SOAR Gemini OPD CFHT LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica
Transcrição
SOAR BTFI .............................. 1 SIFS .............................. 2 O Brazilian Tunable Filter Imager (BTFI) é um interferômetro acoplado ao telescópio SOAR que permitirá obter espectros com resoluções desde 50 até 35000A. O instrumento foi enviado ao Chile em junho último e foi montado e testado no telescópio no período de 5 a 31 de julho. O módulo que foi comissionado é o de baixa resolução, sendo que o de alta resolução, que utilizará 2 pares de Fabry Perots, será comissionado somente em 2011. O BTFI poderá ser utilizado para o estudo de diferentes áre- as, desde corpos do sistema solar, estrelas, meio interestelar, galáxias até cosmologia. Desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos por uma equipe com participantes do IAG, Poli/USP, INPE, Unipampa, UESC e outros e financiado pela FAPESP, LNA e CNPq o interferômetro fez as primeiras observações do céu no final do mês passado. O primeiro objeto observado foi a Nebulosa planetária do Saturno, ou NGC 7009. Gemini Chamada ...................... 4 Mudanças ..................... 5 CP/Gemini ..................... 6 OPD Condições ..................... 7 CFHT 'IMAKA ........................ 11 Users Meeting ............. 12 MegaCam/WIRCam .... 13 LNA Planejamento .............. 14 5ª ExpoT&C ................ 14 Colaborações .............. 16 Figura1: imagem composta de algumas bandas observadas (de 100 Angstrons cada). O BTFI foi inicialmente montado diretamente em uma das portas Nasmith, mas em cerca de um ano deve ser acoplado ao módulo de óptica adaptativa SAM. Um segundo período de comissionamento do módulo de baixa resolução Figura 2: espectro na região de 5300A a 4800A (note Hbeta no canal 22 e as duas linhas de OIII nos canais 9 ao 12). do BTFI está planejado para novembro próximo. Maiores informações podem ser encontradas no site: www.astro.iag.usp.br/~btfi. Claudia Mendes de Oliveira é pesquisadora do IAG/USP. em dia A pós 10 longos anos de trabalho intenso, envolvendo diretamente cerca de 20 profissionais técnicos e cientistas, finalizamos o espectrógrafo SIFS. Nesse período de tempo a sigla SIFS se tornou de tudo um pouco; lenda, legenda, mito, rótulo e história. Penso que, o último item é o mais importante no sentido de que conseguimos atravessar uma variedade imensa de problemas para chegar a ponto de efetuar o comissionamento desse instrumento no telescópio SOAR. Apesar de todo nosso esforço, o próprio processo de comissionamento tem apresentado problemas quase como se, por assim dizer, a novela quisesse continuar. Obviamente, em um projeto dessa magnitude é bastante razoável esperar por certa gama de problemas antes que venha a funcionar plenamente. Afinal de contas até mesmo organizações altamente experientes como, por exemplo, a NASA, não raras vezes, enfrenta toda a sorte de problemas antes que seus projetos funcionem de forma efetiva. Nesse mesmo momento, muito instrumentos astronômicos de alta tecnologia estão estancados por apresentarem algum tipo de falha, aguardando reparos ou reconfigurações. Na verdade muitos deles jamais irão funcionar de um modo ou de outro. Dessa forma cabe aqui a pergunta; Por que razão, nós que estamos fazendo isso pela primeira vez não teríamos nenhum problema?.....Fazemos de tudo para evitar, mas....... O fato é que, em seis meses de tentativas para colocar SIFS em pleno funcionamento, não só antigos problemas de projeto e engenharia insistiram em se manterem vivos como novos tipos de problemas apareceram de forma completamente inesperada. O principal deles diz respeito ao descolamento progressivo do arranjo de microlentes. Esse processo ao que tudo indica, parece ser deletério e progressivo tendendo a se finalizar apenas quando toda a extensão do arranjo se tiver desacoplado opticamente do arranjo de fibras ópticas. Também ocorreram problemas de desalinhamento de blocos da slit tornando o alinhamento do instrumento bastante caótico. Obviamente isso representa para nós mais uma grande perda de tempo e de recursos que poderiam ser investidos em outros projetos. Sem contar a quebra de expectativa por parte de muitos astrônomos que esperavam observar com SIFS ainda este ano. Naturalmente, toda a equipe que trabalhou no SIFS, se sentiu bastante frustrado e porque não dizer com certo desânimo. Mas isso ainda está longe de significar desistência, entrega ou desleixo. Temos um compromisso vivo de fazer esse instrumento funcionar com todo seu potencial no menor intervalo de tempo possível. Ao longo dos últimos dois meses fizemos um estudo detalhado através de simulações para tentar detectar as possíveis causas que definiram os danos apresentados pela IFU/SIFS. Como ficou claro, é extremamente difícil identificar de forma pontual os momentos em que ocorreram os danos ou exatamente como eles aconteceram. Todavia, a combinação de fortes gradientes térmicos associados a choques mecânicos provou ser a causa mais provável desses danos. Uma retrospectiva do processo de embalagem e transporte não revelou nenhuma falha específica. Por outro lado também não podemos assegurar que houve completa segurança já que certamente os choques mecânicos podem ter ocorrido durante o transporte dentro do Brasil, para o Chile ou dentro do Chile. em dia Eventualmente, a combinação entre um choque e uma falha não evidente na embalagem associada a uma forte variação de temperatura entre Brasil e Chile podem ter sido a causa. No presente momento, acreditamos que vale mais a pena investir tempo e recursos num sistema de embalagem superprotegida do que continuar investigando nuanças no histórico do processo. A reconstrução das extremidades da IFU/SIFS é um procedimento plenamente factível, quando ela for trazida de volta a o LNA. A questão mais importante é se poderíamos reconstruir melhor e mais rápido e a resposta parece ser sim. Os testes e simulações têm fornecido indicações bastante positivas nessa direção. Isso não significa que surgiu uma nova tecnologia em poucas semanas apenas porque precisávamos dela. O fato é que a IFU/SIFS foi construída em várias partes envolvendo grandes intervalos de tempo entre essas partes. Durante esses intervalos de tempo pudemos desenvolver tecnologia superior que inclusive foi utilizada em outros projetos, espectrógrafo FRODOS e estudo experimental do WFMOS. Essa tecnologia pode agora ser reutilizada na IFU/SIFS de forma a obtermos melhores resultados e, em uma escala de tempo significativamente menor. No contexto desse horizonte de eventos, estamos nos preparando para remover a IFU do telescópio SOAR no Chile e transportá-la de volta ao Brasil. Uma vez que ela esteja em nossos laboratórios dentro de algumas semanas poderemos iniciar imediatamente sua reconstrução. Acreditamos fielmente que antes do final de 2010 ela possa ser reinstalada, comissionada e posta em operação, desta vez de forma plena e definitiva. Figura1: Essa foto foi tirada logo após a abertura da embalagem da IFU/SIFS, no observatório SOAR. Pode-se ver que o arranjo de microlentes se soltou e permaneceu dependurado apenas por dois fios de rosca de um parafuso M2. Ao todo, quatro parafusos prendem o arranjo e ainda foram colados com trava rosca. Três deles se soltaram completamente. Isso mostra claramente que houve choques e vibrações mecânicas muito além do que seria tolerável durante o transporte. Antônio César de Oliveira é pesquisador do LNA. em dia O Observatório Gemini anuncia a chamada para "white papers" sobre os casos científicos para espectroscopia de alta resolução, como parte do esforço inicial para definir seu próximo instrumento. Veja o texto completo da chamada abaixo. [ou em http://www.gemini.edu/node/11494] Gemini Observatory is embarking on a new round of instrumentation development, with an anticipated emphasis on filling in missing capabilities and replacing aging, obsolete instruments. High-resolution optical spectroscopy is one of the most highly desired missing capabilities identified by the Gemini community. As such, the Observatory solicits Gemini community participation to define the specific details of this desired capability. A critical first step in this process is to identify those critical science goals and objectives that provide, in a demonstrative way, a solid justification of this new capability. Since the vast majority of the expertise in this area rest within the community, Gemini Observatory here issues a call for “White Papers on High-Resolution Optical Spectroscopy for Gemini Observatory” in order to help construct the scientific case for this kind of spectroscopy. The Observatory is encouraging anyone with an interest in promoting high-resolution optical spectroscopy for the Gemini community, both observers and instrument builders, to participate. Please note, however, that this call is not a solicitation for proposals to fund, build, or observe with such an instrument at this time. While this call is specifically intended to stimulate creative thinking, please consider the following guidelines. First, the primary goal of this call is to establish the scientific rational for doing high-resolution, R>15,000, optical spectroscopy on an 8-m telescope, so we are most interested in position papers that help present a strong scientific justification for this capability. Also, it is important to be forward looking and include future scientific opportunities; any capabilities developed from this call will be available in the latter two-thirds of this current decade and should be able to attack future problems. Prazo para os "white papers": 7 de setembro de 2010. Second, although scientific justifications are the driving force behind this initial effort, this project faces serious technological difficulties imposed by the fact that the Gemini telescopes have only Cassegrain foci and no Nasmyth foci (as demonstrated by the earlier HROS, bHROS, HRNIRS, and PRVS projects). Therefore, instrument and technology position papers that address how to overcome the mass, volume, and gravity variant limitations are welcomed. Possible solutions range from employing a fiber-fed bench-mounted instrument to using new, innovative em dia technologies that would allow for a Cassegrain mounted device. Third, “out of the box” thinking is invited as long as it is demonstratively reasonable. Ideas that are too technologically immature, risky, costly, time consuming, or complex will most likely not be feasible within the resources expected, while those ideas that minimize the above will have a much greater chance of inclusion in the final, approved concept. Finally, as a means of starting a discussion but not to unduly restrict it, we present a “straw-man” concept, a result of the Gemini Science Committee April 2010 meeting, for consideration: a fiberfed bench-mounted spectrograph with a resolution of about 50,000. This concept is perceived to be affordable, low risk, and deliverable on a short time scale, yet capable enough to fulfill much of the anticipated science. Being a “strawman” concept, we welcome all critical, but constructive, criticisms and emphasis that this is a concept only – if this concept is unsupported scientifically it will not be pursued. C onforme anúncio feito no Boletim Eletrônico da SAB N. 529 de 15/07/2010, o LNA lamenta informar de que se viu forçado a revogar a oferta de financiar passagens aéreas para estágios de estudantes no Observatório Gemini Sul, anteriormente anunciada no Boletim Eletrônico da SAB No. 512, de 16/07/2010 e no LNA em dia No.13, de junho/2010. Segundo o parágrafo 2º do art. 10 do Decreto nº5.992/2006, com redação dada pelo Decreto nº 6.258/2007: “é vedada a concessão de diárias para o exterior a pessoas sem vínculo com a administração pública federal, ressalvadas aquelas designadas ou nomeadas pelo Presidente da República.” E a interpreta- If you would like to participate, please contact Eric Tollestrup, Associate Director of Development, as soon as possible ([email protected] or 808-974-2511) to register your intent to contribute. Include, if known, what specific topic will be addressed and the names of any co-authors. The deadline for the papers is September 7, 2010. White Papers should be no more than five (5) pages long (including all material such as figures and references), written as succinctly as possible, and, most importantly, put into universal context. Moreover, to help consolidate the effort, we encourage the formation of special interest groups to write a single position paper for a given research topic (i.e., this is not a popularity contest and the primary goal is to build a broad and strong scientific case for this capability, so multiple papers expressing the same justification is simply redundant). ção do Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais, Secretaria de Recursos Humanos, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, é que a concessão de passagens também se enquadra neste proibição, uma vez que “está intimamente relacionada à concessão de diárias”. Entretanto, lembramos que o programa do Gemini de receber em seus observatórios estudantes ligados a programas em fila para estágio não foi alterado (veja Science Visitors at Gemini http://www.gemini.edu/sciops/sciencevisitors-gemini). O Gemini contribui com o transporte da sede do Observatório até a montanha e com a hospedagem durante o período em dia de observação. O agendamento das visitas deve ser feito através do Escritório Brasileiro do Gemini. Assim, os estudantes interessados deverão entrar em contato com a Gerente do BrGO no LNA, Marília Sartori (marilia @ lna.br) com an- tecedência mínima de dois mês antes do início desejado do estágio afim de agendar a estadia junto ao Observatório Gemini, sendo a aprovação do estágio condicionado à concordância do Observatório. Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini. O CTC/LNA, em sua reunião de 11 de junho, deliberou sobre a composição da Comissão Nacional de Programas do Gemini – NTAC, sobre uma lista tríplice para candidato a membro do Conselho Diretor do SOAR e sobre os representantes brasileiros no Comitê Científico do SOAR. - Marília J. Sartori - LNA/MCT - Presidente Suplente Em função disso o Ministro do Estado de Ciência e Tecnologia, Sergio Machado, através da Portaria PO597/10, de 30 de julho nomeou Raymundo Baptista (UFSC) como membro do Conselho Diretor do SOAR, em substituição de Marcos Diaz (IAG/USP). - Paulo C. Rocha Poppe - UEFS O diretor do LNA emitiu a Portaria PO/LNA-52/10, de 17 de agosto de 2010, substituindo Raymundo Baptista (UFSC) por Francisco Jablonski (DAS/INPE) na função de representando brasileiro no Comitê Científico do SOAR, e a Portaria PO/LNA-029/10, de 21 de junho de 2010, com a nomeação da nova NTAC que tem a seguinte composição: - Antonio N. Kanaan - UFSC - Augusto Daminelli Neto - IAG/USP - Daniela Lazzaro - ON/MCT - Jorge Meléndez - IAG/USP - José Eduardo Telles - ON/MCT - Renato A. Dupke - ON/MCT - Rogemar A. Riffel - UFSM - Rogério Riffel - UFRGS - Sílvia Helena Paixão Alencar - UFMG - Silvia Lorenz Martins - OV/UFRJ - Thaisa Storchi Bergmann - UFRGS O LNA agradece a todos os membros dos órgãos de governança, que deixam o cargo, pelos valiosos serviços prestados à comunidade astronômica brasileira. Ao mesmo tempo damos as boas-vindas aos novos representantes e desejamos que possamos juntos realizar um bom trabalho! - Eduardo S. Cypriano - IAG/USP - Presidente Albert Bruch é Diretor do LNA. em dia A pós 30 anos do início dos trabalhos do OPD discute-se qual o papel desse observatório no futuro da astronomia brasileira. Essa é uma questão importante e que necessita da maior quantidade de informações possíveis a respeito de todos os aspectos do observatório. Acreditamos que informações sobre a condição atmosférica sejam cruciais e por isso após 16 anos de publicado o estudo da qualidade do céu no sítio do OPD (Jablosnski et al. 1994) nosso grupo vem coletando dados que permitem determinar os coeficientes de extinção atmosférica em UBVRI e do brilho do céu nesse sítio. Nosso estudo é baseado em observações CCD realizadas com o telescópio de 60 cm Boller & Chivens. Imagens obtidas entre 2008 e 2010 com o CCD back-illuminated SITe SI003AB 1024x1024 pixels (CCD 106) com uma roda de filtros UBVRI construídos segundo a receita de Bessel (1990) relativos ao sistema Johnson-Cousins (ver comprimentos de onda centrais medidos na tabela 1). A magnitude instrumental e posição das estrelas em cada imagem foram obtidas por fotometria PSF. Nessa tarefa empregamos o software STARFINDER (Diolati et al. 2000) que foi desenvolvido para análise de campos estelares densos , adaptado pelo nosso grupo para ser executado de forma automática. A determinação dos coeficientes de extinção atmosférica foi realizada utilizando a lei de Bouguer modificada (ver detalhes em Moitinho 2001). - Valores esperados: Calculamos a contribuição aos coeficientes de extinção atmosférica devido ao espalhamento por aerossois, espalhamento Rayleigh pelas moléculas do ar e pela absorção principalmente pelo ozônio. Os valores totais são fornecidos na Tabela 1. Para não nos estendermos além do escopo desse texto indicamos ao leitor os trabalhos de Hayes e Lathan (1975) e Stalin et al. (2008) para maiores detalhes. Tabela 1: valores calculados para os coeficientes de extinção (em mag/massa de ar) para o sítio do OPD. em dia - Valores medidos: Utilizando o método de Bouguer modificado apresentamos na Figura 1 os ajustes lineares obtidos para os dados da noite 10 de maio de 2009, a título de exemplo. Os ajustes foram realizados com o método dos mínimos quadrados e a função ajustada passa, necessariamente, pela origem. Os coeficientes fornecidos pelos ajustes e as respectivas incertezas estão na Tabela 2, juntamente com os valores obtidos para as demais noites analisadas. Figura 1: Extinção atmosférica em 10 de maio de 2009. Ajustes da determinação atmosférica para a noite de 10 de maio de 2009. O campo do aglomerado aberto ESO 275-01 foi observado 9 vezes no total. Tabela 2: Valores medidos dos coeficientes de extinção (em mag/massa de ar) para o sítio do OPD. Em caráter experimental aplicamos o mesmo método para a determinação da extinção atmosférica a partir de dados CCD obtidos com o telescópio de 40cm (modelo 16”- Meade LX200-ACF) instala- do no OPD. Durante parte da noite 08 de abril de 2009 foi observado o aglomerado aberto NGC 4852 nos filtros UBVRI e em diferentes massas de ar. Os resultados apresentados na ultima linha da Tabela 2 são preliminares, mas merecem destaque. em dia Uma vez que o objetivo do programa é observar aglomerados e não determinar o brilho do céu, cuidados especiais voltados a esse objetivo não foram tomados ao longo das missões. Procedemos da seguinte forma para estimar o brilho do céu no OPD: (i) Utilizamos o software STARFINDER (Diolaiti et al., 2000) para separar as fontes astronômicas da emissão do céu através de uma técnica de convolução detalhada por Diolaiti et al. (2000). A imagem na qual as fontes foram removidas é gravada como uma imagem fits padrão. (ii) Determina-se a densidade superficial do fluxo e o respectivo brilho superficial no sistema instrumental de magnitudes. (iii) O brilho superficial pode ser expres- so no sistema padrão de magnitudes desde que se conheçam as equações de transformação que levam de um sistema ao outro. Isso é verdade para todas as noites analisadas nesse trabalho e, para simplificar os cálculos, desprezamos os termos relacionados aos índices de cor nessas equações. Por um lado essa simplificação elimina a necessidade de iterar o procedimento, por outro, haverá um limite inferior para o erro no resultado da ordem dos coeficientes desprezados, tipicamente de centésimos de magnitudes. O quadrado do erro final na medida do brilho do céu é a soma do quadrado do erro mínimo e do quadrado do erro estatístico, que é o ruído determinado para o fundo de céu. Na tabela 3 são fornecidos os valores de fundo de céu em cada filtro para noites em que realizamos fotometria. Tabela 3: Valores para o brilho do céu (mag/arcsec2 nos filtros UBVRI determinados a partir de imagens feitas com CCD. A primeira parte refere-se a imagens feitas com céu sem lua, enquanto na segunda parte os resultados referem-se a um céu com lua. O brilho do céu foi estimado e os valores são apresentados em mag/arcsec2 em UBVRI, respectivamente: 18,1± 0,1(U), 19,8±0.1 (B), 20,1±0,1 (V), 20,4±0.5 (R) e 20,1±0,2 (I). Os valores indicam que são ligeiramente mais brilhantes que sítios do Chile, por exemplo, porém conforme esperado. A extinção atmosférica não apresentou efeitos sazonais e os resultados mostram que não se deve utilizar valores médios para o sítio do OPD. Nossos dados indicam ser viável a reali- zação de imageamento com filtro U no sítio do OPD. Embora preliminar, os resultado da extinção atmosférica obtidos com o telescópio Meade de 40cm é considerado pelo nosso grupo de extrema importância por indicar a viabilidade de construção de um telescópio dedicado para a determinação da extinção atmosférica automaticamente. Finalmente enfatizamos que a técnica de utilizar um telescópio de pequeno porte para a determinação da extinção atmosférica permite que telescópios em dia maiores fiquem dedicados a objetos de ciência. Isso é importante uma vez que em grandes telescópios como SOAR, projetos de fotometria absoluta são de difícil realização devido ao grande dispêndio de tempo com observações de campos com a finalidade apenas de se determinar a extinção atmosférica. Bessel, M. S. 1990, PASP, 102, 1181 Diolaiti, E., et al., 2000, A&AS 147, 335 Hayes, D.S., Lantham, D. W., 1975, ApJ, 197, 593 Jablonski et al. 1994, PASP 106, 1172 Moitinho, A., 2001,A&A, 370, 436 Stalin, C. S.,Hegde, M., Sahu, D. K., et al., 2008, BASI 36, 111 1- Esse texto tem apenas um caráter informativo e por essa razão nos referimos ao texto completo a ser publicado no Boletim da SAB para todos os detalhes técnicos. 2 - http://www.bo.astro.it/~giangi/StarFinder/index.htm Wilton S. Dias , Thiago C. Caetano e Gabriel Hickel são professores da Universidade Federeal de Itajubá e Rodrigo Campos é Analista em Ciência e Tecnologia e Coordenador do OPD. em dia I MAKA is a next-generation high-resolution wide-field optical imager using ground layer adaptive optics and aimed at providing 0.3" images (R-band) on a 1 degree field of view. `IMAKA is one of the projects being considered as one of the future instruments on the CanadaFrance-Hawaii Telescope. Following the submission of the 'IMAKA Feasibility Report and the encouragement given by the CFHT Scientific Advisory Council, CFHT will submit to SAC a Phase A proposal prepared with the 'IMAKA team and to be presented at the 2010 Users' Meeting (Nov 16-18, Taipei). In order to identify potential contributors to the development of the 'IMAKA Phase A, which could received a green light from the CFHT Board at the end of 2010, CFHT is issuing a call for interest in participating in this Phase A. An `IMAKA Phase A Planning Preparation Document has been prepared to help you evaluate your potential participation and is available on the `IMAKA web page <http://www.cfht.hawaii.edu/en/projects/IMAKA>. If you or your institute/laboratory/department are interested in participating in the `IMAKA Phase A planning preparation, please express your interest by sending an email to "director 'at' cfht.hawaii.edu". The deadline for the expression of your interest is *September 3rd, 2010*. A senior member of each interested group will be invited to participate in a face to face meeting to be held in Toronto around September 22-24 (exact dates to be determined at a later time). The meeting will allow the participants to outline their potential involvement and discuss it with the 'IMAKA team. - Para maiores informações sobre a factibilidade de 'IMAKA, visitar: http://www.cfht.hawaii.edu/en/projects/IMAKA/feasi.php - Sobre a chamada de interessados: http://www.cfht.hawaii.edu/en/projects/IMAKA/IMAKA-PhaseA-Planning_Call.pdf `IMAKA é um imageador de grande campo que opera no visível e emprega GLAO (Ground Layer Adaptive Optics). Seu objetivo é fornecer imagens de 0,3" no filtro R em um campo de 1 grau. Estudos de factibilidade concluíram que o uso de GLAO mais um detetor no plano focal basedo em CCDs com transferência ortogonal fornecerá imagens com resolução superba, o que fará com que o CFHT se equipare a telescópios da classe 8-10m. (http://www.cfht.hawaii.edu/en/projects/IMAKA/feasi.php) Christian Veillet é Diretor Executivo do Telescópio CFHT em dia D id you obtain CFHT observations for your own PI program, or from Large Programs like the CFHTLS, or even from the CFHT archive, leading to scientific advances you want to showcase? Did you develop new observing strategies or new ways of handling your data, and which you wish to share? Are you interested in the future of CFHT and its instrumentation, as a potential user for your own scientific interests, or as an instrument developer eager to offer new capabilities at one of the best astronomical sites in the world? If you answered yes to one of these questions, you should definitely consider attending the 2010 CFHT Users’ Meeting! It will be held in Taipei (Taiwan) on Nov 16-18, thanks to the Academia Sinica Institute of Astronomy and Astrophysics. There will be sessions on current exci- Christian Veillet é Diretor Executivo do Telescópio CFHT ting developments at the Observatory, on scientific achievements from PI programs and from the CFHTLS and ongoing Large Programs. The projects for new instrumentation will be highlighted, with a status report from the teams behind SITELLE, SPIRou, GYES and `IMAKA, and hopefully presentations on the many scientific areas to which they could contribute. The meeting will be a unique opportunity to discuss the “CFHT Decade 4” plan which could drive the development of CFHT for the next ten years. By the way, by attending, you will also have a chance to discover Taiwan, aka Formosa, and its many natural, cultural and artistic treasures. The web site of the conference is ready for you to register and submit an abstract for a paper or an oral contribution (www.cfht.hawaii.edu). Remember… less than 100 days left! Esta será a primeira vez que o CFHT realiza este encontro em um país que não é um de seus três membros, o que ressalta a importância da colaboração de dez anos com a ASIAA. Juntamente com a Coréia do Sul no passado, e agora o Brasil, desde 2010A, estas colaborações trouxeram ao CFHT não somente novos usuários, mas também novas oportunidades de desenvolvimento instrumental. Encorajamos não apenas os usuários do CFHT, mas também todos os astrônomos brasileiros a participarem do Encontro, que fornecera´, ademais, subsídios à definição conjunta do plano de desenvolvimento do CFHT para o período de 2010-2020. em dia U suários destes dois instrumentos normalmente recebem os dados “limpos”, no que se refere a bias, flat-field e fringing (pré-redução feita pelo CFHT), mas ainda se deparam com grandes volumes de dados. Pesquisadores brasileiros também podem solicitar ajuda para continuar com o processamento das imagens à equipe do TERAPIX (http://terapix.iap.fr/). TERAPIX (Traitement Élémentaire, Réduction et Analyse des PIXels) é um centro de redução de dados astronômicos dedicado ao processamento de realmente grandes volumes de dados oriundos de surveys digitais, tais como o CFHTLS, e de câmeras panorâmicas gigantes operando no visível e no infravermelho, tais como MegaCam e WIRCam no CFHT e VIRCam/VISTA no ESO/CerroParanal. Este centro fornece imagens combinadas e calibradas astrometricamente, bem como mapas com cobertura extensa (mosaicos) e catálogos de objetos a partir dos dados pré-reduzidos. Em seu we site também colocam à disposição dos usuários o software de redução e visualização dos resultados. · O que é feito? Começando com os dados já sem bias e divididos pelos flat-fields tais como são fornecidos pela pipeline Elixir do CFHT, a pipeline Spica do TERAPIX calcula soluções astrométricas e de escalonamento em fluxo para cada imagem por meio de software específico. Uma única imagem combinada é criada com base nessas soluções, que contemplam todas as imagens de entrada. Um software para criação de catálogo (semelhante ao SExtractor) produz os resultados finais. Veja mais detalhes em: http://terapix.iap.fr/article.php?id_article=564. · Pesquisadores interessados em solicitar o processamento de seus dados devem seguir as instruções em http://terapix.iap.fr/article.php?id_article=577. · Há um FAQ em: http://terapix.iap.fr/rubrique.php?id_rubrique=238. O LNA agradece a colaboração de Eduardo Cypriano - IAG/USP para esta seção! . · Lembramos aos usuários do CFHT que em breve estará aberta a Fase 1 do processo de submissão de pedidos de tempo e que a mesma deverá encerrar-se por volta do equinócio da primavera! · Lembramos, também, que POOPSY foi desativado e substituído pelo NorthStar. · A lista dos projetos brasileiros aprovados para execução no semestre 2010B (de agosto de 2010 a janeiro de 2011) encontra-se disponível em: http://www.lna.br/cfht/concedidos_2010B.html · No semestre passado, 2010A, houve mudança no esquema de observações em junho devido a problemas técnicos com a WIRCam. O run da WIRCam foi trocado pelo run do ESPaDOnS de junho/julho. Os projetos brasileiros, no entanto, foram sendo executados a contento. ESPaDOnS continua em uso durante agosto, com excelente qualidade de céu até o fechamento desta edição. Mariângela de Oliveira-Abans é pesquisadora do LNA e Gerente Nacional do CFHT em dia C omo o Plano Diretor vigente se encerra no final de 2010, ao longo deste ano o LNA está desenvolvendo seu planejamento estratégico para a elaboração do Plano Diretor que vigorará entre 2011 e 2015. As atividades se iniciaram em abril, com a instauração de um grupo gestor, com membros das diferentes áreas da instituição, cuja atribuição é conduzir todo o processo. Foi feito um seminário para toda instituição apresentando a metodologia de trabalho e o cronograma. Também foi feito um seminário para análise do Plano Diretor vigente listando as lições aprendidas. Foram formados dois grupos de trabalho, abertos a todos os servidores que quisessem participar, um para análise do ambiente externo e outro para análise do ambiente interno. Para estas análises diversos procedimentos foram tomados, como elaboração de questionários internos e O LNA participou da 5ª ExpoT&C/62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu entre os dias 25 e 30 de julho de 2010 no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Natal. Os eventos tiveram como tema central as “Ciências do Mar: herança para o futuro” e contaram com a presença diária de cerca de 12.000 visitantes. Como em anos anteriores, todas as Unidades de Pesquisa e Agências de Fomento do MCT participaram. O LNA teve seu estande na Área da Astronomia, comum ao ON e MAST. Representaram o LNA: Daiana Bortoletto e Juarez Carvalho externos, discussão de documentos pertinentes ao assunto, palestras e workshops sobre tópicos específicos, entre outros. O resultado final dos trabalhos foram dois documentos, um listando as oportunidades e ameças como resultado da análise do ambiente externo e outro listando os pontos fortes e pontos fracos da instituição como resultado da análise do ambiente interno. Em agosto, a segunda fase dos trabalhos foi iniciada. Nesta fase, acontecerá uma série de workshops seguindo os passos para a elaboração efetiva do Plano Diretor. A MAE – Matriz de Análise Estratégica já foi elaborada e analisada e atualmente o grupo de trabalho está escrevendo os objetivos estratégicos da instituição. A previsão para conclusão dos trabalhos é outubro de 2010. Vanessa Bawden de Paula M. de Arruda é Engenheira Mecânica do LNA. (bolsistas em Divulgação e Ensino/LNA), Patrícia Oliveira (SECOP/LNA) e Iranderly Fernandes (ex-pós-doutor no LNA/UEFS). As atividades de divulgação cientifica e ensino de astronomia realizadas durante a Semana tiveram como base a missão do LNA, que é a garantia de infraestrutura observacional para pesquisa em Astronomia e Astrofísica. Com base nisto, foram abordados temas relacionados aos telescópios administrados pelo LNA no Observatório Pico dos Dias, o Telescópio SOAR, o Observatório Gemini e o Telescópio CFHT. em dia Dentro do tríduo de temas Ciência, Tecnologia e Inovação, foi apresentado um quadro digital de baixíssimo custo desenvolvido em conjunto com o laboratório de eletrônica e também um expositor contendo diversas amostras de peças projetadas, usinadas e desenvolvidas no LNA visando exemplificar as aplicações de fibras ópticas em Astronomia. O mote era: “Será que a luz anda sempre em linha reta?”, que tinha por objetivo mostrar às pessoas o uso e funcionamento de equipamentos contendo fibras ópticas. Pessoas de todas as idades interagiram com o aplicativo “LNA Virtual”, conversaram com a equipe técnica e científica, e aprenderam um pouco mais sobre Astronomia brincando com a “Caixa das Perguntas”. das as atividades e a ciência desenvolvida dentro de nossa instituição. Também foi distribuído um DVD contendo o Banco de Imagens Virtual do LNA e os AstroJogos para o público em geral, mas principalmente para as crianças. As mídias foram desenvolvidas com uma linguagem bem acessível e com uma estrutura de fácil manipulação pelo usuário. Para as crianças e professores também foi disponibilizado origami sobre eclipses solares e lunares. Foi distribuído um CD desenvolvido especialmente para professores, contendo material sobre conceitos básicos de astronomia e outros em que são mostra- Abaixo algumas fotos tiradas no estande do LNA, durante a visitação do público. Para acesso ao Banco de Imagens Virtual e quebra-cabeças online, acessar a página http://www.lna.br/~divulg/ e clicar no link “imagens”. Para acesso ao origami, acessar ftp://ftp.lna.br/divulg/eclipse_2004-x/ Patrícia Aline de Oliveira é Secretária das Comissões de Programas do LNA A programação do LNA para a VII Semana Nacional de Ciência e Tecnologia está pronta. Coordenada pelo MCT, a Semana ocorrerá de 18 a 25 de outubro. Como em anos anteriores, o LNA promove a Semana em Itajubá juntamente com a UNIFEI, FACESM, FEPI, Faculdade de Enfermagem, Faculdade de Medicina, Superintendência Regional de Ensino de Itajubá/SEE, Secretaria Municipal de Educação/PMI, Canal 20 de Televisão, Programa Conexão Itajubá e SEBRAE, entre outros. Devido à estação das chuvas, o Portas Abertas no OPD será no dia 18 de setembro, sábado, oficialmente abrindo a Semana. Os outros eventos (Portas Abertas na Sede, Subindo no Telhado, palestras para escolas, terceira idade e público em geral, exposição de imagens astronômicas, visita especial ao OPD dos alunos do ensino público da região que se sobressaíram na OBA) ocorrerão normalmente durante a Semana. em dia N o dias 12 e 13 de agosto foi realizada nas dependência do Ministério de Relações Exteriores do Chile em Santiago a II Reunião do Grupo de Trabalho Binacional Chile – Brasil sobre Cooperação Científica, Técnica e Tecnologia. Esse grupo de trabalho reune representantes dos Ministérios de Relações Exteriores de ambos os países e especialistas de determinadas áreas da C&T para discutir medidas para fomentar a colaboração entre Brasil e Chile nas mesmas. Considerando principalmente as perspectivas oriundas de uma eventual adesão do Brasil ao ESO, a astronomia e astrofísica foi incluída como um dos temas do evento. A muito curto prazo recebi um convite (quase que convocação!) do Itamaray para participar da reunião para representar a astronomia brasileira. Desta forma, não houve tempo para consultar a comunidade nacional sobre o assunto. Portanto, deixei claro junto aos colegas chilenos que não tinha mandato para falar em nome dos astrônomos brasileiros. Mesmo assim houve discussões frutíferas e considero oportuno que os resultados sejam levados ao conhecimento de todos: transcrevo a seguir o relatório elaborado pelo sub-grupo de trabalho que tratava da colaboração em astronomia e astrofísica. Grupo de trabajo de astronomía Breve descripción de la situación del área en ambos países: La astronomía tiene una tradición en Chile, pero desde la instalación de los grandes observatorios empieza la historia moderna del área en Chile. En los 90, la astronomía se expandió a diferentes instituciones. En la actualidad, hay grupos fuertes en distintas Universidades: en la Universidad de Chile; en la Pontificia Universidad Católica de Chile donde hay cerca de 15 profesores, 12 postdoctorantes, 100 alumnos en licenciatura y 30 alumnos de postgrado; en la Universidad de Concepción con 8 profesores estables, licenciatura y postgrado en astronomía, y postdoctorantes; en la Universidad de Valparaíso con 7 astrónomos y una licenciatura en Astrofísica; en la Universidad de la Serena con 4 profesores; en Universidad Católica del Norte con 5 profesores; en la Universidad Andrés Bello que tiene un grupo de astronomía que cuenta con 4 profesores y también postdoctorantes. También hay profesionales trabajando en esta área en Arica y en Punta Arenas. En los años 90 había solamente cerca de 15 a 20 astrónomos, en la actualidad hay alrededor de 60 astrónomos en cargos permanentes y otras 30 personas trabajando en postdoctorado. La comunidad se ha multiplicado por 4 en los últimos años, ahora hay entre 350 y 400 personas dedicadas a la astronomía en Chile entre investigadores, profesores, alumnos de licenciatura (aprox. 250) y alumnos de postgrado (aprox. 80). La actividad de investigación en el área está consolidad y hay una tasa de publicación reconocidad. En el año 2001 se creó la Sociedad Chilena de Astronomía que cuenta actualmente con cerca de 40 socios. Una de las mayores preocupaciones se centra en el ámbito tecnológico, especialmente en la astroingeniería. Los grandes telescopios (3-4 más) que se van a instalar en el futuro cercano en Chile son una gran oportunidad para desarrollar esa área. Cuando estos telescopios estén instalados habrá aproximadamente 5 mil millones de dólares en infraestructura instalados en Chile. La astrofísica teórica es otra área a seguir desarrollando en Chile y es una área que podría beneficiarse de cooperación con Brasil. em dia Ese desarrollo ayudaría a balancear teoría y observación y permitiría la incorporación de algunas áreas de física. Brasil es socio relevante en el ámbito de la astronomía y es necesario reforzar las actividades de cooperación en ese ámbito. Hace 30 años la astronomía en Brasil estaba muy poco desarrollada. El área empezó a cambiar a fines de los años 70 con la construcción de observatorios para los astrónomos brasileños. Esto permitió un desarrollo de la astronomía y después de cierto tiempo estos observatorios ya no podían satisfacer la demanda y por eso Brasil decide sumarse a los consorcios internacionales. Actualmente hay alrededor de 600 personas, entre investigadores y estudiantes de postgrado, trabajando activamente en investigación en astronomía. Una de las dificultades era la falta de cargos permanentes para los astrónomos brasileños, pero ahora hay más puestos disponibles en las universidades y hay muchos grupos emergiendo. La comunidad astronómica creó un grupo para proponer un plan nacional de astronomía. El plan preliminar, que recomendaba considerar la entrada al consorcio ESO, fue presentado al Ministerio de Ciencia y Tecnología para que decida si opta por proseguir con esa línea. Brasil está haciendo esfuerzos para desarrollar sus capacidades para aprovechar de mejor manera el área tecnológica (construcción de instrumentos) con la participación en observatorios internacionales. Dos instituciones (LNA, INPE) tienen capacidades físicas en esa área y también hay algunas universidades que trabajan en desarrollo instrumental. Por ejemplo, hay esfuerzos de instrumentación en la Universidad de São Paulo y la Universidad Federal de Río Grande du Norte. El gran problema es la falta de recursos humanos en esa área. Entonces, a pesar de tener las condiciones físicas para construir instrumentos se necesita desarrollar más capacidad humana (ingenieros, etc) para aprovechar plenamente esas capacidades físicas. El problema en Chile es muy similar en esa área y sería una buena oportunidad de cooperación entre los dos países. Brasil busca también formas de colaborar con el LSST para aprovechar las oportunidades que ofrece como es el caso de la interpretación de los datos (Brasil tiene actualmente instituto virtual – INCT-A - relacionado con ese tema). Chile podría ser un socio natural para la participación de investigadores brasileños. Astronomía espacial: Brasil tiene participación en satélite COROT, y otro más pequeño en construcción. Cooperación informal de varios grupos con satélites del exterior. Existen esfuerzos para ampliar la cooperación con proyectos de satélites internacionales. Las expectativas de cooperación con Chile: tradicionalmente la cooperación científica de Brasil está más enfocada a EEUU y Europa. La cooperación con Chile es aún incipiente. Por ejemplo, existen algunos contactos que surgieron relacionados con la participación en Gemini, pero existen otras oportunidades de cooperación. En el caso de la astrofísica teórica, existe la necesidad de recursos computacionales tanto en Brasil como en Chile, lo cual representa otra área de cooperación entre ambos países. · Construcción de un instrumento del telescopio SOAR. Uno de los ingenieros que participó en ese proyecto es chileno y recientemente se incorporó al AIUC. · Astrónomo brasileño que vino a apoyar las operaciones de SOAR en la Serena y ahora trabaja en la U. De la Serena. Otro astrónomo brasileño trabaja en la PUC. · 4 estudiantes chilenos que realizaron sus doctorados en astronomía en Brasil ahora trabajan en Universidades chilenas. Actualmente hay más alumnos chilenos que estudian doctorados en Brasil. · Cooperación en marco de proyectos CNPq – CONICYT. · Brasil opera telescopios en Chile. em dia Propuesta de actividad: Título: Workshop de instrumentación astronómica Descripción: Workshop para explorar las posibilidades de cooperación en el área de instrumentación astronómica. Serviría para determinar alianzas para construir instrumentos, oportunidades, etc. Instituciones participantes: Para Chile: Universidad de chile, UDEC, Universidad de Talca, PUC, Universidad Técnica Federico Santa María, Universidad de la Serena. Para Brasil: INPE, LNA, IAG, e outros Coordinadores en cada país: CONICYT, SOCHIAS, LNA, CNPq, MINREL Estimación presupuestaria: 50.000 dólares Título: Fondo Brasil-Chile Concursable Descripción: Se crea un fondo concursable Brasil-Chile para el desarrollo de colaboraciones científicas y tecnológicas entre ambos países. Este fondo financiará intercambios científicos y técnicos, estudios de factibilidad de proyectos tecnológicos, escuelas, talleres y reuniones conjuntas. Este fondo será gestionado por CONICYT en forma equivalente a los fondos Gemini y ALMA. Instituciones participantes: Para Chile: Universidades y empresas Chilenas Para Brasil: Universidades e institutos de pesquisa Coordinadores en cada NICYT, CNPq, MINREL país: CO- Estimación presupuestaria: 100.000 dólares anuales · Participar en un programa de capacitación de la comunidad de Brasil en uso de ESO. Albert Bruch é Diretor do LNA. · Facilitar procedimientos como obtención de visas, permisos de trabajo, etc., para profesores visitantes, estudiantes, investigadores. También agilizar y facilitar los procesos para las postulación a los fondos concursables que existen como CONICYT – CNPq. · Interfaz para exploración de cooperación (Joint ventures) entre empresas chilenas y brasileñas para ofrecer servicios a los grandes telescopios. · Fomentar transferencia tecnológica. Ej: Radioastronomía…construcción banda 1 Alma; U. De Chile; a lo mejor hay interés de Brasil. · Programa de atracción para que astrónomos brasileños vengan a Chile. · Explorar/impulsar la posibilidad de cotutelas, doble titulación, postdocs en conjunto. · Explorar posibilidades de acuerdos con otras instituciones ( FAPs, CAPES, , FINEP, ..) · Fomentar integración de instrumentos, por ejemplo laboratorio conjunto en astronomía. Conclusiones del Grupo de Trabajo La cooperación en astronomía entre Chile y Brasil es aún limitada. La incorporación de Brasil a proyectos de mega telescopios en territorio chileno y sus capacidades en instrumentación astronómica abren grandes posibilidades de cooperación y los transforman en socios naturales para desarrollo de la astronomía en ambos países. Las principales áreas de cooperación, innovación y desarrollo de sinergias son: transferencia tecnológica, intercambio de investigadores y estudiantes; cotutelas y programas doctorales de doble titulación en áreas de ingeniería y astronomía; formación de capital humano, profesionales y técnicos; Joint ventures entre empresas/ universidades/ instituciones chilenas y brasileñas para la prestación de servicios a los observatorios internacionales instalados en Chile. Adicionalmente, la decisión de Brasil de implementar una política de estado en ciencia y tecnología que permite una visión y estrategia de largo plazo es altamente loable y debería ser reproducida en Chile. Chile: Mónica Rubio, René Méndez, Leopoldo Infante, Marcio Catelán, Rodolfo Barba, Claudio Bustamante, Gonzalo Arenas, Ricardo León Brasil: Albert Bruch
Documentos relacionados
Gemini CFHT SOAR OPD LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica
2.TIP-TILT SERVO UPGRADE: The Board authorizes the Director to immediately start work on the tip-tilt servo upgrade project. The estimated cost of this project is $70,000, and expenditures totaling...
Leia maisLNA OPD Gemini SOAR CFHT Curtas
O controle de foco do telescópio B&C também gerou comentários. Durante os próximos meses, o sistema de foco deverá ser substituído por aquele já implantado no telescópio PE 1.60 m. A disponibilidad...
Leia maisÍndice - Laboratório Nacional de Astrofísica
system that improves natural seeing at the 4.1-m SOAR telescope. The instrument is equipped with a CCD imager (pixel scale 0.045 arcsec, field of view 3 arcmin). SAM commissioning is almost complet...
Leia maisScience with LSST: Brazilian/USA joint Workshop
Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini e Vice Presidente da NTAC do Gemini.
Leia maisLNA alerta sobre os problemas da poluição luminosa na Rio +20
também os problemas e alguns parâmetros externos importantes. Além disso, o CTG considera manifestações anteriores da comunidade sobre o Gemini e incentiva os colegas astrônomos a opinar sobre o as...
Leia mais