Sumário - Agrupamento de Escolas de Barroselas

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Sumário - Agrupamento de Escolas de Barroselas
ESC LA VIVA
ESCOLA E. B. 2,3/S DE BARROSELAS
Nº 3 * 1º/2º Período
Editorial
Apenas uma breve nota para sublinhar uma nova
faceta deste nosso jornal escolar. Como é do conhecimento
geral, este ano, funciona na escola o Clube de Jornalismo.
Trata-se de uma actividade extracurricular que abrange um
número significativo de alunos. São, portanto, estes novos
“repórteres” os principais responsáveis pelos artigos,
entrevistas e demais textos que fazem o corpo deste jornal.
Não obstante, o «Escola Viva» continua a ser um veículo de
comunicação a quem quiser ser “ouvido”(=lido), qualquer que
seja o âmbito da mensagem (pedagógico, científico ou lúdico),
como convém a um jornal escolar.
O facto de serem os alunos do Clube de Jornalismo os
protagonistas desta “obra”, justifica, de certo modo, a saída
um tanto tardia do primeiro número deste ano lectivo, já que
se trata de um trabalho quase exclusivamente levado a cabo
fora dos tempos lectivos e curriculares, o que obriga a uma
morosidade mais acentuada.
Findos estes prolegómenos, o Clube e os seus
responsáveis esperam agradar e estar à altura de todos os que
lerem o Jornal da nossa escola.
Centenário da morte de Eça
Na E.B.2,3/S de Barroselas
Música, palestra e exposição relembram vida e obra do escritor que foi umas das referências
da «Geração de 70», membro do «Cenáculo», autor de algumas «Conferências do Casino»
e um dos «Vencidos da Vida»
Em finais do século passado, realizou-se, neste
estabelecimento de ensino, um conjunto de actividades
subordinadas ao tema «1.º Cente-nário da Morte de
Eça de Queirós». Da comissão de honra faziam parte
as professoras Fátima Lopes e Belisanda Brandão, que
envidaram todos os esforços no sentido de
proporcionarem a todos os presentes momentos raros
e de inegável interesse didáctico e estético. Este evento
esteve patente ao público entre 24 de Novembro e 5
de Dezembro. A cerimónia de abertura teve lugar na
(Continua na página 2)
CAÇA AO TESOURO...
Nós, os alunos do 10.º ano, realizámos a nossa primeira visita de estudo do terceiro milénio, no passado
dia 24 de Janeiro; os locais que tiveram o privilégio de nos receber foram o Visionarium (S.ta Maria da Feira)
e o Planetário (Porto).
(Continua na página 4)
“LISBOA MENINA E
MOÇA”
Domingo, 10 de Dezembro
de 2000, 9 horas da manhã, a partida
de Viana do Castelo é oficializada
por uma ou outra fotografia. Cinco
horas de uma extenuante viagem de
autocarro vão dar lugar a uma
maravilhosa visão do Cais do
Oriente. Estávamos perante a
melhor arquitectura feita nos últimos
anos em Portugal, quiçá, em todo o
mundo.
(Continua na página 4)
Sumário
Escola em Foco
Línguas Estrangeiras
Novos Talentos
Actualidade
Top’s +
Ass. de Estudantes
Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
ESCOLA VIVA
2000/2001
Escola em foco
Cenário de Natal 2000
Tratou-se de um projecto divertido;
tivemos de ter muita força de vontade, mas
sobretudo foi um trabalho de equipa - estamos a
reportar-nos à turma D do 9.º Ano - o que nos
ajudou muito, não esquecendo obviamente a
motivação dos professores, designadamente da
professora Emília. Todas as tarefas decorreram
normalmente, porque nos dedicámos com afinco
e esforçámo-nos ao máximo para fazer um bom
trabalho. Houve ainda tempo para algumas
brincadeiras e assim criámos um bom ambiente
de trabalho. Nasceu, assim, um Pai Natal,
conduzindo um Dona Elvira, que fez as delícias
de toda a assistência.
Moral da história: Persistência, empenho
e boa disposição, eis a receita para o sucesso de
qualquer projecto, quer seja pessoal, familiar ou
profissional.
Sofia e Liliana - 9.º D
Papagaios ao ar!
No dia 12 de Outubro .As turmas do
sexto e sétimo anos fizeram papagaios para
comemorar o dia mundial dos direitos humanos.
Todas as turmas formaram grupos com um
certo numero de elementos.
O tema era livre. Os professores apenas
ajudaram na estrutura por isso os grupos tiveram
de “puxar pela cabeça”. No dia a azáfama era
grande. As turmas foram para o campo de futebol
tentar a sua sorte com os seus papagaios os quais
eram de todo o tamanho e feitio .O lançamento
durou uma aula até tocar para dentro. Um dos
problemas do lançamento foi a falta de vento o
que impossibilitou o voo aos papagaios. Mas os
mais ágeis conseguiram com algumas lufadas de
ar criar um pequeno voo amador.
Márcio Silva 7º A
LANÇAMENTO DOS PAPAGAIOS
Por iniciativa dos 7.ºs anos, com a
colaboração e orientação directa da professora
Emília, utilizando diferentes materiais, as turmas
construíram um conjunto de papagaios.
Todos os alunos se empenharam para que
os papagaios ficassem vistosos: tinham várias
formas e feitios.
Procedeu-se à sua exibição e lançamento
no dia 12 de Dezembro – na comemoração do
Dia Mundial dos Direitos Humanos. Estava bom
tempo, porque o vento soprava favorável, mas só
alguns voaram, outros quebraram-se.
Para os alunos, foi uma experiência
fantástica e única, porque tiveram a oportunidade
de fazer e partilhar com toda a escola algo diferente
e muito divertido.
8.º D / 9.º D
AVISO
Relembra-se a toda a comunidade de
Barroselas que a Biblioteca da Escola E.B. 2,3 e
Secundária, se encontra aberta todas as primeiras
e terceiras quintas-feiras de cada mês.
Se a comunidade continuar a não aderir a
este serviço, como até a esta data tem acontecido,
a Escola deixará de estar aberta dando por finda a
sua prestação.
A Coordenadora da Biblioteca
Fátima Lopes
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Área- escola: “Campo de Manutenção e de Aventura”
Somos uma turma (9.ºD- Ed. Tecnológica) apostada na transformação do ambiente da
nossa escola, porque acreditamos que o progresso é a marcha da civilização e que esta se
sustenta de iniciativas criativas e de homens como Mecenas, solícitos e generosos.
Queremos uma escola linda, propiciadora do sucesso e do desenvolvimento cívico, pessoal
e intelectual. E, como “dos fracos não reza a história”, propomo-nos deixar a nossa “chancela”
na escola que nos está a formar.
Façam-nos acreditar que somos os homens e as mulheres do futuro. Sejam os nossos
Mecenas! Alimentem a marcha do Progresso! Participem na nossa iniciativa.
Bem Hajam!
A Turma
EÇA É QUE É EÇA
“O satírico é realmente - bem prova o caso
literário de Eça de Queiroz - o homem que
acredita numa possibilidade de salvação- ou
apenas de correcção - para os males do
mundo.”
Luiz Forjaz Trigueiros (1945)
É o próprio Eça que num artigo publicado
em 1891 na «Gazeta de Notícias» (Suplemento
Literário) , conta que em plena Idade Média, na
devota Bretanha, havia orações contra o bocejo,
tão entediante , tão desprovida de humor e riso era
essa época.
Quase a findar o século xx e o segundo
milénio, não podemos dizer em verdadeira
consciência que não seja o bocejo uma grande
instituição nacional e por certo que muitos de nós
pensamos que Portugal não avança, rança!
Se a biblioteca desta Escola evoca Eça de
Queiroz, não é somente para lhe prestar uma
homenagem mas para, através dele, invocarmos o
riso fino e inteligente, a sátira que apequene os
pequenos e que agigante os grandes, a Palavra com
graça que salve este país da mediocridade que o
assola.
A elegância da escrita e o fino humor
queirozianos têm de ser apreendidos pelos nossos
jovens porque , se tal não suceder, o futuro de
Portugal será um grande e alarve bocejo e, quando
rirmos , será tão triste como se estivéssemos a tocar
a finados.
Porque rir é próprio do homem - disse-o
Rabelais - a Biblioteca convida a ler Eça e a rir,
arir com inteligência para corrigir os males do
Mundo.
Prof Fátima Lopes
Centenário da morte de Eça
Na E.B.2,3/S de Barroselas
Biblioteca e contou com a extraordinária
actuação de um
quarteto de cordas
da
Escola
Profissional de
Viana do Castelo,
seguida de um
périplo pela vida e
obra do autor,
notavelmente
apresentado pelo
professor Fernando
Ferreira.
Manifestamente
entusiasmada, a
assistência
foi
depois conduzida à
sala 3, onde estava patente a exposição
propriamente dita, cujo material havia sido
gentilmente cedido pela Biblioteca Municipal da
Póvoa do Varzim.
A par das várias e variadas “cenas”
alusivas à vida pessoal, familiar, profissional e
literária de Eça, foi proporcionada a todos os
convidados / visitantes a oportunidade de
enriquecerem a sua biblioteca pessoal com obras
de e sobre Eça de Queirós.
Ainda relacionada com a comemoração
desta efemeridade, as professoras que estiveram
à frente desta iniciativa proporcionarão, com a
colaboração da “Fundação Eça de Queiroz”,
uma visita de estudo a Tormes, no próximo mês
de Março, destinada particularmente aos alunos
do secundário, cujos planos curriculares
abrangem o estudo obrigatório de algumas obras
queirosianas.
Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
Olimpíadas da Matemática
À semelhança dos anos anteriores, no dia 15 de
Novembro, realizou-se a 1.ª eliminatória das Olimpíadas
de Matemática para o 3.º Ciclo e Secundário, tendo-se
verificado grande adesão por parte dos alunos.
Esta competição consta de duas eliminatórias e
uma final nacional que, nesta edição, terá lugar na Escola
Secundária Mouzinho da Silveira, em Portalegre.
As Olimpíadas de Matemática são um concurso
de problemas dirigidos aos estudantes do 3.º Ciclo e
Secundário, organizado pela Sociedade Portuguesa de
Matemática (SPM). As Olimpíadas de Matemática visam
essencialmente incentivar e desenvolver o gosto pela
Matemática. Realizam-se anualmente, disputadas em três
categorias:
ESCOLA VIVA
2000/2001
Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola
Prof. Rui Afonso *
Com a designação “Escola on-line
Configurar o Futuro”, a nossa escola
apresentou um projecto ao II Concurso
Nacional de Projectos de Aplicação das
Tecnologias de Informação e Comunicação
tiveram a sua iniciação à utilização do
computador .
No respeitante à aquisição de
equipamentos, a verba atribuída possibilitou já
a aquisição de um Kit Multimédia, composto
em Educação, realizado no âmbito do
Programa Nónio Século XXI, tendo o projecto
sido aprovado e obtido um financiamento no
valor de 4.000.000$00.
Este projecto, com duração de 3 anos,
que teve o seu início no ano lectivo de 1998/99
encontra-se agora no seu último ano de
execução e engloba três vertentes: Formação
de professores e pessoal não docente,
formação de alunos e aquisição de
equipamentos.
Assim, foi possível efectuar já três acções
de formação para professores e pessoal não
docente, abrangendo cerca de 50 formandos,
tendo a última delas tido início no passado dia
5 de Janeiro de 2001.
Quanto aos alunos, e graças a este
projecto, foi possível incluir no currículo das
turmas do 7º ano de escolaridade um hora
semanal dedicada à utilização do computador,
isto desde o ano lectivo de 1999/2000. Os
alunos que no primeiro ano do projecto se
encontravam no 7º ano, e que na altura não
puderam então beneficiar deste importante
complemento curricular, estão a fazê-lo este
ano, ou seja enquanto alunos do 9º ano. Assim,
fica garantido que todos os alunos que
frequentaram o 3º Ciclo do Ensino Básico na
nossa escola durante a vigência deste projecto
por um computador portátil, um projector de
imagem e um vídeo-gravador que, pelas suas
características poderão ser utilizados em
qualquer sala de aula.
Ainda com respeito a equipamentos, está
em fase de montagem um laboratório
multimédia que contará com o seguinte
equipamento: computador multimédia com
características para aquisição e tratamento de
vídeo e gravação de CD-ROM, scanner,
impressora, vídeo-gravador, câmara de vídeo
e máquina fotográfica digital.
Este equipamento dará à escola a
possibilidade de se lançar na produção de
materiais multimédia para apoio ao trabalho dos
alunos.
Ainda no respeitante à formação de
professores, e no sentido de rentabilizar a
utilização do laboratório multimédia irá realizarse, ainda este ano lectivo, uma acção de
formação intitulada “Introdução às Tecnologias
Multimédia de Apoio ao Ensino”, com a
colaboração do Instituto Politécnico de Viana
do Castelo, aguardando-se apenas a assinatura
do protocolo entre a escola e esta instituição
de ensino superior.
- As Pré-Olimpíadas: para estudantes do 7.º ano
de escolaridade, constituída apenas por uma prova que
tem como objectivo despertar o interesse dos estudantes
para a participação nas Olimpíadas de Matemática
Nacionais em anos seguintes, assim como para
adquirirem experiência para a sua participação futura.
- Categoria A: para estudantes frequentando os
8.º ou 9.º anos de escolaridade.
- Categoria B: para estudantes frequentando os
10.º, 11.º ou 12.º anos de escolaridade.
Quaisquer das prova que integram o concurso
serão resolvidas individualmente, e sem consulta, pelos
estudantes concorrentes. Em cada categoria, a prova
consta de um mínimo de três problemas e tem a duração
de duas horas.
Das classificações obtidas são tornadas públicos,
para as categorias A e B, os nomes dos concorrentes
apurados para a fase seguinte, ou os nomes dos vencedores,
no caso da final, dispostos por ordem alfabética e sem
indicação da pontuação.
Na 1.ª eliminatória, os resultados obtidos nesta
escola foram os seguintes:
- Nas Pré-Olimpíadas: (ambos em 1.º lugar) –
Jorge Miguel Pires Liquito (7.º A) e Pedro Daniel da Rocha
Santos (7.º A).
- Categoria A: 1.º lugar – Jorge Filipe Miranda
Rodrigues (8.º A); 2.º lugar – Fernanda Maria Silva de
Queirós (8.º C).
- Categoria B: 1.º lugar – Diana Margarida
Martins Carvalho (10.º A); 2.º lugar – Joanito Quintela
Pereira (11.º A) e Celso Pires Ribeiro (12.º A).
Parabéns aos vencedores e a todos os
participantes.
1º Grupo - Matemática
*Prof. Rui Afonso – Responsável pelo
Projecto “Escola on-line Configurar o Futuro”
OLÍMPÍADAS DO AMBIENTE
As Olimpíadas do Ambiente realizaram-se no
dia 11 de Janeiro, entre as 14.30h e as 16.30h.
Participaram cerca de 210 alunos, nas duas categorias
– A (Ensino Secundário) e B (3.º Ciclo do Ensino
Básico).
Tratou-se de uma prova de cultura geral,
subordinada ao tema “Ambiente”, composta por 50
questões, 49 das quais de múltipla escolha e a 50.ª de
reflexão e elaboração.
Os alunos gostaram e isso é importante. Neste
tipo de iniciativas, os alunos da nossa escolha têm
manifestado uma adesão cada vez maior, de ano para ano.
É sempre bom que a nossa escola adira a estas iniciativas,
para motivar e aferir os conhecimentos dos alunos acerca
do ambiente.
Ficam aqui registados os vencedores dos três
primeiros lugares em cada uma das categorias:
CATEGORIA A (10.º a 12.º anos):
1.º lugar: João Santos – 11.º A
2.º lugar: Celso Ribeiro – 12.º A
3.º lugar: Diana Carvalho – 10.º A
CATEGORIA B (7.º a 9.º anos)
1.º lugar: Pedro Almeida – 9.º A
2.º lugar: Gabriel Barbosa – 9.º A
3.º lugar: Fernando Queirós – 8.º C
Parabéns a todos os participantes!
Tânia Maciel – 8.º D
Eça é que é Eça
que temos amigos
Agradecemos a todos os que
estiveram presentes na noite de 24 de
Novembro nesta Escola para o evento
comemorativo dos 100 anos da morte de Eça
de Queiroz; à Comissão Executiva que nos
proporcionou os meios para todos cá estarmos;
aos Funcionários que quiseram estar para que
a Escola fizesse bonita figura; à Associação
de Estudantes que colaborou com graça e com
vontade; aos visitantes que, com a sua
presença, tornaram esta Escola maior e mais
diversificada.
A todos, as Professoras Fátima Lopes
e Belisanda Brandão, dizem:
Bem-Hajam!
Visita a Madrid
A princípio havia quem não se
mostrasse muito motivado a participar nesta
visita - falamos, obviamente, em nome do 9.º
D - mas rapidamente chegámos à conclusão
de que poderíamos vir a arrepender-nos. Ainda
bem que tivemos o apoio dos professores e de
outros colegas, que nos convenceram a ir. O
que custou mais foi a viagem, que foi bastante
cansativa. Veio, porém, a tornar-se
compensadora, a vários níveis. Adorámos tudo,
como é fácil deduzir. Mas gostámos
particularmente de passear à noite, que em
Madrid parecia dia. Adorámos aqueles museus
recheados de obras de arte, as igrejas e demais
monumentos. Divertimo-nos muito: vimos
coisas maravilhosas, fizemos muitas
brincadeiras. No fim de contas, não há palavras
que descrevam a nossa felicidade. Há marcos
na vida das pessoas. Esta visita será um deles
na vida de cada um de nós. Bem haja a quem
nos proporcionou tal experiência.
Liliana e Olívia - 9.º D
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Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
Escola em foco
CAÇA AO TESOURO...
Saímos da nossa escola pelas sete horas
da manhã (ainda cheios de sono!), mas já com o
espírito eufórico para um dia em cheio! Os
professores que nos acompanharam e aturaram
nesta visita foram: a prof. Clara, a prof. Virgínia e
a prof. Maria do Carmo... estes também se
mostravam entusiasmados e preparados para nos
explicar e orientar no nosso percurso... Mas bem,
vamos passar a coisas mais concretas...
Depois da nossa partida, entrámos na autoestrada e num instante chegámos à cidade do Porto,
onde tomámos a nossa primeira refeição, para
abastecermos as nossas energias!
De novo nos metemos no autocarro e
dirigimo-nos ao Visionarium! Chegados lá,
começámos por apreciar o aspecto exterior a este
grande museu! Logo experimentámos os jogos que
estavam ao ar livre (onde infelizmente, por causa
do tempo, ficámos com o calçado irreconhecível!).
Mas a permanência no exterior foi pouco
demorada; depois, deste primeiro contacto,
entrámos no museu e a primeira coisa a ser feita
foi assistir a um filme; este serviu como introdução
às experiências e aos conhecimentos que através
da nossa visita iríamos adquirir.
Seguidamente, entrámos na primeira sala,
mas antes foi-nos entregue um formulário, no qual
estava uma série de perguntas às quais teríamos
de procurar a resposta à medida que fossemos
explorando as várias salas! Estas salas não eram
mais do que locais onde poderíamos experimentar
e observar diversas coisas, consoante o tema da
sala.
A primeira foi a odisseia da matéria onde
fenómenos relacionados com a química e a física
estavam exemplificados minuciosamente! De
seguida, passámos para a odisseia da vida, onde
descobrimos as capacidades do nosso organismo,
as quais nos fascinaram! Depois, partimos para a
sala que nos transportou até ao longínquo... Era a
ENTREVISTA À ASSOCIAÇÃO
DE ESTUDANTES
Pela Equipa de Redacção
CLUBE DE JORNALISMO (C.J.) - O que é
uma Associação de Estudantes?
ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES –Uma
ASSOCIAÇÃO de ESTUDANTES é um grupo
de alunos que , regidos pelos seus próprios estatutos,
tem como finalidade a defesa dos direitos de todos
os seus associados, para além do cumprimento dos
objectivos apresentados em campanha eleitoral.
C. J. - Qual foi o critério seguido na escolha dos
elementos da lista?
A. E. – Na escolha dos elementos da
ASSOCIAÇÃO de ESTUDANTES foram seguidos
os seguintes critérios: um deles é a capacidade de
trabalho, mobilização e união do grupo. Mas , por
considerar que os critérios acima citados não eram
suficientes para sermos um grupo de trabalho coeso
, achamos necessário ter elementos representantes
do 3.º ciclo, tendo estes como finalidade não só a
consciencialização política, como também a defesa
dos alunos que representam.
C. J. - As actividades que vão desenvolver
abrangem toda a comunidade escolar ou são dirigidas
a ciclos de estudo específicos? Quais são essas
actividades?
A.E. – Existem algumas actividades que restringem
o número de alunos: jornal
escolar, clube poético, desporto, acampamentos
(destinados ao secundário ), baile e viagem de
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ESCOLA VIVA
sala da odisseia do espaço, aqui constatámos os
conhecimentos que adquirimos nas aulas de CTV,
relativamente à constituição do universo, e da nossa
amada Terra! Após, esta viagem pelo espaço,
fomos levados ao futuro, através das novas
tecnologias, estas que se encontravam na sala da
odisseia da informação! Por fim, entrámos na
última sala deste maravilhoso museu, onde
experiências relacionadas com os descobrimentos
e também o conhecimento de certas técnicas
antigamente utilizadas foram-nos apresentadas!
No final da visita, fomos almoçar num
restaurante próximo, onde novamente enchemos
o «combustível» para a parte da tarde, a qual se
adivinhava louca...
Novamente, nos metemos no autocarro e
o nosso destino agora, era o planetário do Porto.
Nem sequer uma hora levou a chegar a este
fantástico local! Chegámos e como era cedo, fomos
dar uma pequena volta, mas às quinze horas em
ponto, reunimo-nos fora do planetário e todos juntos
partimos à caça de um tesouro... Lá dentro,
entrámos para uma espécie de «ovo gigante» onde
um simpático senhor foi o nosso guia numa viagem
fascinante... Visitámos as estrelas, as constelações,
os planetas do sistema solar, as galáxias, a via
láctea e tudo o que povoa o vasto universo... ainda
vimos o trabalho e o tempo que são necessários
para construir um bom observatório! Mas, esta
viagem não ficou por aqui, ainda podemos
aprofundar os nossos conhecimentos relativos a
pequenas curiosidades acerca de todos este mundo
científico!
Terminada a visita, entrámos pela última
vez no autocarro, o qual nos trouxe à nossa escola,
às dezoito horas!
E enfim, acabou-se mais um dia, divertimonos bastante e acima de tudo trouxemos um tesouro,
não material, mas sim cultural e instrutivo, este que
nos poderá ajudar na nossa vida e no nosso futuro,
na nossa opinião é sem dúvida o maior tesouro
que poderemos adquirir!!
Ana Sofia / Carla / Graciete / Vânia 10.º B
finalistas para os 12.ºs anos.
C. J. - Que apoios espera a vossa equipa para dar
seguimento aos objectivos que se
propôs? (Estão cientes da importância de
intercâmbios? Estabeleceram alguns contactos
com outras instituições que apoiam as Associações
de Estudantes, nomeadamente o I.P.J. e Ministério
da Educação?)
A. E. - Contamos com o apoios do I.P.J., do
Governo Civil, do Ministério da Educação e ainda
alguns patrocínios de iniciativa privada. por
estarmos conscientes dos intercâmbios é que já
desenvolvemos contactos, nomeadamente com a
AE de Monserrate e de Santa Maria Maior.
C.J. - Qual o papel do representante da
Associação de Estudantes no Conselho
Pedagógico?
A.E. – Por mais explicações que nos dêem,
continua a parecer-nos absurdo, mas a AE não
tem representante no Conselho Pedagógico.
C. J. - Como vão gerir os apoios financeiros?
A.E. – Os apoios financeiros, quando nos são
atribuídos, é porque existe um projecto no qual a
instituição ou empresa confia, ou seja, todos os
apoios que nos sejam concedidos têm como
finalidade a amortização dos custos do nosso plano
de actividades. Parte deste constituído pelos
objectivos apresentados em campanha e os quais
fazemos questão de cumprir.
C.J. - Qual a data da tomada de posse?
A.E. – A data de posse foi segunda-feira, dia 20
de Novembro de 2000.
1999/2000
“LISBOA MENINA E MOÇA”
Deixando o stress rural em stand-by,
injectámo-nos nas veias da cidade de Lisboa,
sentindo na pele o esgotamento de um cidadão em
busca do seu destino. Entrámos no metro: Cais do
Oriente, Rossio, Arroios, Olaias, Alameda, Cais
do Sodré... Chegámos? Não! Comboio: cais do
Sodré, Belém,..., Oeiras (essa bela localidade).
Agora, 300kg de bagagem e outros tantos de
cansaço para carregar. E chamam a isto a vida de
uma pessoa!...
Felizmente o efeito da pressão citadina
foi-nos atenuado pela estadia na Pousada da
Juventude, em Oeiras, junto ao mar.
A inesperada formação de uma tuna
surpreendeu a própria turma e mesmo centenas
de pessoas que tiveram a “sorte” de passar pelo
Pavilhão Atlântico.
O objectivo principal da nossa visita de
estudo foi cumprida em cerca de 4 horas. A visita
ao Fórum Estudante foi bastante proveitosa para
a recolha de informação sobre saídas profissionais.
Enfim, o futuro...
Tivemos uma visão virtual sobre a vida de
Luís Vaz de Camões, minuciosamente elaborada
pela organização do Pavilhão da Realidade virtual.
Também tivemos a oportunidade de ter uma nova
perspectiva da vida quotidiana através da realização
de experiências no Pavilhão do Conhecimento.
Até à hora do regresso, aproveitámos para
conhecer melhor a Parque Expo e recarregar
baterias para mais outra viagem de cinco horas de
autocarro. Pés em marcha, e à meia-noite do dia
12 de Dezembro, Terça-feira, voltámos ao Lar
Doce Lar, cansados mas satisfeitos...
Turma - 12º A
Viva os direitos humanos!
Este ano, para celebrar os direitos
humanos criou-se um concurso que consistia
em valorizar principalmente os direitos das
crianças.
Os concorrentes tinham a hipótese de produzir um
pequeno texto em que se tinha de frisar alguns
temas tais como: droga, guerra, fome e doenças.
Visto ser um concurso, existiam prémios para os
três primeiros lugares. Os que não conseguiram
ficar nos três primeiros, receberam um diploma de
participação.
A Associação de Estudantes e os
Alunos
A relação com a associação de
estudantes nem sempre tem sido a melhor.
Sempre que nós analisávamos esta relação,
deparávamo-nos com um problema – a distância.
Havia uma grande distância entre os
alunos e a elite representante destes mesmos. Pois
se a função da Associação de Estudantes é
representar os interesses dos alunos, algo estava
mal, porque se nos dirigíssemos aos ciclos
inferiores e lhe perguntássemos o que pensavam
da AE, a única resposta que obtínhamos era um
ponto de interrogação estampado no rosto.
É preciso mudar. Esta distância tem que
ser quebrada. Apelámos à nova AE que mude
esta situação. Necessitamos de uma maior
aproximação, é preciso que haja mais contacto
entre os alunos, pois os problemas existem e não
podem ser ignorados. Tem que haver muito mais
diálogo.
Dina
Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
Actualidade
Orgia- Folia, Natal e Alegria
Era um dia chuvoso do mês de Dezembro,
contudo na nossa querida escola reinava a alegria
nos rostos das crianças, estando todos
sublimemente agitados, por causa da nossa Festa
de Natal.
No nosso polivalente durante a manhã, a
música, a dança e as recitações alegravam até
aquela pequenina criança triste e só.
No ginásio, que estava embebido por
estranha ou aparente alegria que reinava no
polivalente, o desporto era praticado conjugado
com o espírito do polivalente, via-se até uma luz
que entrado pelas janelas fazia crer que o céu
sorria parecendo gostar da nossa festa.
Contudo de tarde aquela luz foi
desaparecendo... não sabemos porquê mas
parecia um indício e era verdade, até o tempo já
percebia aquilo que se iria passar.
Nem sabes o que perdeste durante a tarde:
houve o baile de natal... o desfile foi bonito toda a
gente gritava euforicamente, mas toda aquela
alegria de repente acabou... quando se lembraram
de imitar uma rádio... vamos-te já avisando, se
não gostas do Big Brother, foi bem pior.
Se nós te dissermos o nome desta rádio já
irás perceber um pouco do que foi aquilo:
chamava-se a rádio Badalhoca, comparada com
o Big Brother só faltaram relações sexuais, quem
sabe se o Marco e a Marta estavam com a agenda
muito ocupada, quem sabe??? Se chamássemos
àquilo uma sessão de pornografia seria muito forte,
mas que perto disso esteve... não acredito e tu
perdeste esta rádio sensacional... não acredito,
que cena meu!!!
Mas não te preocupes mais festas hão- de
vir e a rádio Badalhoca irá novamente para o ar...
Será que sim, será que não? Quem sabe se não
se chamará Sexappeal...
Querem um conselho? Não tornem a fazer
outra rádio daquele género porque sinceramente...
não teve condições nenhumas...
Alentejanos
A Minha Freguesia
A minha freguesia localiza-se no concelho e
distrito de Viana do Castelo.
Ela é cercada pelas freguesias de Barroselas,
Durrães, Balugães, Poiares, Portela Susã e Santa
Leucádia. Está também rodeada por montes com
vários tipos de árvores que vão desde o pinheiro,
sobreiro, eucalipto, carvalho e outras mais antigas.
Tem um parque de lazer num espaço no monte
que estava cheio de vegetação alta e que agora foi
limpo e aproveitado para um parque de lazer com
mesas para fazer um piquenique, sombras e uma
antiga poça de água que foi transformada em
aquário natural.
Na minha freguesia existem várias
associações. Uma delas é A.C.D.C. que é formada
por 230 sócios. Organiza torneios de futebol e de
voleibol, passeios de bicicleta entre outras
actividades culturais.
Outra das associações são os escuteiros de
que eu sou um dos elementos. Os escuteiros da
minha freguesia têm á volta de 50 elementos
divididos pelas idades que têm.
O rio Neiva é uma da “fronteiras” entre a
minha freguesia e a freguesia de Durrães.
Qual é a minha freguesia?
Trabalho elaborado pelo aluno João Pedro
Barbosa Miranda 7.º B
ESCOLA VIVA
A condição de ser Mulher
Um jocoso e machista provérbio
português apregoa que “Mulheres, mulas e muletas
se escrevem todas com as mesmas letras”. Subjaz
aqui a concepção de que há três tipos distintos de
seres femininos:
As virtuosas (as mulheres)
As fáceis (as mulas)
As que dá jeito ter como uma espécie
de mais-valia (as muletas)
Mas considerando que o provérbio diz que
“todas se escrevem com as mesmas letras”, então
está a afirmar categoricamente que se está a
passar de uma categoria à outra e, considerando
a proveniência sexista do ditado, será de aclamar
que é sempre a mulher que pode transformar-se
em “mula” ou, na melhor das hipóteses, em
“muleta”.
Pergunte-se: é falso que estas
transformações podem ocorrer? Não, não é.
Infelizmente o mundo, tal como está estruturado,
facilita grandemente essas passagens, torna-as
propícias, vive com elas e delas. Porque, desde
que não se trate das “suas mulheres”, o comum
dos homens, e valha a verdade, até o comum das
mulheres, está pouco preocupado com a existência
dos restantes grupos.
Vejamos: É sabido que a prostituição é
considerada a mais velha profissão do mundo;
correctamente, não será das mais velhas, mas que
é antiga, é. É antiquíssima a gozosa rejeição com
que a História foi descobrindo termos como
“meretriz”, ou “cortesã”, ou “berregã”, ou “mula”,
ou prostituta para designar tal espécie de
“profissionais”. Mas quem tira o maior gozo deste
estigma? Os homens! E não me reporto apenas
ao gozo físico, reporto-me também ao pretexto
que possuem para achincalhar a metade feminina
da sociedade e, claro, falo também do chorudo
negócio que torna muito bandalho em rico
‘senhor’. A prostituição é um negócio: a mulher,
muitas vezes ainda menina, é a mercadoria; o lucro
é para o «empresário».
E mesmo quando a prostituição feminina é
uma venda não organizada, daquela espécie que
se adivinha à beira de esconsos caminhos, de
estrada muito frequentada, não é aí que a mulher
está a enriquecer – basta ver o aspecto que têm
para perceber que a miséria continua, que o
dinheiro nunca chega, que o sonho nunca se realiza,
mas que chega a degradação física, a doença e,
mais grave que tudo, há uma dignidade humana
que se perdeu sem que se tivesse dado conta dessa
perda.
E quanto às “muletas”? Aqui o caso não é
menos complexo, pessoalmente acho-o até mais
perverso. Porque aqui, a coberto do nome honrado
que um certo tipo de homem dá à sua mulher, este
pode explorá-la de todas as formas, humilhá-la de
todas as maneiras, castrá-la em todos os sentidos!
Falo aqui de um mundo obscuro, de um mundo
que se não revela facilmente, pois que pessoas
que têm o social estatuto de mulheres sentem
vergonha de confessar, até para si mesmas, aquilo
em que se deixaram transformar.
Falo das mulheres para todo o serviço,
daquelas que são sempre culpadas da má criação
dos filhos, culpadas de todos os azares da vida,
culpadas de tudo e de nada e que por isso são
agredidas fisicamente e psiquicamente, mulheres
violadas – finalmente a Lei começa a falar em
violação dentro do matrimónio ou situação
equivalente -, falo da mulher castrada porque
apenas pode aquilo que o homem deixa e que, por
isso, não tem vontade própria, não é livre.
Quero afiançar que este texto não é
um libelo feminista, é apenas um apelo à
reflexão e à humanidade de respeitar o Outro.
É ainda a minha forma de pugnar pelas
mulheres, de alertar as “mulas”, de encorajar
2000/2001
as “muletas” e de me alegrar e ganhar
esperança graças a todos aqueles homens que
procuram companheiras para um longo
enamoramento sem mais nada quererem que
compartilhar a Vida e a beleza diversa de si
mesmos.
Profª. Fátima Lopes
Canja de Galinha Para A Alma
Esta é a reflexão que, como professora,
deixo aos alunos desta Escola, não como
prenda de natal ou votos de próspero ano,
mas como provocação ao vosso intelecto e
imaginação, porque é preciso que os jovens
saibam construir mundos novos, belos e
justos.
F.L.
“ Certa vez os animais decidiram que deviam
fazer alguma coisa heróica para resolver os
problemas de um ‘novo mundo’ e organizaram uma
escola. Adoptaram um curriculum de actividades
que compreendia corrida, alpinismo, natação e voo.
Decidiram que todos os animais teriam todas as
matérias.
O pato era excelente em natação, na verdade
até era melhor que o instrutor, mas teve apenas
notas satisfatórias em voo e era bem ruim na
corrida. Como era lento precisou de treinar depois
das aulas e, também, de abandonar a natação para
praticar a corrida. Continuou a fazer isso até os
seus pés palmados ficarem gravemente feridos e
passou a ter um aproveitamento apenas regular
em natação.
O coelho começou como melhor da classe
em corrida mas teve um colapso nervoso por causa
de tantos treinos de natação.
Os esquilo era excelente em alpinismo até
ficar frustrado como o seu aproveitamento nas
aulas de voo.
A águia era uma criança e fora severamente
disciplinada. Na aula de alpinismo venceu todos
os outros em direcção ao topo da árvore, mas
insistiu em utilizar o seu próprio caminho para lá
chegar.
No final do ano, uma excepcional enguia que
sabia nadar extremamente bem, além de correr,
subir e voar um pouco, obteve a melhor média e
foi a melhor da turma.
As marmotas ficaram, fora da escola e
protestaram contra a mensalidades, porque a
administração não quis incluir escavação a
construção de tocas no curriculum. Matricularam
os filhos como aprendizes de um texugo e mais
tarde juntaram-se aos porcos- da- terra e aos
geómios para fundarem uma bem sucedida escola
particular.
Qual a moral da história?”
George H. Reavis, é o autor desta história
que se encontra num site na Internet com o nome
que encima este texto.
D E P ÓS I T O D E P Ã O
MIRAGEM
De: Teresa Vitorino
Rua da Feira, 373
4905 BARROSELAS
Tel. 258 971 165
Página 5
Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
Actualidade
Geração “Rasca”,
Geração “Light”,
Geração “Net”?
De um ponto de vista algo idealista, é
frequente ouvirmos rotular de epítetos mais ou
menos variados e pertinentes, dias, anos, meses,
semanas, séculos, épocas históricas.
Fala-se, assim, do Século de Péricles, do
Século de Augusto, da Era Cristã, do Século das
Luzes, do Dia da Árvore, do Ano do Rato...
Por seu lado, e copiando mal este sábio
costume ancestral, as diversas “Gerações” não
escapam, por vezes muito levianamente, a rótulos
algo arrogantes, presunçosos e inflexíveis, da parte
de alguns agentes educativos.
Apelidar de “rasca” a geração dos nossos
jovens? Tratar-se-á de uma geração “light”? Ou
será tão somente a geração “net”?
E a nossa geração e as dos nossos
antepassados, recuando possivelmente até ao Pai
Adão, como as vamos rotular?
Deixemo-nos de “julgamentos” e de
“rótulos” artificiais e injustos, porque o homem é
o homem, e as gerações precedentes não foram
mais humanas do que a dos jovens actuais. Aliás,
eu acredito na evolução do pensamento, da cultura
e da civilização. O homem é “imparável” na sua
caminhada em direcção ao “futuro”, e quem irá à
nossa frente a rasgar os horizontes da história
serão os jovens de agora.
Amá-los, respeitá-los, educá-los é a
nossa nobilíssima e gratificante tarefa. Amá-los,
e fazer-lhes sentir que os amamos e admiramos.
Ou não será a nossa irreflexão,
incapacidade e inoperância a causa de um certo
“desencanto” actual? Também temos de acreditar
em nós e no que conseguiremos fazer em prol
desta humanidade de que somos parte integrante.
Que há desvios, vícios e incorrecções? Mas isso é próprio do homem!
Mas também há virtudes, grandeza e
atitudes encantadoras!
Basta um simples e despretensioso olhar
retrospectivo sobre a nossa escola e veremos
maravilhas operadas pelos nossos jovens: a
recolha de fundos a favor da Causa Timorense; a
afixação de cartazes, com interessantes frases
moralizadoras, nos lugares mais frequentados por
toda a população escolar; cartazes educativos
afixados nas salas de aula sobre os mais variados
temas; colaboração generosa nas várias acções
propostas no Programa de Actividades da Escola,
etc., etc...
Nós devemos “estar lá”, em todas as
situações, não para os criticar e levar ao
desânimo, mas para os encorajar, ajudar e exercer
a nossa positiva acção educativa.
Voltando ao tema: então como vamos
apelidar a “Geração dos Jovens Actuais”?
- Porque não simplesmente a “Geração
dos Jovens Actuais”?
Prof. Fernando Ferreira
“ESTAMOS DE VOLTA” DIZEM ELES
Chegou Julho e Agosto e com eles vieram as
malas dos nossos queridos “poluidores” que lá fora
se encontram.
Página 6
ESCOLA VIVA
2000/2001
Os emigrantes estão de volta. Com eles trazem
novamente os beijos e os abraços prisioneiros
durante três estações e meia, para distribuírem
pelos seus heróis Lusitanos. A missão dos
emigrantes é comer bem e beber bem, ou seja,
passar ao lado da dieta forreta que por lá fazem.
As cidades recentemente curadas, sentem-se
novamente pequenas e ganham novas enxaquecas.
Aqui e ali, as portas de uma e outra casa reabrem
para aranhas aniquilar e a casa reconquistar por
uns instantes. Nestes dias ninguém descansa, ora
somos convidados para almoçar aqui, ora
convidámo-los para jantar ali; ora vemos isto, ora
vemos aquilo, enfim é o costume. A noite, o intenso
cheiro a bifanas e sardinhas assadas espalha-se
pelo território dos descobridores. Graças a estes
“nómadas”, ficamos na lista de espera dos
supermercados, o que não tem muita piada.
Por fim chega Setembro e com ele bate à porta
dos emigrantes o azar: pança cheia, fim de férias;
e lá vão eles de novo para o país das economias e
das dietas; entre abraços e lágrimas se fazem as
despedidas para eles; satisfação também, mas
disfarçada de tristeza por nós.
Mais uma vez os aracnídeos saem vitoriosos.
Os jovens e o Tabaco
Os adolescentes gostam de
experimentar coisas novas e a atracção pelo
proibido reforça o seu desejo.
Os rapazes têm medo serem considerados
“maricas” se não fumarem e as raparigas
procuram no tabaco um valor estético e sedutor.
A juventude pensa que o cigarro ajuda a
diminuir a timidez e dá-lhes um ar mais velho.
A principal razão para continuar a fumar é a
nicotina. Esta é um estimulante para o cérebro e
para o sistema nervoso. A nicotina faz o coração
bater mais rápido e aumenta a tensão arterial.
Este hábito começa com uma
experiência. Uma pessoa pode ficar viciada
num curto período de tempo.
Os fumadores tem mais dificuldades em
transportarem o oxigénio para o resto do corpo.
Todos os anos, centenas de pessoas deixam
de fumar. Mas na realidade, a melhor maneira para
deixar de fumar é nunca ter começado.
Rita Vieira 7ºD
Sérgio Novo 12º -A
O NOSSO PRIMEIRO ANO
ESCOLAR
Dos poucos meses, desde que aqui
estamos, já podemos dizer que temos uma opinião
muito afirmativa acerca desta “nova” escola.
As opiniões que mais sobressaem de entre
as nossas conversas levam-nos a concluir que a
partir do momento em que aqui chegámos,
começamos a descobrir um novo mundo, mundo
esse que nos trouxe muitas oportunidades de
participar em várias coisas novas, como o
jornalismo, o grupo de aprendizagem de viola ou
teclas, entre outras. Também aprendemos a
conviver e a respeitar tanto os nossos colegas como
os funcionários e professores.
Em relação à festa de Natal, também
fomos unânimes nas nossas opiniões, não só à
grande variedade de apresentações (musicais,
danças, teatro, etc.), mas também em relação aos
Pais Natais que muito animaram o fim da festa,
pena foi que eles não honraram a tão famosa
barriguinha do Pai Natal, mas talvez para a
próxima, quem sabe, eles consigam.
Flávia Peixoto 5º A
Por Amor à Poesia
Por amor à poesia, e comemorando
o Dia dos Namorados, os alunos do Clube
de Leitura Expressiva – 12º Ano, B – leram,
para os seus colegas do Secundário, poemas
de amor de autores portugueses, árabes e
espanhóis.
Numa época em que o consumismo
nos leva a “comprar tudo já feito”, parar para
ouvir ler, parar para declamar com juventude
a beleza das palavras dos poetas, é um acto
de serenidade que urge elogiar. É igualmente
de elogiar os jovens que dispensam, todas as
semanas, uma hora para aprenderem a
colocar a voz, a aperfeiçoarem a sua dicção
e postura em público para que, numa nervosa
e breve hora, possam dar aos ouvidos de
outrem a toada das palavras como se
desfolhassem, num Dia dos Namorados, uma
rubra rosa de sons.
F.L.
QUANDO SE OUVE O SILÊNCIO...
Acabado de pousar num aeroporto deserto, senti
o ar ameno e quente de uma terra calma e
descontraída, completamente o oposto das nossas
cidades em que cada minuto conta e não se pode
perder. Observar uma paisagem em que pequenas
aldeias subiam timidamente os imponentes montes
e serras, era um regalo e um descanso para os
meus olhos.
De todas as sublimes e belas lagoas, a que mais
me impressionou foi a das Sete Cidades, com as
suas infinitas tonalidades e variações do verde.
Deixei então que os meus sentidos gozassem
aquela paisagem indescritível! Posteriormente a
Lagoa do Fogo, furiosa, com as furnas ao seu lado
fumegando raivosamente e envolvendo numa
nuvem de enxofre a meia dúzia de pessoas que
olhava embasbacada para o poder e força da Terra.
Que contraste se compararmos com as belezas
que temos no continente, que estão
incessantemente apinhadas de pessoas. Nesta terra
ainda podemos ouvir o silêncio...
Mas não pensem que nos Açores, (pois é dos
Açores que aqui se fala!) existem apenas aldeias.
Pelo contrário, há belas e tranquilas cidades. A
que visitei foi Ponta Delgada, cidade alvadia,
emoldurada de negro pela rocha vulcânica. Os seus
habitantes, simpáticos, atenciosos são possuidores
de uma grande qualidade : a simplicidade. E foi
precisamente essa simplicidade das gentes e a
autenticidade daquela natureza estonteante e
tranquila que nos embala e quase nos deixa sem
ar, que me fez lembrar a sociedade de aparências
em que vivemos, a hipocrisia e a valorização do
ter e não do ser. Que contraste!
João Santos 11º -A
ARANTES
Centro Comercial
De: Cândido Arantes & Cª Lda
São Bento - Balugães - Barcelos
Tele. 258 761 828
4905-042 BALUGÃES
Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
Novos talentos
UM SONHO DIFERENTE
Há muitos anos passados, vivia numa
galáxia longínqua um ser estranho, dotado de
coração aberto e que se chamava Garela.
Pensa-se que este ser fosse uma espécie de
mulher - criança, devido ao seu pequeno
tamanho, ao seu rosto doce e macio, ao seu
cintilante olhar azul que relembrava a
profundidade dos oceanos, e aos seus longos
cabelos loiros, de brilho superior ao do ouro.
Garela era um ser simples, honesto, sincero e
de personalidade forte. Possuía também o dom
da experiência e da solidariedade. Vivia sozinha
,mas deslumbrava-a a ambição de ver a sua
galáxia transbordar crianças e pessoas puras e
humildes como ela.
Para atingir esse seu nobre e belo desejo,
Garela ,quando atingira a idade da responsabilidade
e da autonomia, partira da sua galáxia em busca
de tornar o seu sonho realidade. Sobrevoa alguns
planetas, passa perto de algumas estrelas e voa
com alguns cometas. Ao longe, avista uma espiral,
em forma de disco achatado, que lhe capta a
atenção. Aproxima-se e entra no disco. Ao entrar,
vê inúmeras estrelas, porém uma na qual repara.
É uma pequena estrela que tem à sua volta
planetas; dirige-se a um deles ,colorido de verde,
azul e branco.
Fascinada com o que viu, Garela segue em
direcção ao misterioso planeta colorido. No seu
percurso, tudo parecia correr bem. Tinha
conseguido ultrapassar todos os obstáculos com
que se deparou, tais como meteoritos e cometas.
De vez em quando, apanhava alguns sustos, mas
nada de que o nosso astuto ser não se conseguisse
libertar. A certa altura ,deparou-se com algo
estranho e rochoso. Apavorada, tenta
imediatamente desviar o trajecto do disco, no
entanto como já se encontrava muito próximo do
corpo rochoso, aquele sofreu um pequeno choque.
Apesar disto, seguiu viagem com o seu disco
fracturado, o que fez com que o seu percurso para
a Terra levasse mais tempo e oferecesse menos
segurança. Superando todos estes obstáculos,
Garela chega finalmente ao planeta misterioso
,orgulhosa e realizada.
Estava realmente feliz. Por fim, tinha
conseguido alcançar o planeta. Todavia ,para ela,
este ainda era muito estranho. Aquilo que ela via
era completamente diferente da sua galáxia. Para
onde quer que ela olhasse, via apenas tristeza e
dolência nos olhos das crianças, os rostos das
mães, sujos de preocupação, tudo simples almas
esfomeadas. O nosso herói tinha caído num país
varrido de pobreza! De súbito, sente que algo lhe
toca. Dirige os seus olhos assustados e,
transbordando de espanto, vê um velho de aspecto
horrível que lhe diz :
_ Não pareces de cá! Vens de onde?
Garela, muito acabrunhada, responde :
_ Eu venho de outro planeta ,não vivo aqui...
A expressão “outro planeta”, incutiu ,no
velho ,pensamentos interessantes. Talvez um antigo
desejo seu – rejuvenescer – pudesse concretizarse, já que a vinda de outros planetas corresponderia
a outros saberes .Assim, decide raptá-la. Como
era uma pessoa sensível , ficou chocada e
traumatizada, com o que lhe estava a acontecer.
O velho, desesperado, queria rejuvenescer
a todo o custo, contudo não sabia que Garela
,apesar de ser uma pessoa diferente, não podia
concretizar o seu desejo. A teimosia do idoso
estava disposta a tudo para realizá-lo. Era uma
obsessão que se apoderava dele. Passou das
palavras aos actos .Puxou de um punhal e ameaçou
cortar-lhe a cabeça, se não lhe realizasse o pedido
naquele santo momento. Ouviu-se uma voz na
ESCOLA VIVA
gruta ,vinda da parte oposta àquela em que se
encontravam :
- Gustavo! Gustavo!
O velho ficou perplexo com aquele som
.Garela ficou em êxtase. Era a voz da sua mulher!
Tinha-o deixado, insensivelmente, há muitos,
muitos anos. Por isso o velho tinha ficado com esse
trauma desde aquele abandono. O seu ar bastante
avelhado faria com que a mulher não o tivesse
querido!
- Maria, Maria...Não... não olhes para mim
... eu estou ainda mais velho! Vai, sai daqui... não
quero que me vejas. – diz o velho, tropegamente.
- Mas Gustavo, imploro que não ponhas as
tuas mãos nessa cândida criatura! Ela não sabe
essa fórmula de rejuvenescimento, e eu... eu
...gosto de ti assim...por favor! – diz Maria ,com
grande veemência.
- Não, não. É mentira. Sai! Se ela não ma
disser, eu mato-a! – protesta o velho, enraivecido
e descontrolado.
Maria, perante este momento de tragédia e
aflição, atira-se para junto dela e dá-lhe uma arma
que encontrara na nave de Garela.
- Pega, pega.Rápido ,rápido! Salva-te, salvate! – acode Maria, com ar heróico.
- Está bem, obrigada – aceita Garela,
comida pelo medo.
O velho que nunca havia arredado dali,
vociferou com grande indignação:
- As duas contra mim?! Que é isto? Eu matote já!
- Não, eu não te quero aleijar...mas... por
favor ...acredita que eu não tenho essa fórmula! –
exclama medrosamente Garela.
- Eu vou-te matar!!! – insiste o velho ,do
fundo das entranhas.
- Não, não...ai não...ai...ai !
Acertou-lhe numa perna, mas ao mesmo
tempo o nosso pequeno herói, combalido, desfere
um grande golpe no intruso idoso.
- Meu Deus ,o que eu fiz! – diz Garela
- Não, não, não o mates! Por favor! Já lhe
deste uma boa lição!- acrescenta do lado a mulher.
- Eu sei, eu não o mato. Desculpe meu
senhor! – diz Garela com compaixão.
- Eu simplesmente agi. Nunca usei uma
arma, nunca conheci violência, mas, para obter o
meu objectivo, eu faço tudo, tudo...
Maria pergunta ao simpático herói :
- Qual é o teu objectivo? Valerá a pena
passar por cima de tudo e de todos para o
concretizares?
- Achas que ver a alegria da juventude e a
humildade das pessoas em todo o Universo é um
mau objectivo? – indaga o nosso pequeno ser com
um brilho nos olhos pensativos.
Ouvindo isto ,o velho emociona-se e o seu “coração
de pedra” quebra-se, derretendo. Ainda teve forças
para se levantar e confidenciar a Garela:
- Dou-me como vencido. Embora não saibas
a fórmula ,a tua causa é nobre, é solidária. Além
disso, estas crianças merecem o conforto de um
lar melhor.
Garela fica surpreendida com a reacção
daquela figura tão forte e tão fraca ao mesmo
tempo. Aprecia a sua tão repentina rendição.
Com o apoio do velho ao seu magnânimo
objectivo, a pequena mulher-criança faz uma
grande mudança naquele misterioso planeta
chamado Terra .Por conseguinte, tenta iluminar
uma nova vida nas pessoas e, logo depois, começa
a ver alegria que resplandece nos olhos das
crianças .
Satisfeita com o seu trabalho, decide voltar
à sua galáxia, feliz e realizada ,perante aquele
objectivo árduo e atribulado, mas deleitoso.
No regresso, ela encontra-se com outra
galáxia, mas isso é outra história.
Turma 10º A
2000/2001
O SONHO
Quando o Homem sonha, tudo é rosa,
Tudo nasce do coração mais puro;
Quando o Homem sonha, a vida sorri
Numa infinita tela iluminada
Por trás daqueles sem os quais a vida não teria
sentido!
Mas... quando estes se abrem,
A tela apaga-se dando lugar a um muro
Cinzento de lamentações:
Restam as memórias e os futuros «ais» de uma
vida
Que não se conhece e se teme.
Quando o Homem não sonha o imaginário não
existe:
O existente perde sentido!
Quando o Homem sonha a vida sorri,
O corpo vive, a alma age!
Quando o Homem não sonha...
Aquele é rejeitado, agredido, fuzilado...
Quando o Homem sonha, vê-se vestido,
Alimentado, ajudado, protegido!
Quando o Homem sonha...
Tudo se pressupõe; tudo se idealiza,
Tudo se vive; todos são Humanos;
Tudo tem sentido...
Tudo é universo... tudo é vazio!
Ana Luísa Baptista Pereira
Poema
A escola tão linda e bela
Todos nela sabem brincar
Vamos vê-la como uma janela
Aproveitar e estudar
Tudo tem os seu tempo
e todos os momentos quero recordar.
Se viver sempre feliz
nada na vida vai custar.
Ouçam bem meus amiguinhos
- tomem conta do vosso umbigo,
se tivermos todos juízo
ninguém vai correr perigo.
Por nós e por vocês
Divirtam-se na escola
Amanhã poderemos ser doutores
se hoje formos alunos da sacola.
Gosto muito de estudar,
Porque um dia quero ser
Uma grande doutora,
E viver a vida sem sofrer.
Se preparar-mos o nosso futuro,
Amanhã vamos brilhar,
Hoje vamos esforçar-nos,
Para um dia descansar.
Sara Margarida Guimarães Silva 7.º D
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Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
ESCOLA VIVA
Novos talentos
The Darkness of Love
If light vanishes from our existence,
your lips would be deeper…
As we merge on our reddish sheets,
darkness commences to be sweeter!
If darkness is our mother,
why can’t we feed on the slavery of light?
If light is our pain,
why can’t we embrace the freedom of darkness?
Regard with me, the phantom lying beneath!
See beyond the facades of light!
Run with me the footsteps of the greyish
shadow…
Break through the glass of enlightening,
Absorb the night of our love,
So that you can be there with me, when the black
roses die…
Joel da Cunha 12.º B
Muitas das vezes
Pergunto-me
Qual da vida está
Errada
A vivida
Ou
A pensada
Nascemos sem saber
E
Morremos sem saber
Haverá sempre
Coisas para aprender
E
Coisas para esquecer,
E
Algo de muito forte,
Com muita força
Me faz permanecer
De pé
Esse algo foi o meu
Amigo
Quando me sente
A desfalecer
Conto com ele.
Por estranho que pareça
Deu-me uma enorme força
De VIVER
Obrigado
Ligo a torneira
Meti-me debaixo do chuveiro
De repente a tristeza invade-me
E tudo por uma causa :TU
Tu , meu amor...
As minhas lágrimas
Confundem-se com a água que corre,
E o meu coração
tenta impor-se á razão.
A Razão
Diz-me para esquecer-te
que isto nunca vai dar certo
que a distância, a saudade
me vão vencer.....
O coração diz-me
Para lutar por ti,
Que devo lutar por ti,
Pelo teu amor,
Que nós os dois vamos conseguir..
Ultrapassar tudo.
Não sei o que pensar
Não sei como agir
Vivo neste constante dilema ,
Neste constante desespero e sofrimento
Talvez se for desabafar com as tuas amigas
As estrelas
Elas me ajudem,
Elas me consigam e aconselhar
Me ajudem a tomar um rumo..
Talvez , talvez , talvez...
Sempre talvez.....
Não sei de nada....
Não tenho a certeza de nada...
Silvia Meira 11º B
Archangel of Fatality
When you were repudiated by the firmament,
I surrendered into the asylum of your passion!
Like a spectre you came to me,
And replete my spirit with torment....
As an excruciating pain absorbs my creation,
You seem to me, in the shadow,
As a devastating exit,
Prevailing trough time and space...
2000/2001
Baralhada
Sinto-me confusa,
Muito confusa.
Completamente baralhada
Não sei o que quero,
O que sinto, o que penso,
O realmente me apetece fazer,
Tudo o que dantes tinha valor,
Perdi-o por completo,
Tudo que me fazia feliz
Deixou de me fazer.
Desde que resolveste partir,
Ao sair do meu coração
Tudo se desfez,
Agora sinto um enorme vazio
Foi tudo tão de repente
Sem eu contar ou estar á espera
De um momento para o outro
Passei da felicidade para a tristeza
Partis-te tal e qual como apareces-te:
Repentinamente
Fizes-te a minha vida
Dar uma reviravolta enorme
Fizeste desaparecer
As ideias e os planos
Que tinhas na cabeça
Se pode-se voltar atras
Não te deixaria entrar.
Eu não te pedi nada
Apenas queria que fizesses feliz...
E nem isso, só por uns instantes.
Apetece-me estar sozinha.
Talvez até desaparecer para algum
Lado onde possa ser feliz,
Onde me façam feliz.
Preciso de alguém que me faça feliz,
Que goste de min como eu sou,
Que me deia valor e que não me faça
Sentir de mais como tu Fizes-te.
Sim, faz-me sentir mais.
Preciso que tudo fique bem claro,
Preciso de encontrar a felicidade.
Esteja ela onde estiver.
Silvia Meira 11º B
For I behold the Eternal Sleep in your arms,
Archangel of Fatality! Disappear...
Archangel of Fatality! Elapse...
A.N.
«Vamos estudar com a Catarina»
Eram 8.30, quando o barulhento toque da
escola entrava nos nossos ouvidos, profundamente,
sem pedir licença. Parece impossível! Ainda há
pouco tempo estava na cama, a dormir, e já vou
aturar o prof. de Inglês. “Que seca, meu!”
O que me encorajava a ir, era saber que
teria a tarde livre, sem aulas, toda só para mim. Era
fantástico!
Mal entrara na sala, já estava a ouvir uma
“bronca”, pois estava em cima do segundo toque e,
como sempre, ouvia o seguinte: “Isto são horas,
menina Catarina?” “- Desculpe, Stôr!”
Como se não bastasse a “bronca” que ouvi
mal entrei a porta, o stôr começa a calendarizar um
monte de testes, e a minha vida começa a ficar um
INFERNO!!!
O bom disto tudo é que tinha ainda uma
semana para estudar! Apesar de ter o dia livre,
passei-o cá na escola a conversar com uns amigos
e a fazer brincadeiras para distrair e aliviar o stress,
que é ficar a ouvir os profs o dia inteiro.
Página 8
Let the aura of my presence,
Be, once more,
Part of your absence...
Joel da Cunha 12ºB
Segunda-feira para estudar para o teste...
já era! pois eram 5:30 da tarde quando cheguei a
casa e estava a dar a «Rita Catita». Eu tive de
ver, é claro. Não perco um episódio,
principalmente quando a minha prima pequenina
está lá em casa. Enfim, aguenta-se! Assim,
sucessivamente, passa a Terça-feira e, como tive
duas horas de Educação Física, tinha tido um dia
estafante. O melhor, é estudar amanhã!
Mais um dia passa, e já é Quarta-feira:
largo às 4:30 da tarde, mas nunca recuso ir com
as minhas amigas dar uma volta a Viana. Quando
voltei para casa, eram 7:00 da noite, tomei banho
e no final é que fui estudar. Estudar...?! Para quê
Sai tão pouca matéria e,... ainda á Quarta-feira!
Chegou o pior dia da semana - Quintafeira. Tenho mesmo de estudar! Mas, como
sempre, é impossível fazê-lo quando as minhas
irmãs estão em casa! Já para não bastar,
aparecem lá também as minhas tias com os meus
primos pequeninos. Eles são a minha perdição. E
se eu não estudar e for ver televisão e brincar
com eles? Estudo amanhã. Afinal, tenho duas
LADAINHA DO
ESTUDANTE
S. Joaquim, olhai por mim!|
S. Justino, ponde-me fino!
S. Efigénio, fazei de mim um génio!
Virgem Santa, Virgem Verdadeira, fazei que
passe nesta cadeira!
S. Roque, fazei com que não me equivoque!
Santa Glória, avivai-me a memória!
Santos todos do Senhor, que me calhe um
bom professor!
Santa Isidora, que não me calhe uma má
professora!
S. Valentim, durante o exame, olhai por
mim!
S. Raimundo, que não me perguntem coisas
do outro mundo!
S. Benjamim, afastai o chumbo de mim!
S. Cipriano, fazei com que passe este ano!
Tânia Maciel – 8.º D
horas para almoçar e o teste também é só à tarde!
Não deve haver problema, tudo
deve correr pelo melhor, penso eu! ???
Catarina
Nota da Redacção: Entendam os
leitores esta crónica como uma sátira onde
se ridiculariza o quotidiano de alguns
estudantes.
Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
O Amor Vence a Mentira
E nesse dia eles beijaram-se...
Esta é uma história de dois adolescentes que
frequentavam o 8.º ano e tinham ambos 13 anos.
Desde que entraram para a mesma turma, tudo mudou
na vida deles. A Joana, uma rapariga loira, de olhos
verdes, elegante e bonita, sentiu logo uma paixão por
aquele rapaz. O José, rapaz alto, magro e com uns
belos olhos azuis, ao vê-la, logo sentiu um fraquinho
por ela. Isto aconteceu no dia 17 de Setembro de 1999,
no primeiro dia de aulas. Em breve eles começaram a
habituar-se àquela turma barulhenta e divertida e
também perderam a vergonha de falarem um com o
outro. Todos os dias de manhã, a Joana entrava na
escola com um brilho nos olhos e um sorriso nos lábios.
Por outro lado, o José perguntava a si mesmo quem
seria aquela estranha rapariga por quem ele se
apaixonara tão rapidamente.
Passaram um, dois meses e já se ouviam por
toda a escola alguns murmurinhos que diziam que a
Joana e o José gostavam um do outro, mas, afinal,
eles ainda não se conheciam bem para namorar. Em
todas as aulas de Educação Física, o José virava-se
para o seu melhor amigo, o Paulo, e dizia-lhe:
- Ai, que me vai dar o beribéri!
- Não precisas de olhar sempre para ela. segredava o Paulo.
- Mas ela atrai! Aqueles calções e a camisola
que ela usa e também o corpo dela atraem o meu olhar.
- explicou o José.
Era assim em todas as aulas.
Pelo contrário, a Joana tentava sempre jogar
perto dele para que pudesse conhecê-lo melhor
e ver se estava apaixonada pelo rapaz ideal, ou seja, o
rapaz dos seus sonhos.
Falemos agora dos estudos e das suas notas.
Em geral, a turma era boa, mas a melhor aluna
era a Joana. Ela estava sempre atenta nas aulas, fazia
todos os trabalhos de casa, estudava todos os dias a
matéria dada nas aulas e percebia tudo muito bem. Só
dois dias antes do teste é que dava uma olhadela a
toda a matéria que poderia sair no teste e depois era
só tirar Excelente.
O José também era bom aluno, mas era muito
diferente da Joana. Nunca estava atento nas aulas
porque pensava sempre na Joana, mas em casa,
estudava toda a matéria e fazia os trabalhos de casa.
Só na véspera do teste é que se lembrava de estudar.
Nem sempre os testes lhe corriam bem e, nesses casos,
tirava uma nota mais baixa do que o costume, mas
não ficava triste.
Passados três meses e meio, já namoravam e
até pediram a todos os professores para os deixarem
estar juntos numa mesa. Até eles já desconfiavam que
houvesse amor entre os dois jovens.
Nessa turma, havia um rapaz, detestado por
todos, era o pior aluno da escola.; todos os professores
e alguns alunos tinham medo dele porque ele era muito
carrancudo e antipático. Se alguém se metesse com
ele, estava metido em sarilhos. Ele era muito ordinário
e não tinha respeito nenhum para com os colegas,
professores e funcionários. Como pensava ser o rei,
achava que tinha o direito de chamar nomes a tudo e a
todos e de mandar. Esse rapaz chamava-se Pedro.
Foi ele que conduziu uma zanga entre os dois
enamorados no dia 13 de Janeiro do ano 2000. Toda a
turma achava que a Joana e o José formavam um
lindo par e que deviam continuar o namoro, mas o
Pedro tinha ciúmes.
Decidiu, então, fazer alguma coisa para os separar.
Pensou, pensou, e dali a dois dias já tinha um plano.
No dia em que a Joana faltou às aulas porque
estava doente, o Pedro aproveitou para pôr o seu plano
em acção. No primeiro intervalo da manhã, foi ter com
o José e perguntou-lhe:
- José, posso falar contigo por um minuto?
- Podes. O que tens para me dizer? - perguntou
o José.
- Quero dizer-te uma coisa muito importante
para ti. É sobre o teu namoro com a Joana. disse o Pedro.
ESCOLA VIVA
- Da Joana? Sabes porque é que ela
faltou? Está muito doente? - perguntou o José
que já
estava curiosos e muito preocupado.
- Não é nada disso. Ela, no outro dia,
esteve em minha casa a conversar comigo.
Disse-me que já estava farta de namorar contigo
e farta de ti. Disse que não costumava namorar
com alguém muito tempo seguido, a não ser que
estivesse mesmo apaixonada por essa pessoa,
portanto, ela vai-te deixar. Foi ela própria que
me pediu que te transmitisse esta mensagem
porque ela não iria ter coragem para te ver sofrer.
- explicou o Pedro.
-Não é possível, Pedro. Ela não ia
abandonar-me assim tão rápido! - exclamou o
José, muito comovido.
- Tenho muita pena, mas é verdade. Foi
por isso que ela me pediu para te dizer. - disse o
Pedro.
- Ela é muito sincera e sei que não iria ter
coragem. Espero que estejas a dizer a verdade.
Gostava que ela fosse feliz e espero que arranje
outro namorado como eu e não o deixe como
me deixou a mim. Depois desta aventura, que
acabou mal, não sei se vou ser feliz sem ela! disse o José desesperado.
- Olha, já tocou para dentro, vamos para
a aula. - disse o Pedro, contente por ter tido
sucesso.
O José não parava de pensar nas palavras do
Pedro. Teria ele falado a verdade? No entanto,
Pedro conseguiu alcançar o seu objectivo. Agora
tinha a certeza que o José ia convencer-se de
que a Joana não o queria mais.
No dia seguinte, a Joana voltou às aulas
e, quando entrou na escola, achou estranho não
estar lá o José para lhe levar a mochila para o
pavilhão. Quando entrou na sala, o José não sorriu
para ela como era costume; não falou com ela
durante a aula e tudo isto era muito estranho para
a Joana. O que se estaria a passar com o José?
Isso era o que a Joana queria saber. No intervalo
foi ter com o José e perguntou-lhe:
- O que se passa contigo, José, já não
gostas de mim?
- Já não te lembras do que disseste ao
Pedro quando foste a casa dele? Olha que ele
disse-me tudo! - exclamou o José.
- Mas eu não lhe disse nada, nem sequer
sei onde é a casa dele - desculpou-se a Joana.
- Não mintas, porque eu sei que tu lhe
disseste para ele me dizer que tu me ias deixar e
que estavas farta de namorar comigo, por isso,
não quero saber mais de ti. - disse o José.
- Não é possível! O Pedro virou-te a
cabeça por completo e tu acreditaste - disse a
Joana
furiosa.
- O Pedro falou com tanta sinceridade que
eu acreditei. - disse o José, finalmente.
- Desiludiste-me muito! Anda comigo falar
com o Pedro para ele nos esclarecer tudo. - pediu
a Joana.
Quando chegaram à beira do Pedro, a Joana
perguntou-lhe:
- Pedro, que história é essa que inventaste
agora?
- Ai, agora estás arrependida por me teres
pedido para eu lhe dizer tudo?! Já é tarde
demais. - disse o Pedro, com expressões teatrais
exageradas.
- Por que é que mentes tanto? - ralhou a
Joana.
- Olha, vai-te embora e deixa-me em paz!
- pediu o Pedro.
Foi então que apareceu a Luísa, a melhor amiga
da Joana. Quando a viu a chorar, perguntou
ao Pedro o que se passava e ele respondeu:
- Foi a Joana que me pediu para eu dizer
ao José que ela já não ia namorar mais com ele
e agora já diz que é mentira. Não a compreendo!
2000/2001
- explicou o Pedro à Luísa.
Então a Luísa, que se apercebeu de toda
a trama, disse à Joana:
- Tu acreditas na história que o Pedro disse
ao José? Sabes que é tudo mentira? Ele
inventou toda esta história porque tinha ciúmes
por tu namorares com o José. - explicou a Luísa.
- É verdade Luísa? Como é que sabes?? perguntou a Joana, curiosa.
- Eu sei porque ouvi toda a conversa que
o Pedro teve com José. - respondeu a Luísa.
- Isso é verdade, Pedro? Confessa tudo
imediatamente. - ordenou o José, que ouvira a
Luísa.
- Está bem. Vocês descobriram a verdade.
Eu fiz isto porque eu gosto muito da Joana e
não suporto ver-te abraçado a ela. - confessou
o Pedro. - Por favor, perdoem-me.
- Agora já sei tudo o que se passou.
Desculpas-me, Joana? Posso voltar a namorar
contigo? - perguntou o José.
- Claro que desculpo e digo-te que se não
fosse a Luísa nós não estaríamos juntos
novamente. Obrigada, Luísa! - agradeceu a
Joana.
- Não precisas de agradecer, foi o melhor
que eu pude fazer! - exclamou a Luísa.
- E agora o que vamos fazer com o Pedro?
- perguntou o José?
- Eu acho que devíamos perdoá-lo, porque
ele confessou tud, apesar de ter sido tão
mesquinho. - sugeriu a Joana.
- Pedro, estás desculpado, mas se fazes
outra destas, nós vamos tomar medidas mais
drásticas. Vamos ao Conselho Executivo. Olha
que eles ainda não sabem o que tu fazes nas
aulas e nos intervalos. Põe-te a pau! Não custa
nada acusar-te. Percebeste? - disse o Jsé.
- Sim, percebi. Eu prometo que nunca mais
me vou meter na vida de ninguém. - disse o
Pedro.
- Acho muito bem que penses em mudar!
- exclamou a Joana.
E nesse dia eles beijaram-se e selaram
o seu amor.
FIM
Daniela Maciel, 8.º A
CRIANÇA
Oiço ao longe
Um murmúrio no ar
Um sussurro doente
De quem quer falar
Oiço ao longe
Gritos de aflição
Com suspiros de desalento
Que emergem do nada,
E se confundem com o vento
em longa oração
Corre um vale de lágrimas
Que petrificam em gelo
A dureza da alma
Com gritos calmos de apelo
Dos que têm na palma
Sangue derramado de uma
Criança, quero entrar em teus olhos
E ver na tua retina o amar
De querer na tua mão suave
Minha áspera a lhe guiar...
E abre os braços para o céu e mostra
Ao Sol, à Lua, ao Dia
Que no brilho dos teus olhos
Está escrito o sorriso da alegria!
Celso Pires Ribeiro 12º A
Página 9
Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
Línguas Estrangeiras
Gothic Love
O my beloved!
The sky and the cosmos,
Write your name,
Upon the creation of my existence...
As your soft peachy skin
Beholds my dark and gloomy eyes
Destiny captures us
In an unpredictable moment...
When our souls are lost
In this world full of monsters
Full of merciless people
Ready to take our feelings
And laugh of true love!!!
But this can never be!!!
We can never be!!!
For the Gods already decided
We can never be!!
So the only thing waiting for me
Is...life!!!
Joel Cunha 12.º B
Diversos
Mini-diário da visita de Estudo a
Madrid
E
Concurso «O melhor pijama para o
Natal»
Por Anabela Carvalhosa, 9.º C
Dia 29 de Novembro: reinava a ansiedade
e a curiosidade. Os alunos do 9.º Ano estavam a
um dia de partirem para uma aventura – a visita de
estudo a Madrid, que iria ser de três dias. Todos
estavam curiosos para conhecer o essencial da
capital espanhola. Depois de um dia de aulas,
regressam a casa e não vêem as horas passar.
Finalmente, chegou o grande dia.
Dia 30 de Novembro, 04.h30: alunos e
professores partiam rumo a Madrid. Defendam-se
castelhanos, os lusitanos estão a caminho! Ao
ataque, malta!
A viagem correu lindamente, não obstante
ter sido muito cansativa. Algumas horas mais tarde,
a comitiva da Escola E.b.2,3/S de Barroselas tinha
chegado a Segóvia, onde almoçou. Aí, pudemos
apreciar um monumental aqueduto romano
construído somente em pedra. Visitamos, de seguida,
um dos locais mais fabulosos de Segóvia, onde
pudemos deslumbrar os nossos olhos com as riquezas
várias do Alcázar, muito particularmente os tectos
em talha dourada com motivos históricos. Subimos
depois (ainda no Palácio) 152 degraus, em caracol,
para acedermos ao topo... exaustos! Mas valeu a
pena! Que vista magnífica! É que surgia perante
nós a serra coberta de neve. Estava um frio horrível,
mas nós já estávamos quase habituados. Já nos tinha
sido chamada a atenção para o espaço circundante,
com suas lendas e passagens históricas mais
marcantes. Regressámos depois ao autocarro e por
volta das 18:00 / 19:00 horas estávamos de malas e
Lights
Oh my angel of light
Where are you now
When I need you?
I am lost in tears...
Love is good and bad
Love is Love
Love is like the death
I get happy
I get sad
All because of Love
Because Love is death
I think and I love
I play and I feel
Some strong
Some silly
Feel
I don’t like to love
I don’t like to feel
Love makes me sad
And I want death!
My heart is in pieces
And I can’t gather them
Until you return
To help this incomplete servant of yours
Wait! I can see a light
Shining in the darkness
Of my horizon...
Showing me the path to paradise
Where you are
My everlasting passion
Love!
It is so good saying this word,
Saying your name and feel ashamed.
So I wait, I wait!
Then the dark came to fall
The stars shine bright,
And the silence was all
Surrounded by light!
I was hoping
You’d came,
But no one’s coming!
No one!
And the tears roll down,
But the moon is bright!!
So make love with me tonight!!!
Our souls pure as snow
Will conquer the spirit in us
That spirit that darkness
Will never, ever
Tear us apart...
2000/2001
LOVE
Marisa Souto 11ºA
But true love can never be defeated
And we shall never surrender
To evil
Página 10
ESCOLA VIVA
Cláudia Fernandes Soares nº 9 11 A
bagagens à porta do hotel onde pernoitaríamos duas
noites – umas óptimas “férias”!
Chegados ao hotel, o nosso querido
professor Mendanha fez as honras da casa e
“obrigou-nos” a telefonar para os papás e mamãs,
para lhes dizermos que, finalmente, tínhamos
chegado sãos e salvos ao nosso destino. Feito o
reconhecimento do espaço, com a visita rápida aos
respectivos aposentos e acomodação das “tralhas”,
fomos jantar e divertir-nos na grande cidade. Nesse
roteiro ficou incluída a visita à grande praça de
Espanha – Plaza Mayor – onde os professores
Mendanha, Moreira e Rogério “venderam o seu
latim” aos alunos, que, nesta altura, já ansiavam
profundamente pela fofa cama do hotel. Finalmente,
entenderam e lá nos deixaram ir dormir.
Logo na primeira noite, começou a “festa”.
«Dormir?» - dizíamos nós - «Nem pensar!» Só que
ao mínimo sinal de ruído, os professores de serviço
entraram em acção. E foi assim que tivemos
oportunidade de receber a visita do professor
Mendanha, que reconhecemos de imediato com as
famosas pancadinhas na porta Ups!! Estava
decentemente vestido. A seguir, foi a vez do
professor Marcello. Ficámos na dúvida se andaria
a vigiar-nos ou se iria participar no concurso “O
melhor Pijama para o Natal». E mais não digo...
Enfim, conjecturas várias a propósito da
restante equipa de professores acompanhantes e
suas indumentárias nocturnas e outras que tais,
desafiaram a nossa fantasia e promoveram as
nossas gargalhadas obrigatoriamente surdas, até
que, não aguentando mais, nos rendemos e caímos
no sono. Já não era sem tempo.
Dia 1 de Dezembro: o nosso roteiro tinha
de continuar. Visitámos o Vale dos Caídos e o
Mosteiro de S. Lourenço do Escorial, entre outros.
Esfalfados de subir o penhasco, mas enriquecidos
por uma vasta cultura, almoçados e viajados de volta
ao centro da capital, fomos às compras. Andámos
pelo El Corte Inglês, apreciando alguns objectos
interessantes e divertindo-nos. Deixámos as
compras no hotel e fomos jantar. Já recompostas
as energias, seguimos “a toda a brida” o professor
The light of my soul
The sun of my life
The beauty of my sky
The spirit in me
All those things hold your smile
Every good part of the world
Gathered in the red of your lips
In the light of thee!
Ivo Miranda 12.º B
Only time , my love , will bring us serenity
and the wounds are
Going to heal ... all the rest , won’t be
anymore pain , but a remote memory !
Forgive me for everything
Because I love you with
all My heart !
Carlinda Rio11ºA
Andreia Fonseca 11ºB
Mendanha que nos levou até às esculturas de D.
Quixote e Sancho Pança. Ficámos a saber pela boca
do citado professor a cuja “missa” ajudou a
professora Rosa Cruz que estas duas personagens,
da obra «D. Quijote de la Mancha» do autor
Miguel Cervantes, ficaram para sempre como
símbolos importantíssimos na análise e compreensão
do mundo em que vivemos, cujos pólos são, portanto,
o Materialismo, representado por Sancho Pança,
montado na sua mula, e o Espiritualismo,
representado por D. Quixote, trilhando os caminhos
do idealismo e do sonho em cima do seu nobre
cavalo Rocinante. De caminho, observámos mais
uns quantos monumentos e regressámos ao hotel,
pois o dia seguinte reservava-nos ainda muito boas
surpresas, para não falar na viagem de regresso a
casa.
Dia 2 de Dezembro: Todos em pé às
07h00. Pequeno-almoço tomado, fomos visitar o
museu do Prado e o Museu de Arqueologia e
História Natural. Soberbos! Realmente, a viagem
física quedou-se por Madrid, mas, os nossos
sentidos e a nossa imaginação levaram-nos a outras
realidades de tempos idos. Sensacional!
Chegava, então a hora do bye-bye
Espanha. E às 23h00 já estávamos a dar entrada
na escola.
Pretendi, apenas, um resumo mais ou
menos fiel das principais emoções verificadas nesta
visita de estudo. E agora, resta-nos a lembrança e
as fotografias.
Ah! Já me ia esquecendo: o professor
Mendanha, que é sempre muito parco em elogios,
distraiu-se e...não é que ele nos elogiou? Pois é!
Disse que fomos um grupo que se comportou
lindamente, talvez um dos melhores de sempre. Por
isso, deixo um conselho aos 8.ºs anos: se querem ir
a Madrid, portem-se bem! Assim o professor
Mendanha talvez volte para o ano. Sejam espertos
e “dêem-lhe a volta” como o fizemos nós este ano.
Olhem que vale mesmo a pena. Boa sorte para
vocês!
Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
ESCOLA VIVA
2000/20001
Associação de Estudantes
Diversos
Foi uma Greve polémica!
A A.E. da
Escola E. B. 2.3/S de
Barroselas não aderiu à
Greve do passado dia 08/
02/2001 desde o primeiro
minuto, pelo motivo de
ter ficado à espera de
uma convocatória da sua Confederação
(Confederação Nacional das Associações de
Estudantes) e, muito embora essa espera fosse
prolongada, a A.E. não conseguiu evitar a revolta
dos seus associados, revolta essa causada por 3
pontos da reforma curricular:
· Aulas de 90 minutos;
· Alargamento do número de
agrupamentos de 4 para 7;
· Pedido de diminuição do número
de exames nacionais obrigatórios
de 5 para 3.
Após o contacto telefónico com o
presidente da A.E. da Esc. Sec. de Sta. Maria
Maior, Pedro Martins recebe a informação que
o ofício esperado não chegara, visto que
nenhuma das outras Associações do distrito as
recebeu.
Acabava desta forma o único motivo válido
que impedia a A.E. da Escola E. B. 2.3/S de
Barroselas não aderir à greve.
Eram então 10:30 quando depois de uma
reunião no polivalente onde se esclareceu o porquê
desta greve, todos os alunos do secundário
avançaram sobre os pavilhões, formando uma
espécie de barreira humana, na tentativa da
existência de uma boicote às aulas.
No entanto todo este aparato e boicote não
passe de uma tentativa, visto que o presidente da
Comissão Executiva ter aparecido repentinamente
a ameaçar o presidente da Associação de
Estudantes de suspensão por estar a usufruir do
seu direito à greve. Estava instaurada a polémica.
E muito embora depois de uma reunião na Comissão
Executiva haver um reconhecimento de erro de
parte a parte e equacionando-se a continuidade da
greve, é de lamentar que a pessoa com mais
responsabilidade na nossa escola não pondere o real
sentido das palavras, deixando-se levar pelo seu lado
emotivo, sensível e deixando de parte o seu lado
racional, o que, segundo Platão conduz ao erro...
Só esperamos Sr. Presidente que este
reparo ao seu modo de agir, não seja motivo para
uma nova ameaça de suspensão, até mesmo porque
vivemos num estado democrático, onde o direito à
greve, à liberdade de expressão e pensamento estão
expressos na nossa constituição.
No entanto gostaríamos de salientar e
agradecer publicamente o excelente trabalho de
cooperação que a Comissão Executiva tem mantido
com a nossa A. E.
Eleições para a A.E. 2000/2001
Após uma campanha muito disputada, as
listas A e B assumiram-se logo à partida como
principais candidatas e as restantes listas, C e D,
vendo as possibilidades de vitória muito restritas,
deixaram o duelo ideológico para as restantes listas.
No entanto, em nossa opinião gostaríamos de citar
que qualquer uma das listas: A, B e C teria condições
de assumir a A.E..
É de referir, com efeito, que a nossa
candidatura de deveu a uma oposição ideológica e
sistemática à lista B, que equivalia à anterior
associação.
A campanha finalizou tal como tinha iniciado,
de uma maneira competitiva, mas saudável, onde
houve liberdade de expressão e pensamento...
Tal como estava definido, o acto eleitora
realizou-se no dia nove de Novembro do ano 2000.
Depois de realizadas as eleições e contados
todos os votos, a Lista A saiu vencedora, porém, e
perante os estatutos da A.E., tiveram de se realizar
novas eleições, visto a lista A ter ficado apenas a
onze votos da maioria absoluta. Na segunda volta,
agora somente as listas A e B, mais uma vez com
naturalidade a lista A saiu vencedora com um total
de 316, contra os 170 da lista B, havendo 1 branco
e 10 nulos, no universo total de 703 alunos.
Nesta eleições, tanto na primeira como na
segunda volta, todos os alunos da escola
participaram, sem excepção, pois e ao contrário de
outros anos anteriores, também os alunos do segundo
ciclo puderam escolher os seus representantes;
sendo-lhes dada a oportunidade de participarem
activamente na vida “política” e assim começarem
a reivindicar os seus interesses.
A Associação de Estudantes.
A Associação de Estudantes
deseja agradecer a gentil colaboração
de algumas entidades, das quais
referimos:
- Escola de Condução
“Volante do Neiva”
- Escola de Condução
Xandrina
- Irene Dias - Esteticista
- Casa Peixoto
- Supermercado da Feira
- Farmácia Lopes
Reflexão
Desafiei-me para uma conversa a sós, onde
a minha mente era o fio condutor do meu raciocínio,
e a minha consciência era o espelho do meu estado.
Sem muitas palavras, sem debates, sem
discussões, esta conversa percorrida por mim
mesmo e cuja minha mente lhe chamou de reflexão,
lançou a comparação da vida de um ser humano à
obra de um escritor.
Comparação esta que à priori nos possa
parecer absurda. No entanto se a analisarmos bem,
e soubermos ler as entrelinhas verificamos, não só
uma vericidade desta comparação, como esta nos
alerta para uma leitura da nossa vida, possibilitandonos e pedindo-nos o ponto da situação da nossa
obra.
O que foram actos, o que foram os nossos
gestos, de que lado esteve a nossa consciência, tudo
isto que fez parte da nossa vida e ao qual
chamamos, história, está guardado na nossa
biblioteca, que é a nossa memória, e na dos
restantes
que nos rodeiam.
E porque nenhum livro é igual, e em cada
momento vivemos sentimentos distintos, nós tal
como a obra de um escritor, sofremos alterações
não só a nível dos conhecimentos adquiridos, como
também o estado da nossa consciência, que nos dá
a conhecer, que nos revela, ora a alegria, ora a
tristeza...
Tal como o escritor revela estes sentimentos
no seu livro, que é parte da sua obra, nós mortais
revelamo-los gestos.
E se a obra do escritor é o conjunto de
reflexões e/ou mensagens transportadas da sua
mente para o papel, que vão sofrendo um
agravamento ocorrido de profundidade filosófica.
Com o passar do tempo, também aqui o ser humano
pode ser alvo de comparação visto ele também
sofrer mudanças ideológicas, espelhando-se
posteriormente nos seus comportamentos.
Para finalizar esta composição, em
ambos(obra do escritor, vida do ser humano) só se
pode ter um conhecimento real das obras após o
seu final
Pedro Queirós Martins 12ºA
ABÍLIO RODRIGUES PEIXOTO & FILHOS, S. A.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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Zona Industrial 1ª Fase
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1234-
Os Evangelhos de 2001, Marcelo Rebelo de Sousa
A Doença da Saúde, Manuel J. Antunes
Não te deixarei morrer, David Crokett
Responde-me, Susana Tamaro
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Escola E. B. 2,3/S de Barroselas
Passatempos
Adivinhas
*Somos duas irmãs gémeas
P´ra ver o mundo nascidas
E somos sempre meninas
Mesmo quando envelhecidas
R: A Meninas dos Olhos
*Ando sempre acompanhada
Pois só não posso viver,
Se me morre a companheira
Eu logo hei- de morrer.
R: A Sombra
*Por que é que as galinhas chocam?
R: Porque não têm travões.
*Eis um animal singular,
sem cabeça e sem pescoço,
que é por dentro todo carne
e por fora só tem osso.
R: O Caranguejo
*Mãe e filha vão passear à cidade. Chega a
noite e não encontram vaga em nenhum Hotel,
acabam por adormecer num banco de jardim,
à frente de um igreja. De repente, o sino toca.
Que horas eram?
ESCOLA VIVA
2000/2001
Encontra os nomes dos animais
A
N
Leão
U
Tigre
Cavalo L
R
Cão
Gato
H
Rato
S
Sapo
R
Galo
Porquinho D
R
da
E
G
R
L
E
A
O
J
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D
A
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Q
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G
R
G
A
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N
T
S
B
C
Z
R
I
F
C
E
X
J
D
L
X
A
V
L
M
Nota: Os nomes podem estar escritos na horizontal ou na vertical.
R: Faltava um quarto para as duas
*De que cor é a gema do ovo:
branca ou vranca?
R: É Amarela
*O que será, que será
que se junta com uma cruz
e tira com um traço,
desdobra um «xis»
e parte-se em dois pontinhos?
Quem descobre as diferenças?
Vejam lá que tentei desenhar o Faial duas vezes, mas à segunda não correu tão
bem. 7 pormenores importantes não ficaram iguais.
Vê se consegues descobri-los!
R: As operações de Aritmética
Anedotas
Três amigos encontraram-se e um deles
diz:
- Vejam que causalidade: a minha mulher
leu Os Três Porquinhos e tivemos três filhos.
- Pois a minha viu o filme Branca de Neve
e os sete Anões e tivemos sete filhos.
O terceiro amigo parte apressado e os
outros perguntam-lhe:
- Ouve, porque foges?
- É que a minha mulher foi agora mesmo
alugar Os 101 Dálmatas.
Depois de terminar a oração da noite, o
pequeno João perguntou á mãe o que eram
orações. Ela disse-lhe que eram mensagens para
Deus.
- Oh, sim – disse ele com ar sabedor- e
enviamo-las de noite porque é mais barato.
No tribunal:
Juiz: Tem provas para sustentar a sua
declaração que o réu estava embriagado na noite
do crime?
Testemunha: Tenho sim, Meritíssimo. Ele
entrou numa cabina telefónica, saiu meia hora
mais tarde e queixou-se que o elevador não
funcionava.
Página 12
A FAO - organização das Nações Unidas
para a alimentação e agricultura, decidiu fazer uma
sondagem, a nível mundial, colocando a seguinte
Sabias que...
questão: “Diz qual a tua opinião sobre a
escassez de alimentos no resto do mundo?”
*A montanha mais alta do mundo é o Monte
Evereste (Nepal- Tibete) e tem 8848 metros de
altura.
Tremendo fracasso! Em África, não
sabiam o significado de “alimentos”; na Europa
não sabiam o que significa “escassez”; na China,
ignoravam o significado de “opinião” e na
América, não sabiam o que é o “resto do mundo”.
Estava o sr. Prior e o respectivo ajudante
a iniciar a celebração, nos tempos do latinório e
começou o celebrante:
- Do-do-do-do-do-do-do-mi-mi-mi-mi-nos
bo-bo-bo-vis-vis-vis-cum.
E o ajudante:
- Et-et-et-et-et-et cum-cum-cum espi-pipi-pi-ri-ri-to tu-tu-o.
Ao descobrir que o ajudante também era
gago, retorquiu o sr. Prior:
- Ó-ó-ó-ó ca-ca-ca-rai que te-te-te-mos
mi-mi-mis-sa pa-pa-pa-ra qui-qui-quin-zzze dias!
*O maior vulcão chama-se Chimborazo
(Equador) e tem 6266 metros de altura.
*O Sismo mais destruidor teve lugar na China
em 1556 e causou 830 000 mortos.
*O deserto do Sahara é o maior do mundo e
tem mais de 7 000 000 Km2 .
*A ilha mais extensa é a Gronelândia, com 2 175
600 Km2 .
*O local onde ocorrem as maiores chuvadas –
11 684 mm – é o monte Waialeale, no Havai.
*A maior aranha é sem dúvida assustadora: tem
25 cm de pernas e 9 cm de corpo.

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