2003 DOURADO, Norival

Transcrição

2003 DOURADO, Norival
NORIVAL DOURADO
O IDOSO: NA FRONTEIRA DA EXCLUSÃO
SiCA
PrOC.d»ncntf£i
CAMPO GRANDE
2003
NORIVAL DOURADO
O IDOSO: NA FRONTEIRA DA EXCLUSÃO
Trabalho de Conclusào de Curso apresentado
como requisito para a obtenção do titulo de
especialista em Saúde da Família, pela Escola
de Saúde Pública "Dr. Jorge David Nasser",
da Coordenadoria de Desenvolvimento de
Recursos Humanos em Saúde Coletiva da
Secretaria de Estado de Saúde de Mato
Grosso do Sul.
Orientadora; Ms. Vera Lúcia Kodjaoglanian.
CAMPO GRANDE
2003
eiBUOTECACitNaASSASAÚOf
3>r.Sérgio AroMca
RESUMO
Em Dourados, Mato Grosso do Sul, há um número muito grande de idosos nas filas dos
postos esperando por atendimentos, sempre em condições desfavoráveis e sem conforto. Quando
visitados e atendidos em seus lares se mostram muito receptivos às ações de saúde, respondendo
aos tratamentos com muito mais rapidez, sentindo-se mais valorizados, além de mais alegres e
com grande melhora em seu estado geral, ficando ansiosos por receber novas visitas das Equipes
de Saúde da Família. Com a intenção de demonstrar a satisfação da população com esse tipo de
atendimento, e para tentar humanizar esse quadro criou-se um modelo de atenção domiciliar para
o idoso baseado em visitas domiciliares mensais periódicas com consulta e acompanhamento
sistemático de seu estado de saúde. Após um ano aplicou-se um formulário com indagações e
respeito da aceitação do mesmo e obteve-se resposta favorável de 100% dos pacientes que
alegavam que estavam satisfeitos com este modelo de atenção, que sua saúde havia melhorado e
que gostariam de continuar recebendo a atenção domiciliar mensal. Este trabalho demonstrou que
é muito importante e eficaz manter os idosos juntos de seus familiares e que eles ficam muito
satisfeitos com a atenção dos profissionais e respondem com grande responsabilidade e eficácia
às ações de saúde tendo a Equipe de Saúde da Família como parceira.
Palavras chave: idoso, atendimento domiciliar, saúde.
ABSTRACT
In Dourados, Mato Grosso do Sul State, there are a lot of elders queuing in health
centers waiting for medicai services. They are aiways in unfavorable and uncomfortable
conditions. When they are visited and have the medicai service at home they show themselves
more receptive to the health actions, answering more rapidiy to the treatments and feeling
more valuable, happier and much better in their general conditions, hoping to receive new
visits of the Equipes de Saúde da Família (Teams of Health Family). In order to demonstrate
the satisfaction of the population with this kind of service, and trying to humanize this
situation it was created a model of home attention to elders based on visits every month with
consultation and systematic attendance of their health conditions. After a year it was appiied a
formulary getting about the acceptance of the service and it got a favorable response of 100 %
of the patients who afFirmed to be satisfied with this type of attention, that their health had
been better and that they would like to receive continuousiy the monthly home service. This
work demonstrate that is very important and efficient to keep the elders together with their
familiars and that they feei very satisfied with the experts attention and they answer with
considerable responsibility and efficiency to the health actions, having the Equipe de Saúde
da Família as a partner.
Key words; elders, home attendance, health.
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
9
3 OBJETIVOS
4 JUSTIFICATIVA
5 METODOLOGIA
23
6 RESULTADOS
25
7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
32
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
9 RECOMENDAÇÕES
37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃFICAS
39
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APÊNDICE A - FORMULÁRIO
ANEXO A - SIAB 2002
ANEXO B-SIAB 2003
44
1 INTRODUÇÃO
A velhice é uma doença, assim sentenciou Sêneca, famoso filósofo romano. Na
atualidade, entretanto, as teorias modernas consideram a velhice como uma etapa natural do
processo do ciclo biológico do organismo vivo, que nasce, cresce, reproduz, envelhece e
morre. Os progressos da medicina resultaram, entre outros, num aumento da longevidade;
todavia, se o homem envelhece mais, não envelhece forçosamente melhor, pois se nota que
ainda é relegado a um plano secundário. Mas, como tratar, hoje, na saúde pública, o paciente
idoso, que se encontra na fronteira da exclusão social?
O envelhecimento normal é aquele em que há uma adaptação adequada às limitações
físicas, psíquicas e sociais que a idade traz, e a equipe de saúde da familia precisa estar
sempre atenta à pessoa idosa, na constante atenção ao seu bem-estar, á sua rotina funcional e à
sua inserção familiar e social, Jamais a deixando a margem de seu contexto, mantendo-a o
mais independente possível no desempenho de suas atividades rotineiras.
Nos atendimentos em saúde da família na cidade de Dourados-MS, notou-se que é
muito grande o número de idosos nas filas dos postos, farmácias e ambulatórios, sempre em
condições desfavoráveis e sem conforto. Diante desta constatação, é necessário que se
priorize um atendimento melhor e mais humanizado, sendo que muito precisa ser feito para
sensibilizar familiares, gestores, e todos os profissionais responsáveis por estes atendimentos
com vistas a minimizar o sofrimento na velhice. É preciso que se incentive essas pessoas a se
engajarem na luta para que os idosos deixem de fazer parte de uma parcela dos excluídos da
sociedade. Em Dourados, tem-se deparado, também com grande número de pacientes idosos,
os quais mostram resposta muito favorável (qualquer que seja a patologia) quando são
visitados e dá-se continuidade ao atendimento domiciliar. Nota-se que o idoso se mostra
muito receptivo e responde positivamente com muito mais rapidez quando é visitado
freqüentemente, em seu ambiente familiar.
Pode-se perceber que os idosos que recebem consultas domiciliares periódicas sentem-
se valorizados, e além de receptivos às atividades de saúde, mostram-se alegres, com grande
melhora do seu estado geral, principalmente no tocante ao emocional, pois se mostram
ansiosos em receberem novas visitas da Equipe de Saúde da Família. Nas visitações aos lares
dos pacientes idosos pôde-se sentir como ele é tratado por seus cuidadores, além de sondar-se
a sanidade de seu ambiente familiar, tanto física quanto emocionalmente. Verifícando-se a
situação de segurança do seu ambiente pode-se interferir incentivando a cuidar melhor de sua
saúde, aceitando as mudanças sugeridas e tomando melhor a sua medicação. Evita-se assim
até a ocorrência de acidentes domésticos. Pôde-se também opinar na forma de sua
alimentação orientando os familiares ou cuidadores na melhor maneira de elaboração dos
alimentos, e, também se pôde verificar a falta ou a oferta de determinados tipos de nutrientes,
orientando uma dieta adequada á faixa etária.
De acordo com modelos teóricos, principalmente canadenses, a reabilitação
gerontológica é pensada da seguinte forma: o indivíduo faz sua primeira verificação arterial e
percebe que esta se encontra alterada, então se dá inicio a um processo de reabilitação no
sentido de se prevenir um Acidente Vascular Cerebral. No Brasil, geralmente após o
indivíduo ter o derrame é que se começa a montar equipes gerontológicas para trabalhar com
as seqüelas. O custo social e econômico é elevadíssimo nestes casos(BRETAS. 2002)
Há urgência em sensibilizar a família para se valorizar os idosos. Muito se tem
debatido sobre o idoso, mas, não se tem falado do idoso sem família, e excepcionalmente se
tem mostrado os efeitos negativos dos asilos e a urgência de melhorar o atendimento
institucionalizado. Ao invés de uma política centralizada, deve-se estimular a atuação
comunitária, acionando o universo que rodeia a família
o processo de envelhecimento tem sido considerado historicamente através de duas
fortes e opostas perspectivas: uma que o reconhece como a etapa final da vida, a fase do
declínio que culmina na morte; outra que o concebe como a fase da sabedoria, da maturidade
e da serenidade. A idéia de envelhecer como uma etapa de perdas encontra-se diftmdida na
população de um modo geral, mas também em estudos dessa fase especifica do
desenvolvimento, como em Carvalho Filho e Alencar (1994).
A questão do idoso no Brasil se assemelha a uma preocupação mundial em
decorrência do aumento expressivo da população idosa na maioria das nações. O despreparo
da sociedade moderna para acolher essa faixa etária tem provocado a marginalização do
idoso, reforçada pelo afastamento da produção, e pelo baixo poder de consumo dos indivíduos
mais velhos.
No meio rural e na periferia urbana estão os velhos excluídos, anônimos e
marginalizados. Na classe média encontramos o isolamento, a perda de papéis familiares e de
trabalho, associados a perdas de poder aquisitivo não compensado pela aposentadoria
(LADISLAU. 1986).
Muitos que chegam à velhice se defrontam com a pobreza, o preconceito e a fraqueza
do corpo. Partindo de uma reflexão sobre a velhice pode-se redimensionar o entendimento
não apenas do velho, mas do ser humano contextualizado na sociedade contemporânea. A
sociedade cria formas de ocultar as questões mais incômodas disfarçando os problemas que
não consegue tratar com seriedade usando denominações diversas para suavizar o peso da
terminologia. Sob os termos de velho, idoso ou terceira idade são mascarados os traumas que
esta discriminação pode ocultar
A saudade da vitalidade, presente na juventude, revela o despreparo, sobretudo
emocional, para vivenciar a fase em que os idosos se encontram. Nosso inconsciente ignora a
velhice, alimenta a ilusão da eterna juventude. Desse modo, surpreendemo-nos quando o
outro nos identifica como o idoso, o velho(BEAUVOIR, 1990).
E sob a égide da discriminação que se encontra hoje a população idosa no Brasil. Por
isso é urgente mostrar-se modelos que contribuam para o combate aos preconceitos que
afetam os mais velhos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os idosos desejam, podem e devem permanecer em suas próprias casas pelo tempo
que for possivel, se um apoio adequado lhes for proporcionado. Portanto, esse apoio adequado
é necessário tanto para os idosos quanto para os que deles cuidam. Os serviços
proporcionados por parentes e amigos dos idosos devem ser reconhecidos pelas autoridades
da área de saúde, e devem ser organizados serviços de apoio tendo em vista as familias. Os
serviços considerados importantes abrangem ajuda doméstica, pessoal para atendimento
domiciliar, agente de saúde e outros.
Projeções para o ano 2025 demonstram que o Brasil deverá possuir a sexta maior
população idosa do mundo, com cerca de 32 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos.
De 1980 ao ano 2000, o crescimento da população de idosos foi da ordem de 107%. enquanto
que o grupo entre O a 14 anos cresceu apenas 14%. No mesmo período, a população como um
todo cresceu 56/o. Esses dados demonstram que a principal característica desse crescimento é
a rapidez como ele tem se processado(RAMOS, 1993).
O crescimento da população idosa tem sido proporcionalmente maior nos países de
Terceiro Mundo, entre os quais o Brasil se situa, do que nos países desenvolvidos
(STARFIELD, 1982).
E também nossa função planejar o atendimento da população idosa, formar opiniões,
sugerir normas e soluções, convencer as autoridades do setor de saúde, criar espaços para os
demais profissionais que se interessam pela área. mudar a mentalidade vigente em relação ao
idoso, tanto por parte da população quanto dos profissionais para esta problemática, situação
que enfim todos viverão(PAPALÉO NETO, 1996).
A velhice, como um fato natural, é um fenômeno biológico que ocorre a todos os seres
humanos. O organismo do idoso entra em declínio quando se reduzem suas capacidades de
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subsistir. O envelhecimento, e depois a morte, sobrevém quando um determinado programa
de crescimento e de maturação chegou ao seu termo. A morte ocorre em qualquer fase do
curso da existência, mas mais freqüentemente ela sucede à velhice e, muito freqüentemente
vem associada a uma ou mais patologias, muitas vezes, sem comprometer a capacidade
funcional(BEAUVOIR, 1990 ).
Ao pensarmos na velhice, não podemos considera-la apenas como fenômeno biológico
natural e universal, mas também como fato social e histórico, que corresponde à variabilidade
de formas em que é concebida e vivida em diferentes realidades A identidade do velho
define-se em parte como fenômeno biológico, mas não é suficiente para explicar uma
totalidade: comportamentos, pensamentos e atitudes da pessoa idosa( DEBERT, 1994 ).
A velhice, como todas as situações humanas, tem uma dimensão existencial: modifica
a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria
história. Por outro lado, o homem nunca vive em estado natural: na sua velhice como em
qualquer idade, um estatuto lhe é imposto pela sociedade a qual pertence(BEAUVOIR,1990).
O envelhecimento é uma conquista de um contingente de pessoas que parecem ter
sobrevivido, na verdade, a uma seleção social e biológica (CASTIEL, 1993). Este fato
constitui-se mais como uma preocupação do que como uma comemoração. Afinal o
envelhecimento, como um processo, representa novas demandas por serviços, benefícios e
atenções que se constituem em desafios para governantes e sociedade(BERQUÓ, 1999 ).
O envelhecimento da população foi tema de Estudo da Nações Unidas já em 1956,
mas a situação dos idosos começou a receber mais atenção após o Plano de Ação sobre o
Envelhecimento, adotado pela ONU( Organização das Nações Unidas ), em 1982, quando
uma série de recomendações para melhorar as condições de vida dos idosos foi divulgada
( VERAS, 1987 ).
Em dezembro de 1999 foi publicada pelo Ministério da Saúde, a portaria n® 1.395, que
instituiu a Política Nacional de Saúde do Idoso, que foi aprovada pela Comissão Intergestora
Tripartite e pelo Conselho Nacional de Saúde. A partir dela estimulou-se ações e iniciativas
que visam a mudança do modelo assistencial à saúde do idoso, hoje centrado na doença e na
internação hospitalar, para um modelo que privilegie a atenção integral ao idoso de forma
mais humanizada, com ações de prevenção de agravos, promoção, proteção e recuperação da
saúde(SOUZA,2002).
A Política Nacional do Idoso (Ministério da Justiça / APUSM, 1999) visa a
manutenção e melhoria ao máximo da capacidade funcional dos idosos, a prevenção de
doenças, a recuperação da saúde dos que adoecem e a reabilitação daqueles que venham a ter
sua capacidade funcional restringida, de modo a lhes garantir permanência no ambiente em
que vivem, exercendo de forma independente suas funções na sociedade (Secretaria de
Políticas de Saúde, 2002).
Estudos têm demonstrado que a hospitalização, mesmo as de curto prazo de tempo,
causam deterioração da saúde do idoso piorando sua qualidade de vida. Também tem sido
demonstrado que o paciente idoso freqüentemente se hospitaliza por falta de opções ao seu
tratamento (Ministério da Saúde, 2002- Reduzindo desigualdades)
Os principais propósitos da Política Nacional de Saúde do Idoso são: "a promoção do
envelhecimento saudável, a manutenção e a melhoria, ao máximo, da capacidade funcional
dos idosos, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde dos que adoecem e a reabilitação
daqueles que venham a ter a sua capacidade funcional restringida, de modo a garantir-lhes
permanência no meio em que vivem, exercendo de forma independente suas funções na
sociedade"(Ministério da Saúde - Secretaria de Assistência à Saúde, 2002).
O grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade não se mede apenas pela
sua capacidade científica e tecnológica O modo como são tratados as crianças e os velhos
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fornecem um importante termômetro de sua civilidade. Uma sociedade que se pretende
desenvolvida não despreza os conhecimentos acumulados durante muitos anos, pelas gerações
mais velhas.
A velhice deve ser compreendida em sua totalidade, já que se trata não apenas de um
fenômeno biológico, mas principalmente de um fato histórico e cultural. Na dimensão cultural
está implícita a idéia de que os fatos se modificam e têm que ser apreendidos em sua
constante dinâmica. Ser velho, portanto, é um fenômeno que se altera no tempo e no espaço
(BEAUVOIR,apud DEBERT, 1994).
O envelhecimento sadio da população é uma meta natural e desejável de qualquer
sociedade em desenvolvimento, e a velhice deve ser acompanhada por melhorias da qualidade
de vida dos que chegaram a ela, ou a estão atingindo, de modo que seja uma vivência positiva.
Há uma correlação entre classe social e bem estar dos idosos, e esta deve ser
considerada quando se empreende o planejamento de apoio adequado para as pessoas idosas.
Além disso, os serviços devem ser pensados com urgência no decorrer dos próximos anos.
porque a população idosa está crescendo na maior parte das cidades(VERAS, 2000).
No Brasil desde os tempos do Império os idosos pobres e doentes já eram
negligenciados pelo estado e dependiam de instituições religiosas e de caridade ou de suas
famílias para obter ajuda.
O valor econômico das pessoas idosas em todo o mundo vem diminuindo em
conseqüência das transformações dos sistemas de produção e dos avanços tecnológicos,
deixando-as em uma posição relativamente mais fraca na sociedade(BRÊTAS. 2002).
A velhice, como um todo, é afetada pelo produtivismo e consumismo que
desvalorizam o antigo, o tradicional, a memória e a lembrança. A sociedade contemporânea
oferece pouca oportunidade ao idoso para exercitar e ativar a lembrança, instrumento e
conteúdo fundamental de seu diálogo com as demais gerações. Ela e indispensável também a
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formulação de seu pensamento. O que foi produzido no passado não tem interesse hoje e
possivelmente será destruído amanhã. O ciclo permanente de produção e de consumo exige
incessantemente a destruição e o desaparecimento do que foi produzido no passado e a
criação permanente de novas formas de produção e consumo(MAGALHÃES, 1989).
A tendência no Brasil é a de valorizar o que é novo e desprezar o que é velho. A
própria educação faz o 'velho' se sentir um objeto fora de uso. Na realidade, para uma pessoa
satisfeita consigo mesma e com sua condição, além de bem relacionada com seu ambiente, a
idade permanece abstrata.
Ainda são necessárias muitas reflexões para a reformulação da maneira de encarar o
processo de envelhecimento na sociedade. É preciso compreender que se tornar velho não
significa ser senil, enfermiço e assexuado. O envelhecimento não reduz drasticamente
qualquer faculdade do indivíduo a ponto de impedi-lo de continuar ativo e útil ao grupo social
a que pertence.
O comportamento humano, independente da idade, não pode ser padronizado ou
generalizado. A velhice, em geral, é vista como época de declinio físico e mental. As pessoas
que recebem o qualificativo de velhas são percebidas de forma estereotipada e consideradas
como sofrendo enfermidades, solidão, tristeza e abandono. Assim tratada como uma etapa de
decadência leva a um decréscimo do status econômico e, sobretudo, do status social( BAZO,
1990 ).
O envelhecimento está envolvido com perdas, como diminuição de status, de prestigio,
identidade profissional e papéis sociais. Os filhos vão construir suas famílias e. na maioria das
vezes, ocorrem as dificuldades na adaptação ás novas formas de vida. para construir ou
reconstruir o novo circulo social, com a diminuição do vigor, da resistência e da mobilidade
física. E possível que a solidão se instale, que haja doenças, rejeição da família e da
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sociedade, e que a autonomia duramente conquistada e penosamente conservada comece a
escapar do nosso controle(RODRIGUES,2000 ).
E preciso combater a visão do envelhecimento como um prenuncio de morte. A morte
não é privilégio da velhice. O envelhecimento deve ser encarado como uma seqüência da
vida, um processo natural.
Ser velho, além de um fato, é um conjunto de convenções sociais da pior espécie. Não
se sabe o que pesa mais sobre os velhos, se a idade ou a idéia que fazem de si mesmos,
movidos pelo modo como são tratados, levados pelas idéias tantas vezes vingativas que
orientam o comportamento da maioria frente a eles(GAIARSA, 1989).
Deve-se viver uma vida comprometida, suficientemente justificada, combatendo a
idéia de a velhice ser uma paródia da morte. Muitos idosos se abatem, distanciando-se e
assumindo o rótulo de incompetentes.
A pressão social atua no sentido de negar a velhice enquanto, valorizando a pessoa que
consegue disfarça-la fisicamente( velhos bem conservados )e ou psicologicamente( velhos
de espirito jovem ). O velho sábio desapareceu de nossa realidade, permanecendo apenas
como um conceito abstrato.
A velhice constitui uma fase da vida que deve ser incorporada com naturalidade. Na
cultura brasileira ser jovem é ter as possibilidades de fazer coisas, o que não passa de um
mito. O idoso tem necessidade de estar integrado à sociedade, cujos valores precisam ser
reformulados em relação às diversas fases da vida( MOSQUERA, 1978 ).
A arte de viver está justamente na renovação constante dos objetivos e expectativas de
vida, que é um processo continuo de redefinições e redescobertas, um eterno crescimento, que
não diminui com o passar dos anos( MARDEG.AN, 1993 )
A principal característica que diferencia a nossa população em processo de
envelhecimento da dos países desenvolvidos é que o Brasil ainda possui uma alta proporção
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de sua população na faixa etária de O a 14 anos, e este grupo jovem tem suas próprias
necessidades sociais e médicas específicas, sobretudo a necessidade de aprimoramento na
educação e na erradicação de doenças comuns. Ao mesmo tempo, a população que envelhece
coloca novas exigências para os serviços sociais e de saúde, exigindo assim maior aplicação
em recursos e tecnologias mais caras e complexas(VERAS, 2000).
Nos EUA os custos per capta dos idosos é de cerca de três vezes os das pessoas jovens
com idade inferior a 15 anos e pode ser atribuído em grande parte ao fato de que uma pessoa
idosa tem maior probabilidade de ficar doente e precisar de tratamento médico custoso. Na
Austrália, os gastos do governo com os idosos são 2,3 vezes maiores do que com os jovens. A
provável explicação é que os idosos são em grande parte sustentados exclusivamente por
órgãos governamentais, ao passo que os pais dividem a responsabilidade econômica de seus
filhos dependentes com o governo(VERAS,2000).
No Brasil ainda temos um grande aumento de população de jovens e de idosos o que
nos coloca como diferentes das situações das populações dos países do Hemisfério Norte,
onde o número de jovens é pequeno, estável ou mesmo decrescente há algumas décadas. O
crescimento populacional brasileiro tem caracteristicas distintas dos outros paises e estamos
diante de um importante crescimento do grupo etário idoso, o que nos coloca frente a um
novo e grande desafio: a alocação de recursos para atender às necessidades das faixas etarias
jovem e idosas, ambas carentes de recursos e de grande demanda de serviços(VERAS, 1988).
"Cuidar é uma atitude de amor e interesse por outra pessoa. Cuidar de alguém é
geralmente considerado um atributo positivo - um sinal de comportamento maduro e
civilizado. .A capacidade de uma sociedade cuidar de seus membros menos afortunados é a
marca do seu desenvolvimento"(GAVIÃO, 2000)
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3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar o grau de satisfação dos idosos do Programa de Saúde da Familia, do Jardim
Cuiabazinho de Dourados, Mato Grosso do Sul, com o modelo de atenção domiciliar de visita
mensal realizada pelo médico da equipe no período compreendido entre outubro de 2002 e
outubro de 2003.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar a ocorrência de diminuição de incidência de complicações de doenças
respiratórias e de internações hospitalares da população estudada;
Verificar o desejo de continuidade ao tratamento por parte da clientela idosa.
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4 JUSTIFICATIVA
Do início do século XX até hoje a esperança de vida do brasileiro aumentou em média
trinta anos, passando de 33,7 anos para cerca de 64 anos na atualidade. Para o ano de 2020 a
expectativa de vida é calculada em 72 anos de idade Em 1950, o Brasil ocupava o 16° lugar no
mundo dos idosos. No ano 2025, calcula-se que estará em 6° lugar com mais de 16 milhões de
idosos.
No Brasil, em 1900 havia uma população de 17.438.434 habitantes, sendo que
530.515 tinham mais de 60 anos, ou seja 3,4%. O nível populacional dos velhos aumenta mais
do que o da população total. Em 1980 as populações mundiais atingiram 119.707.865
habitantes, sendo que 7.741.434 com mais de 60 anos, ou seja 6,5%. Enquanto nestes 80 anos
a população geral cresceu 6,5% a de mais de 60 anos aumentou 14.5%. Mato Grosso do Sul
conta hoje com 161.042 idosos acima de 60 anos que corresponde a 7,7 % da população do
estado, e o município de Dourados conta com 164.949 habitantes sendo que 11.596 possuem
mais de 60 anos de idade, o que eqüivale a 7,03 % de idosos.
Hoje temos mais de 8 milhões de idosos em nosso pais, ou seja, individuos com 60 ou
mais anos de idade(IBGE, 2000).
A estimativa de vida da região nordeste é muito desigual das regiões sul e sudeste, ou
seja, existe uma diferença em torno de 20 anos na região nordeste para menos, devido às
desigualdades sócio-econômicas da população. As pessoas carentes envelhecem mais
precocemente porque se alimentam mal, não se cuidam, quando os problemas poderiam ser
resolvidos e, aos 40, 50 anos, tornam-se cardiacas, hipertensas, com problemas de
verminoses, alcoolismo, doenças crônicas e uma grande carência de proteinas, vitaminas e
sais minerais(VERAS, 1994).
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O aumento da esperança de vida deve-se, em grande parte, à diminuição da
mortalidade precoce como conseqüência do progresso da ciência: melhor nutrição, melhor
saneamento básico, melhoria das habitações, criação de novos programas de saúde e
imunizações, tratamento da diabetes pela insulina e antidiabéticos orais, melhora do
tratamento das doenças infecciosas pelos antibióticos, descoberta da penicilina em 1946. e
desenvolvimento da pesquisa em direção ao melhor atendimento do ser humano em todas as
áreas.
Para retirar o idoso das filas dos postos de atendimento e com a intenção de eliminar
este tipo de sofrimento julgou-se necessário criar uma forma de atenção domiciliar mantendoo no seu ambiente familiar e social. Procurou-se manter a vigilância dos cuidados com o idoso
quanto à continuidade dos tratamentos, da medicação e outros cuidados de saúde, sem retirálo do seu meio ou do convívio de seus familiares. Sugeriu-se também envolver melhor a
família e a sociedade nos cuidados com este tipo de paciente valorizando o cuidador.
Em propostas anteriores de saúde, como campanha de vacinação ou de controle de
hipertensão e diabetes notou-se uma resistência muito grande, por parte do idoso, em
comparecer aos postos de atendimento. Ao contrário verificou-se que com visitas freqüentes
em sua residência conseguiu-se uma maior adesão deste tipo de pacientes.
Com este trabalho acredita-se que haverá uma grande economia para os cofres
públicos pois através da vigilância continua deverá evitar um grande número de complicações
de doenças crônicas, acidentes domésticos e até de internações hospitalares desnecessárias.
A medida que a população envelhece, o aumento da prevalência de doenças crônicas
nos idosos irá resultar num aumento do fardo das doenças, particularmente no cuidado
primário. O idoso consome mais serviços de saúde, as internações hospitalares nesta
população são mais freqüentes e o tempo de ocupação do leito e maior do que o de outras
faixas etárias.
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Estudos populacionais demonstram que a maioria dos idosos (85%) apresenta pelo
menos uma doença crônica e que uma significativa minoria destes idosos (10%) possui, no
mínimo, cinco destas patologias (RAMOS, 1993). Em geral as doenças dos idosos são
crônicas e múltiplas, perdurando por vários anos e exigindo acompanhamento médico e de
equipes multidisciplinares permanentes, com intervenções contínuas.
Os médicos de família estão colocados na posição ideal para detectar precocemente
estas doenças e determinar intervenções eficazes evitando maiores gastos com internações por
complicações evitáveis(0'NEIL, 2002).
A avaliação do idoso, mais do que em qualquer outra faixa etária, depende de uma
visão global e multiprofissional desde o primeiro atendimento, com atenção a certos cuidados
e peculiaridades dessa população, enaltecendo aspectos da família e exame físico e
minimizando agressões diagnósticas e terapêuticas desnecessárias. O atendimento ao idoso
sempre necessita de um acompanhamento posterior, que poderá ser realizado em regime
ambulatorial, institucional ou domiciliar, por equipes preferencialmente multiprofíssionais,
com ênfase na manutenção ou recuperação das capacidades funcionais comprometidas
(JACOB FILHO, 2002).
Chamamos a atenção para que sempre sejam envolvidos os familiares em todos os
tipos de atendimento ao idoso nunca esquecendo que ele é mais um integrante da família e
como tal deve ser tratado.
E importante e necessário uma tomada de consciência e sensibilização da família no
sentido de atender a pessoa na terceira idade, melhorando-lhe as condições e qualidade de
vida, dispensando a ela não só atenção, mas ainda fazendo-a sentir-se apoiada e amada.
Nenhum programa representa o produto final de um trabalho, isto porque as condições
ambientais mudam de grupo para grupo, não se pode perder de \ ista o contexto socio-
econômico-cultural de cada pessoa. Sobretudo é imprescindível não releuarmos a plano
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secundário a questão da individualidade do ser que, na trajetória evolutiva, carreia
experiências e percepção do mundo que lhe é próprio de maneira muito peculiar e de acordo
com as características de sua idade.
Veras (1994) mostra que a idade de 60 anos vem sendo sistematicamente empregada
em países de terceiro mundo para definir os "idosos". Esta terminologia foi utilizada também,
pela Organização Mundial de Saúde, em 1984, no Relatório do Grupo de Especialistas sobre
Epidemiologia e Envelhecimento.
O sistema de normas que impera em sociedades graduadas por idade varia de acordo
com o tempo e a complexidade das relações sociais. Nos países desenvolvidos a Organização
das Nações Unidas(ONU)fixou em 65 anos o marcador etário que define o inicio da velhice.
Em vários desses países há leis que visam proteger os direitos do trabalhador idoso ao
emprego e ao tratamento igualitário no trabalho. Por trabalhador idoso entende-se, nesse
contexto, aquele que tem 55 anos de idade ou mais. Nos países em desenvolvimento, a idade
proposta pela ONU como marcadora do início da velhice é 60 anos. Nesses países os idosos
contribuem para a economia durante toda a sua vida.
Robert Malthus alarmou o mundo quando anunciou que a lei diz: "encjiianfo a
população cresce em progressão geométrica, a alimentação ofaz em progressão aritmética'.
o que levará ao problema da fome(GOMES, 1982).
Segundo o Centro de Desenvolvimento Social e Assuntos Humanitários, em 1975
haveria no mundo 350 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, no final do século o total
seria de 590 milhões e no ano de 2025 chegaria à casa de 1,12 bilhões, sendo que neste
mesmo ano haveria mais de 110 milhões de pessoas maiores de 80 anos. Tais números
mostram que há questões urgentes a exigirem soluções urgentes.
21
Em estudos sobre a aprendizagem de adultos tem sido demonstrado que as pessoas não
perdem sua capacidade de aprender assuntos de seu interesse ao tornarem-se mais velhas
(CURSINO,1982).
Através da Educação se tornará possivel uma interação dinâmica entre os membros da
familia, independente da idade, e é também a partir da educação que será possivel cultivar o
interesse do público pelos fatos ligados ao envelhecimento, analisar as sugestões que se
referem a medidas de caráter preventivo e terapêutico, assumir atitudes com relação a
problemas econômicos, políticos, culturais e sociais. A educação informal deve ser através
dos meios de comunicação de massa - imprensa, rádio e televisão - e a integração da geração
mais velha na sociedade pode ser facilitada através da imagem mais realista, mais positiva da
velhice, veiculada pelos meios de comunicação.
A educação do público deve ser feita desde as primeiras etapas da vida, mostrando que
velhice não é sinônimo de doença. A idéia popular estereotipada, vê a velhice como perda das
faculdades , ou declínio, mas oculta o fato de que as pessoas ao envelhecerem adaptam-se
fisiológica, psicológica e socialmente para compensar as mudanças continuas. Podemos
determinar o modo como envelhecemos ao influenciarmos em fatores ambientais, como o
regime alimentar, exercícios, consumo de fumo, etc. Com uma boa forma física virá também
uma auto-imagem positiva, um bem estar psicológico. O modo como a pessoa se adapta á
sociedade e a realidade de seu próprio envelhecimento é decisiva. O idoso tem capacidade de
aperfeiçoar-se nesta etapa da vida e cabe à sociedade alimentar esta qualidade e instruir as
pessoas que lidam com esta categoria da população.
Pode-se afirmar que a velhice pode ser uma fase de realizações do ser humano e se ele
for capaz de promover sua autonomia, bem estar, também será competente para ajudar
pessoas carentes, inclusive outros idosos.
22
Tratar bem o idoso através de cuidados com sua saúde, é uma tarefa cada vez mais
imperiosa em decorrência da longevidade humana e da natural fragilização física dos muito
velhos.
5 METODOLOGIA
O universo de estudo refere-se a 100% dos clientes de 60 anos ou mais, que vivem na
área de abrangência da equipe 15 do Programa de Saúde da Família do Jardim Cuiabazinho de
Dourados, Mato Grosso do Sul, e acompanhados no período de outubro de 2002 a outubro de
2003.
Durante as visitas, realizam-se entrevistas com os familiares ou responsáveis,
verificação da situação geral física e emocional do idoso e de todo o seu ambiente, dando
importância também a todo o seu estado de adaptação ou inadaptação ao meio. observando se
sofre alguma hostilidade, física ou emocional. Aferimos também a pressão arterial e anotamos
no prontuário, assim como a glicemia capilar e outros dadosjulgados importantes.
No caso de idosos doentes faz-se acompanhamento do tratamento adequado, revisão
dos exames laboratoriais ou radiográficos, ajustando a medicação e os cuidados dietéticos nas
visitas subseqüentes, estando sempre atentos para as respostas às orientações e as medicações
As visitações são agendadas de tal forma que retornamos a casa daquela família no
periodo aproximado de 30 dias. antes do termino das medicações, pois nos casos de doenças
crônicas não se pode deixar o paciente sem a receita para adquirir nova cota da medicação
Observamos as orientações ou medicações prescritas também por outros profissionais, e a
sondagem de como o paciente está aderindo aquele tratamento, sempre procurando dar
continuidade ao tratamento ou orientações, respeitando a vontade do paciente ou seus
familiares.
No caso de pacientes muito carentes socialmente em que o seu médico fez receita de
medicamentos muito caros ou solicitou exames que ele não pode pagar, faz-se a troca da
receita por similares existentes na rede de saúde do município e transcrição de exames para os
formulários da rede pública desde que consentido pelo profissional responsável pelo seu
24
tratamento, não ferindo os preceitos da ética e das normas da farmácia da Secretaria de Saúde
Municipal.
Este processo incluiu também a verificação do estado de saúde ou de satisfação do
idoso tendo sempre o cuidado de considerá-lo como parte integrante do meio familiar ou da
sociedade. Nos idosos que fazem uso continuado de medicamentos, temos o cuidado de fazer
a receita com quantidade suficiente de remédio para durar até a próxima visita domiciliar. No
caso dos abandonados, com falta de apoio familiar ou social, procura-se por parentes ou
outras pessoas que se mostrem interessadas em ajudar a vigiá-lo ou dar informações
adequadas à equipe para que haja melhor andamento do trabalho.
Ao final do período proposto será aplicado aos pacientes idosos ou seus familiares um
formulário com três indagações anexas aos prontuários: se eles estão satisfeitos com este
modelo de atendimento domiciliar que está sendo praticado, se houve alguma mudança em
suas vidas após nossas visitas, e se gostariam de continuar recebendo nossas visitas
domiciliares para dar continuidade a este tipo de atendimento.
Esta pesquisa foi enriquecida também, através de análise sistemática da bibliografia
referente ao tema, encontrada na literatura.
25
6 RESULTADOS
Na área de atuação do PSF 15( quinze )existem cadastrados 199 idosos, que estão
distribuídos por 6( seis ) micro-áreas, sendo cada uma de responsabilidade de um agente
comunitário de saúde( ACS ), que é o nosso elo de ligação entre a equipe de saúde e a
comunidade,(Tabela 1).
A avaliação do idoso, assim como em qualquer outra faixa etária, depende de uma
visão global e multiprofissional desde o primeiro atendimento, com atenção a certos cuidados
e peculiaridades dessa população, enaltecendo aspectos da familia e exame físico e
minimizando agressões diagnosticas e terapêuticas desnecessárias. O atendimento ao idoso
sempre necessita de um acompanhamento posterior, que poderá ser realizado em regime
ambulatorial, institucional ou domiciliar, por equipes preferencialmente multiprofissionais,
com ênfase na manutenção ou recuperação das capacidades funcionais comprometidas
(JACOB FILHO, 2002).
Microárea
Quantidade
j
%
01
46
02
36
23,11
18,09
03
27
13,56
04
31
05
39
06
20
15,57
19,59
10,05
Total
199
.
1
100%
Fonte: Cadastro dos pacientes na Unidade de Saúde.
De todos os idosos que vivem na área de abrangência da equipe 15. 104 são do
sexo feminino, o que eqüivale a 52,26% e 95 idosos são do sexo masculino, o que eqüivale a
26
(Tabela 2). Temos que destacar uma diferença de expectativa de vida favorável às
mulheres em relação aos homens de aproximadamente 5 anos como nos outros países em
desenvolvimento. Essa diferença a favor do sexo feminino faz com que 70% da população
acima de 75 anos e 80% acima de 85 anos seja constituída por mulheres. Por outro lado, o
período de vida mais longo entre as mulheres justifica a existência de maior número de viúvas
em relação ao de viúvos.
Podemos afirmar que além dos homens estarem mais expostos a riscos de mortes
precoces, as mulheres são mais atentas á sua saúde procurando assistência médica mais cedo
que os homens, fator decisivo de melhor prognóstico de doenças crônicas.
Tabela 2- Distribuição dos idosos por microárea e sexo - PSF - 15, Dourados / MS - 2003
Masculino
Total
01
22
02
16
03
16
04
17
%
47,82
44,44
59,25
54,83
*> *>
Feminino
%
Total
46
11
52,17
55,55
40,74
14
45.16
31
j
26
66,66
39
24
20
•> ->
36
27
05
13
06
11
55,00
09
45,00
20
95
47,73
104
52.26
199
Fonte: Cadastro dos pacientes na Unidade de Saúde.
A velhice é a última idade da vida. Trata-se pois, de uma irreversível evolução de um
organismo que atingiu a maturidade, sendo também o conjunto de processos que fazem com
que, para determinada idade, em certos grupos, as chances de morte aumentem rapidamente.
Não é, pois, a idade, a causa da morte, ou melhor dizendo a velhice não é uma doença, é uma
evolução normal(BROUWER. 1981 )
Observando por faixa etária foi encontrado um número maior de pessoas entre 60 e 64
anos, 61 idosos, o que eqüivale a 30,65% dos 199, sendo seguido pela faixa de 65 a 70 anos
27
51 pessoas, o que eqüivale a 25,62% dos idosos. Na faixa de 71 a 74 anos encontramos o
maior predomínio de pessoas do sexo feminino sobre o masculino,(Tabela 3 ).
TABELA 3- Número de idosos de acordo com sexo e faixa etária - PSF 15 Idade
Feminino
Masculino
60 a 64
32
29
61
65 a 70
25
26
51
71 a 74
20
14
34
75 a 79
12
10
22
80 a 84
09
09
18
85 ou mais
07
06
13
09,04
06,53
104
95
199
99,97
Total
Total
Porcentagem
30,65
25,62
17,08
11,05
Fonte: Cadastro dos pacientes, na U. S.
Com a idade os órgãos de percepção, particularmente a visão e a audição, perdem
grande parte ou total acuidade. As articulações deixam de ter, com o correr dos anos a mesma
elasticidade, e os músculos se atrofiam; os movimentos são mais lentos e imprecisos, a
capacidade sexual decai progressivamente e acaba por desaparecer, onde todas as íúnçòes
essenciais à vida — a respiração, a circulação, a digestão, a urinária e, particularmente a
cerebração - acusam, com a idade, desordens de maior ou menor gravidade, transitórias
algumas, crônicas outras(SILVA, 1978 ).
As doenças mais freqüentemente encontradas em idosos cadastrados foram patologias
osteo-articulares ou reumatismos, 134 pacientes, o que eqüivale a 67,33%, seguido de
hipertensão arterial, 119 pacientes, o que eqüivale a 59.79® o, e em terceiro lugar encontra-se a
diabete, 62 pacientes, o que eqüivale a 31,15%,( Tabela 4)
Constituindo os idosos o grupo etário que tem crescido de forma mais rápida e
considerando serem eles portadores de múltiplas afecções. não nos surpreende que o custo
médico-social seja muito elevado. Nessa fai.xa são muito comuns as demèncias, os acidentes
28
vasculares cerebrais, as coronariopatias, o diabete mellitus e inúmeras outras doenças crônicodegenerativas causadoras de dependência física e/ou psíquica freqüentemente definitiva.
Com o modelo de atenção domiciliar de visita mensal podemos, se não evitar, pelo
menos adiar tais eventos ou diminuir gastos com a internação hospitalar prolongada ou
procedimentos dispendiosos.
TABELA 4- Doenças mais comuns nos idosos por microárea - PSF - 15 Dourados /MS
2003.
Microárea
1
2
3
4
5
6
1 Total
15
134
Morbidade
Doenças ósseas ou articulares
Hipertensão arterial
29
24
18
22
26
28
21
16
19
22
13
119
Diabete
12
10
09
13
11
07
62
Cardiopatias
Bronquites / enfísema
Doenças neurológicas
Doenças mentais
10
09
08
10
09
06
52
08
07
06
07
06
05
39
06
04
05
06
05
04
30
03
04
03
05
03
05
19
Neoplasias
02
02
01
03
04
03
15
Acamado
01
02
02
or
01
02
09
Amputação
01
02
00
00
01
01
05
Fonte: Formulário aplicado na população e SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica)
Na aplicação do formulário ao perguntar sobre a satisfação com o tipo de atendimento
de visita domiciliar mensal pelo médico, todos os 199 pacientes, ou seja 100% dos idosos ou
responsáveis responderam afirmativamente,(Tabela 5 ).
TABELA 5 - Satisfação
dos idosos do PSF - 1 5 com 0 modelo de atenção
domiciliar. Dourados/MS, 2003
Indicadores
Satisfeito
Não satisfeito
Total
Quantidade
Porcentagem
199
100
00
00
199
100
Fonte: Formulário aplicado na população
6i3UÔTEaCllNCiÂSDA§ÂÚDE
29
No segundo quesito do formulário em que se verifica se a sua vida melhorou após este
tipo de atenção, além da resposta afirmativa da unanimidade dos pacientes, pôde-se observar
que estavam sendo sinceros uma vez que a própria equipe tem sido testemunha da mudança
na qualidade de vida dos idosos atendidos nesta unidade de Saúde da Família. Outro
importante indício de que houve melhora na qualidade de vida de nossos idosos foi a grande
diminuição do número de internações hospitalares no período de janeiro a outubro do ano de
2003 se comparado ao mesmo período do ano de 2002,( Tabela 6 ).
Tabela 6 - Número de hospitalizações dos idosos do PSF - 15
Dourados/MS
Período
janeiro a outubro
Ano de 2002
28
1 Ano de 2003
1
13
Fonte: SIAB
Verifica-se também uma grande diminuição da incidência de complicações de doenças
respiratórias e principalmente a ausência de internações hospitalares por complicações de
gripes o que tem como Justificativa as imunizações antigripais de todos os idosos estudados e
isso só, já demonstra que houve melhora na qualidade de vida e na saúde dos mesmos após a
implantação do modelo de atenção domiciliar mensal
O propósito basilar da Política Nacional de Saúde do Idoso é "a promoção do
envelhecimento saudável, a manutenção e a melhoria ao máximo possivel da capacidade
funcional dos idosos, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde daqueles que adoecem
e a reabilitação daqueles que venham a ter a sua capacidade âmcional restringida"
( GORDILHO, 2000 ).
Pudemos dar mais segurança e apoio aos familiares nos casos de idosos com doenças
incuráveis ou terminais que puderam ser cuidados no propno lar, porém com o
30
acompanhamento dos profissionais da saúde, evitando assim altos custos para o sistema de
saúde e diminuindo transtornos para os familiares com locomoção e documentos,(Tabela 7 ).
Tabela 7- Óbitos dos idosos do PSF - 15 - Dourados / MS
no domicílio.
Ano de 2002
Ano de 2003
No hospital
08
04
No domicílio
00
02
Fonte: SIAB.
Através do exposto na tabela 7 podemos demonstrar que com a atenção domiciliar nós
pudemos dar atendimento a pacientes terminais sem separá-los de suas famílias e alem de dar
apoio familiar na ocasião do óbito, assinamos o atestado ou verificamos o falecimento sem
precisar remoção, o que diminui gastos, leva a gratidão dos familiares e simplifica os trâmites
legais de um sepultamento que já é doloroso.
Com a terceira indagação, se gostariam de continuar recebendo o tipo de atendimento
mensal proposto, 100% dos idosos ou responsáveis responderam afirmativamente,(Tabela 8).
TABELA 8- Idosos quanto à continuidade do atendimento PSF -15. Dourados / MSIndicadores
Gostaria
Não gostaria
Total
Quantidade
Porcentagem
199
100
00
00
199
100
Fonte: Formulário aplicado na população - 2003.
O envelhecimento sadio da população é uma meta natural e desejável de qualquer
sociedade em desenvolvimento, e a velhice deve ser acompanhada por melhorias da qualidade
de vida dos que chegaram a ela, ou a estão atingindo, de modo que seja uma vivência positiva.
Há uma correlação entre classe social e bem estar dos idosos, e esta deve ser
considerada quando se empreende o planejamento de apoio adequado para as pessoas idosas
31
Além disso, os serviços devem ser pensados com urgência no decorrer dos próximos anos,
porque a população idosa está crescendo na maior parte das cidades(VERAS,2000).
7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A idade constitui um dado importante, mas não determina a condição da pessoa. O
essencial não é o mero transcurso do tempo, mas a qualidade do tempo decorrido, os
acontecimentos vivenciados e as condições ambientais que a rodearam( MORAGAS, 1997 }
Acredita-se que com o atendimento domiciliar houve uma grande eficácia das ações
básicas de saúde na população de idosos e que os mesmos responderam positivamente se
mostrando os grandes responsáveis por seus próprios cuidados junto com a sociedade ou com
seus familiares tendo a equipe de saúde da família como parceira ou como vigilante destas
ações de atenção básica.
Verifica-se também, o alto grau de satisfação da comunidade com este tipo de
atendimento, através da adesão aos tratamentos e com a grande resposta muito positiva das
ações propostas pelos profissionais de saúde nas visitações domiciliares, o que foi bem
evidenciado no transcorrer deste trabalho, e documentado através de anotações nos
prontuários e nas planilhas dos exames dos pacientes.
Com o atendimento domiciliar ao idoso, mantendo-o no seu próprio meio familiar e
social houve uma melhor aceitação das orientações e do tratamento sem que ele precisasse se
deslocar até os centros de atendimento, ambulatórios ou hospitais.
Observa-se ainda que ocorre prevenção de complicações de patologias ou mesmo de
incidência de doenças, pois em contato direto com o habitat dos pacientes e familiares a
equipe de Saúde da Familia realizou vigilância continuada sobre condições de saúde, e
solicitamos compromisso da familia nos cuidados para com o idoso alem dele proprio ter sido
responsabilizado por seus autocuidados
"A busca por autonomia pressupõe um movimento de auto-capacitação, através de
alterações nas atitudes e valores e do incremento do conhecimento e da informação Enquanto
parte da dignidade da pessoa, ela tem por base o respeito aos seus valores, vontades e papel
sociaÍ"( FARINATTI, 1996).
O autocuidado deve ser entendido como o desenvolvimento de habilidades pessoais
relativas ao próprio bem estar. É uma estratégia fundamental na promoção da saúde. O
autocuidado diz respeito também a condutas de caráter social, afetivo, psicológico e outras
que promovem a satisfação das necessidades básicas do ser humano(OREM, 1991),
Uma vez que a equipe está em contato com o idoso e com a família pode-se fazer
busca ativa deste tipo de paciente, havendo assim uma maior utilização dos serviços de saúde
por estes pacientes, que ainda não sofreram complicações mais graves, o que barateou o custo
das ações de saúde e garantiu também a eficácia dos programas.
A busca destes pacientes seria a garantia para a melhora da atenção básica de saúde
pois o idoso deve ser tratado como o mais nobre dos componentes de uma família e ao
dispensar-lhe atenção, estamos dando um grande exemplo às pessoas mais jovens no exercício
do respeito para com os entes mais velhos.
Cuidar é uma atitude de amor e interesse por outra pessoa Cuidar de aisíuém e
geralmente considerado um atributo positivo - um sinal de comportamento maduro e
civilizado. A capacidade de uma sociedade cuidar de seus membros menos afortunados é a
marca do seu desenvolvimento"(GAVIÃO, 2000).
34
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na área de abrangência do PSF - 15, do Jardim Cuiabazinho, existem 199 idosos
cadastrados, sendo 104 do sexo feminino e 95 do sexo masculino.A fai.xa etária que tem mais
idosos é entre 60 e 64 anos, sendo seguida pela população de 65 a 70 anos .
Há um predomínio de idosos do sexo feminino, mas a idade em que há maior
predominância do sexo feminino sobre o masculino é a compreendida entre 71 e 74 anos.
As doenças crônicas são as mais freqüentemente encontradas entre os idosos
estudados e dentre essas a mais comum foi a enfermidade osteoarticular, seguida de
hipertensão arterial, diabete, cardiopatias e enfermidades pulmonares. Foi significativo o
achado de associações de múltiplas doenças crônicas e conseqüentemente a concomitância de
tratamentos e uso de múltiplas drogas.
Ao final do trabalho todos foram unânimes em responder ao formulário dizendo-se
satisfeitos com o modelo proposto, demonstrando que a saúde havia melhorado após a
implantação do programa e demonstrando grande desejo em continuar recebendo a visita
domiciliar mensal do médico.
A unanimidade de aceitação pelos idosos e seus familiares do modelo de atenção
mensal, reflete também na grande satisfação do médico e de toda a equipe por verificar
grande melhora na qualidade de vida e auto-valorização da população idosa, comprovando a
eficácia deste trabalho.
Podemos afirmar também que houve grande economia de recursos por parte do SUS
{ Sistema Único de Saúde ), uma vez que mantendo os idosos no seu ambiente familiar e
aumentando os cuidados para com os mesmos evitamos grande numero de internações
hospitalares por doenças ou complicações que ocasionam altos custos para o sistema. As
pessoas de maior idade possuem um perfil de morbidade mais dispendioso por ter prevalência
35
de doenças crônico-degenerativas, taxas de internações mais elevadas e pelo custo médio de
internação de pessoas idosas ser maior do que o observado em faixas etárias mais jovens
(RUBIO, 1990).
Medidas de saúde pública que objetivem melhorar a qualidade de atenção á saúde dos
idosos não precisam, necessariamente aumentar as despesas, mas sim substituir a quantidade
de internações, reduzindo assim os custos para o SUS(MEDICE, 1995). Os benefícios diretos
esperados seriam uma melhor prevenção das insuficiências cardíacas, dos AVCs (acidentes
vasculares cerebrais), assim como a prevenção e o controle da hipertensão, do diabetes, da
asma e da osteoporose, além de outros benefícios indiretos como a redução das infecções
hospitalares.
E bastante provável que esse modelo produza uma redução na freqüência dos
procedimentos e nas internações, diminuindo dessa forma os custos globais do SUS. Aliada á
redução de custos, pode-se supor que a qualidade de vida das pessoas idosas também se
modifique positivamente, diminuindo o número de internações, melhorando os padrões de
morbidade e produzindo uma redução da mortalidade nas faixas etárias mais avançadas
(BARROS etal, 1996).
Enquanto o investimento em uma criança tem retorno potencial de algumas décadas,
no idoso, pelo contrário, os amplos cuidados necessários para manutenção da saúde não
podem ser encarados como investimento. São na verdade um dever da sociedade para com
aqueles que deram tanto de si em benefício de gerações túturas Temos que pensar no idoso
como pessoa que agora, e com muito mais razão no futuro, consumirá grande parte dos
recursos destinados á saúde e ao bem-estar( RAMOS, 1987 ).
A questão social do idoso, face à sua dimensão, exige uma política ampla e expressiva
que suprima, ou pelo menos amenize, a cruel realidade que espera aqueles que conseguem
viver até idades mais avançadas. Após tantos esforços realizados para prolongar a vida
36
humana, seria lamentável não se oferecer as condições adequadas para vivê-la( VERAS,
1987 ),
Nenhum programa representa o produto final de um trabalho; isto porque as condições
ambientais mudam de grupo para grupo; não se pode perder de vista o contexto sòcio-
econômico-cultural de cada pessoa. Sobretudo é imprescindível não relegarmos a plano
secundário a questão da individualidade do ser que, na trajetória evolutiva, carreia
experiências e percepção do mundo que lhe é próprio de maneira muito peculiar e de acordo
com as características de sua idade.
Na velhice deve haver a luta comum de manter-se dono do seu próprio caminho por
mais tempo. A fase da velhice que se desenha neste final de século é cheia de planos, projetos,
até mesmo daqueles que já fizeram parte de nossas vidas e que agora, na maior fase da
existência, teremos tempo para desenvolvermos. Esta fase será aquela em que estaremos
vivendo a plenitude do pensamento critico e produtivo, procurando buscar a explicação de
fenômenos que nos acompanham desde as outras fases da vida e que. por certo, agora teremos
respostas mais convincentes( DI.AS, 1998 ).
wmcitaDA SAÚDE
Br.Séígio.^(iiica
37
9 RECOMENDAÇÕES
Diante do trabalho exposto propÕe-se:
Demonstrar a necessidade de implantação de um modelo de atendimento para o idoso
junto ao Programa de Saúde da Família, garantindo um envelhecimento saudável e mantendo
o nivel de qualidade de vida, na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul, Brasil;
Conscientizar os gestores municipais e estaduais da necessidade de implantação
efetiva de um programa de atenção á saúde do idoso devido ao rápido aumento do contingente
de pessoas com mais de 60 anos de idade;
Mostrar que através de visitação periódica ao idoso no seio de sua família, ele
responde favoravelmente às ações de saúde com mais intensidade que em instituições
hospitalares ou em asilos;
Demonstrar aos familiares e à sociedade como um todo que o idoso também faz parte
de um contexto social e deve ser inserido nele;
Melhorar a saúde da população de 60 anos ou mais. com aumento da vida ativa,
mediante tratamento preventivo, curativo e reabilitador deste grupo;
Orientar o idoso e a família sobre situações familiares negativas e eventos gerados de
estresse psicossocial;
Desenvolver atividades educativas sobre a importância de se mudar a imagem que o
idoso tem de si mesmo estimulando estilos de vida mais sadios, evitando o alcoolismo, o
sedentarismo, maus hábitos alimentares e a auto-medicação, alem de incentivar a
responsabilidade do idoso na vacinação periódica, na prevenção e diagnostico precoce de
diabetes, cardiopatias, enfermidades circulatórias cerebrais, insuficiência arterial periférica,
disfunção tiroideana, osteoporose, depressão, demência, transtornos auditivos e visuais,
doenças da cavidade bucal, câncer ginecológico, de mama, de próstata, colon e pele.
38
Desenvolver uma conscientização no seio familiar para que todos participem
ativamente da atenção de seus idosos, resultando na melhoria da qualidade de vida. evitando
assim a hospitalização prolongada e contribuindo para uma maior convivência familiar;
Dar mais segurança e apoio aos familiares nos casos de idosos com doenças
incuráveis ou terminais que podem ser cuidados no próprio lar, porém com o
acompanhamento dos profissionais da saúde, evitando assim altos custos para o sistema de
saúde;
Diagnosticar precocemente agravos á saúde com rápidas intervenções e corretas
providências de encaminhamentos dos pacientes (quando necessário) para os serviços de
apoio;
Acompanhar de perto o tratamento instituído por outros profissionais ou serviços,
verificando se o paciente está fazendo o uso correto da medicação ou das orientações
profissionais, evitando assim a troca ou o uso indevido das medicações, e incentivando os
familiares a vigiar melhor evitando que o paciente interrompa precocemente o tratamento.
39
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BEAUVOIR, S. A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990
BEAUVOIR, Simone. A velhice: a realidade incômoda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
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Dinâmica da população - teoria, métodos e técnicas de análise. São Paulo: T. A. Queiroz,
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44
APENDICE A - FORMULÁRIO
FICHA DE ATENÇÃO AO IDOSO
NOME:
PRONTUÁRIO:
D. N.:
IDADE:
SEXO:
PESO:
ALTURA:
E. CIVBL
APOSENT. SIM( ) NAO( )
PROFISSÃO:
ACAMADO?
SIM( ) NÂO( )
DOENÇAS
ARTROSE,
SIM( )
D.ÓSSEA
NÂO( )
HIPERT.
SIM( )
ARTERIAL
NÂO Í )
DIABETE
SIM( )
NÃOf )
SIM( )
CARDIOP.
NÃO( )
DEFIC. VISUAL?
SIM( )
NÃO( I
MEDICAÇÃO(TRAT.)
DEFIC,física ?
SBVK ) NÂO( )
EXAMES:
ENFISEMA, SIM( )
BRONQ.
NÂO( )
NEUROLOG.
SIM( )
NÃO( )
MENTAL
SIM( )
VACLNAÇAO:
NÃO( )
PRÓTESE
SIM( )
NÃO( )
OUTRAS DOENÇAS:
Está satisfeito com o modelo Sua saúde melhorou após > Gostaria de continuar
de atenção domiciliar mensal , este tipo de atenção?
praticado pelo médico?
|
SIM( )
ÍSIM( )
DATA
NÂO( )
ASSINATURA
! recebendo este tipo de
atendimento?
NÃO( )
|SIM( )
NÂO( )
Agendamento de retomo
PROGRAMA DE SAÚDE DA FA^ULIA DO JARDIM CUIABAZINHO - DOURADOS
ENFERMEIRA: ELAINE
MÉDICO: NORIVAL
46
ANEXO A -SIAB 2002
SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA A SAUDB / COSAC
SECRETARIA MINICIPAI. DE SAÜDE
DATASTo
PAG.: 1
VERSÃO:3.5
S[AB - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATBHCAO BASICA
MUNICÍPIO: DOURADOS
KgUlPK
DATA:05/09/2003
sÊÊiÊ hístõrícã dás íhfõííxõbs'dê"sãíb"dõ'i«^
: cil) - EQIIPE QUIKZE P3?
PSRIODO ANALISA )0:
JAN
N.NASCIDOS VIVOS NO MES
RH PESADOS AO NASCER
FEV
I1AE
ABR
MAI
í
7
7
1
:i
100,00
100,00
100,1)0
0
0
0,00
2
2
100.00
• 0
0,00
0,1)0
0,00
OBirOS DB < 28 DIAS
0
0
POR DIARRÉIA
0
JUN
c
JUL
A.60
2
2
4
4
100,CO
10C,00
0
0
20,00
o.co
0
0
0
0
0
0
0
OBir. 21) DIAS A n MESES,'29 DIAS
POR DIARRÉIA
1 RN PBSADOS AO NASCBR
COM PESO MENOR DE 2SCfl q
1 BAIXO PESO AO NASCER
J OEITOS < 28 DIAS DO TOTAL
1 POR DIARRÉIA
POR IRA
1 POR IRA
OUTRAS CAUSAS
1 POR OUTRAS CAUSAS
^ 1 28 DIAS A n MESES È 29DIAS
i POR OUTRAS CAUSAS
OBirOS DB MENORES DE 1 ANO
1 OEITOS MENOR 1 ANO DO TDTAL
3
100,00
100,00
0
c
C,00
66.67
• 3
0.03
0,00
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
C,.,J
0,03
POR DIARRÉIA
1 POR DIARRÉIA
1 POR IHFEC. RESPIRATÓRIA
POR OUTRAS CAUSAS
1 OEITOS HULH. IDADE FÉRTIL
OBÍTOS MULHERES DE 10 A 14 ANOS
1 OEITOS HULH. 10 A 14 ANOS
OBÍTOS MULHERES DE IS A 49 ANOS
1 OEITOS HULH. 15 A 49 ANOS
OUTROS OfilTCS
h OOTROS OEITOS
TOTAL GERAL DE OBÍTOS
OEITOS DB 10 A 19 POR VIOLÊNCIA
1 DE 10 A 19 ?ÜR VIOLÊNCIA
130,00
97,37
0
0
1
O.GC
0,00
0,00
2,70
0
C
1)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
c
0
0
0
0
9
0
c
0
0
0
0
0
0
0
c
0
0
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0
0
0
3
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0
0
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0
0
0
3
0
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1)
0
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0
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0
0
0,00
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0
0
0
100,OC'
2
0
0
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0
3
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3
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0
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0
0
3
0
c
0
0
0
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0
0
0
0
3
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0
0
0
0
0
0
0.00
■ 0
0,00
■ 0
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0
0,0j
3
0
c
ó
Õ
0
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0
0,00
0,«J
0
0,03
100,00
■ 1
0
0
1
0
0
0
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
C 00
0.00
0,00
o;oo
0,03
0,00
0 03
T.M.I. POR OUTR,\S CAUSAS/1000 NV
0 03
0 00
0 00
0 00
o!00
0
0
.,CJ
0,00
0,00
C,00
0
100,oi)
1
T.M.I. GLOBAL / lOflO NV
0
0,00
0
0,03
0,00
c,oo
0
100,03
0,03
2
100,00
c
0
TJ.I. POR DIARRÉIA / 1000 NV
T.M.I. POR IRA / lOOt NV,
1
SOMA
3.3
37
i POR OUTRAS CAUSAS
OBIIOS MULHERES EM IDADE FÉRTIL
DEZ
2
0
POR INPHC.RESPIRATÓRIA
H3V
OUT
2
2
1 POR DIARRÉIA
POR IRA
1 POR IRA
OUTRAS CAUSAS
SBT
01/2002 A 12/2002
0,00
0
0,09
0
0
1
1
100,00
100,09
2
1
0
0
1
0
0
1)
3
0
0
0
9
C,Ofl
0,00
0,00
9,00
0,00
0 CO
0 CO
0 CO
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0.00
0 00
0 00
0 00
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0 00
0
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0 09
0,00
0,00
0
0
c
1)
0
3,00
3 00
11
100,30
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3,0C
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0
0,30
109,00
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0
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109,00
C,00
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o.oc
0,00
0
0,90
11
0
0,90
0,00
o;00
0,00
0,00
0.00
0,00
0,30
0 00
0,30
0 30
SBCíiTARIA Dt ASSISTFKCIA A EAUDE / COSAC - DATAS'J3
PAG.:
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÜDE
DATA:05/09/2D03
SÊrÍÊ HÍSTÕrÍcà dás ÍHPÕRHÃcÕBS DÈ sÂÚDrDÕ HÕDBiÕ PSP"
HÜNlCIPtO: P0U8ADDS
SEGMENTO : 03 - OREANA PSF - (ZONA URBANA)
EQUIPE : C15 - EQUIPE QUINZE PS?
JAíl
N.DB GESTANTES CADASTRADAS
MENORES DE 20 ANOS CADASTRADAS
\ MENORES DE 20 ANOS
ACOMPANHADAS
í ACOMPANHADAS
COM VACINA EM DIA
I COM VACINA EM DIA
CONSULTA DE PRB NAfAl NO HBS
I CONSULTA DE PRB-NATAL NO MES
PRE-NATAL INICIO iD. TRIMESTRE
PEE-HATAL INICIO Io. TRIH.
N.CRIANCAS 0 A 3 MESES S 29 DIAS
ALEITAMENTO EXCLUSIVO
I ALEITAMENTO EXCLUSIVO
ALEITAMENTO MISTO
\ ALEITAMENTO HISIO
N.CRIANCAS O A 11 MESES B 29 DLIS
CM VACINAS EM DIA
I CEIAllCAS C/ VACINAS RH DIA
PESADAS
1 PESADAS
DESNUTRIDAS
I DESNUTRIDAS
N.CRIANCAS 12 A 23 .MESES 29 DIAS
COM VACINAS EM DIA
i CRIAHCAS C/VACINAS EM DIA
PESADAS
\ PESADAS
DESNUTRIDAS
!; DESNUTRIDAS
N.CRIANCAS MENORES DE 2 ANOS
< 2 ANOS QUE TIVERAM DIARRÉIA
i < 2 ANOS TIVERAM DIARRÉIA
< 2JN0S C/DIARRBIA US-IRAM TRO
\ < 2 ANOS QUE TIVERAM IRA
período ANALISADO: 01/2002 A 12/2002
FEV
31
MAR
ABR
MAI
1
24
5
22,59
26,09
2C,:53
33,33
33
21
96,77
91,30
91,67
29
21
20
96,67
100,00
5C,91
100,io27
21
31
100,00
95,45
21
20
90,00
100,00
9C,91
15
19
13
II!
13
97,55
3
41
100,00
O
97,73
43
97,73
)7,52
97,33
0,03
3,00
0,00
89
3
37
O
93
1
0,03
3
0,03
O
0,00
0
O
0,00
Õ
1,08
1
100,00
O
0,00
91,67
91,30
88,89
87,50
15
11
12
15
8
16
83,33
100,80
100,00
97,57
42
97,67
50
48
47
cc .)•)
"■!)
95,24
■21
49
47
15
85,19
87.50
19
79.17
46
47
95,65
95,83
43
47
95,92
103,00
100,1)0
C,00
97,.93
92,59
87,50
0,00
97,92
95,65
95,24
0,03
45
103,00
103,00
O
0.00
O
100,30
100,00
96,00
20
20
18
21
20
19
20
85,71
79,17
90,91
15
17
11
17
13
25,(
25,67
16,67
20,00
25,30
40
40
39
39
97.44
38
97.44
■ O
0.00
39
42
40
40
42
41
40
37
38
38
4
100,01)
41)
100,óó
100,00
100,00
0,00
0,00
0,00
36
36
41
43
47
45
O
94,74
95,35
95,74
94,'74
95,35
95,74
2.(18
0,00
3,00
0,00
93
75
O
81
O
37
O
48
96.00
■ 1
1
1.08
■ 1
100.00
■ O
36
0.00
o
o
0,00
41
O
D,00
O
O
0,00
24
25.03
37
O
21
23
23
23,53
35,29
O
87,50
22
22
25
24
73,33
13,33
38
21
24
22
27
75, í
76,47
100,00
24
24
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75,03
64,71
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23
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A
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13
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6
15
12
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27
6
100,00
100.00
■20
95.24
■23
95,24
■19
90.49
21
23
100,00
100,190
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I USARAM TRO
<2 ANOS QUE TIVER.AH IRA
2
VERSAI): 3.5
SIAB - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATBNCAO BASICA
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SB:RETAHIA de assistência a EAIJDE I COSAC ■ DATASUS
PAG.:
3
VERSÃO:3.5
SECEETAlilA MLNIOIPAl DE SAÚDE
SIAB - SISTEMA DE INFORKACAO DE ATIÍHCAÜ BASICA
i
DATA:fl9/09/20D3
SÍÍBlÍSTÔRÍcÀ'DÃrilIFÒÍÃcÕÍ5S"DÊlÃÍjD^
HONICIPIO
SEGMENTO
EQUIPE
DOIJRADDS
03
"
: C15 - EQUIPE QUINZE PS?
PERIO90 ANALISA IO:
JAN
HOSPIT. < 5 ANOS POR PNEUMONIA
PESSOAS MENORES DE 5 ANOS
TAXA HOSPITALIZilCAU EM MENORES
DE 5 ANOS POR PNEUMONIA POR 1000
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C
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4,33
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1 HOSPITAL. PNEUMONIA EM < SANOS
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0,00
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14,29
0,00
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C,00
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3,0c
0,00
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4,93
EOSP. < 5 ANOS POR DESIDRATAÇÃO
PESSOAS MENORES DE S ANOS
TAXA HOSPITALI2ACAO MENORES DE
5 ANOS POR DESIDRATAÇÃO POR 1000
1 HOSPIT. DESIDRATAÇÃO < 5 ANOS
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EOSPITALIZACOES POR ABUSO ÁLCOOL
PESSOAS DE IS ANOS Dü MAIS
TAXA DE HOSPITALIZACAO EM
15 ANOS OU 4 POR ÁLCOOL POR 1000
1 HOSPITALIZACAO PDR ÁLCOOL
EOSPITALIZACOES COMPLIC. DIABETES
DIABÉTICOS CADASTRADOS
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EOSPITALIZACOES TODAS AS CAUSAS
TOTAL DE PESSOAS
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1 EOSP. POR TODAS AS CAUSAS
EOSPITALIZACOES HOSP.PSIQUIÁTRICO
TOTAL DE PESSOAS
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1 HOEPITALIZACOBS PSIQUIÁTRICOS
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SECRETARIA DS AS31STBHCIA A SAODB / CÜSAC - DATASüS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
I'AG.:
„
SÍAB - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATBNCAO BASICA
DATA:flí/09/2303
3ERIB HISTÓRICA DAS IHFORMACOBS DE SAUDB DO HODBLO PSi'"
MUNICÍPIO: DOURADOS
SEGMENTO :
VERSÃO:3.5
93 - URBANA PSF - (ZONA URBANA)
ABS
OIAEETICOS ACOMPANHADOS
PESSOAS DE 20 ANOS E MAIS
\ DIABÉTICOS ACOMPANHADOS
1 PREVALÊNCIA DIAÍi. 20 E MAIS
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PESSOAS DE 20 ANOS E MAIS
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1 PREVALÊNCIA HIPERT. 20 E MAIS
COM TUBERCULOSE ACOMPANHADOS
PESSOAS DE 20 ANOS E MAIS
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COM HAI SBHIASE ACOMPANHADOS
PESSOAS DE 20 ANOS E MAIS
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OBS: Caso o cadastro de familias naç e§teia coraplalç, os .indicadores
de prevalencu de doenças nao ind.icarao a realjàade.
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823
51
ANEXO B -SUB 2003
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SíAB - SIÍTEHA DB INFOÍHACAO DF ATBNíViC BASIJA
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P'?R OUTRAS CAUSAS
S FOR OUTRAS CAUSAS
DDÍTCS MULHERES EM IFADE FÉRTIL
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OB^TCS MULHERES DE 10 A 14 ANOS
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DATA:06/10/2003
SEÍIE HI3TCRICA DAS IKPÕRMACOES DE SÃüDÊ DC MODBLO GÊÍÃL
HINÍCIPIO: DOi-RADOS
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29;41
PAG.;
VERSAI): 3.5
SIAB - SISTEMA DE IHP0RI1ACA0 Df ATBHCAC BASICA
DATA:06/1(720G3
SEÍliÊ HÍSTCRÍcà DÃrÍKFÕRHÁcÕ3s'DB"sÃi:DrDrM^
H"JNlCIfIO; DOURADOS
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- (ZONA
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PSF URBANA)
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5 ABNuRES IB DO AHCS
AZOAPANHADAS
í ACOMPANHADAS
COM VACINA IH DIA
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„5 CONóOLTA DE PRB-NATAL HO HBS
PRB-NATAl INICIO Io. TiUHESTRE
i IRB-NATAl INICIO Io. TRIAi.
N.CRIANCAS Õ Ã Í HESis fcÕ íiÃs
ALBITAHENTO EXCLUSIVO
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CÕN VACINAS EM DIA
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SÊÊÍB HÍSTCRÍcà dÃS ÍKFÕrhÃcÕÈS DB*SÃi:DrDrHÒMÍõ*êBÍÃL"
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DATA:0f./lC/2003
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PERÍODO AHAIISADO: 01/2005 A 03/20G3
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