ácido esteárico - Faculdades Oswaldo Cruz
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Rev. Abril/2003 ÁCIDO ESTEÁRICO 1 1 1 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome químico: ácido esteárico Fórmula Química: CH3(CH2)16COOH Sinônimos: ácido octadecanóico; ácido 1-heptadecanocarboxílico. CAS: 57-11-4 2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE INGREDIENTES Número CAS: 57-11-4 90 – 100% PERIGOSO 3. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS AVISO! PODE CAUSAR IRRITAÇÃO NA PELE, OLHOS E TRATO RESPIRATÓRIO. EFEITOS POTENCIAIS PARA À SAÚDE: • Por inalação: Causa irritação ao trato respiratório. Sintomas incluem tosse, ferimentos na garganta, dificuldade respiratória e dor no tórax. • Por ingestão: Grandes doses orais causam irritação para o trato gastrintestinal. A ingestão causa obstrução intestinal. • Contato com a pele: Causa irritação com vermelhidão e dor. • Contato com os olhos: Causa irritação com vermelhidão e dor. • Exposição crônica: Nenhum efeito de saúde adverso esperado. 4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS INALAÇÃO: Remova a vítima para o ar fresco. Providencie atendimento médico se ocorrer dificuldade respiratória. INGESTÃO: Dê grande quantia de água para beber. Nunca ministre nada por boca para uma pessoa inconsciente. Providencie atendimento médico. CONTATO COM A PELE: Imediatamente lave a pele com bastante água por no mínimo 15 minutos. Remova roupa e sapatos contaminados. Lave a roupa e os sapatos para reuso. Providencie atendimento médico se ocorrer irritação. CONTATO COM OS OLHOS: Imediatamente lave os olhos com bastante água por no mínimo 15 minutos no lava-olhos. Providencie atendimento médico se a irritação persistir. 5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO Como com a maioria dos sólidos orgânicos, é possível ocorrer fogo em elevadas temperaturas ou por contato com uma fonte de ignição. O ácido derretido pode incendiar como “gordura”. A poeira dispersa no ar em concentrações suficientes, e na presença de uma fonte de ignição pode provocar explosões. 6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO E VAZAMENTO Remova todas as fontes de ignição. Ventile a área do vazamento ou derramamento. Limpe o derramamento de maneira que não disperse o pó no ar. Use equipamentos que não liberem faíscas. Reduza o pó umedecendo com água. Encaminhe o resíduo para incineração. 7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Ao manusear este produto use máscara P1, óculos de proteção e avental de manga longa. Armazene em lugar fresco, seco ventilado. Estoque na ÁREA VERDE do almoxarifado. 8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL Limites de Exposição Permitidos: OSHA: PEL: 15 mg/m3 pó total , 5mg/m3 fração de pó respirável ACGIH: TLV: 10 mg/m3 pó total não contendo amianto. VESTIMENTA MÍNIMA RECOMENDADA: avental com manga longa e óculos de segurança LUVAS: de borracha descartáveis MÁSCARA RESPIRATÓRIA: P1 9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS Descrição física: pó branco ou branco-amarelado Odor: semelhante a gordura e óleo Solubilidade: insolúvel em água Gravidade específica: 0,94 @ 20ºC/4ºC Ponto de ebulição: 383ºC Ponto de fusão: 69-70ºC Densidade de vapor (ar = 1): 9,8 Pressão de vapor (mmHg): 1 @ 173,7ºC 10. ESTABILIDAD E REATIVIDADE Estabilidade: estável em condições normais de estocagem Dióxido de carbono e monóxido de carbono podem formar-se quando aquecidos até a decomposição. Incompatível com oxidantes fortes e bases fortes. Evite temperaturas elevadas, fogo, fontes de igniçãoe incompatíveis. 11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS Dose típica Modo Espécie Quantidade LD50 pele coelho 5000 Poder irritante: Padrão DRAIZE pele humana: 75 mg/3d-I, suave pele coelho: 500 mg/24h, moderado CARCINOGENICIDADE: não conhecida. Investigado como tumorígeno. DADOS DE MUTAÇÃO: investigado como mutagênico TERATOGENICIDADE: nada consta Unidades mg/kg 12. INFORMACOES ECOLÓGICAS Quando lançado no solo e na água esse material é facilmente biodegradado. 13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO Encaminhe para incineração. 14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE Não regulamentado. 15. REGULAMENTAÇÕES NFPA: Saúde: 1 Inflamabilidade: 1 Reatividade: 0 Rótulo: AVISO! PODE CAUSAR IRRITAÇÃO NA PELE, OLHOS, E TRATO RESPIRATÓRIO. BIBLIOGRAFIA Guia de Seleção de Respiradores 3M. 2001. http://www.jtbaker.com ELABORADO E REVISADO PELA COORDENAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES PROFESSORA MARIA LUCILA UJVARI DE TEVES
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