Boletim13 - AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia

Transcrição

Boletim13 - AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia
BOLETIM INFORMATIVO DA AFAGO - ASSOCIAÇÃO
DOS FILHOS E AMIGOS DA GOUVEIA - N° 05 - SETEMBRO
- OUTUBRO DE 2009
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO EM 31.12.2008
ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS E AMIGOS DA GOUVEIA-AFAGO
MENSALIDADES
RECEITA TOTAL
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
MATERIAL ESCRITORIO
FESTA CONFRATERNIZAÇÃO
TELEMAR
CEMIG
IMPOSTOS
GASTOS C/ INSTALAÇÃO
CORREIOS
ALIMENTAÇÃO
IPTU
DESPESAS FINACEIRAS
DESPESAS BANCARIAS
SUPERAVIT DO EXERCICIO
Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2008.
WALDIR DE ALMEIDA RIBAS
Presidente
RAIMUNDO NONATO DE MIRANDA CHAVES
Tesoureiro
CLEUBER ALVES MONTEIRO
CRCMNG 33.050
R$9.090,00
R$9.090,00
R$4.748,73
R$ 569,90
R$ 200,00
R$2.064,74
R$ 189,00
R$ 100,00
R$ 240,00
R$ 488,50
R$ 452,50
R$ 444,09
R$ 348,22
R$ 348,22
R$3.993,05
MANOEL LUIZ F. DE MIRANDA
Conselheiro Fiscal Efetivo
MILTON M. FERREIRA DE MIRANDA
Conselheiro Fiscal Efetivo
HAROLDO ANTONIO RIBAS
Conselheiro Fiscal Efetivo
Acesse www.afagouveia.org.br
AFAGO – ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS E AMIGOS DE GOUVEIA
**BALANCO PATRIMONIAL ANALITICO **
CNPJ: 08.905.090/0001-71 - Posição em 31/12/2008
Processado por CONTAC Contabilidade Comercial Industrial Ltda.
Conta
Denominação
1
1.1
1.1.01
1.1.01.001
1.1.01.001.0001
1.1.01.002
1.1.01.002.0001
1.1.01.005
1.1.01.005.0001
1.3
1.3.02
1.3.02.003
1.3.02.003.0001
1.3.02.003.0002
1.3.02.003.0003
1.3.02.003.0004
1.3.02.003.0005
2
2.1
2.1.00.001
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
DISPONIVEL
CAIXA
CAIXA
BANCOS C/MOVIMENTO
BANCO RURAL S.A
APLICACOES FINANCEIRAS
BANCO RURAL
ATIVO PERMANENTE
IMOBILIZADO TECNICO
INSTALACOES
APARELHO TELEFONICO
IMPRESSORA
COMPUTADOR
CADEIRAS
MESA REUNIAO E ARQUIVO
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
EMPRESTIMOS
FINANCIAMENTOS
RAIMUNDO
NONATO
M. 0,00 CR
CHAVES
PATRIMONIO SOCIAL
0,00 CR
SUPERAVIT ACUMULADOS
0,00 CR
SUPERAVITS 2007
0,00 CR
SUPERAVIT EM 2008
0,00 CR
2.1.00.001.0001
2.3
2.3.00.004
2.3.00.004.0001
2.3.00.004.0002
Saldo
anterior
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
0,00 CR
Saldo atual
7.114,29 DV
4.570,29 DV
4.570,29 DV
151,85 DV
151,85 DV
18,44 DV
18,44 DV
4.400,00 DV
4.400,00 DV
2.544,00 DV
2.544,00 DV
2.544,00 DV
50,00 DV
500,00 DV
800,00 DV
580,00 DV
614,00 DV
7.114,29 CR
60,62 CR
60,62 CR
60,62 CR
7.053,67
7.053,67
3.160,69
3.892,98
CR
CR
CR
CR
As tabelas anteriores: Demonstração de Resultados e Balanço Patrimonial foram organizadas por Cleuber Alves Monteiro
– Diretor Proprietário da CONTAC Contabilidade Comercial e Industrial Ltda. e Diretor Jurídico da AFAGO. Os
comentários a seguir são do Tesoureiro da AFAGO; Raimundo Nonato de Miranda Chaves.
BOLETIM DA AFAGO Página 02
Comentários do Balanço
O demonstrativo é um retrato sintético da situação no final
3. Confrontando receita x despesa observa-se que
de 2008. A análise, mais detalhada, no final de 0utubro de
a AFAGO está no limite para usar sua reserva
2009 mostra o seguinte:
financeira, ($6.148,42 em 30/09/2009), e, com
1. A receita da AFAGO provem da contribuição do
tendência de piorar a situação, porque a receita
corpo de associados: mensalidade de R$10,00
não é atualizada desde 2007 e a despesa está
para o associado e de $30,00 para membros dos
sendo constantemente atualizada. Despesas
Conselhos de Administração e Fiscal. Esta
bancarias, por exemplo, eram cobradas quando
receita, no valor de $2.900,00/trimestre no ultimo
do pagamento do boleto, então, só os boletos
trimestre de 2007 – primeira contribuição, foi
quitados eram taxados. Agora, todos são
caindo ao longo do tempo e se estabilizando, com
taxados, quando entram no sistema de cobrança.
pequena variação, no valor de $2100,00 por
Alem disso, não havia taxa de permanência.
trimestre. Portanto, a AFAGO tem hoje receita
Agora, paga-se $1,00/boleto/mês ou o mesmo
mensal de aproximadamente $700,00.
valor para elimina-lo do arquivo.
2. As despesas mensais, com pequenas variações:
4. Sugestão de um caminho para reverter este
telefone e internet ($180,00); energia elétrica
quadro, é agir, com agressividade, usando as
($15,00); correios – postagem de 200 copias do
reservas para contratar um atendente para o
boletim informativo bimestral $200,00, postagem
escritório da AFAGO, com três funções básicas:
de 63 boletos por trimestre $63,00. Portanto,
o Incrementar a arrecadação através de
correios despesa mensal ($121,00); taxa de
cobrança efetiva dos boletos devidos;
condomínio ($195,00); IPTU ($40,00); Despesas
o Incrementar o quadro de associados;
bancárias - $2,30 para cobrança de um boleto e
o Prestar serviços efetivos de escritório ao
mais $1,00/boleto para eliminar, do arquivo,
quadro de associados, criando ambiente
aqueles que não foram pagos. Quando não
agradável e atraente e prestando o
eliminadas, vence $1,00 por boleto por mês para
serviço e a informação solicitados.
manutenção do código de barras. Portanto,
despesa bancária mensal gira em torno de
($60,00); material de escritório: etiqueta gomada,
envelope e papel, gira em torno de ($30,00);
manutenção do “web site” Afagouveia.org.br,
($7,90), mais o registro anual que custa ($30,00).
Assim total das despesas mensais gira em torno
de $650,00.
BOLETIM DA AFAGO Página 03
RAIMUNDO NONATO DE MIRANDA
CHAVES
Tesoureiro
POESIAS
A magia da noite!
No firmamento,
Uma estrela cadente
Rasga a escuridão!
Outras estrelas, brincando
De esconde-esconde
Afastam, dela, a solidão!
A lua passeia majestosa
E... Ao longe, uma serenata.
Faz-se ouvir.
Tudo é quietude,
Até para o cão,
Na rua deserta,
A latir!
Calam-se os soluços d’alma.
Afasta-se a ansiedade.
Reina só a emoção!
A noite se faz cenário
À paz e à saudade
Que lhe afloram
O coração!
Madrugada!
Insônia!
Agasalha-se!
Sente frio?
Ou lhe falta
Humano calor?
Por onde andará
O seu amor?
As horas passam...
Só não passa, dela,
A solidão!
De repente...
Ruídos na calçada!
Transeuntes rumo ao trabalho,
Crianças, a caminho da Escola!
A cidade acorda...
Novo dia amanhece!
Ela, a solidão esquece!
Com o amanhecer,
Nova promessa de vida
Acontece!
Perdão, Senhor!
Homens-bomba jovens,
Fortes, saudáveis,
A se auto-destruírem.
Em nome de Deus
Que é perdão,
Matam-se, pra matar
O próprio irmão!
Entretanto,
Aqui e alhures,
Milhares a querer
Nova vida começar,
A saúde obter,
E mais tempo
Pra viver,
Como se pudessem, enfim,
Adiar o próprio fim!
Perdoa dos homens-bomba,
Senhor, a ousadia, o jeito,
De tua vontade contestar,
Têm por seu deus,
Amor, fé, respeito!
Fazem-no por Alá.
É o modo de a ele
Bendizer e adorar!
Nós, cristãos autênticos,
Sabemos da tua Onipotência!
És Pai, Amigo, Irmão,
És bondade e paciência,
És amor, és compreensão!
TEMPESTADE!
Está só.
Tem medo
Do clarão do raio,
Da escuridão da noite,
Do roncar do trovão,
Do assobiar do vento.
Porém, ora e pensa...
-São fenômenos atmosféricos,
Deus me protegerá!
Já não teme mais!
No silêncio, reflete:
-Qual a maior tempestade?
Esta da Natureza
Ou a tempestade d’alma,
Quando, nos conflitos da vida,
Descrente ou ateu,
Não se tem a quem confiar,
Não se tem Deus por guarida,
Não se tem Deus
Para amar?
Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro
Gouveia, lugar pra gente
morar... Lugar que mora na
gente!
Alunos da 5ª série de 2008. da
És o verdadeiro Deus,
Perdoa, deles, a crueldade.
Considera, apenas, ingenuidade,
Burlarem os planos Teus!
Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro
BOLETIM DA AFAGO Página 04
professora Sueli Vieira Ferreira – Escola
Joviano Aguiar.
Gouveia, cidade hospitaleira
Lucas Ávila – 5ª B1
Gouveia
Ana Luiza Gonçalves – 5ª B1
Gouveia, terra hospitaleira
De Santo Antônio e Maria Gouveia
A cidade de Gouveia
Da capelinha e das serras
Já foi uma aldeia.
Da kobufest e de lindas cachoeiras.
Com suas deslumbrantes serras
Que linda terra!
Para alegria de todos
É destaque na educação
A cachoeira de São Roberto
Aqui todos os moradores Têm muita fé no coração.
É uma linda paisagem
Os nossos visitantes
Acreditam que é miragem.
Pra falar da natureza
Não preciso me esforçar
Aqui a natureza é mais bela
A Avenida JK
Do que em qualquer outro lugar!
É o centro da cidade,
Na pracinha uma fonte
E ao redor, belos horizontes!
Gouveia
Jhosefer de Souza – 5ª B2
Gouveia, terra de muitas belezas
Os alunos gouveianos
Pássaros, árvores e lindas cachoeiras!
Tem uma boa educação.
Aqui temos boas escolas
Gouveia, nunca te esquecerei
E professores de bom coração.
Pois eu sempre te adorei!
O povo gouveiano
Gouveia, quem deu origem ao seu nome?
É bastante hospitaleiro
- Uma senhora chamada Maria Gouveia!
Afinal temos a graça
Do grande povo mineiro.
Gouveia, nunca te esquecerei
Porque outra cidade nunca amarei!
A beleza da natureza
Faz a gente se encantar
Gouveia, lugar maravilhoso
Vamos juntos preservar
Com muitas serras e cachoeiras
O que Deus pôde nos dar!
Gouveia, te quero sempre
Bonita, feliz e hospitaleira.
BOLETIM DA AFAGO Página 05
UTILIDADES E INUTILIDADES
Receita: como cozinhar um ovo
Uma amiga me contou maravilhada sua grande descoberta: após
dois anos de casada, finalmente, aprendeu a preparar um ovo
cozido. Eis a receita para a Neuza colocar em seu caderno.
Primeiro você vai à geladeira e escolhe um ovo. Para ter garantia
de que está em condição, encha uma vasilha com água e mergulhe
o ovo. Se ele flutuar, jogue-o a na lixeira. Esse não presta. Retorne
à geladeira e teste outro ovo. Flutuou novamente? Então está
estragado. Repita o exercício até encontrar um ovo que não flutue.
Todos estavam estragados? Que pena! Vá à mercearia e seja mais
cuidadoso dessa vez. Diga para o balconista que os ovos que
comprou não prestavam e que agora quer ovos perfeitos.
O balconista informa que ovos têm data de validade. Ah! Então
foi por isso.
Agora não precisa de nenhum teste. Escolhida a vasilha, pode
ser uma caçarola, adicione água suficiente para cobrir o ovo.
Coloque a vasilha no fogo, acenda a trempe e aguarde a água
mornar levemente. Está morna? É hora de levar o ovo à panela, ou
caçarola.
- Não pode deixar a água ferver para colocar o ovo na panela –
ensinou minha amiga – com água fervendo ele estoura.
Levado ao fogo, deixe a água ferver por três minutos. Agora pode
retirar. Para servir, é preciso quebrar a casca do ovo, colocá-lo no
prato e, ao lado, o saleiro. O ovo fica durinho e, com um pouco de
sal, muito saboroso.
Prezado leitor, se você já sabia de tudo isso, está habilitado a
encarar outros desafios da arte culinária. De posse desse saber,
minha amiga jamais decepcionou seu marido quanto ao domínio
da cozinha.
Sua descoberta mais recente - recebeu inúmeros elogios - foi a de
ferver água para servir chá. Esta, porém, eu não conto. Quero
deixar você encucado. A infusão do chá é segredo de minha amiga
que ela só revela aos íntimos.
Ceia de Natal só para amigo
Aguardem na próxima edição receitas especiais de
jovens gouveianos subsetenta:
Antecipamos o nome dos pratos:
Feijoão; Osmarcarrão; Arrozmeu; e Raulmelete. São pratos de
elevada elaboração para serem apreciados uma única vez, de
autoria de quatro irmãos da família Tameirão Martins de Oliveira.
Você vai se deliciar!
O telefone do doutor Raimundo
Eu estava precisando telefonar para o nosso diretor – professor
doutor Raimundo Nonato Miranda Chaves. Chamo-o sempre de
Magnífico Doutor. De fato, ele é muito mais do que isto. Para tal,
BOLETIM DA AFAGO Página 06
contei com os préstimos de nosso Presidente, o doutor Waldir
Ribas. Liguei. Doutor Waldir atendeu do outro lado:
- Alô!
- Oi, doutor, tudo bem?
- Conversa pra lá....
- Conversa pra cá ...
Finalmente o motivo da ligação:
- O senhor tem o telefone do doutor Raimundo?
- O telefone eu não tenho. Fica na casa dele. Aqui eu só
tenho o número que serve para você discar ou digitar.
Popô vai ser negociado.
O Cleuber comunicou-nos e pediu que este Boletim
informasse em primeira mão que o Popô, também conhecido
como José Raimundo Monteiro – dados de sua carteira de
identidade – está prestes a ser transferido para um grande
time do Rio de Janeiro ou de São Paulo.
Faltam alguns detalhes, mas segundo Cleuber, o mais
importante já está resolvido. Eles calculam que o passe do
Popô vale tanto quanto o de Tostão, quando o Cruzeiro o
negociou com o Vasco.
O valor do passe está garantido pelo descolamento de retina.
A condição de craque não é posta em dúvida. Falta apenas
um laudo seguro dos médicos de Belo Horizonte.
José Moreira de Souza
AS COLHERES DE CABO COMPRIDO –
Geraldo Augusto Silva
Conta uma lenda que Deus convidou um homem para
conhecer o céu e o inferno.
Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem
viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão com uma
substanciosa sopa. À sua volta estavam sentadas pessoas
famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma
colher de cabo muito comprido, que lhes possibilitava
alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a
sopa na própria boca. O sofrimento era grande.
Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo
caldeirão, as pessoas em volta, com as colheres de cabo
comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não
havia fome, nem sofrimento. ‘Eu não compreendo’, disse o
homem a Deus, ‘por que aqui as pessoas estão felizes
enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?’
Deus sorriu e respondeu:
‘Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida
uns aos outros.”’
Moral: Temos três situações que merecem profunda reflexão:
1. Egoísmo: as pessoas no ‘inferno’ estavam altamente
preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse
em alternativas para equacionar a situação;
2. Criatividade: como todos estavam querendo se safar da
situação caótica em que se encontravam, não tiveram a iniciativa
de buscar alternativas que pudessem resolver o problema;
3. Equipe: se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua,
a situação teria sido rapidamente resolvida.
Conclusão:
Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras; o
espírito de equipe é essencial para se alcançar o sucesso; uma
equipe solidária e participativa vale mais do que um batalhão de
pessoas com posicionamentos isolados.
Vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional.
E, lembre-se sempre: A alegria faz bem à saúde; estar sempre
triste é morrer aos poucos.
Andréa Gama Chaves escreveu de São
Paulo, no dia 12 de setembro:
Meu Querido Pai Raimundo Nonato, Mais uma vez ficamos
orgulhosas por ver que sua personalidade empreendedora e
inovadora consegue semear valores por todos os caminhos onde
passa. A iniciativa do “portal de mensagens” tem grande potencial
de agregar valor à administração publica do Municio de Gouveia
sendo um facilitador para alcançar o objetivo maior de um
governante: governar para o povo. Ficamos aqui nesta cidade
enorme torcendo para que compreendam o valor de uma simples
iniciativa como a sua, pois acreditamos no ensinamento que nos
deu e que carregaremos sempre que é muito bem traduzido
através da “Fabula do Leão e do Beija-flor” ... (fica aqui a dica
para publicá-la!)
José Moreira de Souza comentou:
. Magnífico professor doutor Raimundo. Estou feliz ao ler a
mensagem de sua filha, vindo da megalópole, São Paulo. Dessa
dimensão ela pode contemplar sua grandeza de espírito. Vamos
publicar a fábula “O Leão e o Beija Flor”. Estou mais feliz ainda
ao ver que sua iniciativa semeia adeptos na posteridade. Nossa
AFAGO não é apenas reunião de saudosistas, mas especialmente
dos gouveianos e amigos de Gouveia que acreditam no
Desenvolvimento Humano como o propõe o PNUD - Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Entendendo
Desenvolvimento como ampliação das opções oferecidas a um
povo. Sei que é nisso que você acredita e é por isso que você
luta. Do Camilinho para o Mundo!
BOLETIM DA AFAGO Página 07
O Leão e o Beija Flor
Fábula é um conto erudito com profundas raízes populares.
Nosso folclore não registra a presença do Leão no imaginário
brasileiro. Sem a mesma pompa, comparece a onça. Vale notar,
onça e não o macho da onça. O conto o Veado e a Onça é nosso
velho conhecido. Já no folclore português, o Leão comparece
com a pompa de Rei dos animais. Em um deles, disputa com o
grilo e descobre a existência de três reinos: o dos bichos,
comandado pelo grilo, o dos animais, chefiado pelo Leão e de
Cupido como Rei dos amantes. A elevação do leão como Rei
absoluto é questionada pela fábula lembrada pela Andréa.
Outras fábulas são total elogio à sabedoria do leão-rei como a
conhecida de La Fontaine cujo título, segundo tradução do
Barão de Paranapiacaba é “O Leão em preparativos de Guerra”,
tradução do francês de “Le Lion s’en allant en guerre” é elogio
total ao rei de saber absoluto. Já a fábula aludida é a de um rei
tolo.
Vamos a ela – a fábula.
O Leão é o rei de todos os animais, mas impotente diante das
intempéries da natureza. Todos vivem contentes debaixo de
seu poder até que a savana torna-se cenário de um grande
incêndio. Vive-se o momento do “salve-se quem puder”. Correria
geral, pânico. Apenas um pequeno beija-flor se dá conta de que
do fogo se defende com água.
Incontinenti, o pequeno beija-flor corre à fonte, enche o papo
de água e retorna à savana em chamas. Vai e volta, vai e volta!
Mais uma vez, vai e... na volta se depara com o Leão apavorado.
O pomposo Rei pára um instante a correria e, espantado, interpela
o Beija-flor.
- Que é que está fazendo?
- Levando água para apagar o incêndio da savana.
- Bem se vê que seu miolo é muito pequeno. Eu que sou o Rei
só estou cuidando de salvar minha pele e manter intacta minha
juba e lá vem você com esse ar de salvador do mundo.
- Ih! Essa conversa já me fez perder uma viagem. A água toda
que levava escorreu pelo meu bico. Seu Leão, não sei se vou
acabar com o fogo, mas sei que fogo tem medo de água, com
água se apaga fogo. É isto que estou fazendo. Quer ajudar ou
quer correr?
Essa proposta da Andréa é um bom desafio para todos nós.
Como na AFAGO não há nenhum leão, falta acrescentar à fábula
mais um mitema: Nisso os demais beija-flores seguiram o exemplo,
e num vai-e-volta incessante se puseram a colher água e
conseguiram apagar o incêndio. Logo, em seguida, uma chuva
torrencial lavou as cinzas, as árvores floriram e os beija flores
festejaram a natureza. Nunca viram tanta flor.
Ao criar mais essa versão da fábula, veio-me à mente o belíssimo
poema de Castro Alves: “A queimada”. Convido o leitor a se
deliciar com ele, ali não há leão. Nos Gerais o poeta encontra,
porém, a corsa e o tigre irmanados no medo, pela visão do fim.
José Moreira de Souza
Artigos
O PASSAR DOS TEMPOS
Adilson do Nascimento
Engraçado, como a vida muda com o passar dos
tempos! Engraçado? Seria mesmo? Melhor, talvez,
Interessante, como a vida muda com o passar dos
tempos! Interessante? Talvez não. Então, vamos lá:
Assombroso, como a vida muda com o passar dos
tempos! E olha que não é tanto tempo assim.
Dia desses assisti a um advogado amigo meu, chefe
do serviço de cobrança contenciosa de uma empresa
de crédito, apresentar para um devedor uma cédula
de crédito (antiga nota promissória) assinada,
inclusive por avalistas, no valor de R$ 10.000,00,
vencida há mais de quarenta e cinco dias.
Vi, estarrecido, o devedor, um empresário de posses,
bem sucedido, dizer o seguinte: - você pode mandar
me executar (cobrança judicial), pois eu não
tenho condições de lhe pagar.
Não tem condições? Perguntei eu, cá com o meu
paletó. Como não tem? Afinal ele não pediu o
empréstimo? Não pegou e usou o dinheiro? Aceita
ser executado? Sofrer um processo judicial por falta
de pagamento? Sofrer restrições de crédito no
cartório, na SERASA, no Banco Central? Ficar com
o nome sujo?
Aí, fiquei relembrando o meu tempo de “criança
pequena lá em São Roberto”.
Hoje, já dá para pensar até no cavalo. Ele ficava ali, apenas
amarrado, com sela, rédeas, cabresto e dois alforjes (sacolas
de couro que ficavam presas ao encosto da sela e serviam
para carregar pequenos objetos).
Ninguém tocava no animal, nem nos seus arreios. Roubálo? Nem pensar!
Eu entrava na loja, por opção procurava Juca ou Tonico, e
entregava a lista e a caderneta. Eles davam uma conferida e
as guardavam avisando que depois levariam os mantimentos
lá em casa, na fábrica.
Realmente, mais tarde, ou Tonico, ou Geraldo (Juca, jamais),
batia na nossa porta com um burrinho carregando dois balaios
feitos de tiras de bambus entrelaçados, que conduziam a nossa
compra. Deixava tudo na cozinha, devolvia a lista e a caderneta
que agora estava anotada com a relação das compras e os
seus valores, uma a uma.
Santa confiança! Aquela caderneta era a única prova de que
teria havido uma compra e uma entrega. O seu sumiço,
acidental ou proposital, impossibilitaria aos donos da loja
reivindicar qualquer pagamento do material fornecido.
E olha que esse procedimento se repetia com quase todos
os empregados da fábrica que moravam na vila residencial de
São Roberto, com quase toda a população da Gouveia e,
ainda, com alguns moradores de vilas próximas, a exemplo
de Barão, Cuiabá, Pedro Pereira etc. Era o tempo em que se
“amarrava cachorro com lingüiça” e ele não se soltava.
Meu pai, no início de cada mês, saía cedo para a
fábrica, onde era carpinteiro da melhor qualidade, e
deixava sobre a mesa da sala uma lista dos
mantimentos que eu deveria ir até a Gouveia para
comprar, e junto havia uma caderneta de anotações
das compras.
Quando a fábrica efetuava o pagamento dos salários do mês
o meu pai somava a caderneta, separava o dinheiro e, de
novo, lá ia eu para a Gouveia, a pé, levando o dinheiro nos
bolsos da calça curta, ou a cavalo, com o dinheiro dentro dos
alforjes.
Eu selava um cavalo pampa que ele tinha e que
ficava no pasto da fábrica atrás da igreja e trotava
para a cidade a fim de cumprir a determinação.
Qualquer pessoa que encontrasse comigo, então com dez anos
(1957) na estrada de terra (três quilômetros) que ligava a
fábrica à cidade saberia que eu estava conduzindo uma boa
quantidade de dinheiro, sem qualquer proteção.
Lá chegando, amarrava o cavalo a um poste de
madeira existente no Beco (não lembro o nome),
em frente às portas laterais da “Venda de Mário”.
No entanto, nunca fui molestado por quem quer que seja.
Nunca tive problema para conduzir aquele dinheiro.
BOLETIM DA AFAGO Página 08
Quando chegava à loja eu, propositadamente, procurava
por Juca de Mário (que viria a ser futuramente um dos
meus melhores amigos, meu conselheiro e padrinho
político) para que ele recebesse o pagamento. Ele, então,
conferia a soma da caderneta, contava o dinheiro, me
passava o troco, quando havia e ainda me entregava uma
lata retangular de goiabada ou marmelada Colombo, como
prêmio pela assiduidade do pagamento. O doce, além de
ser muito gostoso, proporcionava a oportunidade de usar
a lata, vazia, como marmita, para que eu e meu irmão
Irany levássemos alguma comida para o “Mato dos Bois”,
quase na divisa dos terrenos da fábrica, com Datas, onde
nós dois tirávamos lenha, que alimentava o fogão da nossa
casa.
Tempos bons! Já tive oportunidade de dizer que nós da
São Roberto daqueles tempos éramos felizes e não
sabíamos.
Se tudo era feito na base da confiança, sem qualquer
amarração jurídica, sem qualquer documento, sem
qualquer testemunha, com as negociações sendo
intermediadas por uma criança que cursava o quarto ano
primário da sala de Dona Ritinha, no Grupo Escolar
“Aurélio Pires”, como pode hoje, alguém dizer que não
paga, mesmo estando a dívida documentada e esse alguém
reconhecendo ser o devedor?
Por que será que mudou? Ou melhor, o que será que
mudou? Mudou o mundo ou as pessoas? Seria Rui
Barbosa um profeta ao prenunciar que o homem haveria
de ter vergonha de ser honesto? O fato é que hoje a
honestidade que nunca deveria ser uma virtude e sim uma
obrigação, passou a ser a exceção. A esperteza, a
desonestidade é que se configura como regra, numa
inversão de valores que eu gostaria de nunca ter vivido.
Seria culpa da evolução dos costumes? Seria culpa do
progresso? Da televisão? Da globalização? Quem souber
que me escreva.
GOUVEIA
NO
TERRITORIEDADE
CONTEXTO
DA
Roberto Alves Nunes
No ano de 2004, iniciei minha participação profissional,
juntamente com a sociedade civil, dos 11 (onze)
municípios que compõem a Bacia do Rio Corrente, no
Estado da Bahia, buscando empoderar a sociedade, sua
“CIDADANIA”.
BOLETIM DA AFAGO Página 09
Neste espaço democrático, oportunizado pela AFAGO,
gostaria de compartilhar com os senhores, esta discussão,
fazendo assim uma chamada à sociedade Gouveiana, para
esta discussão.
Em razão da dinâmica que gostaríamos de implementála, dividimos em CAPÍTULOS, oportunizando a todos
a interatividade através do site da AFAGO
(MENSAGENS), onde procuraríamos interagir com
todos, respondendo os questionamentos que por ventura
os leitores os tenham.
CAPÍTULO 01
A necessidade em implementar ações que busquem o
desenvolvimento econômico, e a redução das
desigualdades sociais, passa pelo desafio de levar
cidadania, melhoria da renda e qualidade de vida de todo
o povo brasileiro.
Nesta perspectiva, o Programa “TERRITÓRIOS DA
CIDADANIA”, desenvolvido pela sociedade civil, em
parceria com os poderes públicos, (federal, estadual e
municipal), é uma estratégia de desenvolvimento regional
sustentável, objetivando atender os anseios da sociedade
Os Territórios foram definidos com base em conjuntos
de municípios com características econômicas e
ambientais comuns, e com identidade e coesão social,
cultural e geográfica, pois estes têm os seus pontos fracos,
pontos fortes e visão de futuro, semelhantes, facilitando
assim a união de forças, para o planejamento de ações, e
por conseguinte o seu desenvolvimento regional.
Neste contesto a nossa querida Gouveia, esta inserida
no “TERRITÓRIO DA CIDADANIA DO ALTO
JEQUITINHONHA”, conjuntamente com os seguintes
municípios: Angelândia, Aricanduva, Capelinha,
Carbonita, Coluna, Couto de Magalhães de Minas,
Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia,
Itamarandiba, Leme do Prado, Minas Novas,
Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, São Gonçalo
do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra
Azul de Minas, Serro, Turmalina e Veredinha.
Os Territórios apresentam um tipo de organização
denominada COLEGIADO TERRITORIAL, o qual
reúne, em sua composição, organizações da sociedade
civil, e governamentais, cujo objetivo é realizar a gestão
social do Território, formulando, articulando,
implementando e exercendo o controle social de políticas
•
Adotar a abordagem territorial como referência conceitual
nos processos de desenvolvimento sustentável.
•
Estimular a construção de alianças dentre os atores
sociais que favoreçam o compartilhamento de
responsabilidades, a formação de parcerias, a atuação
solidária, a coesão social e territorial.
•
Estimular a articulação entre as demandas sociais e as
ofertas das políticas públicas.
Seus objetivos são:
•
Colaborar para a ampliação das capacidades humanas,
institucionais e de gestão participativa dos Territórios,
•
Promover e apoiar o processo de construção e
implementação de planos territoriais de desenvolvimento
sustentável,
•
Apoiar a articulação dos Arranjos Institucionais em torno
dos programas e projetos dos Territórios,
•
Promover o desenvolvimento harmônico de regiões onde
predominem agricultores familiares e beneficiários da
reforma e do reordenamento agrário.
•
Representação e exercício da cidadania;
•
Participação para a gestão de bens públicos;
•
Expressão de visões, demandas projetos diversos;
•
Partilha de poder decisório;
•
Apoio a mecanismos de governança;
•
Aprendizado coletivo e expressão de experiências;
•
Manifestação de interesses e demandas;
•
Negociação e expressão de conflitos.
CAPÍTULO 02
(¹) “O Governo Federal, através da Secretaria
de Desenvolvimento Territorial – SDT, criada em
2003, subordinada ao Ministério do
Desenvolvimento Agrário - MDA, nesse mesmo
ano, iniciou a implementação do Programa
Nacional de Desenvolvimento Sustentável de
Territórios Rurais – PRONAT, com o objetivo
de fomentar o desenvolvimento com
sustentabilidade de Territórios Rurais através do
apoio a organização e ao fortalecimento
institucional dos atores sociais locais na gestão
participativa do desenvolvimento e da
implementação de políticas públicas.
A partir daí, desencadeou-se uma grande
mobilização, partindo das organizações
governamentais, não governamentais, além de
lideranças dos movimentos dos (as) agricultores
(as) atuantes no segmento da agricultura familiar
do Território Alto Jequitinhonha, para que o
referido Território pudesse se credenciar a
participar da construção desse novo modelo de
política pública, tendo sido um dos cinco primeiros
do Estado de Minas Gerais a ser selecionado,
segundo os critérios do Conselho Estadual de
Desenvolvimento Rural Sustentável, com destaque
para a presença significativa de agricultores (as)
familiares; presença de assentados (as) e
reassentados (as) da reforma agrária, quilombolas
e a quantidade e diversidade de organizações
representativas dos (as) agricultores (as) familiares
no território.
O referido Território se identificou com o conceito
adotado pela SDT, como sendo:
“Um espaço físico, geograficamente, definido,
geralmente contínuo, compreendendo cidades e
campos, caracterizados por critérios
multidimensionais, tais como o ambiente, a
economia, a sociedade, a cultura, a política e as
instituições, e uma população com grupos sociais
relativamente distintos, que se relacionam interna
e externamente por meio de processos específicos,
onde se pode distinguir um ou mais elementos que
indicam identidade e coesão social, cultural e
territorial” (SDT/MDA, 2004).
Como participar:
Passo agora citar parte do Plano Territorial de Desenvolvimento
Rural Sustentável – PTDR, desenvolvido pelo Grupo Gestor
Territorial, CIAT, e o Conselho para Implementação de Ações
Territoriais; novembro de 2006
BOLETIM DA AFAGO Página 10
Buscando a consolidação do Programa,
necessário foi à elaboração do Plano Territorial
de Desenvolvimento Rural Sustentável – PTDRS,
que é um documento construído pelos atores
sociais do Território Alto Jequitinhonha, com o
objetivo de nortear as ações territoriais, adotando como
princípios: o planejamento participativo, a gestão coletiva,
o desenvolvimento e empoderamento de pessoas
participantes do processo. Contempla a trajetória da
instalação do programa, bem como a metodologia utilizada,
informações sobre a realidade sócio-econômica do
Território e sobre os eixos definidos como prioritários, para
adoção de estratégias de ação, visando potencializar o
desenvolvimento sustentável territorial.
Através de oficinas realizadas com a participação expressiva
dos representantes dos (as) agricultores (as) familiares,
foram priorizados no primeiro encontro em 2003, os
seguintes eixos para investimentos em infra-estrutura:
Apicultura, Fruticultura e derivados da Cana-de-açúcar,
além de um eixo de Qualificação de Conselheiros do
CMDRS.
Em 2004 houve a inclusão do eixo Derivados do Leite e
também reforço no Fortalecimento da Organização dos
Grupos de Agricultores (as) Familiares. Em 2005 foram
acrescidos os eixos de Meio Ambiente e Educação.
ASPECTOS
METODOLÓGICOS
PLANEJAMENTO
DO
O processo de elaboração do Plano Territorial de
Desenvolvimento Rural Sustentável do Alto Jequitinhonha
– PTDRS contemplou as seguintes fases:
1- Mobilização das lideranças representativas dos
(as) agricultores (as) familiares do território, através do I
Fórum Territorial realizado em 2003, na cidade de
Carbonita, para socialização da proposta de instalação do
Território Alto Jequitinhonha. Houve a participação de mais
de 300 pessoas representando as Organizações e
Instituições Governamentais e Não Governamentais ligadas
á agricultura familiar. Nessa oportunidade foi criada a
Comissão Gestora Provisória do Território – CIAT;
2- Realização de reuniões nos 21 municípios em
2003, para socialização da instalação do Território em nível
de município e fazer a proposta de adesão e
comprometimento dos atores sociais ao Programa de
Desenvolvimento Territorial;
3- Realização de 21 oficinas nos municípios em 2003,
com a participação de 15 Conselheiros (as) em média por
oficina, para aprofundar os conceitos de Território, elaborar
um diagnóstico sobre a situação atual e seleção das
prioridades de projetos a serem implementados na área de
abrangência do Território. Foram indicados dois
representantes de cada município para fazerem parte da
Comissão Territorial. Na ocasião foram utilizadas técnicas
de Diagnóstico Rápido e Participativo – DRP;
BOLETIM DA AFAGO Página 11
4- Realização da I Oficina Territorial, em
outubro 2003, em Itamarandiba, com
aproximadamente 100 pessoas, representantes dos
diversos segmentos ligados à agricultura familiar, para
definição dos eixos a serem priorizados com projetos
de infraestrutura.
Foram definidos 3 eixos para investimentos:
Apicultura,
Derivados da Cana de Açúcar e
Fruticultura,
• Qualificação de Lideranças de Agricultores
(as) Familiares;
•
•
5- Definição de uma equipe e estratégias para
elaboração de Projetos Territoriais (versão 2003).
Esse processo incluiu o levantamento e organização
das informações já existentes no Território; a
sistematização das informações geradas nas oficinas
municipais; a elaboração de projetos técnicos que
contemplam as prioridades definidas pelos(as)
agricultores(as) familiares e suas representatividades
(Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural
Sustentável -CMDRS, Sindicatos de Trabalhadores
Rurais –STR e Associações Comunitárias Rurais);
6- Para elaboração dos Projetos Territoriais
(versão 2004), houve uma II Oficina Territorial,
oportunidade de avaliação dos projetos que estavam
sendo implementada, discussão sobre as dificuldades
surgidas e sugestões e encaminhamentos diversos.
Optou-se pela manutenção dos eixos priorizados em
2003, além da inclusão de projetos nos eixos de
Derivados do Leite, com destaque para o Queijo
Artesanal. Decidiu-se por uma atuação mais
específica no fortalecimento e organização dos
CMDRS, além da qualificação para elaboração e
ou atualização dos Planos Municipais de
Desenvolvimento Rural Sustentável – PMDRS-.
Novamente foi constituída uma equipe para elaborar
os projetos, contemplando maiores informações
sobre a realidade sócio-econômica e ambiental do
Território. Nesse planejamento, priorizou-se a
necessidade de se elaborar um Plano Territorial de
Desenvolvimento Rural Sustentável – PTDRS, que
contivesse um diagnóstico sistematizado, com
registros da metodologia utilizada e o detalhamento
dos programas definidos para intervenção dentro do
Território. O documento deverá ser socializado em
um Fórum a ser realizado com a participação dos
diversos segmentos da sociedade, principalmente
instituições representativas dos (as) agricultores (as)
familiares;
7- Em setembro de 2005 foi elaborado o Estudo
Propositivo para Dinamização Econômica do Território
Alto Jequitinhonha. Esse documento contém dados
secundários consolidados; análise de estudos e planos
realizados para o Território em questão; análise de projetos
apoiados pelo Programa de Fortalecimento da Agricultura
Familiar – PRONAF, infra-esturura (2003 e 2004); a
sistematização sobre os principais sistemas produtivos em
interface com os dados secundários;
8- No período de outubro a dezembro de 2005
foram realizadas duas oficinas municipais em cada um dos
21 municípios componentes do Território conforme descrito
no item 6, sendo que ambas geraram relatórios com
informações úteis á elaboração do PTDRS.
9- Em março de 2006 foi constituído um grupo de
representantes de várias instituições e de agricultores
familiares componentes do Território para elaborar o
PTDRS, utilizando informações do Estudo Propositivo
(item 7) , relatórios de Oficinas Municipais para elaboração
de PMDRS, dados secundários disponibilizados por
instituições e pesquisa em diversas fontes na rede mundial
de computadores (Internet). O PTDRS seguiu as
orientações da SDT. Os membros desse grupo foram
divididos em subgrupos temáticos, a saber: Agropecuária,
Educação, Saúde, Meio Ambiente e Cultura;
10- De maio a outubro de 2006 foram realizadas
várias reuniões dos subgrupos acima descritos para
trabalhar na construção do documento e fazer uma análise
preliminar do conteúdo já elaborado.
11- No período de 17 a 18/10/06 foi realizada uma
Oficina Territorial para fazer uma abordagem do Plano
Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável, também
sobre Gestão Social e fazer uma apresentação da primeira
versão do Plano Territorial do Alto Jequitinhonha. O evento
contou com a participação de representantes de 16
municípios do Território.
12- No período de 28 a 29/11/2006, foi realizado um
Fórum Territorial em Diamantina, para socialização do
PTDRS, com a participação de agricultores (as) familiares,
lideranças rurais e representantes de instituições dos
municípios membros do Território. “
(¹) TERRITORIAL, Grupo Gestor CIAT. “Plano Territorial
de Desenvolvimento Rural Sustentável do Alto
Jequitinhonha – PTDRSL”, Conselho para Implementação
de Ações Territoriais; MDA Brasília, 2006
BOLETIM DA AFAGO Página 12
VULTOS DA HISTÓRIA E CULTURA DE
GOUVEIA.
Data: 19-08-09
Ao homenagearmos, como vultos, pessoas que
contribuíram para a construção da história e cultura
de Gouveia, não podemos esquecer alguém que ao
longo de sua vida dedicou-se à música e se destacou
ensinando, compondo e tocando, atuando nas Bandas
de Música de Gouveia – em suas várias formações.
Atuou, também, em Bandas das Cidades vizinhas de
Datas e Diamantina; participou de grupos de música
popular, tocando em eventos carnavalescos e de
“chorinhos”.
Aqui, uma homenagem a José Francisco Chagas, o
Chico de “Sá Bernardina”, um vulto de nossa história
e nossa cultura.
Alvanir Lima
A Deus, José Francisco
Por São Chagas.*
Filho de Ourives
O mineiro José Francisco
Foi um garimpeiro de diamantes
E lapidador
Lapidador da sua própria vida
Das idéias, das pessoas.
Sua voz pausada e mansa
Desconsertava e consertava pessoas
Foi feliz em casar-se com a encantadora
Carmelita Saraiva
Que dele teve nove filhos e vieram doze netos.
Contador de histórias, contava-nos história do mundo,
Que sempre resultavam em lições.
Músico, emocionava a todos com seus acordes
musicais
Professor de música, professor da vida,
Ensinou a muitos, mas acima de tudo, foi um grande
aprendiz
Um autodidata sem igual, que fez de sua vida
Uma oração.
* São Chagas, Maria da Conceição Chagas Souza,
filha, compositora, é a autora de “A Deus, José
Francisco” homenagem escrita em 18 de novembro
de 2004.
A Internet pode ser muito útil
Raimundo Chaves
Para efeito deste artigo, Internet, grande rede mundial, “world
Wide Web” ou, simplesmente, Web são termos e palavras
equivalentes.
Você que navega ou surfa na web, certamente, já fez
“download”, isto é, já baixou arquivos da web. Baixam-se
arquivos de som, de texto, de imagem ou de vídeo; sem
dúvida, uma ação importante, mas muito mais estimulante é
a ação inversa, conhecida como “upload” que consiste em
colocar arquivos na Internet. A primeira é uma ação passiva,
de consumidor; enquanto, a segunda é uma ação ativa, de
produtor; ao exercê-la o agente interfere no sistema, ele
cria, ele põe algo de seu.
A ação de “uploading”, descrita por Thomas L. Friedman
em O Mundo é Plano , como “O Poder das Comunidades”
é considerada por ele uma das forças que tornaram o mundo
plano.
A interferência no sistema por agentes das comunidades
tem se verificado em, pelo menos, três dimensões.
A primeira dimensão é a criação do “software” aberto, isto
é, de uso gratuito, por exemplo, o “Apache” criado por uma
comunidade auto-estabelecida de fissurados em
computadores, liderados por Brian Behlendorf, estudante de
física de Berkley USA. A importância do Apache é
indiscutível; lembre-se, por exemplo, o caso dos e-mails.
Alguém lhe envia um e-mail e desliga o computador, o seu
PC também está desligado; onde você imagina que o e-mail
fica armazenado até você acessa-lo? Onde está armazenado
o sitio Afagouveia.org.br, ou o Portalgouveia.com.br? Muito
bem, isto funciona, com os PC’s desligados, porque existe
um programa, denominado Servidor, que armazena estes
arquivos e, quando solicitado, os entrega a browsers como o
Internet Explorer, o Firefox ou o Netscape.
Um destes programas é exatamente o Apache que está
instalado em dois de cada três computadores (nó da grande
rede, não PC) no mundo. O Apache criado por uma
comunidade de jovens que simplesmente queria mostrar ao
mundo que podiam fazer coisa melhor do que as grandes
empresas do ramo e, de graça.
Uma vez criado e testado o Apache foi encampado pela
IBM, gigante dos computadores, que cuida da sua
manutenção.
Dois outros exemplos de “software” livre, isto é, de uso
gratuito: o sistema operacional Linux, criado sobre a proposta
original de Linus Torvalds, estudante de Helsinki - Finlandia,
concorrente do Windows da Microsoft.
O browser Firefox criado por Blake Ross estudante de
Stanford - USA e o neo-zelandês. Ben Goodger.
O propósito é mostrar que jovens geniais lideraram o
desenvolvimento de programas de computador, nas mais
diversas áreas, tais como sistema operacional, servidor, e
browser, todos com uma aceitação fantástica no mundo.
Observa-se, também, que tais jovens não residem,
necessariamente, nos paises centrais e desenvolvidos.
A segunda dimensão é a criação da “Wikipedia”, denominada
a enciclopédia do povo. Resultou de projeto criado por Jimmy
Wales. Ao acessar o sitio www.wikipedia.org, você verá
um globo terrestre construído como um quebra-cabeça
inacabado; ao redor desta imagem, lê-se o número de
artigos: em inglês – 3033000; em alemão – 955000, em
francês – 850000; em português – 507000. e mais de
200 outras línguas.
Considerando, por exemplo, cerca de 3 milhões de
artigos em inglês; se cada artigo for igual,
aproximadamente, a uma página de livro, então, ter-seá 3000 livros de 1000 páginas cada um. Se a espessura
de tal livro for de 4 cm. Então, serão necessários 120
metros de prateleiras para colocar a enciclopédia. Tudo
isto construído pelas comunidades que acessam a
internet, abrem o sitio e colocam ali seus artigos. Você
pode fazer isto, se quiser dar sua colaboração.
Importante ressaltar a incrível aceitação da idéia original
e a disposição das pessoas em contribuir.
A terceira dimensão é o Blog. Blog é um neologismo
que se originou da expressão Web log, alguém ligou o b
ao log ficando: We blog. Daí foi só dar sumiço no
pronome We.
Blog significa “upload” de notícias e comentários, e
transformou-se numa força tremenda. Imagina alguém
com um gravador, um celular com câmara e um sitio na
web, no mundo plano pode ter sua voz ouvida,
coletivamente, por conexão tão longe e tão amplamente
quanto qualquer rede de TV ou de Jornais.
A próxima geração está crescendo “on line” ao invés
de se adaptar quando adulta. O sitio
RateMyTeacher.com foi criado por estudantes
secundaristas, nos Estados Unidos, para avaliar seus
professores. Atingiram, no segundo ano a incrível marca
de seis milhões de avaliações de novecentos mil
professores de quarenta mil escolas nos Estados Unidos
e Canadá.
A previsão do futuro, em relação à situação atual,
considerando o uso da Internet, já foi expressa como
sendo apenas pingos do que será, no futuro, um
aguaceiro.
O secundarista do Joviano de Aguiar pode fazer o blog
para avaliação de seus professores. Se o fizer estará
apenas invertendo a ordem estabelecida: professor
avalia aluno. Contudo inversão da ordem nada tem a
ver com subversão ou com anarquismo.
Resultado? Ninguém sabe, ninguém experimentou.
Volto à minha tese inicial: o poder da Internet. Em
Gouveia, o recém lançado Portalgouveia.com.br conta
com expressivo número de mensagens da mocidade
gouveiana, além dos artigos da equipe de colunistas; é
só esperar para ver como tudo isto irá influenciar na
comunidade.
Escrevi, até agora, mostrando a amplitude e poder da
Internet. Agora, quero mostrar como ela pode ser útil
para a comunidade. Minha proposta é construir um blog
para acabar ou, pelo menos, diminuir as mazelas do
município.
Mazela significa desleixo, falta de zelo, desmazelo,
são ocorrências tais como: lote vago, aberto e cheio
de mato; rede de esgoto quebrada; rede de água
vazando; boca de lobo entupida; buracos no
calçamento da pista ou do passeio; lixo ou entulho
na rua ou no lote vago; estradas vicinais mal
cuidadas; pontes caídas ou inexistentes; filas nos
postos de saúde; ônibus escolar parado por falta de
“estepe”; alunos dispensados das aulas por falta de
transporte; trator parado por falta de combustível;
fila de aposentados na agência bancária e outras.
Muitas outras.
O blog seria o instrumento de informação para a
administração do município. Tem-se, diariamente,
cidadãos presentes na zona urbana, desde a periferia
de São Roberto, a leste, até quase margens do Rio
de Chiqueiro, a oeste; desde os caminhos para o
Arraial Velho, ao sul até a periferia da Bela Vista,
ao norte. Na zona rural desde o córrego da Caatinga,
a oeste, até Ponte Izabel, a leste; desde Feijoal, ao
sul, até Barão de Guaicuy, ao norte. São mais de
onze mil pessoas identificando, se possível,
fotografando as mazelas e colocando sua mensagem
no blog.
Ups! exclama o leitor atento.
— Como o pessoal da periferia e da zona rural, a
maioria semi-analfabeta, coloca a mensagem na
Internet?
— Envolvendo o filho, o irmão o vizinho, enfim o
secundarista que vem, também, da periferia e dos
mais longínquos rincões da zona rural, para os
colégios: Joviano de Aguiar e Deputado Renato
Azeredo (este em Presidente Juscelino) onde têm
acesso à Internet. Sem contar o grande numero de
estudantes que têm seus próprios PCs.
Identificar e eliminar as mazelas é interesse da
comunidade e é responsabilidade da administração
municipal, e esta responsabilidade deve começar
com a criação do Blog das Mazelas. Proponho, para
encerrar, a divisão do trabalho: A comunidade
identifica a mazela e a Administração publica
municipal a elimina
BOLETIM DA AFAGO Página 14
No Roseiral da Esperança
Aniversariantes
Aniversariante
Cleuber Alves Monteiro Júnior
Dia/mês
Maria Terezinha Santos
Neuber Rodrigo Pereira
Clemilson Alves Monteiro
Audrey Regina P. Carvalho Oliveira
Raul Martins de Oliveira
Laenne Oliveira Santos
Terezinha Rosa Ferreira
Geraldo Fabiano Chaves
Serafim Antônio de Souza
Rita Alves Ferreira (Dona Ritinha)
Carolina Albuquerque Oliveira
Claudinei Almeida Oliveira
Ivone de Lourdes de Oliveira
Maria Claudia Ribas
Juanna Carvalho Oliveira
Dalva Ribas
Neuza Ribas
Neuza de Miranda Ribas
Alvanir Alves de Lima
Rosely
Não se esqueça do abraçoço
5/out
7/out
10/out
15/out
17/out
22/out
28/out
29/out
31/out
1/nov
1/nov
3/nov
4/nov
7/nov
9/nov
14/nov
17/nov
20/nov
20/nov
22/nov
28/nov
Fotos para recordação e desafio à memória
Arranjo de Afrânio Gomes
BOLETIM DA AFAGO Página 15
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO
Avisos
Afago se reúne a cada 15 dias, anote o
endereço: Avenida Amazonas 115, edifício
Caxias, sala 1709.
Acesse
e
promova
http//
www.afagouveia.com.br. Você estará em dia
com a Gouveia.
Atualize seu endereço eletrônico para receber
outras informações.
Se você tem alguma idéia importante para o
desenvolvimento de Gouveia, apresente-a à
AFAGO
Você recebeu o boleto da AFAGO? Lembrese de que pode quitá-lo em qualquer agência
Nosso Boletim aceita artigos, notas, comentários, informes
em geral de interesse dos filhos e amigos da Gouveia, desde
que encaminhados em meio digital.
Formato em Word, fonte arial ou times new roman, corpo 12,
espaço 1,5. Identificação do autor.
As fotos devem ser encaminhadas já escaneadas em formato
jpg.
Artigos assinados são de inteira responsabilidade dos
autores.
Boletim da AFAGO
Órgão Informativo da Associação do Filhos e Amigos da
Gouveia
Ano II– N 05 - setembro- outubro 2009.
Diretor Responsável – Waldir de Almeida Ribas
Editoração Gráfica: José Moreira de Souza
Fotos: Afrânio Gomes
Expedição; Guido de Oliveira Araújo e Raimundo Nonato
Chaves
bancária, inclusive nas casas lotéricas filiadas
à Caixa Econômica Federal.
Informe seu CPF para ser incluido no boleto.
Diretoria da AFAGO
Presidente: Waldir de Almeida Ribas
Vice-presidente: José Mário Gomes Pereira
Comunique por e-mail ou por carta para o
endereço da AFAGO
Comunique datas de aniversário de seus
parentes e amigos. Eles gostariam de receber um
abraço nesse dia especial.
Ao navegar pelo site afagouveia.org.br, deixe
sua mensagem de apreciaçâo e sugestões.
Geraldo Augusto Silva está implantando em
Gouveia o projeto n 6 da AFAGO. Curso
“Educação e Valores Humanos” em parceria com
a Secretaria Municipal de Educação.
Frequente a página “Colunistas” no
www.portalgouveia.com.br.
Endereço para Correspondência
Avenida Amazonas 115 - sala 1709
CEP: 30.180-000 - Belo Horizonte - MG
E-mail: [email protected]

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