No solo - Fundação Procafé
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9° Curso de Atualização Importância da Nutrição equilibrada do cafeeiro Antônio Wander R. Garcia – Eng. Agr.MAPA/Fundação Procafé Alysson Vilela Fagundes – Eng. Agr.Fundação Procafé Introdução: Solo: Fase Gasosa Fase Líquida Fase sólida Fase viva Fase solo + do = Arsolo atmosférico Fase Líquida: é solução onde Fase FaseGasosa: Sólida: Viva: sãoAr são osado microorganismos as diversas frações do solo do estão dispersos osareia) nutrientes. solo (argila, silte e ≠ é a maior concentração de CO2 no solo (respiração da raiz e dos microorganismos) Fases do solo: Fase sólida x Fase Líquida: Estão sempre interagindo FASE SÓLIDA FASE LÍQUIDA (SOLUÇÃO DO SOLO) PLANTAS LATOSSOLO VERMELHO Desenvolvimento de Cargas elétricas no solo CARGAS ELÉTRICAS CTA CTC ++++++++ ++++++++ --------------------- H2PO4-, Cl-, SO4-2 Ca+2, Mg+2, K+ NO3- , NO2- Mn+2, Zn+2 Al+3 Na+ Desenvolvimento de Cargas elétricas no solo O que Gera Orgânicos cargas + e - ? • ácidos orgânicos • ácidos húmicos • ácidos fúlvicos Colóides Partículas com diâmetro < 0,002 mm Inorgânicos • caulinita • vermiculita • Ilita •Montemorilonita Colóides Orgânicos: M.O.S 4% 60% de argila 3% Textura média Textura arenosa 2% tempo 1% M.O = 1 a 4 cmolc/dm3 BRASIL = 3 a 4 cmolc/dm3 80 a 90% das cargas presentes nos solos tropicais são provindas da M.O Colóides Inorgânicos: Mica Mica Hidratada Vermiculita Esmectita silício 2:1 alumínio silício Caulinita (1:1) Gibssita Óxido de Al BRASIL Fatores que afetam a densidade de cargas no solo: • Tipo de argila • Teor de argila • pH • M.O.S série preferencial de ligação dos cátions as cargas negativas do solo: série liotrópica: H+ >>>> Al+3 > Ca+2 > Mg+2 > NH+4 ~ K+ > Na+ Ligação covalente Ligação eletrostática série preferencial de ligação dos ânions as cargas positivas do solo: -2 -2 H2PO4 > MoO4 > SO4 > NO3 ~ Cl Ligação covalente Ligação eletrostática Evolução do solo após as sucessivas correções (1982 a 2011). Nepomuceno-MG Ano 1982 1986 2011 P Cmolc/dm3 Al H + Al T % V 1 4 22 0,9 0,4 0 14 48 65 Cmolc/dm3 mg/dm3 pH Ca Mg K 4,1 5,7 6 0,6 2,1 3,5 0,2 0,7 0,9 14 108 112 2,9 3,75 3,3 6,37 2,1 7,19 Em 29 anos: M.O. = acréscimo de 1,1% CTC = 3,75 ... 7,19 Cmolc/dm3 Disponibilidade dos nutrientes no solo e Recomendações Recomendação de uma adubação: Solo Pobre Necessidade do Nutriente Retirada para vegetação ) Solo Corrigido Necessidade do Nutriente ( Retirada para a produção + vegetação pendente estimada = - ) Disponibilidade de nutrientes no solo Análises Químicas (solo e folhas) ( Retirada para a produção pendente estimada = + Retirar a amostra de solo na faixa de adubação Resultados: AMOSTRAGEM DE SOLO pH (H20) P K mg/dm3 mg/dm3 Boro Foliar Ca Mg V m MO Zn Fe Mn Cu B % (%) Cmolc/dm3 % mg/dm3 Boro Solo AMOSTRAGEM PADRÃO Proj. saia planta 5,0 8,1 72,0 1,4 0,32 28 17,2 3,41 9,4 34,2 8,4 7,7 0,74 INCORRETA 1 30 cm fora saia 6,0 16,6 64,0 2,8 0,78 62 0,00 2,36 7,8 20,8 9,6 6,1 0,45 INCORRETA 2 Meio da rua 6,1 8,1 46,0 3,1 1,02 67 0,00 3,00 10,8 23,7 15,3 11,3 0,37 Implicação: Absorção de NPK Variação Necessidade de 2,5 T/ha Média: 92% de calcário Sem necessidade de calagem Esquema de Amostragem foliar 3º/4º Par Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento Demanda por ha para a produção e vegetação de apenas uma saca de café beneficiada Elemento Demanda em Kg Vegetação Produção Total N 3,60 2,60 6,2 P2O5 0,38 0,23 0,61 K2O 2,90 3,00 5,90 Fonte: Manual de Recomendações Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento Demanda de N, P2O5 e K2O para produção pendente e vegetação futura, de 30 sacas beneficiadas/ha Elemento Demanda em Kg Aprov. Total Vegetação Produção Total (%) (Kg/ha) N 108,0 78,0 188,0 70 269 P2O5 11,4 6,90 18,3 40 46 K2O 87,0 90,0 177,0 85 208 Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento Demanda de Nutrientes para uma produtividade média de 40 sacas/ha. Vegetação + Produção / Suprimento foliar Foliares necessárias/ano Demanda anual Nutriente/planta Aproveitamento Elemento Kg/ha g/planta em 1 pulverização 50% 75% 100% 1,8 1,8 172 18 230 33 93 10 K2O 293 88 2,4 122 163 CaO 98 29 0,96 102 136 MgO 37 11 0,48 77 103 Zn 0,65 0,20 0,43 2 3 B 0,70 0,21 0,35 2 3 Cu 0,59 0,18 0,8 1 2 N P2O5 310 37 OBS: foliares 400 L/ha de calda (Macro – sais a 1% e Micro – sais a 0,5%) Fonte: Manual de Recomendações Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento Necessidade do Nutriente Solo Pobre Produção média (sc/ha, em 6 safras) em cafeeiros combinados de 4 níveis de N e K2O. Três Pontas-MG. Catuaí 2,0 x 1,0 m. Kg/ha/ano N/K2O Média 0 100 200 400 0 17,1 18,2 20,6 22,5 19,6 c 100 19,5 33,6 35,8 43,1 33,0 b 200 16,8 37,6 42,9 39,1 34,1 b 400 30,6 40 52,3 51,1 43,5 a Média 21,0 c 32,4 b 37,9 a 39,0 a 32,6 K no solo (mg/dm3) 36 d 85 c 138 b 185 a 111 Fonte: Viana et al. - Anais 14 CBPC, 1987. p. 170-4. Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento 60 Produtividade do Cafeeiro Acaiá (10 anos) submetido a diferentes níveis de adubação nitrogenada. Média de 6 safras (1993 a 1998). Varginha-MG. Necessidade do Nutriente Solo Corrigido 50,2 Sc/ha 50 51,1 55,2 Sc/ha Sc/ha 40 30 19,8 Sc/ha 20 10 0 testemunha 100 Kg/ha N 200 Kg/ha N Matiello, J. B; Almeida, S. R; Ferreira, R. A. 24° CBPC 400 Kg/ha N Quantificação dos nutrientes (macro e micro) reciclados anualmente pelas folhas do cafeeiro – 1,0ha considerando 5,5 Ton/ha/ano (média de 4 lavouras) Nutrientes (Macro) Teor Foliar % Quantidade de nutrientes Reciclados Kg/ha Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Enxofre 3 0,12 1,8 1 0,35 0,15 165 6,6 99 55 19,2 8,3 Nutrientes (Micro) ppm ou mg/dm3 Quantidade de nutrientes Reciclados g/ha Zinco Boro Cobre Manganês Ferro Molibidênio 10 40 8 50 70 0,1 55 220 44 275 385 0,5 Fonte: Matiello, Almeida e outros – 35º CBPC 2009 Manual de recomendações amônia H2 82% N NH3 indústria N N (resíduo animal) estercos (resíduo vegetal) palhada N2 - N - adubo Descargas elétricas NO2- 10 a 40 Kg/ha Amônio NH4+ nitrificação N – orgânico 96% do N total Ou Nitrato NO Mineralização Imobilização Leva de 3 a 8 semanas Os microorganismos usam o N mineral e depois morrem e volta a ser N mineral 3 N2 denitrificação N2 (ar) Fixação industrial Nitrogênio Palhada: depende da relação C/N • < 20/1 – mineralização líquida • 20 a 30/1 – mineralização = imobilização • > 30/1 – imobilização líquida Leguminosas tem uma relação C/N próxima de 20/1 Gramíneas tem uma relação C/N próxima de 40/1 3,06 2,93 3,05 2,93 2,93 terceiro par de folhas sexto par de folhas 0,93 1,37 0,98 1,45 400 Kg de nitrogênio 0,93 1,14 400 Kg de nitrogênio 200 Kg de nitrogênio 20% a mais de N 200 Kg de nitrogênio TESTEMUNHA 1,0 1,2 2,99 100 Kg de nitrogênio TESTEMUNHA 2,93 100 Kg de nitrogênio 3,13 RAMOS RAIZ RAMOS 9,5 9,0 Nós 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 RAMOS TESTEMUNHA 100 Kg de nitrogênio 200 Kg de nitrogênio 400 Kg de nitrogênio Teor de Nitrogênio foliar durante as fases de frutificação do cafeeiro, como Chumbinho (CH), Expansão Rápida (ER), Repouso (R) e Granação/Maturação (GM). Fonte: Baseado em Laviola (2007). Teores foliares de Nitrogênio foliar ao longo do tempo Fonte: Baseado em Valarini, Bataglia e Fazuoli (2005). Com Nitrogênio Sem Nitrogênio Com Nitrogênio Potássio Resíduos Fase sólida K trocável RCOOAl-OFe-OCaulinita K+ K+ Repõe SOLUÇÃO K+ K+ K+ Absorção P.A Raiz K mineral K FIXADO K estrutura de mineral K-lixiviado Potássio Dinâmica no solo Bastante simples (formas sólidas) Não existe: K orgânico K volátil Problema? Lixiviação Profundidade do Sistema radicular Potássio Fontes de K2O Cloreto de Potássio Nitrato de Potássio Sulfato duplo de Potássio e Magnésio (Kmag) Estercos Palhadas (casca de café) Retorno da palha de café para a lavoura NUTRIENTE Recomendação 30 scs/ha nutrientes da Recomendação após palha de 30 sacas aplicação da palha percentual de economia N (Kg/ha) P2O5 (Kg/ha) 186 18 30 3 156 15 16% 17% K2O (Kg/ha) 177 60 117 34% Potássio Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade 1 Cmolc/dm3 solo = 39 mg de K+ = 47 mg K2O 1000mL = 1 litro = 390 mg de K+ = 470 mg K2O 1000L= 1 m3 = 390 g de K+ = 470 g K2O 1000m3 = 390 kg de K+ = 470 kg K2O 1 ha = 2000 m3 = 780 kg de K+ = 940 kg K2O Análise de solo – 180 mg/dm3 180/391 = 0,46 Cmolc/dm3 1 Cmolc/dm3 = 940 Kg de K2O Portanto 0,46 Cmolc/dm3 = 432 Kg de K2O em 1 ha a 20 cm Experimento 2 - Teores médios de K no solo e nas folhas e produção obtida em cafeeiros cultivar Acaiá, em solos com baixa CTC (6,0 cmolc/dm3), sob diferentes doses de potássio aplicadas. Varginha-MG, 2004. Tratamento K no solo Maio de 2002 Scs/benef./ha Mg/dm3 % K/T %K Foliar 1. Sem adição K 67,0 2,3 1,5 b 56,1 a 2. 1,5% 77,7 3,6 1,6 b 50,1 a 3. 3,0 % 75,5 3,6 1,8 a 64,3 a 4. 6,0% 97,7 4,4 1,9 a 63,2 a 118,7 5,4 2,1 a 53,6 a - - 6,5 11,2 5. 12,0% CV% Média 00-04 Médias seguidas por uma mesma letra na coluna, não diferem significativamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Fonte: A.W.R.Garcia; L.B.Japiassu; G.B.Frota in 30º CBPC. São Lourenço, MG. 2004 Padrões para interpretação de análise de solo. Elemento/ Unidade Método pH (acidez) M. O. % dag/kg ou Água CaCl2 Bicromato de Sódio Argiloso Médio Arenoso Padrões ou níveis nutricionais Baixo Médio Alto < 5,0 < 4,4 5,0-6,0 4,4-5,4 > 6,0 > 5,4 < 1,5 < 1,2 < 1,0 1,5-3,0 1,2-2,5 1,0-2,0 > 3,0 > 2,5 > 2,0 P mg/dm3 Mehlich Resina < 10 < 25 10-20 25-50 > 20 > 50 K mg/dm3 Cmol/dm3 Mehlich Mehlich < 100 < 0,25 100-160 0,25-0,4 > 160 > 0,4 3 Cmol/dm mg/dm3 3 3 Cmol/dm Cmol/dm Mehlich Mehlich Mehlich Mehlich < 1,5 < 60 < 0,5 0,15 1,5-3,0 60-120 0,5-1,0 0,15-0,3 > 3,0 > 120 >>1,0 0,3 S mg/dm3 Fosfato Monocálcio <5 5-10 > 10 Zn mg/dm3 Mehlich < 1,5 1,5-3,0 > 3,0 Água quente < 0,5 0,5-1,0 > 1,0 Ca K Mg B mg/dm3 Cu mg/dm3 Mehlich < 0,5 0,5-1,5 > 1,5 Fe mg/dm3 Mehlich < 10 10-30 > 30 Mn mg/dm3 Mehlich < 5,0 5,0-20,0 > 20 Al Cmol/dm3 Mehlich > 1,0 1,0-0,5 < 0,5 H+Al Cmol/dm3 SMP > 4,0 4,0-2,0 < 2,0 < 40 40-60 > 60 V% CTC 6-9 cmol/dm3 , profundidade de amostragem 0-20 cm. Catuaí 11 anos - FEV 20 cm 40 cm 2m ? Sabendo que necessito de 5,9 Kg de K2O/saca Retiro uma análise de solo Tenho de 0 a 40 cm de profundidade – 250 mg/dm3 150 mg/dm3 250 mg/dm3 = 0,64 Cmolc/dm3 1 Cmolc/dm3 = 940 Kg de K2O Retiro outra análise de solo 940 Kg x 0,64 = 602 Kg de K2O de 0 a 40 cm 100 mg/dm3 602/5,9 = 101 sacas de café 150 cm de profundidade Concentração foliar de potássio ao longo do tempo Fonte: Baseado em Valarini, Bataglia e Fazuoli (2005). Cálcio e Magnésio P.L Raiz Corretivos Ca+2 Mg+2 FaseSólida Ca e Mg Mineral Nos solos tropicais não ocorre porque não tem minerais primários Ca +2 - Mg +2 - Ca+2 - Ca e Mg Solução Lixivição Mg lixívia + série Leotrópica Cálcio e Magnésio Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade • São nutrientes facilmente repostos ao solo (calcários) ? • Mg – é o nutriente mais deficiente nas amostras de solo e folha analisados pelo laboratório da Fundação Procafé. • Calcário sempre dolomítico. • Mg – é o centro da molécula de clorofila. • Ca – importante no pegamento da florada. Cálcio e Magnésio Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade Cálculo da disponibilidade de nutrientes no solo: CÁLCIO: Ca = 40 mg + O = 16 mg = 56 mg de CaO 1 Cmolc/dm3 solo = 400kg de Ca + 160 kg de O ou 560kg de CaO MAGNÉSIO: Mg = 24mg + O = 16 mg = 40mg de MgO 1 Cmolc/dm3 solo = 240kg de Mg + 160 kg de O ou 400kg de MgO Produtividade das duas primeiras safras do ensaio de dose de gesso – Boa Esperança - MG Tratamento 2010 2011 Média testemunha 71,3 12,24 41,76 a 4,3 Ton/ha 68,0 18,14 43,08 a 8,6 Ton/ha 71,7 9,07 40,40 a 13 Ton/ha 58,5 9,52 34,01 a 17 Ton/ha 61,2 9,98 35,60 a 21,5 Ton/ha 70,9 12,24 41,59 a 26 Ton/ha 66,7 8,62 37,64 a Fonte: Fagundes, Garcia e Ramos Relação Ca/Mg/K Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade • CTC 6 a 10 Cmolc/dm3: – 3 Cmolc de cálcio – 1 Cmolc de magnésio – 0,3 Cmolc de potássio Ca Mg K 9 3 1 25 5 1 Fósforo: P.A P-Resíduo Raiz P-solido P-Labil P- não lalabil P fase Mineral ou M.O Solos tropicais Q P-SOLUÇÃO D P-lixiviação P-remoção (erosão e sedimentos) Q = quantidade D = disponibilidade imobilização P-Animal P-orgânico (20 a 70% do P total) P-orgânico (esterco, composto) Fósforo: • Grandes respostas na formação • Muito utilizado nas adubação: –Solos brasileiros são pobres –Grande tendência de fixação –Movimenta pouco no solo Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento Produtividade x Teor de P2O5 no solo ASA – Luminárias MG Média de 4 safras (sequeiro) Produtividade Mg/dm3 Número de glebas 10 a 50 7 46 51 a 100 4 41 + 100 6 43 Teores de P2O5 Sacas/ha Produção média de três colheitas de café em função da dose de fósforo, independentemente das doses de nitrogênio e potássio Fonte: Baseado em Rocha e outros (2000) Adubação de lavouras podadas: Com Relação à adubação Considerar: Mortalidade de donutrientes sistema radicular apóspodado a poda Quantidade no material Nutrientes Recepa 0,4m Decote 1,00m Decote 1,50m Decote 2,00m N kg/haTipos de 320 podas P2O5 kg/ha 18 Decote + Esqueletamento % de raízes vivas (em peso) 1,50m 294 30 162 80 261 Aos Aos 60 Aos 120 Média 15 10dias 5 dias 16 dias K2O kg/ha Recepa 26587 168 32 75 37 Equivalência: 286 78 17 33 CaO kg/ha 1 tonelada139 de 25-00-2563 149 MgO kg/ha 30 33 16 8 S kg/ha 10 7 6 3 Esqueletamento Decote B g/ha 90 Simples 55 100 Kg de Super Testemunha sem 100 100 306 300 Kg de 339Calcário 163 poda 83 273 44 17 101 42 77 77 100 100 26 10 268 Cu g/ha 229 219 121 51 191 Zn g/ha 174 152 74 28 121 Fonte: Miguel, Oliveira, Matiello e Fioravante. In Anais 11º CBPC, p. 240-241. Fonte: Garcia, Malavolta, Gonçalves e outros. Boro: • Teor no solo adequado (> 0,6) – via foliar (0,5%) • Teor baixo no solo – 3 a 6 Kg/ha de B + foliar • No solo: – Avaliar o teor B da fonte a ser utilizada – Realizar essa adubação no início do período chuvoso – Não é necessário o parcelamento – Aplicação em anos alternados (mantém o suprimento de B por 18 meses) Tratamentos utilizados no ensaio e produções de café obtidas entre 2002 e 2005. Varginha, MG. Tratamentos utilizados e produções obtidas entre 2002 e 2005. Varginha-MG. 2002 2003 2004 2005 Média Média Agrupada 1. Testemunha 49,3 90,2 31,3 75,7 52,3 a 52,3 2. Cálcio 15 dias antes da florada 38,6 91,3 16,3 94,1 49,7 a 3. Cálcio 15 dias depois da florada 39,9 97,7 15,4 92,3 49,2 a 4. Cálcio 15 dias antes e 15 dias depois da florada 48,9 74,6 33,4 75,7 52,7 a 5. Boro 15 dias antes da florada 33,9 88,7 13,3 89,5 45,6 a 6. Boro 15 dias depois da florada 44,6 105,4 22,7 91,8 53,0 a 7. Boro 15 dias antes e 15 dias depois 44,5 65,6 30,4 67,0 47,2 a 8. Cálcio + Boro 15 dias antes da florada 47,1 105,3 26,2 83,1 52,1 a 9. Cálcio + Boro 15 dias depois da florada 48,4 93,9 25,7 86,3 53,5 a 10. Cálcio + Boro 15 dias e 15 dias depois 36,9 81,0 16,3 78,0 43,7 a 11. Cálcio + Boro + Zinco 15 dias antes e 15 dias pós-florada 40,7 69,5 22,7 81,3 48,2 a Média 39,5 87,6 23,1 83,2 49,7 Tratamentos CV % * Média seguida da mesma letra não diferenciam entre si, por Scott-Knott a 5% 50,7 48,6 49,8 48,2 12,0 Fonte: AWRG e outro – 31º CBPC Efeito da aplicação de cálcio e boro na pré e pós florada na produção de cafeeiro em seis safra (sc/ha). Patrocínio-MG Tratamentos Testemunha (sem Ca e B) Aplicação de Ca Aplicação de Ca + B teores de Ca no solo Baixo Alto 14,50 a 86,60 a 13,75 a 67,25 a 14,00 a 72,00 a cv Fonte: Guimarães e outros – EPAMIG – 26° CBPC 28,57 30,63 Zinco: • Baixa mobilidade nos solos (suprimento foliar) – 2 a 4 Foliares com 0,3 a 0,5% • Na implantação de lavouras resultados experimentais mostraram resultados para a aplicação de 1 a 2 g de zinco/pl caso o teor no solo seja baixo • O cloreto e o nitrato de zinco tem absorção foliar mais ativa, o mesmo ocorre com o sulfato de zinco quando associado ao cloreto de potássio. Ferro e Manganês: •O uso de corretivos visando altas saturações de bases, bem como, solos adensados e encharcados favorecem o aparecimento das deficiências. •A correção deve ser feita preferencialmente via folha, com sulfato manganoso e sulfato ferroso nas concentrações de 0,5 a 1,0%, em 2 a 4 foliares por ano. Cobre: Geralmente os teores são adequados devido ao efeito dos diversos anos de controle de Ferrugem e/ou Cercosporiose (35)3214 1411 Equipe: Antônio Wander R. Garcia (MAPA/Procafé) [email protected] Alysson Fagundes (Fundação Procafé); [email protected]