Boletim SBI: ano XII - Sociedade Brasileira de Infectologia

Transcrição

Boletim SBI: ano XII - Sociedade Brasileira de Infectologia
3
ATUALIZAÇÃO
5
EVENTOS EM 2010
Novo PEC Online SBI oferece
capacitação sobre temas da
especialidade pela internet
Federadas da SBI realizam
extensa programação durante
todo o segundo semestre
7
8
FEDERADAS
Confira as atividades das
entidades nos estados, além
das novas diretorias eleitas
T. CRUZI / HIV
Rede de atenção a pacientes
coinfectados reúne serviços e
especialistas de todo país
sbi
www.infectologia.org.br
Boletim de informação e atualização da Sociedade Brasileira de Infectologia
Ano VIII – Nº 30 – Abril/Maio/Junho de 2010
Diretoria da SBI promove nova
reformulação dos Comitês Científicos
A produção científica dos membros convidados e o efetivo envolvimento com a área
de atuação foram os critérios utilizados para participação nos comitês
A
diretoria da SBI promoveu uma nova reformulação dos Comitês Científicos, com redução do
número de comitês existentes de 25 para 15, mas
mantendo praticamente o
total de integrantes – com
cerca de 120 especialistas.
A principal mudança responsável pela redução do número de comitês foi a fusão
de alguns deles, com maior
afinidade temática.
“A atual reestruturação
teve como principal diretriz
a necessidade ampliar a contribuição e participação dos
integrantes dos Comitês nas
atividades e ações de caráter científico da instituição,
que deverão se converter em
benefícios diretos e imediatos para todos os membros
da sociedade”, afirma o presidente da SBI Marcelo Simão Ferreira.
Após uma análise da estrutura anterior e de uma
consulta aos coordenadores
de cada comitê, novos nomes foram propostos e os
convites formulados pela
nova diretoria. “A produção
científica dos membros convidados e o efetivo envolvi-
mento com a área foram os
critérios utilizados para participação nos comitês”, diz.
O Coordenador Científico
da SBI, Carlos Starling, afirma que os trabalhos de revisão de literatura e elaboração de diretrizes iniciados
no final da gestão passada,
por meio de uma parceria
com a AMB, serão “intensificados a partir de agora,
atividade para qual a atuação dos comitês será vital”.
Ele informa que entendimentos com os editores do BJID
permitirão que a revista científica da SBI seja o principal veículo de divulgação
das diretrizes de produzidas
pelos comitês.
Segundo Starling, outra
frente de atuação serão os
programas de educação
continuada e cursos oferecidos pela SBI, que deverão
ser conduzidos principalmente pelos integrantes dos
Comitês. Ele indica que
temas ligados às doenças
tropicais, DST/Aids e resistência microbiana serão
prioritários no primeiro ano
de gestão.
A SBI recebe demandas
frequentes do Ministério da
Saúde, das Secretarias Estaduais de Saúde, da AMB e
da sociedade civil em geral,
revela Starling. “Os membros dos Comitês Científicos
são a linha de frente da nossa Sociedade para atender a
todas estas demandas, principalmente para compor os
comitês assessores do Ministério da Saúde.”
tos ganharam a denominação mais sintética de Infecções em Transplantes.
Apenas dois comitês foram
extintos: Infecções Congênitas e Meningites. Em termos
de representação por estados, a mudança também foi
mínima: eram 15 anteriormente e agora são 16 as
federadas representadas, de
todas as regiões do país.
Principais mudanças
A reestruturação promoveu, basicamente, a fusão de
alguns comitês com maior
afinidade em termos dos
campos temáticos. O comitê de Doenças Emergentes
ganhou nova denominação,
com a adição dos termos
Reemergentes e Negligenciadas e passou a agregar os
antigos comitês de Dengue,
Hanseníase e Parasitologia
Clínica. O de HPV se juntou
ao de DST, assim como o de
Virologia Clínica se somou
ao de Influenza.
Os comitês de HIV/Aids e
HTLV se fundiram para formar o de Retroviroses (HIV/
HTLV). O mesmo ocorreu
com os antigos comitês de
Infecções em Transplantes
de TMO e de OS, que jun-
Comitês
Científicos SBI
● Antimicrobianos
● Bacteriologia Clínica
● Doenças Emergentes,
Reemergentes e
Negligenciadas
● DST
● Hepatites Virais
● Imunizações
● Infecções em Transplantes
● Infectologia Hospitalar
● Influenza e Virologia Clínica
● Medicina de Viagem
● Micologia Clínica
● Osteo-Articulares e
Partes Moles
● Retroviroses (HIV/HTLV)
● Sepse / Paciente Grave
● Tuberculose e
outras Micobacterioses
2 | BOLETIM SBI | Abril/Maio/Junho de 2010
EDITORIAL
Em busca de aprimorar a SBI
Marcelo Simão Ferreira
Presidente da SBI
N
esses seis primeiros meses, várias ações já foram empreendidas visando
aperfeiçoar a gestão da SBI
e dos serviços oferecidos aos
associados e à comunidade
em geral. Estamos empenhados para o permanente aprimoramento da SBI.
Promovemos uma nova
reformulação dos comitês
científicos, procurando agrupar aqueles com afinidades
temáticas, mas manteve-se
entretanto o total de membros, com cerca de 120 especialistas. Para alguns comitês foram indicados novos
coordenadores com a missão
de estimular os integrantes
a participarem mais efetivamente da elaboração de diretrizes e de trabalhos de revisão da literatura.
Nosso periódico, o BJID,
agora está todo reformulado
e as primeiras edições de
2010 já foram distribuídas.
Boletim institucional
da Sociedade Brasileira
de Infectologia
Com roupagem totalmente
nova e artigos de alto nível,
a publicação elevou o seu
fator de impacto e alçou maior
nível de competitividade com
outros periódicos da especialidade. Tudo graças ao empenho do Editor-chefe Dr. Carlos
Brites, da Bahia.
Vários projetos, alguns iniciados na gestão anterior,
estão agora em fase de
concretização ou já concluídos, permitindo aos associados desfrutar dos resultados
obtidos em várias áreas de
atuação da Infectologia. Visando manter a constância
da educação médica continuada, teremos uma série de
aulas online, via internet,
voltadas à atualização de
vários assuntos da especialidade. Com o apoio do Laboratório Abbott, o projeto
terá o primeiro conjunto de
quatro aulas – no formato
webmetting – sobre a infecção pelo HIV.
No segundo semestre, teremos vários congressos regionais promovidos pelas
federadas do Rio de Janeiro,
Ceará, Rio Grande do Sul e
Bahia. São oportunidades
para que os profissionais
médicos, incluindo de especialidades afins, se atualizem sobre os diversos campos da Infectologia, da Medicina Tropical e da Saúde
Pública. É extremamente
importante que prestigiemos
esses eventos, já consolidados na agenda das nossas
federadas.
Na Bahia, teremos além
dos congressos regionais
Norte-Nordeste e da Jornada Bahiana de Infectologia,
a III Conferência Brasileira
de HIV/Aids e Hepatites
Virais – um evento próprio
da SBI no qual os congressistas poderão se atualizar e
rever diversos temas relacionados à infecção pelo HIV
e às hepatites virais agudas
e crônicas. As informações
pertinentes a cada um desses eventos estão disponíveis
em nosso portal.
Gostaríamos de comunicar
aos associados que o lema
da nossa campanha “União”
continua gerando frutos em
diversas frentes. Cabe destacar, sobretudo, as parcerias com outras sociedades
de especialidades, tais como
a de Hepatologia, de Medicina Tropical e de Terapia Intensiva; a relação profícua
com a AMB na produção de
diretrizes e a parceria permanente com o Ministério
da Saúde, onde vários membros da SBI participam de
comitês e programas. São
exemplos concretos da união
construtiva com foco para o
avanço da saúde no Brasil.
Esperamos fortalecê-las ainda mais no decorrer da nossa gestão.
Mas é importante destacar
que não se pode promover o
crescimento de uma sociedade médica sem a participação dos associados. Portanto, enviem sugestões pelo
nosso site, sugiram novos
programas e tirem suas dúvidas com nossos profissionais mais especializados.
Estamos aqui para servir e
auxiliar nas dificuldades e
desafios que envolvem nossa especialidade.
DIRETORIA
PRESIDÊNCIA DAS
SOCIEDADES FEDERADAS
Silvia Cristina de C. Flores (SC)
Márcia M. Macedo Lima (SE)
Arnaldo Lopes Colombo (SP)
Myrlena R. M. M. Borges (TO)
Presidente
Marcelo Simão Ferreira
Vice-presidente
Érico Antonio Gomes de Arruda
Primeiro-secretário
Aluisio Augusto Cotrim Segurado
Segundo-secretário
Luciano Zubaran Goldani
Primeiro-tesoureiro
Marcos Antonio Cyrillo
Segundo-tesoureiro
Jaime Luís Lopes Rocha
COORDENADORES
A SBI é filiada à AMB
Científico
Carlos Ernesto Ferreira Starling
Divulgação
Julival Ribeiro
Informática
Adriano Silva de Oliveira
Rosane M. S. C. Brandão (AL)
Eucides Batista da Silva (AM)
Adriano Silva de Oliveira (BA)
Roberto da Justa Pires Neto (CE)
Alexandre Lima R. da Cunha (DF)
Nilo Fernando R. Vieira (ES)
Quimarques C. B. Santos (GO)
Rosângela Cipriano de Sousa (MA)
Anamaria M. Miranda Paniago (MS)
Carlos Ernesto F. Starling (MG)
Rita Catarina Medeiros Souza (PA)
Luciana Holmes Simões (PB)
Alceu Fontana Pacheco Jr. (PR)
Martha Maria Romeiro (PE)
Maria do Amparo S. Cavalcanti (PI)
Mauro Sérgio Treistman (RJ)
Hênio Godeiro Lacerda (RN)
Luciano Zubaran Goldani (RS)
Stella A. Tarallo Zimmerli (RO)
SEDE DA SBI
R. Domingos de Moraes, 1061 cj. 114
CEP 04009-002 - São Paulo / SP
Tel/fax: (11) 5572-8958/5575-5647
E-mail: [email protected]
www.infectologia.org.br
Secretaria: Givalda Guanás
e Thelma Moyle
EXPEDIENTE
Produção:
Multi Íntegro Comunicação e Eventos
Jornalista responsável:
Fernando Fulanetti (MTb 21.186/SP)
Editora: Dulce Rocha
Arte e diagramação:
José Humberto de S. Santos
Abril/Maio/Junho de 2010
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SBI
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PEC Online SBI oferece capacitação
sobre infectologia ao vivo na web
Programa de Educação
Continuada online (PEC)
é uma proposta inovadora da
Sociedade Brasileira de
Infectologia, em parceria
com os Laboratórios Abbott.
“A SBI atende, desta forma,
aos propósitos de valorização e constante atualização
da classe médica, mediante o uso das mais modernas
ferramentas tecnológicas
disponíveis”, declara o presidente da SBI, Marcelo Simão Ferreira.
O programa trará quatro
módulos, compostos por
uma aula, uma sessão de perguntas e respostas e um bloco de avaliação com dez
perguntas, elaborados por
renomados especialistas,
que serão exibidos ao vivo
na internet.
Após cada aula, será disponibilizado um bloco de
avaliação sobre o tema
abordado. O participante
que responder às questões e
atingir o percentual mínimo
estipulado, conforme as regras do programa, acumula-
O
Acesse: www.infectoweb.com.br
rá pontos para Revalidação
de seu Título de Especialista (Conforme resolução
CFM Nº 1.772/2005 do Conselho Federal de Medicina).
Para obter o certificado,
o usuário deve assistir aos
quatro módulos, realizar a
avaliação específica de
cada um e acertar mais de
70% em cada. Após a exibição ao vivo, as aulas continuarão disponíveis no site
pelo período de um ano,
para que os participantes
acessem no momento.
Recomendações da TARV
O primeiro módulo, cujo
tema é Consenso Brasileiro
de Terapia Antirretroviral,
está programado para o dia
1º/07/2010, às 20h30 (horário de Brasília). A moderação
será conduzida pelo presidente da SBI e terá como convidada a infectologista do Rio
de Janeiro Márcia Rachid.
Durante a apresentação, os
internautas poderão interagir e
debater com os professores,
por meio de enquetes e correio eletrônico, e também con-
tarão com suporte online da
equipe técnica através de chat
online, e-mail e telefone que
serão indicados no site.
As aulas programadas para
os próximos blocos devem
contemplar temas envolvendo a infectologia pediátrica,
infecções relacionadas ao
Sistema Nervoso Central e
a síndrome lipodistrófica em
pacientes soropositivos.
No site do PEC Online
está disponível um cadastro
dos usuários interessados em
participar das sessões, que
deverá se preenchido para
que o internauta possa participar da sessão ao vivo.
Também estão disponíveis
as orientações e os requisitos mínimos do computador
para que o usuário consiga
assistir aos vídeos. Telefones
e e-mail de suporte técnico
são opções para esclarecer
dúvidas, que também poderão ser sanadas, no dia do
evento, por meio de um
chat online, que esclarecerá entre outras questões, sobre as condições de acesso.
Título de Especialista de 2010
Foi divulgada em meados de abril a relação dos aprovados no primeiro concurso de
Título de Especialista de 2010 realizado pela SBI, cujas provas presenciais ocorreram durante o
46º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, em Foz do Iguaçu/PR. Confira a seguir os
18 médicos que adquiriram a titulação de Especialista em Infectologia concedida pela SBI.
Aline Carralas Q. de Leão
Ângela Massayo Ginbo
Armando de Oliveira Schubach
Danielle Borges Maciel
Danise Senna Oliveira
Érico Antonio Gomes de Arruda
Flávio de Queiroz Telles Filho
Giovana Volpato Pazin
Giovanna de Curcio Garnica
(CRM 127808/SP)
(CRM 5721/CE)
(CRM 52 36032-8/RJ)
(CRM 31647/MG)
(CRM 123081/SP)
(CRM 4947/CE)
(CRM 5728/PR)
(CRM 5257/MT)
(CRM 112.914/SP)
José Ricardo Pio Marins
Júnea Garcia de O. Ferrari
Luís Fernando Waib
Mariza de Matos Salgueiro
Marjorie Vieira Batista
Ricardo Franco Pereira
Sandra Wagner Cardoso
Tarquino Erastides G. Sánchez
Vanessa Cristina Teixeira
(CRM 16253/DF)
(CRM 28297/MG)
(CRM 87966/SP)
(CRM 52 36975-0/RJ)
(CRM 128242/SP)
(CRM 4921/MT)
(CRM 52 48138-3/RJ)
(CRM 9987/DF)
(CRM 14164/BA)
4 | BOLETIM SBI | Abril/Maio/Junho de 2010
Congresso da federada paulista
reúne mais de 1.250 participantes
Seções científicas buscaram enfocar a avaliação crítica de novas tecnologias em saúde e as mudanças
epidemiológicas recentemente documentadas nas doenças transmissíveis no país e no mundo
F
oram mais de 1.250 os
congressistas participantes do 7º Congresso Paulista
de Infectologia, realizado
no Palácio das Convenções
do Anhembi, em São Paulo/
SP, de 3 a 6 de junho. Sete
convidados internacionais e
170 palestrantes brasileiros
foram responsáveis pela extensa programação científica, que contou com 65 seções e mais de 200 apresentações de especialistas das
mais variadas áreas de atuação da Infectologia.
Na solenidade de abertura
do congresso estiveram presentes autoridades como o
Diretor do Departamento de
Vigilância Epidemiológica
do Ministério da Saúde,
Eduardo Carmo Hage, o presidente da Associação Médica Brasileira, José Luiz Gomes Amaral, o presidente da
Associação Pan-Americana
de Infectologia, Sergio Cimerman, o presidente da SBI,
Marcelo Simão Ferreira, entre outros representantes de
órgãos governamentais e entidades médicas.
O presidente da Sociedade Paulista de Infectologia
e do evento, Arnaldo Lopes
Colombo, destacou o empenho das comissões organizadora e científica “para
atender às necessidades e
expectativas de uma seleta
audiência composta por colegas especialistas com perfil de excelência nas suas
atividades assistenciais, acadêmicas e lideranças da
área de doenças infecciosas
e parasitárias”.
Arnaldo Colombo, presidente da SPI, na solenidade de abertura do congresso
Segundo ele, as seções
científicas procuraram enfocar a avaliação crítica de
novas tecnologias em saúde
e as mudanças epidemiológicas recentemente documentadas nas doenças transmissíveis no país e no mundo. “São elementos que devem ser considerados por
todos, no momento da escolha de estratégias para controle e tratamento de doenças transmissíveis no Estado,
buscando aumentar a eficiência do processo, oferecer
melhor qualidade de vida ao
paciente e reduzir custos da
atenção médica”, declarou.
O Diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Carmo Hage,
valorizou a oportunidade de
o órgão estreitar os laços
com as sociedades médicas
visando cooperações mútuas na implementação das
políticas de prevenção e
controle de doenças. “Para
que os avanços sejam mantidos e ampliados se torna
fundamental a nossa parceria com as sociedades científicas para contribuições
nas várias iniciativas do Ministério da Saúde na prevenção e controle de doenças
infecciosas”, destacou.
No encerramento do evento, Colombo apresentou os
principais resultados do congresso em termos de números de congressistas, seções
científicas, palestrantes e
origem dos participantes. Ele
destacou que 25% dos participantes vieram de outros
estados, até mesmo dos mais
distantes como Amazonas,
Pará, Rondônia, Maranhão,
Pernambuco e Ceará. Segundo ele, esse fato demonstra a referência nacional que
o congresso da SPI se tornou
ao longo de sua existência.
@
Veja no portal da SBI, a
notícia na íntegra sobre o
congresso e as principais
conferências, com as
apresentações disponíveis
para download.
Traduzindo em números
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA:
65 seções na programação, com 205 apresentações
169 PALESTRANTES:
sete estrangeiros, 105 de São Paulo capital, 38 do
interior de São Paulo e 19 de outros estados do país
TRABALHOS CIENTÍFICOS:
239 inscritos, com 217 aprovados, sendo 30 para
apresentação oral, 170 como pôsteres e 17 e-poster
INSCRITOS NOS CURSOS PRÉ-CONGRESSO:
247 participantes, em sete cursos
ORIGEM DOS CONGRESSISTAS:
807 de São Paulo e 302 de outros estados do país
Por região:
Sudeste - 925, Sul - 59, Nordeste - 53,
Centro-oeste - 35, Norte - 36
Por estados:
Rio de Janeiro - 58, Minas Gerais - 48, Paraná - 28,
Rio Grande do Sul - 23, Pernambuco - 20, Pará - 17
Abril/Maio/Junho de 2010
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SBI
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Eventos da SBI e federadas no segundo semestre
Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul e Bahia são os estados que oferecerão
oportunidades de atualização científica aos profissionais da especialidade
I
nfectologistas, médicos de
especialidades afins, profissionais da saúde e graduandos em Medicina terão
várias oportunidades de atualização científica sobre temas da Infectologia no decorrer do segundo semestre
deste ano, em diferentes regiões do país. As federadas
do Rio de Janeiro e do Ceará, no mês de agosto, e a
federada gaúcha, em novembro, programam os seus respectivos congressos regionais.
Em dezembro, a Bahia sediará de uma só vez quatro
eventos, sendo o principal deles a III Conferência Brasileira de HIV e Hepatites Virais,
promovida pela SBI e organizada pela federada local.
Rio de Janeiro
Entre os dias 25 e 29 de
agosto, a capital fluminense
receberá o II Congresso de
Infectologia do Estado do
Rio de Janeiro. A programação científica engloba cinco conferências, 20 mesasredondas e apresentação de
trabalhos científicos em sete
áreas temáticas. O tema da
conferência de abertura será
“Infecções em Desastres Naturais”. Cinco cursos pré-congresso estão previstos, sobre
os temas Imunização, DST,
Antimicrobianos, Aids, e Enfermagem na Infectologia.
“Contaremos com a participação de palestrantes
renomados, professores universitários e chefes de serviço, num ambiente que
dará espaço para revisão de
conceitos e troca de experiências”, afirma o presidente da SIERJ e do congresso
Mauro Treistman. Segundo
ele, o evento passará a fazer parte da agenda científica regular da federada.
No Ceará
A federada do Ceará realizará o III Congresso Cearense
de Infectologia entre 26 e 28
de agosto, em Fortaleza. “O
objetivo é promover o debate sobre avanços e desafios
em relação ao controle das
doenças infecciosas e parasitárias no Estado”, destaca
o presidente da Sociedade
Cearense de Infectologia e do
congresso, Roberto da Justa
Pires Neto. A expectativa é
que o evento reúna cerca de
500 congressistas.
Temas como influenza A
(H1N1), febres hemorrágicas, leishmaniose, tuberculose, imunizações, infecções em transplantes, DST/
Aids, doenças negligenciadas, entre outros, serão discutidos em nove conferências e 14 mesas-redondas,
com cerca de 40 especialistas convidados, do Ceará e
de outros estados.
Serão realizados também
dois cursos pré-congresso,
sobre Hepatites Virais e
Abordagem Multidisciplinar
da Tuberculose. A apresentação de trabalhos científicos ocorrerá sob a forma de
pôster, com a publicação nos
anais do congresso e premiação para os melhores. O prazo para inscrição de trabalho vai até 8 de agosto, pelo
site do congresso.
Congresso gaúcho
Entre 18 e 20 de novembro, a cidade de Bento Gon-
çalves/RS abrigará o III Congresso Gaúcho de Infectologia, promovido pela Sociedade Riograndense de
Infectologia (SRGI). A edição deste ano terá a programação científica distribuída
em 16 áreas temáticas da
especialidade e contará também com a apresentação
oral de trabalhos científicos.
Como nas vezes anteriores, o congresso gaúcho tem
como principal objetivo
enfocar e discutir as doenças infecciosas mais prevalentes no Estado. “As mesas
temáticas terão características inovadoras no sentido de
exemplificar os tópicos debatidos com relatos de casos clínicos e a experiência
local dos apresentadores”,
afirma o presidente da SRGI
e do congresso, Luciano
Zubaran Goldani. Segundo
ele, a apresentação de trabalhos científicos certamente irá qualificar ainda mais
o evento. A inscrição de trabalhos deve ser feita pelo
site do congresso, com data
limite em 20 de setembro.
Na Bahia
Salvador será palco, de 2
a 4 de dezembro, de quatro
eventos concomitantes: a III
Conferência Brasileira de
HIV/Aids e Hepatites Virais,
o III Congresso Norte-Nordeste de Infectologia, o 5º
Simpósio sobre Avanço na
Patogenia e Manejo da Aids
e a 5ª Jornada Bahiana de
Infectologia., O objetivo de
todos eles é proporcionar
uma visão atual e profunda
dos recentes avanços ocorridos na Infectologia. Cinco
convidados internacionais já
têm presença confirmada.
“O volume de informação
produzido dentro da nossa
especialidade leva à necessidade de encontros como
esse. Será a oportunidade de
intensos debates sobre temas
atualizados, com a presença de renomados apresentadores, tanto brasileiros como
convidados internacionais”,
garante o presidente do congresso e da Sociedade Bahiana de Infectologia, Adriano Silva de Oliveira.
Para fomentar um ambiente de troca de idéias e experiências, a comissão científica está trabalhando para
focar as discussões em questões de ponta, buscando
uma dinâmica que propicie
o máximo de aproveitamento aos congressistas. A programação referente à infecção pelo HIV/Aids e as Hepatites Virais dispõe de um
rol de 28 subtemas. Já as
questões mais presentes na
rotina da especialidade ou
mesmo as situações de caráter mais específico estarão
contempladas em 29 subtemas da grade temática.
Os congressistas poderão
inscrever trabalhos científicos
para as seções de Temas Livres, sob a forma de apresentação oral ou pôster. Os resumos serão aceitos somente
por meio do site dos eventos,
até o prazo de 27 de agosto.
@
Informações mais
detalhadas dos eventos
podem ser obtidas na
Agenda do Portal SBI
6 | BOLETIM SBI | Abril/Maio/Junho de 2010
SRNI promove jornada de
infectologia em Mossoró
A
Sociedade Riograndense
do Norte de Infectologia
(SRNI) realizou, nos dias 28
e 29 de maio, a I Jornada
Mossoroense de Infectologia, na cidade de Mossoró/
RN, em parceria com a Faculdade de Medicina da
Universidade Estadual do Rio
Grande do Norte (UERN). A
programação científica abordou temas como HIV/Aids,
tuberculose, leishmaniose
visceral, hanseníase, além de
um fórum sobre biossegurança hospitalar, com a presença de especialistas da
SRNI e dos serviços de saúde locais.
Para o presidente da SRNI,
Henio Godeiro Lacerda, “a
proposta do evento foi interiorizar e fomentar as discussões a respeito das doenças
infecciosas mais prevalentes
na região e que ainda carece de reconhecimento diagnóstico por parte dos profissionais de saúde”. Segundo
ele, o evento teve por propósito elucidar as dúvidas e
orientar as condutas. “A intenção é proporcionar uma
abordagem mais ampliada e
Mesa da solenidade de abertura do evento realizado na cidade de Mossoró/RN,
com os convidados e o presidente da SRNI, Henio Godeiro Lacerda, ao centro
de maior qualidade à população, levando a diagnósticos mais precoces e adequados, terapêuticas bem-indicadas e resolutivas.”
Campanha
A SRNI apoiou uma campanha realizada no dia 19
de junho, em Natal/RN, pelos alunos da UFRN ligados
à International Federation of
Medical Students Associations of Brazil (IFMSABrazil), em comemoração ao
Dia Mundial da Imunização
(9/junho). A iniciativa teve
por objetivo mostrar à população a importância da vacinação, informar a cerca
das doenças infecciosas e
realizar ações de promoção
e prevenção da saúde.
Segundo o presidente da
SRNI, foram aplicadas cem
doses da vacina contra hepatite B, 90 doses contra tétano e 30 doses de H1N1 (na
faixa etária de 30-39 anos).
Além da vacinação, foram
feitos procedimentos como
aferição da pressão arterial,
circunferência abdominal,
cálculo de IMC e orientação
sobre riscos cardiovasculares. “Atingimos muitas outras pessoas somente com a
panfletagem, cumprindo o
objetivo que era informar e
alertar a população carente
daquela região da cidade”,
comenta Lacerda.
Federada do CE tem novo site
A Sociedade Cearense de
Infectologia (SCI) renovou
sua página na internet, contando agora com um site
atualizado, com visual limpo e moderno. O sistema utilizado pelo site permite a
sua fácil e rápida atualização, segundo o presidente
da SCI, Roberto da Justa Pires Neto.
Além de informações gerais sobre a federada, a no-
vidade são seções de utilidade tanto para os associados e infectologistas, como
para médicos de outras especialidades e até mesmo a
população em geral.
Para os profissionais da
saúde, o site traz material de
atualização sobre doenças
infecciosas e parasitárias,
instituições de ensino e programas de residência médica da área.
Na sessão Serviços de
Infectologia, estão disponíveis informações sobre os
principais serviços de assistência à saúde que oferecem
atendimento para doenças
da especialidade no Estado
do Ceará, funcionando como um serviço de utilidade
pública.
@
Acesse:
www.sci.org.br
Novas diretorias
das federadas SBI
Sociedade de Infectologia
do Estado do Rio de Janeiro
Presidente
Mauro Sergio Treistman
Vice-presidente
Alberto Chebabo
Secretária-geral
Lia Adler Cherman
1ª-secretária
Marília de Abreu Silva
1ª tesoureira
Maria Christina Baltar Machay
2ª tesoureira
Valeria Ribeiro Gomes
Coordenador Geral
Samuel Kierszenbaum
Coordenadora de Informática
Karla Ronchini
Sociedade de Infectologia
do Mato Grosso do Sul
Presidente
Anamaria Mello
Miranda Paniago
Vice-presidente
José Ivan de A. Aguiar
Secretária-geral
Gracy Regina de Oliveira Leite
1ª secretária
Cláudia Elizabeth V. Chaves
1ª tesoureira
Andréa de Siqueira Campos
Lindemberg
2ª tesoureira
Gisele Maria Brandão de
Freitas
Diretora Científica
Mara Luci G. Galiz
Sociedade de Infectologia
do Distrito Federal
Presidente
Alexandre Lima R. da Cunha
Vice-presidente
Eliana Lima Bicudo dos
Santos
1º secretário
Orlando Magno F. C. Pinto
2º secretário
Manuel Renato R. Palácios
1ª tesoureira
Déa Marcia da S. Martins
Pereira
2º tesoureiro
Julival F. Ribeiro
Diretor Científico
Henrique Marconi S. Pinhati
Abril/Maio/Junho de 2010
| BOLETIM
SBI
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AGENDA 2010
6 e 7/ago
A atenção à saúde em situações
de desastres e conflitos
José Luiz Gomes do Amaral
Presidente da Associação Médica Brasileira
m nosso planeta não há
lugar seguro. E confirma-se a impressão de que os
desastres tornam-se cada
vez mais frequentes.
Os conflitos têm se multiplicado, sejam eles militares ou determinados pela
desestruturação da sociedade civil. Não raro, a segurança deixa de acompanhar
o desenvolvimento tecnológico e, direta ou indiretamente, tem-se dele decorrentes situações incontroláveis
e tragédias de grandes proporções. O adensamento
populacional em áreas de
risco faz, hoje, incontáveis
vítimas quando antes incidentes naturais pareciam ter
impacto mais limitado.
Deixamos o século das
grandes guerras sem otimismo, vendo crescerem as divergências e beligerância
entre as nações. A violência
civil aumenta, ultrapassando os limites das manchas
de miséria que cobrem a
periferia das metrópoles. Do
cotidiano caótico do trânsito às tragédias provocadas
pelos acidentes aéreos; dos
surtos epidêmicos de novas
e antigas doenças aos vazamentos das usinas nucleares
e perfurações off-shore; das
inundações e dos incêndios,
dos furacões, dos terremotos
e dos tsunamis a deslizamentos e desabamentos, somando-se as mudanças cli-
E
“À medida que nos
qualificamos para
tratar de ameaças à
vida, espera-se de
nós conselho, ação
e espírito de
solidariedade,
intrínsecos à arte
da Medicina”
máticas, prevenir nem sempre é possível. Reduzir o risco, todavia, certamente o é.
Não resta dúvida da importância de nos prepararmos
para a adversidade. Ainda
que não surja entre os que nos
cercam de imediato, atingirnos-á hoje ou amanhã, antes
do que ontem poderíamos supor. Muito mais cedo, ainda,
que quiséssemos evitá-la.
Seja qual for a natureza do
desastre, ele nos impõe obrigações. Muito mais a nós
médicos que a outros. Ainda que segurança, comunicações, transporte e tantas
outras necessidades sejam
prementes, a atenção à saúde é preocupação fundamental, haja vista a invariável
implicação que tem os desastres na sobrevivência dos
seres humanos. À medida
que nos qualificamos para
tratar de ameaças à vida,
espera-se de nós conselho,
ação e espírito de solidarie-
dade, intrínsecos à arte da
Medicina. Portanto, temos de
nos preparar para tanto.
Preparação é também ter
recursos humanos e materiais
necessários no lugar e no
momento exigido. Entre os
muitos mais de 300 mil médicos hoje ativos em nosso
país, é premente classificálos pela disponibilidade temporal e geográfica, estratificando-os pela especialidade
e competências potencialmente úteis em situações de
catástrofe. Fazer-lhes, em primeiro lugar, reconhecer o risco, para que possam se proteger e transmiti-lo aos demais. Depois, treiná-los a atuar de forma concertada com
os tantos atores essenciais e
nas variadas circunstâncias
que se nos podem sobrevir.
Organizar os esforços da comunidade médica civil em
consonância com as demais
instituições de atenção à saúde, em posição estratégica as
militares. Integrar, também,
nossos esforços à comunidade médica internacional e
estarmos presentes quando o
momento surgir.
Temos diante de nós missão extensa, difícil e complexa. Que não se pode
procrastinar, nem deixar em
segundo plano. Assume
aqui a Associação Médica
Brasileira mais essa missão,
a serviço da vida, pela profissão médica.
I Simpósio de Infecções
em Imundeprimidos / IV
Curso de Infecção em
Transplantes
São Paulo/SP
(11) 3088-4945 / 3061-7018
[email protected]
12 a 14/ago
XXI Congresso da
Associação LatinoAmericana para o
Estudo do Fígado
Porto Alegre/RS
(51) 3061-2957
[email protected]
www.alehigado.com/congresso
24 a 27/ago
Simpósio Internacional
30 Anos de Erradicação
da Varíola
Rio de Janeiro/RJ
www.smallpox2010.org
1 a 4/set
XII Congresso Brasileiro de
Controle de Infecção e
Epidemiologia Hospitalar
Olinda/PE
(81) 3423-1300
[email protected]
www.cih2010.com.br/
8 a 11/set
I Simpósio Internacional
Transtornos
Neurocognitivos
Associados ao HIV
Assis/SP
[email protected]
www.assis.unesp.br/
flaviahs/simposiohiv/
index.htm
12 a 15/set
50th Interscience
Conference on Antimicrobial
Agents and Chemotherapy ICAAC 2010
Boston/MA, USA
(+1)202 737-3600
[email protected]
www.icaac.org
8 | BOLETIM SBI | Abril/Maio/Junho de 2010
Coinfecção T. cruzi / HIV
motiva formação de rede
de atenção no país
A Rede Brasileira é constituída por centros de referência para pacientes
com coinfecção por T. cruzi e HIV, sendo apoiada por órgãos do
Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Eros Antonio de Almeida
Docente da Unicamp e
presidente da Rede
Brasileira de Atenção e
Estudos em Coinfecção
T. cruzi / HIV e outras
Condições de
Imunossupressão.
A
reativação da doença
de Chagas em pacientes infectados pelo HIV é um
evento grave, que cursa com
100% de letalidade em pacientes que não recebam tratamento específico para o
Trypanosoma cruzi por, pelo
menos, 30 dias, em contraste com os que o recebam por
mais de 30 dias, quando a
sobrevida é aproximadamente de 80%. Geralmente, em 2/3 dos casos ou mais
o sistema nervoso central é
acometido, seguido por comprometimento cardíaco e associação de ambos.
Em contraste, em estudos
prospectivos, são descritas
também formas mais leves,
similares à síndrome da
mononucleose infecciosa ou
assintomáticas, cujos pacientes podem ser precocemente tratados, resultando
em sucesso terapêutico. No
entanto, há estudos prospectivos que têm mostrado que
um percentual de pacientes
coinfectados apresenta parasitemia bastante elevada.
Mediante exame de xeno-
diagnóstico semiquantitativo in vitro, com leitura individual das ninfas, foi possível estabelecer como limiar de reatividade o valor
de 20%, acima dos quais
50% dos coinfectados apresentam reativação da doença de Chagas. Entrentanto,
não se conhece a real prevalência da coinfecção e a freqüência de reativação.
Preocupado com essa situação, um grupo de médicos, pesquisadores e outros
profissionais da saúde, presentes em Uberaba/MG por
ocasião das Reuniões de Pesquisa Aplicada em Doença
de Chagas e Leishmanioses,
resolveu se unir em 2006
para formar a Rede Brasileira de Atenção e Estudos em
Coinfecção T. cruzi / HIV e
outras Condições de Imunossupressão. As premissas que
nortearam a criação da
Rede foram:
● A reativação da doença
de Chagas ser condição
definidora de Aids no Brasil
desde 2003, definição aprovada em 2005 pela OMS;
● Publicações em revistas
indexadas, a partir de 1988,
mostrarem aproximadamente 100 registros de reativação e um número 2,6 vezes maior de coinfecção,
com e sem reativação;
● A necessidade de definir orientação para o manejo de pacientes coinfectados, além de outras condi-
ções de imunossupressão
(transplante de órgãos, tratamento quimioterápico,
neoplasias malignas etc.).
Assim, foram definidos os
principais objetivos da rede:
● Contribuir para a estruturação de uma rede de atenção integral a pessoas com
doença de Chagas e imunossupressão;
● Contribuir para o desenvolvimento de ações de rede
por meio de evidências obtidas a partir de pesquisas
científicas, segundo os preceitos éticos, incluindo aspectos clínicos, epidemiológicos, imunológicos e
laboratoriais;
● Contribuir para a capacitação de recursos humanos
por meio de estruturação de
uma rede de educação permanente de profissionais da
área de saúde para o manejo da doença de Chagas e
imunossupressão;
● Identificar temas prioritários de pesquisas no Brasil em relação à doença de
Chagas associada à imunossupressão para o desenvolvimento de estudos multicêntricos e busca de financiamentos.
Composição
A Rede Brasileira é constituída por centros de referência para pacientes com
coinfecção por T. cruzi e
HIV, sendo apoiada pelo
Ministério da Saúde, por
meio do Programa Nacional
de Controle da Doença de
Chagas (PNDCh) e pelo Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais, ambos órgãos da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS-MS),
e pela Sociedade Brasileira
de Medicina Tropical.
Centros de referência em
doença de Chagas e em infecção por HIV colaboram na
identificação de pacientes
coinfectados, inicialmente
solicitando sorologia de triagem para infecção por HIV e
doença de Chagas, respectivamente. A caracterização da
forma clínica é a etapa seguinte, que pode ser realizada nos centros de referência
iniciais ou em outros mais
capacitados, em virtude dos
exames necessários. Para a
avaliação quantitativa da
parasitemia, exames parasitológicos indiretos ou moleculares são realizados em
centros especializados.
Essa iniciativa brasileira
para atenção à coinfecção
T.cruzi / HIV assume um
papel de responsabilidade
mundial, em vista da atual
globalização da doença de
Chagas. Nesse sentido, a
Rede está aberta aos interessados no tema para colaborarem em sua ampliação no
Brasil e, quiçá, além de suas
fronteiras, envolvendo os
países latinoamericanos e os
não endêmicos, principalmente os EUA e os europeus.

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