Fazer

Boletim Informativo
Boletim nº 75
01 de Junho de 2016
Fusões & Aquisições
Setores em destaque I maio
Transações no Brasil I evolução mensal
2015
77
65
62 55
60
50
40
42
75
41
42
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
2016
68
Transações por setor
60
53
62
TI
Instituições
Financeiras
Saúde
Alimentos
e Bebidas
Infraestrutura
Outros 29
setores
13
3
3
3
2
18
42
31%
7%
7%
7%
5%
43%
100%
48
32
Jul Ago Set Out Nov Dez
Em destaque na mídia
Multinacionais investem em fábricas de alimentos para pets
Apesar da expectativa de retração
de 5% para o mercado pet no Brasil
no País em 2016, duas gigantes
multinacionais estão apostando alto
em novas linhas de produção de
comida para animais domésticos,
mercado que movimenta quase R$
13 bilhões ao ano no País.
ano, ao longo das últimas duas décadas. Segundo dados do Ibope,
porém, menos de 40% dos donos de
animais domésticos alimentam seus
animais com produtos processados.
A idéia das grandes companhias do
setor é fazer este porcentual crescer.
A Nestlé Purina - braço da suíça
Nestlé - vai investir R$ 500 milhões
nos próximos quatro anos, valor
que incluirá uma nova fábrica. Já a
americana Mars aplicará R$ 250
milhões até 2018. O valor considera
uma nova unidade industrial de R$
160 milhões, que está sendo construída em Ponta Grossa (PR).
Apesar desse espaço que ainda
pode ser explorado, o Brasil tem
grande importância para os setor: o
País é o segundo maior consumidor
de produtos para pets depois dos
Estados Unidos. O segmento como
um todo movimenta cerca de R$ 18
bilhões ao ano. Segundo Sandro
Cimatti, diretor da consultoria em
marcas CVA, as multinacionais têm
um domínio relativamente baixo do
mercado. "Atualmente, há 29 marcas de ração que atuam em nível
nacional", diz o consultor. Somadas,
O que motiva a corrida dessas empresas mesmo no cenário de crise é
o potencial do mercado pet no Brasil, que cresceu acima de 10% ao
as duas líderes - Mars e Nestlé somam 36,8% do mercado. Hoje,
segundo apurou o Estado, a Mars
fatura cerca de R$ 1,2 bilhão em sua
unidade de alimentos para animais,
enquanto a receita da Nestlé estaria
em R$ 600 milhões.
Procter & Gamble e foi comprada
globalmente, há dois anos, pela
americana. A Mars é dona das líderes em alimentos para cães e gatos
no País, segundo a consultoria CVA:
Pedigree e Whiskas, respectivamente.
Lançamentos. Segundo o diretorpresidente da Nestlé Purina, Anderson Duarte, uma das armas que a
multinacional usará em 2016 será o
relançamento da marca Bonzo, que
ficou fora de circulação por 15 anos.
A Bonzo será posicionada como
marca de "entrada", com PREÇOS
MAIS BAIXOS. "O momento (da
economia) pede ações mais competitivas", explica Duarte.
Empresas de menor porte também
estão em fase de expansão. A espanhola Guabi, por exemplo, vai investir R$ 64 milhões para ampliar sua
atual fábrica. Uma das estratégias
da companhia é brigar com a Purina, da Nestlé, que tem forte presença em supermercados. "Acho que
há espaço para ração com valor
agregado em supermercados, algo
que os concorrentes não ofertam
ainda no Brasil", diz o presidente da
Guabi, Eduardo Aron.
A Mars também está ampliando seu
escopo de marcas. No começou do
ano, iniciou a produção da Eukanuba no Brasil - linha que pertencia à
Fonte: Exame 28/05/2016.
Transação em foco
Segundo a PNS (Pesquisa nacional de Saúde), existem mais animais de
estimação do que crianças no Brasil. Cerca de 45% dos domicílios do país
possuem pelo menos 1 animal doméstico. Esse enorme mercado, que
movimenta mais de 18 bilhões de reais por ano e torna o Brasil o segundo
maior consumidor de artigos pets do mundo, tem como sua principal força
a pet food. Segundo a ABINPET (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), as pet foods representam mais de 67%
desse volume anual.
A soma dos fatores: grande mercado já estabelecido, grande potencial
para crescimento (conforme a notícia, 40% dos donos de animais não os
alimentam com ração), moeda desvalorizada e empresas regionais do
setor enfrentando dificuldades pela crise, cria o ambiente perfeito para a
entrada de concorrentes externos.
Seja por negócios de Fusões ou Aquisições (F&A), seja por crescimento
A presente publicação foi elaborada meramente para fins de informação e debate, não devendo ser considerada ou interpretada como
uma opinião para qualquer operação ou negócio específico.
orgânico através da construção de novas instalações, o setor pode sofrer
uma verdadeira guinada nos próximos anos por conta desses novos players. Aqueles já estabelecidos no Brasil terão a oportunidade de consolidar
suas operações e crescer com vigor. Aqueles que não estão estabelecidos
terão a oportunidade de se estabelecer para angariar parte desse potencial de crescimento.
De uma forma ou de outra, as empresas brasileiras sofrem agora novas
ameaças. A entrada de players capitalizados e com conhecimento do setor
aumentam os riscos das companhias nacionais terem sua participação de
mercado engolida. Esse risco eminente força as empresas a se manterem
mais competitivas e talvez o melhor caminho para isso seja através de
F&A. A criação de grupos maiores pode fortalecer o posicionamento, melhorar o poder de compra com fornecedores e dar mais fôlego para competição.
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Valuation
 Acordo de confidencia-
Teaser
Plano de negócios
Tese de investimento
lidade
 Reuniões e apresentação do projeto
 Negociação de MOU
(memorando de entendimentos): termos
gerais da transação
 Data room
 Supervisão da diligência feita pelo comprador ou investidor
 Contrato compra e
venda
 Acordo de acionistas
 Contratos acessórios
AQUISIÇÃO, FUSÃO ou JOINT VENTURE
 Acordo de confidencialidade
 Reuniões e apresentação do projeto
 Valuation
 Análise de sinergias
 Riscos e oportunidades
 Negociação de MOU
(memorando de entendimentos): termos
gerais da transação
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 Contrato compra e
cia
 Análise de ajuste de
preço pós auditoria
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