Espanha - Vinhos

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Espanha - Vinhos
Mercados
informação sectorial
Espanha
Vinhos – Análise Sectorial
Maio 2011
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
Índice
Introdução
3
1. Análise da oferta
3
2. Análise do comércio externo
4
3. Estrutura da distribuição
5
4. Análise da procura
5
4.1. Evolução do consumo
5. Evolução da importação com origem em Portugal
5
9
6. Caracterização da presença portuguesa. Imagem e percepção do produto português
17
7 Recomendações de acesso ao mercado
18
8. Informações úteis
19
Feiras do sector
19
Revistas e Publicações de Vinhos e Gastronomia
20
Associações profissionais
21
2
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Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
Introdução
De acordo com a Organização Internacional do Vinho (OIV), em 2009 Espanha ocupou o 1º lugar
mundial em área de vinha, sendo também o terceiro produtor mundial, o que representa cerca de 1,1
milhões de hectares (30% da superfície da UE e cerca de 15% da superfície mundial) e um volume de
produção de mais de 35 milhões de hectolitros, 13% da produção mundial. Quanto ao comércio externo
é o segundo exportador mundial de vinho, com uma quota de 16,7% sobre o total. No que se refere ao
consumo, Espanha ocupa a sétima posição.
1. Análise da Oferta
Espanha conta com mais de 4.000 empresas neste sector, das quais cerca de 18% são cooperativas,
que elaboram principalmente vinho de mesa. Este sector representa cerca de 1% do PIB espanhol.
As principais empresas do sector, com facturação superior a 100 milhões de euros, são: Grupo
Freixenet, S.A.; J. García Carrión, S.A.; Grupo Codorniú; Félix Solís Avantis, S.A.; Domecq Wines
España, S.A.; United Wineries (Corporación Financiera ARCO) e Grupo Miguel Torres, S.A.
Por Comunidades Autónomas, cerca de 50% da produção total de vinhos corresponde a Castilla-La
Mancha, seguida pela Extremadura, Catalunha, Comunidade Valenciana e La Rioja.
Do total da produção, mais de 50% corresponde a vinho de mesa, cerca de 10% a vinhos de mesa com
indicação geográfica e cerca de 40% a Vinhos de Qualidade Produzidos em Região Determinada
(V.Q.P.R.D.).
No entanto, neste sector convivem pequenas adegas e cooperativas com as grandes empresas
presentes em diversas zonas de produção com o objectivo de diversificar a sua oferta. No sentido de
controlar a qualidade em todo o processo de produção, muitas empresas adquiriram ou aumentaram a
extensão da área de vinha para assegurar a qualidade constante da matéria-prima. Também é de referir
o investimento destinado à construção de novas adegas e à melhoria das instalações e equipamentos,
assim como a utilização de diferentes técnicas de envelhecimento com o intuito de oferecer uma
variedade mais ampla de vinhos de qualidade. Neste contexto é interessante ressaltar a actividade de
muitos produtores que experimentam novas castas para produzir vinhos mais adaptados ao gosto do
novo consumidor.
As “Denominaciones de Origen” (DOC) registadas são mais de 60, além das clássicas de Jerez, Rioja,
Navarra e Ribera del Duero podemos destacar Priorato, Rias Baixas, Penedés, Toro, Bierzo e Rueda.
Quanto às castas são lideradas pelo Tempranillo (tinta Roriz ou Aragonez) seguidas de longe pelas
Monastrell e Garnacha. Nas castas brancas podemos destacar Albariño (Rias Baixas), Palomino (Jerez),
Verdejo e Sauvignon (Rueda), Macabeo, Parellada e Xarello. Em todas as Comunidades Autónomas,
excepto Cantabria e Santander, existe alguma Denominação de Origem, em algumas como La Rioja, o
País Basco, Navarra ou a Catalunha, quase toda a produção corresponde a V.Q.P.R.D.
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2. Análise do Comércio Externo
Conforme referido anteriormente, Espanha é segundo exportador mundial de vinho depois da Itália,
atingindo 14,4 milhões de hectolitros de vinho, o que representa 16,7% do total mundial.
De acordo com a informação divulgada pelo Observatorio Español del Mercado del Vino, 2010 foi um
ano de excelência para as exportações de vinhos espanhóis, tanto em valor como em volume. Assim, as
exportações espanholas atingiram 1.766 milhões de litros, o que representa um aumento de 15,6% face
ao ano anterior, e em termos de valor 1.920 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 10%.
No entanto, de acordo com os dados do ICEX, em 2010, as exportações espanholas de vinho registaram
uma quebra de -0,7% em valor, atingindo 1.882 milhões de euros. De acordo com esta fonte, os
principais mercados clientes foram a Alemanha, o Reino Unido e os EUA, que representaram mais de
40% do valor total das exportações.
Balança Comercial de Espanha de Vinhos
3.000
Exportação
Importação
1.956
2.000
Saldo
1.896
1.819
1.882
1.595
1.000
228
216
144
126
125
0
2006
2007
Fonte:
ICEX Base de dados Estacom
Unidade:
Milhões de Euros
2008
2009
2010
No quadro seguinte à possível analisar a evolução da posição de Portugal como fornecedor, nos últimos
cinco anos.
Principais Fornecedores
2006
2007
Quota Posição
Quota
2008
Posição
Quota
2009
Posição
Quota
2010
Posição
Quota
Posição
França
45%
1
40%
1
35%
2
49%
1
55%
1
Itália
31%
2
36%
2
39%
1
29%
2
24%
2
Portugal
11%
3
8%
4
6%
4
8%
3
8%
3
Alemanha
2%
5
2%
6
2%
5
3%
5
4%
4
Chile
2%
6
2%
5
2%
6
2%
6
2%
5
Fonte:
ICEX Base de dados Estacom
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Em termos de países concorrentes, a França continua a ser o principal fornecedor deste mercado, com
uma quota de 55%, seguindo-se Itália (24%) e Portugal (8%), que em 2010 mantém a 3ª posição com
um volume de vendas de 10,6 milhões de euros. No ano 2005 Portugal perde uma importante quota de
mercado, verificando-se uma leve recuperação no ano 2006, registando-se uma nova quebra em 2007 e
2008.
No que se refere aos principais clientes, Portugal ocupa a 8ª posição, com uma quota de 3,2%, atingindo
as exportações espanholas de vinho com destino Portugal mais de 60 milhões de euros.
3. Estrutura da Distribuição
De acordo com a informação publicada pela entidade MERCASA, elaborada a partir dos dados Ministério
espanhol de Agricultura, Pesca e Alimentação, o principal canal de distribuição, no que se refere às
compras dos lares, é o supermercado, que representa 55% do valor das compras de vinhos. Os
hipermercados têm uma quota de cerca de 24% e os estabelecimentos especializados representam 7%.
As “marcas de distribuidor” ou “marcas brancas”, vinhos elaborados e engarrafados especificamente
para as grandes empresas de distribuição alimentar, representam um valor próximo a 15% das vendas
de vinhos em Espanha, de acordo com diversas fontes.
Em relação ao canal Horeca, hotéis, restaurantes e cafés, adquirem vinhos principalmente nos
distribuidores, que representam cerca de 74% da despesa total, seguidos dos Cash & Carry, com uma
participação de 15% e da compra directa ao fabricante, que representa 8% sobre o total.
Por outra parte, é também de destacar o aumento da quota de mercado de outros canais de venda,
nomeadamente os Clubes de Vinhos, empresas de venda por correio e lojas especializadas, etc, não só
no caso dos vinhos de qualidade, mas também relativamente a vinhos de mesa. Este canal pode ser
especialmente interessante para os produtores com menor capacidade de produção e vinhos de preços
superiores.
4. Análise da Procura
4.1. Evolução do consumo
O consumo de vinho em Espanha tem baixado de maneira significativa e de uma forma constante nos
últimos anos; o consumidor espanhol bebe cada vez mais águas engarrafadas, sumos e refrescos, e
cada vez menos vinho e cerveja. Na última década o mercado espanhol apresentou um decréscimo
constante, diminuindo o mercado de vinho em Espanha para cerca de metade neste período,
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verificando-se uma redução acentuada nos últimos anos, como consequência da crise económica que
afecta o mercado espanhol. Esta tendência afecta principalmente o vinho de mesa, os Vinhos de
Qualidade Produzidos em Região Determinada (V.Q.P.R.D.) parecem ter sido menos afectados pelos
novos hábitos de consumo.
De acordo com os dados do MARM, Ministerio de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino espanhol, o
consumo de vinho em Espanha no período de Junho de 2008, e segundo os últimos dados disponíveis,
foi de 18,6 litros per capita. O anterior valor oficial divulgado pela mesma entidade, 24,9 litros per capita,
corresponde a Dezembro de 2006. No entanto, não é possível comparar estes valores dada a nova
metodologia estatística aplicada pelo Ministério espanhol.
Consumo anual de vinho per capita. Junho 2008 (litros)
Total
Vinhos DOC
Vinho sem DOC
18,6
8,8
9,2
Consumo anual de vinho per capita de Vinhos DOC Junho 2008 (litros)
Fonte:
VQPRD
Espumantes
Outros
6,7
1,05
1,01
MARM, Ministerio de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino
Vinhos DOC inclui, V.Q.P.R.D. - Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada, espumantes e outros vinhos.
A informação sobre o consumo alimentar em Espanha divulgada pelo MARM, Ministerio de Medio
Ambiente y Medio Rural y Marino distingue entre o local de consumo: canal Horeca (hotelaria,
restauração e cafetarias) e consumo no lar.
Os dados relativos ao consumo de vinho em Espanha no ano 2010, ainda provisórios, apontam para
uma subida do consumo de vinho no lar, liderado pelos vinhos com denominação de origem, enquanto
no canal Horeca destaca a quebra registada nas vendas de vinhos sem denominação de origem
O consumo de vinho no lar, até ao mês de Novembro de 2010, aumentou 2,2% em valor e 2,5% em
volume, atingindo 1.118 milhões de euros e 454 milhões de litros. Este aumento vem acompanhado de
preços médios estáveis, de 2,46 euros por litro adquirido.
Por tipos de vinho, são os vinhos com denominação de origem os que apresentam uma melhor
evolução, face ao período homólogo do ano 2009, com um crescimento de 5,2% em valor e de 3% em
volume, a um preço médio de 3,75 euros por litro. Os vinhos sem denominação de origem sofrem um
ligeiro retrocesso de 0,1% em valor, e aumento de 2,5% em volume.
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Os dados de consumo extra doméstico (canal Horeca) até ao mês de Setembro de 2010 mostram
uma quebra de 9,2% em valor e de 12,3% em volume, a um preço médio de 3,92 euros por litro,
fundamentalmente devida à redução das vendas de vinhos sem denominação de origem que perdem em
valor cerca de 20% e em volume mais de 18%. Os vinhos com denominação de origem também
registam uma quebra, no entanto menos acentuada, 6% e 6,5% em valor e volume, respectivamente.
Por outra parte, os preços médios aumentam, devido à notável diminuição das vendas de vinhos com
preços médios mais baratos.
No ano 2009, a quebra de vendas no canal horeca foi superior, sobretudo em valor, à registada no
mesmo período no consumo no lar, o que reflecte a tendência de deslocação do consumo de bares e
restaurante para o lar, propensão que se tem verificado já há alguns anos, e agora acentuada devido à
crise económica. Por tipos de vinho, são os vinhos sem denominação de origem aqueles que perdem
mais valor e volume de vendas.
Assim, em 2009, no canal Horeca verifica-se uma quebra no consumo de mais de 9% em valor e de 8%
em volume, atingindo cerca de 1.300 milhões de euros e cerca de 335 milhões de litros,
respectivamente. Estes valores são sem dúvidas negativos. No entanto, permitem afirmar que evolução
é positiva considerando que no ano anterior o mercado sofreu uma diminuição de 13%.
No que se refere ao consumo no lar, durante 2009, o consumo de vinho neste canal diminuiu mais de
5% em volume, e cerca de 2% em valor. A forte quebra registada neste canal do consumo de vinhos
sem denominação de origem não é compensada pelo aumento registado no consumo de vinhos com
denominação de origem.
Consumo de Vinho
Volume
2008
Valor
2009
2008
2009
494
468
1.087
1.067
Mesa
258
234
302
266
VQPRD
132
137
498
507
Outros
67
32
265
266
Horeca
364
333
1.428
1.289
Mesa
150
145
248
238
VQPRD
169
156
933
880
Outros
45
32
247
172
859
801
2.496
2.328
Mesa
425
379
549
504
VQPRD
301
293
1.430
1.386
Outros
112
94
513
438
Lares
Total
7
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Volume
2008
Valor
2009
2008
2009
Lares
58%
58%
44%
45%
Horeca
42%
42%
56%
55%
Volume
2008
Valor
2009
2008
2009
Mesa
50%
47%
22%
22%
VQPRD
35%
37%
57%
60%
Outros
13%
12%
21%
19%
Fonte:
Alimarket a partir de dados MARM Ministerio de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino
Unidade:
Volume Milhões de litros, Valor Milhões de euros
Em termos de lugar de consumo cabe destacar que 45% é consumido em casa e o resto, cerca de 55%,
corresponde ao consumo em restauração e hotelaria.
Os vinhos de mesa representam cerca de 50% do total em termos de volume, mas nas últimas décadas
o seu consumo tem baixado, mais de 30% desde o ano 2000. O consumo de outros vinhos e de vinhos
espumosos, eventualmente representa menos de 13% do mercado.
O consumo de vinhos com DOC na restauração / hotelaria quase duplica o do consumo em casa. Os
vinhos tintos, os preferidos tradicionalmente pelo consumidor espanhol, representam cerca de 60% do
consumo. Os rosados e os brancos mantêm uma quota de cerca 20%. O vinho de mesa nacional é
claramente preferido ao estrangeiro, representando pouco mais de 1% sobre o consumo, de acordo com
diversas fontes.
Não dispomos de dados globais de consumo de vinho por Comunidades Autónomas pois a informação
divulgada pelas autoridades espanholas por regiões refere-se apenas ao consumo em casa, sendo a
média de 9,5 litros em 2009. No entanto, os dados disponíveis permitem afirmar que o consumo nas
Comunidades situadas na zona norte de este mercado supera a média nacional. Este é o caso da
Cantábria, das Astúrias, da Catalunha, do Pais Basco e da Galiza, com um consumo médio nos lares
superior a 10 litros per capita. O consumo de vinho é também bastante superior à média nacional nas
ilhas Baleares, 15 litros. No extremo oposto, registam valores inferiores à média nacional, a Andaluzia, a
Extremadura, La Rioja e Múrcia.
De acordo com estudos de mercado realizados pela empresa Mercasa, o consumo no Norte de Espanha
quase triplica o da Andaluzia e o da Estremadura. As áreas metropolitanas de Madrid e Barcelona
registam um volume de consumo médio, mas são as cidades com maior capacidade de compra e com
maior interesse pelo vinho de qualidade.
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5. Evolução da Importação com Origem em Portugal
De destacar que até 2008 uma parte importante das exportações portuguesas (53% do total no ano
2007) correspondeu a vinhos correntes “a granel” destinados na grande maioria para complemento da
produção local. As vendas de este tipo de produto são conjunturais, muito dependentes do preço e da
evolução das colheitas anuais, e concentradas num reduzido grupo de países compradores que também
são produtores.
Na avaliação do comércio bilateral cabe destacar a elevada taxa de cobertura da posição espanhola,
mais de 500% no ano 2010, as vendas espanholas de vinho a Portugal atingem cerca de 61 milhões de
euros, enquanto as compras de vinho português apenas superam os 10,5 milhões de euros.
No gráfico seguinte é possível analisar a evolução das compras de vinho português, nos últimos cinco
anos.
Importação espanhola de vinho com origem em Portugal
Total Vinhos
Vinho engarrafado
Granel
20.000
17.770
18.000
16.231
16.000
13.639
14.000
11.507
12.000
11.476
10.005
10.000
9.673
10.565
9.622
9.310
8.000
6.058
6.000
4.521
3.543
4.000
2.000
788
346
0
2006
Fonte:
ICEX Base de dados Estacom
Unidade:
Milhares de euros
2007
2008
2009
2010
De acordo com os dados do ICEX, no ano 2010, as compras globais espanholas de vinho português
cresceram 9,2%, incluindo o vinho a granel, no entanto se consideramos apenas o vinho engarrafado o
incremento é de 3,4%, em relação ao ano anterior.
Analisando as vendas portuguesas para Espanha de vinho engarrafado, podemos destacar que o Vinho
do Porto representa cerca de 40% do total, o vinho tinto sem DOC e com teor alcoólico inferior a 15º
atinge uma quota de 34%, o vinho tinto IGP representa 10%, o vinho tinto DOC 5%, o vinho verde
apenas cerca de 3%, e as DOC Dão, Bairrada e Douro representam menos de 1%.
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Importação de vinho com origem em Portugal. Principais categorias (valores > 0.3%)
5%
3%
3% 2% 1% 1% 1%
0%
34% - Vinho Tinto sem DOC < 15º
27% - Vinho do Porto > 15º < 22º
13% - Outro Vinho do Porto
10% - Vinho Tinto IGP
5% - Vinho Tinto DOC
3% - Vinho Verde
3% - Vinho Madeira e Moscatel Setúbal
2% - Vinho branco sem DOC
1% - Outro Vinho tinto VQPRD
0,8% - Vinho carbónico sem DOC
0,8% - Vinho Dão, Bairrada, Douro
0,3% - Outros vinhos VQPRD
10%
34%
13%
27%
Fonte:
ICEX Base de dados Estacom
Devemos destacar que, no âmbito dos dados estatísticos em análise, no ano 2010 foi efectuada uma
reclassificação das posições correspondentes aos vinhos, introduzindo novas categorias e alterando as
existentes, que afectam o cálculo das variações em relação ao ano anterior.
É o caso do Vinho tinto sem DOC, o qual em 2010 atinge uma quota de 34%, quando no ano anterior
não se registaram compras, e do Vinho Tinto IGP, cujas vendas para Espanha registam uma quebra de
cerca de 80%. Também no caso do Vinho do Porto, que aumenta de forma acentuada as vendas da
categoria de teor alcoólico superior a 15º e inferior a 22º.
Importação espanhola de vinho com origem em Portugal. Vinho engarrafado (PP 220421)
Principais categorias (valores > 0.3%)
2007
Vinho Tinto sem DOC < 15º
2008
2009
2010
1
8
0
3.298
209
159
148
2.556
Outro Vinho do Porto
5.311
4.554
4.089
1.231
Vinho Tinto IGP
3.526
4.382
4.482
995
195
330
134
455
59
70
68
284
5
3
1
248
55
31
32
160
64
81
Vinho do Porto > 15º < 22º
Vinho Tinto DOC
Vinho Verde
Vinho Madeira e Moscatel Setúbal
Vinho branco sem DOC
Outro Vinho tinto VQPRD
4
Vinho carbónico sem DOC
79
Vinho Dão, Bairrada, Dpuro
79
32
40
75
Outros vinhos VQPRD
55
17
31
31
Fonte:
ICEX Base de dados Estacom.
Unidade:
Milhares de euros
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Por Comunidades Autónomas, e no que se refere as vendas de vinhos de mesa engarrafados, de
destacar que a Catalunha absorveu nos últimos quatro anos entre 40% e 60% do total das vendas de
vinhos portuguesas para Espanha. A seguir encontramos as Ilhas Canárias com 10% sobre o total e o
País Basco (9%). Com valores entre 6% e 4% encontramos La Rioja, Madrid a Andaluzia.
De realçar que as principais empresas distribuidoras de bebidas têm sede na Catalunha; no caso dos
vinhos portugueses destaque-se a empresa Bacardi España, distribuidora da marca Mateus e a
comercial Francisco Quintana Ylzarbe, S.A., distribuidora da firma Casal Mendes.
Importação espanhola de vinho com origem em Portugal. Vinho engarrafado (PP 220421)
2007
Andalucía
%
1.445
13%
2008
%
383
4%
2009
%
259
2010
%
3%
337
4%
0%
0%
0
0%
0%
0%
0%
Aragón
0%
Asturias
0%
26
0%
51
0%
25
0%
52
1%
1.298
11%
861
9%
891
10%
975
10%
7
0%
4
0%
0%
3
0%
38
0%
230
2%
72
1%
245
3%
0%
2
0%
71
1%
221
2%
5.342
47%
5.378
54%
5.533
59%
5.467
57%
Comunidad Valenciana
40
0%
21
0%
8
0%
Extremadura
38
0%
47
0%
63
1%
208
2%
Galicia
30
0%
89
1%
25
0%
104
1%
Madrid
526
5%
596
6%
470
5%
531
6%
Murcia
115
1%
0%
0
0%
Navarra
353
3%
39
0%
20
0%
46
0%
1.385
12%
1.015
10%
1.126
12%
881
9%
809
7%
1.290
13%
721
8%
604
6%
11.476
100%
10.005
100%
9.310
100%
9.622
100%
Balears
Canarias
Cantabria
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
País Vasco
Rioja (La)
Total
Fonte:
ICEX Base de dados Estacom
Unidade:
Milhares de euros
0%
0%
A seguir discriminamos as importações de vinhos portugueses engarrafados por Comunidade Autónoma,
e por tipo de Vinho, no ano 2010. De destacar:
•
Vinho Tinto sem DOC: O principal comprador é a Catalunha (74% do total), seguida das Canárias
(17%).
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•
Vinho do Porto: O principal destino do Vinho do Porto com teor alcoólico entre 15º e 22º é a
Catalunha, que representa 51% sobre o total. Quanto a outros Vinhos do Porto, o principal
comprador é Pais Basco com 66% sobre o total, a seguir surge a Catalunha (26%) e Madrid (7%).
•
Vinho Tinto IGP: A Catalunha representa 71% do total, e as Ilhas Canárias 27%.
•
Vinho Tinto DOC: Castilla y León representa 50% do total e a Catalunha 42%.
•
Vinho Verde: No ano 2010 as vendas de Vinho Verde triplicaram os valores atingidos no ano
anterior. A Catalunha é o principal comprador com 59% sobre o total, a seguir encontramos Navarra
com 14%, e Madrid que representa 12%. Nos anos anteriores o principal comprador foi Madrid, com
cerca de 40% sobre o total.
•
Vinho da Madeira e Moscatel de Setúbal: Os principais destinos são a Extremadura, registando
pela primeira vez compras deste produto nos últimos anos, Madrid e a Catalunha.
•
Vinho branco sem DOC: O principal destino é a Catalunha com 62% sobre o total, a seguir
encontramos Castilla-La Mancha com 30%.
•
Dão, Bairrada e Douro: A Catalunha adquiriu mais de 70% das vendas de este produto, em anos
anteriores entre 40% – 65%. A seguir encontramos Madrid com 14%, que em anos anteriores atingiu
valores entre 40% e 20%, e o País Basco, com 13%.
12
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
Importação de Vinhos portugueses por tipo e por Comunidade Autónoma
Vinho Tinto sem DOC < 15º
2007
Andalucía
Aragón
Asturias
Balears (Illes)
Canarias
Cantabria
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
Ceuta
Com. Valenciana
Extremadura
Galicia
Madrid
Melilla
Murcia
Navarra
País Vasco
Rioja (La)
Total
%
2008
1
%
2009
8
1
%
2010
%
0
0%
550
17%
174
2.437
5%
74%
2
0%
1
134
3.298
0%
4%
100%
0
8
0
Vinho do Porto > 15º < 22º
2007
%
2008
%
2009
%
2010
Andalucía
%
333
13%
70
3%
3
0%
Aragón
Asturias
Balears (Illes)
Canarias
Cantabria
0
0%
7
3%
4
2%
155
74%
87
55%
119
81%
1.313
51%
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
Ceuta
0
Com. Valenciana
Extremadura
Galicia
25
12%
35
22%
17
12%
24
1%
Madrid
21
10%
32
20%
9
6%
306
12%
2
1%
2
1%
2
1%
Melilla
Murcia
Navarra
País Vasco
Rioja (La)
Total
209
Fonte:
ICEX
Unidade:
Milhares de euros
100%
159
100%
148
100%
45
2%
462
18%
2.556
100%
13
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
Outro Vinho do Porto
2007
Andalucía
%
2008
%
2009
%
2010
%
434
8%
331
7%
258
6%
Balears (Illes)
51
1%
22
0%
47
1%
Canarias
99
2%
53
1%
91
2%
10
0%
11
0%
0
0%
11
1%
2.392
45%
1.864
41%
1.712
42%
320
26%
30
1%
21
0%
7
0%
Galicia
0
0%
4
0%
4
0%
Madrid
336
6%
448
10%
339
8%
81
7%
4
0%
1.370
26%
1.009
22%
1.100
27%
811
66%
588
11%
789
17%
529
13%
8
1%
5.311
100%
4.554
100%
4.089
100%
1.231
100%
Aragón
Asturias
Cantabria
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
Ceuta
Com. Valenciana
Extremadura
Melilla
Murcia
Navarra
País Vasco
Rioja (La)
Sin determinar
Total
Vinho Tinto IGP
2007
Andalucía
%
471
2008
%
2009
%
2010
%
13%
Aragón
Asturias
13
0%
Balears (Illes)
Canarias
1.062
30%
756
17%
3
0%
5
0%
736
16%
266
27%
7
1%
Cantabria
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
3
0%
43
1%
1.283
36%
3.049
70%
3.448
77%
711
71%
37
1%
33
1%
45
1%
8
1%
41
1%
5
0%
3
0%
14
0%
2
0%
Murcia
115
3%
Navarra
345
10%
1
0%
1
0%
205
6%
483
11%
192
4%
3.526
100%
4.382
100%
4.482
100%
995
100%
Ceuta
Com. Valenciana
Extremadura
Galicia
Madrid
Melilla
País Vasco
Rioja (La)
Sin determinar
Total
Fonte:
ICEX
Unidade:
Milhares de euros
14
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
Vinho Tinto DOC
2007
Andalucía
%
2008
%
2009
%
2010
%
2
1%
83
43%
9
3%
9
7%
6
1%
23
12%
214
65%
45
34%
227
50%
77
40%
72
22%
38
29%
192
42%
Com. Valenciana
2
1%
Extremadura
1
1%
1
0%
1
0%
5
2%
33
10%
41
30%
22
5%
7
1%
455
100%
Aragón
Asturias
Balears (Illes)
Canarias
Cantabria
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
Ceuta
Galicia
Madrid
Melilla
Murcia
Navarra
País Vasco
Rioja (La)
2
1%
195
100%
Sin determinar
Total
330
100%
134
100%
Vinho Verde
2007
%
2008
%
2009
%
2010
%
Andalucía
Aragón
Asturias
Balears (Illes)
Canarias
26
45%
8
11%
0
0%
5
7%
31
11%
0
1%
167
59%
3
5%
2
1%
Cantabria
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
1
2%
0
0%
Ceuta
Com. Valenciana
Extremadura
2
3%
Galicia
3
5%
0
0%
1
1%
Madrid
24
41%
26
36%
26
38%
35
12%
33
48%
20
30%
39
14%
4
7%
1
1%
13
19%
10
4%
59
100%
70
100%
68
100%
284
100%
Melilla
Murcia
Navarra
País Vasco
Rioja (La)
Sin determinar
Total
Fonte:
ICEX
Unidade:
Milhares de euros
15
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
Vinho Madeira e Moscatel Setúbal
2007
%
2008
%
2009
%
2010
%
Andalucía
Aragón
Asturias
Balears (Illes)
Canarias
0
18%
Cantabria
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
1
25%
29
12%
192
78%
Ceuta
Com. Valenciana
Extremadura
2
62%
Galicia
Madrid
4
75%
1
38%
1
82%
26
11%
5
100%
3
100%
1
100%
248
100%
Melilla
Murcia
Navarra
País Vasco
Rioja (La)
Sin determinar
Total
Vinho branco sem DOC
2007
%
2008
%
2009
%
2010
%
Andalucía
Aragón
0
0%
13
8%
47
30%
100
62%
0
0%
160
100%
Asturias
Balears (Illes)
Canarias
Cantabria
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
28
51%
Ceuta
26
83%
32
0
0%
0
100%
Com. Valenciana
Extremadura
Galicia
Madrid
27
49%
5
17%
55
100%
31
100%
Melilla
Murcia
Navarra
País Vasco
Rioja (La)
Sin determinar
Total
Fonte:
ICEX
Unidade:
Milhares de euros
32
100%
16
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
Dão, Bairrada e Douro
2007
Andalucía
Aragón
Asturias
Balears (Illes)
Canarias
Cantabria
Castilla y León
Castilla-La Mancha
Cataluña
Ceuta
Com. Valenciana
Extremadura
Galicia
Madrid
Melilla
Murcia
Navarra
País Vasco
Rioja (La)
Sin determinar
Total
Fonte:
ICEX
Unidade:
Milhares de euros
%
2008
42
53%
1
35
1%
44%
1
1%
79
100%
%
2009
%
2010
%
21
66%
19
47%
54
72%
1
2%
1%
26%
7%
5%
18%
1
8
3
2
7
10
14%
2
5%
9
23%
10
13%
40
100%
75
100%
32
100%
6. Caracterização da Presença Portuguesa. Imagem e Percepção do Produto Português
A penetração dos vinhos estrangeiros é escassa em todo território espanhol. Os motivos são diversos:
Espanha produz vinhos de qualidade com preços acessíveis e o consumidor é bastante nacionalista,
privilegiando os produtos nacionais e também os regionais; o consumo de vinho em Espanha tem
descido de maneira significativa e constante nos últimos anos; o consumidor espanhol bebe cada vez
mais águas engarrafadas, sumos e refrescos, e podemos também referir que existe uma grande
passividade dos canais de distribuição no que diz respeito à introdução de novas marcas.
Os vinhos portugueses encontram uma forte concorrência neste mercado. Espanha é o terceiro maior
produtor de vinho do mundo e ocupa o primeiro lugar mundial em área de produção. Destaca-se a
abundância e variedade da oferta local. No território espanhol existem mais de 60 Denominações de
Origem Protegidas.
A qualidade dos vinhos portugueses é reconhecida pelos profissionais do sector, que mostram muito
interesse em conhecer melhor os nossos produtos e castas tradicionais, não se verificando este
interesse no consumidor final. O Vinho do Porto è reconhecido como um produto de grande qualidade,
não existindo, no entanto, hábito de consumo desta bebida.
17
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
É nas grandes superfícies, principalmente no El Corte Inglés, onde a comercialização dos produtos
portugueses é mais notória. Por outro lado, verifica-se que os Vinhos de Mesa portugueses estão
somente à venda em algumas lojas da especialidade, principalmente em Madrid e Barcelona. O Vinho do
Porto é o produto português com mais imagem de qualidade e presença neste mercado.
No que se refere a Madrid a loja “Lavinia” www.lavinia.es tem cerca de 20 marcas, das quais mais de
metade conta com distribuidor neste mercado, sendo a segunda loja mais relevante a “Bodegas Santa
Cecília” na qual encontramos 5 marcas, todas elas com distribuidores locais.
Nas grandes superfícies, a presença dos nosso vinhos é escassa, todas as marcas que se encontram à
venda contam com distribuidores no mercado, nomeadamente, “Mateus” distribuída pela Bacardi
España, “Casal Mendes” cujos distribuidores são o grupo Francisco Quintana Ylzarbe, S.A. na Catalunha
e Grisaleña nas Ilhas Canárias; “Lancers” González Byass, S.A. em Cádiz; “Messias” Bodegas Túnel nas
Ilhas Baleares e Veldis, em Madrid. No El Corte Inglés é possível encontrar um número superior de
marcas.
A presença de vinho português no canal Horeca é escassa, alguns dos melhores restaurantes de Madrid
(Viridiana, Nodo, etc) apresentam algumas referências portuguesas. Na Comunidade de Madrid temos
apenas conhecimento de três restaurantes portugueses. O abastecimento de vinhos neste canal é
efectuado principalmente por distribuidores, cerca de 85% sobre o total das compras.
7. Recomendações de Acesso ao Mercado
Na abordagem ao mercado espanhol recomendamos:
•
Língua. Dirigir-se às empresas locais com uma carta de apresentação e material em espanhol. De
um modo geral, o espanhol não fala línguas estrangeiras e tem dificuldade em compreender o inglês
ou outras línguas, pelo que é imprescindível adaptar o material promocional e informativo
•
Materiais de promoção. Cuidar a qualidade dos materiais de promoção (brochuras, site, etc).
•
Informação. Proporcionar uma breve informação sobre a empresa, mercados para os quais exporta
e principalmente informação sobre o produto, preços e quantidades.
•
Áreas geográficas. Considerar a existência de 17 Comunidades Autónomas no território espanhol,
com gostos e hábitos de consumo diferentes. Dependendo dos objectivos e da estratégia
estabelecida pela vossa empresa para este mercado, poderá ser mais adequado iniciar contactos
com empresas de dimensão reduzida que realizam a sua actividade nas Comunidades Autónomas
próximas de Portugal: Galiza, Andaluzia e Estremadura, a título de exemplo.
18
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
•
Informação. Para melhor selecção dos potenciais clientes será aconselhável obter informação
através da internet, empresas especializadas, etc, sobre os potenciais clientes / parceiros antes de
iniciar os contactos.
•
Feiras especializadas. Consideramos importante a deslocação a Espanha no sentido de visitarem
as feiras especializadas, nomeadamente a Alimentaria de Barcelona, considerada a feira mais
relevante nesse sector, para recolher informação sobre as empresas concorrentes, tipos de
embalagens / apresentação utilizadas neste mercado, etc e contactar potenciais parceiros de
negócio.
De acordo com a informação proporcionada pelas empresas portuguesas que operam no mercado
espanhol, uma das maneiras mais eficazes para entrar em contacto com agentes / distribuidores poderá
ser através da participação em feiras e eventos do sector para divulgar o produto e recolher informação
sobre o mercado.
8. Informações Úteis
Feiras do Sector
Alimentaria Barcelona. 26/03/2012 - 29/03/2012
Salón Internacional de la Alimentación y Bebidas. http://www.alimentaria-bcn.com/
Periodicidade bianual.
Dados 2010: 3.396 expositores, 75 países, 140.542 visitantes.
Barcelona Degusta 02/04/11 – 04/12/11
http://www.barcelonadegusta.com
Periodicidade bianual. Feira orientada para o consumidor final.
Dados 2009: 41.583 visitantes, 500 expositores.
Fira Barcelona: Recinto Montjuïc, Barcelona.
Salón Internacional del Club de Gourmets 11/04/11 – 14/04/11
http://www.gourmets.net/ XXV Salón Internacional del Club de Gourmets, IFEMA, Madrid.
Periodicidade anual.
Dados 2010: 76.00 visitantes profissionais, 1.192 expositores, dos quais 25% corresponde a vinhos.
Iberwine. http://www.iberwine.es/ 25/05/11 – 27/05/11
Periodicidade anual. Feiras em Valladolid e Miami (EUA).
19
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
Revistas e Publicações de Vinhos e Gastronomia
“Sobremesa”
Ediciones de Gastronomia S.A.
Guzmán el Bueno, 133, 4º Dcha. Edif. Britannia
28003 Madrid
Tel.: (+34) 912 963 020 | Fax: (+34) 912 963 040
E-mail: redacció[email protected] | http://www.sobremesa.es |
“Revista Club de Gourmets”
Grupo Gourmets
Editorial Progourmet, S.A.
Aniceto Marinas, 92
28008 Madrid
Tel.: (+34) 915 489 651 | Fax: (+34) 915 487 133
E-mail: [email protected] | http://www.gourmets.net
“Vinos + Gastronomía “
Vinos y Gastronomía Comunicación S.L.
Amador y Fernando, 6.
28040 Madrid
Tel.: (+34) 913 110 500 | Fax: (+34) 914 595 700
E-mail: [email protected]
“Vinum” “MiVino”
OpusWine S.L.
Camino de Húmera, 18-E, Colonia Los Ángeles
28223 Pozuelo de Alarcón (Madrid)
Tel.: (+34) 915 120 768 | Fax: (+34) 915 183 783
E-mail: [email protected] | http://vinum.mivino.info/es
“Vivir el Vino”
Grupo Vivir el Vino S.L.
P.I. Ventorro del Cano
C/Valdemorillo, 8 Bis
28925 Alcorcón (Madrid)
Tel.: (+34) 91 633 84 61
E-mail: [email protected] | www.vivirelvino.com
20
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise Sectorial (Maio 2011)
“Planeta vino” – “Guia Proensa”
Vadevino Editorial
Arroyofresno, 19 Esc A 3 dcha.
28035 Madrid
Tel.: (+34) 91 710 57 14 | Fax: (+34) 91 637 69 53
E-mail: [email protected] | www.proensa.com
“Revista Sibaritas” – “Guia Peñin”
Grupo Peñín
Arga 11
28002 Madrid
Tel.: (+34) 914 119 464 | Fax: (+34) 915 159 499
http://www.grupopenin.com
Associações Profissionais
UEC Unión Española de Catadores
C/ Lope de Vega, 27
28014 Madrid
Tel.: (+34) 914 293 477 | Fax: (+34) 914 291 238
E-mail: [email protected] | http://www.uec.es
Unión de Asociaciones Españolas de Sumilleres (UAES)
Avda. de Valencia, 66.
08750 Molins de Rei - Barcelona.
Tel.: (+34) 936 803 607 | Fax: (+34) 936 803 608
Revista UAES-ASUE Sumilleres
C/ Paseo de la Castellana 153 Bajo
28020 Madrid
Tel.: (+34) 91 770 25 54
http://www.winevents.es/revista_uaes.html
Asociación Madrileña de Sumilleres
C/ Ferrer del Rio nº 11 Local
28028 Madrid
Tel.: (+34) 91 724 29 00
E-mail: [email protected] | www.ams-sumilleresmadrid.com
Outros
El Mundo Vino http://elmundovino.elmundo.es/elmundovino/
21
aicep Portugal Global
Espanha – Vinhos / Análise sectorial (Maio 2011)
Observatorio ESPAÑOL del Mercado del VINO (OEMV)
c/ Atenas 2. Piso 1º - Oficina F
28224 Pozuelo de Alarcón - Madrid
Tel.: (+34) 917 992 666 | Fax: (+34) 917 992 667
www.oemv.es
Fundação privada, iniciativa das adegas espanholas agrupadas na Federación Española del Vino, com
forte apoio institucional, nomeadamente do Ministerio de Medioambiente y Medio Rural y Marino
(MARM), também conta com a participação da Secretaria General de Comercio, do ICEX, das
comunidades autónomas, dos consejos reguladores e outras associações e cooperativas do sector.
Rede aicep Portugal Global em Espanha
aicep Portugal Global
Inversiones y Comercio de Portugal
Calle Goya 24, 7º
28001 Madrid
(Entrada por Nuñez de Balboa 33)
Tel.: (+34) 917 617 200 | Fax: (+34) 915 711 424
E-mail: [email protected]
aicep Portugal Global
Inversiones y Comércio de Portugal
Calle Bruc, 50 - 4º, 3ª
08010 Barcelona – España
Tel.: (+34) 933 014 416 | Fax: (+34) 933 185 068
E-mail: [email protected]
Representação aicep Portugal Global / IAPMEI em Mérida
Inversiones y Comercio de Portugal / Instituto de la Empresa de Portugal
Avda. de Extremadura, 5-A (Edifício de Fomento de Mercados)
06800 Mérida (Badajoz) - España
Tel.: (+34) 924 00 40 70 (Ext. 1021) | Fax: (+34) 924 00 49 19
E-mail: [email protected]
Representação aicep Portugal Global / IAPMEI em Vigo
Inversiones y Comercio de Portugal / Instituto de la Empresa de Portugal
Calle Marques de Valladares 23 1º F
36201 Vigo (Galicia) - España
Tel.: (+34) 986 226 803 | Fax: (+34) 986 433 064
E-mail: [email protected]
22
Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Av. 5 de Outubro, 101, 1050-051 LISBOA
Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 [email protected] www.portugalglobal.pt
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