Boletim44 - AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia

Transcrição

Boletim44 - AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia
BOLETIM INFORMATIVO DA AFAGO - ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS E AMIGOS DE GOUVEIA ANO VII N° 03- MAIO - JUNHO 2014
EDITORIAL
Adilson do Nascimento
I mpressiona-me, de forma negativa e angustiante, como a
personalidade, a mente e a consciência das pessoas se adaptam
ao meio em que estão inseridas, mesmo quando se defrontam
com barbaridades causadas pelas guerras, pela violência urbana
e, principalmente pela criminalidade de toda espécie, fazendo com
que tudo que nos cerca, apesar da violência, passe a fazer parte
integrante da nossa existência natural.
Na gestão pública, por exemplo, basta haver um novo escândalo
para que esqueçamos o último, por mais torpe que tenha sido.
Na cotidianidade de nossas vidas a gente ouve, lê e vê, no rádio,
nos jornais e na televisão, uma infinidade de situações, das mais
danosas consequências, nos mais variados segmentos, e após
tanto massacre auditivo e visual, passamos a considerar como
se normais fossem, ainda que apresentem consequências perversas
que possam causar ou que tenham causado danos irreparáveis
ao nosso meio, ao cidadão e à comunidade.
Convivemos com assassinatos cruéis em razão de que a vítima
ao ser abordada dispunha de uma diminuta quantia em espécie.
Convivemos com crimes de morte pelo simples fato de que a
moça do caixa virou-se para o bandido, após ter sido assaltada,
sem qualquer resistência, parecendo reconhecê-lo.
Convivemos com assassinatos por ciúme doentio, quando um
dos parceiros mata o outro que não mais quer viver ao seu lado,
como se nos fosse dada a propriedade de alguém.
Convivemos com a morte de um filho, provocada pelo pai, sob a
estúpida “justificativa” de que estaria vingando da ex-mulher, mãe
da criança, que o teria abandonado, ainda que a ela se dê todas as
razões para isso.
Convivemos com estupro, por si só estúpido e imbecil, às vezes
seguido da morte da vítima indefesa, que tentou defender sua
integridade física e sua honra.
Convivemos com latrocínio (roubo seguido de morte), quando a
pobre vítima se encontra em um ponto turístico, apreciando a
beleza da natureza.
Convivemos com sequestro de pessoas que batalharam
honestamente para proporcionar melhor condição de vida às suas
famílias e, brutal e impiedosamente, vêm o seu patrimônio ser
usurpado por marginais inconsequentes.
Convivemos com o roubo de um veículo quando se vai junto
uma criança inocente, sem que os bandidos se atentem para a
dor que causam aos pais, avós, tios e demais parentes.
Convivemos com o assassinato de filhos, cometidos pelos próprios
pais, quando envolve uma apólice de seguro ou uma exigência
que contraria qualquer preceito de dignidade, feita por uma
madrasta ou por um padrasto da criança.
Convivemos com a violência doméstica, que agride, estupra e
mata, quando geralmente um parente ou pessoa muito próxima
da vítima é o autor da barbaridade.
Convivemos diariamente com pedestres, motociclistas e
motoristas ensanguentados no asfalto, depois de serem
atropelados por veículos conduzidos por inabilitados ou por
habilitados irresponsáveis.
Convivemos com o furto de toda espécie, nas mais variadas
ocasiões, bastando um simples descuido, na praia, no clube,
no restaurante e até na igreja.
Convivemos com uma maciça dilapidação do patrimônio
público sem que os culpados, quando apanhados, o que é raro,
devolvam um centavo do que desviaram.
Convivemos com todo o tipo de marginalidade brutal,
desumana, irrefreável e a menos que a tragédia nos diga respeito
ou esteja muito próxima de nós, não nos indignamos, não nos
revoltamos.
Parece-me que a consciência das pessoas se assemelha a uma
roda quadrada que na medida em que gira, vai se adaptando ao
relevo, até tomar forma arredondada e poder se mover com
desenvoltura.
Quando os marginais, autores de qualquer tipo de crime, são
apanhados e sofrem uma condenação, são beneficiados por
uma série de recursos protelatórios, previstos na legislação e,
ainda, absurdamente, por uma série de indultos, que devolvem
para as ruas criminosos da mais alta periculosidade.
Quando parte da população se revolta e sai às ruas para protestar
e exprimir publicamente sua indignação, qual é o foco do
protesto? O aumento de R$ 0,20 no preço das passagens ou
os gastos excessivos de dinheiro público na reforma e
construção de estádios e aeroportos para a Copa do Mundo de
Futebol, quando esses gastos já estão consolidados e não mais
será possível reverter a situação.
Além do mais esses movimentos reivindicatórios vêm sempre
incorporados pela presença de vândalos encapuzados, sem
qualquer compromisso com a ordem pública e cujo foco
principal é causar danos ao patrimônio público e privado,
destruindo imóveis, ônibus e automóveis, quando sabidamente
seus proprietários não têm qualquer responsabilidade ou
participação na causa das manifestações.
Por que não se fizeram protestos em 2007 quando o país se
candidatou e foi escolhido para sediar a Copa do Mundo,
quando se sabia, de antemão, que não tínhamos estádios,
aeroportos, hotéis, malha viária, educação, segurança, enfim,
condições mínimas para a realização do evento?
Os gastos exorbitantes nas reformas e construções de estádios,
principalmente com dinheiro público em propriedades
particulares, realmente foram um desperdício incompreensível
e imperdoável, ainda mais se considerarmos que muitos deles
se tornarão, após a copa, um “elefante branco” perdido no
meio do nada, servindo para coisa alguma.
Quanto aos aeroportos, não vejo da mesma forma. Afinal, a
população brasileira usuária de aeroportos e avião cresceu
243%, nos últimos anos, dentro do país, passando de 33
milhões para 113 milhões de passageiros/ano, o que
determinaria, sem qualquer sombra de dúvida, a necessidade
de ampliação dos nossos aeroportos carentes, indiferentemente
de Copa, sob pena da completa falência do sistema.
Notícias & comentários
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Links externos
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Notícias atualizadas de Gouveia. Atenção
para a Kobufest 2014
http://www.caminhosdaserra.org.br/
Projetos, fotos e vídeos
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Site oficial da Prefeitura Municipal de
Gouveia.
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Links Permanentes
Boletim Informativo
Acesso a todas as edições do Boletim
Informativo da AFAGO.
Leitura obrigatória para conhecer o que se
passa na Afago e em Gouveia e seleção das
conversas dos frequentadores do sítio
www.afagouveia.org.br.
Comissão Mineira de Folclore
http://www.afagouveia.org.br/
ComissaoMineiraFolclore.htm
Comissão Mineira de Folclore - CMFL •
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Diretoria
Museu Artes Populares
Centro de Artes
64 Anos da CMFC
Carranca 2004
Carranca 2005
Carranca 2006
Carranca 2012
Carranca 2013
Revista
46a. Semana Folclore
Video
Folder/Cartaz
Coloquio/Exposição
Conversas: Folclore e Educação
Links Temporários
Perfil do Associado – Para recordar que os
associados da Afago estão devendo apresentarse aos internautas para saberem com quem
podem contar em caso de apoio. Até o momento,
apenas 5 se apresentaram. Adilson do
Nascimento, Zayde de Oliveira Gomes Pereira,
Milton M. Ferreira de Miranda, Maria Auxiliadora
de Paula Ribeiro e Roberto Alves Nunes.
Prêmio Afago 2014 – Relação nominal dos
estudantes, finalistas, candidatos ao Prêmio
Afago de Literatura edição 2014 e sua
Produção Literária
Ao percorrer cada linha o internauta é informado do nome
do estudante selecionado como finalista, juntamente com o
título do texto de sua autoria, bem como o recurso para
acessar a obra encaminhada pelo autor. Ao visualizar essa
obra, depara-se com a ficha completa: Nome da escola, do
autor, ano que frequenta, professor que encaminhou o texto,
categoria – poema, ensaio, conto – e título.
Prêmio Afago 2014 –Reportagem fotográfica
destacando os dois momentos da cerimônia de
premiação. O primeiro, no salão paroquial, no qual
diretores e professores da Escola Municipal Zezé
Ribas do Pedro Pereira recebem os convidados e o
segundo, no Centro Social Dom Paulo Lopes de
Faria, em cujo local se desenvolve a cerimônia de
apresentação dos trabalhos, números artísticos,
entrega de certificados aos concorrentes e
premiação dos vencedores.
Gouveia Notícias: Dividido em sete seções,
acompanha registros da Câmara Municipal –
Poder Legislativo – atas de reuniões e prestação
de contas; Poder Executivo – notícias
encaminhadas para divulgação tais como
Programa de Governo a atribuições por
secretaria. Sociedade Civil – informações sobre
comunidades e associações comunitárias ONGs,
tais como Caminho da Serra, Subcomité da Bacia
do Paraúna. Legislação Lei Orgânica, Código de
Posturas, Código Tributário, Lei de Parcelamento
até o projeto de Lei do Plano Diretor.
Comunidades reportagens importantes sobre
programas e eventos. Outras Notícias –
reportagens diversas sobre acontecimentos com
impacto local ou regional. Livro de Mensagens.
Esta seção não se confunde com a que se encontra
na quinta linha após rolar a coluna <afago> ela
foi reservada para associados enviarem notícias
importantes de interesse para Gouveia, exigindo
não apenas o nome do mensageiro mas sua
identificação com documento de identidade.
Boletim Informativo da AFAGO página 2
Notícias & comentários
III Semana Literária de Gouveia e
IV Prêmio Afago de Literatura
de 26 a 31 de maio de 2014
Com a participação das escolas estaduais e municipais do município e de instituições de
interesse para a educação, a prefeitura municipal de Gouveia, sob coordenação da Secretaria Municipal promoveu a III Semana Literária.
A Semana Literária é formada de um conjunto de programas que merece o nome de Semana Da Cultura, na qual Gouveia
se apresenta para si mesma, diferentemente da Kobufest na qual o município se mostra para os outros. Aos poucos, essa
programação se encaminha para vir a ser uma Semana da Ciência e da Cultura. A parte cultural se mostra plena ao
exibir exposição de livros, visitas à biblioteca pública, contação de histórias, espetáculos artísticos – teatro, música e
dança - dos estudantes e de grupos das comunidades, exposição de trabalhos, homenagens a autores consagrados, como
foi o caso da escritora Aline Dória. Foram lançadas sementes para desdobramento dessa semana em programa que
poderia receber o título de Semana das Artes e Ofícios em Gouveia, apontadas por se dedicar um dia para “oficinas
de tambor e artesanato”.
A concepção de uma Semana de Artes e Ofícios seria o germe de um evento maior para o desenvolvimento da Ciência
e da Cultura, e possibilitaria a criação de uma Associação de Jovens Cientistas em Gouveia.
Neste boletim, quando se celebrou o centenário da Escola João Baiano do Camilinho, fez-se o seguinte desafio para
Gouveia: Caminho teve uma escola rural em tempos difíceis e criou uma elite agrária de altíssima competência para Minas
Gerais e o Brasil. Dessa escola surgiram empresários, diretores de cooperativas agropecuárias, pro-reitores e diretores de
universidades federais. Pois bem, Gouveia que teve uma elite industrial no século XIX, não deu continuidade a isto. Onde
estão os engenheiros, os cientistas nascidos em Gouveia e com projeção nacional?
A mensagem da Afago, juntamente com aplausos sem fim, é que saber escrever e expressar exige desenvolver conhecimento.
Sob esse aspecto, o conceito de “literatura” é muito mais amplo do que um conto, ou um poema. Os organizadores da
Semana Literária semeiam tudo isto ao incluir na semana as diferentes concretizações das artes: saber fazer, saber expressar,
saber interpretar.
Boletim Informativo da AFAGO página 3
III Semana Literária de Gouveia
Gouveia
no País das
Diversidades
Boletim Informativo da AFAGO página 4
III Semana Literária de Gouveia
Boletim Informativo da AFAGO página 5
III Semana Literária de Gouveia
De todos os painéis expostos, este merece menção especial. As pessoas que o contemplaram não reconheciam nele
nossa Gouveia. Gouveia mudou e, há que reconhecer, mudou sem rumo. Não há continuidade entre o passado e o
presente. O passado foi enterrado e o presente não se reconhece como desenvolvimento do passado. Rua do
Cruzeiro? Igreja do Rosário? Rua de São Francisco ou largo de São Francisco? Lapidação de diamantes? Clube
agrícola na escola? Méritos para Afrânio Gomes que, com cuidado, detém hoje o maior acervo fotográfico e
cinematográfico de Gouveia.
Boletim Informativo da AFAGO página 6
III Semana Literária de Gouveia
Gouveia e o mundo
No meio do mundo tem o
Camilinho
Boletim Informativo da AFAGO página 7
IV Prêmio Afago de Literatura
A ideia do Prêmio Afago resulta do encontro na encruzilhada de três caminhos. O primeiro foi o evento realizado
em Gouveia no ano de 2005, quando se discutiram diretrizes para o turismo em Gouveia, o segundo resultou do
esforço para conferir ao município o Selo UNICEF e o terceiro dos eventos preparados pela Aciasgo destacando
as pessoas que se sobressaiam em prol do desenvolvimento da cidade em todos os ramos de atividade. Lição para
o turismo: “O turismo só é bom se o for, em primeiro lugar para o morador local”. Lição retirada do segundo:
“Qual manifestação cultural sintetiza o saber viver local”. Lição recebida do terceiro: “De cada um conforme
suas possibilidades!”
A primeira proposta visava premiar duas áreas: a das crianças e jovens do fundamental ao nível médio, pelas suas
habilidades de saber expressar e interpretar. Valorizava-se a educação das escolas estaduais da sede municipal.
Foi o doutor Raimundo Nonato que mostrou que Gouveia era maior do que a sede urbana e ampliou a premiação
para as escolas rurais. A segunda área tinha como objetivo premiar os estudos das diferentes áreas acadêmicas e
técnicas sobre o município. Esta segunda proposta fracassou apesar de sua importância.
A primeira edição homenageou o Grupo Escolar Aurélio Pires – matriz da formação escolar em Gouveia e contou
com a participação das Escolas Estaduais Aurélio Pires, Joviano de Aguiar e Augusto Aires da Mata Machado. A
partir da segunda edição, a Secretaria Municipal de Educação, coordenada pela professora Maisa do Nascimento
Dória, passou a liderar o processo incorporando-o à Semana Literária.
Em cada ano aumenta a participação e o objetivo da Afago é que os pais e alunos tomem a frente incentivando os
filhos e os amigos a desenvolverem atividades antes mesmo de os professores proporem e determinarem a data de
encaminhamento. Com isto Gouveia poderá exibir a bandeira de Cidade Educativa para o mundo. A ideia do
prêmio resulta do reconhecimento pela Afago da excelência da Educação em Gouveia. Para se confirmar isto, basta
percorrer o sítio www.afagouveia.org.br.
Anfitriã: Escola
Municipal Zezé
Ribas
Bela e saborosa recepção!
Boletim Informativo da AFAGO página 8
IV Prêmio Afago de Literatura
Cerimonial para entrega do IV Prêmio Afago de
Literatura, aos alunos do ensino básico das escolas
estaduais e municipais de Gouveia, em 30 de maio
de 2014.
ABERTURA
Boa noite, senhoras e senhores, meus conterrâneos e
amigos.
Eu hoje falo aqui na qualidade de presidente da AFAGO –
Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia –.
A AFAGO foi criada em dezembro de 2006, por um grupo
de gouveanos residentes na Capital e liderado pelo médico de família tradicional gouveana Waldir de Almeida Ribas,
recentemente falecido.
Um dos objetivos da AFAGO é fortalecer os laços de união
com Gouveia, além de realizar eventos que por sua natureza e definição possam contribuir para o desenvolvimento sócio, técnico e cultural de nossa cidade.
Esta é a principal razão pela qual estamos aqui hoje para a
realização da entrega do IV Prêmio Afago de Literatura,
que é fruto de uma luminosa ideia do nosso Diretor de
Comunicação, Sociólogo e Professor José Moreira de Souza, também presidente da Comissão Mineira de Folclore e
vice-presidente da Comissão Nacional de Folclore.
Atualmente, não só o Prêmio, mas também toda a AFAGO
dependem de forma incomensurável do apoio, da colaboração, da inteligência e da boa vontade do nosso querido
Professor José Moreira de Souza, que muitos aqui conhecem como Zé de Flora. A você, Zé de Flora, neste momento, torno público o meu reconhecimento e a minha gratidão por tudo quanto você tem feito em benefício da nossa
entidade.
O Prêmio Afago de Literatura tem por finalidade incentivar estudantes do ensino básico das escolas estaduais e
municipais de Gouveia a exercitarem e a desenvolverem
sua capacidade criativa na produção literária em prosa ou
em verso.
Lembro, por oportuno, que desde o ano passado, abolimos a graduação da premiação. Portanto serão quatro prêmios iguais, sem que haja classificação de 1º., 2º., 3º., ou
4º. colocados.
No entanto, esta é a última vez que utilizaremos esta
metodologia de premiação. Na próxima edição haverá um
prêmio individual de R$ 1.000,00 para o melhor trabalho
de cada escola participante e um prêmio, também de R$
1.000,00 para o melhor trabalho dentre todas as escolas.
Nós esperamos, com isso, estimular de um lado o interesse de todos os alunos de cada escola, sabendo que, pelo
menos, um dali sairá premiado e também acreditamos que
estaremos valorizando o todo.
Pretendo ainda discutir com a diretoria administrativa e o
conselho fiscal da AFAGO, mas tenho ideia de propor, como
tema, para o próximo prêmio, esclarecermos a origem de
nossas comunidades, por exemplo: qual a razão do nome
Pedro Pereira, Cachimbo, Espinho, Cuiabá, Engenho da
Raquel etc.
Gostaria, neste momento, de agradecer as presenças de
todos os senhores e senhoras, dos jovens estudantes e
dos familiares dos jovens.
Agradecer a presença do Excelentíssimo Senhor Prefeito
Municipal Geraldo de Fátima de Oliveira, do Vice-Prefeito Alfeu Augusto de Oliveira, do Vereador Adreilson
Vieira, da Senhora Inspetora de Ensino Maria Inês dos Santos Pereira, dos diretores da Afago José Moreira de Souza
e Geraldo Augusto Silva, assim como ao Conselheiro Fiscal João de Jesus Saraiva que se deslocaram desde a Capital para estarem aqui presentes e agradecer, também, à
Conselheira Fiscal Leila Karla Cunha, Supervisora Pedagógica da Escola Municipal Zezé Ribas, que vem servindo
de elo entre AFAGO e a sociedade civil gouveana.
Agradecer, principalmente à Senhora Secretária Municipal de Educação, Professora Maísa de Fátima Nascimento
Dória e toda a sua equipe de educadores, diretores e professores, principalmente da Escola Estadual Ciro Ribas; da
Escola Municipal Zezé Ribas; da Escola Estadual Joviano
de Aguiar; da Escola Estadual Aurélio Pires; da Escola Estadual Augusto Aires da Mata Machado e da Escola Municipal João Baiano, pelo esforço que empreenderam até este
momento e pelo empenho em conseguir com que os seus
alunos produzissem 77 textos literários, sem o que não
estaríamos aqui realizando esta sessão festiva, dentro da
programação da Semana Literária, quando sabemos que o
prêmio, em dinheiro, não representa valor expressivo,
tratando-se única e exclusivamente de um incentivo.
Quero deixar aqui registrados os meus agradecimentos
às Senhoras Professoras Diva Maria de Miranda, Adélia
Anis Raipes de Souza e Audrey Carvalho de Oliveira, que
fizeram parte da comissão de avaliação dos trabalhos, em
Belo Horizonte, e selecionaram os dezoito que entenderam mais bem qualificados, para serem apresentados aqui
hoje, para análise da comissão de julgamento.
Para que iniciemos a apresentação dos 18 trabalhos que
foram selecionados e que serão aqui defendidos pelos
seus autores, convido a Excelentíssima Senhora Secretária Municipal de Educação, Professora Maísa de Fátima
Nascimento Dória para tomar assento à mesa. Da mesma
forma convido o Senhor Diretor da Escola Estadual Joviano
de Aguiar, Professor Douglas Geraldo Costa; a Diretora da
Escola Estadual Aurélio Pires, Professora Lourdes Hipólito
da Silveira; a Diretora da Escola Estadual Augusto Aires da
Mata Machado, representada pela Vice-Diretora Eunice
Maria de Oliveira; a Diretora da Escola Estadual Ciro Ribas,
Professora Eliana Maria Trindade Santos; o Diretor da Escola Municipal Zezé Ribas, Professor Lúcio Antônio
Rodrigues e a Diretora da Escola Municipal João Baiano,
Professora Adriana das Dores Oliveira.
Convido para compor a banca julgadora dos trabalhos que
serão apresentados as Professoras Maria Ivonete de Lima
Ávila, Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro, e o Senhor
Alvanir Alves de Lima. A vocês, também, torno público os
meus agradecimentos pela extraordinária colaboração que
nos vêm prestando ao longo das diversas edições do Prêmio Afago de Literatura.
Boletim Informativo da AFAGO página 9
IV Prêmio Afago de Literatura
APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
Em seguida foram convocados os 18 selecionados, para
fazerem as apresentações e receberem os certificados de
participação, juntamente com os certificados das suas professoras responsáveis.
Alguns trabalhos de elevada qualidade foram prejudicados na apresentação, seja, por nervosismo dos candidatos, seja, pelo uso do microfone, seja ainda por a estante
dificultar a visualização de seu desempenho.
Os trabalhos foram apresentados segundo a ordem
alfatética das Escolas. Em primeiro lugar, a Escola Estadual
“Augusto Aires da Mata Machado”, em seguida, a Escola
Estadual “Aurélio Pires” e assim por diante, sendo a última a Escola Municipal “Professora Zezé Ribas”.
Escola Estadual Augusto Aires da Mata Machado:
Wesley Deivison Silva Santos e Mariana Carolina de Ávila
Canali
Escola Estadual Aurélio Pires: Paola Kelly B. Pereira,
Wítala Nayara Santos, Iago Henrique Pereira, Mateus de
Oliveira.
Escola Estadual Ciro Ribas – Vila Alexandre
Mascarenhas: Sâmara Soares Almeida e Marizabel
Conceição Figueiredo Fonseca.
Escola Estadual Joviano de Aguiar: Camila Lima
Simões , Maycon Pereira da Silva, Bruna Fernandes,
Otávio de Moura Ávila.
Escola Municipal João Baiano – Camilinho: Hélcio
Júnior Santos Almeida, Gleison Aparecido da Silva
Mendes , Érica Guedes Pereira de Oliveira, Helcimaria
Cristina dos Santos Almeida.
Escola Municipal Zezé Ribas - Pedro Pereira.
Ranály Katina Silveira e Railane Aparecida Carvalho
APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS
Enquanto a comissão de julgamento finalizava seu
trabalho foram apresentadas várias apresentações
artísticas patrocinadas pelas escolas participantes.
O senhor presidente acrescentou ainda:
“mas, antes eu vou usar das minhas prerrogativas de
presidente da Afago e desta sessão para quebrar o
protocolo e cumprimentar um amigo particular de mais
de quarenta anos e que, para minha imensa alegria e
satisfação, se encontra presente: o médico Pércio
Monteiro Prado e sua esposa Ilda Franco Prado.
Também, considerando que o Prêmio Afago de
Literatura já está inserido no contexto cultural da nossa
cidade, eu não posso deixar que o nosso querido
prefeito se ausente para outro compromisso sem que
nos brinde com suas brilhantes palavras. Senhor
Prefeito, por gentileza!
Discurso do Senhor Prefeito Municipal – 30 de maio
de 2014
Boa noite, senhoras e senhores!
Com grande alegria hoje participamos do IV Prêmio AFAGO
de Literatura, que integra a Semana Literária de Gouveia –
este ano em sua 3ª edição, realizada de 26 a 31 de maio,
sendo já evento consagrado do Calendário Municipal. Louvável foi a escolha do tema pelos organizadores: Brasil, o
país das diversidades. Assim é o Brasil, assim é nossa querida Gouveia, terra diversa de valores culturais, de gente criativa e talentosa. Valores estes que transcendem as fronteiras
municipais, elevando o nome de nossa terra em outras terras,
para além de nossa capacidade imaginativa, seja pelas letras,
pela música, pela arte...
Como gestor público, é uma honra poder participar deste
momento festivo e assistir a algo tão contagiante quanto a
Semana Literária , onde congregaram-se a Secretaria Municipal de Educação, as Escolas Estaduais Joviano de Aguiar,
Aurélio Pires, Mata Machado e Ciro Ribas, as escolas municipais urbanas e rurais Zulma Miranda, Professora Zezé Ribas,
João Baiano, Osório Roseno, Neco Cinquenta e Cotinha
Ribas, o CMEI Recreio, as instituições APAE, CRAS, PETI,
a Associação Quilombola do Espinho, o CREAS de Santo
Antônio do Itambé e o CRAS de Datas. Grande parceira
ainda a AFAGO que hoje está conosco por meio de seus
representantes, na efetivação deste Prêmio Literário. Queremos agradecer a todos e a cada um que não mediram esforços para semear o gosto pela leitura, afinal, como eternizou
Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”.
Estejam certos, mesmo na era da informática, das mídias sociais, os livros, a leitura são fontes permanentes de sabedoria
que, com certeza, todos estes profissionais dedicados à educação de nossas crianças e jovens, levam para sala de aula
no dia -a -dia de nossas escolas.
Quanto ao IV Prêmio AFAGO de Literatura, vemos nesta
iniciativa um incentivo a mais à leitura e à escrita. Fator perceptível em cada aluno participante que busca dar o melhor
de si e, através das palavras expressar sua visão de mundo,
de estudante e escritor. Papel importante nesta etapa do conhecimento, tem a família que, como uma parceira da escola,
deve incentivar a leitura e a escrita como fatores preponderantes no ensino-aprendizagem. À AFAGO, como idealizadora
deste prêmio, nossos agradecimentos, por oportunizar aos jovens e às crianças gouveianas, a ampliação de sua produção
textual , agora apreciada não somente por seus professores,
mas sim partilhada com tantas outras pessoas, quer seja através deste evento, quer seja com a publicação de seus escritos. Vocês são escritores e que possam continuar desenvolvendo esta arte em prosa e verso. Arte milenar que encanta,
que imortaliza, que ensina, que inspira. Tenham certeza que
não nos furtaremos em incentivá-los a continuar a produzir,
por isso pedimos a todos os profissionais que convivem com
vocês no dia-a-dia escolar, continuem neste caminho, levando seus alunos a lerem, produzirem para si e para os outros e
contem sempre com o nosso apoio no desenvolvimento das
atividades escolares.
Boletim Informativo da AFAGO página 10
IV Prêmio Afago de Literatura
Encerrando minhas palavras, parabéns a todos que
trabalharam para efetivação da III Semana Literária de
Gouveia. Através da Secretaria Municipal de Educação,
estendo estes cumprimentos e agradecimentos a todos os
envolvimentos. Parabéns também aos alunos participantes
do IV Prêmio AFAGO de Literatura e a todos que se
dedicaram para que este evento acontecesse.
Recebam todos, o meu abraço fraterno.
Muito obrigado.
Boa noite!
ENTREGA DOS PRÊMIOS AOS QUATRO
CONTEMPLADOS
Convido Excelentíssimo Senhor Vice-Prefeito Alfeu
Augusto de Oliveira para tomar assento à mesa central de
nossos trabalhos. Da mesma forma convido o Vereador
Adreilson Vieira, a Excelentíssima Senhora Secretária
Municipal de Educação Maísa de Fátima Nascimento Dória,
o diretor da Escola Municipal Zezé Ribas Professor Lúcio
Antônio Rodrigues e os diretores da Afago José Moreira
de Souza, Geraldo Augusto Silva, João de Jesus Saraiva e
Leila Karla Cunha, aos quais, junto com o Senhor VicePrefeito eu peço que façam a entrega dos cheques aos
premiados, que são:
sob o tema específico Cobu a aluna da Escola Municipal
João Baiano, do Camilinho, Érica Guedes Pereira de
Oliveira;
Escola Municipal João Baiano
Aluna: Érica Guedes Pereira de Oliveira
Série: 8º. Ano
Vamos começar a assar
na hora é essencial, para não deixar queimar
segredos começam a se revelar
na hora de amassar, a abóbora vem para completar
E só de pensar já quero experimentar.
O cheirinho espalha pelo ar
e já não posso nem pensar na hora de me deliciar
Ah!... só para avisar!
Não vou guardar!
Então, é melhor se apresar!
Bebida para acompanhar! é melhor não ir procurar!
Porque o café, acabou de acabar
com tema livre sob o título “Um Laço de Fita”, da Escola
Estadual Ciro Ribas, a aluna Marizabel Conceição Fagundes
Fonseca;
Escola Estadual Ciro Ribas
Aluna: Marizabel Conceição Figueiredo Fonseca
Série: 3º ano Ensino Médio
Professora: Deysiane Maria Assis Zille
Categoria: Cronica
Professora: Geralda Eunice Moreira e Rocha
Categoria:Poema
O Cobu
Preparado com delicadeza
o cobu é levado a mesa
o cheirinho no ar
na hora de degustar.
Queijo, leite, fubá
vamos começar a preparar
folha de bananeira para enrolar
Um Laço de Fita
Corria pelo descampado, corria o mais rápido que podia.
O meu cabelo liso e castanho voava como roupa seca no
varal. Três e quinze (15h15min), hora de tomar o café da
tarde. Preciso correr mais rápido, pensava. Vovó não
aceita atrasos!
Ela me fazia bordar e sempre pentear o cabelo, lavar as
mãos e sentar de pernas fechadas. Ah! Coisas de menina
moça! Não gostava disso, queria mesmo era brincar no
campo, mas Dona Joana, a empregada, fazia questão de
dizer “menina moleca! Levada que só! Desse jeito não
arruma pretendente!” Não que eu não pensasse em me
casar e desse jeito sem gostar de ser “dona de casa
normal” era difícil achar um garoto que me achasse
interessante.
Boletim Informativo da AFAGO página 11
IV Prêmio Afago de Literatura
Três e vinte. Atrasada de novo! Ele então me gritou:
- Menina! Menina, seu laço de fita caiu.
Pela primeira vez gostei de usar laço de Fita no cabelo.
Rapaz bonito, educado e que apanhou meu laço pra mim.
Aqueles olhos claros me reviraram de cima em baixo.
Acompanhou-me até em casa e disse que não gostava de
donas de casa normais, meu coração parou. Nessa noite,
eu nem dormi, ele se chamava Pedro Ricardo Filho,
futuro dono da farmácia da esquina.
Algum tempo depois tive a certeza, estava apaixonada.
Hoje, o atual dono da farmácia, esse tal de Pedro
Ricardo, todas as manhãs penteia o meu cabelo e amarra
um laço de fita que um dia, um garoto apanhou para mim.
sob o título “Uma Mulher no Canal”, da Escola Municipal
Zezé Ribas, a aluna Ranaly Katina Ribeiro;
Escola Municipal Professora Zezé Ribas
Aluna: Ranaly Katina Silveira
Série: 9º. Ano
Professora: Patrícia de Fátima Souza Costa
Categoria:Cronica
Uma mulher no canal
Meu avô se chamava Antônio. E se tinha uma coisa que ele
adorava fazer era contar historias engraçadas e assustadoras
para eu e minhas irmãs Roseane e Geisiane.
Um dia, ele me chamou para fazermos um favor a ele: irmos
à casa do meu padrinho Jurandir buscar uma lata de leite.
Já era tarde, quase escurecendo. Sentimos medo, mas o
enfrentamos mesmo assim. Vovô prometeu nos dar cinco
reais a cada uma.
Enfim chegamos, conversamos um tempão. Quando
percebemos, já estava tarde. Eram nove e meia da noite e
cadê coragem para voltar para casa? Geisiane, a mais
esperta, pegou a lata de leite e se despediu de todos. Eu e
Roseane fizemos a mesma coisa, pegamos a estrada para
casa sempre conversando uma com a outra para não
lembrarmos das histórias assustadoras que nosso avô
contava.
Resolvemos cortar atalho para a horta de padrinho Jurandir.
Estávamos distraídas. De repente escutamos um barulho
esquisito. Olhamos uma para a outra, depois para os lados.
Vimos uma mulher enorme com os cabelos compridos,
pernas longas e vestido branco.
Meu Deus! Nessa hora nós só sentimos as pernas bambas,
os dentes batendo e um arrepio no corpo todo.
Não vimos para onde foi a lata de leite. Para piorar, havia
vários cachorros latindo no meio da horta, Quando
percebemos melhor o que estava acontecendo, corremos,
corremos e corremos... Quanto mais a gente corria, nem
do lugar a gente saia. Parecia que alguma coisa estava nos
puxando para trás.
Chamamos muito, pois não sabíamos o que fazer e a mulher
nem se movia do lugar. Ela estava tempo todo na mesma
posição e sempre nos observando com o vento batendo
nos cabelos. Umas latas bateram umas nas outras. Corremos
muito sem saber para onde estávamos indo. Juramos fazer
varias promessas à Deus para chegarmos em casa. Ele nos
ouviu, pois achamos o caminho. Geiseane gritou de uma
vez, pois havia alguém segurando em seu ombro. Sentimos
a morte perto, mas, para nossa alegria, era vovô que foi se
encontrar conosco. Abraçamos vovô muito forte e chorando
sem parar. Contamos o eu havia acontecido. Ele não
agüentou de rir da nossa coragem e disse:
-Vocês estão imaginando coisa, meninas! Eu vou na horta
ver o que há lá.
Resolvemos ir com ele, pois não queríamos ficar sozinhas
nomeio da estrada.
Não era assombração nenhuma! Era apenas o espantalho
de padrinho Jurandir em forma de mulher, pois havia um
lenço que parecia ser cabelo, uma perna enorme de bambu
e algumas latas penduradas batendo uma nas outras. Estava
toda de branco dentro do canal de água para espantar os
pássaros pretos e as maritacas para não comerem o milho.
Vovô quase morreu de rir e sorrimos umas para outra sem
graça!
Quando enfim chegamos em casa ainda assustadas, vovô
então perguntou?
- Pronto meninas, chegamos! Agora, cadê o leite? Eu já
acendi o fogo na fornalha para fazer o angu de doce e já
aproveito para beber um gole quente.
Explicamos o que havia acontecido com o leite. De uma
vez ele passou a mão no chicote:
- É, né, bonitinhas! Agora vocês comem angu puro, viu!
e sob o título “Meu Lugar Preferido”, da Escola Estadual
Joviano de Aguiar, a aluna Bruna Fernandes.
Boletim Informativo da AFAGO página 12
IV Prêmio Afago de Literatura
misso de não passar das 22 horas, eu a prometi publicar
sua fala no Boletim da Afago e encerrar esta sessão festiva, de entrega do IV Prêmio Afago de Literatura, mais uma
vez agradecendo a todos que aqui se fizeram presentes e
a todos aqueles que contribuíram para que este acontecimento se revestisse deste total sucesso. Muitíssimo obrigado e até o próximo ano, se Deus assim nos permitir.
Escola Estadual Joviano Aguiar
Aluna: Bruna Fernandes
Série: 6º. Ano Cecília Meireles
Professora: Sueli Vieira
Categoria: Poema
Meu lugar perfeito
Discurso da senhora Maria Auxiliadora de Paula
Ribeiro
Seria um lugar com muita amizade
E sempre com igualdade
Teria muita alegria
E pessoas felizes todo dia.
Sr. Adilson do Nascimento, emérito e digníssimo presidente da AFAGO; Sr. José Moreira de Souza, professor, sociólogo, brilhante diretor de Comunicação, a quem devemos a criação desse evento; Sr. Geraldo de Fátima de Oliveira, excelentíssimo Prefeito Municipal de Gouveia; Sr.
Alfeu Augusto de Oliveira, valoroso vice-prefeito; Sr.
Andreilson Vieira, vereador-modelo; Sra. Maísa de Fátima Nascimento Dória, mui dinâmica Secretária Municipal
de nossa Comunidade; Sra. Maria Inês dos Santos Pereira,
eficientíssima inspetora de Ensino; Comissão de Seleção
dos Trabalhos Literários em BH, aqui representada pela
Sra. Adélia Anis Raies de Souza, exímia diretora e mestra;
Sr. Pércio Monteiro Prado, nosso querido médico e
excelentíssima esposa; dedicadas mestras; alunos aqui
presentes; senhores e senhoras,
Com brincadeiras de montão
Sem ódio no coração
O lema seria respeito e companheirismo
E ninguém sofreria com racismo.
Tinga, Daniel Alves e Ramires
Seriam mais felizes, então.
Pois quando no campo entrassem
Não sofreriam nenhuma humilhação!
Roubos não haveria
Muito menos corrupção
Os políticos respeitariam
O povo e a constituição.
A educação no meu mundo
Seria de ótima qualidade.
Toda criança na escola
Aprenderia de verdade
Hoje a violência,
A todos maltrata e assusta
Mortes, brigas, tudo de mau,
Desrespeito sem igual
No mundo que eu quero construir
Nada disso irá existir
Vou semear o amor
E fazer minha gente sorrir!
Acho que se a gente quiser
Podemos esse mundo criar
Basta que amemos uns aos outros
Para a paz poder reinar.
ENCERRAMENTO
Teremos, agora, a honra de ouvir as brilhantes palavras da
poetisa internacionalmente premiada Maria Auxiliadora
de Paula Ribeiro, gouveana, residente em Curvelo, mas
em razão de que eu assumi, comigo mesmo, o compro-
Deleite pessoal, conhecimento, cultura, amizade, calor
humano, eis o que hoje aqui encontrei.
A Adilson do Nascimento, ilustríssimo presidente da AFAGO, o meu agradecimento por aqui, novamente estar,
exercendo em minha terra-natal o árduo e gratificante
dever de classificar 4 pérolas literárias, dentre 18 encantadores e não menos pérolas, trabalhos escolares ao júri
confiados.
Ao Sr. José Moreira de Souza, grande idealista, a minha, a
nossa imorredoura gratidão por ter criado esse brilhante
evento em prol da Cultura: O Prêmio Afago de Literatura.
À Comissão de Seleção de BH, aqui representada pela Sra.
Adélia Anis Raies de Souza, diretora e exímia mestra que,
juntamente às colegas, Diva Maria de Miranda e Audrey
Carvalho de Oliveira primaram pelo brilhantismo na seleção de 18 obras de arte, dentre 77 trabalhos literários, o
meu aplauso pela escolha e organização. À secretária Municipal de Ensino, Sra. Maísa de Fátima Nascimento Dória,
o meu reconhecimento por sua liderança na execução das
tarefas. Às autoridades locais, o meu respeito e a certeza
de que Gouveia caminha a passos largos rumo à cultura.
Às mestras, todo o meu carinho e admiração pela orientação dada aos alunos. Aos alunos de um modo geral, uma
vez que a todos os considero vencedores, o meu estímulo
e votos de que continuem sempre a trilhar os caminhos
do Saber. Estejam certos de que nos ricos trabalhos literários me encontrei, deliciosamente, imaginando-me a
degustar o Cobu, enquanto me enriquecia com os fatos
que narram, dele, a origem. Novo encontro tive com o
Boletim Informativo da AFAGO página 13
IV Prêmio Afago de Literatura
folclore e a poesia, numa volta aos meus tempos de
criança e num acalento à sensibilidade de meu coração. Também pelos poemas, me conscientizei do
irresistível apelo de mudança, num retorno desejado a
um tempo de cordialidade, ternura, harmonia e paz
Senti de perto a força positiva da globalização e os
efeitos negativos por ela e pelo progresso trazidos.
Confesso que, hoje, aqui estar, além de deleite e
orgulho, foi tônico a combater todo tédio do presente,
certeza plena e confiança nos dias atuais e uma enorme
esperança no amanhã.
Aos meus companheiros de júri, na gratificante e árdua
tarefa de optarmos por quatro trabalhos, dentre
verdadeiras jóias literárias, professora Maria Ivonete
de Lima Ávila e o Sr. Alvanir Alves de Lima, o meu
penhorado agradecimento e a certeza de que, com a
cultura deles, me enriqueci.
A todos, pela acolhida e por tudo de bom que me
propiciaram nesta esplendorosa e inesquecível noite,
toda a minha eterna gratidão.
Gouveia, 30 de maio de 2014.
Adilson do Nascimento na coordenação da mesa
Público pronto para aplaudir com a presença do senhor prefeito e do vice-prefeito
Boletim Informativo da AFAGO página 14
IV Prêmio Afago de Literatura
Composição da mesa: da esquerda para a direita; a senhora Secretária Municipal de
Educação e demais diretores das escolas do município.
Boletim Informativo da AFAGO página 15
IV Prêmio Afago de Literatura
Banca de avaliação das apresentações: da esquerda para a direita: professora Ivonete
de Lima Ávila, Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro e Alvanir Alves de Lima
Apresentação pública dos trabalhos: como se vê, a aluna ficou um pouco prejudicada
pela estante e pelo microfone.
Boletim Informativo da AFAGO página 16
IV Prêmio Afago de Literatura
Número artístico
Pedro Pereira mostra sua
arte
Banda jovem do Joviano de
Aguiar: competência
Afago homenageia a senhora Secretária Municipal de Educação
Boletim Informativo da AFAGO página 17
IV Prêmio Afago de Literatura
Premiadas
Érica Guedes Pereira de
Oliveira recebe o cheque
do senhor vice-prefeito
Marizabel Conceição Fagundes Fonseca com a
senhora secretária Municipal de Educação
Ranaly Katina Ribeiro recebe o prêmio dos
senhor diretor da Escola Municipal Professora
Zezé Ribas
Bruna Fernandes ao lado do senhor vereador
municipal
Boletim Informativo da AFAGO página 18
Artigos
Centenário de José Francisco das Chagas
– Chico de Sá Bernardina
Celebrou-se em Gouveia o centenário de nascimento de José
Francisco das Chagas –
conhecido como Chico de
Sá Bernardina. Gouveia
deve ser grata a Isaías –
seu filho – pela lembrança.
Francisco deixou para a
Gouveia marcas importantes. Como operário da fábrica de São Roberto,
como músico de primeira
linha, intérprete e compositor, elogiado por todos os
companheiros, como poeta inspirado e como garimpeiro.
Fixemos algumas lembranças. Chico era filho de
Raimunda e neto de Sá
Bernardina. Sua casa era
a última a limitar com o,
então, “Pasto de João
Ribas”. Continuidade da
Rua do Cruzeiro, atual,
Laurindo Ferreira. Ali residiam a matriarca, dona
Bernardina, Raimunda,
Lilina – que foi uma das primeiras operárias da Fábrica de São Roberto -, e o
pequeno Francisco, criado
com carinho ao qual respondeu com a competência que
o marcou.
Sobressaiu-se o músico da
banda da fábrica. Exímio
tocador de bombardino,
abrilhantava as festas e recebeu rasgados elogios nos
festejos de celebração dos
oitenta anos de Tiano
Miranda – Quintiliano – no
ano de 1968. “Boa, Chico!”
entoaram todos após a execução de um solo maravilhoso.
Chico era companheiro constante do grupo de serestas liderado por Geraldo Abreu, Zé Maria, Zé
de Juca, Manoel Soares da Luz, entre
outros.
Compositor, dedicou uma marcha para
minha filha, no ano de seu nascimento.
De suas obras a mais conhecida é
“Amantes sem relógio”. Chico narroume estar descansando da jornada de
garimpo, após o almoço, à sombra de uma
árvore frondosa. Olhos abertos para o
além, contempla a copa, as nuvens e o
céu. Vêm-lhe nesse momento música e
letra:
“Pensei que o sol estivesse já alto,
Mas inda é cedo.
Pensei que o sol estivesse já alto,
E por isso eu tenho medo!”
Essa composição animou muitos bailes
carnavalescos em Gouveia.
Obrigo-me a registrar que José Francisco das Chagas era afilhado de Francisca
Moreira de Souza, minha querida Tia
Chica.
Boletim Informativo da AFAGO página 19
Artigos
The Rock Fingers
Foi no ano de 1963. A velha matriz que lembrava à Gouveia
suas velhas raízes setecentistas viera ao chão e fora substituída pelas estruturas
de ferro de um galpão
de indústria doadas
por
Alexandre
Mascarenhas. A intenção do doador era
de se erguer no local
da Capela de São
Francisco um salão
enquanto se construiria uma nova matriz
segundo planta encomendada pelo padre
Serafim Fernandes de
Araújo.
O novo pároco, Luiz
Barroso de Oliveira,
entusiasmado e fora
de si, ao receber a
doação, declarou sem
pensar segunda vez:
- Que é isso, doutor?
Com essa estrutura, eu vou erguer a nova matriz.
Imediatamente, encomendou-se ao doutor Rômulo
Franchini novo desenho para a novíssima matriz. Em 1959,
a velha matriz foi derrubada. Em seus escombros encontraram-se sepulturas de velhos tempos. Uma delas, próxima ao altar tinha armas e brasões de gente ilustríssima.
Tudo indica ter sido a de Bernardo Fonseca Lobo, o descobridor oficial de diamantes. Bernardo como consta de
seu testamento, foi enterrado na Capela de Santo Antônio do Arraial da Gouveia, no ano de 1762. Padre
Luiz imediatamente, encaminhou ao chefe do Patrimônio
Histórico em Diamantina achado tão importante sem
conjecturar as origens.
-Zé, nosso teatro está ficando com má fama. Vamos mostrar que nós somos bons nisso.
Em decorrência surgiu a “MAB”, sigla inventada pelo Geraldo para resumir “Moreira, Ávila, Bitencourt”. Com esta
marca apresentamos duas peças: “Matei Meu Filho”, um
dramalhão e “Almas em
Tempestade” que narrava as peripécias da construção da Estrada de
Ferro Madeira Mamoré.
Nessa mesma época um
grupo de jovens formado por Lucigênio, Nilson
Santos, e Zé Vieira, do
qual participava também
Paulo Lodi que passava
férias na casa de Efigênio
se dispuseram a
abrilhantar nossas apresentações. Dessa vez não
era no galpão da futura
matriz, mas no Cine Teatro Gouveia, cedido graciosamente pelo Juca de
Mário.
MAB teve curta duração,
mas o conjunto “The Rock Fingers” brilhou no cenário
musical de Minas Gerais, em programas de televisão, tendo lançado um long play para encanto dos apreciadores.
Foi com alegria que recebi de presente de Nilson Santos,
no dia 30 de maio o CD “On the clouds” terceira faixa de
autoria do generoso doador. O álbum é composto por
dezessete faixas.
Vale a pena a aquisição desses e de outras criações desses
meninos ousados com cinquenta nos de percurso pela arte.
Pois bem, para ajudar na construção da matriz, um grupo de jovens – Gil Martins, Raul Martins, Geraldo
Bitencourt, Geraldo Cordeiro Filho, Eustáquio Miranda
- Taquinho de Genilda – juntamente com crianças do
catecismo de dona Flora utilizavam o templo para encenarem peças teatrais.
Esta animação rendeu pouco às necessidades de construção da matriz. Porém, em certo momento, Geraldo
Bitencourt ponderou:
Boletim Informativo da AFAGO página 20
Artigos
Minha Mãe!
Partiste, mas aqui deixaste a tua imagem...
No manso deslizar do regato, a tua serenidade...
No doce sussurrar do vento, a tua voz macia...
Na languidez argêntea do luar, a tua paciência...
No verde da campina, o teu sereno olhar...
Na brisa suave, tua mão a me afagar...
Sou reflexo da tua energia ao educar os filhos
meus...
Os meus carinhos maternos, reflexos dos afagos
teus...
Tua luta, a teimosia do meu viver...
Tua renúncia, o cotidiano do meu sofrer...
Na tua perseverança, a minha realização...
Continuas apoio, estímulo, guarida.
És minha estrela cadente,
facho de luz de minha vida...
Mãe, amiga, eterna confidente!
Auxiliadora em palestra com Geraldo
Augusto Silva, Maisa de Fátima Nascimento Dória e Adélia Anis Raies de Souza
Acadêmica: Maria Auxiliadora de Paula Ribeirocadeira 08
Patrono: Cônego Lafayette Costa Coelho
Liliane Augusta Moreira Defende Monografia de
Conclusão de Pós-graduação na UFMG
Orientador
professor
João Gabriel
Teixeira
Roni Machado
Feliz mesmo está Roni Machado ao se deparar com
um folheto que publicou em homenagem a seu pai, Luiz
Machado – Luiz de Sá Joana - em Gouveia, ser
reconhecido pela revista Rosa Cruz e divulgado para o
mundo inteiro.
“Ao menor destes”
Turismo e Gestão de
Políticas Públicas em
Cidades históricas
Boletim Informativo da AFAGO página 21
Documento
Documento importante.
Trata-se de uma carta de Juscelino Kubitschek
endereçada aos filhos de Siquinha, na oportunidade de
seu falecimento. Coisa para historiadores competentes
Boletim Informativo da AFAGO página 22
Notícias e Comentários
07/06/2014 - Adilson do Nascimento
Homenagens da AFAGO
Ontem eu encaminhei a diversas personalidades gouveanas (Dom Serafim Fernandes de Araújo, Pércio Monteiro Prado,
Maria das Dores Alves, Yara Maria Ribas Castro, João Antônio de Miranda, Zenon de Carvalho e Marcos Brum Ribas),
a confirmação de que serão agraciadas, em sessão solene, quando das comemorações do 90º. aniversário do Cardeal,
com o Título de Sócios Honorários e Benemérito da Afago, no Centro Social Dom Serafim, em Gouveia, dia 2 de agosto,
às 20 horas. Gostaria de esclarecer a todas elas que por exigência do cerimonial, que não pretende deixar que a cerimônia
se torne cansativa e enfadonha, somente o Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo falará, na ocasião, em nome dos
agraciados. Espero que nos compreendam.
Pérsio
Doca
Yara
Zenon em tempos de teatro
Marcos
João Antônio de Jota
Cardeal Dom
Serafim
Boletim Informativo da AFAGO página 23
Notícias e Comentários
Área ao Pregador
Era costume em Minas Gerais, herança do século XVIII, a
presença de coros acompanhados por orquestras, nas missas. Não se tratava do que tinha o nome de “Missa Cantada”. Missa Cantada era reservada apenas para as grandes
festas e eram compostas
especialmente para elas.
Em Gouveia, o maior pesquisador de música erudita,
Francisco Curt Lange, descobriu nas mãos do maestro José Maria de Souza o
que considerou a obra prima do Barroco Mineiro, a
Missa em Mi Bemol composta por José Joaquim
Emerico Lobo de Mesquita.
A Missa Cantada obedecia
aos preceitos canônicos.
Começava com o Kyrie, em
seguida o Gloria, depois o
gradual ou a sequência, o
Credo, o Ofertório, o
Sanctus dividido em duas
partes, a primeira antes da
Consagração e a segunda – o Benedictus – após; seguiase o Agnus Dei e, finalmente Comunio e Deo Gratias. Tudo,
é claro, em latim. Foi este cultivo da música que fez dos
mestres de música os principais mestres-escolas nos povoados. As pessoas aprendiam a ler cantando. A missa com
cânticos era mais livre e, ao longo do século XIX, acolheu
o português juntamente com a marca das canções românticas.
Havia na casa de José Paulino um livro chamado de “Livro
da Capa Preta” edição dos anos de 1860 que se tornou
antologia para os corais das igrejas de Gouveia. Circulavam também composições de autores regionais, de que é
exemplo a letra e música de nosso hino “Santo Antônio,
terno amigo de Jesus!” A música tem todas as marcas das
modinhas de serenatas. No meio dessas canções, destacava-se um momento especial. Chamava-se “área ao pregador”. Era um solo, normalmente entoado por uma moça de
grandes prendas vocais que antecedia ao sermão que seria
proferido por um grande pregador. Esse solo tomava o lugar do gradual, tractus, ou sequência e supria suas funções.
Certa vez, fui responsável por organizar os cânticos para
uma missa no seminário metropolitano de São Roque, São
Paulo. Pedi ao maestro José Maria que me enviasse cópia
de um cântico muito apreciado em Gouveia e São Roberto.
Ele pediu a Maria Idalina Dornas – dona Nia – para preparar a cópia. Há muito tempo pergunto se existe em Gouveia
o original. Como a resposta foi negativa, resolvi remeter a
que tenho guardada.
Essa música será executada na missa solene do Cardeal
Dom Serafim no dia 3 de agosto em Gouveia. Com ela
celebramos a presença do padre nos anos 50 em nossa
cidade, trazemos para nosso meio a memória do maestro
José Maria, de dona Neida Mascarenhas que acompanhava ao harmônio, a saudosa dona Nia, homenageamos dona
Doca e fixamos a competência musical de Gouveia.
Boletim Informativo da AFAGO página 24
Sociais
Aniversariantes
Julho
05/07- Adriana Ribas Regis
08/07- Geraldo de Deus (Ladinho)
10/07 - Ludimilla Oliveira
12/07 – Adilson do Nascimento
12/07 - Elizabeth Alves Gomes
13/07 - Antonio Ozilton de Araújo
13/07 – Vanda Ribas
14/07 - Geraldo da Consolação Miranda
16/07 - Anny Caroline Gonçalves Rodrigues
16/07 - Lílian Cristina de Miranda
17/07 - Ana Maria de Miranda Machado
17/07 - Aguivaldo Geraldo Rodrigues
17 /07- Valkíria Pires de Almeida
22 /07- Laura Lacerda Rodrigues
24/07- Toledo Ribas de Oliveira
26/07 – Alberis de Oliveira
28/07 - Kleber Ferreira
30/07 - Marineu Eustáquio de Matos
30/07 - Yeda Oliveira Lucena
Agosto
01/08 - José Raimundo Monteiro
03/08 - Zayde Miranda Gomes Pereira
04/08- Elci Ribas
04/08- Aline Ribas
07/08 – Adélia da Conceição Ribas
07/08 – Elza Dornas A.Martins
07/08 - Adenílson Tadeu da Rocha
08/08 - Adélis Maria Rodrigues
09 /08- João Augusto Miranda Lima
11 /08- Cristiano Batista Caetano
13/08 - Serafim Fernandes de Araújo (Dom)
14/08 - Adélia Anis Raies de Souza
15/08 - Diogo Rodrigues Souza
15/08 – Diva Maria de Miranda
18/08 - Gustavo Henrique Rodrigues Rocha
20/08 - Marcone Miranda Ribas
21/08 - Ângelo Rafael Machado
21/08 - Lívia Somalle Sai dos Santos
22/08 - Zuleima Buitrago de Miranda
23/08 - Alisson Wander Paixão
24/08 – Juliana Gomes
27/08 - Francisca Aparecida Lopes Bello
27/08 - Juliana Maria Miranda Lima
28/08 – Lynna Oliveira Santos
29/08 - Milton M. Ferreira de Miranda
29/08 - Nilton Bechara de Miranda
31/08 - Stela Carvalho Oliveira
Setembro
01/09 – Magda Maria Gomes Monteiro
06/09 - Douglas Estevão de Miranda
07/09 – Silvia Miranda Lacerda
08/09 - Silvia Aparecida de Ávila Lacerda
08/09 – Dáfnis Raies Moreira de Souza
09/09 - Manoel Luiz Ferreira de Miranda
11/09 - Guilherme Oliveira de Miranda
11/09 - Jadir José Ferreira de Miranda
13/09- Roseno Sergio Cordeiro Matos
14/09 - Antônio de Fátima Miranda
16/09 - Luiz Machado Neto
19 /09- Denise Alda Machado
20/09 - Rosemaire Aparecida das Dores Oliveira
21/09 - Maria Luiza Carvalho
23/09 - Zé Gato
29/09- José Roberto Pedrosa
20/05/2014 - Juliana Gama Chaves de Barros - Guaratinguetá – SP
Parabens Vovo Mundo!
Sintetiza todas as mensagens de congratulações.
Boletim Informativo da AFAGO página 25
Na mão de Deus
07/05/2014 - Raimundo Nonato de Miranda Chaves
Comunico, com pesar, que faleceu, hoje, em Gouveia a
senhora
Stael Alves Nunes
07/05/2014 - Gil Martins de Oliveira
Por tudo o que ela fez por Gouveia, D. Stael, certamente, será
condecorada no céu. Que ela
descanse na paz do Senhor. Um
solidário e sentido abraço a todos os familiares.
08/05/2014 - Nilson Pereira
Machado
Ao amigo “Napim” e Roberto e
todos os familiares de D. Stael,
minha inesquecível, professora
de português, neste momento
elevo uma prece a Deus, para
que a receba e lhe reserve um
lugar especial para ela, e aos que
aqui ficaram a capacidade de entender os desígnios de Deus.
08/05/2014 - Afranio Gomes
É difícil aceitar, mas a vida é
assim mesmo! As pessoas nascem, crescem, fazem sua missão na Terra, e se vão. Hoje o
dia está nublado, ta tudo tão triste, tudo tão sem cor .. Hoje
nós estamos tristes por te perder, mais Papai do Céu está feliz
por receber uma pessoa que fez tanto bem.Como esquecer,
quando eu era menor você pedindo pra eu sentar no seu colo
! E as pessoas sempre ficavam impressionadas, 103 anos com
essa esperteza toda, 103 anos muito bem vividos. Vó, você foi
,é, e sempre será uma pessoa muito especial na minha vida,
uma pessoa que eu vou amar pra sempre, uma pessoa que eu
nunca vou esquecer, que eu vou admirar pelo resto da vida.
Nunca vou esquecer o seu jeito de dizer “OI MEU
BENZINHO”, com aquela voz calma, tranquila, que acalmava qualquer pessoa que estivesse por perto. É dona Stael,
ainda iremos encontrar um dia, pra ouvir o seu “OI MEU
BENZINHO” de novo. E que você aí de cima, cuide sempre
de mim e de todos nós que te amamos. EU TE AMO VÓ,
VÁ EM PAZ O mundo pode até, fazer você chorar, mas Deus
te quer sorrindo.
A mensagem anterior foi escrita por Maria Luiza Piqui, Filha
de Ivan Alves Piqui, “Ivan de Zito”. - 07/MAI/14
08/05/2014 - João de Jesus Saraiva
Aos familiares de Dona Stael,Roberto,Napinho,nossos sentimentos pelo falecimento de vossa mãe,que Deus dê a todos
vocês o consolo,um abraço fraterno de João Saraiva e família.
08/05/2014 - Adilson do Nascimento
Postei aqui, no dia 5, uma mensagem antecipando o aniversário dela, no dia 26 de junho, imaginando a ansiedade que deveria estar acometendo os seus filhos Roberto e Eunápio, pela
proximidade da data histórica. Quis o destino e a vontade suprema de nosso Deus, todo poderoso, que ela não chegasse
lá! Hoje, associo-me aos dois, Roberto e Eunápio, a D. Vitalina
e seus filhos, em especial a Haroldo, aos outros sobrinhos,
aos netos, bisnetos e demais familiares que estão vivendo
este momento triste causado pela morte de D. STAEL
ALVES NUNES e, embora sabendo da minha insignificância, quero deixar aqui as minhas condolências e as minhas
preces para que ela ao ingressar no
reino divino seja aquela chefe, aquela
professora, aquela mãe, aquela esposa que foi enquanto por 102 anos esteve em nosso meio.
08/05/2014 - Maria Auxiliadora de
Paula Ribeiro
Roberto e Eunápio, não me importa o
fato de não me conhecerem. Importa-me saber que, pequeninos, os carreguei. Importa-me que sejam filhos
de D. Staël, a dama de profundos,
verdes olhos, que tantas vezes, à menina Dora de D. Antônia, os lindos
cachos de um cabelo cor de ébano
acariciou. Não me importa, nem mesmo que a mãe de vocês não mais se
lembrasse de mim. Importa-me tê-la
guardado em meu coração.Importa-me que, como outros mais
velhos da nossa Gouveia amada, ela tenha continuado a povoar de sonhos a minha mente. Hoje, quem lhes escreve não
é Auxiliadora. É a menina, Dora, que inda reside em mim. É
Dora, de D.Antônia,a amiga de sua mãe, a chorar com vocês
o falecimento da mais culta mulher, da mais dedicada esposa, da mais inigualável mãe, no seu inefável materno amor.
Ligo o PC, fora das Minas Gerais, distante do meu domicílio
e ao deparar com essa infausta notícia, me redescubro menina gouveiana, a chorar por alguém que foi da minha infância a musa, a quem a criancinha, agora, de 72 anos, tanto
amava! Estarrecida, choro! -Mas ela não tinha 103 anos,
Auxiliadora? Esse desenlace já não era esperado? -E que
me importa a idade dela? Que me importam os ciclos da
vida, se D. Staël, a quem não via há muitos anos, sempre
esteve linda e forte a polvilhar de ternura as minhas lembranças, que procuro vivificar, num retorno a um tempo lindo que passou? Que me importa que chegara o momento de
sua partida, se sempre estará viva em meu coração infante?
Sentimentos a vocês, filhos, a toda a família, cujos nomes a
emoção me impede citar. Sentimentos, Gouveia! Você, minha terra -natal, acaba de perder um grande vulto de sua
história!
08/05/2014 - José Moreira de Souza
Estou muito triste com o falecimento de nossa Dona Stael.
Com sua partida, Gouveia perde uma parte importante de
sua memória. Há um provérbio africano que reza que “cada
pessoa ao partir leva consigo toda uma biblioteca”. Hoje, o
Ministério da Cultura promove projetos de valorização da
memória popular, incentivando as comunidades a ouvirem
os “velhos”, o Senado local. Stael é pessoa importantíssima
Boletim Informativo da AFAGO página 26
para a memória de Gouveia. Graças a Deus que seus filhos
sempre estiveram atentos para isso, que Deus a tenha no
melhor lugar. Fiquei muito feliz pelo carinho que lhe foi dedicado pelo filho e nora e o cuidado para que participasse da
vida local. Esse ato grandioso se mostrou no dia da missa
solene de celebração do aniversário de Dona Dôca. Lá estava Stael na igreja. Esse é um gesto maravilhoso de amor
filial. Guardo também a cena em que foi contemplada com a
medalha Alexandre Mascarenhas. Vale a pena a gente colher depoimentos da memória local sobre a presença de Stael
como educadora, mãe, amiga e funcionária competente da
empresa que sua família legou à Gouveia: “Alves, Ribeiro,
Ribas & Cia”, criadora da Fábrica de São Roberto. João
Piqui, seu avô exerceu com elevada competência a direção
dessa empresa, após a morte do Barão e ela narrou com
detalhes a memória herdada do dia da inauguração. O primeiro tear foi operado pela filha de João Piqui - o Barão não
tinha filhos - para mostrar o enobrecimento do trabalho. Viva
Dona Stael para sempre!
08/05/2014 - Roberto Alves Nunes
Prezado amigos que de maneira tão atenciosa, solidarizaram
com a passagem para o Oriente Eterno, da nossa querida
MÃE. Fomos testemunha de sua dedicação à família, como
também a aqueles que, direta e ou indiretamente, estavam a
lhe pedir atenção. Nunca sentimos renegados a um segundo
plano, pois nossa MÃE tinha a capacidade de ser: Companheira, admiradora e grata ao nosso saudoso pai, ser Mãe,
ser Irmã, ser Tia, ser Comadre, ser Trabalhadora, ser
Orientadora, ser Educadora, e ser uma guerreira, pelas causas de nossa gente Gouveiana. Espero contar, com tão valorosos amigos, para continuarmos, a empunhar sua bandeira.
A todos, mais uma vez, os nossos mais sinceros agradecimentos pelo apoio, neste tão difícil momento. Grato. Eunápio;
Roberto e familiares.
Mestre de Folia, José Teixeira
Celebrou-se no dia 31 de maio o sétimo dia de falecimento
do mestre de Folia, José Teixeira. Esse digno senhor,
menteve em Gouveia a tradição quase perdida das Folias
de Reis. A tradição de folia de reis se perdeu em Gouveia
nos anos 70 com a partida de João Pena, José Caetano,
João de Sá Dica, Nicodemos de Juca de Celina e Toco do
Rio Grande. José Teixeira a trouxe com sotaque próprio
da Fazenda do Capitão Felizardo. Que Deus guarde sua
memória.
In memoriam aeternam
erit justus
Geraldinho Cordeiro
Celebrou-se no dia 31 de maio o sétimo dia de falecimento de
Geraldo Cordeiro
Filho.
Geraldinho,
como era conhecido,
determinou a
época da rádio em
Gouveia. Menino irrequieto, cheio
de sonhos e
projetos, tanto lutou
que conseguiu
a instalação da primeira emissora de rádio em nosso município.
Antes, dirigia-se a
Diamantina
para levar notícias
de Gouveia.
Ainda bastante jovem, foi acometido pelo primeiro acidente
vascular cerebral que lhe dificultou os movimentos, não, porém, os sonhos. A essas limitações, seguiu-se o u t r o
AVC mais devastador, o qual lhe impôs o silêncio
Geraldinho tornou-se escritor. Acolhido amorosamente no Lar
de São Vicente de Paulo, Geraldinho viveu vida de anacoreta.
Pura meditação e contemplação da Luz Divina.
Na última semana de maio, despediu-se, alçou o último voo e
foi acolhido pelo pai, pela mãe, e pelos coros celestiais.
Geraldinho era um asceta, por mais que aparentasse inquietações.
[Fotos: Geraldinho, catequista da equipe de Flora
Moreira. Geraldinho, José Moreira e Adélia, no
silêncio do Lar de São Vicente]
O Justo permanecerá para sempre
no coração dos viventes
Boletim Informativo da AFAGO página 27
Novembro
Rita Alves Ferreira - Dona
Ritinha - 1
Carolina Albuquerque Oliveira - 3
Irene Vieira Policarpo - 4
Claudinei Almeida Oliveira – 4
Marcus Vinícius de Miranda - 5
Bernardo Antônio de Miranda – 6
Ivone de Lourdes de Oliveira - 7
Maria Claudia Ribas – 9
Tácio Linhares - 10
Juanna Carvalho Oliveira - 14
Anotem: 13 de agosto: 90 anos do Padre Cardeal Dom
Serafim. [Foto: Dom Serafim na missa da unidade:quinta feira Santa 2014]
Boletim da AFAGO
Órgão Informativo da Associação do Filhos e Amigos
de Gouveia
Ano VII – N ° 3 -14 - Maio - Junho 2014.
www.afagouveia.org.br
Diretor Responsável – Adilson do Nascimento
Editoração Gráfica: José Moreira de Souza
Crédito das Fotos: Adélia Anis Raies de Souza, José
Moreira de Souza e Paulo Vieira.
Diretoria da AFAGO
Presidente de Honra: Waldir de Almeida Ribas in
Memoriam
Presidente: Adilson Nascimento
Secretário: Guido de Oliveira Araújo
Tesoureiro: Raimundo Nonato de Miranda Chaves
Patrocinadores:
Diretores da AFAGO
Comissão Editorial
Guido de Oliveira Araújo.
José Moreira de Souza
Raimundo Nonato de Miranda Chaves
IMPRESSO
REMETENTE
AFAGO - Associação dos Filhos
e Amigos de Gouveia
Avenida Amazonas 115 - sala
1709
CEP: 30180 - 000 - BELO HORIZONTE - MG

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