Boletim SBI: ano XII - Sociedade Brasileira de Infectologia

Transcrição

Boletim SBI: ano XII - Sociedade Brasileira de Infectologia
3
ATUALIZAÇÃO
4/5
EVENTOS 2010
Bento Gonçalves recebe o
III Congresso Gaúcho de
Infectologia em novembro
Federadas do Ceará e do Rio
de Janeiro realizaram os seus
congressos durante agosto
6
8
RECOMENDAÇÃO
Uso das celalosporinas nas
infecções por enterobactérias
que são produtoras de ESBL
MEDICINA DE VIAGEM
Artigo mostra que gestão de
riscos e biossegurança são
desafios do Turismo Médico
sbi
www.infectologia.org.br
Boletim de informação e atualização da Sociedade Brasileira de Infectologia Ano VIII – Nº 31 – Julho/Agosto/Setembro de 2010
Salvador recebe a III Conferência Brasileira
de HIV/Aids e Hepatites Virais da SBI
Evento acontece de 2 a 4 de dezembro juntamente com mais três eventos da federada
da Bahia; no total serão 46 sessões científicas e sete convidados internacionais
Q
uatro importantes eventos da especialidade, organizados pela SBI e Sociedade Bahiana de Infectologia, ocorrerão simultaneamente em Salvador/BA entre
2 e 4 de dezembro. São eles
a III Conferência Brasileira
de HIV/Aids e Hepatites
Virais, o III Congresso NorteNordeste de Infectologia, o
5º Simpósio sobre Avanço na
Patogenia e Manejo da Aids
e a 5ª Jornada Bahiana de
Infectologia.
A programação científica
dispõe de 46 sessões científicas entre conferências,
mesas-redondas, apresentações orais e discussão de
casos clínicos. Os eventos
terão a participação de sete
convidados internacionais e
cerca de 35 especialistas
brasileiros já confirmados.
Os quatro eventos, em conjunto, oferecerão uma ampla
e atualizada visão dos recentes avanços científicos e da
prática clínica na Infectologia, presentes no extenso
leque de temas da programação, com cerca de 30 tópicos
sobre HIV/Aids e hepatites
virais e igual número de temas
gerais da especialidade.
A programação dos eventos incluirá ainda a apresentação de trabalhos científicos
dos congressistas nas seções
de Temas Livres, que estarão
concentrados nas áreas temáticas de HIV/Aids, hepatites virais e infectologia geral. Foram recebidos cerca de
100 trabalhos científicos, sendo que 15 serão selecionados para apresentação oral e
entre os demais serão selecionados aqueles para apresentação como pôster.
Para o presidente do congresso e da Sociedade Bahiana de Infectologia, Adriano Silva de Oliveira, o grande volume de informação
produzido pelas pesquisas e
estudos que acontecem nos
vários campos da especialidade propicia a realização
de encontros dessa natureza.
“Será a oportunidade de intensos debates sobre temas
atualizados, com a presença de renomados apresentadores, tanto brasileiros como
convidados internacionais”,
garante Oliveira.
Segundo ele, os quatro
eventos foram colocados juntos por serem muito afins, “visando facilitar a concentração de esforços e recursos”.
O presidente do congresso
informa que a expectativa do
número de participantes nos
eventos é de aproximadamente 700 a 800 congressistas, com predominância dos
profissionais das regiões Norte e Nordeste do país.
Programação e convidados
Para fomentar um ambiente de troca de ideias e experiências, a Comissão Científica se empenhou para focar
as discussões em questões de
ponta, afirma o presidente da
comissão Carlos Brites, tam-
bém editor-chefe do The
Brazilian Journal of Infectious Diseases (BJID), publicação científica oficial
da SBI. Segundo ele, a grade da programação está
sendo pensada de modo a
distribuir as seções em duas
salas simultâneas, com uma
dinâmica que propicie o
máximo de aproveitamento aos congressistas.
Durante os três dias, serão
18 conferências e 18 mesasredondas, sempre divididas
entre temas de HIV e Hepatites e em temas gerais da
Infectologia, quatro sessões de
temas livres, quatro sessões de
discussão de casos clínicos e
dois simpósios satélites.
Entre os convidados internacionais, cinco são renomados especialistas de universidades e centros de pesquisa
dos EUA, e os outros dois são
representantes da OMS, das
áreas de tuberculose e HIV/
Aids (confira na pág. 3). As
inscrições podem ser feitas
online, com desconto, até o
próximo dia 1º de novembro.
@
Saiba mais:
www.infectologia2010.com.br
2 | BOLETIM SBI | Julho/Agosto/Setembro de 2010
EDITORIAL
Valorizar os infectologistas
Marcelo Simão Ferreira
Presidente da SBI
J
á tivemos neste segundo
semestre dois congressos
regionais promovidos pelas
federadas do Rio de Janeiro
e Ceará, no final de agosto,
que foram um grande sucesso
e consolidaram definitivamente as iniciativas das
nossas entidades filiadas.
Este boletim traz uma breve
cobertura dos feitos alcançados nestes eventos, demonstrando que a preocupação
em atualizar e capacitar os
infectologistas e profissionais
da saúde em geral é uma
diretriz da nossa Sociedade
que cada vez mais fortalece
a especialidade e faz avançar suas contribuições para
a melhoria da assistência à
saúde em nosso país.
Com esse mesmo espírito,
teremos em novembro a terceira edição do Congresso
Gaúcho de Infectologia, na
cidade de Bento Gonçalves,
organizado pela federada do
Boletim institucional
da Sociedade Brasileira
de Infectologia
Rio Grande do Sul, que se esmera em oferecer aos infectologistas da região um
congresso focado nas demandas e realidades vivenciadas
por esses profissionais. O
evento será abrilhantado pela
conferência de abertura a cargo de um especialista espanhol, um dos mais renomados estudiosos no campo da
pneumocistose.
A seguir, a capital baiana
abrigará em dezembro quatro eventos simultâneos, com
destaque para a III Conferência Brasileira de HIV/
Aids e Hepatites Virais, consolidando importante evento
oficial da SBI, e a terceira
edição do Congresso Norte/
Nordeste de Infectologia,
com foco para os desafios da
especialidade nessas duas
importantes regiões do país.
Em Salvador, seremos contemplados com uma programação científica de elevadíssimo nível, que reunirá
cerca de 45 sessões científicas, conduzidas por mais de
40 especialistas, sendo sete
convidados internacionais.
Será uma excelente oportunidade para acompanharmos
os avanços em diferentes aspectos que envolvem as epidemias de HIV/Aids e hepatites virais, bem como a
coinfecção entre ambas,
agravos que estão entre os
mais sérios e impactantes no
cenário da saúde pública
mundial. A outra metade da
programação científica cobrirá os temas gerais da
Infectologia que mais oferecem desafios no cotidiano da
especialidade.
É enorme a satisfação de
podermos constatar que em
todos esses eventos foram
abertas as chamadas de trabalhos científicos, com uma
excelente receptividade dos
congressistas. Isso evidencia
que os profissionais da nossa
especialidade têm se esforçando em sistematizar e compartilhar os conhecimentos e
experiências advindos da
prática clínica, das pesquisas
e estudos realizados nos serviços de assistência e nas
universidades do país.
Essa nova realidade dos
eventos da SBI e suas federadas revelam o quanto
avançamos no fortalecimento da especialidade que, de
Norte a Sul do país, tem se
empenhado em buscar o
melhor para oferecer aos
nossos pacientes. Fortalecemos assim o enfrentamento
aos permanentes e novos
desafios das doenças infecciosas e parasitárias. Colhemos, como frutos, o reconhecimento e a valorização
da Infectologia e a certeza
de que estamos trilhando o
caminho certo no cumprimento de nossa missão como
médicos, acadêmicos ou
pesquisadores.
Aproveito a oportunidade
para parabenizar a todos e
todas infectologistas pelo
Dia do Médico, comemorado em 18 de outubro, convicto de que a nossa Sociedade está comprometida em
trabalhar pelo engrandecimento tanto da especialidade, quanto dos profissionais
que a congregam. Temos a
certeza de que a verdadeira
união de todos – diretoria da
SBI com associados e associadas – consolida os avanços conquistados e promove
cada vez mais a saúde e a
dignidade para a população
brasileira.
DIRETORIA
PRESIDÊNCIA DAS
SOCIEDADES FEDERADAS
Silvia Cristina de C. Flores (SC)
Paulo Roberto de O. Costa (SE)
Arnaldo Lopes Colombo (SP)
Myrlena R. M. M. Borges (TO)
Presidente
Marcelo Simão Ferreira
Vice-presidente
Érico Antonio Gomes de Arruda
Primeiro-secretário
Aluisio Augusto Cotrim Segurado
Segundo-secretário
Luciano Zubaran Goldani
Primeiro-tesoureiro
Marcos Antonio Cyrillo
Segundo-tesoureiro
Jaime Luís Lopes Rocha
COORDENADORES
A SBI é filiada à AMB
Científico
Carlos Ernesto Ferreira Starling
Divulgação
Julival Ribeiro
Informática
Adriano Silva de Oliveira
Rosane M. S. C. Brandão (AL)
Eucides Batista da Silva (AM)
Adriano Silva de Oliveira (BA)
Roberto da Justa Pires Neto (CE)
Alexandre Lima R. da Cunha (DF)
Nilo Fernando R. Vieira (ES)
Quimarques C. B. Santos (GO)
Rosângela Cipriano de Sousa (MA)
Anamaria M. Miranda Paniago (MS)
Carlos Ernesto F. Starling (MG)
Rita Catarina Medeiros Souza (PA)
Luciana Holmes Simões (PB)
Alceu Fontana Pacheco Jr. (PR)
Martha Maria Romeiro (PE)
Maria do Amparo S. Cavalcanti (PI)
Mauro Sérgio Treistman (RJ)
Hênio Godeiro Lacerda (RN)
Luciano Zubaran Goldani (RS)
Stella A. Tarallo Zimmerli (RO)
SEDE DA SBI
R. Domingos de Moraes, 1061 cj. 114
CEP 04009-002 - São Paulo / SP
Tel/fax: (11) 5572-8958/5575-5647
E-mail: [email protected]
www.infectologia.org.br
Secretaria: Givalda Guanás
e Thelma Moyle
EXPEDIENTE
Produção:
Multi Íntegro Comunicação e Eventos
Jornalista responsável:
Fernando Fulanetti (MTb 21.186/SP)
Editora: Dulce Rocha
Arte e diagramação:
José Humberto de S. Santos
Julho/Agosto/Setembro de 2010
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Congresso gaúcho acontece em
novembro em Bento Gonçalves
Conferência de abertura sobre pneumocistose será conduzida por especialista espanhol;
infectologistas de várias cidades do RS compõem a grade da programação científica
ntre 18 e 20 de novembro, a cidade de Bento
Gonçalves/RS abrigará o III
Congresso Gaúcho de Infectologia, promovido pela Sociedade Riograndense de
Infectologia (SRGI). A edição deste ano terá sua programação científica distribuída em 16 áreas temáticas
da especialidade e contará
também com a apresentação oral de trabalhos científicos. A expectativa da organização é de cerca de 300
congressistas participantes.
Para o presidente da SRGI
e do congresso, Luciano
Goldani, o principal objetivo do congresso é “propor-
E
cionar uma maior interação
no âmbito técnico-científico
entre os principais grupos e
instituições na área de
infectologia no Estado”. Por
isso, explica, o evento
prioriza a participação de
especialistas convidados de
várias cidades, como Santa
Maria, Caxias, Santa Cruz,
Pelotas, Rio Grande, além
da capital Porto Alegre, para
discussões de temas que fazem parte da realidade cotidiana em nível regional.
A conferência de abertura
será proferida pelo convidado espanhol Enrique Calderon, do Hospital Universitário Virgen del Rocío de
Sevilla. Considerado uma
das maiores autoridades no
estudo da pneumocistose, o
especialista possui vários
trabalhos publicados que
enfocam a epidemiologia e
os mecanismos patogênicos
do Pneumocystis jirovecii,
tema da conferência.
“As mesas temáticas terão
características inovadoras
no sentido de exemplificar
os tópicos debatidos com
relatos de casos clínicos e a
experiência local dos apresentadores”, afirma Goldani.
Segundo ele, a inscrição de
trabalhos científicos para a
sessão de apresentações
orais certamente irá qualificar ainda mais o evento, tendo resultado na “forte participação de residentes, alunos de graduação e pós-graduação no evento”.
@
Saiba mais:
www.plenariumcongressos.
com.br/congressos/infecto2010
III Conferência Brasileira de HIV/Aids e Hepatites Virais
Confira a seguir o tema da conferência de cada um dos convidados
internacionais e um breve perfil desses especialistas
A New Brazilian Viral
Vector for HIV Vaccines:
Recombinant Yellow Fever
Vaccine 17 D
David Watkins: Com pós-doutorado pela Harvard Medical
School, é o atual coordenador do Aids Vaccine Research
Laboratory, na Universidade
de Wisconsin (EUA).
Innate Immune
Response to Infections
Glen Barber: especialista
em imunidade inata, coordena o programa de pesquisa em oncologia viral, do
Sylvester Comprehensive
Cancer Center, na Universidade de Miami (EUA).
Human Herpes Viruses
Pathogenesis: Beyond KS
HCV Acute Infection,
Clearance, and
Reinfection
Enrique Mesri: especialista
em virologia e oncologia, é
docente e chefia o Viral
Carcinogenesis of Kaposi’s
sarcoma Research Laboratory, na Universidade de
Miami (EUA).
Kimberly Page: epidemiologista, atua com HIV/Aids,
DSTs, hepatite, entre outras
áreas, no Center for Aids
Prevention Studies, da Universidade da Califórnia em
San Francisco (EUA).
Situação Atual da
Pandemia de HIV/Aids no
Mundo e Perspectivas
Futuras
Marco Vitória: médico brasileiro que integrou o então
Programa Nacional de DST/
Aids do Ministério da Saúde, hoje atua no Departamento de HIV/Aids da OMS,
na Suíça.
Control of AIDS and
Tuberculosis in the World:
a Challenging Problem
Mario Raviglione: atuando
na OMS desde 1991, foi nomeado Diretor do Departamento Stop TB em 2003, sendo responsável por estraté-
gias e políticas da área de
tuberculose da entidade.
Barriers to
HIV Eradication
Mario Stevenson: especialista em patogenia do HIV,
é pesquisador do programa
de medicina molecular do
Center for Aids Research, da
Universidade de Massachusetts (EUA).
@
Confira a
programação
completa do
evento no site
www.infectologia2010.com.br
4 | BOLETIM SBI | Julho/Agosto/Setembro de 2010
Congresso cearense reúne 360 participantes
O
III Congresso Cearense
de Infectologia reuniu
em Fortaleza 360 participantes entre 26 e 28 de agosto, em sua maioria de profissionais de saúde, principalmente médicos e enfermeiros, inclusive de outras
especialidades. O evento
atraiu também profissionais
e estudantes dos estados do
MA, RN, PB, PE, PA e DF.
Aos congressistas foi oferecida uma extensa programação científica, distribuída em 66 seções, compreendendo três cursos pré-congresso, dois simpósios-satélite, oito conferências e 14
mesas-redondas. Os apresentadores foram, em sua maioria, especialistas cearenses, além de 10 palestrantes convidados de outros
Estados, como RN, BA, SP,
MG e DF.
O presidente do congresso e da SCI, Roberto da Justa Neto, afirma que as sessões mais concorridas foram
as mesas-redondas que abor-
Congresso de 2010 consolida a iniciativa da SCI, que deseja levar a quarta edição do evento em 2012 para o interior do CE
daram leishmaniose, doenças negligenciadas, terapia
antirretroviral, influenza A
(H1N1), febres hemorrágicas e doenças infecciosas
no interior do Ceará. Entre
as conferências, o público
demonstrou maior interesse
pelos temas melioidose, atualização em DSTs, imagens
em Infectologia e doenças
emergentes no Brasil.
O congresso recebeu 144
resumos de trabalhos científicos, sendo selecionados 100
para apresentação como
pôster, em quatro áreas temáticas: infecção por HIV/
Aids, doenças tropicais, infecções relacionadas a serviços
de saúde e abordagem multiprofissional das doenças infecciosas. “As sessões de
pôsteres também foram muito concorridas”, comenta.
Segundo o presidente do
congresso, a diretoria da SCI
comemorou o sucesso do
evento e fez uma avaliação
muito positiva dos resultados
alcançados. “O congresso
representou ocasião única
para que doenças infecciosas de grande relevância para
o nosso meio pudessem ser
debatidas por profissionais e
pesquisadores”, afirma.
Oportunidade para fortalecimento da especialidade
ao nível local e regional, o
próximo congresso está previsto para 2012. Segundo
Roberto da Justa, a intenção
é levar o evento para o interior do Estado, sendo as cidades de Sobral e Juazeiro
do Norte as mais cotadas
para a quarta edição.
Segundo concurso de Título de Especialista 2010
Foi divulgada em meados
de julho a relação dos
médicos aprovados na
segunda edição do
concurso de Título de
Especialista de 2010
realizado pela SBI, cujas
provas presenciais ocorreram
durante o 7º Congresso
Paulista de Infectologia,
ocorrido no início de junho
em São Paulo/SP.
CATEGORIA TRADICIONAL
Ana Cristina Garcia Ferreira
Erivaldo Elias Junior
Fabiano Ramos
Fabiano Rodrigues Maximino
Gaspar Lisboa Neto
Jéssica Fernandes Ramos
Lívia Teixeira Vitale
Luciana Miyamoto
Paula Maciel Santos
(CRM 52-88114-7/RJ)
(CRM 5005/MS)
(CRM 28156/RS)
(CRM 5025/RN)
(CRM 109405/SP)
(CRM 124622/SP)
(CRM 34564/MG)
(CRM 124991/SP)
(CRM 5668/MT)
Novamente foram
realizados dois concursos
– categorias tradicional e
especial – esta última
destinada àqueles formados
há mais de 15 anos, com
atuação na especialidade
por mais de seis anos.
Confira os 17 médicos que
adquiriram a titulação de
Especialista em Infectologia
concedida pela SBI.
Priscilla Yoshiko Sawada
Raphael Abegão de Camargo
Vanessa Gomes de Lima
Viviane Briese dos Santos
Willeke Clementino Sleegers
(CRM 124532/SP)
(CRM 126080/SP)
(CRM 8340/PA)
(CRM 119623/SP)
(CRM 11641/DF)
CATEGORIA ESPECIAL
Celso Nakagawa
Fernando Antonio Barata Buarque
Marcos Antonio Cyrillo
(CRM 63054/SP)
(CRM 3666/AM)
(CRM 38518/SP)
Julho/Agosto/Setembro de 2010
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ANOTE NA
AGENDA
Mesa da cerimônia de abertura do evento, que teve a participação de cerca de 850 congressistas durante os quatro dias
Temas inéditos são destaque
no congresso da SIERJ
O
II Congresso de Infectologia do Estado do
Rio de Janeiro reuniu cerca
de 850 participantes, entre
25 e 28 de agosto, com extensa programação que envolveu cinco cursos précongresso, seis conferências
e 21 mesas-redondas, com
um total de 105 apresentações, realizadas por 110
convidados, sendo em sua
maioria de especialistas do
próprio Estado.
Segundo Mauro Treistman,
presidente da Sociedade de
Infectologia do Estado do
Rio de Janeiro (SIERJ), as
apresentações do congresso
foram de alto nível técnico
e com muita clareza de exposição. “O enfoque da programação foi amplo, abrangendo diversos temas de
grande impacto na saúde
pública.”
A conferência de abertura, sobre “Infecções em Desastres Naturais” e com
apresentação da infectologista Marisa Silva Santos,
tratou de uma situação cada
vez mais presente em várias regiões do país e do mun-
do. Treistman também destaca assuntos inéditos que
foram apresentados no congresso, como dados sobre a
coinfecção HIV-1/HIV-2
mapeada no Estado do Rio
de Janeiro, avanços da vacina para dengue em desenvolvimento na Fiocruz,
além de informações recentes sobre resistência primária do HIV no Rio de Janeiro
e no Brasil, por exemplo.
Dos 110 trabalhos científicos inscritos, 90 foram selecionados para apresentação como pôsteres, sendo
que os seis melhores foram
apresentados oralmente. O
maior número de trabalhos
concentrou-se na área temática de HIV/Aids, seguida de
infecção relacionadas ao
serviço de saúde e infecções
bacterianas.
“Trata-se do maior evento
estadual de Infectologia, que
permite a todos expor seus
trabalhos e suas idéias, dando maior visibilidade ao que
vem sendo construído, e isso
num ambiente de diálogo e
debate técnico-científico”,
avalia Treistman. O congresso terá a terceira edição
em meados de 2012, mas
ele já anuncia que em 2011
a SIERJ realizará o 2º Fórum
de Infectologia na cidade de
Volta Redonda.
XVII Congresso
Brasileiro de
Infectologia
Data:
24 a 28 de agosto de 2011
Local:
Centro de Convenções
Ulysses Guimarães –
Brasília/DF
Secretaria Executiva:
A&C Eventos e
Promoções
(www.aeceventos.com.br)
O website com a
programação preliminar
e temas para inscrição
de trabalhos científicos
estará disponível em
breve no endereço
www.infectologia2011.com.br
Aguarde!
PEC/SBI online traz debates ao vivo
Nos meses de agosto e setembro, ocorreram o segundo e terceiro debates ao
vivo do Programa de Educação Continuada Online
(PEC/SBI), transmitido pela
internet pelo endereço
www.infectoweb.com.br.
Em agosto, o tema discutido foi alterações metabólicas e risco cardiovascular
no paciente soropositivo; no
mês de setembro, o debate
abordou as alterações no
SNC e as doenças psiquiátricas decorrentes da infecção pelo HIV. A síndrome
lipodistrófica será o tema de
outubro. A sessão de estreia,
em julho, abordou o Consenso Brasileiro de TARV.
Durante as apresentações,
os internautas podem interagir e debater com os especialistas. Após cada seção,
é disponibilizado um bloco
de avaliação com dez testes. O participante pode acumular pontos para revalidação do Título de Especialista. As aulas permanecerão no site pelo período de
um ano. Participe!
6 | BOLETIM SBI | Julho/Agosto/Setembro de 2010
Comitê de Bacteriologia Clínica da SBI tem
recomendações para uso das cefalosporinas
Confira os resultados da consulta pública a respeito dos novos pontos de corte do
antimicrobianos no tratamento das infecções causadas por enterobactérias produtoras de ESBL
N
o mês de maio, o Comitê de Bacteriologia
Clínica da SBI, sob coordenação da infectologista Ana
Cristina Gales, lançou uma
consulta pública no site da
Sociedade a respeito da discussão sobre os novos pontos
de corte das cefalosporinas
no tratamento das infecções
causadas por enterobactérias
produtoras de ESBL. A consulta foi decorrente das novas recomendações do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) do início de 2010.
Foram recebidas 12 opiniões comentadas, provenientes das cidades de São
Paulo (5), Curitiba (2), Porto
Alegre (2), Belo Horizonte
(1), Rio de Janeiro (1) e
Maringá/PR (1). Em relação
ao limite de sensibilidade
sugerido pelo CLSI (≤ 1 µg/
mL), somente três opiniões
ponderavam que este limite
seria inadequado. Para dois
dos especialistas, o limite de
sensibilidade poderia ser ≤ 2
µg/mL, enquanto para um
deles o limite de sensibilida-
de mais adequado seria ≤ 4
µg/mL.
Em relação ao limite de
resistência sugerido inicialmente (≥ 16 µg/mL), cinco
infectologistas sugeriram que
o ponto de corte de resistência para cefepima deveria ser
menor que aquele proposto,
ou seja, ≥ 8 µg/mL, enquanto que uma outra opinião recomendava que este ponto
de corte fosse ≥ 4 µg/mL.
Considerando as opiniões
recebidas, e as evidências
científicas atualmente disponíveis, o Comitê de Bacteriologia Clínica da SBI, recomenda que para os testes de
sensibilidade de enterobactérias os pontos de corte para
cefepima sejam: ≤ 1 µg/mL
(sensibilidade) e ≥ 8 µg/mL
(resistência). Isolados com
valores de concentração inibitória mínima de 2 µg/mL ou
4 µg/mL devem ser classificados como intermediários.
Segundo Ana Gales, esses
pontos de corte são coincidentes com aqueles recentemente sugeridos pela versão 1.1 do documento do
European Committee on
Antimicrobial Susceptibility
Testing (EUCAST), publicado em 27 de abril de 2010.
KPC
A disseminação de amostras de enterobactérias produtoras da carbapenemase do
tipo KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) tem
sido observada em distintas
regiões geográficas. Estas
amostras podem apresentar
concentrações inibitórias mínimas iguais ou inferiores aos
limites de sensibilidade (CIM,
≤ 4 µg/mL) estabelecidos para
o imipenem e/ou ao meropenem pelo CLSI e serem
classificadas como sensíveis
aos carbapenens, principalmente, pelos métodos automatizados de sensibilidade, e
nesse caso levar à prescrição
inadequada dos carbapenens.
Para evitar que isto ocorra,
houve a atualização do documento do CLSI M100-S20,
em junho de 2010, informa
Ana Gales.
Neste documento, há a
descrição dos novos critérios
de sensibilidade aos carbapenens para amostras de
enterobactérias. Os novos
critérios de sensibilidade e
resistência para amostras de
enterobactérias são: ertapenem (≤ 0,25 e ≥ 1 µg/mL
ou ≥ 23 e ≤ 19 mm ), imipenem (≤ 1 e ≥ 4 µg/mL ou
≥ 23 e ≤ 19 mm ) e meropenem (≤ 1 e ≥ 4 µg/mL ou ≥
23 e ≤ 19 mm). Também foram incluídos neste documento os critérios de sensibilidade e resistência para amostras
de enterobactérias ao doripenem (≤ 1 e ≥ 4 µg/mL ou ≥
23 e ≤ 19 mm).
Ana Gales esclarece que o
documento também adverte
que não será mais necessária a realização do teste modificado de Hodge, pelo laboratório de microbiologia
clínica, para a detecção
fenotípica de cepas produtoras de carbapenemases, caso
os novos critérios sejam utilizados. Este teste passaria a
ser realizado somente com
finalidades epidemiológicas
a pedido do serviço de controle de infecção hospitalar.
Novas diretorias das federadas da SBI
Sociedade Paulista de Infectologia (*)
Presidente:
Vice-presidente:
1º Secretário:
2º Secretário:
1º Tesoureira:
2º Tesoureiro:
Comissão Científica:
Comissão de Divulgação:
Comissão de Informática:
Dra. Rosana Richtmann
Dr. Mauro José Costa Salles
Dr. Edson Abdala
Dr. José Valdez Ramalho Madruga
Dra. Rosa Maria Barbosa
Dr. Vinicius Ponzio
Dra. Alcyone Artioli Machado
Dr. Adilson J. W. Cavalcante
Dr. Rodrigo Nogueira Angerami
Sociedade Sergipana de Infectologia
Presidente:
Vice-presidente:
1º Secretário:
2º Secretário:
1º Tesoureiro:
2º Tesoureiro:
Coord. Científico:
Dr. Paulo Roberto de Oliveira Costa
Dra. Ângela Maria da Silva
Dr. Jerônimo Gonçalves Araújo
Dra. Luciana Barros de Santana
Dra. Márcia Maria Macedo Lima
Dra. Iza Maria Fraga Lobo
Dr. Marco Aurélio de Oliveira Goes
(*) Eleita em agosto, tomará posse em janeiro de 2011
Julho/Agosto/Setembro de 2010
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BOLETIM SBI
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AGENDA 2010
22 e 23/out
A qualificação do ambiente de trabalho
I Simpósio de Infecções
em Pacientes
Transplantados
Porto Alegre/RS
www.agih.com.br
José Luiz Gomes do Amaral
Presidente da Associação Médica Brasileira
H
á estimativas de que,
no mundo, faltem hoje
milhões de profissionais de
saúde. Essa é a trágica realidade das populações de
países pobres e ricos. Realidade compreensível, mas
inaceitável, nos países pobres; igualmente inaceitável, mas incompreensível
em países desenvolvidos.
Como aceitar que, em um
Brasil, proclamado emergente e dito auto-suficiente,
deixe centenas de municípios e milhares de brasileiros desassistidos, dispondo
de mais de 340 mil médicos
em atividade?
Coexistem de fato e em
muitos países, excesso de
profissionais de saúde em
algumas áreas – as mais desenvolvidas – e absoluta escassez em outras – as esquecidas por seus governantes.
As razões para a distribuição iníqua de profissionais
de saúde são muitas, complexas às vezes e interdependentes sempre. Incluemse aqui riscos ocupacionais,
violência física e psicológica, sobrecarga de trabalho,
remuneração insuficiente,
oportunidades limitadas de
desenvolvimento na carreira. Predomina nesse contexto
a péssima qualidade do ambiente de trabalho, prejudicando o desempenho e afastando dele os profissionais.
Esse é, sem dúvida, um
dos mais graves problemas
de saúde do mundo de hoje.
É necessário transformar o
ambiente de trabalho de sorte a atrair e fixar aqueles
que trabalham com saúde,
melhorando a satisfação o
resultado da assistência às
pessoas.
Quais são as intervenções
necessárias para qualificar
positivamente o ambiente
de trabalho?
1 – Reconhecimento profissional. É essencial reconhecer as competências das
diferentes profissões, darlhes autonomia e o autocontrole verdadeiros, premiar pelo envolvimento e desempenho, monitorar a satisfação dos trabalhadores.
2 – Gerenciamento de
Recursos Humanos. Tem-se
aqui garantir oportunidades
iguais e tratamento apropriado, compensação adequada, efetivo gerenciamento
do desempenho, benefícios
reais e expressivos, envolver
os profissionais no planejamento e na tomada de decisões, estimular a comunicação e o trabalho em equipe,
incentivar uma cultura de
confiança recíproca e respeito entre as pessoas, adotar políticas que estimulem
o registro de falhas, definir
as responsabilidades de cada
um dos envolvidos.
3 – Estruturas de apoio.
Falta investir no ambiente de
trabalho, fortalecer as relações entre os seus integrantes, fornecer equipamentos e
suprimentos adequados, envolver os profissionais em
processos de avaliação con-
tínua, promover equilíbrio
sadio entre vida e trabalho,
assegurar que a prática se
faça dentro de um código de
ética claro e bem estabelecido, divulgar e estimular
padrões de boas práticas, revisar o escopo da prática e
as competências de cada
um. Em suma, oferecer oportunidades para o desenvolvimento profissional.
Surpreende que, apesar do
acúmulo de evidências nesse campo, as autoridades
encarregadas de geri-lo continuem a ignorar as soluções
e insistam em propostas vazias, gastando precioso tempo, energia e dinheiro público tentando legitimá-las.
Vem deles apenas programas
desgastados como a importação de profissionais do
exterior, serviço social obrigatório, descaracterização
do escopo das profissões e
transferência de responsabilidades sem correspondente
qualificação, farta distribuição de diplomas tentando
distribuir profissionais por
transbordamento, limitando
as alternativas sorte a tange-los ao que julgam ser a
prioridade do momento...
A lista de despautérios é
longa e, infelizmente, não
se limita as brevemente citadas acima. Até quando nos
deixaremos assim mal conduzir? Até quando nossa
sociedade tolerará falta de
seriedade e competência no
trato de assuntos que lhe dizem tão de perto?
26 a 29/out
26ª Reunião de Pesquisa
Aplicada em Doença
de Chagas
14ª Reunião de Pesquisa
Aplicada em
Leishmanioses
Uberaba/MG
www.chagasleish2010.
com.br
3 a 6/nov
XXXV Congresso
Brasileiro de Imunologia
Porto Alegre/RS
www.imuno2010.com.br
3 a 6/nov
16º Congresso Brasileiro
de Infectologia
Pediátrica
Florianópolis/SC
www.infectoped2010.
com.br
5 e 6/nov
V Seminário de
Resistência Bacteriana /
IV Seminário de
Resistência Microbiana
Salvador/BA
www.inib.com.br/
eventos/srb5
7 a 9/dez
5° Simpósio Brasileiro
de Hansenologia
Belo Horizonte/MG
www.sbhansenologia.
org.br/simposio
@
Confira eventos da
especialidade na Agenda
do Portal da SBI:
www.infectologia.org.br
8 | BOLETIM SBI | Julho/Agosto/Setembro de 2010
Turismo médico e
a saúde do viajante
Os deslocamentos de turistas-pacientes é cada vez maior,
realidade que exige dos serviços e profissionais de saúde
especial atenção quanto à biossegurança e gestão de riscos
Sylvia Lemos Hinrichsen
Docente da Universidade
de Pernambuco (UPE) e
Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), onde
coordena a disciplina
Biossegurança e Controle
de Infecções Risco
Sanitário Hospitalar e o
Núcleo de Ensino, Pesquisa
e Assistência em
Infectologia (Nepai); é
coordenadora do Comitê
Científico de Medicina de
Viagem da SBI.
N
os dias atuais, as pessoas estão constantemente se deslocando de um lugar a outro, seja por lazer, a
trabalho e ou para tratamento da saúde. Neste contexto,
surge a preocupação com os
deslocamentos, sejam aéreos, terrestres ou marítimos,
que fazem com que as pessoas estejam em riscos de
adoecimento, que podem ser
influenciados pela idade,
sexo, estado de saúde, local
de destino, duração da viagem e outros motivos.
São necessários, durante viagens, cuidados com as pessoas em condições ou necessidades especiais, como recém-nascidos, gestantes, idosos ou pessoas com doenças
pré-existentes ou outras situações de saúde que necessitem
de acompanhamento médico
frequente. Nesses casos, são
fundamentais o aconselhamento médico e precauções
especiais, assim como informação adequada sobre os serviços médicos disponíveis no
destino da viagem.
Um Serviço de Medicina
de Viagem – Saúde do Viajante tem como objetivo diminuir os riscos de aquisição
de doenças durante viagens,
garantindo maior segurança
aos que chegam ou partem
de algum lugar. Em todo o
mundo, esta área de assistência médica vem sendo desenvolvida há cerca de 15 anos,
e, no Brasil desde 2000.
Trata-se de uma área da
medicina que tem por objetivo orientar os viajantes na
prevenção de possíveis problemas de saúde, segundo a
região e o tipo de viagem
planejada, uma vez que
para cada destino haverá
sempre um conjunto de riscos diferente.
Turismo médico
Nos últimos anos, têm aumentado as viagens para tratamento de saúde. Vários
são as instituições de saúde
que investem neste segmento, através de pesquisas,
capacitação profissional e
equipamentos de última geração, para transformar alguns hospitais em destino de
pacientes. Nos próximos dois
anos, estima-se que 780 milhões de pessoas em todo o
mundo saiam de seus países
para fazer tratamento de saúde no exterior.
Define-se como Turismo
Médico o deslocamento de
pessoas para países que não
o de origem com o objetivo
de obter cuidados de saúde,
(médicos, cirúrgicos ou estéticos). As especialidades
mais procuradas pelos viajantes em busca de saúde
são: oncologia, urologia,
cardiologia e ortopedia,
além de cirurgias plástica e
bariátrica.
Com a introdução de conceitos como segurança do
paciente e gestão de riscos,
os serviços de saúde também passaram a se adequar
a padrões internacionais de
qualidade. Muitos são os
hospitais ou clínicas que
buscam selos de acreditação hospitalar como um diferencial para os viajantes
que buscam tratamentos em
países estrangeiros.
No turismo médico, o viajante é na realidade um paciente que sai de seu habitat,
em busca de diagnósticos/tratamentos. Observa-se, que o
viajante do turismo médico
não tem considerado os possíveis riscos sanitários existentes nas localidades de
destino (especialmente riscos de adoecimento e endemias), mas apenas o diagnóstico, o procedimento médico e ou o tratamento com as
suas viabilidades e condições de realização. O maior
interesse, nesses casos, é o
médico, a sua especialidade,
se o seguro saúde cobre os
seus custos e se a instituição
de saúde tem padrões assis-
tenciais de qualidade internacional. Afinal, tudo terá
que dar certo antes, durante
e depois da viagem e do procedimento médico/estético.
Para a segurança do viajante do turismo médico, que
muitas vezes sai de um local sem grandes riscos sanitários para outros com mais
riscos, além da identificação de agravos à saúde
segundo os destinos, a escolha do hospital e do profissional multidisciplinar, é essencial. Neste contexto, a
biossegurança, o controle de
infecções e o risco sanitário
hospitalar, serão vitais para
que se possa ter segurança
do paciente viajante.
É também necessário que
não só os estabelecimentos
de saúde, assim como todo
o seguimento do turismo,
adotem e sistematizem a
biossegurança de modo a
garantir um maior controle
de processos infecciosos
advindos dos procedimentos
realizados por esses viajantes/pacientes. Hotéis, por
exemplo, terão que se preocupar com todos os resíduos
gerados por esses hóspedes,
em cuidados especiais, assim como os meios de transporte, em especial, aviões e
aeroportos.
@
Veja artigo completo sobre
o tema no PEC/SBI, Comitê
Científico de Medicina de
Viagem, no Portal da SBI.

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