VI Congresso Nacional de Suinicultura
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VI Congresso Nacional de Suinicultura
ZUP/67/MAR/13 OS NOVOS NÚMEROS DO SEU SUCESSO NO TRATAMENTO DO CRS 14 1 4 Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores N.º 100 2013 Abr. Mai. Jun 5,00 € suinicultura www.suinicultura.com VI Congresso Nacional de Suinicultura 9 Suinicultura 2020 O Futuro Hoje Exposalão – Batalha MSD Animal Health Quinta da Fonte - Edif. Vasco da Gama, Nº 19 2770-192 Paço de Arcos – PORTUGAL Tel.: (+351) 214 465 700 • Fax: (+351) 214 465 724 www.msd-saude-animal.com.pt 19 e 20 de junho de 2013 editorial Amigos Suinicultores, Temos à porta o VI Congresso Nacional de Suinicultura, momento alto do movimento associativo em Portugal, que permitam potenciar compras e vendas, onde os mais importantes temas com que nos debatemos, partilhar conhecimentos para melhorar serão discutidos e analisados, esperando‑se que se torne um marco importante para futuro da Suinicultura em produtividades, tendo por fim reduzir custos Portugal. e aumentar proveitos, só o conseguiremos, A importância de todo o programa, não me per‑ se soubermos estar unidos.” mite destaques, mas ainda assim, gostaria de referir o tema “A Nova PAC e o Quadro Comunitário de Apoio 2014/2020, pela importância que pode ter para todo o sector. As espectativas depositadas no documento que esta Federação recentemente entregou no GPP, assim como a recetividade como o mesmo foi acolhido, dão‑nos ânimo e esperança. Revolucionaremos (a ser comtemplado o documento), solucionando os problemas que o setor tem com o ambiente e o ordenamento do território, permitindo aumentar a nossa autossuficiência e a modernização do setor. Contamos com a cumplicidade da Administração Portuguesa e reconhecemos a forma como este tema tem sido acolhido. Ainda neste painel, tem de merecer destaque, o tema “Desafios e Oportunidades – Agrupamentos de Produtores / Con‑ centração de Oferta”, num País de produtores tradicionalmente virados de costa uns para os outros, onde finalmente se começa a notar a consciencialização de que só unidos potenciamos vendas, reduzimos custos e melhoramos produtivi‑ dades. Interessante podermos tomar conhecimento das experiências dos Agrupamentos existentes. Mudar, sem resistência à mudança, acreditando em parcerias com quem tem objetivos comuns. Fazer em conjunto, alargando âmbitos que permitam potenciar compras e vendas, partilhar conhecimentos para melhorar produtividades, tendo por fim reduzir custos e aumentar proveitos, só o conseguiremos, se soubermos estar unidos. Hoje 28 de Maio estou contente. Reduzimos novamente o valor a pagar pelo SIRCA em cerca de 65%, a todos os Suinicultores representados pelo movimento associativo. Se atendermos a que esta taxa, que nos foi imposta com um valor a pagar de 0,025 Euros por quilo de porco abatido, temos que a poupança total dos suinicultores por ano foi de seis milhões de euros, graças e exclusivamente ao trabalho feito pelo movimento associativo. Um forte e sentido agradecimento, àqueles da Administração, que connosco tanto têm colaborado neste projeto. Não estou feliz, porque não fui capaz de obter a união que permitisse que esta negociação pudesse representar a totalidade dos Suinicultores Portugueses. Culpa minha, ou talvez de outros que teimosa, mas legitimamente, continuam a querer navegar sozinhos, não vendo que, dividindo fragilizam o peso que em conjunto podemos ter no presente, con‑ dicionando um melhor futuro. “Fazer em conjunto, alargando âmbitos Resta‑me a consolação de que todos pagaremos menos. Um forte abraço a todos os Suinicultores. Vitor Menino Presidente da Direcção suinicultura 3 presenças institucionais 4 suinicultura suinicultura sumário editorial por Vitor Menino ................................................................................... 3 comissão de honra ...............................................................................................7 presenças institucionais João Paulo Pedrosa – Deputado da Comissão de Agricultura e do Mar ......................8 Ficha Técnica Revista Suinicultura n.º 100 Publicação da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) www.suinicultura.com NIPC 501 312 072 Director Vitor Menino [email protected] Sub‑Director A. Simões Monteiro (Médico Veterinário) [email protected] Editor/Redacção FPAS – Av. António Augusto Aguiar, n.º 179, r/c esq 1050‑014 Lisboa Tel.: 21 387 99 49; 91 756 39 01 Fax: 21 388 31 77 [email protected] Paginação, pré‑impressão DPI Cromotipo Rua Alexandre Braga, 21 B 1150‑002 Lisboa Impressão Projecção Arte Gráfica, S.A. Parque Industrial da Abrunheira Quinta do Lavi, Armazém 1, 2710-089 Sintra Periodicidade Trimestral Manuel Isaac – Deputado da Comissão de Agricultura e do Mar ..................................10 Paulo Batista Santos – Deputado da Comissão de Agricultura e do Mar ....................12 Pedro Pimpão – Deputado da Comissão de Agricultura e do Mar ................................14 Nuno V. e Brito – Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro Alimentar......16 José Diogo Albuquerque – Secretário de Estado da Agricultura ...............................18 António José Martins de Sousa Lucas – Presidente da Câmara da Batalha ............20 Raul de Castro – Presidente da Câmara Municipal de Leiria ........................................22 Eduardo Diniz – Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território ........24 Direcção Geral de Agricultura e do Desenvolvimento Rural........................................28 Maria Teresa Villa de Brito – Diretora Geral de Alimentação e Veterinária..............32 Luís Souto Barreiros – Presidente do Conselho Diretivo do IFAP.............................34 opinião Joaquim C. Dias .....................................................................................................................36 intervenções técnicas Factores de producción: Influencia de la genética y del manejo – Pep Font I Puig .....38 Factores de Produccion; Influencia en la Sanidad – Joan Sanmartín............................44 Producción de Carne y Materias Primas – Lolla Herrero.................................................48 programa científico .............................................................................................54 programa social ......................................................................................................56 associações FPAS..................................................................................................62 Tiragem 2000 exemplares ICS/122280 Depósito Legal 48323/91 Sócio nº P‑1154 suinicultura 5 presenças institucionais 6 suinicultura comissão de honra Presidente da República Portuguesa Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva Primeiro Ministro de Portugal Pedro Passos Coelho Ministra da Agricultura Assunção Cristas Deputados da Comissão de Agricultura e do Mar João Paulo Pedrosa Manuel Isaac Paulo Baptista dos Santos Pedro Pimpão Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro Alimentar Nuno Vieira e Brito Secretário de Estado da Agricultura José Diogo Albuquerque Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território Paulo Lemos Presidente da Câmara Municipal da Batalha António Sousa Lucas Presidente da Câmara Municipal de Leiria Raúl Castro Director do Gabinete de Planeamento e Políticas Eduardo Diniz Director Geral de Agricultura e do Desenvolvimento Rural Pedro Teixeira Directora Geral de Alimentação e Veterinária Maria Teresa Villa de Brito Presidente do IFAP Luís Souto Barreiros suinicultura 7 presenças institucionais João Paulo Pedrosa Deputado da Comissão de Agricultura e do Mar * O respeito pela qualidade am‑ biental é o principal proble‑ ma que se coloca ao livre desempenho da atividade suinícola em Portugal. De facto, a pro‑ dução pecuária é uma atividade eco‑ nómica legítima, que cria riqueza e dá emprego e, por isso, merece o apoio e a estima de todos. Acontece que o regime ambiental de tratamento dos efluentes representa um problema e um custo muito significativo deste sector. Não vale a pena iludirmo‑nos, sem este problema resolvido o sec‑ tor não vive com tranquilidade e os empresários e trabalhadores estão em permanente sobressalto. Portan‑ to, o fundamental é que todos, espe‑ cialmente os empresários, se devem empenhar na resolução do problema. Sem uma definição clara dos custos do tratamento dos efluentes, os em‑ presários nunca poderão avaliar a rentabilidade efetiva do sector e assim garantir o sucesso e rentabilidade do sector. O sector tem futuro, merece 8 suinicultura ser apoiado e acarinhado garantindo ‑se, sempre, todas as condições am‑ bientais que hoje ninguém aceitaria que não fossem cumpridas. * Deputado do PS eleito pelo círculo de Leiria presenças institucionais suinicultura 9 presenças institucionais Manuel Isaac Deputado da Comissão de Agricultura e do Mar * Suinicultura: que futuro? O negócio da suinicultura vale, de acordo com dados recentes, cerca de 450 mi‑ lhões de euros, sendo que a produção de porcos se destina so‑ bretudo à indústria. Portugal, que já foi um país autossuficiente, importa hoje o equivalente a 300 milhões de euros em carne de porco fresca, ten‑ do perdido cerca de 10% de explo‑ rações de suinicultura nos últimos dois anos – em 2011, o grau de au‑ toaprovisionamento de Portugal foi de 67,8%, traduzindo ‑se num grau de dependência do exterior de cerca de 32%. E segundo as últimas previ‑ sões, o número total de animais aba‑ tidos deverá diminuir 3,3% em 2013, em comparação com 2012. Apesar de o preço da carne ter aumentado, as causas para estas per‑ das podem ser várias. Desde logo, o grande aumento do custo de produção de cereais. A retoma da produção só poderá ser uma realidade se houver uma redução dos custos das matérias ‑primas, sendo que a carne suína re‑ presenta 46% do volume de total de carnes produzidas em Portugal. Depois, a grande reestruturação do tecido empresarial que ocorreu durante o ano passado, e que motivou 10 suinicultura parcerias, fusões e aquisições entre empresas, mas também, e infelizmen‑ te, o encerramento de algumas outras que eram referências do setor. Reformas necessárias para dar cumprimento à recente diretiva rela‑ tiva à estabulação de suínos e como tentativa de combater o aumento de produtividade das explorações nou‑ tros Estados‑membros da União Eu‑ ropeia. Outro fator importante é a dimi‑ nuição do consumo de carne de suí‑ no, que deverá cair em cerca de 2,5% em 2013, depois de uma queda de 2,2% em 2012 (kg/pessoa). Também as exportações totais da UE em termos de peso de carcaça devem diminuir 13,9% para 1,88 mi‑ lhões de toneladas este ano, assim como as exportações de animais vi‑ vos diminuíram 44,8% no ano passa‑ do, tendência que se tem mantido nos primeiros meses deste ano (‑4,3%), e que reflete os problemas que os exportadores da UE enfrentam com as autoridades sanitárias russas, o aumento da produção nacional na‑ quele país e a diminuição do preço de carcaça de suíno. As exportações de carne de porco também reduziram, na UE, em cerca de 5,7% nos primeiros meses de 2013 em comparação com o mesmo perío‑ do do ano anterior. Destaque‑se, no entanto, o aumento das exportações, já este ano, em 69% para a China, o principal comprador da UE, e em 3% para o Japão. É este o cenário que servirá de pano de fundo ao VI CONGRESSO NACIONAL DE SUINICULTURA. Po‑ derá parecer um cenário “negro”, mas os maus momentos só se ul‑ trapassam discutindo e procurando melhores, e diferentes, soluções para os problemas. É isso que espero vir a encontrar durante o encontro. A par da discussão de temas tão importantes como a nova PAC e o Qua‑ dro Comunitário de Apoio 2014/2020 ou futuro do mercado mundial das matérias primas, do mercado inter‑ no europeu da carne de porco ou dos mercados de exportação de países terceiros, tenho a certeza de que os suinicultores saberão encontrar res‑ postas para os problemas que afetam o setor e que, seguramente, serão ul‑ trapassados com o esforço e a vonta‑ de de todos. Nós cá estaremos para apoiar em tudo o que for possível. Mas é funda‑ mental, primeiro, a legalização de to‑ presenças institucionais das as suiniculturas, o que passa pelo Governo, através do RIAP, facilitar e desburocratizar todo o processo. E depois, então, a sanidade. O Governo, juntamente com as asso‑ ciações de produtores e os suinicul‑ tores, tem de fazer uma aposta na sanidade animal. Tem de se fazer um esforço para que a sanidade animal esteja sempre assegurada a 100%, para que não ponha em causa, no fu‑ turo, o esforço que está a ser feito na área da exportação, principalmente com os novos países, trabalho esse que tem sido meritoriamente realiza‑ do quer pelo Secretário de Estado da A Alimentação e da Investigação Agro‑ alimentar, Nuno Vieira e Brito, quer pelo Ministro de Estado e dos Negó‑ cios Estrangeiros, Paulo Portas. É com esta convicção que desejo à FPAS uma ótima jornada de traba‑ lho, para a qual me sinto muito honra‑ do em ter sido convidado. Deixo aqui um grande abraço a to‑ dos. Estarei sempre ao vosso lado, a fazer o combate em prol da suinicul‑ tura na Assembleia da República. Bem‑haja a todos! * Deputado do CDS‑PP eleito pelo círculo de Leiria PREOCUPA-SE! suinicultura 11 presenças institucionais Paulo Batista Santos Deputado da Comissão de Agricultura e do Mar * Os desafios da suinicultura A suinicultura nacional so‑ freu, na década de 70, uma viragem no sentido da pro‑ dução intensiva, atingindo um grau de desenvolvimento bastante elevado, explicado pelo investimento e a especialização que ocorreram neste sector. Neste quadro, registou‑se uma evolu‑ ção no efetivo suíno português, tradu‑ zida por um significativo aumento da produção, assim como foi visível uma alteração da distribuição geográfica 12 suinicultura do investimento neste sector e a uma grande concentração de explorações de tipo industrial nos distritos de Lei‑ ria, Lisboa, Santarém e Setúbal. Hoje, dentro do sector da pecuária, a suinicultura ocupa um lugar de grande importância e representa uma parte muito significativa do PIB agrícola, bem como o setor empreendeu um enorme esforço de modernização, procurando produzir de forma mais competitiva nomeadamente no con‑ texto do designado mercado europeu alargado. De igual forma, as explora‑ ções de suinicultura enfrentam atu‑ almente novos desafios, como, por exemplo, a proteção ambiental, a defe‑ sa do bem‑estar animal e a crescente preocupação dos consumidores com a segurança alimentar. Aliás, neste domínio, a progressiva transposição das regras comunitárias sobre o im‑ pacto dos efluentes das suiniculturas no ambiente, a reconversão das uni‑ dades de abate no sentido da melhoria da sua eficiência económica, assim como da resolução de forma eficiente do impacto dos subprodutos dos ma‑ tadouros no ambiente, são questões que, por ainda não estarem resolvidas de forma sustentada e satisfatória, induzem, no imediato, dificuldades à fileira da carne de porco nacional. No entanto, o tratamento dos efluentes e a organização de todo este sector têm obrigatoriamente que ser objeto de opções inadiáveis, no sentido da racio‑ nalização, otimização e planificação desta importante atividade produtiva. Também às entidades públicas com‑ pete um maior envolvimento no apoio ao reforço da competitividade do setor, bem como no controlo e fiscalização de agentes económicos e circuitos pa‑ ralelos de comercialização, com parti‑ cular atenção para a carne importada. presenças institucionais Trata‑se de um objetivo que só será possível em parceria com os empre‑ sários e as estruturas representativas da fileira do Porco, como a Federação Portuguesa de Associações de Suini‑ cultores, que tem desempenhado um papel decisivo na procura das melho‑ res soluções para o setor e sobretudo intervindo com sucesso em processos relevantes como a recente discussão pública dedicada ao Sistema Integrado de Recolha de Cadáveres das Explora‑ ções Suinícolas – SIRCA. A realização do VI Congresso Nacional de Suinicul‑ tura na Batalha, estou certo, será uma oportunidade para afirmar o sector de produção da carne de porco nacional, num tempo em que a agricultura, a pecuária e a indústria agroalimentar assumem uma posição de extrema importância para a recuperação eco‑ nómica e social do nosso País. * Deputado do PSD eleito pelo círculo de Leiria suinicultura 13 presenças institucionais Pedro Pimpão Deputado da Comissão de Agricultura e do Mar * O sector da suinicultura as‑ sume muita importância no contexto nacional, pelo que se aplaude esta iniciativa da Federação Portuguesa de Suiniculto‑ res, ao reunir em Congresso Nacional os vários agentes relacionados com esta área de atividade. Este encontro assume ainda maior importância numa altura em que es‑ tão a ser definidos os documentos preparatórios e a estratégia nacional a seguir no âmbito do novo quadro financeiro comunitário 2014/2020. Estou certo que as conclusões ‑ que 14 suinicultura a discussão neste encontro vai pro‑ porcionar ‑ poderão ser muito úteis na definição de um rumo de maior sus‑ tentabilidade para este sector. A suinicultura é uma atividade económica relevante no nosso país e que tem enfrentado enormes desafios ao longo dos últimos anos, o que facil‑ mente podemos constatar, por exem‑ plo, ao analisar a informação relativa aos índices de preços da carne de suínos e demais dados apresentados pela Direcção Geral das Atividades Económicas, relativos à Evolução dos Preços na Cadeia de Abastecimento Alimentar, no relatório de Setembro de 2012. Neste campo, assume particular destaque o facto dos preços dos su‑ ínos no produtor agrícola terem re‑ gistado um crescimento médio anual de 1% entre 2005 e 2011, enquanto os preços da alimentação animal que são o principal custo de produção, terem aumentado 6,6%. Esta dis‑ crepância traduz a incapacidade de refletir as significativas subidas dos custos nos anos mais recentes, o que se refletiu nas margens ligadas á produção. presenças institucionais Convém realçar, a este propósito, que, no contexto da UE27, o cresci‑ mento dos preços tem refletido a evo‑ lução do conjunto da economia, pelo contrário, em Portugal, verifica‑se uma tendência para os preços do total da carne, na indústria e no consumidor, de crescimento inferior ao da inflação. Todos estes dados devem merecer a nossa reflexão, no sentido de mino‑ rar estes efeitos e adotar uma estra‑ tégia de promoção da carne de porco e de valorização da suinicultura, já que estamos perante a segunda maior atividade pecuária com maior efetivo, segundo dados estatísticos do INE. Na Região de Leiria, para além do impacto económico‑social que o sec‑ tor da suinicultura representa, dado o significativo número de produtores e a elevada concentração de exploração suinícolas, existe ainda uma necessi‑ dade de efetivar abordagens de inter‑ venção integrada na aplicação de con‑ ceitos sustentáveis de tratamento de efluentes produzidos por este sector. Creio que todos sairão a ganhar se for devidamente salvaguardada a sus‑ tentabilidade ambiental desta ativida‑ de (em especial, a própria proteção da bacia hidrográfica da região do lis), até para que a atividade suinícola não seja asfixiada por problemas ambientais. Num contexto em que no nos‑ so país se discute o relançamento da economia, creio estarmos perante um sector que pode dar o seu contributo para este desígnio nacional de valori‑ zar o sector primário como prioridade estratégia na tão necessária retoma económica. Por último, aproveito a oportunida‑ de para fazer votos de que os traba‑ lhos do Congresso Nacional da Suini‑ cultura sejam muito frutuosos e ricos em propostas e soluções que possam ajudar à revitalização deste importan‑ te sector, saudando todos aqueles que diariamente se dedicam a esta nobre atividade. Votos de bom trabalho. * Deputado do PSD eleito pelo círculo de Leiria Biossegurança Biossegurança – Prevenção – Prevenção Higiene Higiene & Desinfeção & Desinfeção ao ao serviço serviço de de uma uma Virkon Virkon S S performance dede exceção exceção Desinfetante Desinfetante Virucida, Virucida, Bactericida Bactericida e e performance Desinfetantes Desinfetantes Homologados Homologados ® ® Fungicida Fungicida de Largo de Largo Espectro. Espectro. Mundialmente Mundialmente conhecido. conhecido. Dispensa Dispensa mais apresentações… mais apresentações… Prophyl Prophyl 2000 2000 ® ® Tripla Tripla Associação Associação (1 Amónio (1 Amónio QuaterQuaternário nário + 1 Aldeído + 1 Aldeído + Clorocresol). + Clorocresol). Conceito Conceito ÚnicoÚnico de desinfeção. de desinfeção. Extraordinária Extraordinária Eficácia Eficácia em presença em presença de matéria de matéria orgânica. orgânica. Septicid Septicid ® ® Associação Associação Sinérgica Sinérgica de 1 Amónio de 1 Amónio Quaternário Quaternário + 1 Aldeído. + 1 Aldeído. Desinfetante Desinfetante de Eleição de Eleição para aplicapara aplicação em çãoProdução em Produção animal, animal, Indústrias Indústrias agro-alimentares agro-alimentares e Transporte e Transporte de de animais. animais. I I I I I I I I I I I I Instalações Instalações Indústrias Indústrias agro-alimentares agro-alimentares Veículos Veículos de transporte de transporte de animais de animais e de eprodutos de produtos alimentares alimentares Pedilúvios Pedilúvios Rodilúvios Rodilúvios Material Material ... ... Tel.:+351 Tel.:+351 21 843 21 68 8435068– 50 Fax: – Fax: +351+351 21 840 21 32 8401732– 17 E-mail: – E-mail: [email protected] [email protected] PORTUGAP LORTUGAL Publicidade Publicidade Biossegurança-Prevenção Biossegurança-Prevenção SUÍNOS SUÍNOS -1ª PROVA.indd -1ª PROVA.indd 1 1 suinicultura 15 17-04-2013 17-04-2013 10:51:40 10:51:40 presenças institucionais Nuno V. e Brito Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro Alimentar A Suinicultura, Um Caminho com Futuro e para o Futuro P ublicar o centésimo núme‑ ro de uma revista é sinal de dinâmica e vigor, ca‑ racterísticas que, aliás, são manifestas num sector que, de forma corajosa, tem tido a capacidade de se organizar e, através, desta defesa de interesse comum, respondido e ul‑ trapassado os desafios, que nestes tempos de mudança, têm sido muitos e exigentes. As minhas felicitações a todos (serão muitos, certamente) que contribuíram para estas cem edições e, neles, a todos os produtores e téc‑ nicos que suportam e valorizam este sector. Profundas mudanças têm sido evidentes na última década, quer por diferentes oscilações da conjuntura económica a que se acresce a ne‑ cessidade de se adaptar às novas exigências de um mercado cada vez mais global, quer pelas reestrutura‑ ções profundas do tecido produtivo ditadas por regras de licenciamento alicerçadas no ordenamento do terri‑ tório e em questões sanitárias e de bem‑ estar. Não será, de todo, despiciente considerar o esforço produtivo, ma‑ nifestamente de cariz intensivo, quer nos custos de instalação quer, em es‑ 16 suinicultura pecial, nos custos produtivos e, par‑ ticularmente dentro destes, os fato‑ res de produção, encabeçados pelos custos das matérias‑primas, em que Portugal é profundamente deficitário e, em consequência, altamente de‑ pendente do estrangeiro. Para ultrapassar estes constran‑ gimentos, numa bem sucedida par‑ ceria entre os suinicultores, muito bem representados através da FPAS e a administração pública, em diá‑ logo franco e construtivo, interes‑ santemente regular, fácil e vivo, tem sido possível encontrar soluções, que honram os compromissos comunitá‑ rios, estruturantes para a suinicultura portuguesa, que se pretende profis‑ sional e competitiva. Observe‑se a evolução da produ‑ ção de carne de suíno que, entre 2000 a 2006 variou entre as 223.000 tone‑ ladas e as 238.000 toneladas, a par‑ tir do qual manifestou uma tendência positiva, ultrapassando as 250.000 toneladas em 2007, registando‑se em 2011 uma produção de 264.000 tone‑ ladas. De igual modo, observa ‑se uma tendência, ainda que reduzida, de subida do comércio internacional de carne que se situou em 2011 em 20.526 toneladas, o valor mais eleva‑ do registado na última década. Considerando que a produção lí‑ quida (abate de suínos) era, em 2011, 407.000 toneladas, o consumo de carne de suíno de 475.000 tonela‑ das e o grau de aprovisionamento de 67,8% em 2011, existe um potencial de crescimento que urge preencher. O caminho é assim de trabalho em prole do auto abastecimento, da conquista de novos mercados e não descurando a sustentabilidade am‑ biental potenciar o desenvolvimento económico através da criação de va‑ lor acrescentado e de emprego qua‑ lificado. Neste percurso, deverá estar pre‑ sente o diálogo entre o conhecimento científico e os saberes locais, em que o primeiro contribua para reinterpre‑ tar os segundos, reinventando assim soluções para o futuro. Acredito e pugno para que as universidades e os centros de competência, de mão dada com a produção e as empresas, tendo presente as condições específicas do clima, da geografia, do património ge‑ nético disponível e, em particular, do património humano, encontrarão um caminho de identidade, indispensá‑ vel para enfrentar, reverter e renovar presenças institucionais uma certa globalidade, onde temos de encontrar o nosso espaço e reforçar a nossa competitividade. Neste cenário, devemos olhar de forma cuidada e estratégica para o potencial genético autóctone, que ainda que só preencha um nicho de mercado, constitui em si, uma alter‑ nativa diferenciada, que devidamente explorada e apoiada, originará a co‑ locação no mercado de produtos de altíssima qualidade. Estas características dos produtos, promovidos através das suas qualida‑ des organolépticas, mas também atra‑ vés dos modos de produção, na perfeita integração no ambiente e dos recursos alimentares disponíveis é hoje interna‑ cionalmente e socialmente reconhecida. Nesta atual abertura a novos mercados, estratégicos para o cres‑ cimento de todo o sector, tem sido, igualmente, através da preservação e autenticidade dos nossos recursos autóctones, que o reconhecimento pela diversidade e qualidade dos pro‑ dutos nacionais se afirma. Não sendo o país de quantidades, outros indica‑ dores têm de ser apresentados e va‑ lorizados neste percurso de interna‑ cionalização do sector agroalimentar. Neste esforço de internacio‑ nalização cada vez mais impor‑ tante, as condições e eficiência produtiva, o estatuto sanitário, a avaliação ambiental, entre outros indicadores, são condições relevan‑ tes para o sucesso desta estratégia. A economia portuguesa conta com a capacidade do setor suinícola para afirmar a sua capacidade, aliás já, constatada no volume de negó‑ cios que ascende a 450 milhões de euros. Acreditamos, pois, que o recen‑ te percurso de crescimento, que se sabe tecnicamente e profissional‑ mente sustentado, vai continuar. Es‑ tamos cientes que vários números centenários da revista (independen‑ temente do seu formato, cada vez mais influenciado pelas novas tec‑ nologias) irão surgir. Fazemos votos que, a construção de um Portugal mais forte, continue a ser feito em conjunto, com a ativa participação de todos. suinicultura 17 presenças institucionais José Diogo Albuquerque Secretário de Estado da Agricultura U m dos principais objetivos que nos propusemos des‑ de o início tem sido atuar no sentido de garantir uma autossuficiência alimentar em valor a partir de 2020. Atualmente esta situa ‑se em cerca de 80%. Para alcançar a autossuficiência é preciso aumentar o acesso dos consumidores aos pro‑ dutos agroalimentares nacionais, au‑ mentando a produção, e substituindo as importações. Existe da nossa parte a preocupa‑ ção em reforçar o grau de autoaprovi‑ sionamento agroalimentar, procurando melhorar a organização da produção, através da concentração da oferta e da regulação da cadeia alimentar. Nesse sentido definimos como prioridades a valorização do sector como produtor de bens transacionáveis, contribuindo assim para a correção do desequilíbrio da balança comercial nacional. A melhoria da competitividade deste sector em particular passa por aumentar a dimensão e a escala dos seus operadores, de modo a permitir ganhos de eficácia e eficiência na uti‑ lização dos cada vez mais caros fato‑ res de produção, e ainda por soluções coletivas para resposta a exigências ambientais ou de bem ‑estar animal. De facto, a procura de soluções técni‑ 18 suinicultura cas adequadas deve ser feita de modo integrado e de acordo com as neces‑ sidades da indústria e as preferências dos consumidores. Quando falamos na importância do equilíbrio da nossa cadeia alimen‑ tar, não podemos deixar de referir a PARCA – Plataforma de Acompanha‑ mento das Relações na Cadeia Ali‑ mentar. A PARCA é a prova do nosso empenhamento num pilar fundamental para a distribuição mais equitativa de valor na cadeia alimentar, criando um espaço de diálogo entre os vários ele‑ mentos da fileira, tendo em vista uma maior transparência e um equilíbrio na distribuição de valor. Também os trabalhos em curso para a criação de uma Interprofissio‑ nal da carne de suíno são de louvar e refletem esse esforço, demonstran‑ do querer assumir dentro do próprio sector a resolução de divergências e a procura de soluções de compromisso para que todos possam beneficiar no final. Por último, aproveito para referir que no âmbito da futura PAC 2014‑2020 tem existido já preocupações com a neces‑ sidade de regulação da cadeia alimen‑ tar, nomeadamente no que diz respeito à definição de objetivos no novo PDR no sentido do reforço da competitivida‑ de em todo o território nacional. presenças institucionais suinicultura 19 presenças institucionais António José Martins de Sousa Lucas Presidente da Câmara da Batalha C ongratulo ‑me com a reali‑ zação do VI Congresso Na‑ cional do setor na Batalha, desejando que seja um su‑ cesso em termos de participação e da troca de conhecimentos e de experiên‑ cias, potenciando esta importante ativi‑ dade económica da região e do país. Aproveito para deixar o convite a todos os participantes a visitarem a Batalha, noutra altura, com mais tem‑ po, para assim ser possível usufruírem de momentos únicos em torno do: – património da humanidade, com o Mosteiro da Batalha, que este ano comemora 30 anos de clas‑ sificação pela UNESCO; – MCCB museu da comunidade concelhia da Batalha, eleito o melhor museu português 2012, pela APOM e recentemente elei‑ to na Bélgica, um dos 4 melhores museus europeus; – Eco Parque Sensorial da Pia do Urso, usufruindo de um espaço natural de excelência, em plena Serra de Aire e Candeeiros; – Centro de BTT da Pia do urso, com mais de 300Kms de percur‑ sos cicláveis, em plena serra de paisagens únicas; 20 suinicultura – Percurso pedestres espalhados pelo concelho; – Gastronomia de excelência, à base da carne de porco, como é o caso da morcela, do bucho ou do tachadéu; – Vinho de grande qualidade pro‑ duzido pela Adega Cooperativa da Batalha; – Etc Considero fundamental que as entidades públicas, passem a olhar o setor primário e atividades conexas, como é o caso da suinicultura, com o grau de importância que o mesmo merece, descomplicando em sede de processos administrativos, tomando medidas para que possamos ser com‑ petitivos em sede de custos de pro‑ dução, em suma, deixando trabalhar o setor privado, sendo parceiros e não adversários. E ainda temos tanto a fa‑ zer em sede de desburocratização. Sabendo dos níveis de dependência alimentar do estrangeiro, é imperioso que possamos gradualmente, encetar processos e medidas que permitam aumentar a nossa capacidade produti‑ va, de forma que o deficit alimentar, se vá paulatinamente reduzindo, até que possamos ficar próximos da autossu‑ ficiência nalgumas áreas e excedentá‑ rios noutras, podendo também assim o setor primário, contribuir de forma mais efetiva para melhorarmos ainda mais a nossa balança comercial. Isto, sem esquecer que a substituição de importações, corresponde em ultima análise, a exportações. Tratando‑se de um setor cuja ati‑ vidade principal evidencia elevadas preocupações ambientais, é funda‑ mental que se aprofunde a discussão destas questões e que rapidamente se agilizem os processos para que a atividade possa ser desenvolvida, reduzindo ao mínimo possível os im‑ pactos ambientais, que nalguns casos e em certas regiões, como é exemplo Leiria, ainda estão longe do ideal, ou do socialmente aceitável. Também é público que nestas questões, bastam alguns maus exemplos, para colocar em causa todo um setor de ativida‑ de. Daí que o envolvimento direto e mais atuante de todos, potencie a responsabilidade social e ambiental, levando, em ultima análise, ao encer‑ ramento das unidades cujas preocu‑ pações ambientais não se coadunem com uma vivência saudável em so‑ presenças institucionais ciedade. Não é minimamente aceitá‑ vel que continuemos a assistir a des‑ cargas de efluentes para as linhas de água e a odores intensos a afetarem aglomerados urbanos da região. Os muitos que cumprem com as regras do jogo, são claramente afetados, a vários níveis, pelos poucos incumpri‑ dores. O processo da ETES – estação de tratamento de efluentes suiníco‑ las, arrasta ‑se à demasiado tempo, reiterando também por mais esta via, as preocupações dos concelhos desta região com esta matéria, soli‑ citando ao Ministério da Agricultura e Ambiente uma atitude mais proactiva na resolução deste grave problema. É fundamental também que existam cuidados na construção da legislação, de forma que de uma vez por todas se eliminem as contradições e choques, entre diversos diplomas, para não mais nos termos que debater com um diploma a permitir determinadas so‑ luções e outro a impedir. Finalmente, desejar que este longo período de enormes dificuldades, per‑ mita que aprendamos a construir um novo modelo de desenvolvimento, que assente na sustentabilidade e na se‑ gurança das gerações vindouras. suinicultura 21 presenças institucionais Raul de Castro Presidente da Câmara Municipal de Leiria Uma revista e um congresso: a suiniculura no Concelho de Leiria O centésimo número da revis‑ ta da Federação Portuguesa de Associações de Suini‑ cultores, marca quase um quarto de século de uma intensa luta na defesa e na credibilização do setor. É um número que nos leva a felicitar a Federação e o corpo editorial pela 22 suinicultura dinâmica que tem justificado uma vida longa que, seguramente, continuará nos trilhos da confiança não só dos associados mas, igualmente, dos con‑ sumidores. O peso económico da produção suinícola, com cerca de 350 unidades produtoras no concelho de Leiria, re‑ presenta uma relevante percentagem no todo nacional, sendo que 36% têm a sua sede em Leiria (dados do BP). É, assim, um setor de grande im‑ portância pela riqueza que produz e que deve ser tratado com o respeito que merece. Por isso, a Câmara de Leiria tem procurado colaborar, estabelecendo laços de confiança que permitam man‑ ter as mais‑valias evidentes e resolver os problemas também existentes e co‑ nhecidos da opinião pública, por vezes ampliados na sua essência. O recente processo de licencia‑ mento de dezenas de suiniculturas que, antes, se tinham instalado de forma menos adequada, foi um factor corrector e de boa fé da Câmara Mu‑ nicipal de Leiria. É um exemplo, para além de outras iniciativas, daquilo que é feito junto dos produtores e junto da Administração Central, para se viabilizar um ordenamento eficaz e eficiente das instalações. Por outro lado, a definição estraté‑ gica das ETES não tem sido pacífica, especialmente pelo Poder Central, que ao longo dos anos tem sido um verda‑ deiro obstáculo à sua concretização, por omissão de atuação e de decisão. O que sabemos, é que Leiria não pode continuar a ter uma imagem ne‑ presenças institucionais gativa, derivada dos “atentados” às li‑ nhas de água, que periodicamente são conhecidos e onde algumas vezes foi o setor da suinicultura condenado in‑ justamente. Por isso, o Município leiriense tem vindo a desdobrar ‑se em múltiplos esforços para mudar este estado de coisas, de modo a garantir o bom tra‑ tamento dos efluentes, evitar graves problemas ambientais, dignificar os produtores e levar ao desaparecimen‑ to dos confrontos de interesses so‑ ciais, muitas vezes, bem visíveis. Acreditamos que muito em bre‑ ve, possa haver finalmente por par‑ te do Governo Central, uma decisão que vai garantir a sustentabilidade do setor, criando as condições es‑ senciais para que a maioria das explorações possam finalmente ser legalizadas. Este número 100 da revista coin‑ cide com o VI Congresso Nacional de Suinicultura. Trata‑se de um momen‑ to charneira para a reflexão e para o debate sobre os problemas que afe‑ tam o setor. Os temas apresentados em pro‑ grama, espelham as preocupações em robustecer o setor face à atual crise que o País atravessa, mas espelham, igualmente, as preocupações com as questões ambientais, com o prestígio dos produtores e com o contributo para novas soluções. Congratulamo ‑nos com isso e esperamos que surjam propostas exequíveis, animadoras e responsá‑ veis para os suinicultores, para a(s) autarquia(s) e para a Administração Central. Somos todos partes interessa‑ das. Uns produzem e outros zelam pelos licenciamentos, enquanto os consumidores devem merecer o respeito pela confiança que devem depositar nas carnes que lhes che‑ gam, assim como todos devem ge‑ rar confiança num ambiente cada mais saudável. .......................................................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................................................... suinicultura 23 presenças institucionais Eduardo Diniz Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território O contributo do setor da suinicultura na criação de valor económico no complexo agroalimentar – prospetiva para 2020 N os trabalhos de preparação do próximo ciclo de pro‑ gramação dos fundos co‑ munitários 2014‑2020 está definida enquanto visão para o setor agroalimentar o equilíbrio da Balança Comercial em 2020. Por outro lado, as orientações políticas, na programação global dos Fundos Estruturais e de Investimento Europeu, assentam na prioridade ao setor dos bens transacionáveis com um enfoque na questão da interna‑ cionalização da economia portugue‑ sa. Estas orientações recentram a importância da produção agrícola, pecuária, alimentar e florestal como setores incontornáveis para a aloca‑ ção de recursos de modo a contribuir para ultrapassar os desequilíbrios macroeconómicos da nossa econo‑ mia. Com efeito, o saldo da balança co‑ mercial agro ‑florestal é tradicional‑ mente negativo e representa um dos défices estruturais importantes da economia portuguesa, devido ao dé‑ fice agroalimentar (cerca de 3.9 mil 24 suinicultura milhões de euros anuais), que é ne‑ cessário corrigir. Verifica‑se, porém, que o complexo agroalimentar demonstrou, nos últi‑ mos anos, um dinamismo no comércio internacional, com um aumento rele‑ vante das exportações. O grau de au‑ toaprovisionamento alimentar tem‑se mantido estável na última década e é de cerca de 83%. Se for corrigido das produções alimentares que são dirigi‑ das para consumos intermédios dos próprios ramos alimentares (deduzin‑ do, portanto, as duplicações de custo ao longo da fileira, de que é exemplo a alimentação animal) apresenta um valor próximo dos 70%. Segundo cenários construídos pelo GPP, a manutenção dos níveis de consumo alimentar de 2011, acompa‑ nhada pelo ritmo atual do crescimento das exportações (7,6% média anual do período 2000‑2011) e por um cresci‑ mento da produção alimentar de 2% ao ano, permitem a diminuição do rit‑ mo de crescimento das importações e contribuem para o equilíbrio da balan‑ ça comercial setorial. Contudo, uma das questões preo‑ cupantes coloca‑se na degradação dos preços implícitos no produto agrícola face aos restantes intervenientes na cadeia alimentar, a qual causou uma evolução negativa para o setor agríco‑ la da repartição de valor ao longo da cadeia de abastecimento alimentar. Esta situação, acima descrita para todo o agroalimentar, reproduz‑se no setor da carne de suíno nacional. Com efeito, quer do ponto de vista positivo no que se refere ao aumento das ex‑ portações, quer do ponto de vista ne‑ gativo, que assenta na dificuldade de repercutir os acréscimos de custos ao longo da cadeia, fazem deste setor um caso exemplar da questão global Os cálculos do GPP, no caso da car‑ ne de suíno, para o período 2006‑2011, apontam para um grau de abasteci‑ mento do mercado interno (produção / consumo aparente) em quantidade de 70.8% (e 67.8% em valor) e um acrés‑ cimo no valor das exportações de car‑ ne de 19 M¤para 49M¤. Embora Portugal seja importador líquido de carne de suíno e o saldo presenças institucionais seja negativo em cerca de 194 M¤, o dinamismo do setor, de‑ monstra que existe potencial de reequilíbrio desta situação. Contudo, o relatório de análise dos índices de preços da cadeia alimentar, publicado pelo GPP em setembro de 2012, concluiu que os preços dos suínos no produtor agrícola tive‑ ram um crescimento médio anual de 1% entre 2005 e 2011, enquanto os preços da alimentação animal, o principal custo de produção, aumentaram 6,6%, o que revela a incapacidade de refletir as grandes subidas dos custos nos anos mais re‑ centes, que se traduziu na diminuição das margens da produ‑ ção em cerca de 10% no período 2011‑2012. Por outro lado, também se verifica que os preços da car‑ ne de suíno no consumidor tiveram uma estabilidade muito grande, não refletindo a inflação e, a partir de 2009, deixando mesmo de repercutir os movimentos sazonais dos preços na produção e na indústria, com tendência de crescimento infe‑ rior ao da inflação. Outros fatores contribuíram para a atual situação do se‑ tor, relacionados com condicionalismos e regras associadas à produção em matérias como proteção ambiental, bem‑estar animal, segurança alimentar, sendo ainda de assinalar limita‑ ções a nível de ordenamento do território, que levam a que o setor não tenha conseguido acompanhar a evolução do con‑ sumo interno. Apesar destas dificuldades, o setor tem demonstrado capa‑ cidade de resiliência e de adaptação importantes, quer através de melhorias de eficiência técnica na produção, quer ao nível da inovação por parte da indústria e do comércio, que têm per‑ mitido enfrentar estes desafios através de ganhos de competi‑ tividade mas as quais necessitam de ser aprofundadas. O futuro do setor vai depender da sua capacidade de man‑ ter essa dinâmica de adaptação estratégica, que passa por uma requalificação dos processos produtivos e da raciona‑ lização de estruturas e de meios de produção, que permitam uma especialização dos agentes intervenientes na cadeia de valor e de ganhos de dimensão e de escala na produção. Neste ponto é de destacar o diálogo muito útil com orga‑ nizações representativas do setor, nomeadamente a FPAS, a qual como resultado de uma reflexão conjunta teve a opor‑ tunidade de apresentar de forma clara e profissional os in‑ teresses setoriais de que destaco a importância de atuar na valorização da produção: – quer ao nível da redução de custos, em que a procura de segmentação do ciclo produtivo é uma resposta possível e eficiente. Com efeito, a separação das fases de produ‑ ção reprodução, recria e acabamento, designadamente esta última permitirá através de uma maior especializa‑ ção e localização mais apropriada (mitigando os custos de adaptação ambiental e eventualmente da alimentação animal) obter ganhos de produtividade relevantes; Não desperdice mais, use POWERJET Energia Eficiente A ação do POWERJET centra-se em gerir tranquilamente os períodos de transição fixando o máximo de “energia eficiente” para as necessidades de produção dos animais. 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Nesse sentido, os objetivos do Ministério quanto a atingir a autos‑ suficiência agroalimentar, em valor, em 2020 passam por criar condições para o investimento de projetos que criem valor e da posição negocial dos produtores ao longo da cadeia alimen‑ tar. Para além de iniciativas como a PARCA, com resultados visíveis como o relatório de índice de preços já citado e a revisão de legislação sobre prazos de pagamento ou práticas restritivas do comércio, estão já definidos os objeti‑ vos programáticos para o futuro pro‑ grama de desenvolvimento rural, cuja componente de reforço de competitivi‑ dade irá certamente contribuir para a adaptação competitiva que este setor terá de fazer num futuro próximo. Da parte do setor será necessário ter uma noção concreta do caminho a seguir, e uma interlocução eficaz, construtiva e objetiva, e acima de tudo, concertada na resolução de problemas que afetam a fileira no seu todo, sendo os esforços em curso para a criação de uma interprofissão para a carne de suí‑ no um passo importante nesse sentido. presenças institucionais Direcção Geral de Agricultura e do Desenvolvimento Rural A suinicultura – o sector da actividade pecuária e a Sui‑ nicultura, revista da Fede‑ ração Portuguesa de Asso‑ ciações de Suinicultores são hoje dois pilares da actividade pecuária nacional e mostram a sua dinâmica na organi‑ zação deste VI Congresso Nacional de Suinicultura e no celebrar do centési‑ mo número da sua publicação. Para reflectir um pouco sobre este tema da “Suinicultura 2020 – o futuro hoje”, utilizaremos dois artigos recente‑ mente divulgados no www.3tres3com.pt. Um artigo reflecte os dados produ‑ tivos de um dos países líder deste sec‑ tor de actividade na União Europeia; a Dinamarca (Anual Report 2012. Pig Recherch Centre, Danish Agriculture & Food Council). Segundo o relatório, a produtivida‑ de média em 2012 foi de 28,8 leitões desmamados por porca ano e um in‑ cremento de 0,7 leitões face ao ano anterior. O Índice de Conversão (IC) da fase de transição (desmame ‑ inicio de engorda) foi de 1,95, o Ganho Médio Diário (GMD) de 443 gramas por dia e 28 suinicultura a mortalidade 2,9%. Na fase de engor‑ da o IC foi de 2,87, o GMD de 898 g/d e a mortalidade média de 3,5%. No en‑ tanto as 25% melhores explorações já atingiram uma média de 31,5 leitões/ porca/ano e estão cerca de 5 anos à frente das restantes explorações. Nas fases de transição e engorda as di‑ ferenças são ainda maiores, pois as 25% melhores explorações possuíam 10 anos de vantagem, nos seus níveis produtivos. Em termos de conclusão é referido que existe ainda um enorme potencial de crescimento das produtividades das explorações médias, pelo que é essencial manter o esforço continua‑ do de melhoria da eficiência. Sabe quais são os dados produti‑ vos da sua exploração? Qual tem sido a evolução anual? Está a produzir de forma eficiente, técnica e economica‑ mente? Num outro artigo (Vantagens com‑ petitivas com o uso da informação: como usam as empresas? Por Carlos P. J. Mo‑ rales) reflecte sobre as vantagens com‑ petitivas com o uso da informação. Como é referido neste artigo, hoje, a informação disponível e frequente‑ mente de acesso livre, é praticamente inimaginável, mas esta abundância não é garantia de êxito, pois o essencial é dispor de informação no momento adequado e ter a capacidade de as‑ sociar dados que aparentemente não parecem ter relação entre si. A vantagem competitiva que a in‑ formação pode fornecer só se obtém se for possível obter a melhor in‑ formação disponível, interpreta ‑la e transformá ‑la em formatos compre‑ ensíveis. É reportado, com base num inquérito a gestores de diferentes ti‑ pos de empresas, que só 17% utilizam mais de 75% da informação recolhida e só 27% pensam que a utilizam me‑ lhor que os seus competidores. É re‑ ferido também que para a informação ser útil, tem de possuir três atributos essenciais: precisa, validade e nível de detalhe. Aplicando estas ideias à pecuária, hoje todos os sistemas produtivos pecuários intensivos, nomeadamente na suinicultura, são suportados por presenças institucionais diferentes sistemas de gestão de in‑ formação produtiva, mas talvez nem sempre os processos sejam ágeis e os indicadores ou as prioridades es‑ tejam claramente identificados, pois a recolha de dados é uma tarefa orien‑ tada essencialmente para alimentar a rotina da exploração. Só quando se vislumbram problemas (ou suspeitas) é que se procuram avaliar outros fac‑ tores. Neste sentido é indicado que são necessários indicadores novos, nomeadamente de dados sanitários e de uma melhor caracterização das ocorrências e dos registos. É referi‑ do nomeadamente que o aumento da prolificidade que tem sido obtida nos últimos anos está a afectar o peso dos leitões ao nascimento e a sua ho‑ mogeneidade ao desmame, situação que condiciona a mortalidade nesta fase. Também é referido que está a ser observado em muitas explorações aumentos de refugos das porcas man‑ tidas em parques por problemas nos membros (coxeia), mas se a causa não for identificada com mais detalhe, será insuficiente, pois este “sintoma” pode ter diferentes causas. Como é o seu sistema de gestão da produção? É precisa, válida e tem detalhe para poder responder aos de‑ safios futuros? Está a ser utilizada de modo eficiente? Por último, mas não menos im‑ portante (the last, but not the least), gostaríamos de abordar a questão do enquadramento ambiental e do orde‑ namento territorial das explorações de suínos. Por razões do forte impacto am‑ biental que esta actividade têm no meio ambiente – água, solo e ar, a sua localização e/ou manutenção é cada vez mais contestada pelas popula‑ ções, se não forem assegurados bons desempenhos ambientais. Os custos da gestão ambiental das explorações de suínos tem de ser integradas como essências no seu processo produti‑ vo, provavelmente com necessidades de adaptação das instalações, dos sistemas de produção, bebedouros, alimentação, limpezas, etc. que tem influência no processo de produção e na gestão dos efluentes pecuários da exploração. Por outro lado, os efluentes pecu‑ ários também devem ser encarados como um produto que pode ter uma GAMA ANTIBIÓTICA injectável suína DIMENSÃO ANTI-INFECIOSA A Vétoquinol, especialista em anti-infeciosos dedicados à saúde animal, coloca agora à sua disposição a gama melhor adaptada à produção suína Antibioterapia racional: um ato de responsabilidade suinicultura 29 presenças institucionais 30 suinicultura presenças institucionais valorização e não somente um “re‑ síduo” que necessita de ser elimina‑ do. É neste sentido que a valorização agrícola, (com ou sem valorização energética) seja considerada como uma Melhor Técnica Disponível (MTD). O sistema “lagunares” com objectivo de degradação da carga orgânica e de eliminação final nas linhas de água, já não é mais uma técnica aceitável. São necessários novos sistema de gestão dos efluentes pecuários, em que entre as explorações de suínos e as explora‑ ções agrícolas próximas se desenvol‑ vam projectos e ou sinergias que per‑ mitam uma articulação e o assegurar da sua valorização como fertilizantes e/ou correctores do solo, valorizando a composição mineral e orgânica dos estrumes e/ou chorumes, como ele‑ mentos essências no fornecimento de nutrientes para a produção vegetal, poupando recursos não renováveis usados na produção de fertilizantes inorgânicos. È necessário também ter em consideração que um bom plano de gestão de efluentes tem de mini‑ mizar a perda de nutrientes, quer pela libertação de gases, quer pela lixivia‑ ção ou escorrências. Também com alguma frontalidade é necessário encarar que algumas instalações pecuárias e de suínos em particular, em face da sua localiza‑ ção e/ou das características das suas instalações, não serão facilmente en‑ quadráveis numa gestão ambiental eficiente (tecnicamente / económica) pelo que devem ser descontinuadas e/ou deslocalizadas. São decisões difíceis que têm de ser tomadas, pois os custos de adaptação, ou a sua in‑ compatibilidade de enquadramento no ordenamento territorial, não permitem futuro eficiente para estas instalações. O processo de regularização previsto no REAP terá de encarar esta situação com objectividade, pois também não será racional permitir a manutenção destas explorações em incumprimen‑ to ambiental, em concorrência com as explorações que investiram e su‑ portam os custos de uma boa gestão ambiental. Assim, talvez seja de questionar também se está a sua exploração a cumprir os normativos de ordenamen‑ to e ambientais? O processo REAP e o respectivo Plano de Gestão de Efluen‑ tes Pecuários já foi desenvolvido e/ou submetido? Como melhorar o seu de‑ sempenho ambiental no futuro? Estas serão três desafios (entre outros) que consideramos que os sui‑ nicultores devem reflectir, tendo em perspectiva a “Suinicultura 2020”, tema deste VI Congresso Nacional da Suinicultura, que em boa hora a FPAS promove. suinicultura 31 presenças institucionais Maria Teresa Villa de Brito Diretora Geral de Alimentação e Veterinária É com muito gosto que acedo ao pedido que a Federa‑ ção Portuguesa das Asso‑ ciações de Suinicultores (FPAS), me formulou a propósito da publicação do centésimo número da sua revista. Esta tem vindo ao longo do tempo a revestir‑se de cada vez mais interesse, quer pela oportunidade e atualidade dos temas tratados, quer também pelo perfil dos articulistas. Tem esta publicação assumido pa‑ pel preponderante na divulgação de diversas matérias, contribuindo assim como veículo de informação e capaci‑ tação de técnicos, suinicultores e de outros intervenientes na fileira. Regista‑se o cuidado no anuncio atempado dos principais eventos na‑ cionais e estrangeiros e a preocupa‑ ção de dar conta de forma detalhada 32 suinicultura dos eventos organizados pela FPAS e/ou pelas suas Associações. Realça ‑se que esta Direção Geral vem be‑ neficiando também daquela, quando nas suas páginas se inserem os textos que são o resultado dos convites que nos são formulados a nela intervir. Em suporte papel, ou mais recentemente via eletrónica, é possível aceder a um conjunto vasto de informação cujo tra‑ tamento importa assinalar. Ao longo dos cem números podem recordar‑se não só a história do setor, mas também rever a génese dos mo‑ mentos mais críticos e importantes, ficando assim o leitor capaz de melhor apreciar a vitalidade e a força dum co‑ letivo, expressas na sua publicação de referência. A revista assume particular im‑ portância enquanto órgão divulgador dos impactos dos contextos socioe‑ conómicos do momento e dos desa‑ fios que a produção enfrenta. A meu ver, importa manter o pluralismo das diversas vertentes de opinião sobre a abordagem daqueles. Creio que des‑ ta forma se disponibilizam preciosos contributos para a formação de massa crítica dos agentes económicos en‑ volvidos nesta atividade que, tal como as demais necessita de permanentes acréscimos de saber e inovação, que lhe permitirão assim competir num mundo cada vez mais global. O consequente anúncio dos bons resultados obtidos por alguns será tor‑ nado público através da revista que se assumirá como veículo mobilizador para os demais, continuando desta forma, a assegurar pelo menos nos próximos cem números, uma dinâmica adaptada aos requisitos que o futuro perspetiva. No contexto atual de internaciona‑ lização do setor para o qual também estamos a contribuir importa a meu ver, aproveitar este espaço de escri‑ ta e de opinião para afirmarmos que o desejamos aproveitar, publicitando oportunamente desenvolvimentos e resultados de projetos tão importan‑ tes quanto os da erradicação da Do‑ ença de Aujeszky e da salvaguarda do Bem‑estar animal dos suínos. Ambos os desígnios, estou certa, serão alcan‑ çados também pelo uso que formos capazes de fazer deste meio de divul‑ gação. A todos quantos participam na fei‑ tura da revista gostaria de dizer que entendo que a melhor forma de reco‑ nhecer o trabalho feito é melhorá‑lo cada vez mais e que para tal contarão com a instituição que dirijo. presenças institucionais Doxiciclina Tiamulina Lincomicina Amoxicilina Tilosina Ceftiofur Florfenicol Ivermectina anilcicixoD anicaxoflornE Enrofloxacina ESPECIALIDADES VETERINÁRIAS Paracetamol Flunixin AAS Estrada da Lapa, nº 1 - Lapa Telefone: 219668478 / 219 662 744 Fax: 219668473 / 219 662 744 2665-540 VENDA DO PINHEIRO Ctra. Reus-Vinyols Km. 4.1• 43330 RIUDOMS (Tarragona) España • Tel. +34 977 850 170* Fax +34 977 850 405 • Ap. Correos, 60 www.spveterinaria.com suinicultura 33 presenças institucionais Luís Souto Barreiros Presidente do Conselho Diretivo do IFAP É com enorme prazer que me associo ao convite da Federação Portuguesa de Associações de Suiniculto‑ res – FPAS, e é para mim, nome do Instituto de Financiamento da Agri‑ cultura e Pescas (IFAP), um privilégio integrar a Comissão de Honra do VI Congresso Nacional de Suinicultura. A estreita relação entre a FPAS e o IFAP é consubstanciada desde há vários anos através da assinatura de diversos protocolos de colaboração, visando essencialmente garantir que 34 suinicultura as bases de dados de animais sejam mantidas atualizadas no tempo legal‑ mente estabelecido. O SNIRA constitui uma das áreas onde o IFAP, em articulação com a Direção Geral de Alimentação e Vete‑ rinária, tem procurado investir com o objectivo de melhorar a qualidade do serviço prestado, desenvolvendo no‑ vas funcionalidades e principalmente evoluindo no sentido de desmateriali‑ zar processos, agilizar procedimentos e reforçar validações ao nível da reco‑ lha de informação. Nesse sentido, no âmbito do proje‑ to “O SNIRA na WEB”, foi disponibili‑ zada pelo IFAP, em dezembro de 2012, a declaração de existências de suínos em ambiente web. Pretende ‑se, deste modo, que as declarações de existências fei‑ tas à Base de Dados SNIRA sejam realizadas online, de forma desma‑ terializada, quer através dos servi‑ ços oficiais, entidades protocoladas quer, inclusivamente, pelos próprios detentores, desde que registados no portal do IFAP. Com efeito, cerca de presenças institucionais 3,3% do total de declarações efetua‑ das entre 1 de abril e 23 de maio de 2013 foram realizadas pelos próprios detentores, diretamente no Portal do IFAP. Desta forma, o IFAP fornece um serviço útil aos suinicultores, evi‑ tando deslocações e reduzindo o tempo de registo da informação na Base de Dados do SNIRA e permitin‑ do a obtenção imediata de estatísti‑ cas que ajudam ao acompanhamento do mercado. Adicionalmente, o desenvolvimento do projeto “O SNIRA na WEB” vai, ain‑ da, permitir, em ambiente web, o re‑ gisto das saídas e entradas de animais nas explorações, o registo de animais mortos e desaparecidos na exploração, a indicação dos suínos presentes na ex‑ ploração em determinadas datas ao lon‑ go do ano e a disponibilização do mapa de abate de animais (com a identificação do animal abatido, o peso da carcaça e a classificação da carcaça). Deste modo, pretende‑se promo‑ ver uma constante melhoria da qua‑ lidade da informação residente na base de dados, bem como facilitar, aos detentores de animais, as tarefas de atualização dos dados da respetiva exploração. O desenvolvimento desta ope‑ ração, contribui inequivocamente para potenciar o processo de mo‑ dernização administrativa pública, em curso, uma vez que existe um total alinhamento com as princi‑ pais diretrizes de atuação política previstas nas Grandes Opções do Plano 2010 – 2013, nomeadamen‑ te na opção “Modernizar Portugal – Modernizar o Estado, Simplificar a Vida aos Cidadãos e às Empre‑ sas”, uma vez que a operação, ten‑ do como principal objetivo a dispo‑ nibilização via web de serviços aos utentes, pressupõe a simplificação, desburocratização e desmateria‑ lização dos processos, através de reengenharia e do desenvolvimento e do aproveitamento de infraestru‑ turas tecnológicas. Concluo desejando, desde já, o maior sucesso à FPAS na organiza‑ ção de mais um Congresso Nacional de Suinicultura. suinicultura 35 opinião Joaquim C. Dias Opinião Parem de dar tiros nos pés É OBRA!... Anunci o_A4_T easer copy.p df 1 10/27/ 11 Núm eros 11:10 que c AM onta m Joaquim Dias * T PM11_ onais stituci ças In Presen 0051A rinta e dois anos de vida da HÁ N ÚME Representante da FPAS 2011: FPAS e, cem publicações to,POporque dum as pobre país aonde normalmente, OS organizadores reeleito Presidente DE RE Ros COM OIPORC Institucionais fizeram Conheça do Grupo de Trabalho A s conclusões Q ça L en U es M da Carne de Porco Bem PrE da Revista Suinicultura; é • E -Esta NTE Cá •mesa apenas os do todos sabemos sabemos o que ras As recentes “Reuniões da Benedi- questão de juntar do COPA-COGECA OIPORC’11 e qu tudo, r An a ima ONPaTleAst l e da lidade da c OBRA! c R arca . Efeit arne: ça o mas muitos poucos sata”, promovidas por um conhecido e mais importantes agentes económicos deve ser feito de e do jeju sper me a an tem Pediu‑me o Dr. Simões Monteiro que p te o Imprensa -mo r tem que normalmente bem como se faz... importante empresário da Região, le- e algumas “figuras” internacion al escrevesse algumas palavras acerca FPAS reconhece s grupos Com coefeito, momentos úd varam simpática um con- gravitam nas órbitasa daqueles ngre anestes destas àquela efemérides que vão vila concretizar importância ssista a do evento s que nunca é empresariais, rejeitando a presença de desespero, mais do siderável número personalidades ‑se nos dias 19 e 20 de de Junho aquando COM ECE A S da realização do VI OMAR institucionais, com indispensável manter a serenidade, ligadas à fileira daCongresso carne de Nacional porco no das Organizações VANT A de Suinicultura, na Batalha, dado que GENSa FPAS, uma conjugar esforços e procurar raparticular ênfase para nosso país. ! tive o privilégio de, quer numa quer Tanto quanto me foi dado saber, vez que «...as associações nada têm cionalmente os denominadores conoutra, participar na sua fundação. propunha-se aos voa!... convidados, crite- feito e nada fazem para resolver este muns que unem os elos da cadeia! Como o tempo Feir a NaTodos os c né is doda JPlataforma ai na orna Pio l so e outros problemasreúne do sector....». E, para tal, quer queiram quer não, riosamente seleccionados, um jantar FPAS do OIPORC 2011 m E... vão Economia es Os “Deuses” daon grcarne Pelo amplo corredor da minha me‑ fileira sTRINTA! C ensage a técn Porco Alimentar o d Mcom novos Programação nstr Cda da UE dente esa de ic si porco a une re n P Secretários g gu de definitiva e op do ime as enlouqueceram? e as Escolhas ortu dos P in a FPAS, APIC -v n o lic to Econ r úb Pers s apenas do Consumidor nida RepEstado Ora bem...;BBemienvDado que «...quemetuIACA não asomiaorganizações profissionais enidos de reflexão para analisar e aconteci‑ discutir a mória desfilam naturalmente p des Des ectivas afio a Évora s da em Esp a no M bali nha mentos pessoas (amigose easoutros…) za assegurar a concrecrise quee varre o sector medidas se sente não é filho de boa gente...» e podemunedgolordevem ural ção que ao longo destes trinta e dois anos a tomar face à gravidade da situação. porque também me assiste o direito e tização deste desiderato. É lá, dentro fizeram parte duma bonita história de Em jeito de plenário, pretendia- a autoridade moral, (desculpem lá a da legitimidade que lhes cabe, que depaixão pela suinicultura. De entre os com pouca ou nenhuma densidade, Ética; neste caso, também a ética da imodéstia...) de QUARENvem ser discutidas e definidas -se assimJoaquim analisar Muñoz as causas preo- muita frivolidadea coberto e sensacionalismo palavra escrita, pois foi através das as esamigos, Cruz,daFaria TA ANOS dedicados ininterrupta páginas e tratégias adequadas á resolução quer cupante e trágica situação socio-ecoa nossa revista SUINICUL‑ da SUINICULTURA que pude dos Santos, Lino Conde, Cóias Capela, descabidos, continua a ser um exemplo de expressar as minhas conjunturais opiniões (algu‑quer dos Artur daa Fonseca, José Inácio, Antu‑já TURA devotadamente á Suinicultura, de codos problemas nómica qual, na verdade, assume e rigor mas problemas certamente estruturais controversas) mas são, no nes Correia, Forte, que Tavares Ca‑ informação mentar ecredível replicar em profissional, nome da ética, os quais contornos deBraço um mais provável aos objectivos que estiveram fundamentadas sempre na consciên‑ bral são indeléveis registos de sauda‑ adequada naufrágio colectivo para os principais do bom senso e do respeito que nos presente e serão no futuro próximo, cia do “dever” e da responsabilidade de e gratidão a quem já não está entre na génese do seu estatuto editorial. uns aos outros, achei por de difícil solução! elos da cadeia produtiva e industrial devemos Neste momento de “paragem” ética para com aqueles que as liam. nós e contribuiu de uma forma ou de bemreflectir e oportuno umas li- NesteFora distotão perde-se tempo, do sector. sobre oalinhavar passado, sinto percurso longo, «o tem‑ dinheioutra para a edificação desta grande e para nhas acercaum daqueles e que ro epassa, sobretudo credibilidade e assisteEstranhamente, oua FPAS! não.., nenhu- naturalmente motivo sebastiânicos de grande po não passa depressa. prestigiada instituição: orgulho em ter tido a oportunidade e O que passa depressa é o tempo que época em que a grande maio‑ estafados comentários, corolários de -se ao que normalmente acontece em ma Numa Organização Socioprofissional o privilégio conviverfadista, com aqueles passou…» há “estórias” que merecem ria dos órgãos de Comunicação Social velhadefilosofia paradigma situações similares: Ora aparecem foi convidada a participar no even- uma nos intoxicam cada vez mais com mo‑ “senhores “e partilhar com eles os ser contadas… mas não o farei. Prefi‑ delos de informação inconsistentes, valores supremos da Amizade e da ro deixa‑las como incumbência testa‑ Nº 91 • Abril / Maio Junho de 2011 • 5,00 € Nº 93 •Julho / Agosto / /Setembro de 2011 • 5,00 € C M Y CM MY CY CMY K • o 2010 Junh Nº 97 € 5,00 14 1 4 9 Nº 92 11 • RC 20 OIPO CIAL • ESPE • Ju lho / Ag osto / Sete mbr o 20 12 • 5,00 € Interve t Por Rua tugal, Agu www.m alva dos Lda. sd-saud Açores, nº e-anim al.com16, 2735-5 57 Agu .pt alva-Ca cém Suinic ultura_ 97_CA PAS.in dd 1 • Tel .: (+3 51) 214 339 300 • Fax : (+3 51) 214 339 308 (... aos do SIM, aos do 1 ltura NÃO e aos doSu inicu “NIM”...) Suinicultura_93_CAPAS.indd 1 10/21/11 11:42 PM 10/16/ 12 36 suinicultura 5:21 PM opinião mentária para o Dr. Simões Monteiro aquando da sua “passagem à reserva“ num futuro que lhe desejo bem longín‑ quo, para lá, claro está… do horizonte da minha finitude! A célebre Capa da SUINICULTURA n. º 59. “Confeccionada” á minha revelia (contra todas as normas em vigor) pelo Sub‑Director (S. M.) e que quando apa‑ receu nas bancas e em casa dos suini‑ cultores provocou a confusão total com a Revista Caras, tal a profusão inusita‑ da de fotos femininas e muito fashion, (só mais tarde percebi os motivos…) os fechos de ultima hora, noite dentro, em cima do prelo e os telefonemas em direc‑ to com o exausto Francisco (da NOZ), a ouvir os meus comentários finais acer‑ ca da apresentação gráfica, exigindo‑lhe alterações de última hora normalmente acompanhada do comentário: Oh Fran‑ cisco ... Porra! ... Há‑de chegar o dia em que você faz uma coisa de jeito logo à primeira! Mude isto, mude aquilo…etc, etc e depois os comentários do Francis‑ co para o companheiro do lado (Dr. SM) também estoirado e deserto de fechar a edição…comentários esses que não posso reproduzir. São momentos ines‑ quecíveis que ajudaram a construir uma grande amizade e cumplicidade que guardo já com muita saudade. Ao Dr. Simões Monteiro, alma‑mater desta Casa e da Revista Suinicultura, sem a qual, nas circunstancias actuais, dificilmente a FPAS sobreviverá econo‑ micamente (é bom que os suinicultores tenham consciência disto…) quero dei‑ xar aqui o meu testemunho de admira‑ ção e gratidão por tudo o que tem feito pela FPAS e pela Revista pedindo‑lhe que no sopro imaginário das velas e no txim‑txim da celebração dos aniversá‑ rios, vislumbre o meu sorriso de felici‑ dade e ouça bem lá no fundo da alma a minha voz amiga a resmungar: – Até que enfim Dr..., já não preci‑ sa nada de mim! suinicultura 37 intervenções técnicas Pep Font I Puig Factores de producción: Influencia de la genética y del manejo S ituación económica del sector. En los últimos años la diferencia entre el precio de venta y el coste de producción del cerdo (margen) ha sido mínima, tal y como se puede apreciar en la Tabla 1. Después de un periodo nefasto para el sector (años 2007 y 2008), y de un periodo con márgenes cercanos a 0 o negativo (años 2009 a 2011), en el año 2012 se consigue un margen claramente positivo (4,8 cts. ¤/Kg): – El Coste de Producción se situó en 122,8 cts. ¤/Kg vivo (cerdo de 106,5 Kg), aumenta en 4,2 cts. ¤/ Kg en relación al 2011. – El Precio de Venda neto para el productor fue de 127,6 cts. ¤/Kg vivo, aumenta de 11,8 cts. ¤/Kg en relación al 2011. Coste de Producción La elevada variabilidad en el pre‑ cio de las materias primas ha gene‑ rado variaciones muy importantes (más de 20 cts./Kg vivo) en el coste de producción, tal y como podemos apreciar en la Gráfica 1. El Pienso es el principal coste en la producción porcina, representa en torno al 70% del coste total. 38 suinicultura Año 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Pienso ALOJAMIENTO Y GESTIÓN OTROS COSTE PRODUCCIÓN 62,4 28,4 7,5 98,4 74,5 27,7 8,1 110,3 84,3 28,1 7,7 120,1 67,8 28,2 7,4 103,4 70,8 26,8 7,2 104,9 84,9 26,4 7,3 118,6 89,3 26,5 7,0 122,8 114,6 3,9 110,7 103,9 4,2 99,7 114,7 4,6 110,1 109,7 5,9 103,8 110,9 6,0 104,9 122,0 6,2 115,8 133,4 5,8 127,6 12,3 -10,6 -10,0 0,4 0,0 -2,8 4,8 104,6 105,8 104,2 106,0 107,3 107,5 106,5 PRECIO VENTA merco Descuento PRECIO VENTA neto MARGEN PESO SACRIFICIO (kg) Tabla 1. Costes de Producción, Precio de Venta y Márgenes medios en España en el periodo 2006 ‑ 2012. Expresado en céntimos de euro por Kilogramo de cerdo vivo. Año 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Precio Pienso (€/kg) IC global Coste Plaza y año (€) Productividad Cerda Mortalidad global (%) 0,208 3,00 31,1 22,7 9,7% 0,246 3,02 30,7 22,9 9,4% 0,281 2,99 30,9 23,5 9,7% 0,232 2,93 32,4 23,8 8,2% 0,244 2,90 31,5 23,7 7,5% 0,295 2,88 30,8 24,0 7,0% 0,316 2,83 30,5 24,6 7,1% Tabla 2. Evolución de los principales factores de producción desde el 2006 al 2012. La fuerte presión que ha ejercido el encarecimiento de las materias pri‑ mas, ha forzado al sector a una mejora en su eficiencia productiva: el Índice de Conversión Global, la Productividad de la cerda y el Porcentaje de Morta‑ lidad han mejorado significativamente en los últimos años. Los Gastos de Alojamiento y Gestión de las explota‑ ciones se han mantenido estables. En la Tabla 2 presentamos la evo‑ lución del Precio del Pienso en el pe‑ riodo 2006 ‑ 2012, y también de los principales factores técnicos. Para evaluar la mejora en la efi‑ ciencia productiva del sector duran‑ te el periodo 2006 a 2012, fijamos el precio del pienso al nivel del año intervenções técnicas 2006 (0,208 ¤/Kg). Obtenemos un ahorro en el coste de producción de 6 cts. ¤/Kg desde el año 2006 al 2012 (Gráfico 1). Precio de Venta La mejora obtenida por parte del productor en eficiencia productiva, no se ha visto reflejada en su margen neto, ya que el Precio de Venta del cer‑ do no sigue la misma evolución que el Coste de Producción (Tabla 1). En España el productor cobra los cerdos por debajo del precio del mer‑ cado de referencia (Merco Lleida). La diferencia entre el Preu de Merco Llei‑ da y el importe Neto Cobrado es el Des‑ cuento, que cada matadero lo aplica se‑ gún sus propios criterios de valoración por peso y calidad de la canal. Año ES DK FR AL HO 2010 Precio Venta Coste Producción Margen 105 107 -1 102 106 -4 99 107 -8 105 118 -13 102 111 -9 2011 Precio Venta Coste Producción Margen 116 121 -5 111 120 -9 112 126 -14 115 136 -22 110 126 -16 Tabla 3. Evolución del Coste de producción, Precio de venta y Margen de los principales países Europeos productores de porcino. Datos del 2010 y 2011, expresados en céntimos de euro por Kg de cerdo en vivo. Al comparar los resultados ob‑ tenidos por los diferentes países re‑ presentados en INTERPIG, podemos constatar que la situación padecida en España y Portugal es muy similar a la del resto de países. En la Tabla 3 pre‑ sentamos los resultados obtenidos por España, Dinamarca, Francia, Alemania y Holanda en los años 2010 y 2011. *INTERPIG: Grupo internacional de exper‑ tos en economía del sector porcino Comparación con otros Paises Europeos La información presentada hasta este punto procede de nuestra Base de Datos SIP en España, pero es to‑ talmente extensiva a las condiciones de producción en Portugal, donde es‑ tamos trabajando de forma continua desde el año 2007. A nivel internacional, SIP Consul‑ tores es miembro del grupo INTER‑ PIG* desde el año 2006, aportando la información técnica y económica de España. Influencia de la genética: Productos diferenciados. Al margen de la gran lucha comer‑ cial que existe a nivel de las distintas empresas proveedoras de genética porcina, para conseguir una mayor cuota de mercado, la verdadera impor‑ tancia de la genética radica en la posi‑ bilidad de poder abastecer al mercado de distintos productos diferenciados. En función de su calidad de la car‑ ne, del nivel de engrasamiento y de su valor en el mercado, podemos clasi‑ ficar 4 productos, que ordenamos de mayor a menor valor: 1) el cerdo ibé‑ rico o porco preto, 2) los cruces con razas tradicionales (Berkshire, Breton, Celta, Chato, etc.), 3) los cruces de Du‑ roc y 4) el cerdo magro convencional cruzado de Pietrain. A continuación, en la tabla 4 pre‑ sentamos las principales caracterís‑ ticas técnicas y productivas de cada producto, y también el coste de pro‑ ducción que obtenemos a partir de nuestra BBDD SIP del año 2012. En el caso del producto Magro Pietrain, más del 90% de los cerdos de la muestra que presentamos corresponde a ma‑ chos enteros. Todos los machos de los grupos de mayor calidad de carne son castrados, ya que debe evitarse cualquier riesgo de olor sexual y además son animales de mayor peso. A nivel de peso, y por razones del precio del pienso, en los últimos años suinicultura 39 presenças institucionais intervenções técnicas hemos visto una reducción significa‑ tiva, de forma que antes del 2007, el ibérico habitualmente rozaba los 160 Kg de peso al sacrificio, mientras que los grupos Tradicional y Duroc se si‑ tuaban por encima de los 125 Kg. El grupo Magro Pietrain siempre se ha situado entre 105 y 110 Kg de peso al sacrificio. En cuanto al número de cerdos sacrificados por Cerda y Año, el úni‑ co grupo que destaca es el Ibérico, el resto no tienen diferencias significa‑ tivas. La gran diferencia entre los 4 gru‑ pos se sitúa en el Índice de Conversión Global, la combinación de peso, cas‑ tración y sobretodo de la raza determi‑ nan estas diferencias tan importantes. Del Ibérico al Pietrain tenemos un di‑ ferencial de 1,43 Kg de pienso, que al precio medio del año 2012 (0,316 /Kg), supone un encarecimiento de 45,2 cts. ¤/Kg en vivo. Otros factores de cos‑ te como son el peso de sacrificio, los costes de alojamiento y gestión, etc., provocan que la diferencia real en el coste de producción de los 2 grupos se reduzca a 34,0 cts. ¤/Kg. Las variaciones en la conversión global del pienso son directamente proporcionales al coste de producción de los 4 grupos. De forma que toman‑ do como referencia el cerdo conven‑ cional (Magro Pietrain), el grupo Duroc tiene un sobre coste de 5 cts. ¤/Kg, el grupo de razas autóctonas o tradicio‑ nal 19 cts. ¤/Kg y el grupo ibérico con el mayor estándar de calidad obtiene un sobre coste de 34 cts. ¤/Kg. Gráfico 1. Evolución del Coste de Producción y del Precio del Pienso. Incluye también la evolución del Coste de producción con el precio del Pienso estable (0,208 ¤/Kg). Expresado en céntimos de euro por Kg cerdo en vivo. Producto Ibérico / Preto Cruce Tradicional Cruce Duroc Magro Pietrain Castrado Peso (kg) Sacrificados CA IC global Coste (€/kg) SI SI SI NO (si) 139,8 124,9 118,0 106,5 14,4 23,4 23,5 22,9 4,26 ± 0,21 3,59 ± 0,15 3,10 ± 0,15 2,83 ± 0,14 1,57 ± 0,09 1,42 ± 0,06 1,28 ± 0,05 1,23 ± 0,05 Tabla 4. Información técnica y económica de 4 productos diferenciados. Datos BBDD SIP del año 2012. Influencia del manejo: Gestión y eficiencia. Trabajar con Base Económica Tal y como hemos descrito en el primer punto, el sector porcino está atravesando un periodo relativamen‑ te largo de márgenes muy limitados o negativos. Por este motivo los res‑ ponsables técnicos y los directivos de 40 suinicultura Gráfico 2. Informe comparativo con el grupo SIP. Los valores expresan las des‑ viaciones en euros por cerdo. las empresas deben trabajar conjun‑ tamente y de forma coordinada para minimizar el coste de producción y maximizar el valor de venta de sus animales. Su objetivo es muy claro, optimizar el margen de la empresa, intervenções técnicas Gráfico 3. Informe de evolución. Diferencia entre el coste de producción del cliente y el coste medio del grupo SIP en los años 2009 a 2012. Expresado en céntimos de euro por Kg cerdo en vivo. si no lo consiguen, otros productores mejor preparados y más eficientes se quedaran con su cuota de producción. Desde 1999 en SIP Consultores nos hemos especializado en la elabo‑ ración y presentación a los ganade‑ ros de informes técnico‑económicos, que les permitan conocer cuál es su nivel de competitividad en relación a los demás, e identificar cuáles son sus puntos fuertes y sobretodo cuáles son sus puntos débiles sobre los que deben actuar con la máxima celeridad. El objetivo es claro, el productor debe mantener sus puntos fuertes y corre‑ gir en la medida de lo posible sus pun‑ tos débiles. En el gráfico 2, presentamos un ejemplo del informe comparativo con el grupo SIP. El valor 0 significa empa‑ tar con la media, los valores negativos son los puntos débiles y los valores positivos son los puntos fuertes. En el ejemplo queda claro que el cliente en cuestión, tiene una excelente efi‑ ciencia en el consumo de pienso del cebo (S‑3) y en la productividad de las madres, mientras que debe corregir a toda costa el consumo de fármacos e intentar buscar soluciones para redu‑ cir el precio del pienso. Recientemente hemos incorpo‑ rado un informe, que permite cono‑ cer al productor la trayectoria de su empresa con relación a los demás productores en los últimos 4 años. Es un informe muy útil para poder evaluar la gestión de la empresa, ya que el objetivo real del productor es conseguir un sistema de mejora continua desde la perspectiva de efi‑ ciencia económica. A continuación (gráfico 3), pre‑ sentamos un ejemplo del informe de análisis de la evolución de la empre‑ sa. Es un ejemplo de éxito en la ges‑ tión. El productor en cuestión, en el año 2009 su coste se situaba a unos 4 cts. ¤/Kg peor que la media del grupo SIP, paulatinamente fue mejorando su nivel de eficiencia. En el año 2011 invierte su situación y obtiene un coste mejor que la me‑ dia del grupo SIP, y finalmente en el 2012 consigue mejorar a la media en unos 5 cts.¤/Kg suinicultura 41 intervenções técnicas La Excelencia en Producción Porcina Cuando observamos la gran varia‑ bilidad que se produce en el coste de producción, que se repite año tras año, y que presentamos en nuestro infor‑ me de comparativo del grupo SIP, se nos plantea una gran cuestión: ¿Cuál es el perfil de los productores más eficientes? En el informe de comparativo pre‑ sentamos la variabilidad de una des‑ viación estándar, es decir la variación de 5 cts. ¤/Kg de la media coincide con el valor de 1 desviación estándar. En la Distribución Normal, en el inter‑ valo de una desviación estándar se si‑ túa el 70 % de la muestra, por lo que tenemos 2 grupos de productores, los que se sitúan dentro del grupo del 15 % más bajo (coste inferior a 1,18 ¤/Kg) y los que se sitúan dentro del grupo del 15 % más alto (coste superior a 1,28 ¤/Kg). Con la finalidad de identificar el perfil de los más eficientes, cada año analizamos las características de los 42 suinicultura GLOBAL Pi ens o Al oja m.+Ges ti ón Fa rma cos Repos .+Cubri c. Tota l Coste por Kg Bajo 89,2 23,2 2,9 1,4 125,9 1,18 MEDIA 95,2 28,2 5,1 2,4 130,9 1,23 Alto 101,2 33,2 7,3 3,4 135,9 1,28 Tabla 5. Resumen de la variabilidad en el coste de producción. Datos BBDD SIP del año 2012. productores que se sitúan en el grupo de excelencia, el grupo que en el año 2012 ha conseguido un coste inferior a 1,18 ¤/Kg. Al profundizar en los productores que forman parte de este grupo ob‑ servamos una gran heterogeneidad en el tamaño de la explotación, en su situación geográfica, en la forma de en‑ focar su negocio, en sus proveedores de genética, de pienso, algunos están asociados a cooperativas, otros son productores independientes o grandes grupos integradores, ahora bien se ca‑ racterizan por compartir 3 cualidades: 1) Tienen un gran nivel de autocrí‑ tica, nunca están convencidos de que estén haciendo las cosas suficiente‑ mente bien. 2) Buscan un equilibrio óptimo entre la genética que utilizan, el tipo de instalaciones de que disponen, el manejo de los animales y un excelente control de todo el proceso de alimen‑ tación. 3) Tienen una gran capacidad de trabajo, son incansables, sobre todo cuando se trata de aprender más para mejorar sus resultados. presenças institucionais suinicultura 43 intervenções técnicas Joan Sanmartín Factores de Produccion; Influencia en la Sanidad L a instauración de la nor‑ mativa sobre bienestar ani‑ mal, no solamente supone cambios en el diseño de las instalaciones, manejo de los anima‑ les, nutrición etc. El nuevo escenario de gestaciones libres y un periodo de lactación mas prolongado, dan lugar a un cambio en la estructura sanitaria de las explotaciones y lo mas impor‑ tante, se genera un status inmunitario muy diferente, donde la exposición continua a ciertos patógenos obliga al establecimiento de nuevos planes sa‑ nitarios. La etapa de infectena‑cuarentena, así como la posterior adaptación al microbismo de la explotación, cobra especial importancia en el sistema de gestaciones libres. Siendo necesario prestar atención no solamente al con‑ trol de las patologías víricas y bacte‑ rianas mas comunes o tradicionales, si no también a todo el conjunto de infestaciones parasitarias. A lo largo de este articulo haremos un repaso de aquellas patologías , que según nuestra experiencia, tienen una mayor importancia ó se van a ver con‑ dicionadas en su epidemiología por el modelo de gestación en grupo. Una de las patologías víricas, que mejor control tiene en el sistema de 44 suinicultura alojamiento individual es la Parvovi‑ rosis. Con el nuevo modelo de aloja‑ miento su com portamiento presenta ciertas modificaciones que pueden llegar a sorprender. Generalmente la infección de parvo se esta producien‑ do, de forma muy concreta, durante la primera gestación y de forma especial con presencia de Circovirus porcino, dando como resultado un incremento de nacidos con tremor congénito. Esta combinación de procesos víricos con‑ diciona, en la fase de infectena cua‑ rentena, el programa vacunal a seguir para su control. La inmunidad de rebaño en el caso de parvovirus es irregular dándose la circunstancia que rebaños con in‑ fección endémica pueden existir al‑ gunos animales susceptibles de ser infectados. La influenza es una patología infra‑ valorada, que no debemos de olvidar dentro de los programas de control y profilaxis. Su forma de presentación, en ocasiones puede llevar a confusi‑ ón con la infección por virus PRRS. La presentación de un brote clínico de la enfermedad conlleva graves perdidas económicas y da lugar a un desequili‑ brio sanitario en la explotación, favore‑ ciendo las coinfecciones con otros pa‑ tógenos tanto víricos como bacterianos. El comportamiento de la enferme‑ dad no es especialmente distinto en función del sistema de alojamiento, ahora bien la diseminación vírica si es mucho mas rápida en el sistema de grupos. El establecimiento de un buen programa vacunal es fundamen‑ tal para evitar la recurrencia de bro‑ tes de enfermedad, la introducción de cerdas nuliparas no suficientemente protegidas puede ser el detonante de la explosión de un brote agudo. Las patologías de etiología bacte‑ riana que tienen transmisión orona‑ sal son, en los sistemas de bienestar animal, las grandes beneficiadas. El contacto intimo y prolongado en el tiempo entre las cerdas facilita la di‑ seminación de los agentes patógenos. produciéndose un incremento de pre‑ valencias, permitiendo y potenciando la colonización e infección de la des‑ cendencia. Enfermedades bacterianas en las que la transmisión se realiza por vía oral son igualmente beneficiadas con estos sistemas de alojamiento. La in‑ fección por Leptospiras es un claro ejemplo de esta situación y no debe‑ mos ignorarla a la hora de establecer programas de control de vectores e incluirla en el diagnostico diferencial de procesos reproductivos. presenças institucionais suinicultura 45 presenças institucionais intervenções técnicas Las enfermedades del tracto di‑ gestivo como son disentería, infeccio‑ nes por espiroquetas y salmonella son también favorecidas en su presenta‑ ción y diseminación por el modelo de gestación en grupo Las enfermedades de la piel ad‑ quieren especial relevancia con el nuevo sistema de manejo, la presencia de agentes como Staphylococcus hy‑ cus , Streptococcus y algunos hongos dermatofitos , en la superficie cutánea de las cerdas, contribuyen a la pre‑ sentación de problemas dérmicos en lechones lactantes y destetados. Las afecciones podales y lesiones músculo esqueléticas también deben de incluirse dentro de las patologías asociadas o potenciadas por el siste‑ ma de alojamiento en grupo.. La elimi‑ nación de cerdas en distintos estadios del ciclo productivo como consecuen‑ cia de problemas locomotores se in‑ crementa en las explotaciones con La pezuña de las cerdas sufre de 46 suinicultura manera muy directa las agresiones re‑ lacionadas con el tipo de piso. Las enfermedades parasitarias pueden alcanzar su máxima expresi‑ ón en alojamientos en grupo si no se establecen las oportunas medidas de control. La puesta en marcha de pro‑ gramas de control debe de hacerse teniendo el conocimiento completo del ciclo del parasito y del grado de in‑ festación de la explotación. Aquellas explotaciones donde la transforma‑ ción a bienestar se esta realizando mediante la utilización de parques o corrales exteriores con superficie de tierra tienen mayores posibilidades de infestación por especies de pará‑ sitos hasta ahora poco frecuentes en los cerdos criados en sistema inten‑ sivo. (ver cuadro adjunto) El establecimiento de lactaciones mas largas al que nos obliga la nor‑ mativa de bienestar animal, supone también una modificación de los modelos de transmisión, infección y control de determinadas patologías. Un aspecto altamente positivo que ha traído la gestación grupal, especialmente aquella en la que se usan Estaciones Electrónicas, es una mejora significativa en el peso al nacimiento. Esto mejora significa‑ tivamente la calidad e inmunidad del lechón que ingresa al engorde. La reflexión final debe ser: la necesidad de evaluar en cada ex‑ plotación los factores de riesgo, te‑ niendo en cuenta que los sistemas de bienestar pueden favorecer la presentación o reemergencia de de‑ terminadas patologías y que no so‑ lamente hemos de prestar atención a los agentes patógenos sino tambi‑ én a aquellos factores directamente relacionados con el diseño y calidad de las instalaciones para evitar per‑ didas de producción y alcanzar los ratios óptimos dentro de los nuevos parámetros productivos como es la eficiencia alimentaria. presenças institucionais Optimizar Optimizaroonível nívelde deL-Triptofano L-Triptofanoem em alimentos alimentospara paraporcos porcoscrescimento crescimento para parareduzir reduziroocusto custodo doalimento alimento 1818 Optimo Optimo o ntto meen lim o AAli o ddo usstto CCu 1717 1919 2020 2121 2222 2323 Calculo Calculododoóptimo óptimoeconómico económicodadarelação relação SID SIDtriptofano:lisina triptofano:lisina(%) (%)em emalimentos alimentospara paraporcos porcoscrescimento crescimento NutricionistasdadaAjinomoto AjinomotoEurolysine Eurolysine ☛☛Nutricionistas demonstraram demonstraramrecentemente recentementeque que S.A.S. S.A.S. asasnecessidades necessidadesdadarelação relaçãoSID SIDTrp:Lys Trp:Lys em em porcos porcos crescimento crescimento (>25 (>25 kgkg P.V.) P.V.) são são dede 20%. 20%. Resposta Resposta do do GMD GMD e do e do I.C.I.C. (%)(%) +6% +6% GMD GMD gráfico gráfico áá direita direita ilustra ilustra expresivamente expresivamente ☛☛O O que queformular formularabaixo abaixodas dasnecessidades necessidades afecta afecta negativamente negativamente oo crescimento crescimento ee oo Índice ÍndicededeConversão, Conversão,resultando resultandonuma numa performance performance inferior. inferior. Considerar oo L-Triptofano L-Triptofano nana formulação formulação ☛☛Considerar optimizada optimizadaaoaomenor menorcusto custopossibilita possibilita uma umamaior maiorflexibilidade flexibilidadenanautilização utilização das dasmatérias matériasprimas primaspara parasatisfazer satisfazerasas restrições restrições nutricionais. nutricionais. +6% +6% GMD GMD SIDSID Trp:Lys Trp:Lys (%)(%) Acesso Acesso livre livre a toda a toda a informação a informação em: em: www.ajinomoto-eurolysine.com www.ajinomoto-eurolysine.com Contact: Contact: INDUKERN INDUKERN PORTUGAL, PORTUGAL, LDA LDA Centro Centro Empresarial Empresarial Sintra Sintra Estoril Estoril II –IIRua – Rua PéPé dede Mouro Mouro – Edif. – Edif. CC Apartado Apartado 5353 – Estr. – Estr. dede Albarraque, Albarraque, 2710-335 2710-335 SINTRA SINTRA Telef.: Telef.: 219248140 219248140 – Fax: – Fax: 219248141 219248141 – [email protected] – [email protected] suinicultura 47 intervenções técnicas Lolla Herrero Producción de Carne y Materias Primas S abemos que el coste de las materias primas representa entre el 70 y el 80% del cos‑ te total de la producción de pienso y de la carne. En los últimos años cualquier productor de cerdo se ha visto frus‑ trado por el aumento desmesurado del precio de las materias primas y espe‑ cialmente por la volatilidad que han reflejado la mayoría de los mercados y sobre todo por el poco control que tienen sobre su mayor coste. Analizando la situación a la con‑ clusión que llegamos es que los pará‑ metros que utilizábamos en el pasado para tomar decisiones acerca de las compras de las materias primas han cambiado pues estamos en un mer‑ cado más global, más errático y más volátil. Ahora los aspectos fundamen‑ tales del mercado, como la oferta y la demanda han perdido importancia y otros aspectos han tomado la iniciati‑ va, por ejemplo la actividad de los fon‑ dos de inversión, pues los cereales y la soja son ahora parte de su estrategia diaria y cualquier noticia relacionada con esos productos se utiliza para dar al mercado la volatilidad necesaria para aumentar la rentabilidad de sus inversiones. 48 suinicultura Figura 1: Posición de los fondos en maíz Figura 2: Evolución de los precios de maíz en Chicago presenças institucionais Resultados reprodutivos TOPIGS 2012 Tal como já vem sendo hábito, a Topigs Portugal recolheu os dados reprodutivos relativos a 2012 junto de todos os suinicultores portugueses que utilizam exclusivamente F1´s Topigs nas suas explorações e que desejaram colaborar. Este ano recolheram-se dados de mais de 34.000 reprodutoras Topigs divididas por 73 explorações. Mostramos também, novamente, os resultados médios das 10 melhores explorações Topigs de 2012 que obtiveram uma média de 28,72 desmamados / porca / ano entre um total de 6646 porcas, sendo que a exploração nº1 produziu 30,72 leitões desmamados / porca / ano! As 10 melhores explorações com genética Topigs são, por ordem alfabética: Herdade da Serrana – Suigranja, Herdade das Místicas – Fontembro, Herdade de Besteiros – Fontembro, Lourinha & Filhos – José Lourinha, Portang – Suigranja, Quinta do Cabo – Suigranja, São Lourenço – Suigranja, Suinivaleirão – Horácio Figueiredo, Torre – Suigranja e Várzea – Suigranja. O potencial genético das F1´s Topigs continua a aumentar ano após ano, tal como mostra a evolução anual da produtividade das 10 melhores explorações Topigs em Portugal. Esta evolução é devida à seleção balanceada da Topigs que tem em especial atenção a vitalidade dos leitões. Nascidos totais / ninhada 23,18 12,47 11,52 10,16 11,82 2,28 2008 7003 369 23,61 12,58 11,60 10,38 10,99 2,27 2009 7469 356 24,20 12,88 11,71 10,49 10,28 2,31 Taxa de renovação Desmamados / porca / ano * 415 % Mortalidade pré-desmame Nº médio de porcas / exploração 4560 Desmamados / ninhada Número total de porcas 2007 Nascidos vivos / ninhada Ano Partos / porca / ano Evolução da produtividade – TOPIGS Portugal 2010 17013 516 24,71 12,91 11,77 10,54 10,55 2,37 2011 28569 461 26,03 13,16 12,10 10,88 10,25 2,39 2012 34043 466 25,89 13,47 12,19 10,85 11,41 2,42 43,7 2012 (10 melhores) 6646 665 28,72 13,80 12,68 11,57 8,73 2,48 41,0 (*) média do total de porcas de todas as explorações Nº médio de porcas / exploração Desmamados / porca / ano Nascidos totais / ninhada Nascidos vivos / ninhada Desmamados / ninhada % Mortalidade pré-desmame Partos / porca / ano 2010 (10 melhores) 2011 (10 melhores) 2012 (10 melhores) Número total de porcas Ano Evolução da produtividade – 10 melhores explorações 6031 603 26,39 13,21 12,02 10,97 8,70 2,42 9583 958 27,82 13,53 12,52 11,44 9,16 2,44 6646 665 28,72 13,80 12,68 11,57 8,73 2,48 suinicultura 49 presenças institucionais intervenções técnicas Como ejemplo en los gráficos adjuntos podemos observar como hay una clara correlación entre las posiciones de los fondos y la evolu‑ ción de los precios, que como he‑ mos comentado es una de las cla‑ ves de la evolución de los precios. ¿Qué hace el fabricante de pienso o el productor de carne ante esta situación? Sin duda no lo tiene fácil pero no hay más so‑ lución que seguir traba‑ jando habrá que cambiar las estrategias de compra y habrá que adecuarlas a la nueva situación pues a pesar de todo el mercado seguirá dando oportuni‑ dades. Para tener éxito, en‑ tre otros aspectos, es importante: 1. Que el concepto “caro o barato” deje paso al concepto de margen, pues hoy es difícil definir lo que es caro o barato. 2. La toma de decisio‑ nes debe ser rápida pues las buenas oportunida‑ des pasan muy deprisa. 3. Establecer relacio‑ nes de confianza con pro‑ veedores y clientes en la base de “Win to Win”. 4. Utilizar herra‑ mientas de cobertura, los seguros a la larga son una buena inversi‑ ón especialmente en los mercados tan volátiles en los que nos estamos moviendo. 5. La INFORMA‑ CION. Parece que como hay mucha información estamos informados, pero esto no esta tan claro, es básico tener todos los datos para tomar una buena deci‑ sión cuando se analiza 50 suinicultura intervenções técnicas un precio y esa información no está claramente disponible. Lo anterior no quiere decir que no se analice la oferta y la demanda hay que seguir haciéndolo pero sabiendo que no es la base para el movimiento de los precios. Para un país como Por‑ tugal que necesita importar una buena parte de los cereales que consume y prácticamente toda la proteína los mercados internacionales son claves. Después de los tres años pasados con precios que ha alcanzado nive‑ les históricamente altos parece que todo el mundo coincide en que va‑ mos a una situación de precios más Figura 3: Posición de los fondos en habas soja APORCAMAISEQUILIBRADADOMERCADO A Hypor Libra é um cruzamento entre Large White e Landrace, uma verdadeira F1. Reconhecida pela sua capacidade de desmame de ninhadas grandes e uniformes, com leitões de grande qualidade, qualquer que seja o sistema de produção. A Hypor Libra também tem uma grande reputação pela sua contribuição sobre a eficiência de crescimento, a sua eficiência alimentar,e na obtenção de carcaças de excelente percentagem de carne magra. Ela nasceu para maximizar a produção de leitões ao longo da sua vida produtiva. Para mais informação: Hypor España G.P., S.A J.L. Bugallal Marchesi, 7 Bajo Dcha 15008 A Coruña, Espanha Telf.: +34 981 169 192 [email protected] • MÁXIMAREN TABI LI DADE • LEITÕESVIÁVEI S E UNI FO RM ES Técnico Comercial: Javier Ocaña Rincón Telf.: +34 696 135 868 • ALTACAPACI DADE DE DESM AM E • EXCELENTEL O NGEVI DADE WWW. HY P O R .C OM suinicultura 51 Levedura viva para porcas e leitões presenças institucionais > Porque os leitões LevuceLL® SB asseguram um bom retorno do investimento! Levedura viva para porcas e leitões Sim! O uso de Levucell® SB é a melhor forma de rentabilizar a produção. Levucell® SB garante ao produtor um excelente retorno do investimento, melhorando os parâmetros zootécnicos como o número de leitões desmamados, o peso da ninhada ou a eficiência alimentar. 52 por suinicultura Distribuido : Tel : +351 243 329 050 - Fax : +351 243 329 055 www.lallemandanimalnutrition.com © Lallemand - LSB_ADfp_QA1_Por_0413 Por que há leitões que têm a cauda diferente? intervenções técnicas Figura 4: Evolución de los precios de harina de soja en Chicago relajada, aunque sin duda no exenta de so‑ bresaltos. La base para ser optimistas respecto a precios más bajos es sólida. 1. Se recuperan los stocks de trigo y maíz en todos los países produc‑ tores, y los más impor‑ tantes exportadores 2. Mejoran los stocks de soja y de otras prote‑ ínas 3. El consumo so es‑ tabiliza o baja debido a la crisis económica 4. El flete se manten‑ drá bajo ya que hay mu‑ chos barcos disponibles 5. China ha estabili‑ zado sus importaciones. Lo anterior está fa‑ voreciendo que ya haya ofertas de cereales y proteínas para cosecha nueva más interesan‑ tes. Maíz por debajo de 200¤ en los puer‑ tos, trigo por debajo de 215¤, cebada en el país vecino en el entorno de 200¤, y soja en el en‑ torno de 380¤, todos estos precios son sen‑ siblemente más bajos que los actuales, pero la gran pregunta es si ya son lo bastante baratos, la respuesta sería. ¿Obtengo un buen margen para mi negocio? En caso afirmativo la decisión a tomar es clara. MAIOR BENEFÍCIO ECONÓMICO COM UMA NUTRIÇÃO AVANÇADA Reduza os seus custos de alimentação, aumente a flexibilidade na formulação de alimentos, melhore a uniformidade dos animais e reduza o impacte ambiental, com estas soluções nutricionais inovadoras. 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O logo oval da DuPont, DuPont™ e todos os produtos que apresentem as marcas ® ou ™ são marcas comerciais registadas ou marcas comerciais da DuPont ou das suas afiliadas. suinicultura 53 Danisco Animal Nutrition presençascientífico programa institucionais C o n g ress o N aci o na l d e S u i n ic u lt u ra Batalha 19 e 20 junho 2013 Programa Dia 19 de Junho, Quarta feira 3ª Sessão 14:00/15:00 horas Moderador: Dr. José Daniel Alves Sessão Solene da Abertura Beneficios do consumo da carne de porco – Como desmontar alguns mitos Suinicultura, o Futuro; ilhas de Resistência Joaquim da Conceição Dias 15:00/17:00 horas 1ª Sessão Moderador: Eng. Nuno Correia Interprofissional e relações com a grande distribuição Presidentes da APED, IACA, APIC e FPAS 17:00/17:30 horas Coffee break 17:30/19:00 horas 2ª Sessão Moderador: Luís Souto Barreiros, Presidente do Conselho Directivo do IFAP A nova PAC e o Q. Comunitário de Apoio 2014/20 Eduardo Diniz – Director GPP Identificação de áreas com necessidade de apoio ao investimento Valorização das raças autoctones Carla Alves – Secretária Ténica do LGPS da Raça Bísara Padrões de consumo actuais – Tendências futuras Ana Isabel Trigo de Morais – Dir.ª Geral da APED 10:30/11:00 horas Coffee break 11:00/13:00 horas 4ª Sessão Moderador: David Neves IPPC Emissão de gases de efeito de estufa Miguel Higuera – Director de ANPROGAPOR Valorização de Efluentes suinícolas Mariano Herrero – Perito do Grupo IPPC, Sevilha 14:30/16:00 horas Pedro Lagoa – Director da FPAS 5ª Sessão Agrupamentos de Produtores/Concentração de Oferta – Desafios e oportunidades Moderador: Dr. Gonçalo Pimpão Representantes dos agrupamentos de produtores – Influência da genética e do maneio Dia 20 de Junho, Quinta feira 09:00/10:30 horas 54 Prof. Doutor Fernando Bernardo – FMV – UTL suinicultura Factores de produção: Pep Font – SIP Consulters programa científico – Influência da sanidade Joan Sanmartín – OPP 16:00/16:30 horas Coffee break 16:30/19:00 horas 6ª Sessão Moderador: Eng. António Tavares Mercado das matérias primas Lola Herrero, Consultora Mundial do Mercado de Cereais Mercado interno (UE) da carne de porco Daniel Azevedo – Policy advisor of COPA‑COGECA Mercados de exportação de paises terceiros Karsten Flemin – Dansk Slaughtery suinicultura 55 presençassocial programa institucionais Programa Social Dia 19 de Junho, Quarta feira Dia 20 de Junho, Quinta feira 15:00 horas 10:00 horas Concentração junto ao Hotel Mestre Afonso Domingues Recolha dos acompanhantes nos Hoteís Mestre Afonso Domingues e Villa Batalha 15:15 horas 10:30 horas Visita guiada ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (a) Visita ao Museu da Madalena (b) 17:00 horas Visita guiada ao Mosterio da Batalha Visita à Aldeia da Pia do Urso - Ecoparque sensorial (c) 18:30 horas 12:30 horas Regresso aos hoteis Almoço na Aldeia da Pia do Urso 20:00 horas 15:30 horas Jantar Oficial do Congresso e Comemoração dos 32 anos da FPAS – Quinta do Fidalgo - Batalha Visita ao Centro Interpretativo da Batalha de Aljubarrota (d) 11:30 horas 17:30 horas Regresso à Exposalão para encerramento do Congresso (a) – O MCCB acabou de receber o prémio Kenneth Hudson como Melhor Museu do Ano 2013 Ceco: Trichuris suis Rins: Stephanurus dentatus Pulmões Traqueia e Brônquios: Metastrongylus apri Tecido muscular: Trichinella spiralis Cysticercus cellulosae Para O anti-helmíntico desparasitar: de eleição Cólon: Oesophagostomum dentatum Trichuris suis Estômago: Hyostrongylus rubidus Intestino delgado: Ascaris suum Strongyloides ransomi Contacte os serviços técnicos da Esteve ou o seu médico veterinário assistente. Esteve Farma, Lda | Telef. 22 14246027 | [email protected] | www.veterinariaesteve.com 56 56 suinicultura (b) – Existe desde 2000, na Rebolaria, a Casa-Museu do Rancho Folclórico Rosas do Lena, onde é reconstituída uma casa estremenha do século XIX. No mesmo local encontramos um interessante núcleo formado por exposições permanentes de miniaturas etnográficas, instrumentos musicais, trajos, peças dos canteiros da Batalha, alfaias agrícolas e ferra‑ mentas de várias profissões. A Casa da Madalena é um edifício do século XVIII e XIX e, no seu interior estão preservadas as formas de construção arquitectónica de três épocas distintas. Noutro local desta povoação, o Rancho Folclórico Rosas do Lena criou uma Casa da Cultura resultante da transformação de um palheiro tradicional, onde está reunido o espólio do agrupamento e ainda um arquivo e uma biblioteca etnográficas. (c) – Breves considerações históricas sobre a Pia do Urso Já no tempo dos Romanos, o lugar de Pia do Urso era utilizado como ponto de passagem, restando presenças programa institucionais social ainda na localidade de Alqueidão da Serra (Porto de Mós), um troço da via então existente e que servia os grandes povoados, nomeadamente Olissipo (Lisboa), Collipo (Batalha/Leiria) vindo a cruzar-se depois na direcção de Bracara Augusta (Braga) a Mérida, então capital da Lusitânia. Cerca de 500 anos mais tarde, o Concelho da Batalha, a Freguesia de São Mamede, e em particular o lugar da Pia do Urso, foi também ponto de passagem dos militares das invasões francesas, que por entre pilha‑ gens e massacres efectuados, dizimaram populações e património. Dada a morfologia do terreno existente – assente num maciço rochoso calcário esventrado por dezenas de re‑ entrâncias nas rochas designadas por pias – este local constituía-se como o único de Porto de Mós a Ourém com grandes quantidades de água. Dada a singularidade do espaço natural onde está in‑ serido, o lugar de Pia do Urso carrega em si um misto de fábula e magia, prevalecendo duas lendas em re‑ dor deste lugar, que a seguir se dão conta de forma sumária. Já na Idade Média, mais precisamente em 1385, a Pia do Urso foi local de passagem das tropas comandadas por D. Nuno Álvares Pereira, na caminhada efectuada de Ourém a Porto de Mós com destino a Aljubarrota onde, nesse local, decorreu uma das batalhas mais decisivas para a afirmação da independência de Portugal. Começando pela provável origem do nome desta local‑ idade, dizem os mais antigos que a designação se ficou a dever ao facto de um urso (provavelmente um Urso Ibérico) aproveitar uma das pias existentes no maciço rochoso e aí beber água com frequência. O Condestável, de acordo com os relatos de então, terá aproveitado este local paradisíaco para efectuar uma paragem e, assim, descansar. As tropas lusas terão aqui recolhido algumas pedras lascadas utilizadas na Bat‑ alha de Aljubarrota. A pia em questão, devidamente assinalada no local, apresenta um declive natural que facilitaria a este e a outros animais a ingestão do líquido, numa zona, re‑ corde-se, densamente arborizada. Outra lenda em redor da Pia do Urso aborda a existência, suinicultura 57 presenças institucionais OO MUSEU MUSEU DE DE TODOS TODOS AAMUSEUM MUSEUM FOR FORALL ALL EL ELMUSEO MUSEO DE DETODOS TODOS . TIMETABLE. HORARIO . HORARIO Encerra Encerra 2ª2ª e 3ª e 3ª feira feira HORÁRIO HORÁRIO. TIMETABLE . 14h00-18h00 . 14h00-18h00 58 suinicultura 10h00-13h00 10h00-13h00 . . 2pmto to6pm 10am 10amto to1pm 1pm 2pm 6pm Closed Closed onon Monday Monday and and Tuesday Tuesday SeSe cierra cierra el el lunes lunes y martes y martes wwwwww. m. muus se euubbaatatal hl haa. c. oc omm presenças programa institucionais social há alguns anos, de uma oliveira diferente das demais, em virtude desta apresentar a rama preta e ao longo da sua vida nunca ter produzido azeitona. A explicação para estes factos bizarros, apontavam os mais idosos, relacionava-se com a hipótese de, aquando da permanência naquele local dos exércitos franceses, a oliveira ter servido de escond‑ erijo de armas, munições e pólvora. (d) – Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota Desde que em 2002 se iniciou o processo de recupera‑ ção e valorização do campo de São Jorge, a Fundação Batalha de Aljubarrota verificou que o elemento decisi‑ vo para o sucesso da salvaguarda deste património era a criação de um Centro de Interpretação, que apresen‑ tasse a Batalha de Aljubarrota ao público, de uma for‑ ma rigorosa, instrutiva e cativante. Foi assim possível, através do diálogo com os Ministérios da Cultura e da Defesa Nacional, transformar o antigo Museu Militar no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA): um projecto inovador que, tirando partido das novas tecnologias, relança este conjunto patrimonial e a vivência que podemos ter dele. • área de exposições temporárias • loja • cafetaria • parque de merendas • Parque de Engenhos Medieval O Centro de Interpretação foi também desenhado para permitir uma relação cada vez maior com a paisagem circundante, que se pretende progressivamente recu‑ perada e tanto quanto possível próxima da existente em 1385. Deste modo, os visitantes têm a possibilidade de percorrer o campo da Batalha de Aljubarrota e de con‑ hecer os factos mais importantes. Estes pontos incluem os locais onde se encontravam inicialmente o exército português e o exército franco-castelhano; o local onde se posicionou Nuno Álvares Pereira, D. João I, os ar‑ queiros ingleses e a ala dos namorados; a posição dos trons (bombardas) utilizados pelo exército castelhano, da cavalaria castelhana, do Rei Don Juan I, etc. Inseri‑ do neste conjunto patrimonial requalificado, encontrase ainda a Capela de São Jorge, mandada construir por Nuno Álvares Pereira em 1393. Com o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota foi possível obter um novo espaço funcional, com maior capacidade e melhores condições para a recepção dos visi‑ tantes. O Centro dispõe : • área expositiva com 900 m2: dois núcleos expositivos dedicados à Batalha de Aljubarrota, à época em que se inseriu e às descobertas arqueológicas no campo de batalha; e um auditório para projecção de um espectá‑ culo multimédia que reconstitui a Batalha e os eventos que a originaram. • serviços educativos com 1.500 m2 (área interior e exte‑ rior), com um programa educativo variado dirigido não só a escolas, mas a outros grupos, visitantes individuais e famílias plus LONGA CONSERVAÇÃO | LONG DURATION | LONGUE CONSER LARGA DURACIÓN VATION | LANGE ZEIT VERDÜNN ER | LUNGA CONSERVAZIONE PARA PREPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO SÉMEN DE VARRASCO FOR PREPARATION AND CONSERVATION S OF THE BOAR SEMEN POUR LA PRÉPARAT ION ET LA CONSERVA TION DE LA SEMENCE PARA LA PREPARAC DE VERRATS IÓN Y LA CONSERVA CIÓN DEL SÉMEN DE FÜR DIE VORBEREIT VERRACOS UNG UND KONSERVIE RUNG VON EBERSAME PER LA PREPARAZIONE N E LA CONSERVAZIONE DEL SEME DI VERRO www.ibersan.pt [email protected] Casal Vale Medo, Apartado 68, 2534-909 Lourinhã - Portugal Tel. +351 261 416 450 Fax + 351 261 423 389 suinicultura 59 presenças institucionais 60 suinicultura presenças institucionais suinicultura 61 presenças institucionais associações FPAS 62 suinicultura ZUP/67/MAR/13 OS NOVOS NÚMEROS DO SEU SUCESSO NO TRATAMENTO DO CRS 14 1 4 Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores N.º 100 2013 Abr. Mai. Jun 5,00 € suinicultura www.suinicultura.com VI Congresso Nacional de Suinicultura 9 Suinicultura 2020 O Futuro Hoje Exposalão – Batalha MSD Animal Health Quinta da Fonte - Edif. Vasco da Gama, Nº 19 2770-192 Paço de Arcos – PORTUGAL Tel.: (+351) 214 465 700 • Fax: (+351) 214 465 724 www.msd-saude-animal.com.pt 19 e 20 de junho de 2013
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