Sumário - Agrupamento de Escolas de Barroselas
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Sumário - Agrupamento de Escolas de Barroselas
ESC LA VIVA ESCOLA E. B. 2,3/S DE BARROSELAS Nº 3 * 1º/2º Período Editorial Apenas uma breve nota para sublinhar uma nova faceta deste nosso jornal escolar. Como é do conhecimento geral, este ano, funciona na escola o Clube de Jornalismo. Trata-se de uma actividade extracurricular que abrange um número significativo de alunos. São, portanto, estes novos “repórteres” os principais responsáveis pelos artigos, entrevistas e demais textos que fazem o corpo deste jornal. Não obstante, o «Escola Viva» continua a ser um veículo de comunicação a quem quiser ser “ouvido”(=lido), qualquer que seja o âmbito da mensagem (pedagógico, científico ou lúdico), como convém a um jornal escolar. O facto de serem os alunos do Clube de Jornalismo os protagonistas desta “obra”, justifica, de certo modo, a saída um tanto tardia do primeiro número deste ano lectivo, já que se trata de um trabalho quase exclusivamente levado a cabo fora dos tempos lectivos e curriculares, o que obriga a uma morosidade mais acentuada. Findos estes prolegómenos, o Clube e os seus responsáveis esperam agradar e estar à altura de todos os que lerem o Jornal da nossa escola. Centenário da morte de Eça Na E.B.2,3/S de Barroselas Música, palestra e exposição relembram vida e obra do escritor que foi umas das referências da «Geração de 70», membro do «Cenáculo», autor de algumas «Conferências do Casino» e um dos «Vencidos da Vida» Em finais do século passado, realizou-se, neste estabelecimento de ensino, um conjunto de actividades subordinadas ao tema «1.º Cente-nário da Morte de Eça de Queirós». Da comissão de honra faziam parte as professoras Fátima Lopes e Belisanda Brandão, que envidaram todos os esforços no sentido de proporcionarem a todos os presentes momentos raros e de inegável interesse didáctico e estético. Este evento esteve patente ao público entre 24 de Novembro e 5 de Dezembro. A cerimónia de abertura teve lugar na (Continua na página 2) CAÇA AO TESOURO... Nós, os alunos do 10.º ano, realizámos a nossa primeira visita de estudo do terceiro milénio, no passado dia 24 de Janeiro; os locais que tiveram o privilégio de nos receber foram o Visionarium (S.ta Maria da Feira) e o Planetário (Porto). (Continua na página 4) “LISBOA MENINA E MOÇA” Domingo, 10 de Dezembro de 2000, 9 horas da manhã, a partida de Viana do Castelo é oficializada por uma ou outra fotografia. Cinco horas de uma extenuante viagem de autocarro vão dar lugar a uma maravilhosa visão do Cais do Oriente. Estávamos perante a melhor arquitectura feita nos últimos anos em Portugal, quiçá, em todo o mundo. (Continua na página 4) Sumário Escola em Foco Línguas Estrangeiras Novos Talentos Actualidade Top’s + Ass. de Estudantes Escola E. B. 2,3/S de Barroselas ESCOLA VIVA 2000/2001 Escola em foco Cenário de Natal 2000 Tratou-se de um projecto divertido; tivemos de ter muita força de vontade, mas sobretudo foi um trabalho de equipa - estamos a reportar-nos à turma D do 9.º Ano - o que nos ajudou muito, não esquecendo obviamente a motivação dos professores, designadamente da professora Emília. Todas as tarefas decorreram normalmente, porque nos dedicámos com afinco e esforçámo-nos ao máximo para fazer um bom trabalho. Houve ainda tempo para algumas brincadeiras e assim criámos um bom ambiente de trabalho. Nasceu, assim, um Pai Natal, conduzindo um Dona Elvira, que fez as delícias de toda a assistência. Moral da história: Persistência, empenho e boa disposição, eis a receita para o sucesso de qualquer projecto, quer seja pessoal, familiar ou profissional. Sofia e Liliana - 9.º D Papagaios ao ar! No dia 12 de Outubro .As turmas do sexto e sétimo anos fizeram papagaios para comemorar o dia mundial dos direitos humanos. Todas as turmas formaram grupos com um certo numero de elementos. O tema era livre. Os professores apenas ajudaram na estrutura por isso os grupos tiveram de “puxar pela cabeça”. No dia a azáfama era grande. As turmas foram para o campo de futebol tentar a sua sorte com os seus papagaios os quais eram de todo o tamanho e feitio .O lançamento durou uma aula até tocar para dentro. Um dos problemas do lançamento foi a falta de vento o que impossibilitou o voo aos papagaios. Mas os mais ágeis conseguiram com algumas lufadas de ar criar um pequeno voo amador. Márcio Silva 7º A LANÇAMENTO DOS PAPAGAIOS Por iniciativa dos 7.ºs anos, com a colaboração e orientação directa da professora Emília, utilizando diferentes materiais, as turmas construíram um conjunto de papagaios. Todos os alunos se empenharam para que os papagaios ficassem vistosos: tinham várias formas e feitios. Procedeu-se à sua exibição e lançamento no dia 12 de Dezembro – na comemoração do Dia Mundial dos Direitos Humanos. Estava bom tempo, porque o vento soprava favorável, mas só alguns voaram, outros quebraram-se. Para os alunos, foi uma experiência fantástica e única, porque tiveram a oportunidade de fazer e partilhar com toda a escola algo diferente e muito divertido. 8.º D / 9.º D AVISO Relembra-se a toda a comunidade de Barroselas que a Biblioteca da Escola E.B. 2,3 e Secundária, se encontra aberta todas as primeiras e terceiras quintas-feiras de cada mês. Se a comunidade continuar a não aderir a este serviço, como até a esta data tem acontecido, a Escola deixará de estar aberta dando por finda a sua prestação. A Coordenadora da Biblioteca Fátima Lopes Página 2 Área- escola: “Campo de Manutenção e de Aventura” Somos uma turma (9.ºD- Ed. Tecnológica) apostada na transformação do ambiente da nossa escola, porque acreditamos que o progresso é a marcha da civilização e que esta se sustenta de iniciativas criativas e de homens como Mecenas, solícitos e generosos. Queremos uma escola linda, propiciadora do sucesso e do desenvolvimento cívico, pessoal e intelectual. E, como “dos fracos não reza a história”, propomo-nos deixar a nossa “chancela” na escola que nos está a formar. Façam-nos acreditar que somos os homens e as mulheres do futuro. Sejam os nossos Mecenas! Alimentem a marcha do Progresso! Participem na nossa iniciativa. Bem Hajam! A Turma EÇA É QUE É EÇA “O satírico é realmente - bem prova o caso literário de Eça de Queiroz - o homem que acredita numa possibilidade de salvação- ou apenas de correcção - para os males do mundo.” Luiz Forjaz Trigueiros (1945) É o próprio Eça que num artigo publicado em 1891 na «Gazeta de Notícias» (Suplemento Literário) , conta que em plena Idade Média, na devota Bretanha, havia orações contra o bocejo, tão entediante , tão desprovida de humor e riso era essa época. Quase a findar o século xx e o segundo milénio, não podemos dizer em verdadeira consciência que não seja o bocejo uma grande instituição nacional e por certo que muitos de nós pensamos que Portugal não avança, rança! Se a biblioteca desta Escola evoca Eça de Queiroz, não é somente para lhe prestar uma homenagem mas para, através dele, invocarmos o riso fino e inteligente, a sátira que apequene os pequenos e que agigante os grandes, a Palavra com graça que salve este país da mediocridade que o assola. A elegância da escrita e o fino humor queirozianos têm de ser apreendidos pelos nossos jovens porque , se tal não suceder, o futuro de Portugal será um grande e alarve bocejo e, quando rirmos , será tão triste como se estivéssemos a tocar a finados. Porque rir é próprio do homem - disse-o Rabelais - a Biblioteca convida a ler Eça e a rir, arir com inteligência para corrigir os males do Mundo. Prof Fátima Lopes Centenário da morte de Eça Na E.B.2,3/S de Barroselas Biblioteca e contou com a extraordinária actuação de um quarteto de cordas da Escola Profissional de Viana do Castelo, seguida de um périplo pela vida e obra do autor, notavelmente apresentado pelo professor Fernando Ferreira. Manifestamente entusiasmada, a assistência foi depois conduzida à sala 3, onde estava patente a exposição propriamente dita, cujo material havia sido gentilmente cedido pela Biblioteca Municipal da Póvoa do Varzim. A par das várias e variadas “cenas” alusivas à vida pessoal, familiar, profissional e literária de Eça, foi proporcionada a todos os convidados / visitantes a oportunidade de enriquecerem a sua biblioteca pessoal com obras de e sobre Eça de Queirós. Ainda relacionada com a comemoração desta efemeridade, as professoras que estiveram à frente desta iniciativa proporcionarão, com a colaboração da “Fundação Eça de Queiroz”, uma visita de estudo a Tormes, no próximo mês de Março, destinada particularmente aos alunos do secundário, cujos planos curriculares abrangem o estudo obrigatório de algumas obras queirosianas. Escola E. B. 2,3/S de Barroselas Olimpíadas da Matemática À semelhança dos anos anteriores, no dia 15 de Novembro, realizou-se a 1.ª eliminatória das Olimpíadas de Matemática para o 3.º Ciclo e Secundário, tendo-se verificado grande adesão por parte dos alunos. Esta competição consta de duas eliminatórias e uma final nacional que, nesta edição, terá lugar na Escola Secundária Mouzinho da Silveira, em Portalegre. As Olimpíadas de Matemática são um concurso de problemas dirigidos aos estudantes do 3.º Ciclo e Secundário, organizado pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM). As Olimpíadas de Matemática visam essencialmente incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática. Realizam-se anualmente, disputadas em três categorias: ESCOLA VIVA 2000/2001 Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola Prof. Rui Afonso * Com a designação “Escola on-line Configurar o Futuro”, a nossa escola apresentou um projecto ao II Concurso Nacional de Projectos de Aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação tiveram a sua iniciação à utilização do computador . No respeitante à aquisição de equipamentos, a verba atribuída possibilitou já a aquisição de um Kit Multimédia, composto em Educação, realizado no âmbito do Programa Nónio Século XXI, tendo o projecto sido aprovado e obtido um financiamento no valor de 4.000.000$00. Este projecto, com duração de 3 anos, que teve o seu início no ano lectivo de 1998/99 encontra-se agora no seu último ano de execução e engloba três vertentes: Formação de professores e pessoal não docente, formação de alunos e aquisição de equipamentos. Assim, foi possível efectuar já três acções de formação para professores e pessoal não docente, abrangendo cerca de 50 formandos, tendo a última delas tido início no passado dia 5 de Janeiro de 2001. Quanto aos alunos, e graças a este projecto, foi possível incluir no currículo das turmas do 7º ano de escolaridade um hora semanal dedicada à utilização do computador, isto desde o ano lectivo de 1999/2000. Os alunos que no primeiro ano do projecto se encontravam no 7º ano, e que na altura não puderam então beneficiar deste importante complemento curricular, estão a fazê-lo este ano, ou seja enquanto alunos do 9º ano. Assim, fica garantido que todos os alunos que frequentaram o 3º Ciclo do Ensino Básico na nossa escola durante a vigência deste projecto por um computador portátil, um projector de imagem e um vídeo-gravador que, pelas suas características poderão ser utilizados em qualquer sala de aula. Ainda com respeito a equipamentos, está em fase de montagem um laboratório multimédia que contará com o seguinte equipamento: computador multimédia com características para aquisição e tratamento de vídeo e gravação de CD-ROM, scanner, impressora, vídeo-gravador, câmara de vídeo e máquina fotográfica digital. Este equipamento dará à escola a possibilidade de se lançar na produção de materiais multimédia para apoio ao trabalho dos alunos. Ainda no respeitante à formação de professores, e no sentido de rentabilizar a utilização do laboratório multimédia irá realizarse, ainda este ano lectivo, uma acção de formação intitulada “Introdução às Tecnologias Multimédia de Apoio ao Ensino”, com a colaboração do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, aguardando-se apenas a assinatura do protocolo entre a escola e esta instituição de ensino superior. - As Pré-Olimpíadas: para estudantes do 7.º ano de escolaridade, constituída apenas por uma prova que tem como objectivo despertar o interesse dos estudantes para a participação nas Olimpíadas de Matemática Nacionais em anos seguintes, assim como para adquirirem experiência para a sua participação futura. - Categoria A: para estudantes frequentando os 8.º ou 9.º anos de escolaridade. - Categoria B: para estudantes frequentando os 10.º, 11.º ou 12.º anos de escolaridade. Quaisquer das prova que integram o concurso serão resolvidas individualmente, e sem consulta, pelos estudantes concorrentes. Em cada categoria, a prova consta de um mínimo de três problemas e tem a duração de duas horas. Das classificações obtidas são tornadas públicos, para as categorias A e B, os nomes dos concorrentes apurados para a fase seguinte, ou os nomes dos vencedores, no caso da final, dispostos por ordem alfabética e sem indicação da pontuação. Na 1.ª eliminatória, os resultados obtidos nesta escola foram os seguintes: - Nas Pré-Olimpíadas: (ambos em 1.º lugar) – Jorge Miguel Pires Liquito (7.º A) e Pedro Daniel da Rocha Santos (7.º A). - Categoria A: 1.º lugar – Jorge Filipe Miranda Rodrigues (8.º A); 2.º lugar – Fernanda Maria Silva de Queirós (8.º C). - Categoria B: 1.º lugar – Diana Margarida Martins Carvalho (10.º A); 2.º lugar – Joanito Quintela Pereira (11.º A) e Celso Pires Ribeiro (12.º A). Parabéns aos vencedores e a todos os participantes. 1º Grupo - Matemática *Prof. Rui Afonso – Responsável pelo Projecto “Escola on-line Configurar o Futuro” OLÍMPÍADAS DO AMBIENTE As Olimpíadas do Ambiente realizaram-se no dia 11 de Janeiro, entre as 14.30h e as 16.30h. Participaram cerca de 210 alunos, nas duas categorias – A (Ensino Secundário) e B (3.º Ciclo do Ensino Básico). Tratou-se de uma prova de cultura geral, subordinada ao tema “Ambiente”, composta por 50 questões, 49 das quais de múltipla escolha e a 50.ª de reflexão e elaboração. Os alunos gostaram e isso é importante. Neste tipo de iniciativas, os alunos da nossa escolha têm manifestado uma adesão cada vez maior, de ano para ano. É sempre bom que a nossa escola adira a estas iniciativas, para motivar e aferir os conhecimentos dos alunos acerca do ambiente. Ficam aqui registados os vencedores dos três primeiros lugares em cada uma das categorias: CATEGORIA A (10.º a 12.º anos): 1.º lugar: João Santos – 11.º A 2.º lugar: Celso Ribeiro – 12.º A 3.º lugar: Diana Carvalho – 10.º A CATEGORIA B (7.º a 9.º anos) 1.º lugar: Pedro Almeida – 9.º A 2.º lugar: Gabriel Barbosa – 9.º A 3.º lugar: Fernando Queirós – 8.º C Parabéns a todos os participantes! Tânia Maciel – 8.º D Eça é que é Eça que temos amigos Agradecemos a todos os que estiveram presentes na noite de 24 de Novembro nesta Escola para o evento comemorativo dos 100 anos da morte de Eça de Queiroz; à Comissão Executiva que nos proporcionou os meios para todos cá estarmos; aos Funcionários que quiseram estar para que a Escola fizesse bonita figura; à Associação de Estudantes que colaborou com graça e com vontade; aos visitantes que, com a sua presença, tornaram esta Escola maior e mais diversificada. A todos, as Professoras Fátima Lopes e Belisanda Brandão, dizem: Bem-Hajam! Visita a Madrid A princípio havia quem não se mostrasse muito motivado a participar nesta visita - falamos, obviamente, em nome do 9.º D - mas rapidamente chegámos à conclusão de que poderíamos vir a arrepender-nos. Ainda bem que tivemos o apoio dos professores e de outros colegas, que nos convenceram a ir. O que custou mais foi a viagem, que foi bastante cansativa. Veio, porém, a tornar-se compensadora, a vários níveis. Adorámos tudo, como é fácil deduzir. Mas gostámos particularmente de passear à noite, que em Madrid parecia dia. Adorámos aqueles museus recheados de obras de arte, as igrejas e demais monumentos. Divertimo-nos muito: vimos coisas maravilhosas, fizemos muitas brincadeiras. No fim de contas, não há palavras que descrevam a nossa felicidade. Há marcos na vida das pessoas. Esta visita será um deles na vida de cada um de nós. Bem haja a quem nos proporcionou tal experiência. Liliana e Olívia - 9.º D Página 3 Escola E. B. 2,3/S de Barroselas Escola em foco CAÇA AO TESOURO... Saímos da nossa escola pelas sete horas da manhã (ainda cheios de sono!), mas já com o espírito eufórico para um dia em cheio! Os professores que nos acompanharam e aturaram nesta visita foram: a prof. Clara, a prof. Virgínia e a prof. Maria do Carmo... estes também se mostravam entusiasmados e preparados para nos explicar e orientar no nosso percurso... Mas bem, vamos passar a coisas mais concretas... Depois da nossa partida, entrámos na autoestrada e num instante chegámos à cidade do Porto, onde tomámos a nossa primeira refeição, para abastecermos as nossas energias! De novo nos metemos no autocarro e dirigimo-nos ao Visionarium! Chegados lá, começámos por apreciar o aspecto exterior a este grande museu! Logo experimentámos os jogos que estavam ao ar livre (onde infelizmente, por causa do tempo, ficámos com o calçado irreconhecível!). Mas a permanência no exterior foi pouco demorada; depois, deste primeiro contacto, entrámos no museu e a primeira coisa a ser feita foi assistir a um filme; este serviu como introdução às experiências e aos conhecimentos que através da nossa visita iríamos adquirir. Seguidamente, entrámos na primeira sala, mas antes foi-nos entregue um formulário, no qual estava uma série de perguntas às quais teríamos de procurar a resposta à medida que fossemos explorando as várias salas! Estas salas não eram mais do que locais onde poderíamos experimentar e observar diversas coisas, consoante o tema da sala. A primeira foi a odisseia da matéria onde fenómenos relacionados com a química e a física estavam exemplificados minuciosamente! De seguida, passámos para a odisseia da vida, onde descobrimos as capacidades do nosso organismo, as quais nos fascinaram! Depois, partimos para a sala que nos transportou até ao longínquo... Era a ENTREVISTA À ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES Pela Equipa de Redacção CLUBE DE JORNALISMO (C.J.) - O que é uma Associação de Estudantes? ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES –Uma ASSOCIAÇÃO de ESTUDANTES é um grupo de alunos que , regidos pelos seus próprios estatutos, tem como finalidade a defesa dos direitos de todos os seus associados, para além do cumprimento dos objectivos apresentados em campanha eleitoral. C. J. - Qual foi o critério seguido na escolha dos elementos da lista? A. E. – Na escolha dos elementos da ASSOCIAÇÃO de ESTUDANTES foram seguidos os seguintes critérios: um deles é a capacidade de trabalho, mobilização e união do grupo. Mas , por considerar que os critérios acima citados não eram suficientes para sermos um grupo de trabalho coeso , achamos necessário ter elementos representantes do 3.º ciclo, tendo estes como finalidade não só a consciencialização política, como também a defesa dos alunos que representam. C. J. - As actividades que vão desenvolver abrangem toda a comunidade escolar ou são dirigidas a ciclos de estudo específicos? Quais são essas actividades? A.E. – Existem algumas actividades que restringem o número de alunos: jornal escolar, clube poético, desporto, acampamentos (destinados ao secundário ), baile e viagem de Página 4 ESCOLA VIVA sala da odisseia do espaço, aqui constatámos os conhecimentos que adquirimos nas aulas de CTV, relativamente à constituição do universo, e da nossa amada Terra! Após, esta viagem pelo espaço, fomos levados ao futuro, através das novas tecnologias, estas que se encontravam na sala da odisseia da informação! Por fim, entrámos na última sala deste maravilhoso museu, onde experiências relacionadas com os descobrimentos e também o conhecimento de certas técnicas antigamente utilizadas foram-nos apresentadas! No final da visita, fomos almoçar num restaurante próximo, onde novamente enchemos o «combustível» para a parte da tarde, a qual se adivinhava louca... Novamente, nos metemos no autocarro e o nosso destino agora, era o planetário do Porto. Nem sequer uma hora levou a chegar a este fantástico local! Chegámos e como era cedo, fomos dar uma pequena volta, mas às quinze horas em ponto, reunimo-nos fora do planetário e todos juntos partimos à caça de um tesouro... Lá dentro, entrámos para uma espécie de «ovo gigante» onde um simpático senhor foi o nosso guia numa viagem fascinante... Visitámos as estrelas, as constelações, os planetas do sistema solar, as galáxias, a via láctea e tudo o que povoa o vasto universo... ainda vimos o trabalho e o tempo que são necessários para construir um bom observatório! Mas, esta viagem não ficou por aqui, ainda podemos aprofundar os nossos conhecimentos relativos a pequenas curiosidades acerca de todos este mundo científico! Terminada a visita, entrámos pela última vez no autocarro, o qual nos trouxe à nossa escola, às dezoito horas! E enfim, acabou-se mais um dia, divertimonos bastante e acima de tudo trouxemos um tesouro, não material, mas sim cultural e instrutivo, este que nos poderá ajudar na nossa vida e no nosso futuro, na nossa opinião é sem dúvida o maior tesouro que poderemos adquirir!! Ana Sofia / Carla / Graciete / Vânia 10.º B finalistas para os 12.ºs anos. C. J. - Que apoios espera a vossa equipa para dar seguimento aos objectivos que se propôs? (Estão cientes da importância de intercâmbios? Estabeleceram alguns contactos com outras instituições que apoiam as Associações de Estudantes, nomeadamente o I.P.J. e Ministério da Educação?) A. E. - Contamos com o apoios do I.P.J., do Governo Civil, do Ministério da Educação e ainda alguns patrocínios de iniciativa privada. por estarmos conscientes dos intercâmbios é que já desenvolvemos contactos, nomeadamente com a AE de Monserrate e de Santa Maria Maior. C.J. - Qual o papel do representante da Associação de Estudantes no Conselho Pedagógico? A.E. – Por mais explicações que nos dêem, continua a parecer-nos absurdo, mas a AE não tem representante no Conselho Pedagógico. C. J. - Como vão gerir os apoios financeiros? A.E. – Os apoios financeiros, quando nos são atribuídos, é porque existe um projecto no qual a instituição ou empresa confia, ou seja, todos os apoios que nos sejam concedidos têm como finalidade a amortização dos custos do nosso plano de actividades. Parte deste constituído pelos objectivos apresentados em campanha e os quais fazemos questão de cumprir. C.J. - Qual a data da tomada de posse? A.E. – A data de posse foi segunda-feira, dia 20 de Novembro de 2000. 1999/2000 “LISBOA MENINA E MOÇA” Deixando o stress rural em stand-by, injectámo-nos nas veias da cidade de Lisboa, sentindo na pele o esgotamento de um cidadão em busca do seu destino. Entrámos no metro: Cais do Oriente, Rossio, Arroios, Olaias, Alameda, Cais do Sodré... Chegámos? Não! Comboio: cais do Sodré, Belém,..., Oeiras (essa bela localidade). Agora, 300kg de bagagem e outros tantos de cansaço para carregar. E chamam a isto a vida de uma pessoa!... Felizmente o efeito da pressão citadina foi-nos atenuado pela estadia na Pousada da Juventude, em Oeiras, junto ao mar. A inesperada formação de uma tuna surpreendeu a própria turma e mesmo centenas de pessoas que tiveram a “sorte” de passar pelo Pavilhão Atlântico. O objectivo principal da nossa visita de estudo foi cumprida em cerca de 4 horas. A visita ao Fórum Estudante foi bastante proveitosa para a recolha de informação sobre saídas profissionais. Enfim, o futuro... Tivemos uma visão virtual sobre a vida de Luís Vaz de Camões, minuciosamente elaborada pela organização do Pavilhão da Realidade virtual. Também tivemos a oportunidade de ter uma nova perspectiva da vida quotidiana através da realização de experiências no Pavilhão do Conhecimento. Até à hora do regresso, aproveitámos para conhecer melhor a Parque Expo e recarregar baterias para mais outra viagem de cinco horas de autocarro. Pés em marcha, e à meia-noite do dia 12 de Dezembro, Terça-feira, voltámos ao Lar Doce Lar, cansados mas satisfeitos... Turma - 12º A Viva os direitos humanos! Este ano, para celebrar os direitos humanos criou-se um concurso que consistia em valorizar principalmente os direitos das crianças. Os concorrentes tinham a hipótese de produzir um pequeno texto em que se tinha de frisar alguns temas tais como: droga, guerra, fome e doenças. Visto ser um concurso, existiam prémios para os três primeiros lugares. Os que não conseguiram ficar nos três primeiros, receberam um diploma de participação. A Associação de Estudantes e os Alunos A relação com a associação de estudantes nem sempre tem sido a melhor. Sempre que nós analisávamos esta relação, deparávamo-nos com um problema – a distância. Havia uma grande distância entre os alunos e a elite representante destes mesmos. Pois se a função da Associação de Estudantes é representar os interesses dos alunos, algo estava mal, porque se nos dirigíssemos aos ciclos inferiores e lhe perguntássemos o que pensavam da AE, a única resposta que obtínhamos era um ponto de interrogação estampado no rosto. É preciso mudar. Esta distância tem que ser quebrada. Apelámos à nova AE que mude esta situação. Necessitamos de uma maior aproximação, é preciso que haja mais contacto entre os alunos, pois os problemas existem e não podem ser ignorados. Tem que haver muito mais diálogo. Dina Escola E. B. 2,3/S de Barroselas Actualidade Orgia- Folia, Natal e Alegria Era um dia chuvoso do mês de Dezembro, contudo na nossa querida escola reinava a alegria nos rostos das crianças, estando todos sublimemente agitados, por causa da nossa Festa de Natal. No nosso polivalente durante a manhã, a música, a dança e as recitações alegravam até aquela pequenina criança triste e só. No ginásio, que estava embebido por estranha ou aparente alegria que reinava no polivalente, o desporto era praticado conjugado com o espírito do polivalente, via-se até uma luz que entrado pelas janelas fazia crer que o céu sorria parecendo gostar da nossa festa. Contudo de tarde aquela luz foi desaparecendo... não sabemos porquê mas parecia um indício e era verdade, até o tempo já percebia aquilo que se iria passar. Nem sabes o que perdeste durante a tarde: houve o baile de natal... o desfile foi bonito toda a gente gritava euforicamente, mas toda aquela alegria de repente acabou... quando se lembraram de imitar uma rádio... vamos-te já avisando, se não gostas do Big Brother, foi bem pior. Se nós te dissermos o nome desta rádio já irás perceber um pouco do que foi aquilo: chamava-se a rádio Badalhoca, comparada com o Big Brother só faltaram relações sexuais, quem sabe se o Marco e a Marta estavam com a agenda muito ocupada, quem sabe??? Se chamássemos àquilo uma sessão de pornografia seria muito forte, mas que perto disso esteve... não acredito e tu perdeste esta rádio sensacional... não acredito, que cena meu!!! Mas não te preocupes mais festas hão- de vir e a rádio Badalhoca irá novamente para o ar... Será que sim, será que não? Quem sabe se não se chamará Sexappeal... Querem um conselho? Não tornem a fazer outra rádio daquele género porque sinceramente... não teve condições nenhumas... Alentejanos A Minha Freguesia A minha freguesia localiza-se no concelho e distrito de Viana do Castelo. Ela é cercada pelas freguesias de Barroselas, Durrães, Balugães, Poiares, Portela Susã e Santa Leucádia. Está também rodeada por montes com vários tipos de árvores que vão desde o pinheiro, sobreiro, eucalipto, carvalho e outras mais antigas. Tem um parque de lazer num espaço no monte que estava cheio de vegetação alta e que agora foi limpo e aproveitado para um parque de lazer com mesas para fazer um piquenique, sombras e uma antiga poça de água que foi transformada em aquário natural. Na minha freguesia existem várias associações. Uma delas é A.C.D.C. que é formada por 230 sócios. Organiza torneios de futebol e de voleibol, passeios de bicicleta entre outras actividades culturais. Outra das associações são os escuteiros de que eu sou um dos elementos. Os escuteiros da minha freguesia têm á volta de 50 elementos divididos pelas idades que têm. O rio Neiva é uma da “fronteiras” entre a minha freguesia e a freguesia de Durrães. Qual é a minha freguesia? Trabalho elaborado pelo aluno João Pedro Barbosa Miranda 7.º B ESCOLA VIVA A condição de ser Mulher Um jocoso e machista provérbio português apregoa que “Mulheres, mulas e muletas se escrevem todas com as mesmas letras”. Subjaz aqui a concepção de que há três tipos distintos de seres femininos: As virtuosas (as mulheres) As fáceis (as mulas) As que dá jeito ter como uma espécie de mais-valia (as muletas) Mas considerando que o provérbio diz que “todas se escrevem com as mesmas letras”, então está a afirmar categoricamente que se está a passar de uma categoria à outra e, considerando a proveniência sexista do ditado, será de aclamar que é sempre a mulher que pode transformar-se em “mula” ou, na melhor das hipóteses, em “muleta”. Pergunte-se: é falso que estas transformações podem ocorrer? Não, não é. Infelizmente o mundo, tal como está estruturado, facilita grandemente essas passagens, torna-as propícias, vive com elas e delas. Porque, desde que não se trate das “suas mulheres”, o comum dos homens, e valha a verdade, até o comum das mulheres, está pouco preocupado com a existência dos restantes grupos. Vejamos: É sabido que a prostituição é considerada a mais velha profissão do mundo; correctamente, não será das mais velhas, mas que é antiga, é. É antiquíssima a gozosa rejeição com que a História foi descobrindo termos como “meretriz”, ou “cortesã”, ou “berregã”, ou “mula”, ou prostituta para designar tal espécie de “profissionais”. Mas quem tira o maior gozo deste estigma? Os homens! E não me reporto apenas ao gozo físico, reporto-me também ao pretexto que possuem para achincalhar a metade feminina da sociedade e, claro, falo também do chorudo negócio que torna muito bandalho em rico ‘senhor’. A prostituição é um negócio: a mulher, muitas vezes ainda menina, é a mercadoria; o lucro é para o «empresário». E mesmo quando a prostituição feminina é uma venda não organizada, daquela espécie que se adivinha à beira de esconsos caminhos, de estrada muito frequentada, não é aí que a mulher está a enriquecer – basta ver o aspecto que têm para perceber que a miséria continua, que o dinheiro nunca chega, que o sonho nunca se realiza, mas que chega a degradação física, a doença e, mais grave que tudo, há uma dignidade humana que se perdeu sem que se tivesse dado conta dessa perda. E quanto às “muletas”? Aqui o caso não é menos complexo, pessoalmente acho-o até mais perverso. Porque aqui, a coberto do nome honrado que um certo tipo de homem dá à sua mulher, este pode explorá-la de todas as formas, humilhá-la de todas as maneiras, castrá-la em todos os sentidos! Falo aqui de um mundo obscuro, de um mundo que se não revela facilmente, pois que pessoas que têm o social estatuto de mulheres sentem vergonha de confessar, até para si mesmas, aquilo em que se deixaram transformar. Falo das mulheres para todo o serviço, daquelas que são sempre culpadas da má criação dos filhos, culpadas de todos os azares da vida, culpadas de tudo e de nada e que por isso são agredidas fisicamente e psiquicamente, mulheres violadas – finalmente a Lei começa a falar em violação dentro do matrimónio ou situação equivalente -, falo da mulher castrada porque apenas pode aquilo que o homem deixa e que, por isso, não tem vontade própria, não é livre. Quero afiançar que este texto não é um libelo feminista, é apenas um apelo à reflexão e à humanidade de respeitar o Outro. É ainda a minha forma de pugnar pelas mulheres, de alertar as “mulas”, de encorajar 2000/2001 as “muletas” e de me alegrar e ganhar esperança graças a todos aqueles homens que procuram companheiras para um longo enamoramento sem mais nada quererem que compartilhar a Vida e a beleza diversa de si mesmos. Profª. Fátima Lopes Canja de Galinha Para A Alma Esta é a reflexão que, como professora, deixo aos alunos desta Escola, não como prenda de natal ou votos de próspero ano, mas como provocação ao vosso intelecto e imaginação, porque é preciso que os jovens saibam construir mundos novos, belos e justos. F.L. “ Certa vez os animais decidiram que deviam fazer alguma coisa heróica para resolver os problemas de um ‘novo mundo’ e organizaram uma escola. Adoptaram um curriculum de actividades que compreendia corrida, alpinismo, natação e voo. Decidiram que todos os animais teriam todas as matérias. O pato era excelente em natação, na verdade até era melhor que o instrutor, mas teve apenas notas satisfatórias em voo e era bem ruim na corrida. Como era lento precisou de treinar depois das aulas e, também, de abandonar a natação para praticar a corrida. Continuou a fazer isso até os seus pés palmados ficarem gravemente feridos e passou a ter um aproveitamento apenas regular em natação. O coelho começou como melhor da classe em corrida mas teve um colapso nervoso por causa de tantos treinos de natação. Os esquilo era excelente em alpinismo até ficar frustrado como o seu aproveitamento nas aulas de voo. A águia era uma criança e fora severamente disciplinada. Na aula de alpinismo venceu todos os outros em direcção ao topo da árvore, mas insistiu em utilizar o seu próprio caminho para lá chegar. No final do ano, uma excepcional enguia que sabia nadar extremamente bem, além de correr, subir e voar um pouco, obteve a melhor média e foi a melhor da turma. As marmotas ficaram, fora da escola e protestaram contra a mensalidades, porque a administração não quis incluir escavação a construção de tocas no curriculum. Matricularam os filhos como aprendizes de um texugo e mais tarde juntaram-se aos porcos- da- terra e aos geómios para fundarem uma bem sucedida escola particular. Qual a moral da história?” George H. Reavis, é o autor desta história que se encontra num site na Internet com o nome que encima este texto. D E P ÓS I T O D E P Ã O MIRAGEM De: Teresa Vitorino Rua da Feira, 373 4905 BARROSELAS Tel. 258 971 165 Página 5 Escola E. B. 2,3/S de Barroselas Actualidade Geração “Rasca”, Geração “Light”, Geração “Net”? De um ponto de vista algo idealista, é frequente ouvirmos rotular de epítetos mais ou menos variados e pertinentes, dias, anos, meses, semanas, séculos, épocas históricas. Fala-se, assim, do Século de Péricles, do Século de Augusto, da Era Cristã, do Século das Luzes, do Dia da Árvore, do Ano do Rato... Por seu lado, e copiando mal este sábio costume ancestral, as diversas “Gerações” não escapam, por vezes muito levianamente, a rótulos algo arrogantes, presunçosos e inflexíveis, da parte de alguns agentes educativos. Apelidar de “rasca” a geração dos nossos jovens? Tratar-se-á de uma geração “light”? Ou será tão somente a geração “net”? E a nossa geração e as dos nossos antepassados, recuando possivelmente até ao Pai Adão, como as vamos rotular? Deixemo-nos de “julgamentos” e de “rótulos” artificiais e injustos, porque o homem é o homem, e as gerações precedentes não foram mais humanas do que a dos jovens actuais. Aliás, eu acredito na evolução do pensamento, da cultura e da civilização. O homem é “imparável” na sua caminhada em direcção ao “futuro”, e quem irá à nossa frente a rasgar os horizontes da história serão os jovens de agora. Amá-los, respeitá-los, educá-los é a nossa nobilíssima e gratificante tarefa. Amá-los, e fazer-lhes sentir que os amamos e admiramos. Ou não será a nossa irreflexão, incapacidade e inoperância a causa de um certo “desencanto” actual? Também temos de acreditar em nós e no que conseguiremos fazer em prol desta humanidade de que somos parte integrante. Que há desvios, vícios e incorrecções? Mas isso é próprio do homem! Mas também há virtudes, grandeza e atitudes encantadoras! Basta um simples e despretensioso olhar retrospectivo sobre a nossa escola e veremos maravilhas operadas pelos nossos jovens: a recolha de fundos a favor da Causa Timorense; a afixação de cartazes, com interessantes frases moralizadoras, nos lugares mais frequentados por toda a população escolar; cartazes educativos afixados nas salas de aula sobre os mais variados temas; colaboração generosa nas várias acções propostas no Programa de Actividades da Escola, etc., etc... Nós devemos “estar lá”, em todas as situações, não para os criticar e levar ao desânimo, mas para os encorajar, ajudar e exercer a nossa positiva acção educativa. Voltando ao tema: então como vamos apelidar a “Geração dos Jovens Actuais”? - Porque não simplesmente a “Geração dos Jovens Actuais”? Prof. Fernando Ferreira “ESTAMOS DE VOLTA” DIZEM ELES Chegou Julho e Agosto e com eles vieram as malas dos nossos queridos “poluidores” que lá fora se encontram. Página 6 ESCOLA VIVA 2000/2001 Os emigrantes estão de volta. Com eles trazem novamente os beijos e os abraços prisioneiros durante três estações e meia, para distribuírem pelos seus heróis Lusitanos. A missão dos emigrantes é comer bem e beber bem, ou seja, passar ao lado da dieta forreta que por lá fazem. As cidades recentemente curadas, sentem-se novamente pequenas e ganham novas enxaquecas. Aqui e ali, as portas de uma e outra casa reabrem para aranhas aniquilar e a casa reconquistar por uns instantes. Nestes dias ninguém descansa, ora somos convidados para almoçar aqui, ora convidámo-los para jantar ali; ora vemos isto, ora vemos aquilo, enfim é o costume. A noite, o intenso cheiro a bifanas e sardinhas assadas espalha-se pelo território dos descobridores. Graças a estes “nómadas”, ficamos na lista de espera dos supermercados, o que não tem muita piada. Por fim chega Setembro e com ele bate à porta dos emigrantes o azar: pança cheia, fim de férias; e lá vão eles de novo para o país das economias e das dietas; entre abraços e lágrimas se fazem as despedidas para eles; satisfação também, mas disfarçada de tristeza por nós. Mais uma vez os aracnídeos saem vitoriosos. Os jovens e o Tabaco Os adolescentes gostam de experimentar coisas novas e a atracção pelo proibido reforça o seu desejo. Os rapazes têm medo serem considerados “maricas” se não fumarem e as raparigas procuram no tabaco um valor estético e sedutor. A juventude pensa que o cigarro ajuda a diminuir a timidez e dá-lhes um ar mais velho. A principal razão para continuar a fumar é a nicotina. Esta é um estimulante para o cérebro e para o sistema nervoso. A nicotina faz o coração bater mais rápido e aumenta a tensão arterial. Este hábito começa com uma experiência. Uma pessoa pode ficar viciada num curto período de tempo. Os fumadores tem mais dificuldades em transportarem o oxigénio para o resto do corpo. Todos os anos, centenas de pessoas deixam de fumar. Mas na realidade, a melhor maneira para deixar de fumar é nunca ter começado. Rita Vieira 7ºD Sérgio Novo 12º -A O NOSSO PRIMEIRO ANO ESCOLAR Dos poucos meses, desde que aqui estamos, já podemos dizer que temos uma opinião muito afirmativa acerca desta “nova” escola. As opiniões que mais sobressaem de entre as nossas conversas levam-nos a concluir que a partir do momento em que aqui chegámos, começamos a descobrir um novo mundo, mundo esse que nos trouxe muitas oportunidades de participar em várias coisas novas, como o jornalismo, o grupo de aprendizagem de viola ou teclas, entre outras. Também aprendemos a conviver e a respeitar tanto os nossos colegas como os funcionários e professores. Em relação à festa de Natal, também fomos unânimes nas nossas opiniões, não só à grande variedade de apresentações (musicais, danças, teatro, etc.), mas também em relação aos Pais Natais que muito animaram o fim da festa, pena foi que eles não honraram a tão famosa barriguinha do Pai Natal, mas talvez para a próxima, quem sabe, eles consigam. Flávia Peixoto 5º A Por Amor à Poesia Por amor à poesia, e comemorando o Dia dos Namorados, os alunos do Clube de Leitura Expressiva – 12º Ano, B – leram, para os seus colegas do Secundário, poemas de amor de autores portugueses, árabes e espanhóis. Numa época em que o consumismo nos leva a “comprar tudo já feito”, parar para ouvir ler, parar para declamar com juventude a beleza das palavras dos poetas, é um acto de serenidade que urge elogiar. É igualmente de elogiar os jovens que dispensam, todas as semanas, uma hora para aprenderem a colocar a voz, a aperfeiçoarem a sua dicção e postura em público para que, numa nervosa e breve hora, possam dar aos ouvidos de outrem a toada das palavras como se desfolhassem, num Dia dos Namorados, uma rubra rosa de sons. F.L. QUANDO SE OUVE O SILÊNCIO... Acabado de pousar num aeroporto deserto, senti o ar ameno e quente de uma terra calma e descontraída, completamente o oposto das nossas cidades em que cada minuto conta e não se pode perder. Observar uma paisagem em que pequenas aldeias subiam timidamente os imponentes montes e serras, era um regalo e um descanso para os meus olhos. De todas as sublimes e belas lagoas, a que mais me impressionou foi a das Sete Cidades, com as suas infinitas tonalidades e variações do verde. Deixei então que os meus sentidos gozassem aquela paisagem indescritível! Posteriormente a Lagoa do Fogo, furiosa, com as furnas ao seu lado fumegando raivosamente e envolvendo numa nuvem de enxofre a meia dúzia de pessoas que olhava embasbacada para o poder e força da Terra. Que contraste se compararmos com as belezas que temos no continente, que estão incessantemente apinhadas de pessoas. Nesta terra ainda podemos ouvir o silêncio... Mas não pensem que nos Açores, (pois é dos Açores que aqui se fala!) existem apenas aldeias. Pelo contrário, há belas e tranquilas cidades. A que visitei foi Ponta Delgada, cidade alvadia, emoldurada de negro pela rocha vulcânica. Os seus habitantes, simpáticos, atenciosos são possuidores de uma grande qualidade : a simplicidade. E foi precisamente essa simplicidade das gentes e a autenticidade daquela natureza estonteante e tranquila que nos embala e quase nos deixa sem ar, que me fez lembrar a sociedade de aparências em que vivemos, a hipocrisia e a valorização do ter e não do ser. Que contraste! João Santos 11º -A ARANTES Centro Comercial De: Cândido Arantes & Cª Lda São Bento - Balugães - Barcelos Tele. 258 761 828 4905-042 BALUGÃES Escola E. B. 2,3/S de Barroselas Novos talentos UM SONHO DIFERENTE Há muitos anos passados, vivia numa galáxia longínqua um ser estranho, dotado de coração aberto e que se chamava Garela. Pensa-se que este ser fosse uma espécie de mulher - criança, devido ao seu pequeno tamanho, ao seu rosto doce e macio, ao seu cintilante olhar azul que relembrava a profundidade dos oceanos, e aos seus longos cabelos loiros, de brilho superior ao do ouro. Garela era um ser simples, honesto, sincero e de personalidade forte. Possuía também o dom da experiência e da solidariedade. Vivia sozinha ,mas deslumbrava-a a ambição de ver a sua galáxia transbordar crianças e pessoas puras e humildes como ela. Para atingir esse seu nobre e belo desejo, Garela ,quando atingira a idade da responsabilidade e da autonomia, partira da sua galáxia em busca de tornar o seu sonho realidade. Sobrevoa alguns planetas, passa perto de algumas estrelas e voa com alguns cometas. Ao longe, avista uma espiral, em forma de disco achatado, que lhe capta a atenção. Aproxima-se e entra no disco. Ao entrar, vê inúmeras estrelas, porém uma na qual repara. É uma pequena estrela que tem à sua volta planetas; dirige-se a um deles ,colorido de verde, azul e branco. Fascinada com o que viu, Garela segue em direcção ao misterioso planeta colorido. No seu percurso, tudo parecia correr bem. Tinha conseguido ultrapassar todos os obstáculos com que se deparou, tais como meteoritos e cometas. De vez em quando, apanhava alguns sustos, mas nada de que o nosso astuto ser não se conseguisse libertar. A certa altura ,deparou-se com algo estranho e rochoso. Apavorada, tenta imediatamente desviar o trajecto do disco, no entanto como já se encontrava muito próximo do corpo rochoso, aquele sofreu um pequeno choque. Apesar disto, seguiu viagem com o seu disco fracturado, o que fez com que o seu percurso para a Terra levasse mais tempo e oferecesse menos segurança. Superando todos estes obstáculos, Garela chega finalmente ao planeta misterioso ,orgulhosa e realizada. Estava realmente feliz. Por fim, tinha conseguido alcançar o planeta. Todavia ,para ela, este ainda era muito estranho. Aquilo que ela via era completamente diferente da sua galáxia. Para onde quer que ela olhasse, via apenas tristeza e dolência nos olhos das crianças, os rostos das mães, sujos de preocupação, tudo simples almas esfomeadas. O nosso herói tinha caído num país varrido de pobreza! De súbito, sente que algo lhe toca. Dirige os seus olhos assustados e, transbordando de espanto, vê um velho de aspecto horrível que lhe diz : _ Não pareces de cá! Vens de onde? Garela, muito acabrunhada, responde : _ Eu venho de outro planeta ,não vivo aqui... A expressão “outro planeta”, incutiu ,no velho ,pensamentos interessantes. Talvez um antigo desejo seu – rejuvenescer – pudesse concretizarse, já que a vinda de outros planetas corresponderia a outros saberes .Assim, decide raptá-la. Como era uma pessoa sensível , ficou chocada e traumatizada, com o que lhe estava a acontecer. O velho, desesperado, queria rejuvenescer a todo o custo, contudo não sabia que Garela ,apesar de ser uma pessoa diferente, não podia concretizar o seu desejo. A teimosia do idoso estava disposta a tudo para realizá-lo. Era uma obsessão que se apoderava dele. Passou das palavras aos actos .Puxou de um punhal e ameaçou cortar-lhe a cabeça, se não lhe realizasse o pedido naquele santo momento. Ouviu-se uma voz na ESCOLA VIVA gruta ,vinda da parte oposta àquela em que se encontravam : - Gustavo! Gustavo! O velho ficou perplexo com aquele som .Garela ficou em êxtase. Era a voz da sua mulher! Tinha-o deixado, insensivelmente, há muitos, muitos anos. Por isso o velho tinha ficado com esse trauma desde aquele abandono. O seu ar bastante avelhado faria com que a mulher não o tivesse querido! - Maria, Maria...Não... não olhes para mim ... eu estou ainda mais velho! Vai, sai daqui... não quero que me vejas. – diz o velho, tropegamente. - Mas Gustavo, imploro que não ponhas as tuas mãos nessa cândida criatura! Ela não sabe essa fórmula de rejuvenescimento, e eu... eu ...gosto de ti assim...por favor! – diz Maria ,com grande veemência. - Não, não. É mentira. Sai! Se ela não ma disser, eu mato-a! – protesta o velho, enraivecido e descontrolado. Maria, perante este momento de tragédia e aflição, atira-se para junto dela e dá-lhe uma arma que encontrara na nave de Garela. - Pega, pega.Rápido ,rápido! Salva-te, salvate! – acode Maria, com ar heróico. - Está bem, obrigada – aceita Garela, comida pelo medo. O velho que nunca havia arredado dali, vociferou com grande indignação: - As duas contra mim?! Que é isto? Eu matote já! - Não, eu não te quero aleijar...mas... por favor ...acredita que eu não tenho essa fórmula! – exclama medrosamente Garela. - Eu vou-te matar!!! – insiste o velho ,do fundo das entranhas. - Não, não...ai não...ai...ai ! Acertou-lhe numa perna, mas ao mesmo tempo o nosso pequeno herói, combalido, desfere um grande golpe no intruso idoso. - Meu Deus ,o que eu fiz! – diz Garela - Não, não, não o mates! Por favor! Já lhe deste uma boa lição!- acrescenta do lado a mulher. - Eu sei, eu não o mato. Desculpe meu senhor! – diz Garela com compaixão. - Eu simplesmente agi. Nunca usei uma arma, nunca conheci violência, mas, para obter o meu objectivo, eu faço tudo, tudo... Maria pergunta ao simpático herói : - Qual é o teu objectivo? Valerá a pena passar por cima de tudo e de todos para o concretizares? - Achas que ver a alegria da juventude e a humildade das pessoas em todo o Universo é um mau objectivo? – indaga o nosso pequeno ser com um brilho nos olhos pensativos. Ouvindo isto ,o velho emociona-se e o seu “coração de pedra” quebra-se, derretendo. Ainda teve forças para se levantar e confidenciar a Garela: - Dou-me como vencido. Embora não saibas a fórmula ,a tua causa é nobre, é solidária. Além disso, estas crianças merecem o conforto de um lar melhor. Garela fica surpreendida com a reacção daquela figura tão forte e tão fraca ao mesmo tempo. Aprecia a sua tão repentina rendição. Com o apoio do velho ao seu magnânimo objectivo, a pequena mulher-criança faz uma grande mudança naquele misterioso planeta chamado Terra .Por conseguinte, tenta iluminar uma nova vida nas pessoas e, logo depois, começa a ver alegria que resplandece nos olhos das crianças . Satisfeita com o seu trabalho, decide voltar à sua galáxia, feliz e realizada ,perante aquele objectivo árduo e atribulado, mas deleitoso. No regresso, ela encontra-se com outra galáxia, mas isso é outra história. Turma 10º A 2000/2001 O SONHO Quando o Homem sonha, tudo é rosa, Tudo nasce do coração mais puro; Quando o Homem sonha, a vida sorri Numa infinita tela iluminada Por trás daqueles sem os quais a vida não teria sentido! Mas... quando estes se abrem, A tela apaga-se dando lugar a um muro Cinzento de lamentações: Restam as memórias e os futuros «ais» de uma vida Que não se conhece e se teme. Quando o Homem não sonha o imaginário não existe: O existente perde sentido! Quando o Homem sonha a vida sorri, O corpo vive, a alma age! Quando o Homem não sonha... Aquele é rejeitado, agredido, fuzilado... Quando o Homem sonha, vê-se vestido, Alimentado, ajudado, protegido! Quando o Homem sonha... Tudo se pressupõe; tudo se idealiza, Tudo se vive; todos são Humanos; Tudo tem sentido... Tudo é universo... tudo é vazio! Ana Luísa Baptista Pereira Poema A escola tão linda e bela Todos nela sabem brincar Vamos vê-la como uma janela Aproveitar e estudar Tudo tem os seu tempo e todos os momentos quero recordar. Se viver sempre feliz nada na vida vai custar. Ouçam bem meus amiguinhos - tomem conta do vosso umbigo, se tivermos todos juízo ninguém vai correr perigo. Por nós e por vocês Divirtam-se na escola Amanhã poderemos ser doutores se hoje formos alunos da sacola. Gosto muito de estudar, Porque um dia quero ser Uma grande doutora, E viver a vida sem sofrer. Se preparar-mos o nosso futuro, Amanhã vamos brilhar, Hoje vamos esforçar-nos, Para um dia descansar. Sara Margarida Guimarães Silva 7.º D Página 7 Escola E. B. 2,3/S de Barroselas ESCOLA VIVA Novos talentos The Darkness of Love If light vanishes from our existence, your lips would be deeper… As we merge on our reddish sheets, darkness commences to be sweeter! If darkness is our mother, why can’t we feed on the slavery of light? If light is our pain, why can’t we embrace the freedom of darkness? Regard with me, the phantom lying beneath! See beyond the facades of light! Run with me the footsteps of the greyish shadow… Break through the glass of enlightening, Absorb the night of our love, So that you can be there with me, when the black roses die… Joel da Cunha 12.º B Muitas das vezes Pergunto-me Qual da vida está Errada A vivida Ou A pensada Nascemos sem saber E Morremos sem saber Haverá sempre Coisas para aprender E Coisas para esquecer, E Algo de muito forte, Com muita força Me faz permanecer De pé Esse algo foi o meu Amigo Quando me sente A desfalecer Conto com ele. Por estranho que pareça Deu-me uma enorme força De VIVER Obrigado Ligo a torneira Meti-me debaixo do chuveiro De repente a tristeza invade-me E tudo por uma causa :TU Tu , meu amor... As minhas lágrimas Confundem-se com a água que corre, E o meu coração tenta impor-se á razão. A Razão Diz-me para esquecer-te que isto nunca vai dar certo que a distância, a saudade me vão vencer..... O coração diz-me Para lutar por ti, Que devo lutar por ti, Pelo teu amor, Que nós os dois vamos conseguir.. Ultrapassar tudo. Não sei o que pensar Não sei como agir Vivo neste constante dilema , Neste constante desespero e sofrimento Talvez se for desabafar com as tuas amigas As estrelas Elas me ajudem, Elas me consigam e aconselhar Me ajudem a tomar um rumo.. Talvez , talvez , talvez... Sempre talvez..... Não sei de nada.... Não tenho a certeza de nada... Silvia Meira 11º B Archangel of Fatality When you were repudiated by the firmament, I surrendered into the asylum of your passion! Like a spectre you came to me, And replete my spirit with torment.... As an excruciating pain absorbs my creation, You seem to me, in the shadow, As a devastating exit, Prevailing trough time and space... 2000/2001 Baralhada Sinto-me confusa, Muito confusa. Completamente baralhada Não sei o que quero, O que sinto, o que penso, O realmente me apetece fazer, Tudo o que dantes tinha valor, Perdi-o por completo, Tudo que me fazia feliz Deixou de me fazer. Desde que resolveste partir, Ao sair do meu coração Tudo se desfez, Agora sinto um enorme vazio Foi tudo tão de repente Sem eu contar ou estar á espera De um momento para o outro Passei da felicidade para a tristeza Partis-te tal e qual como apareces-te: Repentinamente Fizes-te a minha vida Dar uma reviravolta enorme Fizeste desaparecer As ideias e os planos Que tinhas na cabeça Se pode-se voltar atras Não te deixaria entrar. Eu não te pedi nada Apenas queria que fizesses feliz... E nem isso, só por uns instantes. Apetece-me estar sozinha. Talvez até desaparecer para algum Lado onde possa ser feliz, Onde me façam feliz. Preciso de alguém que me faça feliz, Que goste de min como eu sou, Que me deia valor e que não me faça Sentir de mais como tu Fizes-te. Sim, faz-me sentir mais. Preciso que tudo fique bem claro, Preciso de encontrar a felicidade. Esteja ela onde estiver. Silvia Meira 11º B For I behold the Eternal Sleep in your arms, Archangel of Fatality! Disappear... Archangel of Fatality! Elapse... A.N. «Vamos estudar com a Catarina» Eram 8.30, quando o barulhento toque da escola entrava nos nossos ouvidos, profundamente, sem pedir licença. Parece impossível! Ainda há pouco tempo estava na cama, a dormir, e já vou aturar o prof. de Inglês. “Que seca, meu!” O que me encorajava a ir, era saber que teria a tarde livre, sem aulas, toda só para mim. Era fantástico! Mal entrara na sala, já estava a ouvir uma “bronca”, pois estava em cima do segundo toque e, como sempre, ouvia o seguinte: “Isto são horas, menina Catarina?” “- Desculpe, Stôr!” Como se não bastasse a “bronca” que ouvi mal entrei a porta, o stôr começa a calendarizar um monte de testes, e a minha vida começa a ficar um INFERNO!!! O bom disto tudo é que tinha ainda uma semana para estudar! Apesar de ter o dia livre, passei-o cá na escola a conversar com uns amigos e a fazer brincadeiras para distrair e aliviar o stress, que é ficar a ouvir os profs o dia inteiro. Página 8 Let the aura of my presence, Be, once more, Part of your absence... Joel da Cunha 12ºB Segunda-feira para estudar para o teste... já era! pois eram 5:30 da tarde quando cheguei a casa e estava a dar a «Rita Catita». Eu tive de ver, é claro. Não perco um episódio, principalmente quando a minha prima pequenina está lá em casa. Enfim, aguenta-se! Assim, sucessivamente, passa a Terça-feira e, como tive duas horas de Educação Física, tinha tido um dia estafante. O melhor, é estudar amanhã! Mais um dia passa, e já é Quarta-feira: largo às 4:30 da tarde, mas nunca recuso ir com as minhas amigas dar uma volta a Viana. Quando voltei para casa, eram 7:00 da noite, tomei banho e no final é que fui estudar. Estudar...?! Para quê Sai tão pouca matéria e,... ainda á Quarta-feira! Chegou o pior dia da semana - Quintafeira. Tenho mesmo de estudar! Mas, como sempre, é impossível fazê-lo quando as minhas irmãs estão em casa! Já para não bastar, aparecem lá também as minhas tias com os meus primos pequeninos. Eles são a minha perdição. E se eu não estudar e for ver televisão e brincar com eles? Estudo amanhã. Afinal, tenho duas LADAINHA DO ESTUDANTE S. Joaquim, olhai por mim!| S. Justino, ponde-me fino! S. Efigénio, fazei de mim um génio! Virgem Santa, Virgem Verdadeira, fazei que passe nesta cadeira! S. Roque, fazei com que não me equivoque! Santa Glória, avivai-me a memória! Santos todos do Senhor, que me calhe um bom professor! Santa Isidora, que não me calhe uma má professora! S. Valentim, durante o exame, olhai por mim! S. Raimundo, que não me perguntem coisas do outro mundo! S. Benjamim, afastai o chumbo de mim! S. Cipriano, fazei com que passe este ano! Tânia Maciel – 8.º D horas para almoçar e o teste também é só à tarde! Não deve haver problema, tudo deve correr pelo melhor, penso eu! ??? Catarina Nota da Redacção: Entendam os leitores esta crónica como uma sátira onde se ridiculariza o quotidiano de alguns estudantes. Escola E. B. 2,3/S de Barroselas O Amor Vence a Mentira E nesse dia eles beijaram-se... Esta é uma história de dois adolescentes que frequentavam o 8.º ano e tinham ambos 13 anos. Desde que entraram para a mesma turma, tudo mudou na vida deles. A Joana, uma rapariga loira, de olhos verdes, elegante e bonita, sentiu logo uma paixão por aquele rapaz. O José, rapaz alto, magro e com uns belos olhos azuis, ao vê-la, logo sentiu um fraquinho por ela. Isto aconteceu no dia 17 de Setembro de 1999, no primeiro dia de aulas. Em breve eles começaram a habituar-se àquela turma barulhenta e divertida e também perderam a vergonha de falarem um com o outro. Todos os dias de manhã, a Joana entrava na escola com um brilho nos olhos e um sorriso nos lábios. Por outro lado, o José perguntava a si mesmo quem seria aquela estranha rapariga por quem ele se apaixonara tão rapidamente. Passaram um, dois meses e já se ouviam por toda a escola alguns murmurinhos que diziam que a Joana e o José gostavam um do outro, mas, afinal, eles ainda não se conheciam bem para namorar. Em todas as aulas de Educação Física, o José virava-se para o seu melhor amigo, o Paulo, e dizia-lhe: - Ai, que me vai dar o beribéri! - Não precisas de olhar sempre para ela. segredava o Paulo. - Mas ela atrai! Aqueles calções e a camisola que ela usa e também o corpo dela atraem o meu olhar. - explicou o José. Era assim em todas as aulas. Pelo contrário, a Joana tentava sempre jogar perto dele para que pudesse conhecê-lo melhor e ver se estava apaixonada pelo rapaz ideal, ou seja, o rapaz dos seus sonhos. Falemos agora dos estudos e das suas notas. Em geral, a turma era boa, mas a melhor aluna era a Joana. Ela estava sempre atenta nas aulas, fazia todos os trabalhos de casa, estudava todos os dias a matéria dada nas aulas e percebia tudo muito bem. Só dois dias antes do teste é que dava uma olhadela a toda a matéria que poderia sair no teste e depois era só tirar Excelente. O José também era bom aluno, mas era muito diferente da Joana. Nunca estava atento nas aulas porque pensava sempre na Joana, mas em casa, estudava toda a matéria e fazia os trabalhos de casa. Só na véspera do teste é que se lembrava de estudar. Nem sempre os testes lhe corriam bem e, nesses casos, tirava uma nota mais baixa do que o costume, mas não ficava triste. Passados três meses e meio, já namoravam e até pediram a todos os professores para os deixarem estar juntos numa mesa. Até eles já desconfiavam que houvesse amor entre os dois jovens. Nessa turma, havia um rapaz, detestado por todos, era o pior aluno da escola.; todos os professores e alguns alunos tinham medo dele porque ele era muito carrancudo e antipático. Se alguém se metesse com ele, estava metido em sarilhos. Ele era muito ordinário e não tinha respeito nenhum para com os colegas, professores e funcionários. Como pensava ser o rei, achava que tinha o direito de chamar nomes a tudo e a todos e de mandar. Esse rapaz chamava-se Pedro. Foi ele que conduziu uma zanga entre os dois enamorados no dia 13 de Janeiro do ano 2000. Toda a turma achava que a Joana e o José formavam um lindo par e que deviam continuar o namoro, mas o Pedro tinha ciúmes. Decidiu, então, fazer alguma coisa para os separar. Pensou, pensou, e dali a dois dias já tinha um plano. No dia em que a Joana faltou às aulas porque estava doente, o Pedro aproveitou para pôr o seu plano em acção. No primeiro intervalo da manhã, foi ter com o José e perguntou-lhe: - José, posso falar contigo por um minuto? - Podes. O que tens para me dizer? - perguntou o José. - Quero dizer-te uma coisa muito importante para ti. É sobre o teu namoro com a Joana. disse o Pedro. ESCOLA VIVA - Da Joana? Sabes porque é que ela faltou? Está muito doente? - perguntou o José que já estava curiosos e muito preocupado. - Não é nada disso. Ela, no outro dia, esteve em minha casa a conversar comigo. Disse-me que já estava farta de namorar contigo e farta de ti. Disse que não costumava namorar com alguém muito tempo seguido, a não ser que estivesse mesmo apaixonada por essa pessoa, portanto, ela vai-te deixar. Foi ela própria que me pediu que te transmitisse esta mensagem porque ela não iria ter coragem para te ver sofrer. - explicou o Pedro. -Não é possível, Pedro. Ela não ia abandonar-me assim tão rápido! - exclamou o José, muito comovido. - Tenho muita pena, mas é verdade. Foi por isso que ela me pediu para te dizer. - disse o Pedro. - Ela é muito sincera e sei que não iria ter coragem. Espero que estejas a dizer a verdade. Gostava que ela fosse feliz e espero que arranje outro namorado como eu e não o deixe como me deixou a mim. Depois desta aventura, que acabou mal, não sei se vou ser feliz sem ela! disse o José desesperado. - Olha, já tocou para dentro, vamos para a aula. - disse o Pedro, contente por ter tido sucesso. O José não parava de pensar nas palavras do Pedro. Teria ele falado a verdade? No entanto, Pedro conseguiu alcançar o seu objectivo. Agora tinha a certeza que o José ia convencer-se de que a Joana não o queria mais. No dia seguinte, a Joana voltou às aulas e, quando entrou na escola, achou estranho não estar lá o José para lhe levar a mochila para o pavilhão. Quando entrou na sala, o José não sorriu para ela como era costume; não falou com ela durante a aula e tudo isto era muito estranho para a Joana. O que se estaria a passar com o José? Isso era o que a Joana queria saber. No intervalo foi ter com o José e perguntou-lhe: - O que se passa contigo, José, já não gostas de mim? - Já não te lembras do que disseste ao Pedro quando foste a casa dele? Olha que ele disse-me tudo! - exclamou o José. - Mas eu não lhe disse nada, nem sequer sei onde é a casa dele - desculpou-se a Joana. - Não mintas, porque eu sei que tu lhe disseste para ele me dizer que tu me ias deixar e que estavas farta de namorar comigo, por isso, não quero saber mais de ti. - disse o José. - Não é possível! O Pedro virou-te a cabeça por completo e tu acreditaste - disse a Joana furiosa. - O Pedro falou com tanta sinceridade que eu acreditei. - disse o José, finalmente. - Desiludiste-me muito! Anda comigo falar com o Pedro para ele nos esclarecer tudo. - pediu a Joana. Quando chegaram à beira do Pedro, a Joana perguntou-lhe: - Pedro, que história é essa que inventaste agora? - Ai, agora estás arrependida por me teres pedido para eu lhe dizer tudo?! Já é tarde demais. - disse o Pedro, com expressões teatrais exageradas. - Por que é que mentes tanto? - ralhou a Joana. - Olha, vai-te embora e deixa-me em paz! - pediu o Pedro. Foi então que apareceu a Luísa, a melhor amiga da Joana. Quando a viu a chorar, perguntou ao Pedro o que se passava e ele respondeu: - Foi a Joana que me pediu para eu dizer ao José que ela já não ia namorar mais com ele e agora já diz que é mentira. Não a compreendo! 2000/2001 - explicou o Pedro à Luísa. Então a Luísa, que se apercebeu de toda a trama, disse à Joana: - Tu acreditas na história que o Pedro disse ao José? Sabes que é tudo mentira? Ele inventou toda esta história porque tinha ciúmes por tu namorares com o José. - explicou a Luísa. - É verdade Luísa? Como é que sabes?? perguntou a Joana, curiosa. - Eu sei porque ouvi toda a conversa que o Pedro teve com José. - respondeu a Luísa. - Isso é verdade, Pedro? Confessa tudo imediatamente. - ordenou o José, que ouvira a Luísa. - Está bem. Vocês descobriram a verdade. Eu fiz isto porque eu gosto muito da Joana e não suporto ver-te abraçado a ela. - confessou o Pedro. - Por favor, perdoem-me. - Agora já sei tudo o que se passou. Desculpas-me, Joana? Posso voltar a namorar contigo? - perguntou o José. - Claro que desculpo e digo-te que se não fosse a Luísa nós não estaríamos juntos novamente. Obrigada, Luísa! - agradeceu a Joana. - Não precisas de agradecer, foi o melhor que eu pude fazer! - exclamou a Luísa. - E agora o que vamos fazer com o Pedro? - perguntou o José? - Eu acho que devíamos perdoá-lo, porque ele confessou tud, apesar de ter sido tão mesquinho. - sugeriu a Joana. - Pedro, estás desculpado, mas se fazes outra destas, nós vamos tomar medidas mais drásticas. Vamos ao Conselho Executivo. Olha que eles ainda não sabem o que tu fazes nas aulas e nos intervalos. Põe-te a pau! Não custa nada acusar-te. Percebeste? - disse o Jsé. - Sim, percebi. Eu prometo que nunca mais me vou meter na vida de ninguém. - disse o Pedro. - Acho muito bem que penses em mudar! - exclamou a Joana. E nesse dia eles beijaram-se e selaram o seu amor. FIM Daniela Maciel, 8.º A CRIANÇA Oiço ao longe Um murmúrio no ar Um sussurro doente De quem quer falar Oiço ao longe Gritos de aflição Com suspiros de desalento Que emergem do nada, E se confundem com o vento em longa oração Corre um vale de lágrimas Que petrificam em gelo A dureza da alma Com gritos calmos de apelo Dos que têm na palma Sangue derramado de uma Criança, quero entrar em teus olhos E ver na tua retina o amar De querer na tua mão suave Minha áspera a lhe guiar... E abre os braços para o céu e mostra Ao Sol, à Lua, ao Dia Que no brilho dos teus olhos Está escrito o sorriso da alegria! Celso Pires Ribeiro 12º A Página 9 Escola E. B. 2,3/S de Barroselas Línguas Estrangeiras Gothic Love O my beloved! The sky and the cosmos, Write your name, Upon the creation of my existence... As your soft peachy skin Beholds my dark and gloomy eyes Destiny captures us In an unpredictable moment... When our souls are lost In this world full of monsters Full of merciless people Ready to take our feelings And laugh of true love!!! But this can never be!!! We can never be!!! For the Gods already decided We can never be!! So the only thing waiting for me Is...life!!! Joel Cunha 12.º B Diversos Mini-diário da visita de Estudo a Madrid E Concurso «O melhor pijama para o Natal» Por Anabela Carvalhosa, 9.º C Dia 29 de Novembro: reinava a ansiedade e a curiosidade. Os alunos do 9.º Ano estavam a um dia de partirem para uma aventura – a visita de estudo a Madrid, que iria ser de três dias. Todos estavam curiosos para conhecer o essencial da capital espanhola. Depois de um dia de aulas, regressam a casa e não vêem as horas passar. Finalmente, chegou o grande dia. Dia 30 de Novembro, 04.h30: alunos e professores partiam rumo a Madrid. Defendam-se castelhanos, os lusitanos estão a caminho! Ao ataque, malta! A viagem correu lindamente, não obstante ter sido muito cansativa. Algumas horas mais tarde, a comitiva da Escola E.b.2,3/S de Barroselas tinha chegado a Segóvia, onde almoçou. Aí, pudemos apreciar um monumental aqueduto romano construído somente em pedra. Visitamos, de seguida, um dos locais mais fabulosos de Segóvia, onde pudemos deslumbrar os nossos olhos com as riquezas várias do Alcázar, muito particularmente os tectos em talha dourada com motivos históricos. Subimos depois (ainda no Palácio) 152 degraus, em caracol, para acedermos ao topo... exaustos! Mas valeu a pena! Que vista magnífica! É que surgia perante nós a serra coberta de neve. Estava um frio horrível, mas nós já estávamos quase habituados. Já nos tinha sido chamada a atenção para o espaço circundante, com suas lendas e passagens históricas mais marcantes. Regressámos depois ao autocarro e por volta das 18:00 / 19:00 horas estávamos de malas e Lights Oh my angel of light Where are you now When I need you? I am lost in tears... Love is good and bad Love is Love Love is like the death I get happy I get sad All because of Love Because Love is death I think and I love I play and I feel Some strong Some silly Feel I don’t like to love I don’t like to feel Love makes me sad And I want death! My heart is in pieces And I can’t gather them Until you return To help this incomplete servant of yours Wait! I can see a light Shining in the darkness Of my horizon... Showing me the path to paradise Where you are My everlasting passion Love! It is so good saying this word, Saying your name and feel ashamed. So I wait, I wait! Then the dark came to fall The stars shine bright, And the silence was all Surrounded by light! I was hoping You’d came, But no one’s coming! No one! And the tears roll down, But the moon is bright!! So make love with me tonight!!! Our souls pure as snow Will conquer the spirit in us That spirit that darkness Will never, ever Tear us apart... 2000/2001 LOVE Marisa Souto 11ºA But true love can never be defeated And we shall never surrender To evil Página 10 ESCOLA VIVA Cláudia Fernandes Soares nº 9 11 A bagagens à porta do hotel onde pernoitaríamos duas noites – umas óptimas “férias”! Chegados ao hotel, o nosso querido professor Mendanha fez as honras da casa e “obrigou-nos” a telefonar para os papás e mamãs, para lhes dizermos que, finalmente, tínhamos chegado sãos e salvos ao nosso destino. Feito o reconhecimento do espaço, com a visita rápida aos respectivos aposentos e acomodação das “tralhas”, fomos jantar e divertir-nos na grande cidade. Nesse roteiro ficou incluída a visita à grande praça de Espanha – Plaza Mayor – onde os professores Mendanha, Moreira e Rogério “venderam o seu latim” aos alunos, que, nesta altura, já ansiavam profundamente pela fofa cama do hotel. Finalmente, entenderam e lá nos deixaram ir dormir. Logo na primeira noite, começou a “festa”. «Dormir?» - dizíamos nós - «Nem pensar!» Só que ao mínimo sinal de ruído, os professores de serviço entraram em acção. E foi assim que tivemos oportunidade de receber a visita do professor Mendanha, que reconhecemos de imediato com as famosas pancadinhas na porta Ups!! Estava decentemente vestido. A seguir, foi a vez do professor Marcello. Ficámos na dúvida se andaria a vigiar-nos ou se iria participar no concurso “O melhor Pijama para o Natal». E mais não digo... Enfim, conjecturas várias a propósito da restante equipa de professores acompanhantes e suas indumentárias nocturnas e outras que tais, desafiaram a nossa fantasia e promoveram as nossas gargalhadas obrigatoriamente surdas, até que, não aguentando mais, nos rendemos e caímos no sono. Já não era sem tempo. Dia 1 de Dezembro: o nosso roteiro tinha de continuar. Visitámos o Vale dos Caídos e o Mosteiro de S. Lourenço do Escorial, entre outros. Esfalfados de subir o penhasco, mas enriquecidos por uma vasta cultura, almoçados e viajados de volta ao centro da capital, fomos às compras. Andámos pelo El Corte Inglês, apreciando alguns objectos interessantes e divertindo-nos. Deixámos as compras no hotel e fomos jantar. Já recompostas as energias, seguimos “a toda a brida” o professor The light of my soul The sun of my life The beauty of my sky The spirit in me All those things hold your smile Every good part of the world Gathered in the red of your lips In the light of thee! Ivo Miranda 12.º B Only time , my love , will bring us serenity and the wounds are Going to heal ... all the rest , won’t be anymore pain , but a remote memory ! Forgive me for everything Because I love you with all My heart ! Carlinda Rio11ºA Andreia Fonseca 11ºB Mendanha que nos levou até às esculturas de D. Quixote e Sancho Pança. Ficámos a saber pela boca do citado professor a cuja “missa” ajudou a professora Rosa Cruz que estas duas personagens, da obra «D. Quijote de la Mancha» do autor Miguel Cervantes, ficaram para sempre como símbolos importantíssimos na análise e compreensão do mundo em que vivemos, cujos pólos são, portanto, o Materialismo, representado por Sancho Pança, montado na sua mula, e o Espiritualismo, representado por D. Quixote, trilhando os caminhos do idealismo e do sonho em cima do seu nobre cavalo Rocinante. De caminho, observámos mais uns quantos monumentos e regressámos ao hotel, pois o dia seguinte reservava-nos ainda muito boas surpresas, para não falar na viagem de regresso a casa. Dia 2 de Dezembro: Todos em pé às 07h00. Pequeno-almoço tomado, fomos visitar o museu do Prado e o Museu de Arqueologia e História Natural. Soberbos! Realmente, a viagem física quedou-se por Madrid, mas, os nossos sentidos e a nossa imaginação levaram-nos a outras realidades de tempos idos. Sensacional! Chegava, então a hora do bye-bye Espanha. E às 23h00 já estávamos a dar entrada na escola. Pretendi, apenas, um resumo mais ou menos fiel das principais emoções verificadas nesta visita de estudo. E agora, resta-nos a lembrança e as fotografias. Ah! Já me ia esquecendo: o professor Mendanha, que é sempre muito parco em elogios, distraiu-se e...não é que ele nos elogiou? Pois é! Disse que fomos um grupo que se comportou lindamente, talvez um dos melhores de sempre. Por isso, deixo um conselho aos 8.ºs anos: se querem ir a Madrid, portem-se bem! Assim o professor Mendanha talvez volte para o ano. Sejam espertos e “dêem-lhe a volta” como o fizemos nós este ano. Olhem que vale mesmo a pena. Boa sorte para vocês! Escola E. B. 2,3/S de Barroselas ESCOLA VIVA 2000/20001 Associação de Estudantes Diversos Foi uma Greve polémica! A A.E. da Escola E. B. 2.3/S de Barroselas não aderiu à Greve do passado dia 08/ 02/2001 desde o primeiro minuto, pelo motivo de ter ficado à espera de uma convocatória da sua Confederação (Confederação Nacional das Associações de Estudantes) e, muito embora essa espera fosse prolongada, a A.E. não conseguiu evitar a revolta dos seus associados, revolta essa causada por 3 pontos da reforma curricular: · Aulas de 90 minutos; · Alargamento do número de agrupamentos de 4 para 7; · Pedido de diminuição do número de exames nacionais obrigatórios de 5 para 3. Após o contacto telefónico com o presidente da A.E. da Esc. Sec. de Sta. Maria Maior, Pedro Martins recebe a informação que o ofício esperado não chegara, visto que nenhuma das outras Associações do distrito as recebeu. Acabava desta forma o único motivo válido que impedia a A.E. da Escola E. B. 2.3/S de Barroselas não aderir à greve. Eram então 10:30 quando depois de uma reunião no polivalente onde se esclareceu o porquê desta greve, todos os alunos do secundário avançaram sobre os pavilhões, formando uma espécie de barreira humana, na tentativa da existência de uma boicote às aulas. No entanto todo este aparato e boicote não passe de uma tentativa, visto que o presidente da Comissão Executiva ter aparecido repentinamente a ameaçar o presidente da Associação de Estudantes de suspensão por estar a usufruir do seu direito à greve. Estava instaurada a polémica. E muito embora depois de uma reunião na Comissão Executiva haver um reconhecimento de erro de parte a parte e equacionando-se a continuidade da greve, é de lamentar que a pessoa com mais responsabilidade na nossa escola não pondere o real sentido das palavras, deixando-se levar pelo seu lado emotivo, sensível e deixando de parte o seu lado racional, o que, segundo Platão conduz ao erro... Só esperamos Sr. Presidente que este reparo ao seu modo de agir, não seja motivo para uma nova ameaça de suspensão, até mesmo porque vivemos num estado democrático, onde o direito à greve, à liberdade de expressão e pensamento estão expressos na nossa constituição. No entanto gostaríamos de salientar e agradecer publicamente o excelente trabalho de cooperação que a Comissão Executiva tem mantido com a nossa A. E. Eleições para a A.E. 2000/2001 Após uma campanha muito disputada, as listas A e B assumiram-se logo à partida como principais candidatas e as restantes listas, C e D, vendo as possibilidades de vitória muito restritas, deixaram o duelo ideológico para as restantes listas. No entanto, em nossa opinião gostaríamos de citar que qualquer uma das listas: A, B e C teria condições de assumir a A.E.. É de referir, com efeito, que a nossa candidatura de deveu a uma oposição ideológica e sistemática à lista B, que equivalia à anterior associação. A campanha finalizou tal como tinha iniciado, de uma maneira competitiva, mas saudável, onde houve liberdade de expressão e pensamento... Tal como estava definido, o acto eleitora realizou-se no dia nove de Novembro do ano 2000. Depois de realizadas as eleições e contados todos os votos, a Lista A saiu vencedora, porém, e perante os estatutos da A.E., tiveram de se realizar novas eleições, visto a lista A ter ficado apenas a onze votos da maioria absoluta. Na segunda volta, agora somente as listas A e B, mais uma vez com naturalidade a lista A saiu vencedora com um total de 316, contra os 170 da lista B, havendo 1 branco e 10 nulos, no universo total de 703 alunos. Nesta eleições, tanto na primeira como na segunda volta, todos os alunos da escola participaram, sem excepção, pois e ao contrário de outros anos anteriores, também os alunos do segundo ciclo puderam escolher os seus representantes; sendo-lhes dada a oportunidade de participarem activamente na vida “política” e assim começarem a reivindicar os seus interesses. A Associação de Estudantes. A Associação de Estudantes deseja agradecer a gentil colaboração de algumas entidades, das quais referimos: - Escola de Condução “Volante do Neiva” - Escola de Condução Xandrina - Irene Dias - Esteticista - Casa Peixoto - Supermercado da Feira - Farmácia Lopes Reflexão Desafiei-me para uma conversa a sós, onde a minha mente era o fio condutor do meu raciocínio, e a minha consciência era o espelho do meu estado. Sem muitas palavras, sem debates, sem discussões, esta conversa percorrida por mim mesmo e cuja minha mente lhe chamou de reflexão, lançou a comparação da vida de um ser humano à obra de um escritor. Comparação esta que à priori nos possa parecer absurda. No entanto se a analisarmos bem, e soubermos ler as entrelinhas verificamos, não só uma vericidade desta comparação, como esta nos alerta para uma leitura da nossa vida, possibilitandonos e pedindo-nos o ponto da situação da nossa obra. O que foram actos, o que foram os nossos gestos, de que lado esteve a nossa consciência, tudo isto que fez parte da nossa vida e ao qual chamamos, história, está guardado na nossa biblioteca, que é a nossa memória, e na dos restantes que nos rodeiam. E porque nenhum livro é igual, e em cada momento vivemos sentimentos distintos, nós tal como a obra de um escritor, sofremos alterações não só a nível dos conhecimentos adquiridos, como também o estado da nossa consciência, que nos dá a conhecer, que nos revela, ora a alegria, ora a tristeza... Tal como o escritor revela estes sentimentos no seu livro, que é parte da sua obra, nós mortais revelamo-los gestos. E se a obra do escritor é o conjunto de reflexões e/ou mensagens transportadas da sua mente para o papel, que vão sofrendo um agravamento ocorrido de profundidade filosófica. Com o passar do tempo, também aqui o ser humano pode ser alvo de comparação visto ele também sofrer mudanças ideológicas, espelhando-se posteriormente nos seus comportamentos. Para finalizar esta composição, em ambos(obra do escritor, vida do ser humano) só se pode ter um conhecimento real das obras após o seu final Pedro Queirós Martins 12ºA ABÍLIO RODRIGUES PEIXOTO & FILHOS, S. A. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345 Zona Industrial 1ª Fase 4900-230 NEIVA Tele. 258 359 800 Viana do Castelo Fax 258 359 805 Top Livros 1234- Os Evangelhos de 2001, Marcelo Rebelo de Sousa A Doença da Saúde, Manuel J. Antunes Não te deixarei morrer, David Crokett Responde-me, Susana Tamaro O Clube de Jornalismo está aberto a sugestões, críticas ou outro tipo de colaboração. Para isso, pode contactar directamente qualquer dos seus elementos ou através do e-mail: [email protected] Software Computadores Moveis de escritório Assistência técnica Bairro do Feijó, 12 4905 BARROSELAS VIANA DO CASTELO E-mail: [email protected] Tel: 258 771 288 Fax: 258 771 197 Página 11 Escola E. B. 2,3/S de Barroselas Passatempos Adivinhas *Somos duas irmãs gémeas P´ra ver o mundo nascidas E somos sempre meninas Mesmo quando envelhecidas R: A Meninas dos Olhos *Ando sempre acompanhada Pois só não posso viver, Se me morre a companheira Eu logo hei- de morrer. R: A Sombra *Por que é que as galinhas chocam? R: Porque não têm travões. *Eis um animal singular, sem cabeça e sem pescoço, que é por dentro todo carne e por fora só tem osso. R: O Caranguejo *Mãe e filha vão passear à cidade. Chega a noite e não encontram vaga em nenhum Hotel, acabam por adormecer num banco de jardim, à frente de um igreja. De repente, o sino toca. Que horas eram? ESCOLA VIVA 2000/2001 Encontra os nomes dos animais A N Leão U Tigre Cavalo L R Cão Gato H Rato S Sapo R Galo Porquinho D R da E G R L E A O J A A B Z V M O Z Q G D J F T C S A P R Y I P T R C O E P I Q T I F O D N G G N X X R V X B R A H A C A V A L P F Q Q I I T L O D J O R X P U N L O P E Q S O M O C I D L C A L C Z X S N A N I J V U P X D A B U O H A M H Q T I G R G A L O N T S B C Z R I F C E X J D L X A V L M Nota: Os nomes podem estar escritos na horizontal ou na vertical. R: Faltava um quarto para as duas *De que cor é a gema do ovo: branca ou vranca? R: É Amarela *O que será, que será que se junta com uma cruz e tira com um traço, desdobra um «xis» e parte-se em dois pontinhos? Quem descobre as diferenças? Vejam lá que tentei desenhar o Faial duas vezes, mas à segunda não correu tão bem. 7 pormenores importantes não ficaram iguais. Vê se consegues descobri-los! R: As operações de Aritmética Anedotas Três amigos encontraram-se e um deles diz: - Vejam que causalidade: a minha mulher leu Os Três Porquinhos e tivemos três filhos. - Pois a minha viu o filme Branca de Neve e os sete Anões e tivemos sete filhos. O terceiro amigo parte apressado e os outros perguntam-lhe: - Ouve, porque foges? - É que a minha mulher foi agora mesmo alugar Os 101 Dálmatas. Depois de terminar a oração da noite, o pequeno João perguntou á mãe o que eram orações. Ela disse-lhe que eram mensagens para Deus. - Oh, sim – disse ele com ar sabedor- e enviamo-las de noite porque é mais barato. No tribunal: Juiz: Tem provas para sustentar a sua declaração que o réu estava embriagado na noite do crime? Testemunha: Tenho sim, Meritíssimo. Ele entrou numa cabina telefónica, saiu meia hora mais tarde e queixou-se que o elevador não funcionava. Página 12 A FAO - organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura, decidiu fazer uma sondagem, a nível mundial, colocando a seguinte Sabias que... questão: “Diz qual a tua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo?” *A montanha mais alta do mundo é o Monte Evereste (Nepal- Tibete) e tem 8848 metros de altura. Tremendo fracasso! Em África, não sabiam o significado de “alimentos”; na Europa não sabiam o que significa “escassez”; na China, ignoravam o significado de “opinião” e na América, não sabiam o que é o “resto do mundo”. Estava o sr. Prior e o respectivo ajudante a iniciar a celebração, nos tempos do latinório e começou o celebrante: - Do-do-do-do-do-do-do-mi-mi-mi-mi-nos bo-bo-bo-vis-vis-vis-cum. E o ajudante: - Et-et-et-et-et-et cum-cum-cum espi-pipi-pi-ri-ri-to tu-tu-o. Ao descobrir que o ajudante também era gago, retorquiu o sr. Prior: - Ó-ó-ó-ó ca-ca-ca-rai que te-te-te-mos mi-mi-mis-sa pa-pa-pa-ra qui-qui-quin-zzze dias! *O maior vulcão chama-se Chimborazo (Equador) e tem 6266 metros de altura. *O Sismo mais destruidor teve lugar na China em 1556 e causou 830 000 mortos. *O deserto do Sahara é o maior do mundo e tem mais de 7 000 000 Km2 . *A ilha mais extensa é a Gronelândia, com 2 175 600 Km2 . *O local onde ocorrem as maiores chuvadas – 11 684 mm – é o monte Waialeale, no Havai. *A maior aranha é sem dúvida assustadora: tem 25 cm de pernas e 9 cm de corpo.