REVISTA QUIXOTE.indd - Quixote Comunicação
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APRESENTAÇÃO Há pouco mais que um ano – exatamente no dia 12 de março de 2007 – abríamos as portas da Art&C Mossoró, em salas alugadas no Shopping Oásis, de estimulante nome. Para nos apresentarmos e divulgar nossa chegada, criamos uma campanha baseada em jornal, rádio e outdoor, que consistia na apresentação do nosso cartão de visitas e referências comerciais. “Lembra daquela campanha? Foi a gente que fez”, este era o mote. Colocamos nas ruas a primeira grande ação de outdoor já feita no mercado, de um modo que toda a cidade foi coberta com peças da nossa campanha. Depois disto, instalar placas de outdoors pela cidade inteira virou prática comum. A repercussão foi feliz. A Art&C mostrava a que vinha. Aos poucos, com intenso trabalho, fomos conquistando importantes clientes e realizando destacados trabalhos. Os contratempos não foram poucos, e nem se esperava que fossem. Os obstáculos, no entanto, um a um foram sendo vencidos. A Art&C Mossoró conta com clientes de grande porte no mercado local (e até estadual) e tem uma equipe que não deixa a desejar a nenhuma agência do estado. Não é a toa que de Mossoró, esta é a única agência de comunicação a receber um prêmio Bárbaro na edição de 2007, um dos mais importantes do mercado regional. Hoje, passada a experiência dos primeiros passos e prestes a irmos para uma sede maior, mais espaçosa, situada na rua João da Escóssia, em frente ao Nogueirão, e tendo participado de inúmeros projetos para vários clientes, a sensação é de que teriam se passado 10 anos em 1, adaptando a promessa de JK. Isso seria impossível sem a significativa confiança dos clientes, o empenho da equipe e o compromisso dos parceiros, veículos e fornecedores. E é a eles que dedicamos esta publicação. Nas páginas que seguem, vocês, caros leitores, encontrarão descrições, quase confidências de muitos dos trabalhos que realizamos nesse período. Além de variedades acerca do mundo do marketing e da propaganda. Essa revista é na verdade, uma festa. Uma celebração deste primeiro ano de atividades, que se transformará em muito mais. Espero que gostem do que verão e estamos de portas abertas para recebê-lo e conversar mais sobre o que não foi escrito aqui. Obrigado pela leitura. Expediente comunicação QUIXOTE EM REVISTA É UMA PUBLICAÇÃO DA AGÊNCIA QUIXOTE COMUNICAÇÃO. Igor Rosado – Diretor e Editor Revisão – Diego Góes Diagramação – Pablo Allende Ilustrações – Pablo Allende e Thayne Albano Capa – Thayne Albano Anúncios – Nilo Thiago e Diego Góes Cases – Igor Rosado e Ivan Chaves AS OPINIÕES EXPRESSAS NOS ARTIGOS NÃO CORRESPONDEM NECESSARIAMENTE À OPINIÃO DA REVISTA. PORTANTO, SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES AS INFORMAÇÕES, FATOS E CONCEITOS PRESENTES NOS SEUS RESPECTIVOS TEXTOS. ANÚNCIO AO MERCADO Caro amigo(a), A Art&C Mossoró completou um ano de atuação no mercado de Mossoró neste março último. Desde o início, este projeto encabeçado pelos publicitários Arturo Arruda e Igor Rosado, manifestou a intenção de mexer com o mercado local de propaganda. Fazendo, com os mais altos índices de profissionalismo, um trabalho que ganhasse destaque no mercado e desse novo significado ao formato de relacionamento entre clientes, veículos, fornecedores e agências na cidade. Neste período de um ano, foram motivos de orgulho para a Art&C a realização de diversos projetos, como a criação e coordenação de campanhas publicitárias de lançamentos imobiliários, como o Golden Park, o Sunville e o Varandas do Nascente. Campanhas que repercutiram com bastante intensidade e deixaram os clientes satisfeitos com os resultados. Tivemos também o show de presença conquistada pela Rede A Construtora na Ficro 2007, quando o estande da marca foi um dos mais prestigiados, motivados por ações criadas e executadas pela equipe da agência, em conjunto com o cliente. Há os cases do Cacim, do Colégio Pequeno Príncipe (que aumentou em quase 30% o número de matrículas em 2008 em relação ao ano anterior, tendo como apoio uma campanha criada pela agência). Mais recentemente, registramos a conquista das contas da Potyran e da Ficro 2008. Tivemos esses e muitos outros casos que sinalizam que a nossa missão está sendo cumprida, a passos cuidadosos e firmes. Missão que seria impossível sem a ajuda e incentivo dos nossos grandes parceiros, que são os veículos, gráficas, produtoras, fotógrafos e todos que fazem a cadeia de construção publicitária. Mas, ao mesmo tempo em que comemora um ano de atividades com esse portfólio de ações a apresentar, a Art&C Mossoró também passa por momentos de transformações internas. Primeiro, com a aquisição da plataforma Mac, da Apple, que sig- nifica um grande diferencial na oferta de qualidade de trabalhos aos clientes. Segundo, com a mudança para uma sede maior e mais ampla, em prédio localizado na Av. João da Escóssia, onde funcionou a locadora S Vídeo e mais recentemente a agência 4Midia. Este prédio, que está sendo totalmente modificado para atender ao nosso estilo de trabalho, será brevemente a nossa próxima casa. Em terceiro, e por fim, a Art&C Mossoró aproveita o momento para anunciar mudanças na sua marca e forma de gestão. Em junho, a Art&C Mossoró possou a ser a Quixote Comunicação. Mantendo a mesma equipe e a mesma metodologia de trabalho e respeito a clientes e parceiros. A Quixote Comunicação, ao invés de ter participação acionária da Art&C, passará a ter com ela uma relação de acordo operacional. O publicitário Igor Rosado permanecerá respondendo pelas atividades da “nova” agência que surge na cidade. E com uma estrutura apta a oferecer em Mossoró o suporte que os clientes da Art&C de Natal tem, caso precisarem. Em contrapartida, a Quixote Comunicação manterá com a Art&C um contínuo relacionamento de troca de experiências. Porque, assim como era um mantra para a Art&C Mossoró, também será para a Quixote Comunicação a noção de que a VIDA é a nossa maior matériaprima, para assim conseguirmos criar campanhas que façam a diferença. Agradecemos o apoio que sempre tivemos dos nossos parceiros e reforçamos os laços que farão do mercado mossoroense, um mercado cada vez melhor de se trabalhar. Atenciosamente, Arturo Arruda Câmara Diretor da Art&C Igor Rosado do Amaral Diretor da Quixote Comunicação cases SUMÁRIO A importância de abrir com chave de ouro PONTUAL EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES Um grande destaque, para uma grande marca REDE A CONSTRUTORA Quando tradição vira mudança MONTEC 30min para mudar de vida CURVES O presente do seu futuro CPP Na varanda com o pé direito RIMOL A cerveja mais gelada da cidade CANDIDU’S Potyran e as mulheres POTYRAN A farmácia dentro do hipermercado HYPERPHARMA Um olhar para os lados VODAFONE Um império de criatividade XXI FICRO Ambientes pensados BENTEC 10 12 16 20 22 24 28 30 32 34 38 40 PROMESSA DE UM MUNDO NOVO SUCO DE TANGERINA CADA VEZ MAIS ÚNICO QUAL É A SUA? Making of: o que acontece por trás de uma campanha publicitária Dinamismo da 95FM agrada diferentes públicos A melhor impressão para você 46 47 48 50 51 52 54 56 58 60 62 66 68 70 74 diversos artigos A visão de quem está dentro desde o início Pipoca e guaraná Do escritório para a garagem Sangue, suor e lágrimas Criatividade planejada Presença A publicidade na Internet Marketing para gerar negócios Competitividade e o desenvolvimento de Mossoró Agora é Quixote Obamamania: o poder da imagem e a conquista do voto Movimento no mercado de Mossoró Mídia digital Nem Olivetto, nem Nizan: James Stephens Isso pode! Isso não pode! O marketing em essência Mercado central Prêmio Bárbaro Humor Mostruário de peças Equipe Mostruário Gráfica Nacional 45 75 76 94 100 78 80 81 83 85 entrevistas 88 92 98 Kleber Silveira LOJA DO PAPAI Patrícia Barbosa MOSSORÓ WEST SHOPPING 08 42 entrevista Quixote Comunicação “Kleber Silveira” Quando começou, era ‘A Triunfante’, em 1952. Em 1978 ela virou a ‘Loja do Papai’. Em 2008, comemorando os 30 anos da mudança do nome e com 3 lojas distribuídas na cidade de Mossoró, a empresa passa a contar com a terceira geração familiar. E é com um representante desta geração que a Quixote em Revista conversa. Kleber Silveira é um dos dirigentes da rede e trilha os passos iniciados pelo seu avô, Lúcio Silveira. Loja Quais são os objetivos Papai para 2008? da do As Lojas do Papai passam por um momento de ampliação na estrutura de suas 3 unidades. Desde 2007 nós tomamos medidas para aumentar nossa área de atendimento ao cliente. A Loja 1 (Matriz) remodelou o seu layout e praticamente dobrou o seu espaço físico. Na loja 2, esse trabalho foi desenvolvido com a aquisição de um novo anexo para atender um segmento do nosso mix. Na loja Center, a área interna ganhou um novo espaço para proporcionar um ambiente mais amplo aos consumidores. Nosso propósito é dinamizar e ofertar maior conforto. Este ano vamos climatizar as lojas, começando pela loja 1, com as demais dando seqüência a esse trabalho. Este é um grande projeto que temos para esse ano. A idéia é consolidar o espaço que conquistamos nos últimos anos, oferecendo melhores recursos para o nosso atendimento. O que aconteceu com a con - corrência ao longo dos últimos tempos ? Como vocês enxergam o cenário de concorrência ? A concorrência está cada vez mais agressiva. O associativismo de pequenas empresas é uma das adaptações para enfrentar esse cenário no varejo. Outra realidade é a fidelização de clientes, o que qualifica quem oferta o produto e quem seEntrevista gue um padrão, onde o consumidor identificará com facilidade. O consumidor está cada vez mais atento, o que exige dos lojistas a ampliação de volume e o diferencial nos serviços. Como ocorrem as decisões de Loja do Pa- marketing dentro da pai ? Nós sempre contamos com o apoio de consultorias externas que nos auxiliam a planejar e executar ações de marketing. As decisões são tomadas em consenso por toda a diretoria, visando atender aos anseios que temos como um todo. Quando temos um plano de ações resolvido, acompanhamos também em conjunto as etapas de execução. Muitas vezes contamos com consultorias especificas para layout de loja, fachada, assim por diante. As principais decisões são tomadas internamente. hoje ? Como você vê a Mossoró do Papai Que tem planos de expansão para outras cidades ? mensagem você passaria para o empresário que quer inves tir em de Mossoró hoje é dotada de vários empreendimentos que alavancaram o crescimento da cidade, seja no setor da indústria, do comércio e na construção civil. É um resultado muito positivo. Temos que ver com muita animação esses últimos dez anos que temos vivido. A Loja Essa é uma proposta que nós temos a médio prazo. O intuito de ir para outras cidades pólos, abrindo unidades em mercados importantes como Pau dos Ferros e Caicó. Primeiro vamos investir na nossa estrutura em Mossoró, para depois desenvolver a cobertura geográfica, expandido a rede para outros centros. Queremos melhorar ainda mais a qualidade do nosso atendimento. Uma outra idéia é a de construir uma loja âncora, ou uma megastore, com estacionamento próprio, amplo espaço físico, enfim, um modelo padrão. Mas essa é uma questão que ainda não está resolvida. A marca Loja do Papai tem muito reconhecimento nas cidades do estado, onde podemos aproveitar essa imagem para aumentar nossa presença, consolidando ainda mais nossa posição. Mossoró? Mossoró é sinônimo de crescimento e reflexo do desenvolvimento. Diante de muitas dificuldades, em um tempo em que a cidade estava estagnada, muitos comerciantes mossoroenses foram para o corpo a corpo com o cliente, apostaram suas fichas e hoje colhem frutos de muito trabalho, diante da confiança do potencial da cidade. Mossoró ganha um ar contemporâneo e mostra-se aos investidores como um celeiro de grandes oportunidades. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 09 A importância de abrir com Chave de Ouro importantes lançamentos imobiliários e atende a importantes empresas do mercado de materiais de construção, como a Rede A Construtora e a Concret prémoldados. O primeiro lançamento a gente nunca esquece. A máxima vale para a Art&C Mossoró, que agora é Quixote Comunicação, e sua primeira campanha para um empreendimento imobiliário. O Golden Park abriu as portas do setor da construção civil para a agência, que depois disso já participou de mais dois cASES Golden Park abriu as portas do setor da construção civil para a agência. O lançamento do Golden Park foi cuidadosamente elaborado para transformar em sucesso, um projeto construído | Pontual Empreendimentos e Construções evento de lAnçAmento do golden pArk para ser um diferencial no mercado mossoroense. A Empreendimentos queria mostrar ao mercado da cidade, a que vinha. E conseguiu. A campanha teve início no evento de lançamento, no Requinte Buffet. Entre outras surpresas, foi exibido um vídeo de apresentação, que buscou estreitar os laços entre o perfil do projeto e a “biografia” do público-alvo. O tema “Você merece Golden Park” evocou a trajetória de vida que leva as pessoas a usufruir uma moradia confortável, segura, próxima dos principais pontos da cidade e adequada para a criação de filhos jovens. A campanha teve seqüência com peças de mídia exterior, jornal e impres- sos. Em menos de dois meses, 70% do empreendimento já estava vendido. Um trabalho como o que foi feito para o Golden Park seria impossível sem a seriedade, o compromisso e confiança entre todos que participaram do projeto: Pontual Empreendimentos, Módulo Engenharia, Dobe Arquitetura, MN Imóveis e Quixote Comunicação. Brinde entre os pArCeiros do empreendimento Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 11 Grande Marca Um destaque, para uma grande O que fazer quando simplesmente estar lá, já não é o bastante? Esta era a pergunta que circulava pelos corredores da diretoria da Rede A Construtora. Convocada a criar um plano de participação para a Rede na 20ª Ficro – a Feira da Indústria e Comércio da Região Oeste – um dos mais importantes eventos da área realizados no estado, a Art&C Mossoró, que agora se chama Quixote Comunicação passou a estudar as principais características do cliente, seus atributos mais fortes e seus problemas comunicativos, ou seja, as questões que precisavam ser resolvidas através da comunicação e as opor- cASES | Rede A Construtora A Rede A Construtora é um dos maiores grupos varejistas de material de construção do Nordeste. mApA de distriBuição dA rede AssinAturA Big ComprA Grande do Norte, da Paraíba e do Ceará, tem como força o alcance da sua atuação e a diversidade do seu mix de produtos. A partir desse perfil, criamos o slogan “Tá aqui, tá ali, tá em todo lugar”. Foi a idéia que pontuou as nossas ações. páginA do proJeto de sinAliZAção dos stAnds dA fiCro 2007 tunidades que o evento oferecia. A Rede A Construtora é um dos maiores grupos varejistas de material de construção do Nordeste. Presente em diversas cidades dos estados do Rio Ao invés de um estande na feira, portanto, a Rede A Construtora montou quatro. Três convencionais, espalhados pelas ruas montadas e um principal, com 80m², todos com ambientação projetada pela arquiteta Fernanda Gurgel. Assim, a Rede A Construtora estava em todo os lugares da feira, do mesmo modo que ocorre com seus Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 13 CAmpAnhA em todo lugAr: outdoor duplo pontos-de-venda espalhados pelos três estados. Mas não parou por aí. O atendimento e a importância que são dadas aos consumidores foram simbolizadas pela instalação de um tapete vermelho que os conduzia até o estande principal. Logo vermelho, a cor do bom atendimento, a cor da Rede A Construtora. CAmpAnhA em todo lugAr: frAme do vt instituCionAl CAmpAnhA em todo lugAr: frAme do vt instituCionAl cASES | Rede A Construtora CAmpAnhA em todo lugAr: BAnner pArA pdv O ponto alto da participação, no entanto, foi a realização da promoção que chamamos de “Big Compra Rede A Construtora”. Montamos no estande principal, um ambiente todo fechado, com paredes transparentes, que fazia referência a um reality show. Ali, durante 2 dias, dez participantes ficaram confinados para disputar um prêmio de R$ 3.000,00 oferecidos pela mar- ca. Foi a sensação da feira. O estande ali, tá em todo lugar”, que teve seqümais comentado e mais visitado, como ência com a instalação de outdoors não poderia ser diferente, foi o da Rede pela cidade, de peças nos pontos-de- CAmpAnhA em todo lugAr: outdoor simples A Construtora. Essa ação mostrou ao venda e a veiculação de spot em rádios mercado uma forma de fazer mais do e comerciais de televisão. Os próprios funcionários da rede participaram da que simplesmente “estar”. campanha, numa demonstração do O conjunto de ações marcou o prestígio daqueles que fazem o contato lançamento da campanha “Tá aqui, tá direto com o consumidor. CAmpAnhA entregA em todo o rn: outdoor simples Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 15 Tradição Mudança Quando vira dado ao longo de décadas de atividade, não foi bastante para fazê-la se acomodar com a posição que ocupa. O ano de 2007 foi um ano de investimentos e inovações, quando a empresa investiu no modelo Bosch de Truck Service, adquirindo bandeira e equipamentos da sólida indústria multinacional e implantou a Montec Truck Service, oferecendo serviços de ponta ao mercado de caminhões – que não é pequeno, A Montec dispensa apresenta- diga-se de passagem. ções, já que é uma das maiores e mais tradicionais empresas do setor de retíPara se ter uma idéia, apenas o fica para motores de caminhões da Re- setor salineiro é responsável pelo trângião Nordeste. O seu sucesso consoli- sito de mais de 300 carretas diárias que cASES | Montec fazem transporte na região de Mossoró. Trata-se de um imenso mercado que precisa de agilidade e bons serviços para continuar funcionando. Foi aspecto limpo que as novas tecnologias proporcionam. Modernos equipamentos e equipe treinada, transformaram oficinas e retíficas em ambientes quase tão limpos quanto um supermercado. A precisão dos equipamentos fazem O seu sucesso concom que os serviços sejam muito mais solidado ao longo de eficientes do que já foram no passado décadas de atividade recente. Treinamento dos funcionários não foi bastante para de acordo com os padrões da Bosfazê-la se acomodar ch complementam o quadro que faz da Montec uma das grandes do setor. com a posição que Transmitir tudo isso era a tarefa da coocupa. municação. A Quixote Comunicação nisso que a Montec investiu. Para fazer entendeu o recado e criou uma camválido esses investimentos – e numa panha justa, na medida dos objetivos e demonstração de cuidado e atenção características do cliente. com os seus clientes – a marca procurou a Art&C Mossoró para planejar, criar e executar uma estratégia de contato com o mercado para lançar a nova empreitada. O plano de comunicação contemplou a instalação de outdoors nos pontos estratégicos das estradas que dão acesso à cidade, a instalação de material de merchandising, com banners e faixas nos pontos de vendas, atendimento ao consumidor e também o envio de mala-direta através dos Correios para um elaborado mailing de clientes preferenciais. Essas foram ações decisivas para a comunicação dos novos investimentos feitos pela empresa. As peças foram marcadas pela sobriedade e clareza que a situação pedia. Mesmo assim, primaram pela leveza e BAnner do pdv Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 17 30 minutos para mudar de Vida num sistema de treinamentos com sessões de exercícios que duram 30 minutos por dia e se repetem 3 vezes por semana. Se fosse apenas isso seria fácil. A Curves não possui equipamentos de uma academia normal. Para se obter resultados satisfatórios com esse modelo de treino, eles usam equipamentos especialmente desenvolvidos para a anatomia feminina, movidos a resistência hidráulica. Como é que faríamos para vender um negócio desses? Como despertar o interesse de um mercado que Mas a Curves não é uma acade- desconhecia completamente a marca,o mia normal. Trata-se de um modelo método e os equipamentos utilizados? voltado exclusivamente para mulheres, A resposta foi: ousar. Primeiro montaUma franquia americana que contava, na época, com mais de 10 mil unidades espalhadas pelo mundo. Um sinônimo de sucesso em diversas regiões do planeta, mas que no Rio Grande do Norte tinha índice zero de share of mind. O mercado simplesmente ignorava a existência da marca. O desafio da nossa agência: lançar a marca da Curves em Natal, representada por dois franqueados, um no bairro de Petrópolis e outro no bairro de Lagoa Nova. cASES | Curves mos um mix de comunicação formado por ações de guerrilha e comunicação de mídia exterior. Outdoors duplos instalados em pontos estratégicos chamavam a atenção do fluxo de pessoas por vias movimentadas da capital potiguar. Essa abordagem encaminhou centenas de interessadas para o site da Curves, onde elas puderam fazer um cadastro e entrar em contato com as unidades Sistema de treinamentos com sessões de exercícios que duram 30 minutos por dia e se repetem 3 vezes por semana. lheres vestindo calças bem maiores do que o seu tamanho original, sugerindo que elas teriam perdido peso através do método da Curves, já que vestir a roupa, antes ajustada, e perceber que ela está ficando folgada é um momento marcante. Ação de guerrilha da Curves nas ruas de Natal: prêmio de prata no Bárbaro 2007 da cidade. Para ter uma idéia, a média de contatos, que era de 12 por semana, passou a ser em média de 48 para cada uma das unidades. Em paralelo, diversas ações de panfletagem diretamente nas residências ajudou a impulsionar os resultados. Fomos direto ao benefício, ao emocional da consumidora, para demonstrar o que o nosso cliente, a Curves, poderia proporcionar a ela. A iniciativa foi um sucesso copiado por unidades Curves de diversas outras cidades do país, com a anuência da então Art&C Mossoró e das unidades Curves Além disso, uma tática de guer- de Natal. rilha que acabou gerando um prêmio Bárbaro para a Art&C Mossoró, que agora se chama Quixote Comunicação foi motivo de grande destaque. Qual o grande momento de quem precisa perder peso? Qual é uma das grandes satisfações de quem luta contra a balança? Foram as questões que fizemos uns aos outros. O resultado foi uma série de distribuições de panfletos realizada em sinais de trânsito, onde colocamos mu- G : arotas vestiam calças folgadas para simular que perderam peso recall da marca Curves aumentou depois desta ação Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 21 Presente Futuro O do seu A conta do Colégio Pequeno Príncipe, por si só, já traz um diferencial. O produto educação não é como os outros que podemos determinar valores. Ele não é palpável, tem uma resposta a longo prazo e o seu curso é muito influenciado pela relação aluno/colégio. Em reunião, a equipe da então Art&C Mossoró, que agora é Quixote Comunicação e o cliente determinaram juntos montar a campanha. Ela teve como objetivo principal a matrícula e foi dividida em duas etapas. A primeira, atingiu os pais mostrando confiança e qualidade na educação. A segunda, teve como foco diretamente os filhos, os alunos, que com idades entre 13 a 17 anos já mostram grande poder de decisão na família. Fazer uma campanha em duas etapas tem os seus motivos. A publicidade só mostrou o que realmente o colégio é: um potencial. De acordo com o IBOPE, “hoje os pais dão real importância às opiniões dos filhos. Isso faz com que os adolescentes participem ativamente das decisões de compra de produtos”. Os pais cASES | Colégio Pequeno Príncipe podem até vetar a decisão do filho, mas a escolha de onde vai estudar é deste último. Por isso, a primeira etapa da comunicação é para conquistar os pais e a segunda para mostrar que o CPP é um colégio “descolado” e com resultados. ações de guerrilha. Na Festa de Natal do colégio, realizada no Hotel Villa Oeste, colocamos um cupido que entregava recadinhos. Bastava escrever e mostrar o alvo que lá ia o cupido do CPP. Essa ação causou grande aproximação com o nosso target. Em janeiro, aproveitando o Com o target definido e o brie- veraneio e a parceria com uma grande fing pronto, a agência começou o traba- rádio da cidade, conseguimos montar lho criativo e veio a idéia de montar dois uma blitz na entrada de Tibau, point dos filmes que pudessem deixar claro, que o mossoroenses. Distribuímos panfletos e nosso cliente não é só um colégio que se squeezes de uma forma descontraída, preocupa com o resultado do vestibular, bem humorada e com informações immas também com o futuro do seu filho. portantes que fazem do Colégio PequeO mote principal é o passar do tempo, no Príncipe um diferencial no ramo de porém lições como cuidar do mundo, ensino. ser uma boa pessoa aparecem nos dois vídeos produzidos pela agência. Os O resultado veio com o final das trinta anos de tradição também faz di- matrículas. O empenho da então Art&C ferença na hora de apresentar o colé- Mossoró e da equipe do CPP que trabalharam bastante quando muita gente estava de férias, fez com que 30% do número de alunos do ano de 2008 fossem novatos, identificando um crescimento de 10% em relação ao ano passado. Dados impressionantes para quem entende de educação. A publicidade só mostrou o que realmente o colégio é: um potencial. Do ponto de vista do marketing, o atendimento é uma grande ferramenta para segurar os clientes. Isso foi provado C s : vt nesse case. A publicidade levou pessoas gio. Com esses vts (como chamamos os interessadas nas matrículas e a excelenvídeo-tapes) conseguimos conquistar a te equipe comandada por Alexandrino simpatia dos pais, concluíndo a primeira e Alexandre Burlamaqui captaram e etapa. Já a segunda, tinha que ter um di- firmaram os frutos. Objetivo mais uma álogo jovem. A ilustração foi a forma de vez atingindo. Agora é agir em um novo entrosamento entre a galerinha e o CPP. desafio; a comemoração dos 30 anos do Nessa fase usamos VT, spot, panfleto e Colégio Pequeno Príncipe. AmpAnhA egundos Aluno plAntA mudA de árvore em frAme do instituCionAl Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 23 Varanda direito Na com o pé Entrar em um mercado em expansão, na hora certa e do jeito certo. Este era o objetivo da Rimol e da Metro Quadrado, quando decidiram lançar um empreendimento de alto padrão em Mossoró (categoria onde a referência cASES | Rimol Imóveis imediata é a Massai, empresa paraibana sinônimo de empreendimentos de qualidade). A Rimol – tradicional imobiliária da cidade, mas com pouca experiência no setor de residenciais verticais – e a Metro Quadrado – marca de credibilidade no mercado natalense, mas desconhecida em Mossoró – para fazerem jus às trajetórias que têm seguido, não podiam errar. Pensando nisso, realizaram um planejamento que se ateve aos mínimos detalhes: desde a escolha das arquitetas, Kristine Shelman e Carla Cantídio, até a escolha da agência que faria o lan- çamento do empreendimento, então Art&C Mossoró, que agora se chama Quixote Comunicação. O projeto das arquitetas (inovador para o mercado potiguar, seguindo tendências modernas, embora contando com um visual clássico) teria que ter um lançamento, que desse o posicionamento que o produto precisaria ter para informar o mercado e cativar os consumidores alvo. É possível afirmar, seguramente, que o lançamento do Varandas do Nascente foi um dos mais bem organizados do mercado imobiliário mossoroense. nhecido de todos. O objetivo da ação era neutralizar a grande quantidade de lançamentos que seriam realizados na Ficro. Queríamos que o nosso público – motivado pela expectativas das nossas ações – esperasse um pouco mais antes de decidir a compra de um imóvel nas características do que estávamos oferecendo. Um vídeo de quinze segundos também fez parte das táticas executadas na feira. O passo seguinte era preparar o clima para o lançamento através de atividades de pré-lançamento. Nesta fase as informações já estavam mais claras. Se no teaser apenas informávamos a localização do imóvel, neste momento já entregamos o nome do residencial, Varandas do Nascente, e o seu projeto ousado e atraente. As procuras por reservas já comeE foi assim que aconteceu. Agên- çavam a fazer parte da rotina da imobicia e cliente sentaram para montar as liária Rimol. Distribuímos encartes com ações bem antes do lançamento. Ape- imagens gerais do projeto. Blitzes fosar de ter sido apresentado à cidade ram realizadas nos principais pontos de apenas em novembro, desde agosto, fluxo da cidade e o projeto do Varandas as ações de teaser e pré-lançamento já já tomava conta das atenções. O objetiapareciam. Na Ficro foram realizadas vo era chegar ao lançamento com uma ações de panfletagem, dando foco à quantidade razoável de unidades vendiprivilegiada localização do empreendi- das. Os esforços surtiram efeito. mento – em rua nobre entre os limites dos bairros de Nova Betânia e AboliNo dia 12 de novembro, dia do ção. lançamento oficial, o Varandas do Nascente já chegava a quase 30% das Assim, pretendíamos avisar aos vendas realizadas, além de reservas consumidores, que em breve teríamos programadas. O lançamento, coroado uma novidade para eles, num local co- por um belo evento idealizado por Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 25 Chrystian de Saboya nos pátios da TCM, interativa, que consistiu num jogo cujos atraiu gente de diversas rodas da comu- movimentos levavam o jogador a um nidade mossoroense e foi marcado pela beleza e bom gosto. Os convites para o evento e os folders do Varandas do Nascente contaram com uma produção de alta qualidade e formatos diferenciados criados pela Art&C Mossoró e executados pela Gráfica Nacional. Jogo nAs mesAs dA prAçA de AlimentAção do mossorÓ West shopping ApresentAvA os AtrAtivos do vArAndAs do nAsCente passeio pelos atrativos do empreendimento. Também no shopping, foi montado um estande de vendas e apresentação do projeto. É possível afirmar, seguramente, que o lançamento do Varandas do Nascente foi um dos mais bem organizados do mercado imobiliário mossoroense, respeitando a qualidade e a credibilidade dos empreendedores e do projeto oferecido. Jogo de mesA do vArAndAs do nAsCente O próximo passo foi montar um plano de manutenção que pegasse carona no lançamento e desse sustentação às ações de vendas. Nesta fase, além das mídias tradicionais, ocupamos espaços alternativos no Mossoró West Shopping, adesivando cinqüenta mesas da praça de alimentação com uma peça cASES | Rimol Imóveis O conjunto dessas ações, fez com que a Rimol e a Metro Quadrado entrassem definitivamente com o pé direito no setor de empreendimentos verticais em Mossoró e, no centro de tudo, estava uma imensa e confortável varanda, com vista para o nascente. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 26 A Cerveja mais gelada da Cidade O Candidu’s Restaurante é um dos mais tradicionais da cidade. A comida regional e a cerveja gelada já viraram marca registrada em toda a região. Mas foi percebido que as pessoas ainda se perdiam para chegar ao restaurante. De imediato, a equipe da então Art&C Mossoró, que agora é Quixote Comunicação, sugeriu uma comunicação visual um pouco mais agressiva, onde entraria sinalização de postes indicando o caminho e sinaliza- cASES | Candidu’s Restaurante A comida regional e a cerveja gelada já viraram marca registrada em toda a região. ção no ponto de venda interno e externo. E assim começou o trabalho. Para não perder o charme da panela de barro, foi decidido que toda a comunicação teria as formas boleadas do símbolo da comida regional. Dito e feito: até os postes de indicação tinham o formato do utensílio doméstico. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 28 Na parte externa, o patrocínio de uma boa cerveja ajudou a iluminar a placa, de onde da entrada da rua já dá para notá-la. No local, queríamos continuar com a idéia de rústico e decidimos fazer toda a sinalização com legítimas panelas de barro. Mas para nossa surpresa, o barro não passou sustentabilidade e acabou rachando, também, a nossa confiança na idéia. Mas o job não podia morrer ali. O cliente não poderia sair prejudicado. Novamente a equipe da agência sugere uma segunda alternativa. Já que toda comunicação externa estava sendo feita em PVC, um material plástico, porque não colocar na parte interna também? Assim misturava o rústi- co com uma pitada de moderno. E assim foi feito. Tínhamos resolvido o problema. Colocamos direção e organização para os clientes dentro do próprio restaurante. Um grande feito do Candidu’s Restaurante no ano de 2007 foi a conquista do 2º lugar no Festival de Gastronomia da cidade. A então Art&C Mossoró organizou uma panfletagem, convidando os mossoroenses a comparecerem ao stand na praça de eventos, lugar onde foi realizado o festival. Com os pontos fortes do restaurante na cabeça, a criação da agência exaltou a comida regional e a cerveja estupidamente gelada. Essa é mais uma parceria que deu certo. Potyran e as mulheres Março foi o mês que a Art&C Mossoró, atual Quixote Comunicação, conquistou a conta da Potyran, uma das mais importantes concessionárias da Chevrolet. Fizemos uma ação voltada para o público feminino, programada pela General Motors do Brasil (GM), homenageando o Dia Internacional da Mulher. Palestras sobre mecânica básica, juntamente com moda e estética foram ministradas no que foi chamado de ‘Clínica de Serviços Chevrolet Especial para Mulheres’. Essas ações fizeram o mês da concessionária Chevrolet mui- cASES | Potyran O slogan usado pela Potyran Chevrolet é “Conte Comigo”. E é essa frase que a Quixote Comunicação usa como lema aos clientes e amigos. to mais feminino. A Quixote Comunicação ficou responsável pela mídia local, seguindo o padrão sugerido pela Level, agência da GM Nordeste. Adaptando a ação Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 30 setor de marketing da GM. Após isso, foi montado um esquema de cobertura simples, mas funcional, atingindo o público-alvo. CAmpAnhA ClÍniCA de serviços Chevrolet espeCiAl pArA mulheres: frAme do vt. a nível local, foi fechada uma parceria com o Centro de Estética Salutaris, oferecendo também sessões de massagens e limpezas de pele. Para definir a comunicação, houve uma reunião através de vídeoconferência com os responsáveis pelo A Quixote Comunicação propôs um plano até o final do ano para Potyran. Nele foram abordados datas e eventos especiais como os 25 anos da concessionária, a Grande Chance Potyran, entre outros. O slogan usado por essa grande marca é “Conte Comigo”. E é essa frase que a Quixote Comunicação usa como lema aos clientes e amigos, para mostrar o quanto está honrada em colaborar com o seu sucesso. A Farmácia dentro do Hipermercado Construir uma marca não é tão simples como a maioria das pessoas acham. É preciso lembrar que a logomarca deverá ser um dos primeiros contatos do consumidor com a empresa. É ela que vai acompanhar por muito tempo o crescimento e o direcionamento juntamente com os consumidores. moderna – com preocupação direta em cada cliente – a equipe da Art&C Mossoró, que agora é Quixote Comunicação pegou o desafio de montar a Decididos, os jovens empresários Fernanda Karina e Rondinelle Cunha, resolveram entrar com o pé direito no mercado das drogarias. Como a experiência no mercado foi a base para construir uma empresa identidade visual e a comunicação da farmácia. cASES | Hyperpharma Drogarias A Hyperpharma chegou para facilitar a vida de seus clientes. Estudando cores, formas e impacto, foi sugerido um layout arrojado, com uma tipologia de fácil Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 32 assimilação e um símbolo com alta pregnância. Foram dias de pesquisa e muito trabalho, mas totalmente compensados com a satisfação do cliente. Foi feita uma ação de adesivagem de chão para apresentar a nova identidade visual aos consumidores, tendo como conceito a facilidade para o público do hipermercado que desejava comprar remédios e antes tinha que se deslocar. A Hyperpharma chegou para facilitar a vida de seus clientes. É usado até hoje uma seqüênEra o primeiro passo da Hyper- cia bi-mensal de encartes, que além pharma Drogarias. Em um instante, de levar as melhores promoções, faz o ponto de venda simpático e acon- a comunicação direta com o públicochegante dentro do hipermercado se consumidor. Levando informações fez notar com a comunicação visual de tele-entrega, horário de funcionadiferente tomando conta da vitrine, mento, entre outras. O encarte é uma permitindo ao consumidor uma iden- ponte direta entre a empresa e consumidor. tificação rápida com a marca. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. Olhar Lados Um para os Nós, da Quixote Comunicação, já dissemos em algum lugar que a vida é a nossa principal materiaprima. Não era brincadeira. Além de aproveitar ao máximo a experiência que a equipe adquire e o que é resgatado com os clientes, também temos o hábito de trocar experiências com agências de outros mercados, com diferentes vivências e formas de trabalho. Em Lisboa, Portugal, o contato com a Brandia Central – ligada a um grande nome mundial da propaganda, a BBDO, que no Brasil é sócia da Almap, uma das mais criativas agências brasileiras – rendeu o seguinte relato, feito pelo diretor de arte brasileiro, Tiago Prandi, que há 3 anos vive na capital lusitana. Além do relato, trazemos aos leitores da Quixote Em Revista as No Brasil, é comum a troca imagens da campanha e a ficha técnide impressões com agências de São ca, com os nomes dos principais enPaulo, como a StrawberryFrog, a MCI volvidos na ação. Eis o relato: Consultoria e a Duda Propaganda. cASES | Vodafone “Tudo começou da cabeça do Tomás que chegou na agência (Brandia) como novo redator e dupla do diretor de criação. Ele tinha essa idéia já há alguns anos, quando viu que a Brandia Central tinha – e ainda tem – a conta da YORN, um tarifário da Vodafone. Ele me contou e pensamos juntos como fazer a direção de arte, quantas peças e como desenvolver o conceito: “Vodafone Mobile Music. A tua vida, as tuas músicas”. Para alegria da agência, a campanha foi desenvolvida como um projeto novo que o cliente precisava fazer urgente. Foi a famosa campanha no lugar certo, na hora certa. Sem brincadeira: passaram-se 6 meses para a campanha ser apresentada, já que a Brandia tem apenas a conta de um tarifário da Vodafone e não a conta institucional – que era onde se inseria a proposta conceitual que estávamos elaborando. Era preciso impressionar o cliente e contar direito o conceito da campanha para que ele pudesse passar essa bola para a gente. As peças foram feitas com banco de imagem (o que dispensa a produção de fotos específicas para a campanha) e com a verba super curta para não chegarmos com uma proposta que, depois de aprovada, não pudesse ser desenvolvida – afinal, tanto aqui em Lisboa como em Mossoró ou no resto do mundo inteiro, as coisas precisam ser feitas com os pés no chão, e quase sempre a verba dos clientes é menor do que o quanto atinge nossas idéias. Mas para alegria da agência, a campanha foi desenvolvida como um projeto novo que o cliente precisava fazer urgente. Foi a famosa campanha no lugar certo, na hora certa. Em Portugal era inverno e impossível de fazer as fotos. O Marco Dias (nosso diretor de criação) pega o projeto e chama a KryptonPhoto para desenvolver. E é feita a proposta de irmos para Marrocos fotografar – a grande loucura. Infelizmente eu não pude ir. Estava lá o Marco e a KryptonPhoto. Tínhamos duas imagens fechadas: a primeira era o modelo em cima do carro e a segunda era construir uma ponte para o corredor, mas queríamos uma terceira foto. No dia das fotos aparece uma mulher sozinha em cima de um camelo na praia (lembre-se: estavam no Marrocos. E isso só poderia acontecer lá ou em Genipabu!). A KriptonPhoto - Rogério e o Fred, fotógrafos da campanha, Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 35 junto do Marco fizeram a foto da mulher com o camelo e completaram a campanha com as 3 peças que estávamos querendo. Depois, Tomás termina de fazer o texto – que entra na barra vermelha com as músicas referentes a cada peça. Ele imaginou uma música para corrida e diálogos de um celular; músicas e conversas de um gajo – ou melhor, de um rapaz – que senta em cima do carro para pensar na vida e (não sei como, mas ele conseguiu) bolar uma música e o texto para uma mulher que está em cima de um camelo. Depois de pósprodução e provas e mais provas, acabamos com mais um trabalho feito pela Brandia Central. Inspirador, não? Quixote Comunicação, parabéns pelo primeiro ano de atividades. Espero que seja o primeiro de muitos. Mandem seus causos que a gente espalha aqui por Lisboa também.” A núnCios dA vodAfone Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 37 Um Império de Criatividade Em uma tarde de terça-feira, a equipe publicitária da ainda Art&C Mossoró (hoje Quixote Comunicação) recebe um convite para participar da concorrência para a FICRO 2008 organizada pela Associação Comercial e Industrial de Mossoró – ACIM – com o seu atual presidente, Vilmar Pereira, e comitiva. As melhores agências locais confirmaram presença e em dias diferenciados apresentaram estratégias, materiais publicitários, plano de ação, orçamentos e conceitos criativos. Logo depois, vem a confirmação: Art&C Mossoró conquista a conta do evento. cASES | XXI FICRO Um plano bem elaborado com um amplo alcance, junto com uma estratégia bem persuasiva e a idéia criativa de grande pertinência fez a diferença na escolha da nova agência. Um plano bem elaborado com um amplo alcance, junto com uma estratégia bem persuasiva e a idéia criativa de grande pertinência fez a diferença na escolha da nova agência. Foram dias pensando e analisando o mote de abordagem da campanha. nejamento foi notada a colaboração dos veículos locais. A feira completa 21 anos de existência este ano e precisava crescer, ir além da capital do Oeste potiguar. Necessitava mostrar o seu tamanho real e a sua movimentação de mais de dez milhões de reais para o Nordeste inteiro. Foram com essas características que a criação da Quixote Comunicação se permitiu ir ao outro lado do mundo buscar o tema principal de suas peças. Destaque também para o site da feira: “www.ficro.com.br”. A home page é uma ferramenta de comunicação interativa de grande alcance com o público selecionado. Um espaço de comunicação direta com o expositor: lá você encontra o mapa da feira, manual do expositor, fotos dos estandes e informações para quem vai colocar a sua empresa nesse grande evento. O tema escolhido foi CHINA. O ótimo momento da economia chinesa faz ligação direta com uma feira de negócios. As Olimpíadas que acontecem no mês de agosto, mesmo mês que acontecerá a FICRO 2008, vão atrair os olhares do público para a cultura daquele país. Esses fatores foram de grande importância na criação de toda a campanha. Sabendo o mote criativo, agora era necessário montar o plano de mídia. Para identificar o público e os veículos de comunicação utilizados, a estratégia foi dividir a campanha em três partes: a primeira é prospectar expositores em ações de níveis locais, estaduais e regionais, como a Veja Nordeste. A segunda, para atrair visitantes, teve o foco de alcance local com alto nível de freqüência. E a terceira é para os dias do evento, com comunicação interna e flashes ao vivo das rádios, televisões e cobertura direta dos jornais. Desde o início do pla- Site da FICRO Um mix comunicativo eficiente, uma equipe comercial ágil coordenada por Glênio Diniz e um toque detalhista e extremamente especial de Milene Melo formam um conjunto vitorioso para a feira, tornando-a um Império de sucesso. Menos de um mês após o seu lançamento, 1/3 dos estandes já estavam vendidos. Agora é só esperar e fazer bons negócios. Outdoor triplo, grande destaque em Natal Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 39 Ambientes pensados outdoor duplo Com Aplique em 3d: mÓveis Bonitos e que ChAmAm A Atenção em quAlquer lugAr. foto: AleXAndre pinto Todo mundo quer móveis bem elaborados e bonitos na sua casa. Foi essa afirmação que levou a equipe da Quixote Comunicação a mostrar os móveis da Bentec nas ruas. Após ter montado um folder de apresentação da empresa - que circulou em uma das principais revistas locais - um grandioso outdoor foi colocado em ponto estratégico, próximo ao shopping, e chamou a atenção de todos. Os parceiros Edmilson Serigrafia e Repet tiveram muito trabalho ara dar forma à idéia inovadora da agência, cASES | Bentec O outdoor encanta com a beleza dos móveis. mas os esforços valeram a pena. O outdoor encanta com a beleza dos móveis gigantes, baseados na linha da fábrica Bentec. Tá vendo? Móveis de qualidade não importa onde está: pode ser na sua casa ou no outdoor eles sempre vão ficar bonitos. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 40 entrevista Quixote Comunicação Patrícia, inauguração shoPPing, aPós do QuaL o um ano da mossoró West baLanço Que vo- cês faZem entre o Que era esPerado e o Que aconteceu? “Patrícia Barbosa” Ao completar um ano de funcionamento, o Mossoró West Shopping já mostrou que veio para ficar. A rápida evolução do seu aparelhamento e da formação do mix de lojas (com novas unidades se instalando e outras ampliando seu espaço) nos mostra a aceitação do mercado e traz perspectivas para o que vem por aí. Para falar sobre isso, conversamos com Patrícia Barbosa, Gerente de Marketing do empreendimento. Neste tempo de funcionamento do shopping, nós percebemos os acontecimentos de forma muito positiva. O nosso planejamento, desde o operacional até o de marketing, passando pelo administrativo e financeiro, é baseado em números, dados reais de outras experiências e características do mercado, com alguma margem de erro. O que nós temos visto é que os resultados foram além do que esperávamos. O mercado de Mossoró estava pronto, mas não estava sendo explorado. Havia a carência de um centro de compras, de lazer e de entretenimento, que é o Mossoró West Shopping. Com a nossa chegada, além das pessoas que já tinham a experiência de comprar em shoppings de outras cidades, tivemos também a aceitação daquelas pessoas que não tinham o hábito de freqüentar centros com o nosso formato. Isso colaborou para o fato de termos, até o final de 2007, a abertura de três vezes o número de lojas com o qual abrimos as portas. Fora as aberturas de 2008. Comparando esses números com os de outros empreendimentos, temos um resultado além da média. esses resuLtados Levaram o dePartamento de marketing a to- Entrevista mar “desvios de rota”, alterando o que foi planejado inicialmente? O planejamento de marketing é feito a partir de indicativos nacionais e informações sobre empreendimentos semelhantes. À medida que entramos em funcionamento, obviamente, passamos a acrescentar nesse planejamento as particularidades locais para que as estratégias fossem adaptadas à realidade que estava sendo percebida. Uma coisa que eu posso destacar é em relação à freqüência do shopping, do comportamento do consumidor. Nós tínhamos analisado a média nacional, vendo casos de outros empreendimentos, como funciona a freqüência de dias e horários de visitação, qual o comportamento do consumidor dentro do shopping. Estudando a realidade de Mossoró, nós verificamos que os dados estavam desatualizados. Assim, tivemos que alterar a forma de abordagem a esse consumidor, por causa do comportamento específico do consumidor daqui. Nós vimos, mais no início e precisa do shopping. Nós não vemos essa concorrência excludente. Eles se complementam. Um auxilia o outro. São alternativas diferentes colocadas ao público consumidor. As pessoas têm necessidades e anseios diferentes. Lógico que, se eu não falar no empreendimento como um todo, e analisando lojas específicas, a gente vê que pode haver, sim, grandes diferenças que afetam a decisão de compra. Aí você tem o shopping que tem estacionamento, ambientes climatizados, segurança e outras facilidades. Um indicativo desse aspecto de complemento é comprovado pelo fato de muitas grandes lojas terem unidades tanto no centro quanto no shopping, numa mesma cidade. Muitos comerciantes tiveram receio de comprar lojas no início, preferindo esperar um pouco para ver como seria o desenvolvimento. Outros não, tiveram coragem e apostaram nesse formato logo no início. O Mossoró West Shopping vem para fortalecer o comércio varejista da região. E não para restringir. Como funciona a formação menos agora, um certo receio en- do mix de lojas? tre o que a gente conhece por não conseguir espaço na praça de “co- mércio de centro” e a abertura do shopping. Como vocês encaram esse paralelo? O que significa esse contraponto shopping-centro? Nós entendemos que o shopping necessita do comércio do centro da mesma forma que o centro Por exemplo, quem alimentação e quiser instalar um restaurante no shopping, tem essa possibilidade? Desde o planejamento arquitetônico do shopping, esse mix é definido. Nós temos padrões nacionais que funcionam como ponto de partiQ u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 43 da. Dependendo da região, as alterações são feitas. Levam-se em conta diversos fatores, como o clima da região e os hábitos do consumidor que interferem nessa definição. Especificamente em relação à praça de alimentação as restrições são maiores, até por medidas de segurança. Nós não podemos ter pontos de gás em qualquer lugar do shopping. A nossa praça está completa, mas temos um planejamento de expansão que pode abrir mais espaços para a praça de alimentação. Quando tivermos o atual projeto completo, começaremos a pensar nessa ampliação. Porque a idéia não é simplesmente abrir lojas, mas abrir lojas que atendam à necessidade do consumidor. No comércio de centro não há como ter controle de concorrência. Por isso que temos, por exemplo, as ruas de óticas, rua de material de construção, de instrumentos musicais, enfim, são formações que acontecem naturalmente. No shopping, como funciona essa definição, qual o controle de concorrência que é feito? Esse controle é feito dentro do planejamento de mix. Além de vermos onde a operação vai estar localizada, também estudamos qual o número de unidades de um mesmo setor pode ser instalada. Nós somos um shopping regional, que faz com que tenhamos uma grande diversidade de ramos de atividade, diferenEntrevista temente de um shopping de bairro, que são mais específicos, por exemplo. Nossa intenção é que as lojas que se estabeleçam no shopping tenham condições de se manter. Nós não estimulamos a concorrência, ou o canibalismo, como se chama vulgarmente no varejo. Nosso planejamento de mix sustenta isso. Se o público tem como absorver duas lojas de material esportivo, então só permitimos a instalação de duas lojas desse ramo. A não ser que mudanças de cenário local permitam alterações nesses limites. Vocês são exemplos de empre- endedores de fora que perceberam o momento de Mossoró e região e resolveram investir na cidade. que vocês diriam para outros O in- vestidores de fora que não tenham ainda visto o atual estágio por qual passamos? Mossoró tem sido percebida como uma oportunidade de mercado e eu lamento muito que ainda haja resistência a isso. A nossa chegada, mas também a chegada de outros empreendimentos, traz uma nova realidade para a cidade. Nossa intenção e nosso desejo é que os investidores locais percebam isso com mais atenção, ajam com mais afinco e não fiquem esperando que os que são de fora venham e assumam um mercado que pode ser aproveitado pelos daqui da região, caso tenham um comportamento mais confiante. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 44 Por Marcel Duarte Gerente de Produção da Repet A visão de quem está dentro desde o início A questão de fortalecer a imagem da marca é de suma importância, pois quando conseguimos mostrá-la bem, automaticamente se cria uma memória fotográfica no subconsciente humano. Memória esta que nos faz lembrá-la quando deparamos com algum produto ou slogan associado, podendo ser até da concorrência. A comunicação visual consegue fazer perfeitamente essa ponte entre marca e cliente, procurando sempre inovar com maneiras interessantes e objetivas para expor as marcas e seus produtos. O mercado de comunicação visual está passando por um processo de evolução diária, sempre aparecendo novidades. Agora lançaram o adesivo refletivo que recebe impressão digital. Ele é uma excelente forma de mídia para a turma que trabalha com arquitetura e paisagismo, já que as novidades – como papéis de parede, pisos e adesivos que aderem a diversas superfícies rugosas como pré-moldados – dão um efeito muito legal. É claro que com a globalização e a internet os empresários locais, como todo mundo, estão mais sintonizados nas tendências mercadológicas, fazendo com que eles cuidem melhor da sua identidade visual. Há dez anos não se cogitava nem a possibilidade de anunciar uma marca na TV, pois não cabia no orçamento de merchandising das empresas. Hoje ficou mais acessível, pois na cidade contamos com o trabalho das agências publicitárias que facilitam o relacionamento das empresas com os meios de comunicação e propagandas em geral, sempre procurando atingir o cliente certo com a mídia certa. Uma década atrás, essa relação de empresas com produtores se limitava à rádio e oficinas, como serigrafia e placas, não existiam. A cada dia que passa, o mercado exige mais dos birôs de impressão, fazendo com que eles invistam em material humano (para melhorar a produção e acabamento) e em maquinário específico (aumentando assim a qualidade do produto final e, por incrível que pareça, diminuindo o preço, fazendo com que aumente as cartela de clientes). Pelo fato do preço estar mais acessível, os birôs atingiram uma fatia do mercado que não investiam em mídia visual, pois achavam caro. E hoje não só a grandes empresas que podem ter uma fachada bonita, mas qualquer empresa de diversos segmentos (lanchonetes, magazines, escritórios, escolas, etc). ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 46 Pipoca e guaraná Estamos vivendo uma revolução silenciosa na publicidade. Não, nada de piquetes, canhões ou guerras (pelo menos até o fechamento desta edição). A forma de se fazer publicidade está mudando aos poucos. Mas isso não começou hoje. A primeira vez que notamos foi no final de 2005, quando uma bola, uma trave e os pés do Ronaldinho Gaúcho viraram notícia. Literalmente. Jornais, programas de tv, mesa-redonda, internet, revistas, praça, salão, trabalho, escola. Em todos os lugares o assunto era o mesmo: como era possível fazer aquilo? Os publicitários do mundo inteiro também fizeram esta pergunta, mas com outro sentido: como era possível fazer um comercial de mais de um minuto ser veiculado gratuitamente no horário nobre em diversas tvs do planeta? A resposta é simples: tornando a publicidade entretenimento ou, em um termo mais técnico e sisudo, branded entertainment. A cena de Ronaldinho, aparentemente sem cortes, acertando a trave quatro vezes e recebendo a bola de volta é entretenimento puro e simples. como se fosse um jogo sendo transmitido pela ARTIGOS Diego Goes Redator Quixote Comunicação tv ou mesmo os melhores momentos do futebol de domingo. O consumidor está se cansando de ver publicidade com cara de publicidade. Os norte-americanos, como sempre, que começaram esta nova fase. Um gravador de sinais televisivos de lá – chamado TiVo – permite programar os seus programas preferidos e gravá-los. Só um detalhe: o TiVo também permite pular os comerciais, mesmo que seja ao vivo. Assim, muitos anunciantes começaram a buscar alternativas a este bloqueio através de comerciais de 1 segundo (!!!) coladinhos com as vinhetas de aberturas dos programas. O telespectador está voltando a encarar a publicidade como uma forma de intrusão – não era à toa que muita gente chamava os comerciais de reclames. E a melhor forma de mudar este conceito é transformando o modo de se fazer comerciais. Não apenas tornando-os mais criativos e engraçadinhos, mas sim mais interessantes e inteligentes, como se fossem curta-metragens. Passa a pipoca, por favor. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 47 ARTIGOS Tecladista da banda Los Beatos Igor Rosado Do escritório para a garagem Você pergunta a qualquer um da turma que faz a Quixote comunicação se o negócio dele (ou dela) é propaganda e ele vai responder: “é sim!”. Acontece que no fundo, no fundo, o que mais tem a ver com o nosso negócio é a paixão. É com isso que a gente trabalha e é isso que faz a gente querer trabalhar. E foi a paixão pelas coisas que fez com que a Quixote comunicação decidisse montar a primeira banda de uma agência de propaganda da cidade. Sim, agora, definitivamente, nós jogamos música, como se diz dos times de futebol que arrebentam nos gramados. Quando termina o expediente, os computadores são desligados e os papéis, trocados. Quem é diretor de arte vira guitarrista, quem é redator vira produtor e quem é atendimento vira chefe de fã-clube. Surge então Los Beatos. Beatles do Paraguai, devotos de Paul e companhia, amantes da música boa e eterna, publicitários que sonhavam em ser ídolos da música pop: tudo isso em uma salada paraguaia chamada Los Beatos. Formada por publicitários doidos por propaganda, doidos por cinema, doidos por música, enfim, muito doidos, mesmo. como se não bastassem as horas e horas de trabalho todos os dias, ainda inventam de fazer serão na garagem do escritório para transformar em música toda a energia acumulada por canções ouvidas no som do computador, do carro, do mp3 player, do rádio de casa... Klayton, Rodrigo, Thayne, Igor e Odilan formam Los Beatos. Para arrumar um jeito de incluir os Rolling Stones, eles inventaram a Língua Solta Produções. A Los Beatos estreou dia 8 de maio, no lançamento da Ficro e depois disso não parou mais. Já fizeram duas edições do candidu´s cavern club, e inauguraram a boate Ônix. Além de terem feito no dia 6 de junho ao ‘Ensaio na calçada’ em frente ao novo prédio da agência, uma espécie de show/ ensaio inspirado no concerto no Telhado que os Beatles promoveram em 1969. E quando forem contratar vão ter que conversar com o nosso Brian Epstein, o Nilo Thiago, coordenador da produtora que leva o nome que faz referência à marca dos Stones. Uma baita de uma língua solta. como toda boa história, os Los Beatos começa sem pé nem cabeça, sem motivo evidente ou segundas intenções. Igor pede para que a banda o dispense nos finais-de-semana: gosta de viajar e alega que, como os Beatles nem tecladista tinham, ele também não fará muita falta. Já Thayne diz que, para tocar as músicas dos Rolling Stones, o teclado é muito importante. Igor sente um pouco de raiva de Mick Jagger. Mas a raiva logo passa ao ouvir – e depois tocar – uma versão totalmente “Los Beatos” de Sympathy for the Devil. Mas nada vem do nada. Diego, o produtor de conteúdo da banda, assiste ao filme que fala das vidas (no plural, mesmo) do poeta Bob Dylan, “Eu Não Estou Lá” e chega a conclusão de que, meu Deus, esse cara não pode ficar de fora. O repertório ganha “Like a Rolling Stone”. Será que Bob Dylan gostaria do que os Los Beatos fizeram com a sua música? Não importa. A homenagem é sincera. Assim nasceu a Los Beatos. O fã-clube, liderado pelo nosso Homem do Atendimento Ivan chaves, está em polvorosa. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 49 og yFr a Red r ndo trawber egu io S PeraltaS r é t As tor da , e u g San uor s s a m i r g á l e Dizem que nada na vida vem de gr aça. Quem conhece Ig or Rosado do A por tabela, a histó maral e, ria da Art&C Mos soro, que agora é Quixote Comunica ção, sabe o quan to isso é verdade. Igor é um obstina do. Um sujeito ex tremamente talentoso, inteligente e bom caráter. M as a característica que eu mais admi ro nele é a obsti nação. A garra. A disposição pa ra transformar tra nqüilidade em su e suor em vitórias or . E boa propagan da só é feita sem esforço em nove la das sete. Na vida real ela exig sangue, suor e lág e rimas. É uma ativi dade para apaixonados. Para bata lhadores. Para ta rados. É preciso talento. Mas é es ter sencial ter paixão. Ninguém cria um a boa campanha técnica, ou uma só com boa estratégia só com inspiração. A boa propaganda nasce do exercício diário. Das 8 da manhã às 7 da no ite e, muitas veze s, das 7 da noite às 8 da manhã. A boa propaganda leva tempo. Dedicação. É escrita co m o coração. Requ er esforço. Vida. E é impossível da r vida a algo sem dar também uma boa dose de paixã o. Igor é movido a pa ixões. A desafios. que o levou à pr Foi isso opaganda e é iss o que o conduz que quer que ele no faça. Durante quas e 3 anos eu e Igor dividimos apartame nto em São Paulo e eu pude assistir de camarote a um a parte incrível de sua vida. Assistir Igor correr atrás dos seus sonhos era o combustível diário que eu prec isava para correr atrás dos meus. ARTIGOS Muita gente sabe da história que le encontrar Duda M vou Igor a endonça, mas eu, que estava lá, sei que, na verdade, aquela foi a histó ria que levou Dud a encontrar Igor. a Nessa época, Ig or tinha grudado diante de sua cama à parede um cartaz que ele mesmo escrevera e dizia algo como “Você está longe da sua família, dos seus amigos e das coisas que mais ama. Faça va ler à pena.” Toda s as manhãs, ante s de sair de casa ele lia aquilo e pa , rtia. À noite, qu ando voltávamos nos encontrar, Igor a sempre tinha dado um novo passo. Profissional e pess oalmente. Era um cara mais preparado. Mais vivido. Um sujeito capaz de sonhar com os olhos abertos aq uilo que para a ma ioria só podia se visto nas ante-sala r s do sono. Foram dias e passos como aqueles que o le varam a estar on de ele se encont hoje. E, se ao le ra r isto, você por ac aso imaginou que ele já chegou lo nge, permita-me uma correção: Ig está apenas no co or meço. O caminho dele é longo. E os pa levaram tempos at ssos que o rás a deixar sua terra, sua família seus amigos quer e idos, ainda o leva rão a lugares infin tamente mais dista intes. Como eu se i disso? Com o tempo a gente ap rende a reconhec er aquelas pessoa que todas as ma s nhãs saem de ca sa dispostos a fa seu dia valer à pe zer na. Parabéns, Igor. E, sobretudo, pa Quixote Comunica rabéns à ção. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 50 Criatividade planejada Igor Rosado Publicitário A Quixote Comunicação traz para Mossoró um estilo moderno de fazer propaganda. Além de contar com equipamentos de última geração, como os computadores iMac – que facilitam e melhoram a qualidade do que é criado – a Quixote terá estrutura física e know-how para realizar estudos sAlAs pArA reAliZAção de grupos de disCussão de mercado que orientem as estratégias de marketing dos nossos clientes. Para isso, na nossa nova sede, contaremos com uma sala para a realização de focus-group, ou grupo de discussão, que consiste num método de pesquisa qualitativa que permite à agência e cliente saberem exatamente a temperatura do mercado, do cenário competitivo, dos anseios dos consumidores, enfim: as possibilidades são infinitas. A estrutura para a realização de gru- ARTIGOS pos de discussão é encontrada em grandes institutos de pesquisa com freqüência, mas dificilmente uma agência de propaganda conta com um recurso poderoso como este. No Rio Grande do Norte, a Quixote será a primeira. Nenhuma outra agência do estado tem, em sua própria sede, este sAlA dA CriAção equipAdA Com mAC: úniCA nA CidAde recurso de pesquisa que facilita e qualifica de forma poderosa as técnicas de planejamento de comunicação. A Quixote está montando em Mossoró um formato de atendimento e gestão de marketing e propaganda que só pode ser visto em grandes centros. Isto é respeito pelo mercado, mas, sobretudo, consciência de que para prestar um bom serviço faz-se necessário o investimento nos melhores recursos disponíveis. A Quixote respeita seus clientes. A Quixote acredita em Mossoró Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 51 Editora da Revista Presença Por Marilene Paiva PRESENÇA Pensar é transgredir. Lya Luft já usou essa expressão. Mas é exatamente assim que a gente começa a perceber como se concretizam os desejos. E Fernando Pessoa vai mais longe. Na segunda parte do Mar Portuguez: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce...” A comunicação sempre esteve presente em minha vida, na sala de aula, recebendo e transmitindo, numa atividade constante de emissão e recepção de conhecimentos. Só que, o tempo vai passando e os desafios tomam outras dimensões, cores e tribos. Quando surgiu o primeiro curto circuito (jornalzinho que circulava nos corredores do centenário Diocesano Santa Luzia entre os anos de 1992 e 1996) a antena disparou. ARTIGOS Ops, é por aí! No curto circuito, movimentávamos quase mil alunos por edição. Era uma festa. Quantos e quantos nomes hoje atuam na imprensa potiguar que foram estimulados pelo amador curto circuito? E assim tudo começou. Do estudantil para o profissional. Na interinidade do Teens & Tais, da Gazeta do Oeste, enquanto George Azevedo curtia férias na Suíça. Textos curtos, voltados para o leitor adolescente. Quase uma extensão da sala de aula. Não foi difícil. Um belo dia, recebi um telefonema de Gilberto de Sousa, então diretor-presidente do Jornal de Mossoró (hoje, correio da Tarde) convidando para assumir a coluna social do semanário que estava para nascer. Aí, sim! Bateu Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 52 um medão enorme!!!Agora era para valer, nada de passageiro - tudo na vida é - mas algo real, palpável. Fui. Deu certo. Deu tão certo, que novos convites surgiriam. Através de Carlos Santos e César Santos. Um ano depois, chegou o convite para o Jornal de Fato. Um desafio a mais. Mais uma criança para nascer, mais um veículo para a gente formar - e informar - ao lado de uma equipe séria e comprometida. Um nome. Por que eu? Questionei aos Santos? Ah, meus amores, os dois levantaram argumentos tão convincentes, que aceitei... De semanário para diário, foi um pulo. Eita... O lance de ter informações diárias... Como seria? A cadernetinha de notas, a idéia de buscar colaboração com os alunos e colegas professores, tirar leite de pedra... E eu me joguei. O nome Presença chegou assim de mansinho... Inspirado na revista literária Presença, lançada em Coimbra, no ano de 1927, por José Régio e que tinha o gênio Pessoa como um dos colaboradores. Quanta pretensão! Editar uma revista inspirada no maior de todos, no múltiplo em si mesmo. Quatro anos planejando. Consultas aos amigos. Será que vai? Foi. Taí, com periodicidade. Dois anos circulando. Na busca de uma identidade editorial que mescla, informação e entretenimento. Jornal e revista. Bom demais. Aí... veio o mais difícil de todos. A televisão. O medo do microfone, da imagem, da voz, de tudo... Zilene e Milton Marques. O convite. A reunião. O desafio de apresentar um programa numa TV a Cabo. Mais uma vez a emoção. Marilene Paiva entrava para a mídia como um produto, uma marca. Assusta isso, claro! O novo sempre assusta. E a TCM conseguiu popularizar a colunista. Envolveu. a n e d a d i : c t i l e b n A Pu Inter das o i f a s e ssoró D o v o n o as de Mo i c n ê ag A comunicação na Internet começa a se profissionalizar em Mossoró. A chegada dos blogs com toda a força nas eleições de 2006, mais o surgimento de portais e outros mecanismos da grande rede, criam um novo e promissor mercado para as agências de publicidade locais: a propaganda na infovia. com um mercado de características tão peculiares como o de Mossoró, este é, para mim, o grande desafio das agências: abrir os olhos do empresariado local para a importância destas ferramentas de comunicação. como ex-editor-chefe de dois dos quatro jornais diários de Mossoró, posso dizer por conhecimento, que os blogs profissionalizados têm hoje uma audiência equivalente a das páginas dos veículos impressos. Aliado a isso, o jornalismo praticado por estes novos veículos têm trazido uma gama significativa da massa produtiva da cidade a reproduzir as suas notícias. Em outras palavras, quem lê jor- ARTIGOS nal também lê blog e influencia na vida da cidade. E mais do que isso: a repercussão das notícias da infovia têm sido instantânea e vira notícia na mesma manhã, na mesma tarde ou na mesma noite, nas rádios locais e até nas emissoras de televisão. cito, como exemplo, um caso que cobri no nosso jornal-blog pedrocarlos.com a respeito do pagamento de Bolsa-Família a uma pessoa ligada a um político de Pau dos Ferros. Publiquei a notícia por volta das 19h e antes mesmo das 20h30, todos os envolvidos, incluindo-se a secretária de Ação Social responsável pela concessão do benefício, já tinham nos procurado para dar as suas versões. É bem verdade que os veículos da Internet precisam ainda se profissionalizar no ponto de vista comercial. Precisam ter um departamento, pessoas que pensem no seu marketing e trabalhem-o de forma a vender a imagem destes novos veículos. Eu diria que hoje nós vivemos duas situações completamente inversas. Temos os jornais convencionais: impressos, profissionaliza- s .com arlo arlos ro Co pedroc d e P tor d Dire dos e buscando o mercado de forma agressiva, mas com conteúdo deixando a desejar, por falta de condições financeiras para manterem a grande estrutura que têm; e por outro lado os blogs e portais, “enxutos”, com excelente conteúdo e ao mesmo tempo ainda a se profissionalizarem no ponto de vista comercial. É claro que existem exceções entre os jornais convencionais e alguns veículos têm buscado um diferencial. cito como exemplo o correio da Tarde, esse projeto ousado capitaneado pelo professor Wálter Fonseca que criou o primeiro jornal com duas redações, uma em Natal e outra em Mossoró. O diferencial do correio, além de ser vespertino, é o fato de que cobre igualmente as duas principais cidades do Estado, coisa que nenhum outro jornal fez até hoje. Essa filosofia tem mostrado que é acertada, tanto que a tiragem do correio é hoje a maior de Mossoró e está a caminho de brigar com os jornais de Natal por um pedaço importante do mercado de lá. Como dá para ver não há e nem haverá - pelo menos a meu ver - o risco de uma mídia suprimir a outra. Acho que embora os veículos da Internet estejam em grande ascensão, eles irão ocupar um espaço que já é deles: o da notícia escrita em cima da hora, o conteúdo multimídia exclusivo, além de outros produtos que dizem respeito ao jornalismo como podcasts, comentários, dentre outras possibilidades. Não vejo, em um futuro próximo, como termos tantos veículos impressos. Acho que alguns ficarão pelo caminho. Mas isso também não é nenhum bicho-papão. com a Internet ou não, alguns veículos que pararam no tempo acabariam por sucumbir. É a seleção natural das coisas. Também no jornalismo. E quanto às agências, estas devem desde já iniciar um estudo científico mais aprofundado, a partir de pesquisas sérias e idôneas, em torno do poder de repercussão dos blogs e sites. Não dá mais para eles não existirem em seus planos de mídia. É uma questão também natural. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 55 Gerente Geral do Hotel VillaOeste Diego Saboya Coelho Marketing para gerar negócios Não é novidade para ninguém o papel fundamental que a comunicação e o marketing tem hoje dentro de qualquer empreendimento, não importando seu tamanho nem ramo de negócios. Não importa ter o produto ou prestar o serviço, é preciso que seu público-alvo saiba disso. Reputação e imagem sempre foram importantes na gestão de qualquer negócio, mas enquanto antigamente, especialmente em cidades pequenas (como há muito Mossoró deixou de ser), os donos ou gestores das empresas poderiam pessoalmente assegurar os consumidores da idoneidade ou qualidade de suas ofertas, hoje a situação não poderia ser mais diferente. Hoje tudo cresceu: as próprias empresas, a complexidade do mercado, o número de consumidores, e, mais importante, o número de concorrentes que disputam por sua preferência e seu dinheiro. Por mais que essa reputação conquistada ao longo de anos, seja uma ótima base para se construir uma marca, hoje são necessárias mensagens promocionais customizadas, para um target cada vez mais exigente e heterogêneo, divulgadas através de uma mídia cada vez mais fragmentada. Se antes era possível atingir seu público-alvo com alguns anúncios na mídia ARTIGOS tradicional, o que f a z e r quando esse público começa a trocar a leitura diária dos jornais por uma navegada pelos portais de informação? Quando o blog tem mais peso que a coluna impressa? Quando o podcast vale tanto quanto o rádio e quando o horário nobre é controlado pela audiência? Numa análise superficial, pode até parecer natural uma empresa cuidar da sua própria publicidade. Afinal, toda empresa sabe de suas necessidades e de suas dificuldades, conhece bem sua concorrência e melhor ainda seus clientes. Por que não, então, administrar ela mesma sua comunicação? Por que contratar um “estranho” para falar por ela (e a um custo considerável)? Enquanto a maioria das empresas, nem ao menos pensaria em fazer sozinha o trabalho do seu advogado ou contador, a comunicação muitas vezes é deixada para amadores, profissionais não especializados de dentro da empresa ou alguém de fora, escolhido através de um processo de seleção que parece levar em conta apenas o custo. à vontade para interferir na escolha de um layout, para trocar fotos, vetar a escolha de modelos, intervir na redação de textos e slogans. De pouco adianta contratar uma empresa se ela não consegue desempenhar sua função por interferência do cliente. O mercado publicitário hoje em dia, impulsionado pela fragmentação da mídia e do público, lida com conceitos e ferramentas alheios aos conhecimentos de muito empresários, como análise PEST, análise SWOT, share of mind, planos de mídia, branding. Afinal, há outras coisas que também exigem nossa atenção: negociações com fornecedores, estratégias de vendas, treinamento e motivação da equipe de colaboradores, fluxo de caixa, investimentos, logística, processos, controle de qualidade. É essa a hora de pedir ajuda a uma agência. É preciso sensibilidade para reconhecer o talento e opiniões da agência, é preciso respeito aos profissionais especializados, às suas habilidades, suas idéias. Até porque, como todo tipo de consultoria externa, esses profissionais muitas vezes nos fazem enxergar nossa situação por uma perspectiva nova, nos mostrando detalhes que não conseguimos ver por estarmos muito envolvidos no dia a dia da operação. É preciso também transparência por parte da empresa e dos veículos: a agência precisa ter acesso às informações reais acerca da situação do empreendimento para desenvolver soluções eficazes. A agência precisa ser tratada como parceira. De outra forma, corre-se o risco de pôr todo esse esforço a perder. Selecionada a agência, o que o anunciante deve fazer? Basicamente, interferir o mínimo possível. Exponha suas necessidades, relate seus desafios de comunicação, estabeleça um orçamento, faça um briefing completo e deixe a agência fazer o que ela sabe fazer melhor, o que ela foi contratada para fazer: exercitar a criatividade de sua equipe, para encontrar a melhor solução para o seu negócio. Assim como geralmente não se muda a receita de um medicamento, não se distorce o conteúdo de um contrato e não se altera as medidas de um projeto arquitetônico, não deveríamos nos sentir tão O mercado local conta com uma abundância de veículos influentes e de circulação bem estabelecida, anunciantes de peso e um mercado consumidor de tamanho considerável. Em suma: todos os ingredientes para um mercado publicitário forte e atuante. No entanto, ainda vemos empresas que consideram a publicidade como um mal necessário, ou, o que é pior, um gasto, e não um investimento. Devemos dar chance para que esses profissionais possam mostrar seu talento, otimizando cada centavo de nossas verbas, elaborando estratégias eficientes e desenvolvendo campanhas criativas e impactantes. O mercado, e nossos resultados financeiros, só têm a ganhar. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 57 Competitividade e o Desenvolvimento de Mossoró Dirceu Simabucuru Diretor Superintendente InterTV Cabugi com uma população com mais de 232 mil habitantes, Mossoró é a segunda maior cidade do estado, com 60 mil domicílios com TV, e um pólo econômico para toda a região do interior do RN. Sua estrutura atende não só à população da cidade, como também vários municípios vizinhos. Somente estas características já colocariam a cidade como alvo de empresas de todo o país para instalarem suas filiais. No entanto, há outros fatores que fazem de Mossoró o próximo endereço de várias empresas. como tem ocorrido nos últimos anos em Natal, onde várias empresas têm se instalado, principalmente na área do varejo (te- ARTIGOS mos, por exemplo, o surgimento, nos últimos meses, de mais quatro supermercados na cidade – duas novas unidades do Bom Preço que se somam a outras três já instaladas, mais uma unidade do Extra, e também mais uma do Atacadão). Outro segmento que também dá sinal de forte expansão em Natal é no ramo de imóveis, onde várias imobiliárias e construtoras locais estão se juntando a empresas com atuação nacional. As mais cobiçadas grifes da área de confecção também já tem Natal como alvo, e teremos, em breve, uma unidade da Tok & Stok, já anunciada por seus proprietários. Isso tudo, é resultado do aumento do poder de compra dos consumidores da Região Nordeste e da maior oferta de crediário no mercado. Este feGastos com veículos próprios = 385% Matrículas e mensalidades = 378% Vestuário confeccionado = 334% Manutenção do lar = 333% Higiene e cuidados pessoais = 329% (Fonte: Brasil em Foco) nômeno é o mesmo que ocorreu no início da década no sul do país, onde o poder de consumo das classes D e E foi potencializado devido à estabilidade econômica e aos excelentes resultados na agricultura. Ocorre agora uma saturação nos mercado do Sul e Sudeste, e o crescimento das empresas nestas regiões tende a ser mais caro devido à alta competitividade. O crescimento econômico no Nordeste passa então a ser a um investimento com retorno certo para as empresas. Devido a estes fatores é que assistimos a um crescimento vertiginoso no consumo da região, com recordes de venda batidos a todo momento. Os dados que temos demonstram, por exemplo, o vigor do consumo que Mossoró e região estão atravessando neste momento: São fatores como estes que têm levado as empresas a ter como novo alvo a cidade de Mossoró. Os investimentos já começaram e devem se intensificar no decorrer deste ano. Este cenário deve mudar completamente a forma como as empresas de Mossoró vêm enfrentando a concorrência até hoje. As empresas locais vão competir com empresas nacionais, que investem em marketing e Brading (marca). Investem para criar um diferencial competitivo, investem para ter uma identidade com o consumidor, inves- tem para sua marca ter empatia com os consumidores, enfim, investem para ter o seu market share (fatia de mercado) garantido e ampliado. As empresas locais podem e devem competir no mesmo nível. Investir em suas marcas não requer grandes somas: requer planejamento e profissionalismo. Há inúmeros casos de empresas locais que estão enfrentando a concorrência das grandes empresas com muito sucesso. Elas conservam a preferência do consumidor local e a percepção de alto valor agregado de suas marcas. Investem em comunicação através de agências competentes, mantêm em seus quadros profissionais da área de marketing e uma permanente monitoração dos seus concorrentes e do segmento em que atuam. É necessário fazer o dever de casa logo, antes da concorrência chegar, conquistar a preferência do consumidor pela identidade de sua marca. Tentar manter clientes com oferta de preços baixos, bom atendimento, crédito, etc. é oferecer commodities, ou seja, todos oferecem a mesma coisa, não há diferencial competitivo nisto. criar uma relação de preferência dos consumidores pela marca requer tempo e investimento: quanto mais tarde se fizer, mais caro e urgente será. Não há muito tempo e há um enorme mercado potencial para quem acordar para este novo momento. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 59 Agora é Quixote Joselito Soares Gerente Comercial TCM Parabenizar a agência de comunicação Art&c Mossoró, que agora é Quixote comunicação, pelo seu primeiro aniversário é um prazer enorme, já que podemos compartilhar esta alegria de um ano com muito sucesso agregado a um grande trabalho realizado na cidade. Sabemos que esta agência veio somar ao mercado mossoroense. Sentimos-nos linsonjeados com esta parceria, que a TcM – Tv cabo de Mossoró - tem acolhido com muita honra. É indispensável registrar o resultado dos trabalhos e projetos da Quixote comunicação (junto às empresas que hoje fazem parte da sua cartela de clientes) por uma equipe competente e de um excelente profissionalismo. Fatos como estes, têm ajudado no crescimento da cidade, proporcionando um desenvolvimento gigantesco na área mercadológica. Por isso, enfatizamos este crescimento através da chegada destas grandes empresas – tanto locais como de outras cidades – com foco para uma nova realidade que vive o mercado atualmente. ARTIGOS Os resultados são reais e têm feito com que o cliente invista cada vez mais na marca dos seus produtos, surtindo resultado bastante representativo e satisfatório, acreditando sempre em uma nova Mossoró. Dentro deste novo conceito mercadológico, observamos alguns segmentos em destaque, como por exemplo, construção civil e imobiliário, rede alimentícia e confecções. Esta é a real situação de Mossoró, uma cidade que a cada dia que passa, tem um crescimento bem acentuado, mostrando sua força na economia, desenvolvimento, cultura e turismo. As empresas, o governo, o município e toda a sociedade empresarial acreditam que Mossoró ainda tem muito mais para crescer e se destacar diante de outras cidades. Este é o nosso orgulho, pois os números são apontam para um reais e nho muito maior. camiNós, da TcM canal 10, somos testemunhas desta mudança, já que ela teve efeito em um pequeno espaço de tempo e percebemos o crescimento da nossa cartela de clientes com a total satisfação em divulgar o seu produto. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 60 DISQUISIÇÃO NA INSÔNIA DRUMMOND QUE É LOUCURA: SER CAVALEIRO ANDANTE OU SEGUI-LO COMO ESCUDEIRO? DE NÓS DOIS, QUEM O LOUCO VERDADEIRO? O QUE, ACORDADO, SONHA DOIDAMENTE? O QUE, MESMO VENDADO VÊ O REAL E SEGUE O SONHO DE UM DOIDO PELAS BRUXAS EMBRUXADO? EIS-ME, TALVEZ, O ÚNICO MALUCO E ME SABENDO TAL, SEM GRÃO DE SISO SOU — QUE DOIDEIRA — UM LOUCO DE JUÍZO. M ic Doc hael C ente h UnP arles Mos soró ,E Obam o po amania e a c der da im: onqu a ista d gem o vot o spec ialis ta e mM kt - UFC Nos Estados Unidos, a eleição presidencial segue com as prévias para as convenções de agosto, mas já existe o maior destaque da campanha eleitoral: o senador Barack Obama. Mesmo se não for eleito para disputar a presidência pelo Partido Democrata, será a grande estrela da disputa política. site do CAndidAto BArACk oBAmA surgiu a “onda” que pode levar à casa Branca o primeiro presidente negro da história americana. Sereno, tranqüilo e como marca pessoal o “otimismo” do slogan da campanha: “change – we can believe in” (Mudança – nós podemos acreditar). Um ex-ministro afirma que Obama possui uma “magia”, principalmente ao se aproximar das pessoas. Daí ARTIGOS O consultor William Thourlby no livro “Você É o Que Você Usa” chama a atenção para uma realidade: nunca a imagem foi tão importante para o sucesso pessoal, profissional e político. Ao longo do tempo alguns bordões surgiram, como “A primeira impressão é a que fica”. Expressão que vale até hoje. causar uma excelente impressão é um momento úni- co; não existe segunda chance. Em meados dos anos 80, um comercial de TV mostrava um ambiente empresarial em que o chefe elogiava a camisa do funcionário: “Bonita camisa, Fernandinho!”, frase que virou brincadeira no colégio e no trabalho quando um sujeito aparecia com camisa nova. Em seguida, outra peça publicitária fortaleceu o discurso com o “O mundo trata melhor quem se veste bem”. Na época, prevalecia quem tivesse a melhor retórica, a arte da eloqüência. O encantamento era através da palavra. A retórica foi o primeiro “diferencial” para comunicar-se com as massas. Hoje com o auxílio da neurolinguística, alguns políticos fazem dessa técnica um ponto forte. No Brasil, o ex-presidente Juscelino Kubitschek é até hoje considerado como a maior celebridade política, pois sabia utilizar a comunicação ao seu favor. Naturalmente um comunicador, carismático, visitava obras e almoçava com os operários. conseguia parar grevistas para ouvi-lo e ser o centro das atenções em festas promovidas até por adversários políticos. Uma boa imagem não corresponde ao aspecto estético ou físico, mas a um conjunto de características e cuidados: desde saber ouvir, passando pela maneira como se comporta, o tom da voz, o vestuário adequado ao ambiente, entre outras. Além da percepção que as pessoas fazem do caráter e da personalidade. Na atividade política, percebemos que a mudança ou aperfeiçoamento de imagem tornou-se estratégia para a conquista de espaços e, consequentemente, de votos. É parte integrante do marketing e da comunicação política. Os precursores do marketing político surgiram por volta do século 6 a.c. no estabelecimento da democracia em Atenas. oBAmAmAniA: CAndidAto É CompArAdo A John kennedY em populAridAde A barba feita, ternos bem cortados, os discursos e uma mensagem positiva foram essenciais para a mudança da imagem do exmetalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva chegar à presidência da República. Nos Estados Unidos, a chamada “Obamamania” é considerada equiva- Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 63 lente ao sentimento provocado por John Kennedy, um dos mais populares presidentes americanos. Kennedy gostava de cativar a opinião pública. Obama conquistou a imprensa americana. Kennedy conquistava multidões. Obama é recordista em arrecadações on-line e o seu site é o mais acessado pelos eleitores. Até o dia 01 de março contabilizava mais de um milhão de contribuintes. A coleta de dinheiro nos Estados Unidos é tendência para os resultados das urnas - quem contribui, vota. Na próxima eleição brasileira seguem as determinações da justiça, advindas do último pleito, restringindo uma série de ações na promoção e visibilidade do candidato. Em contrapartida, novas possibilidades para outros canais e estratégias. Eis um grande desafio para os assessores e principalmente para o político, que necessariamente terá que adaptar-se às novas situações. Agora será ele, “o cara”, o principal responsável pela mobilização, no popular “juntar gente”. Afinal, os “showmícios” já não são mais permitidos. Nada de bandas, artistas, humoristas, nem “voz e violão”. A campanha americana é um reflexo comum ao nosso meio. A valorização da imagem é resultado das atitudes, estilo, personalidade e o carisma do político, gerente, diretor, professor, médico ou qualquer outro profissional. ARTIGOS Portanto, a comunicação adequada, a postura e a maneira de interagir com os eleitores, serão determinantes para transmitir confiança e credibilidade, pontos essenciais na conquista do voto. A prova disso, é que a personalidade, o carisma e o otimismo são peças-chave para o “fenômeno Obama”. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 64 Mo me vim rca en Mo do d to sso e ró G Quando recebi a notícia da abertura da então Art&c Mossoró, que agora se chama Quixote comunicação, fiquei bem feliz em saber que a agência de Igor Rosado iria mexer com o mercado da publicidade na terra de Santa Luzia. É tanto, que já faz um ano que está sempre conquistando mais clientes, como os lançamentos imobiliários que já fez e o cuidado de contas como a da Rede A construtora. Di eor re gi to r d ano aT A rá ze fe ve go d M o od as no com a Tráfego Models, não tenho do que reclamar: apenas só elogios!!! como o próprio publicitário Igor Rosado uma vez comentou: “Estamos tentando profissionalizar o nemercado. Por isso sempre procuracessidamos trabalhar com profissionais, de de formar como os modelos da agência um time de modelos Tráfego”. Realmente, ele falou para trabalhos locais, como e vem cumprindo sua palada loja Tráfego, hoje em dia, a vra. É tanto, que quando Maison Tráfego. Para isso, criou contrata um modelo para o concurso Tráfego Look e fez sua estrelar uma campanha, primeira edição em 1993. Daí foram já envia todo o cronosurgindo os modelos da agência. Paralegrama, com horário lamente, criou o Top Face e em 2005, do salão de belesua primeira edição, elegeu Lílian Moura za, a produção, (que, inclusive, já fez parte da equipe da o fotógrafo Art&c Mossoró). ou câmera, local da Em 2000, a Tráfego Models montou gravação, g escritório na capital potiguar, e daí pra frente, a enfim... agência vem crescendo bastante. Por lá, realizamos Tudo que um bom trabalho precisa. Além o Natal Shopping Fashion, Natal Fashion Week e os de modelos para campanhas publicitámelhores desfiles e trabalhos publicitários. O mais recente rias, a Quixote comunicação sempre evento foi o concurso Miss Rio Grande do Norte 2008, contrata nossos modelos para trano dia 28/02, no Versailles/Tirol. balho de recepção em eventos de seus clientes, como para outros Voltando ao Tráfego Look: desde a edição 2006 o trabalhos de divulgação. concurso virou internacional e leva os vencedores para seguir carreira fora do pais. No total, 14 modelos já fizeram trabalhos no A Tráfego Models Japão, Tailândia, Suíça, Itália e África do Sul. foi lançada por George Azevedo em meados Em Mossoró, um dos principais eventos da Tráfego Models é dos anos 90, que viu a o Mossoró Fashion Week, a semana de eorgiAno prepArA modelo ARTIGOS moda da terra de Santa Luzia, que sempre acontece em novembro. A Tráfego Models, como representante do Palmolive Mega Model, conseguiu eleger a potiguar clarice Mousinho como a grande vencedora nacional da categoria comercial e assinou contrato de US$ 100 mil. Atualmente Mousinho encontra-se na capital paulista a trabalho para o Mega Brasil. modelos trágego look Para esses modelos chegarem tão longe é preciso muita preparação. Eles passam por aulas de passarela, postura, fotografia e tudo que merece para se tornar uma excelente profissional. Quando algum cliente precisa de trabalho, solicita um cast (seleção) ou apenas escolhe através do site da agência www.trafegando.com. E quando um modelo não se enquadra no perfil do cliente, damos sugestões para melhor agradar a todos. Por exemplo, tem modelos que trabalham melhor com passarela, já outras com fotografia e outras com recepções de eventos. Não podemos deixar de destacar a importância de um modelo profissional para uma família. Tem modelos que chegam a faturar mais alto do que a renda mensal até dos pais, mesmo com os cachês não muito altos do mercado de Mossoró. Os que trabalham mais, são os que têm mais disponibilidade e assim conseguem semanas em que trabalham todos os dias. fotogrAfiA: ClAriCe mousinho Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 67 Consultor de Mídia Digital. Beto Toledo Mídia digital Muito se fala na publicidade da web, mas pouco se faz e pouco se investe. O que acontece são visões equivocadas de como mostrar a cara na internet e as empresas erram, não têm retorno e acabam voltando às mídias tradicionais. Há aquelas que nem se arriscam e ficam no modelo tv-rádio-jornal-revistaoutdoor. Primeiro de tudo: é preciso avaliar a sua empresa e seu público-alvo. Nem sempre é válido anunciar na internet, como às vezes não vale anunciar na tv. Tudo é uma questão do que você vai comunicar e, principalmente, ARTIGOS quem você quer que ouça. Para melhor investir sua verba publicitária, deve-se pensar bem em quem você quer que receba sua mensagem, onde eles estão e do que eles gostam. A atenção das pessoas está dividida. Nós somos multitarefa, ou seja, fazemos várias coisas de uma vez. Dirigimos e falamos ao celular com o rádio ligado; assistimos tv lendo jornal; visitamos sites conversando no Msn com a tv ligada, enquanto comemos. Então com tanta coisa pedindo atenção, como a sua marca pode ser notada? Estando no lugar certo, na hora certa. É assim que funcionam os links patrocinados: através de palavras-chave, a propaganda que aparece é próxima do que você procura. A chance do interesse da pessoa casar com o oferecimento da propaganda é maior. É uma propaganda pró-ativa, que vai ao encontro com o in- teresse do espectador. Não pense que links patrocinados funcionam somente no Google: muitos portais já ‘casam’ a propaganda com o conteúdo de uma notícia ou de um vídeo. Anunciar na internet dá mais trabalho estratégico. É preciso traçar o perfil e utilizar ferramentas que encontrem este usuário. Na internet é possível aparecer apenas para uma mulher de 20 a 25 anos, que mora em São Paulo e quer viajar de férias para o Nordeste. O Msn atinge 30 milhões de usuários no Brasil, sendo que o país tem 40 milhões de usuários de internet (quase toda população on-line do país está em contato com o Msn). Mas isso não significa que o seu anúncio precisa aparecer para todo mundo. como o sistema tem o perfil de cada usuário, você monta seu target e ele aparece somente para quem faz parte da sua escolha. comparando com a tv, é como anunciar no intervalo da novela, mas cada pessoa assiste a um comercial diferente, de acordo com o seu perfil. Já reparou que quando você deseja trocar de carro, muitos anúncios aparecem? Você começa a reparar nas ruas e acha que todo mundo tem um carro igual ao que você quer? E quando espera um filho? Parece que tudo a sua volta só fala disso. Enfim, no seu dia-a-dia, seus interesses mudam e sua atenção se volta para coisas que você não reparava. Os anúncios de carros sempre estavam lá, mas você não estava interessado e por isso não reparava. A internet tem o poder de buscar pessoas que estão interessadas no seu produto, pois ela cruza dados em tempo real automaticamente, trazendo para o usuário coisas que o interessam. São tantos dados que o Google chega a corrigir o que você procura: “Você quis dizer: ____”. Não é chute: é um estudo coletivo dos usuários de internet. Quando você se conecta, o Google te acompanha e vai atribuindo a você palavras-chave de acordo com os sites que você acessa. Desta forma ele te conhece mais do que você mesmo e entrega conteúdo e anúncios de acordo com o seu perfil. Por isso, para anunciar na internet é preciso criar uma estratégia e isso dá trabalho. cobre da sua agência um planejamento, pois agora é a hora de entrar nessa. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 69 Nem Olivetto, nem Nizan: James Stephens Ricardo Amado Ricardo Amado é Diretor de Criação da Morya Comunicação, Bahia Nasci em 1960. E desde que me entendo como gente que a televisão exerce em mim um poder quase sobrenatural. Sério! Lembro como se fosse agora, do momento em que a primeira tv entrou lá em casa e se instalou como um totem no melhor lugar da nossa sala. E que eu nunca mais saí da frente dela. Exceto quando a tv pifava - e tv a válvula (sim, eram a válvula) - pifava pra caramba. Momento triste ver a tv saindo da sua casa nas mãos dos caras da oficina de conserto. Um verdadeiro cortejo fúnebre. Sim, porque você sabia que ela tava indo, mas nunca sabia quando voltava. Bom, mas dizia eu que nos tornamos, desde então, a tv e eu, eu e a tv, uma coisa só. Indivisível. Acho que sou míope desde os treze anos de idade porque passei boa parte dos meus dias com a cara colada na tela. comia na frente da tv. Dormia na frente da tv. Até o dever de casa, quando eu fazia, fazia vendo tv. E os anos sessenta e setenta foram simplesmente mágicos para quem estava com os olhos grudados no tubo de imagem (era assim que se chamava a tela na época). Passou de tudo ali, diante da minha fuça de menino ligadíssimo no mundo à volta. com quatro, cinco anos vi o homem pisar na Lua; vi a Jovem Guarda nascendo; o Tropicalismo, os festivais da canção. Lembro com clareza de detalhes: desde caetano acertando tudo num programa chamado “Essa Noite se Improvisa” (Jota Silvestre, o apresentador, mandava uma palavra e os cantores concorrentes tinham que cantar uma música que contivesse a bendita), até caetano berrando seu discurso furioso em meio a “É Proibido Proibir”. A televisão teve, seguramente, um papel essencial na minha formação. E digo formação não apenas cultural. Formação como ser humano Ricardo Amado Diretor de Criação da Morya Comunicação, em Salvador, Bahia. Trabalhou também na Propeg, na DM9DDB, na Duda Mendonça e na Draft/FCB de Lisboa. Foi parceiro de criação de Duda Mendonça e Nizan Guanaes. Já esbarrou algumas vezes com o Olivetto por eventos do mercado. Até hoje, no entanto, ainda espera o James Stephens aparecer, para lhe mostrar o portifolio e trocar umas idéias sobre propaganda e mulheres feiticeiras. Ah, também é um torcedor fanático da Quixote Comunicação mesmo. Devo muito do meu bom caráter aos heróis da Sessão da Tarde, que, diferente dos de hoje em dia, além de músculos, tinham sempre um exemplo de boa conduta a dar pra rapaziada. Eram justiceiros, entende? Caras que praticavam e pregavam a justiça em vários níveis e em qualquer situação. Fosse combatendo bandidos, fosse na hora de aplicar um corretivo, fosse beijando a sua pequena, fosse dando a mão ao inimigo caído. E, sobretudo, na hora da lição de moral que em geral fechava cada capitulo. Falo de sujeitos como Daniel Boone, Batmasterson, Daquitare, Dom Diego de La Vega (ou Zorro, como preferir), de Almirante Nelson, de Cobausque, Flash Gordon, Ted Boy Marino, Klark Kent e muitos outros. Duros. Mas do bem. E não eram só os de carne-e-osso que eram exemplo de conduta não. Os espaciais, os especiais, os meio-homem-meio-fera, meio-homem-meio-máquina, meio-homem-meio-peixe, meio-homem-meiocoisa, meio-homem-meio-monstro, meiohomem-meio-robô, meio-homem-meio-fogo, meio-homem-meio-morcego, também mandavam muito bem. Falo da fantástica legião dos Heróis Marvel. Criaturas como Homem de Ferro, Hulk, Príncipe Namor, Homem Aranha ou a Coisa e o seu Quarteto Fantástico. E Batman. Definitivamente, Batman. Seres que vieram ao mundo com a missão de salvá-lo e que, de lambuja, salvavam quem dentro dele estivesse também. E aí se incluem também os heróis japas e estranhos, mas que igualmente praticavam o bem sem olhar a quem. Figuras em eterna vigília contra o mal. Como o Robô Gigante e National Kid, por exemplo. É claro que todos os aqui citados não fugiam de nenhuma parada, encaravam meliantes de todo tipo, espécie, figura e origem e nunca tinham o menor medo de nada. (Bom, se tinham não demonstravam). Cada série de herói tinha um clipezinho de abertura e uma musiquinha que era puro jingle. E jingle de primeiríssima qualidade. Quem assistiu lembra de versos como: “Toni Estark tira onda que é cientista espacial/ Mas também é Homem de Ferro, atômico, genial.” Ou de: “No Velho-Oeste ele nasceu/ E entre bravos se criou/ Seu nome lenda se tornou”. Agora, a bem da verdade, reputo boa parte dos meus conhecimentos, dos meus critérios, das minhas verdades, dos pilares que definiram e sustentam meu caráter, a alguns seriados específicos da Sessão da Tarde. São eles: Perdidos no Espaço, Terra de Gigantes e Túnel do Tempo. A um deles, em especial, agradeço a inequívoca definição da minha vocação profissional, já ali pelos dez/onze anos de idade. Falo do genial, do mágico, do lúdico, do absolutamente moderno para a época, do super bem escrito e roteirizado, sem um diálogo sequer fora do lugar, do hiper-divertido e surpreendente “A Feiticeira”. Mesmo quem não viu a série no original, em preto-e-branco, ou colorida pelos computadores como – graças à Santa Clara da Televisão – ainda passa hoje em dia, conhece um pouco da história: feiticeira faceira, caída na terra por acaso, mexia o narizinho graciosamente e a tudo transformava. Tinha uma mãe bruxa que se chamava Endora, uma filhinha linda de nome Tabatha e uma vizinha abelhuda, a Sra. Kravitz. Acontece que a Feiticeira, personagem principal da trama, era casada com um publicitário. Isso mesmo, um cara da criação. James Stephens, diretor de criação da Macman e Tate. Então, as melhores histórias sempre envolviam ou mesmo giravam em torno das agruras do trabalho do James e da eterna pressão que lhe fazia o seu patrão, o senhor Larry Tate. O enredo, via de regra, movia-se a prazos apertadíssimos, clientes estranhos, estranhas mulheres de clientes estranhos, títulos, slogans, imagens, embalagens, estratégias de lançamento, todo tipo de produto e serviço, briefings inexistentes, verbas apertadas, meios, métodos, pesquisas e as recorrentes crises criativas de James, o Diretor de criação. Parece-lhe familiar? claro que sim. É exatamente a historia da sua, da nossa vida. E eu comecei a vivê-la muito, muito antes de pisar o pé numa agência do mundo real. Eu era uma espécie de estagiário do James. E, como bom estagiário, seu fiel seguidor. Sofri junto com ele a cada campanha não aprovada, a cada idéia que não chegava, a cada prazo que estourava e em todas, todas as vezes que ele adentrou à sala de reunião da Macman e Tate – pasta de layouts debaixo do braço e seu Tate fungando-lhe o cangote – para mais uma apresentação. Ela na TV, eu no tapete da sala. Muitas vezes tentei, do meu posto, mandar-lhe uma idéia, um caminho, a solução. Mas o meu método de franzir a testa com toda força e olhar fixamente para o centro da tela parecia nunca funcionar. O fato é que James, talvez o último dos publicitários movidos a ética pura, sofria para encontrar o caminho criativo para certas campanhas. Principalmente aquelas em que ele não acreditava totalmente nos benefícios do produto. E, muitas vezes, a solução vinha como mágica, com a providen- cial ajuda do narizinho da sua esposa Samantha, a Feiticeira. Passam os anos. como James, torneime publicitário, um diretor de criação. Um dia, quando vivia e trabalhava em Portugal, fui convidado a falar em um encontro de publicidade numa faculdade do Porto. Ao fim da minha palestra, abre-se a célebre rodada de perguntas. Por ser eu um brasileiro, óbvio, a primeira pergunta veio formulada exatamente assim: “Sr. Amado, poderia nos dizer qual publicitário foi ou é o verdadeiro farol da vossa carreira, qual deles mais o inspirou e definiu o vosso estilo? O Nizan, ou o Olivetto?” Num átimo, toda a história que narrei aqui me veio à cabeça em turbilhão. Minha vida e as bases da minha formação profissional rebobinadas a mil, bem ali, em frente aos estudantes e jovens publicitários portugueses. A TV entrando lá em casa, as séries, os heróis...e James. Que assim como todos os outros, nunca mentia. Mesmo que isso lhe custasse a cabeça. Ou o cliente. Franzi a testa com toda força, olhei fixamente para o autor da pergunta e respondi sem vacilar: - James Stephens. Houve um segundo de silêncio. Em seguida, todo o auditório explodiu numa retumbante gargalhada. Até as poltronas sorriam. Tentei explicar, mas acho que ninguém ouviu “É que foi com o James, na Macman e Tate, que aprendi que a boa propaganda deve ser pertinente, científica, adequada, focada, etc. Mas nunca, nunca mesmo, pode deixar de ser mágica”. ! e d o o o o Isso pIsso NÃO POOOODE! leira Marta Esca MPM opaganda de pr ra na agência eviso Jornalista/R Tomei emprestado o bordão usado pela talentosa e rechonchuda humorista pernambucana Fabiana Karla para dar título a esta breve dissertação/reflexão sobre comunicação, tema deveras abrangente dentro do qual tentarei focar a linguagem publicitária. Vocês devem ter achado muito formal ou antiquado o tipo de linguagem que adotei pra começar. concordo plenamente. Eu também poderia dizer a mesma coisa da seguinte forma: “Aí, saca aquela paradinha que aquela mina gordinha fala na TV? Na moral, vou usar pra levar um papo sobre o lance da redação em publicidade.” Também concordo que exagerei. Mas fiz de propósito. Estas duas formas de dizer a mesma coisa mostram que a linguagem nos oferece inúmeras possibilidades de emitir uma mensagem. Mas para que exista comunicação é fundamental que essa mensagem seja assimilada pelo nosso interlocutor. D e novo em outras palavras: comunicação é troca de informação e ARTIGOS ela só acontece quando o leitor/ouvinte/espectador entende o que estamos querendo dizer. Não vale entender um pouquinho, mais ou menos ou entender outra coisa. A flecha deve ser certeira. A quantidade de informações que recebemos da hora que acordamos até a hora que vamos dormir (ops, enquanto dormimos continuamos a recebê-las!) faz com que tenhamos que ser cada vez mais rápidos para captar e dar conta de processar todo esse repertório. E com isso nossa linguagem falada/escrita vem sofrendo mudanças profundas para se adaptar à comunicação instantânea praticada em nossos dias. Aposto que vocês devem estar se perguntando onde fica a publicidade nessa história. Sabemos que atuamos em um dos segmentos de negócios mais lucrativos, e que quando criamos e produzimos anúncios, outdoors, filmes, etc. O objetivo é vender algum produto/serviço ou fortalecer determinada marca. Não temos a pretensão de fazer literatura, mas não podemos esquecer que a partir Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 74 do momento que veiculamos mensagens direcionadas ao público que nos interessa estamos fazendo comunicação, e isso pressupõe alguma responsabilidade social. A linguagem usada pela publicidade deve ser acessível, persuasiva, simples, direta. Alcançar esses atributos não é tarefa fácil. E os redatores publicitários ainda têm o desafio de serem criativos, leves, bem-humorados. Isso tudo somado a um ritmo alucinante e uma quantidade quase sempre abusiva de trabalho, além da interferência dos clientes, hoje uma constante. Pronto! Feita a defesa de nossos colegas escribas, é perfeitamente compreensível que em um cenário destes o nível de autocrítica fique um pouco afrouxado, principalmente se o escrivinhador for acometido da pior cegueira que pode atacar todos os homens: a vaidade. Quando vitimado por essa doença o sujeito passa a achar que tudo o que ele faz é bom. Bom não, excelente. “Du caralho”, costumam bradar. Muita calma nessa hora! ria ser, em termos ideais, o grande parceiro do redator, seu braço (ou mão) direito e anjo da guarda. Quando se consegue estabelecer essa cumplicidade, o resultado é sempre positivo. Mas quando o poder do ego e a insegurança os separam, todos perdem. Não pode haver disputa onde se soma conhecimento, cada um respeitando seus limites. Tudo coroado pelo santo remédio conhecido como bem senso (produto raro no mercado). E em tempos de globalização é preciso realmente vivenciar que estamos conectados uns aos outros e usufruir essas conexões para trocar experiências, discutir pontos de vista, ouvir opiniões, aprender e se inspirar com os outros e com o mundo. Se nos isolarmos e nos tornarmos reféns de nossos egos, aí não haverá comunicação, cuja essência reside na troca e na liberdade. Um novo personagem surge nessa trama. Justiceiro da gramática e da ortografia e zelador do bom entendimento, o revisor deve- Segundo o publicitário inglês Mark Tutssel, “o mercado vive a Era das Pessoas, na qual a criatividade tem de fazer conexão com os consumidores que, por sua vez, devem ser recompensados pelo tempo que gastam vendo publicidade. Por isso devemos oferecer a eles um entretenimento criativo e inteligente”. Humor A morte de uma idéia Eu a achava linda, Mas veio o diretor de criação e a matou. ora... e, e encantad deslumbrant FICRO 2008 - folder PONTUAL - folder MONTEC - anúncio de revista CACIM - folder ESPAÇO FARMA - banner OESTANO GÁS - banner ESPAÇO CRIANÇA - panfleto POTYRAN - panfleto golden park FUJIFILM - anúncio jornal REDE A CONSTRUTORA - anúncio revista RIMOL - folder BENTEC - folder CURVES - panfleto CANDIDU`S - panfleto DUSKÁ - folder sunville CPP - anúncio revista LITTLE`S - panfleto RIMOL - folder varandas HYPERPHARMA - panfleto LMECC - anúncio MAMY KIDS - panfleto GOLDEN DUNES - banner SENSACIONALLY - sacola O Marketing em Essência Lahyre Rosado Neto Publicitário com o valor que o consumidor dá à marca; a PRAÇA, onde o produto vai ser vendido e a PROMOÇÃO (ou comunicação), que precisa mostrar todas as qualidades e vantagens do produto. Qualquer um dos compostos aplicado isoladamente provavelmente não dará resultado. Falar de marca, comunicação, estratégia, enfim, ferramentas do marketing não é tarefa fácil. Imagine que a palavra marketing representa um guarda-chuva e debaixo dele você tem todo um processo, que vai desde aquela idéia do que poderia vir a ser um bom produto, até chegar à pós-venda, fidelização do cliente ou fortalecimento da marca. É muita coisa pelo meio do caminho. O básico no composto do marketing são os famosos 4 “Ps”. O PRODUTO, com qualidade; o PREÇO, que precisa ser ajustado de acordo ARTIGOS Outro pensamento básico muito utilizado hoje em dia é o “pensar global, agir local”. Por exemplo, a coca-cola não utiliza a mesma estratégia de comunicação no Japão, Noruega e Brasil. No estado do Maranhão ela comprou o Guaraná Jesus, já que não conseguia entrar naquele mercado e para impedir que o Jesus fosse para outros estados. Outro exemplo é o Nescafé, que tem fórmulas diferenciadas em cada país, de acordo com o paladar de cada população. Há correntes de estudiosos que afirmam que o indivíduo vive intensamente o mito da liberdade individual ou, ainda, que ele nunca foi tão livre em suas escolhas privadas e públicas. O mercado está completamente segmentado. cada consumidor quer o produto à sua maneira. Até os carros estão vindo cada vez mais com opcionais e possibilidades de ajustes para agradar o máximo de “tribos” possíveis. À exceção das commodities, a produção hoje é voltada para o consumidor final. É importante determinar quem é o público prioritário. Além do calor, do sal, das frutas e do petróleo, Mossoró é conhecida como cidade libertária, batalhadora. Possui em sua história pontos importantes que ilustram essa fama. Libertou os escravos antes da Lei Áurea; foi onde Celina Guimarães, primeira eleitora da América Latina, emitiu seu título; onde aconteceu o Motim das Mulheres; foi Mossoró que botou Lampião e seu bando para fora, debaixo de bala e coragem; são de Mossoró a primeira Governadora do Estado e a primeira Senadora da República pelo RN. São muitos os exemplos sobre características mossoroenses. Não saberia dizer se, em conseqüência disso ou paralelo a isso, Mossoró tem experimentado nos últimos anos mudanças significativas no seu dia-a-dia, principalmente no que diz respeito ao crescimento econômico e oferecimento de novos produtos e serviços, fruto da concorrência entre players locais e os que para aqui vieram nos últimos anos. São empresas dos mais diversos ramos. No ramo da comunicação, tivemos a chegada de novos jornais, FM’s e uma tv a cabo, o que contribuiu para aumentar e melhorar as possibilidades de comunicação oferecidas ao mercado. É daqui também o primeiro canal de televisão aberto do interior do estado. A TV Mossoró (canal 07 na tv aberta e 34 na TCM), pertencente à Fundação Vingt Rosado, que, seguindo o mesmo espírito empreendedor, e acreditando nos valores democráticos e libertários do povo mossoroense, vai ao ar com o principal objetivo de levar educação, lazer e informação à população em geral, da zona urbana e rural. Em uma nova fase, iniciada em 01 de março de 2007, a TV Mossoró tem dado passos importantes para a consolidação desse sonho do povo mossoroense. Hoje conta com programação de até 9,5 horas diárias de produção local AO VIVO, além de algumas reprises. Nos demais horários, retransmite a Rede Gênesis de Televisão. A sua programação é voltada realmente para a população mossoroense. Os programas tratam de esporte, cotidiano, economia, polícia, entrevistas, música, educação, família, lazer, diversão e alguns são desenvolvidos pela iniciativa privada. Há ainda programas em desenvolvimento que abordarão outros assuntos, sempre levando em conta o que é de interesse para os telespectadores. Sempre acreditando que a imprensa e os veículos de comunicação, educativos ou comerciais, têm responsabilidade social – além de ser um dos pilares da democracia – a TV Mossoró está empenhada em sempre levar a informação verdadeira e fiel aos fatos para sua programação, além de apoiar iniciativas que visem o bem estar da população, fazendo assim, com que a mesma tenha acesso a um material de qualidade e honesto, fortalecendo, assim, sua credibilidade. Saindo do global, dos 4 “Ps”, passando pela segmentação, “pensar global, agir local”, chega-se à nossa realidade. Ao nosso dia-a-dia. São 4 jornais impressos diariamente, duas FMs comerciais, duas FMs educativas e mais algumas comunitárias, várias rádios AM, uma TV a Cabo e uma TV aberta. Um mercado altamente competitivo, onde além dos muitos concorrentes e da disputa de mercado, muitas vezes desleal, ainda é necessário convencer os empresários e comerciantes locais de que investir em propaganda não é caro, e ainda, mostrar que se investirem em publicidade pelo canal certo na hora certa terão retorno garantido. A comunicação é uma poderosa ferramenta estratégica e quando trabalhada corretamente deve ser considerada investimento – e não despesa. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 79 Mercado Central Igor Rosado Diretor Quixote Comunicação Entre julho de 2005 e maio de 2006, publiquei todos os sábados artigos no Jornal De Fato em uma coluna chamada Mercado Central. Toda semana trazia assuntos ligados a comunicação, tecnologia, comportamento de consumidor e tendências de marketing. Tendo como critério a atemporalidade dos temas, selecionei alguns destes artigos para compor a seção Mercado Central da Quixote Em Revista. PROMESSA DE UM MUNDO NOVO: O mundo é plano. Muitos já estavam percebendo que o mundo deixou de ser uma grande massa redonda. Mas quem decretou isso publicamente foi o jornalista americano Thomas L. Friedman, ganhador de três prêmios Pullitzer, um dos mais importantes do mundo para o jornalismo. De acordo com o seu livro, “The world is flat” (“O mundo é plano”, na sua versão traduzida), o desenvolvimento do fluxo de informações conquistado pela Internet foi o estopim junto às movimentações ocorridas depois ARTIGOS da Segunda Guerra Mundial, num novo processo de globalização que fez com que todos os nossos conceitos de distância e espaço precisassem ser revistos. No livro (cuja leitura eu recomendo) ele avalia minuciosamente – e com um tom eminentemente jornalístico e investigativo – o que está acontecendo com as relações de trabalho após as revoluções nas comunicações. E cita exemplos: como o do contador indiano que preenche as declarações de imposto de renda de americanos sem precisar sair da Índia. Enquanto os escritórios de contabili- dade estão fechados nos EUA, contadores indianos trabalham nas contas de americanos do outro lado do mundo (onde é dia por causa do fuso horário) da mesma forma que assistentes de executivos de grandes empresas montam apresentações em Bangalore, na Índia, enquanto seus chefes dormem em chicago (é noite nos EUA e manhã na Índia). O Fórum Econômico Mundial, que se realiza todos os anos na Suíça*, foi revelador para quem ainda não entende o que está acontecendo. A Índia e a china foram os grandes destaques. Apostas para o futuro, a partir dos processos que estão acontecendo agora. Eles já entenderam que o mundo ficou plano. Entenderam que todos estão, cada vez mais, em condições parecidas de competitividade e que assim as distâncias diminuíram. Pode ser um pouco complicado para entender, mas pense em como era a situação de trabalho para as pessoas há 60 anos e como é hoje, como um diploma universitário fazia a diferença, porque poucos tinham, e o que é hoje, quando ter um diploma é o básico. Assim, uma grande massa de empregos que no passado estava completamente vinculada ao lugar da compra de serviços, pode agora existir a milhares de quilômetros de distância, e o seu resultado não perde em qualidade, ou melhor: muitas vezes até ganha. Penso por um minuto se isso realmente acontece e vejo o meu amigo carlos Alexandre, engenheiro de software que mora e estuda em Melbourne, na Austrália, mas trabalha em diversos lugares, inclusive Natal e São Paulo. E o melhor: sem sair da sua mesa. Uma rápida olhada na lista das 10 empresas mais influentes do mundo dá uma noção: Google, Apple, Skype, Starbucks, Ikea, Nokia, Yahoo, Firefox, eBay, Sony. Nada menos que 8 delas são de Internet ou de comunicação em geral. As coisas não estão mais difíceis. Estão diferentes. Ter sucesso não está mais difícil do que era há 40 anos. Acontece que hoje para conseguir resultados, você tem que fazer coisas diferentes e não o que se fazia há 40 anos. Onde estão a Volkswagen e a GM nessa lista? No passado nossos professores de história nos ensinavam que a queda de constantinopla encerrou a Idade Média e abriu a Idade Moderna. Acredito sinceramente que daqui a uns 200 anos os professores dos nossos tataranetos ensinarão que a popularização da Internet marcou o fim da Idade contemporânea. Isto é, se os nossos tataranetos tiverem aulas de história como as que tivemos. O SUCO DE TANGERINA: Quando alguém quer comprar alguma coisa, ela quer uma solução. Ela nem precisa ter exatamente um problema, mas ela precisa de uma solução. Se ela comprar um medicamento, provavelmente quer evitar ou curar uma doença. Se comprar um tênis de corrida, quer um calçado mais adequado para praticar o esporte. O benefício central é o que ela procura. Quando vários pro- Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 81 dutos oferecem o mesmo benefício central, com mesma forma e conteúdo, ele vira um commodity, uma coisa comum, de baixa diferenciação. com quase nenhuma diferença entre o que é oferecido, como as pessoas decidem onde comprar serviços ou produtos? Cada vez mais empresas e marcas investem na oferta de atributos externos aos produtos em si. Porque as pessoas procuram benefícios centrais, mas decidem levando muito mais em conta o que está além dele. Veja a creche que oferece monitoramento em tempo real aos pais para que possam acompanhar o dia da criança pela Internet, quase como um Big Brother (tanto o da Globo quanto o do Orwell). Os acessórios – ou benefícios estendidos – são o que cada vez mais pesa na hora da decisão. A loja que fecha mais tarde, ou a que abre mais cedo, o posto de lavagem que pega e devolve o carro no endereço do cliente, a livraria que tem lugares confortáveis para que os clientes leiam trechos de livros e revistas e por aí vai. Muitas vezes esses acessórios, ou benefícios estendidos, nem são tão tangíveis ou objetivos. O que exatamente faz um lugar ser o ponto de encontro dos intelectuais, dos descolados ou dos marombeiros. Muitas vezes o que sustenta um restaurante não é o prato razoável que ele oferece. Às vezes o segredo está no detalhe. Na agilidade do garçom em tirar o seu pedido, no ar-condicionado que funciona de verdade ou na sobremesa que só eles sabem fazer. conheço um restaurante perto de onde eu trabalho que normalmente se espera de 10 a 15 minutos por uma mesa, todos os dias, em qualquer dia da semana. As opções de comida são normais, o atendimento é ali, um pouco abaixo da média, e quando o dia é ARTIGOS quente o lugar parece um forno. Mas, mesmo assim, quem conhece o suco de tangerina de lá nem se importa com o resto. É engraçado ver o corre-corre de garçons com copos da bebida alaranjada andando entre as mesas. Há uns 20 dias o restaurante não tem servido mais suco de tangerina, porque não é época da fruta. Não é à toa que as antes disputadas mesas, hoje sobram pelos cantos. Descobrir maneiras de tornar os produtos mais atraentes, acaba sendo mais função do varejo do que da indústria, porque é lá no final, no ponto-de-venda, que a decisão acontece. Esperar que a boa idéia desperte a vontade do consumidor de comprar o produto ou serviço venha só dos seus fornecedores industriais é uma brecha ao seu concorrente, que vai se sentir livre para oferecer o mesmo produto ou serviço, com um acessório muito mais eficaz do que o seu. CADA VEZ MAIS ÚNICO: E os grandes se comportarão como pequenos. Uma maneira pela qual as grandes empresas aprenderam a prosperar em um mundo onde todos podem estar em qualquer lugar, ainda que virtualmente, foi se habituando a agir como se fossem pequenas. Ao permitir aos seus clientes agir como grandes, tendo comportamentos de compra e administração de seus negócios que não seriam possíveis há poucos anos em virtude das necessidades de produção em escala. É assim que grandes marcas estão fazendo para ficar mais próximas dos seus consumidores, tentando torná-los mais fiéis aos produtos que oferecem. Tratando-os como se fossem únicos. Um exemplo do que pode ser isso: a Starbucks, grande marca de cafeterias com lojas em diversos países, garante Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 83 que é possível montar mais de 19 mil combinações de café com os menus disponíveis em suas lojas. Isso é capacidade de se ajustar aos gostos individuais. Não é de hoje que as grandes montadoras já oferecem a possibilidade de o cliente montar o seu carro, item a item, de acordo com suas preferências. São inúmeras variações, em um processo fortemente impulsionado pela Internet, capaz de vencer os limites práticos impostos aos estoques das revendas, que restringem as quantidades e a diversidade de modelos ofertados. Imagine a mercearia da esquina na pequena cidade, que quebra os lotes ou as embalagens de produtos para poder atender exatamente a necessidade ou a demanda dos seus clientes na quantidade que ele precisa. Recursos modernos de logística e troca de informações facilitaram muito esse processo, interligando de maneira muito mais eficaz os elementos da cadeia de produção. Fornecedores de estofados sabem imediatamente que um cliente está pedindo um carro com determinado tipo de acabamento e já informam seus fornecedores da necessidade de produzir aquele material. Quando o consumidor encerrou a compra, confirmando o pedido, as coisas já estão funcionando para atendê-lo do jeito que ele espera. Ao contrário do que se poderia ARTIGOS supor, toda essa tecnologia não só agiliza o ciclo como também barateia o custo da produção e facilita o planejamento. Para que ter milhares de itens se você pode ter só o que o seu cliente quer comprar? É interessante refletir sobre esse tema quando muitas vezes ainda temos dificuldades para pedir até as combinações de comida que gostaríamos de ter num restaurante. como em tudo, a idéia de marketing um-a-um não é uma regra geral e absoluta. Mas é um caminho que pode se aplicar a quase todos os tipos de negócios e a perfis de empresas, a não ser que o forte dela seja exatamente não ter uma estratégia de personalização, o que na verdade é bem possível de acontecer. Mas se esse não é o seu caso: comece a enxergar o seu cliente como único e ele vai te agradecer. QUAL É A SUA? Você já parou, de verdade, para pensar em que trabalha, em qual é mesmo o seu negócio? Um sorveteiro que acredita que seu negócio é apenas colocar bolas de sorvete num copinho, provavelmente está indo de mal a pior ou, possivelmente, nem desconfia de que muita sorte ou alguma característica não reconhecida por ele próprio o fez sobreviver até hoje. E acredite: não é o fato de ele saber colocar uma bola de sorvete numa casquinha. A Olivetti durante muito tempo acreditou que Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 85 o seu negócio era fabricar máquinas de escrever. Assim, pagava competentes técnicos para que pesquisassem e desenvolvessem máquinas mais modernas e eficazes. Hoje todos usamos computadores. A Basf poderia ter acreditado que um dos seus negócios fosse fabricar fitas cassete. E seria pega de surpresa pelo CD. A Petrobras há algum tempo já não fala só em petróleo: “O desafio é a nossa energia” é o seu slogan. E pesquisam intensamente novos recursos e não só novas formas de encontrar e explorar petróleo. Pense nas últimas vezes em que você comeu em um restaurante. Pense no que o levou até lá. Será que foi a comida? Mesmo sabendo que a maioria dos restaurantes não tem uma cozinha mais limpa que a da sua casa? Um dono de restaurante não acredita realmente que o seu negócio seja só fazer refeições. Empresas e marcas que identificam a essência do que oferecem e, a partir disso, passam a nortear suas decisões, parecem estar num caminho muito mais promissor, sobretudo em tempos de inovações tão rápidas e abundantes como se vive hoje. Há pouco mais de um século, antes da popularização dos automóveis, tudo o que os consumidores queriam, quando se falava em locomoção, era que alguém inventasse charretes mais ágeis ou algo que pudesse ajudar os cavalos a serem mais velozes. Já se pode imaginar o que aconteceu com quem investiu no ramo, não é? Uma maneira simples de descobrir o que se oferece é ir direto ao benefício. Sim, porque na verdade não se compra um livro, e sim a história que ele conta. Se a Olivetti tivesse ficado atenta a esses movimentos, hoje compraríamos computa- ARTIGOS dores Olivetti e não Toshiba ou Compaq. A Kodak sabe disso. Em vez de acreditar que era boa em fotografia química convencional e que deveria insistir nisso, contra a onda digital, a marca dona de uma poderosa rede de distribuição, assumiu que o seu negócio era o de “registro de imagens” e investiu no desenvolvimento de modelos digitais com a sua marca. Fechou o ano de 2004 como líder do mercado nacional, com 19% das vendas, superando a Sony, num mercado que vem dobrando a cada ano desde 2003. Os jornais têm sentido isso na pele. Como sabem que será muito difícil dialogar com as gerações que estão aprendendo a se informar na tela de um computador, buscam, já há alguns anos, se adaptar aos novos meios que, num futuro não muito distante, vão prevalecer em relação aos tradicionais. Noticias em tempo real, com linguagens e formatos diferenciados para atender à velocidade dos acontecimentos, textos objetivos. Assim como os jornais, ou numa intensidade até maior, uma vez que esses são diários, as revistas semanais têm sofrido para chegar às bancas com cheiro ainda de atuais. Como as coisas estão, em dois dias nas bancas suas notícias já ficam “velhas”. Quando assumem que o seu negócio é o de prover os leitores de informação, que essa é a sua competência, as coisas ficam muito mais claras e aquele comportamento de rigidez (sobretudo se falarmos em empresas familiares, em geral mais resistentes a mudanças) se transforma numa busca concentrada na procura em construir do melhor jeito, no formato mais eficiente, aquilo que é, de verdade, o produto oferecido. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 86 Making of: o que acontece por trás de uma campanha publicitária Lopes Ricardolicitário o Fotógraf Pub mAquiAdorA prepArA modelo pArA As fotos de umA CAmpAnhA Quando passamos pelas ruas da cidade e nos encantamos com as propagandas dos imensos outdoor´s – sempre colocados em lugares estratégicos; com textos fortes, curtos e ARTIGOS diretos; exibindo aquelas fotos de belas mulheres, homens de corpos esculturais; sanduíches que dão água na boca; perfumes que deixam a impressão de que sentimos a sua fragrância – não nos damos conta de quantas pessoas estiveram envolvidas naquela campanha publicitária e nem muito menos o que cada um fez para que o resultado final fosse alcançado, ou seja: o sucesso de vendas de um determinado produto ou negócio. Essa colocação serve para qualquer tipo de mídia, desde a propaganda televisiva até o mais simples panfleto promocional: sempre há nos bastidores uma legião de pessoas que são os profissionais diretos ou terceirizados das agências de publicidade – estas, sim, as grandes responsáveis pela imagem de empresas e produtos. Num mundo tão competitivo como o nosso, todo empresário deve ter em mente que o seu crescimento comercial está diretamente ligado à forma como o seu produto é apresentado ao público; às estratégias de venda que cada produto deve ter para alcançar aquela fatia da população disposta a comprar, e se possível, se fidelizar, com o uso da mercadoria divulgada: seja comida, imóveis, rações, enfim, tudo, tudo mesmo que se pretenda vender ou lançar no mercado. E não temos como negar que a forma mais óbvia de se alcançar os resultados almejados é contratando uma agência de publicidade, que é imprescindível nas transações comerciais. Pronto, hora de colocar a mão na massa. Todos se juntam e começam a desenvolver a campanha: são publicitários de criação, rotei- Instruções precisas para o trabalho sair bem feito são importantes ristas, jornalistas, diagramadores, maquiadores, produtores, figurinistas, fotógrafos, dentre O processo inicia-se com uma conversa informal entre as partes, para que o publicitário possa ouvir do empresário quais suas aspirações e metas a serem atingidas. Depois desta etapa é marcada uma reunião com a direção da empresa e os profissionais de marketing, onde a agência apresenta a sua proposta de mídia que, depois de analisada e discutida as mudanças, passa pela aprovação do cliente para que possa ser executada pela agência contratada. Cabelereira cuida da modelo antes das filmagens Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 89 tantos. Eu, como fotógrafo que sou, vou entrar aqui mais especificamente na parte referente às fotografias publicitárias. como tudo no mundo da propaganda ocorre de forma bastante rápida, com os fotógrafos não poderia ser diferente. Geralmente quando recebemos o telefonema da agência nos comunicando que precisam de uma foto com determinadas características, logo somos alertados que o tempo é curto, que temos que ir à agência para determinar como faremos as fotos e que tipo de pessoa vamos contratar para execução do projeto. Se a foto for com pessoas felizes por estarem comprando um imóvel, essas pessoas devem aparentar uma determinada idade, ter filhos em tal faixa etária, estar bem vestidos e obviamente, satisfeitos. Todos os detalhes são checados: a maquiagem (parte importantíssima do processo), a forma de se sentar, o ângulo a ser visto, a luz que incidirá sobre eles, se a foto vai ser externa ou em estúdio e muitos outros pequenos detalhes, que no final fazem a diferença. sempre com um maquiador(a), uma assistente de produção, um auxiliar de serviços gerais além de, é claro, toda a equipe da agência, pois são eles os donos da idéia e quem melhor podem sugerir mudanças e sugestões no set. Quando as fotos são de produtos, temos que ter cuidados redobrados: devemos fazer a checagem de todos os detalhes – tanto do equipamento quanto do set de produção em si – observar se a embalagem não tem nenhum defeito (se por acaso tiver, entra aí o diretor de arte com as correções no Photoshop). Antes: imAgem dA piZZA sem trAtAmento de photoshop Eu sou o fotógrafo, mas para que as fotos supram as necessidades do cliente é necessário a ajuda de algumas pessoas. Tenho que estar depois: imAgem dA piZZA ApÓs trAtAmento. Cores mAis vivAs Assistente prepArA modelo pArA As fotos ARTIGOS No caso de cervejas e sorvetes (ou qualquer outro produto refrigerado), temos que ser rápidos, já que são produtos facilmente perecíveis. etApAs do trAtAmento dA imAgem AtrAvÉs do photoshop Também devemos dar aquela deliciosa aparência com as gotinhas “de suor” que na realidade são formadas com uma mistura de água e glicerina, para dar uma fixação melhor das gotas nas garrafas, latas ou similares (neste caso, os produtores ficam em cima checando tudo para que o objetivo seja o mais real possível). como você pode notar, quando se trata de foto publicitária o que faz a diferença são os mínimos detalhes. O resultado só é alcançado em sua plenitude quando feito em equipe. Por isso, equipe responsável pelA produção e figurino dos modelos puBliCitários pimentA: solução Com águA e gliCerinA pArA dAr A idÉiA de gotinhAs “de suor”. logo abaixo mostrarei algumas fotos de making of, para que você possa ter a noção da importância destes profissionais que trabalham nos bastidores, que são imprescindíveis no tipo de trabalho que exerço. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 91 Dinam ismo da 9 5FM difer ente agrada s púb licos Man oel Rib Dire eiro tor d como r o FM espon Emissora fo sável pela p i fundada h rofissi á onaliz cinco ano ação d s a rádi e é aponta o mos d soroen a se. Mossoró está em festa. No próximo mês de julho, a Rádio Abolição/95 FM comemora 5 anos de sucesso junto ao público de todas as idades, levando música, informação, entretenimento e muitos prêmios aos seus ouvintes. Esse ano, a emissora que contribuiu para a profissionalização da rádio mossoroense, trazendo equipamentos de última geração e ouvindo a opinião do público, através de pesquisas diárias, inova mais uma vez e já começa o ano em clima de festa. Desde o início do mês de março, a emissora está com uma nova roupagem, novas vinhetas, novas trilhas, novos programas e a melhor programação musical do rádio da Região Oeste do Rio Grande do Norte. A 95 FM preparou ainda muitas surpresas para seus ouvintes, como as grandes promoções que a emissora realiza ao longo ARTIGOS Net a 95 de todo o ano, sorteando aparelhos de dvd´s, TV´s de 29 polegadas, viagens, micaretas dentro e fora do estado, cd´s, entre outros. PROGRAMAÇÃO MUSICAL: Forró, axé, pagode, dance, samba, MPB, música eletrônica, funk, rock, sertanejo, música romântica, trilhas, música internacional, artistas da terra. Esses e muitos outros estilos musicais fazem parte da programação da 95 FM. Em 2008, a emissora assumiu o compromisso de ser ainda mais eclética e lançou o desafio de ser a primeira rádio em Mossoró a tocar os maiores sucessos nacionais. Além dos programas com estilo definido, como o Forró do Juvenal, Música Potiguar Brasileira, Ritmo da Noite, Jovem Guarda, Bombando.com, Amor Perfeito – Roberto Carlos, a 95 FM possui horários de programação diversificada, onde o ouvinte tem a oportunidade de escolher seus cantores e músicas preferidas. JORNALISMO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: Desde a sua fundação, a 95 FM sempre investiu para ter um jornalismo ético e atuante. Tanto que reserva em sua programação, 4 programas diários de notícias: Jornal da Manhã; Bom dia, Mossoró; Jornal do Meiodia e o Jornal 95, que levam aos ouvintes as principais notícias da cidade, da região, do estado e do país, entrevistas sobre os mais diferentes assuntos de interesse dos ouvintes e fazendo ainda uma análise sobre o reflexo desses acontecimentos no diaa-dia da população. Além dos noticiários, a emissora conta ainda com uma unidade móvel, que informa os ouvintes sobre os fatos no momento e local do acontecimento, através dos Plantões Jornalísticos, que podem ser inseridos na 95 FM a qualquer momento, independente de dia ou hora. Esse compromisso já rendeu à 95 FM diversos prêmios nos principais concursos de jornalismo da cidade, como o Dorian Jorge Freire, promovido pela Prefeitura de Mossoró, e o prêmio de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 93 EQUIPE culublicitário. Fez fa Social na ESPM, ão aç ic un om c e d dade que quase advogado, em São Paulo. O ano, Direito no quarto largou o curso de marmo consultor de co m bé m ta ha al trab de 6 anos. Participou keting político há ive pelo Brasil, inclus s ha an p m ca s sa diver .É sidente em 2002 a de Lula para pre ão. uixote comunicaç Q a d r to ire d e sócio Igor Rosado, é p pg. 97 o pela publicitário formad s, e av h C an Iv rande Estado do Rio G Universidade do ue sa grossense de ng do Norte. Matoa. tin Já de família nordes arretado, por ser esso e visão, jornal impr le te em ou lh ba tra de atua em agências há mais de 3 anos lo cu rrí Ainda tem no cu publicidade locais. ut O io da central do o Ouro do prêm ios de estudantil, seminár door na categoria s no st e algumas pale ra marketing político caré de iança, tinha um ja cr o nd ua Q r. to se ento da é sócio e atendim estimação. Hoje ação. un Quixote com ic Maria Izabel (Bel), é uma mistura de sangue nordestino com tempero paraense. Sonha em terminar a graduação em publicidade e propaganda na UERN. Além de trabalhar na Quixote como atendimento, ela também gerencia uma loja no Mossoró West Shoppin g. Imagina que deve ser mais fácil ter dois maridos que se dividir entre dois empregos. Seu maior orgulho é ser pub licitária, mas ainda pretende ser chefe de cozinha algum dia (função que exerce divinamente bem, diga-se de passagem ). Sua maior habilidade é sorrir. Marissol Machado (Sol), carioca de lense nascimento, pernambucana de criação, nata de mais co pou há apaixonada, residente em Mossoró ão seleç de 4 meses. Atleta dedicada, ex-jogadora da (esporte basquete do RN, apaixonada por hipismo seus entre que me assu que praticou a vida inteira), E, ade. licid grandes amores estão os cavalos e a pub uma ,é como todo bom profissional de comunicação rick e Kub s loso fabu s pelo cinéfila inveterada. Louca pela anos 5 há Almodóvar. Formada em publicidade Quixote UNP – Universidade Potiguar – chegou à dimento e comunicação para integrar a equipe de aten agência. da ento planejam Nilo Thiago, graduando em publicidade e propaganda pela UERN, tem dois anos de experiência no mercado local com direção de arte. Tem cursos variados na área de informática, hardware e comunicação. Não nega seu lado geek e agora se atreve a direcionar seus estudos pra área de web-design e otimização em sistemas de busca. <meta name=”keywords” content=”direção de arte, publicidade, web”> nde, formadoçãem Pablo AllSoecia l com habilita o comunicação Propaganda pela em Publicidade e arte como diretor de UERN, trabalha cias na ên ag 2 r po u sso há 2 anos. Já pa na uma delas, iniciou cidade onde, em ão uç od pr de e sistent profissão como as ncias na riê pe ex es nt rta de Ivan. Teve impo rrículo ndo-se em seu cu faculdade, destaca io rád na e N STUER os períodos no FE ento im ec nh co la mu cu A Universitária FM. p, ho os ot área, como Ph em softwares da da cio só É c. ign e et corelDraw, InDes ação. nic mu co e Quixot Diego G oes , é o primeiro (e, até o momen to, único) public itário daltôni co formado em com Social pela U unicação ERN. É apaixonado por Kubrick, Dostoiévski e Winehouse. Já fez peças geniais, digna s de prêmios, mas como nã o tomou nota delas na mes ma hora, perdeu a ch ir à cannes re ance de ceb Já sonhou em er o leão. se cineasta e do r pediatra, no de locad ora. como não p ôde ser nenh um dos três, viro u publicitário .É sócio e redat or da Quixo te comunicação . Tha yne Albano, diretor de arte e ilustrador, atua no mercado há três anos com passagem em algum as agências da cidade. Participou em 2007 do maior even to de Photoshop da América Latina, o PHOTOSHOP cON FERENcE em São Paulo. Teve uma pequena passagem na DM9 (literalmente passou em frente do prédio). Acumula conhecimento em softwares da área, como Photoshop, corelDraw, Ilustrator, InDesign, After Effects, Premiere, Flash, Maya e etc. É pai de Matheuzinho, eterno apaixonado por sua esposa Fernanda e sócio da Quixote comunicação. pg. 99 Emily Dayseou,tunabrsco de ida no dia 31 de uxas 1986, dia das br um o, sm me e, por isso ra go A a. sso encanto de pe o sin en do e nt lui é conc ria blicitá . superior. Será pu vel para Isso já era previsí tendo em quem a conhece, sempre de vista a criativida filmes ra do A evidente nela. o, é mp te no m de viage seriados, louca por séries e to antigos, tanto atuais quan últimos. mas prefere estes fazer os e Ama yakissoba ase um qu á outros rirem. H ão na uç od pr e ano é mídia ção. ica un om c e Quixot Nayana Gurgel, é estudante de comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda. Divide suas tardes entre o estágio voluntário na Quixote e os traba lhos da faculdade. Tem pretensões de seguir carreira acadêmica embo ra ame clima de agência. Talvez se mude para longe, talvez não. Talve z tenha filhos, talvez não. Mas no final, a publicidade é certa em seu futuro. ga (Lau), Laudiceya Nr óe bQre ualidade de Vida, formada em Laze rcado . Trabalhou no me pelo cEFET/RN os, nas atal durante 5 an publicitário de N mento ão, mídia, atendi funções de produç rtamento e, cuida do depa e financeiro. Hoj o. xote comunicaçã financeiro da Qui A melhor Impressão para Você Equipe Gráfica gAlpão - áreA de impressão A Gráfica Nacional tem um parque gráfico moderno e ser moderna é oferecer aos clientes a garantia do melhor trabalho, no tempo certo, no melhor acabamento do mercado. É oferecer a melhor solução, em tudo o que faz. Nosso parque gráfico assegura controle total nas etapas de pré-impressão, impressão e acabamento. ARTIGOS Nossa história começa em 1924, quando o visionário João Mozart da Silva, o Mouzinho, funda em Ipu, no interior do ceará, a Tipografia Ipuense. Transportada de trem para Fortaleza em 1951, a tipografia segue um novo rumo. Seu filho, Luiz Mozart, inova em serviços e tecnologia transformando a Tipografia Ipuense na Gráfica Nacional. Nasce uma nova marca de qualidade na indústria gráfica brasileira. gAlpão - áreA ACABAmento De lá pra cá, o investimento em equipamentos, alta tecnologia, soluções e atendimento de primeira, feita através de 3 gerações, tornam cada vez mais a Gráfica Nacional em sinônimo de qualidade no setor, imprimindo sua marca no cenário local, regional e nacional. A Gráfica Nacional atua, através de uma logística integrada, incluindo frota própria garantindo entrega rá[ida, nos estados do ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco com perspectiva de aumentar o leque de atendimento para todo o Nordeste. E hoje, a empresa atende os mais diferentes pontos, já que está situada em local estrategicamente privilegiado. doBrA e vinCo Sendo o nosso foco principal a satisfação dos clientes gerando resultados sustentáveis para seus sócios, parceiros e sociedade. Ser reconhecida no Nordeste até 2016 como a melhor empresa do ramo gráfico, valorizando e investindo continuamente no potencial humano e em tecnologia de ponta, sendo uma instituição visionária rentável com compromisso ambiental e social. A melhor impressão é a que fica. A Gráfica Nacional garante o melhor resultado porque tem atendimento diferenciado. Nossa equipe de consultores vai até os clientes e acompanha, passo-a-passo, todas as etapas do trabalho de forma personalizada. Assim, o cliente ganha tempo e nós, oferecemos o que ele mais precisa. guilhotinA Garantir a prestação de serviços gráficos com qualidade, através da utilização de elevados conceitos de mercado, competência e tecnologia. ApliCAção de verniZ Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 103 FOLDER VARANDAS DO NASCENTE FOLDER VILLA DOMANI MANUAL QUINTAS DO LAGO FOLDER CEARÁ MUSIC EMBALAGENS CONVITES imPrimimoS maiS Que QuaLiDaDe. DeixamoS tamBÉm a marCa Da ConFiança em noSSoS traBaLHoS. • POSSUÍMOS A MAIOR TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO PLANA DA HEIDELBERG: IMPRESSORA SPEED MASTER 74-4, COM VELOCIDADE DE 15 MIL FOLHAS/H • GARANTIMOS A MELHOR QUALIDADE EM MÉDIAS E GRANDES TIRAGENS • DENSITÔMETRO • IMPRESSORES QUALIFICADOS agora é comunicação