SOAR Gemini OPD LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica

Transcrição

SOAR Gemini OPD LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica
F
oi realizada na Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp),
entre os dias 14 e 18 de julho, a 16ª
Exposição de Tecnologia e Ciência
(ExpoT&C). O evento integrou as
atividades da 60ª Reunião Anual da
Sociedade Brasileira para o Progresso
da Ciência (SBPC) e contou com a
presença do ministro da Ciência e
Tecnologia (MCT), Dr. Sergio Rezende.
No dia 14, o Ministro inaugurou a
Exposição e visitou os estandes das
Unidades de Pesquisa do Ministério.
No espaço destinado ao LNA, foi
recebido pelo Diretor da Instituição, Dr.
Albert Bruch e pela pesquisadora
Mariângela Oliveira Abans, que o
presentearam
com
os
materiais
elaborados para divulgar a Astronomia
e com um exemplar do segundo
número do LNA em Dia.
O LNA mostrou em seu estande, além
de apresentações multimídia sobre a
Instituição e temas de Astronomia, os
trabalhos que vêm sendo realizados
nas
áreas
tecnológicas
de
desenvolvimento de instrumentação.
Entre esses trabalhos, destacaram-se
um cabo de fibras óticas para
demonstração
ao
público
desta
tecnologia e peças mecânicas de
instrumentos
astronômicos.
Foram
também
distribuídos
materiais
impressos com informações sobre os
telescópios gerenciados pelo LNA,
bem como material didático para
divulgação da Astronomia. O estande,
que estava localizado junto aos
estandes do MAST e ON, recebeu
diariamente cerca de 800 visitantes
durante a exposição. Uma das
apresentações multimídia que mostra a
Instituição por meio de pequenos fatos
de cada área desenvolvida no LNA
está disponível em nossa página na
web
(http://www.lna.br/lnavirtual/index.html).
Em 2009, a 17ª Exposição de
Tecnologia e Ciência (ExpoT&C) e a
61ª Reunião Anual da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência
(SBPC) serão realizadas em Manaus,
Amazonas.
SOAR
Balanço.................... 2
Goodman................. 5
Gemini
Intercâmbio.............. 6
Renião..................... 8
WFMOS.................. 10
OPD
ALLSKY.................. 13
Balanço.................. 15
LNA
SECOP.................... 17
Curtas...................... 18
Foi publicado no Diário Oficial do dia 08 de
agosto o resumo do edital do concurso público
para preenchimento de 6 vagas nas áreas
científica e técnológica, distribuídas em uma
vaga para Pesquisador na área de Astrofísica
Observacional
Ótica,
uma
vaga
para
Tecnologista em Automação e Controle, uma
vaga de Técnico para Assistente noturno e
três vagas para Técnicos de laboratório.
O Edital completo foi publicado na página web
do LNA (http://www.lna.br).
Dr. Albert Bruch, Diretor do LNA, Dr. Sérgio Rezende, Ministro da
Ciência e Tecnologia e a pesquisadora Mariângela Oliveira Abans
em dia
C
omo é usual a cada final de
semestre,
faz-se
necessário
realizar um balanço das operações de
observação
do
semestre
imediatamente anterior com o intuito de
avaliar a produtividade in situ do
conjunto telescópio/instrumento. No
caso
de
2008A
(01/02/2008
–
31/07/2008)
os
resultados
são
altamente
positivos
e
permitem
confirmar o esforço que a Secretaria
Nacional do SOAR junto com os
Astrônomos Residentes vem realizando
para garantir uma alta eficiência nas
operações de ciência do Observatório.
Em 2008A foram aprovados pela
Comissão Brasileira de Programas do
SOAR (CBP/SOAR) um total de 20
propostas, totalizando 364 horas de
observação. Dois desses projetos
ganharam tempo em modo remoto,
sendo-lhes concedidos seis noites (três
noites cada), ou o equivalente de 60
horas. As 304 horas restantes foram
aprovadas no modo fila. É importante
mencionar que nesse semestre foram
alocadas 40 horas a mais que as
efetivamente
disponibilizadas.
Isso
para dar maior flexibilidade à execução
da fila, já que era previsto que o
espectrógrafo/imageador
OSIRIS
ficaria fora de operação na primeira
metade do semestre para reparos. De
fato, OSIRIS foi colocado novamente
em funcionamento durante o mês de
maio.
A Figura 1 mostra o número de horas
concedidas (azul escuro) e as
observadas (azul claro) para cada um
dos diferentes projetos do semestre,
organizados em ordem decrescente de
prioridade. Cabe lembrar que a partir
de 2008A foi introduzido o sistema de
bandas, sendo que programas dentro
de uma mesma banda tem igual
prioridade na hora de observação.
Figura 1. Histograma que apresenta o número de horas concedidas (azul escuro) e observadas (azul claro) dos diferentes
projetos, ordenados em ordem decrescente de prioridade. Os projetos nas posições de número 3 e 14 foram realizados no modo
remoto.
em dia
Já a Figura 2 apresenta a porcentagem
de execução de cada projeto, também
de acordo com a prioridade do mesmo.
Constata-se que quatro dos cinco
projetos da Banda 1 foram concluídos
na íntegra (100%), e um teve uma
fração de execução acima dos 80%.
Dos cinco projetos da banda 2, três
foram completados acima de 60%. Os
programas das bandas 3 e 4 foram
duramente prejudicadas pela ausência
do OSIRIS, já que uma boa parte
destes solicitaram esse instrumento.
Os projetos no ranking 11 e 15 foram
executados em modo remoto utilizando
a sala de observação do Instituto
Astronômico e Geofísico da USP.
Figura 2. Histograma que apresenta a porcentagem de execução dos diferentes projetos, ordenados
em ordem decrescente de prioridade. Cada cor está associada a uma banda de observação. A
banda 1 (cor vermelha) inclui os projetos de 1 a 5; a banda 2 (cor amarela) ,os projetos de 6 a 10; a
banda 3 (cor azul), os projetos de 11 a 15 e a banda 4 (cor salmão), os projetos 16 a 20.
A Figura 3 apresenta o histograma com
o número de horas disponíveis (azul
escuro) e observadas (azul claro) para
cada mês. Março, abril e maio foram
altamente produtivos, com taxas de
aproveitamento
acima
dos
80%.
Destaque para este último mês, já que
todas as horas disponíveis foram
utilizadas (100% de aproveitamento).
Junho teve o pior desempenho; o mal
tempo fez com que apenas 43% do
tempo pudesse ser aproveitado.
Figura 3.
Comparação
entre o número
de horas
disponíveis
(azul escuro) e
observadas
(azul claro)
para cada um
dos meses de
2008A. Em
maio, o
aproveitamento
foi de 100%
em dia
A Tabela 1 lista o número de horas
observadas por mês durante 2008A
(coluna 2), assim como as horas
perdidas por mau tempo e problemas
instrumentais
(colunas
3
e
4,
respectivamente). Por hora observada
entende-se o tempo em que a cúpula
esteve
aberta
executando
um
programa brasileiro (incluído o tempo
de apontamento e calibrações). Mau
tempo indica cúpula fechada por más
condições atmosféricas (chuva, vento,
nevoeiro, neve e/ou nuvens espessas
com cobertura de 100% do céu). Na
categoria
problemas
instrumentais
inclui-se
qualquer
falha
nos
equipamentos,
instrumentos
e
telescópio que impediram realizar
observações.
Os números listados na Tabela 1
permitem constatar que das 317 horas
disponíveis para observação durante o
semestre (modos fila e remoto), 236
horas foram efetivamente utilizadas em
operações de ciência, o que equivale a
um aproveitamento de 75%.
Se
consideramos apenas o tempo utilizado
em modo fila, o aproveitamento tem um
ligeiro decréscimo, caindo para 72%. O
aproveitamento
do
tempo
de
observação no modo remoto foi
melhor. Das 60 horas concedidas,
apenas 10 (o equivalente a uma noite)
foram perdidas. O aproveitamento,
nesse caso, foi de 83%. Similar ao
semestre anterior, o mau tempo é a
variável
que
mais
contribuiu
negativamente no aproveitamento das
noites. Junho, por exemplo, foi um
mês ruim. Isso porque 40 horas (quatro
noites) foram totalmente perdidas por
condições
atmosféricas
altamente
desfavoráveis. Na categoria “falhas
instrumentais” (coluna 4), incluem-se
problemas no telescópio e/ou nos
instrumentos durante as observações
assim como falhas humanas que
impediram a coleta de dados de valor
científico. A grande parte das 10 horas
que foi reportada nesse item durante o
semestre (apenas 3% do tempo total)
foram por causa de problemas na
guiagem no telescópio durante o mês
de junho, e que foram prontamente
minimizadas.
Alberto Rodríguez Ardila é pesquisador
do MCT/LNA e o Gerente Nacional do
Telescópio SOAR
em dia
O
semestre 2008B recém começou
mas já têm notícias bastante
positivas para a Comunidade brasileira.
Isso por causa do espectrógrafo
Goodman, que foi utilizado na noite de
4 de agosto na observação de
programas do País. Foram obtidos
espectros pertencentes ao programa
SO2008B-001 ("The SOAR Symbiotic
Star Survey in the Magellanic Clouds")
do Professor Marcos Diaz, do IAG-USP,
como pesquisador principal.
As informações mais recentes sugerem
que o espectrógrafo está funcionando
como esperado. Um novo bloco de
ciência brasileira está programado para
finais de agosto, quando está previsto
que
o
Goodman
seja
utilizado
novamente para observação de projetos
do Brasil. Esperamos já na próxima
edição do LNA em Dia apresentar um
balanço mais completo do primeiro mês
de
atividades
científicas
desse
instrumento.
Outra boa notícia relacionada ao
espectrógrafo óptico é que está já em
funcionamento a interface gráfica que
permite o controle do instrumento
remotamente desde La Serena. Esse é
um primeiro passo, que visa facilitar,
em breve, a execução de projetos a
partir das salas de observação remotas
do País. Por fim, aos interessados em
realizar
espectrofotometria
com
Goodman, informamos que já está
disponível uma fenda de ~10" de
largura.
A Secretaria Nacional do SOAR está
otimista em relação aos resultados que
possam ser atingidos em 2008B e
encontra-se trabalhando ativamente
para
aprimorar
a
eficiência
do
telescópio.
Informações
adicionais
serão apresentadas durante a XXXIV
Reunião Anual da SAB, no mês de
setembro. Em particular, na quintafeira, 11 de setembro, entre às 9 e às
10h30m , foi programada a nossa
Reunião de Usuários do Telescópio.
Alberto Rodríguez Ardila é pesquisador
do MCT/LNA e o Gerente Nacional do
Telescópio SOAR
em dia
O
Observatório Gemini participa de
intercâmbio de tempo com outros
observatórios
para
expandir
as
capacidades instrumentais acessíveis à
comunidade Gemini. Atualmente, o
Observatório tem em funcionamento
dois programas de intercâmbio.
O primeiro acordo é a troca de noites
clássicas inteiras com o espectrógrafo
óptico HIRES no telescópio Keck I por
noites clássicas com Michelle ou NIRI
no Gemini Norte (GN) ou com T-ReCS
no Gemini Sul (GS).
O segundo acordo é de troca de tempo
com o telescópio Subaru. Desde o
semestre 2008A, a troca tem sido de
noites clássicas inteiras no Subaru por
O
processo de submissão de
propostas para o Keck e o Subaru
pela comunidade Gemini é o mesmo
das propostas para os telescópios
Gemini.
Veja as orientações de como submeter
uma
proposta
na
página
web
“Informações
para
o
Usuário”
(http://www.lna.br/gemini/ngo/GemNGO
_1.html) do Escritório Brasileiro do
Gemini e na página da chamada para
propostas
(http://www.gemini.edu/sciops/ObsProce
ss/ObsProcIndex.html)
do
Gemini.
Nestas páginas são encontrados
detalhes sobre a quantidade de tempo
disponível
e
outras
informações
relevantes. Para o semestre 2008B, por
exemplo, todos os solicitantes de tempo
no Keck deveriam também completar a
página
de
capa
do
Keck
(https://www2.keck.hawaii.edu/inst/PILo
gin/login.php). Além disso, as noites
clássicas no Keck e no Subaru (desde
noites clássicas no Gemini. Os
instrumentos do Subaru atualmente
disponíveis para a comunidade Gemini
são
Suprime-Cam
(imageamento
óptico de campo largo) e MOIRCS
(espectroscopia
multi-objetos
e
imageamento
no
infravermelho
próximo). Em troca, a comunidade
Subaru tem acesso aos instrumentos
GMOS,
NIRI,
NIFS,
Altair/NGS,
Altair/LGS no GN e GMOS e T-ReCS
no GS.
Propostas conjuntas de membros das
comunidades Subaru e Gemini para
tempo no Gemini são permitidas e
encorajadas.
2008A) disponíveis para a comunidade
Gemini têm sido pré-agendadas em
janelas, divulgadas na chamada para
propostas do semestre em curso.
Assim, é importante verificar, antes de
submeter uma proposta, se os alvos
científicos podem ser observados na
época dessas janelas. As orientações
sobre como observar com cada um dos
instrumentos podem ser encontradas
nas páginas web dos telescópios Keck
e Subaru:
HIRES
(http://www2.keck.hawaii.edu/inst/hires/
hires.html)
Suprime-Cam
(http://www.naoj.org/Observing/Instrume
nts/SCam/index.html)
MOIRCS
(http://www.naoj.org/Observing/Instrume
nts/MOIRCS/index.html).
em dia
Como o intercâmbio é de noites
clássicas inteiras, as propostas para os
telescópios Keck e Subaru devem,
portanto, seguir as normas para
propostas
clássicas
(http://www.gemini.edu/sciops/ObsProce
ss/ObsProcClassicalMode.html)
do
Gemini e de cada país parceiro. As
normas
da
NTAC
brasileira
(http://www.lna.br/gemini/ngo/GemNTA
C.html) determinam que somente serão
aceitas propostas para observações
clássicas se forem em propostas
conjuntas e que serão distribuídos no
máximo um quarto do tempo disponível
para as propostas aprovadas neste
modo. Assim sendo, a parte do tempo
solicitado ao Brasil deve ser de
algumas horas, ou seja, de alguma
fração de noite, adotando noites com
duração de 10 horas. Para 2008B, por
exemplo, isto significava no máximo
5,25 horas para o GN e 3,5 para o GS.
Seguindo essa norma da NTAC
brasileira, deve-se então observar as
normas
gerais
(http://www.gemini.edu/sciops/P1help/p1
JointProposals.html) para propostas
conjuntas: devem ser submetidas
dentro do prazo determinado pelo país
da instituição do principal investigador
(PI) e devem seguir as normas para as
propostas (referentes a formato e
tamanho, por exemplo) deste mesmo
país parceiro.
Os países parceiros do Gemini não têm
uma cota pré-definida do tempo que
será trocado, ou seja, não podemos
dizer que o Brasil terá x horas
quaisquer. Por exemplo, para o
semestre
2008B
o
acordo
de
intercâmbio com o Keck estabelecia a
troca de “até 5 noites”, as quais foram
distribuídas entre os países membros
de acordo com as propostas aprovadas
em
cada
NTAC,
seguindo
a
classificação dada a cada proposta (a
posição no ranking) e ainda a
seqüência
de
“mistura”
(merging
sequence) dos parceiros. Além disso,
como só há troca se as comunidades
Keck e Subaru solicitarem tempo no
Gemini e vice-versa, a troca de tempo
será com o GN ou com o GS
dependendo do interesse demonstrado
pelos instrumentos do Gemini.
Marília J. Sartori é Gerente do
Escritório Brasileiro do Gemini
em dia
O
Grupo
de
Trabalho
das
Operações
Científicas
(“Operations Working Group”) do
Observatório Gemini reúne-se a cada
seis meses para discutir diversos
tópicos relacionados às operações
científicas. Desse grupo fazem parte os
representantes
dos
escritórios
nacionais dos países membros do
consórcio e os diretores de operações
científicas do Gemini. A 15ª reunião foi
realizada em Tucson, EUA, nos dias 29
e 30 de julho passado.
Relativos às operações do semestre
passado, 2008A, foram apresentados e
discutidos os seguintes assuntos:
número de noites usadas em ciência;
estatísticas
de
completude
dos
programas; contabilidade do tempo
observado; desequilíbrio de tempo
entre os parceiros do consórcio. Todos
os programas brasileiros do semestre
2008A foram completados (exceto um
de tempo ruim), resultando em 11,14
horas observadas com o Gemini Norte
(GN) e 15,07 horas com o Gemini Sul
(GS). Estavam previstas 13 horas no
GN e 14 horas no GS, portanto, nossas
taxas de completude continuam acima
da média dos demais parceiros, como
pode ser verificado pelos histogramas
das frações de programas completados
por parceiro, mostrados na figura 1.
Nosso desequilíbrio em tempo relativo à
média geral observada está diminuindo
lentamente, graças ao método de
correção que tem sido aplicado desde
2007A. Atualmente está em 56,56
horas em haver, sendo que estava em
70,71 horas em 2008A e 72,13 horas
em 2007B. A correção aplicada ao
tempo disponível para o Brasil é 60%
do valor resultante da subtração da
correção aplicada no semestre anterior
ao
desequilíbrio
agregado.
Essa
correção é o que tem feito o Brasil ter
um número de horas disponíveis menor
nos últimos semestres do que o
correspondente à sua fração nominal
no consórcio. Embora pareça injusto
com as novas propostas científicas,
dentro do sistema de fila é necessário
para equilibrar a distribuição de tempo
entre todos os parceiros. O Grupo de
Trabalho
considera
que
os
desequilíbrios
em
tempo
estão
controlados com o método adotado,
exceto os do Brasil e do Chile (crédito
atual de 60,20 horas), que devem levar
mais semestres para serem removidos.
Do semestre que se inicia em 01 de
agosto, 2008B, foram discutidos a
revisão das fases I e II do processo de
submissão
de
propostas
e
a
programação dos telescópios. E para o
próximo semestre, 2009A, foram
discutidos os detalhes da chamada
para propostas: disponibilidade de
instrumentos; intercâmbios de tempo;
comissionamento
de
novos
instrumentos;
atualizações
dos
programas PIT e OT usados no
processo de submissão de propostas e
programas aprovados; distribuição de
tempo entre ciência e engenharia e
entre os parceiros; trocas de tempo. A
chamada para propostas para 2009A
será anunciada em 1º de setembro
próximo, sendo dia 30 de setembro a
data limite para a submissão de
propostas.
em dia
Também
participam
eventualmente
dessa reunião outros cientistas do
Gemini para apresentarem relatórios
sobre questões de interesse da
comunidade. Na reunião de Tucson foi
apresentado o status atual da nova
instrumentação,
dos
softwares
científicos (a transição de IRAF para
PyRAF, o sistema de redução em
“pipeline” e o gerenciamento dos dados
obtidos pelos telescópios) e das novas
páginas web das operações científicas
(veja http://www.gemini.edu/sciops/).
Figura 1: Os histogramas de cima mostram a fração de programas completados de cada parceiro,
divididos pelas bandas científicas e agrupadas em conjuntos de 3 ou 4 semestres (2003A a
2004B, 2005A a 2006A, 2006B a 2008A). Os histogramas de baixo mostram a fração de
programas que obtiveram mais de 75% dos dados previstos, seguindo a mesma distribuição por
bandas e semestres.
Marília J. Sartori é Gerente do
Escritório Brasileiro do Gemini
em dia
O
Laboratório
Nacional
de
Astrofísica - LNA está envolvido
em uma parceria internacional pela
disputa
na
construção
de
um
instrumento astronômico extremamente
sofisticado e de custo milionário. Tratase de um espectrógrafo alimentado por
um cabo de fibras ópticas, WFMOS. A
sigla em inglês significa Wide-Field
Multi-Object Spectrograph e cuja
tradução para o português seria
Espectrógrafo Multi-Objeto de Campo
Extenso.
Esse equipamento será
instalado
no
telescópio
japonês
SUBARU, situado no Havaí, mas será
administrado
pelo
consórcio
de
parceiros de outro telescópio também
situado no Havaí, o GEMINI, do qual o
Brasil faz parte. A construção deste
instrumento será abordada por uma de
duas equipes que no momento estão
competindo pela melhor e mais barata
tecnologia possível. As duas equipes
em questão são designadas atualmente
por time A e time B. O time A é
constituído em sua maioria por
cientistas australianos e ingleses. Por
O
espectrógrafo do instrumento
WFMOS será alimentado por um
cabo óptico constituído por um conjunto
de fibras ópticas com terminações
codificadas e polidas e mais caixas de
alívio e sistemas de conectores ópticos.
Todo esse conjunto é definido como
outro lado, o time B, do qual fazemos
parte, será composto pelas seguintes
instituições de pesquisa:
- PL - (Jet Propulsion Laboratory)/ USA
- Caltech - (California Tecnology)/ USA
- PSU - (Pen State University)/ USA
- UK/ATC - (United Kingdom Astronomy
Technology Centre)/ UK
- LNA - (laboratório
Astrofísica)/ Brasil
Nacional
de
- UCL - (University College London)/
UK
- Cambridge University / UK
Basicamente a competição se resume
ao fato de que os dois times devem
trabalhar separadamente durante o
período de um ano, 2008, fazendo um
estudo e preparando um projeto
factível. Ao final deste período, os
projetos apresentados por ambas as
equipes serão analisados pelo comitê
do GEMINI. Este por sua vez deverá
fazer a opção entre um ou outro, que
então construirá o instrumento em
questão.
projeto sub-item FOCCOS, cuja sigla
em inglês significa
Fiber Optical
Cables and Connector System, e cuja
tradução para o português seria
Sistema de Cabos e Conectores de
Fibras Ópticas. O Laboratório Nacional
de Astrofísica, como parceiro do time
B, é responsável pelo estudo de
viabilidade de construção do subprojeto
FOCCOS.
em dia
O número de fibras deverá ser definido
em função da escolha entre três
possíveis configurações de sistemas
posicionadores. Porém, de qualquer
forma, o número de fibras deverá se
situar entre 2000 a 7000 fibras ópticas.
Essa quantidade de fibras irá perfazer
um dos instrumentos astronômicos com
maior número de fibras ópticas do
mundo. Isso significa que estaremos
trabalhando dentro de limitações no
mínimo espetaculares, do ponto de
vista de se construir um instrumento
profissional com técnicas manuais de
manufatura de arranjos de fibras
ópticas. Cabos ópticos com mais de
quinhentas fibras geralmente são
produzidos por robôs de altíssima
eficiência em linhas de produção com
alto controle de qualidade. Todavia, o
cabo óptico que se pretende construir
para o instrumento WFMOS possui
coerência com codificação específica
para trabalhos específicos na coleta de
dados astronômicos e isso inviabiliza
sua
produção
por
meios
automatizados. Além disso, os métodos
robotizados de produção de cabos de
fibras ópticas não levam em conta os
cuidados de manipulação para evitar
acréscimos de degradação focal por
efeito de stress. Evitar o aumento de
degradação focal em fibras ópticas
aplicadas em astronomia é de
fundamental importância, devido a
perda de energia que isso acarreta, em
última instância, num instrumento que,
via de regra, já opera com níveis muito
baixos de energia. Portanto, a opção
mais otimizada para se construir esse
cabo óptico é utilizar de metodologia de
manufatura manual.
O cabo óptico em questão é definido
basicamente por uma terminação de
saída (slit system), uma terminação de
entrada (input system) com um sistema
de conectores especiais de fibras
ópticas que permitam separar o input
system do restante do cabo. Essa
exigência está estabelecida no conceito
O
fator de maior preponderância a
ser considerado no projeto subitem FOCCOS é a disponibilidade de
tecnologia suficientemente avançada
de se manter todo o cabo de fibras
ópticas, incluindo caixas de alívio,
permanentemente
conectado
na
estrutura do telescópio, praticamente
perfazendo uma rota fixa. Dessa forma,
a extremidade de entrada - input
system, situada na posição do espelho
secundário do telescópio, pode ser
acoplada ou desacoplada ao cabo
principal por meio dos conectores de
fibras ópticas. Os conectores de fibras
ópticas atualmente disponíveis no
mercado são de baixíssima eficiência e
não se prestam a serem utilizados num
instrumento científico desse porte. Isso
implica obviamente em elaborar uma
pesquisa para desenvolver o conector
adequado a esse propósito. A
terminação de saída ou slit system
deverá dispor a extremidade das fibras
do
cabo
em
formação
linear,
caracterizando a fenda luminosa para o
espectrógrafo. O projeto óptico do
espectrógrafo
e
as
exigências
científicas de utilização do projeto irão
definir a distância entre cada fibra
óptica na terminação de saída.
Finalmente a terminação de entrada input system - será definida pelo tipo
de posicionador que for escolhido para
esse
projeto.
Basicamente
o
posicionador tem como objetivo colocar
cada fibra numa posição específica
dentro de um campo óptico onde são
focalizados os objetos espaciais que
estão sob análise. O estudo de
viabilidade do projeto WFMOS prevê a
avaliação de 3 possíveis sistemas de
posicionadores. Cada um deles define
uma forma completamente diferente de
terminação de fibras ópticas e
obviamente requer uma abordagem
tecnológica diferente para se poder
trabalhar com as fibras. Em qualquer
caso, porém, a tecnologia a ser
desenvolvida
é
extremamente
ambiciosa e deve ser considerada aqui
como possível fator limitante para esse
projeto.
para essa realização. Em outras
palavras resta-nos saber se é possível
projetar e construir FOCCOS e obter
um produto com alto fator de
qualidade.
em dia
Os melhores recursos brasileiros para
utilização de tecnologia de manufatura
manual de cabos de fibras ópticas se
concentram no Laboratório Nacional de
Astrofísica.
A
experiência
obtida
durante sete anos de trabalhos diversos
com manufatura de cabos de fibras
ópticas
gerou
um
espectro
de
conhecimento sem precedentes na
área. Mesmo esse conhecimento não
pode garantir por si só um resultado
positivo na condução do FOCCOS. Isso
ocorre porque existem alguns pontos
indefinidos dentro do projeto que são
inteiramente originais e arcam com
procedimentos que exigem pesquisas
intensas em pontos específicos. A
escolha do dispositivo posicionador de
fibras ópticas do sistema de entrada
definirá o grau de complexidade na
pesquisa que deverá ser aplicada
nesse ponto. A construção dos
conectores
ópticos
eficientes
irá
requerer também uma pesquisa intensa
para obtenção de bons resultados. Por
outro lado, a construção de slit blocks,
blocos de fibras alinhadas linearmente
que compõem a fenda luminosa requer
uma tecnologia sofisticada, mas que é
totalmente de domínio do LNA. Ainda
as técnicas de polimento óptico de alta
precisão são inteiramente dominadas
pela equipe técnica do LNA.
Nesse contexto de dualidade, ainda
que potencialmente capaz de gerar a
tecnologia faltante para construir
FOCCOS,
o
LNA
esbarra
em
problemas de infra-estrutura para
cumprir essa meta em tempo hábil.
Além disso, o LNA enfrenta problemas
de
ordem
burocrática
para
operacionalizar a contratação de mão
de obra especializada ou adquirir
material e equipamento em curtos
espaços de tempo. O desafio maior é
garantir o cumprimento das metas num
cronograma de tempo morto, solicitado.
Esse tempo deverá ser respeitado
independentemente
de
toda
a
burocracia freqüentemente encontrada
nos processos de pesquisa científica
brasileira. Este será, portanto, o grande
desafio do LNA como gerenciador e
administrador de pesquisa científica de
ponta caso o time B venha a vencer
essa competição.
Antônio César de Oliveira é
pesquisador do LNA.
em dia
V
isando disponibilizar meios para a
avaliação
das
condições
ambientais no momento da obtenção
dos dados, está disponível no sitio do
Observatório do Pico dos Dias uma
câmera ALL SKY. Esta permite uma
avaliação
visual
das
condições
climáticas sobre o sítio. O projeto está
incluso na segunda parte da meta 55,
que visa avaliar e monitorar o
desempenho
da
infra-estrutura
observacional, e monitorar a qualidade
dos dados dos telescópios do OPD,
sinalizando formas de torná-los mais
competitivos. O mesmo projeto ainda
colabora para a execução da Meta 3,
que tem como objetivode preparar, até
2007, os telescópios Perkin Elmer e
Boller & Chivens do OPD para
observações remotas.
A ALL SKY é uma câmera fabricada
por Santa Barbara Instrument Group,
Califórnia, versão ST-402 de distância
focal 2,6 mm, campo de 90x 40 graus e
resolução de 0.185 graus por pixel.
Está equipada com filtro vermelho RG630
red
destinado
a
reduzir
interferências de poluição luminosa e
do brilho da lua. Foram feitas várias
adaptações no modelo original a fim de
evitar alguns problemas inerentes,
como umidade, chuva e raios solares,
bem
como
tornar
possível
o
desenvolvimento de software para
automação da tomada das imagens e
disponibilização em website. Algumas
melhorias ainda estão sendo pensadas
para o futuro.
Na imagem a seguir pode-se ver a
câmera e na próxima página há outra
imagem da Via Láctea obtida no Pico
dos Dias, com um tempo de exposição
de 60 segundos.
Câmera allsky
Fonte: SBIG, 2006
em dia
Imagem da Via Láctea pela câmera allsky
Fonte: OPD, 2008
As imagens obtidas pela Câmera Allsky
podem ser encontradas no site do LNA,
provisoriamente no link (no período
noturno):
Em complemento, os dados da Estação
Meteorológica do OPD podem ser
vistos no link:
http://200.131.64.185/climaopd
http://200.131.64.207/allsky.
Ronaldo Vasconcelos é tecnologista
e trabalha no Observatório do Pico
dos Dias
em dia
N
o semestre 2008A (período de
Março 2007 a Agosto 2008), foram
e estão sendo executados 32 projetos
observacionais no telescópio 1,6-m
[Perkin-Elmer],
e
24
projetos
distribuídos
nos
telescópios
0,6m.[Boller & Chivens – IAGUSP] e 0,6-m
Zeiss.
Durante o período Janeiro a Junho de
2008, foram aceitas 22 propostas
observacionais para o semestre 2008B
(período de Setembro 2008 a Fevereiro
2009). Estes projetos serão executados
nos telescópios Perkin-Elmer e Boller &
Chivens. Por outro lado, também já
existem 6 projetos observacionais de
O instrumental solicitado para o
semestre 2008B no telescópio Boller &
Chivens (IAGUSP- 0,60 cm) foi a
câmera direta (Cam), o polarímetro
Longo Prazo, com validade entre 2 a 5
anos, que estão sendo executados em
ambos telescópios. O telescópio Zeiss
de 0,6-m está disponível para a
comunidade
astronômica
para
execução de projetos que solicitam
horas do Diretor do Observatório.
O instrumental solicitado para o
semestre 2008B no telescópio PerkinElmer (1,6-m) foi a câmera direta
(Cam), o espectrógrafo Coudé (Cd), o
espectrógrafo Cassegrain (Cass) e a
câmera infravermelha (CamIV). A figura
mostra a estatística em porcentagem
da solicitação destes instrumentos.
(Pol), e o espectrógrafo Cassegrain
(Cass). A figura na próxima página
mostra a estatística, em porcentagem,
da solicitação destes instrumentos.
em dia
D
urante o semestre 2008B (período
de Setembro 2008 a Fevereiro
2009), foram concedidas uma série de
dias/noites de Engenharia para a
execução das diferentes faces do plano
O
prédio que servirá para receber as
visitas de escolas (e público em
geral), encontra-se em fase de
acabamento. Esta construção poderá
Maximiliano Faúndez-Abans é
pesquisador do LNA e Presidente da
Comissão de Programas do OPD.
de implantação do novo sistema de
controle dos telescópios Perkin-Elmer
e
Boller & Chivens (IAGUSP), e
também do controle dos respectivos
instrumentos astronômicos que a
comunidade utiliza, no intuito de
possibilitar a partir do ano 2009
executar observações remotas desde
qualquer lugar do País.
receber por volta de 50 estudantes
simultaneamente, e será colocada à
disposição do público visitante no ano
de 2009.
em dia
I
niciam-se em setembro próximo os
trabalhos que envolvem os pedidos
de tempo para o semestre 2009A. A
SECOP – Secretaria das Comissões de
Programas gostaria de lembrar a todos
os usuários as datas-limite para
submissão de projetos para os
telescópios gerenciados pelo LNA,
conforme calendário abaixo. Aproveita
a oportunidade para ressaltar as datas
das reuniões das Comissões de
Programas do OPD, Gemini e SOAR
para os membros das Comissões. Para
consultar o calendário da SECOP na
íntegra, favor consultar o link abaixo:
http://www.lna.br/lna/cps/cal/intro.html
SECOP - Secretaria das Comissões de
Programas do LNA é gerenciada por Giuliana
Capistrano e Patrícia Aline de Oliveira.
em dia
Entrará em vigor em setembro próximo a Portaria 023/08 que nomeia os
novos representantes da Comissão Nacional de Programas do
Observatório Gemini. Os membros foram escolhidos durante a última
reunião do CTC – Conselho Técnico Científico, ocorrida no LNA no dia
06 de junho de 2008.
A Presidência da Comissão de Programas do Gemini ficará a cargo de
Beatriz Barbuy e os novos representantes são: Claudia Vilega
Rodrigues, Eduardo Cypriano, Marília Jobim Sartori e Paulo Poppe.
A Portaria tem vigência até setembro de 2010.
O Gemini realizará uma ampla pesquisa (prevista para outubro) junto à sua
comunidade de usuários. Todos os usuários que obtiveram tempo entre
2006A e 2007B serão pesquisados (aproximadamente 550 pessoas). A
pesquisa será realizada através de formulário na internet, por uma empresa
profissional de pesquisas. Ela consistirá de aproximadamente 20 questões
que cobrirão uma ampla gama de tópicos relativos ao Gemini e sua relação
com a comunidade. As respostas às questões serão na forma de uma
escala variando de "discordo completamente" a "concordo totalmente". Os
resultados da pesquisa serão tornados públicos pelo Gemini e espera-se
que tenham influência nas ações do Gemini em várias áreas.
No dia 16 de julho, o Subsecretário das Unidades de
Pesquisa do MCT (SCUP), Dr. Luiz Fernando Schettino,
visitou o LNA. Durante sua estada, Dr. Schettino teve
oportunidade de conhecer as pesquisas e o desenvolvimento
tecnológico realizados pelo LNA e também de falar aos
funcionários da Instituição sobre a política científica da SCUP
e dos esforços do MCT na área científica e em relação às
Unidades de Pesquisa. O subsecretário elogiou os esforços
na área de instrumentação e metrologia e ressaltou a
importância das unidades de pesquisa do MCT nas áreas de
tecnologia de ponta. Durante a visita ao Pico dos Dias, Dr.
Schettino falou aos funcionários no novo centro de visitantes
e conheceu os telescópios na companhia do Diretor do LNA,
Dr. Albert Bruch.

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