Relatório de Gestão 2014
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Relatório de Gestão 2014
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ELETROBRAS ELETROBRAS CGTEE RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 PORTO ALEGRE, MAIO DE 2015. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ELETROBRAS ELETROBRAS CGTEE RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 Relatório de Gestão do exercício de 2014, apresentado aos órgãos de controle interno e externo e a sociedade como prestação de contas anual a que esta unidade jurisdicionada está obrigada nos termos do parágrafo único do artigo 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da in TCU Nº 63/2010, da DN TCU nº 134/2013 – conteúdo geral do relatório de gestão e da DN TCU Nº 139/2014, da portaria TCU Nº 90/2014 e das orientações do órgão de controle interno. ASSESSORIA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO PORTO ALEGRE, MAIO DE 2015. 2 SUMÁRIO LISTA DE GRÁFICOS/ILUSTRAÇÕES/TABELAS ............................................................................................ 7 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS .................................................................................................................. 9 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 10 1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES JURISDICIONADAS CUJAS GESTÕES COMPÕEM O RELATÓRIO ............................................................................................................................ 11 1.1 1.2 1.3 1.4 Identificação da unidade jurisdicionada ......................................................................................................................... 11 Finalidade e Competências Institucionais da Unidade ................................................................................................... 12 Organograma Funcional ................................................................................................................................................. 14 Macroprocessos finalísticos ........................................................................................................................................... 28 2. INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA ................................................................................................ 30 2.1 Estrutura de Governança ................................................................................................................................................ 30 2.2 Atuação da unidade de auditoria interna ........................................................................................................................ 37 2.3 Sistema de Correição ...................................................................................................................................................... 42 2.4 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos ..................................................................................................... 45 2.5 Remuneração Paga a Administradores ............................................................................................................................. 47 3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE. ............................................................................................... 53 3.1 Canais de acesso do cidadão .......................................................................................................................................... 53 Quantidade por situação no período 01/01/2014 a 31/12/2014 .............................................................................................. 53 Avaliação do questionário ...................................................................................................................................................... 54 3.2 Carta de Serviços ao Cidadão ......................................................................................................................................... 55 3.3 Mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços ........................................................................................ 55 3.4 Acesso às informações da unidade jurisdicionada ......................................................................................................... 55 3.5 Avaliação do desempenho da unidade jurisdicionada .................................................................................................... 55 3.6 Medidas Relativas à acessibilidade ................................................................................................................................ 55 4. AMBIENTE DE ATUAÇÃO.............................................................................................................................. 56 4.1 Informações o ambiente de atuação da unidade jurisdicionada ...................................................................................... 56 5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS ...................................................... 66 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 Planejamento da unidade ................................................................................................................................................ 66 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados ................................................................................... 71 Informações sobre outros resultados da gestão .............................................................................................................. 80 Informações sobre indicadores de desempenho operacional .......................................................................................... 82 Informações sobre custos de produtos e serviços ........................................................................................................... 87 6. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA. ...................................... 88 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 Programação e Execução das despesas .......................................................................................................................... 88 Despesas com ações de publicidade e propaganda ......................................................................................................... 92 Reconhecimento de Passivos por insuficiência de créditos ou recursos......................................................................... 93 Movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores ............................................................................ 93 Transferências de Recursos ............................................................................................................................................ 94 Suprimento de Fundos .................................................................................................................................................. 107 Renúncias sob a Gestão da UJ ...................................................................................................................................... 107 Gestão de Precatórios ................................................................................................................................................... 109 7. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS .... 110 7.1 Estrutura de pessoal da unidade ................................................................................................................................... 110 7.2 Contratação de mão de obra de apoio e de estagiários ................................................................................................. 119 7.3 Contratos Vigentes Firmados com Empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento ......................... 124 8. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO ............................................................... 126 8.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros ............................................................................... 126 3 8.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário ................................................................................................................................ 133 8.3 Bens Imóveis Locados de Terceiros ............................................................................................................................. 134 9. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ...................................................................................... 136 9.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI).................................................................................................................... 136 10. GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL .......... 139 10.1 Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental ..................................................................... 139 11. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE. .......................................................... 140 11.1 11.2 11.3 11.4 11.5 Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU .......................................................................................... 140 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno (OCI) ......................................................................... 147 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93 ................................................................................... 168 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário ........................................................................................................... 168 Alimentação SIASG E SICONV .................................................................................................................................. 169 12. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ...................................................................................................................... 170 12.1 Medidas Adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público ............................................................................................................................ 170 12.2 Apuração dos custos dos programas e das unidades administrativas ........................................................................... 170 12.3 Conformidade Contábil ................................................................................................................................................ 170 12.4 Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis ................................................... 170 12.5 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 .............................................................................................................................................. 170 12.6 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 ....................................................... 171 12.7 Composição Acionária das Empresas Estatais ............................................................................................................. 171 12.8 Relatório de Auditoria Independente............................................................................................................................ 172 13. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO ......................................................................................... 173 13.1 Outras Informações Consideradas Relevantes pela UJ ................................................................................................ 173 A)BALANÇO SOCIAL .......................................................................................................................................... 173 B) INFORMAÇÕES SOBRE A SITUAÇÃO DO PROCESSO Nº 001/1.07.0207693-0 CGTEE – CIA. DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA contra KREDITANSTALT FUR WIERERAUFBAU BANKENGRUPPE............................................................................................................................................ 174 C)PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.................................................................................. 177 D)PARECER DO CONSELHO FISCAL ............................................................................................................ 178 ANEXOS ................................................................................................................................................................. 179 ANEXO I ................................................................................................................................................................. 180 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS 2014 .......................................................... 180 ANEXO II................................................................................................................................................................ 238 RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE .......................................................................................... 238 ANEXO III .............................................................................................................................................................. 243 CONTRATO DE METAS DE DESEMPENHO EMPRESARIAL - CMDE.................................................... 243 ANEXO IV .............................................................................................................................................................. 258 CARTA PR-054/2014 de 19/03/2014 ..................................................................................................................... 258 PARTE B DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134/2013 .......................................................................................... 260 CONTEÚDO ESPECÍFICO POR UNIDADE JURISDICIONADA OU GRUPO DE UNIDADES AFINS. 260 63. UNIDADES JURISDICIONADAS PATROCINADORAS DE ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ............................................................................................................. 261 CONCLUSÃO ......................................................................................................................................................... 280 4 LISTA DE QUADROS Quadro A.1.1.1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual ..................................................................................... 11 Quadro A.1.3 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas ........................................................................................ 15 Quadro A.1.4 – Macroprocessos Finalístico ................................................................................................................................ 28 Quadro A.2.4 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ ............................................................................................ 45 Quadro A.2.5.2 – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal ................................................................................. 50 Quadro A.2.5.3 – Síntese da Remuneração dos Administradores ................................................................................................ 51 Quadro A.2.5.4 – Detalhamento de Itens da Remuneração Variável dos Administradores ......................................................... 52 Quadro A.5.2.2 – Objetivo fixado pelo PPA ................................................................................................................................ 72 Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento .......................................................................................................... 75 Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento .......................................................................................................... 76 Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento .......................................................................................................... 76 Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento .......................................................................................................... 77 Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento .......................................................................................................... 77 Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento .......................................................................................................... 78 Quadro A.5.4 – Indicadores de Desempenho ............................................................................................................................... 82 Quadro A.5.5 – Variações de Custos............................................................................................................................................ 87 Quadro A.6.1.3.2 – Despesas executadas diretamente pela UJ, por modalidade de contratação – Créditos Originários ............. 90 Quadro A.6.2 – Despesas com Publicidade.................................................................................................................................. 92 Quadro A.6.5.1 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência ................................. 94 Quadro A.6.5.1 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência ................................. 95 Quadro A.6.5.1 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência ................................. 96 Quadro A.6.5.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios ...................................................... 97 Quadro A.6.5.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios ...................................................... 97 Quadro A.6.5.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios ...................................................... 98 Quadro A.6.5.3 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. ..................................................................................................................................... 99 Quadro A.6.5.3 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. ................................................................................................................................... 100 Quadro A.6.5.3 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. ................................................................................................................................... 101 Quadro A.6.5.4 – Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse. .............................. 102 Quadro A.6.5.4 – Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse. .............................. 103 Quadro A.6.5.4 – Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse. .............................. 104 Quadro A.7.1.1.1 – Força de Trabalho da UJ ............................................................................................................................. 110 Quadro A.7.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva ................................................................................................................. 110 Quadro A.7.1.1.3 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ ....................................... 111 Quadro A.7.1.3 – Custos do pessoal........................................................................................................................................... 113 Quadro A.7.1.4.2 – Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos da unidade jurisdicionada ........ 114 Quadro A.7.2.1 – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva ........................................... 119 Quadro A.7.2.2 – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra .................................................................. 120 Quadro A.7.2.4 – Composição do Quadro de Estagiários .......................................................................................................... 123 Quadro A.8.3 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros ............................................. 134 Quadro A.9.1 – Contratos na Área de Tecnologia da Informação em 2014 ............................................................................... 138 Quadro A.10.1 – Aspectos da Gestão Ambiental ....................................................................................................................... 139 Quadro A.11.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício ................................................................. 140 Quadro A.11.1.2 – Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício .................... 145 Quadro A.11.2.1 – Relatório de cumprimento das recomendações do órgão de controle interno .............................................. 147 Quadro A.11.2.2 – Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício ................ 164 5 Quadro A.11.3 – Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR ....... 168 Quadro A.11.5 – Declaração de inserção e atualização de dados no SIASG e SICONV ........................................................... 169 Quadro A.12.7.1 – Composição Acionária do Capital Social .................................................................................................... 171 6 LISTA DE GRÁFICOS/ILUSTRAÇÕES/TABELAS Ilustração 1 Organograma Funcional da Eletrobras CGTEE Ilustração 2 Estrutura de Governança Tabela 1 Potência Instalada Eletrobras CGTEE Tabela 2 Principais Parceiros da Eletrobras CGTEE Tabela 3 Comissão Permanente de Correição – Relatório de Situação 2014 Tabela 4 Canais de Acesso ao Cidadão Tabela 5 Dados Gerenciais de atendimentos da Ouvidoria Tabela 6 Relatório de consolidação do questionário de avaliação da Ouvidoria Tabela 7 Empreendimentos de Geração em operação no Brasil Tabela 8 Usinas Térmicas que operam com o insumo do carvão mineral Tabela 9 Empresas similares a Eletrobras CGTEE Tabela 10 Empresas localizadas no Nordeste do Brasil Tabela 11 Contratos CCEAR - 2º Leilão de Energia Elétrica Existente Tabela 12 Contratos CCEAR - 4º Leilão de Energia Elétrica Existente Tabela 13 Contratos CCEAR - 1º Leilão de Energia Nova Tabela 14 Objetivos Estratégicos Finalísticos Tabela 15 Objetivos Estratégicos de Gestão Tabela 16 Acompanhamento Orçamentário 2014 Tabela 17 Ações de Qualificação Profissional realizadas em 2014 Tabela 17.1 Justificativas da escolha das metas do SGD - 2014 Tabela 18 Frota da Sede Tabela 19 Frota DTPP Tabela 20 Frota DTPJ Tabela 21 Frota DTML Tabela 22 Frota DTPC Tabela 23 Maquinário Pesado Tabela 24 Veículos fora de uso Tabela 25 Veículos Cedidos Tabela 26 Quilômetros rodados por Grupos de Veículos Tabela 27 Idade Média dos Veículos da Frota Tabela 28 Custos de Manutenção da Frota 7 Tabela 29 Relação dos Sistemas (TI) Tabela 30 Necessidades de novos Sistemas Informatizados Tabela 31 Relação de Equipamentos de TI da Sede e da UPME 8 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL CCC CCEAR CCEE CDE CEEE CFC Conta de Consumo de Combustível Contratos de Comercialização de Energia Elétrica Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Conta de Desenvolvimento Energético Companhia Estadual de Energia Elétrica S.A. Conselho Federal de Contabilidade CNAE Código da classificação completa da principal atividade econômica da UJ CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes EBITDA ELETROBRAS EPE FEPAM GWh IBAMA Eaming Before Imcome Tax, Depreciation and Amortization Centrais Elétricas Brasileiras Empresa de Pesquisa Energética Fundação Estadual de Proteção Ambiental Unidade de Geração de Energia Elétrica Gigawatt hora Instituto Brasileiro de Meio Ambiente LOA Lei Orçamentária Anual MME Ministério de Minas e Energia MW Unidade de Potência Elétrica Megawatt NBC Norma Brasileira de Contabilidade NUTEPA ONS Nova Usina de Termoelétrica de Porto Alegre Operador Nacional do Sistema PGFN Procuradoria Geral da Fazenda Nacional P&D+I Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação SIAFI Código de Identificação da UJ constante no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIORG Código de identificação da UJ assinalado no Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal SPDA Sistema de Proteção Contra Descarga Elétrica TAC Termo de Ajustamento de Conduta UPME Usina Termoelétrica Presidente Médici USJE Usina Termoelétrica de São Jerônimo 9 INTRODUÇÃO O Relatório de Gestão 2014 está estruturado e é apresentado aos órgãos de controle interno e externo e a sociedade como prestação de contas anual a que esta unidade jurisdicionada está obrigada nos termos do parágrafo único do artigo 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nº 134/2013 – conteúdo geral do relatório de gestão e da DN TCU Nº 139/2014, da portaria TCU Nº 90/2014 e das orientações do órgão de controle interno. Os itens do Anexo II desta normativa que não se aplicam à realidade da unidade estão indicados e se devem ao fato de a Empresa ser de Economia Mista e fazer parte da Administração Indireta. Há itens que embora sejam aplicáveis à Empresa, não ocorreram no exercício e assim foram declarados. A Administração da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – Eletrobras CGTEE, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, e indo ao encontro das melhores práticas de governança corporativa, apresenta o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2014 devidamente auditadas, conforme parecer dos Auditores Independentes. Ao longo do exercício de 2014 em consonância com Planejamento Estratégico da Eletrobras CGTEE 2012-2021 priorizamos o objetivo estratégico de “consolidar e expandir os negócios de geração térmica a carvão mineral de forma sustentável e rentável”. O marco principal constitui-se na aprovação, em setembro de 2014, pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração da Eletrobras do Plano de Negócios da Eletrobras CGTEE para o período 2014 a 2018. As principais realizações e as principais dificuldades encontradas pela gestão no exercício estão relacionadas aos objetivos estratégicos e desenvolvidas no item 5 – Planejamento da Unidade e Resultados Alcançados subitem 5.1. Complementarmente, também, há a descrição de resultados e ações exitosas não relacionadas diretamente aos objetivos estratégicos, detalhadas no item 5.3 “Informações sobre outros resultados da gestão”. 10 1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES JURISDICIONADAS CUJAS GESTÕES COMPÕEM O RELATÓRIO 1.1 Identificação da unidade jurisdicionada Relatório de Gestão Individual Quadro A.1.1.1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério de Minas e Energia Código SIORG: 95519 Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação Completa: Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Denominação Abreviada: Eletrobras CGTEE Código SIORG: 95519 Código LOA: Não se aplica à UJ Natureza Jurídica: Sociedade de Economia Mista Código SIAFI: Não se aplica à UJ CNPJ: 02.016.507/0001-69 Principal Atividade: Geração de Energia Telefones/Fax de contato: Código CNAE: 3511-5/00 (51) 3287-1500 (51) 3287-1645 (51) 3287-1679 Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: http://www.cgtee.gov.br Endereço Postal: Rua Sete de Setembro, 539, Centro Histórico, CEP 90.010-190, Porto Alegre, RS Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Lei Estadual nº 10.900 de 26 de dezembro de 1997 Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Estatuto Eletrobras CGTEE Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Manual de Organização Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Não se aplica à UJ Nome Não aplicável à natureza jurídica de UJ Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Não se aplica à UJ Nome Não aplicável à natureza jurídica de UJ Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão Não se aplica à UJ Não aplicável à natureza jurídica de UJ Unidades Orçamentárias Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Não se aplica à UJ Nome Não aplicável à natureza jurídica de UJ 11 1.2 Finalidade e Competências Institucionais da Unidade A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – Eletrobras CGTEE, controlada pela Eletrobras, é uma sociedade de economia mista, concessionária do serviço público de energia elétrica, tendo sido constituída em 28 de julho de 1997, atuando exclusivamente na atividade de geração de energia elétrica, a partir do carvão mineral. A Companhia possui junto à ANEEL, as seguintes concessões/autorizações: USINAS TERMELÉTRICAS UTE PRESIDENTE MÉDICE Tipo Autorização/ Concessão Vencimento Concessão 08/07/1995 07/07/2015 Capacidade Instalada (MW) Unidades 446 02X63MW – (1974) 02X160MW– (1987) UTE SÃO JERÔNIMO Concessão UTE NUTEPA Concessão 08/07/1995 07/07/2015 20 02X5MW – (1953) 01X10MW – (1956) 08/07/1995 07/07/2015 24 02X8MW – (1968) 01X8MW – (1969) UTE CANDIOTA III (FASE C) Autorização 18/07/2006 17/07/2041 350 01X350MW(2011) TOTAL 840 MW Tabela 1: Potência instalada Eletrobras CGTEE Fonte: PRG - Assessoria de Gestão e Planejamento Finalidade: Geração de energia elétrica a partir do carvão mineral. Competências: Conforme o Art. 4º do Estatuto Social da Eletrobras CGTEE, esta tem as seguintes competências institucionais: a) realizar, estudos, projetos, construção, operação e manutenção de usinas produtoras, subestações, linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica, bem como a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades, de acordo com legislação vigente; 12 b) participar de pesquisas de interesse do setor energético, ligadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como de estudos de aproveitamento de reservatórios para fins múltiplos; c) contribuir para a formação do pessoal técnico necessário ao setor de energia elétrica; d) participar de entidades destinadas à coordenação operacional de sistemas elétricos interligados; e) prestar serviços de laboratório, telecomunicação, operação e manutenção do sistema de geração e transmissão de energia elétrica além de apoio técnico, operacional e administrativo às empresas concessionárias, às autorizadas e às permissionárias de serviço público de energia elétrica; f) participar de associações ou organizações de caráter técnico, científico ou empresarial de âmbito regional, nacional ou internacional, de interesse para o setor de energia elétrica; g) colaborar para a preservação do meio ambiente, no âmbito de suas atividades; colaborar com a Eletrobras nos programas relacionados com a promoção e incentivo da indústria nacional de materiais e equipamentos destinados ao setor de energia elétrica, bem como para a sua normalização técnica, padronização e controle de qualidade; i) comercializar, direitos de uso ou de ocupação de torres, instalações eletro energéticas e prediais, equipamentos e instrumentos e demais partes que possam constituir recurso de infraestrutura de telecomunicações da empresa; j) associar-se, mediante prévia e expressa autorização do Conselho de Administração da Eletrobras, para constituição de consórcios empresariais ou participação em sociedades, com ou sem poder de controle, no Brasil ou no exterior, que se destinem direta ou indiretamente à exploração da produção ou transmissão de energia elétrica sob o regime de concessão, autorização ou permissão. 13 1.3 Organograma Funcional Ilustração 1 : Organograma Funcional Quadro A.1.3 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas Áreas/ Subunidades Estratégicas Competências Titular Cargo Período de atuação Assembleia Geral Orgão colegiado com poder de decisão sobre todos os negócios da Empresa e resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento; eleição dos membros do Conselho de Administração, quando for o caso, e do Conselho Fiscal. Conselho de Administração Órgão colegiado de mais alto nível da administração da Eletrobras CGTEE tem como finalidade estabelecer as diretrizes e as políticas maiores da Companhia. Valter Luiz Cardeal de Souza Presidente 01/01/2014 a 31/12/2014 Conselho Fiscal Órgão colegiado responsável pela fiscalização dos atos dos administradores da Eletrobras CGTEE, e verificação do cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. Renato Soares Sacramento Presidente 28/04/2014 a 31/12/2014 Auditoria Interna - Planejar, coordenar e executar a auditoria de processos, auditoria de gestão, acompanhamento e apoio a auditoria externa e atendimento às demandas do Conselho de Administração. Anselmino Neuro Spessatto Chefe da Auditoria Interna 01/01/2014 a 31/12/2014 Diretoria Executiva Órgão executivo de administração e representação cabendo-lhe, dentro da orientação traçada pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Administração, assegurar o funcionamento regular da Eletrobras CGTEE Sereno Chaise Presidente 01/01/2014 a 31/12/2014 Clóvis Ilgenfritz da Silva Luiz Henrique de Freitas Schnor Presidência Encarregado da orientação política administrativa, de Diretor Financeiro e de Relações com o Mercado Diretor Técnico e de Meio Ambiente Sandro Figueiredo de Oliveira Diretor Administrativo Sereno Chaise Presidente 01/01/2014 a 31/12/2014 superintender os negócios e da representação da Eletrobras CGTEE. Ouvidoria Receber, analisar e encaminhar para solução reclamações, denúncias, sugestões, informações, questionamentos e elogios provenientes das Partes Interessadas. Edi Lourdes Girardi Ouvidora 01/01/2014 a 31/12/2014 Secretaria Geral Prestar assessoramento à Assembleia Geral, ao Conselho Fiscal, ao Conselho de Administração, à Diretoria Executiva e ao Diretor Presidente. Rosemari Nunes da Silva Chefe da Secretaria Geral 01/01/2014 a 31/12/2014 Assessoria Jurídica Efetuar o controle da documentação jurídica, representar judicialmente a empresa, executar a interposição de recursos, emitir pareceres jurídicos. Joelto Frasson Chefe da Assessoria 29/10/2014 a 31/12/2014 Setor de Controle de Processos Trabalhistas Controlar a documentação de processos trabalhistas e controlar o andamento dos processos trabalhistas. Leonilda Valenti Chefe do Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Assessoria de Controles Internos e Gestão de Riscos Avaliar os controles internos em nível de entidade (Entity Level); Avaliar e monitorar a estrutura de controles internos da Empresa, em aderência às regras estabelecidas pelo artigo 404 da Lei Sarbanes-Oxley; Coordenar a identificação e a avaliação dos riscos corporativos da Empresa; Realizar a identificação das unidades organizacionais responsáveis pela avaliação e tratamento dos principais riscos (“risk owners”). Jonas Koehler Pinto Chefe da Assessoria 01/01/2014 a 31/12/2014 Assessoria de Gestão e Planejamento Elaborar e coordenar o planejamento estratégico da companhia, realizar o relacionamento institucional com os órgãos federais de planejamento, executar o acompanhamento de metas organizacionais, coordenar a produção e atualização de normas e análise administrativa. Graciele Mafalda dos Santos Chefe da Assessoria 01/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Responsabilidade Implementar e coordenar a execução, acompanhar e controlar, de acordo com as Stefanie Galante Chefe de Divisão 10/01/2014 a 31/12/2014 16 Social diretrizes aprovadas pela Diretoria Executiva, as políticas, ações sociais e projetos culturais referentes à área de Responsabilidade Social da Companhia. Duarte Assessoria de Comunicação Prestar assessoramento técnico nas áreas de Comunicação e Marketing, publicidade e propaganda, eventos promocionais, publicações legais e institucionais. Guaracy de Souza Cunha Chefe da Assessoria 01/01/2014 a 31/12/2014 Assessoria de Tecnologia de Informação Administrar e coordenar os sistemas informatizados, assessorar o setor de tecnologia da informação da Superintendência do Complexo de Candiota, coordenar o comitê de tecnologia da informação. Marcelo Ney Marques Chefe da Assessoria 01/01/2014 a 31/12/2014 Grupo de Trabalho de Acompanhamento ao Termo de Ajuste de Conduta - GTAC Acompanhar a implementação das medidas ajustadas no Termo de Ajustamento de Conduta firmado com a União, por intermédio da Advocacia Geral da União, o Ministério de Minas e Energia (MME), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o IBAMA, com vistas à adequação ambiental da UTE Presidente Médici e outras medidas correlatas. Luiz Henrique de Freitas Schnor Coordenador (Diretor Técnico e de Meio Ambiente) 01/01/2014 a 31/12/2014 Luiz Henrique de Freitas Schnor Diretor Técnico e de Meio Ambiente 01/01/2014 a 31/12/2014 Gilmar Bohrz Chefe de Departamento 01/01/2014 a 31/12/2014 Diretoria Técnica e de Meio Ambiente Departamento de Engenharia Coordenar, planejar, propor normas, orientar e supervisionar as atividades de: Projeto e construção de sistemas de produção Projeto e construção de sistemas de telecomunicações, supervisão e controle de empreendimentos em operação. Projeto e construção de novas edificações dos empreendimentos em operação 17 Estudos de análise, viabilidade técnica, econômica de projetos e empreendimentos. Implementação e acompanhamento do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento P&D Departamento de Meio Ambiente Coordenar a Gestão Ambiental, Participar do planejamento da expansão do sistema de produção a curto, médio e longo prazo; Participar do planejamento das atividades de operação e manutenção do sistema de produção; Acompanhar os efeitos ambientais ocasionados pelo sistema de produção, aprimorando e ampliando as ações, visando a implantação de medidas mitigantes dos danos decorrentes das atividades no ecossistema regional; Executar as ações relativas ao processo de licenciamento ambiental; Jose Hilton da Silva Cardoso Chefe de Departamento 01/01/2014 a 31/12/2014 Mauricio Ditter Wallauer Chefe de Departamento 10/01/2014 a 31/12/2014 Departamento de Programação Produção e Comercialização de Energia Coordenar, planejar, orientar, propor normas, executar e supervisionar as atividades de: Operação e manutenção dos sistemas de produção junto ao SIN (Sistema Interligado Nacional) e ONS (Operador Nacional do Sistema) Acompanhamento, avaliação e controle da energia gerada e dos seus custos Gestão de combustíveis para os sistemas de produção Gestão dos indicadores de produção (operação e manutenção) Comercialização de energia Eduardo Carvalho Raupp Chefe de Divisão 10/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Comercialização de Energia Planejar e executar, sob a orientação do DTP, as atividades de: Processos e contratos de comercialização de energia Contabilização dos dados de medição Monitoramento da evolução do preço da energia no 18 mercado atacadista Representação junto ao MAE, CCEE, COEX e outros órgãos de comercialização de energia. Elaboração de estudos e simulações referentes ao mercado de energia Divisão de Produção de Porto Alegre Divisão de Manutenção de São Leopoldo Divisão de Produção de São Jerônimo Setor de Operação Setor de Manutenção Superintendência Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do DTP, as atividades de: Apoio técnico Apoio administrativo Instruções de operação Manutenção Simone Ferigolo Venturini Chefe de Divisão 10/01/2014 a 31/12/2014 Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do DTP, as atividades de: Fabricação de peças e componentes mecânicos Tratamentos térmicos de peças e componentes Serralheria Usinagem Januário Bento V. de Araújo Chefe de Divisão 10/01/2014 a 31/12/2014 Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do DTP, as atividades de: Gerenciamento da operação e manutenção Apoio técnico Apoio administrativo Marcos Aurelio da Silva Costa Chefe de Divisão 01/01/2014 a 31/12/2014 Executar e supervisionar, sob a orientação da DTPJ, as atividades de: Operação de equipamentos Registros da operação Instruções de operação Solicitação de manutenção Sem titular Chefe de Setor Executar e supervisionar, sob a orientação da DTPJ, as atividades de: Manutenção civil Manutenção mecânica Caldeiraria Manutenção eletropneumática Manutenção elétrica Manutenção eletrônica Medição e proteção Telecomunicações Sem titular Chefe de Setor Coordenar, planejar, propor Felipe Superintendente 19 01/01/2014 a do Complexo Termelétrico de Candiota normas, orientar e supervisionar as atividades de operação, de manutenção, de monitoramento do desempenho, de planejamento e programação da produção e de engenharia e meio ambiente do Sistema do Complexo de Candiota. Ferreira Rodrigues Giovane Gasso Brião Chefe de Departamento 01/01/2014 a 31/12/2014 Departamento de Manutenção Elaborar, implantar e acompanhar, sob a orientação do departamento de manutenção, os procedimentos de manutenção das Fases A, B e C. George Heleno Veleda Alves Chefe de Divisão 01/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Manutenção Planejar, elaborar, implantar e acompanhar, sob orientação do Departamento de Manutenção, os procedimentos referentes às atividades de Manutenção. João Batista Leite Alves Chefe de Setor Setor de Manutenção Elétrica das Fases AeB Elaborar, implantar e acompanhar, sob a orientação da divisão de manutenção, os procedimentos de manutenção elétrica, eletrônica e eletropneumática das Fases A e B. 01/01/2014 a 31/12/2014 Leonardo Mailan Knabach Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Manutenção Elétrica da Fase C Elaborar, implantar e acompanhar, sob a orientação da divisão de manutenção, os procedimentos de manutenção elétrica, eletrônica e eletropneumática da Fase C. Leandro Terra Messias Chefe de Setor Setor de Manutenção. Mecânica das Fases A e B Elaborar, implantar e acompanhar, sob a orientação da divisão de manutenção, os procedimentos de manutenção nos equipamentos mecânicos das Fases A e B. 01/01/2014 a 31/12/2014 Sérgio Eglan Silveira Netto Chefe de Setor Setor de Manutenção Mecânica da Fase C Elaborar, implantar e acompanhar, sob a orientação da divisão de manutenção, os procedimentos de manutenção nos equipamentos mecânicos da Fase C. 01/01/2014 a 31/12/2014 Marcos Tabajara da Silva Dutra Chefe de Setor Setor de Instrumentação e Controle das Fases AeB Elaborar, implantar e acompanhar os Procedimentos de Manutenção referentes às áreas de Manutenção Eletrônica e Eletropneumática das Fases 01/01/2014 a 31/12/2014 20 31/12/2014 AeB Emerson Cunha Machado Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Instrumentação e Controle da Fase C Elaborar, implantar e acompanhar os Procedimentos de Manutenção referentes às áreas de Manutenção Eletrônica e Eletropneumática da UTE Candiota III. José Antônio Nunes Rodrigues Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Medição e Proteção Elaborar, sob a orientação da divisão de manutenção, procedimentos de ajuste e manutenção dos diversos equipamentos de proteção elétrica e aferir instrumentos de medição elétricos. Edison Gonçalves Chefe de Divisão Divisão de Engenharia de Manutenção Planejar, elaborar, implantar e acompanhar, sob a orientação do Departamento de Manutenção, os procedimentos referentes às atividades de Manutenção. 01/01/2014 a 31/12/2014 Elaborar, implantar e acompanhar, sob a orientação da divisão de engenharia de manutenção, os procedimentos de manutenção referentes à área civil. José Antonio Nunes Torrescassan a Filho Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Alexandre Jose Portela Neves Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Caldeiraria Elaborar, implantar e acompanhar, sob a orientação da divisão de engenharia de manutenção, os procedimentos referentes às atividades de Caldeiraria. Geraldo Sidimar Duarte Sigali Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Oficina Executar manutenções, sob a orientação da divisão de engenharia de manutenção, em equipamentos elétricos e mecânicos no âmbito da Superintendência do Complexo de Candiota. Mário Augusto F. Furquim Chefe de Divisão Divisão de Programação e Controle Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do departamento de manutenção, as atividades de programação, planejamento e controle da manutenção. 01/01/2014 a 31/12/2014 Roberto Carlos Donatti Mendes Chefe de Setor Setor de Planejamento e Programação Planejar e programar os eventos de manutenção de longo prazo, visando o atendimento da necessidade de manutenção dos equipamentos. 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Controle Elaborar requisições de Joaquim Chefe de Setor 01/01/2014 a Setor de Manutenção Civil 21 de Materiais aquisição, planejar, programar e acompanhar os processos de aquisição de materiais. Francisco S.Brum José Hermínio R.de Borba Chefe de Departamento 01/01/2014 a 31/12/2014 Departamento de Operação Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do Departamento de Operação, as atividades de monitoramento dos setores de operação das Fases A , B e C. Antonella Nunes Canarim Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Laboratório Executar e supervisionar, sob a orientação do Departamento de Operação, análises químicas relacionadas às etapas do processo de geração de energia, tais como análises de água, vapor, hidrogênio, carvão, cinza leve e pesada e cal. Rodrigo Lucas Bortoluzzi Chefe de Divisão 01/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Operação Fases A eB Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do Departamento de Operação, as atividades de monitoramento dos setores de operação das Fases A e B e programação do sequenciamento das operações necessárias à produção das Fases A e B Rogério Demari Boteselle Chefe de Setor 12/12/2014 a 31/12/2014 Setor de Operação Turno A Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Operação das Fases A e B, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. Anderson Diniz do Prado Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Operação Turno B Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Operação das Fases A e B, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. Paulo Sergio Dantas Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Operação Turno C Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Operação das Fases A e B, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. Setor de Operação Turno D Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Jaime Elui Colombelli Chefe de Setor 12/12/2014 a 31/12/2014 22 31/12/2014 Operação das Fases A e B, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. Rosel Abel Martins Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Operação Turno E Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Operação das Fases A e B, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. Fernando Antonio de P Antunes Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Operação Fase C Coordenar, planejar e executar, sob orientação do Departamento de Operação, as atividades de monitoramento dos setores de operação da Fase C e programação do sequenciamento das operações necessárias à produção da Fase C. Divisão de Operações das Fases Herton Oliveira Santos Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Operação Fase C Turno A Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Operação da Fase C, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. Marcos Josué Camargo Silveira Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Operação Fase C Turno B Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Operação da Fase C, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. Diovane Silveira do Pinho Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Operação Fase C Turno C Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Operação da Fase C, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. Jaime Ataliba Silveira do Pinho Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Operação Fase C Turno D Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Operação da Fase C, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. 23 Rômulo Lucas da Costa Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Operação Fase C Turno E Executar e supervisionar, sob a orientação da Divisão de Operação da Fase C, as atividades de operação de equipamentos, registros da operação, instruções de operação e solicitações de manutenção. Luis Eduardo B. Pietrovick Chefe de Divisão 01/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Meio Ambiente Administrar (coordenar, controlar, planejar e organizar) e executar todas as atividades de planejamento e execução de Manutenção do DTC, de acordo com as normas e procedimentos em vigência. Sandro Figueiredo de Oliveira Diretor Administrativo 01/01/2014 a 31/12/2014 Coordenar, planejar, propor normas, orientar e supervisionar as atividades de administração de cargos, salários e benefícios, recrutamento e seleção de pessoal, registro e cadastro de pessoal, acompanhamento de pessoal, administração de estágios Rosangela de Freitas Machado Chefe de Departamento 01/01/2014 a 31/12/2014 Planejar, coordenar e executar, sob orientação do DAH, as atividades relacionadas à produção da folha de pagamentos da Companhia Marcus Vinicius da Costa Chefe de Divisão 01/01/2014 a 31/12/2014 Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do DAH, as atividades de treinamento, educação corporativa e desenvolvimento de pessoas. Sue Ellen Birk Cabral Chefe de Divisão Divisão de Formação e Qualificação Profissional 20/04/2012 a 31/12/2014 Simone Volz Rodeghiero Chefe de Departamento 01/01/2014 a 31/12/2014 Departamento Administrativo Coordenar, planejar, orientar, propor normas, executar e supervisionar as atividades de transportes, conservação e limpeza, manutenção predial, telefonia, vigilância, protocolo e malotes, recepção, arquivo, administração de viagens, seguros. Nilton Passos Mendes Coordenador 01/01/2014 a 31/12/2014 Coordenadoria Administrativa Coordenar e supervisionar os trabalhos, atividades e a implementação de diretrizes e políticas emanadas da Diretoria Administrativa a serem aplicadas e Diretoria Administrativa Departamento de Recursos Humanos Divisão de Folha de Pagamentos 24 implementadas no âmbito da Superintendência do Complexo de Candiota. Ananias Oliveira Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Tecnologia da Informação Executar, coordenar e organizar todas as atividades pertinentes à área de TI da Superintendência do Complexo de Candiota de acordo com as normas e procedimentos vigentes. Luiz Felipe Garcia Cougo Chefe de Setor Setor de Segurança do Trabalhador Executar e supervisionar as atividades e a política de segurança do trabalho no âmbito da Superintendência do Complexo de Candiota 01/01/2014 a 31/12/2014 Alinee da Silva Palma Chefe de Setor Setor de Saúde do Trabalho Executar as diretrizes da política de saúde e higiene do trabalho no âmbito da Superintendência do Complexo de Candiota 01/01/2014 a 31/12/2014 Gerônimo Fabbris Mascarelo Chefe de Setor Setor de Treinamentos Legais Propor e supervisionar a política de Qualificação do Trabalhador de acordo com a portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) 01/01/2014 a 31/12/2014 Alessandro Vaghett Leite Chefe de Setor Setor de RH e Administrativo Candiota Executar e implementar as atividades e políticas de gestão de pessoas e administrativas no âmbito da Superintendência do Complexo de Candiota 01/01/2014 a 31/12/2014 Clóvis Ilgenfritz da Silva Diretor Financeiro e de Relações com o Mercado 01/01/2014 a 31/12/2014 João Francisco da Silva Ferreira Chefe de Departamento 01/01/2014 a 31/12/2014 Departamento Financeiro Coordenar, planejar, orientar, propor normas, executar e supervisionar as atividades de contas a pagar, contas a receber, tesouraria, programação financeira, captação de recursos, acompanhamento orçamentário, Monitoramento das ações dos gestores de contratos relativas à execução de contratos e convênios. Executar e supervisionar sob orientação do DFI, as atividades de acompanhamento e monitoramento das ações dos gestores de contratos com relação à execução de Priscila Cardoso da Silva Chefe de Divisão Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios 01/01/2014 a 31/12/2014 Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 25 contratos e convênios. Joao Luis Lucas Maracci Chefe de Departamento 01/01/2014 a 31/12/2014 Departamento de Contabilidade Coordenar, planejar, orientar, propor normas, executar e supervisionar as atividades de escrituração contábil, controle contábil de bens patrimoniais, apuração, análise e controle de custos e demonstrações contábeis. Nelson Batista Prestes Chefe de Divisão 01/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Patrimônio e Demonstrações Contábeis Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do DFC, as atividades de normatização e gerenciamento do patrimônio, realização de inventários, confecção de relatórios e demonstrações contábeis, atendimento aos controles internos e externos. André Luiz Castilhos Albano Chefe de Divisão 01/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Contabilidade Fiscal Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do DFC, as atividades de planejamento tributário, gerenciamento da documentação fiscal, recolhimento de impostos, escrituração fiscal. Cleber Crochemore Ribes Chefe de Departamento 01/01/2014 a 31/12/2014 Departamento de Suprimentos Coordenar, planejar, orientar, propor normas, executar e supervisionar as atividades de gestão de compras, gestão de contratos, gestão de armazenamento e gestão de materiais. Gisele Rocha de Assis Chefe de Divisão 01/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Materiais e Armazenamento Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do DFS, as atividades de cadastramento de fornecedores, de gerenciamento de aquisições de materiais e importação direta, de cadastramento de materiais, de suprimento e armazenamento nas Unidades de negócio da CGTEE, de realização do inventário de materiais. Sergio Moacir Marques de Souza Chefe de Divisão 01/01/2014 a 31/12/2014 Divisão de Orçamentação e Padronização de Materiais Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do DFS, as atividades de normatização de materiais, custo mínimo de materiais e serviços, controle de qualidade, desenvolvimento de produto e comportamento do mercado, priorizar fabricantes de materiais, formação de banco de preços 26 e avaliação de fornecedores. Divisão de Licitações e Contratos Coordenar, planejar e executar, sob a orientação do DFS, as atividades de contratação de materiais e serviços, preparação dos processos licitatórios, publicações legais. Larissa Urruth Pereira Chefe de Divisão Antonio Eládio Madeira Coordenadoria Financeira Coordenar e supervisionar os trabalhos, atividades e a implementação de diretrizes e políticas emanadas da Diretoria Financeira a serem aplicadas e implementadas no âmbito da Superintendência do Complexo de Candiota. Setor de Suprimentos de Candiota Efetuar a aquisição de materiais e serviços e controlar e acompanhar os respectivos contratos no âmbito da Superintendência do Complexo de Candiota. Pedro Cesar Milano Neves Chefe de Setor 01/04/2014 a 31/12/2014 Setor de Almoxarifado de Candiota Controlar, coordenar e organizar a movimentação de materiais em estoque no almoxarifado da Superintendência do Complexo de Candiota. Mateus de Carvalho Nunes Chefe de Setor 01/04/2014 a 31/12/2014 Setor Financeiro e Contábil de Candiota Executar e conferir os pagamentos, recebimentos e a emissão de documentos fiscais no âmbito da Superintendência do Complexo de Candiota. Claudete Martins Farias Chefe de Setor 01/01/2014 a 31/12/2014 Setor de Monitoramento e Apoio à Gestão de Contratos e Convênios Executar e supervisionar sob a orientação da Coordenadoria Financeira de Candiota as atividades de acompanhamento e monitoramento das ações dos gestores de contratos e convênios com relação à sua execução no âmbito da Superintendência do Complexo de Candiota. Sem titular Chefe de Setor Fonte: PRG - Assessoria de Gestão e Planejamento 27 01/01/2014 a 31/12/2014 10/01/2014 a 31/12/2014 1.4 Macroprocessos finalísticos Quadro A.1.4 – Macroprocessos Finalístico Produtos e Serviços Macroprocessos Descrição MW Operação e Manutenção da Geração de Energia Contempla desde o planejamento da produção de energia até a gestão do desempenho da produção de energia, objetivando otimizar o despacho de energia atendendo aos requisitos técnicos, comerciais e regulatórios, com segurança, qualidade e economicidade. Contempla desde a análise da regulação passando pela elaboração dos cenários e definição de estratégias de comercialização até a gestão dos contratos, objetivando comercializar energia existente minimizando os riscos associados ao processo, otimizando o portfólio de contratos e maximizando a receita líquida do negócio. MW Elaboração de Estratégia de Comercialização de Energia Existente e Gestão de Contratos Principais Clientes Distribuidoras de Energia Serviços referemse à manutenção da planta de produção de energia Contratos de comercialização e, ou de compra de energia. Subunidades Responsáveis Complexo Termoelétrico de Candiota As subáreas diretamente envolvidas são a Diretoria Técnica e de Meio Ambiente e a Superintendência do Complexo de Candiota e as áreas a ela subordinadas. Distribuidoras de Energia Internamente o principal cliente é o Departamento Financeiro As subáreas diretamente envolvidas são a Diretoria Técnica e de Meio Ambiente e o Departamento de Programação da Produção e de Comercialização de Energia Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento A definição dos processos finalísticos, bem como os de apoio, da empresa foram definidos em consonância com o Plano Estratégico do Sistema Eletrobras e com o Plano Diretor de Gestão das Empresas Eletrobras, conforme descrito a seguir: Considerando que a Eletrobras CGTEE é uma empresa de geração de energia elétrica foram definidos o Macroprocesso Operação e Manutenção da Geração de Energia. O Macroprocesso conduzido de forma a otimizar o atendimento à programação da produção, de manutenção, objetivando maximizar a disponibilidade e confiabilidade e buscando atender aos contratos e despachos de energia do Operador Nacional do Sistema, buscando atender aos requisitos técnicos quantitativos e qualitativos e de temporalidade, bem como os comerciais e regulatórios com segurança, qualidade e economicidade. No que se refere ao Macroprocesso Elaboração de Estratégia de Comercialização de Energia Existente e Gestão de Contratos foi conduzido de forma a adequar-se empresarialmente ao atendimento aos despachos de energia do Operador Nacional do Sistema, buscando atender aos requisitos técnicos quantitativos e qualitativos e de temporalidade bem como os comerciais e regulatórios com segurança, qualidade e economicidade. 28 Os principais parceiros relacionados à consecução dos objetivos finalísticos, especificamente ao Macroprocesso Manutenção e Operação estão relacionados na tabela a seguir: PARCEIRO OBJETO CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica Transmissão de Energia ELETROBRAS Holding Diretrizes Estratégicas Empréstimos Aporte de Capital ONS - Operador Nacional do Sistema Despacho de Energia MME – Ministério de Minas e Energia Diretrizes Estratégicas e Operacionais ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica Fiscalização/Diretrizes Normativas CRM - Cia. Rio-grandense de Mineração Suprimento de carvão e serviços agregados Alstom Power Service Fornecimento de equipamentos para turbinas e assistência técnica Invensys Sistemas do Brasil Ltda Automação e controle da Fase B Petrobrás Distribuidora SA Fornecimento de fuel-oil Caltec Química Industrial SA Incafel Ind e Comércio Ltda Fornecimento de cal virgem Cementos Del Plata SA Torque Power Service Ltda Remoção de resíduos industriais e manutenção de cinzas RVT Construtora Ltda Serviços de apoio técnico Ansaldo Energia S.p.A. Serviços técnicos nos geradores da Fase A Fundação Luiz Englert Serviços de monitoramento ambiental Enerwatt Engenharia Ltda Fornecimento de materiais para instalação de coletas de dados operacionais da UPME GE Betz do Brasil Ltda. Assistência técnica de programa de tratamento da água para sistema de refrigeração da Fase C Centroprojekt Serviços e materiais para estação de desmineralização de água da UPME Tabela 2: Principais parceiros da Eletrobras CGTEE Fonte: DFIM- Divisão de Monitoramento e Apoio à Gestão de Contratos Os principais parceiros relacionados ao Processo Finalístico de Comercialização de Energia estão relacionados no item 4- Ambiente de Atuação, letra “e” deste Relatório de Gestão. 29 2. 2.1 INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA Estrutura de Governança Visão Geral da Estrutura de Governança A Estrutura de Governança é composta pela Assembleia Geral, Conselho Fiscal, Conselho de Administração, Auditoria Interna, Diretoria Executiva, Presidência, Ouvidoria, Secretaria Geral e Controles e Gestão de Riscos alinhados segundo diretrizes emanadas pela Holding e sua respectiva estrutura de Governança incluídos seus acionistas (Assembleia de Acionistas) dos quais emana o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos que orientam a Empresa através do Código de Práticas de Governança Corporativa. Ilustração 2 : Estrutura de Governança Fonte: PRR – Assessoria de Controles Internos e de Riscos Conselho de Administração - estabelecer em R$ 5 milhões ou 0,5% do Capital Social, o que for maior, como valor limite a partir do qual as matérias lhe serão submetidas para deliberação; - autorizar a CGTEE a contrair empréstimo, no País ou no exterior, conforme limites fixados mediante sua deliberação e manifestação favorável da Eletrobrás; - autorizar a prestação de garantia a financiamentos, tomados no País ou no exterior, conforme limites fixados mediante sua deliberação e manifestação favorável da Eletrobrás; 30 - autorizar a execução de atos negociais visando à aquisição de bens e contratação de obras e serviços, conforme limites fixados mediante sua deliberação; - eleger e destituir Diretores, fixando-lhes suas atribuições; - deliberar sobre a constituição de consórcios empresariais ou participações em sociedades que se destinem, direta ou indiretamente, à consecução do objeto social da CGTEE, sob o regime de concessão, autorização ou permissão, mediante autorização do Conselho de Administração da Eletrobrás; - aprovar a indicação, feita pela Diretoria Executiva, dos membros para compor as diretorias e conselhos de administração e fiscal das sociedades em que participe, submetendo sua escolha à aprovação da Eletrobrás; - aprovar a estrutura organizacional da CGTEE; - monitorar a gestão da empresa mediante requisição de informações ou exame de livros e documentos; - aprovar os relatórios da administração e de controles internos, bem como as contas da Diretoria Executiva; - autorizar a CGTEE a emitir títulos de valores mobiliários, mediante sua deliberação e manifestação favorável da Eletrobrás; - escolher e destituir auditores independentes segundo as normas aprovadas pela controladora, observada a legislação pertinente; - elaborar e alterar seu Regimento Interno, bem como aprovar o Regimento Interno da CGTEE; - deliberar sobre as estimativas de receitas, despesas e investimentos da CGTEE em cada exercício, propostas pela Diretoria; - deliberar sobre a remuneração aos acionistas, com base nos resultados intermediários apurados nos termos da legislação aplicável; - deliberar sobre aquisição, alienação ou oneração de bens móveis e imóveis, não relacionados ao cumprimento do objeto social da CGTEE, conforme limites previamente fixados, bem como sobre fazer e aceitar doações com ou sem encargos; - autorizar a alienação ou aquisição de bens móveis e imóveis, diretamente relacionados ao cumprimento do objeto social da CGTEE, conforme os valores definidos como de sua competência para aprovação; - convocar as Assembleias Gerais; - autorizar a abertura de filiais, agências e escritórios no Brasil ou no exterior; - deliberar sobre o afastamento dos diretores, quando o prazo for superior a trinta dias consecutivos; - avaliar o desempenho dos membros da Diretoria Executiva da empresa, pelo menos uma vez por ano, com base nas diretrizes estabelecidas para a realização do contrato de metas de desempenho e dos planos estratégico, de negócios e de investimentos; - aprovar o plano anual de auditoria interna, após seu exame pelo Conselho Fiscal; - deliberar sobre o uso ou exploração, a qualquer título, e por qualquer pessoa ou entidade, de equipamentos, instalações, bens ou outros ativos da companhia, não vinculados à concessão, cujo valor exceda a 1% (um por cento) do patrimônio líquido apurado no balanço referente ao último exercício social encerrado; - aprovar a assinatura do Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE, por meio do qual a CGTEE se compromete a cumprir as orientações estratégicas ali definidas visando atender às metas e resultados estabelecidos pela controladora; - decidir os casos omissos no Estatuto. 31 Conselho Fiscal - pronunciar-se sobre assuntos de sua atribuição que lhe forem submetidos pelo Conselho de Administração ou pela Diretoria Executiva; - acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, podendo examinar livros, quaisquer outros documentos e requisitar informações; - elaborar e aprovar o seu Regimento Interno; - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; - opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar de seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembleia Geral; - opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à Assembleia Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de títulos e de valores mobiliários, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão da CGTEE; - denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não adotarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da CGTEE, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à CGTEE; - convocar a Assembleia Geral Ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de um mês essa convocação, e a Extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das Assembleias as matérias que considerarem necessárias; - analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras, elaboradas periodicamente pela Diretoria; - examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; - exercer as atribuições previstas neste artigo, quando cabíveis, durante a eventual liquidação da CGTEE; - assistir obrigatoriamente às reuniões do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva, em que se deliberar sobre assuntos sobre os quais deva opinar, relativo aos incisos V, VI e X deste artigo; - fornecer ao acionista ou grupo de acionistas, que representarem no mínimo 5% (cinco por cento) do capital social, sempre que solicitadas, informações sobre matérias de sua competência; e - examinar o plano de auditoria interna. Diretoria Executiva (respeitadas as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração) - aprovar, em harmonia com as diretrizes fundamentais fixadas pelo Conselho de Administração, normas orientadoras da ação da CGTEE; - elaborar planos de emissão de títulos de valores mobiliários para serem submetidos à apreciação do Conselho de Administração e posteriormente à Assembleia Geral; - elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração: a) os planos anuais de negócios e o plano estratégico da CGTEE; b) os programas anuais de dispêndios e de investimentos da CGTEE com os respectivos projetos; c) os orçamentos de custeio e de investimentos da CGTEE; e d) a avaliação do resultado de desempenho das atividades da CGTEE. - elaborar e aprovar o seu Regimento Interno; 32 - decidir sobre contratações de obras, empreitadas, fiscalização, locação de serviços, consultorias, fornecimentos e similares que envolvam recursos financeiros cujos valores sejam inferiores ao limite previamente definido pelo Conselho de Administração da CGTEE; - aprovar normas de cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de propriedade da CGTEE; - aprovar manuais e normas de administração, técnicas, financeiras e contábeis e outros atos normativos necessários à orientação do funcionamento da CGTEE; - aprovar planos que disponham sobre admissão, carreira, acesso, vantagens e regime disciplinar para os empregados da CGTEE; - aprovar os nomes indicados pelos diretores para preenchimento dos cargos que lhes são diretamente subordinados; - delegar competência aos diretores para decidirem, isoladamente, sobre questões incluídas nas atribuições da Diretoria Executiva; - delegar poderes ao diretor-presidente, diretores e empregados para autorização de despesas, estabelecendo limites e condições; - pronunciar-se nos casos de admissão, elogio, punição, transferência e demissão dos empregados subordinados diretamente aos diretores; - promover e prover a organização interna, mantendo-a constantemente atualizada; - encaminhar ao Conselho de Administração solicitações visando à captação de recursos, contratação de empréstimos e financiamentos, prestação de garantia e participação em parcerias, no País ou no exterior; - propor atos de renúncia ou transação judicial ou extrajudicial, para pôr fim a litígios ou pendências, submetendo-os à aprovação do Conselho de Administração, exceto para os casos já regulamentados em lei e observando-se o limite fixado na legislação vigente; - elaborar, em cada exercício, as demonstrações financeiras estabelecidas pela legislação societária vigente, submetendo-as ao exame dos auditores independentes, bem como elaborar a proposta de distribuição de dividendos e de aplicação dos valores excedentes, para serem submetidos à apreciação dos Conselhos de Administração e Fiscal e ao exame e deliberação da Assembleia Geral; - designar empregados da CGTEE para missões no exterior, observados os procedimentos de aprovação junto à controladora; - movimentar recursos da CGTEE e formalizar obrigações em geral, mediante assinatura do DiretorPresidente e de um Diretor nos respectivos instrumentos obrigacionais, podendo esta competência ser delegada a procuradores ou empregados da CGTEE, relacionados em atos específicos de Diretoria; - autorizar férias ou licenças de qualquer de seus membros, exceto o diretor-presidente, designando o substituto na forma do parágrafo 2º do art. 27 deste Estatuto; - deliberar sobre a alienação de bens móveis e imóveis de valor inferior ao referido no artigo 21, incisos XVI e XVII do Estatuto. 33 Ouvidoria - receber, analisar e encaminhar ao setor competente reclamações denúncias, sugestões, informações, questionamentos e elogios do público externo e interno, acompanhando a tramitação até a resposta final. - dar ampla publicidade as atividades e funções, inclusive através de audiências públicas itinerantes nas unidades da empresa para prestação de contas e avaliação dos colaboradores. - elaborar plano de trabalho com estratégias, metas, procedimentos e avaliações de satisfação dos usuários em relação aos serviços prestados. - elaborar relatórios para prestação pública de contas. - sugerir medidas que visem ao aprimoramento das atividades da CGTEE. - acompanhar as providências adotadas pelos setores competentes, garantindo o direito de resolutividade e mantendo o requerente informado do processo. - garantir o acesso gratuito e direto de seus serviços a qualquer cidadão e a todos os membros da CGTEE. - divulgar permanentemente, ações para a conscientização, educação preventiva aos assédios moral e sexual, discriminação de raça, gênero, opção sexual, portadores de necessidades especiais e erradicação do trabalho infantil, divulgando amplamente as medidas punitivas a que estão sujeitos os empregados que cometerem tais atos. - promover, junto aos empregados de sua área, a conscientização das políticas adotadas pela CGTEE, em especial aquelas relativas ao planejamento estratégico, segurança do trabalho, informática, segurança da informação, meio ambiente, código de conduta, código de ética, entre outras de caráter geral, bem como verificar o cumprimento das respectivas diretrizes e normas; - patrocinar, divulgar e conduzir as diretrizes socioambientais e incentivar o envolvimento gerencial e da força de trabalho na gestão corporativa. - monitorar a implantação da Lei de Acesso à Informação (autoridade prevista no Art. 40 da Lei 12.527). Secretaria Geral - prestar assessoramento ao Diretor Presidente em suas atividades executivas; - prestar assessoramento ao Conselho Fiscal; - adotar todas as providências preparatórias às reuniões da Assembleia Geral, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva; - divulgar os atos decorrentes das reuniões da Assembleia Geral, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva; - adotar as medidas legais quanto à documentação dos Diretores e dos membros do Conselho de Administração; - proceder a coleta das assinaturas a serem apostas nas Atas de Reuniões e Resoluções; - manter sob sua guarda os livros de atas das reuniões da Diretoria, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e das Assembleias Gerais e outros livros e documentos que lhe forem confiados; - emitir cópias das atas das reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração e remetê-las para os membros do Colegiado, do Conselho de Administração, Auditoria Interna e Conselho Fiscal; - emitir cópias das atas das reuniões do Conselho de Administração e Assembleia Geral e remetê-las para a Eletrobrás, Auditoria Interna e a quem de direito, quando for o caso; 34 - coordenar, na Companhia, os assuntos relativos à pauta das reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração; - assistir aos diversos órgãos da Companhia na elaboração das propostas da Diretoria a serem submetidas à Assembleia Geral da CGTEE, através do órgão responsável pelas atividades relacionadas a acionistas; - providenciar registro dos livros, atas e outros documentos na Junta Comercial. - promover, junto aos empregados de sua área, a conscientização das políticas adotadas pela CGTEE, em especial aquelas relativas ao planejamento estratégico, segurança do trabalho, informática, segurança da informação, meio ambiente, código de conduta, código de ética, entre outras de caráter geral, bem como verificar o cumprimento das respectivas diretrizes e normas; - patrocinar, divulgar e conduzir as diretrizes socioambientais e incentivar o envolvimento gerencial e da força de trabalho na gestão corporativa. Auditoria Interna - elaborar e submeter à aprovação dos Conselhos de Administração e Fiscal o Programa Anual de Atividades de Auditoria – PAAA; - examinar e avaliar a documentação, registros, arquivos, dados, operações, funções, procedimentos e normas internas; - aferir o cumprimento das diretrizes, atos normativos internos e externos, a legislação vigente e adequabilidade dos métodos e controles existentes; - aferir o grau de exatidão dos registros contábeis, extras contábeis e fiscais da Companhia; - desenvolver os entendimentos junto aos órgãos auditados acerca das não conformidades constatadas e emitir, quando for o caso, relatório com comentários e recomendações a serem adotadas; - acompanhar periodicamente as providências das unidades organizacionais sobre as recomendações reportadas; - promover, junto ao órgão normativo responsável, ações voltadas à criação ou atualização de normas e procedimentos da Companhia; - realizar trabalhos especiais de auditoria determinados pela Alta Administração da Companhia, quando não previstos na programação anual; - prestar apoio técnico à Auditoria Externa sempre que negociada previamente tal participação e com anuência superior; - coordenar o atendimento, pelas unidades organizacionais da Companhia, às solicitações dos órgãos governamentais de controle e do Tribunal de Contas da União – TCU, relacionadas às inspeções e auditorias realizadas pelos mesmos; - prestar informações aos membros do Conselho de Administração; - auxiliar e prestar informações às Comissões Internas, oficialmente constituídas, com vistas ao fornecimento de subsídios. - promover, junto aos empregados de sua área, a conscientização das políticas adotadas pela CGTEE, em especial aquelas relativas ao planejamento estratégico, segurança do trabalho, informática, segurança da informação, meio ambiente, código de conduta, código de ética, entre outras de caráter geral, bem como verificar o cumprimento das respectivas diretrizes e normas; - patrocinar, divulgar e conduzir as diretrizes socioambientais e incentivar o envolvimento gerencial e da força de trabalho na gestão corporativa. 35 Assessoria de Controles Internos e Gestão de Riscos Função de Controle Interno: - avaliar os controles internos em nível de entidade (Entity Level); - avaliar e monitorar a estrutura de controles internos da Empresa, em aderência às regras estabelecidas pelo artigo 404 da Lei Sarbanes-Oxley; - documentar os controles internos e os riscos decorrentes para cada processo significativo, bem como as transações que podem impactar nos relatórios financeiros; - avaliar as ausências e/ou deficiências de controles dos processos de negócio; - definir, em conjunto com os gestores de processos, a implementação de planos de ação objetivando a eliminação das não conformidades e a implementação das oportunidades de melhoria; - testar, sistematicamente, os controles internos chaves e as transações inerentes a cada processo significativo, de forma a assegurar sua efetividade; - divulgar instruções de caráter técnico, critérios e procedimentos relacionados à conformidade do ambiente de controles internos, considerando as eventuais alterações identificadas no negócio e no universo de riscos da companhia; - atuar e assessorar a Auditoria Interna nas demandas da Eletrobrás e da auditoria independente, visando à obtenção da certificação externa. Função de Gestão de Riscos - coordenar a identificação e a avaliação dos riscos corporativos da Empresa; - realizar a identificação das unidades organizacionais responsáveis pela avaliação e tratamento dos principais riscos “risk owners”; - desenvolver as práticas e garantir a aplicação da metodologia de gestão de riscos corporativos; - desenvolver, em conjunto com os “risk owners”, indicadores de risco e calibrar a sua adequação ao perfil de riscos da Empresa; - efetuar a homologação dos planos de ação de mitigação dos riscos das áreas gestoras de negócio, responsáveis por sua execução; - realizar o suporte aos “risk owners” nos processos de definição e monitoramento dos riscos sob sua responsabilidade. 36 2.2 Atuação da unidade de auditoria interna Neste subitem deverão ser consignadas informações sobre a atuação da unidade de auditoria interna, especialmente sobre: a) Estratégia de atuação em relação à unidade central e às unidades ou subunidades descentralizadas, quando houver; PRA – A Auditoria Interna, vinculada ao Conselho de Administração, em conformidade com o disposto no art. 15, § 3º, do Decreto nº 3591, de 6 de setembro de 2000, sujeita-se à orientação normativa e à supervisão técnica do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, tendo por finalidade básica assegurar a legalidade e a legitimidade dos atos e fatos administrativos, bem como avaliar a eficácia da gestão, do controle e das práticas administrativas, orientando-se por uma filosofia de atuar no sentido de adicionar valor à Companhia, fortalecendo seus controles e operações. Compete à Auditoria Interna: I - estabelecer as regras operacionais para seu próprio funcionamento; II - atuar, independentemente de provocação, sobre as atividades operacionais, administrativas e econômico-financeiras da Companhia, zelando pelo cumprimento dos objetivos e metas estabelecidas, quanto à economicidade, eficiência, eficácia, legalidade e legitimidade dos atos; III - avaliar o desempenho dos processos organizacionais, estimulando o aperfeiçoamento contínuo das práticas gerenciais, incentivando a eficiência no uso dos recursos e o adequado gerenciamento dos processos; IV - promover a realização de auditorias internas, visando à verificação da regularidade, eficácia dos serviços e à sugestão de providências necessárias ao seu aprimoramento; V - avaliar a efetividade das auditorias realizadas, inclusive quanto à verificação do cumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Companhia; VI - recomendar à Diretoria da Companhia a correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições; VII - avaliar o cumprimento, pelas áreas, das recomendações ou determinações feitas pela auditoria interna e pelos órgãos de controle interno e externo; VIII - participar das reuniões do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração, para discutir acerca de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito das suas respectivas competências; IX - comunicar ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo e ao Conselho de Administração, na forma e nos prazos estabelecidos pelas normas específicas, a existência ou evidência de fraudes, falhas ou erros que coloquem em risco a continuidade da Companhia ou a fidedignidade de suas demonstrações contábeis; X - acompanhar, apoiar e manter relacionamento institucional com a Controladoria-Geral da União - CGU e o Tribunal de Contas da União - TCU; XI - examinar e emitir parecer sobre a prestação de contas anual da Companhia e sobre as tomadas de contas especiais que vierem a ser instauradas; XII - submeter ao órgão ou à unidade de controle interno a que estiver jurisdicionada, para efeito de integração das ações de controle, no prazo e na forma estabelecidos nos normativos vigentes, sua proposta de Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna para o exercício seguinte; XIII - submeter o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna do exercício seguinte à aprovação do Conselho de Administração, no prazo e na forma estabelecidos nos normativos vigentes; 37 XIV - encaminhar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna do exercício anterior ao órgão ou à unidade de controle interno a que estiver jurisdicionada, no prazo e na forma estabelecidos nos normativos vigentes, bem assim aos Conselhos de Administração e Fiscal da Companhia e XV - encaminhar os relatórios de auditoria emitidos, consubstanciando o resultado dos trabalhos realizados, ao órgão ou à unidade de controle interno a que estiver jurisdicionada, no prazo estabelecido em normativo. A Auditoria Interna se restringe à execução de suas atividades típicas, evitando o desvio de funções e preservando sua isenção e imparcialidade. Os órgãos de direção podem fazer uso da auditoria interna no assessoramento relativo às decisões importantes da Companhia, quando for o caso. b) Informações quantitativas e qualitativas (área de negócio, unidade regional, objeto etc.) das auditorias e/ou fiscalizações realizadas no exercício de referência do relatório de gestão; PRA – Auditorias realizadas no exercício de 2014, relativas à área de negócio da unidade foram: Serviços Gerais Contratados – Relatório PRA 001/2014; Área de Negócio: DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado Unidade: Sede Objeto: Avaliar os serviços gerais contratos no tocante a legalidade dos procedimentos e a eficiência na prestação dos mesmos. Relevância: Alta Transportes Serviços e Práticas – Relatório PRA 002/2014; Área de Negócio: DA – Diretoria Administrativa Unidade: Sede e UPME Objeto: Avaliar a política adotada para gestão de veículos e equipamentos correlatos da contratada, verificar, com base em testes o contrato de transporte de pessoal nos trechos indicados. Relevância: Alta FFC – Fundo Fixo de Caixa– Relatório PRA 003/2014; Área de Negócio: DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado Unidade: Sede, Nutepa, São Jerônimo e UPME Objeto: Composição e manutenção do Fundo Fixo de Caixa e movimentação bancária das respectivas contas. Relevância: Média Seguros – Relatório PRA 004/2014; Área de Negócio: DA – Diretoria Administrativa Unidade: Sede, Nutepa, São Jerônimo e UPME Objeto: Verificar a Política de Seguros da Empresa, os Procedimentos Licitatórios correlatos, os Contratos de Seguros, as Apólices de Seguros, quanto a validade, período, áreas de cobertura, prêmios e ressarcimentos e a implementação das Recomendações do IRB Brasil. Relevância: Alta Fundos de Pensão – Relatório PRA 005/2014; Área de Negócio: DA – Diretoria Administrativa Unidade: Sede 38 Objeto: Verificar os procedimentos para adesão de novos participantes, os repasses feitos pela patrocinadora à ELETROCEEE e os descontos junto aos participantes identificando a contribuição do Participante e da Patrocinadora. Relevância: Média Pessoal – Relatório PRA 006/2014; Área de Negócio: DA – Diretoria Administrativa Unidade: Sede, Nutepa, São Jerônimo e UPME. Objeto: Avaliar a consistência e fidedignidade dos dados e informações referentes a folha de pagamento, relativos à pagamento, cálculo, recolhimento, inclusão, alteração, exclusão de lançamentos, bem como aferir admissões, demissões, licenças, férias, etc. Relevância: Média Procedimentos Licitatórios – Relatório PRA 007/2014; Área de Negócio: DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado Unidade: Sede Objeto: Verificar se os processos licitatórios estão em conformidade com a Lei 8666/93 e com os normativos da empresa. Relevância: Alta Segurança e Medicina do Trabalho – Relatório PRA 008/2014; Área de Negócio: DA – Diretoria Administrativa Unidade: Sede, Nutepa, São Jerônimo e UPME. Objeto: Avaliar a política da empresa no tocante a Medicina e Segurança do Trabalho. Relevância: Alta Convênios e Patrocínios – Relatório PRA 009/2014; Área de Negócio: PR – Presidência Unidade: Sede, Nutepa, São Jerônimo e UPME. Objeto: Analisar se os Convênios estão em conformidade com a Lei 8666/93, DEC.6.170/2007,Port. Interminist. 127/2008. Relevância: Média Decreto 93872/86, IN/STN/001/97, Meio Ambiente – Relatório PRA 010/2014; Área de Negócio: DT – Diretoria Técnica e de Meio Ambiente Unidade: Sede, Nutepa, São Jerônimo e UPME. Objeto: Verificar os licenciamentos ambientais das diferentes Unidades de Produção e o sistema de coleta e tratamento de água industrial e potável. Relevância: Alta Sistema Patrimonial – Relatório PRA 011/2014; Área de Negócio: DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado Unidade: Sede, Nutepa, São Jerônimo e UPME. Objeto: Examinar com base em testes, as Verificar as adições patrimoniais e sua coerência ante a legislação e conferir Termos de Responsabilidade, normas de controle de bens móveis, registros contábeis das baixas de bens patrimoniais, etc. Relevância: Alta 39 Governança de TI – Relatório PRA 012/2014. Área de Negócio: PR – Presidência Unidade: Sede Objeto: Avaliar os diversos aspectos que formam o arcabouço de governança de TI, a saber: a) políticas de governança, gestão e uso de TI; b) processo de melhoria do próprio sistema de governança de TI; c) mecanismo decisório e de priorização das demandas da TI; d) organização das responsabilidades quanto à governança, gestão e uso de TI; e) diretrizes formuladas pela alta administração; f) mecanismos adotados para o monitoramento das diretrizes, das políticas e dos princípios estabelecidos. Relevância: Alta c) Demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação comparativa entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais relevantes, as principais constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade jurisdicionada; PRA – Foram executados em 2014, doze (12) trabalhos de auditoria conforme descritos abaixo. O trabalho em Almoxarifado foi suspenso e transferido para execução em 2015. 1. Serviços Gerais Contratados – Relatório PRA 001/2014; 2. Transportes Serviços e Práticas – Relatório PRA 002/2014; 3. FFC – Fundo Fixo de Caixa– Relatório PRA 003/2014; 4. Seguros – Relatório PRA 004/2014; 5. Fundos de Pensão – Relatório PRA 005/2014; 6. Pessoal – Relatório PRA 006/2014; 7. Procedimentos Licitatórios – Relatório PRA 007/2014; 8. Segurança e Medicina do Trabalho – Relatório PRA 008/2014; 9. Convênios e Patrocínios – Relatório PRA 009/2014; 10. Meio Ambiente – Relatório PRA 010/2014; 11. Sistema Patrimonial – Relatório PRA 011/2014; 12. Governança de TI – Relatório PRA 012/2014. A comparação entre trabalhos planejados e realizados no exercício por esta auditoria, em nossa avaliação foi satisfatória, haja vista que somente um trabalho planejado não foi realizado e está justificado, abaixo. O trabalho de auditoria em “ALMOXARIFADO”, previsto para execução em 2014, após profunda avaliação desta auditoria, foi suspenso neste exercício e reprogramado para execução em 2015, atendendo às seguintes considerações: Em 2014 foi instaurada uma Comissão de Sindicância para averiguação das compras ocorridas por dispensa de licitação em Candiota que gerou a necessidade de abertura de um PAD – Processo Administrativo Disciplinar. Para execução desses procedimentos foram afastados as chefias e substitutos do almoxarifado, de compras e de recebimento da Unidade. O afastamento temporário daquelas chefias e o envolvimento do restante da equipe para atendimento das demandas geradas pelos trabalhos acima indicados, no nosso entendimento, tornariam o trabalho de auditoria em almoxarifado, sem condições de realização. Assim, decidimos transferir o trabalho para o exercício de 2015, quando teremos todos os resultados e efeitos oriundos daqueles procedimentos, divulgados, e as equipes de trabalho recompostas. Dentre os Trabalhos realizados destacamos, por sua relevância, Procedimentos Licitatórios, Segurança e Medicina do Trabalho e Meio Ambiente e indicamos abaixo, quais foram as principais constatações. 40 Salientamos que não indicamos as providências tomadas pela Gestão das Áreas envolvidas nos respectivos trabalhos porque estes foram terminados e entregues aos Diretores em dezembro/2014. Trabalho em Procedimentos Licitatórios – Principais Constatações: 3.1.1.1. Constatação – Caracterização de fracionamento da despesa em processos de dispensa de licitação e compra direta. Reincidência. 3.1.2.3. Constatação – Cláusula de Garantia Contratual com prazo de vigência insuficiente para cumprimento de todas as obrigações após o término da vigência contratual. Reincidência. 3.1.2.6. Constatação – Morosidade na realização dos procedimentos licitatórios. 3.1.5.2. Constatação – Verificamos fragilidade nos controles internos, no que se refere a possibilidade de criação da Dispensa de Licitação no SAP após o recebimento e pagamento do item contratado, bem como, no que se refere a falta de vínculo entre o processo de compra e o processo de pagamento. Trabalho em Segurança e Medicina do Trabalho – Principais Constatações: 3.1.1.1 Constatação – Grande volume de cinza/particulados na área dos silos e arredores, conforme evidencia a imagem. 3.1.1..3 Constatação – Comprometimento da visibilidade e risco a saúde dos trabalhadores por excesso de particulados de cinza nas áreas de circulação da UPME. 3.1.1.9 Constatação – Precariedade nas condições de trabalho no local denominado Toca da Onça operada pela contratada CRM – Fases A e B. 3.1.2.4 Constatação – Inexistência de Equipe de Bombeiros Civis. Trabalho em Meio Ambiente – Principais Constatações: 3.1.1. Comprometimento do prazo de atendimento das cláusulas 9ª e 10ª do TAC; 3.1.2. Imprevisibilidade do cumprimento da cláusula 18ª do TAC devido à dependência de autorização dos proprietários particulares para que disponibilizem a área para o plantio. 3.5.1. Atendimento parcial da cláusula 2.3 da licença de operação Nº 991/2010. 3.5.2. Atendimento parcial da cláusula 2.5 da licença de operação Nº 991/2010. d) Eventuais redesenhos feitos recentemente na estrutura organizacional da unidade de auditoria, inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada, demonstrando os ganhos operacionais deles decorrentes; PRA – No exercício de 2014 não houve redesenhos feitos na estrutura organizacional da unidade de auditoria, inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada, que demonstrassem ganhos operacionais deles decorrentes. e) Opinião do auditor interno sobre a qualidade dos controles internos relacionados à apuração dos resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o desempenho operacional unidade jurisdicionada. PRA – Em nossa opinião, os controles internos relacionados à apuração dos resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o desempenho operacional unidade jurisdicionada estão basicamente contemplados na matriz de riscos da Companhia, contudo, a auditoria interna ainda não reúne elementos suficientes que possibilitem uma avaliação efetiva destes controles. 41 2.3 Sistema de Correição Em decorrência do cumprimento das orientações emanadas pela Controladoria Geral da União - CGU, por meio do ofício nº 24.458/2012/CSMME/CORIN/CRG/CGU-PR, de 22 de agosto de 2012, visando ajustar e padronizar todas as empresas que compõem o Sistema Eletrobras a Eletrobras CGTEE criou, por meio da Resolução 072/2013, de 15/03/2013 a Comissão Permanente de Correição. Os principais eventos apurados no exercício de 2014 estão relacionados a seguir: COMISSÃO DE CORREIÇÃO – RELATÓRIO DE SITUAÇÃO – 2014 PROCEDIMENTO OBJETO DA ENVOLVIDOS APURAÇÃO CS 001/2013 COMETIMENTO, EM TESE, APURAÇÃO DE CRIMES PREVISTOS NA FATOS DOS LEI DE LICITAÇÕES E NO (VER PAD 001/2014) DATA CONHECIMENTO DOS INSTAUR SITUAÇÃO CAD. DOC. FATOS AÇÃO ATUAL CGU/PAD CGU/PAD 02/07/2013 03/09/2013 ARQUIVADO NÃO NÃO RELATÓRIO AUDITORIA INTERNA DF OBS DETERMINADA A REMESSA DOS AUTOS DA SIND. 001/2013 À PF; A CP (CRIMES CONTRA A INSTAURAÇÃO DE PAD ADMINISTRAÇÃO (PAD PÚBLICA): ANÁLISE PELA PRJ DA FRACIONAMENTO NAS 001/2014); E A SUSPENSÃO PROVISÓRIA AQUISIÇÕES; DE CONTRATAÇÕES. FAVORECIMENTO A FORNECEDORES; E SUPERFATURAMENTO CS 002/2013 FATOS OCORRIDOS NAS APURAÇÃO DEPENDÊNCIAS FATOS DO DOS 07/11/2013 28/11/2013 AGUARDA BO DF ARQUIVAMENTO NÃO NÃO PREJUÍZO ESTIMADO NO VALOR DE R$ 63.000,00. ALMOXARIFADO: A CPC CONCLUIU PELA DESAPARECIMENTO DE 1 RESPONSABILIZAÇÃO TRANSFORMADOR DA CHEFIA DO SETOR DE POTÊNCIA E INVERSOR; CONTAMINAÇÃO INUTILIZAÇÃO (ALMOXARIFADO). E DE MATERIAIS FORNECIDOS PELA EMPRESA CCI 42 CS 001/2014 PAGAMENTO DE APURAÇÃO GRATIFICAÇÃO DE FATOS FUNÇÃO DOS 20/03/2014 08/04/2014 MEMO DA DA INCORPORADA CONCLUÍDA. NÃO NÃO NÃO NÃO EM ANÁLISE PELA CPC PARA (CEEE) A DETENTORES DE POSTERIOR FG NA CGTEE DELIBERAÇÃO DO DA CS 002/2014 SINISTRO COM O LUIS EDUARDO 13/02/2013 08/04/2014 VEÍCULO DE PLACAS IMH- BROSE PIOTROWICZ BO DA 2121, CONDUZIDO PELO (CPF: 642.543.800-20) EMPREGADO ENVOLVIDO EE. PRAZO RECURSO DE PELO PREJUÍZO FOI ASSUMIDO PELA SEGURADORA. ENVOLVIDO A CPC CONCLUIU PELA COBRANÇA ADMINISTRATIVA VALOR DA DO FRANQUIA (R$ 2.000,00), COM O QUE HOUVE A CONCORDÂNCIA DO DA. CS 003/2014 INCONSISTÊNCIAS E NÃO GILNEI HUSKEN 21/05/2013 08/04/2014 BAIXADO PARA NOTIFICAÇÃO DE MULTA PF DT DILIGÊNCIAS REMESSA DE (CPF: 296.823.040-91) RELATÓRIOS DE EE NÃO NÃO VALOR DA MULTA APLICADA PELA PF: R$10. 937,60 PRODUTOS CONTROLADOS À PF PAD 001/2014 COMETIMENTO, EM TESE, LUIZ FERNANDES 25/11/2013 14/02/2014 DE CRIMES PREVISTOS NA DE HERNANDES RELATÓRIO SIND. 001/2013 DF LEI DE LICITAÇÕES E NO CP (CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO GLÊNIO PÚBLICA): JÚNIOR FRACIONAMENTO NAS AQUISIÇÕES; CONCLUÍDO. NÃO NÃO (1): EX-Ch. da Divisão de EM ANÁLISE PELA Suprimentos de Candiota; MARQUES (1) (CPF: CPC (2) e (3): Respectivamente, 057.229.000-44); POSTERIOR Chefe e Ch. substituto do DELIBERAÇÃO DO Setor de Suprimentos de DF Candiota; MENA (2) (CPF: 485.298.930-34); PARA (4) AILTON FLÁVIO FAVORECIMENTO A ARAÚJO DA FORNECEDORES; E SILVEIRA (3) (CPF: * 380.339.170-91); LUIZ afastados VITOR DILL aguardando a (CPF: PAD. SUPERFATURAMENTO. DUARTE (4) e (5): Respectivamente, Chefe e ch. substituto do Setor de Almoxarifado de Candiota. 43 Todos temporariamente dos cargos, solução do 419.801.580-53); DENNER ** Os valores dependem de MACIEL PASSOS (5) perícia a ser elaborada pela (CPF: PF 186.115.329-53). TODOS EE PAD 002/2014 FALTAS INJUSTIFICADAS ANTÔNIO VAGNER 25/02/2014 08/04/2014 BAIXADO PARA E CONDUTA INADEQUA GOMES DE MELO MEMORANDO DAH DT DILIGÊNCIAS DE PRATICADAS PELO (CPF 003.848.110-35). ENVOLVIDO EE Tabela3: Comissão de Correição – Relatório de Situação - 2014 Fonte: Comissão Permanente de Correição LEGENDA: BO – BOLETIM DE OCORRÊNCIA DF – DIRETOR FINANCEIRO CS – COMISSÃO DE SINDICÂNCIA DT – DIRETOR TÉCNICO PF – POLÍCIA FEDERAL CPC – COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO EE – EMPREGADO EFETIVO DA – DIRETOR ADMINISTRATIVO MEMO - MEMORANDO DAH – DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS PAD – PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 44 NÃO NÃO 2.4 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos Quadro A.2.4 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS Ambiente de Controle 1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. VALORES 1 2 3 4 5 X 2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X 3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. X 6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta. X 7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. 8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X X 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. Avaliação de Risco 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X 1 2 3 4 5 X 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X 12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los. X 13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X 14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X 15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X 16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. X 17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X 18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. X Procedimentos de Controle 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. 1 2 3 4 20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X 21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X 22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. Informação e Comunicação 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. 24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. 45 5 X X 1 2 3 4 5 X X 25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X X 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. 27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. Monitoramento 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X 1 2 3 29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. 30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. 4 5 X X X Análise crítica e comentários relevantes: A UJ encontra-se, na data da auto avaliação, em nível intermediário de maturidade, segundo entendimento, traduzido através da predominância de afirmativas “totalmente válido” e “parcialmente válido”, tendo como base a metodologia aplicada COSO ERM e ISSO31.000. Esta condição corresponde a projeção realizada pela Holding cronologicamente, considerando o período atual em relação a constituição das áreas de risco das empresas do Sistema, tendo sido inclusive objeto de avaliação por parte do TCU no exercício 2013 relativo ao grau de maturidade em Gestão de Riscos, cuja avaliação reflete a condição hora apresentada. Embora a Empresa esteja dentro dos parâmetros de expectativa da Holding, existem oportunidades de melhoria e/ou aprimoramentos através de maior envolvimento e liderança por parte da alta administração objetivando estimular os gestores e empregados a internalizarem a cultura do gerenciamento de riscos. Para o exercício de 2015 aprimoramentos foram planejados com base na avaliação do TCU com vistas ao alinhamento e entendimento necessário a evolução contínua e maturidade em gestão de riscos. As demandas e propostas emanarão através Comitê Operacional de Riscos concomitantemente ao projeto de mapeamento de processos da Eletrobras CGTEE como forma de disseminar a cultura de gerenciamento de riscos na Empresa. Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ. Fonte: PRR – Assessoria de Controles Internos e de Riscos 46 2.5 Remuneração Paga a Administradores 2.5.1 Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos Conselhos de Administração e Fiscal 1) Base normativa da remuneração; DEST – Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais fixa a remuneração completa dos Dirigentes das Estatais (Diretores e Conselheiros) antes do envio à Assembleia-Geral que fixará o montante global ou individual da remuneração dos administradores, inclusive benefícios de qualquer natureza e verbas de representação, tendo em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções, sua competência e reputação profissional e o valor dos seus serviços no mercado. Decreto- Lei 2.355/87 (art. 3º), Decreto 3.735/01 (art. 1º, inciso III), Portaria MP 250/05 (art. 1º), Decreto nº 7.675/12 (Anexo I, art. 6º, inciso IV, alínea “h”) e Lei 6.404/76 (art. 152). Cargos iguais possuem mesma remuneração Decreto- Lei 2.355/87 (art. 3º) – Responsabilidades idênticas, decisões colegiadas e mesmo nível hierárquico; Na CGTEE Diretor-Presidente recebe 5% a mais que os demais diretores devido as atribuições descritas no Estatuto Social. Os Conselheiros de Administração e Fiscal recebem 10% da remuneração média dos Diretores – Lei 9.292/96 e Lei 6.404/76 (art. 162, §3º). 2) Objetivos da política ou prática de remuneração; A remuneração dos Dirigentes segue valores próprios, desvinculada dos empregados – Decreto-Lei 2355//87 (art. 3º) e Constituição Federal (art. 37, Inciso XIII). 3) Composição da remuneração, indicando: a) a descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles; b) a proporção de cada elemento na remuneração total; A remuneração dos diretores é composta de Honorário mensal, PLR – Participação nos Lucros e Resultados, 13º, Adicional de Férias (1/3), além de alguns auxílios (alimentação, saúde, etc). A remuneração dos Conselheiros de Administração e Fiscal é composta por honorários e 13º. c) a metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração; O reajuste da remuneração dos dirigentes é realizado da seguinte forma: Rubricas com valor pré-definido (honorário, auxílio alimentação, saúde) pelo IPCA Rubricas atreladas aos honorários: ajuste automático, 13º, férias. Os Conselheiros de Administração e Fiscal recebem 10% da remuneração média dos Diretores – Lei 9.292/96 e Lei 6.404/76 (art. 162, §3º). d) as razões que justificam a composição da remuneração. Legislação em vigor anteriormente citada. 4) Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração; Somente a Participação nos Lucros e Resultados tem indicadores para sua distribuição, conforme abaixo transcrito: 47 Condicionantes em relação ao resultado da holding: Fica acordado entre as partes, que a Participação dos Empregados nos Lucros ou Resultados do exercício 2014, estará condicionada aos fatores, na seguinte ordem: a)Caso a Eletrobras dê lucro e o valor de 25% dos dividendos distribuídos pela mesma for maior ou igual ao somatório de duas folhas salariais, sem encargos, de dezembro de 2012, das Empresas do Sistema Eletrobras, a Eletrobras e as demais Empresas poderão distribuir a seus respectivos empregados e diretores a titulo de PLR duas folhas salariais, sem encargos, de dezembro de 2012, aplicando-se o item 2 da CLÁUSULA 3ª deste Termo. b)Caso a Eletrobras dê lucro e o valor de 25% dos dividendos distribuídos pela mesma for menor que o somatório de duas folhas salariais, sem encargos, de dezembro de 2012, das Empresas do Sistema Eletrobras e maior ou igual ao somatório de duas folhas salariais, sem encargos, de dezembro de 2012, das Empresas que distribuíram dividendos à HOLDING, essas Empresas e a Eletrobras poderão distribuir a seus respectivos Empregados a titulo de PLR, o menor valor encontrado entre os 25% dos dividendos distribuídos e o somatório de duas folhas salariais, sem encargos, de dezembro de 2012, aplicando-se o item 2 da CLÁUSULA 3ª deste Termo. § 1º - Após a distribuição de até duas folhas para as empresas que distribuírem dividendos a Eletrobras, o valor remanescente – que é a diferença entre o montante de 25% dos dividendos a serem distribuídos pela Eletrobras e o valor correspondente ao somatório de duas folhas salariais, sem encargos das empresas que distribuírem dividendos - deverá ser distribuído para as empresas que não distribuírem dividendos à Eletrobras, aplicando-se o item 2 da CLÁUSULA 3ª deste Termo. §2º - O critério de distribuição do valor encontrado no §1º, será o rateio proporcional, com base nos valores das folhas salariais de dezembro de 2012 das respectivas empresas, aplicando-se o item 2 da CLÁUSULA 3ª deste Termo. c) Caso a Eletrobras dê lucro e o valor de 25% dos dividendos distribuídos pela mesma for menor que o somatório de duas folhas salariais, sem encargos, de dezembro de 2012, das Empresas que distribuírem dividendos a HOLDING, essas Empresas e a Eletrobras poderão distribuir PLR aos seus respectivos empregados proporcionalmente ao montante de dividendos distribuídos, aplicando-se o item 2 da CLÁUSULA 3ª deste Termo. 5) Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho; Não ocorreu no período. 6)Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses da unidade jurisdicionada; A política adotada está em conformidade com a legislação em vigor. Além de ser aprovada previamente pelo DEST – Departamento de Empresas Estatais, órgão do Ministério do Planejamento é enviada a AGO – Assembleia Geral Ordinária para homologação. No que se refere ao alinhamento e aos interesses da Empresa os administradores fazem jus a uma remuneração ao alcance de metas. Ainda está em discussão o pagamento da PLR a Diretoria Executiva. 7) Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos; Não se aplica à UJ 8) Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da companhia; Não se aplica à UJ 48 9) Caso exista plano de remuneração dos membros da diretoria estatutária e do conselho de administração baseado em ações, descrever: A AGO - Assembleia Geral Ordinária homologa o percentual a ser aplicado nas remunerações dos membros da Diretoria e do Conselho. 10) Em relação à remuneração variável, comentar sobre: Não ocorreu no período. 49 2.5.2 Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos Quadro A.2.5.2 – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal Valores em R$ 1,00 Conselho de Administração Nome do Conselheiro Período de Exercício Início Fim Valter L. Cardeal de Souza jan/14 dez/14 Sereno Chaise jan/14 dez/14 jan/14 dez/14 jan/14 dez/14 jan/14 dez/14 jan/14 Jun/14 Jun/14 dez/14 Paulo Andre Argenta Mauro Henrique M. Sousa Ricardo Spanier Homrich Nilton Passos Mendes Cesaraugusto G. Scalcon Remuneração jan Fev mar abr mai jun Jul ago set out nov dez Total - - - - - - - - - - - - - 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 29.152,44 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 29.152,44 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 29.152,44 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 29.152,44 - - - - - - 12.227,83 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 16.924,61 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 - - - - - 80,98 2.348,39 Conselho Fiscal Nome do Conselheiro (T/S) Período de Exercício Início Fim jan/14 dez/14 jan/14 dez/14 Janete Duarte (T) jan/14 dez/14 Fabricio(S) Moura Moreira set/14 dez/14 Renato (T) Sacramento Rosângela da Silva (T) Remuneração jan Fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 29.152,44 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 29.152,44 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 29.152,44 - - - - - - - 2.429,37 2.429,37 2.429,37 2.429,37 9.717,48 Fonte: DAH- Departamento de Recursos Humanos Conselheiros Fiscais Suplentes: Antônio Queiroz, Fabrício Moura Moreira, Pedro Paulo da Cunha 50 2.5.3 Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria e de Conselhos Quadro A.2.5.3 – Síntese da Remuneração dos Administradores Valores em R$ 1,00 Identificação do Órgão Órgão: Conselho de Administração EXERCÍCIO Remuneração dos Membros 2014 2013 2012 Número de membros: 06 I – Remuneração Fixa* a) salário ou pró-labore 145.762,20 141.009,30 145.762,20 141.009,30 123.792,48 153.623,65 123.792,48 125.271,24 *Conselheiros só recebem esta rubrica Identificação do Órgão Órgão: Conselho Fiscal EXERCÍCIO Remuneração dos Membros 2014 2013 2012 97.174,80 86.401,23 80.564,61 97.174,80 86.401,23 Número de membros: 03 I – Remuneração Fixa* a) salário ou pró-labore 153.623,65 80.564,61 125.271,24 *Conselheiros só recebem esta rubrica Identificação do Órgão Órgão: Diretoria Executiva EXERCÍCIO Remuneração dos Membros 2014 2013 2012 Número de membros: 03 I – Remuneração Fixa (a+b) 921.525,77 1.313.734,19 1.148.776,93 a) salário ou pró-labore 900.669,43 1.275.012,22 1.126.177,49 20.856,34 38.721,97 22.599,44 - 130.022,24 137.912,63 - 130.022,24 137.912,63 921.525,77 1.443.756,43 1.286.689,56 b) benefícios diretos e indiretos II – Remuneração variável (f) f) participação nos resultados III – Total da Remuneração ( I + II) Fonte: DAH – Departamento de Recursos Humanos 51 2.5.4 Demonstrativo da Remuneração Variável dos Administradores Quadro A.2.5.4 – Detalhamento de Itens da Remuneração Variável dos Administradores Valores em R$ 1,00 Identificação do Órgão Órgão: Diretoria Administrativa EXERCÍCIO Reconhecimento de Bônus e Participação de Resultados 2014 2013 2012 - 130.022,24 137.912,63 - 130.022,24 137.912,63 - 130.022,24 137.912,63 I – Bônus (a+b+c+d) a) valor mínimo previsto no plano de remuneração b) valor máximo previsto no plano de remuneração c) valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas d) valor efetivamente reconhecido no resultado II – Participação no Resultado (e+f+g+h) e) valor mínimo previsto no plano de remuneração f) valor máximo previsto no plano de remuneração g) valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas h) valor efetivamente reconhecido no resultado III – Total ( I + II) Fonte: DAH- Departamento de Recursos Humanos 52 3. 3.1 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE. Canais de acesso do cidadão A estrutura organizacional da Eletrobras CGTEE contempla a Ouvidoria, que tem o compromisso com a verdade dos fatos e a apuração dos acontecimentos. São disponibilizados canais de comunicação internos e externos para solicitações, reclamações, denúncias, sugestões entre outros, tanto nas localidades em que atua quanto nas áreas de abrangência de seus empreendimentos. Descrição dos canais de acesso do cidadão à unidade jurisdicionada para fins de solicitações, reclamações, denúncias, sugestões etc. CANAIS DE ACESSO ENDEREÇO Website www.cgtee.gov.br Atendimento telefônico das partes interessadas Fone: 51.3287-1500 Ouvidoria - recebe, analisa, encaminha e responde as solicitações de informações, sugestões, reclamações, críticas e denúncias das partes interessadas (público interno e externo). E-mail: [email protected] Fone: 51.3287-1658 Urnas de coletas disponíveis nas Unidades. Cartas ao endereço: Rua Sete de Setembro, 539 – CEP 90010190 – Porto Alegre - RS. Atendimento das 08h00min as 17h00min horas. Em atendimento a Lei nº 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação, está disponível o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC). O SIC é responsável pelo recebimento, processamento, gerenciamento e envio da resposta aos pedidos de acesso e pela orientação aos cidadãos. E-mail: [email protected] Fone: 51.3287-1658 Endereço: Rua Sete de Setembro, 539 – CEP 90010-190 – Porto Alegre - RS. Atendimento das 08h00min as 17h00min horas. Fale Conosco Acesso pelo Link na website Canal denúncia Acesso pelo Banner na website Tabela 4: Canais de acesso ao Cidadão Fonte: PRO – Ouvidoria Registro de dados gerenciais e estatísticos sobre a quantidade de solicitações, reclamações, denúncias, sugestões recebidas e sobre o atendimento/ encaminhamento das demandas apresentadas, analisando os resultados observados, inclusive frente a dados registrados em exercícios anteriores; Durante o ano de 2014, a Ouvidoria da Eletrobras CGTEE recebeu 44 manifestações, das quais 100% foram solucionadas. Quantidade por situação no período 01/01/2014 a 31/12/2014 Quantidade por situação Situação Quantidade Pendente Andamento Resolvida 43 Cancelada 1 Tabela 5: Dados Gerenciais de atendimentos da Ouvidoria Fonte: PRO – Ouvidoria 53 No questionário disponibilizado aos usuários, obteve-se a avaliação descrita a seguir: Avaliação do questionário Relatório de consolidação do questionário de avaliação. Questão Indique de que forma sua manifestação foi atendida Como está a navegação do site da Ouvidoria: Sobre o prazo de solução da sua manifestação: Opção Qtde % Foi atendida plenamente em tempo 3 50,00 Foi atendida totalmente fora do tempo 1 16,67 Foi atendida parcialmente em 2 tempo 33,33 Foi atendida parcialmente fora do tempo 0 0 Não foi atendida 0 0 De difícil entendimento 0 0 Pode ser melhorado 2 40,00 Bom 1 20,00 De fácil entendimento 2 40,00 Ruim, demorou muito 2 40,00 Boa, mas podia ser mais rápida 1 20,00 Rápida e eficiente 2 40,00 Tabela 6: Relatório de consolidação do questionário de avaliação da Ouvidoria Fonte: PRO - Ouvidoria No gerenciamento das demandas referentes à Lei de Acesso à Informação nº 12.527, foram recebidas no Sistema de Informação ao Cidadão – SIC 11 solicitações de informações, as quais foram respondidas, e uma entrou com recurso. 54 3.2 Carta de Serviços ao Cidadão Não se aplica à UJ 3.3 Mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços Não se aplica à UJ 3.4 Acesso às informações da unidade jurisdicionada A Empresa disponibiliza a web site www.cgtee.gov.br com informações julgadas úteis à sociedade aderentes ao conceito de transparência da gestão. 3.5 Avaliação do desempenho da unidade jurisdicionada Não se aplica à UJ 3.6 Medidas Relativas à acessibilidade A Empresa proporciona na entrada da sede uma rampa de acesso e elevadores de acesso para atender pessoas portadoras de necessidades especiais. 55 4. AMBIENTE DE ATUAÇÃO 4.1 Informações o ambiente de atuação da unidade jurisdicionada Informações sobre o ambiente de atuação da unidade jurisdicionada, destacando: a) Caracterização e o comportamento do mercado de atuação1; Entre 2003 e 2004 o governo federal lançou as bases de um novo modelo para o Setor Elétrico Brasileiro (SEB), sustentado pelas Leis nº 10.847 e 10.848, de 15 de março de 2004, e pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004. Em termos institucionais, o novo modelo definiu a criação de uma entidade responsável pelo planejamento do setor elétrico a longo prazo, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE); uma instituição com a função de avaliar permanentemente a segurança do suprimento de energia elétrica, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE); e uma instituição para dar continuidade às atividades do Mercado Atacadista de Energia (MAE), relativas à comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Outras alterações importantes incluem a definição do exercício do Poder Concedente ao Ministério de Minas e Energia (MME) e a ampliação da autonomia do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em relação à comercialização de energia, foram instituídos dois ambientes para celebrar contratos de compra e venda: o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), do qual participam agentes de geração e de distribuição de energia; e o Ambiente de Contratação Livre (ACL), do qual participam agentes de geração, comercializadores, importadores e exportadores de energia e consumidores livres. O novo modelo do setor elétrico visa atingir três objetivos principais: Garantir a segurança do suprimento de energia elétrica; Promover a modicidade tarifária; Promover a inserção social no Setor Elétrico Brasileiro, em particular pelos programas de universalização de atendimento. O modelo prevê um conjunto de medidas a ser observada pelos agentes, como a exigência de contratação de totalidade da demanda por parte das distribuidoras e dos consumidores livres, nova metodologia de cálculo do lastro para venda de geração, contratação de usinas hidrelétricas e termelétricas em proporções que assegurem melhor equilíbrio entre garantia e custo de suprimento, bem como o monitoramento permanente da continuidade e da segurança de suprimento, visando detectar desequilíbrios conjunturais entre oferta e demanda. Em termos de modicidade tarifária, o modelo prevê a compra de energia elétrica pelas distribuidoras no ambiente regulado por meio de leilões – observado o critério de menor tarifa, objetivando a redução do custo de aquisição da energia elétrica a ser repassada para a tarifa dos consumidores cativos. A inserção social busca promover a universalização do acesso e do uso do serviço de energia elétrica, criando condições para que os benefícios da eletricidade sejam disponibilizados aos cidadãos que ainda não contam com esse serviço, e garantir subsídio para os consumidores de baixa renda, de tal forma que estes possam arcar com os custos de seu consumo de energia elétrica. 1 Fonte: Ministério de Minas e Energia 56 Sistema Interligado Nacional Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial, o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Apenas 1,7% da energia requerida pelo país encontram-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica. A seguir dados dos empreendimentos de geração em operação no Brasil: Tipo Quantidade % do total 6,2% 15,1% 14,2% 57,9% 0,1% 3,7% 2,8% Potência Instalada (kW) 81.801.323 4.669.842 275.195 36.756.810 1.990.000 2.441.176 6.209 % do total 63,9 3,7 0,2 28,7 1,6 1,9 0,0 Usina Hidrelétrica de Energia – UHE Pequena Cnetral Hidrelétrica – PCH Central Geradora Hidrelétrica – CGH Usina Termelétrica de Energia – UTE Usina Termonuclear – UTN Central Geradora Eolielétrica – EOL Central Geradora Solar Fotovoltaica UFV Total 196 477 449 1.824 2 117 87 3.152 100% 127.940.555 100 Tabela 7: Empreendimentos de Geração de Energia em Operação no Brasil Fonte: Ministério de Minas e Energia Nota-se, a partir da análise do quadro acima, que a base do sistema elétrico nacional são as Usinas Hidrelétricas, respondendo por 63,9% do fornecimento de energia. Em relação às Usinas Térmicas que operam com o insumo carvão mineral há atualmente 13 unidades com concessão ou autorização válidas. A seguir o referido mapa: Usina Potência (kW) Município Proprietário Charqueadas 72.000 Charqueadas – RS Tractebel Energia S/A. Figueira 160.250 Figueira – PR Copel Geração S/A. Jorge Lacerda I e II 232.000 Capivari de Baixo – SC Tractebel Energia S/A. Jorge Lacerda III 262.000 Capivari de Baixo SC Tractebel Energia S/A. Jorge Lacerda IV 363.000 Capivari de Baixo SC Tractebel Energia S/A. Presidente Médici A, B e C 796.000 Candiota - RS Eletrobras CGTEE São Jerônimo 20.000 São Jerônimo - RS Eletrobras CGTEE Pecém I e II 720.000 São Gonçalo do Amarante - CE ENEVA-EDP. Itaqui 360.000 Porto do Itaqui Maranhão E.ON Brasil Energia/LTDA Tabela 8: Usinas Térmicas que operam com o insumo do Carvão Mineral Fonte: Ministério de Minas e Energia 57 b) Principais empresas que atuam ofertando produtos e serviços similares ao da unidade jurisdicionada; As principais empresas que atuam produtos e serviços similares a Eletrobras CGTEE, especificamente de geração de energia tendo como origem o carvão mineral, podem ser divididas em dois grupos, os de atuação ou origem regional e de atuação nacional. As empresas baseadas na região sul do país são as seguintes: Usina Charqueadas Figueira Jorge Lacerda I e II Jorge Lacerda III Jorge Lacerda I e II Potência MW 72,0 20,0 232 262 232 Proprietário Município Tractebel Copel Tractebel Tractebel Tractebel Charqueadas-RS Figueira - PR Capivari Baixo -SC Capivari Baixo -SC Capivari Baixo -SC Tabela 9: Empresas similares a Eletrobras CGTEE Fonte: AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Banco de Informações de Geração – As abaixo as empresas localizadas no Nordeste do país que trabalham com carvão importado. Usina Itaqui Pecem I e II Potência MW 360 720,0 Proprietário Município Eneva Eneva São Luis - MA Gonçalo do Amarante - CE Tabela 10: Empresas localizadas no Nordeste do Brasil. Fonte: AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Banco de Informações de Geração – c) Contextualização dos produtos e serviços ofertados pela unidade jurisdicionada em relação ao seu ambiente de atuação; O modelo brasileiro, baseado principalmente em energia hidrelétrica com as térmicas desempenhando um papel complementar e de reserva no fornecimento de energia elétrica suprindo as insuficiências hídricas, tende a se manter no futuro, complementadas por novas fontes renováveis representadas pela energia eólica e biomassa e ainda num futuro mais remoto energia solar. Há atualmente por parte do mercado, ofertantes e demandantes, dos órgãos reguladores, bem como do prórpio governo o entendimento da imprescindibilidade das térmicas à carvão, para dar segurança ao abastecimento necessário as demandas atuais e futuras de energia elétrica, pois estas são despachadas não pontualmente e sim permanentemente. Este entendimento decorre além da própria demanda e segurança de abastecimento, também da materizalização do risco hidrológico, representado pelos menores níveis pluviométricos verificados ao longo dos últimos anos e previstos para os próximos, o que impacta negativamente na produção de energia no país fortemente baseado em usinas hidrelétricas com grandes reservatórios como os atuais e futuros projetos baseados a fio d´agua. 58 Isto fica evidenciado pelos leilões tipo A-5 já realizados e programados para energia elétrica a carvão e pela inserção deste tipo de energia e decisão da Empresa de Pesquisa Energética de inserir térmicas no próximo Plano Decenal de Energia. As Térmicas são vocacionadas para cobrir as incertezas naturais esperadas das outras fontes. Os leilões A-5 também buscam minimizar as incertezas bem como as baixas nos reservatórios trazendo a necessidade de térmicas a carvão que não dependem de fatores externos com o clima e disponibilidades de gás no exterior. d) Ameaças e oportunidades observadas no seu ambiente de negócio; As ameaças internas, decorrentes das condições operacionais e financeiras da empresa são mais iminentes e impactantes nos resultados da Companhia do que as ameaças do ambiente externo, que tendem a influenciar os resultados no médio e longo prazo. Entre as principais ameaças internas estão os níveis insuficientes de geração de energia em razão do baixo desempenho operacional, consequência das paradas não programadas de longa duração e de pequenas e intermitentes interrupções da atividade produtiva que somadas impactam negativamente nos quantitativos médios anuais de Mw gerados. A geração de energia em montantes abaixo do ponto de equilíbrio para fazer face às obrigações contratuais ou de despacho de produção de energia pela ONS, representam uma importante ameaça à companhia, pois causam grandes perdas de receita, aumentos de custos em razão da necessidade de comprar energia para o atendimento dos contratos e a aplicação de punições pecuniárias à empresa pela indisponibilidade para o atendimento aos despachos de energia, impactando negativa e gravemente nos resultados da empresa. Outra ameaça que por sua materialização tem alto impacto econômico-financeiro é o alto nível de endividamento onde as despesas financeiras decorrentes, representadas pelo serviço da dívida, composta por amortizações e juros, representam aproximadamente 60% do resultado negativo do exercício. Os desempenhos operacionais e resultados financeiros e econômicos insatisfatórios e a indefinição quanto à renovação das concessões das Fases A e B do Complexo de Candiota comprometem e ameaçam a consecução dos objetivos e implementação da estratégia de consolidar e expandir os negócios de geração térmica a carvão mineral de forma sustentável e rentável definidos pela gestão de 2014 orientados pelo Plano Diretor de Negócios e Gestão da Eletrobras 2014-2018 e no Planejamento Estratégico da Eletrobras CGTEE 2012-2021. As ameaças externas são inerentes à formatação inicial do setor elétrico brasileiro, pois se baseia no aproveitamento de seu potencial hídrico complementado por térmicas para operar esporádica e pontualmente em situações hidrológicas adversas, no entanto a operação permanente necessária para atender aos contratos e aos despachos do sistema aumentam a incidência de problemas técnicos causadores de interrupções e indisponibilidade do parque gerador. O planejamento da expansão do sistema elétrico, também representa uma ameaça, já que foi desenhado para aproveitar os potenciais hídricos remanescentes complementados pela participação de fontes 59 renováveis (hídrica, eólica, solar e biomassa) e somente contratando as disponibilidades térmicas como backup da reserva hídrica o que impacta nos projetos de expansão da empresa. As oportunidades são representadas inicialmente pela expectativa de resultados positivos dos projetos e ações que objetivam equacionar os problemas técnicos e financeiros, contemplando também a expansão do parque gerador. e)Informações gerenciais sucintas sobre o relacionamento da unidade jurisdicionada com os principais clientes de seus produtos e serviços; O relacionamento da Eletrobras CGTEE com os clientes representados pelas distribuidoras de energia, abaixo relacionados, se difere do relacionamento com o consumidor final, pois geramos energia e não a distribuímos. Desta forma, temos pouca interface com os clientes não possuindo, por exemplo, serviço de atendimento ao consumidor ou mesmo reclamações de clientes. Em razão de o relacionamento ser formalizado em contratos no ambiente regulado a ANEEL é quem organiza esta relação comercial. Contratos CCEAR – 2º Leilão de Energia Existente Em decorrência do 2º Leilão de Energia Existente (LEE), realizado em 02/04/2005, a Eletrobras CGTEE assinou CCEARs com 34 empresas distribuidoras de energia elétrica. No decorrer dos anos ocorreram os processos de MSCD’s aumentando em mais 5 distribuidoras totalizando 37 clientes atrelados a este leilão. O montante total comercializado vinculado a este produto foi de 867,06 GWh com as seguintes distribuidoras: Distribuidoras AES SUL D AMPLA D BANDEIRANTE D CAIUA DISTRIB D ENERGISA MG D CEAL D CEB DISTRIBUIC D CEEE DISTRIB D ENERGISA BO D CELESC DIST D CELG D CELPA D ENERGISA SE D CEPISA D CPFL STA CRUZ D COELBA D COELCE D COPEL DISTRIB D COSERN D CPFL PAULISTA D CPFL PIRATINGA D EEB D PARANAPANEMA D ELEKTRO D ELETROPAULO D CNEE CELPE D CELTINS D CEMAR D CEMAT D CEMIG DISTRIB D RGE D PARANAPANEMA D ESCELSA D LIGHT D ENERGISA PB D ELETROACRE D ENERSUL D CPFL SUL PTA CPFL LESTE PTA Tabela 11 : Contratos CCEAR – 2º Leilão de Energia Existente Fonte: DTPE – Divisão de Comercialização Contratos CCEAR – 4º Leilão de Energia Existente Em decorrência do 4º LEE, realizado em 11/10/2005, a Eletrobras CGTEE assinou CCEARs com 17 distribuidoras de energia elétrica. Após as realizações do mecanismo MSCD o número de clientes, 60 vinculados a este leilão, passou a ser 37 distribuidoras. Neste leilão foram comercializados 283,705 GWh com as seguintes distribuidoras: Distribuidoras AES SUL D CEEE DISTRIB D ENERGISA BO D CELESC DIST D CELG D CELPA D CELPE D CELTINS D CPFL SUL PTA D COELBA D CEMAR D BANDEIRANTE D COELCE D COSERN D CPFL PAULISTA D CPFL PIRATINGA D ELEKTRO D ELETROPAULO D ENERGISA SE D ENERGISA PB D ENERGISA MG D COPEL DISTRIB D RGE D AMPLA D CEMIG DISTRIB D ESCELSA D ELETROACRE D ENERSUL D CEAL D PARANAPANEMA D CAIUA DISTRIB D CPFL LESTE PTA CNEE CPFL STA CRUZ D LIGHT D Tabela 12: Contratos CCEAR – 4º Leilão de Energia Existente Fonte: DTPE – Divisão de Comercialização Contratos CCEAR – 1º Leilão de Energia Nova Em decorrência do 1º Leilão de Energia Nova (LEN), realizado em dezembro de 2005, a Eletrobras CGTEE assinou CCEARs do tipo por disponibilidade com 31 empresas distribuidoras de energia elétrica. Após as realizações do mecanismo MCSD o número de clientes vinculados a este leilão passou a ser de 35 distribuidoras. Neste leilão foram comercializados 2.557,91 GWh com as seguintes distribuidoras: AES SUL D AMPLA D BANDEIRANTE D CAIUA DISTRIB D CEAL D CEEE DISTRIB D CELESC DIST D CELG D CELPA D CELPE D CELTINS D CPFL PIRATININGA Distribuidoras COELCE D COPEL DISTRIB D COSERN D CPFL STA CRUZ D EEB D ELEKTRO D ELETROPAULO D ENERGISA BO D ENERGISA MG D ENERGISA PB D ENERGISA SE D CPFL PAULISTA Tabela 13: Contratos CCEAR – 1º Leilão de Energia Nova Fonte: DTPE – Divisão de Comercialização 61 CEMAR D CEMAT D CEMIG DISTRIB D CEPISA D COELBA D ENERSUL D ESCELSA D LIGHT D PARANAPANEMA D RGE CNEE CPFL LESTE PTA Resumidamente, as receitas referentes ao ano de 2014 foram: 2º Leilão de Energia Existente: R$ 112,255 milhões; 4º Leilão de Energia Existente: R$ 39,692 milhões; 1º Leilão de Energia: Receita Fixa: R$ 499,070 milhões; Receita Variável: R$ 0,072 milhões. No que concerne à compra de energia, o fornecedor em 2014 foi o seguinte: - Eletronorte Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A f)descrição dos riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los; A Gestão da Empresa definiu, com base em orientação constante no Plano Diretor de Negócios e Gestão da Eletrobras 2014-2018 e no Planejamento Estratégico da Eletrobras CGTEE 2012-2021, a estratégia de consolidar e expandir os negócios de geração térmica a carvão mineral de forma sustentável e rentável. Tal estratégia prioriza a consolidação, modernização e expansão do atual Parque Gerador de 890MW para 970MW concentrando-o exclusivamente no Complexo de Candiota. Os projetos visam à repotencialização, modernização da Fase A (substituição dos atuais 126MW por nova unidade de 300MW), revitalização e adequação ambiental da Fase B (320MW) e a estabilização da Fase C (350MW). Os riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los têm sua análise vinculada às ameaças e oportunidades em relação à estratégia definida pela Alta Gestão e ações para a fim de mitigá-los ou minimizar seus efeitos em caso de efetiva materialização. Tendo em vista que as ameaças internas, decorrentes das condições operacionais e financeiras da empresa são mais iminentes e impactantes nos resultados da Companhia do que as ameaças do ambiente externo estas que tendem a influenciar os resultados no médio e longo prazo e aquelas mais no curto prazo, assim as principais ameaças e portanto riscos são os seguintes: - Níveis insuficientes de geração; - O alto nível de endividamento; - A renovação das concessões das Fases A e B e manutenção dos subsídios. Disponibilidade de Geração Os níveis insuficientes de geração de energia ocorrem em razão de problemas técnicos que causam paradas não programadas de longa duração e de pequenas e intermitentes interrupções da atividade produtiva que somadas impactam negativamente nos quantitativos médios anuais de Mw gerados, portanto baixam o desempenho operacional das usinas particularmente e do Complexo de Candiota globalmente. UTE Presidente Médici – Fase C A fim de melhorar o desempenho operacional e minimizar os riscos decorrentes foram realizados ajustes operacionais e adequações em suas instalações, inclusive correções de projeto de engenharia e intervenções e correções técnicas feitas sob a indicação e responsabilidade do fornecedor da usina (EPCista CITIC), 62 Adicionalmente, a Eletrobras CGTEE intensificou a adoção das recomendações dos fabricantes quanto aos procedimentos de manutenções e viabilização de ações para formação de um estoque confiável de peças de reserva que necessariamente tenham origem no mercado chinês. E está trabalhando para eliminar restrições ainda existentes na usina, como por exemplo, obter a ampliação do limite de transporte do sistema de transporte de cinza pesada (scraper), cujos componentes necessários já foram importados e estão na usina aguardando a oportunidade de instalação. Também os moinhos estão sendo objeto de avaliação de engenharia para diminuição de indisponibilidades parciais que vem se verificando. Continuam em andamento os trabalhos de proteção nas tubulações internas da caldeira, para redução de desgaste por abrasão, já tendo sido reduzida a frequência de furos naquela instalação, bem como estudos para identificar a causa da obstrução do sistema de dessulfurizarão (FGD) de gases de combustão da UTE Candiota III (Fase C), que provocou parada para manutenção não programada da unidade por cerca de 30 dias no período de novembro e dezembro de 2014. Complementarmente as ações e intervenções técnicas foram realizadas tratativas com o MME e ANEEL visando a ajustamento dos parâmetros técnicos (TEIF/TEIP) da usina, da Disponibilidade Máxima, da Garantia Física e da quantidade de energia vendida. Tais tratativas já culminaram com a revogação da aplicação da Cláusula 14 dos CCEAR, conforme Resolução Normativa/ANEEL/599/2014 de 28 de janeiro de 2014. Revisão de Parâmetros Técnicos e Redução de Montantes Contratados representado pela redução proporcional dos CCEARs da usina com as distribuidoras contratantes do Leilão 1/2005, no montante total de 65 MW médios a partir de 1º/1/2018. Determinou-se, ainda, que as distribuidoras signatárias dos CCEARs com a UTE Candiota III (Fase C) prevejam a recompra do montante descontratado no próximo Leilão A-3 (2015). A Eletrobras CGTEE em Ação Cautelar de Produção de Prova, busca com este procedimento preparatório fazer a prova do real prejuízo a ser atribuído às empresas do Grupo CITIC por conta de inadimplementos contratuais verificados desde a entrada em operação da usina. UTE Presidente Médici – Fase A A unidade 1 da UTE Presidente Médici saiu de operação em 27 de julho de 2011 devido ao rompimento da capa do rotor do alternador. Já a unidade 2 da UTE Presidente Médici saiu de operação em 12 de agosto de 2013 quando apresentou defeito nas palhetas da turbina. Em decorrência da situação destas unidades, de modo a buscarmos a disponibilização de uma Unidade da Fase A da UTE Presidente Médici no menor prazo possível, a alternativa adotada pela empresa foi a instalação do gerador 2 no local do gerador 1 e posterior acoplamento deste gerador 2 com a turbina 1 possibilitando o retorno da unidade 1 à operação. Com esta alternativa a unidade 1 voltará com a capacidade máxima de geração limitada em 50MW. Ressalta-se que conforme o TAC com IBAMA e outros órgãos, as unidades da Fase A terão a interrupção de suas operações em dezembro/2017. De outro lado, na estratégia elaborada para o próximo período prevê-se a repotencialização da Fase A substituindo-a por unidade de 300MW. UTE Presidente Médici – Fase B As caldeiras da Usina Presidente Médici – Fase B, composta de duas unidades de 160 MW a carvão pulverizado se caracterizam por serem caldeiras once trough, as quais exigem a manutenção de um alto grau de pureza da água. A Eletrobras CGTEE em função das altas taxas de indisponibilidades verificadas nas caldeiras, após análises e inspeções, tendo por base os principais pontos de restrição de geração definiu as seguintes ações prioritárias: 63 reforma parcial das caldeiras 3 e 4; instalação de novos sistemas de controle e comando (SDCD), em função de obsolescência dos sistemas originais; abertura da turbina de alta/média pressão; abertura da turbina de baixa pressão; inspeção, revisão e reforma dos alternadores; recuperação dos Trocadores de Calor dos Geradores 3 e 4 da Fase B; recuperação da Torre úmida de refrigeração; substituição da planta de produção de água desmineralizada. As perspectivas para 2015 incluem a previsão de retorno à operação a partir de junho de 2015 da unidade 1 da Fase A e da unidade 3 da Fase B da Usina Presidente Médici. O alto nível de endividamento, materializado em compromissos financeiros de curto, médio e longo prazo com a Holding e com o CITIC, financiador da Fase C, onde as despesas financeiras decorrentes, representadas pelo serviço da dívida, composta por amortizações e juros, representam aproximadamente 60% do resultado negativo do exercício impactam altamente no curto prazo e significativamente a médio e longo prazos. Vem sendo tomadas ações e medidas que propõem alongar o perfil da dívida , bem como melhorar as condições para arcar com o serviço da dívida que vão desde obter uma maior perídodo de carência para amortização de capital dos empréstimos obtidos junto a Holding, bem como sua como inserção ao Patrimônio Líquido, via capitalização. Outras ações, como melhor gestão do fluxo de caixa e ainda aprimoramentos aos processos de compras e reduções de despesas tendem a complementar as ações as tratativas com o MME e ANEEL visando a ajustamento dos parâmetros técnicos (TEIF/TEIP) da usina, da Disponibilidade Máxima, da Garantia Física e da quantidade de energia vendida que terão relevantes impactos financeiros para a Cia. Esta ação servirá de base para uma futura cobrança no juízo arbitral, com o valor aproximado estimado em R$ 3,8 bilhões de reais (que engloba prejuízos diretos e indiretos pela não geração de energia, multas e penalidades), havendo inclusive a possibilidade de acordo no processo de arbitragem contra o fabricante para reparação de danos emergentes e lucros cessantes. Renovação das Concessões Quanto às renovações das concessões e manutenção dos subídios ao carvão, a empresa tem interesse tanto na renovação como na manutenção dos subsídidos sem os quais praticamente inviabiliza economica e financeiramente seu projeto de expansão, para tanto tomando medidas tanto para um como para outro, no entanto não perde de vista a possibilidade de não obter êxito principalmente quanto a manutenção dos subsídios que estão atrelados a ações e resultados ligados a eficiência energética na operacionalidade das usinas. g) Principais mudanças de cenários ocorridas nos últimos exercícios; A Medida Provisória 579 de 11/09/2012 – convertida na Lei nº 12.783 vem impactando desde 2013 na estratégia do Setor Elétrico Nacional em razão dos ajustes praticados pelo governo Federal sobre a dinâmica de operação, manutenção e expansão do setor. Para contemplar as novas condições em que as concessões vincendas foram prorrogadas, a nova ordem é maximizar a eficiência e minimizar custos. 64 De acordo com o Anuário Estatístico de Energia Elétrica, a produção no Brasil melhorou consideravelmente, mas ainda está no limite, porque produz quase o mesmo tanto de energia que consome. Nosso sistema elétrico foi concebido para tirar proveito da extensa disponibilidade dos recursos hídricos brasileiros e sua participação no atendimento ao consumo ultrapassa os 90% no entanto, quando as vazões dos rios e chuvas são incertas, o que ocorreu em 2014, as termelétricas complementam a operação, ai se enquadra especificamente a Eletrobras CGTEE, pois é única empresa do Sistema Eletrobras que gera energia a partir do Carvão Mineral. O Mercado Brasileiro de energia continua e continuará dependente, principalmente da energia hidroelétrica e da gestão dos estoques de água nos seus reservatórios para atender ao consumo de eletricidade, complementada pelas térmicas considerando inclusive as à Gás, as Nucleares e por outras fontes renováveis como Eólicas e as à Bio Massa. Tendo em vista a proximidade de esgotamento da construção de grandes usinas hidrelétricas, vislumbrase expansão do sistema através de PHE’s – Pequenas Centrais Hidrelétricas e através de outras fontes renováveis como eólicas, biomassa, solar e também de fontes não renováveis, como térmicas nucleares, à gás e a Carvão. Especificamente no caso do carvão, que é a fonte utilizada pela Eletrobras CGTEE, à possibilidade de novas tecnologias capazes de reduzir ameaça ao meio ambiente e imprescindibilidade desta energia para atender ao sistema nacional, potencializam as possibilidades da Eletrobras CGTEE, cumprir sua missão que é “gerar energia elétrica com rentabilidade promovendo o desenvolvimento sustentável”. Neste contexto a construção de uma nova usina a carvão está contemplada no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 encaminhado a Holding em 2014. h)as informações referenciadas nas alíneas “a” a “g” acima devem ser contextualizadas, também, em relação ao ambiente de atuação de eventuais unidades descentralizadas com autonomia de atuação. Não se aplica à UJ. 65 5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS 5.1 Planejamento da unidade A) Contexto Empresarial As demandas do desenvolvimento nacional impuseram ao setor elétrico um forte processo de mudança em suas diversas dimensões. Novos produtos, mercado e insumos, mão de obra mais qualificada, novas tecnologias e a busca por excelência na gestão estão na pauta atual. Somado aos aspectos citados, o advento da Medida Provisória 579 de 11/09/2012 – convertida na Lei nº 12.783 de 11/01/2013 – impactou profundamente a estratégia do Setor Elétrico em função dos ajustes praticados pelo governo federal sobre a dinâmica de operação, manutenção e expansão do setor. Para contemplar as novas condições em que as concessões vincendas foram prorrogadas, a resolução é maximizar a eficiência e minimizar custos. Neste contexto está inserida a Eletrobras CGTEE, empresa componente do Sistema Eletrobras. Constituída em 28 de julho de 1997, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE é uma Sociedade de Economia Mista, de capital fechado, com sede na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. Sua missão, conforme planejamento estratégico 2012/2021 é “gerar energia elétrica com rentabilidade promovendo o desenvolvimento sustentável”. A Eletrobras CGTEE é a única empresa do Sistema Eletrobras que gera energia a partir do carvão mineral. Em que pese o Brasil ter a vantagem de possuir vastos recursos naturais, premissas da constituição de uma matriz energética largamente diversificada, privilegiando fontes limpas e renováveis, não se deve prescindir da importante riqueza nacional que é o carvão mineral. Esta fonte não está submetida à sazonalidade climática, que eventualmente podem causar um grande transtorno na segurança de suprimento, principalmente no caso brasileiro, onde a dependência da hidroeletricidade ainda é bastante elevada. Assim, a geração de energia elétrica a carvão pode ser incentivada, para dar ao Sistema Nacional Interligado (SIN) a segurança que se espera de um sistema hidrotérmico, complementado por outras fontes alternativas de energia, inclusive com suporte das fontes renováveis. Cabe ressaltar que as principais reservas de carvão mineral estão localizadas na Região Sul, notadamente no Rio Grande do Sul, que detém mais de 90% das reservas nacionais. As reservas nacionais de carvão, hoje conhecidas, giram em torno de 12 bilhões de toneladas, o que corresponde a mais de 50% das reservas sul-americanas. Para aumentar o uso do carvão brasileiro é necessário incrementar a pesquisa tecnológica, buscando a conversão de carvões considerados de baixo poder, em carvões com tecnologias de combustão e conversão ditas limpas e ambientalmente favoráveis. Consequentemente, é importante desenvolver processos e tecnologias compatíveis com as reservas brasileiras de carvão, com projetos customizados para este combustível. Outra questão que merece atenção é o fato de que no próximo ano, no sul do país, preveem-se dificuldades para o atendimento de energia. Atualmente o Rio Grande do Sul importa 70% de energia 66 consumida, ficando completamente dependente do Sistema Interligado Nacional (SIN). Em contrapartida, dado as imensas reservas de carvão situadas na mesma região em tela, este risco, poderia ser convertido em uma grande oportunidade de aproveitamento, podendo inclusive tornar o estado autossuficiente. Além disso, em decorrência da privilegiada localização do nosso estado, a exportação de energia para o MERCOSUL é uma excelente oportunidade. Assim, levando-se em conta a responsabilidade social do Sistema Eletrobras com as regiões de sua influência, podemos afirmar que a ampliação do aproveitamento do carvão trará desenvolvimento econômico e social para uma importante parcela da população, uma vez que as principais jazidas encontram-se numa das regiões mais deprimidas do Rio Grande do Sul. Ou seja, considerando que a sustentabilidade é um dos pilares estruturantes do Sistema Eletrobras, os aspectos socioeconômicos devem ser considerados em políticas públicas na área de energia. B) Planejamento Estratégico O Planejamento Estratégico para o decênio 2012 a 20212 apresenta os seguintes objetivos estratégicos finalísticos: Objetivos Estratégicos Finalísticos Objetivo 01: Consolidar e expandir os negócios de geração térmica à carvão mineral de forma sustentável e rentável. Objetivo 02: Diversificar a matriz energética prioritariamente no eixo térmico. Objetivo 03: Desenvolver e implementar políticas de sustentabilidade contribuindo para o desenvolvimento das regiões de influência. Tabela 14: Objetivos Estratégicos Finalísticos Fonte: Fonte: Planejamento Estratégico da Eletrobras CGTEE 2012/2021 No transcurso do exercício de 2014, a empresa buscou avançar na consecução dos objetivos 01 e 03 supracitados, aplicando recursos contemplados no PPA – conforme ações 3372, 4493 e 3380. Quanto ao Objetivo 02 “Diversificar a matriz energética prioritariamente no eixo térmico”, no exercício de 2014, por uma opção de gestão, não houve ações relacionadas à diversificação da matriz energética, pois o projeto de expansão mantem-se no eixo térmico a carvão. Objetivo 01: Consolidar e expandir os negócios de geração térmica a carvão mineral de forma sustentável e rentável. Ação 3372 - Revitalização da Usina Termelétrica Presidente Médici – UPME com 446 MW em Candiota – RS Este projeto visa consolidar através da recuperação da capacidade operacional, a vida útil e a 2 Fonte: Planejamento Estratégico da Eletrobras CGTEE para 2012 a 2021. 67 disponibilidade da UPME. Incluem-se também os melhoramentos a serem realizados nos equipamentos industriais. Em 2014 foram investidos R$ 3,3 milhões neste programa. Ação 4493 – Manutenção de Sistema de Geração de Energia Elétrica na Região Sul Visa a consolidação através da permanente manutenção, contemplando adequações e substituições nos equipamentos instalados nos sistemas das unidades operacionais da Eletrobras CGTEE a fim de garantir confiabilidade à geração de energia das plantas industriais da empresa. Contemplam inclusive a aquisição de peças, componentes e serviços. Em 2014 foram investidos R$ 13,6milhões. Objetivo 03: Desenvolver e implementar políticas de sustentabilidade contribuindo para o desenvolvimento das regiões de influência. Ação 3380 – Adequação Ambiental da Fase B da UPME. O objetivo deste programa é adequar as unidades a Fase B da Usina Presidente Médici (UPME) aos padrões de emissões atmosféricas determinados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA). Neste sentido está previsto a instauração de dessulfurizador no montade aproximado de R$ 240 milhões. O cronograma estabelece a aquisição em 2015 e implementação em 2016. Em 2014 foram investidos R$ 9,1 milhões. No campo social, a Eletrobras CGTEE investiu quantitativa e qualitativamente nas comunidades, com apoio das prefeituras, nas áreas de educação, cultura, esporte, auto sustentação alimentar, inserção dos jovens e promovendo a equidade de gênero. O montante de investimentos, excetuados outros decorrentes de determinações legais, alcançou aproximadamente R$ 782 mil, conforme Balanço Social 2014. A seguir os objetivos estratégicos de gestão e os principais destaques para o exercício de 2014: Objetivos Estratégicos de Gestão Objetivo 04: Aprimorar a gestão de pessoas visando atrair, desenvolver e reter talentos para a Eletrobras CGTEE. Objetivo 05: Implantar novo modelo de suporte aos negócios que garanta uma operação integrada, rentável e competitiva. Objetivo 06: Desenvolver modelo de gestão empresarial e organizacional baseado nas melhores práticas. Tabela 15: Objetivos Estratégicos de Gestão Fonte: Planejamento Estratégico da Eletrobras CGTEE 2012/2021 Objetivo 04: Aprimorar a gestão de pessoas visando atrair, desenvolver e reter talentos para a Eletrobras CGTEE. Em 2014 desenvolvemos o 3ª ciclo do Sistema de Gestão de Desempenho, estabelecendo 1 meta empresarial e duas metas de equipes. Tal processo, além de proporcionar o desenvolvimento do corpo 68 funcional, está sendo utilizada como instrumento de gestão para percepção dos objetivos estratégicos finalísticos. Por outro lado, a principal dificuldade continua sendo a não autorização por parte do DEST para realização de Concurso Público. Além do déficit existente na área operacional, por não termos concurso válido, há risco de continuidade de processos críticos na área meio e fim da empresa. Temos a expectativa que tal quadro seja revertido no exercício de 2015. Objetivo 05: Implantar novo modelo de suporte aos negócios que garanta uma operação integrada, rentável e competitiva. A estratégia relacionada a este objetivo está centrada na Tecnologia de Informação. Foi objeto de estudos a capacidade de processamento e storage havendo necessidade de expansão, aprimoramentos e atualização, os quais foram iniciados em 2013, tendo forte execução em 2014, num montante de R$ 2,5 milhões. Objetivo 06: Desenvolver modelo de gestão empresarial e organizacional baseado nas melhores práticas. Destaca-se na consecução deste objetivo a aprovação pelo Conselho de Administração da Eletrobras em setembro de 2014 do 1º Plano de Negócios e Gestão da Eletrobras CGTEE. Tal decisão proporcionará o aumento da eficiência empresarial, com implementação dos projetos constantes na sua carteira. Suas caraterísticas serão abordadas no próximo item. Também, em 2014 ocorreu o projeto piloto da gestão orientada por processos, no qual foi mapeada toda a cadeia de suprimentos, tendo como resultado um conjunto de recomendações para a melhoria do processo referido, uma vez que se constitui num dos principais processos da área meio. Para 2015 há previsão de continuidade em outros processos da empresa. Por último, registra-se a alteração do organograma da empresa, objetivando a integração do parque gerador do Complexo de Candiota, trazendo as melhores práticas da nova unidade para o parque antigo, bem como, utilizando-se da experiência acumulada dos operadores das Fases A e B na minimização dos problemas do parque novo. C) Plano de Negócios da Eletrobras CGTEE 2014 a 2019 Em 27 de setembro de 2014 foi aprovado pelo Conselho de Administração da Eletrobras o primeiro o Plano de Negócios e Gestão da Eletrobras CGTEE projetando o período compreendido entre 2014 a 2018, sendo este, parte de uma nova estratégia (que se desenvolverá ao longo de 10 anos) para nossa empresa, combinando a revitalização e adequação ambiental de parte de nosso parque atual com a repotencialização de unidade obsoleta, bem como a desmobilização de usinas técnica e economicamente inviáveis. 69 O Plano supracitado foi construído em consonância com Planejamento Estratégico da Eletrobras CGTEE 2012-2021, priorizando o objetivo estratégico de “consolidar e expandir os negócios de geração térmica a carvão mineral de forma sustentável e rentável”. Tal estratégia centra-se na modernização e expansão do atual Parque Gerador de 890MW para 970MW concentrando-o exclusivamente no Complexo de Candiota. Esta decisão está baseada numa análise da otimização de nossos custos operacionais, inclusive no que se refere ao nosso principal insumo, o carvão mineral. Neste sentido, os projetos que compõem o presente Plano de Negócios visam à repotencialização da Fase A (substituição dos atuais 126MW por nova unidade de 300MW), revitalização e adequação ambiental da Fase B (320MW) e a estabilização da Fase C (350MW), perseguindo o padrão de referência da usina, que é de uma disponibilidade bruta média anual de 90,6%. De outra forma, também consequência desta nova estratégia, consubstanciada nas indisponibilidades das unidades, na tecnologia obsoleta e nos altos custos agregados em 31 de dezembro de 2013 iniciou-se a desmobilização das unidades de São Jerônimo (20MW) e NUTEPA (24MW) (projetos 5 e 6 da Carteira de Projetos de Geração). A Eletrobras CGTEE solicitou a consideração da potência instalada de São Jerônimo e NUTEPA, que somadas chegam a 44 MW, integralmente para o Complexo de Candiota, bem como a manutenção do subsídio do Carvão para os 490MW previstos no Contrato de Concessão supracitado. Quanto ao subsídio mencionado merece destaque a Resolução Normativa da ANEEL nº 500/2012 de 17 de julho de 2012 que estabelece os procedimentos para reembolso do custo de combustíveis de empreendimento que utilize carvão mineral nacional por intermédio da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, conforme critério de eficiência energética da central geradora. Esta decisão, em análise na ANEEL é premissa importante do presente plano, uma vez que, sem o subsídio referido, a energia gerada a partir do carvão mineral perde completamente a competitividade, dados os elevados custos operacionais, se comparado, por exemplo, a energia hidráulica. Outro aspecto relevante do Plano de Negócios refere-se a revisão anual e à reformulação da estratégia de Comercialização de Energia. No exercício de 2014, após longo trabalho junto a ANEEL para revisão dos CCEAR vinculados a UTE Candiota III em pontos de alta onerosidade, obteve a revogação da “cláusula 14” dos referidos contratos. Tal dispositivo que imputava penalidades exacerbadas impactou negativamente na Receita dos últimos exercícios financeiros. Ademais estão sendo adequados os montantes de energia contratados, conforme explicitado no item Comercialização de Energia, com a finalidade de evitar a incidência de outras sanções previstas nos contratos em questão. Destaca-se também a recente ação mitigadora de riscos inerentes a eventos de indisponibilidade de nosso parque gerador. A Alta Gestão, a fim de evitar possíveis episódios de exposição a mercado de curto prazo, contratou, através de leilão público, média de 69MW no período de 2014 a 2023, até que os processos de estabilização e revitalização estejam plenamente concluídos, conferindo segurança e confiabilidade aos montantes de energia já pactuados. 70 D) Pontos críticos no exercício de 2014 De acordo com o supracitado, no exercício de 2014 iniciou-se a implementação de uma nova estratégia para a empresa, tendo como objetivo o aumento de geração, a redução dos custos, o equilíbrio econômico-financeiro e a qualificação do corpo funcional, bem como o aprofundamento de nossas práticas de sustentabilidade. Entretanto, para que o referido Plano de Negócios alcance o êxito esperado, torna-se fundamental a superação de alguns pontos críticos, que impactaram negativamente de maneira acentuada o nosso resultado no exercício de 2014. Entre eles, destacamos: 5.2 5.2.1 Baixo índice de disponibilidade do parque antigo; Ocorrências de paradas não programadas na Fase C; Dificuldade no atendimento do TAC firmado com o IBAMA, no que diz respeito a aquisição do dessulfurizador para a adequação ambiental da Fase B; Ajustes contratuais na Fase C ainda em fase de negociação com a Aneel; Pendência no atendimento de Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público do Trabalho, em decorrência da não liberação de concurso público pelo DEST; Reflexos negativos nos processos de trabalho decorrentes do Plano de Incentivo ao Desligamento quando 123 empregados deixaram a empresa entre os anos de 2013 e 2014; Dificuldades no fluxo de caixa da empresa decorrente da redução da receita operacional e do alto grau de endividamento. Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados Programa Temático Não se aplica à UJ 5.2.1.1 Análise Situacional Não se aplica à UJ 71 Objetivo 5.2.2 Quadro A.5.2.2 – Objetivo fixado pelo PPA IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO Descrição Promover a manutenção das instalações de geração e de transmissão de energia elétrica, visando a confiabilidade e a segurança do sistema. Código 0437 Órgão 32 Programa Energia Elétrica Sequencial 1 2 3 4 5 6 Sequencial Código 2033 METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS Unidade b)Realizada em c)Realizada d)% Realização Descrição da Meta a)Prevista 2015 medida 2014 até 2014 (c/a) Revitalizar UPME até o final de 2015. MW 131 58 58 45% 282 282 35% Promover manutenção nas instalações de geração de energia na Região Sul. MW 796 Reduzir níveis de cinza e enxofre aos parâmetros definidos no TAC até agosto de 2017. R$ 189.074.000,00 Promover a manutenção e adequação de bens móveis, veículos, máquinas e equipamentos de suporte ao negócio. Promover a manutenção e adequação de bens móveis de suporte ao negócio. 9.098.885,00 21.478.209,00 11% R$ 3.491.240,00 R$ 3.565.000,00 103.091,00 - 1.328.685,00 38% 1.651.487,00 46% Promover a manutenção e adequação da infraestrutura de R$ 10.400.000,00 2.520.112,00 4.207.113,00 ativos de informática, informação e teleprocessamento de suporte ao negócio. METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS Descrição da Meta Regionalização da Meta 40% Unidade b)Realizada em c)Realizada a)Prevista 2015 medida 2014 até 2014 d)% Realização (c/a) Unidade b)Realizada em c)Realizada a)Prevista 2015 medida 2014 até 2014 d)% Realização (c/a) METAS QUALITATIVAS Descrição da Meta Sequencial 1 Revitalização até 2015 da Usina Termelétrica Presidente Médici, com 446 MW, em Candiota (RS). 2 Manutenção de Sistema de Geração de Energia Elétrica na Região Sul até dezembro de 2013 3 Adequação Ambiental até agosto de 2017, da Usina Termelétrica Presidente Médici, fases A e B, em Candiota (RS). 4 Promover a manutenção e adequação de bens móveis, veículos, máquinas e equipamentos de suporte ao negócio até o final de 2015. 5 Promover a manutenção e adequação bens imóveis de suporte ao negócio até o final de 2015. 6 Promover a manutenção e adequação da infraestrutura de ativos de informática, informação e teleprocessamento de suporte ao negócio até o final de 2015. Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento 72 Obs.: 1. Nas metas realizadas até 2014, sequencial 1 e 2, a unidade de medida é MW. Este indicador corresponde a um número absoluto e não pode ser somado (acumulado) ano a ano. Obs.: 2. As Unidades Técnicas afetadas diretamente pelas metas sequenciais 1, 2 e 3 são as do Complexo de Candiota e indiretamente toda Empresa. Sequenciais 4, 5 e 6 afetam diretamente a Sede e indiretamente o Complexo de Candiota. 5.2.2.1 Análise Situacional Revitalização da Usina Termelétrica Presidente Médici, com 446 MW, em Candiota (RS) - No Estado do Rio Grande do Sul. Este projeto prevê a realização da reforma de equipamentos com objetivo de melhorar as condições de geração elétrica da Usina Presidente Médici (UPME) composta pelas Fases A (duas Unidades de 63 MW) e B (duas Unidades de 160 MW). Incluem-se também neste projeto os melhoramentos a serem realizados nos equipamentos industriais. A Revitalização da Usina Termelétrica Presidente Médici (UPME) contemplou em 2014 processos de grande valor. O desvio entre o previsto e o realizado deve-se ao atraso na realização da nova planta de desmineralização e realização parcial da reforma das turbinas e geradores da Fase B. Manutenção de Sistema de Geração de Energia Elétrica na Região Sul - Na Região Sul. Este projeto prevê a realização de adequações e substituições nos equipamentos instalados nos sistemas das unidades operacionais da Eletrobras CGTEE a fim de garantir a geração de energia dessas plantas. Compreende também a aquisição de peças, componentes e serviços visando à manutenção das Unidades Geradoras. Na Ação MSGEE, existem processos de grande valor que estão em fase de processo licitatório e/ou estão em fase de contratação. Foi realizada a aquisição válvulas do sistema de by pass das unidades 3 e 4 da Fase B, sistema de coleta de dados (SCD-CDE), que ainda está em execução, aquisição de plataforma articulada, aquisição de 11 motores elétricos para a Fase C e aquisição de motobomba para a Fase C. O desvio entre o previsto e o realizado deve-se aos principais projetos em andamento encontrarem-se ainda em licitação: realização na aquisição de peças de reposição importadas da Fase C, conjuntos de acionamento para aquecedores de ar regenerativo Fase B, aquecedores de ar regenerativo da Fase A Unidades 1 e 2, elevador externo junto ao precipitador eletrostático 2, sistema de abatimento de pó nos silos da Fase C e simulador dinâmico para Usina Termelétrica Candiota III - Fase C. Adequação Ambiental da Usina Termelétrica Presidente Médici, fases A e B, em Candiota (RS). A meta principal na execução dos projetos/programas da adequação ambiental é o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta, desta forma, a execução física e/ou financeira não influenciam diretamente na capacidade de geração da Usina, uma vez que são projetos cuja a execução não requer a parada de nenhuma das Unidades de Geração do Complexo Termelétrico de Candiota, não havendo meta qualitativa regionalizada pois é um acordo exclusivo para o ajustamento de conduta da Eletrobras CGTEE não envolvendo obrigações para outros órgãos ou empresas do Sistema Eletrobras . O projeto prevê aquisição de um sistema de dessulforização e abatimento de material particulado e óxidos de enxofre, responsável por aproximadamente 80% do valor dotado. Não está ocorrendo segundo o cronograma originalmente previsto em razão de processos licitatórios fracassados. 73 5.2.3 Ações 5.2.3.1 Ações - OFSS Não se aplica à UJ 5.2.3.2 Ações/Subtítulos - OFSS Não se aplica à UJ 5.2.3.3 Ações não Previstas na LOA 2014 – Restos a Pagar não Processados - OFSS Não se aplica à UJ 74 5.2.3.4 Ações - Orçamento de Investimento - OI Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento Identificação da Ação Código 3372 Tipo: P Título Revitalização da Usina Termelétrica Presidente Médici – UPME com 446 MW em Candiota– RS Iniciativa 01.G1 Objetivo Promover a manutenção das instalações de geração e de transmissão de energia elétrica, visando a confiabilidade e a segurança do sistema. Código: 437 Programa Energia Elétrica Unidade Orçamentária 25.752.2033.3372.0043 Ação Prioritária ( ) Sim Código: 2033 ( x )Não Tipo: Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Execução Financeira e Física Execução Física – Meta Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 113.370.005,00 Dotação Final 18.000.000,00 Valor Realizado Descrição da Meta Unidade de medida MW 3.284.610,00 Promover a manutenção de 7.100 MW das instalações de geração do Sistema Elétrico Brasileiro. Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento 75 Previsto Reprogramado 155 131 Realizado 58 Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento Identificação da Ação Código 4493 Título Manutenção de Sistema de Geração de Energia Elétrica na Região Sul Iniciativa 01.G1 Objetivo Promover a manutenção das instalações de geração e de transmissão de energia elétrica, visando a confiabilidade e a segurança do sistema. Código: 437 Programa Energia Elétrica Unidade Orçamentária 25.752.2033.4493.0040 Ação Prioritária ( ) Sim Tipo: A Código: 2033 ( x )Não Tipo: Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Execução Financeira e Física Execução Física – Meta Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 74.000.000,00 Dotação Final 74.000.000,00 Valor Realizado 13.617.586,00 Descrição da Meta Unidade de medida Promover a manutenção de 7.100 MW das instalações de geração do Sistema Elétrico Brasileiro. MW Previsto Reprogramado 306 796 Realizado 282 Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento Identificação da Ação Código 3380 Título Adequação Ambiental da Usina Termelétrica Presidente Médici, Fases A e B, em Candiota, RS. Iniciativa 01.G1 Objetivo Promover a manutenção das instalações de geração e de transmissão de energia elétrica, visando a confiabilidade e a segurança do sistema. Código: 437 Programa Energia Elétrica Unidade Orçamentária 25.752.2033.3380.0043 Ação Prioritária ( ) Sim Tipo: P Código: 2033 ( x )Não Caso positivo: ( Tipo: )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Execução Financeira e Física Execução Física – Meta* Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 50.237.000,00 Dotação Final 50.237.000,00 Valor Realizado Descrição da Meta Unidade de medida Promover a manutenção de 7.100 MW das instalações de geração do Sistema Elétrico Brasileiro. R$ Previsto Reprogramado Realizado 9.098.885,00 *Não há execução de Meta Física. A meta principal na execução dos projetos/programas da adequação ambiental é o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta desta forma, a execução física e/ou financeira influencia indiretamente na capacidade de geração da Usina. Data Conclusão: 31/12/2017 Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento 76 Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento Identificação da Ação 4101 Código Tipo: P Título Manutenção e Adequação de bens Imóveis Iniciativa 01.G1 Programa Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais Código: Unidade Orçamentária 25.122.0807.4101.040 Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( 0807 ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Execução Financeira e Física Execução Física – Meta* Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 700.000,00 Valor Realizado Dotação Final Descrição da Meta Promover a manutenção e adequação da infraestrutura de ativos de suporte ao negócio. 0 350.000,00 Unidade de medida Previsto Reprogramado Realizado R$ *Não foram definidas metas quantitativas. Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento Identificação da Ação Código 4102 Título Manutenção e Adequação de bens móveis, veículos, máquinas e equipamentos. Iniciativa 01.G1 Programa Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais Código: Unidade Orçamentária 25.122.0807.4102.040 Ação Prioritária ( ) Sim Tipo: P ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( 0807 ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Execução Financeira e Física Execução Física – Meta* Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial Dotação Final Valor Realizado Descrição da Meta Promover a manutenção e adequação da infraestrutura de ativos de suporte ao negócio. 700.000,00 450.000,00 103.091,00 *Não foram definidas metas quantitativas. Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento 77 Unidade de medida R$ Previsto Reprogramado Realizado Quadro A.5.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento Identificação da Ação Código 4103 Título Manutenção e Adequação de Ativos de Informática Iniciativa 01.G1 Programa Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais Código: Unidade Orçamentária 25.126.0807.4103.040 Ação Prioritária ( ) Sim Tipo: P ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( 0807 ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Execução Financeira e Física Execução Física – Meta* Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial Dotação Final Valor Realizado Descrição da Meta Promover a manutenção e adequação da infraestrutura de ativos de suporte ao negócio. 2.600.000,00 3.200.000,00 2.520.112,00 *Não foram definidas metas quantitativas. Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento 78 Unidade de medida R$ Previsto Reprogramado Realizado 5.2.3.5 Análise Situacional O desempenho dos Investimentos Realizados em 2014 foi de 19,6% principalmente em razão de: Ação Revitalização da UPME - em 2014 teve uma realização inferior ao previsto em decorrência do atraso na implantação da nova planta de desmineralização e reforma parcial das turbinas dos geradores da Fase B. Ação MSGEE - apresentou realização inferior ao previsto devido aos principais projetos ainda estarem em andamento entre eles aquisição de peças de reposição importadas da Fase C, conjuntos de acionamento para aquecedores de ar regenerativo Fase B, aquecedores de ar regenerativo da Fase A Unidades 1 e 2, elevador externo junto ao precipitado eletrostático 2, sistema de abatimento de pó nos silos da Fase C e simulador dinâmico para Usina Termelétrica Candiota III - Fase C. Ação Adequação Ambiental da Usina Termelétrica Presidente Médici, Fases A e B, em Candiota - Os desvios entre os valores dotados e os efetivamente realizados, se devem ao fato que o projeto para aquisição de um sistema de abatimento de material particulado e óxidos de enxofre, responsável por aproximadamente 80% do valor dotado, não estar ocorrendo segundo o cronograma originalmente previsto em razão de processos licitatórios fracassados. Ação Manutenção e Adequação de Bens Imóveis - a Companhia decidiu suspender a construção de uma área para abrigar as atividades administrativas do almoxarifado do Complexo Termelétrico de Candiota, em razão da redução do número de empregados naquele Setor, pela adesão ao Plano de Incentivo ao Desligamento – PID, implementado nas empresas do Sistema Eletrobras. Desta forma, dos R$ 350.000,00 autorizados no orçamento, R$ 310.000,00 estavam destinados a este projeto e R$ 40.000,00 para construção de uma guarita para abrigar uma balança rodoviária para a Unidade C do Complexo Termelétrico de Candiota, que também foi cancelado com a justificativa da centralização dos serviços na balança rodoviária utilizada para atender as Unidades A e B. Ação Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos - A realização orçamentária do ano de 2014 deste Projeto ficou abaixo do previsto do valor do orçamento aprovado de R$ 450.000,00. Foi realizado R$103.091,36 (cento e três mil, noventa e um reais e trinta e seis centavos), representando 22,91% da dotação orçamentária aprovada. Estes valores foram destinados principalmente a reposição de móveis, utensílios e equipamentos para o Complexo Termelétrico de Candiota e para a SEDE. Os demais investimentos, deste Projeto, foram postergados em razão das dificuldades financeiras da Companhia. Ação Manutenção e adequação de ativos de Informática e Teleprocessamento – A realização foi de 78,8% em razão da conclusão das aquisições dos equipamentos de processamento e armazenamento de dados necessários à atualização dos serviços de TI resultando em mais funcionalidade e melhorando os sistemas já existentes. 79 5.3 Informações sobre outros resultados da gestão Com base na análise do cenário atual da Empresa visando atingir melhores resultados nos próximos exercícios foram tomadas providências jurídicas adicionais, além das relacionadas à operação e à saúde financeira, fundamentais para a viabilização e suporte dos Objetivos Finalísticos - Consolidar e expandir os negócios de geração a carvão mineral de forma sustentável e rentável e dos Objetivos Estratégicos de Gestão - Desenvolver modelo de gestão empresarial e organizacional baseado nas melhores práticas do mercado do Planejamento Estratégico 2012/2021 da Eletrobras CGTEE a seguir detalhados: Revogação da Cláusula 14 dos CCEAR O processo n.º 48500.001862/2013-78 versava sobre o tema da Cláusula 14 dos contratos CCEAR, no qual, por três vezes, em sede liminar, a ANEEL, negou os pedidos de sua suspensão. Tendo em vista a demora no atendimento dos pedidos de aditamento bilateral de contratos de compra de energia, solução dada pela própria Agência nos autos do mesmo processo, foi deferida medida cautelar nesse sentido. Através do Despacho ANEEL nº 3.413 de 08 de outubro de 2013, foi reconhecido o pedido de concessão de medida cautelar apresentado pela Eletrobras CGTEE, a partir da competência da contabilização de setembro, dando provimento para suspender a aplicação da Cláusula 14 dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR. Portanto, de acordo com o supracitado despacho, a partir da contabilização de setembro/2013 o Ressarcimento Devido por Energia Indisponível (aplicação da Cláusula 14 dos CCEAR) não foi mais contabilizado, porém permanecendo valores já incorridos e não liquidados pelas distribuidoras até aquela data. Pela Resolução Normativa/ANEEL/599/2014 de 28 de janeiro de 2014 a revogação da aplicação da Cláusula 14 dos CCEAR foi confirmada, impactando positivamente na receita desta unidade. Assim, em 24/09/2014 a Eletrobras CGTEE ajuizou ação perante 2ª Vara Federal de Porto Alegre, objetivando o ressarcimento/compensação dos efeitos financeiros (prejuízos) retroativos, decorrentes da “revogação” da Cláusula 14, estimados na ordem de R$ 85 milhões. Os autos estão conclusos para sentença. Revisão de Parâmetros Técnicos e Redução de Montantes Contratados O desempenho operacional da Fase C nos primeiros anos de operação (“curva da banheira”) apresentou taxas equivalentes de indisponibilidade muito acima dos estimados quando do cadastramento do empreendimento para o 1ºLEN, resultando na impossibilidade da usina de produzir o volume de energia contratada nestes anos iniciais de operação e vindo a impactar gravemente o seu resultado econômico e financeiro, em decorrência da aplicação das regras de mercado. Em 20 de novembro de 2013 a Eletrobras CGTEE encaminhou carta à ANEEL solicitando a revisão dos parâmetros técnicos da UTE Candiota III (Fase C) e consequentemente a revisão da Garantia Física desta Usina. Tal revisão tem por objetivo garantir ao SIN as reais condições da unidade para atendimento as demandas, bem como minimizar o alto risco decorrente do processo de contabilização mensal da CCEE, frente à volatilidade do PLD. A partir de estudos da EPE, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético/MME publicou, em 20 de maio de 2014, a nova garantia física da UTE Candiota III (Fase C) no valor de 262,4 MWmédios, conforme Portaria nº 140. 80 Registramos ainda que, conforme Despacho ANEEL Nº 4.141/2014, os contratos vinculados à UTE Candiota III (Fase C) terão redução proporcional dos CCEARs da usina com as distribuidoras contratantes do Leilão 1/2005, no montante total de 65 MW médios a partir de 1º/1/2018, com a consequente redução da Receita Fixa para R$ 249.841.500,00/ano, devidamente atualizada. Determinou-se consequentemente que as distribuidoras signatárias dos CCEARs com a UTE Candiota III (Fase C) prevejam a recompra do montante descontratado no próximo Leilão A-3 (2015). Diante do citado despacho ANEEL (Nº 4.141/2014), verifica-se a aplicação de redutor adicional à receita fixa da usina, equivalente a razão entre o valor de 22,26% da receita fixa total do ano de 2017 e o número de anos remanescentes nos CCEARs da UTE Candiota III, a partir de 2018, caso o preço médio de aquisição do Leilão A-3 de 2015 supere o valor do ICB da UTE Candiota III. O 1º LEN – Leilão de Energia Nova ao qual a UTE Candiota III está vinculada prevê seus contratos com as distribuidoras contratantes, até o ano de 2023. Ação Cautelar de Produção de Prova nº 004/1.13.0001596-9 Devido aos graves prejuízos financeiros decorrentes da operação irregular da UTE Candiota III (Fase C) e após a fase de negociação amigável não ter tido êxito durante o ano de 2012, conforme previsto em contrato, a solução da controvérsia dar-se-á através de processo de arbitragem. Em suporte ao processo de arbitragem foi definida a propositura de uma ação cautelar de produção de provas. A Eletrobras CGTEE busca com este procedimento preparatório fazer a prova do real prejuízo a ser atribuído às empresas do Grupo CITIC por conta de inadimplementos contratuais verificados desde a entrada em operação da usina. Esta ação servirá de base para uma futura cobrança no juízo arbitral, com o valor estimado em R$ 3.841.177.518,41 (três bilhões, oitocentos e quarenta e um milhões, cento e setenta e sete mil, quinhentos e dezoito reais e quarenta e um centavos), que engloba prejuízos diretos e indiretos pela não geração de energia, multas e penalidades. Em Nota de Expediente as partes foram notificadas que a perícia terá início em 30/03/2015. 81 5.4 Informações sobre indicadores de desempenho operacional Os indicadores de desempenho que visam dar sustentação ao equilíbrio econômico financeiro e atender aos objetivos estratégicos da Eletrobras e suas controladas de atingir eficiência e rentabilidade e medir a efetividade dos principais processos no exercício de 2014 é o Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE. As metas são calculadas segundo protocolo, para indicadores e premissas de negócio, estabelecido e assinado em contrato celebrado entre a Eletrobras CGTEE e a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Contrato CMDE vigente consta no anexo deste relatório. A seguir apresentamos os resultados referentes ao exercício 2014. Quadro A.5.4 – Indicadores de Desempenho Unidade Índice de Referência Índice Previsto Índice Observado Periodicidade Quantifica a participação dos Custos Operacionais (Pessoal, Material, Serviços e Outros) na Receita Operacional menos impostos sobre Receita e Encargos Setoriais da Empresa. Os dados utilizados para esta informação são contábeis via demonstrações financeiras. % 138,7% 79,4% -74,7% Mensal É uma medida de alavancagem financeira da companhia. Indica o número de anos de fluxo de caixa requeridos para pagar todas as dívidas da companhia. Índice Expressa a capacidade de geração de caixa operacional através das operações da empresa. Por não incluir as despesas com depreciação e amortização e a equivalência patrimonial, a margem Ebitda pode ser vista como uma % Denominação Fórmula de Cálculo PMSO ROL * 17,2 * Mensal Dívida Líquida EBTIDA -45,8% 17,0% -369,0% Mensal EBITDA ROL 82 aproximação do fluxo de caixa (e não do lucro) da empresa. Revela quanto a empresa teve de lucro líquido (prejuízo líquido) para cada real de capital próprio. Trata-se de um indicador clássico de lucratividade para a análise de qualquer tipo de empresa. R$ Avalia a capacidade de realização dos investimentos aprovados. % Mede a disponibilidade de um ativo de geração tendo como base as taxas de indisponibilidade programadas e forçadas. Índice O mercado considera que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais e, essencialmente, porque trazem ao investidor mais segurança no momento de investir. Pontos O mercado considera que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais e, essencialmente, porque trazem ao Pontos -480.109 -93.571 -413,1% Mensal Lucro Líquido Patrimônio Líquido 19,6% 90,0% -78,3% Mensal Investimento Realizado Investimento Aprovado 0,500 0,653 -23,4% Mensal Índice DISPGR = (1- TEIFa) x (1 TEIP) (1- TEIFRef) x (1 - TEIPRef) 57,8 53,4 8,2% Anual ISE – Dimensão Econômica Pontuação obtida no ISE Bovespa 63,2 55,5 13,9% Anual ISE – Dimensão Social - Pontuação obtida no ISE Bovespa 83 investidor mais segurança no momento de investir. O mercado considera que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais e, essencialmente, porque trazem ao investidor mais segurança no momento de investir. Pontos O mercado considera que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais e, essencialmente, porque trazem ao investidor mais segurança no momento de investir. Pontos 63,8 49,9 27,9% Anual ISE – Dimensão Ambiental Pontuação obtida no ISE Bovespa 67,0 43,9 52,6% Anual ISE – Dimensão Mudanças Climáticas - Pontuação obtida no ISE Bovespa O índice de % satisfação dos colaboradores (ou índice de favorabilidade) é medido por meio da aplicação de uma Pesquisa de Clima Organizacional, sendo uma forma de mensurar o nível de satisfação dos colaboradores com relação aos aspectos do ambiente organizacional. Tem como output um plano de melhorias. *Indicador inviabilizado de cálculo por componente negativa. Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento Calculado a cada dois anos. Próxima realização se dará em 2015. Índice de Colaboradores 84 Satisfação dos Análise dos Resultados do CMDE - Contrato de Metas de Desempenho Empresarial Econômico Financeiro: Comparando-se o resultado do exercício de 2014 com o de 2013, há uma variação negativa de 1,7%. Considerando o resultado operacional previsto no presente contrato de metas para o período de 2013 a 2017, obtivemos um desempenho negativo de 413,1%. Entretanto, tais projeções foram atualizadas em setembro de 2014, quando da aprovação pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração da Eletrobras do primeiro Plano de Negócios e Gestão da Eletrobras CGTEE. Essas projeções já previam para o exercício em análise um prejuízo de R$ 402,1 milhões. Tomando-se por referência essa pactuação, ainda identificamos um desvio negativo do resultado projetado com o realizado em 19,4%. A receita em 2014 teve um aumento de 32,2% em relação ao exercício de 2013, sendo que não foi ainda melhor devido a problemas operacionais ocorridos em novembro e dezembro na Fase C do Complexo de Candiota. A despesa operacional em comparação com o exercício anterior teve um acréscimo de 16,2%. Um dos principais impactos no aumento da despesa concentra-se na rubrica de Material, com um acréscimo 20,9%, decorrente do aumento do consumo do insumo Cal. Destaca-se por outro lado a redução da rubrica de Pessoal em 27,8% se comparada com o exercício ade 2013. As despesas financeiras tiveram um acréscimo na ordem de 95,7% comparando-se os resultados de 2013 e 2014. Tal variação decorre da repactuação do perfil da dívida ocorrido por ocasião da aprovação do Plano de Negócios e Gestão da Eletrobras CGTEE. Nesse sentido, podemos afirmar que o principal desvio negativo comparando-se projeções do PNG 2014 a 2018 e resultados 2014 ocorreu por consequência do impacto da dívida no negócio, tornando-se imprescindível o tratamento da questão, como premissa para o reequilíbrio econômico financeiro da empresa. Em consonância com esta análise, já está sob a avaliação da Diretoria da Eletrobras proposta de equação do tema, com medidas a serem executadas tanto pela gestão da empresa, quanto ações solicitadas à Eletrobras. Por fim, entendemos que é fundamental a emissão de um novo termo aditivo, tomando por base o PNG da Eletrobras CGTEE, revisado para o período de 2015 a 2019, visto a desatualização das projeções da Eletrobras CGTEE consideradas no CMDE vigente. Operacional: Principais causas que prejudicaram a meta no exercício de 2014: A) indisponibilidade das unidades da FASE A Grupo 1 - fora de operação deste 27/07/11, com processo licitatório de contratação para a recuperação do gerador em andamento, com atraso nesta contratação devendo-se principalmente aos estudos de viabilidade financeira e operacional da Fase A, sobretudo devido ao TAC assinado com o IBAMA. A alternativa a ser adotada pela CGTEE será a instalação do Gerador 2 no local do Gerador 1 e posterior acoplamento do Gerador 2 com a Turbina 1 da Fase A para o retorno da Unidade 1 à operação. Serviço com previsão de conclusão em janeiro de 2015. Com esta alternativa a Unidade 1 voltará com a capacidade máxima limitada em 50MW; Grupo 2 - fora de operação desde 12/08/13 quando apresentou defeito nas palhetas da turbina. Está em processo de avaliação conjunta entre fabricante e setor de engenharia da Eletrobras CGTEE. Sem previsão de conclusão. Em 20/10/2014 ocorreu um sinistro (incêndio) que atingiu e danificou a torre de resfriamento evaporativa da Fase A. Já está em construção a nova torre de resfriamento com previsão de término para utilização junto à Fase A em março de 2015. B) disponibilidades abaixo do esperado para as unidades da FASE B Grupo 3 - Esta unidade vinha operando com disponibilidade de aproximadamente 60MW médios (40%), muito desta indisponibilidade deve-se à restrição de 60MW em função da retirada de rodas da turbina de baixa pressão, limitando a Unidade em 100MW. Está indisponível no momento devido ao alto nível de vibração do conjunto Turbo alternador e a recuperação do circuito de refrigeração, enquanto não ocorrer o 85 término da limpeza e recondicionamento do sistema de refrigeração, associada a elevada temperatura externa, a operação simultânea das duas Unidades da Fase B não poderá ocorrer. Previsão de liberação da Unidade para fevereiro/15; Grupo 4 - Esta unidade está disponível limitada em 120 MW devido às restrições de caldeira. Durante o 4º trimestre a disponibilidade foi reduzida devido a problemas de furo de caldeira, restrições no Sistema de Moagem e restrições no Sistema de Refrigeração (verificados após o acidente na Torres de Refrigeração da Fase A). C) disponibilidades abaixo do esperado para a unidade da FASE C Grupo 5 - As restrições da unidade basicamente se concentraram nos meses de novembro e dezembro em função de manutenção no Sistema de Dessulfurização. D) indisponibilidades das Pequenas Usinas A Usina Nutepa está indisponível desde Setembro de 2011, conforme despacho ANEEL 3970 de 16.10.2011, que retirou as três unidades de operação comercial, foi realizado um teste na presença da ANEEL no período de 05.12.12 até 07.12.12 neste mesmo período a Usina realizou o teste referente a RES 420/10 atingindo uma geração média de 4,95 MW. Devido às indisponibilidades dos Grupos 1, 2 e 3, a Usina de São Jerônimo está totalmente indisponível. Em 2013 operou somente com o Grupo 2 até novembro quando ocorreu um desligamento da rede e a máquina ficou operando motorizada ocorrendo danos elétricos no rotor. Socioambiental: Nos indicadores socioambientais a Companhia superou a sua meta em todos os quatro indicadores. Na dimensão Econômica elencamos os principais responsáveis pela nota 57,8: Política, por meio dos indicadores que se referem ao Planejamento Estratégico e Defesa da Concorrência, e o critério Gestão, através dos indicadores relativos a Ativos Intangíveis e a Gestão do Desempenho. Na dimensão Social superamos a meta alcançando com a nota 63,2 e podemos destacar nosso compromisso com princípios e direitos fundamentais nas relações de trabalho e também as ações de relacionamento com a comunidade promovidas por meio de realização de seminários e fóruns como os indicadores que mais influenciaram no desempenho desta dimensão. Na dimensão Ambiental a meta foi superada com a nota de 63,8 destacando-se as áreas de preservação ambiental, redução de emissões e resíduos críticos e a inexistência de passivos ambientais como os critérios analisados para essa evolução na nota, posicionando muito bem a CGTEE entre as empresas do grupo Eletrobras. A dimensão Mudanças Climáticas teve em 2014 seu melhor desempenho desde que essa dimensão foi inserida nos questionários de avaliação do ISE. A meta estabelecida foi superada e podemos ressaltar a criação da Política Corporativa sobre Mudanças Climáticas como o principal fator que contribuiu para o crescimento deste tema na CGTEE. 86 5.5 Informações sobre custos de produtos e serviços A Empresa não apresentou diminuição dos custos incorridos - Economia Total em 2014 com base em 2013 comparados a Economia Total em 2014 com base em 2012. Tal fato decorre de dificuldades operacionais resultantes de baixo índice de disponibilidade do parque gerador antigo, ocorrências de paradas não programadas na Fase C sofrendo severas penalidades contratuais bem como pela indisponibilidade da Usina Nutepa, Usina de São Jerônimo e Fase A do Complexo de Candiota, que mesmo não gerando apresentam custos operacionais constantes. O total gerado nos anos em análise são os seguintes: 2012 - 2.677.299 MW/h 2013 - 2.839.646 MW/h 2014 - 2.456.817 MW/h. Quadro A.5.5 – Variações de Custos 2013 2012 2014/2013 2014/2012 Economia Total em 2014 com base em 2013 Geração de Energia 935.091 291 199 Fonte: PRG-Assessoria de Gestão e Planejamento 269 *146,29 **108,16 - Produtos/Serviços Custo Total de 2014 Valor Milhares de Reais Custos Unitários em Reais 2014 Variação % Custo Unitário Economia Total em 2014 com base em 2012 - * A variação no Custo Unitário entre os períodos de 2014 e 2013 se deve ao crescimento de 13,12% das despesas operacionais. As rubricas que mais impactaram são Despesas Financeiras, 150,78% em razão da contratação de novos empréstimos junto à controladora e do alongamento do perfil da dívida negociado em 2014, Compra de Energia, crescimento de 29,22% e da rubrica Material, com crescimento de 20,90% decorrente do acréscimo do insumo cal em 2014. ** A variação no custo Unitário entre os períodos de 2014 e 2012 se deve a diminuição de 25,94% na Receita. As Despesas também diminuíram 9,42% sendo as rubricas que mais impactaram nesta redução foram Energia Comprada para Revenda, 28,25% e Imposto sobre Receita, com redução de 44,57%. As Despesas Financeiras entre 2012 e 2014 apresentaram crescimento de 91,99% em razão da contratação de novos empréstimos junto à controladora e do alongamento do perfil da dívida realizado em 2014. Obs.: Os custos foram apurados contabilmente pelo regime de competência. 87 6. 6.1 TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA. Programação e Execução das despesas Orçamento de Custeio para 2014 foi aprovado pelo Decreto nº 8.159 de 18/12/2013 e revisado pelo Decreto nº 8.382 de 29/12/2014. Orçamento de Investimento aprovado pela Lei nº 12.952 de 20/01/2014 e Revisado pela MP nº 666 de 30/12/2014 Diretoria Financeira Valores em R$ ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO - 2014 (a) Dotação (b) Realizado até Dezembro/2014 (b/a) Índice Realizado 1. RECEITAS 1.1 Receita de Suprimento 449.908.000,00 443.492.452,00 98,6% 1.2 Reembolso da CCC 159.706.910,00 202.800.150,00 127,0% 1.3 Rec Aplicações Financeiras 1.000.000,00 1.115.709,00 111,6% 1.4 Outras Receitas Financeiras 1.300.000,00 1.011.065,00 77,8% 1.5 Outras Receitas 4.500.000,00 9.362.390,00 208,1% 585.418.681,00 527.255.477,00 90,1% 13.794.471,00 13.794.471,00 100,0% 64.617.259,00 0,0% 1.215.628.062,00 1.263.448.973,00 103,9% 1.6 Empréstimo - Eletrobras 1.7 Adiamento - AFAC 1.8 Empréstimo CP - Eletrobras TOTAL RECEITA 2. INVESTIMENTOS 2.1 Manut.Bens Imóveis 350.000,00 2.2 Manut.Adeq.Ativ.Informática 0,0% 3.200.000,00 2.520.112,00 78,8% 450.000,00 103.091,00 22,9% 2.4 Manut.Sist.Geração de Energia 74.000.000,00 13.617.586,00 18,4% 2.5 Revitalização da UPME 18.000.000,00 3.284.610,00 18,2% 2.3 Manut. Bens Móveis, Veic.Maq. 2.6 Adequação Ambiental da UPME 50.237.000,00 9.098.885,00 18,1% SUBTOTAL INVESTIMENTO 146.237.000,00 28.624.284,00 19,6% 4. DÍVIDA 4.1 Principal Empréstimo e Financiamento 172.470.901,00 259.348.011,00 150,4% 4.2 Encargos Emp. e Financiamento 180.501.806,00 212.549.805,00 117,8% 352.972.707,00 471.897.816,00 133,7% 5.1 Pessoal e Encargos 92.199.999,00 93.952.396,00 101,9% 5.2 Material e Produtos 551.819.966,00 601.922.821,00 109,1% 5.3 Serviços de Terceiros 105.980.738,00 91.682.992,00 86,5% 5.4 Utilidades e Serviços 1.500.000,00 1.385.396,00 92,4% 5.5 Tributos e Encargos 64.832.289,00 45.329.930,00 69,9% 5.6 Demais Despesas Correntes 54.430.834,00 50.320.362,00 92,4% 870.763.826,00 884.593.897,00 101,6% TOTAL GERAL (2+3+4+5) 1.369.973.533,00 1.385.115.997,00 101,1% DIFERENÇA (1-2-3-4-5) -154.345.471,00 -121.667.024,00 SUBTOTAL DÍVIDA 5. CUSTEIO SUBTOTAL CUSTEIO Tabela 16: Acompanhamento Orçamentário 2014 Fonte: DF - Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 88 6.1.1 Programação das despesas Não se aplica à UJ 6.1.1.1 Análise Crítica Não se aplica à UJ 6.1.2 Movimentação de Créditos Interna e Externa Não se aplica à UJ 6.1.3 Realização da Despesa Não se aplica à UJ 6.1.3.1 Despesas Totais Por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Total Não se aplica à UJ 89 6.1.3.2 Despesas Totais Por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Executados Diretamente pela UJ Quadro A.6.1.3.2 – Despesas executadas diretamente pela UJ, por modalidade de contratação – Créditos Originários Unidade Orçamentária: Código UO: Despesa Liquidada Modalidade de Contratação 2014 2013 UGO: Despesa paga 2014 2013 86.951.047,76 109.897.773,13 114.987,33 546.250,07 c) Concorrência 11.477.937,13 45.895.325,97 d) Pregão 75.358.123,30 63.456.197,09 60.347.225,28 25.012.372,27 h) Dispensa 40.407.880,21 6.284.993,48 i) Inexigibilidade 19.939.345,07 18.727.378,79 66.593.996,65 111.711.316,25 66.459.289,68 111.503.135,35 134.706,97 208.180,90 213.892.269,80 246.621.461,65 1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) a) Convite b) Tomada de Preços e) Concurso f) Consulta g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas 2. Contratações Diretas (h+i) 3. Regime de Execução Especial j) Suprimento de Fundos 4. Pagamento de Pessoal (k+l) k) Pagamento em Folha l) Diárias 5. Outros 6. Total (1+2+3+4+5) Fonte: DFS Departamento de Suprimentos DF Departamento Financeiro Obs.: Despesa Liquidada não se aplica às Empresas de Economia Mista 90 6.1.3.3 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários - Total Não se aplica à UJ 6.1.3.4 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Valores executados Diretamente pela UJ Não se aplica à UJ 6.1.3.5 Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação Não se aplica à UJ 6.1.3.6 Despesas Totais por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação Não se aplica à UJ 6.1.3.7 Análise crítica da realização da despesa Alterações significativas ocorridas no exercício: As diferenças entre os valores contratados por modalidade em 2014 em relação a 2013 ocorreram tanto por efetivação de contratações iniciadas no exercício anterior, pois os valores se referem a montantes realizados de contratações de outros exercícios quanto por licitações que iniciaram em 2014, mas terão seus pagamentos em 2015. Contratações realizadas por dispensa e/ou inexigibilidade: O aumento entre os valores contratados por dispensa de licitação em 2014 em relação a 2013 ocorreu por conta de contratações ocorridas no final de 2013, em virtude da Parada de manutenção da Fase C, que ocorreu em dezembro, e foram efetivadas em 2014 provocando um aumento significativo nos valores pagos. Contingenciamento no exercício: Em que pesem as restrições de orçamento, as aquisições foram realizadas, tendo por critério as necessidades prioritárias. Eventos negativos ou positivos sobre a execução orçamentária: A execução orçamentária nas aquisições seguiu a normalidade de anos anteriores. Porém, conforme informado no memorando DFS010/2014, de 19/03/2014, a previsão para o exercício de 2014 os reflexos de contratações ocorridas em dezembro de 2013, em virtude da Parada de manutenção da Fase C, e com processamento dos pagamentos em 2014 provocaram um aumento significativo nos valores pagos. Foram utilizados, como parâmetros, os valores obtidos na consulta ao Software de Gestão Integrada SAP/R3, transação ZMM30, considerando o montante encerrado de cada modalidade, no ano de 2014, ou seja, despesas que foram informadas como pagas em 2014, tenham sido as mesmas iniciadas no próprio exercício ou em exercícios anteriores. 91 6.2 Despesas com ações de publicidade e propaganda Quadro A.6.2 – Despesas com Publicidade Publicidade Institucional Legal Programa/Ação orçamentária Item de orçamento Institucional ODI 600.311 (TAC) 5.3 Valores empenhados – R$ 324.353,16 R$ 506.080,70 Item de orçamento 53 Mercadológica Não ocorreu no período Utilidade pública Não ocorreu no período Valores pagos* R$ 341.847,20 *Despesas com ações de publicidade veiculada, distribuída, exibida ou exposta entre 01/01/2014 e 31/12/2014. Obs.:” Valores empenhados” não se aplica às Empresas de Economia Mista Fonte Publicidade Institucional: PRM - Assessoria de Comunicação Fonte Publicidade Legal: DFSC - Divisão de Licitações e Contratos Contratos vigentes com agência de publicidade em 2014: Contrato CGTEE/SEDE/134/2013 Vigência 12 meses a contar de 05/11/2013 Valor: R$ 1.902.572,79 1º Termo Aditivo CGTEE/SEDE/134/2013 Vigência 12 meses a contar de 05/11/2014 Valor: R$ 2.351.955,00 Agência Martins & Andrade Análise circunstanciada da área de Comunicação Social: A empresa realizou poucas ações de Comunicação Social buscando somente manter uma atitude de manutenção da sua imagem institucional por questões legais (ano eleitoral), assim como financeiras por determinação da sua Diretoria Executiva. No primeiro semestre de 2014 produzimos e veiculamos comercial institucional de TV com um minuto de duração para utilização regional, na capital e região metropolitana. A ação institucional (comercial) aproximou a comunidade local à empresa e às suas atividades. Produzimos um informativo com tiragem de 80 mil exemplares que foram distribuídos de porta em porta pelos Correios, nas cidades de Candiota, Bagé, Pedras Altas, Pinheiro Machado, Aceguá, Caçapava do Sul, Herval e Hulha Negra, cidades principais na área de abrangência da empresa e mais as cidades de Pelotas e Rio Grande, maiores centros urbanos da região. Os informativos circularam em dezembro de 2014 e janeiro de 2015 com o objetivo de mostrar à sociedade as nossas principais ações. Realizamos importante trabalho junto aos estudantes de Candiota, local em que está nossa maior unidade, na Semana do Meio Ambiente, com distribuição de brindes como joguinhos educativos, mochilas e mudas de árvores. Todas as ações buscam a aproximação da empresa com a comunidade envolvida. 92 6.3 Reconhecimento de Passivos por insuficiência de créditos ou recursos Não ocorreu no período. 6.3.1 Análise Crítica Não ocorreu no período. 6.4 Movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores Não se aplica à UJ 6.4.1 Análise Crítica 93 6.5 Transferências de Recursos 6.5.1 Relação dos Instrumentos de Transferência Vigentes no Exercício Quadro A.6.5.1 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência Posição em 31.12.2014 Unidade Concedente ou Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA UG/GESTÃO: DTA – Departamento de Meio Ambiente CNPJ: 02.016.507/0001-69 Informações sobre as Transferências Valores Pactuados Modalidade Nº do instrumento Beneficiário Valores Repassados Vigência Global Contrapartida No Exercício Acumulado até o Exercício Sit. Início Fim 1 CGTEE/DTC/036/2013 FURG (94.877.56/0001-10) FAURG (03.483.912/0001-50) 1.010.920,00 289.600,00 304.370,00 529.790,00 28.06.2013 26.06.2015 1 1 CGTEE/SEDE/022/2012 FURG (94.877.56/0001-10) FAURG (03.483.912/0001-50) 2.270.101,86 895.125,00 100.592,00 1.374.976,86 14.03.2012 14.03.2015 1 LEGENDA Modalidade: 1 - Convênio Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Contrato de Repasse 2 - Inadimplente 3 - Termo de Cooperação 3 - Inadimplência Suspensa 4 - Termo de Compromisso 4 - Concluído 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado Fonte: DFIM- Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e DTA- Departamento de Meio Ambiente 94 Posição em 31.12.2014 Quadro A.6.5.1 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência Unidade Concedente ou Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA CNPJ: 02.016.507/0001-69 UG/GESTÃO: DTE - Departamento de Engenharia Informações sobre as Transferências Valores Pactuados Modali dade 1 Nº do instrumento CGTEE/DTC/011/2013 Beneficiário CIENTEC (92.816.685/0001-67) FUND.LUIZ ENGLERT (92.971.845/0001-42) Valores Repassados Vigência Global 1.503.101,40 Contrapartid a No Exercício 794.112,00 301.683,00 LEGENDA Modalidade: 1 - Convênio Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Contrato de Repasse 2 - Inadimplente 3 - Termo de Cooperação 3 - Inadimplência Suspensa 4 - Termo de Compromisso 4 - Concluído 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado Fonte: DFIM- Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e DTE – Departamento de Engenharia 95 Acumulado até o Exercício 301.683,00 Sit. Início Fim 16.01.2014 16.01.2016 1 Posição em 31.12.2014 Quadro A.6.5.1 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência Unidade Concedente ou Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA UG/GESTÃO: PRGR – Divisão de Responsabilidade Social CNPJ: 02.016.507/0001-69 Informações sobre as Transferências Valores Pactuados Modalidade Nº do instrumento Beneficiário Global Contrapartida Valores Repassados Vigência Sit. No Exercício Acumulado até o Exercício Início Fim 1 CGTEE/SEDE/160/2011 EMBRAPA (00.348.003/0052-60) E FAPEG (03.438.169/0001-16) 649.999,40 200.000,00 35.000,00 414.999,88 12.12.2011 12.06.2014 4 1 CGTEE/SEDE/019/2012 INSTITUTO CULTURAL PADRE JOSIMO (06.942.198/0001-09) 2.836.833,00 0,00 920.820,88 2.836.832,79 06.02.2012 06.02.2015 4 1 CGTEE/SEDE/044/2013 STIMMEPA (92.959.600/0001-08) 830.447,29 0,00 434.935,12 829.968,31 28.05.2013 28.07.2014 4 1 CGTEE/SEDE/112/2013 HOSPITAL DE CARIDADE N. SRA. CONCEIÇÃO DE PIRATINI (92.637.792/0001-28) 105.300,00 715,66 105.300,00 105.300,00 04.12.2013 20.08.2015 1 1 CGTEE/SEDE/138/2013 PREF. MUNICIPAL JAGUARÃO (88.414.552/0001-97) 320.000,00 0,00 64.169,46 64.169,46 27.11.2013 27.11.2014 2 1 CGTEE/SEDE/139/2013 EMBRAPA (00.348.003/0052-60) E FAPEG (03.438.169/0001-16) 980.000,00 480.000,00 400.000,00 500.000,00 14.11.2013 14.11.2014 4 1 CGTEE/SEDE/075/2014 STIMMEPA (92.959.600/0001-08) 1.064.983,63 0,00 309.459,84 309.459,84 22.08.2014 22.10.2015 1 1 CGTEE/DTC/022/2014 INSTITUTO CULTURAL PADRE JOSIMO (06.942.198/0001-09) 575.670,00 0,00 507.315,00 575.670,00 10.04.2014 10.04.2015 1 LEGENDA Modalidade: 1234- Convênio Contrato de Repasse Termo de Cooperação Termo de Compromisso Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Inadimplente 3 - Inadimplência Suspensa 4 - Concluído 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado Fonte: DFIM- Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e PRGR- Divisão de Responsabilidade Social 96 6.5.2 Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados nos Três Últimos Exercícios Quadro A.6.5.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios Unidade Concedente ou Contratante Nome: CNPJ: UG/GESTÃO: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA 02.016.507/0001-69 DTA – Departamento de Meio Ambiente Quantidade de Montantes Repassados em Cada Exercício, Independentemente do Instrumentos Celebrados ano de Celebração do Instrumento (em R$ 1,00) Modalidade em Cada Exercício 2014 2013 2012 2014 2013 2012 0 01 01 404.962,00 290.650,00 1.137.674,86 Convênio Contrato de Repasse Termo de Cooperação Termo de Compromisso 0 01 01 404.962,00 290.650,00 1.137.674,86 Totais Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e Área Gestora e DTA -Departamento de Meio Ambiente Quadro A.6.5.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios Unidade Concedente ou Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA CNPJ: 02.016.507/0001-69 UG/GESTÃO: DTE – Departamento de Engenharia Modalidade Convênio Quantidade de Instrumentos Celebrados em Cada Exercício Montantes Repassados em Cada Exercício, Independentemente do ano de Celebração do Instrumento (em R$ 1,00) 2014 2013 2012 2014 2013 2012 01 0 0 301.683,00 0 0 01 0 0 301.683,00 0 0 Contrato de Repasse Termo de Cooperação Termo de Compromisso Totais Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e Área Gestora e DTE - Departamento de Engenharia 97 Quadro A.6.5.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios Unidade Concedente ou Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA CNPJ: 02.016.507/0001-69 UG/GESTÃO: PRGR – Divisão de Responsabilidade Social Modalidade Quantidade de Instrumentos Celebrados em Cada Exercício Montantes Repassados em Cada Exercício, Independentemente do ano de Celebração do Instrumento (em R$ 1,00) 2014 2013 2012 2014 2013 2012 02 04 03 2.777.000,30 2.483.366,24 1.295.869,63 Contrato de Repasse - - - - - - Termo de Cooperação - - - - - - Termo de Compromisso - - - - - - Totais 02 04 03 2.777.000,30 2.483.366,24 1.295.869,63 Convênio Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e PRGR - Divisão de Responsabilidade Social 98 6.5.3 Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios e Contratos de Repasse Quadro A.6.5.3 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas Valores em R$ 1,00 pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. Unidade Concedente Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA CNPJ: 02.016.507/0001-69 Exercício da Prestação das Contas UG/GESTÃO: DTA – Departamento de Meio Ambiente Quantitativos e Montante Repassados Convênios Quantidade 02 Montante Repassado 404.962,00 Quantidade - Montante Repassado - Quantidade 02 Montante Repassado 290.650,00 Quantidade - Montante Repassado - Quantidade 01 Montante Repassado 1.137.674,86 Quantidade - Montante Repassado - Quantidade - Montante Repassado - Contas Prestadas 2014 Contas NÃO Prestadas Contas Prestadas 2013 Contas NÃO Prestadas Contas Prestadas 2012 Contas NÃO Prestadas Anteriores a 2012 Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado) Contas NÃO Prestadas Contratos de Repasse Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e DTA - Departamento de Meio Ambiente 99 Quadro A.6.5.3 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela Valores em R$ 1,00 UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. Unidade Concedente Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA CNPJ: 02.016.507/0001-69 Exercício da Prestação das Contas UG/GESTÃO: DTE – Departamento de Engenharia Quantitativos e Montante Repassados Convênios Quantidade 01 Montante Repassado 301.683,00 Quantidade - Montante Repassado - Quantidade 0 Montante Repassado - Quantidade - Montante Repassado - Quantidade 0 Montante Repassado - Quantidade - Montante Repassado - Quantidade - Montante Repassado - Contas Prestadas 2014 Contas NÃO Prestadas Contas Prestadas 2013 Contas NÃO Prestadas Contas Prestadas 2012 Contas NÃO Prestadas Anteriores a 2012 Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado) Contas NÃO Prestadas Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e DTE – Departamento de Engenharia 100 Contratos de Repasse Quadro A.6.5.3 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas Valores em R$ 1,00 pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. Unidade Concedente Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA CNPJ: 02.016.507/0001-69 Exercício da Prestação das Contas UG/GESTÃO: PRGR – Divisão de Responsabilidade Social Quantitativos e Montante Repassados Convênios Quantidade 08 Montante Repassado 2.777.000,30 Quantidade 0 Montante Repassado 0 Quantidade 07 Montante Repassado 2.483.366,24 Quantidade - Montante Repassado - Quantidade 04 Montante Repassado 1.295.869,63 Quantidade - Montante Repassado - Quantidade - Montante Repassado - Contas Prestadas 2014 Contas NÃO Prestadas Contas Prestadas 2013 Contas NÃO Prestadas Contas Prestadas 2012 Contas NÃO Prestadas Anteriores a 2012 Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado) Contas NÃO Prestadas Contratos de Repasse Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e PRGR - Divisão de Responsabilidade Social 101 6.5.4 Informações sobre a Análise das Prestações de Contas de Convênios e de Contratos de Repasse Quadro A.6.5.4 – Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse. Posição 31/12 em R$ 1,00 Unidade Concedente ou Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA UG/GESTÃO: DTA – Departamento de Meio Ambiente CNPJ: 02.016.507/0001-69 Exercício da Prestação das Contas Instrumentos Quantitativos e Montantes Repassados Convênios 02 Quantidade de Contas Prestadas Com Prazo de Análise ainda não Vencido Contas Analisadas Com Prazo de Análise Vencido Contas Analisadas Contas NÃO Analisadas 2013 Contas Analisadas Contas NÃO Analisadas 2012 Exercício Anterior a 2012 Contas analisadas 02 Quantidade Reprovada - Quantidade de TCE - Montante Repassado (R$) Contas NÃO Analisadas 2014 Quantidade Aprovada 404.962,00 Quantidade - Montante Repassado (R$) - Quantidade Aprovada - Quantidade Reprovada - Quantidade de TCE - Montante Repassado (R$) - Quantidade - Montante Repassado (R$) - Quantidade de contas prestadas 02 Quantidade Aprovada 02 Quantidade Reprovada - Quantidade de TCE - Montante repassado 290.650,00 Quantidade - Montante repassado (R$) - Quantidade de Contas Prestadas 01 Quantidade Aprovada 01 Quantidade Reprovada - Quantidade de TCE - Montante Repassado 1.137.674,86 Contas NÃO Analisadas Quantidade - Montante Repassado - Contas NÃO Analisadas Quantidade - Montante Repassado - Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e Área Gestora 102 Contratos de Repasse Quadro A.6.5.4 – Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse. Posição 31/12 em R$ 1,00 Unidade Concedente ou Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA UG/GESTÃO: DTE – Departamento de Engenharia CNPJ: 02.016.507/0001-69 Exercício da Prestação das Contas Instrumentos Quantitativos e Montantes Repassados Quantidade de Contas Prestadas Com Prazo de Análise ainda não Vencido Contas Analisadas 2014 Com Prazo de Análise Vencido Contas Analisadas Contas NÃO Analisadas 2013 Contas Analisadas Contas NÃO Analisadas 2012 Exercício Anterior a 2012 Quantidade Aprovada 01 Quantidade Reprovada - Quantidade de TCE Montante Repassado (R$) Contas NÃO Analisadas Convênios 01 301.683,00 Quantidade - Montante Repassado (R$) - Quantidade Aprovada - Quantidade Reprovada - Quantidade de TCE - Montante Repassado (R$) - Quantidade - Montante Repassado (R$) - Quantidade de contas prestadas 0 Quantidade Aprovada - Quantidade Reprovada - Quantidade de TCE - Montante repassado - Quantidade - Montante repassado (R$) - Quantidade de Contas Prestadas 0 Quantidade Aprovada - Quantidade Reprovada - Quantidade de TCE - Montante Repassado - Contas NÃO Analisadas Quantidade - Montante Repassado - Contas NÃO Analisadas Quantidade - Montante Repassado - Contas analisadas Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e Área Gestora 103 Contratos de Repasse Quadro A.6.5.4 – Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse. Posição 31/12 em R$ 1,00 Unidade Concedente ou Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA UG/GESTÃO: PRGR – Divisão de Responsabilidade Social CNPJ: 02.016.507/0001-69 Exercício da Prestação das Contas Instrumentos Quantitativos e Montantes Repassados Convênios 08 Quantidade de Contas Prestadas Com Prazo de Análise ainda não Vencido Contas Analisadas Com Prazo de Análise Vencido Contas Analisadas Contas Analisadas Contas NÃO Analisadas 2012 Exercício Anterior a 2012 Contas analisadas Quantidade Reprovada 0 Quantidade de TCE 0 2.712.830,84 Quantidade 0 Montante Repassado (R$) 0 Quantidade Aprovada 0 Quantidade Reprovada 01 Quantidade de TCE 0 Montante Repassado (R$) Contas NÃO Analisadas 2013 07 Montante Repassado (R$) Contas NÃO Analisadas 2014 Quantidade Aprovada 64.169,46 Quantidade 0 Montante Repassado (R$) 0 Quantidade de contas prestadas 07 Quantidade Aprovada 07 Quantidade Reprovada 0 Quantidade de TCE 0 Montante repassado 2.483.366,24 Quantidade 0 Montante repassado (R$) 0 Quantidade de Contas Prestadas 04 Quantidade Aprovada 04 Quantidade Reprovada 0 Quantidade de TCE 0 Montante Repassado 1.295.869,63 Contas NÃO Analisadas Quantidade 0 Montante Repassado 0 Contas NÃO Analisadas Quantidade 0 Montante Repassado 0 Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e Área Gestora 104 Contratos de Repasse 6.5.5Análise Crítica - DTA – Departamento de Meio Ambiente s transferências ocorridas no exercício de 2014 e suas correspondentes prestações de contas não foram objeto de ações saneadoras de desconformidades, pois ocorreram em conformidade com o respectivo Plano de Trabalho, não tendo ocorrido inadimplementos dos convênios. No último triênio não ocorreram oscilações significativas nem na quantidade, nem no volume de recursos transferidos aos convênios geridos pelo DTA – Departamento de Meio Ambiente, sendo que as prestações de contas ocorreram tempestivamente, de acordo com os prazos predefinidos e os procedimentos adotados foram os necessários e suficientes para averiguar e confirmar a eficiência e eficácia dos recursos financeiros, materiais e humanos para a consecução dos objetivos dos convênios. Entre os procedimentos de controle do andamento das ações objeto dos convênios, foram realizadas reuniões periódicas com os conveniados, verificando e confirmando a execução dos planos de trabalhos conforme o cronograma estabelecido. A efetividade e eficácia dos convênios como forma de execução descentralizada das políticas de responsabilidade social e ambiental da empresa, são evidenciadas pelo alcance dos objetivos e metas a que os convênios se propuseram. 6.5.5Análise Crítica - DTE – Departamento de Engenharia Os convênios firmados pela Eletrobras CGTEE e sob a gestão do DTE-Departamento de Engenharia tiveram suas prestações de contas entregues nos prazos e não foram objeto de ações corretivas ou de ajustes, pois ocorreram de acordo com o pré-estabelecido no instrumento do convênio. O volume de recursos transferidos esteve dentro dos montantes definidos, não havendo variações entre o previsto e montante efetivamente transferido. As prestações de contas analisadas pela Gestão do Convênio basearam-se em critérios estabelecidos prédefinidos no procedimento padrão de prestações de contas da Eletrobras CGTEE e no Manual P&D ANEEL 2012 DTE - Deprat A Gestão do Convênio foi realizada pelo DTE -Departamento de Engenharia que realizou verificações e fiscalizações in loco sendo auxiliado pela DFIM- Divisão de Monitoramento e Apoio à Gestão de Contratos e Convênios da Eletrobras CGTEE que controlou e o gerenciou transferências financeiras. O convênio foi firmado em atendimento a Lei 9.991, de 24 de julho de 2000, que estabelece as diretrizes para a realização de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no âmbito do Setor Elétrico regulado pela ANEEL. A referida lei “dispõe sobre realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, e dá outras providências”. Os resultados alcançados estão de acordo com os previstos no Plano de Trabalho. 105 6.5.5Análise Crítica - PRGR – Divisão de Responsabilidade Social A análise dos convênios adimplidos no exercício de 2014 identificou que as transferências de recursos e suas prestações de contas ocorreram conforme Plano de Trabalho existente em cada um destes instrumentos visto que trabalhamos apenas com liberação parcelada de fundos e transferindo cada parcela apenas mediante a devida prestação de contas da transferência anterior. Do mesmo modo, informamos que foi realizada periodicamente a fiscalização do andamento dos trabalhos. Essa fiscalização foi feita tanto in loco, quanto através de contatos com os convenentes, fotos e análises financeiras. Dentre as fiscalizações realizadas em 2014, identificou-se em um dos convênios que a execução não estava ocorrendo conforme o Plano de Trabalho. A prestação de contas deste convênio foi classificada como reprovada quadro 6.5.4 e a inadimplência está referida no quadro 6.5.1, uma vez que ainda está sendo analisada, aguardando parecer da procuradora do Ministério Público do Trabalho e Emprego de Pelotas, em virtude de tratar-se de convênio firmado através de TAC- Termo de Ajustamento de Conduta. Ressaltamos que os demais projetos conveniados atingiram seus objetivos segundo o Plano de Trabalho, trazendo resultados satisfatórios e gerando desenvolvimento para as comunidades em que estão inseridos. 106 6.6 Suprimento de Fundos Não se aplica à UJ 6.6.1 Concessão de Suprimento de Fundos Não se aplica à UJ 6.6.2 Utilização de Suprimento de Fundos Não se aplica à UJ 6.6.3 Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos Não se aplica à UJ 6.6.4 Análise Crítica Não se aplica à UJ 6.7 Renúncias sob a Gestão da UJ Não se aplica à UJ 6.7.1 Benefícios Financeiros e Creditícios Não se aplica à UJ 6.7.1.1 Benefícios Financeiros e Creditícios – Quantificação Não se aplica à UJ 6.7.1.2 Benefícios Financeiros e Creditícios – Análise Crítica Não se aplica à UJ 6.7.2 Renúncias Tributárias Não se aplica à UJ 6.7.2.1 Renúncias Tributárias sob Gestão ou Estimadas e Quantificadas pela UJ - Identificação Não se aplica à UJ 6.7.2.2 Valores Renunciados e Contrapartida Não se aplica à UJ 6.7.2.3 Valores Renunciados por Tributo e Gasto Tributário Não se aplica à UJ 6.7.2.4 Contribuintes Beneficiados pela Renúncia Não se aplica à UJ 6.7.2.5 Beneficiários da Contrapartida da Renúncia Tributária Não se aplica à UJ 107 6.7.2.6 Programas Orçamentários Financiados com Contrapartida de Renúncia de Receita Tributária Não se aplica à UJ 6.7.2.7 Prestações de Contas de Renúncia de Receitas Não se aplica à UJ 6.7.2.8 Comunicações à RFB Não se aplica à UJ 6.7.2.9 Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas Não se aplica à UJ 6.7.2.10 Declaração de Situação de Beneficiários de Renúncia Fiscal Não se aplica à UJ 6.7.2.11 Fiscalizações Realizadas pela RFB (Exclusivo para a UJ RFB) Não se aplica à UJ 6.7.2.12 Renúncia Tributária – Análise Crítica Não se aplica à UJ 108 6.8 Gestão de Precatórios Não se aplica à UJ 6.8.1 Requisições e Precatórios da Administração Direta Não se aplica à UJ 6.8.2 Requisições e Precatórios da Administração Indireta Não se aplica à UJ 6.8.3 Análise Crítica Não se aplica à UJ 109 7. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS 7.1 Estrutura de pessoal da unidade DAH 7.1.1 Demonstração e Distribuição da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada Quadro A.7.1.1.1 – Força de Trabalho da UJ Lotação* Ingressos no Exercício Tipologias dos Cargos Autorizada 1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2)** Efetiva Egressos no Exercício 723 597 45 17 0 0 0 0 723 595 45 17 723 595 45 15 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 0 0 0 0 1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 0 0 1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 0 2 0 2 2. Servidores com Contratos Temporários. 0 0 0 0 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública. 0 37 1 1 723 634 46 18 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 4. Total de Servidores (1+2+3)*** Fonte: DAH – Departamento de Recursos Humanos *Lotação não considera 3 Diretores **Servidores em Cargos Efetivos: 530 Empregados de Carreira+02 Empregados requisitados de outros órgãos e esferas+65 Empregados de Carreira com Função Gratificada=597 ***(1+2+3) = 634 Quadro A.7.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva Lotação Efetiva Tipologias dos Cargos Área Meio 1. Servidores de Carreira (1.1) Área Fim 98 499 98 499 96 499 1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 0 0 1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 2 0 0 0 31 6 129 505 1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 2. Servidores com Contratos Temporários 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 4. Total de Servidores (1+2+3) Fonte: DAH – Departamento de Recursos Humanos 110 Quadro A.7.1.1.3 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ Lotação Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas 1. Cargos em Comissão Autorizada 37 Ingressos no Exercício Efetiva Egressos no Exercício 37 1 1 0 0 0 37 1 1 1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 0 0 0 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 0 0 0 1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 0 0 0 1.2.4. Sem Vínculo 0 0 0 1.2.5. Aposentados 0 0 0 65 65 10 5 65 65 10 5 2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 0 0 0 2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas 0 0 0 102 11 6 1.1. Cargos Natureza Especial 1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 37 2. Funções Gratificadas 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 102 3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) Fonte: DAH – Departamento de Recursos Humanos coluna lotação autorizada veio em branco eu preenchi como em 2013 Análise Crítica Em decorrência do Plano de Incentivo ao Desligamento-PID ocorrido entre junho/13 e novembro/14, quando foram desligados 121 empregados, o quadro de pessoal da CGTEE ficou quali-quantitativamente menor que a necessidade da empresa. Por sua vez, a Holding não autorizou a reposição dos empregados por meio de concurso público vindo a colocar a Empresa em estado de atenção podendo causar riscos operacionais e de segurança para manter nossas unidades geradoras. 111 7.1.2 Qualificação e capacitação da Força de Trabalho Em 2014, foram realizadas diversas Ações Educacionais com o objetivo de coordenar as ações de desenvolvimento e capacitação de nossos profissionais, garantindo o domínio e o desenvolvimento de gestão e dos conhecimentos críticos da Empresa. Muitas Ações Educacionais foram desenvolvidas por multiplicadores internos com o objetivo de ampliar as experiências e os conhecimentos técnicos dos profissionais, estimulando o desenvolvimento constante das competências e incentivando uma cultura de compartilhamento. Identificamos os conhecimentos estratégicos e críticos na área finalística da Empresa no ano de 2014, ou seja, os conhecimentos fundamentais e comuns entre os negócios da Empresa e das principais funções técnicas sendo possível investir de forma mais assertiva no desenvolvimento dos profissionais. Abaixo quadro demonstrativo das principais Ações realizadas no Ano de 2014: AÇÕES DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL REALIZADAS EM 2014 CARGA HORÁRIA Nº DE PROFISSIONAIS Rotinas de Suprimento, Meio Ambiente, Segurança e Recursos Humanos 32 horas/aula 34 Treinamento SPTA, SHY, SDA e ATE, Gerador Unifilar e Sistemas de Emergência, Caldeira e Turbina, Cinza e Carvão, Manutenção e Planejamento, Tratamento de Água, Simulador de Processo de Geração. 144 horas/aula 39 Análise de Vibração e Coleta de Dados 16 horas/aula 10 Manutenção Centrada em Confiabilidade 32 horas/aula 15 Planejamento, Programação e Controle 16 horas/aula 16 Solidworks 2014 128 horas/aula 15 Tecnologia Hidráulica Industrial 24 horas/aula 15 AÇÃO Tabela 17: Ações de Qualificação Profissional realizadas em 2014 Fonte: DAHT - Divisão de Treinamento Normas balizadoras da Divisão de Formação e Qualificação Profissional: - Projeto IV.6.3 – Plano de Desenvolvimento e Capacitação de Pessoas do Sistema Eletrobras – Dezembro/2009. - Manual de Procedimentos da CGTEE – MAPRO – Norma de Desenvolvimento de Pessoas – Procedimento Administrativo – PAD – DAH-016 – 10/05/2012. 112 7.1.3 Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Quadro A.7.1.3 – Custos do pessoal Despesas Variáveis Tipologias/ Exercícios Vencimentos e vantagens fixas Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Benefícios Assistenciais e previdenciários Demais despesas variáveis Despesas de Exercícios Anteriores Decisões Judiciais Total Membros de poder e agentes políticos R$ 0,00 2014 Exercícios R$ 0,00 2013 Servidores de Carreira vinculados ao órgão da unidade jurisdicionada (Empregados) 2014 R$ 30.430.697,55 R$ 1.477.128,43 R$ 17.494.417,37 R$ 6.179.239,41 R$ 5.962.195,34 R$ 61.543.678,10 2013 R$ 33.290.963,28 R$ 1.583.838,02 R$ 24.021.829,14 R$ 6.226.301,73 R$ 5.768.999,21 R$ 70.891.931,38 Servidores de Carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade jurisdicionada (Adidos) R$ 3.471,00 R$ 45.834,33 R$ 2014 R$ 8.400,00 R$ 105.351,00 R$ Exercícios 2013 41.598,92 Exercícios R$ - 100.971,13 R$ 4.266,56 2,53 - R$ 90.906,78 R$ 218.988,69 Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (Assessores) Exercícios 2014 R$ 3.652.412,00 - R$ 971.044,24 R$ 175.458,38 R$ 25.790,18 R$ 4.824.704,80 2013 R$ 3.450.718,39 - R$ 1.194.007,32 R$ 151.153,03 R$ 29.130,39 R$ 4.825.009,13 Servidores Cedidos com Ônus Exercícios 2014 - 2013 - R$ 0,00 R$ 0,00 Servidores com Contratos Temporários R$ 0,00 2014 Exercícios R$ 0,00 2013 Fonte: DAH – Departamento de Recursos Humanos 113 7.1.4 Irregularidades na área de pessoal Não ocorreu no período. 7.1.4.1 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos Não ocorreu no período. 7.1.4.2 Terceirização Irregular de Cargos Quadro A.7.1.4.2 – Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos da unidade jurisdicionada Descrição dos Cargos e Atividades do Plano de Cargos do Órgão em que há Ocorrência de Servidores Terceirizados Quantidade no Final do Exercício 2014 2013 2012 Ingressos no Exercício Egressos no Exercício ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 01 01 01 - - ASSISTENTE TÉCNICO 462 681 453 - 219 TÉCNICO 20 33 49 - 13 ENGENHEIRO MECÂNICO 01 01 02 - - TÉCNICO DE ENFERMAGEM - - 03 - - ENFERMEIRO - - 01 - - MÉDICO DO TRABALHO - - 01 - - ANALISTA DE SISTEMAS 10 10 - - - Totais 494 726 510 - 232 Análise Crítica da Situação da Terceirização no Órgão A variação para menor em 2014 no item “ Assistente Técnico” decorreu em razão de que em 2013 terem sido contratados um grande contingente de pessoal para atender a revisão programa da Fase C do Complexo de Candiota ocorrida no final do exercício de 2013. O significativo contingente de empregados terceirizados em atividades fins decorre da necessidade de manutenções do Complexo de Candiota e que não podem ser atendidos por pessoal próprio, pois o quantitativo de empregados definidos pelo DEST – Departamento de Controle das Estatais é insuficiente para o adequado e tempestivo atendimento às manutenções preventivas e corretivas da planta industrial. Fonte: DAH- Departamento de Recursos Humanos e DFIM – Divisão de Monitoramento e Apoio à Gestão de Contratos e Convênios 114 7.1.5 Riscos identificados na gestão de pessoas A Empresa é alinhada as politicas e diretrizes da Holding quanto aos aspectos voltados a gestão de pessoas relacionados aos possíveis riscos identificados através do mapa de riscos e matriz de riscos em relação a vulnerabilidade e grau de exposição. No que tange a retenção de pessoal, a avaliação dos respectivos fatores de risco identificados é realizada segundo metodologia própria e critérios específicos pela Assessoria de Controles Internos e Gestão de Riscos voltada a mitigar e/ou minimizar, além do êxodo de pessoal, perdas de qualidade e excelência, aumento de custos com recrutamento e seleção, aumento de custos com treinamento, quantidade inferior de profissionais em relação a real necessidade para a atividade, sobrecarga de trabalho, perda de capital intelectual e elevada rotatividade de profissionais. 115 7.1.6 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos a. Indicadores da Eletrobras CGTEE - Indicador de Resultado Humano: será o Índice de Absenteísmo (IA) que é o indicador que acompanha as ausências dos empregados ao trabalho, permitindo avaliar a respectiva repercussão na força de trabalho prevista para a realização dos programas de trabalho. - Indicador de Resultado Técnico: será o Índice de Disponibilidade de Geração (DISPGR) que é o indicador que mede o período de tempo que o conjunto das unidades de geração estiver produzindo a energia despachada, frente às demandas da ONS. - Indicador de Resultado de Eficiência: Índice de Produtividade (IP) que visa medir a Receita Operacional Liquida por Empregado. b. Sistema de Gestão de Desempenho – SGD - Programa de avaliação e desenvolvimento de competências e melhoria de resultados com verificação anual em todas as empresas Eletrobras. O objetivo deste programa é estabelecer metas para o conjunto dos empregados que se relacionam diretamente com o aumento da eficiência do negócio. Metas e Resultados estabelecidos para a avaliação do SGD 2014 - 3° Ciclo Justificativas da escolha das metas: SGD - Sistema de Gestão de Desempenho 2014 Meta 1: Geração bruta de 2.873.280MW/h em 2014 e 3.445.069MW/h em 2015. Justificativa: Para a meta de 2014 utilizou-se um percentual mínimo de acréscimo em relação à média de 2013 (2,1%). Para a realização desta meta as gerações nos 2º semestre deverão ser superiores ao alcançado no 1º semestre. Acredita-se que este melhor resultado no 2º semestre de 2014 será possível pois estima-se o retorno à operação de 1 Unidade da Fase A (entre setembro e outubro) e o regularização da unidade 3 da Fase B ao longo de setembro/14. Para a meta de 2015 em relação a UTE P.Médici considerou-se a geração de 155 MW médios e para a UTE Candiota III estipulou-se a geração média de 240,63 MW médios. A base da Usina Presidente médici é retormar a geração mínima atrelada a compra de carvão. Em relação à Candiota III, considerando o período de parada programada (estimada em 2 meses), estima-se uma geração média equivalente a 80% de potência instalada. Meta 2: Realizar 95% do Orçamento destinado ao PMSO em 2014 e 90% em 2015. Justificativa: O setor elétrico nacional passa por um processo de ajustes para adequar-se as disposições da Lei 12.783/2013. O novo cenário conduz 116 a necessidade de qualificação da eficiência energética aliada a redução dos custos operacionais. Para enfrentar este cenário desafiador,bem como, numa visão arrojada, consolidar e expandir nosso negócio enfrentando os riscos representados nos pilares operacional e financeiro. Neste sentido, faz-se necessário reduzir nossas despesas operacionais, sem afetar o desempenho operacional. Otimizando custos, planejando melhor, qualificando nossos controles e processos. A meta definida é executar em 2014 até 95% do orçamento aprovado para despesas operacionais e 90% em 2015. Meta 3: Reduzir o absenteísmo médio/empregado para 10 dias em 2014 e 08 dias em 2015. Justificativa: O absenteísmo, definido como ausência ao trabalho por qualquer razão, se apresenta como desafio a ser combatido em uma época em que a participação funcional torna-se um dos principais meios para atingir melhorias indispensáveis na eficiência operacional das nossas empresas. A nova realidade do setor elétrico nacional exige uma nova postura e adequação do nosso quadro de pessoal para que possamos atual de forma integrada, rentável e sustentável. Adotamos como critério de ausência, apenas: faltas abonadas, licença médica, acidente de trabalho, licença acompanhamento, faltas não justificadas, licença medico-empresa. Com base na média histórica de ausências por empregado - 12 em 2011; 14 em 2012; 14 em 2013 e 5 em 2014 consideramos necessário que tenhamos como meta no máximo 10 dias de ausência média por empregado em 2014 e média/máximo de 8 dias em 2015. Tabela 17.1: Justificativas da escolha das metas do SGD - 2014 Fonte: PRG-Assessoria de Gestão e Planejamento Resultados alcançados: Meta Empresarial Geração Aumentar em 2014 a geração total para 2.873.280Mwh. Resultado Geração Realizada 2.462.938,960 MW/h.: Meta não atingida. Comentários Fatores que impactaram para o não atingimento da meta: Incêndio da Torre de Refrigeração da Fase A; Elevada indisponibilidade da UG3 (Fase B), em função dos problemas relacionados ao balanceamento do conjunto Turbo-alternador; Geração reduzida da UG5 (Fase C) nos meses de novembro e dezembro, em virtude da manutenção do Dessulfurizador. Metas por equipe a. PMSO em 2014 Realizar até 95% do orçamento destinado ao PMSO. Resultado 94,73% do orçamento realizado em 2014: Meta atingida. Comentários As rubricas “serviços” e “outros” impactaram positivamente no atingimento da meta. Ressalta-se que para cálculo desta, foi considerado o PDG econômico. 117 b. Absenteísmo Reduzir o absenteísmo médio por empregado para 10 dias. Resultado Absenteísmo médio por empregado em 2014 de 10 dias: Meta atingida. Comentários Fatores que impactaram no atingimento da meta: Diminuição das incidências de Licenças Médica (-15 dias); abonos e acidentes de trabalho. Protocolos: Meta 1: Para a meta de 2014 utilizou-se um percentual mínimo de acréscimo em relação à média de 2013 (2,1%). Meta 2: A meta definida é executar em 2014 até 95% do orçamento aprovado para despesas operacionais e 90% em 2015. Meta 3 : Com base na média histórica de ausências por empregado - 12 em 2011; 14 em 2012; 14 em 2013 e 5 em 2014 - consideramos necessário que tenhamos como meta no máximo 10 dias de ausência média por empregado em 2014 e média/máximo de 8 dias em 2015. Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento 118 7.2 Contratação de mão de obra de apoio e de estagiários 7.2.1 Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Quadro A.7.2.1 – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva Unidade Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA UG/Gestão: DA-Departamento Administrativo CNPJ: 02.016.507/0001-69 Informações sobre os Contratos Ano do Contrato Área Natur eza L O CGTEE/SEDE/138/2010* 2012 V O CGTEE/SEDE/DTPC/DTPJ/ DTML/DTPP/129/2012* 2014 V O Empresa Contratada (CNPJ) Identificação do Contrato 2010 Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas LIDERANÇA LIMPEZA E CONSERVAÇÃO LTDA. (00.482.840/0001-38) CORREA E BITENCOURT SEGURANÇA PRIVADA LTDA. CGTEE/SEDE/DTC/DTPJ/ DTML/DTPP/016/2014* Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados F M Sit. S Início Fim P C P C P C 27/12/2010 26/12/2015 0 17 0 22 0 1 03/08/2012 28/02/2014 0 07/03/2014 07/03/2015 0 0 0 P E (11.015.073/0001-73) LINCE SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA 33 0 33 0 (10.364.152/0002-08) Observações: *OS CONTRATOS DE LIMPEZA E VIGILÂNCIA NÃO TÊM PREVISTO ESCOLARIDADE ESPECÍFICA PARA OS CARGOS, APENAS EXPERIÊNCIA NA FUNÇÃO. LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e Áreas Gestoras 119 1 A 7.2.2 Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão Quadro A.7.2.2 – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra Unidade Contratante Nome: COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA UG/Gestão: DT / DA / PR*** CNPJ: 02.016.507/0001-69 Informações sobre os Contratos Ano do Contrato Área Natur Identificação do Contrato eza Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas Empresa Contratada (CNPJ) Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados * F M S Início Fim P C P C P C Sit. 2008 9 O CGTEE/DTC/051/2008 VOTORANTIM CIMENTOS BRASIL LTDA. (01.637.895/0001-32) 01/10/2008 29/06/2014 61 57 07 06 0 0 E 1998 9 O CGTEE/UPME/02026/ 1998 COMPANHIA RIOGRANDENSE DE MINERAÇÃO (92.724.145/0001-53) 18/12/1998 31/12/2024 42 09 0 28 0 05 P 2012 9 O CGTEE/DTC/028/2012 TORQUE POWER SERVICE LTDA. (00.218.067/0001-05) 17/02/2012 17/02/2015 ** 38 ** 16 ** 2013 9 E CGTEE/DTC/159/2013 RVT CONSTRUTORA LTDA. (08.996.551/0003-20) 30/11/2013 29/05/2014 0 271 21 188 01 01 E 2013 9 E CGTEE/DTC/166/2013 RVT CONSTRUTORA LTDA. (08.996.551/0003-20) 06/12/2013 05/06/2014 192 192 15 15 0 0 E 2013 2 O CGTEE/SEDE/DTC/ DTPJ/DTPP/121/2013 PLANSERVICE TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA. (04.970.088/0001-25) 01/12/2013 31/10/2015 0 3 0 7 0 0 P 2013 3 O CGTEE/SEDE/040/2013 CDS INFORMÁTICA LTDA. (93.124.642/0001-83) 03/05/2014 02/05/2015 0 0 10 07 0 03 P 2014 9 O CGTEE/DTC/DTML/ 137/2014 RVT CONSTRUTORA SUL LTDA. (30.038.384/0001-00) 28/11/2013 28/11/2014 0 159 21 202 01 01 A Observações: 120 P * CAMPOS DEIXADOS SEM PREENCHIMENTO: INFORMAÇÕES SOLICITADAS ÀS CONTRATADAS SEM OBTENÇÃO DE RETORNO - CONTRATOS JÁ ENCERRADOS. ** O CONTRATO CGTEE/DTC/028/2012 COM A EMPRESA TORQUE NÃO TEM PREVISTO ESCOLARIDADE ESPECÍFICA PARA OS CARGOS, APENAS EXPERIÊNCIA NA FUNÇÃO. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. UG/Gestão*** DT – Diretoria Técnica DA – Diretoria Administrativa PR - Presidência LEGENDA Área: 1. Segurança; 2. Transportes; 3. Informática; 4. Copeiragem; 5. Recepção; 6. Reprografia; 7. Telecomunicações; 8. Manutenção de bens móveis 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras Fonte: DFIM - Divisão de Monitoramento e Apoio a Gestão de Contratos e Convênios e Áreas Gestoras 121 7.2.3 Análise Crítica dos itens 7.2.1 e 7.2.2 As principais dificuldades encontradas pela gestão dos contratos de prestação de serviços contínuos com locação de mão-de-obra são: - Obtenção da documentação completa junto à Contratada em relação ao cumprimento das obrigações trabalhistas mensalmente (comprovante de pagamento de INSS, FGTS, seguros, etc.) ou dentro dos prazos estipulados pelos Contratos; - Obtenção dos dados atualizados dos prestadores de serviços (cadastro de pessoal atualizado da Contratada); - Obtenção de Garantia Contratual atualizada junto à Contratada (quando Aditivo de tempo ou valor dos Contratos - o que requer Complementação de Garantia); Em relação a questões de ordem técnica, a gestão do contrato de manutenção enfrentou dificuldades nos últimos anos nas seguintes questões: - Manter durante toda a vigência contratual os quantitativos dos equipamentos e ferramentas necessários à execução dos trabalhos em perfeitas condições de uso dentro dos prazos estabelecidos; - Manter os profissionais previamente treinados, habilitados (NR7, NR10, NR33...) dentro dos prazos estabelecidos; - Apresentação de EPI’s em quantidade compatível a execução dos serviços; - Manter os postos de trabalhos preenchidos com profissionais devidamente capacitados, bem como manter um cadastro reserva em um banco de dados para que, caso necessário, lançar mão deste e preencher uma vaga na frente de trabalho em tempo hábil; - Atualização dos dados no relatório diário de manutenção (histórico); - Atualização dos dados de manutenção (histórico) no SAP/R3. As providências adotadas são: - Comunicação à Contratada através dos Prepostos e também via e-mails, telefonemas, notificações oficiais e aplicações de penalidades (multas, glosas, etc.). 122 7.2.4 Contratação de Estagiários Quadro A.7.2.4 – Composição do Quadro de Estagiários Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício Nível de escolaridade 1º Trimestre 1. 2. 3. Nível superior 2º Trimestre 3º Trimestre (em R$ 1,00) 4º Trimestre 37 44 42 44 443.600,00 1.1 Área Fim 20 22 20 21 225.400,00 1.2 Área Meio 17 22 22 23 218.200,00 Nível Médio 12 14 14 15 93.080,00 2.1 Área Fim 9 3 5 11 40.310,00 2.2 Área Meio 3 11 9 4 52.770,00 Total (1+2) 49 58 56 59 536.680,00 Análise Crítica: O processo de seleção e contratação de estagiários na Eletrobras CGTEE é realizado através de Agente Integrador, isto é, contratação empresa especializada nestes serviços. Este processo atende perfeitamente área meio e fim e minimiza os impactos no DAH devido ao seu reduzido quadro de pessoal. Fonte: DAH – Departamento de Recursos Humanos 123 7.3 Contratos Vigentes Firmados com Empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento Demonstração das medidas adotadas para a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento propiciadas pelo Art. 7º da Lei nº 12.546/2011 e art. 2º do Decreto 7.828/2012: Desoneração nos Contratos de TI decorrente do Plano Brasil Maior Períodos: de 1º/12/2011 a 31/07/2012 (alíquota de 2,5%) e de 1º/08/2012 a 31/12/2014 (alíquota de 2%) A partir do recebimento do Ofício 369 da CGU de 18 de dezembro de 2013 a Assessoria de Tecnologia da Informação selecionou os contratos cujo objeto se enquadra na legislação, notificou as respectivas empresas contratadas e em janeiro de 2014 autuou o Processo Administrativo nº CGTEE/SEDE/045/2014 buscando obter administrativamente o ressarcimento dos valores pagos a maior (elisão do dano) em relação aos contatos já encerrados firmados com empresas beneficiadas pela referida desoneração. Com as defesas das empresas contratadas, o processo foi enviado para a Assessoria Jurídica para análise. As defesas foram analisadas pelo setor jurídico que determinou a adoção de providências para a constituição de uma equipe de negociação composta pelas áreas técnica, financeira, contábil, fiscal e jurídica. De pronto a equipe de negociação decidiu: Ratificar o cálculo de desoneração tributária que repercutiu no contrato firmado com a empresa Ibrowse Consultoria em Informática Ltda, no valor de R$ 33.089,39, e notificar a contratada do montante devido, deduzido o valor referente à repactuação do preço do contrato, no valor de R$ 6.471,90; Coube a Assessoria de Tecnologia da Informação – PRT notificar as empresas contratadas e fornecer ao Departamento de Contabilidade – DFC – e Divisão de Contabilidade Fiscal – DFCF notas fiscais e contracheques referentes ao período de desoneração das empresas SOFTEXPERT Software S/A e ITS – Tecnologia e Informação Ltda para análise dos cálculos da desoneração tributária incidente nestes contratos. Com relação ao Contrato firmado com a empresa ITS – Tecnologia e Informação Ltda, por ter sido celebrado já na vigência da nova legislação, que a contratada já vinha praticando as novas alíquotas referentes à desoneração tributária, conforme DARFs apresentadas. A análise dos contratos firmados com a empresa SAP Brasil Ltda demonstra que o objeto (cessão de direito de uso de licença do software mySAP ERP, englobando, além do licenciamento, o direito de prestação de serviços de manutenção e suporte técnico), não se enquadra na legislação referente à desoneração tributária. As empresas PROCESSOR Informática Ltda e TELETEX Computadores e Sistemas Ltda são contratos de aquisições de software, e que não houve serviços técnicos, não se enquadrando no regime do Plano Brasil Maior; A empresa ALLCOMNET Tecnologia e Sistemas Ltda. EPP, por ser optante do SIMPLES, não é beneficiária do Plano Brasil Maior; A empresa Marka Comércio de Materiais e Equipamentos de Informática Ltda. comprovou através de documentos que pelo menos 95% da sua receita bruta total decorre das atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador, nos termos do §2º do art. 7º da Lei nº 12.546/11, estando excluída do regime do Plano Brasil Maior; 124 A empresa CDS já vinha praticando as novas alíquotas referentes à desoneração tributária, conforme DARF apresentada. A equipe de negociação continua anlisando contratos e aguardando de algunas empresas documentação para subsidiar as análises. Complementarmente foi respondido pela Presidência da Empresa o ofício circular nº 01/2014/MP/SE/DEST que trata do Acórdão nº 2859/2013-TCU-Plenário, no qual o TCU expõe a necessidade da revisão dos contratos de prestação de serviços no âmbito da Administração Pública Federal, em razão da redução de custos obtida por fornecedores como resultado da desoneração da folha de pagamento concedida pelo Plano Brasil Maior (artigo 7º da lei 12.546/2011 e pelo artigo 2º do decreto 7.828/2012) por meio da carta PR-054/2014 de 19/03/2014 (consta no anexo deste relatório). 125 8. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO 8.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros Frota de Veículos Automotores de Propriedade da Unidade Jurisdicionada a) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos; A Norma PAD-DAA-001, emitida em 01/09/2013, com validade indeterminada, regulamenta o uso da frota de veículos da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – Eletrobras CGTEE. b) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UJ; Imprescindível, visto que a empresa possui mais de uma unidade necessitando, assim, deslocamento de funcionários e/ou materiais entre as mesmas. Além disso, a Usina Presidente Médici, em Candiota/RS, possui grande dimensão e é afastada do centro da cidade, necessitando de transporte para deslocamento dos trabalhadores à Usina e suas dependências. c) Quantidade de veículos em uso ou na responsabilidade da UJ, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes seja dada pela UJ (por exemplo, veículos de representação, veículos de transporte institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral; A Eletrobras CGTEE possui uma frota de 70 veículos, que são divididos por unidade organizacional e uso, conforme descrições a seguir: c.1) Sede (Porto Alegre) PLACA INU 6244 IMR 4606 IRO 2438 ITR 3826 ITQ 1088 ITR 3841 ITH 9934 TOTAL FABRICANTE General Motors Toyota Vans Picapes e Jipes Ford Ford Ford Ford General Motors 7 MODELO Vectra Flex Hilux Diesel Fiesta Focus Focus Focus Cruze *** Tabela 18: Frota Sede Fonte: DAA-Departamento Administrativo Na Sede, para deslocamento dos Diretores e Presidente são disponibilizados quatro veículos: 01 Hilux (2006), 01 Cruze (2012) e 02 Focus (2012). Está disponibilizado ainda um veículo Focus (2012) utilizado para deslocamentos eventuais com os Conselheiros ou no apoio a veículos em manutenção. Para os deslocamentos entre a Sede para a Nutepa é utilizado o veículo Vectra (2007), por se tratar de um trecho curto entre as duas unidades. Um veículo Fiesta (2010) serve para o deslocamento de funcionários em serviço que necessitam visitar empresas, buscar ou levar documentos, materiais, equipamentos, etc., ou viajar para as demais unidades (Candiota, São Jerônimo e São Leopoldo). Ressalte-se que todo o deslocamento de veículos é feito, sempre, por um motorista profissional. 126 c.2) DTPP (Nutepa) PLACA FABRICANTE INY 4539 Fiat ITK 4519 Fiat TOTAL 2 MODELO Ducato Doblô *** Tabela 19: Frota DTPP Fonte: DAA- Departamento Administrativo Atualmente, esta unidade conta com apenas 01 veículo Doblô (ITK 4519). Todas as demandas são gerenciadas pela Sede. O veículo modelo Doblô também serve ao deslocamento de funcionários em serviço que necessitam visitar empresas, buscar ou levar documentos, materiais, equipamentos, etc., ou viajar para as demais unidades (Candiota, São Jerônimo e São Leopoldo), principalmente quando se faz necessário o deslocamento de mais do que três pessoas em cada viagem. Ducato INY 4539: por necessidade de serviço este veículo está servindo à Unidade de Candiota. A transferência patrimonial está sendo providenciada. c.3) DTPJ (São Jerônimo) PLACA IBQ 7604 IJL 6352 IKV 3807 IJL 5831 TOTAL FABRICANTE Mercedes Benz Caminhões General Motors Iveco Caminhões e Tratores General Motors 4 MODELO L 1518 S10 Daily Blazer *** Tabela 20: Frota DTPJ Fonte: DAA- Departamento Administrativo Esta unidade conta com 01 caminhão (IBQ 7604) e 01 caminhão para transporte de materiais (IKV 3807). Este último será transferido para DTPC. Os demais veículos são de utilização da equipe da usina. Findando as operações na DTPJ os veículos serão realocados para Candiota ou designados para leilão. c.4) DTML (São Leopoldo) PLACA FABRICANTE IFR 2208 General Motors TOTAL 1 MODELO C20 *** Tabela 21: Frota DTML Fonte: DAA – Departamento Administrativo A oficina de São Leopoldo conta com apenas um veículo (C-20), ano 1990. Serve ao Chefe da oficina em demandas pontuais. 127 c.5) DTPC (Candiota) PLACA FABRICANTE IRO 2437 IMH 2121 IMK 0874 IMK 0199 IRO 2458 IMH 2114 IMH 8807 IMH 8893 IMI 0943 ICU 9965 ING 4002 IJI 6930 IMD 0674 INT 4424 IGE 1199 IBQ 4934 IJK 1191 IGA 7541 IGA 7547 IKU 2778 ITK 3446 ITK 5240 ITE 5943 ITF 6914 INF 2201 ION 3065 ING 3814 ITL 7543 TOTAL Ford Volkswagen Volkswagen Volkswagen Ford Vans Picapes e Jipes Volkswagen Volkswagen Volkswagen Volkswagen Toyota Vans Picapes e Jipes Mitsubishi Vans Picapes e Jipes Mercedes Bens Caminhões Agrale Microonibus Volkswagen Caminhões Ford Caminhões Mercedes Bens Caminhões GMC Caminhões Ford Caminhões Ford Caminhões Ford Caminhões Fiat Fiat Fiat Vans Picapes e Jipes Fiat Vans Picapes e Jipes Renault Renault RPR Reboques Fiat 28 MODELO Fiesta Parati Parati Parati Ranger Parati Parati Parati Parati Bandeirante L 200 Sprinter Volare Worker F 4000 MB 180D 16 220 F 11000 F 11000 F 14000 Doblô Doblô Ducato Ducato Cargo Scenic Scenic Reboque Barco Doblô *** Tabela 22: Frota DTPC Fonte: DAA – Departamento Administrativo 128 c.6) Maquinário Pesado: PLACA RET 6837 JEP 3916 COM 1167 GUI 6807 CAR 6835 EMP 6817 EMP 6838 TRA 4696 EMP 3500 PLA 0241 PLA 7475 TRA 6808 TOTAL FABRICANTE Case Rucker Atlas Copco Galion Case Yale Hyster Coyote Heli Haulotte do Brasil Ltda Rucker Massey Ferguson 12 MODELO Retroescavadeira Plataforma Compressor Guindaste Pá Carregadeira Empilhadeira Empilhadeira Roçadeira Empilhadeira Plataforma Plataforma Trator MF65X *** Tabela 23: Maquinário Pesado Fonte: DAA – Departamento Administrativo A unidade de Candiota possui 28 veículos e 12 que são maquinários pesados de oficinas (retroescavadeira, plataforma, guindaste, empilhadeira, trator e roçadeira). Os 28 veículos da frota DTPC são assim divididos: 17 veículos leves, 03 médios (um deles é a Ambulância) e o restante são considerados pesados (01 caminhão de Bombeiros e 07 caminhões diversos). c.7) Os veículos Leves são assim distribuídos: IMK 0874 – atende às demandas da Divisão de Segurança de Candiota. Uso restrito à Usina. Responsável: Luiz Felipe Cougo IRO 2458 – atende às demandas da Divisão de Meio Ambiente, na coleta de amostras de ar e água nos arredores de Candiota. Responsável: Engº Luiz Eduardo Piotrovicz ING 4002 – atende às demandas da Manutenção de Equipamentos da Usina, cujo uso é restrito interno. ICU 9965 – atende às demandas da Manutenção Civil da Usina. Uso restrito interno. ING 3814 – reboque para transporte dos barcos da empresa. Demais veículos Leves - atendem às demandas relacionadas a assuntos em Bagé e região, e ao deslocamento de funcionários para dobra de turno. c.8) Os veículos Médios são assim distribuídos: IJI 6930 – Ambulância (ano 1999) ITE 5943 – utilizado também no apoio ao transporte de funcionários em dobra de turno. ITF 6914 – utilizado no apoio das demandas do almoxarifado. 129 c.9) Veículos pesados: IMD 0674 - utilizado também no apoio ao transporte de funcionários em dobra de turno. IBQ 4934 – caminhão de Bombeiros INT 4424, IGE 1199, IJK 1191, IGA 7541, IGA 7547, IKU 2778 – caminhões utilizados em operações dentro e fora da Usina. c.10) Maquinário Pesado (Veículos Especiais): São utilizados restritamente em operações de apoio dentro da Usina (roçadeiras, tratores, guindaste, empilhadeiras, plataforma). c.11)Veículos fora de uso Há, ainda, um grupo de veículos que não estão mais em uso (devido ao seu custo de manutenção) e que estão separados para realização de leilão público, com data e local ainda não definidos. Como houve uso dos automóveis em algum momento de 2014, houve despesa de combustível (despesas que serão informadas no item 'f' desta questão). PLACA FABRICANTE IMR 7976 IEW 9497 IMI 0905 IMH 8941 IJL 5112 ILL 3567 ILL 3571 ILL 3578 TOTAL MODELO Fiat Ford Caminhões VolsWagen VolsWagen Fiat Ford Vans Picapes e Jipes Ford Vans Picapes e Jipes Ford Vans Picapes e Jipes 8 Marea Gasolina F 4000 Parati Parati Palio Weekend Ranger Ranger Ranger *** Tabela 24: Veículos Fora de Uso Fonte: DAA – Departamento Administrativo c.12) Veículos Cedidos PLACA FABRICANTE MODELO ANO IJL 6353 IJL 5829 INE 6977 IJL 3004 IGE 1200 ING 4004 IJL 7254 ISZ 3358 ISZ 3370 ISZ 3385 ISZ 3415 IUT 6438 IUT 6444 TOTAL General Motors General Motors Renault Vans Picapes e Jipes Fiat Mercedes Benz Mitsubishi Vans Picapes e Jipes Toyota Vans Picapes e Jipes Honda Honda Honda Honda Shineray Shineray 13 S-10 S-10 Kangoo Palio 1.0 MPI City Caminhão L 608 L200 4X4 Bandeirantes NXR 150 Bros NXR 150 Bros NXR 150 Bros NXR 150 Bros XY 150 GY XY 150 GY *** 2000 2000 2006 2000 1978 2006 2000 2012 2012 2012 2012 2013 2013 *** Tabela 25: Veículos Cedidos Fonte: DAA – Departamento Administrativo 130 d) Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação contida na letra “c” supra; GRUPO QTDE VEÍCULOS Sede DTPP DTPJ DTML DTPC DTPC - Maquinário Pesado Aguardando p/ Leilão Cedidos TOTAL CGTEE 7 2 4 1 28 12 8 13 75 KM TOTAL 161.655,00 55.312,00 22.471,00 5.802,00 685.380,00 64.928,80 0,00 0,00 995.548,80 KM MÉDIA 13.471,25 4.609,33 1.872,58 483,50 57.115,00 5.410,73 0,00 0,00 82.962,40 Tabela 26: Quilômetros rodados por Grupos de Veículos Fonte: DAA – Departamento Administrativo e) Idade média da frota, por grupo de veículos; GRUPO QTDE VEÍCULOS Sede DTPP DTPJ DTML DTPC DTPC - Maquinário Pesado Aguardando p/ Leilão Cedidos TOTAL CGTEE 7 2 4 1 28 12 8 13 75 KM TOTAL 161.655,00 55.312,00 22.471,00 5.802,00 685.380,00 64.928,80 0,00 0,00 995.548,80 KM MÉDIA 13.471,25 4.609,33 1.872,58 483,50 57.115,00 5.410,73 0,00 0,00 82.962,40 IDADE MÉDIA (em anos) 4,86 6,00 17,50 25,00 12,46 14,75 14,38 10,08 12,17 Tabela 27: Idade Média da Frota Fonte: Departamento Administrativo f) Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes, revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre outros); GRUPO Sede DTPP DTPJ DTML DTPC DTPC - Maquinário Pesado Aguardando p/ Leilão Cedidos TOTAL CGTEE GASTOS C/ MANUTENÇÃO R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 31.515,38 14.965,00 1.016,00 3.000,00 118.954,53 8.446,00 6.673,60 184.570,51 GASTOS C/ GASTOS C/ GASTOS COM ABASTECIMENTO LUBRIFICANTES SEGURO R$ 58.397,19 R$ 3.903,56 R$ 1.862,50 R$ 16.675,09 R$ 1.329,07 R$ 532,14 R$ 7.543,92 R$ 677,00 R$ 2.898,21 R$ 2.982,86 R$ R$ 266,07 R$ 215.419,51 R$ 12.670,12 R$ 7.183,93 R$ 33.262,71 R$ 1.004,00 R$ R$ 1.369,21 R$ R$ 1.330,36 R$ 167,73 R$ R$ 2.926,79 R$ 335.818,22 R$ 19.583,75 R$ 17.000,00 Tabela 28: Custos da Manutenção da Frota Fonte: DAA – Departamento Administrativo 131 IPVA + DPVAT + DOCUMENTO R$ 9.747,15 R$ 2.203,75 R$ 1.993,23 R$ 151,50 R$ 22.255,56 R$ R$ 6.009,96 R$ 7.158,91 R$ 49.520,06 GASTOS C/ PESSOAL R$ 299.653,23 R$ 44.109,02 R$ 53.989,72 R$ R$ 462.318,07 R$ R$ R$ R$ 860.070,04 Com relação às despesas com pessoal, foram calculadas apenas as despesas com funcionários terceirizados, visto que não há rateio específico apurado para identificar o custo de pessoal da administração da frota. g) Plano de substituição da frota; Visando otimizar o uso dos veículos e, ao mesmo tempo, diminuir os custos com manutenção e a emissão de CO2 na atmosfera, trabalhamos com leilão de veículos onde, periodicamente, nos desfazemos dos veículos mais antigos ou com alto custo de manutenção e investimos o valor em novas aquisições. Está sendo elaborado um projeto básico para repor a Frota com, pelo menos, quatro veículos. Aguardamos a liberação da previsão orçamentária. h) Razões de escolha da aquisição em detrimento da locação; Altos custos com locação e falta autonomia necessária ao cumprimento dos serviços. i) Estrutura de controles de que a UJ dispõe para assegurar uma prestação eficiente e econômica do serviço de transporte. Cada veículo possui Caderneta de controle individual onde é anotada a quilometragem, nome do motorista, trajeto percorrido, manutenção, revisão, etc. Além disso, possuímos contrato com a empresa Ticket Car, que administra os serviços de manutenção e abastecimento. Assim cada veículo possui um cartão de identificação para realizar o abastecimento ou manutenção sempre com a aprovação no sistema. A Ticket Car nos propicia a emissão, a qualquer tempo, de relatórios analíticos com gastos individuais. Frota de Veículos Automotores a Serviço da UJ, mas contratada de terceiros. Não ocorreu no período. 132 8.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário Não se aplica à UJ 8.2.1 Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Não se aplica à UJ 8.2.2 Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ, Exceto Imóvel funcional Não se aplica à UJ Cessão de Espaço Físico em Imóvel da União Não se aplica à UJ 8.2.3 Imóveis Funcionais da União sob Responsabilidade da UJ Não se aplica à UJ 8.2.4 Análise Crítica: Não se aplica à UJ 133 8.3 Bens Imóveis Locados de Terceiros Quadro A.8.3 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Quantidade de Imóveis Locados de Terceiros dela UJ Exercício 2014 Exercício 2013 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 Subtotal Exterior 0 0 Total (Brasil + Exterior) 1 1 UF 1 Porto Alegre município 2 município “n” BRASIL UF “n” município 1 município 2 município “n” Subtotal Brasil PAÍS 1 cidade 1 cidade 2 cidade “n” EXTERIOR PAÍS “n” cidade 1 cidade 2 cidade “n” Fonte: DA - Departamento Administrativo Custos relacionados à locação do imóvel: 1. Valor total de aluguel 2014: R$ 783.535,39; 2. Valor mensal (médio) de aluguel 2014: R$ 65.294,62; 3. Os valores de aluguel contemplam: locação, taxa condominial, despesas de energia elétrica do prédio que dividimos proporcionalmente com a FCEEE, despesas de água e esgoto, manutenção dos elevadores dos dois prédios, manutenção ar condicionado central prédio FCEEE. Assim, a despesa anual com aluguel está discriminada na tabela a seguir: Descrição Valor Aluguel R$ 660.335,64 Água e esgoto R$ 27.700,43 Energia elétrica R$ 47.451,54 Manutenção R$ 22.742,96 Condomínio R$ 25.304,82 Total aluguel R$ 783.535,39 4. Com manutenções não contempladas no contrato de aluguel em 2014 houve uma despesa total de R$ 59.907,36. 134 5. Entre janeiro e outubro/2014, estávamos locando 3.898,44 m². Em outubro, devolvemos uma sala de 149,31 m². A metragem total locada desde então é de 3.749,13 m². Análise Crítica: A Sede administrativa da Eletrobras CGTEE não possui prédio próprio e está instalada no mesmo imóvel desde a fundação da empresa. Para a renovação do aluguel foi realizado um trabalho conjunto entre o Departamento Administrativo (DAA) e a Diretoria Administrativa (DA), onde foram feitas cotações de locação de outros imóveis que suprissem as necessidades da empresa, sendo verificado que considerando a localização e o fato de a Sede da Eletrobras CGTEE já estar instalada nos imóveis desde sua fundação, o mais vantajoso para a Administração Pública, seria, então, a renovação do contrato de aluguel no mesmo endereço. Analisando, também, o espaço necessário para o funcionamento da Sede, foi verificada a possibilidade de diminuição de uma sala, oportunizando a redução de um espaço de 149,31m². Dessa forma, não houve redução de unidades locadas, apenas de espaço locado. Não houve, até o momento, autorização por parte do Conselho de Administração da Empresa para construção de sede própria. 135 9. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 9.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) 10 Os sistemas computacionais diretamente relacionados aos macroprocessos finalísticos e objetivos estratégicos da unidade jurisdicionada, estão a seguir relacionados: a) Relação dos sistemas e a função de cada um deles: Relação dos Sistemas Sistema Função SAP Sistema de gestão corporativo, gerenciamento financeiro, contábil, recursos humanos, suprimentos e manutenção das usinas. Exchange Sistema de correio eletrônico corporativo Sharepoint Sistema de portal eletrônico, intranet. Netbackup Sistema de gerenciamento de backup dos dados de todos os sistemas em fita Sesuite Sistema de controle de diárias e passagens e gestão de documentos Imperva Sistema de controle e auditoria das bases de dados que são utilizadas pelo SAP Tedesco Sistema de controle de processos jurídicos da empresa Tabela 29: Relação dos sistemas (TI) Fonte: PRT- Assessoria de Tecnologia da Informação b) Eventuais necessidades de novos sistemas informatizados ou funcionalidades, suas justificativas e as medidas programadas e/ou em curso para obtenção dos sistemas: Relação dos Sistemas Sistema Função Medidas Sistema de gestão de projetos Sistema de gestão de projetos acompanhamento dos cronogramas e prazos para Elaboração de estudo técnico para da solução mais adequada para a CGTEE. Sistema de Protocolo Sistema de protocolo pra entrada de documentos na empresa Elaboração de estudo técnico para solução mais adequada para a CGTEE. Tabela 30: Necessidades de Sistemas Informatizados Fonte: PRT- Assessoria de Tecnologia da Informação No exercício de 2014, em abril, por meio da Resolução 085/2014, foi reestruturado o Comitê Permanente de Tecnologia da Informação, iniciando as ações para o atendimento aos apontamentos do TCU na área de Tecnologia da Informação (acordão TCU 1056/2014). Entre, outras ações foram definidas e implementadas, salientamos as seguintes: - Avaliação quantitativa e qualitativa do pessoal alocado na área de Tecnologia da Informação na Eletrobras CGTEE; - Convocação de Analistas de Sistemas, aprovados em concurso; - Aquisição de Softwares; - Continuação do processo de aquisição de equipamentos e softwares para reestruturação do CPD; - Redefinição de espaço para instalação da Central de Equipamentos da PROCERGS, na UPME; - Ampliação da sala de TI UPME visando instalação dos novos servidores; 136 - Andamento de ações referentes aos projetos ProERP e SOX. Salientamos que no final do exercício de 2014 foram adquiridos dois servidores que deveram estar instalados e em pleno funcionamento até o final do primeiro semestre de 2015, o que proporcionará maior capacidade de armazenamento e processamento de dados e a instalação de novos softwares e aplicativos que contribuirão para aperfeiçoar o desempenho da TI contribuindo para o alcance dos objetivos da empresa como um todo. Em outubro de 2014 a Assessoria de TI passou para as novas instalações na Sede e a contar com mais um analista de sistemas chamado do concurso vigente. O atual quadro é de cinco empregados, um estagiário e seis terceirizados totalizando doze pessoas. Os novos equipamentos chegaram entre os meses de setembro e outubro de 2014. Foram entregues os seguintes equipamentos: Equipamentos Chassi para servidores tipo lamina (Enclousure) Servidor de lamina tipo1 Servidor de lamina tipo 2 Sede UPME - DACAT 1 6 3 3 2 Rack Nobreak Storage Switch de Dados Unidade de Fita Servidor de rack 2 1 2 1 2 1 1 3 Tabela 31: Relação de Equipamentos da Sede e da UPME Fonte: PRT- Assessoria de Tecnologia da Informação A TI de Candiota - DACAT recebeu os novos equipamentos em outubro de 2014 (listados no quadro acima), o novo espaço foi concluído e passou a contar com um novo analista de sistemas concursado, houve também a aposentadoria de um empregado e o total de pessoas na equipe é cinco sendo um empregado, dois estagiários e dois terceirizados. 137 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) Quadro A.9.1 – Contratos na Área de Tecnologia da Informação em 2014 Nº do Contrato Objeto CGTEE/SED E/005/2012 IL12400001 Prestação de serviços, licenças e manutenção de software. CGTEE/SED E/099/2010 PE09700034 Consultoria SAP ERP para prestação de serviços técnicos de consultoria na área de tecnologia da informação. Expansão e atualização da infraestrutura de servidores e storage da rede corporativa da Eletrobras/CGTEE. Expansão e atualização da infraestrutura de servidores e storage da rede corporativa da Eletrobras/CGTEE. Expansão e atualização da infraestrutura de servidores e storage da rede corporativa da Eletrobras/CGTEE. Prestação de serviços de impressão, cópias e digitalizações em preto e branco, e em cores, incluindo a disponibilização de equipamentos com tecnologia digital conectados a rede corporativa da CGTEE. Empresa especializada na prestação de serviços técnicos na área de tecnologia da informação suporte/terceiros. CGTEE/SED E/163/2013 RP13800020 CGTEE/SED E/143/2013 RP13800020 CGTEE/SED E/144/2013 RP13800020 CGTEE/SED E/061/2012 PE11600053 CGTEE/SED E/040/2013 PE13600005 Vigência Contrato 30/03/2012 Aditivo 06/09/2015 Contrato 29/09/2011 Aditivo 29/09/2015 Contrato 20/12/2014 Aditivo 20/03/2015 Contrato 20/12/2014 Fornecedores CNPJ 74.544.297/0001-92 Denominação SAP BRASIL LTDA 94.914.694/0001-16 ITS TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO LTDA. PERFIL COMPUTACION AL LTDA 02.543.216/0001-29 Custo Valores Desembolsados 2014 R$ 3.204.889,46 R$ 625.707,94 R$ 600.000,00 R$ 428.324,00 R$ 1.591.600,00 R$ 1.447.600,00 92.232.081/0001-73 PROCESSOR INFORMÁTICA S/A R$ 250.340,00 R$ 250.340,00 Contrato 20/12/2014 79.345.583/0001-42 R$ 600.000,00 R$ 600.000,00 Contrato 26/04/2013 Aditivo 27/04/2015 92.225.739/0001-10 TELETEX COMPUTADORE S E SISTEMAS LTDA COMPUCOM SOLUÇÕES DIGITAIS LTDA R$ 253.439,07 R$ 236.448,73 Contrato 02/05/2014 Aditivo 03/05/2015 93.124.642/0001-83 CDS INFORMÁTICA LTDA. R$ 803.846,60 R$ 774.503,01 Fonte: PRT – Assessoria de Tecnologia da Informação 138 10. GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 10.1 Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental Quadro A.10.1 – Aspectos da Gestão Ambiental Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação Sim 1. Sua unidade participa da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)? Não x 2. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação a associações e cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº 5.940/2006? x 3. As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada observam os parâmetros estabelecidos no Decreto nº 7.746/2012 x 4. A unidade possui plano de gestão de logística sustentável (PLS) de que trata o art. 16 do Decreto 7.746/2012? Caso a resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8. 5. A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art. 6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de novembro de 2012? N/A N/A 6. O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os tópicos nele estabelecidos? N/A N/A O PLS encontra-se publicado e disponível no site da unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? N/A N/A N/A N/A x 7. Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o plano pode ser acessado. Os resultados alcançados a partir da implementação das ações definidas no PLS são publicados semestralmente no sítio da unidade na Internet, apresentando as metas alcançadas e os resultados medidos 8. pelos indicadores (art. 13 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os resultados podem ser acessados. Considerações Gerais O Decreto nº 7.746, de 05/06/2012 não é aplicável à Unidade Jurisdicionada por se tratar de Empresa Estatal independente. Fonte: PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento 139 11. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE. 11.1 Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU 11.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício Quadro A.11.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 1 TC 021.471/2013-4 1056/2014 9.1. 9.1.1. CTA-CA-47/2014 Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Código SIORG 95519 Descrição da Deliberação Estabeleça e monitore as políticas corporativas da entidade, a exemplo do código de ética, da política de segurança da informação e das demais políticas relativas à governança de tecnologia da informação, com base nas boas práticas contidas na seção 2.3 do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC; Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG APR – Assessor da Presidência 95519 Síntese da Providência Adotada Formulação de plano para aprimoramento de Governança de TI no âmbito da Eletrobras CGTEE, conforme determinado no Acórdão 1056/2014 – TCU, sendo apresentado pelo Diretor Presidente em reunião da Diretoria Executiva da Companhia ocorrida em 27 de junho de 2014. O plano foi aprovado pela Diretoria Executiva e na ocasião foi deliberado que o mesmo seria apresentado na próxima reunião do Conselho de Administração o que ocorreu em 03 de junho de 2014 onde também foi aprovado. Síntese dos Resultados Obtidos A alta administração toma todas as decisões estratégicas e acompanha as políticas corporativas da empresa. Estamos num processo de discussão para constituição de instrumentos de gestão que garanta sistematicidade e registro formal deste monitoramento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Aspectos Positivos: Empenho da Assessoria de Tecnologia da Informação, Comitê de TI, Assessoria da Presidência e Diretoria Executiva em consolidar a Governança de TI como ferramenta de estratégia para alcançar os resultados da empresa. Aspectos Negativos: O numero reduzido de empregados nas áreas o que prejudica o acompanhamento e a execução das politicas aprovadas. 140 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 2 TC 021.471/2013-4 1056/2014 9.1. 9.1.2. CTA-CA-47/2014 Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Código SIORG 95519 Descrição da Deliberação Implemente metodologia de funcionamento do Comitê de Acompanhamento do Planejamento Estratégico, incluindo calendário de atividades e relatórios periódicos, preferencialmente trimestrais, bem como efetuando o registro em ata das deliberações do referido comitê, nos termos da Resolução – CGTEE nº 291/2011 e com base nas boas práticas contidas na seção 2.28 do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC; Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento 95519 Síntese da Providência Adotada Realizada reunião do Comitê de Acompanhamento do Planejamento Estratégico, onde foi estabelecido cronograma de atividades para biênio 2014-2015 e metodologia de funcionamento do referido comitê. A alta administração toma todas as decisões estratégicas e acompanha as políticas corporativas da empresa. Estamos num processo de discussão para constituição de instrumentos de gestão que garanta sistematicidade e registro formal deste monitoramento. Síntese dos Resultados Obtidos No exercício de 2014, orientado pelo Planejamento Estratégico da empresa, foi elaborado e aprovado o primeiro Plano de Negócios e Gestão da Eletrobras CGTEE para o período de 2014 a 2018. Em 2015 serão detalhados os projetos constantes na carteira constante no PNG, e acompanhada sistematicamente pela alta gestão, através de relatórios produzidos pela Assessoria de Gestão e Planejamento, uma vez que ainda não implementamos o Escritório de Projetos. O Comitê de Acompanhamento do PE definiu que em 2015 irá proceder com a devida autorização da Diretoria Executiva uma atualização deste material. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor A constituição em 2013/2014 de uma Consultoria (Rollan Berger) pela Eletrobras com o objetivo de realinhamento desta no Cenário Empresarial resultou no adiamento da atualização de nosso Planejamento Estratégico. Entretanto, a aprovação do 1º PNG da Eletrobras CGTEE, consiste num importante marco para a concretização das diretrizes definidas no Plano Estratégico. 141 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 3 TC 021.471/2013-4 1056/2014 9.1. 9.1.3. CTA-CA-47/2014 Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Código SIORG 95519 Descrição da Deliberação Realize auditorias periódicas na área de tecnologia da informação da entidade, em especial no que diz respeito à avaliação da governança de TI, dos sistemas de informação e de suas bases de dados, da segurança da informação e das aquisições de bens e serviços de TI, em consonância com o disposto no item 9.2.9 do acórdão 1233/2012-TCU-Plenário; Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRA – Auditoria Interna 95519 Síntese da Providência Adotada Foi finalizado o trabalho de auditoria em Governança de TI, previsto no PAINT 2014 e, a partir deste, realização anual de trabalhos de auditoria na área, com enfoque, num ano, na avaliação “Da Governança de TI e das Aquisições de Bens e Serviços” e no outro, “Dos Sistemas de Informação e de Suas Bases de Dados e Da Segurança da Informação”. Os resultados destes trabalhos são apresentados em forma de relatórios à alta administração pelo gerente da auditoria. Síntese dos Resultados Obtidos Acompanhamento pela Auditoria Interna, realizando um trabalho anual com enfoque na implementação das medidas propostas e posterior apresentação à alta administração. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houveram fatores positivos/negativos que facilitassem ou prejudicassem adoção de providências pelo gestor. 142 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 4 TC 021.471/2013-4 1056/2014 9.1. 9.1.4. CTA-CA-47/2014 Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Código SIORG 95519 Descrição da Deliberação Realize avaliação quantitativa e qualitativa do pessoal do setor de TI da entidade, de forma a delimitar as necessidades de recursos humanos necessárias para a gestão e operação das atividades de TI da instituição, à semelhança das orientações contidas no Cobit 5, Prática de Gestão APO07.01 – Maintain adequate and appropriate staffing (Manter pessoal adequado e apropriado – tradução livre), atividade 1, e em consonância com o item 9.11.2 do acórdão 1233/2012-TCU-Plenário; Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DA – Diretoria Administrativa 95519 Síntese da Providência Adotada Realizado levantamento quali-quantitativo para a Assessoria de Tecnologia da Informação da Eletrobras CGTEE. A alta administração acompanha o funcionamento da área de tecnologia da informação e solicita informações, através de reuniões específicas, por exemplo, sempre que se faz necessário. Estamos num processo de debate para constituir instrumento de gestão que garanta sistematicidade e registro documental apropriado, deste acompanhamento e avaliação. Síntese dos Resultados Obtidos Em 2014 foram convocados 8 (oito) analistas de sistemas concursados, chamando todos os aprovados do ultimo edital, sendo que apenas 2 (dois) mostraram interesse em serem contratados. Estamos aguardando autorização da Eletrobras Holding para um novo edital de concurso publico para provimento de vagas do quali-quantitativo. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Foi positiva a contratação de dois novos analistas de sistema, porém não foram suficientes em razão da demora do concurso público pelo DEST e Eletrobras. 143 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item 5 TC 021.471/2013-4 1056/2014 9.3. Tipo Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Comunicação Expedida CTA-CA-47/2014 Código SIORG 95519 Descrição da Deliberação Alertar a Administração da CGTEE sobre os riscos atinentes à governança de tecnologia da informação, elencados nos itens 18, 27 e 36 da proposta de deliberação, a que está exposta ao não adotar adequadamente as boas práticas utilizadas como parâmetro de avaliação, bem como as recomendações exaradas nos acórdãos de referência; Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG APR – Assessor da Presidência 95519 Síntese da Providência Adotada A Alta Administração verifica se a Administração da Eletrobras CGTEE tomou providências sobre os riscos atinentes à governança de tecnologia da informação e acompanha o andamento. Síntese dos Resultados Obtidos A alta administração recebe informações através de reuniões específicas, por exemplo, sempre que se faz necessário. Estamos num processo de debate para constituir instrumento de gestão que garanta sistematicidade e registro documental apropriado, destes procedimentos. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Aspectos Positivos: Empenho da Assessoria de Tecnologia da Informação, Comite de TI, Assessoria da Presidência e Diretoria Executiva em consolidar a Governança de TI como ferramenta de estratégia para alcançar os resultados da empresa. Aspectos Negativos: O numero reduzido de empregados nas áreas o que prejudica o acompanhamento e a execução das politicas aprovadas. 144 11.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício Quadro A.11.1.2 – Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 1 TC 021.471/2013-4 1056/2014 9.1. 9.1.5. CTA-CA-47/2014 Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Código SIORG 95519 Descrição da Deliberação Elabore, aprove e acompanhe a execução de um plano anual de capacitação do pessoal do setor de TI da entidade, de forma a prover e aprimorar o conhecimento necessário para a gestão e operação de TI, à semelhança das orientações contidas no Cobit 5, Prática de Gestão APO07.03 – 'Maintain the skills and competencies of personnel' (Manter as habilidades e as competências de pessoal – tradução livre), atividades 4 e 5, e em consonância com o item 9.11.9 do acórdão 1233/2012-TCUPlenário, Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DA – Diretoria Administrativa 95519 Justificativa para o seu não Cumprimento: Os setores de TI e RH desta companhia, estão incumbidos pela alta administração, de formular plano de capacitação específico buscando o aprimoramento necessário para a área de tecnologia da informação. Está em estudo junto ao RH um novo procedimento para avaliação periódica de capacitação de pessoal de TI para avaliação e deliberação da Diretoria Executiva com consequente monitoramento pela mesma. Em relação ao quantitativo, já foi aprovado plano de curto e médio prazo pela alta administração, inclusive pelo Conselho de Administração. A Eletrobras CGTEE já tomou todas as providências buscando autorização dos órgãos competentes. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Estamos aguardando a conclusão da contratação através da Divisão de Formação, DAHT, da empresa para os treinamentos necessários previstos em 2015, conforme levantamento realizado na Assessoria PRT. 145 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 2 TC 021.471/2013-4 1056/2014 9.1. 9.1.5. CTA-CA-47/2014 Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Código SIORG 95519 Descrição da Deliberação Determinar à CGTEE que inclua nos relatórios de gestão, dos exercícios vindouros, informações específicas que permitam o acompanhamento pelos órgãos de controle das ações afetas à governança de TI, conforme orientações contidas no item 7 e seus subitens do Anexo Único da Portaria TCU 175/2013; Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRG – Assessoria de Gestão e Planejamento 95519 Justificativa para o seu não Cumprimento: A Eletrobras CGTEE desenvolveu a partir do exercício de 2013 uma série de ações na área de TI com vistas à qualificação da mesma. Tais ações concretizaram-se apenas no exercício de 2014. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor A Eletrobras CGTEE cumprindo a deliberação do Tribunal de Contas da União está incluindo as informações no Relatório de Gestão de acordo com a DN/TCU/134/2013 e Portaria 90/2014. 146 11.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno (OCI) 11.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício Quadro A.11.2.1 – Relatório de cumprimento das recomendações do órgão de controle interno Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 1 201203826 3.1.3.4 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Adequar o percentual de BDI no âmbito do Contrato CGTEE/DTC/056/2011, confrontando os itens pagos e os efetivamente realizados, efetuando a glosa dos valores apurados a maior, seja pela devolução dos valores ou pela compensação em pagamentos futuros. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada - Em relação à constatação do item 3.1.3.12 (pg. 2 PPP) e ao item 2.1.1.1 (pg. 8 PPP): Em 03 de agosto de 2012 através da carta PR-192/2012 e o memorando anexo DFS-062/2012, foram respondidas as providências realizadas em relação aos apontamentos: 1. “Contratação de obra de reforma com taxas de BDI para insumos e serviços superiores aos percentuais aceitáveis, com prejuízo potencial de R$ 120.733,16” e 2. “Contratação de obra de reforma com percentual de encargos sociais incidentes sobre mão-de-obra superior ao do Sistema SINAPI, resultando em prejuízo potencial de R$ 167.485,13”. Em relação à constatação 1: em 05/09/2012 foi glosado provisoriamente o valor de R$ 188.755,00 na NF 117 (conforme solicitação do gestor no Memo.DTC-164/2011), sendo apurado o valor posterior de R$ 117.892,12 para esta glosa provisória (conforme Memo.DFS-081/2012 e DFSO-16/2012). Conforme Memorando DFIM-033/2014 foi glosado definitivamente esse valor em 26/06/2014. Síntese dos Resultados Obtidos Foram realizadas diversas consultas, tanto ao Departamento de Contabilidade, quanto ao gestor do contrato, visando apurar as alíquotas efetivas dos impostos resultando no valor apurado através do memorandos DFS-081/2012, DFSO-16/2012 e DFIM-033/2014. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não conseguimos sistematizar o acompanhamento às decisões e jurisprudências do TCU no que diz respeito às incidências das alíquotas de PIS/CONFINS e ISS. De outra parte, acompanhar a legislação para cada tipo de contratação considerando o enquadramento ou regime com que as empresas se organizam. Observe-se, por outro lado, que a CGTEE não tem como prever, caso a caso, qual o regime que empresa se enquadra para poder efetuar de forma singular no edital a forma como esta exigência poderá atuar. Contudo, a recomendação é acatada de modo a atender a legislação correspondente. Essa providência foi adotada parcialmente e por iniciativa da DFSO. Temos encaminhado à Divisão de Contabilidade Fiscal, a tabela de Tributos incidentes na orçamentação e o Objeto da licitação. Aquela Divisão informa os Tributos de acordo com o enquadramento do Serviço a ser orçado. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG 147 Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 2 201203826 3.1.3.12 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Adequar os percentuais dos encargos sociais no âmbito do Contrato GTEE/DTC/056/2011, confrontando os itens pagos e os efetivamente realizados, efetuando a glosa dos valores apurados a maior, seja pela devolução dos valores ou pela compensação em pagamentos futuros. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada - Em relação à constatação do item 3.1.3.12 (pg. 2 PPP) e ao item 2.1.1.1 (pg. 8 PPP): Em 03 de agosto de 2012 através da carta PR-192/2012 e o memorando anexo DFS-062/2012, foram respondidas as providências realizadas em relação aos apontamentos: 1. “Contratação de obra de reforma com taxas de BDI para insumos e serviços superiores aos percentuais aceitáveis, com prejuízo potencial de R$ 120.733,16” e 2. “Contratação de obra de reforma com percentual de encargos sociais incidentes sobre mão-de-obra superior ao do Sistema SINAPI, resultando em prejuízo potencial de R$ 167.485,13”. Em relação à constatação 2: naquele momento foi respondido, também no Memorando DFS-062/2012 que “o PLEO, no entendimento da CGTEE pode ser utilizado nos orçamentos para projetos de construção civil, visto que atende o caput do artigo 127 da Lei 12309/2011, que não especifica obrigatoriamente o valor exato do SINAPI, não estando assim a CGTEE à margem da lei vigente”; e ainda: “Deve se ressaltar o fato que a tabela do SINAPI disponível no site da Caixa Federal tem vigência a partir de março de 2011 e o Laudo Orçamentário tem data de 14/10/2010, portanto não é possível uma relação com as tabelas de Encargos Sociais do SINAPI, sendo o cálculo assim não exato por parte do Auditor que teria que utilizar os índices praticados na mesma data de execução”. Pelo exposto acima, foi entendido que não havia necessidade de retenção de valores em relação aos encargos sociais, pois conforme entendimento da CGTEE os mesmos foram orçados corretamente, portanto, não caracterizando prejuízo em potencial conforme apontamento. Síntese dos Resultados Obtidos Pesquisamos sempre o SINAPI. Ocorre que, nas pesquisas, não conseguimos estabelecer a perfeita correspondência entre o objeto orçado e a descrição que se encontra no SINAPI. Nestes casos recorremos ao PLEO, e/ou à pesquisa de preços. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor O SINAPI tem se mostrado pouco aderente à orçamentação de objetos que não sejam de Construção Civil – Casas e prédios comuns. Assim, iremos manter as pesquisas no SINAPI e PLEO este último para os casos de não atendimento dos itens por parte do SINAPI. Dada a natureza das instalações de Termelétricas, o Banco SINAPI tem atendido a menor parte das pesquisas. A maioria dos custos (insumos e composições) é retirada da PLEO. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 148 Comunicação Expedida 3 201307764 4.1.1.2 Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Of. 24026/2014/GAB/CGU Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Incluir, nos editais de procedimentos licitatórios, como condição de habilitação para participação dos certames, a apresentação da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), bem como exigir das empresas contratadas, por ocasião de cada ato de pagamento, a apresentação da respectiva certidão negativa de débitos trabalhistas, de modo a dar efetivo cumprimento às disposições constantes nos artigos 27, IV, 29, V, e 55, XIII, da Lei nº 8.666/93, c/c os artigos 1º e 4º da Lei nº 12.440/11, conforme consignado no Acórdão TCU nº 1.054/2012 - Plenário. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada As providências foram adotadas, desde dezembro de 2011, tendo em vista que houve a inclusão das cláusulas que exigem a apresentação da CNDT, como condição de habilitação, em todos os modelos de editais, assim, não foram lançadas licitações sem tais exigências. O aperfeiçoamento relatado se refere à inclusão de cláusula contratual em licitações que tenham por objeto prestação de serviços, vide como exemplo a concorrência CC13100004, publicada em 19/12/2013, tendo por objeto a coleta de dados para reembolso SCD CDE disponível para consulta no site da CGTEE. 13/11/2014 - A providência já foi plenamente atendida conforme manifestação acima. Síntese dos Resultados Obtidos Exceto a licitação em comento, nenhuma outra licitação foi lançada sem a obrigatoriedade de apresentação da CNDT. Como já exposto, o processo em comento foi elaborado na fase de início da vigência da nova legislação, motivo pelo qual, por equívoco, foi lançado sem a previsão. No entanto, a regularidade foi consultada on-line e desde 2011 as cláusulas referentes à CNDT foram inseridas em nossos editais. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor As providências foram adotadas com facilidade, tendo em vista que bastou a inclusão das cláusulas que exigem a apresentação da CNDT em todos os modelos de editais, assim, não foram lançadas licitações sem tais exigências, não havendo pontos negativos. 149 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 4 201307764 4.1.2.8 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Em consonância com o determinado no Acórdão TCU nº 1677/2006, nas futuras licitações, ao inserir exigências de qualificação técnica, consignar os motivos de tais exigências e atentar para que sejam indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações, de modo a atender ao art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, bem como ao art. 30 da Lei nº 8.666/93. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada A providência já foi plenamente atendida com a abertura da sessão pública do Pregão Presencial PR13700002, em 13/11/2013, cuja redação da qualificação técnica segue abaixo transcrita: 6.4Da Qualificação Técnica: 6.4.1As licitantes devem comprovar sua aptidão, apresentando, no mínimo, 01 (um) atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, comprovando a execução da prestação continuada de atividade pertinente e compatível em características com o objeto da presente licitação, como serviços de reserva, emissão, reemissão, fornecimento de passagens aéreas, nacionais e internacionais ou PTA (Autorização de Transporte de Passagens), despachos de documentações, vistos entre outras. 6.4.1.1Para atender o disposto no item 6.4.1 é necessário que os atestados permitam a identificação da pessoa jurídica que os está emitindo e de seu representante legal, bem como endereço e número de telefone para eventual contato. 6.4.1.2Deverão constar nestas declarações: denominação social ou carimbo com assinatura do representante legal, local e data. 6.4.2As licitantes devem ainda, apresentar comprovação de registro na Empresa Brasileira de Turismo - EMBRATUR. 13/11/2014 - A providência já foi plenamente atendida há 01 (um) ano conforme manifestação acima. Síntese dos Resultados Obtidos A recomendação foi plenamente cumprida, uma vez que os requisitos excessivos foram retirados na nova licitação. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Os fatores negativos das medidas adotadas consistiram na demora de abertura de novo processo licitatório pela área requisitante, no entanto, quando aberto o novo processo, o controle realizado pela DFSC instruiu a adequação da qualificação técnica que resultou em uma contratação com ampliação da competitividade. 150 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 5 201307764 4.2.3.1 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 2: Adequar o percentual de PIS e COFINS na composição do BDI, no âmbito do Contrato CGTEE/SEDE/129/2012, confrontando os itens pagos e os efetivamente realizados, efetuando a glosa dos valores apurados a maior, seja pela devolução dos valores ou pela compensação em pagamentos futuros. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada A providência já foi plenamente atendida com a glosa definitiva 03/04/2014, conforme relato abaixo: Em 03/08/2012, a Eletrobras CGTEE e empresa Correa e Bittencourt Segurança Privada LTDA celebraram o Contrato nº.CGTEE/SEDE/DTPC/DTPJ/DTML/DTPP/129/2012, cujo objeto era a prestação dos serviços de vigilância nas Unidades da Eletrobras CGTEE. A vigência encerrou-se em 28/02/2014. A Eletrobras CGTEE informa que procedeu à glosa definitiva dos valores, após o encerramento do contrato, tendo em vista que havia créditos da empresa contratada pendentes diante do descumprimento de obrigações contratuais que foram objeto de notificação administrativa específica. Portanto, a determinação da CGU foi cumprida mediante glosa definitiva de créditos da empresa contratada após a conclusão dos procedimentos de notificação. Uma vez que o contrato já está extinto, foi apurado pelo Departamento Financeiro o valor bruto faturado à empresa no montante de R$$ 7.891.841,94. Portanto, a glosa dos valores apurados a maior em decorrência da adequação da alíquota segue conforme cálculo abaixo: Contrato nº.CGTEE/SEDE/DTPC/DTPJ/DTML/DTPP/129/2012 Valor bruto faturado R$ 7.891.841,94 COFINS previsto no BDI do contrato 7,6 PIS previsto no BDI do contrato 1,65 Total 9,25 DETERMINAÇÃO DA CGU COFINS LEGISLAÇÃO SERVIÇOS VIGILÂNCIA PIS LEGISLAÇÃO SERVIÇOS VIGILÂNCIA 0,65 TOTAL 3,65 DIFERENÇA DE ALÍQUOTA 3 5,60% VALOR A SER GLOSADO R$ 441.943,15 Dessa forma, em cumprimento à determinação da CGU, a Diretoria Executiva através da Resolução RES-087/2014 de 03/04/2014 determinou a glosa definitiva dos créditos da contratada no valor de R$ 441.943,15 (quatrocentos e quarenta e 151 um mil novecentos e quarenta e três reais e quinze centavos), correspondente à aplicação correta dos percentuais das alíquotas de PIS e de COFINS à legislação vigente. Finalmente, informamos que a empresa foi devidamente notificada da glosa através da Carta PR-073/2014/2014 de 04/04/2014. 13/11/2014 - A providência já foi plenamente atendida em abril de 2014, conforme manifestação acima. Síntese dos Resultados Obtidos A recomendação foi plenamente cumprida, uma vez que a glosa definitiva foi efetuada e a empresa foi devidamente notificada da glosa através da Carta PR-073/2014/2014 de 04/04/2014. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Após a recomendação da auditoria da CGU, a Diretoria Executiva através da Resolução RES-087/2014 de 03/04/2014 determinou a glosa definitiva dos créditos da contratada no valor de R$ 441.943,15 (quatrocentos e quarenta e um mil novecentos e quarenta e três reais e quinze centavos), correspondente à aplicação correta dos percentuais das alíquotas de PIS e de COFINS à legislação vigente, sendo a recomendação plenamente atendida, sem pontos negativos. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 6 201316873 1.1.1.2 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Aperfeiçoar os processos de orçamentação, atentando para que as pesquisas de preços estejam em consonância com as especificações do objeto a ser contratado. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada 30/11/2014 – Orçamentos elaborados para compor processos aquisitivos de cal virgem complementar consideram práticas usuais dos fornecedores. Comprovação pode ser verificada em processos aquisitivos recentes, tais como os resultantes do RP14800024. Síntese dos Resultados Obtidos O apontamento realizado se refere a um objeto específico que não condiz com a maioria das contratações da CGTEE. Entretanto, foi realizada licitação por Registro de Preços para atendimento à recomendação. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Tendo em vista que o caso auditado trata-se de exceção, as medidas adotadas foram eficientes, não tendo o gestor incidido na mesma ocorrência. 152 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 7 201316873 1.1.1.8 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação A partir das soluções adotadas pela CGTEE para análise do teor de Óxido de Cálcio (CaO) total da cal virgem recebida na Usina, considerar como descumprimento de cláusula contratual o produto fornecido pela Cementos del Plata, eventualmente recebido, que não atenda às especificações técnicas estabelecidas na Cláusula Segunda do Contrato CGTEE/DTC/108/2010, procedendo à aplicação das penalidades previstas no item 8.2 da Cláusula Oitava do referido Contrato, o qual remete ao art. 87 da Lei de Licitações, que prevê aplicação de multa, suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a CGTEE por até dois anos, além de declaração de inidoneidade. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DT – Diretoria Técnica e de Meio Ambiente 95519 Síntese da Providência Adotada 30/06/2014 – Recomendação atendida. 30/11/2014 – As análises qualitativas estão sendo realizada não só para a Cementos del Plata mas para todos os fornecedores complementares, com rejeição de produto conforme termos estabelecidos em contrato, com os devidos descontos. A aferição da prática das medidas pode ser comprovada mediante acesso aos resultados dos ensaios e controles de carregamentos, suas aceitações e rejeições, conforme o caso. Síntese dos Resultados Obtidos A partir da implementação de estrutura para realizar análises qualitativas de amostras dos carregamentos de cal virgem que chegam para descarga no silo da Fase C, obteve-se maior confiabilidade no controle de qualidade do reagente, garantido o recebimento de cal com teor de óxido de cálcio dentro dos padrões indicados pelo fabricante, resultando num processo de dessulfurização mais eficiente. Paralelamente, a estrutura própria afastou a necessidade de terceirização dos serviços de análise química de produtos. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Mais do que a questão instrumental de uma estrutura de análise laboratorial de qualquer material/substância, está a necessidade de alocar os recursos humanos necessários para que esta estrutura de fato atinja os objetivos de sua implantação e municie a gestão com resultados confiáveis. Dotar os recursos humanos dos conhecimentos necessários requer tempo e, fundamentalmente, treinamento/capacitação. Após a reestruturação organizacional realizada na unidade de Candiota, com a criação da Superintendência, houve uma reavaliação das funções, com a realocação da mão de obra de acordo com a sua área de conhecimento. 153 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 8 201316873 1.1.1.10 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Evitar, doravante, a aquisição de insumos, produtos, bem como contratação de serviços sem a devida formalização do instrumento contratual. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada 30/11/2014 – Fornecimento complementar assegurado através de Atas de Registro de Preços firmadas com dois fornecedores nacionais, com vigência anual, decorrentes do processo licitatório nº RP14800024, acionadas sempre que necessárias. A Eletrobras CGTEE manterá sempre Registro de Preços em vigência, para movimentação quando necessário, complementarmente ao contrato principal de fornecimento de cal (contrato com Cementos del Plata S. A.), visando assegurar suas necessidades em todas as situações possíveis (ex: em situações de desabastecimento temporário, greves, força maior, caso fortuito, etc...). Os contratos complementares disponíveis e seus respectivos prazos de vigência podem ser verificados via Sistema de Gestão de Contratos da companhia. Síntese dos Resultados Obtidos O apontamento realizado se refere a um objeto específico que não condiz com a maioria das contratações da CGTEE. Entretanto, foi realizada licitação por Registro de Preços para atendimento à recomendação. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Tendo em vista que o caso auditado trata-se de exceção, as medidas adotadas foram eficientes, não tendo o gestor incidido na mesma ocorrência. 154 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 9 201316873 1.1.1.11 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Abster-se de incluir condições restritivas desnecessárias nos atos convocatórios realizados, de forma a não frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada 30/06/2014 – Recomendação atendida. 30/11/2014 – Novos critérios de contratação de fornecimento complementar constaram do Edital do processo licitatório nº RP14800024, que deu origem às atuais Atas de Registro de Preços ora vigentes. Comprovação pode ser obtida em consulta ao Processo Administrativo nº CGTEE/SEDE/0322/2014, origem da contratação. Síntese dos Resultados Obtidos O apontamento realizado se refere a um objeto específico que não condiz com a maioria das contratações da CGTEE. Entretanto, foi realizada licitação por Registro de Preços para atendimento à recomendação. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Tendo em vista que o caso auditado trata-se de exceção, as medidas adotadas foram eficientes, não tendo o gestor incidido na mesma ocorrência. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 10 201316873 1.1.1.11 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Proceder à apuração de responsabilidades na forma do seu Regimento Interno pelo fato apontado. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 155 Síntese da Providência Adotada 30/06/2014 – Recomendação foi devidamente considerada para correção de procedimentos. 30/11/2014 – Novas práticas adotadas em editais evitam qualquer tipo de prejuízo à participação em processo competitivo de escolha de fornecedor complementar de insumo. A Eletrobras CGTEE considera que as medidas adotadas corrigiram falhas que vinham sendo praticadas. Síntese dos Resultados Obtidos O apontamento realizado se refere a um objeto específico que não condiz com a maioria das contratações da CGTEE. Entretanto, foi realizada licitação por Registro de Preços para atendimento à recomendação. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Tendo em vista que o caso auditado trata-se de exceção, as medidas adotadas foram eficientes, não tendo o gestor incidido na mesma ocorrência. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 11 201407947 1.1.1.2 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendamos que a CGTEE, por meio de suas áreas administrativas e técnica, revise os procedimentos internos relacionados às contratações de serviços dessa natureza, a fim de evitar a prestação de serviços sem a devida formalização contratual. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DT – Diretoria Técnica e de Meio Ambiente 95519 Síntese da Providência Adotada A Diretoria Técnica e de Meio Ambiente configura-se na principal área demandante de processos licitatórios visando a aquisição de materiais e/ou prestação de serviços necessários para manter ininterrupta a sua atividade-fim, que é a geração térmica de energia. Dentro deste contexto, os trabalhos são direcionados no sentido de conciliar as contratações dentro da legislação, assumindo sua responsabilidade/obrigação como empresa pública, com as especificidades que envolvem o complexo processo de geração térmica de energia, as quais, não raras vezes, exigem a adoção de medidas imediatas no intuito de evitar a interrupção do processo. O fato que originou tal recomendação decorreu de um caso pontual, já devidamente apresentado pela unidade gestora, quando uma decisão tomada pela Administração teve que ser revista em função de circunstâncias relativas a eventos de caráter excepcional. A orientação é que todas as contratações sigam os procedimentos internos formalmente estabelecidos no âmbito da Companhia. 05/11/2014: Nenhuma verificação de reincidência. Síntese dos Resultados Obtidos Tratou-se de uma ocorrência pontual, sendo que não há reincidência. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor No caso em tela, a gestão deparou-se com uma circunstância de alto valor para continuidade de serviços que, na época, eram fundamentais para o bom funcionamento da Fase C. Como as negociações extrapolaram a vigência do contrato, a Diretoria 156 Executiva deparou-se com a situação de decidir entre encerrar a prestação de serviços especializados de operação e ficar exposta em operar equipamentos sem o pleno conhecimento das suas funcionalidades ou manter o pessoal terceirizado na planta até a conclusão das negociações sobre a continuidade do objeto contratado. Tendo em vista a dificuldade de negociação com o fornecedor, causada pela sua exclusividade em termos de expertise, a economicidade obtida, aliada à continuidade dos serviços de operação que garantiu a integridade dos equipamentos, representou a vantajosidade à Administração Pública, embora o tempo decorrido tenha ultrapassado o prazo de vigência contratual. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 12 201407947 1.1.1.3 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Indicar, nos editais das próximas licitações, critérios objetivos para aferição da capacidade técnica das licitantes, evitando a apresentação de exigências genéricas que proporcionem subjetividade na análise a ser feita pelas comissões de licitação e por pregoeiros. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada A exigência de qualificação técnica constante no subitem 7.5.1 do edital das licitações atendem à comprovação de aptidão citada no §1º, art.30, da Lei 8.666/93, transcrito a seguir: “Art.30, §1º A comprovação de aptidão referida no inciso II do caput deste artigo, no caso de licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes. Em relação as contratações de serviços está sendo utilizada a redação da IN-02/2008, onde é solicitada a comprovação de no mínimo 50% do quantitativo dos objetos a serem licitados. 13/11/2014 – Consideramos a providência atendida conforme manifestação acima, a exemplo do Edital do PE14600046, contratar empresa para a prestação de serviços contínuos de suporte operacional relacionados ao processo de geração térmica de energia elétrica a carvão (CE 3300) do Complexo Termelétrico de Candiota, em turnos ininterruptos de revezamento, abaixo transcrito: 7.1 Qualificação Técnica: As licitantes devem comprovar sua aptidão, apresentando no mínimo 01 (um) atestado, registrado(s) na entidade(s) profissional(ais) competente, emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado e que comprove prestação de serviço em plantas de processos contínuos, tais como: geração de energia elétrica, cimenteiros, petroquímicos, mineração, tratamentos de água, papel e celulose, comprovando suporte técnico com um efetivo próprio mensal de no mínimo 41 (quarenta e um) funcionários, por período não inferior a 3 (três) meses. Síntese dos Resultados Obtidos Os modelos-padrão de editais da CGTEE estão adequados às normativas legais. Além disso, estão sendo ministrados cursos in company a fim de esclarecer aos autores de Projetos Básicos os tipos de exigências permitidas pelo regramento legal, pela Doutrina e pela Jurisprudência, capazes de garantir a boa execução dos contratos sem ferir o caráter competitivo das licitações. 157 Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Até o presente momento não foram vislumbrados pontos negativos para a execução da recomendação. O principal ponto positivo foi a contratação dos cursos in company, que tem por escopo disseminar o conhecimento pela Companhia, o que provavelmente poderá ser observado no próximo exercício. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 13 201407947 1.1.1.3 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 2: Abster-se da emissão de atestados de capacidade técnica pelos mesmos empregados que julgarão a qualificação técnica de licitantes, com vistas a atender ao princípio da segregação de funções. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada A emissão de atestados, via de regra, é emitida por Chefe de Departamento e Diretor da Área, sendo comunicado às Diretorias que não indiquem como emissores de parecer técnico, os chefes dos departamentos requisitantes. 13/11/2014 – Consideramos a providência atendida conforme manifestação acima. Síntese dos Resultados Obtidos As Diretorias foram comunicadas para que não indiquem como emissores de parecer técnico, os chefes dos departamentos requisitantes. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Ainda que haja o comunicado emitido pela DFSC, esse é apenas um órgão de apoio, cabendo às Diretorias, as decisões sobre a nomeação de responsáveis pela emissão de parecer. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 14 201407947 1.1.1.3 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Descrição da Recomendação 158 95519 Recomendação 3: Apensar aos processos licitatórios os registros de toda e qualquer diligência efetuada aos licitantes. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada Tal rotina já está implementada. Segue como exemplo, o texto enviado pelos Pregoeiros e pela Comissão de Permanente de Licitação para os empregados que julgam a qualificação técnica das licitantes, orientando-os a registrarem suas justificativas e diligências: Quanto as dúvidas que por ventura surgirem por ocasião da análise, o art. 43, §3º da Lei 8.666/93, faculta a realização de diligências para esclarecer e complementar a instrução do processo, podendo ser via internet, (diligência por telefone não é recomendada pela nossa Assessoria Jurídica). Para conhecimento: O Tribunal de Contas da União, através do Acórdão nº 5674/2010, determinou à CGTEE o que segue: “9.3 alertar a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica, que foi constatada a necessidade de melhor fundamentação dos atos referentes a certames licitatórios...”, portanto solicitamos que ALÉM DA INDICAÇÃO SOBRE O ATENDIMENTO OU NÃO-ATENDIMENTO DOS ITENS, seu parecer JUSTIFIQUE O PORQUÊ DO convencimento. 13/11/2014 – Consideramos a providência atendida conforme manifestação acima. Síntese dos Resultados Obtidos O apontamento realizado se refere a um caso específico que não condiz com a instrução rotineira da maioria das contratações da CGTEE. Entretanto, como informado na Síntese da Providência Adotada, os empregados que julgam a qualificação técnica das licitantes, são orientando a registrarem suas justificativas e diligências. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Tendo em vista que o caso auditado trata-se de exceção, as medidas adotadas foram eficientes, não tendo o gestor incidido na mesma ocorrência. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 15 201407947 1.1.1.4 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Utilizar sempre a modalidade eletrônica quando efetuar contratações por meio de pregão e, nos casos em que não for possível, comprovar a inviabilidade com as devidas justificativas da autoridade competente, nos termos do parágrafo 1º, do art. 4º, do Decreto nº 5.450/2005. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada A recomendação já foi internalizada nas rotinas do DFS. Como já era de praxe, somente são realizadas na forma presencial as 159 licitações em que não há possibilidade sistêmica para a realização na forma eletrônica, como por exemplo, os casos de aquisição de cal (pelo seu específico critério de julgamento). O que se tem feito é a elaboração de memorandos e notas técnicas explicativas que justifiquem a impossibilidade sistêmica, instruindo os processos e comprovando a motivação pela utilização na forma presencial. 13/11/2014 – Após a abertura da PR13700002, em 13/11/2013, cujo objeto consiste na contratação de empresa com capacidade comprovada, especializada no ramo de prestação de serviços de reserva, emissão, marcação, remarcação e fornecimento de passagens aéreas, nacionais e internacionais, ou PTA (Autorização de Transporte de Passagens) às unidades da CGTEE, não houve outra licitação presencial, com critério de julgamento de Maior percentual de desconto, ofertado sobre o valor da taxa de serviço. Citamos ainda como exemplo o pregão eletrônico para registro de Preços de óleo Diesel Interior RP14800015 pelo critério de julgamento de MENOR PERCENTUAL APLICADO SOBRE A TABELA DE PREÇOS DE DISTRIBUIDORES– ÓLEO DIESEL, aberto em 03/09/2014, no site do Banco do Brasil. Síntese dos Resultados Obtidos No ano de 2014 apenas o RP14800024 foi realizado na forma presencial, tendo em vista a justificativa acima. Todos os demais pregões foram realizados na forma eletrônica. Em 2015, até o presente momento, não foi realizado nenhum pregão presencial. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não há que se falar em aspectos positivos ou negativos da recomendação, uma vez que a CGTEE somente realiza pregões presencias quando, por questões técnicas, resta impossível a realização no sistema licitações-e, ademais desde o apontamento em comento, não foi realizado nenhum pregão presencial. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 16 201407947 1.2.1.1 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Aperfeiçoar os controles internos relativos ao planejamento e acompanhamento dos procedimentos para contratações, tal como já recomendado nos Relatórios de Auditoria nº 245316, nº, nº 201203826 e nº 201307764 referentes às Avaliações de Gestão 2009, 2011 e 2012. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Síntese da Providência Adotada A CGTEE vem aperfeiçoando os seus controles internos sistematicamente. A representação desta constatação mostra que a CGTEE adotou a aprovação da Diretoria Financeira e de Relações com Mercado previamente as aquisições. Isto implica em que toda a aquisição é precedida da regular pesquisa no SAP aferindo eventuais aquisições do mesmo objeto. Não se pode perde de vista que o imponderável pode ocasionar aquisições mesmo frente ao planejamento que se tenha feito. Múltiplas Atas de Registro de Preços realizadas e provenientes da análise do estoque e das necessidades. Evidentemente que estas Atas resultam de levantamentos históricos de aquisições com vistas a atender eventuais demandas futuras. As providências adotadas pela Diretoria Financeira resultaram em uma apurada análise das requisições, visando mitigar, dessa forma, a ocorrência de fracionamentos através do controle das solicitações enviadas pelas áreas requisitantes. 13/11/2014 – Consideramos a providência atendida conforme manifestação acima, entretanto, nem sempre é possível efetivar tal controle, na totalidade das aquisições, pois o binômio necessidade/ação diz respeito à área requisitante, enquanto que a área de aquisições (DFS) atua apenas por demanda. 160 Síntese dos Resultados Obtidos O que se tem feito é a elaboração de memorandos e notas técnicas explicativas que justifiquem a aquisição, instruindo os processos e comprovando a motivação da demanda. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Tem-se evitado ao máximo a ocorrência de fracionamento e, quando impossível evitá-la, tem-se juntado aos processos as devidas justificativas. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 17 201407947 1.2.1.4 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Cumprir os itens previstos no TAC nº 2.841/2012, firmado perante o Ministério Público do Trabalho, principalmente no que se refere a evitar terceirizar as atividades de medicina do trabalho e a revisar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DA – Diretoria Administrativa 95519 Síntese da Providência Adotada STATUS: A Eletrobras CGTEE atende estas atividades com quadro próprio no SESMT com o seguinte quantitativo: - Um Médico do Trabalho e um médico Clínico Geral; - Um Engenheiro de Segurança do Trabalho; - Um Enfermeiro; - Oito Técnico de Segurança do Trabalho; - Sete Técnico em Enfermagem do Trabalho. A Eletrobras CGTEE, para cumprir o que determina o parágrafo único do item 4 do Termo de Ajuste de Conduta nº 2.841/2012, faz o monitoramento constante da saúde dos trabalhadores que laborem com exposição ao carvão, com periodicidade anual, incluindo exames hematológicos, bioquímicos, radiológicos. A empresa tem como rotina, conforme PCMSO, realizar os exames bioquímicos, hematológicos e radiológicos de todos os colaboradores da CGTEE. A Eletrobras CGTEE vem realizando os exames radiológicos de acordo com os parâmetros e critérios da OIT, sempre se preocupando com a qualidade e exigências legais do funcionamento do serviço de radiologia. Os laudos são assinados por médico radiologista com titulo de especialista em radiologia e diagnóstico por imagem. Além disso, é realizados outros exames de imagem como tomografia computadorizada se identificado lesões ou alterações em radiografia de tórax. A empresa vem adotando como critério encaminhar os colaboradores para biópsia pulmonar se estes apresentarem tomografia de tórax sugestivo de pneumoconiose. Os funcionários expostos à poeira são avaliados e monitorados conforme avaliação periódica, através do acompanhamento e evolução deste programa e do programa de proteção respiratória (PPR). A Eletrobras CGTEE entende que este item está atendido no PCMSO 2014, Protocolo IV. Doc. Quanto aos exames de danos ao material genético (Ensaio Cometa e Teste de Micronúcleo em mucosa oral), A Eletrobras 161 CGTEE contratou a Universidade Federal do Rio Grande – FURG, através do Instituto de Ciências Biológicas, para realizar um Estudo de Acompanhamento da Situação de Saúde dos funcionários e da População Residente na área de Influência Direta e Indireta da Usina Termelétrica Presidente Médici. Na continuidade deste Programa, a Eletrobras CGTEE, fará um estudo nos mesmos moldes do anterior com todos os seus funcionários.” Atendida. Síntese dos Resultados Obtidos O SESMT do Complexo Termelétrico de Candiota está adequado aos Normativos Legais. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor O quadro próprio de empregados no SESMT facilitou na adoção de medidas preventivas, tanto na preservação da saúde do trabalhador como nas demais atividades de prevenção de acidentes, através dos Procedimentos de Segurança Industrial. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 18 201407947 1.2.1.6 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Buscar soluções com vistas a proceder às análises do teor de Óxido de Cálcio (CaO) total da cal virgem recebida na Usina, nos termos previstos no item 10.3 do Contrato CGTEE/DTC/108/2010, vez que este parâmetro é fundamental para o bom funcionamento do processo de dessulfurização dos gases provenientes do processo da Usina, tanto para que as emissões se enquadrem nos parâmetros ambientais permitidos, como para que não danifiquem os equipamentos além do desgaste inerente ao projeto, evitando assim paradas de manutenção não planejadas. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DT – Diretoria Técnica e de Meio Ambiente 95519 Síntese da Providência Adotada Estruturação do laboratório químico da usina para habilitá-lo ao procedimento das análises necessárias à aferição da qualidade do produto recebido, principalmente, mas não se limitando a, quanto à granulometria, teor de CaO total, reatividade e perda ao fogo. Já atendida. 31/10/2014 – Análise qualitativa sendo realizada para todos os fornecedores, com rejeição de produto conforme termos estabelecidos em contrato. A aferição da prática das medidas pode ser comprovada mediante acesso aos resultados dos ensaios e controles de carregamentos, suas aceitações e rejeições, conforme caso. Síntese dos Resultados Obtidos Idem à manifestação sobre a Identificação do Relatório de Auditoria nº 201316873. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Idem à manifestação sobre a Identificação do Relatório de Auditoria nº 201316873. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG 162 Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 19 201407947 1.2.1.7 Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Aprimorar os mecanismos de controle do setor de contratos da CGTEE, de forma que, por ocasião da elaboração dos contratos, não sejam incluídas cláusulas conflitantes, evitando-se assim a circunstância de haver dois contratos concomitantes com uma mesma empresa e com idêntico objeto. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DT – Diretoria Técnica e de Meio Ambiente 95519 Síntese da Providência Adotada A Constatação se refere a uma situação ocasionada pela iminência de falta cal proveniente do Contrato CGTEE/DTC/108/2010, oriunda do Uruguai, situação essa complementada por fornecedores nacionais. Atualmente está em vigência o RP14800024, com vigência de 01 (um) ano a partir de 08/08/2014. Anteriormente a recomendação já havia sido atendida através da RP13800021 para aquisição de insumo(cal virgem) complementar, a vigorar durante 12 meses, tendo resultado nas contratações Atas de Registro de Preços nº CGTEE/DTC/085/2013 e nº CGTEE/DTC/086/2013, que vigoraram de 09/08/2013 a 07/08/2014. 13/11/2014 – Consideramos a providência atendida conforme manifestação acima. Síntese dos Resultados Obtidos Regularmente a Eletrobras CGTEE vem promovendo a instauração de processos licitatórios visando registrar preços para fornecimento extraordinário/complementar de cal virgem, de forma a minimizar o risco de desabastecimento. As atas de registro de preços são acionadas nos casos em que o fornecimento deste insumo através do Contrato CGTEE/DTC/108/2010 se mostra insuficiente para atender o processo de dessulfurização dos gases de combustão da Fase C. Desta forma, extinguiuse as necessidades de aquisição de cal virgem através de dispensas de licitação emergenciais. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Existem poucos fornecedores que vendem o reagente nas especificações e quantidades exigidas pela CGTEE 163 11.2.2 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício Quadro A.11.2.2 – Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 1 201407947 1.1.1.1. Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Reiteramos a recomendação já expedida por ocasião da avaliação de gestão de 2012, Relatório nº 201307764, de incluir, nos processos licitatórios, orçamento detalhado com a composição dos custos unitários dos serviços a serem contratados, de forma a dar cumprimento ao disposto no inciso II, §2º, artigo 7º da Lei nº 8.666/93 e na Súmula 258 do TCU. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Justificativa para o seu não Cumprimento A partir da recomendação ao DFSC, conforme rotina instituída devolverá ao autor todos os projetos básicos que não contenham o detalhamento referente à composição dos custos unitários dos itens "mobilização" e "desmobilização" de obra, para que estes as detalhem, ou, em caso de suma necessidade, as justifiquem. A fim de garantir essa prática, será encaminhado informe à Assessoria Jurídica, para que na fase de análise do edital também se observe a presença do detalhamento referente à composição dos custos unitários dos itens "mobilização" e "desmobilização" de obra. 13/11/2014 – Após a publicação da CC12100001, em 15/07/2013, cujo objeto consiste na contratação de empresa de engenharia para prestação dos serviços de execução de obra de reforma da Antiga Usina Termelétrica Candiota I, com a finalidade de implantar o Centro Cultural Candiota, não houve outra licitação para contratação de obra, não sendo possível estabelecer um prazo para o atendimento até que ocorra a situação de contratação de obra. Não houve outra licitação para contratação de obra, não sendo possível estabelecer um prazo para o atendimento até que ocorra a situação de contratação de obra. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve outra licitação para contratação de obra, não sendo possível estabelecer um prazo para o atendimento até que ocorra a situação de contratação de obra. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 2 201407947 1.2.1.2. Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG 164 Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Aperfeiçoar as rotinas e controles internos relativos ao acompanhamento dos procedimentos relacionados a contratações, alimentando todas as informações pertinentes no sistema de gestão integrada utilizado no âmbito da Eletrobras CGTEE, a fim de mantê-lo atualizado e garantir a confiabilidade das informações. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Justificativa para o seu não Cumprimento Como o sistema permite a conclusão do procedimento sem a correta alimentação, estas falhas acabam ocorrendo. A fim de dirimir tais dificuldades, com a mudança da chefia do Departamento de Suprimentos, foi levada à Diretoria Executiva da Companhia uma proposta de desenvolvimento de um Sistema Integrado de Gestão de Aquisições por intermédio de aplicação na Web, a qual foi aprovada e assim, iniciamos o pré-desenvolvimento do sistema, utilizando recursos existentes no contrato de serviços técnicos de TI. O objetivo desse Sistema Integrado, provisoriamente denominado SIGA, é agilizar o monitoramento e acompanhamento dos diversos processos de aquisição de bens e serviços integrando, definitivamente, todas as áreas envolvidas (manutenção, produção, gestão, jurídico, suprimentos, entre outros) e fornecer indicadores estatísticos e diversos relatórios visando atendimento tanto a órgãos externos, como a própria CGU, quanto às necessidades internas dos diversos setores da CGTEE. Por meio desse sistema, pretende-se criar “bloqueios” para que os usuários não possam prosseguir nos processos sem a devida alimentação das informações, diminuindo as dificuldades ora apontadas. 13/11/2014 – Atualmente o sistema se encontra em fase de testes, devendo estar com a sua versão final ajustada nos primeiros meses de 2015. Após essa versão final, iniciam as cargas reais de informações as quais servirão de parâmetro e melhorias nos controles a partir de 2016. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Os testes tiveram que ser suspensos em janeiro de 2015, em virtude de mudança de plataforma web para a intranet corporativa, havendo necessidade de migrar a linguagem de programação do sistema atual baseado em Linux para o SharePoint da Microsoft, cujo marco final do cronograma de implantação se dará em maio de 2015. Somente após essa migração os testes poderão ser retomados, o que provavelmente acarretará atraso no início da implantação do SIGA. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 3 201407947 1.2.1.3. Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Aperfeiçoar seus controles internos relativos ao acompanhamento dos procedimentos para contratações de atividades regulares, de modo a evitar a realização de contratações emergenciais por falta de celeridade na tramitação dos processos. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DF – Diretoria Financeira e de Relações com o Mercado 95519 Justificativa para o seu não Cumprimento 165 Pretende-se utilizar o mesmo Sistema mencionado na resposta à Constatação 1.2.1.2 , para melhoria dos controles de aquisições de modo a evitar a realização de contratações emergenciais por falta de celeridade na tramitação dos processos. 13/11/2014 – Atualmente o sistema se encontra em fase de testes, devendo estar com a sua versão final ajustada no primeiro semestre de 2015. Após essa versão final, iniciam as cargas reais de informações as quais servirão de parâmetro e melhorias nos controles a partir de 2016. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Os testes tiveram que ser suspensos em janeiro de 2015, em virtude de mudança de plataforma web para a intranet corporativa, havendo necessidade de migrar a linguagem de programação do sistema atual baseado em Linux para o SharePoint da Microsoft, cujo marco final do cronograma de implantação se dará em maio de 2015. Somente após essa migração os testes poderão ser retomados, o que provavelmente acarretará atraso no início da implantação do SIGA. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 4 201407947 1.2.1.5. Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Implementar ações que visem minimizar os problemas de temperatura dos gases de combustão na entrada do dessulfurizador e providenciar a realização dos ajustes operacionais necessários, com vistas a diminuir o consumo de cal virgem na UTE Candiota III (Fase C). Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DT – Diretoria Técnica e de Meio Ambiente 95519 Justificativa para o seu não Cumprimento Os principais ajustes e medidas operacionais adotadas visando melhoria da eficiência do processo de dessulfurização, e, por consequência, da redução do consumo de reagente (cal) no processo: •Retreinamento de operadores à luz dos procedimentos operacionais recomendados pelo projetista fabricante do sistema; •Intensificação de procedimentos de manutenção nos equipamentos do sistema de hidratação da cal; •Intensificação de controle de qualidade no recebimento do insumo (cal); •Busca de uniformização do insumo cal. Prazo de Atendimento dos itens acima é contínuo As principais ações visando controlar a temperatura dos gases de combustão na entrada do dessulfurizador são: •Eliminar entrada de ar falso em dutos de gases localizados na saída da caldeira, mediante a aplicação de revestimento antiabrasivo em regiões de acentuado desgaste, evitando-se o comprometimento da estanqueidade do duto que trabalha em depressão em relação ao exterior. Serviço já iniciado na Revisão Anual de Manutenção de 2013 e que serão ampliados e concluídos até a Revisão Anual de Manutenção prevista para 2015. Na sequencia, apenas manutenção das condições ideais da instalação. •Melhoria no sistema de vedação dos pré-aquecedores de ar (Luvos/Lungstrons), mediante a adoção de troca das vedações com periodicidade anual, e não com a frequência bi-anual como vinha sendo praticado, sempre durante as Revisões Anuais de Manutenção da unidade em função da duração do serviço (cerca de 20 dias), em função da alta abrasividade e resultados de durabilidade até aqui constatados. 31/10/2014 – Atividades todas em andamento ou em preparação para aplicação na Revisão Anual de Manutenção de 2015, conforme o caso. 166 Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor O principal fator negativo foi a dificuldade de conciliar a necessidade de suprir o sistema interligado nacional com energia térmica, conforme despacho do ONS, e a necessidade de manutenção da planta. É prevista manutenção de grande porte nos pré-aquecedores de ar rotativo que, além das medidas em andamento, promoverá melhor condição de temperatura na entrada do dessulfurizador e, consequentemente, resultará na redução do consumo de cal. Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 5 201407947 1.2.1.8. Of. 24026/2014/GAB/CGU Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Eletrobras CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 95519 Descrição da Recomendação Recomendação 1: Observar o cumprimento dos prazos pactuados no item 4.4 do Segundo Termo de Aditamento ao Contrato Nº CGTEE/DTC/108/2010, aplicando, em caso de descumprimento, as penalidades previstas na Cláusula Oitava do Contrato original firmado com a Cementos del Plata. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DT – Diretoria Técnica e de Meio Ambiente 95519 Justificativa para o seu não Cumprimento •Apresentação de projeto inicial pela Contratada Cementos del Plata S. A. – CdP, para avaliação da CGTEE : ocorreu em 12/03/2014; •Reunião Técnica entre CGTEE e CdP para inclusão de modificações no projeto e verificações de campo: ocorreu em 26/03/2014; •Fornecimento pela CGTEE de informações complementares requeridas pela CdP para consideração no projeto executivo: ocorreu entre 26/03 e 31/03/2014; •Notificação da CGTEE sobre prazo final de 15 (quinze) dias para a CdP apresentar o projeto de engenharia construtiva para aprovação final: Carta nº PR-272/2014, de 24/10/2014, com entrega confirmada pelo correio internacional no dia 04/11/2014. O prazo para apresentação do projeto construtivo, portanto, irá expirar em 19/11/2014. 31/10/2014 - A CGTEE aguarda a entrega do projeto executivo de engenharia do silo de cal complementar a ser instalado na usina, para aprovação final, correndo a partir daí a contagem dos 180 (cento e oitenta) dias para a construção e entrega para utilização. 30/06/2015 o prazo estimado para o silo estar pronto e entregue para uso pela usina. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor A CGTEE vem se empenhando para que todas as informações e definições a seu encargo sejam transferidas à Contratada, para que a mesma possa atender a sua responsabilidade no prazo contratualmente pactuado. Tratando-se da inserção de uma instalação em área industrial densamente ocupada, há sempre a possibilidade de surgirem interferências de última hora, para o que as partes vem tomando as precauções máximas possíveis. O projeto executivo foi entregue pela CdP e já encontra-se aprovado pela CGTEE, estando em curso, portanto, o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para entrega do silo pronto para uso. 167 11.3 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93 11.3.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93 Quadro A.11.3 – Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR Momento da Ocorrência da Obrigação de Entregar a DBR Posse ou Início do Exercício de Cargo, Emprego ou Função Final do Exercício de Cargo, Emprego ou Função Final do Exercício Financeiro Obrigados a entregar a DBR 0 0 0 Entregaram a DBR 0 0 0 Não cumpriram a obrigação 0 0 0 Obrigados a entregar a DBR 0 0 0 Entregaram a DBR 0 0 0 Não cumpriram a obrigação 0 0 0 Obrigados a entregar a DBR 97 102 102 Entregaram a DBR 97 102 102 Não cumpriram a obrigação 0 0 0 Detentores de Cargos e Funções Obrigados a Entregar a DBR Situação em Relação às Exigências da Lei nº 8.730/93 Autoridades (Incisos I a VI do art. 1º da Lei nº 8.730/93) Cargos Eletivos Funções Comissionadas (Cargo, Emprego, Função de Confiança ou em comissão) Fonte: DAH – Departamento de Recursos Humanos 11.3.2 Situação do Cumprimento das Obrigações Todos empregados obrigados a entregar as declarações de bens e rendas em 2014 encaminharam a documentação ao Departamento de Recursos Humanos local onde estão guardados. 11.4 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário Não ocorreu no período casos de dano ao erário. 168 11.5 Alimentação SIASG E SICONV Quadro A.11.5 – Declaração de inserção e atualização de dados no SIASG e SICONV Obs.: Em exercícios anteriores foi pacificado junto à Controladoria Geral da União – CGU a não obrigatoriedade de inserção de dados no sistema SICONV. 169 12. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 12.1 Medidas Adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Não se aplica à UJ. 12.2 Apuração dos custos dos programas e das unidades administrativas A apuração dos custos da Eletrobras CGTEE não utiliza o Sistema de Custos do Governo Federal-SIC em razão de ser uma Empresa da Administração Indireta sendo desta forma nossos custos apurados conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Informações sobre custos podem ser alcançadas no item 5.5 – Informações sobre custos de produtos e serviços deste Relatório de Gestão. 12.3 Conformidade Contábil Não se aplica à UJ 12.4 Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis Não se aplica à UJ. 12.4.1 Declaração Plena Não se aplica à UJ. 12.4.2 Declaração com Ressalva Não se aplica à UJ. 12.5 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 Não se aplica à UJ. 170 12.6 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 Constam no anexo I 12.7 Composição Acionária das Empresas Estatais 12.7.1 Composição Acionária do Capital Social como Investida Quadro A.12.7.1 – Composição Acionária do Capital Social Fonte: PRS – Secretaria Geral 171 12.7.2 Composição Acionária da UJ como Investidora Não ocorreu no período. 12.8 Relatório de Auditoria Independente Consta no anexo II 172 13. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO 13.1 Outras Informações Consideradas Relevantes pela UJ A)BALANÇO SOCIAL Balanço Social - Informações de Natureza Social e Ambiental (Valores expressos em milhares de reais) Em 2014 Em 2013 1 - Geração e distribuição de riqueza Distribuição do Valor Adicionado - DVA está apresentada, na íntegra, no conjunto das Demonstrações Contábeis. Colaboradores 89.865 147.547 Governo 96.651 76.595 Agentes financeiros e aluguéis 277.536 182.889 Retenção/distribuição de Prejuízo do exercício (480.112) (472.043) 2 - RECURSOS HUMANOS Em 2014 Em 2013 2.1 - Remuneração Folha de pagamento bruta (FPB) 59.257 63.152 - Empregados 57.856 61.751 - Administradores 1.401 1.401 Relação entre a maior e a menor remuneração: - Empregados 12,23 14,02 - Administradores 9,57 9,57 2.2 - Benefício Concedidos Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Encargos Sociais 25.171 42,48% 4,58% 26.415 41,83% 5,75% Alimentação 8.936 15,08% 1,63% 9.049 14,33% 1,97% Transporte 2.575 4,35% 0,47% 2.730 4,32% 0,59% Previdência privada 5.317 8,97% 0,97% 5.223 8,27% 1,14% Saúde 2.616 4,42% 0,48% 2.582 4,09% 0,56% Segurança e medicina do trabalho 618 1,04% 0,11% 4.514 7,15% 0,98% Educação 97 0,16% 0,02% 117 0,19% 0,03% Cultura 68 0,11% 0,01% 58 0,09% 0,01% Capacitação e desenvolvimento profissional 124 0,21% 0,02% 522 0,83% 0,11% Creches ou auxílio creche 1.419 2,40% 0,26% 1.186 1,88% 0,26% Outros 4.506 7,60% 0,82% 16.295 25,80% 3,55% Total 51.448 86,82% 9,36% 68.690 108,77% 14,95% 2.3 - Composição do Corpo Funcional 2014 2013 Nº de empregados no final do exercício 634 606 Nº de admissões 45 13 Nº de demissões 16 130 Nº de estagiários no final do exercício 64 50 Nº de empregados portadores de necessidade especiais no final do exercício 2 2 Nº de prestadores de serviços terceirizados no final do exercício 761 1.112 Nº de empregados por sexo: - Masculino 513 487 - Feminino 121 119 Nº de empregados por faixa etária: - Menores de 18 anos 0 0 - De 18 a 35 anos 220 208 - De 36 a 60 anos 398 383 - Acima de 60 anos 16 15 Nº de empregados por nível de escolaridade: - Analfabetos 0 0 - Com ensino fundamental 65 68 - Com ensino médio 367 340 - Com ensino técnico - Com ensino superior - Pós-graduados Percentual de ocupantes de cargos de chefia, por sexo: - Masculino - Feminino 2.4 - Contigências e passivos trabalhistas: Nº de processos trabalhistas movidos contra a entidade Nº de processos trabalhistas julgados procedentes Nº de processos trabalhistas julgados improcedentes Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça 3 - Interação da Entidade com o Ambiente Externo 3.1 - Relacionamento com a Comunidade Totais dos investimentos em: Educação Cultura Saúde e Segurança Alimentar Esporte e lazer Alimentação Geração de trabalho e renda Outros (Patrocionio Institucionais não Incentivados e Rec. Financeiros) Total dos investimentos Tributos (excluídos encargos sociais) Total - Relacionamento com a Comunidade 3.2 - Interação com os Fornecedores Critérios de responsabilidade social utilizados para a seleção de seus fornecedores 4 - Interação com o Meio Ambiente Investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente Investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes degrados Investimentos e gastos com a educação ambiental para empregados, terceirizados, autônomos e administradores da entidade Investimentos e gatos com educação ambiental para a comunidade Investimentos e gastos com outros projetos ambientais Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativas e/ou judicialmente Passivos e contigências ambientais Total da Interação com o meio ambiente 5 - Outras informações Receita Líquida (RL)* Resultado Operacional (RO) * Cadastro de nível e técnico é agrupado em Nível médio 186 16 Valor (mil) 372 400 10 782 32.726 33.508 79,17% 20,83% 2014 733 105 30 0 2014 % sobre RO -0,08% 0,00% -0,08% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% -0,16% -6,82% -6,98% % sobre RL 0,07% 0,00% 0,07% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,14% 5,95% 6,10% * Cadastro de nível e técnico é agrupado em Nível médio 185 13 Valor (mil) 76,79% 23,21% 2013 311 61 35 6.114 2013 % sobre RO % sobre RL 396 -0,08% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 354 -0,07% 750 -0,16% 30.904 -6,55% 31.654 -6,71% São exigidos controles sobre: 2014 0,09% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,08% 0,16% 6,72% 6,89% 2013 18.002 -3,75% 3,27% 19.697 -4,17% 4,29% 3.033 -0,63% 0,55% 1.993 -0,42% 0,43% 938 0,00% 0,00% -0,20% 0,00% 0,00% 0,17% 647 1.247 0,00% -0,14% -0,26% 0,00% 0,14% 0,27% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% -4,58% 0,00% 0,00% 4,00% 0,00% 0,00% -5,00% 0,00% 0,00% 5,13% 21.973 549.720 (480.112) 23.584 459.604 (472.044) (*) No s valo res da Receita líquida está incluído (-) Recup. De Despesa - Subv. Co mbustível 2014 R$ 145.815 e 2013 R$ 161.250. 173 B) INFORMAÇÕES SOBRE A SITUAÇÃO DO PROCESSO Nº 001/1.07.0207693-0 CGTEE – CIA. DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA CONTRA KREDITANSTALT FUR WIERERAUFBAU BANKENGRUPPE I) Processo nº 001/1.07.0207693-0 (5ª Vara Cível de Porto Alegre): Objeto: Trata-se o ajuizamento e o acompanhamento da ação declaratória de falsidade cumulada com inexistência de garantias, ajuizada pela CGTEE em face do Banco KFW. Em 20/06/2012 foi proferida em audiência sentença de extinção do feito com o seguinte dispositivo: ”FACE AO EXPOSTO, EXTINGO a ação movida por CGTEE – CIA. DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA contra KREDITANSTALT FUR WIERERAUFBAU BANKENGRUPPE, em relação ao pedido de falsidade dos contratos listados na inicial, na forma do artigo 267, inciso VII, e na forma do disposto no art. 267, inciso VI, do CPC, em relação a pretensão de nulidade dos documentos listados no aditamento da inicial, com a extinção sem resolução do mérito.” Apelação da CGTEE (nº 70053386595) distribuída à 15ª Câmara Cível do TJRS (Relator Des. Vicente Barroco de Vasconcellos), cujo julgamento, ocorrido em 12/06/2013, foi favorável ao apelo da CGTEE, com a seguinte ementa: “AÇÃO DECLARATÓRIA DE FALSIDADE CUMULADA COM EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. CASO CONCRETO. MATÉRIA DE FATO. CLÁUSULA DE ARBITRAGEM. FALSIDADE DOS CONTRATOS EM QUE ESTÃO PRESENTES AS CLÁUSULAS ARBITRAIS. POSSIBILIDADE DO PODER JUDICIÁRIO DECLARAR A NULIDADE DA CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. Apelo provido.” Recurso Especial (nº 70056604192) interposto pelo banco KFW, concluso à Vice-presidência do TJRS em 16/10/2013, para juízo de admissibilidade. Em 1º/11/2013, teve negado o seu seguimento. Em 18/11/2013, foi interposto Agravo em Recurso Especial pelo KFW. Em 29/11/2013, foi apresentada contraminuta pela CGTEE. Em 01/09/2014, foi apresentada petição pela CGTEE, em primeira instância, requerendo o prosseguimento do feito com o início da fase instrutória. Em 03/09/2014, o Agravo em Recurso Especial (AREsp nº 564622) do KfW foi distribuído à Terceira Turma do STJ. Em 08/09/2014, o AREsp foi remetido à conclusão. Em 19/11/2014, foi proferido despacho determinando às partes que se manifestem sobre eventuais provas que ainda pretendam produzir. Em 01/12/2014, foi apresentada petição de especificação de provas pela CGTEE. No momento, aguarda-se (i) em primeira instância, o prosseguimento da fase instrutória; e (ii) em segunda instância, o julgamento do AREsp do KfW. 174 II) Processo nº 001/1.10.0214352-8 (10ª Vara Cível de Porto Alegre): Objeto: Trata-se da defesa dos interesses da CGTEE em ação de dano material cumulada com dano moral ajuizada pelo Banco KFW contra a CGTEE. Em 22/05/2012 a Colenda 19ª Câmara Cível do TJRS proferiu a seguinte decisão unânime, que cassou a sentença proferida pelo Juízo a quo, determinando o prosseguimento do feito na origem: ”NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DEMANDA EXTINTA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO NA ORIGEM, COM FULCRO NO ART. 267, VII, DO CPC. IMPOSSIBILIDADE, EIS QUE NÃO ALEGADO EM CONTESTAÇÃO (OU EM QUALQUER OUTRO MOMENTO PROCESSUAL) A EXISTÊNCIA DE CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM. INOBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NO INC. IX DO ART. 301 DO CPC, BEM COMO DA REGRA INSCULPIDA NO § 4º DO MESMO DISPOSITIVO LEGAL. APELAÇÃO DA RÉ INTERPOSTA ANTES DO JULGAMENTO DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS DA PARTE ADVERSA. DESNECESSIDADE DE RATIFICAÇÃO DO RECURSO. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE CONEXÃO ENTRE O FEITO INDENIZATÓRIO E A AÇÃO DE DECLARAÇÃO DE FALSIDADE DOCUMENTAL QUE TRAMITA EM OUTRA VARA CÍVEL (CAUSA DE PEDIR E PEDIDO DIVERSOS). DESCONSTITUIÇÃO DO JULGADO. PROSSEGUIMENTO DO FEITO NA ORIGEM. PREFACIAIS REJEITADAS. IMPROVIDA A APELAÇÃO DA RÉ. PROVIDA A APELAÇÃO DO AUTOR.” Retorno dos autos à primeira instância, que assim despachou no feito – NE disponibilizada em 13/12/2012: “Vistos. Mantenho a decisão de folhas 2318, eis que não foi objeto de recurso de Agravo, transitando em julgado. Tragam o rol de testemunhas, para fins de ajuste de pauta, no prazo de 10 dias, conforme artigo 407 do Código de Processo Civil. Desde já, designo audiência de instrução e julgamento para o dia 19 de março de 2013 às 13:30 horas. Intimem-se as partes por AR digital. Providencie a parte autora em informar o seu endereço completo, a fim de que seja expedida CARTA ROGATÓRIA DE INTIMAÇÃO PARA AUDIÊNCIA, bem como deverá a parte interessada no depoimento pessoal comprovar a postagem da deprecata bem como toda a documentação necessária para a remessa de ROGATÓRIA.” E o despacho da fl. 2318 tem o seguinte teor: “Vistos... 1. Defiro a produção de prova pericial grafodocumentoscópica, nomeando perito o Bel. LUIZ MARTINS DA SILVA F. 33212138, que, aceitando o encargo, após quesitos pelas partes, declinará sua pretensão a honorários. Fixo prazo de 30 dias para entrega do laudo (art. 421 do CPC1). 2. Abro aos litigantes prazo comum de 20 dias para quesitos e constituição de assistentes, sendo isso de interesse das partes (art. 421, § 1º, I e II, do CPC2). Intimem-se.” 175 Perícia concluída, e laudo disponibilizado às partes em 17/10/2013. Em 22/10/2013, foi apresentada manifestação ao laudo pericial pela CGTEE. Em 28/10/2013, foi apresentado parecer técnico pelo assistente técnico da CGTEE. Em 28/10/2013, foi apresentado parecer técnico pelo assistente técnico da KfW. Em 23/12/2013, foi apresentado laudo complementar. Em 27/01/2014, foram apresentadas manifestações ao laudo complementar tanto pelo KfW quanto pela CGTEE. Em 15/05/2014, foi interposto agravo retido pelo KfW. Em 24/06/2014, foi apresentada contraminuta ao agravo retido pela CGTEE. Em 07/10/2014, foi realizada audiência de instrução e julgamento. Em 03/11/2014, foi apresentada petição pela CGTEE requerendo o cancelamento de cartas precatórias destinadas à oitiva dos representantes pessoais da CGTEE e o encerramento da fase instrutória. No momento, aguarda-se a apreciação da petição protocolada pela CGTEE. III) Processo n º. 001/1.10.0214352-8 (10ª Vara Cível do Foro de Porto alegre) Objeto: Trata-se de reconvenção proposta pelo KFW na ação visando à condenação do KfW por dano moral a ser reparado por meio de retratação pública em jornais de grande circulação de Porto Alegre. Em 29/09/2010, foi apresentada reconvenção pela CGTEE. Em 22/11/2010, foi apresentada contestação pelo KfW. Em 06/01/2011, foi apresentada réplica pela CGTEE. Andamentos no relatório do processo n° 2143521-58.2010.8.21.0001 (ação indenizatória). IV) Processo nº 001/1.13.0105109-9 (14ª Vara Cível de Porto Alegre). Objeto:Ação cautelar de protesto proposta pelo KFW em face da CGTEE, objetivando evitar a prescrição para a cobrança de valores que entende ser de responsabilidade extracontratual da CGTEE – como aqueles que são objeto de sua ação indenizatória, mas essa nova ação versa sobre os valores posteriores à indenizatória (ou seja, os valores que alega o KFW vem arcando de 2010), no valor de E$ 1.529.554,10. Após notificação, processo baixado em 07/08/2013. V) Processo nº 2-12 0-236/12 (Tribunal Regional de Frankfurt/Alemanha) Em 03/05/2012 a CGTEE recebeu o Ofício nº 2677/2013/CGCI-DRCI-SNJ-MJ, de 12/04/2013, do Ministério da Justiça, que encaminha Carta Rogatória de notificação de ação de cobrança do KFW junto ao Tribunal Regional de Frankfurt. A Carta Rogatória tomou o nº 7988/DE (2013/0109413-6) junto ao STJ. Refere-se a cobrança da garantia de 4 (quatro) contratos da Usina Termelétrica Winimport S/A, no valor atual de E$ 53.360.723,19. A CGTEE contestou por meio dos escritórios contratados (Demarest/Brasil e Noerr/Alemanha). 176 C)PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 177 D)PARECER DO CONSELHO FISCAL 178 ANEXOS 179 ANEXO I DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS 2014 180 Balanço Patrimonial ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Clientes Tributos a recuperar Direitos de ressarcimento - CCC / CDE Almoxarifado Outros ativos Total do circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Tributos a recuperar Almoxarifado Depósitos judiciais Nota 5 6 7 8 9 7 9 17 31/12/2014 25.717 98.614 3.860 62.346 53.134 1.312 244.983 27.834 105.778 6.653 140.265 31/12/2013 17.103 72.854 26.720 31.793 113.942 10.962 273.374 19.741 11.954 31.695 PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO Nota TOTAL DO ATIVO 10 11 31/12/2013 CIRCULANTE Fornecedores Financiamentos e empréstimos Tributos e contribuições sociais a recolher Obrigações estimadas Encargos setoriais Provisões para contingências Benefícios pós-emprego Remuneração aos acionistas Outros passivos Total do circulante 12 13 14 16 15 17 18 19 21 264.375 224.318 14.123 13.233 1.863 32.082 1.590 66.195 19.486 637.265 208.185 271.350 9.098 20.442 12.308 23.654 3.346 59.687 24.889 632.959 NÃO CIRCULANTE Fornecedores Financiamentos e empréstimos Benefícios pós-emprego Adiantamento para futuro aumento de capital Provisão para passivo atuarial Total do não circulante 12 13 18 20 18 21.284 1.830.496 1.614 18.391 3.508 1.875.293 1.304.622 1.696 6.218 29.929 1.342.465 2.512.558 1.975.424 845.510 2.596 (31.817) (1.369.341) (553.052) 845.510 2.596 (56.605) (889.229) (97.728) 1.959.506 1.877.696 Total do passivo Imobilizado Intangível Total do não circulante 31/12/2014 1.571.944 2.314 1.714.523 1.570.907 1.720 1.604.322 PASSIVO A DESCOBERTO Capital social Reserva de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados Total do passivo a descoberto 1.959.506 1.877.696 TOTAL DO PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO 181 23.1 23.2 Demonstração do Resultado do Exercício Nota 31/12/2014 31/12/2013 Receita operacional líquida 24 474.154 298.354 Custos e despesas operacionais Energia elétrica comprada para revenda Encargos de uso da rede de transmissão Pessoal Material Serviço de terceiros Depreciação e amortização Combustíveis para produção de energia (-) Recuperação de despesas - subvenção de combustíveis Outros 25 (775.321) (311.114) (32.074) (109.983) (89.056) (77.564) (74.109) (198.279) 145.815 (28.957) (606.685) (186.395) (26.237) (152.382) (73.663) (71.368) (70.971) (170.908) 161.250 (16.011) (301.167) (308.331) Resultado do serviço de energia elétrica Outras receitas/despesas (2.826) Resultado financeiro Receita financeira Despesa financeira 26 Resultado operacional antes do ajuste do ativo imobilizado Ajuste do ativo imobilizado Ganho com valor novo de reposição (Lei 12.783/13) Ganho (perda) com recuperabilidade de ativos Prejuízo operacional antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social (263.987) 43.488 (307.475) (90.861) 101.885 (192.746) (567.980) (398.031) 87.868 573 87.295 (74.012) 1.095 (75.107) (480.112) (472.043) - Prejuízo do exercício (480.112) 182 1.161 (472.043) Resultado abrangente 31/12/2014 Prejuízo do exercício Ganhos atuariais do exercício Total do resultado abrangente 183 31/12/2013 (480.112) (472.043) (1.634) (3.575) (481.746) (475.618) Mutação do Patrimônio Líquido 770.815 Ajustes de avaliação patrimonial (146.015) 74.695 - Capital social Saldo em 31 de dezembro de 2012 Avaliação atuarial Aumento do capital social Prejuízo do exercício Saldo em 31 de dezembro de 2013 Avaliação atuarial Prejuízo do exercício Saldo em 31 de dezembro de 2014 Reserva legal Prejuízos acumulados Total 2.596 (417.186) 210.210 89.410 - - (472.043) 89.410 74.695 (472.043) 845.510 (56.605) 2.596 (889.229) (97.728) - 24.788 - - (480.112) 24.788 (480.112) 845.510 (31.817) 2.596 (1.369.341) (553.052) 184 Fluxo de Caixa 31/12/2014 ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado antes dos impostos Prejuízo do exercício Ajustes no resultado por: Depreciação e amortização Baixa de ativo imobilizado e intangível Encargos financeiros apropriados Encargos financeiros sobre dividendos não distribuídos Variações monetárias e cambiais líquidas Provisões para contingências Perda (ganho) com recuperabilidade de ativos Avaliação atuarial Total de ajustes Variações nos ativos e passivos operacionais: Redução (aumento) em clientes Redução (aumento) em tributos a recuperar Redução (aumento) em cauções e depósitos vinculados Redução (aumento) em direito de ressarcimento Aumento em almoxarifado Redução (aumento) em outros ativos Aumento (redução) em fornecedores Aumento (redução) em tributos e contribuições sociais a recolher Aumento (redução) em obrigações estimadas Redução em encargos setoriais Aumento (redução) em outros passivos Total de variações 31/12/2013 (480.112) (480.112) (472.043) (472.043) 78.181 52.566 175.517 6.508 16.129 8.428 (87.868) (1.634) 247.827 76.188 181 47.852 4.535 (14.990) 2.558 74.012 (3.575) 186.761 (25.760) 14.767 5.301 (30.553) (44.970) 9.651 61.345 5.025 (7.209) (10.445) (8.620) (31.468) 12.781 (22.926) (1.027) 32.382 (38.262) (6.571) (42.792) (3.441) 6.899 (3.051) 16.789 (49.219) (55.720) (35.130) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (319.473) (369.631) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisições de ativo imobilizado Aquisições de ativo intangível Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (43.500) (1.010) (44.510) (62.957) (174) (63.131) 13.794 989.875 (631.072) 372.597 60.395 473.238 (110.563) 423.070 Aumento (Redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa 8.614 (9.692) Saldo final de caixa e equivalentes de caixa Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa Aumento (Redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa 25.717 17.103 8.614 17.103 26.795 (9.692) Pagamento de encargos financeiros ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimento de adiantamento para futuro aumento de capital Ingresso de financiamentos e empréstimos Amortização do principal de financiamentos e empréstimos Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 185 Demonstrativo do Valor Adicionado 31/12/2014 31/12/2013 RECEITAS 513.741 334.524 9.340 523.081 4.784 339.308 (311.114) (186.395) (77.564) (71.368) (89.056) (198.279) (73.663) (170.908) 145.815 161.250 21.656 (508.542) (94.172) (435.256) 14.539 (95.948) Quotas de reintegração (depreciação e amortização) (74.109) (70.971) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (59.570) (166.919) 43.488 22 101.885 17 43.510 101.902 (16.060) (65.017) 89.865 96.651 277.536 147.542 76.595 182.889 (480.112) (472.043) (16.060) (65.017) Suprimento de energia elétrica Outras receitas operacionais INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (INCLUI ICMS E IPI) Energia elétrica comprada para revenda Serviços de terceiros Materiais Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica (-) Recuperação de despesas - subvenção combustíveis Outros custos operacionais VALOR ADICIONADO BRUTO VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Receitas financeiras Outras receitas - aluguéis VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Colaboradores Governo Agentes financeiros e aluguéis Retenção/distribuição de prejuízo do exercício VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO 186 Notas Explicativas 1 Informações gerais A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE ("Companhia" ou "Eletrobras CGTEE"), é uma sociedade de economia mista integrante do grupo controlado pelas Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobras ("controladora" ou "Eletrobras"). Foi constituída em 28 de julho de 1997, e está inscrita no CNPJ sob o nº 02.016.507/0001-69. A Companhia tem sede e Foro na cidade de Porto Alegre - capital do Estado do Rio Grande do Sul, podendo, a critério da Diretoria, criar sucursais, filiais, agências e escritórios nesta mesma cidade ou em qualquer outra parte do território nacional ou estrangeiro, observada a legislação vigente. A Companhia tem por objeto social, conforme o seu estatuto: (a) realizar estudos, projetos, construções e operações de usinas produtoras de energia elétrica, de instalações de transmissão e de transformação de energia elétrica e serviços correlatos, inclusive sistemas de informática e a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades, podendo participar de outras sociedades para a realização de seus objetivos sociais, observada a legislação vigente; (b) desenvolver atividades associadas à prestação de serviços de produção, transformação e transmissão de energia elétrica, inclusive: transmissão de dados através de suas instalações, observada a legislação pertinente; prestação de serviços técnicos de planejamento, operação, manutenção de instalações elétricas, reparos e conservação de peças e equipamentos de terceiros; serviços de otimização de processos energéticos e instalações elétricas de autoprodutor e produtor independente, com a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades; cessão onerosa de faixas de servidão de linhas e áreas de terra exploráveis de usinas e reservatórios, visando a maior eficiência no uso da eletricidade; (c) integrar grupos de estudo, consórcios, grupos de sociedade ou quaisquer outras formas associativas com vista a pesquisas de interesse do setor energético, à formação de pessoal técnico a ela necessário, bem como à prestação de serviços de apoio técnico, operacional, administrativo e financeiro a outras empresas; (d) associar-se, mediante prévia e expressa autorização do Conselho de Administração da Eletrobras, para constituição de consórcios empresariais ou participação em sociedade, com ou sem aporte de recursos, no Brasil ou no exterior, com ou sem poder de controle, que se destinem à exploração da produção de energia elétrica sob o regime de concessão ou autorização, direta ou indiretamente; (e) comercializar, mediante prévia e expressa autorização do Conselho de Administração da Eletrobras, direitos de uso ou de ocupação de torres, instalações eletroenergéticas e prediais, equipamentos e instrumentos e demais partes que possam constituir recurso de infraestrutura de telecomunicações da Empresa; (f) principal atividade operacional: Através do Contrato de Concessão no 067, firmado com a União Federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Companhia detém concessão de geração para as seguintes usinas termelétricas: Usina Presidente Médici, Fases A e B, localizada no município de Candiota; Usina de São Jerônimo, localizada no município de São Jerônimo; e Usina NUTEPA, localizada no Município de Porto Alegre, todas no Estado do Rio Grande do Sul. O referido Contrato de Concessão tem vigência até 7 de julho de 2015. O parque gerador, sob concessão, da Companhia possui potência instalada e em 187 operação de 490 MW. Estas usinas serão afetadas pela Lei nº 12.783/13, conforme a Nota 3. Além da concessão citada, detém autorização, por meio da Portaria MME n o 304, de 17 de setembro de 2008, para estabelecer-se como produtor independente de energia elétrica, mediante a implantação da Central Geradora Termelétrica denominada UTE Candiota III, Fase C, localizada no Município de Candiota, com capacidade instalada de 350 MW. A nova usina foi implantada e entrou em operação comercial em 1o de janeiro de 2011. A energia gerada pela nova usina foi comercializada no Leilão de Energia, Edital ANEEL 002-2005, realizado em 16 de dezembro de 2005, para suprimento a 31 distribuidoras de todo o País, pelo período de 15 anos, de 1o de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2024. Esta usina não será afetada pela Lei nº 12.783/13. Com a instalação da usina Candiota III (Fase C), a Companhia passou a contar com potência instalada total de 840 MW, cuja geração efetiva atende a despacho do ONS (Operador Nacional do Sistema). Situação financeira A Companhia apresentou, em 31 de dezembro de 2014, um prejuízo de R$ 480.112, ante um prejuízo de R$ 472.043 em 31 de dezembro de 2013. Os resultados apresentados nos exercícios determinaram um passivo a descoberto em R$ 553.052 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 97.728 em 31 de dezembro de 2013). Os resultados apresentados em 31 de dezembro de 2014 tiveram como principais causas: - Aumento da receita com suprimento de energia em 53,6% comparada ao mesmo período de 2013, em função do acréscimo na receita do mercado de curto prazo em 2014. - Aumento dos custos e despesas operacionais em 27,8% em comparação ao exercício de 2013. As principais variações ocorreram nos gastos com pessoal, que apresentaram uma queda de 27,8% em relação ao mesmo período de 2013, nos gastos com materiais, que tiveram um acréscimo de 20,9% em relação a 2013, e no custo arcado pela Companhia no combustível para produção de energia, que apresentou um acréscimo de 443,2% em relação a 2013. A energia elétrica comprada para revenda continua sendo um gasto expressivo, com uma participação de 40,1% no total dos custos e despesas operacionais da Companhia (30,7% em 31 de dezembro de 2013), e apresentou aumento de 66,9% em relação a 2013. - Aumento da despesa financeira em 59,5%, impulsionado pelos encargos financeiros sobre a dívida, que tiveram uma elevação de 95,7% em relação ao exercício de 2013. A Companhia deixou de reconhecer, no exercício de 2014, variações cambiais relativas a saldo de adiantamentos do fornecedor Citic Go Hua, o que ocasionou um impacto negativo no resultado financeiro em R$ 49 milhões. O total do passivo circulante, em 31 de dezembro de 2014, foi de R$ 637.265 (R$ 632.959 em 31 de dezembro de 2013). Deste total, R$ 290.513 (R$ 331.037 em 31 de dezembro de 2013) são referentes ao financiamento da UTE Candiota III (Fase C), da revitalização da UTE Candiota II (Fase B), dividendos não distribuídos e demais empréstimos para custeio contraídos junto a Eletrobras. Para as principais atividades de investimentos, como a revitalização da Fase B da UTE Presidente Médici e do termo de ajustamento de conduta (TAC) assumido com o IBAMA, a Companhia conta com o apoio financeiro da Eletrobras, através do financiamento destas obras via empréstimos com recursos da RGR e pela integralização de recursos destinados ao aumento de capital social (AFAC) no caso específico do TAC das Fases A e B. 188 Diante do quadro atual, a Companhia mantem tratativas permanentes junto a holding para viabilizar ações que possibilitem a sua recuperação técnica e financeira, onde neste sentido houve a aprovação ( Del-106/2014) do Plano de Negócios pelo Conselho de Administração na reunião realizada em Brasília no dia 29/09/2014, destacando-se as seguintes ações: Usinas de São Jerônimo e Nutepa: estas unidades estão com operação comercial suspensa (DTPJ: UG1 em 02/12/2011, UG2 e UG3 em 11/07/14 – DTPP: em 06/10/2011). No momento estão em processo de avaliação quanto à desativação, devido ao término de vida útil, tecnologia obsoleta, baixíssimo rendimento e por consequência, alto custo operacional. Tais unidades já estão com saldo contábil zero; Usina Presidente Médici (Fases A e B): necessitarão de recursos para revitalização e adequação ambiental (TAC), buscando o cumprimento dos contratos de venda de energia vinculados a elas que finalizam em 2015 e 2016. A Fase A, conforme o TAC, deverá ser desativada após 31 de dezembro de 2017. A Fase B deverá operar até 2032, estando com protocolo junto à ANEEL de renovação da concessão. Os investimentos previstos e realizados para conclusão dos projetos em curso e recuperação da potência nominal das unidades geram perspectivas de equilíbrio econômico-financeiro para a Companhia, pois determinarão uma maior disponibilidade de geração de energia; UTE Candiota III (Fase C): o comprometimento de parte da receita da UTE Candiota III (Fase C), previsto nos contratos de venda de energia, quando há indisponibilidade da usina pelo não atendimento ao despacho do ONS, foi o principal fator de desequilíbrio em 2014. A Companhia obteve junto a ANEEL, em 28 de janeiro de 2014 a revogação da “Clausula 14”, dos referidos Contratos estando a mesma homologada através da Resolução ANEEL 599/2014. A revisão dos parâmetros técnicos desta unidade, de modo a mitigar eventuais penalidades, já está concluída junto a ANEEL, permanecendo ações da Companhia para ter seus efeitos aplicados integralmente em 2015, o que em conjunto com a melhoria de performance já verificada, sinaliza maior equilíbrio de receita. Cabe ainda destacar que a Eletrobras CGTEE está tendo todo o suporte da holding para sua manutenção operacional, bem como para execução dos investimentos futuros necessários. Destaca-se, também, as tratativas para renegociação dos contratos de empréstimos e financiamentos, cuja aprovação pelo Conselho de Administração da Eletrobras ocorreu em 29/09/2014, através da DEL-106/2014, como parte integrante do Plano de Negócios da empresa. Do montante total da divida em dezembro/2014, foram efetuadas as repactuações/renegociações nos parâmetros aprovados pelo Plano de Negócios e definidos pelas Resoluções Eletrobras nº 777/2014, de 24/11/2014 e 801/2014, de 08/12/2014, demonstrado da seguinte maneira: Item 1 2 3 4 5 6 7 Composição da divida em 32/12/2014 RO - Repactuados RO - Renegociados ( Res-801/14) efetivados dez/14 RO - Renegociados ( Res-801/14) pendentes RO - Original ECR-280/2006 - Parte 1 ECR-280/2006 - Parte 2 ECR-280A/2007 189 621.264.769,84 482.398.952,61 131.135.263,80 58.332.604,41 516.105.593,42 79.823.675,48 85.718.556,17 8 80.034.342,44 RGR Total 2.054.813.758,17 A reestruturação da divida – exclusive RGR e Repasse (Itens 5 a 8), ocorrerão de duas formas: a) Mediante a rolagem e quitação de contratos de empréstimos existentes, através de concessão de repasse com recursos captados pela Eletrobras no valor de R$ 607.667.207 (seiscentos e cinco milhões seiscentos e sessenta e sete mil duzentos e sete reais). A condição do repasse segue os custos e prazos definidos pela Eletrobras e de acordo com a captação realizada, nas seguintes condições: i. Taxa de juros de 119,5% do CDI; ii. Taxa de Administração de 0,5% a.a.; iii. Carência até 29 de agosto/2016; iv. Amortização em 72 parcelas, sendo a primeira em 30/08/2016. Ainda com relação a este ponto, destacamos que parte da operação já foi efetivada em dezembro/2014 (Item 2), ficando a outra parte para ser efetivada em 2015 ( Item 3). b) Mediante a rolagem e modulação em carências e prazo para amortização que fiquem adequados a capacidade pagamento da empresa conforme demonstrado no Plano de Negócios aprovado em 29 de setembro de 2014 (item 1). Com referência ao item 4, trata-se de uma operação que tem previsão de liquidação em parcela única em 2015. 2 Desempenho operacional (*) A geração total de energia elétrica da Eletrobras CGTEE no ano de 2014 foi de 2.462,939 GWh (2.836,768 GWh no ano de 2013). A geração das Fases A e B da usina Presidente Médici ficou em 510,120 GWh. Na Fase C, a geração atingiu a marca de 1.952,819 GWh. Houve uma redução na geração de 2014 de cerca de 13,18%, em comparação ao ano anterior. Em função do volume de venda dos contratos de energia, associado com a entrada em eficácia dos novos valores de garantia física, válidos desde janeiro de 2008, e os problemas técnicos enfrentados pelas Usinas, a Companhia está sujeita a penalidades por insuficiência de lastro físico perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. Desde fevereiro de 2009, para solucionar este problema, a Companhia vem adquirindo sistematicamente montantes de energia, através da participação em leilões de compra de energia, evitando a exposição às penalidades supracitadas. No ano de 2014 foram adquiridos 1.037,505 GWh em leilões de compra de energia no ACL. O indicador DISPGR, no ano de 2014, foi de 0,314 para a UTE Presidente Médici Fases A e B e de 0,80 na UTE Candiota III – Fase C, totalizando um DISPGR da Eletrobras CGTEE de 0,50 (0,556 no ano de 2013). O DISPGR é calculado com base nos dados da Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada (TEIF) e da Taxa Equivalente de Indisponibilidade Programada (TEIP) verificadas pelo ONS mensalmente em comparação com os índices de referência (REF_TEIF e REF_TEIP). O DISPGR de 0,50 para o ano de 2014 corresponde a uma disponibilidade de 37,31% sobre a Potência Instalada Total da Eletrobras CGTEE (840 MW). 190 Outro indicador referente à Disponibilidade Geral da Eletrobras CGTEE, calculado conforme a metodologia SIOP, apresentou o resultado de 35,75%. A metodologia SIOP não utiliza os índices de REF_TEIF e REF_TEIP de referência no cálculo. A disponibilidade do ano de 2014 ficou inferior ao mesmo período de 2013 em função das indisponibilidades das Usinas de São Jerônimo, NUTEPA e Fase A durante todo o ano, e a UG3 da Fase B desde maio de 2014. (*) Informações não auditadas pelos auditores independentes. 3 Das concessões de serviço público de energia elétrica A Companhia detém as seguintes concessões e autorizações de serviço público de energia elétrica junto à ANEEL, cujo detalhamento, capacidade instalada e prazos de vencimentos estão listados a seguir: Usinas termelétricas UTE Presidente Médici (Fases A e B) (i) UTE São Jerônimo (i) UTE Nutepa (i) UTE Candiota III (Fase C) (ii) Capacidade instalada (MW) (iii) 446 20 24 350 Data da concessão / autorização 08/07/1995 08/07/1995 08/07/1995 18/07/2006 Data de encerramento 07/07/2015 07/07/2015 07/07/2015 17/07/2041 (i) Contrato de Concessão no 067, ANEEL. (ii) Autorização conforme Portaria MME no 304/2008 de 17 de setembro de 2008. (iii) Dados não revisados pelo auditor independente. Em 11 de setembro de 2012, o Governo Federal emitiu a Medida Provisória nº 579, regulamentada pelo Decreto 7.805, de 14 de setembro de 2012, que dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a redução dos encargos setoriais, a modicidade tarifária e outras providências. As medidas adotadas pelo Governo Federal visam, também, beneficiar os consumidores de energia elétrica através da redução de três componentes tarifários: custo de geração, custo de transmissão e encargos setoriais. Esta Medida Provisória foi convertida em 11 de janeiro de 2013 na Lei 12.783/2013 e passou a ser regulamentada pelo Decreto 7.891/2013, emitido em 23 de janeiro de 2013. A prorrogação prevista depende da aceitação expressa (Termoeletricidade) dos critérios de remuneração, alocação da energia e padrões de qualidade, constantes na Lei, estando prevista a indenização dos ativos ainda não amortizados ou depreciados com base no valor novo de reposição - VNR. As concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que não forem prorrogadas por meio da aceitação das condições apresentadas pelo Poder Concedente, materializada pela assinatura de Termo Aditivo aos atuais contratos de concessão, nos termos da Lei nº 12.783/2013, serão licitadas quando do encerramento do atual prazo (2015), na modalidade leilão ou concorrência, por até trinta anos. 3.1 Impactos no negócio geração afetados diretamente pela Lei nº 12.783/13 Nos estudos da Eletrobras CGTEE, visando definir o VNR dos empreendimentos afetados, foram realizadas as devidas adaptações técnicas para cada usina, levando em conta a vida útil contábil e as respectivas taxas de depreciação conforme Manual de Patrimônio da ANEEL. Os empreendimentos térmicos exigem, durante sua vida técnica e econômica, a realização de grandes manutenções, reformas e aprimoramentos de projetos que recuperam a sua capacidade operacional e, por consequência, estendem sua vida útil. Neste aspecto estamos realizando um largo programa de 191 investimentos que foi iniciado em 2010, visando a recuperação da capacidade operacional da Usina Presidente Médici, com base nos seguintes pontos críticos: Substituição de 33 % da área de troca de calor (parede d`água) das caldeiras das unidades 3 e 4, incluindo alteração de projeto; Substituição total do sistema de supervisão e controle das unidades 3 e 4; Recuperação dos sistemas de pré-aquecimento de água de alimentação das quatro unidades, através da reforma integral de todos os trocadores de calor; Reforma integral da torre de refrigeração úmida, incluindo alteração de projeto; Implantação de sistema de amostragem contínua de água e vapor nas unidades 3 e 4, para controle da qualidade do processo; Aquisição de rotor de baixa pressão e componentes para uma turbina da Fase B, visando recomposição da potência nominal; Manutenção integral dos geradores elétricos das unidades 3 e 4; Aquisição de nova planta de produção de água desmineralizada; Substituição de válvulas de segurança das caldeiras e turbinas. O programa acima está em fase final, restando apenas a instalação do novo rotor da turbina de baixa pressão e manutenção de gerador elétrico, e conclusão da planta de água desmineralizada. As intervenções implicam em recomposição de vida útil dos equipamentos e sistemas. Com estes posicionamentos, e através de projeções e estudos de engenharia, a Companhia apurou o VNR das concessões afetadas pelos efeitos da Lei nº 12.783/2013, conforme comentários na nota 3.3. No momento atual a Companhia não tem como determinar qual será sua receita bruta e líquida após a efetivação do processo de renovação das concessões por falta de regulamentação. 3.2 Informações e decisões da Companhia A Companhia detém concessões de 840 MW de capacidade instalada e já manifestou interesse na renovação das concessões na data prevista em lei, 15 de outubro de 2012, através de correspondência à Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Em função da falta de regulamentação, a Companhia aguarda definições como valor da indenização, modelo de contrato, tarifas a serem praticadas e outros detalhes inerentes a nova formatação de negócio proposta pelo Governo. A Companhia está se preparando para identificar com a máxima celeridade possível estudos para definir após divulgação das regras de renovação para os concessionários os seguintes pontos; Potenciais impactos da alocação de cotas para o Mercado Regulado (cativo-distribuidoras); Tributação da indenização e outros impactos tributários; 192 Empréstimos e financiamentos vinculados às concessões diretamente pela Lei nº 12.783/13 e impactos nas clausulas restritivas dos empréstimos (covenants); Passivo sócio ambiental, passivos relacionados às ações judiciais e contingências; Riscos não contemplados na definição da tarifa. Estes impactos refletem diretamente a modelagem a ser utilizada para a geração termoelétrica pela falta de regulamentação. A Companhia detém as seguintes concessões afetadas pela Lei nº 12.783/13: Ativos afetados UTE São Jerônimo UTE Nutepa UTE Presidente Médici Total afetados Valor residual regulatório 31/12/2014 5.383 3.856 257.143 266.382 Valor residual contábil 31/12/2014 5.383 3.856 257.143 266.382 VNR líquido 31/12/2014 Ativos afetados UTE São Jerônimo UTE Nutepa UTE Presidente Médici Total afetados Valor residual regulatório 31/12/2013 5.751 4.061 136.534 146.346 Valor residual contábil 31/12/2013 5.751 4.061 136.534 146.346 VNR líquido 31/12/2013 256.257 256.257 146.370 146.370 Como concessão não afetada pela Lei nº 12.783/2013, a Companhia detém a autorização da UTE Candiota III (Fase C) até 2041, que, no momento, não é atingida pela alteração da legislação: Ativos não afetados UTE Candiota III (Fase C) Total não afetados Valor residual regulatório 31/12/2014 1.152.115 1.152.115 Valor residual contábil 31/12/2014 1.152.115 1.152.115 VNR líquido 31/12/2014 Não aplicável - Ativos não afetados UTE Candiota III (Fase C) Total não afetados Valor residual regulatório 31/12/2013 1.342.944 1.342.944 Valor residual contábil 31/12/2013 1.342.944 1.342.944 VNR líquido 31/12/2013 Não aplicável - 3.3 Apresentação dos impactos contábeis A Companhia identificou como único impacto possível de mensuração, através de estudos internos, o VNR (Valor Novo de Reposição) a ser utilizado como possível de indenização conforme previsão legal e expectativa da Companhia. A Companhia apurou o impacto no ativo imobilizado em serviço e em curso, e constituiu uma provisão de R$ 22.280, reduzindo o saldo desses ativos em 31 de dezembro de 2014. Este valor reflete a expectativa de não serem indenizadas as unidades geradoras da UTE São Jerônimo, UTE Nutepa e UTE Candiota II (Fase A) e parcela de imobilizado em curso não passível de indenização, por não caracterizar expansão ou melhoria. 193 Nos quadros abaixo, a Companhia apresenta o resumo relativo ao impacto contábil em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013: Imobilizado em serviço em 31/12/2014 Subtotal Contábil 9.628 247.515 5.383 3.856 266.382 VNR líquido 256.257 256.257 Provisão (9.628) (5.383) (3.856) (18.867) Subtotal Contábil 3.413 168.465 171.878 VNR líquido 168.465 168.465 Provisão (3.413) (3.413) 438.260 424.722 (22.280) Subtotal Contábil 9.628 126.906 5.751 4.061 146.346 VNR líquido 146.370 146.370 Provisão (9.628) (5.751) (4.061) (19.440) Subtotal Contábil 3.413 287.209 290.622 VNR líquido 290.622 290.622 Provisão (3.413) (3.413) 436.968 436.992 (22.853) Candiota II (Fase A) Candiota II (Fase B) São Jerônimo Nutepa Imobilizado em curso em 31/12/2014 Candiota II (Fase A) Candiota II (Fase B) São Jerônimo Nutepa Total Imobilizado em serviço em 31/12/2013 Candiota II (Fase A) Candiota II (Fase B) São Jerônimo Nutepa Imobilizado em curso em 31/12/2013 Candiota II (Fase A) Candiota II (Fase B) São Jerônimo Nutepa Total Em 31 de dezembro de 2012, período no qual a Companhia manifestou interesse na renovação das concessões, o valor residual do ativo imobilizado em serviço, incluindo o ativo imobilizado em curso, líquido de ajustes de impairment e do Valor Novo de Reposição – VNR, correspondia a R$ 356.937. 4 Apresentação das demonstrações financeiras 4.1 Base de apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando o custo histórico como base de valor, bem como o valor justo para alguns ativos e passivos financeiros, compreendendo as disposições da legislação societária previstas na Lei 6.404/76, com as alterações da Lei 11.638/07, Lei 11.941/09, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), bem como os demais pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis 194 (CPC) vigentes em 31 de dezembro de 2014. As demonstrações financeiras estão apresentadas em reais, a moeda funcional da Companhia. Os itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua, ou seja, a “moeda funcional”. As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em 19 de março de 2015 e pelo Conselho de Administração no dia 20 de março de 2015. 4.2 Mudanças nas políticas contábeis e divulgações Os seguintes novos pronunciamentos e interpretações de pronunciamentos foram emitidas pelo IASB: (i) IFRIC 21 - "Taxas". A interpretação esclareceu quando uma entidade deve reconhecer uma obrigação de pagar taxas de acordo com a legislação. A obrigação somente deve ser reconhecida quando o evento que gera a obrigação ocorre. Essa interpretação é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2014. (ii) IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros", aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia, em conjunto com o Sistema Eletrobras, está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2015. (iii) IFRS 15 – “Receita de contratos com clientes” - Essa norma substituirá em 2017 a IAS 11 e a IAS 18 e tem por objetivo fornecer maior orientação sobre a aplicação dos conceitos sobre reconhecimento de receitas em áreas mais complexas. Sua versão final foi emitida pelo IASB em maio de 2014 e sua vigência definida para 2017. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras da Companhia. 4.3 Principais práticas contábeis (a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, e, quando aplicáveis, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de 90 dias ou menos, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. (b) Instrumentos financeiros 195 A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (i) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (ii) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem "Contas a receber de clientes" e "Caixa e equivalentes de caixa". (c) Clientes Registradas pelo suprimento de energia elétrica realizado até a data das demonstrações financeiras, com base nas disposições contratuais e no regime de competência. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é avaliada levando em consideração os riscos na apuração de perdas na realização dos créditos. (d) Depósitos judiciais Existem situações em que a Eletrobras CGTEE questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta destes questionamentos, ou por estratégia da Companhia ou ordem judicial para garantia de liquidação dos processos movidos contra a empresa, são realizados depósitos judiciais. Os depósitos são atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor de um correspondente passivo constituído quando não houver possibilidade de resgate dos depósitos, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a Companhia. (e) Conversão de moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas para reais (moeda funcional) usando-se as taxas de câmbio em vigor nas datas das transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa cambial da data do balanço. Ganhos e perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração do resultado. As variações cambiais sobre itens monetários são reconhecidas no resultado no exercício em que ocorrerem exceto variações cambiais decorrentes de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira relacionados a ativos em construção para uso produtivo futuro, que estão inclusas no custo desses ativos quando consideradas como ajustes aos custos com juros dos referidos empréstimos. (f) Imobilizado O imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada 196 calculada pelo método linear. Para os bens existentes em 31 de dezembro de 2014, os saldos contábeis registrados nos respectivos Tipos de Unidades de Cadastro (TUCs), conforme determina a Resolução ANEEL n o 367, de 2 de junho de 2009, estão depreciados a taxas anuais constantes na "Tabela XVI - taxas de depreciação" anexa à referida Resolução, descritas na Nota 10, que refletem a vida útil estimada dos bens até a referida data. Em todos os bens adquiridos a partir de 1o de janeiro 2010 foram aplicadas as normativas advindas da Resolução ANEEL no 367/2009 que aprovou o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE), com suas respectivas TUCs, Unidades de Adição e Retirada (UARs) e a respectiva tabela de depreciação acima citada. Em relação ao imobilizado em curso, de acordo com o MCPSE, e regras emanadas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis através do CPC 27, em conjunto com OCPC 05, juros e outros encargos financeiros (variações monetárias e cambiais) relacionados aos empréstimos, efetivamente aplicados em construções em andamento, são registrados nesta conta como parte dos custos, limitados à aplicação da taxa de juros WACC (custo médio ponderado de capital). Os custos diretos com pessoal, serviços e outras despesas das obras e dos investimentos em andamento estão sendo apropriados os efetivamente alocados nos respectivos projetos. A capitalização de encargos financeiros (juros e variações) é descontinuada a partir da entrada em operação e transferência de imobilizado em curso para imobilizado em serviço. Os materiais em almoxarifado destinados a imobilizações estão classificados no ativo imobilizado em curso, sendo demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excede ao valor de mercado. (g) Intangível O intangível refere-se a licenças adquiridas de programas de computador que são capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada, pelas taxas descritas na Nota 11. (h) Redução ao valor recuperável de ativos Em atendimento aos requisitos emanado pelo CPC 01 - "Redução ao valor recuperável de ativos" a Companhia realizou os testes necessários a fim de verificar eventuais reduções ao valor recuperável de seus ativos. Nas análises realizadas, foi considerada no fluxo de caixa a estimativa de indenização pelo poder concedente do valor residual do ativo imobilizado, conforme previsto no contrato de concessão no 67/2000-ANEEL, cláusula 11 - "Extinção e reversão dos bens na subcláusula 2a". Os testes foram aplicados apenas na UTE Candiota II (Fase B). Para as Unidades UTE Candiota II (Fase A), UTE São Jerônimo e UTE Nutepa não houve teste de impairment. Para estas usinas, a Companhia aplicou teste do valor novo de reposição (VNR), metodologia da Aneel que estima o valor indenizável dos ativos não depreciados em caso de renovação das concessões. Como não há previsão de indenização para estas unidades, a Companhia provisionou como perda o valor residual contábil existente, que totalizou R$ 22.279 em 31 de dezembro de 2014. No que se refere a UTE Candiota II (Fase B), o estudo do VNR não determinou parcela a ser baixada. A Companhia por orientação da Controladora efetuou os testes de impairment para o período de 2014 a 2015, a uma taxa para desconto do fluxo de caixa definida para o Sistema Eletrobras de 6,69%, resultando em uma baixa na provisão de R$ 87.295, em 31/12/2014 no valor de R$ 35.412 (em 2013 R$ 122.707). 197 Para a UTE Candiota III (Fase C), em função de ser uma unidade nova e já ter ocorrido a comercialização de sua produção, não há, nesse momento, indicadores de perspectivas de perdas para estes ativos. Além disso, conforme testes de fluxos de caixa projetados realizados pela Companhia, os fluxos presentes líquidos superam o valor contábil do ativo. (i) Custos de empréstimos Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida, como descrito no item “f” acima. Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do exercício em que são incorridos. (j) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados com base no lucro ajustado pelas adições e exclusões permanentes (lucro real) e por prejuízos fiscais acumulados e base negativa da contribuição social, aplicando-se as alíquotas vigentes. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Como há, nesse momento, incertezas quanto a evidências de resultados positivos para os próximos exercícios, e a Companhia apresenta histórico de prejuízos, não foram registrados nas demonstrações financeiras os efeitos do imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social e sobre diferenças temporariamente não dedutíveis. O Regime Tributário de Transição (RTT) tem vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. O regime foi optativo nos anos-calendário de 2008 e de 2009 e obrigatório a partir de 2010, respeitandose: (i) aplicar ao biênio 2008-2009, não a um único ano-calendário; e (ii) manifestar a opção na Declaração de Informações Econômico-Financeiras da Pessoa Jurídica (DIPJ). A Companhia optou pela adoção do RTT em 2009. Consequentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro, a Companhia utilizou das prerrogativas definidas no RTT. Em 11 de novembro de 2013 foi divulgada a medida provisória nº 627/2013, que, dentre outras definições, revogará o RTT a partir do ano-calendário 2015. A referida medida provisória faculta aos contribuintes a sua adoção já no ano-calendário 2014. A Companhia, em 31 de dezembro de 2013, mensurou, em conjunto com a sua Controladora os impactos desta medida provisória nas suas demonstrações financeiras, e, ainda não concluiu esta avaliação para a adoção ou não antecipada da medida, conforme descrito na nota 23.b. (k) Outros direitos e obrigações Os demais ativos e passivos circulantes e não circulantes estão atualizados até a data das demonstrações financeiras, quando legal ou contratualmente exigidos. (l) Apuração do resultado 198 A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita de vendas é apresentada líquida dos impostos incidentes, dos ressarcimentos às concessionárias, encargos e outras deduções similares. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Companhia; e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos. A Eletrobras CGTEE reconhece as receitas de vendas de energia em contratos bilaterais, leilões e spot no mês de suprimento de energia de acordo com os valores constantes dos contratos e estimativas da administração da Companhia, ajustados posteriormente por ocasião da disponibilidade dessas informações. As receitas financeiras são reconhecidas conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva, registradas contabilmente em regime de competência e são representadas principalmente por rendimentos sobre aplicações financeiras, juros e descontos obtidos. As despesas são reconhecidas pelo regime de competência. (m) Ajuste a valor presente Em atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC 12 - "Ajuste a Valor Presente", a Companhia não identificou ajustes a valor presente relevantes nos saldos de seus ativos, passivos e resultado. (n) Benefícios pós-emprego - obrigações de aposentadoria A Companhia oferece aos seus empregados diversos benefícios, entre os quais o plano de previdência, plano de assistência médica, participação nos lucros e resultados, dentre outros. A Companhia tem plano de benefício definido. Os planos de benefício definido estabelecem um valor de benefício de aposentadoria que um empregado receberá em sua aposentadoria, normalmente dependente de um ou mais fatores, como idade, tempo de serviço e remuneração, conforme Nota 19. A provisão atuarial referente ao plano de previdência é reconhecida com base em cálculo atuarial elaborado anualmente por atuário independente. (o) Outras obrigações pós-emprego A Companhia instituiu em 1997, um plano de aposentadoria incentivada, que possibilitou aos empregados aposentados pelo INSS, o afastamento do trabalho com manutenção de seus rendimentos até atingir 55 anos, data de sua aposentadoria pela Fundação CEEE de Seguridade Social. Os custos esperados desses benefícios são acumulados durante o período do emprego até a idade de 55 anos, dispondo da mesma metodologia contábil que é usada para os planos de pensão de benefício definido. Os ganhos e as perdas atuariais decorrentes de ajustes com base na experiência e na mudança das premissas atuariais são debitados ou creditados ao resultado e resultado abrangente no período esperado de serviço remanescente dos empregados. Essas obrigações são avaliadas, anualmente, por atuários independentes qualificados. (p) Provisões 199 Reconhecida em montante considerado suficiente para cobrir as perdas prováveis conforme estimativa dos assessores jurídicos da Companhia. As provisões para restauração ambiental e ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados e (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levandose em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. (q) Participação nos lucros A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. O reconhecimento dessa participação é usualmente efetuado quando do encerramento do exercício, momento em que o valor pode ser mensurado de maneira confiável pela Companhia. (r) Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. (s) Demonstração do valor adicionado (DVA) Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, como parte de suas demonstrações financeiras individuais como informação suplementar pois não é uma demonstração prevista nem obrigatória para Companhias de capital fechado. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 "Demonstração do Valor Adicionado". Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. 200 4.4 Estimativas e julgamentos contábeis Estimativas contábeis são aquelas decorrentes da aplicação de julgamentos subjetivos e complexos, por parte da administração da Companhia, frequentemente como decorrentes da necessidade de reconhecer impactos importantes para demonstrar adequadamente a posição patrimonial e de resultado da Companhia. As estimativas contábeis tornam-se críticas à medida que aumenta o número de variáveis e premissas que afetam a condição futura dessas incertezas, tornando os julgamentos ainda mais subjetivos e complexos. Na preparação das presentes demonstrações financeiras da Companhia, a administração adotou estimativas e premissas baseadas na experiência histórica e outros fatores que entendem como razoáveis e relevantes para a sua adequada apresentação. Ainda que estas estimativas e premissas sejam permanentemente monitoradas e revistas pela administração da Companhia, a materialização sobre os valores contábeis de ativos e passivos e de resultado das operações são inerentemente incertos, por decorrer do uso de julgamento. 5 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e depósitos bancários à vista Aplicações financeiras Total 31/12/2014 31/12/2013 7.709 18.008 25.717 9.970 7.133 17.103 As aplicações financeiras, em 31 de dezembro de 2014, referem-se à certificados de depósitos bancários remunerados à taxa de 95% do CDI. As aplicações financeiras são mantidas para cumprimento de obrigações de curto prazo, e estão sujeitas a um risco insignificante de mudança de valor. 6 Clientes A Companhia comercializa em leilões a energia elétrica produzida. O saldo a receber, em cada leilão, está abaixo demonstrado: 31/12/2014 2º Leilão CCEAR Energia existente - 2008/2015 4º Leilão CCEAR Energia existente - 2009/2016 1º Leilão CCEAR Energia nova - 2010/2024 Previsão energia de curto prazo Renegociações Outros Total 12.942 4.529 8.679 70.249 1.575 640 98.614 201 31/12/2013 12.186 4.171 13.476 40.291 2.090 640 72.854 A composição, por vencimento, está demonstrada a seguir: Vincendos Suprimento de energia Total Vencidos até 90 dias Vencidos há mais de 90 dias 31/12/2014 5.893 5.893 2.972 2.972 98.614 98.614 89.749 89.749 O saldo de clientes é o valor justo por representar o valor pelo qual a geração de energia da Companhia foi negociada via leilões e dentro dos regramentos contratuais da CCEE, e será liquidado entre partes interessadas com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. O saldo não teve ajuste a valor presente por representar efetivamente o montante a ser recebido, e não contém índices ou taxas de desconto para pagamentos antecipados. A Companhia não efetuou provisão para créditos de liquidação duvidosa, pois todos os valores são regrados em contratos registrados junto a CCEE e possuem cláusulas de garantias que permitem acionar as contas bancárias dos concessionários inadimplentes. Os contratos de suprimento de energia são dados em garantia para as operações de empréstimos e financiamentos tomadas junto a Eletrobras. 7 Tributos a recuperar IRPJ/CSLL a recuperar IR retido na fonte PIS/PASEP/COFINS a recuperar - Lei 11.196/05 (i) PIS/PASEP/COFINS a recuperar - regime não cumulativo (ii) PIS/PASEP/COFINS a recuperar - inconstitucionalidade Lei 9718/98 (iii) Outros Total Circulante ICMS a recuperar (iv) Total Não Circulante Total (i) 31/12/2014 31/12/2013 288 173 2.529 626 244 3.860 269 99 7.848 1.356 16.626 522 26.720 27.834 27.834 31.694 19.741 19.741 46.461 PIS-PASEP/COFINS - Lei no 11.196/05, art. 109 A Companhia vinha apurando pela sistemática não cumulativa as contribuições para o Programa de Integração Social – PIS/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, no período de dezembro de 2002 até fevereiro de 2006 e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, no período de fevereiro de 2004 até fevereiro de 2006, ambas incidentes sobre a receita oriunda dos contratos iniciais com as concessionárias RGE, AES SUL e CEEE com alíquotas de 1,65% (PISPASEP) e 7,6% (COFINS), com base na interpretação introduzida pela IN SRF nº 468, de 8 de novembro 202 de 2004, e depois pela IN SRF nº 658, de 4 de julho de 2006, que revogou a anterior. Tal interpretação definiu o conceito de preço predeterminado, utilizado na Lei nº 10.833/03, art. 10, inciso XI, alíneas "b" e "c", estabelecendo os parâmetros para determinar a forma de tributação da principal receita da Companhia. Através da edição da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, ocorreu nova interpretação do conceito de preço predeterminado, fazendo com que a Companhia passasse a apurar as contribuições ao PISPASEP e COFINS pela sistemática cumulativa e, consequentemente, com alíquotas de 0,65% (PISPASEP) e 3% (COFINS). Como resultado da revisão das bases de cálculo das apurações do PIS-PASEP e COFINS, para os períodos em que a Companhia recolheu estas contribuições pelo regime não cumulativo, foram detectados pagamentos a maior no valor de R$ 14.042, representado por créditos de R$ 14.828 (valores pagos a maior), e débitos de R$ 786 (valores pagos a menor). Estes valores estavam sendo utilizados na compensação de débitos de tributos federais. Em função do procedimento de fiscalização pela Secretaria da Receita Federal, não foi possível durante o exercício de 2007 fazer todas as retificações das declarações necessárias. Com isso, a Companhia ficou impossibilitada de fazer os recolhimentos dos débitos e a utilização dos créditos, mantendo a atualização dos valores. No segundo e terceiro trimestres de 2008, a Companhia procedeu às retificações das declarações para o período de abril de 2003 a fevereiro de 2006, com exceção dos meses de novembro e dezembro de 2004, janeiro, março, abril, maio, junho e julho de 2005. Como resultado do procedimento mencionado no parágrafo acima foi lavrado auto de infração conforme descrito na Nota 18 (c) Auto de infração nº 11080.722655/2010/96, assumindo a defesa tanto do auto de infração como da busca de recuperação desses créditos, objeto desta nota, os consultores jurídicos Advogados Meyer, Sendacz e Opice Advogados. A Companhia aguarda julgamento por parte da Receita Federal do Pedido Administrativo solicitando a utilização dos créditos, em razão da impossibilidade da execução via internet, em função dos pagamentos terem sido executados via pedido de compensação (PERDCOMP). Na opinião de nossos consultores a possibilidade de êxito desse pedido é possível. Importante frisar que no auto de infração que foi entrave ao processo de restituição, conforme comentário acima, teve decisão favorável em favor da Eletrobras CGTEE. Enquanto a Companhia aguardava a lavratura do Acórdão, em 18 de junho de 2014 houve interposição de recurso especial pela Fazenda Nacional. A Companhia aguarda a análise de admissibilidade desse recurso. Diante desta nova condição, a administração da Companhia passou a considerar estes créditos como ativo contingente, e realizou baixa no valor de R$ 8.262 (principal e atualizações) até a manifestação final sobre o tema. (ii) PIS-PASEP/COFINS - Lei no 10.833/2003 art. 3º - regime não cumulativo A Companhia poderá descontar créditos calculados em relação a: - Bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos; - Energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica; - Aluguéis de prédios máquinas e equipamentos, utilizados nas atividades da empresa; - Encargos de depreciação e amortização. 203 A Companhia está, mensalmente, tomando crédito dessas despesas no momento da apuração do PIS/COFINS. O saldo de R$ 2.529 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 1.356 em 31 de dezembro de 2013) são créditos de PIS/COFINS apurados em períodos anteriores e do próprio mês, os quais foram reconhecidos contabilmente pela Companhia, e que em função da diminuição da receita de energia dos contratos da Fase C, não foram aproveitados até momento, mas com previsão de utilização nos próximos meses. (iii) PIS-PASEP/COFINS a recuperar – inconstitucionalidade Lei 9.718/98 O Supremo Tribunal Federal - STF declarou a inconstitucionalidade do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, que ampliou a base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS e deu, naquela época, novo conceito ao faturamento, que passou a abranger todas as receitas auferidas pelas pessoas jurídicas, independentes do tipo de atividade exercida e a classificação contábil adotada. Tal dispositivo não possuía previsão constitucional que o amparasse, tendo sido objeto de emenda constitucional posterior. A Companhia ajuizou ação ordinária em dezembro de 2007 através do Processo nº 2007.71.00.048592-4, onde consta como ré a Fazenda Nacional, requerendo a restituição dos tributos PIS/PASEP e COFINS cuja arrecadação foi declarada inconstitucional pelo STF. Em 1º de outubro de 2008, houve o julgamento de procedência da ação ordinária nº 2007.71.00.048592-4 na 2a. Vara Federal Tributária de Porto Alegre - RS ajuizada contra a União Federal na Justiça Federal, na qual a União Federal foi condenada a restituir à Companhia os valores recolhidos indevidamente no período de fevereiro de 1999 a novembro de 2002, em relação ao PIS (R$ 1.552), e de fevereiro de 1999 a janeiro de 2004, em relação à COFINS (R$ 10.745), totalizando R$ 12.297, que deverão ser atualizados pela taxa SELIC, desde a data de cada recolhimento indevido. Todavia, a União apelou, a Companhia apresentou contrarrazões, e o processo foi remetido ao Tribunal Regional Federal para julgamento. A apelação foi julgada parcialmente procedente, entendendo que são repetíveis somente as parcelas pagas posteriormente a 08 de julho de 2000. As partes opuseram embargos de declaração, os quais foram acolhidos parcialmente para fins de prequestionamento. Após, as partes apresentaram recursos especiais e extraordinários, não sendo admitidos os recursos especial e extraordinário da União, sendo admitido o recurso especial da Eletrobras CGTEE e sobrestado o recurso extraordinário da Eletrobras CGTEE até decisão definitiva do STF acerca da matéria. Negado seguimento ao recurso extraordinário da Companhia em decisão transitada em julgado, a Companhia apresentou pedido de habilitação de crédito junto à Receita Federal para compensação tributária (Processos nºs 11080.729739/2013-01 – PIS e 11080.729740/2013-28 – COFINS). Na data de 29 de outubro de 2013, o pedido foi deferido pela Delegacia da Receita Federal, nos termos da IN RFB nº 1.300/2012, autorizando a Companhia a utilizar o crédito referente ao PIS, no montante de R$ 2.728, e à COFINS, no valor de R$ 20.124, atualizados até novembro de 2013, por meio de transmissão da Declaração de Compensação, gerada a partir do Programa PER/DCOMP. Até 31 de dezembro de 2014, o crédito da COFINS teve a seguinte movimentação: Valor atualizado do crédito - Novembro/2013 Atualização do crédito até Dezembro/2014 Valores compensados por PER/DCOMP - Novembro/2013 à Dezembro/2014 Saldo disponível Dezembro/2014 R$ 20.124 R$ 266 R$ 20.055 R$ 335 204 E o crédito do PIS foi assim movimentado até 31 de dezembro de 2014: Valor atualizado do crédito - Novembro/2013 Atualização do crédito até Dezembro/2014 Valores compensados por PER/DCOMP - Novembro/2013 à Dezembro/2014 Saldo disponível Dezembro/2014 R$ 2.728 R$ 67 R$ 2.504 R$ 291 (iv) ICMS a recuperar Os créditos fiscais de ICMS no ativo não circulante, no valor de R$ 27.834 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 19.741 em 31 de dezembro de 2013), originaram-se, principalmente, das operações de compra de cal e outros insumos utilizados no processo produtivo. Atualmente, o ICMS sobre as saídas por venda de energia elétrica para as concessionárias é diferido, conforme Livro III, art. 1º do regulamento do ICMS do Estado do Rio Grande do Sul. Entretanto, esses créditos poderão ser realizados através da compensação com pagamentos devidos pela importação de equipamentos, aquisição de cal do Uruguai e de transferências para outras empresas estabelecidas no Estado do Rio Grande do Sul, não sendo esperadas perdas pela administração da Companhia na realização dos referidos créditos. No acumulado até 31 de dezembro de 2014, a Companhia utilizou R$ 159 para a compensação em recolhimentos de ICMS referentes a importação de equipamentos para UTE Candiota III – Fase C e importação de cal utilizado no dessulfurizador da UTE Candiota III - Fase C. Cabe destacar que a integralidade dos créditos registrados nesta rubrica esta validado junto à Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul para futura compensação. 8 Direito de ressarcimento – CCC / CDE Esta rubrica é composta pelos valores a receber da Eletrobras decorrente de subvenção para aquisições de combustíveis fósseis com recursos da Conta de Consumo de Combustível – CCC, e também, da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 129/2004. O saldo tem a seguinte composição: 31/12/2014 CCC UTE Candiota III - Fase C CDE UTE Candiota II – Fases A e B Total 31/12/2013 34.917 27.429 62.346 12.219 19.574 31.793 31/12/2014 31/12/2013 Material de consumo Combustíveis Total Circulante 25.385 27.749 53.134 25.185 88.757 113.942 Combustíveis Total Não Circulante 105.778 105.778 - Total 158.912 113.942 9 Almoxarifado O crescimento do almoxarifado de combustíveis da Companhia deve-se ao não ressarcimento parcial das compras destes insumos pela falta de consumo nas unidades da UTE Presidente Médici Fases A e B, em 205 função da aplicação da Resolução ANEEL nº 129/2004. O combustível não ressarcido é transferido da conta da CCC/CDE para os almoxarifados de propriedade da Eletrobras CGTEE. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia previu que consumirá esseestoque de combustíveis, no curto prazo, o seu estoque consignado à CCC/CDE. Assim, o estoque adicional de combustíveis, de propriedade da Companhia, foi classificado como ativo não circulante. Os demais estoques da Companhia são de peças, componentes, materiais de consumo e insumos utilizados no processo de geração de energia. Têm características de não obsolescência em função de que os equipamentos ou processos em que serão utilizados continuam em operação. Estão valorados pelos custo médio de aquisição. 10 Imobilizado O saldo foi assim movimentado no exercício: 31/12/2013 Em serviço Depreciação Em curso Total Geração Em serviço Depreciação Em curso Total Administração Impairment Perdas com a lei 12.783/13 Total Provisões Total Adições Baixas Transferências curso/serviço 31/12/2014 3.368.731 (1.879.441) 221.447 1.710.737 (76.615) 41.660 (34.955) (80.842) 28.322 (52.520) 194.466 (194.193) 273 3.482.355 (1.927.734) 68.914 1.623.535 13.565 (7.835) 5.730 (1.150) 1.840 690 (726) 680 (46) 1.567 (1.840) (273) 14.406 (8.305) 6.101 (122.707) (22.853) (145.560) 122.707 22.853 145.560 (35.412) (22.280) (57.692) - (35.412) (22.280) (57.692) 111.295 (110.258) - 1.571.944 Transferências curso/serviço 31/12/2013 1.570.907 Em 2013, o saldo foi assim movimentado: 31/12/2012 Em serviço Depreciação Em curso Total Geração Em serviço Depreciação Em curso Total Administração Impairment Perdas com a lei 12.783/13 Total Provisões Total Adições Baixas 3.183.679 (1.806.203) 345.222 1.722.698 (74.676) 62.026 (12.650) (1.454) 1.438 (16) 186.506 (185.801) 705 3.368.731 (1.879.441) 221.447 1.710.737 12.303 (6.912) 1.517 6.908 (1.239) 931 (308) (481) 316 (165) 1.743 (2.448) (705) 13.565 (7.835) 5.730 (47.600) (23.948) (71.548) 47.600 23.948 71.548 (122.707) (22.853) (145.560) - (122.707) (22.853) (145.560) 58.590 (145.741) - 1.658.058 206 1.570.907 Atendendo orientação da ANEEL, contida no Ofício no 965/2002-SFF/ANEEL, de 7 de outubro de 2002, a Companhia tem sob sua guarda bens (materiais e equipamentos) recebidos da União destinados ao empreendimento UTE Candiota III - Fase C, em regime especial de utilização, sem ônus para a Companhia, no valor de R$ 189.292, tendo como base a data de 30 de abril de 2000, conforme avaliação constante do Relatório do Grupo de Trabalho instituído pela Portaria Interministerial no 19, de 28 de janeiro de 2000. Este valor não será incorporado ao ativo imobilizado da Companhia e, portanto, não está sujeito à indenização quando do término do prazo de concessão. Sobre os ativos operacionais das usinas da Companhia não pairam garantias fiduciárias ou judiciais em 31 de dezembro de 2014. A Companhia revisou seu critérios de atualização dos Adiantamentos feitos em US$, Registrados em pagamentos realizados junto a CITIC Internatinal Contracting e suas subsidiárias, EPC que construiu a UTE Candiota III (Fase C), que aguardam a internalização de DI´s ainda não desembaraçadas junto a Secretária da Receita Federal. Nesta revisão detectou-se um excesso de variação cambial no valor de R$ 49.103, que foi ajustada em contrapartida ao imobilizado em curso(adiantamentos) contra a Receita de Variação Cambial. As taxas de depreciação aplicadas em 31 de dezembro de 2014 são as definidas pela resolução normativa ANEEL nº 474/2012, e estão demonstradas no quadro a seguir: 2014 e 2013 Geração Caldeira Chaminé Equipamento ciclo térmico Equipamentos da tomada d'água Edificações - casa de força Edificações - outras Máquinas e equipamentos Reservatórios, barragens e adutoras Turbina a vapor Veículos Administração Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Veículos 4,00% 4,00% 4,55% 3,70% 2,00% 3,33% 2,00 a 6,67% 2,00% 4,00% 14,29% 6,25% 6,25% 14,29% 207 11 Intangível Em 31 de dezembro de 2014, o ativo intangível apresentou a seguinte movimentação: 31/12/2013 Em serviço Custo Amortização Em curso Custo Total Adições 12.776 (11.056) Transferências 31/12/2014 129 (416) 881 - 881 (881) - 1.720 594 - 2.314 Transferências 31/12/2013 - 13.786 (11.472) Em 2013, o saldo foi assim movimentado: 31/12/2012 Em serviço Custo Amortização Em curso Custo Total Adições 12.073 (10.783) 174 (273) 529 - 12.776 (11.056) 529 - (529) - 1.819 (99) - 1.720 O saldo de ativos intangíveis em serviço, bem como o das adições do exercício, refere-se a aquisições de direito de uso de softwares. A taxa anual de amortização utilizada pela Companhia é a prevista no MCPSE, aprovado pela Resolução ANEEL nº 367/2009, relativa ao Tipo de Bem - TIB 205, item 205.01 (Direito), 205.02 (Marca) e 205.03 (Patente) - 20% ao ano. 12 Fornecedores Materiais e serviços Suprimento de energia elétrica (a) Encargos de uso da rede elétrica Aquisição de combustíveis (b) Total circulante Aquisição de combustíveis (b) Total não circulante Total 208 31/12/2014 31/12/2013 9.917 229.636 3.535 21.287 264.375 13.365 175.267 2.778 16.775 208.185 21.284 - 21.284 - 285.659 208.185 (a) Suprimento de energia elétrica O saldo é composto das aquisições de energia elétrica para revenda a liquidar, das estimativas de exposição da Companhia na CCEE, e da provisão para ressarcimento às distribuidoras quando a geração de energia, pela Companhia, não for suficiente para cumprir os contratos. O aumento do saldo em 2014 deve-se à expectativa de acréscimo nos ressarcimentos a curto prazo, em função da pouca geração da Fase C em dezembro, devido à parada técnica para manutenção desta unidade. (b) Aquisição de combustíveis O aumento da despesa com a aquisição de combustíveis deu-se principalmente pela redução do valor ressarcido pela CDE tendo em vista a aplicação da Resolução Normativa ANEEL nº 500 de 17 de julho de 2012 (artigo 3º § 6º). Para o ano de 2014 o percentual reembolsado, em atendimento à Resolução supracitada, para a Usina Presidente Médici foi de 59,4%. A Companhia renegociou junto a Companhia Riograndense de Mineração – CRM, o pagamento e a entrega de carvão. Serão duzentas mil toneladas anuais de carvão recebidas pela Companhia, durante 10 anos, com pagamento em parcelas anuais, também durante 10 anos. 13 Financiamentos e empréstimos 13.1 Composição Encargos Moeda nacional Eletrobras Total Moeda nacional Total 596 596 596 Encargos Moeda nacional Eletrobras Total Moeda nacional Total 8.671 8.671 8.671 Circulante 223.722 223.722 223.722 Circulante 262.679 262.679 262.679 31/12/2014 Total circulante 224.318 224.318 224.318 31/12/2013 Total circulante 271.350 271.350 271.350 Não circulante Total 1.830.496 1.830.496 1.830.496 2.054.814 2.054.814 2.054.814 Não circulante Total 1.304.622 1.304.622 1.304.622 1.575.972 1.575.972 1.575.972 Os financiamentos e empréstimos existentes foram tomados, em sua totalidade, junto à Eletrobras, e se destinaram a viabilizar a construção da UTE Candiota III (Fase C) e, também, para viabilizar as compras de energia que a Companhia necessitou nos últimos exercícios. Os financiamentos e empréstimos não geram gravames sobre os bens patrimoniais da Companhia. As garantias oferecidas são constituídas sobre os contratos de suprimento de energia mantidos com as distribuidoras. 209 13.2 Composição dos saldos por indexador Selic IPCA Juros contratuais Total 13.3 31/12/2013 810.733 681.648 562.433 2.054.814 684.800 776.537 114.635 1.575.972 31/12/2014 31/12/2013 Vencimentos das parcelas do passivo não circulante 2015 2016 2017 2018 Após 2018 2019 Após 2019 Total Não Circulante 13.4 31/12/2014 183.573 204.512 198.665 196.171 1.047.575 1.830.496 239.108 202.250 213.861 169.857 479.546 1.304.622 Movimentação dos financiamentos e empréstimos Saldo em 31/12/2013 Ingressos Encargos (-) Amortizações do principal (-) Amortizações dos encargos Saldo em 31/12/2014 1.575.972 989.875 175.759 (631.072) (55.720) 2.054.814 Saldo em 31/12/2012 Ingressos Encargos (-) Amortizações do principal (-) Amortizações dos encargos Saldo em 31/12/2013 1.061.034 615.826 79.935 (145.693) (35.130) 1.575.972 210 14 Tributos e contribuições sociais a recolher PIS/PASEP COFINS ISS de terceiros IRPJ, CSLL, PIS/PASEP/COFINS de terceiros INSS SENAI/SESI FGTS Total 15 31/12/2014 31/12/2013 210 968 228 10.551 2.115 38 13 14.123 687 5.909 2.500 2 9.098 31/12/2014 31/12/2013 1.687 176 1.863 12.042 266 12.308 Encargos setoriais RGR TFSEE Total A Companhia recolhe, por determinação da ANEEL, cotas da Reserva Global de Reversão (RGR) e da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE). A TFSEE e a RGR são apropriadas e recolhidas mensalmente, com valores estipulados pela ANEEL. 16 Obrigações estimadas Folha de Pagamento Encargos - Folha de pagamento Provisão de férias Provisão gratificação de férias Provisão de 13º salário INSS s/ provisão de férias e 13º salário FGTS s/ provisão de férias e 13º salário Provisão para participação nos resultados Circulante 211 31/12/2014 31/12/2013 4.157 2.125 3.936 626 2 1.911 476 13.233 4.312 2.292 3.355 580 1.684 419 7.800 20.442 17 Provisão para contingências Em 31 de dezembro de 2014, o passivo contingente teve a seguinte movimentação: 31/12/2013 Adições 31/12/2014 Trabalhistas (a) Cíveis (b) Subtotal 8.786 19.468 28.254 9.665 25 9.690 18.451 19.493 37.944 (-) Depósitos recursais compensáveis (4.600) (1.262) (5.862) 8.428 32.082 Total 23.654 Os depósitos recursais referem-se aos valores exigidos para dar continuidade à discussão judicial dos processos trabalhistas, inclusive de reclamatórias ajuizadas por empregados da Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE. (a) Contingências trabalhistas Contingências prováveis Com base na opinião de seus assessores jurídicos, a Companhia possui provisão no valor de R$ 18.451 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 8.786 em 31 de dezembro de 2013) para cobrir as causas judiciais com risco de perdas prováveis. A Companhia realizou depósitos recursais no valor de R$ 5.862 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 4.600 em 31 de dezembro de 2013) para processos que possuem provisões contábeis. Depósitos judiciais A Companhia efetuou depósitos judiciais em diversos processos trabalhistas, para garantir a continuidade da discussão dos litígios. Demonstramos estes valores no quadro abaixo: Depósitos judiciais Total 31/12/2014 31/12/2013 6.653 6.653 11.954 11.954 Contingências possíveis Com base na opinião dos assessores jurídicos da Companhia, não existem processos trabalhistas classificados como de perda possível. (b) Contingências cíveis Contingências prováveis As contingências cíveis referem-se principalmente a valores relativos a disputas com fornecedores. A assessoria jurídica da Companhia estima, como perda provável, o saldo de R$ 19.493 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 19.468 em 31 de dezembro de 2013). Deste total, destaca-se a ação de autoria da CEEE-D para cobrança de valores contestados na data de transferência (1998/1999) da CGTEE para a Eletrobras. 212 Em 31 de dezembro de 2014, a perda provisionada para esta ação é de R$ 18.468 (R$ 18.468 em 31 de dezembro de 2013). Contingências possíveis Com possibilidade de perda possível, a Companhia é parte em processos cíveis que totalizam 92.342 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 32.972 em 31 de dezembro de 2013), não provisionados. R$ Processo 001/1.13.0298211-8 Ajuizado pela empresa EMS Eletromecânica Silvestrini Ltda., através da qual alega erro ocorrido no edital de licitação lançado em 2010, cobrando todos os prejuízos ocasionados à empresa como valores não previstos na tabela de preços, prejuízos financeiros, danos morais, etc. A Companhia apresentou defesa sustentando a legalidade do edital, contrato e mais de 7 termos aditivos firmados, execução dos serviços por cerca de 36 meses sem qualquer impugnação. Atualmente o processo está na fase probatória, com valor estimado em R$ 28.952, não provisionados. Processo 001/1.14.0039179-3 Ajuizado pela empresa EMS Eletromecânica Silvestrini Ltda., através da qual reclama valores glosados decorrentes de penalidades por descumprimentos parciais do contrato e valores que foram penhorados na Justiça Trabalhista. A Companhia apresentou defesa no sentido de sustentar a legalidade das penalidades aplicadas, decorrentes de cláusulas contratuais, bem como o cumprimento de decisão judicial para depósito de valores penhorados pela Justiça Trabalhista. Atualmente, o processo está na fase probatória. O valor estimado do processo é de R$ 3.598, não provisionados. Processo 001/1.14.0060829-6 Ajuizado pela empresa EMS Eletromecânica Silvestrini Ltda., através da qual solicita a nulidade de penalidade aplicada decorrente de inexecução total do contrato, com a liberação da garantia contratual oferecida. A Companhia está elaborando defesa sustentando a legalidade da penalidade aplicada. Atualmente, o processo está na fase probatória. O valor estimado do processo é de R$ 4.638, não provisionados. Processo 2-12 0 236/12 Ajuizado pelo Banco KFW na Justiça Alemã, cobrando os avais passados pela Eletrobras CGTEE. A Companhia contratou um escritório alemão para representá-la. A Companhia apresentou defesa e o processo está para análise da competência para julgamento. O valor estimado do processo é de R$ 53.361, não provisionados. Ação ordinária 2009.71.00.013550-8 Partes adversas: (i) CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – CCEE; (ii) AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL; Objeto: Declaração de nulidade da cobrança de percentual maior de 2% nas penalidades de insuficiência de lastro contratual aplicadas; - Vara de origem: 4ª Vara Cível Federal; - Situação: nosso recurso de apelação foi recebido no duplo efeito, mas sem ser restabelecida a antecipação de tutela. Propusemos a Ação Cautelar nº 0000091-19.2015.404.0000 perante o TRF4, na qual se obteve liminar suspendendo a 213 exigibilidade da multa pela CCEE e estabelecendo multa diária caso esta última descumpra a decisão. Valor da causa: R$ 1.496.105,00 (um milhão, quatrocentos e noventa e seis mil, cento e cinquenta reais). Estima-se que o valor das penalidades supere R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões) não atualizados. Segundo o escritório responsável, SCHMIDT CURVELO ADVOGADOS ASSOCIADOS, a probabilidade de Êxito/Risco de Perda é possível. Ação ordinária 2009.71.00.021990-0 Partes adversas: (i) CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – CCEE; (ii) AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL; Objeto: Declaração de ilegalidade da desproporcionalidade e ilegalidade da penalidade e atraso pela instalação do sistema de faturamento SMF; - Vara de origem: 4ª Vara Cível Federal; -Tribunal Regional Federal: Apelação n.º 5014189-37.2010.404.7100/TRF; - Situação: Nosso recurso de apelação foi improvido, e os recursos adesivos da ANEEL e da CCEE parcialmente providos para majorar a verba honorária para 1% do valor da causa (este constante como R$ 1.110.000,00) a ser atualizado. Recorremos da decisão. O processo está suspenso até 20/01/2015 em razão do recesso judicial. Depois dessa data, a admissibilidade do recurso será analisada previamente à remessa ao Superior Tribunal de Justiça; - Valor Estimado: R$1.110,000,00 (um milhão, cento e dez mil reais) – o valor é atualizado pela CCEE e pode ser executado a partir do trânsito em julgado do sentença de primeiro grau. É possível que a ANEEL determine aplicação contínua de penalidades e que o valor supere o montante inicial, pois a infração será continuada no tempo, isto é, a CGTEE continuará incorrendo no fato gerador se não implementar o sistema de faturamento conforme determinações regulatórias setoriais vigentes. Segundo o escritório responsável, SCHMIDT CURVELO ADVOGADOS ASSOCIADOS, a probabilidade de Êxito/Risco de Perda é possível. Ação ordinária 5069345-68.2014.404.7100 Parte adversa: (i) AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL; Objeto: cobrança de valores exigidos pelo ressarcimento por geração abaixo da inflexibilidade decorrentes da aplicação da cláusula 14 dos contratos (CCEAR) celebrados pela CGTEE tendo em vista o empreendimento Candiota 3; - Vara de origem: 2ª Vara Cível Federal; - Situação: Concluso com o juiz Francisco Donizete Gomes para análise da contestação da ANEEL e da nossa réplica; - Valor Estimado: R$ 85.688.865,56 (oitenta e cinco milhões, seiscentos e oitenta e oito mil, oitocentos e sessenta e cinco reais e cinquenta e seis centavos); Segundo o escritório responsável, SCHMIDT CURVELO ADVOGADOS ASSOCIADOS, a probabilidade de Êxito/Risco de Perda é possível. Ação ordinária 5000593-10.2015.404.7100 Partes adversas: (i) AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL; (ii) OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELETRICO – ONS; Objeto: aproveitamento, também econômico, da redução da garantia física do empreendimento Candiota 3, inclusive para fins do despacho do ONS; - Vara de origem: 2ª Vara Cível Federal; - Situação: Autos com a juíza substituta Paula Beck Bohn para análise da inicial e do pedido de antecipação de tutela; Valor da Demanda: R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). Segundo o escritório responsável, SCHMIDT CURVELO ADVOGADOS ASSOCIADOS, a probabilidade de Êxito/Risco de Perda é possível. 214 (c) Contingências tributárias Contingências prováveis Não há processos pendentes com probabilidade provável de perda em 31 de dezembro de 2014. Em relação aos autos de infração em trâmite na Receita Federal (11050.720140/2011-90, 11050.720150/2011-25, 11050.720129/2011-20, 11050.720231/2011-25, 11050.720435/2011-66, 11050.720343/2011-86), oriundos do desembaraço aduaneiro de peças e equipamentos para a construção da Fase C, conforme informado pelo escritório Franceschini Advogados, a possibilidade de perda na esfera administrativa é provável, considerando que o julgamento é realizado por autoridade do mesmo órgão que emitiu os Autos de Infração objeto das impugnações apresentadas. Não obstante, na hipótese de a Companhia não lograr êxito na esfera administrativa, ela ingressará judicialmente para discutir a tese objeto das defesas atualmente em trâmite na Receita Federal, hipótese em que a possibilidade de perda é possível. Contingências possíveis Com possibilidade de perda possível, a Companhia é parte ré em processos fiscais que totalizam 47.284 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 47.284 em 31 de dezembro de 2013), não provisionados. R$ Auto de infração nº 11080.722655/2010/96 A Companhia através do Auto de Infração no 11080.722655/2010/96, de 30 de julho de 2010, foi autuada em R$ 15.695 com relação à apuração das contribuições do PIS/COFINS sobre os contratos de fornecimento de energia com preço predeterminado. Atualmente, aguarda-se análise de admissibilidade do Recurso Especial da Fazenda. A Companhia apresentou impugnação através dos Advogados Meyer, Sendacz e Opice Advogados, sendo entendimento do referido escritório que a probabilidade de perda é possível. Pedido de Restituição nº 11080.003212/2009-69 Trata-se de pedido apresentado em 2009 à Receita Federal de restituição de valores recolhidos a maior a título de contribuições ao PIS e à COFINS, sob o regime não-cumulativo, nas aliquotas de 1,65% e 7,6%, enquanto a companhia deveria ter recolhido as contribuições sob regime cumulativo (PIS - 0,65% e COFINS - 3%). Ao apreciar a Manifestação de Inconformidade a Receita Federal segregou a discussão, passando a analisar cada PER/DCOMP ou grupo de PER/DCOMPs, gerando além desse processo, outros processos administrativos. O valor da causa são R$ 7.486. De acordo com o Escritório Machado Meyer, Sendacz e Opice Advogados, a probabilidade de perda é possível. (d) Questões ambientais (*) Usina termelétrica Presidente Médici Em 13 de abril de 2011, foi celebrado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), entre a Eletrobras CGTEE, IBAMA, Eletrobras, Ministério de Minas e Energia, Ministério do Meio Ambiente e União, por intermédio da Advocacia Geral da União, para a adequação ambiental das Fases A e B da Usina 215 Presidente Médici, localizada em Candiota - RS. O TAC inicialmente previa uma série de obrigações para a Eletrobras CGTEE até 31 de agosto de 2014. Em 16 de agosto de 2013, foi celebrado o Primeiro Aditamento ao TAC, que prevê obrigações para a Eletrobras CGTEE até 31 de dezembro de 2017. Após a conclusão do TAC, espera-se a renovação pelo IBAMA da licença de operação da Usina Termelétrica Presidente Médici. O TAC é gerenciado através de um portfólio de projetos e programas, nos quais as suas cláusulas foram agrupadas. Dentre os compromissos assumidos pela Eletrobras CGTEE, destaca-se a conclusão da modernização e da ampliação da rede de monitoramento da qualidade do ar, da qualidade das águas de chuva e das condições meteorológicas. Do valor total estimado de R$ 241.835, conforme acompanhamento financeiro até 31 de dezembro de 2014, a realização foi de R$ 51.093, sendo R$ 33.866 alocados como investimento, e R$ 17.227 alocados como custeio. A Eletrobras CGTEE instaurou o processo para contratação através de dispensa de licitação do sistema de abatimento de material particulado e SO2 na Fase B, que reduzirá as emissões atmosféricas da usina no meio ambiente. Em 04 de dezembro de 2014 foram encaminhadas correspondências a potenciais fornecedores solicitando o envio de proposta técnico-comercial. A conclusão deste investimento ambiental está previsto para 31 de dezembro de 2016. O plantio referente ao projeto de recomposição de 1.000 hectares de matas ciliares e/ou das áreas degradadas, localizadas nas bacias hidrográficas do Rio Jaguarão e Arroio Candiota foi concluído, estando em andamento atividades de acompanhamento/manutenção das mudas de espécies nativas plantadas, num total de aproximadamente 776.940 mudas. O projeto, denominado de Árvores Nativas, foi realizado em áreas de assentamento rural e com a cooperação técnica do INCRA e da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Rio Grande do Sul. (*) Informações não revisadas pelos auditores independentes Nesta ação de recomposição das matas ciliares, também foi concluída a execução do plantio de aproximadamente 240.000 mudas de espécies nativas, referente ao projeto de revegetação na área de preservação permanente da bacia de acumulação da Barragem II, estando em andamento atividades de acompanhamento/manutenção das mudas de espécies nativas plantadas. Outro ponto a destacar, é a conclusão, em 10 de outubro de 2014, da recuperação e readequação do prédio da antiga usina Candiota I para uso das instalações como um espaço cultural multiuso, que trará benefício direto à comunidade local na educação, cultura, arte e cinema. Em 19 de dezembro de 2014 foi assinado o termo de imissão na posse do prédio da antiga usina Candiota I, entre a Eletrobras CGTEE e o município de Candiota. Por fim, a Companhia Riograndense de Mineração – CRM, concluiu a instalação, o comissionamento e os testes com carga da planta piloto de beneficiamento de carvão (módulo de teste em escala semi-industrial do processo de jigagem para beneficiamento de carvão mineral). Conforme estimativa inicial (de 2011 a 2017), os valores envolvidos para os programas e projetos relacionados ao TAC, são os seguintes: 216 PROGRAMA / TÍTULO PROJETO Projeto 01 Adequação ambiental Fase A Projeto 02 Adequação ambiental Fase B Projeto 03 Pavimentação das bacias de sedimentação Programa 04 Rede de monitoramento Projeto 05 Modelagem de dispersão de gases na atmosfera Projeto 06.01 Medidas compensatórias (revegetação de 1.000 ha) Projeto 06.02 Medidas compensatórias (revegetação de 240.000 mudas) Projeto 06.03 Medidas compensatórias (Centro Cultural Candiota I) Programa 07 Programa de comunicação social Programa 08 Monitoramento de ruídos, gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes Programa 09 Monitoramento contínuo das emissões atmosféricas das chaminés (Fases A e B) Programa 10 Programa de operação das Fases A e B Projeto 11 Sistema de recirculação de efluentes líquidos Projeto 12 projeto piloto beneficiamento de carvão (contrato CRM) Programa 13 Estudos relativos à saúde da população (convênios CEVS) Projeto 14.01 Multa (cláusula vigésima oitava do TAC) Total dos programas / projetos 18 ESTIMADO 2011 a 2017 (em Reais) 184.975.725,00 1.000.000,00 6.000.000,00 5.048.463,00 700.904,00 6.750.000,00 2.650.000,00 7.750.000,00 6.950.000,00 5.965.663,00 1.415.232,00 163.105,00 1.200.000,00 11.265.908,00 241.835.000,00 SITUAÇÃO ATUAL Instaurado processo para aquisição por dispensa de licitação Plano de descomissionamento encaminhado ao IBAMA Concluído Em execução Concluído Concluído Concluído Concluída a obra. Em execução a aquisição parcial do mobiliário Em execução Em execução Em execução Em execução Concluído Concluído Concluído (Estudo independente) Concluído Benefícios pós-emprego A Companhia mantém um programa de benefícios previdenciários pós-emprego, complementar ao programa da Previdência Social, administrado pela Fundação CEEE de Seguridade Social – ELETROCEEE, da qual é patrocinadora por contrato de adesão não solidário. A Fundação ELETROCEEE é uma entidade fechada de previdência complementar de característica multipatrocinada, sem fins lucrativos, voltada exclusivamente para administração de planos de benefícios previdenciários. O plano de suplementação (Plano Único) é do tipo "benefício definido", com regime financeiro de capitalização, em que contribuem a Companhia e o empregado. Participam do programa os empregados admitidos na Companhia. Os benefícios garantidos pelo programa são os seguintes: suplementação de aposentadoria por tempo de contribuição, por idade e por invalidez, pecúlio, suplementação de pensão, auxílio reclusão, auxílio doença e complementação do abano anual. Os ativos do plano são mantidos separadamente daqueles da Companhia e são contabilizados e controlados pela Fundação ELETROCEEE. Para o atendimento do CPC 33 - "Benefícios a Empregados", a Companhia recebeu parecer do atuário independente contratado, Gama Consultores Associados, datado de 23 de fevereiro de 2014. Em 31 de dezembro de 2014 do total de 638 (609 em 31 de dezembro de 2013) funcionários, 355 (391 em 31 de dezembro de 2013) participam do Plano, tendo contribuído com um total - incluindo contribuição normal e despesa administrativa - R$ 3.835 (R$ 3.642 em 31 de dezembro de 2013), sendo que a Companhia contribuiu com R$ 4.884 (R$ 5.226 em 31 de dezembro de 2013), não restando nenhuma obrigação vencida. 217 O perfil populacional dos participantes do Plano BD está abaixo demonstrado: DADOS POPULACIONAIS Participantes ativos Participantes - nº Idade média Salário médio em R$ Aposentados Participantes - nº Idade média Benefício médio em R$ Pensionistas Participantes - nº Benefício médio em R$ População total 2014 2013 355 42,8 6.305,53 391 45,2 6.600,71 281 60,9 3.750,17 212 60,9 3.738,14 46 1.632,35 682 45 1.534,61 648 Em atendimento ao CPC 33 - "Benefícios a Empregados", a Companhia reconheceu integralmente em dezembro de 2014 o ajuste do passivo atuarial decorrente dos benefícios a que os empregados farão jus após o tempo de serviço. Os valores reconhecidos no resultado do exercício e em outros resultados abrangentes são os seguintes: 2014 Custo de serviço corrente líquido Custo de juros líquido Provisão para plano de benefícios 2013 (205) (3.046) (3.251) (3.028) (10.523) (13.551) 5.324 (19.478) Ganhos resultantes de alterações de pressupostos demográficos Ganhos (perdas) resultantes de alterações de pressupostos financeiros Ganhos atuariais decorrentes de ajuste de experiência Ganhos sobre a obrigação atuarial 21.737 (6.252) 3.979 19.464 112.175 8.613 120.788 Total registrado em outros resultados abrangentes 24.788 101.310 Total do custo do plano de benefícios 21.537 87.759 Ganhos (perdas) sobre o ativo justo 218 A conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço está abaixo demonstrada: Status do plano de benefícios Valor presente obrigação atuarial Valor justo dos ativos do plano Passivo líquido Movimentação do passivo líquido reconhecido no balanço Passivo reconhecido no início do período Contribuições da patrocinadora Provisão para plano de benefícios Valor reconhecido em outros resultados abrangentes Passivo reconhecido no final do período 18.1 2014 2013 237.566 (234.058) 3.508 242.022 (212.093) 29.929 2014 2013 29.929 (4.884) 3.251 (24.788) 3.508 122.914 (5.226) 13.551 (101.310) 29.929 Efeitos do Plano BD Hipóteses financeiras e demográficas A administração da Companhia decidiu alterar a política contábil de reconhecimento de ganhos e perdas atuariais dos programas de benefícios pós-emprego em 2011, deixando de adotar o método do "corredor" e passando a reconhecê-las no próprio exercício em que ocorreram, em "Outros resultados abrangentes", de acordo com as orientações CPC-33 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e IAS-19 do International Accounting Standards. Hipóteses Financeiras Taxa de juros de desconto atuarial anual Taxa de juros real de desconto atuarial anual (i) Projeção de aumento médio dos salários Projeção de aumento médio dos benefícios Taxa média de inflação anual Expectativa de retorno dos ativos do plano 31/12/2014 12,23% 6,16% 7,83% 5,72% 5,72% 12,23% 31/12/2013 12,06% 6,42% 7,41% 5,30% 5,30% 12,06% 31/12/2014 0,00% AT-83 BASIC M AT-49 M Light média 95% 4 anos 31/12/2013 0,00% AT-2000 AT-83 Light fraca 95% 4 anos Hipóteses Demográficas Taxa de rotatividade Tábua de mortalidade de ativos e inativos Tábua de mortalidade de inválidos Tábua de invalidez % de casados na data de aposentadoria Diferença de idade entre homens e mulheres 219 (i) Taxa de juros de longo prazo A definição dessa taxa considerou à prática de mercado dos títulos do Governo Federal, conforme critério recomendado pelas normas nacionais e internacionais, para prazos similares aos dos fluxos das obrigações do programa de benefícios, no chamado conceito de Duration. A taxa de juros de desconto atuarial foi definida considerando a duration do plano apurada para fins da avaliação atuarial, em atendimento a deliberação CVM 695/12, posicionada em 31 de dezembro de 2014, no valor de 10,83 anos, ocasionando, na definição da taxa de juros, o percentual de 6,16%. A taxa global de retorno esperada corresponde à média ponderada dos retornos esperados das várias categorias de ativos do plano. A avaliação do retorno esperado realizada pela Administração tem como base as tendências históricas de retorno e previsões dos analistas de mercado para o ativo durante a vida da respectiva obrigação. O atual retorno dos ativos do Plano BD foi de R$ 30.801 (2013 – (R$ 1.095)). Planos de benefícios em 31 de dezembro O plano de benefício normalmente expõe a Companhia a riscos atuariais, tais como risco de investimento, risco de taxa de juros, risco de longevidade e risco de salário. Risco investimento de Risco de taxa de juros Risco longevidade de Risco de salário O valor presente do passivo do plano de benefício definido é calculado usando uma taxa de desconto determinada em virtude da remuneração de títulos privados de alta qualidade; se o retorno sobre o ativo do plano for abaixo dessa taxa, haverá um déficit do plano. Atualmente, o plano tem um investimento relativamente equilibrado em títulos públicos, crédito de depósitos privados e ações, considerando os limites por segmento de aplicação de acordo com as diretrizes da Resolução n° 3.792 do Conselho Monetário Nacional e as suas alterações, além dos critérios de segurança, liquidez, rentabilidade e maturidade do plano. Uma redução na taxa de juros dos títulos aumentará o passivo do plano. Entretanto, isso será parcialmente compensado por um aumento do retorno sobre os títulos de dívida do plano. O valor presente do passivo do plano de benefício definido é calculado por referência à melhor estimativa da mortalidade dos participantes do plano durante e após sua permanência no trabalho. Um aumento na expectativa de vida dos participantes do plano aumentará o passivo do plano. O valor presente do passivo do plano de benefício definido é calculado por referência aos salários futuros dos participantes do plano. Portanto, um aumento do salário dos participantes do plano aumentará o passivo do plano. 220 18.2 Conciliação dos saldos do valor presente da obrigação atuarial Planos de benefícios definidos - Valores reconhecidos no balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício Valor presente das obrigações atuariais parciais ou totalmente cobertas Valor justo dos ativos do plano (-) Passivo (Ativo) Líquido Custo do serviço corrente Custo de juros líquidos sobre as obrigações atuariais Despesa/ (Receita) atuarial reconhecida no exercício 2014 Plano BD 2013 Plano BD 237.566 (234.058) 3.508 242.022 (212.093) 29.929 205 3.046 3.251 3.028 10.523 13.551 A movimentação do valor presente das obrigações e do valor presente do ativo dos planos de benefícios no exercício corrente estão apresentadas a seguir: 2014 Valor presente da obrigação atuarial no início do período Custo de juros Custo de serviço corrente Benefícios pagos pelo plano Remensurações de ganhos (perdas) atuariais Decorrentes de ajuste de experiência Decorrentes de alterações em premissas biométricas Decorrentes de alterações em premissas financeiras Valor presente da obrigação atuarial no final do período 18.3 (242.022) (28.524) (4.040) 17.556 19.464 3.979 21.737 (6.252) (237.566) (337.678) (28.906) (6.670) 10.444 120.788 8.613 112.175 (242.022) Conciliação dos saldos do valor justo dos ativos 2014 Valor justo dos ativos do plano no início do período Receita d ejuros Contribuições da patrocinadora Contribuições dos participantes Benefícios pagos pelo plano Ganhos (perdas) sobre os ativos do plano Valor justo dos ativos do plano no final do período 18.4 2013 212.093 25.478 4.884 3.835 (17.556) 5.324 234.058 2013 214.764 18.383 5.226 3.642 (10.444) (19.478) 212.093 Contribuições patronais esperadas para o próximo exercício A Companhia espera contribuir com R$ 5.164 com os planos de benefícios definidos durante o próximo exercício. 221 A duração média ponderada da obrigação de benefício definido é de 10,83 anos. Análise dos vencimentos esperados de benefícios não descontados de planos de benefício definido e benefícios de saúde pós-emprego: Em 31 de dezembro de 2014 Programa Previdenciário 18.5 Menos de 1 ano Entre 1-2 anos 14.881 15.527 Entre 2-5 anos 51.749 Mais de 5 anos T otal 441.513 523.669 Composição carteira de investimentos do plano de benefício definido Os ativos garantidores da ELETROCEEE estão assim distribuídos, em 31 de dezembro de 2014, a valores de mercado, em conformidade com as normas aplicáveis: Plano BD Percentual Disponível Realizável Títulos públicos Crédito de depósitos privados Ações Quota de fundo de investimentos - Renda fixa Quota de fundo de investimentos - Ações Quota de fundo de investimentos - Direitos creditórios Quota de fundo de investimentos - Participações Quota de fundo de investimentos - Imobiliário Quota de fundo de investimentos - Multimercado Investimentos imobiliários Empréstimos e financiamentos (-) Exigível operacional (-) Exigível contingencial (-) Fundos previdenciais (-) Fundo administrativo Valor justo dos ativos do plano 143 11.742 106.860 36.240 41.424 10.046 15.716 1.238 31.180 1.730 2.576 2.013 4.807 (533) (9.261) (16.310) (5.553) 234.058 0,05% 4,42% 40,22% 13,64% 15,59% 3,78% 5,91% 0,47% 11,73% 0,65% 0,97% 0,76% 1,81% 100,00% Os valores justos dos instrumentos de capital e de dívida são determinados com base em preços de mercado cotados em mercados ativos enquanto os valores justos investimentos imobiliários não são baseados em preços de mercado cotados em mercados ativos. Efeitos da variação de um ponto percentual nas premissas atuariais significativas As premissas atuariais significativas para a determinação da obrigação definida são: taxa de desconto e mortalidade. As análises de sensibilidade a seguir foram determinadas com base em mudanças razoavelmente possíveis das respectivas premissas ocorridas no fim do período de relatório, mantendo-se todas as outras premissas constantes. 222 Se a taxa de desconto fosse 0,25% mais alta, a obrigação de benefício definido teria redução de R$ 6.062, não havendo passivo a reconhecer. Com a redução da taxa em 0,25%, haveria um acréscimo de R$ 6.333 no passivo a reconhecer. Se a expectativa de vida aumentasse (diminuísse) em um ano para homens e mulheres, a obrigação de benefício definido teria um aumento de R$ 4.017 (redução de R$ 2.871). 18.6 Programa de incentivo ao desligamento de pessoal A Companhia, em conjunto com a Eletrobras, aplicou, em 2013, um programa de incentivo a desligamento de pessoal – PID para seus colaboradores, do qual resta quitar as seguintes obrigações: 31/12/2014 31/12/2013 Plano de previdência complementar - Cláusula 25 - ELETROCEEE Programa de incentivo ao desligamento - PID 2013 Plano de Saúde para empregados - PID 2013 Total Circulante 1.009 581 1.590 18 2.634 694 3.346 Plano de Saúde para empregados - PID 2013 Total Não Circulante 1.614 1.614 1.696 1.696 Total 3.204 5.042 19 Remuneração aos acionistas A Companhia tem o seguinte saldo de dividendos a distribuir, relativos aos resultados dos exercícios de 2010 e de 2011: 31/12/2014 Dividendos a distribuir Eletrobras Outros Total 66.177 18 66.195 31/12/2013 59.670 17 59.687 Segue movimentação no exercício de 2014: Saldo em 31/12/2013 59.687 (+/-) Variação monetária sobre dividendos não distribuídos Saldo em 31/12/2014 6.508 66.195 Segue movimentação no exercício de 2013: Saldo em 31/12/2012 55.152 (+/-) Variação monetária sobre dividendos não distribuídos Saldo em 31/12/2013 4.535 59.687 223 20 Adiantamento para futuro aumento de capital A Companhia tomou recursos junto a sua controladora para futuro aumento de capital. As obrigações advindas destas tomadas de recursos estão registradas no passivo não circulante. A movimentação dos adiantamentos está demonstrada a seguir: 31/12/2013 Contratos ECF 2840/2010 ECF 2941/2011 Total 21 461 5.757 6.218 Ingressos 13.794 13.794 Variação monetária 50 1.425 1.475 Amortizações (511) (2.585) (3.096) 31/12/2014 18.391 18.391 Outros passivos Pesquisa e desenvolvimento (i) Credores diversos (ii) Total 31/12/2014 31/12/2013 15.581 3.905 19.486 12.578 12.311 24.889 (i)Pesquisa e desenvolvimento A Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000 dispõe sobre a realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, estabelecendo em seu artigo 2º que "as concessionárias de geração e empresas autorizadas à produção independente ficam obrigadas a aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 1% (um por cento) de sua receita operacional em pesquisa e desenvolvimento". A Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004 alterou a Lei nº 9.991, estabelecendo em seu artigo 12, que do total aplicado anualmente em pesquisa e desenvolvimento devem ser destinados 40% ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 20% para o Ministério de Minas e Energia, a fim de custear os estudos e pesquisas de planejamento da expansão do sistema energético, bem como os de inventário e de viabilidade necessários ao aproveitamento dos potenciais hidrelétricos e 40% em projetos desenvolvidos pela própria empresa. Alinhado com as novas orientações para a realização de projetos de P&D, a Companhia está procurando investir no desenvolvimento de tecnologias para inovação do sistema de combustão do carvão e biomassa, mitigação ambiental e eficiência energética. (ii)Credores diversos A Companhia registra neste grupo apropriações de contas a pagar pelo reconhecimento de obrigações para fins operacionais diversos. 224 22 Imposto de renda e contribuição social (a)Imposto de renda O imposto de renda pessoa jurídica e a contribuição social estão sendo calculados pelo regime de apuração do lucro real anual, de acordo com o artigo 2o da Lei no 9.430/1996. (b)Lei nº 12.973/2014 No dia 14 de Maio de 2014, a Medida Provisória (MP) nº 627, veio a ser convertida na atual Lei 12.973/14 a qual revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) definição do tratamento específico sobre tributação de lucros ou dividendos; (iii) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições previstas na Lei 12.973/14 têm vigência a partir de 1° de Janeiro de 2015, sendo facultada aos contribuintes a opção pela antecipação de seus efeitos para 1º de janeiro de 2014. A administração optou pela não adoção de antecipação prevista na referida legislação, tendo em vista que não foram identificados benefícios fiscais para a Companhia, e também pela exposição a riscos decorrentes da necessidade de implementação de controles adicionais previstos na legislação na hipótese de opção. (c)Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia acumula prejuízos fiscais de imposto de renda e base negativa de contribuição social sobre o lucro, de caráter imprescritível, nos valores de R$ 1.685.688 (R$ 1.060.193 em 31 de dezembro de 2013) e R$ 1.685.925 (R$ 1.060.430 em 31 de dezembro de 2013) respectivamente. O CPC 32 - Tributos sobre os Lucros estabelece condições para o registro contábil do ativo fiscal diferido decorrente de diferenças temporárias e de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. Essas condições incluem expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudo técnico de viabilidade, que comprovam a realização do ativo fiscal diferido. O ativo fiscal diferido sobre tais prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social não foram reconhecidos nas demonstrações financeiras considerando que as condições para registro não estão asseguradas. Tais ativos representariam, em 31 de dezembro de 2014, respectivamente, R$ 421.398 (R$ 265.024 em 31 de dezembro de 2013) e R$ 151.733 (R$ 95.439 em 31 de dezembro de 2013). 225 (d)Reconciliação da despesa do imposto de renda e da contribuição social A reconciliação entre a despesa de imposto de renda e de contribuição social pela alíquota nominal e pela efetiva está demonstrada a seguir: 31/12/2014 Prejuízo antes ajuste RTT Ajustes contábeis RTT Resultado antes do IRPJ e da CSLL Efeitos líquido de provisões temporariamente não dedutíveis constituídas/(realizadas) Despesas não dedutíveis Lucro real e base da CSLL antes das compensações Base de cálculo do IRPJ e CSLL apôs compensações IRPJ e CSLL do exercício 23 Patrimônio líquido 23.1 Capital social 31/12/2013 IRPJ (480.112) (1.634) (481.746) CSLL (480.112) (1.634) (481.746) IRPJ (472.043) (3.575) (475.618) CSLL (472.043) (3.575) (475.618) (148.835) (148.835) 141.869 141.869 (630.581) 5.086 (625.495) (625.495) (630.581) 5.086 (625.495) (625.495) (333.749) 6.780 (326.969) (326.969) (333.749) 6.780 (326.969) (326.969) - - - - O capital social, totalmente integralizado, é composto por ações ordinárias nominativas, sem valores nominais, pertencentes a acionistas domiciliados no país. As ações estão distribuídas conforme segue: Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras Outros Subtotal ( - ) Ações em tesouraria Total 23.2 Quantidade de ações em 31/12/2014 e em 31/12/2013 Ordinárias Total Saldo em R$ mil Percentual 8.161.020.279 8.161.020.279 845.461 99,993% 592.355 592.355 77 0,007% 8.161.612.634 8.161.612.634 845.538 100,000% (224.279) (224.279) (28) 8.161.388.355 8.161.388.355 845.510 100,000% Reserva de lucros Em 31 de dezembro de 2014, é constituída unicamente pela reserva legal. Reserva Legal Total 226 31/12/2014 31/12/2013 2.596 2.596 2.596 2.596 24 Receita operacional líquida 31/12/2014 31/12/2013 Suprimento de energia elétrica Venda de cinzas Aluguéis Total receita operacional bruta 513.741 3.560 22 517.323 334.524 3.607 17 338.148 ICMS COFINS PIS/PASEP Total impostos e contribuições (329) (25.383) (5.508) (31.220) (289) (24.066) (5.224) (29.579) RGR P&D Total encargos setoriais (7.910) (4.039) (11.949) (7.213) (3.002) (10.215) Total deduções à receita operacional (43.169) (39.794) Total 474.154 298.354 Os contratos de comercialização de energia elétrica no ambiente regulado (CCEAR’s) do 1º leilão de energia nova preveem ressarcimento às concessionárias clientes, por parte da Companhia, nos casos de indisponibilidade na geração das usinas da Companhia. A Companhia contabiliza sua receita com base no valor líquido a receber, já considerando eventuais ressarcimentos, conforme regras de comercialização da CCEE. O aumento da receita com a venda de energia verificado em 2014 deve-se à obtenção, neste exercício, de receitas no mercado de curto prazo. 25 Custos e despesas operacionais Energia comprada para revenda Encargos de uso da rede Pessoal Materiais Serviços de Terceiros Depreciação e Amortização Provisões para contingências Matéria-Prima e Insumos Prod. Energia Elétrica (-) Recup.Despesas Subvenção Combustiveis Outras Total 25.1 Custo operacional (311.114) (32.074) (76.050) (88.760) (65.085) (73.014) (198.279) 145.815 (11.808) (710.369) 31/12/2014 Despesa operacional (33.933) (296) (12.479) (1.095) (9.690) (7.459) (64.952) Total (311.114) (32.074) (109.983) (89.056) (77.564) (74.109) (9.690) (198.279) 145.815 (19.267) (775.321) Custo operacional (186.395) (26.237) (83.886) (73.309) (63.949) (69.897) (170.908) 161.250 (171) (513.502) 31/12/2013 Despesa operacional (68.496) (354) (7.419) (1.074) (1.024) (14.816) (93.183) Total (186.395) (26.237) (152.382) (73.663) (71.368) (70.971) (1.024) (170.908) 161.250 (14.987) (606.685) Energia comprada para revenda No exercício de 2014, assim como em 2013, a Companhia precisou adquirir energia elétrica para cumprir seus contratos de comercialização. 227 A Companhia mantém contratos de compra de energia junto à Eletronorte, que totalizam 135 MW médios mensais até dezembro de 2019, e 109 MW médios entre janeiro de 2020 e dezembro de 2023. Para demandas adicionais, a Companhia recorre ao Mercado de Curto Prazo da CCEE. 25.2 Pessoal Em 2013, a Companhia realizou um programa de incentivo ao desligamento de pessoal. Foi registrado um gasto de R$ 32.438 com esse programa. Em 31 de dezembro de 2014, o programa de desligamento de pessoal encontra-se concluído, não havendo gastos relativos a esse programa no exercício. 26 Resultado financeiro 31/12/2014 31/12/2013 1.116 41.361 1.011 43.488 504 86.630 14.751 101.885 Encargos da dívida (i) Variações cambiais passivas (ii) Outras despesas financeiras Total despesas (219.223) (74.807) (13.445) (307.475) (112.047) (71.640) (9.059) (192.746) Total (263.987) (90.861) Rendimento de aplicações financeiras Variações cambiais ativas (ii) Outras receitas financeiras Total receitas (i)Encargos da dívida O aumento dos empréstimos tomados pela Companhia em 31 de dezembro de 2014, em comparação ao exercício de 2013, ocasionou o aumento verificado nas despesas com encargos da dívida entre esses períodos. (ii)Variações cambiais A Companhia mantém transações em moeda estrangeira com fornecedores. Estas transações referem-se a equipamentos que ainda dependem de desembaraço aduaneiro para serem incorporados pela Companhia. 27 Remuneração do pessoal-chave da administração O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros, diretores e o chefe da auditoria interna. Remuneração Encargos sociais Benefícios Total 228 31/12/2014 31/12/2013 1.216 289 85 1.590 1.186 284 183 1.653 28 Instrumentos financeiros A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, dentre os quais se destacam: contas a receber de clientes, direito de ressarcimento, contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos que se encontram registrados em contas patrimoniais, por valores compatíveis de mercado. 31/12/2014 31/12/2013 Recebíveis Clientes Direito de ressarcimento - CCC/CDE 98.614 62.346 72.854 31.793 Mensurados ao valor justo por meio do resultado Caixa e equivalentes de caixa 25.717 17.103 186.677 121.750 Mensurados ao custo amortizado Empréstimos e financiamentos Fornecedores 2.054.814 285.659 1.575.972 208.185 Total passivos financeiros 2.340.473 1.784.157 Total ativos financeiros A Companhia não efetuou durante o exercício de 2014, operações com características de derivativos, definidos no CPC 38 - "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração". A Companhia mantém contratos de fornecimentos de Carvão com a CRM - Companhia Rio-grandense de Mineração, para atender suas unidades de produção em Candiota/RS. Em relação a estes contratos, a Companhia detém direitos de recebimento de subvenção para aquisição de combustíveis para produção de energia através da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), administrada pela Eletrobras. Desta forma, a maior parcela dos gastos com combustíveis destinados à geração é subsidiada. 29 Estimativa do valor justo A Companhia pressupõe que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a eventual estimativa de perda com créditos de liquidação duvidosa, esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado. A Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração: i) Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (Nível 1); ii) Informações, além dos preços cotados, incluídas no Nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (Nível 2); iii)Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (Nível 3). 229 Abaixo, a Companhia apresenta o saldo dos instrumentos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado: Caixa e equivalentes de caixa Total 31/12/2014 Nível 1 Total 25.717 25.717 25.717 25.717 Caixa e equivalentes de caixa Total 31/12/2013 Nível 1 Total 17.103 17.103 17.103 17.103 O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como títulos mantidos para negociação e disponíveis para venda) é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação, ou agência reguladora, e aqueles preços representam transações de mercado reais e que ocorrem regularmente em bases puramente comerciais. O preço de mercado cotado utilizado para os ativos financeiros mantidos pela Companhia é o preço de concorrência atual. Esses instrumentos, quando mantidos pela Companhia, são incluídos no Nível 1. A Companhia não mantém instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de balcão), tais instrumentos, quando existem, têm seus valores determinados mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde está disponível e confiam o menos possível nas estimativas específicas da entidade. Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2. Acrescenta-se, também, que a Companhia não detém instrumentos financeiros classificáveis no Nível 3. Os instrumentos financeiros são classificáveis neste nível quando uma ou mais informações relevantes não estiver baseada em dados adotados pelo mercado. O CPC 38 - "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração" estabeleceu mecanismos para a divulgação do valor de mercado dos instrumentos financeiros reconhecidos, ou não, nas demonstrações financeiras. Todos os ativos e passivos enquadrados como instrumentos financeiros (empréstimos, aplicações financeiras e outros), incluídos nas presentes demonstrações financeiras intermediárias, não apresentam diferenças entre o valor de mercado e o contábil. 30 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar sua estrutura de capital, são os de salvaguardar a capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e qualidade nas obrigações previstas no contrato de concessão, além de perseguir uma estrutura de capital ideal para a redução dos seus custos. A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira, que corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. 230 Os índices de alavancagem financeira podem ser sumariados conforme abaixo: 31/12/2014 31/12/2013 2.054.814 1.575.972 285.659 208.185 (25.717) (17.103) (62.346) (31.793) 2.252.410 1.735.261 (553.052) (97.728) 1.699.358 1.637.533 132,5% 106,0% Financiamentos e empréstimos Fornecedores ( - ) Caixa e equivalentes de caixa ( - ) Conta de consumo de combustíveis - CCC/CDE Dívida líquida Patrimônio líquido Total do capital Índice de alavancagem financeira 31 Gestão de risco financeiro No exercício de suas atividades a Companhia é impactada por eventos de riscos que podem comprometer os seus objetivos estratégicos. O gerenciamento de riscos tem como principal objetivo antecipar e minimizar os efeitos adversos de tais eventos nos negócios e resultados econômico/financeiros da Companhia. Para a gestão de riscos financeiros, a Companhia definiu políticas e estratégias operacionais e financeiras, aprovadas por comitês internos e pela administração, que visam conferir liquidez, segurança e rentabilidade a seus ativos e manter os níveis de endividamento e perfil da dívida definidos para os fluxos econômico-financeiros. Os principais riscos financeiros identificados no processo de gerenciamento de riscos são: a) Risco com taxa de câmbio Esse risco decorre da possibilidade da Companhia ter seus demonstrativos econômico-financeiros impactados por flutuações nas taxas de câmbio. A Companhia tem, como ativos em moeda estrangeira, adiantamentos a fornecedores; como passivos, importação de materiais. Ativos Dólar norte-americano Total Passivos Dólar norte-americano Total 231 31/12/2014 31/12/2013 - 290.968 290.968 31/12/2014 31/12/2013 529 529 169.519 169.519 b) Risco com taxa de juros Esse risco está associado à possibilidade da Companhia contabilizar perdas em razão de oscilações das taxas de juros de mercado, impactando seus demonstrativos pela elevação das despesas financeiras, relativas a contratos de captação externa. Passivos Selic IPCA Juros contratuais Total c) 31/12/2014 31/12/2013 815.330 681.648 562.433 2.059.411 691.018 776.537 114.635 1.582.190 Risco de liquidez A Companhia atua no monitoramento permanente dos fluxos de caixa de curto, médio e longo prazo, previstos e realizados, buscando evitar possíveis descasamentos e consequentes perdas financeiras e garantir as exigências de liquidez para as necessidades operacionais. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros não derivativos da Companhia por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados. 31/12/2014 Passivos Fornecedores Empréstimos e financiamentos Obrigações estimadas Adiantamento para futuro aumento de capital Total Menos de 1 ano 264.375 224.318 13.233 - Entre 1 e 2 anos 2.365 183.573 18.391 Entre 2 a 5 anos 7.095 599.348 - Acima de 5 anos 11.824 1.047.575 - 501.926 204.329 606.443 1.059.399 31/12/2013 Passivos Fornecedores Empréstimos e financiamentos Obrigações estimadas Adiantamento para futuro aumento de capital Total Menos de 1 ano 208.185 271.350 20.442 - 499.977 Entre 1 e 2 anos Entre 2 a 5 anos Acima de 5 anos 239.108 6.218 585.968 - 479.546 - 245.326 585.968 479.546 A gestão do risco de liquidez tem como principal objetivo monitorar os prazos de liquidação dos direitos e obrigações permitindo que a Companhia identifique se irá encontrar dificuldades que possam afetar a capacidade de pagamento da empresa, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações, que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais, sem causar perdas ou risco de prejudicar a reputação da Companhia. d) Risco de preço 232 Com a Lei nº 12.783/13, a remuneração das concessionárias geradoras hídricas passa a ser por tarifa determinada pela ANEEL. Já os contratos da Companhia se manterão inalterados até a divulgação, pela ANEEL, das regras de renovação das concessões térmicas. Nas situações em que a Companhia precisa adquirir energia para complementar sua geração própria, ela o faz no mercado de curto prazo na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), ficando, assim, exposta à variação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). e) Risco quanto à escassez de energia no mercado Risco decorrente de possível período de escassez de chuvas, já que parte da energia vendida pela Companhia é adquirida no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), energia esta gerada basicamente por usinas hidrelétricas, que dependem do volume de água em seus reservatórios para funcionamento. Um período prolongado de escassez de chuva pode reduzir o volume de água dos reservatórios das usinas e resultar em perdas devido ao aumento dos custos com compra de energia elétrica necessária para a Companhia cumprir seus contratos de suprimento. Quando há escassez de chuva, as usinas térmicas são despachadas pelo ONS à plena carga (despacho por mérito) para otimização do sistema. O despacho por mérito é limitado à disponibilidade da usina (índices de indisponibilidades - TEIP e TEIF), e estes índices entram no cálculo da garantia física. (i) Os índices de indisponibilidades (TEIP e TEIF) ajustam a garantia física da usina. (ii) Quando a soma dos 12 meses das garantias físicas for menor que a soma dos 12 meses dos contratos (lastro de venda) o agente é penalizado. Pelas regras de mercado, o agente pode firmar contrato de compra de energia para constituir sua garantia física e assim reduzir sua exposição ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e reduzir a penalidade por insuficiência de lastro. A exposição ao mercado de curto prazo é calculada com base no PLD. A penalidade será determinada com base no montante de insuficiência de lastro multiplicado pela média ponderada mensal dos PLD’s dos períodos de apuração em que se verificou a insuficiência de lastro ou o Valor Anual de Referência (VR), o que for maior. Em 2015, o valor do VR é de R$ 80,69/MWh (R$ 97,64/MWh em 2014) - conforme despacho SEM/ANEEL no 289/2014. 32 Análise de sensibilidade 32.1 Moeda estrangeira Foram realizadas análises de sensibilidade dos ativos e passivos expostos à variação cambial em quatro cenários: dois com elevação das taxas de câmbio e dois com diminuição ao final de 2015. 233 a) Depreciação dos índices Passivos Dólar Saldo em moeda Saldo em Cotação em R$ Valor em milhares de R$ estrangeira em milhares de Cenário Cenário Cenário I Cenário II Cenário I Cenário II milhares em R$ em provável em provável em (-25%) (-50%) (-25%) (-50%) 31/12/2014 31/12/2014 2015 2015 199 529 2,8000 2,1000 1,4000 557 418 279 Total b) 199 - - - 557 418 279 Apreciação dos índices Passivos Dólar Saldo em moeda Saldo em Cotação em R$ Valor em milhares de R$ estrangeira em milhares de Cenário Cenário Cenário I Cenário II Cenário I Cenário II milhares em R$ em provável em provável em (+25%) (+50%) (+25%) (+50%) 31/12/2014 31/12/2014 2015 2015 199 529 2,8000 3,5000 4,2000 557 697 836 Total 32.2 529 199 529 - - - 557 697 836 Taxa de juros Foram realizadas análises de sensibilidade dos ativos e passivos indexados à taxa de juros pós-fixada em quatro diferentes cenários: dois com elevação das taxas do saldo devedor e dois com diminuição dessas taxas, ao final de 2015. As análises limitaram-se aos contratos concedidos que apresentem exposição à taxa de juros variável. a) Depreciação dos índices Índice (%) Passivos Selic IPCA 724.607 Total b) Saldo em Cenário 31/12/2014 provável em 2015 1.149.962 12,5000 6,9900 1.874.569 Cenário I (-25%) 9,3750 5,2425 - Valor Cenário Cenário II provável em (-50%) 2015 6,2500 1.293.707 3,4950 - - Total 33 1.221.835 762.595 749.932 2.068.964 2.020.366 1.971.767 Apreciação dos índices Passivos IPCA 1.257.771 Cenário II (-50%) 775.257 Índice (%) Selic Cenário I (-25%) Saldo em Cenário 31/12/2014 provável em 2015 1.149.962 12,5000 724.607 1.874.569 Cenário I (+25%) 15,6250 Valor Cenário Cenário II provável em (+50%) 2015 18,7500 1.293.707 6,9900 8,7375 10,4850 - - - Cenário I (+25%) 1.329.644 Cenário II (+50%) 1.365.580 775.257 787.920 800.582 2.068.964 2.117.564 2.166.162 Saldos e transações com partes relacionadas A Companhia é controlada integral da Eletrobras. Até 31 de dezembro de 2014, a Companhia realizou transações com empresas do grupo Eletrobras conforme demonstrado abaixo: 234 Ativos CEAL CEPISA ELETROACRE CELG-D ELETROBRAS Total do ativo Passivos FURNAS CHESF ELETROSUL ELETRONORTE ELETROBRAS Total do passivo Receitas CEAL CEPISA ELETROACRE CELG-D ELETROBRAS Total da receita Despesas FURNAS CHESF ELETROSUL ELETRONORTE ELETROBRAS Total da despesa 34 Direito de ressarcimento CCC/CDE Clientes 275 140 720 1.135 31/12/2014 62.346 62.346 275 140 720 62.346 63.481 Adiantamento para futuro aumento de capital 66.177 18.391 66.177 18.391 Empréstimos e Dividendos a Fornecedores financiamentos distribuir 253 223 249 38.793 39.518 2.054.814 2.054.814 Venda de energia 1.973 2.681 10.958 15.612 Compra de energia (164.013) (164.013) Ressarcimento de combustíveis 145.815 145.815 Uso da rede elétrica (2.203) (1.873) (2.208) (1.762) (8.046) 31/12/2014 1.973 2.681 10.958 145.815 161.427 Despesa financeira (219.223) (219.223) 31/12/2013 313 202 1.176 31.794 33.485 Outros passivos 395 395 31/12/2014 31/12/2013 253 223 249 38.793 2.139.777 2.179.295 213 170 221 91 1.642.255 1.642.950 31/12/2013 3.504 5.030 30 12.165 161.250 181.979 31/12/2014 (2.203) (1.873) (2.208) (165.775) (219.223) (391.282) 31/12/2013 (2.086) (64.594) (1.913) (44.614) (112.047) (225.254) Compromissos operacionais de longo prazo Os principais compromissos operacionais de longo prazo da Companhia são os seguintes: a) Venda de energia A Companhia fornece energia de acordo com contratos firmados através dos seguintes leilões de energia: - 4º Leilão de energia de empreendimentos já existentes: contratos vigentes até o ano de 2016; - 1º Leilão de energia de novos empreendimentos: contratos vigentes até o ano de 2024. 235 Os saldos estimados relativos à venda de energia para os próximos anos estão mostrados a seguir: 2016 Total Venda de energia 4º leilão R$ mil MWh 38.100 283.700 38.100 283.700 2016 2017/2018 2019/2020 Após 2020 Total Venda de energia 1º leilão R$ mil MWh 469.600 2.557.900 939.200 5.115.800 939.200 5.115.800 1.878.400 10.231.600 4.226.400 23.021.100 b) Aquisição de combustíveis A Companhia adquire carvão mineral da Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM), com a seguinte previsão para os próximos exercícios: Aquisição de carvão R$ mil Toneladas 131.421 3.288.000 262.843 6.576.000 262.843 6.576.000 525.685 13.152.000 1.182.792 29.592.000 2016 2017/2018 2019/2020 Após 2020 Total c) Aquisição de insumos A Companhia adquire cal, para controle das emissões de resíduos das suas usinas, com a seguinte previsão para os próximos exercícios: Aquisição de cal R$ mil Toneladas 40.498 101.380 80.997 202.760 80.997 202.760 202.491 506.900 2016 2017/2018 2019/2020 Após 2020 Total d) Compra de energia A Companhia mantém contratos de compra de energia com a Eletronorte. Abaixo, segue previsão de desembolso para os próximos exercícios: 236 Compra de energia R$ mil MWh 184.212 1.182.240 368.424 2.364.480 337.224 2.139.840 459.036 2.872.800 1.348.896 8.559.360 2016 2017/2018 2019/2020 Após 2020 Total 35 Seguros A especificação por modalidade de risco e data de vigência está demonstrada a seguir: Risco Riscos diversos - Monit. Ambiental Responsabilidade Civil Fase C Riscos Operacionais Fase C Riscos Operacionais Fase A e B Roubo incêndio e colisão Data de vencimento 31.12.14 31.12.14 31.12.14 31.12.14 16.06.15 Importância Segurada 2.521 20.000 1.100.000 966.100 2.500 2.091.121 Prêmio total 46 215 4.567 1.315 15 6.158 31/12/2014 Prêmio a apropriar - 31/12/2013 Prêmio a apropriar - A Companhia não apresentou saldos de prêmios a apropriar em 31 de dezembro de 2014. * * * Sereno Chaise Presidente Clóvis Ilgenfritz da Silva Diretor Financeiro e de Relações com o Mercado Luiz Henrique de Freitas Schnor Diretor Técnico e de Meio Ambiente Sandro Figueiredo de Oliveira Diretor Administrativo João Luis Lucas Maracci Contador CRC-RS 46.907 237 ANEXO II RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE 238 Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 239 240 241 242 ANEXO III CONTRATO DE METAS DE DESEMPENHO EMPRESARIAL - CMDE 2013-2019 E PROTOCOLOS 243 CONTRATO DE METAS DE DESEMPENHO EMPRESARIAL QUE ENTRE SI FAZEM A CIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA - CGTEE E A CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A., sociedade de economia mista cuja constituição, pela União Federal, foi autorizada na forma do disposto na Lei nº 3.890-A, de 25.04.61, com sede em Brasília, Distrito Federal, e escritório central na Cidade do Rio de Janeiro, sito à Avenida Presidente Vargas, nº 409, 13º andar, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ do Ministério da Fazenda sob o nº 00.001.180/0002-07, Rio de Janeiro, e nº 00.001.180/0001-28 Brasília, devidamente autorizada a assinar este instrumento pela Resolução nº 906 /2013, de 12/12/2013, de sua Diretoria Executiva e pela Deliberação nº 127 /2013, de 19/12/2013, de seu Conselho de Administração, neste ato representada na forma do seu estatuto social, doravante denominada “Eletrobras”, e CIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA – CGTEE, empresa controlada pela Eletrobras, com sede na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.016.507/0001-69, devidamente autorizada a assinar este instrumento pela Resolução nº ____/20____, de ____/____/20____, de sua Diretoria Executiva, e pela Deliberação nº ____/20____, de ____/____/20____, de seu Conselho de Administração, neste ato representada na forma do seu estatuto social, doravante denominada “Controlada”. Em conjunto denominadas Partes e, isoladamente, Parte. Considerando que: 1. a Eletrobras é uma sociedade anônima de capital aberto com títulos negociados nas Bolsas de Valores de São Paulo (Bovespa), Madri (Latibex) e Nova York (Nyse), que lidera a geração e a transmissão de eletricidade no país através de 7 (sete) controladas e também, atua na distribuição de eletricidade por intermédio de outras 6 (seis) concessionárias controladas; 2. a controlada é uma empresa concessionária de serviços públicos de energia elétrica; 3. o Conselho de Administração da Eletrobras, em conformidade com o Plano de Transformação do Sistema Eletrobras, definiu diretrizes para a Eletrobras e as suas Controladas em quatro vertentes: i) Governança Corporativa, ii) Reorientação dos Negócios de Distribuição, iii) Reformulação Institucional da Eletrobras e iv) Reorganização do Modelo de Gestão Empresarial; 4. com base nestas diretrizes, o Conselho de Administração da Eletrobras orientou para que fosse estudada a Estrutura Ótima de Capital para todas as suas controladas; 5. a implementação da Estrutura Ótima de Capital acima citada é um processo dinâmico e progressivo com necessidade de acompanhamento rígido dos resultados e correções imediatas dos desvios que possam afetar os objetivos de eficiência, expansão e rentabilidade das controladas da Eletrobras; 6. para melhorar a eficiência econômica das controladas da Eletrobras, foi contratada a empresa Thoreos Consultoria que analisou os fluxos financeiros entre a Eletrobras e cada controlada e identificou as principais variáveis gerenciáveis que deveriam ser objeto de compromissos por parte das administrações das controladas para se atingir os objetivos estratégicos da Eletrobras e suas controladas; 7. com base nos estudos, o Conselho de Administração da Eletrobras aprovou, através da Deliberação DEL-135/2009, de 30/10/09, a capitalização das Controladas de Distribuição, envolvendo aumento de capital mediante capitalização de crédito de empréstimos e financiamentos mais os saldos dos adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC); 8. visando dar sustentação ao equilíbrio econômico e financeiro futuro das controladas e atender aos objetivos estratégicos da Eletrobras e suas controladas de atingir os objetivos de eficiência, expansão e rentabilidade das controladas, foram aprovadas, através da Deliberação DEL-134/2009, de 30/10/09, as “Novas Regras de Governança Corporativa das Controladas do 244 Sistema Eletrobras” e dentro das Novas Regras de Governança ficou determinado a elaboração do presente Contrato de Metas de Desempenho Empresarial (doravante denominado “CMDE”), onde restarão estabelecidas as metas e os resultados a serem alcançados para maior eficiência, robustez e rentabilidade financeira da Controlada e para a Eletrobras e suas demais controladas, bem como as condições de acompanhamento e monitoramento do CMDE; 9. o CMDE para o período 2010 a 2014 foi assinado com as empresas Eletrobras e monitoramento dos resultados frente às metas estabelecidas vem sendo realizado desde então; 10. a mudança do padrão contábil para IFRS em 2012 e a mudança no cenário de negócio das empresas tornou o contrato assinado sem sentido, uma vez que as metas pactuadas em 2009 para o ciclo de 20102014, faziam menção ao padrão contábil das Demonstrações Financeiras publicadas no modelo antigo e em premissas de negócio desatualizadas. Por conta disso, todas as metas foram recalculadas para o período 2013-2017, segundo novos protocolos para os indicadores e premissas de negócio, objetivando a assinatura de um novo contrato. Têm entre si, justo e contratado, o que se contém nas cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA: DO OBJETO 1.1. O presente CMDE tem por objeto: a) estabelecer os resultados e metas de desempenho empresarial em ciclos quinquenais entre a Controlada e a Eletrobras, conforme diretrizes da Diretoria Executiva da Eletrobras e seu Conselho de Administração, além de premissas contidas no Orçamento Empresarial da Controlada; b) fixar procedimentos para o acompanhamento do Desempenho Empresarial da Controlada, de forma a permitir a adequada coordenação e avaliação de suas atividades; e c) melhorar de forma contínua e crescente a eficiência operacional da Controlada mediante o cumprimento dos indicadores e metas constantes dos Anexos I e II. CLÁUSULA SEGUNDA: DOS OBJETIVOS PERMANENTES DA CONTROLADA 2.1. São objetivos permanentes a serem alcançados com a execução deste CMDE: a) promover maiores níveis de eficiência e eficácia, propiciando melhores resultados empresariais; b) atingir metas e resultados, ajustados para cada exercício, aferidos por indicadores específicos e quantificados, de acordo com os Anexos I e II, que integram este instrumento; c) buscar a excelência de gestão corporativa; d) manter resultado econômico-financeiro positivo e crescente; e e) cumprir as condições estabelecidas no Contrato de Concessão em vigor, bem como das resoluções e outras determinações estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e a legislação em geral. CLÁUSULA TERCEIRA: DAS OBRIGAÇÕES DA CONTROLADA 3.1 A Controlada, por este CMDE, obriga-se a: a) implementar ações para assegurar o aprimoramento dos métodos de gestão e a racionalização de custos e dos processos produtivos, bem como assegurar a confiabilidade e a segurança nas suas instalações operacionais e administrativas; b) adotar todas as ações necessárias visando minimizar, no exercício de suas atividades, impactos ao meio ambiente; c) atingir as metas de desempenho econômico-financeiro, operacional e estratégico bem como os resultados pactuados para ciclos de 5 anos, na forma do Anexos I; d) manter sistemas de informação que permitam à Eletrobras o acompanhamento e o controle das ações e programas objeto do presente CMDE; e) comunicar imediatamente à Eletrobras o impacto decorrente de medidas, diretrizes ou iniciativas, emanadas por órgãos normativos ou governamentais sobre a estrutura e o funcionamento do setor elétrico que venham a afetar os resultados ora propostos, bem como os eventos de caso fortuito e força maior; f) observar e fazer cumprir, nas suas ações de gestão, as metas estabelecidas nos Anexos I e II; g) utilizar os indicadores relacionados, sem prejuízo de outros utilizados, nos Anexos I e II para nortear seu desempenho; 245 h) encaminhar trimestralmente à Eletrobras, em até 15 dias úteis após o fechamento trimestral das Demonstrações Financeiras auditadas, relatório trimestral de acompanhamento das metas do CMDE, contendo os indicadores e seus componentes, comentários sobre os seus resultados e, no caso de não alcance das metas estabelecidas, as justificativas associadas, na forma definida pelas Partes e sem a obrigatoriedade de envio prévio ao Conselho de Administração da Controlada, relatório esse que terá como fonte as Demonstrações contábeis auditadas pela Auditoria Externa e encaminhadas à Eletrobras no processo de consolidação; i) encaminhar mensalmente à Eletrobras, em até 15 dias úteis após o fechamento do balancete contábil mensal, relatório preliminar de acompanhamento das metas do CMDE, contendo os indicadores que possuem apuração mensal e seus componentes, comentários sobre os seus resultados e, no caso de não alcance das metas estabelecidas, justificativas associadas, na forma definida pelas Partes, sem a necessidade de envio prévio ao Conselho de Administração da Controlada e sem prejuízo do encaminhamento do relatório trimestral previsto na alínea “h” desta Cláusula Terceira, relatório esse que deverá ser acompanhado das demonstrações contábeis usadas como referência; j) submeter mensalmente, de forma sistemática e formal ao seu Conselho de Administração, o Relatório de Acompanhamento das Metas do CMDE contendo o andamento das metas e resultados pactuados neste CMDE, para monitoramento, controle e definição das providências necessárias, no caso descumprimento dos resultados pactuados; l) assegurar estrutura de gerenciamento necessária à realização das atividades voltadas ao acompanhamento e à avaliação do cumprimento deste CMDE; m) avaliar periodicamente a pertinência e a consistência dos indicadores de desempenho constantes do Anexo I, propondo à Eletrobras alterações e inclusões que entender necessárias, com as devidas justificativas; n) executar somente empreendimentos previamente aprovados pelo Comitê de Investimentos do Sistema Eletrobras - CISE, com rentabilidade comprovada mediante viabilidade técnica, econômico-financeira e ambiental, sendo que a taxa de retorno deverá ser superior ao custo de capital da Eletrobras para a natureza do negócio; o) cumprir anualmente o cronograma para execução do ciclo de planejamento e gestão das controladas da Eletrobras, nos termos estabelecidos pela Eletrobras, visando a definição do Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) da Eletrobras, dos Planos de Negócios e Gestão das controladas da Eletrobras (PNG) e Planos Orçamentários associados; p) encaminhar, anualmente, para aprovação de seu Conselho de Administração e do Conselho de Administração da Eletrobras, um Plano de Negócio e Gestão, para um ciclo de 5 (cinco) anos, tendo como base o Plano Diretor de Negócio e Gestão (PDNG) da Eletrobras definido pela Eletrobras; q) encaminhar, anualmente, para aprovação de seu Conselho de Administração e do Conselho de Administração da Eletrobras, o orçamento empresarial, para ciclos de 5 (cinco) anos e que deverá ser composto do orçamento do resultado, do orçamento do capital circulante e do plano de investimento com fontes discriminadas por projeto cujo montante individual ou em conjunto ultrapasse o equivalente a 1% do capital social; r) elaborar o orçamento empresarial com base no Plano de Negócio e Gestão aprovado pela Eletrobras; s) encaminhar à Eletrobras, anualmente, o Programa de Dispêndios Globais – PDG, para análise e aprovação, tendo como base seu o orçamento empresarial aprovado pela Eletrobras; t) elaborar as projeções econômico-financeiras que dão suporte ao PNG, Orçamento Empresarial e PDG, utilizando-se de sistema informatizado, contendo Modelo de Projeções econômico-financeiras e premissas definidas pela Eletrobras; u) cumprir a execução do PDG, PNG e Orçamento Empresarial, não promovendo alterações sem a anuência do Conselho de Administração da Eletrobras; v) apresentar à Eletrobras o relatório anual da administração divulgado juntamente com as demonstrações econômico-financeiras do exercício, demonstrando o cumprimento do orçamento empresarial do ano findo e as perspectivas do orçamento para o próximo ano; 246 x) convocar assembleia de acionistas para propor a absorção integral do prejuízo acumulado no encerramento de cada exercício social, na forma da legislação aplicável e das instruções da CVM; z) observar os requisitos estabelecidos pela CVM para elaboração das Demonstrações Financeiras, em especial o que tange ativos fiscais diferidos e eventuais créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais ou bases negativas de CSLL, bem como submetê-la previamente à Eletrobras; aa) observar que o estudo para a determinação do lucro tributável futuro, que demonstra o aproveitamento de créditos tributários da companhia nos 10 anos subsequentes, necessário para o atendimento ao item acima, assim como qualquer estudo de projeção de longo prazo com repercussão financeira, deve se coadunar com os dados do orçamento empresarial; bb) manter base de dados dos projetos de investimento relacionados ao(s) objeto(s) social(is) da Controlada, detalhando fontes de recursos, benefícios esperados, previsão e realização física e financeira de cada empreendimento; e cc) distribuir 100% do lucro líquido do exercício, a ser apurado na forma de legislação aplicável, podendo haver antecipações trimestrais. CLÁUSULA QUARTA: DAS OBRIGAÇÕES DA Eletrobras 4.1 A Eletrobras por este CMDE obriga-se a: a) proceder a supervisão, orientação e acompanhamento do desempenho da Controlada e a avaliação da execução deste CMDE; b) apresentar mensalmente Relatório Mensal preliminar de Acompanhamento das Metas do CMDE e, trimestralmente, o Relatório Trimestral de Acompanhamento das Metas do CMDE à sua Diretoria Executiva e ao seu Conselho de Administração, tendo como base os relatórios mensais e trimestrais enviados pelas empresas; c) apresentar, no relatório de acompanhamento deste CMDE no final de cada ano, o IPCM - Índice Ponderado de Cumprimento de Meta, que é o indicador que evidencia a adimplência global da Controlada com as metas do CMDE; d) avaliar periodicamente a pertinência e a consistência dos indicadores de desempenho constantes dos Anexos I e II, solicitando à Controlada alterações e inclusões que entender necessárias; e e) rever as metas em caso de haver impacto decorrente de medidas, diretrizes ou iniciativas emanadas por órgãos normativos ou governamentais sobre a estrutura e o funcionamento do setor elétrico que venham a afetar os resultados ora propostos, bem como nos casos fortuitos ou de força maior. CLÁUSULA QUINTA: DA VIGÊNCIA E DAS ALTERAÇÕES CONTRATUAIS 5.1 O presente CMDE compreende o ciclo de 2013 a 2017, entra em vigor na data de sua assinatura e permanecerá vigente até 31 de dezembro de 2017, porém seus efeitos retroagem a 01 de janeiro de 2013. Será reavaliado a cada 12 (doze) meses, na forma prevista nesta Cláusula Quinta, e poderá ser prorrogado, mediante assinatura de Termo Aditivo, no interesse de ambas as Partes. 5.1.1 No último bimestre de cada exercício, a Eletrobras e a Controlada, devidamente autorizadas por seus Conselhos de Administração, poderão promover a repactuação das metas e dos indicadores para o exercício seguinte, bem como serão identificados os meios para o seu cumprimento, mediante assinatura de Termo Aditivo visando a substituição dos Anexos I e II, caso necessário; 5.2 A repactuação, parcial ou total deste CMDE e de seus anexos, formalizada e necessariamente precedida de justificativa da Controlada e da Eletrobras, poderá ocorrer quando: a) houver adequação às novas políticas governamentais ou de órgão normativo que promovam alterações nas condições ora pactuadas que impactem a execução do CMDE; b) ocorrerem eventos de casos fortuitos ou força maior que comprovadamente possam afetar as metas e resultados pactuados neste CMDE; c) houver adequação às metas e obrigações da Lei Orçamentária Anual; ou d) houver recomendação de revisão por parte do Conselho de Administração da Eletrobras. 5.2.3 As Partes decidem revogar o CMDE 2009-2014, assinado em 31.12.2009, tornando-o sem efeito desde a data de vigência do presente CMDE, sem prejuízo dos efeitos por ele gerado durante o período por ele regulado. CLÁUSULA SEXTA: CONSEQUÊNCIAS DO DESEMPENHO NO CUMPRIMENTO 247 DAS METAS 6.1 A Controlada por este CMDE, obriga-se ainda a: a) promover, anualmente, vinculação, integral ou parcial, entre a meta corporativa que integra a sistemática de avaliação de desempenho dos empregados no SGD – Sistema de Gestão de Desempenho e as metas dos indicadores do CMDE, nos termos acertados com a Eletrobras; b) promover, anualmente, vinculação, integral ou parcial, entre a (s) meta(s) corporativas que integra(m) a sistemática de avaliação da Diretoria Executiva e as metas dos indicadores do CMDE, nos termos acertados pela Eletrobras; e c) promover, anualmente, vinculação entre o Programa de Remuneração Variável e as metas de desempenho estabelecidas no CMDE, tanto para os empregados quanto para a Diretoria Executiva, nos termos acertados com a Eletrobras e em alinhamento com as diretrizes definidas pelos órgãos de controle. CLÁUSULA SÉTIMA: ANEXOS 7.1 Constituem parte integrante deste CMDE os seguintes instrumentos: a) Anexo I – Metas e Indicadores Estabelecidos e b) Anexo II – Protocolo de Indicador. CLÁUSULA OITO: DO FORO 8.1 As Partes elegem o foro da cidade do Rio de Janeiro-RJ, para dirimir qualquer controvérsia surgida em virtude do presente CMDE, em detrimento de qualquer outro foro, por mais privilegiado que seja, ou venha a ser. E, por estarem assim justas e contratadas, assinam o presente instrumento e ratificam todos os seus Anexos, diante das testemunhas abaixo, em 2 (duas) vias de igual teor para um só efeito. Rio de Janeiro, ____ de ______________ de ______. Pela Eletrobras: José da Costa Carvalho Diretor - Presidente Armando Casado de Araújo Diretor – Financeiro Pela Controlada: Sereno Chaise Diretor - Presidente Clovis Ilgenfritz da Silva Diretor - Financeiro 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 ANEXO IV CARTA PR-054/2014 DE 19/03/2014 258 259 PARTE B DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134/2013 CONTEÚDO ESPECÍFICO POR UNIDADE JURISDICIONADA OU GRUPO DE UNIDADES AFINS. 260 63. UNIDADES JURISDICIONADAS PATROCINADORAS DE ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 261 Item 63, do Anexo II da DN TCU n.º 134, DE 04/12/2013. I. Informações sobre as entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas em especial quanto à correta aplicação dos recursos repassados e à conformidade com a legislação pertinente e com os objetivos a que se destinarem, demonstrando ainda o seguinte: 1. Nome: ELETROCEEE 2. Razão Social Fundação CEEE de Seguridade Social 3. CNPJ: 90.884.412/0001-24 4. Demonstrativo Anual, contendo: Folha de Pagamento Período dos Empregados Participantes R$ Contribuições Contribuiçõe Outros Recursos pagas pelos s pagas pela Repassados pela Empregados Patrocinador Patrocinadora R$ Participantes R$ a R$ jan/12 3.416.893,18 208.230,38 371.404,56 122.619,84 fev/12 3.059.931,43 356.920,82 558.039,71 111.166,39 mar/12 2.562.249,64 247.258,92 410.357,43 110.474,00 abr/12 2.384.102,19 208.048,75 393.795,98 112.051,18 mai/12 2.477.713,56 201.290,04 384.661,70 112.930,88 jun/12 2.436.963,54 198.759,83 381.175,25 119.545,70 jul/12 2.371.084,62 202.225,01 383.724,36 118.956,35 ago/12 2.164.004,75 203.191,27 385.499,24 113.584,54 set/12 3.064.841,51 261.116,53 471.016,86 118.363,34 out/12 2.487.309,46 211.060,97 429.559,91 368.125,56 nov/12 2.573.662,48 179.806,56 377.106,92 96.350,42 dez/12 2.475.837,83 141.752,11 365.769,82 653.621,80 13º/12 746.992,00 146.850,10 313.404,91 0,00 Total 32.221.586,19 2.766.511,29 5.225.516,65 2.157.790,00 e) Discriminação da razão ou motivo do repasse de recursos que não sejam contribuições; A diferença entre a Contribuição da Patrocinadora e a Contribuição paga pelos empregados refere-se a Reserva a Amortizar e a Contribuição de Assistidos. A Reserva a Amortizar é um compromisso assumido quando da cisão da CEEE e da constituição da CGTEE, quando esta última assumiu os compromissos com a Fundação relativos aos empregados subrogados. Estes compromissos são referentes a cobertura de serviços passados dos participantes fundadores, que quando da instituição do plano apresentavam proximidade maior a aposentadoria, o que gerou um compromisso inicial cuja cobertura foi assumida pela CEEE como incentivo a adesão dos empregados. Este compromisso foi assumido antes da Emenda Constitucional nº 20. O valor referente a Outros Recursos Repassados pela Patrocinadora refere-se a Seguros e Empréstimos descontados em folha dos participantes. 262 A Fundação CEEE apresentou os documentos conforme a Lei 109/2001, que determina que os Fundos de Pensão apresentem o Balanço Consolidado e os Pareceres dos Conselhos Fiscal e Conselho Deliberativo e da Auditoria Independente. A SPC não se manifestou com relação às demonstrações contábeis. f) Valor total por tipo de aplicação e respectiva fundamentação legal; Fundamentação Legal Resolução do Conselho Monetário Nacional 3792/2009 A política de investimentos do Fundo é elaborada anualmente para um período de 5 (cinco) anos, sendo objeto de aprovação pelo Conselho Deliberativo da Entidade. A política tem como principal objetivo definir procedimentos norteadores para administração dos ativos em confronto com as despesas com benefícios, buscando o equilíbrio atuarial do plano. A meta do plano a ser alcançada em seus investimentos é representada por INPC + 5,0% a.a. Para formulação da política são analisados os critérios e objetivos de investimento dos recursos do plano de custeio e benefícios, considerando: a) taxa esperada de retorno; b) preservação de capital; c) diversificação; d) tolerância a risco; e) estabilidade; f) liquidez e g) regra de reajuste de benefícios. Com base nesses critérios são definidos mecanismos de investimento e a melhor estratégia na diversificação das carteiras: renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, investimentos no exterior, imóveis e operações com participantes. Para alocação dos recursos e os limites por segmento de aplicação são consideradas as diretrizes da Resolução nº 3.792 do Conselho Monetário Nacional e suas alterações, além dos critérios de segurança, liquidez, rentabilidade e maturidade do plano. A proposta de alocação de recursos é revisada a qualquer tempo, em razão de fato relevante que venha alterar substancialmente as premissas macroeconômicas consideradas. 263 Demonstrativo de Investimentos - Janeiro 2015 FUNDAÇÃO CEEE DE SEGURIDADE SOCIAL – ELETROCEEE Sede: Porto Alegre - RS Fone: (51) 3027-3100 E-mail: [email protected] Adm. Responsável: José Joaquim Fonseca Marchisio Custódia e Controladoria: Itaú Unibanco S/A TOTAL DOS INVESTIMENTOS Aplicados por segmentos em milhos de reais Janeiro 2015 Percentuais por segmentos Janeiro 2015 5.025.611,81 100,00% GESTÃO TERCEIRIZADA Fundos Exclusivos de Renda Fixa Fundos de Renda Fixa Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC Fundos Exclusivos de Renda Variável Fundos de Investimento em Participações Fundos de Investimento Imobiliário Fundos de Investimento Multimercado 1.303.824,22 233.543,12 57.344,41 23.666,76 283.319,54 623.128,86 33.445,92 49.375,60 25,94% 4,65% 1,14% 0,47% 5,64% 12,40% 0,67% 0,98% GESTÃO PRÓPRIA 3.745.825,59 74,53% 4.492,74 0,09% 2.185.373,26 43,48% Créditos Privados - Renda Fixa Cédulas de Crédito Bancário - CCB Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Dep. Prazo c/ Garantia Especial - DPGE Debêntures Letras Financeiras 642.670,04 21.705,62 117.259,89 103.177,39 297.663,38 102.863,76 12,79% 0,43% 2,33% 2,05% 5,92% 2,05% Ações Carteira de Ações Opções 766.581,68 766.581,69 0,00 15,25% 15,25% 0,00% 38.850,01 6.775,49 9.127,16 22.947,36 0,77% 0,13% 0,18% 0,46% Disponível Títulos Públicos - Renda Fixa Imóveis Uso Próprio Locados a Patrocinadora Locados a Terceiros 264 Alienações/Termo de Confissão de Dívida - 0,00% Empréstimos e Financiamentos Empréstimo Pessoal a Participantes 107.857,85 107.857,85 2,15% 2,15% EXIGÍVEL CONTINGENCIAL DE INVESTIMENTOS -24.037,99 -0,48% h) Avaliação da política de investimentos da entidade fechada de previdência complementar, evidenciado o retorno das aplicações, bem como sua conformidade com a Resolução 3792/2009, do Conselho Monetário Nacional; Com relação a este ponto a CGTEE apenas para efeitos das demonstrações contábeis, realiza uma avaliação via Auditoria Independente verificando se as aplicações a valor de mercado, não tendo acompanhamento sobre a rentabilidade. 5. Conclusões contidas no relatório da auditoria independente; 265 266 6. Demonstração do resultado atuarial no exercício de referência do relatório de gestão e nos dois anteriores, acompanhada de justificativas e análises de eventuais resultados deficitários; 267 7. Conclusões do último estudo atuarial estão demonstradas abaixo: 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 CONCLUSÃO A Administração da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – Eletrobras CGTEE, em cumprimento às determinações do Tribunal de Contas da União e da Constituição Federal elaborou este Relatório de Gestão em conformidade com os normativos vigentes. Ao longo do exercício de 2014 em consonância com Planejamento Estratégico da Eletrobras CGTEE 2012-2021 priorizamos o objetivo estratégico de “consolidar e expandir os negócios de geração térmica a carvão mineral de forma sustentável e rentável”. Adicionalmente, foi aprovado em setembro de 2014, pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração da Eletrobras o primeiro Plano de Negócios da Eletrobras CGTEE para o período 2014 a 2018. A estratégia centra-se na modernização e expansão do atual Parque Gerador concentrando-o exclusivamente no Complexo de Candiota. Esta decisão foi baseada na análise da otimização de nossos custos operacionais, inclusive no que se refere ao nosso principal insumo, o Carvão Mineral. Também, definiu-se pela desmobilização, a partir de 31 de dezembro de 2013, das unidades de São Jerônimo e NUTEPA, fundamentada nas indisponibilidades das unidades, na tecnologia obsoleta e nos altos custos agregados. Outro aspecto relevante refere-se à reformulação dos parâmetros da Comercialização de Energia. No exercício de 2014 obteve-se junto a ANEEL a revisão dos contratos de comercialização de energia no ambiente regulado, vinculados a UTE Candiota III, em pontos de alta onerosidade. Foi a revogada a “cláusula 14” item que imputava penalidades exacerbadas que impactaram negativamente na receita dos últimos exercícios. A Agência Reguladora também adequou os montantes de energia contratados aos padrões de geração da empresa minimizando a incidência de sanções previstas nos contratos. Entretanto ainda restam pendências referentes a data de início deste novo regramento. Este realinhamento estratégico tem como objetivo central adequar-se ao novo cenário do Setor Elétrico Nacional, pós Medida Provisória 579/2012, convertida na Lei 12.783/2013 que antecipa a renovação das concessões de energia, primando pelo aumento da eficiência combinada com a redução de custos. Desta forma, em que pese o prejuízo no resultado deste exercício, o Plano de Negócios aprovado, objetiva, a partir das medidas em andamento e futuras, a recuperação operacional e financeira da empresa no decurso do próximo período. A fim de atingir o objetivo supracitado em 2014 foram investidos aproximadamente R$ 3,3 milhões na revitalização da unidade da UTE Presidente Médici – Fase B, R$ 9,1 milhões e R$ 13,6 em manutenção do Parque Gerador. 280 A meta perseguida pela gestão da Eletrobras CGTEE é o retorno no primeiro semestre de 2015 de duas unidades de geração: Unidade I da Fase A e Unidade III da Fase B acrescendo 140 MW/médios a nossa geração. Neste exercício primou-se pela observância dos princípios de governança e sustentabilidade, a Eletrobras CGTEE manteve ações sociais e ambientalmente responsáveis investindo em Projetos Sociais como Jovem Aprendiz, Quintais Orgânicos e Alto Camaquã evidenciando ações concretas que visam inclusão social, geração de emprego e renda, bem como qualificação da comunidade da área de influência de nossas atividades de geração de energia elétrica. Nesta seara é importante registrar a Chamada Pública para o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, que selecionou entre 57 propostas apresentados por 31 entidades de pesquisa acadêmica, 08 projetos com o objetivo de proporcionar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias de interesse da sociedade no âmbito da geração de energia térmica, meio ambiente, fontes alternativas e materiais. A gestão da empresa manteve, ao longo do exercício, canal aberto com seu corpo funcional, bem como com a comunidade abrangida, a partir de sua estrutura de Ouvidoria Interna, e de instrumentos como o "Fórum das Comunidades", no qual foram divulgados os principais programas ambientais e sociais desenvolvidos pela Eletrobras CGTEE. Finalmente destacamos que o aumento da demanda de energia nacional previsto para os próximos anos potencializa a perspectiva de ampliação do uso do carvão na matriz energética nacional pela segurança que este insumo pode proporcionar ao Sistema Elétrico, como também pelas abundantes reservas que nosso país possui – uma verdadeira riqueza nacional. Assim, compreendemos que a Eletrobras CGTEE, a partir da ampliação da eficiência operacional, pode contribuir com a segurança energética do país e obter melhorias em seus resultados futuros. Sereno Chaise Diretor Presidente 281
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