Certificação OEA - Brasil Terminal Portuário
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Certificação OEA - Brasil Terminal Portuário
Certificação OEA PARCEIROS COMERCIAIS PRESTADORES DE SERVIÇO OEA – Operador Econômico Autorizado O que é OEA – Operador Econômico Autorizado? Consiste na certificação dos intervenientes da Cadeia Logística Internacional que representam BAIXO RISCO em suas operações. Por serem considerados confiáveis, os operadores certificados usufruem de muitos BENEFÍCIOS, como utilizar de canal direto de comunicação com a Receita Federal e usufruir das vantagens dos Acordos de Reconhecimento Mútuo nas Aduanas estrangeiras. Mas o que é Cadeia Logística? Empresas Certificadas OEA – Projeto Piloto Contexto do OEA • É fundamental diminuir a burocracia e aumentar a transparência da cadeia logística, para que o lead time das importações e exportações seja menor; • O aumento dos fluxos comerciais internacionais tem tornado impraticável a conferência física de todos os embarques e desembarques, e daí a necessidade de desenvolver ferramentas que promovam a agilidade das aduanas. É desta necessidade que surgem ferramentas tal como ISPS Code, focado em segurança, e o Operador Econômico Autorizado, focado em segurança e na facilitação do comércio internacional; • Uma logística ineficiente aumenta os custos do comércio e reduz o potencial de integração global. Este é um fardo pesado para os países em desenvolvimento, que tentam competir em um mercado global. Programa Brasileiro de OEA • O Programa Brasileiro de OEA consiste na certificação dos intervenientes da cadeia logística que representam baixo grau de risco em suas operações, tanto em termos de segurança física da carga quanto ao cumprimento de suas obrigações aduaneiras. • O Programa é de adesão voluntária e objetiva, até 2019, atingir a meta de 50% (cinquenta por cento) das declarações de exportação e de importação registradas no Brasil por empresas certificadas OEA. • O Programa OEA está baseado nas Normas SAFE. Normas SAFE Capacidade de proteger e facilitar o comércio global. Quatro Princípios Informação Eletrônica Antecipada Gestão de Risco Inspeção préembarque Parcerias Empresariais Harmonizar a exigência de informação eletrônica antecipada no embarque, desembarque e trânsito de remessas. Aplicação de medidas consistentes de gestão de risco afim de utilizar as informações prévias para identificar as remessas de alto risco e responder às ameaças. Inspeção préembarque de saída de remessas de alto risco para exportação, com a utilização preferencial de métodos de inspeção não invasiva. Oferta de benefícios aduaneiros a empresas que cumpram os requisitos mínimos de segurança da cadeia logística e demonstrem o uso de boas práticas. Conceitos Relacionados à Gestão do Risco • Vulnerabilidade: Termo normalmente utilizado para designar um ponto fraco ou falha existente num determinado sistema ou recurso, que poderá ser explorada, propositada ou inadvertidamente, causando prejuízo ao sistema ou recurso em questão; • Ameaça: Circunstância ou evento cuja verificação ou concretização se traduz num conjunto de impactos negativos sobre um sistema ou recurso que apresenta uma ou mais vulnerabilidades passíveis de serem exploradas pela ameaça em questão. Conceitos Relacionados à Gestão do Risco • Impacto: O conceito de impacto prende-se com o resultado decorrente da verificação de um determinado evento de segurança sobre um ou mais recursos, evento este que se traduz normalmente em consequências nefastas, diretas ou indiretas, para os recursos mencionados. • Risco: Potencial associado à exploração de uma ou mais vulnerabilidades de um recurso (ou conjunto de recursos), por parte de uma ou várias ameaças, com impacto negativo nos recursos afetados, e, por conseguinte na atividade e negócio da organização. Gestão de Riscos Gestão de Riscos • Apenas pessoas autorizadas poderão ter acesso as áreas de armazenamento de carga (pátio), através dos torniquetes; • A BTP, é monitorada através de câmeras 24h, onde possui colaboradores visualizando as mesmas, para caso de risco acione a vigilância patrimonial; • A BTP, possui vigilância 24h, através de rondas pelo terminal por pessoas treinadas. Certificação Pretendida No que diz respeito aos Critérios de Segurança, os operadores deverão cumprir obrigatoriamente ao menos 08 exigências, que são: OEA Segurança (OEA – S) Cumprimento dos Critérios de Segurança 1. Parceiros Comerciais: exigência de que os parceiros comerciais dos OEA adotem procedimentos para garantir a segurança da cadeia logística; 2. Controle das Unidades de Carga: garantia da inviolabilidade das unidades de carga quanto à introdução de materiais não autorizados e manuseio por pessoas não autorizadas; 3. Controle de Acesso Físico: restrição de acesso aos locais onde haja manuseio, armazenamento ou transporte de cargas destinadas à exportação; 4. Políticas de Recursos Humanos: adoção de política para inibir a contratação e a manutenção de pessoas que possam atentar contra a segurança da cadeia logística; 5. Procedimentos de Segurança: análise permanente dos riscos que possam comprometer a integridade das unidades de cargas; 6. Treinamento em Segurança e Conscientização de Ameaças: conscientização de ameaças que possam afetar a integridade da cadeia logística; 7. Segurança Física das Instalações: garantia da segurança física das instalações, mediante controle das áreas internas e externas, e; 8. Tecnologia da Informação: adoção de medidas que permitam proteger as informações contra acesso ou modificação não autorizado. Parceiros Comerciais / Fornecedores Incidentes Irregularidades Comunicar a BTP (Segurança Patrimonial) sobre o evento. Apuração Interna Parceiros Comerciais / Fornecedores REQUISITO OEA Adoção de política de recursos humanos com o fim de inibir a contratação e manutenção de pessoas que possam atentar contra a segurança da cadeia logística Política de recursos humanos para minimizar os riscos potenciais que funcionários recém contratados possam causar à segurança da cadeia logística. Procedimentos adotados para evitar que funcionários desligados tenham acesso às instalações e aos sistemas da empresa utilizados na prestação de serviço. Um programa de conscientização de ameaças deverá ser estabelecido e mantido pelo pessoal de segurança para reconhecer e promover a conscientização da ameaça imposta por terroristas e contrabandistas em cada ponto da cadeia de fornecimento. AÇÃO CONJUNTA BTP - PARCEIRO Parceiros Comerciais / Fornecedores REQUISITO OEA Garantia da segurança dos sistemas informatizados, mediante adoção de medidas que permitam proteger as informações confiadas contra acesso ou modificação não autorizados. • • • • adotar medidas para manutenção da integridade dos sistemas informatizados, evitando acesso não motivado, estabelecendo plano de restauração em caso de perda de informações; políticas de avaliação/auditoria dos sistemas; freqüência de realização de teste de acesso não autorizado aos sistemas; medidas preventivas (melhorias procedimental para evitar reincidência) bem como as medidas corretivas (sanções disciplinares, restauração de informações, etc.) adotadas. Alimentação dos Sistemas da BTP pelo parceiro comercial definirá a corresponsabilidade, onde o registro da informação com qualidade é responsabilidade do parceiro e a garantia da infraestrutura e acesso à Sistemas é da BTP. AÇÃO CONJUNTA BTP - PARCEIRO OEA no Mundo • Atualmente existem sessenta e quatro países com programas OEA ativos. A Europa possui sua maioria, já que o OEA é um programa comum aos 28 Estados membros da União Europeia, e ainda participam Suíça e Noruega; • Os Estados Unidos adotaram em 2001 seu programa OEA, chamado C-TPAT, influenciado pelos ataques terroristas de 11 de setembro do mesmo ano; • Na América Central e do Sul, Argentina, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala e Peru adotaram programas equivalentes ao OEA.