Com nova fárbica, Gamesa quer R$ 200 / MWh

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Com nova fárbica, Gamesa quer R$ 200 / MWh
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due diligence
seleção de aerogeradores
inspeções de fábricas
engenharia do proprietário
projetos solares
entre outros
09 de junho de 2015 – Terça-Feira - # 1.558
Com nova fárbica, Gamesa quer R$ 200 / MWh
Alexandre Spatuzza – Recharge News Brasil – 09/06/2015
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Naceles da G97 esperam para serem transportadas para o Piauí e interior da Bahia
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Durante a inauguração da nova linha de naceles na sua unidade baiana, Edgard Corrochano, diretor geral do Brasil
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da espanhola Gamesa, disse que quer convencer o governo a elevar o preço teto da fonte eólica nos leilões para
pelo menos R$200/MWh.
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Ele informou que apresentou estudos ao governo e está trabalhando com a Associação Brasileira de Energia Eólica
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(ABEEólica) para garantir retorno dos investimentos no setor.
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“O ponto chave para que possamos ter retorno é que a tarifa seja pelo menos R$200”, declarou Corrochano durante
coletiva à imprensa após uma cerimônia de abertura recheada de declarações de confiança na recuperação da
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economia Brasileira.
A alta nos custos de financiamento, o risco de conexão assumido pelos desenvolvedores de parques eólicos e a S
volatilidade cambial seriam as bases para um preço pelo menos 12% mais caro que o preço teto de R$179/MWhedo
Leilão de Fontes Alternativas (LFA) que ocorreu em abril.
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Para Corrochano, a baixa contratação de 90MW no primeiro leilão deste ano já reflete estes riscos e a necessidade
de preços mais altos, sem os quais o setor eólico poderia perder dinamicidade que adquiriu desde 2009 ao instalar
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6.5GW neste período.
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No entanto, a Gamesa acaba de inaugurar a expansão de sua montadora cubos - inaugurada em 2011 - para produzir
naceles a uma taxa de 640MW por ano, apostando na continuidade da política nacional que deve contratar em e
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média 2GW de parques eólicos por ano.
Na cidade da Camaçari, Bahia, a Gamesa investiu R$106 milhões desde 2010, dos quais R$30 milhões foram
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investidos na expansão atual. Hoje, estão saindo da fábrica oito naceles por semana do modelo G97, de 2MW, com
pás de 47 metros para serem instalados em torres de 78 metros e 90 metros de altura no Piauí e na Bahia.
Mas, a partir do ano que vem, com investimentos de mais R$80 milhões, a Gamesa aposta nas turbinas com rotores
maiores da G114, de 2,1MW de capacidade, cujas pás fornecidas pelas Tecsis e LM terão mais de 50 metros de
cumprimento.
“Estamos trazendo a última tecnologia que temos vendido bem na Europa e nos Estados Unidos”, lembrou José
Antonio Miranda, CEO para a América Latina da empresa.
O investimento será, na sua maior parte, para adequar a cadeia fornecedores para o novo modelo que já foi
encomendado pelos clientes e cujas primeiras unidades devem sair da fábrica em janeiro de 2016.
A planta fabril na Bahia é a quarta da empresa mundo afora. Mas, diferentemente de suas unidades na Europa,
China e Índia que exportam para outros continentes, a unidade brasileira só fornecerá o mercado Brasileiro.
Por enquanto, os pedidos vão garantir retorno do investimento inicial, já que a capacidade total, em dois turnos de
trabalho dos cerca de 570 funcionários, está todo tomado em 2015, 2016 e parte de 2017, explicou Corrochano.
“Isto viabiliza o retorno do investimento”, declarou, indicando que Gamesa já tem 22% do mercado nacional de
aerogeradores com um pipeline de 3GW, incluindo os cerca e 1GW já instalados.
No entanto, o problema será garantir pedidos a partir de 2017, apesar do sinal do governo de contratar por meio de
leilões pelo menos 2GW por ano.
“A estabilidade é chave para continuarmos crescendo”, lembrou o CEO global da empresa, Ignácio Martin, ao
discursar durante a inauguração.
Junto com sua conterrânea, Acciona, que recentemente inaugurou uma fábrica de 300MW e acompanhando os
gigantes Alstom e GE, a Gamesa se gaba de ter antecipado os marcos de nacionalização de junho deste ano, mas
precisa continuar a atrair mais investidores para desenvolver parques eólicos no Brasil.
Com a no linha de naceles, a Gamesa representa em torno de 20% da capacidade de produção de aerogeradores
nacionais, atrás de gigantes como Alstom e GE.
Martin indicou que quer convencer fornecedores de outras regiões para abrirem fábricas na Bahia. O governo da
Bahia apoia, disse o governador Rui Costa.
Mas, conforme indica o gerente geral do Brasil, o governo federal precisa também consolidar os sinais positivos
que vem dando para o setor: o governo necessita mostrar que está atento à conjuntura econômica que afetou o setor
eólico.
A ABEEólica acredita que há espaço para contratar 3GW de energia eólica este ano nos próximos leilões.
Mas, para a Gamesa, talvez falte um trabalho de convencimento mais forte para unir a vontade de investir com a
viabilidade do negócio eólico por meio de preços tetos mais altos.
“Com nossa capacidade anual de 640MW por ano, temos capacidade de gerar e sustentar 9500 empregos”,
alfinetou Corrochano citando estudos de cada MW instalado no Brasil pode gerar 15 postos de trabalho.
Com presença de Rui Costa, Gamesa inaugura ampliação em Camaçari nessa
segunda
Camaçari Notícias – 08/06/2015
Grupo espanhol Gamesa inaugura ampliação de planta industrial na Bahia
A ampliação da planta de energia eólica do grupo espanhol Gamesa, na Bahia, vai ser inaugurada nesta segundafeira (8), às 10h, em evento com a participação do governador Rui Costa. A unidade funciona na Rua dos
Polímeros, S/N, no Polo de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Na fábrica vão ser produzidos nacelles, compartimentos que abrigam todos os componentes essenciais para a
produção da energiagerada pelos ventos - o gerador, a caixa de velocidade e o sistema de transmissão.
A nova linha de produção conclui a segunda etapa do projeto de implantação na Bahia da Gamesa, um dos mais
importantes grupos industriais do mundo. A primeira consistiu da instalação da fábrica de motores, inaugurada em
2011, com capacidade para produzir 150 unidades/ano.
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O investimento da empresa na Bahia representa mais de R$ 150 milhões, resultando na geração de 500 empregos
diretos. Uma das razões para a ampliação da planta industrial baiana é o contrato celebrado, em 2014, com a
Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e a Sequóia Energia para o fornecimento de 21 MW de turbinas
eólicas aos parques de Coqueirinho e Tamanduá Mirim 2, localizados no município de Pindaí, sudoeste baiano. As
turbinas eólicas deverão ser instaladas no primeiro semestre de 2016.
Fábrica de naceles da Gamesa vai levar capacidade de produção para 640 MW
Pedro Aurélio Teixeira* – Agência CanalEnergia – 08/06/2015
Com investimentos de R$ 30 milhões, fábrica ficou pronta quatro meses antes do previsto
A ampliação da fábrica de naceles da Gamesa vai aumentar a produção da fabricante de aerogeradores de 400 MW
para 640 MW. A fábrica, que fica localizada no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, teve investimentos de R$ 30
milhões. A inauguração oficial da fábrica foi realizada nesta segunda-feira, 8 de junho. A fábrica vai fazer com que
a empresa, com cerca de 300 funcionários, chegue ao fim desse ano com 570 trabalhadores. De acordo com Ignacio
Marin, CEO da Gamesa, a fábrica mostra o compromisso que a empresa tem com o país. "Queremos desenvolver
toda a cadeia de fornecedores, o Brasil é um mercado prioritário para a Gamesa", afirma.
A fabricante de aerogeradores de origem espanhola hoje é a segunda no mercado, com cerca de 21,5% de
participação. Presente em 52 países, ela começou a produção industrial no país em 2011, quando inaugurou a
fábrica de hubs também em Camaçari. Ela já instalou mais de 1.000 MW no Brasil e tem outros 1.500 MW em
encomendas para os próximos anos. As vendas do Brasil representam 22% do total comercializado. Desde que
chegou ao Brasil, a Gamesa já investiu R$ 106 milhões.
A nova planta ficou pronta em setembro de 2014, quatro meses antes do previsto pelas regras do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social para o Finame para 2015. Em 2014 foram produzidas 37 naceles. A
planta atualmente produz naceles para a turbina G-97, de 2 MW e a partir de janeiro de 2016 será produzido o
modelo G-114, da plataforma 2.0-2.5 MW, que é capaz de reduzir em 10% o custo da energia relativamente ao
modelo anterior. A Gamesa vai investir R$ 80 milhões ao longo de 2016 para atender contratos firmados em
certames anteriores de entrega dessa máquina e para adequação as regras do BNDES.
A instalação da fábrica também reforça a atuação da empresa na Bahia. O estado, além de ser um dos líderes em
contratação nos leilões do ambiente regulado, também possui um parque industrial eólico pujante com vários
fabricantes. Para Edgard Corrochano, diretor geral da Gamesa no Brasil, o círculo se completa. "Quando se fala em
energia eólica, não pode ficar fora do Brasil, não pode ficar fora do Nordeste e não pode ficar fora da Bahia", avisa.
A demanda da fabricante para os anos de 2015, 2016 e parte de 2017 já está atendida.
A Gamesa também acenou com a implantação no Brasil de uma espécie de universidade corporativa, em que o foco
estará direcionado aos trabalhadores, os fornecedores da empresa e aos clientes, de modo que em cursos regulares
eles entendam todo os processos de produção, uso e dos equipamentos.
*O repórter viajou a convite da Gamesa
Para Gamesa, eólicas devem partir de R$ 200 / MWh para manter competitividade
Pedro Aurélio Teixeira* – Agência CanalEnergia – 08/06/2015
Diretor da empresa no Brasil também coloca expansão da transmissão como desafio para êxito da fonte em
certames
Para que os próximos leilões de energia sejam competitivos e a fonte eólica consiga ter uma boa performance e ser
contratada em bom número, ela deve partir de um preço teto maior ou igual a R$ 200/MWh. De acordo com
Edgard Corrochano, diretor geral da Gamesa no Brasil, esse preço conseguiria considerar a desvalorização da
moeda e cobrir outras variações como a do risco Brasil e a taxa Selic. "Estamos trabalhando com ABEEólica, EPE
e MME para que o teto do próximo leilão seja elevado", afirma o executivo, que participou da inauguração oficial
da fábrica de naceles da empresa nessa segunda-feira, 8 de junho.
Ainda de acordo com Corrochano, as condições de econômicas apresentadas aliadas a outros fatores, como a falta
de linhas de conexão, fez com que o custo do financiamento aumentasse e apenas 90MW fossem contratados no
último leilão que as eólicas participaram, o de fontes alternativas. "O preço-teto foi elevado, mas houve pouca
participação", aponta. Ele também coloca a expansão da transmissão como outro ponto chave para êxito de projetos
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eólicos nos certames.
Para o executivo, o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social como agente financiador
continuará importante para o setor eólico. Na comparação com um banco comercial, mesmo com as mudanças que
o ajuste fiscal do governo federal trouxe, um financiamento de um banco comercial ainda é muito mais elevado que
o do BNDES. "Você vai para um leilão onde todos os geradores competem sob o mesmo PPA, se não tem o
financiamento do BNDES, não está com uma vantagem igual", observa.
*O repórter viajou a convite da Gamesa
Empresa espanhola amplia indústria na Bahia para o setor de energia eólica
Tribuna da Bahia – 08/06/2015
O governador Rui Costa, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, executivos da empresa e
demais autoridades participaram do evento realizado na Rua dos Polímeros, Polo de Camaçari.
"Uma das nossas prioridades é verticalizar a cadeia produtiva da energia eólica no estado. Além de gerar empregos
durante a fabricação, a implantação das torres está dinamizando a economia no semiárido baiano, que recebeu
novos hotéis, restaurantes, além do arrendamento das terras para implantar as torres", destacou Rui.
A Gamesa investiu R$ 30 milhões na expansão, com expectativa de gerar 570 empregos até o final de 2015, sendo
cerca de 90% de mão de obra local.
A unidade produzirá nacelles, compartimento que abriga todos os componentes essenciais para a produção da
energia gerada pelos ventos – o gerador, a caixa de velocidades e o sistema de transmissão.
A nova linha de produção conclui a segunda etapa do projeto de implantação da empresa espanhola na Bahia.
A primeira consistiu da instalação da fábrica de motores, inaugurada em 2011, com a capacidade para produzir 150
unidades/ano.
GE cria escudos gigantes para aumentar eficiência em turbinas eólicas
Gabriel Silva – INFO – 08/06/2015
Ao redirecionar o vento que bate na turbina, os domos
aumentam em 3% a eficiência energética do sistema
Quanto maior é uma turbina eólica, mais energia ela pode gerar. Mas o tamanho dessas estruturas geralmente é
limitado por questões de logística: chega um ponto que é impossível transportar uma pá eólica. Mas ficava o
desafio: como aumentar a eficiência energética dessas turbinas?
Engenheiros da GE resolveram construir uma espécie de domo de 9 toneladas, instalado na frente das pás.
Chamado de ecoROTR, o "escudo" redireciona o vento para as extremidades das pás da turbina, que são mais
eficientes do que as partes internas. Ela também permite que as pás sejam maiores em área, sem serem mais longas
em comprimento.
Os engenheiros que criaram o aparelho ainda estão testando e aperfeiçoando o ecoROTR, mas experimentos com
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versões menores do domo resultaram em um aumento de 3% na produção de energia da turbina. Pode não parecer
muito, mas considerando uma fazenda eólica inteira, o número é considerável.
Eólica da Chesf em Pernambuco entra no Reidi
Agência CanalEnergia – 08/06/2015
O Ministério de Minas e Energia autorizou na última sexta-feira, 5 de junho, o enquadramento ao Regime Especial
de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da EOL Ventos de São Clemente 8, em Pernambuco. Serão
construídas dez unidades geradoras, que possuem um total de 20 MW de capacidade instalada. As obras serão
iniciadas em 10 de fevereiro de 2016, e tem previsão de término em 10 de janeiro de 2017. O projeto teve um custo
de R$ 74,1 milhões, sem impostos. A usina é uma propriedade da Salus e da Chesf.
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