SOAR Gemini CFHT Second Announcement

Transcrição

SOAR Gemini CFHT Second Announcement
SOAR
FISSS ............................ 1
Semestre 2010B ........... 3
Second Announcement
Gemini
Planet Imager ................ 5
Instrumentação ............. 6
Laser Guide .................. 8
The Southern Astrophysical Research (SOAR) Telescope is a 4.1 meter
aperture telescope designed to produce the best quality images of any
observatory in its class in the world.
It was funded by a partnership between the U.S. National Optical Astronomy Observatory (NOAO), The
Ministério da Ciência e Tecnologia
do Brasil, Michigan State University
(MSU) and the University of North
Carolina at Chapel Hill (UNC).
After five years of continuing science operations with the SOAR telescope,
the
First
International
Symposium of Science with SOAR
will bring together specialists, graduate students, and post-docs from the
different partners with expertise in a
wide variety of scientific areas, who
will highlight key results gathered
from observations with SOAR
and/or outline promising science programs for the future.
The Symposium is also an opportunity to discuss current instrument performance and future instrumentation
to SOAR as well as to share common experience in the reduction and
analysis of data with SOAR.
The Symposium will take place at
the resort area of Maresias Beach,
in the Maresias Beach Hotel, on the
Atlantic coast of São Paulo, Brazil,
on May 15-19, 2011. There will be a
number of invited speakers, together with ample time for contributed (oral) papers, posters, and
discussion.
Participants should register using
the web form in www.lna.br/FISSS2011. The deadline is March 15,
2011, but those requiring financial
support are URGED to register as
soon as possible. A registration fee
of R$60 will be charged to the participants.
Brazilian astronomers that will require partial or total financial support
should complete the form available
in the registration page and sent it
to LNA following the instructions on
it. The Symposium is limited to 100
participants and thus the registration will be accepted on a strict "firstask, first-serve" basis. If available,
the Symposium will only cover the
expenses
of
participants
who
present a work and be in compliance with the rules of CNPq and FAPESP.
CFHT
Conference .................
Nuvens ........................
Futuro ..........................
Curiosidades ...............
10
11
12
13
em dia
- Andrei Tokovinin (NOAO)
- Brad Newton Barlow (UNC)
- Bruno Castilho (LNA/MCT)
- Claudia M. de Oliveira (IAG/USP)
- José Henrique Groh (MPE)
- Ed Loh (MSU)
- Kepler Oliveira (UFRGS)
- Mark Norris (UNC)
- Ming Sun (U. de Virginia)
- Timothy Beers (MSU)
Alberto Rodríguez
Ardila - From the
SOC & LOC
em dia
P
ara o semestre 2010B foram aprovados pela Comissão Brasileira de
Programas do SOAR (CBP/SOAR) um
total de 18 propostas, totalizando 394 horas de observação. Duas destas propostas (26h) faziam parte do acordo de
troca de tempo entre o SOAR e o CTIO
e, portanto, foram executadas nesse último observatório. Adicionalmente, 7 horas de Tempo de Diretor foram
alocados pelo Director do LNA, Dr. Albert Bruch, para dois programas
(SO2010B-024, 4 horas e SO2010B025, 3 horas) que solicitaram tempo nessa modalidade.
A Tabela 1 lista o número de horas observadas, por mês, durante 2010B (coluna 2), assim como as horas perdidas
por mau tempo e problemas instrumentais/overhead (colunas 3 e 4, respectivamente). Por hora observada entende-se
o tempo em que a cúpula esteve aberta
executando um programa brasileiro, incluído o tempo de apontamento e o utilizado em calibrações noturnas. Mau
tempo indica cúpula fechada por condições atmosféricas ruins (chuva, vento,
nevoeiro, neve e/ou nuvens espessas
com cobertura de 100% do céu) e/ou
tempo utilizado em programas que fo-
ram iniciados, mas sua execução foi interrompida por causa de mudanças
bruscas nas condições de observação.
Esses dados não podem ser aproveitados cientificamente por estarem fora
das especificações mínimas solicitadas
pelo pesquisador principal. Na categoria problemas instrumentais / overhead
inclui-se o tempo perdido com falhas
nos instrumentos e no telescópio ou erro humano que obrigou a repetir as observações.
Os números apresentados na Tabela 1
permitem constatar que das 371 horas
disponíveis para observação durante o
semestre, 309h foram efetivamente utilizadas em operações de ciência, o que
equivale a um aproveitamento de 83%.
A porcentagem do tempo perdido por
mau tempo foi de 12% (ou 43h). Problemas instrumentais / overhead contribuíram negativamente com 5% (ou
19h). A Figura 1 apresenta, graficamente, os dados consolidados. Esses valores permitem antecipar que 2010B é,
sem dúvida, o semestre que apresentou a melhor fração de aproveitamento
desde que se iniciaram as operações
de ciência em 2005 no SOAR.
Figura 1. Dados consolidados do semestre 2010B. Os números representam a porcentagem
em que cada variável contribuiu durante o semestre e são relativos ao número total de horas
efetivamente disponíveis para observação, que totalizou 371 horas.
em dia
Uma conclusão similar se obtém examinando a Figura 2, que mostra a porcentagem de execução dos diferentes
projetos organizados em ordem decrescente de prioridade (de esquerda para direita). As cores distinguem as quatro
bandas em que foram distribuídos. Note
que os projetos 13 e 18 foram propostas aprovadas para o Telescópio Blanco e que o 24 e 25 ganharam Tempo
de Diretor. É fácil constatar que 13 dos
20 projetos aprovados para o semestre
foram executados em uma fração superior a 90% do tempo (12 foram executados 100%), e apenas 2 projetos do total
tiveram sua fração de execução abaixo
de 50%. Destes últimos, o projeto 6
nem chegou a ser efetivamente observado por causa dos problemas que
apresentara a câmera Spartan desde finais de setembro de 2010 e que a mantém fora de operação desde então.
Os resultados acima permitem afirmar
que 2010B foi um excelente semestre
para o Brasil. Cabe aqui destacar a labor dos astrônomos residentes Ana
Cristina Armond e Sérgio Scarano Jr.,
que não poupam esforços para garantir
a obtenção de dados de ciência de qualidade e o aproveitamento de cada minuto de observação.
Figura. 2. Porcentagem de execução dos projetos aprovados para 2010B. A cor azul representa a
Banda 1; verde identifica a Banda 2, laranja corresponde à Banda 3, e cinza à banda 4. O ID do
programa é o último número do identificador do projeto. Assim, o projeto 7 da Banda 1 corresponde
ao projeto SO2010B-007.
Alberto Rodríguez
Ardila é pesquisador do
LNA e Gerente
Brasileiro do SOAR
Tabela 1. Número de horas observadas e perdidas (SOAR e Blanco) por mês
durante 2010B.
em dia
G
PI (Gemini Planet Imager) GPI
é um imageador polarimétrico
combinado a um espectrógrafo de
campo integral com óptica adaptativa extrema, que vai fornecer dados
no limite de difração entre 0,9 e 2,2
microns. O sistema fornecerá razões de contraste de 107 para companheiras separadas de 0,2 a 1
segundo de arco em uma observação de 1-2 horas. Este instrumento
pode obter espectroscopia ou polarimetria de dois feixes de quaisquer
objetos no campo científico.
GPI é um instrumento tecnologicamente avançado, projetado especificamente para a obtenção de
imagens e espectros de baixa resolução de objetos fracos ou características muito próximas de objetos
brilhantes. Embora o objetivo científico primário do GPI seja a detecção
e a caracterização de exoplanetas,
as suas capacidades de alto contraste irão permitir significativos avanços
em
áreas
como
discos
circunstelares, evolução estelar e
transferência de massa, binárias e
objetos do Sistema Solar.
O GPI também estará disponível para o uso em programas científicos individuais, de acordo com o que for
anunciado nas chamadas para propostas regulares. Espera-se que o
GPI esteja disponível no final de
2012.
Mais informações sobre o instrumento estão disponíveis na página web
do Gemini http://www.gemini.edu/sciops/instruments/GPI
Para obter mais informações atualizadas, consulte http://www.planetimager.org/
Chamada para Propostas de
Campanha
O Observatório Gemini realizou
uma chamada para “Letters of Intent” de futuros projetos de campanha científica com o GPI, anunciada
em 14 de dezembro de 2010 (Boletim Eletrônico da SAB, No. 544 de
18/12/2010), com prazo para submissão até 20 de janeiro de 2011.
As cartas de intenções apresentadas mostraram vivo interesse da comunidade pelo GPI. O Gemini
recebeu 24 “Letters of Intent”, sendo que há brasileiros participando
em cinco cartas, em duas como investigador principal. As cartas contaram com a participação de
membros de todos os parceiros do
Observatório e cobriram vários tópicos científicos. Mais informações
sobre as cartas recebidas está disponível
em
http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gpi/campa
ign-science/campaign-science-letter
s-intent
Em 1o de fevereiro foi aberta a “Call
for Proposals” para campanha científica do GPI. O prazo para submissão é 31 de março e para enviar
propostas de campanha não é necessário que uma “Letter of Intent”
tenha sido apresentada. Os detalhes da chamada podem ser vistos
em
http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gpi/campaign-science .
Espera-se que as propostas para
campanha do GPI representem
uma investigação ampla, cientificamente e estatisticamente significativa na área escolhida. As propostas
para Campanha Científica podem
ser de todas as áreas. A colaboração entre equipes de todo o consórcio é incentivada e a participação
dos parceiros é um critério pelo
qual as propostas de campanha serão avaliadas.
Marília J. Sartori é Gerente do
Escritório Brasileiro do Gemini e
Vice Presidente da NTAC do
Gemini.
em dia
D
entro dos próximos dois anos,
o programa de instrumentos
do Gemini vai oferecer à comunidade Gemini uma variedade de recursos avançados para a realização de
suas pesquisas. No Gemini Sul essas novas capacidades incluem os
instrumentos FLAMINGOS-2 e GSAOI (Gemini South Adaptive Optics
Imager). Quando alimentados pelo
sistema de óptica adaptativa multiconjugada a laser do Gemini (Gemini Multi-Conjugate Adaptive Optics
System - GeMS), estes instrumentos deverão fornecer à comunidade
Gemini um conjunto de ferramentas
único e rico para pesquisa.
Este ano está começando com muita atividade no programa instrumental do Gemini Sul: os instrumentos
GeMS, GSAOI e FLAMINGOS-2 estão sendo comissionados.
Utiliza três espelhos deformáveis,
cinco estrelas-guia criadas por laser e sensores de frente de onda
associados para permitir alto Strehl
e observações de qualidade de imagem uniforme ao longo de um campo de visão de 2 minutos de arco
de diâmetro. Ao compensar a turbulência atmosférica em uma forma 3D, o sistema multi-conjugado de óptica adaptativa (MCAO) oferece
qualidade de imagem uniforme (no
limite de difração) no infravermelho
próximo ao longo de um campo
muito mais vasto do que em óptica
adaptativa regular (1-2 minutos de
arco de diâmetro, dependendo do
critério de qualidade de imagem).
Para mais detalhes veja a página
do instrumento (http://www.gemini.edu/sciops/instruments/?q=node/10236) e as novidades sobre o
comissionamento no artigo "'Laser
Guide Star' do Gemini Sul" nesta
edição.
Figura 1: O gabinete do GeMS na plataforma alta do telescópio Gemini Sul.
em dia
É uma câmara de óptica adaptativa no
infravermelho próximo que será usada
com o GeMS. O GSAOI foi construído
pelo Research School of Astronomy
and Astrophysics (RSAA) da Australian
National University (ANU). O GSAOI fornece imagens no limite de difração na região espectral de 0,9 a 2,4 microns. O
imageador do GSAOI é formado por um
mosaico de 2x2 detectores Rockwell
HAWAII-2RG, formando um sistema imageador de grande campo com detector
de 4080 x 4080 pixels. Localizado no foco F/32 do GeMS, o GSAOI registra imagens com um campo de 85" x 85" com
escala de 0,02" por pixel e um intervalo
de ~2mm entre os detectores.
O instrumento será comissionado junto
com GeMS em 2011: em 13 de janeiro
passado o GSAOI foi instalado na porta
5 da ISS (“instrument support structure”) no Gemini Sul. A equipe visitante
da ANU e a equipe científica do GSAOI
estão atualmente concluindo as verificações necessárias para garantir que a instalação foi bem sucedida.
Veja mais informações sobre o instrumento na página http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gsaoi/?q=scio
ps/instruments/gsaoi
e
também
consulte a página “Status and Availabi-
lity” (http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gsaoi/status-and-availability)
para as últimas notícias sobre o GSAOI.
É um imageador (campo de 6 x 6 minutos de arco) e espectrógrafo multi-objetos (campo de 2 x 6 minutos de arco)
no infravermelho próximo (0,95 - 2,4 microns). Um filtro sintonizável tipo FabryPerot estará disponível para imageamento de banda estreita.
A primeira luz ocorreu no Gemini Sul
em meados de 2009. Várias questões
identificadas durante os testes precisam ser resolvidas antes que o FLAMINGOS-2 possa entrar em operação.
O Observatório tem os recursos e competências, incluindo engenheiros e mecânicos, para realizar o trabalho
necessário. Assim, a previsão é que o
FLAMINGO-2 deve estar pronto para
ser recomissionado no terceiro trimestre de 2011.
Veja mais informações sobre o instrumento na página www.gemini.edu/sciops/instruments/flamingos2/ e também
consulte a página “Status and Availability” (http://www.gemini.edu/sciops/instruments/flamingos2/status-and-availabil
ity) para as últimas notícias sobre o
FLAMINGOS-2.
Marília J. Sartori é Gerente do
Escritório Brasileiro do Gemini e
Vice Presidente da NTAC do
Gemini.
Figura 2: Imagem da Nebulosa da Tarântula (30 Doradus), localizada na Grande Nuvem de Magalhães, obtida
com FLAMINGOS-2. Esta imagem de 3 cores compostas combina a banda J (1,25 microns, azul), banda H
(1,65 microns, verde) e banda Ks (2,2 microns, vermelho). A imagem tem uma exposição total (integração) de
menos de 10 minutos e uma resolução de cerca de 0,6 segundo de arco. Crédito: Observatório
Gemini/Universidade da Flórida/AURA/Anthony Gonzalez.
em dia
I
magem da constelação (acima à esquerda) artificialmente produzida com
o sistema de guiagem a laser do telescópio Gemini Sul, obtida por Máxime Boccas, chefe do Grupo de Sistemas
Ópticos, e Benoit Neichel, Science Fellow. A imagem mostra o feixe laser de
50 Watts propagando-se para cima, pela atmosfera, até atingir a camada de sódio localizada a cerca de 90 km acima
da superfície terrestre, criando um padrão de cinco estrelas-guia artificiais
com o objetivo de obter amostras da tur-
bulência atmosférica para o Sistema de
Óptica Adaptativa Multi-Conjugado -GeMS. O feixe amarelo-alaranjado que
se estende da borda inferior direita em
direção à “constelação” é causado pelo
espalhamento da luz do laser pela baixa atmosfera da Terra. Esta exposição
de 30 seg foi obtida na noite de 21-22
de janeiro de 2011 com uma câmera
Canon Rebel XT em ISO 1600, montada em um telescópio Celestron de
500mm f/5.6. Créditos da imagem: Observatório Gemini/AURA.
em dia
http://www.gemini.edu/node/11603
http://www.gemini.edu/sciops/future-instrumentation
http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gems
http://www.gemini.edu/node/128
http://www.gemini.edu/gallery/v/Special-Images/Video/GeminiLGS_V9.jpg.html
Mariângela de Oliveira-Abans
é pesquisadora do LNA e
Gemini Public Information and
Outreach liaison brasileira.
em dia
28 de fevereiro a 3 de março de 2011,
Waikoloa Beach Marriott, Hawai'i
O
Mariângela de OliveiraAbans é pesquisadora do
LNA e Gerente Nacional do
CFHT.
bservatórios totalmente robóticos
tem estado em operação há cerca
de 25 anos. Embora no princípio este tipo de operação estivesse confinado apenas
no
âmbito
de
telescópios
pequenos, hoje em dia vários observatórios de grande porte estão sendo operados remotamente e até mesmo de
forma autônoma, sem qualquer presença humana no local.
· Alerta de alvos de ocasião e redes de
telescópios
O objetivo desta conferência é criar a
oportunidade de compartilhar informaçõs sobre os mais recentes avanços
nas áreas de observação e operação remotas, e redes automatizadas locais e
globais de observatórios de todos os tamanhos. Na conferência serão explorados temais tais como gerenciamento,
operações e engenharia. Os participantes poderão trocar idéias e experiência
em projeto e operação de observatórios
robóticos, bem como adaptação de observatórios já existentes ao esse modo
de operação.
· Segurança
· Manipulação de dados, redução e
verificação
· Instrumentação
· Monitoramento e controle de sistemas
dos observatórios
·
Sensoreamento
das
condições
meteorológicas e ambientais
Outras questões certamente serão
acrescentadas à lista em função dos
trabalhos que estão sendo inscritos.
Para saber mais sobre a Conferência,
visite o site: http://tfa.cfht.hawaii.edu/
Alguns dos tópicos a serem abordados
são:
· Histórico e visão geral
· Economia e motivação
· Exemplos de observatórios robóticos
·
Exemplos
de
robotização
observatórios já existentes
· Seleção de alvos,
observações em fila
scheduling
de
e
Telescópio CanadáFrança-Havaí.
Créditos: CFHT
em dia
A
câmera para monitoramento de nuvens possui alta sensibilidade e está montada na passarela do CFHT, com
o propósito de monitorar a distribuição
das nuvens e outros fenômenos atmosféricos à noite, com ou sem Lua. As imagens são coloridas e o campo de visão
da câmera é semelhante ao do olho humano. O intervalo entre exposições é
de cerca de 60s a fim de evidenciar mudanças no céu.
Por que a câmera é necessária? À medida que os observatórios vão sendo cada vez mais operados remotamente,
aumenta a necessidade de monitoramento constante do ambiente. No caso
de Mauna Kea, em particular, o que torna este sítio tão especial para a Astronomia é o fato das noites serem
extremamente escuras, não só pela
qualidade do sítio, mas também pela
ausência de poluição luminosa expressiva. Mesmo com o CFHT operando
em modo presencial no momento, a
existência desta câmera é útil para
aqueles que perscrutam o céu a olho
nu -- em vão, diga-se de passagem --,
em busca de nebulosidade em uma noite sem Lua.
Para
maiores
detalhes,
visite:
http://www.cfht.hawaii.edu/en/gallery/cloudcams/index.php?opts=about
Mariângela de Oliveira-Abans é
pesquisadora do LNA e Gerente
Nacional do CFHT.
em dia
A
té o final da década, vários observatórios dotados de imageadores de
grande campo deverão entrar em operação, tanto em terra como no espaço.
Um telescópio da classe de 10 metros
que ofereça campo grande ( >1 grau
quadrado) e um espectrógrafo multi-objeto com resoluções de 10.000 a 20.000
tornou-se o “must” da comunidade astronômica internacional. Esse futuro é a
mais nova proposta para o CFHT: um
novo e melhor CFHT, chamado de
“Next Generation CFHT” (ngCFHT).
Entre setembro e novembro de 2010,
foi preparado um “white paper” contemplando a ciência e a viabilidade técnica
de converter o CFHT de 3,6m no
ngCFHT. O documento passou por diversas instâncias do consórcio, até chegar
ao Conselho Diretor e então ser apresentado aos membros durante o Users’ Meeting em Taipei. O assunto suscitou
grande interesse dos presentes. Após a
reunião, pesquisadores e engenheiros
do CFHT, Canadá, França, China e
Taiwan reuniram-se para estudar a possível colaboração na prospecção desse
projeto. Ficou estabelecido que no começo de 2011 haveria um encontro dedicado ao início dos estudos do ngCFHT.
O Brasil não participou dessas reuniões
porque, a despeito do esforço do LNA e
principalmente dos pesquisadores brasileiros interessados em apresentar trabalhos, não foi possível conseguir apoio
financeiro no país a tempo. O
CFHT/LOC ofereceu cobrir as despesas com passagens aéreas, mas as novas leis de Taiwan sobre reembolsos
desse tipo não permitiram que eles arcassem com o ônus total, o que complicou ainda mais a busca por auxílio.
Em decorrência dessas discussões em
Taipei, participantes dos diferentes segmentos do consórcio CFHT e representantes de possíveis novos membros
reuniram-se no Herzberg Institute of Astrophysics em Vitória, Canadá, de 27 a
28 de janeiro de 2011, para explorar os
vários aspectos do estudo conceitual
do ngCFHT. O Diretor do LNA, Albert
Bruch, esteve presente. É clara a necessidade desses novos tipos de instrumentos e também a premência desse
estudo, uma vez que é estreita a janela
de oportunidade para a comunidade do
CFHT contar com um instrumento altamente competitivo a curto/médio prazo
em virtude de projetos como o E-ELT,
por exemplo, já terem “dado a largada”.
Uma proposta prevê que o estudo completo do design deveria estar pronto até
o final de 2011, que o instrumento estaria pronto até 2013, e seria comissionado e entraria em operação científica até
o final de 2014!
Links de interesse:
·
White
paper:
http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/ngcfht_wp.pdf
· Apresentações sobre o ngCFHT durante o Users’ Meeting em Taipei:
http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/um2010_pcote.pdf
e http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/um2010_dcramp
ton.pdf
·
Sobre
o
ngCFHT:
http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/ngcfht/Site/The_Next_Generation_CFHT.html
· Sobre o encontro em Vitória: http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/ngcfht/Site/Kickoff_Meeting.html
Mariângela de Oliveira-Abans é
pesquisadora do LNA e Gerente
Nacional do CFHT.
em dia
Os últimos meses do semestre 2010B caracterizaram-se por clima
variável, com a presença de neblina, tempestades, neve, gelo e
nuvens. Houve, no entanto, bons períodos, e os projetos brasileiros
com a WIRCam e a MegaCam foram totalmente executados e os
dados validados; apenas um projeto com o ESPaDOnS teve somente
26,8% das observações realizadas. Houve problemas de vácuo com a
MegaCam no final de outubro, mas os projetos de prioridade mais alta
haviam sido feitos antes disso; em dezembro o vazamento foi
eliminado.
Lembramos que para acompanhar os runs de determinado semestre
basta acessar:
http://www.cfht.hawaii.edu/en/science/QSO/
Para saber o status de um determinado programa ao longo do
semestre, basta visitar a página dos Night Reports e acompanhar
seu desenvolvimento até esse momento:
http://qso.cfht.hawaii.edu:2001/Instruments/Queue/NR/index.cfm
Ao cabo de cada semestre, são gerados relatórios sobre cada instrumento em particular, sobre os projetos que receberam tempo de
telescópio, etc. Veja, por exemplo:
http://www.cfht.hawaii.edu/en/science/QSO/2010B/
O CFHT possui uma página
chamada “A Imagem Astronômica do Mês”, que traz imagens espetaculares em alta resolução,
produzidas por Jean-Charles
Cuillandre/CFHT e Giovanni Anselmi (Coelum – Il Portale di Astronomia). A do mês de fevereiro
traz o aglomerado estelar aberto
NGC 6791, inesperadamente velho, cujas estrelas vão do azul
ao vermelho.
Para esta e outras imagens mensais, visite:
http://www.cfht.hawaii.edu/Hawa
iianStarlight/AIOM/English/CFHTCoelum-AIOM.html
http://www.coelum.com/
Mariângela de Oliveira-Abans é
pesquisadora do LNA e Gerente
Nacional do CFHT.

Documentos relacionados

Workshop: oportunidades científicas com os novos instrumentos do

Workshop: oportunidades científicas com os novos instrumentos do science” para utilização do novo instrumento GPI recebeu um excelente resposta da comunidade, com aproximadamente 30 propostas submetidas cobrindo praticamente todas as configurações instrumentais ...

Leia mais

SOAR OPD Gemini LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica

SOAR OPD Gemini LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica Científico do LNA. O evento encerrouse após Mariângela de Oliveira-Abans destacar brevemente algumas atividades que o LNA vai oferecer em 2009.

Leia mais

CFHT Gemini SOAR OPD - Laboratório Nacional de Astrofísica

CFHT Gemini SOAR OPD - Laboratório Nacional de Astrofísica Waimea no dia 31 de março de 2010, o CFHT decidiu adiar a data-limite para submissão de propostas para o semestre 2010B para o dia seguinte, 1 de abril. Nesse dia, Christian Veillet, Diretor Execut...

Leia mais