Manejo de Mamíferos em Cativeiro - E

Transcrição

Manejo de Mamíferos em
Cativeiro
Denise Mello do Prado
Bacharel/Licenciada em Ciências Biológicas
Mestre em Ecologia
Conteúdo Programático
1)
Características biológicas e Classificação
Características da classe e das ordens
2)
Importância e manutenção do cativeiro
Importância do cativeiro, montagem, ambientação e manutenção
dos recintos.
3)
Princípios de manejo da mastofauna em cativeiro
Classificação dos animais, marcação, biometria, sexagem,
técnicas de contenção, transporte, enriquecimento, limpeza e
higienização, conduta com equipamentos, alimentação e nutrição,
medicina preventiva, controle animais sinantrópicos, quarentena.
4)
Cuidados pessoais e legislação
Segurança, no trabalho e legislação dos órgãos reguladores.
1) Características Biológicas:
Biológicas: Classe Mammalia
Características Exclusivas
Características Exclusivas
PELOS
Auxílio na manutenção da
temperatura corpórea
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https://peregrinacultural.files.wordpress.com/2010/04/ursoreuters.jpg
Glândulas MAMÁRIAS
Produção de leite para o filhote
Glândulas SUDORÍPARAS
Produção do suor –
manutenção da temperatura
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Glândulas SEBÁCEAS
Produção de secreção oleosa –
lubrificação de pelos e da pele
Regulação da temperatura corporal
Anatomia e Fisiologia
DIVISÃO DO CORPO
Duas partes separadas pelo diafragma
– tórax e abdômen.
Ventilação Pulmonar
Realizada pelo diafragma junto com
os músculos da parede do tórax.
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https://biologiageologia10m.files.wordpress.com/2013/03/regulac3a7c3a3otermica.jpg
HOMEOTÉRMICOS
Pouca variação do calor interno.
ENDOTÉRMICOS
Regulação interna de calor corporal.
Necessitam de maior consumo de alimento, para obtenção de energia para
manutenção de suas altas taxas metabólicas para regulação da temperatura
corporal.
http://biologianet.uol.com.br/upload/conteudo/images/observe-desenho-esquematico-sistemarespiratorio-com-destaque-para-os-alveolos-pulmonares-5400ec8803cdd.jpg
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Formado por cavidades nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e
bronquíolos.
Pulmões esponjosos, formados pelos alvéolos, irrigadas por vasos sanguíneos,
onde ocorrem as trocas gasosas.
http://www.e-conhecimento.com.br/wpcontent/uploads/2015/03/Bio2_Cap18_Reino_Animalia_Chordata_Mamiferos.pdf
https://professoraanacristina.files.wordpress.com/2015/08/sistema-circulatc3b3rio.jpg
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Coração com dois átrios e dois ventrículos.
Circulação DUPLA e COMPLETA.
Dupla – sangue circula duas vezes pelo coração (com O2 e com CO2)
Completa – sangue oxigenado e não oxigenado não se misturam
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SISTEMA DIGESTOR
Completo, bem desenvolvido.
Diferenciação dos dentes.
Incisivos
morder, cortar, raspar
Caninos
agarrar e rasgar
Pré-molares e molares
esmagar e triturar
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SISTEMA NERVOSO
Bem desenvolvido.
Cérebro com circunvoluções
maior superfício de célular nervosas
Comportamento complexo
estratégias de caça, cuidado parental,
adaptação ambiental, comunicação.
SISTEMA EXCRETOR
Rins bem desenvolvidos.
Metanefro
remove excretas do plasma sanguíneo (não do celoma)
Uréia
excreta nitrogenada
https://longedeser.files.wordpress.com/2012/09/sentidos.png
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
Grupos de mamíferos com diferentes
órgãos dos sentidos mais desenvolvidos.
Morcego audição, ecolocação
Felídeos olfato e visão
Cetáceos
ecolocação
http://www.e-conhecimento.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Bio2_Cap18_Reino_Animalia_Chordata_Mamiferos.pdf
REPRODUÇÃO
Fecundação Interna.
Desenvolvimento Direto (sem estágio larval).
Ovíparos (minoria) ou Vivíparos (maioria). critério classificação
Placenta
característica exclusiva – possibilita o desenvolvimento dentro
do organismo materno
Subclasse Prototheria
Ordem Monotremata
Subclasse Theria
Infra-classe Metatheria
Gambá
Canguru
Ornitorrinco
Equidna
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http://1.bp.blogspot.com/O3Wd6aUOpFs/Tg3YCS_hMsI/AAAAAAAAAH8/GkI0sxTiY4/s1600/ornitorrinco%255B1%255D.jpg
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http://petfriends.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/09/Equidna.jpg
Ovíparos.
Não possuem placenta, útero e mamilos.
Possuem glândulas mamárias (secretam leite).
Possuem cloaca (botam ovos).
Subclasse Theria
Infra-classe Eutheria
Subclasse Theria
Ordem Chiroptera
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Vivíparos.
Possuem placenta e não possuem marsúpio.
Possuem glândulas mamárias com mamilos (secretam leite).
Embriões completam o desenvolvimento no útero.
http://www.museudezoologia.ufv.br/bichodavez/edica
o08/figura2.png
Vivíparos.
Não possuem placenta, mas possuem marsúpio.
Possuem glândulas mamárias com mamilos (secretam leite).
Embriões completam o desenvolvimento no marsúpio.
Frugívoro
http://1.bp.blogspot.com/_dXZvBG1PVds/SdAO830b35I/AAAAAAAAAEg/CLn70haqVYA/s40
0/Eutheria.jpg
Cuíca
Coala
http://imguol.com/2013/03/27/27mar2013
Hematófago
Insetívoro
http://1.bp.blogspot.com/Kz0pabzNPBQ/TqBoCUfFIfI/AAAAAAAALTc/BO_3r
zD3Zws/s1600/Vampyrum%2Bspectrum03.jpg
Membros modificados em asas.
Olhos reduzidos.
Excepcional capacidade auditiva
captam ultra-sons
Hábitos Noturnos.
Alimentam-se de frutos, néctar, animais ou sangue.
http://escolakids.uol.com.br/public/uploa
d/image/morcego-comendo-inseto.jpg
Subclasse Theria
Ordem Rodentia
Ratos
Paca
http://1.bp.blogspot.com/BQMqZNcHVwo/UKEzRc8WV9I/AAAAAAAAHmc/pS
l4frJynRo/s1600/6.png
Subclasse Theria
Ordem Carnivora
Capivara
http://3.bp.blogspot.com/_opoAhFfvMUo/TG_fTiEN
AaI/AAAAAAAACJ4/iZ3kBKSvU8Q/s1600/labba%25
20-%2520paca-2.jpg
Maior ordem.
Incisivos longos, cortantes, de crescimento contínuo.
Geralmente são pequenos.
Capivara
maior espécie.
Alimentam-se, principalmente, de vegetais.
Felídeos
Focas
http://1.bp.blogspot.com/ug2gzrXAIZA/UamSofTksqI/AAAAAAAAADI/MaeMJK
mpuE4/s1600/onca_pintada4.jpg
http://cache2.assetcache.net/gc/114839825-portrait-ofyawning-capybara-piaui-brazilgettyimages.jpg?v=1&c=IWSAsset&k=2
&d=IuqQzDgOJsiVhxEk%2FWWTRLg
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Subclasse Theria
Ordem Sirenia
Peixe-boi
http://2.bp.blogspot.com/sMjmivUOuJU/UUUTCJ4PfaI/AAAAAAABO1c/p8_qP1jAc4/s1600/sealionaup.jpg
http://wallpaper.ultradownloads.com.br/
Hábito aquático
membranas entre os dedos.
72201_Papel-de-Parede-Urso-72201_1600x1200.jpg
Morsas, focas, leões-marinhos
Hábito terrestre
dígitos separados.
Cães, gatos, ursos, hienas
Dentes carniceiros dentes pré-molares e molares com arestas cortantes.
Caninos grandes
captura de presas.
Subclasse Theria
Ordem Cetacea
Golfinho
Orca
Odontoceto
http://www.colegioweb.com.br/wpcontent/uploads/2014/04/Golfinho.jpg
https://publicsn3302.files.1drv.com/y3pRpjEKFVP_9PQ6u0zFVOqahlEzkoraRe1DsebvCkKupq8RFQAnngfv6CZG
i6VvSvGbusc3wFuqszOSFddwPO_HcsTh3snTYpaRLp6sB3ZVMI/manateeb.jpg?rdrts=132761992
Hábito aquático
membros modificados em nadadeiras.
Único representante: Peixe-boi
Herbívoros
Fêmeas alimentam os filhotes segurando-os junto às mamas peitorais.
Ursídeos
http://wallpaper.ultradownloads.com.br/72201
_Papel-de-Parede-Urso-72201_1600x1200.jpg
Baleia
Misticeto
http://3.bp.blogspot.com/LW3mw_FdD6Y/UFhpUfpBNEI/AAAAAAAAJ
jQ/0ooocBN10XY/s1600/Pelas+barbatanas.jpg
Maiores mamíferos
Hábito aquático
membros modificados em nadadeiras.
Odontocetos
carnívoros, com dentes (golfinhos, botos, cachalotes e orcas)
Misticetos
filtradores de plâncton, com barbatanas filtradoras (baleias)
Subclasse Theria
Ordem Proboscidea
Subclasse Theria
Ordem Perissodactila
Elefante
Cavalo
Anta
Rinoceronte
http://wallpaper.ultradownloads.com.br/107896_Pa http://www.pantanalhttps://10mammalianorders.wikispaces.com/file/vie
pel-de-Paredepousadasantaclara.com.br/files/pousadasantaclara/ w/rhino.jpg/59681860/rhino.jpg
Chttp://wallpaper.ultradownloads.com.br/107896_ gallery/anta-tapir.jpg
Papel-de-Parede-Cavalo-107896_1280x960.jpgavalo--107896_1280x960.jpg
http://imguol.com/c/bol/fotos/66/2015/10/28/2-o-elefante-africano-e-o-maior-animal-terrestrepesando-em-media-cinco-toneladas-1446075777445_956x500.jpg
Dotados de casco (ungulados)
Número ímpar de dígitos
Pele espessa
Longa tromba
Probóscide
Fusão do nariz e lábio superior
Subclasse Theria
Ordem Artiodactila
Camelo
http://www.marrocos.com/imagens/camelo300x220.jpg
Girafa
http://www.mixdenoticias.com.br/wpcontent/uploads/2014/10/girafa-linda.jpg
Dotados de casco (ungulados)
Número par de dígitos
Subclasse Theria
Ordem Xenarthra
Veado
http://files.acertouganhou.com/system_preview_detail_200000079ceeaecfe5f-public/veado.jpg
Preguiça
http://cdn.papodehomem.com.br/wpcontent/uploads/2012/01/preguica3.jpg
Tamanduá
Tatu
https://estudandoabiologia.files.wordpress.com/2
012/10/tamanduc3a1-bandeira.jpg
http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/image/tatu.j
pg
Também chamados edentados
Não possuem dentes ou possuem dentes sem esmalte
Subclasse Theria
Ordem Pholidota
Pangolim
Subclasse Theria
Ordem Primates
Mico de cheiro
http://oglobo.globo.com/fotos/2008/03/07/07_MH
G_Salve_Mico.jpg
Ser humano
Chipamzé
http://cdn1.mundodastribos.com/409160chipanze.jpg
http://www.luzdegaia.net/ser/infinito/aventura_ser
_humano-11.jpg
https://estudandoabiologia.files.wordpress.com/2012/09/pangolim-21.jpg
Pequeno grupo com o corpo coberto de grandes escamas córneas.
2) Importância do Cativeiro
Os zoológicos foram criados como coleções
particulares de animais, para demonstração
de poder e riqueza (geralmente por reis)
Grande desenvolvimento encefálico
Pernas longas
Dígitos com unhas
Alimentação onívora
2) Importância do Cativeiro
Os zoológicos modernos têm importante
papel na conservação da biodiversidade.
http://www.anda.jor.br/wp-content/uploads/2013/04/zoologico-la-plata-argentina.jpg
https://quandoacidade.files.wordpress.com/2012/03/189.jpg
Não havia preocupação com a preservação ambiental e com o respeito às
necessidades de sobrevivência de cada animal.
Passou a ser papel dos zoológicos a manutenção e reprodução de espécies
ameaçadas, pesquisa científica, educação ambiental e promoção do lazer
contemplativo.
2) Manutenção do Cativeiro
A adequação das necessidades dos animais
em cativeiro é um grande desafio e uma
alta responsabilidade.
http://www.abcdoabc.com.br/images/abc/ZOO-Estoril-AlimentacaoAnimal-1.JPG
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m/jo/g1/f/original/2013/05/24/macacos_.jpg
A manutenção corresponde desde o atendimento às necessidades básicas de
alimentação adequada até a construção de um ambiente em que eles tenham
seus hábitos atendidos, para evitar ao máximo, o stress do cativeiro.
Cativeiro:: Ambientação
• Comportamento do animal
Considerar o habitat e os hábitos do animal na natureza
Aquático/Terrestre
Arborícola/fossorial/cursorial
Solitário/gregário
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Aquario-INPA-Bosque-Cienciadivertindo_ACRIMA20120407_0028_15.jpg
http://boasnoticias.pt/img/1374072214golfinho.png
Devem ser considerados o tipo de ambiente aquático do animal (água doce
ou salgada), temperatura da água (fria, quente), profundidade e volume da água
(se vivem em mares profundos ou em rios mais rasos) e outras características
relevantes para cada espécie.
Tornar o recinto o mais parecido possível com
o local em que ele vive na natureza. Deverão
ser consideradas as seguintes questões:
• Segurança do animal
Tomar cuidado com os materiais utilizados para a
montagem do recinto e com materiais que possam ser
esquecidos no recinto, que possam prejudicar o animal.
• Segurança dos funcionários
Adequar o recinto para facilitar e agilizar a entrada e
saída de funcionários responsáveis pela manutenção e também
para evitar qualquer injúria.
• Limpeza e higienização
Devem ser utilizados materiais de higiene para o
manejo dos recintos e eles devem ser mantidos limpos.
Aquático/Terrestre
http://imgms.viajeaqui.abril.com.br/85/foto-ampliada-84258.jpeg?1333541956
http://3.bp.blogspot.com/g1plB2BZJPw/Uer3pvxBnfI/AAAAAAAAArM/WWI-UwzpeQ/s1600/veado.jpg
Devem ser considerados o tipo de ambiente terrestre do animal (floresta,
savana, campos), temperatura do ambiente natural (tropical, temperado, frio),
densidade, tipo da vegetação e outras características relevantes para cada
espécie.
Aquático/Terrestre
http://1.bp.blogspot.com/_lNNpOsM4bDQ/TASDBZxNRJI/AAAAAAAAA
BU/4d7OT2zm1AU/S692/Pregui%C3%A7a.jpg
https://extincionmexico.files.wordpress.com/2011/05/tamandua-osohormiguero2.jpg
Para animais arborícolas devem ser colocados materiais naturais, como folhas,
galhos, troncos e poleiros na parte alta do recinto para que possam se
pendurar e pular de um lado a outro. Animais artificiais, como canos PVC
devem ser evitados e, quando necessários, devem ser camuflados.
Aquático/Terrestre
http://og.infg.com.br/in/13131236-51d-478/FT1500A/550/2011390434421-2011051806203.jpg_20110518.jpg
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Animais cursoriais geralmente habitam grandes áreas e é um desafio recriar
esta ambiente em cativeiro. Deve-se proporcionar a maior área possível, com
materiais naturais e prover “pontos de fuga”, onde o animal possa se
esconder quando se sentir irritado, cansado ou ameaçado.
Aquático/Terrestre
http://jornalismob.com/wp-content/uploads/tatu1.jpg
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/96811/000918457.pdf?s
equence=1
Para animais fossoriais deve ser tomado o cuidado de fazer uma camada de
cimento no recinto, para evitar que escapem, cobrindo-a com material natural.
Também deve-se prover ambientes que simulem as tocas, para que ele possa
se esconder sempre que quiser.
Aquático/Terrestre
http://www.jornalcidades.com.br/wp-content/uploads/2014/06/JOC_6081510x332.jpg
http://www.pescaeturismo.com.br/imagens/artigos/zoo/oncapintada.JPG
Os animais de hábito solitário devem ser colocados em recintos isolados dos
demais, pois pode causar stress ou conflito entre os animais. Animais de
hábito solitário também costumam se estressar mais com a visitação pública
e, por isso, é essencial que no ambiente haja os pontos de fuga.
Aquático/Terrestre
http://www.obafloripa.org/blog/wpcontent/uploads/2010/01/100106_f_021.jpeg
http://www.tierraspatagonicas.com/wpcontent/uploads/2012/06/Guanacos-en-las-lagunas-del-Mi%C3%A9-PNPerito-Moreno.jpg
Os animais de hábito gregário vivem em bandos/grupos na natureza e devem
ser mantidos com outros indivíduos no cativeiro. Deve-se observar o
comportamento deles ao serem colocados juntos e se houver conflitos entre
os indivíduos, eles devem ser separados imediatamente.
• Segurança dos funcionários
Adequar o recinto para facilitar e agilizar a entrada e
saída de funcionários responsáveis pela manutenção e também
para evitar qualquer injúria.
http://www.orm.com.br/orm/sgportal/fotos/171948_Cachorrovinagre1_1.JPG
Montar o recinto de maneira que
facilite a entrada e saída dos
tratadores responsáveis pela
manutenção.
http://1.bp.blogspot.com/7EjmkUh5A2o/TbsxUN8bxKI/AAAAAAAAIRE/SZezX78Oo9s/s320/os%2
Bespinhos.jpg
Não deixar galhos, troncos, espinhos,
etc., na altura dos olhos, que podem
causar injúria aos tratadores.
• Segurança do animal
Tomar cuidado com os materiais utilizados para a
montagem do recinto e com materiais que possam ser
esquecidos no recinto, que possam prejudicar o animal.
http://s2.glbimg.com/GBFWSonasZv8vzdWL5XkbD42jw4=/s.glbimg.com/j
o/g1/f/original/2014/01/08/veado.jpg
Tomar cuidado para não esquecer
objetos que possam ser ingeridos
pelos animais.
http://www.ranchodosgnomos.org.br/boletim/Recinto%20Veadinhos%202.j
pg
Escolher materiais seguros para montar
o recinto, que não possam deixar pontas,
farpas ou outros detalhes que podem
machucar o animal.
Devem ser utilizados materiais de higiene para o
manejo dos recintos e eles devem ser mantidos limpos.
http://2.bp.blogspot.com/2mIZ1h209XA/UJWGE6kvOwI/AAAAAAAAAhA/hgM9k3fzWB4/s1600/ta
nks.jpg
Realizar a manutenção periódica de
limpeza.
Bespinhos.jpg
Sempre utilizar materiais
descartáveis de higiene, como luvas
descartáveis.
3) Princípios manejo de mastofauna em cativeiro
• Classificação
Para as finalidades de manejo, os animais são
classificados em:
Silvestre Nativo/Silvestre Exótico/Doméstico
Ameaçado de Extinção/Não ameaçado de Extinção
http://novotempo.com/ecologia/files/2011/07/4C3A0158D779D7AB512C
D4FFC2B2.jpg
Bespinhos.jpg
Espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que
vivam ou passem parte da vida no território nacional e suas águas.
• Classificação
classificados em:
http://image.cachorrogato.com.br/textimages/felinos-brancos.jpg
http://leitebrasil.com.br/wp-content/uploads/2012/04/RAINHA-GIRFOTO1.jpg
Espécies com características biológicas e comportamentais estritamente
dependentes do homem. Espécies que podem ser diferentes da espécie
silvestre que a original em decorrência de processos tradicionais de manejo
e/ou melhoramento zootécnico.
• Classificação
classificados em:
http://www.astrocentro.com.br/files_astrocentrobr/field/image/astrologiaastrocentro_1416.jpg
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/foto/0,,33485470-FMM,00.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tremarctos_ornatus#/media/File:Tremarctos
_ornatus_distribution.svg
Espécies cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro, trazidos
pelos seres humanos ou ingressados no território espontaneamente.
• Classificação
classificados em:
http://ineam.com.br/wp-content/uploads/2015/04/botocorderosa.jpg
https://i.ytimg.com/vi/5b8rx1Y-BE8/hqdefault.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Saguinus_bicolor#/media/File:Saguinus_bicolo
r_distribution.svg
Espécies que podem desaparecer da natureza em curto espaço de tempo, se
não forem utilizadas medidas para sua conservação, como a diminuição do
desmatamento e degradação ambiental, tráfico e caça predatória.
• Classificação
classificados em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/81/Macacoprego_Sapajus_libidinosus_2012_28066.jpg
http://admin.midiamax.com.br/sites/default/files/arquivos/noticias/2016/jan/
capivara.jpg
Espécies que não correm o risco de desaparecer da natureza em curto
espaço de tempo, especialmente por ocuparem vários tipos de ambiente.
Mas isso não significa que eles não possam vir a entrar na lista de ameaçados
dependendo das alterações ambientais.
• Marcação
Marcar um animal é identificá-lo individualmente de
forma segura e inequívoca, necessária para um maior controle
no manejo biológico e veterinário.
Temporária/Definitiva
http://www.dsr.inpe.br/simposioradiotelemetria/Peter-Crawshaw.pdf
http://s2.glbimg.com/TWVZSUf5av_ptTLZNiQbFUMuBo=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2015/12/01/ponei.jpg
A marcação temporária é utilizada em situações específicas, quando é
necessária a identificação dos animais por um determinado período de tempo.
Nos mamíferos podem ser utilizadas pinturas, colares ou braçadeiras, corte
nos pelos, entre outros.
• Marcação
Marcar um animal é identificá-lo individualmente de
forma segura e inequívoca, necessária para um maior controle
no manejo biológico e veterinário.
Temporária/Definitiva
• Biometria
Biometria é a técnica de verificar as medidas padrões
do animal e o seu peso para acompanhamento periódico e
auxílio na identificação das espécies e/ou dos indivíduos.
https://parnasainthilairelange.files.wordpress.com/2013/05/marcac3a7c3a3
o011.jpg
https://www.fishtv.com/upload/site_fishtvnews/noticias/principal/238_gg.jpg
As formas mais comuns de marcação definitiva de mamíferos são brincos,
microchip e tatuagem. Em certos casos, marcas naturais podem ser utilizadas,
como manchas, cicatrizes ou deformidades do animal.
http://www.alertavermelho.org.br/wpcontent/uploads/2014/07/Galeria_21.jpg
http://4.bp.blogspot.com/dZiS0Ui3ma0/UBc4Pv5JbJI/AAAAAAAAA_M/nnW4vpUEPo/s1600/MataCiliarCan%C3%ADdeosAnimaisOk+031.jpg
Deve-se aproveitar a biometria para coletar o máximo de informações
possíveis. Durante a biometria de mamíferos devem ser medidos o seu
comprimento, medidas de suas patas e dígitos, orelhas, pescoço, além do peso.
Ela normalmente é feita durante procedimentos veterinários.
• Sexagem e dimorfismo sexual
Sexagem é a técnica de identificar o gênero do animal
para auxiliar no manejo, formando casais para reprodução ou
seleção de animais para a formação de grupos. Dimorfismo
sexual é a diferença externa entre machos e fêmeas.
http://dimorfismosexualmuseudaciencia.weebly.com/uploads/2/7/9/0/27900
023/1401462135.jpg
http://3.bp.blogspot.com/71d6tFFIy3A/UAUmOE_88bI/AAAAAAAAA5U/dIpZOcoKOIg/s1600/elefa
nteee.jpg
Na maioria dos mamíferos, a genitália externa é facilmente visualizada e em
muitas espécies ocorre dimorfismo sexual, auxiliando no processo de
sexagem. Quando não há essa fácil identificação, devem ser utilizadas técnicas
de análise laboratorial, como análise sanguínea ou de DNA.
• Técnicas de Contenção
O método de contenção dependerá dos fatores como
tipo de procedimento a ser realizado, grau de risco para os
envolvidos, temperamento e estado de saúde do animal.
Química/Física
Zarabatana
http://www.riachogrande.net/novo2008/fotos/zoo1.jpg
Equipamento para lançar dardos a
distâncias relativamente curtas.
Utilizada em animais de médio e
grande portes.
Espingarda anestésica
http://www.defesa.org/dwp/wp-content/uploads/2013/06/Carabina-TaurusPuma.png
Equipamento para lançar dardos a
distâncias maiores. Utilizada em
animais de médio e grande portes.
• Contenção
Conter um animal significa limitar seus movimentos ou,
até mesmo, imobilizá-lo completamente. Só deve ser realizado
quando for realmente necessário, pois o animal sofre um stress
muito grande.
http://s2.glbimg.com/2VKexzWFmKJkJb7NzmMB9gqoM4=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/08/05/resgate2.jpg
http://www.gazetadopovo.com.br/ra/media/Pub/GP/p4/2015/06/19/VidaCid
adania/Imagens/Vivo/Onca%20cirurgia%20-%20Henry%20Milleo-24.jpg
Deve ser realizada para transferência de recinto ou de instituição, realização
de exames clínicos e tratamentos, coleta de material biológico e realização de
ações de manejo..
Química/Física
Caixa de Contenção
Luvas-de-couro
http://cristhie.typepad.com/.a/6a013486afe142970c0192aa9db353970d800wi
http://www.defesa.org/dwp/wp-content/uploads/2013/06/Carabina-TaurusPuma.png
Utilizada para imobilizar animais de
médio porte para realizar contenção
química ou para realizar pequenos
procedimentos.
Utilizadas sempre que for conveniente
para proteção do animal e para
proteger mãos e braços da pessoa
que o estiver manejando.
Química/Física
Puçá
http://www.manejofauna.com.br/resources/como-pescar-compu%C3%A7%C3%A1.jpg
Utilizado em animais pequenos ou de
médio porte. Permite capturar o
animal rapidamente, com segurança.
• Transporte
O transporte de animais é uma importante ação no
manejo em cativeiro. O animal pode necessitar ser transportar
nas seguintes situações:
Interno/Externo
Rede
http://s0.ejesa.ig.com.br/portal/images/2013-01/1.539837.jpg
Utilizada para conter ou capturar
animais de pequeno e médio portes
ou animais velozes, como os veados.
• Transporte
O transporte de animais é uma importante ação no
manejo em cativeiro. O animal pode necessitar ser transportar
nas seguintes situações:
Interno/Externo
http://www.ibama.gov.br/images/noticias_ambientais/2015/dezembro/trans
porte.jpg
http://www.ibama.gov.br/images/noticias_ambientais/2015/dezembro/soltu
ra_da_onca.jpg
Realizado quando o animal precisa ser transportado para outra instituição ou
para soltura na natureza. É necessária autorização do IBAMA, chamada
“Licença de Transporte”, solicitada pelos técnicos responsáveis.
http://cptstatic.s3.amazonaws.com/imagens/enviadas/materias/materia1066
4/capivara-cursos-cpt3.1.jpg
http://www.crmvrs.gov.br/info483_arquivos/image006.jpg
Realizado quando o animal precisa ser transportado dentro do próprio
estabelecimento. Geralmente realizado para transferência de recintos ou
encaminhamento para a clínica veterinária.
• Transporte – Cuidados
Manter os equipamentos disponíveis e de fácil acesso
Verificar as condições de uso dos equipamentos quanto à
segurança do animal, evitando injúrias e fugas
Nunca realizar o transporte sozinho
As caixas de transporte devem ser adequadas ao
tamanho do animal
Devem ser realizados em horários adequados
Observar o animal transportado constantemente
Em necessidade de parada, tomar o cuidado em deixálos na sombra
Após o transporte, todo o material deve ser higienizado
e guardado em local adequado
• Enriquecimento
Atividade de manejo que objetiva a melhoria da
qualidade de vida dos animais em cativeiro por meio de
estímulos ambientais. Ele diminui o estresse do animal e pode
ser realizado por meio de estímulos:
Físico/Alimentar/Sensorial
• Enriquecimento
http://szb.org.br/blog/wp-content/uploads/bem-estar-animal-640x480.jpg
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/blog/curiosidadeanimal/files/2013/10/20131002JR0131.jpg
O estímulo físico é a própria ambientação do recinto, por meio da utilização
de troncos, galhos, pontos de fuga, tocas, folhas e outros materiais naturais,
que tentam reproduzir o ambiente natural do animal.
http://www.flordelotusacupuntura.com.br/wpcontent/uploads/2012/04/polar_bear_keeping_cool.jpg
https://i.ytimg.com/vi/HUnBauaZ-k4/hqdefault.jpg
O estímulo alimentar consiste em simular uma possível busca de alimento
pelo recinto, ao invés de apenas fornecê-lo. Pode consistir em escondê-lo em
tubos, caixas, canos, garrafas PET e outras formas criativas de fornecer o
alimento ao animal em cativeiro.
• Enriquecimento
A limpeza e desinfecção dos recintos devem ser
realizada diariamente para evitar danos à saúde dos animais.
Deve ser realizada antes do fornecimento da alimentação e
após a retirada das sobras. Principais pontos de limpeza:
http://www.zoo.pt/media/animais/mamiferos/Suricata/Suricata-topo4.jpg
http://www.pfg.org.br/content/upload/imagens/Artigo%205.jpg
O estímulo sensorial consiste em estimular os sentidos e distrair os animais.
Pode consistir em introduzir cheiros diferentes no ambiente, colocar objetos
distintos, como brinquedos, caixas, etc., com os quais eles podem se distrair.
Recintos/Cambiamentos
http://www.agencia.ac.gov.br/wpcontent/uploads/2011/01/fotos_00_00_00_00_janeiro_2011_oncinhas_ad
onay_melo__7.jpg
Recintos e cambiamentos devem ser
varridos e depois desinfectados com
água sanitária.
Comedouros/Bebedouros
http://s2.glbimg.com/Dlyi_i6x6sxlfMktLgDXh5KBf70=/s.glbimg.com/jo/g1/f/
original/2013/09/27/trigre-1.jpg
Comedouros e bebedouros devem
ser limpos diariamente.
• Conduta com equipamentos
Os equipamentos devem ser limpos e guardados de
maneira organizada para que sempre sejam facilmente
encontrados. Nenhum objeto ou equipamento deve ser
esquecido nos recintos dos animais, pois podem lhes machucar.
• Alimentação e Nutrição
A alimentação do animal em cativeiro deve ser
cuidadosamente estudada, pois cada espécie/indivíduo tem suas
próprias necessidades. O setor de nutrição e alimentação de
um estabelecimento com animais em cativeiro engloba:
Almoxarifado
http://image.slidesharecdn.com/biossegurana-140219133511phpapp02/95/biossegurana-13-638.jpg?cb=1392816947
http://i1.r7.com/data/files/2C92/94A4/2691/9EA0/0126/9EE0/C8AE/3FFF/li
mpeza-tanque-hg-20100502.jpg
Os objetos de uso pessoal (EPIs) são aqueles utilizados por cada funcionário,
como jalecos, luvas descartáveis, toucas, máscaras, etc. Os de uso comum são
os equipamentos de limpeza e os utilizados no manejo dos animais.
• Alimentação e Nutrição
A alimentação do animal em cativeiro deve ser
cuidadosamente estudada, pois cada espécie/indivíduo tem suas
próprias necessidades. O setor de nutrição e alimentação de
um estabelecimento com animais em cativeiro engloba:
Biotério
Cozinha
http://zoologico.guarulhos.sp.gov.br/site/inst_arquivos/image008.jpg
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/images.do?evento=imagem&urlPlc=nut
ricao_animal_530_27082015.jpg
Local onde são armazenados os
alimentos, que compõem o cardápio.
Local onde são preparadas as
bandejas de alimentação.
• Alimentação e Nutrição – Cuidados
Considerar os hábitos alimentares e adequá-los ao
cativeiro, suplementando quando necessário
Horta e pomar
http://animais.culturamix.com/blog/wpcontent/uploads/2013/07/Classifica%C3%A7%C3%A3o-De-Animais-DeAcordo-Com-a-Alimenta%C3%A7%C3%A3o-1.jpg
http://www.fo.usp.br/wp-content/uploads/bioterio.jpg
http://www.hotelfazendasaltogrande.com.br/site/wpcontent/uploads//2013/02/Horta-21.jpg
Local onde são criados e mantidos
animais destinados a servir como
alimentos vivos.
Local de cultivo de ítens alimentares.
http://www.zun.com.br/fotos/2013/10/Panda-comendo-folhas.jpg
Deve-se considerar o hábito de vida do animal em vida livre, que tipo de
alimentos estão acostumados a ingerir e identificar suas necessidades
nutricionais. fornecendo suplementos se necessário Deve-se levar em
consideração que a quantidade de alimento fornecida em cativeiro deve ser
diferente da vida livre, em decorrência do gasto energético e pode levar o
animal a ter problemas de obesidade.
Considerar a necessidade nutricional do animal de
acordo com o seu estado fisiológico, de saúde, época do
ano e tipo de recinto
http://4.bp.blogspot.com/v4NzBKQx4vU/UQP7PuSfoxI/AAAAAAAAOag/bjAVhK6yqLg/s1600/m%C
3%A3e-tatu+-e-filhotes.jpg
http://dc.rbsdirect.com.br/imagesrc/15377754.jpg?w=660
Deve-se considerar se o animal está em fase de crescimento, lactante,
gestante ou doente. Também deve-se considerar a época do ano, porque
geralmente no inverno aumentam as necessidades energéticas. O tipo de
recinto também influencia, já que animais em ambientes maiores costumam
gastar mais energia do que animais em recintos menores.
Considerar como o alimento deve ser fornecido, o
tempo em que ele deve ficar no recinto e o horário de
fornecimento, devido aos hábitos dos animais
http://s2.glbimg.com/H8qOILAxlmx6Qwe23fbJHvtrMtg=/s.glbimg.com/jo/g
1/f/original/2014/01/14/macacos.jpg
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu2/foto/0,,55613692,00.jpg
Deve-se considerar a forma como o alimento deve ser fornecido (inteiro,
picado, tamanho do pedaço, disposição no recinto, etc.) e o tempo que ele
permanece no recinto (animais podem se alimentar ao longo de todo o dia).
Também deve-se considerar o horário deste fornecimento, pois animais de
hábitos noturnos não costumam se alimentar durante o dia.
Considerar animais em grupo no mesmo recinto
http://wallpaper.ultradownloads.com.br/275904_Papel-de-Parede-VeadosApreensivos-Colecao-Wild-Africa_1920x1200.jpg
http://www.jb.com.br/media/fotos/2011/08/18/610x472both/18macaco_afp
.JPG
Deve-se garantir que cada animal consuma a quantidade de alimento
necessária, pois em recintos coletivos pode ocorrer seletividade e dominância
entre indivíduos, podendo afetar o consumo e desequilibrar a dieta.
Considerar a qualidade do alimento fornecido.
http://www.joaopessoa.pb.gov.br/portal/wpcontent/uploads/2014/09/bica_alimentacao_animais_foto_dayseeuzebio_0
57.jpg?7c8e42
https://s3.amazonaws.com/mfrural-produtos-us/144072-161081-774644compro-camarao-cativeiro-de-qualidade.jpeg
Deve-se considerar a qualidade do alimento, pois alimentos estragados, de
baixa qualidade ou mal conservados podem ocasionar problemas de saúde ou
distúrbios alimentares aos animais. Além de garantir a boa procedência dos
alimentos, deve-se garantir que não ocorra contaminações durante o
armazenamento e devem ser adotadas medidas rigorosas de higiene.
• Medicina Veterinária Preventiva
Devem ser adotadas medidas de medicina veterinária
preventiva a fim de evitar e prevenir a ocorrência de
doenças nos animais e a transmissão de zoonoses.
http://www.jorgeespeschit.com.br/userfiles/image/Zoo%20hospital.jpg
http://1.bp.blogspot.com/UUxQ8NbPSwk/UyNGRU54mkI/AAAAAAAAGbA/KUGooNkbQz0/s160
0/_DSC1586.JPG
Deve-se elaborar protocolos de manejo sanitário específicos para cada
instituição. Ele visa o estabelecimento de condutas a serem seguidas em todas
as situações que envolvam o manejo dos animais. Também estabelece os
padrões de higiene e desinfecção na rotina diária e em procedimentos
específicos.
• Quarentena
Corresponde ao conjunto de medidas adotadas quando o
estabelecimento recebe um animal, a fim de evitar a
proliferação de doenças para os demais animais.
http://www.correiodoestado.com.br/upload/dn_noticia/2014/10/02-10140159-anta-bh.jpg
• Controle Animais Sinantrópicos
Animais que se adaptaram a viver perto dos humanos,
contra sua vontade.
https://lh3.googleusercontent.com/X_o52UgCrK0/SLrZNiXEAgI/AAAAAAAAJ_Y/Dd90xTSHOYQ/s800/Zoo
l%2525C3%2525B3gico%252520de%252520Lisboa%252520276.JPG
http://1.bp.blogspot.com/_PFy19iy0sTk/TDd_Lm9pefI/AAAAAAAAACs/H
kddm7l9sVA/s1600/pulgaxcarrapato.jpg
O controle desses animais em zoológicos é primordial para evitar a
proliferação de doenças. Deve ser feito por meio de captura com armadilhas,
dedetização, repelentes, barreiras físicas, evitar o acesso desses animais aos
recintos, limpeza dos restos de alimento dos recintos no final da tarde,
limpeza das tocas, trocas regulares dos poleiros, remoção das fezes dos
animais dos recintos e dos arredores, entre outras medidas.
4) Cuidados pessoais e legislação
• Segurança no trabalho
Os funcionários de estabelecimentos de cativeiro devem
zelar pela sua segurança, a dos animais e a dos visitantes,
seguindo algumas regras:
http://s2.glbimg.com/mK0GmsngbxWPYFvC24SaNi8S520=/620x465/s.glbi
mg.com/jo/g1/f/original/2015/02/27/veronica_ribeiro_1.jpg
O local destinado à quarentena deve ser isolado dos demais recintos, os
animais devem ser monitorados diariamente para verificar suas condições de
saúde e as pessoas responsáveis por esse monitoramento não deve circular
nas outras áreas de recinto, e as bandejas de alimentação e demais
equipamentos não devem ser compartilhados com outros animais, a fim de
evitar a proliferação de doenças.
http://www.ritakelly.net/wp-content/uploads/2013/04/IMG_0796.jpg
http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/files/gallery_as
sist/29/gallery_assist664803/15102010-15.10.2010FRP7827.jpg
1. Todas as pessoas devem estar sempre limpas, com unhas cortadas e lavar as
mãos sempre antes e depois de manusear um animal ou materiais de manejo.
http://www.depositospina.com.br/resources/epis%20mais%20usados.jpg
2. Utilizar uniformes e equipamentos de proteção individual.
http://imguol.com/c/noticias/2014/08/15/15ago2014---farid-al-hissi-e-ounico-tratador-que-ainda-tenta-cuidar-dos-animais-sobreviventes-nozoologico-da-vila-turistica-de-bisan-em-beit-hanun-na-faixa-de-gaza-ozoologico-foi-construido-pelo-1408156497288_956x500.jpg
http://imguol.com/c/noticias/2014/12/23/23dez2014--um-tratador-dozoologico-de-ueno-em-toquio-no-japao-se-vestiu-de-papai-noel-nestaterca-feira-23-para-alimentar-os-lemures-de-cauda-anelar-e-dar-presentespara-os-animais-1419345900946_956x500.jpg
4. Deve-se ficar atento, observando sempre o animal, mesmo que ele esteja
no cambiamento. Deve-se sempre trabalhar em duplas.
http://cristhie.typepad.com/.a/6a013486afe142970c01a73d85580a970d-pi
http://www.bandab.com.br/wp-content/uploads/2014/06/tratador-deanimaisdentro.jpg
3. Observar o grau de periculosidade do animal, antes da entrada em seu
recinto. Animais como os felídeos devem ser contidos no cambiamento antes
da entrada em seu recinto.
https://gartic.com.br/imgs/mural/to/ton/1239210209.png
5. Não utilizar qualquer tipo de equipamento sonoro ou eletrônico enquanto
estiver envolvido com as ações de manejo dos animais.
• Legislação
Lei de Crimes Ambientais: Lei 9.605/1998
Captura e colega animais: Decreto 6.514/2008
Norma funcionamento: Instrução Normativa:169/2008
6. Seguir com rigor as normas técnicas estabelecidas pelo estabelecimento.
ATIVIDADE PRÁTICA
Associação Mata Ciliar
Observação das espécies em cativeiro
Observação dos recintos
Observação da limpeza dos ambientes
Observação de todos os setores da instituição
Observação dos procedimentos adotados
Observação dos cambiamentos e locais de alimentação
Observação dos procedimentos de segurança e higiene
Observação de enriquecimento ambiental
Atividade
Em duplas ou trios, elaborar as ações de manejo adequadas ao
animal sorteado e responder as seguintes perguntas:
1) Qual o habitat e os hábitos da espécie na natureza?
2) Classifique-a em nativa/exótica/doméstica e ameaçado/não
ameaçado de extinção.
3) Que tipo de marcação ela deve receber?
4) Explique como deve ser realizada a sua biometria.
5) Como vocês devem proceder para definir o seu sexo?
6) Que método de contenção deve ser utilizado com essa
espécie?
7) Elabore formas de enriquecimento ambiental para seu
recinto.
8) Quais são os procedimentos de limpeza?
9) Como deve ser a alimentação dessa espécie?
10) Que medidas veterinárias preventivas devem ser adotadas?

Manejo de Mamíferos em Cativeiro - E

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