Estudios sobre Religión

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Estudios sobre Religión
Estudios sobre Religión
No. 18
Newsletter de la Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el Mercosur
Diciembre de 2004
La intención de este newsletter es mejorar la comunicación entre los estudiosos de la religión en el Cono Sur,
así como entre ellos y sus pares de otras regiones, acercando noticias sobre publicaciones recientes, congresos y
cualquier otra información que sirva para fortalecer y dinamizar el campo de los estudios sobre el tema.
Quienes desean colaborar pueden enviar sus comentarios, noticias de eventos o publicaciones que consideren
interesantes. Sugerimos que todos los socios manden un listado de los artículos o libros que hayan publicado
últimamente.
También se puede contribuir con reflexiones sobre temas que consideren deben ser debatidos. Para incluir
varias contribuciones por número, los artículos deberían tener, como máximo, alrededor de 10.000 caracteres aunque pueden tener menos. Los temas deberían ser de interés para la mayor cantidad de miembros posible, o que
les parezcan de relevancia como para que los miembros de la Asociación los conozcan o debatan. Se pueden
enviar reflexiones teóricas; noticias de sucesos relacionados con grupos religiosos presentes en varios países en el
Cono Sur o ideas en general que quieran compartir con sus colegas. Sugerimos que no envíen etnografías de temas
muy locales –a menos que su análisis revele aspectos relevantes del fenómeno religioso en general. También
pueden hacer llegar comentarios de libros (de uno o reunir varios en una reseña) que les parezcan particularmente
importantes.
Forum
La interrelación entre el discurso religioso y el discurso científico, no ha recibido, hasta el momento, la
atención que realmente se merecen. Mayormente analizada en trabajos sobre el espiritismo, o sobre las políticas
de los grupos religiosos –mayormente católicos y pentecostales- respecto de la salud reproductiva, son pocos los
trabajos que analizan la apropiación cada vez mayor del discurso científico por parte de grupos religiosos. El
trabajo de Carlos Steil que aquí presentamos muestra cómo el discurso sobre la herencia genética está siendo
apropiado en rituales y experiencias religiosas de grupos católicos carismáticos como un recurso narrativo que
permite expresar aflicciones de naturaleza espiritual y síquica. Su análisis muestra cómo la tendencia actual para
la “genetización” de la etiología de las enfermedades repercute en el campo de la religión, aportando categorías y
metáforas para un nuevo lenguaje religioso.
Religião e Genética
Enunciados Biogenéticos num Contexto Católico Carismático
Carlos Alberto Steil (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Nosso objetivo nesse texto é mostrar, ainda que de uma forma sucinta e breve, como o discurso sobre a
herança genética (DNA, diagnósticos e prevenção de doenças por meio da pesquisa dos ascendentes etc.) vem
sendo apropriado por rituais e experiências religiosas no âmbito de grupos carismáticos católicos como um
recurso narrativo para expressar aflições de natureza espiritual e psíquica.
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Os dados empíricos que serviram de base para as conclusões aqui apresentadas foram levantados junto
ao Grupo São José, de conotação carismática, que está situado na cidade de Porto Alegre, congregando um
contingente em torno de cinco mil participantes, na sua grande maioria provenientes das classes médias.
Em vista dos objetivos dessa comunicação vamos enfatizar particularmente uma das categorias
recorrentes no discurso e nos rituais desse referido grupo – a categoria dos Demônios geracionais – como aquela
que possibilita transpor, para o contexto religioso, significados e referências do campo médico e genético. Buscase, assim, estabelecer pontos de contato entre a narrativa médica que enfatiza as conexões biogenéticas entre os
indivíduos e suas linhagens de parentesco e a narrativa religiosa sobre as conexões morais e espirituais entre os
fiéis e seus ancestrais.
A hipótese com que se trabalha aponta para a possibilidade de se estabelecer um paralelo entre religião e
genética no qual a tendência atual da “genetização” da etiologia das doenças repercute no campo religioso,
disponibilizando recursos vernaculares, categorias e metáforas para uma nova linguagem religiosa.
Se, como afirmam Angel e Thoits (1987), pode-se entender as doenças psicológicas como tecnofenômenos socialmente negociados e mediados por idéias, práticas e tecnologias elaboradas por seres humanos
em lugares e momentos específicos, para acomodar necessidades locais particulares, não há por que não admitir a
possibilidade de uma construção social da doença que incorpora o religioso e o místico como parte de sua
definição. Num esforço para caracterizar as construções em disputa pelos sentidos das doenças acabamos
identificando ao menos três modelos para a sua compreensão: o primeiro é o “biomédico”, centrado na relação
diádica entre médico (terapeuta) e pacientes, de forma que o diagnóstico tende a se esgotar no exame clínico dos
sintomas detectados no presente e no corpo do paciente. Já o segundo modelo, o genético, não pode ignorar os
laços familiares e de parentesco uma vez que o diagnóstico vai ser baseado na herança genética e em testes de
DNA. Tendo presentes que esses modelos, apesar de suas especificidades científicas, são construções sociais,
procuramos relacioná-los com um terceiro modelo que, embora possa ser remetido a um outro campo de discurso
e de práticas sociais, mantém uma estreita relação com os dois modelos acima referidos. Trata-se do modelo
“psíquico-místico”, sobre o qual vamos nos deter mais nessa apresentação, visto que dentro do tempo que temos
não é possível dar um tratamento mais extensivo às disputas pelos significados das doenças que se pode constatar
entre diferentes campos sociais.
O modelo “psíquico-místico”, parece vir preencher com o conteúdo moral e espiritual a lacuna deixada
pelo modelo genético, reposicionando a questão da responsabilidade e do mal no centro das preocupações. Os
rituais de “libertação do demônio” serão acionados nesse contexto de práticas e narrativas religiosas como um
recurso terapêutico, na medida em que situa seus participantes num campo conhecido e familiar, ao mesmo
tempo em que revela a identidade do personagem (ou personagens) que emergem no fluxo dos elementos que se
sucedem no ritual. Assim, narrar a doença em um contexto de terapia religiosa é muito mais que explicá-la:
implica abrir um caminho para sua resolução no curso do qual doença e doente podem ser profundamente
redefinidos (Rabelo; Motta; Nunes, 2002).
Os demônios geracionais
A oposição radical entre as figuras de Deus e do Demônio, que identificamos como central na tradição
cristã, parece ser relativizada, uma vez que os demônios geracionais, responsáveis pela transmissão do mal e das
doenças de uma geração para a outra no contexto mítico do Grupo estudado, não se apresentam como entidades
com personalidade própria, mas são pensados como criações humanas, associadas aos processos de procriação e
de transmissão genética com um sentido psíquico e moral bastante evidente. Rompe-se, assim, com um
posicionamento maniqueísta, passando o demônio a operar como um demiurgo entre mundos que tendem a ser
apresentados como incomunicáveis. As fronteiras entre o bem e o mal aparecem mais uma vez borradas,
incorporando em seus horizontes de sentidos as contingências do aqui e agora.
A ação do demônio como demiurgo conecta o discurso das inovações médicas no campo da genética
difundidos na mídia com experiências terapêuticas e cosmologias religiosas. Observa-se, assim, uma série de
enunciados, crenças e dados do campo da ciência e da prática terapêutica que ao serem apropriados por uma nova
linguagem religiosa que busca dar sentido e valor às suas inovações tecnológicas no campo da reprodução
humana. A apropriação dessas práticas psicológicas e tecnologias, no entanto, se expressa menos no discurso
religioso clássico da salvação, que remete ao plano da transcendência, e mais no discurso de libertação interior
do self, que remete ao plano da imanência (Velho,1987).
Apresentamos em seguida um trecho de uma entrevista com M.A., onde os demônios geracionais são
apresentados e identificados dentro de uma narrativa que apresenta a dramaticidade da opressão a que estão
acometidos aqueles que não passaram pelo processo de libertação.
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Tem coisas incríveis na área da espiritualidade, coisas incríveis que acontecem,
porque tu nunca libertas só a pessoa, tu libertas os antepassados. Porque quando
nós vemos a linha ancestral de onde veio o mal […]. Comecei a ver que atrás tinha
mais coisa. Então hoje se leva luz à origem do mal. Faz vinte e cinco anos que eu
rezo, e o Senhor foi me preparando aos pouquinhos. E muitas vezes aquele que deu
origem à desordem está prisioneiro em lugares horríveis. Horríveis! É o símbolo
que ele nos dá: a escuridão. Para você chegar lá tem que ter muita coragem. Quem
não está preparado espiritualmente não pode ir lá naquele lugar. […] A gente
caminha por cavernas e desce em lugares escuros. O chão escorregadio e as mãos,
destes purgatórios da vida, implorantes, mãos grandes que querem te agarrar e
imploram um pedido de ajuda. Horrível, horrível, horrível... E o Senhor nos permite
ver as pessoas que geralmente dão origem a alguma desordem familiar muito
grande, aprisionadas em lugares como se fossem cavernas, e a gente tem que fazer
ali a oração de libertação. E, na parte espiritual nós vemos o que chamamos de
demônios de gerações, é como se passasse através do óvulo ou do espermatozóide,
nós vemos eles pretos, aí a gente percebe que está se passando um problema
espiritual, aí assim a libertação é feita para solucionar o mal.
A densidade desse trecho da entrevista com M.A. parece deslocar para o espaço psíquico dos indivíduos
elementos da tradição católica sobre a situação das almas no purgatório atormentadas pelos demônios. Descrevese aqui um mundo interior, de caráter psíquico-místico, em que a pessoa vive atormentada por demônios
geracionais, num paralelo à “invenção do purgatório no momento da explosão do Ocidente medieval na segunda
metade do século XII” ( Le Goff, 1993, p. 15). Mas, se os demônios geracionais não podem ser identificados
com o Demônio enquanto uma entidade da tradição judaico-cristã, podem, contudo, ser remetidos, como mostra
Lambert, a “um sistema de referências psíquico-místico de sentidos e do crer” (1991, p. 81).
No horizonte desse sistema, o enfretamento do demônio é interpretado não apenas como uma
performance religiosa, mas também como um processo psíquico. O objetivo é reconstituir uma seqüência
geracional, constitutiva da biografia histórica e familiar dos participantes, para lhes oferecer a oportunidade de
desatar os nós que os prendem corporal e psiquicamente àqueles que os antecederam e que os impedem de
alcançar seu pleno potencial humano e espiritual. Nesse sistema interpretativo, a dor e o sofrimento, vivenciados
na experiência mística e ritual, se tornam condição necessária não apenas para galgar um patamar mais elevado
na ordem espiritual, mas também para alcançar a saúde psíquica e corporal. Trata-se, em última instância, de
oferecer uma oportunidade ritual para os participantes assumirem o controle do passado em função do presente.
A libertação, nesse contexto ritual funda-se sobre uma concepção do ser humano que o compreende
como estruturado em três níveis: psíquico, emocional e espiritual. Segundo essa concepção, a libertação se dá
basicamente através da cura, vista como um processo de aperfeiçoamento interior gradativo, que seria alcançado
por meio da busca incessante do equilíbrio dessas dimensões que compõem o ser humano. Como a própria M. A.
afirma, “a cura é uma coisa gradativa: corpo, mente e espírito. Não é nada sobrenatural. Aqui não é tenda dos
milagres. Tudo acontece a partir de uma conscientização em que cada um faz a sua parte”. Há, portanto, a busca
de uma concepção holista que se contrapõe ao dualismo e à separação entre corpo e alma. Essa unidade, por sua
vez, poderá ser alcançada por meio da terapia individual, especialmente aquela proposta por Renate J. de Moraes,
com a qual os dirigentes do grupo manifestam bastante familiaridade. Nessa perspectiva, a terapia aparece como
uma etapa anterior, mas complementar ao ritual de libertação.
No método terapêutico proposto por Renate J. de Moraes, no seu livro O Inconsciente sem Fronteiras, a
“cura total consiste na aproximação, ao máximo possível, do homem da sua estrutura originariamente sadia e
perfeita” (1995, p. 40). Esse processo de cura realiza-se, segundo essa terapia, em dois níveis. O primeiro
consiste no trabalho de tomada de consciência, que se realiza no âmbito do Eu-pessoal, por meio do qual se torna
possível modificar condicionamentos negativos acumulados nessa instância e que resultam de opções malfeitas
por nós, geralmente, na fase do útero materno e na primeira infância. O segundo nível será alcançado mediante a
experiência de fé vivencial, pela qual se torna capaz de identificar uma realidade divina, sempre presente no ser
humano, embora sem se confundir com ele. “O Eu-pessoal que identifica a luz”, diz-nos Moraes, “aponta-nos
outra dimensão que chamamos de inconsciente espiritual” (Moraes, 1995, p. 40). E, enquanto a carga negativa
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que herdamos de nossos antepassados, narrada por M.A. passa pela mediação dos demônios geracionais, na
abordagem do “Acesso Direto ao Inconsciente” (ADI), de Moraes, essa herança é descrita como “traços
mnêmicos dos antepassados em nosso inconsciente e nos detalhes mais incríveis. Por isso, não é difícil ao
paciente sentir-se vivendo como se fosse este antepassado, especialmente quando o consciente foi obliterado”
(1995, p. 42) (grifos da autora). Temos aqui, portanto, um processo de incorporação de uma narrativa terapêutica
que é produzida na periferia do debate dominante da área por uma narrativa religiosa, também periférica à
tradição católica.
A idéia de uma “estrutura originariamente sadia e perfeita” não só contradiz a base psicanalítica da falta
como instituidora da condição humana, mas coloca-se a contrapelo também em relação à perspectiva moral do
cristianismo, que se funda sobre o pecado original e a impossibilidade absoluta de eliminar a situação existencial
agônica em que o ser humano se encontra, tendo que optar cotidianamente entre o bem e o mal, entre Deus e o
Demônio. Temos assim, um outro registro fundante da existência humana, onde o que está em jogo não é mais a
salvação que decorre da “graça divina” (religiões da transcendência), nem da possessão e identificação com a
divindade (religiões místicas), mas um processo de auto-aperfeiçoamento que se completa com a transformação
pessoal mediante técnicas psico-corporais ou psico-esotéricas.
Enfim, se a demanda terapêutica é a principal motivação que mobiliza as pessoas em busca dos rituais
de libertação, a sua tradução para uma narrativa religiosa parece ser fundamental para que as pessoas possam
familiarizar-se com essa linguagem por meio da participação em seus rituais. As pessoas que freqüentam esses
espaços geralmente estão acometidas de algum problema de saúde do corpo, mas, sobretudo, da alma. A doença
encontra aí um contexto psíquico-místico que lhe confere sentido dentro de um sistema simbólico coerente, onde
a idéia central é que a doença é um acontecimento exterior que precisa ser combatido. Mas, diferentemente dos
contextos terapêuticos secularizados, a causa principal das doenças físicas e psíquicas tem que ser buscada num
desajuste de ordem espiritual. De forma que o processo da cura só termina quando o paciente ultrapassa as etapas
da cura física e psíquica e alcança a libertação espiritual.
Temos aqui, portanto, um entendimento da superação dos constrangimentos psíquicos à felicidade
humana e da libertação dos aspectos negativos de caráter genético e moral que herdamos das gerações passadas
que é elaborado a partir da negociação entre diferentes regiões de produção de sentidos. Procuramos
acompanhar, assim, a gênese de uma nova linguagem de aflição, por meio da qual as pessoas negociam, de modo
plausível, sofrimentos subjetivos psíquico-sociais e encaminhar um processo terapêutico que inclui a criação e
reinvenção de rituais religiosos. Nesse sentido, o ritual religioso soma-se ao tratamento clínico, tanto como uma
etapa no processo de cura, quanto como um substituto para aqueles que não aspiram ocupar o lugar de dirigentes
do culto. Aos dirigentes, o tratamento clínico parece se apresentar como um requisito necessário e legitimador do
lugar que o mesmo pretende ocupar. Esse duplo movimento, do terapêutico para o religioso e vice-versa, permite
converter a experiência subjetiva de culpa em experiência objetiva de determinações e causalidades que, embora
transcendam o controle dos indivíduos, podem ser constrangidas pelos rituais religiosos.
Referências
Angel, R. e Thoits, P. The impact of culture on the cognitive structure of illness. Culture, Medicine
and Psychiatry 11: 465-494.
Lambert, Yves. La “tour de Babel” des définition de la religion. Social Compass, v. 38, n. 1, p. 73-85,
1991.
Le Goff, Jacques. O nascimento do purgatório. Lisboa, Editorial Estampa, 1993.
Moraes, Renate Jost de. O inconsciente sem fronteiras. Aparecida do Norte, Ed. Santuário, 1995.
Rabelo, Miriam; Motta, Sueli; Nunes, Juliana. Comparando experiências de aflição e tratamento
no Candomblé, Pentecostalismo e Espiritismo. Religião e Sociedade, v. 22, n. 1, p. 93- 121, jun. 2002.
Velho, Otávio. Globalização: antropologia e religião. In: Oro, Ari e Steil, Carlos A. Globalização e
religião. Petrópolis, Vozes, 1987, p. 43-61.
Reseña crítica
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¿Es del César o es de Dios? Un modelo antropológico del campo religioso. Elio Masferrer Kan. México:
Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades de la UNAM-Plaza y Valdés, 2004. 334
páginas.
Reseña de Jorge Abelardo Sonería (Cehil- CONICET, Argentina)
El libro de Elio Masferrer Kan está dividido en dos partes y conclusiones. La primera de ellas, más
teórica, abarca dos capítulos; en tanto la segunda está compuesta por siete capítulos, los cuales brindan un
panorama muy completo del campo religioso en México. Finalmente en las conclusiones se retoman lo que el
autor denomina “la complejidad estructural del campo religioso”.
Es el objetivo principal del libro la construcción de un modelo analítico para comprender la dinámica del
campo religioso y su relación con el campo político, desde la perspectiva de los actores. Dentro de esta
construcción juega un papel central el concepto de “sistema religioso”, entendiendo por tal “un sistema ritual,
simbólico, mítico, relativamente consistente desarrollado por un conjunto de especialistas religiosos, articulado o
participando en un sistema cultural o subcultural específico” (p. 19) Esta definición se articula con la de religión,
la cual si bien la toma originalmente de Geertz, la amplía luego para considerar religión a “todo sistema
conceptual, simbólico y ritual que se plantee en términos de verdades absolutas, sin necesidad de verificación...”
(p. 19) Esta definición amplia permitiría, según el autor, incorporar como “religiosos” a los partidos comunistas o
a los grupos de la Nueva Era. En esta perspectiva, la “religión está integrada por una multiplicidad de sistemas
religiosos que tienen elementos comunes y distintos que les permiten integrarse, por ejemplo, en el pluralismo
católico, un macrosistema religioso.” (p.19). En tanto el concepto de capital simbólico hace referencia a “un
proceso histórico de acumulación, de aceptación y reconocimiento de la eficacia simbólica de un sistema
religioso.” (p.19) Otro elemento teórico importante en el esquema propuesto por Masferrer es el del tiempo,
tomado de Braudel, de tiempo corto y larga duración. El autor pretende mostrar que los sistemas religiosos y sus
iglesias deben ser comprendidos en el tiempo largo y la largísima duración (p. 294)
Metodológicamente el autor recurre al análisis de cortes situacionales del campo político religioso, o sea
hechos relevantes que introducen cambios internos en las iglesias y grupos religiosos, los cuales a su vez,
redefinen el horizonte donde se conjugan lo político y lo religioso. Algunos de estos hechos son, por ejemplo, las
cinco visitas papales a México, la propuesta política de los evangélicos en Chiapas, el desprestigio de líderes
religiosos ante las denuncias de abusos sexuales, etc. Este análisis de momentos significativos se realiza
acudiendo a diversas técnicas: entrevistas en profundidad, observación participante, encuestas y sondeos
telefónicos, análisis de documentos institucionales y periodísticos, etc. Es también parte de su enfoque
metodológico la construcción de tipologías. En este sentido es de destacar la interesante tipología del pluralismo
católico mexicano (p. 71) y la muy sugestiva tipología de las teologías transdenominacionales, entendidas como
“formas de lectura de la Palabra, (que) sólo pueden hacerse desde las perspectivas culturales correspondientes”
(p. 56), y que abarcan a más de una iglesia o denominación. Estas teologías transdenominacinales abarcan a la
Teología de la liberación latinoamericana, a la Iglesia autóctona, como intento de construir un catolicismo
multicultural, las estrategias multiculturales de los evangélicos, y la teología de la prosperidad, la cual si bien
originada en el campo evangélico encuentra cada vez más adhesiones en grupo neointegristas católicos, todos los
cuales han hecho una opción preferencia por los ricos.
El autor plantea una hipótesis sugestiva, digna de tener en cuenta para nuevas
investigaciones del campo político-religioso latinoamericano: “las estructuras religiosas
dinámicas y con excelentes resultados en la conquista de nuevos adeptos serán actores
importantes en los procesos de reformulación de los Estados latinoamericanos.” (p. 73)
Particularmente pensamos que el libro de Masferrer conjuga distintos enfoques: el docente, la
investigación y, quizás aquella más cara a sus preferencias, la de analista del campo político-religioso. Sin duda
una obra de síntesis, como reconoce el mismo Masferrer en la introducción, que permite comunicar a un público
amplio los muchos años de experiencia y estudio del autor en el tema.
Bibliografía reciente sobre religión
Libros
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Manual de sociología de la religion. Roberto Cipriani. Buenos Aires: Siglo XXI. 2004.
Este valioso manual de Cipriani, traducido al español por Verónica Roldán, permite tomar contacto con las
principales corrientes europeas y norteamericanas de estudio de la religión en un modo en que unidad y
diversidad encuentran una singular conjugación. En las páginas que integran el volumen, el autor expone con
virtuosa claridad los principales conceptos de los diferentes autores clásicos y contemporáneos y lo hace con la
comprensión del sociólogo que no descuida el contexto histórico. El Manual es un modelo de precisión en
señalar lo típico del pensamiento de los autores que aún con posiciones teóricas y metodológicas diferentes entre
sí, se encuentran estrechamente ligados debido a la sensibilidad de considerar la religión como fenómeno
fundamental de la vida social. Por último, brinda un detallado examen del paradigma de la secularización y de
fenómenos sociales como el pluralismo religioso y los nuevos movimientos religiosos.
Religión y Sociedad en el Uruguay del siglo XXI : un estudio de la religiosidad en Montevideo.
Néstor Da Costa.. Montevideo: Claeh - Centro Unesco de Montevideo. 2003. 197 páginas.
El presente libro da cuenta de la investigación que el autor obtuvo su tesis de doctorado en Sociología.
Aporta
elementos
para
una
revisión
amplia
en
torno
al
significado
de
la religión o las religiones en la sociedad, repasa el itinerario histórico de lo religioso en Uruguay, así
como brinda datos concretos provenientes de la investigación empírica acerca de la religiosidad actual de
los montevideanos. La investigación busca ahondar tanto en una perspectiva histórica como sociológica
del fenómeno religioso en el Uruguay, el autor logra reconstruir la actual presencia religiosa
especialmente en la ciudad de Montevideo, con sus múltiples matices y facetas.
Detrás de los muros: La Iglesia Católica en tiempos de Alfonsín y Menem (1983-1999). Juan Cruz
Esquivel. Bernal: Universidad de Quilmes, 2004. 340 páginas
La Iglesia Católica ha jugado a lo largo de la historia argentina un protagonismo sustantivo en las dimensiones
política y cultural de la nación. Su desempeño como una de las principales fuentes de legitimidad de los procesos
políticos en determinados momentos históricos, por ejemplo, ha puesto de manifiesto, una y otra vez, la
relevancia de su actuación en la esfera pública. A partir de un abordaje sistemático y comparativo, el libro se
propone analizar el comportamiento del episcopado argentino desde el retorno de la democracia -1983- hasta el
final del segundo gobierno de Carlos Menem -1999. Partiendo del supuesto de que la homogeneidad
exteriorizada por la institución eclesiástica se traduce en una diversidad de orientaciones pastorales en su interior,
la aprehensión de las cosmovisiones como de los comportamientos de los prelados en el lapso señalado se
constituye en uno de los objetos centrales de la publicación. Sin desconocer la pluralidad de perfiles que el
episcopado evidencia, se vislumbra en los últimos tiempos una reformulación del modus vivendi que caracterizó
la articulación de la Iglesia Católica con el campo político durante buena parte de la historia argentina. El
esquema de complementariedad de roles y funciones en el marco de un proceso de legitimación recíproca, parece
haber dejado lugar en los últimos años, a una interrelación con poder político desde parámetros institucionales y
autónomos. En los albores del tercer milenio, la entidad religiosa transitaría por otros senderos para desplegar su
estrategia de ‘catolizar’ la sociedad.
La libertad Religiosa en la Argentina. Aportes para una legislación. Varios Autores. Buenos Aires,
Fundación Konrad Adenauer, 2004. Disponible on-line en: http://www.calir.org.ar/pubpropias.htm
Considerada en oportunidades como la matriz de los demás derechos fundamentales de la persona humana y con
un lugar provilegiado en los textos de las sucesivas declaraciones internacionales de los últimos años, la libertad
religiosa parece estar prácticamente ausente en la bibliografía de producción nacional. En el ámbito jurídico, la
cuestión ha sido abordada casi con exclusividad desde la óptica de las relaciones entre Iglesia y Estado,
singularizadas en la Iglesia Católica y olvidando las confesiones religiosas minoritarias en nuestro país. En
cambio, es raro el enfoque desde la óptica de los derechos humanos, tanto individuales como de los grupos
religiosos. Es justamente esta ausencia la que otorga un mayor interés y prestancia a estos estudios, cuyo objeto
es proveer un tratamiento desde distintas perspectivas, teniendo en cuenta en primer lugar nuestra realidad
nacional.
Religión y Posmodernidad: Las recientes alteraciones del campo religioso. Varios Autores. Quito: Abya
Yala. 2002.
El libro contiene artículos de Elio Masferrer Kan (Tendencias y fuerzas sociales en la configuración del campo
religioso latinoamericano); Leonildo Silveira Campos (Marketing y religión); Marion Aubree (Conflictos entre el
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discurso cristiano universalizante y el campo religioso fragmentador); Andrew Chestnut (Posmodernismo y
Evangelismo en Bolivia); Maria Eugenia Talavera (La fiesta popular religiosa en Venezuela), José Jardilino
(Religión y simulacro) y Ricardo Mariano (Religión y mercado: El debate académico sobre las prácticas
monetarias de la IURD).
Globalización religiosa y neoliberalismo: Espiritualidad, política y economía en un mundo en crisis. Vol. 1.
Varios Autores. México: CIPS- Departamento de Estudios Socio-Religiosos. 2004.
Los trabajos reunidos en este volumen, presentados en el III Encuentro Internacional de Estudios SocioReligiosos, realizado en La Habana, Cuba, examinan la relación entre el modelo neoliberal, la creciente pobreza
en el continente latinoamericano y la globalización religiosa.
Caminhos da Alma - Memória Afro-Brasileira Vol. 1. Vagner Gonçalves da Silva, ed. São Paulo: Selo
Negro. 2002.
Primeiro volume da coleção Memória Afro-Brasileira, o livro aborda o universo das religiões afro-brasileiras a
partir de relatos sobre sacerdotes cujas histórias de vida se entrelaçam com o desenvolvimento desse campo
religioso em oito cidades. Focalizando processos culturais por meio de indivíduos particulares, esses relatos
buscam captar as dimensões do cotidiano sem perder de vista seu contexto local ou nacional. Autores incluidos:
Beatriz Góis Dantas; Emerson Giumbelli; Jocélio Teles dos Santos; María do Carmo Brandão, Norton Corrêia,
Raul Lody; Rita Amaral, Roberto Motta; Sergio Ferretti e Vagner Gonçalves da Silva
Pajelança do Maranhão no século XIX: O processo de Amelia Rosa. Mundicarmo Ferretti, org. São Luis:
FAPEMA. 2004
Depois de discutir o problema da aceitação e rejeição das tradições religiosas afrobrasileiras no passado e na
atualidade, tomando como referencia o Maranhãp, apresenta farta documentação sobre um caso ocorrido em São
Luis, no final do período escravócrata (1877-1878), em que Amelia Rosa –negra liberta- cognominada “Rainha
da Pajelança” foi presa e condenada, juntamente com varias pessoas de seu grupo.
Umbanda: Ceará em Transe. Ismael Pordeus. Fortaleza: Museu do Ceará. 2002.
El libro examina la situación de esta religión afro-brasilera en el estado de Ceará, en el nordeste brasilero.
Analiza las principales entidades que componen su panteón, con especial énfasis en los caboclos, los pretos
velhos y los exús. Describe la fiesta anual a Iemanjá y transcribe dos entrevistas a una conocida líder umbandista
local.
Candomblé: Diálogos fraternos contra a intolerancia religiosa. Rafael Soares de Oliveira, ed. Rio de
Janeiro: DP&A/KOINONIA . 2003.
El libro transcribe las conclusiones derivadas de encuentros de miembros de terreiros de candomblé bahianos
realizados dentro del Projeto Egbé – Territórios Negros (desarrollado por KOINONIA –Presença Ecuménica e
Serviço). Las reuniones trataron las situaciones de intolerancia religiosa que deben sobrellevar los practicantes, y
aclaran algunos aspectos polémicos de las prácticas.
Powers of good and evil: Social transformation and popular belief. Paul Clough y Jon Mitchell, eds. Nueva
York: Bergham. 2001.
Un tema clave en la antropología de la creencia es la relación entre cambio socio-económico y modificaciones
en el sistema de creencias. Se ha afirmado que el cambio ecónomico acelerado, particularmente la introducción
del sistema capitalista, lleva a un incremento en las creencias en y las representaciones de, el diablo y el mal.
Esta creencias, sigue el argumento, constituirían formas de resistencia a, o rechazo de, la modernidad.El libro
contiene una serie de artículos que parten de estos argumentos y sugieren que, más que resistencias locales al
capitalismo, estas representaciones denotan una profunda ambivalencia moral hacia los procesos económicos
inherentes a la economía capitalista. Utilizando un amplio espectro de ejemplos que van desde los zombies de
Surinam a las películas de horror norteamericanas muestran cómo la imaginería del mal está relacionada con un
miedo a los excesos, particularmente en las situaciones en las cuales los individuos se encuentran o se sienten
marginalizados respecto de los centros de poder ecónomico, político y cultural.
Living Santeria: Rituals and experiences in an Afro-Cuban religion. Michael Atwood Mason. Washington:
Smithsonian Institution Press. 2002.
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Michael Mason es un antropólogo del Smithsonian que fue iniciado en Regla de Ocha en Cuba en 1992. En este
libro, analiza cómo los rituales de Santería (Ocha) establecen, mantienen y transforman las identidades de
quienes a ellos se someten; cómo crean su universo moral y cambian sus vidas. Examina los principales rituales
para mostrar las intensas relaciones personales que a través de ellos los santeros establecen con sus deidades y
como tanto los humanos como los orichás actúan y se influencian mutuamente. A través de su propia experiencia
Mason muestra cómo la religion cambia a las personas sicológica y socialmente, e intenta establecer un
equilibrio entre la narrativa del participante y el análisis teórico del antropólogo.
Revistas Latinoamericanas de Religión
* Religião e Sociedade 22 (2) . ISER, Río de Janeiro . 2002.
- Provações dos jovens Navajos. Thomas Csordas e Christopher Dole
- " Mundando de Vida" : A "conversão" ao Pentecostalismo Católico . Raymundo Heraldo Maués
- Migração, Religião e Transnacionalismo: o caso dos brasileiros no sul da Flórida - Lúcia Ribeiro e José
Cláudio Souza Alves
- A festa vai à Cidade: uma etnoggrafia da romaria do Divino pai eterno, Goiás . Silvana de Souza Nascimento
- Religião e Esoterismo entre estudantes: um estudo comparado internacional. Adriana Valle-Höllinger, Deis
Siqueira, Franz Höllinger
- A metáfora do mercado e a abordagem sociológica da religião . Lemuel Guerra
Resenhas:
- Desafios do catolicismo na cidade . CERIS por Marcelo Camurça
- El estigma del extraño. PRAT, Joan, por Oscar Calavia
* Religião e Sociedade 23 (1) . ISER, Río de Janeiro . 2003.
- A direita cristã e o partido republicano. Ralph De La Cava
- A imagem de Deus e suas correlatas. Gláucio Ary Dillon Soares e Paola Novaes Ramos
- O circuito nova era: heterogeneidade, fronteiras e ressignificações locais. Fátima Tavares
- La comunidad, la Iglesia, los peregrinos. Formas de sociabilidad en dos grupos católicos emocionales de la
periferia de Buenos Aires. Verónica Giménez Béliveau
- Nascer no culto: modalidades de acesso ao movimento evangélico cigano em Portugal. Ruy Llera Blanes
- Carreiras homossexuais no contexto do pentecostalismo: dilemas e soluções. Marcelo Natividade
Resenhas:
- Fundamentalismo USA: Fundamentos teológico-políticos de la política exterior estadounidense Barcelona .
GALTUNG, Johan (1999) por Cecília Mariz
- Minas das devoções: diversidade religiosa em Juiz de Fora. TAVARES, Fátima Regina Gomes & CAMURÇA,
Marcelo Ayres (Orgs.) por Faustino Teixeira
* Religião e Sociedade 23 (2) . ISER, Río de Janeiro . 2003.
Encontros entre religião e mídia
- Pentecostalismo, Prosperidade e Cinema Popular em Gana. Birgit Meyer
- Fé na Tela: características e ênfases de duas estratégias evangélicas na televisão. Alexandre Brasil
- “Escrito pelo Diabo”: Interpretações Pentecostais das Telenovelas. Martijn Oosterbaan
- Mídia e Religião: regimes do real entre o mistério, o aparente e o virtual. Joanildo A. Burity
- Espíritos clandestinos: espiritismo, pesquisa psíquica e antropologia da religião entre 1850 e 1920. João
Vasconcelos
Resenhas:
- Interpretando as Aparições Marianas no Contexto Brasileiro por Sandra M. C. de Sá Carneiro
- Religião na cibercultura: navegando entre novos ícones e antigos comandos por Carly Machado
* Rever Ano 4, No. 2. (Revista electrónica online. PUC/SP, Brasil) 2004. www.pucsp.br/rever
Religião e Educação
Diciembre 2004
Estudios sobre religión 18: 9
- Religião, Diversidade e Valores Culturais: conceitos teóricos e a educação para a Cidadania . Eliane Moura
da Silva
- A Experiência da Capacitação Descentralizada. Daniela Viana Leal
- Ensino Religioso na Escola Pública – Uma Mudança de Paradigma. Janaína Camilo
- Ensino Religioso entre Sons e Imagens. Karina Kosicki Bellotti
- Ensino Religioso: educação pró-ativa para a tolerância. Marili Bassini
- O Alvo da História da Igreja e a História da Igreja como Alvo: O Exemplo da Idade Média Central (Séculos
XI-XIII). Néri de Barros Almeida
- Os Universitários e a Transcendência - Visão geral, visão local. Jorge Claudio Ribeiro
* Rever Ano 4, No. 3. (Revista electrónica online. PUC/SP, Brasil) 2004.
Religiões Não-Cristãs: Tendências Atuais - Desafios - Reações
- Desafios Islamistas, Respostas Ocidentais. Peter Demant
- "A Concepção Vitalista da Salvação" no Brasil: As Novas Religiões Japonesas e o Pentecostalismo. Masanobu
Yamada
- Entre a Cruz e o Asana: Respostas cristãs à popularização do Yoga no Ocidente. Rodrigo Wolff Apolloni
- Reinterpretação do Budismo Chinês e Coreano no Brasil. Rafael Shoji
- As Novas Religiões Japonesas como instrumento de transmissão de cultura japonesa no Brasil . Andréa
Gomes Santiago Tomita
Intercâmbio
- Os Mortos estão Vivos: traços da religiosidade brasileira. Maria Angela Vilhena
* Numen 9 . PPGCR/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais . 2002.
- Gênesis 1.1-2.4a: Uma Interpretação Literária Robert. A. Butterfield
- Retirar-se Para Que O Outro Seja: O Sacrifício Como Forma de Amor Pleno nas Poesias de Mário de
Andrade. Adna Cândido de Paula
- Religiões em Romances. Oneide Bobsin
- Elementos Para Colocar Em Prática Uma Ação Litúrgica. Guy Lapointe
- O Sentido das Missões Religiosas Junto ao Grupo Indígena Maxakali no Nordeste de Minas Gerais. Ana Paula
de Paula Loures de Oliveira
- A Disputa Entre “Cientistas Jesuítas” e “Cientistas Iluministas” no Mundo Ibero-Americano. Beatriz Helena
Domingues
Revistas Latinoamericanas de Antropología y Sociología
* Revista Brasileira de Ciências Sociais 56 . São Paulo. 2004.
- Religião na metrópole paulista. Ronaldo de Almeida.
* Horizontes Antropológicos 22 . PPGAS/Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2004.
- A conversão dos Tupinambá entre oralidade e escrita nos relatos franceses dos séculos XVI e XVII. Andrea
Daher
- Etnografia da leitura num grupo de estudos espírita. Bernardo Lewgoy.
- "Mientras volaban correos por los pueblos": autogoverno e práticas letradas nas missões Guarani - século XVII.
Eduardo Neumann
* Novos Estudos CEBRAP 68. CEBRAP , São Paulo. 2004.
- Associativismo religioso e inclusão socioeconômica. Adrián Gurza Lavalle y Graziela Castello.
* Anuario de Antropologia Social y Cultural del Uruguay. Universidad de la República, Uruguay. 2002-3.
- Neopentecostalismo, dinheiro e magia. Ari Pedro Oro.
Diciembre 2004
Estudios sobre religión 18: 10
* O Percevejo:Revista de Teatro, Crítica e Estética 12. Rio de Janeiro. Prog. De Pós-Graduação em Teatro,
UNIRIO. 2003
- Performances do tempo eda memória: os Congados. Leda Martins.
- Performances procissionais afro-brasileiras. Zéca Ligiéro.
- A coreografía das Iabás. Denise Zenicola.
* Cuadernos de Antropologia Social 17. FFyL-UBA. Buenos Aires. 2003.
- De “misas”, “demandas” y “asistencia”: Procesos de apropiación local en la historia de un Centro de Apoyo
Escolar. Laura Santillán.
Tesis y disertaciones referidas a religión
"Ser padre pra ser santo"; "Ser freira pra servir": a construção social da vocação - uma análise
comparativa entre rapazes e moças no Rio de Janeiro. Sílvia Regina Alves Fernández. Tese de Doutorado
em Ciências Sociais apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, 2004.
Uma leitura sociológica sobre a vocação religiosa entre os jovens foi tema da tese de doutorado. A abordagem
teórica está centrada nos processos de individualização e nas transformações das identidades em contexto de
modernidade avançada. O estudo qualitativo abrangeu 35 rapazes e moças no Rio de Janeiro pertencentes a
diferentes seminários e institutos religiosos. Temas como relações de gênero, crítica institucional, Teologia da
Libertação e RCC, padres midiáticos e ordenação feminina foram abordados, apresentando um denso retrato dos
principais elementos motivadores para a vocação religiosa nos tempos atuais.
Ritual do maçambique: religiosidade e atualização da identidade étnica na comunidade negra de Morro
Alto/RS. Mariana Balen Fernandes. Dissertação de Mestrado apresentada no Programa de Pós-Graduação em
Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2004. Orientador: Prof. Dr.
Ari Pedro Oro.
A questão étnica é freqüentemente alvo de inúmeras interpretações e discussões e traz consigo aspectos ligados
ao modo de como somos percebidos por nós mesmos e pelo “outro”. A construção de uma identidade étnica afrobrasileira pode se dar a partir de algo externamente visível que opera no dia-a-dia de nossas relações sociais, a
“cor”, mas este processo pode ser pensado para além desta “visibilidade”. O caráter étnico será aqui evidenciado
no sentido de resgatar aspectos valorativos, tais como crenças e tradições, referentes a forma de vida de um grupo
específico – os maçambiqueiros - e o modo como são atualizados tais elementos constitutivos desta identidade.
Nesse sentido, o trabalho apresentado pretende enfatizar elementos significativos na elaboração e afirmação de
uma identidade socialmente construída em termos étnicos, através da prática religiosa do “maçambique”, e
verificar de que modo ele é expresso no contexto de uma comunidade negra cuja característica principal é
pertencer ao grupo dos “rermanescentes de quilombo” da região de Morro Alto/RS.
Artículos en revistas en idioma francés (2004)
Civilisations 51(1-2). Revista de la Universidad Libre de Bruselas. 2004.
Número dedicado a Religiones Transnacionales, editado por Stefania Capone.
- Stefania Capone . A propos des notions de globalisation et de transnationalisation.
- Pauline Guedj . “A nation within nations”: nationalisme afro-américain et réafricanisation aux Etats-Units
- Alejandro Frigerio. Re-Africanization in secondary religious diasporas: constructing a world religion.
- Nahayeili Juárez Huet. La Santería dans la ville de México: ébauche ethnographique.
- Kali Argyriadis y Stefania Capone. Cubanía et Santería: les enjeuxs politiques de la transnationalisation
religieuse.
- María Julia Carozzi. Ready to move along: The sacralization of disembedding in the New Age Movement and
the Alternative Circuit in Buenos Aires.
- Ari Pedro Oro. La transnationalisation du pentecôtisme brésilien: le cas de l’Eglise Universelle du Royaume de
Dieu.
Diciembre 2004
Estudios sobre religión 18: 11
Dossier: Pentecôtisme au Burkina Faso
- Joel Noret. Les Assemblées de Dieu du Burkina Faso en contexte.
- Sandra Fancello. Un ethnologue chez les pentecôtistes du pays mossi.
- Frédéric Moens. Entrée en “modernité”
- Pierre-Joseph Laurent. En guise de réponse: les Assemblées de Dieu du Burkina Faso et la transnationalité du
pentecôtisme.
Social Compass
Social Compass 51(1). 2004- Quel siêcle pour Social Compass?
- Albert Bastenier Introduction
- François Houtart Les 50 Ans de Social Compass: Autobiographie D'une Revue Qui S'est Trompée de Nom
- Manuel J. Mejido On the Genesis and Transformations of Social Compass
- Paul-André Turcotte La Sociologie des Religions et la Condition de Minoritaire Dans le Champ Religieux
- Cristián Parker Gumucio La Sociologie des Religions à L'horizon 2050: Un Point de Vue Latino-Américain
- Grace Davie New Approaches in the Sociology of Religion: A Western Perspective
- Wim M. J. van Binsbergen Challenges for the Sociology of Religion in the African Context: Prospects for the
Next 50 Years
- Graeme Lang Challenges for the Sociology of Religion in Asia.
- Simon Locke Charisma and the Iron Cage: Rationalization, Science and Scientology
- Jean-Pierre Hiernaux Forum.
Social Compass 2004 51(2) - Religion et générations
- James A. Beckford Introduction
- Alessandro Cavalli Generations and Value Orientations
- Paul Gifford Persistence and Change in Contemporary African Religion
- Laënnec Hurbon Religions et génération dans la Caraïbe
- Farhad Khosrokhavar The New Intellectuals in Iran
- Pierre Bréchon L’héritage Chrétien de L’Europe Occidentale: Qu’en ont Fait les Nouvelles Générations?
- Sinissa Zrinscak Generations and Atheism: Patterns of Response to Communist Rule among Different
Generations and Countries
- Chantal Saint-Blancat La Transmission de L’islam Auprès des Nouvelles Générations de la Diaspora
- Yves Lambert De la Classe Sociale à la Génération Comme Facteur Principal de Différenciation des Attitudes
Religieuses
- Karl-Fritz Daiber Les Associations des Cinq Religions Officiellement Reconnues en République Populaire de
Chine
- Kristin Kupfer Christian-Inspired Groups in the People’s Republic of China After 1978: Reaction of State and
Party Authorities.
Social Compass 51(3). 2004- Religions des minorities ethniques aux Etats-Units
- Otto Maduro and George Yancey . Introduction
- Gastón Espinosa. Changements démographiques et religieux chez les hispaniques des Etats-Unis
- Henry H. Kim and Ralph E. Pyle. An Exception to the Exception: Second-Generation Korean American Church
Participation
- Nora L. Rubel . De la soupe au poulet pour nourrir l’âme des Noirs: la négociation d’une identité chez les Afroaméricains convertis au judaïsme
- Uzi Rebhun . Jewish Identification in Contemporary America: Gans’s Symbolic Ethnicity and Religiosity
Theory Revisited
- Pawan Dhingra . "We’re Not a Korean American Church Any More": Dilemmas in Constructing a Multi-Racial
Church Identity
- Manuel Jesus Mejido Costoya. Theology, Crisis and Knowledge-Constitutive Interests, or Towards a Social
Theoretical Interpretation of Theological Knowledge.
Social Compass 51(4). 2004- Controverses religieuses en Gréce Orthodoxe
- Vasilios N. Makrides and Lina Molokotos-Liederman Introduction
Diciembre 2004
Estudios sobre religión 18: 12
- Elizabeth H. Prodromou Negotiating Pluralism and Specifying Modernity in Greece: Reading Church–State
Relations in the Christodoulos Period
- Lina Molokotos-Liederman. Mutations et débats sur la question religieuse dans l’espace scolaire grec
- Eleni Sotiriu. Contested Masculine Spaces in Greek Orthodoxy
- Vasilios N. Makrides. L’"autre" orthodoxie: courants du rigorisme orthodoxe grec
- Leah Selinger . The Forgotten Factor: The Uneasy Relationship between Religion and Development
Archives de Sciences Sociales des Religions
Archives de Sciences Sociales des Religions 125 Janvier - Mars 2004 - Autorités Religieuses en Islam
- Marc GABORIEAU, Malika ZEGHAL : Autorités religieuses en islam
- Christian DÉCOBERT : L’Autorité religieuse aux premiers siècles de l'islam
- Nathalie CLAYER : L’Autorité religieuse dans l’empire ottoman sous le contrôle de l’État - Sabrina MERVIN :
Les Autorités religieuses dans le chiisme duodécimain contemporain
- Rachida CHIH : Sainteté, maîtrise spirituelle et patronage : les fondements de l’autorité dans le soufisme
- Hamit BOZARSLAN : Islam, laïcité et la question de l’autorité de l’Empire ottoman à la Turquie Kémaliste
- Nico KAPTEIN : The Voice of the `Ulamâ: Fatwa and Religious Authority in Indonésia
- Franck FRÉGOSI : L’Imam, le conférencier et le jurisconsulte : retour sur trois figures contemporaines du
champ religieux islamique en France
- Aminah MOHAMMAD-ARIF : Musulmans indo-pakistanais et autorité religieuse en diaspora : le cas
américain
- Aminah MOHAMMAD-ARIF : Les Musulmans britanniques : entre institutionnalisation et recherche d’espaces
alternatifs. Un avant-propos à l’article de Philip Lewis
- Philipp LEWIS : New Social Roles and Changing Patterns of Authority Amongst British `Ulamâ
- Baudoin DUPRET : L’Autorité de la référence. Usages de la sharî'a islamique dans le contexte judiciaire
égyptien
Archives de Sciences Sociales des Religions 126 Avril-Juin 2004 - Notes Critiques / Book Reviews
- François A. ISAMBERT, Denis PELLETIER, Grace DAVIE : Regards croisés sur une fin annoncée
- Sébastien FATH : Dieu est-il américain ? Modes d’acculturation du protestantisme évangélique
- François MABILLE : Un objet d’études : les associations confessionnelles à vocation sociopolitique.
Archives de Sciences Sociales des Religions 127 Juillet-Septembre 2004 - Max Weber, la religion et la
construction du social
- Michael LÖWY, Heinz WISMANN : Max Weber, la religion et la construction du social
- François A. ISAMBERT : L’Éthique des grandes religions et l’Esprit de Max Weber
- Wolfgang SCHLUCHTER : The Approach of Max Weber’s Sociology of Religion as Exemplified in His Study
of Ancient Judaism
- Peter-Ulrich MERZ-BENZ : Divergences et convergences entre Max Weber et Ernst Troeltsch dans l’approche
du protestantisme
- Gérard RAULET : Rationalisation et pluralité des rationalités
- Michael LÖWY : Le Concept d’affinité élective chez Max Weber
- Jean Martin OUÉDRAOGO : Georg Jellinek, Max Weber, le politique et la tâche de la sociologie des religions
- Mauro PIRAS : Les Fondements sociaux de l’agir normatif chez Durkheim et Weber : le rôle du sacré
- Jean-Marc TÉTAZ : « Sens objectif ». La fondation de l’interprétation du sens de l’agir social dans une théorie
philosophique du sens
Archives de Sciences Sociales des Religions 128 Octobre-Decembre 2004
- Éric LANOUE : École catholique et décolonisation ecclésiale. Socio-histoire d’une controverse sous la Ière
République de Côte d’Ivoire
- Marie-Reine RENARD : Les Idées religieuses de George Sand et l’émancipation féminine /
Note Critique / Book Review
- Nathalie LUCA : Un regard sur les études portant sur les « nouveaux mouvements religieux
Revistas reseñadas: Archives de Sciences Sociales des Religions (Francia); Social Compass (Bélgica) y
Civilisations (Bélgica)
Diciembre 2004
Estudios sobre religión 18: 13
XIII Jornadas sobre Alternativas Religiosas
en América Latina
Porto Alegre, Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul
27 al 30 de Septiembre de 2005
“Religión, Poder y Política: Nuevos Actores y Contextos”
http://www.pucrs.br/eventos/xiiijornadas/
[email protected]
A Associação de Cientistas Sociais da Religião do Mercosul (ACSRM), o Programa de Pós-Graduação em
Ciências Sociais da PUCRS e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS são os
responsáveis pela promoção e organização das XIII Jornadas sobre Alternativas Religiosas da América Latina,
no período de 27 e 30 de setembro de 2005, no Campus Central da PUCRS, na cidade de Porto Alegre.
O tema geral da 13ª edição das Jornadas sobre Alternativas Religiosas na América Latina é Religião, poder e
política: novos atores e contextos na América Latina. Além do debate sobre esse tema atualíssimo e dos mais
relevantes, serão tratadas temáticas sobre a religiosidade e o campo religioso da região, em suas diversas facetas
e configurações, em três Conferências, nove Mesas-redondas, nove Grupos de Trabalho e por meio da exibição
de filmes etnográficos. Segue abaixo a lista de Mesas-redondas e Grupos de Trabalho.
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Horizontes teóricos da pesquisa de cientistas sociais da religião
Os afro-religiosos e a política na América
Religiosidade popular, poder e política
Os evangélicos e a política na América Latina
Religião, fundamentalismo e violência
Religião, poder e política
A época do espírito: em torno do trabalho de Otávio Velho
Catolicismo na América Latina: Continuidades e rupturas
Peregrinação e turismo religioso
Modalidades não-tradicionais de espiritualidade
Religião, salvação e auto-ajuda
Estética, consumo e diversão
Religião e saúde
Religião e cidades
Religião, gênero e sexualidade
Diversidade religiosa, imagens e identidades
A religião como linguagem privilegiada de construção de identidades
Juventude e religião: modulações e articulações com a cultura, socialidade e política
Congresos
Diciembre 2004
Estudios sobre religión 18: 14
International Association for the History of Religions (IAHR): 19th Quinquennial Congress . Tokyo 24-30
March, 2005. Theme: “Religion: conflict and Peace”. Registration before September 30th, 2004:
[email protected]. Web site: http://www.1.u-tokyo.ac.jp/iahr2005
British Sociological Association (BSA): Sociology of Relgion Study Group. 2005 Conference. Lancaster
University, 11-13 April. “Religion and Gender". ORG.: Linda Woodhead [email protected].
Web: www.socrel.org.uk/conferences/Lancaster2005/index.html
28th ISSR/SISR Conference “Religion: Challenging Boundaries”: Zagreb (Croatia) July 18-22, 2005.
Deadlines: May 31, 2004: Proposals for Thematic Sessions and Working Groups. October 31, 2004: Paper
Abstracts.
Conferencia: “Religión y Política en la era global” Organizan: Comité de Investigación 22 de la Asociación
Internacional de Sociología y el Programa Interdisciplinario de Estudios sobre las Religiones (PIER) de El
Colegio Mexiquense. Zinacantepec, Estado de México, México, 17 y 18 de marzo de 2005. Más información en:
www.cmq.edu.mx/isarc22
VII Simpósio da Associação Brasileira de História das Religiões – ABHR. XIX Ciclo de Palestras e Debates
do NET - PUC Minas. I Simpósio de Ciências da Religião - PUC Minas: Sagrado e Urbano - desafios
contemporâneos de análise . 4-7 de mayo de 2005, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.. E-mail:
[email protected]
VIII Encuentro de la Red de Investigadores del Fenómeno Religioso en México: “Religiosidad Popular:
Tradiciones, Cultos y Prácticas”. Organizan: Universidad de Guadalajara, Campus Universitario Lagos y Red
de Investigadores del Fenómeno Religioso en México. 26 y 27 de mayo de 2005, Lagos de Moreno, Jalisco.
Fecha limite para propuestas de mesas: 28 de enero de 2005. Fecha límite para la entrega de resúmenes de
ponencias: 18 de marzo de 2005. Contactos e informes: Patricia E. Bravo Cárdenas [email protected],
[email protected]; Lina Cruz Lira [email protected]; Eric Orlando Cach Avendaño
[email protected]; Eduardo Camacho Mercado [email protected].
III Coloquio Internacional Religión y Sociedad. Valores Religiosos y Fortalecimiento de la Democracia. 6 al 8
de julio de 2005. Buenos Aires, Argentina. Asociación Latinoamericana para el Estudio de las Religiones (ALER
- México); Secretaría de Culto de la Nación (Cancillería Argentina) y Universidad del Salvador. Fecha límite
para resúmenes de ponencias: 15 de abril de 2005. Enviar a [email protected], con copia a:
[email protected] y [email protected].
I Congreso Latinoamericano de Antropología 11 al 15 de Julio de 2005 Rosario, Argentina
GT 19- Reconfiguraciones religiosas en Latinoamérica: nuevas políticas, nuevos actores, nuevas disputas.
Coordinadores: Alejandro Frigerio ([email protected]); Pablo Wright ([email protected]); Ari
Pedro Oro ([email protected])
GT 7 -Experiências Religiosas na Contemporaneidade: uma visão comparativa. Coordinadoras: Marcia
Contins ([email protected]); Edlaine de Campos Gomes ([email protected]);.Cecília Mariz
([email protected]);
Eloísa
Martín
([email protected])
IV Coloquio Internacional Religión y Sociedad. Religiones Afroamericanas y las
Identidades en un Mundo Globalizado. 19-22 de Julio del 2005, La Habana, Cuba. Asociación
Latinoamericana para el Estudio de las Religiones (ALER) y Fundación Fernando Ortiz. La
fecha límite para proponer un tema de simposios es el 15 de febrero del 2005. Enviar
resúmenes y ponencias a: Elizabeth Díaz Brenis. Coordinación Académica ALER:
[email protected] y [email protected].
Diciembre 2004
Estudios sobre religión 18: 15
Association for the Sociology of Religion: Philadelphia, 13-15 August 2005. “Religion, Politics, and the State at
Home and Abroad”. Program Chair; David Yamane, Department of Sociology, Wake Forest University, P.O. Box
7808, Winston-Salem, NC 27109, e-mail: [email protected]. Deadlines: January 15, 2005: Session proposals;
February 15, 2005: paper proposals (abstracts 150 words maximum). See ASR web site:
www.sociologyofreligion.com
II Jornadas de Historia e Integración Cultural del Cono Sur
20 -21- 22 de Octubre 2005
Instituto de Historia- Fac. de Humanidades- C.S. y Artes- Subsede Concepción del Uruguay. Universidad
Autónoma de Entre Ríos. Argentina
Mesa 11: Religión y política en el siglo XX y el nuevo milenio. COORDINADORES: Susana Brauner
UBA/ UADE/ GECLA) - Diana Epstein UBA/ CONICET- E-mail: [email protected] ABSTRACTS: al
10 de julio 2005. 15 renglones como máximo, Hoja A4, Times New Roman 12, a espacio y medio. Enviar por
correo electrónico al e-mail [email protected] TRABAJOS: al 31 de Agosto 2005.
XIX Congreso De Religión, Sociedad y Política y II Simposio Internacional Religión y Política en el Mundo
Actual: 10 al 14 de octubre de 2005. Guadalajara, Jalisco, México.
Asociación Latinoamericana para el Estudio de las Religiones (ALER): Universidad de
Guadalajara a través del CUCSH, los Departamentos DECUR y DEIJ, el Centro de Estudios
Religión y Sociedad (CERyS) y el cuerpo académico "Religión, Cultura y Sociedad": Grupo
de Trabajo Religión, Sociedad y Política; Centro de Estudios de las Religiones
Contemporáneas
(CERC).
Informes:
Elizabeth
Díaz
Brenis
[email protected]; [email protected]
III Coloquio Internacional Religión y Simbolo. 24 y 25 de octubre, Taxco, Guerrero, México. Sociedad
Mexicana para el Estudio de las Religiones; Instituto Nacional de Antropología e Historia a través de la
Dirección de Etnología y Antropología Social: Universidad Nacional Autónoma de México a través de la
Coordinación de Humanidades (IIA, IIF, Ccydel) y la Facultad de Filosofía y Letras, El Colegio de México y la
Universidad Autónoma Metropolitana. Información: Dra. Yolotl González Torres. E-mail:
[email protected] y [email protected]
XXIX Encontro Anual da ANPOCS . 25 a 29 de octubre de 2005. Caxambu, Minas Gerais, Brasil.
GT: Republicanismo, religião e estado no Brasil contemporâneo. Coordenadores: Joanildo A. Burity
(Fundação Joaquim Nabuco) Patrícia Birman (Univ. do Estado do Rio de Janeiro).
GT: Pessoa, família e ethos religioso.
Coordenadores: Luiz F. D. Duarte (UFRJ)
([email protected]); Patrícia Birman (UERJ) ([email protected]) y Carlos Steil (UFRGS)
([email protected])
Society for the Scientific Study of Religion: Annual Meeting 2005. Hyatt Regency Rochester, Rochester, New
York, USA. November 4-6: "Multiplying the Study of Religion". ORG.: Laura R. Olson, Program Chair,
Department of Political Science, Clemson University, 232 Brackett Hall; Clemson, SC 29634-1354. Email:
[email protected]. Deadlines: January 15, 2005: Session proposals; March 15, 2005: Paper Proposals with a
concise abstract. Web site: www.sssrweb.org.
Religious Research Association: Annual Meeting 2005. Hyatt Regency Rochester, Rochester, New York,
USA. November 4-6: “Congregations Denominations and Research on Religion: Promoting Coopertion”.
ORG.: Keith M. Wulff, Research Services, Presbyterian Church (USA), 100 Witherspoon ST, Louisville, KY
40202. E-mail [email protected]. Deadlines: January 15, 2005: Session proposals; March 15, 2005: Paper
Proposals with a concise abstract.
VI Reunión de Antropología del Mercosur "Identidad, fragmentación y diversidad"
16, 17 y 18 de noviembre de 2005 - Montevideo, Uruguay
GT 35: “La religión en movimiento. Fragmentación de lo religioso en la sociedad contemporánea”
Coordinadores: Carlos Alberto Steil [email protected] y Eloísa Martín [email protected]
Diciembre 2004
Estudios sobre religión 18: 16
GT 5 - “Religiosidad popular” Coordinadores: Walter Calzato (Argentina) [email protected] y
Alberto Zárate Rosales (México) [email protected]
GT-23 “Cenários sociais, significados culturais e históricos do uso de substâncias psicoativas”.
Coordinadores: Edward MacRae (Universidade Federal da Bahia) [email protected] y Sandra Lucia Goulart
(Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos) [email protected]
Abstracts de no más de 250 palabras deberán ser enviados para ambos coordinadores de GTs hasta el 31 de
Mayo de 2005. Más información en: http://www.fhuce.edu.uy/antrop/congreso
II Congreso Latinoamericano de Ciencias Sociales y Humanidades “Imágenes de la Muerte” . Mérida,
Yucatán, México . 13 al 17 de marzo de 2006. Facultad de Ciencias Antropológicas de la Universidad Autónoma
de Yucatán, México y Oficina de Archivo Central de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Perú. ORG:
Limbergh Herrera (Universidad Autónoma de Yucatán. Mérida, México), Limbergh Herrera
[email protected]; David Rodríguez (Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Lima, Perú),
[email protected], [email protected] .Recepción de resúmenes: 31 de agosto del año 2005
Recepción de ponencias: 15 de diciembre del año 2005.
II Simposio Internacional Sobre Religiones, Religiosidades Y Culturas . 23 - 26 de abril de 2006. Dourados,
Mato Grosso do Sul. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - Campus de Dourados (CPDO).
Org.: Jérri Roberto Marin. Email: [email protected]
I Simposio sobre Religiosidad, Cultura y Poder (II Jornadas del GERE). Buenos Aires. Instituto Ravignani,
22-23 de junio de 2006. GERE: Grupo de Estudios sobre Religiosidad y Evangelizacion del Programa de
Historia de América Latina (PROHAL) del Instituto Ravignani. F F y L. Universidad de Buenos Aires.
Resúmenes (no menos de dos páginas) hasta el 10 de marzo de 2006. Información: [email protected]
XI Congreso Latinoamericano Sobre Religión y Etnicidad. Mundos Religiosos:
identidades y convergencias. São Bernardo do Campo (São Paulo), 3 al 8 de julio de 2006.
Asociación Latinoamericana para el Estudio de las Religiones (ALER) y Universidad
Metodista de São Paulo. La fecha límite para proponer un tema de simposio es el 15 de
octubre de 2005. ORG.: Elizabeth Díaz Brenis
[email protected] y
[email protected]
Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el Mercosur
Editores del Newsletter: Alejandro Frigerio y Eloísa Martín
Dirección : Las Heras 3875/11A - (1425) Buenos Aires.
E-MAILS: [email protected] y [email protected]

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