SOSparaosnossosrios
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SOSparaosnossosrios
ar pl em ex Nova coluna 360 is át gr _ Paola já está mocinha e foto: Flavia Rocha | 360 agora passa a produzir uma coluna exclusiva, em parceria com Clara , nossa ilustradora mirim. Nesta edição, as duas, que têm a mesma idade, abordam a volta às aulas e o carnaval •p.8 72 ANO VII fevereiro 2012 SOS para os nossos rios Circulação Mensal. 12 mil exemplares. Cidades_ Avaré • Óleo • Santo Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira César • Águas de Santa Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Santo do Turvo • Ipaussu • Chavantes • Botucatu • São Manuel • Areiópolis • Cândido Mota • Ibirarema • Palmital • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar |Pontos Rodoviários_ Cia. da Fazenda • Graal Paloma • Graal Kafé • Rodoserv • RodoStar • Orquidário Restaurante Café • Varanda do Suco • Índice Trecho do rio paranapanema ainda preservado, coisa rara nos 929km de sua extensão. Piraju luta para que essa natuerza seja preservada Leia o 360 na internet: www.caderno360.com.br •p.14 gastronomia_ uma torta de frango de agronegócio_ Atender demandas elevado sabor é a receita do mês. A diferença está no recheio, mais cremoso, e no principal ingrediente: tem que ser de frango caipira!!! da preservação ambiental pode ser um bom negócio. As sementes são colhidas na própria natureza, como as de Pau Viola •p.7 foto: Flavia Rocha | 360 foto: Flavia Rocha | 360 foto: Flavia Rocha | 360 •p.10 foto: Fernando Franco 2_ editorial _oração 4_agronegócio 6_gente 7_gastronomia 8_ meninada 10_ giro 360 13_agenda_ carnaval 2012 14_ meio ambiente 16_ papocabeça_onde ir 17_bem viver •p.4 2 • editorial ESPERTEZA. Gosto muito quando alguém é o que chamo de “safo” (ou safa). Ser safo não quer dizer ser safado, que é outra coisa, nem malicioso, mas saber se safar diante das circunstâncias. Gente boa, quando é safa, ajuda o mundo a ser melhor. Mas quando o safo põe sua inteligência, timming e poder a serviço do mal ou do interesse próprio é um perigo. Estou cansada de ver gente “bacana”discursando uma coisa e fazendo outra. Ou não fazendo nada. Na última semana, postei no mural do Face Book de um cidadão que ganhou destaque por sua capacidade empresarial e por levar adiante bandeiras admiráveis, como a da responsabilidade social, chegando a assumir a presidência de um respeitado instituto, minha indignação quanto à indiferença com que ele – e pelo menos quatro outros grandes nomes do movimento ambientalista brasileiro, todos aspirantes a cargos públicos de peso, como governador, senador, presidente e vicepresidente da república – trataram a questão do rio Pardo, que ainda inquieta as cidades da região. O que lhe escrevi, apesar de toda a crença que tinha neles, inclusive por conhecê-los de perto, alguns mais outros menos, pois tive a grata oportunidade de trabalhar com um deles por um bom tempo, doeu em mim. Afinal, reclamei ali, publicamente, o fato de eles não terem feito NADA a respeito do assunto, que é importante e urgente. Os renomados “ambientalistas” trataram a questão como se fosse nada. Dois deles me receberam para uma conversa. O primeiro me concedeu uma entrevista, onde o tema era a questão e de onde saí com ensinamentos que certamente ajudaram os leitores a saber o que a cidade deveria fazer para não tomar decisões erradas. Mas ficou por aí. O segundo, que me recebeu em reunião, me fez acreditar na promessa de ter acesso a especialistas nesse tipo de questão, que trabalham para ele, avaliando o caso e nos dando um parecer. Nunca houve nada. Nenhum chamado, nada. Ao terceiro, que eu conhecia menos, mas o suficiente para fazer parte de seu grupo de amigos no Face Book, pedi, também através do seu mural, que tomasse conhecimento do assunto. Só isso. Nunca obtive resposta. Aliás, nem minha mensagem indignada da semana passada teve resposta, parece que ele não conversa, apenas discursa na rede social. A quarta pessoa nos virou as costas através de sua assessora, que se recusou a parar no acostamento de uma rodovia para receber em mãos um material sobre o assunto. E eu votei em todos eles. Neste cenário, vejo que minha alma safa para resolver meus desafios diários pendeu para a inocência de quem ainda acredita que para valer seu voto tem que ser bom, honesto e atuante na prática, e não optar pela demagogia quando acha que não haverá repercussão à sua altura, para o bem ou para o mal. E de quem acredita no homem, mesmo quando ele tem bastante poder. Mas sou suficiententente safa para aproveitar este espaço e dizer: ei, pessoal do verde, do PV, que papo furado é esse? Cade vocês cuidando das questões importantes do Estado de São Paulo, como as insistentes demandas de hidrelétricas em trechos de rios ainda intactos? Cadê Ser safo é ótimo quando agimos em benefício do bem comum vocês pilhando nossos governantes e conscientizando as comunidades da importância da manutenção dos jardins urbanos, das matas virgens e das águas limpas? Também vocês, “gente do bem”, nos querem qual mera boiada para ser tocada, como se mostra o corpo político desse país, em todas as esferas? Nesta edição, inauguramos duas novas colunas. A primeira aparece em MEIO AMBIENTE e tem a missão de trazer vários pontos de vista a respeito da situação de risco dos rios da região, o Pardo e o Paranapanema. Com a marca CHEGA DE USINAS, pretendemos esmiuçar as questões que abatem riquezas locais, mas que servem também para a reflexão de outras localidades onde insistem em realizar projetos que nada agregam ao potencial de liderança sustentável que o Brasil pode alcançar se usarmos nosso imenso território para projetos de natureza avançada e, portanto inóquas ao meio ambiente. Ora, Ação! Apocalipse 7 Vs: 17 e xpediente Para tanto, contaremos com a participação de personagens locais, em maioria, que já mostraram que em lugar de discursos vagos, dão atenção ao assunto a ponto de estudá-lo e abordá-lo com suas visões. A segunda novidade aparece em MENI- NADA e alia dois talentos precoces do jor- nalismo: Paola e Clara, repórter especial e ilustradora do 360, respectivamente. Juntas, elas passam a criar uma página própria, com assuntos escolhidos por elas e o desenvolvimento feito em conjunto, uma cuidando do texto, outra da arte, mas em fina sintonia. Para completar, a edição traz as colunas – graças a Deus, muito elogiadas – de cada mês, mais uma receita de dar água na boca da mama Odette, uma empresa que produz florestas, que você conhecerá em AGRONEGÓCIO, e, no GIRO 360, uma matéria sobre o carnaval no interior, que é bom de samba no pé, sim senhor! Boa leitura! Flávia Rocha Manfrin diretora-editora 360 | [email protected] “Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.” 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem desta edição: 12 mil exemplares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Agudos • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí • Timburi e paradas das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista Cabral Rennó e Orlando Quagliato. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹separação e receitas›, Paola Pegorer ‹repórter especial›, Wladimir Soares de Oliveira Jr.‹contato publicitário›. Raphael Englerth Araujo ‹assistente de produção›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Fernanda Lira e Tiago Cachoni. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara Basseto, Sabato Visconti e Wellington Ciardulo. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. • Endereço: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000 – Sta. Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548 _14 9653.6463 • Redação: [email protected] • Publicidade/Assinaturas: [email protected] • 360 virtual: www.caderno360.com.br |fevereiro_2012 4 • agronegócio O bom negócio do reflorestamento Empresa criada para o reflorestamento de matas nativas se firma em Piraju com base na qualidade dos serviços prestados a empresas e proprietários rurais Em tempos de sustentabilidade e busca constante para a renovação – ou reposição de bens naturais que possam ser mantidos enquanto são usados para a qualidade de vida do homem moderno, atuar no ramo da reposição ambiental pode ser uma ótima alternativa para novos empreendimentos no agronegócio. Foi isso que motivou a criação da EPR Viveiros de Mudas Nativas, de Piraju. fotos: Flavia Rocha | 360 A empresa foi criada há 10 anos, quando uma nova barragem estava prestes a ser feita no rio Paranapanema, principal riqueza natural da cidade. Graças às exigências legais de reflorestamento – as chamadas APPs (áreas de proteção permanente), que margeiam qualquer trecho d’água, e as Reservas Legais (área de uma propriedade que deve ser mantida como mata nativa), a eminente necessidade de mudas para o reflorestamento obrigatório às margens da água a ser represada deu início à sociedade que reuniu o arquiteto, Elias Sahade Júnior, seu cunhado dentista, Pérsio da Silva, senta-se bastante organizada e capaz de aproveitar as instalações rústicas da fazenda Vô-Vó, que fica a apenas três quilômetros da movimentada rodovia Raposo Tavares, criando um charmoso escritório, e ocupando apenas cinco hectares de terra. Ou seja, o equivalente a 5 quarteirões de 10 mil m2 cada. A receita, segundo Elias, que cuida da parte administrativa, é a divisão de tarefas e a seriedade no negócio. Enquanto concorrentes oferecem apenas mudas, muitas vezes em menor variedade, a EPR faz todo o processo e soma resultados de ótima qualidade. O " s ho w - r o o m ” da E P R: 20 0 es p écie s d e á rv o re s na t i v a s e o engenheiro agrônomo Ricardo Lopes Kaulich, graduado pela Esalq, a renomada escola da USP de Piracicaba, que já se dedicava à criação de mudas nativas. A fome e o apetite – O resultado não podia ser melhor. Hoje, a EPR firmou-se como uma empresa que emprega 98 colaboradores, além dos três sócios, apre- Para começar, sua linha de mudas nativas – criadas a partir de sementes que colhidas na própria natureza, em locais onde isso é permitido pela legislação, ultrapassa, em quantidade, a variedade exigida pelos projetos de reflorestamento, que geralmente ficam em torno de 80 espécies, enquanto na EPR esse número salta para 120. Além disso, a empresa presta o serviço de manutenção da mata reposta, man- A partir da esquerda: Elias, Pérsio e Ricardo, criadores da EPR Viveiros de Mudas Nativas, mostram a diversi dade necessária ao reflorestamento tendo sua equipe cuidando das plantações durante o tempo que for necessário, prazo que varia entre dois a quatro anos, até que as novas árvores possam sobreviver com segurança. Eles também seguem à risca o rigoroso processo de plantio, priorizando mudas em momentos distintos para que atinjam o equilíbrio necessário à formação da mata. Também tratam de proteger as áreas reflorestadas de animais e do mato que possa impedir o crescimento da muda. Assim, garantem que o investimento não se perca e a natureza seja realmente reposta. “Enche o coração da gente passar por uma região onde não tinha mais nada e ver a mata viva, permitindo até que a água volte a aparecer”, conta Pérsio, que cuida da logística e da parte de campo, assim como Ricardo, responsável técnico da empresa que atua na área de captação de novos negócios e aplicação dos projetos. De bem com o planeta – Esse resultado, que garante a grandes empreendedores cumprir com as exigências da legislação, através da reposição efetiva da mata nativa, é o grande trunfo da EPR, afinal, além do êxito financeiro, permite que todos os seus funcionários e proprietários sintam um grande orgulho do que fazem, o que é um ganho imensurável, vale dizer. Com uma razão de ser preservacionista, no que diz respeito à produção de mudas nativas, e ao mesmo tempo pioneira, já que atende a exigências antes pouco defendidas pela ordem mundial, o pessoal da EPR mantém um “show room”que em nada lembra os espaços geralmente ladrilhados, cobertos e decorados de uma indústria convencional. Ao contrário, é bom visitálo munido de botas, calças e repelente, pois a diversidade da flora – mais de 200 espécies foram plantadas – resulta também em diversidade da fauna. Produção variada – Um dos principais desafios que a EPR teve que vencer para estabelecer-se no mercado, além de estruturar-se para manter o atendimento aos projetos até o crescimento das matas, foi a produção das mudas, que variam muito em termos de prazos e modos para serem semeadas, cultivadas e ficarem prontas para o plantio no campo. Segundo Elias, o processo inclui diversas fases, inclusive o de fortalecimento da planta, quando ela ganha rusticidade, para que ela possa sobreviver fora do viveiro, onde certamente vai enfrentar condições mais áridas de clima e imprevistos. Atendimento global – Outro fator que favorece o nicho explorado pela EPR é o fato de prestar serviços não só a grandes empreendimentos onde o reflorestamento é exigido, mas também a proprietários rurais e amantes da natureza interessados em repor ou ampliar suas áreas de mata nativa. Muita água já brotou dos trabalhos que eles realizam, literalmente. Através de indicações de antigos moradores, eles já replantaram matas próximas a antigas nascentes e viram a água brotar da terra. O atendimento da EPR ao público também se aplica a quem quer plantar uma árvore nativa em casa, no jardim, nas ruas e praças de uma cidade. Elias explica que neste caso as mudas precisam ser maiores, onerando o valor do investimento, especialmente em grandes quantidades, mas acontece de cidades buscarem ali, pertinho de Piraju, mudas nativas para repor ou ampliar a arborização urbana. “Nosso foco é excutar os projetos de reflorestamento, da produção da muda à formação efetiva da mata, mas atendemos a todos, mesmo a quem venha buscar uma muda para seu jardim”, garante Elias. Palestras e visitas – O trabalho da EPR, além de gerar frutos para sua equipe, também é fonte de riqueza para quem quer conhecer melhor o assunto das florestas, das espécies nativas de cada região e, ainda, como se faz um reflorestamento de verdade. Tanto que a empresa presta serviços à comunidade, realizando pales- tras em escolas e recebendo visitantes para conhecer de perto o fabuloso patrimônio de árvores brasileiras. Info: 14 3351-7173 e 14 3352-8079. Contato: [email protected] _ [email protected] _ www.ambientais.com.br 6 • gente BIS - 1 Cavalo Morto e Snowblind no Bar do Celsão Quando há lixeira, a moçada entende o recado. E o chão fi fic ca limpo! Pode apostar!! (Sta. Cruz) BIS - 2 Os Patrões no Quintal do Romão (Bernardino) BIS - 3 No Fate no Pub 744 (Ourinhos) Fotos:Flávia Rocha | 360 BIS - 4 Mafagafos e Mary Chase no Ica (Sta. Cruz) 7 • gastronomia TORTA de frango caipira da mama •:360 indica Alcatéia arrasa nas carnes e massas Eu sento à mesa, aguardo a chegada do pirex que traz a torta toda decorada de tirinhas de massa e, com uma faca, corto um pedaço. O recheio borbulha calor, aroma e textura. Com a ajuda de uma colher grande, retiro meu vistoso naco de massa – sequinha e crocante por cima e molinha e úmida por baixo – acompanhado de um creme feito à base de restos de frango caipira (cozido em panela de ferro e devidamente limpos de ossos e peles), palmito, azeitonas verdes e algo que não gosto, mas é imprescindível para dar textura e sabor, as ervilhas (de lata mesmo). Esses ingredientes, misturados com carinho e temperos de dona Odette resultam no recheio de torta mais asaboroso que já pude provar. O primeiro desafio dessa iguaria, que consumo pura, sem arroz nem salada pra acompanhar, é preparar o frango, que pode ser feito e servido com polenta também O segundo, mais difícil e desnecessário superar, é não cair na tentação da gula. Ingredientes da Massa; 24 colheres de sopa de farinha de trigo 4 colheres de sopa de manteiga 2 colheres de sopa de óleo 2 colher de pó royal 2 colher de sopa de leite gelado 8 colheres de sopa de água gelada 2 colheres de sopa rasa de sal Preparo da Massa: Coloque a farinha, manteiga, óleo, pó Royal e o sal e mexa bem, vai ficar como uma farinha. Vá adicionando o leite e a água até formar uma massa. Sove bastante e abra com o cilindro ou rolo. Deixe a massa descansar um pouco. Ingrediente do Recheio 1 frango caipira desfiado (ou o que sobrar do frango que você preparou) 1 cebola graúda picada miúdo 3 dentes de alho espremidos 2 colheres de vinagre 1 lata de palmito 1 lata de ervilha 1 punhado de azeitonas picadas salsinha picadinha miúdo 1 colher de farinha de trigo pimenta e condimentos a gosto sal a gosto Preparo do Recheio: Coloque um pouco de óleo na panela de ferro e foto: Flavia Rocha | 360 Flávia Rocha Manfrin | editora 360 Aproveite a receita que vale por duas: o frango, quando pronto pode ser servido com polenta. E das sobras você pode fazer a torta Torta de Frango Caipira receitas de Odette Rocha Manfrin frite bem o frango que deve ser muito bem limpo para não ter cheiro. Vá regando pingando água quente. Num prato fundo, coloque a cebola picadinha, o alho, sal, molho de pimenta vermelha, o vinagre e outros condimentos de sua preferência. Despeje essa cebola temperada na panela e vá mexendo bem, para o frango pegar o tempero. Adicione água quente aos poucos para cozinhar bem. O resultado deve ser um frango macio e com um caldo saboroso. Quando estiver pronto, retire o frango e mantenha o caldo na panela. Retire a carne do frango, separando-a das peles, ossos e cartilagens. Desfie a carne e devolva à panela panela, misturando-a ao caldo. Acrescente o palmito, ervilhas, azeitonas e a salsinha deixando formar um bom caldo. Deixe ferver bem e coloque a farinha de trigo dissolvida em um pouco de água para engrossar. Retempere com pimenta, condimentos e sal. Montagem da Torta: Abra a massa não muito grossa e forre o pirex até as bordas. Coloque o recheio e cubra com massa. Finalize enfeitando tirinhas da massa em toda a cobertura. Pincele com ovo batido e eleve ao forno médio para assar. Está cada vez mais difícil decidir o que escolher do cardápio da Alcatéia, o restaurante mais arrumado de Santa Cruz do Rio Pardo. Além da variedade de pizzas, que trazem misturas de sabores que ficam na memória do paladar, Mauro Lobo tem provado que sabia o que pretendia quando decidiu mexer em time que estava ganhando e diversificar o cardápio. Além das entradinhas deliciosas, as massas são leves e levam molhos muito bem equilibrados, enquanto as carnes são um convite à gula. Pratos muito bem servidos e bem acompanhados permitem que os clientes possam aparecer com mais frequência sem repetição de sabores. O destaque vai para o filé à moda do chefe, que vem à milanesa coberto com um molho branco delicado na textura e marcante no sabor, feito com palmito pupunha e aspargos frescos. Irresistível e realmente imperdível. 8 • meninada O I N P D H N A A CH P I N G O E DERR A P A N DO Choveu e choveu até que parou. Alvinho e Pingo saíram pra passear entre poças d’água e árvores e gramas molhadas. Enquanto Alvinho chapi- nhava de poça em poça Pingo saiu galopando e molhando-se todo nas gramas altas e nos tombos que levava nas curvas fechadas que fazia sobre a lama escorregadia. Voltaram pra casa ensopa- dos, enlameados, sujos até os dentes que Alvinho mostrava de tanta festa e Pingo escondia sob a enorme língua de fora. Os cabelos da mãe de Alvi- nho se espetaram enquanto ela gritava: “Os dois! O que é que … …quanto mais rugas tem, mais novo é? Já pro esguicho!” E a festa continuou. arte: Wellington Ciardulo | 360 Respostas_ O que é: O pneu. Pegadinha: XIXI. O dente. Quem disse: Vinicius de Moraes Quem disse? “Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.” Dica: poeta, dramaturgo e compositor carioca, foi diplomata e completaria 100 anos em 19/10/2013 Pegadinhas: O que a gente sempre faz em números romanos? O que Deus dá duas vezes, e se alguém quiser mais, terá que mandar fazer? VOL AULA TA ÀS S Aulas recomeçando, acabou o descanso coisa e tal... e a cabeça já fervilha pensando no que preparar para as aulas que vem aí né? Mas nem vai dar tempo de ficar nervoso e de dar aquele friozinho na barriga de volta as aulas. Pois é, mal vai começar e já vai ter um feriado muito animado, cheio de folia e com muito samba: o carnaval! Carnaval: um feriado alegre, com emoção e festa. As escolas desfilam lindas e gloriosas com seus carros alegóricos, os passistas, as lindas mulatas e muitas outras participações fundamentais para formar uma escola maravilhosa com os mínimos detalhes sendo planejados meses antes. Com cada detalhe feito com capricho e com o máximo de cuidado, que cada artista tem em cada lugar: no cuidado que eles têm em pregar cada lantejoula, em costurar cada tecido e colar cada pena. gem: Paola Ma orta nfr ara Elisa Basset p im Pegorer. arte: Cl o re Resumindo o carnaval é uma festa que para ficar do jeito que vemos no desfile leva muito trabalho, tempo e, o mais importante, o trabalho em equipe, porque o carnaval só é o que é por causa da união dessas pessoas. Mas, o carnaval passa e a festa acaba. A rotina das aulas volta ao normal, o clima de recomeço volta e você ainda não se acostumou com a nova rotina de começo de ano, entre outras coisas. Um ano passa voando, nós agora estamos falando de volta às aulas e carnaval, mas já estaremos comentando o fim de ano. Vamos aproveitar a volta às aulas que logo vai começar a ficar mais puxado! Bjos Paola e Clara Elisa 10 • acontece Não importa o que você queira fazer durante o mais longo feriado que se tem história no mundo. Os quatro dias de Carnaval no interior podem ser os melhores do ano todo! Flavia Manfrin - editora 360 … em fevereiro, tem carnaval, tem carnaval…, cantava Jorge Benjor em sua canção País Tropical. Sinônimo de descontração e irreverência, esse feriado que atrai gente de todo o planeta rumo ao Brasil também pode ser memorável se a escolha for o interior de São Paulo em lugar dos tradicionais redutos do eixo RioNordeste, ou São Paulo-Rio-Salvador-Recife. Diversidade é o tom — A maior atração do carnaval de interior é a diversidade de lazer. Os dias ensolarados podem ser curtidos em rios, cachoeiras e águas represadas, em pesqueiros e trilhas de caminhada, motocross ou para jipeiros. As noites podem ser aproveitadas sob o céu arrebatador do campo, em hotéis à beira d’água ou campings bem estruturados, CARNAVAl no interior é animado e variado ou na folia, com direito a muito samba, marchinhas e ritmos carnavalescos, como se vê nos clubes, onde acontecem os bailes de salão, e nas ruas e avenidas. Se o assunto é diversão, as pequenas idades não ficam nada a dever. Tanto que tratamos de trazer algumas dicas aos leitores que quiserem se aventurar pelo interior paulista durante o feriado de Momo. Bailes de salão — Uma tradição no interior, os bailes carnavalescos em salão, especialmente os dos clubes, são uma ótima pedida, com programação noturna para adultos e matinês para a criançada. Esse tipo de folia acontece em diversas cidades, inclusive em redutos mais populares, neste caso, geralmente promovidas pelas prefeituras, que buscam garantir a todos o direito de ir a um baile de carnaval. Dar atenção à qualidade da banda que vai embalar a noitada é a dica. Nos clubes particulares, acessíveis a sócios e turistas, o carnaval costuma ser bem divertido. Ali se faz amigos durante as quatro (ou cinco) noites de carnaval. O mais famoso carnaval de clube da região 360 acontece em Santa Cruz do Rio Pardo, no Icaiçara Clube. Um dos mais bem estruturados redutos de associados do interior, o Ica, como é chamado, mantém uma programação intensa de eventos o ano todo e faz do carnaval sua "menina dos olhos", investindo pesado na decoração, nas bandas e nas premiações para melhores fantasias, blocos e foliões, além da escolha da rainha. Carnaval de rua — Para quem não Fotos: Flavia Rocha | acervo 360 À esquerda, o centro de Águas de Sta. Bárbara atrai gente de toda a região e da capital. Abaixo, o bloco da Acogelc anima o carnaval da praça de Sta. Cruz. Na página ao lado, o salão do Icaiçara Clube, também em Sta. Cruz quer perder o ritmo repicado do carnaval brasileiro e assistir — ou desfilar — em escolas de samba, também há várias opções. Ipaussu, Cerqueira César, Botucatu e São Manuel prometem animados desfiles, inclusive com a presença de escolas vindas de outras cidades, até mesmo da capital paulista (veja quadro da página 13). Outras cidades apostam nos shows promovidos em palcos ou carros de som, com direito a praças de alimentação, como é o caso de Águas de Santa Bárbara, estância hidromineral que perde seu ar pacato e bucólico durante o carnaval, que ganhou fama em toda a região e também na capital. O carnaval de rua também virou tradição na minúscula Timburi, outro santuário ecológico que bota pra quebrar quando na festa de Momo. Denominado Carnatim, o evento acontece no centro da cidade e merece ser desfrutado pelo menos num dos dias dedicados à folia. Santa Cruz também promove um carnaval ao ar livre bem peculiar. Em lugar de grandes palcos com música de todos os ritmos ou desfiles, faz uma folia regada a marchinhas e sambas na principal praça da cidade, com direito a apresentações noturnas e matinês, garantindo diversão para toda a família. Ali também se apresentam grupos de percussão, dando ao feriado ainda mais importância para a cidade. Outras cidades da região também trazem uma programação de carnaval dedicada aos moradores e aos visitantes. O que pode dar ao turista, ou aos moradores da região, a ideia de traçar um roteiro que permita percorrer diversas festas de cidades diferentes, já que são bastante próximas. Ou, então mergulhar fundo na curtição de uma delas, foto: Fabio Cabrera | divulgação Tatuí foto: Flavia Rocha | acervo 360 Carnaval é sinônimo de gente bonita, jovem e descontraída nas ruas e clubes do interior Acima, desfile da "família real”do Carnaval de Tatuí (2011): princesa, rainha e o rei Momo o que vai render, além de um feriado bem animado, a vantagem de se fazer novos amigos, pois é inevitável reencontrar as pessoas num lugar pequeno) e muito acessível, pois os custos no interior são sempre menores do que em qualquer cidade do litoral e, naturalmente, nas capitais brasileiras. Parada obrigatória – Outra atração das cidades do interior quando o assunto é carnaval são os botecos lotados, onde o pessoal faz o “esquenta” para as festas noturnas. Seja na base do petisco ou de um bom churrasco, é muito fácil se integrar às rodas de amigos que se reúnem quase todos os dias para aproveitar ao máximo o feriado. Após a balada carnavalesca, há que se parar em algum bar ou restaurante que ainda esteja aberto e à espera dos exaustos – e muitas vezes, embriagados – foliões. Se for seguir à risca a tradição, o prato mais pedido do cardápio será a canja de galinha, que, dizem, repõe o organismo para mais uma noitada. Caia samba, blo r. Bailes, de e o i d r co na Fol sfiles s sd ia do inte de escola e Á g u a s d e s a n ta B a r B a r a super Carnaval. Música eletrônica comsom automotivo. 17 a 21/2: Matinês: 16h Bailes: 0h. local: Praça Padre Luis Stefaneli Info: 14 3765-1321 a s s Is assis tênis Clube: Animação da banda Rold’s. Baile adulto: 18 e 20/2:_ 22h. Matinê: _16h. Convites: sócios (R$20), não sócios (apresentados por associado - R$50),e mesa com seis lugares (R$ 120). Local: Rua: Luiz Carlos da Silveira, 10. Info: 18 3302- 6634 a Va r É avaré Folia. 18 a20/2. shows: 18(Camisa verde) 19 (Axé Bahia) 20 (ABR3) _17h. Local: Largo São João Carnaval Cultural 18 a 21/02_20h à 0h Matinê: 19 a 21/02 _16h Local: Largo São João Carnaval na cidade: Concha acústica 18 a 20/02_23h . Info: 14 3732-8009 B e rn a r dI nO Iguarapé Clube: Baile de carnaval com Caique e Alessandro e Gergio e Lukas. 11/02_23h Convites: R$13, R$15 e R$18 (3 lotes) Carnaval CCI(Centro de Convivêcia doIdoso). Matinê: 19/2_14h . Baile de carnaval : 19 e 20/2_21h30 Sócio R$ 3 não sócio R$ 6 Info 14 3346-2593 B O t u Ca t u Blocos e escolas de samba. 18/2_20h _ Blocos Amigos da Vila Pinheiro, Associação Atlética Ferroviária,Bloco dos Turistas, Bloco Estrela da Serra, Bloco 10 de Abril e Bloco Mundo da Fantasia. 19/ 2 _20h _Escolas de Samba de Botucatu: Estopim da Fiel e Gente Unida de vila Maria 20 /2 _20h Escolas de Samba de São Paulo: Gente Unida de Vila Maria e Acadêmicos do Tucuruvi. Local: R.Amando de Barros 18 a 20_20h _Blocos Cata Loko, Vai Quem Quer e Pega Nada Não Local: Bairro Rural Rio Bonito. 18 a20/2 Bloco Unidos da Mina, na Mina ao lado do lago. Info: 14 3811 1488 Botucatu tênis Clube: Baile: 17/2_23h. Bandas R$40, não sócio. Matinê: 18/2_15h R$15, não sócio. Info 14 3882 4205 C er q u e Ir a CÉ s a r: desfile de escolas de samba. “Unidos de Cerqueira Cesar” e escolas de samba da região 18 a 20/2 _21h.Som com DJ e Banda Local: Rua JJ Esteves no centro (avenida) Info: 14 3714 7200 C h aV ant e s Carnaval de rua. Animação: Schizofrenic Machine. 18 a21/2 _21h. Matinezão: 21/2 _ 16h Local: em frente à Prefeitura. Info: 14 3342-9200 e s p I rI t O s a nt O d O t u rV O Carnaval de rua Animação:Dj Devadrums e Dj Popota.18 a 21/2 _ 22h. Matinês: 19 e 21 _15h Local: Praça Central Info: 14 3375-9500 Fa r t u ra Carnaval de rua. Animação: Som Mecânico com Dj Tiago Ferreira. 19 e 20/2 _21h Local: Praça 9 de Julho. Info: 14 3308-9209 I p a us s u Carnaval de rua. Começa com desfile da Escola de Samba Acadêmicos da Ilha Grande (300 a 400 integrantes) e continua com Banda Vitrine . 18/2 e 20/2 _21h. Local: Avenida Central (desfile) e Praça do Lago (folia) Info:14 3344-1852 p a L mI ta L Carnaval de rua. Blocos da cidade. 17 a 21/2 _22h. Local: Pátio da Fepasa Info:18 3351-9353 p I ra ju Folia na praça. Banda Santa Fé e DJ. praça de alimentação, apresentação de baterias das escolas de samba e de blocos carnavalescos de Piraju, além de telão exibindo os desfiles de Escolas de Samba do Rio de Janeiro e São Paulo.17 a 20/2 _20h bandas _22h. Praça Ataliba Leonel (praça do centro) Matinê: 19/2: 15h e 21/2: 16h. Info: 14 3351 9588 st a . C r u Z d O r I O p a r dO Carnaval na praça. Show com banda e ap- rua e d atinê m , se o ã l muita diversão a es resentação de blocos de percussão. 18 a 20/2 _21h. Matinês: 19 e 21/2 _13h Info:14 3332 4000 Icaiçara Clube. Bailes com animação da Banda Tropical, prêmios para melhores fantasias, foliões e blocos. 17 a 21/2_23h. Matinê: 19 e 21/2_15h . Info: 14 3372 1470 Foto: Fabio Cabrera | divulgação Tatuí Sã O m a n u e L Carnaval na tenda, três noites de carnaval Local: Recinto Mário Covas, menor acompanhado do pai 17, 18 e 20/2_23h. desfile de rua Escolas de samba (AABB, Samba no Sangue e blocos 18 e 20/2 _20 Local:Avehnida José Orácio Melão. Matinês 19 e 21/2 _15h Encerramento do Carnaval com animação de trios elétricos fechando a Avenida Irmãs Cintra na altura do santuário Santa Terezinha_19h. Info: 14 3812 4400 s ã O p e d rO dO t u r V O música ao vivo Banda New Sond Local: Centro de Lazer do Trabalhador Entrada franca.18 a 20/2_ 23h. 21/2_20h a _0h). Matinê: 19 e 21/2_16h. Info:14 3377-1177 ta tu Í esquenta Carnaval. Bateria da escola de Samba Mocidade independente de Itu. 12/2_20h30. Local: Praça da Matriz. Vai quem quer: Banda Lexo. Premiações para melhores fantasias. 17/2_21h Carnaval da Criançada: 18 e 21/2_16h Carnaval de rua: 18 a 21/2_21h Desfile, Cordão dos Bichos, Blocos Carnavalescos, Blocos de Abadá e Festival Regional das Ecolas de Samba. show: Todas a noites de carnaval. animação: NandaBel e Banda. grátis Info:15 3259 399 t I mBu r I Carnaval de rua: Show com Banda Charme 19 a 21/2_22h. Local: Praça da Matriz. Carnacros: Carnaval + motocross) 18/2_ 14h e 19/2_11h local: Ginásio de esportes Info: 14 3389-9500 dica: Ligue antes de ir a um dos lugares indicados. sempre é bom confirmar! 14 • meio ambiente Flavia Manfrin Não adianta. Apesar de toda tecnologia e das ondas da responsabilidade social, dos selos de qualidade (ISO), inclusive ambiental, da sustentabilidade, que hoje é tão propalada, grandes empresas, multinacionais, inclusive, ainda vêm ao interior achando que o povo daqui é atrasado. O conversê gira em torno de ínfimas contrapartidas, as chamadas “mitigações”, que elas nos propõem em troca de parte da nossa natureza ainda intacta, a mesma que o homem, especialmente o moderno, antenado e bacana do ponto de vista social, busca refazer. Ora por que devemos dar a essas empresas o direito de usar nossos rios de maneira que implica perder sua natureza intacta? Primeiro, isso é uma riqueza que poucos têm. Então vale muito. Não essas porcarias de áreas de lazer (com supostos ganhos turísticos), pistas esportivas ou qualquer pindangá que nos oferecem e que podemos ter de muitas outras maneiras – e sem custar nossa riqueza. Tais empresas, se querem ganhar dinheiro gerando energia, que venham para nossa região estabelecer a geração de energia por meio de técnicas sustentáveis. Porque essa de represar rios não é renovável e, portanto, sustentável. O rio se perde. E tudo que deixa de ter o potencial original contraria o conceito da sustentabilidade, pois não se pode medir o que pode acontecer com esses represamentos ao longo dos milênios. Sim, temos que pensar no tempo que foto: Flavia ROcha | 306 Caipiras sim, trouxas NãO a terra já constatou ter: milênios!!!! Temos dois contados só a partir do nascimento do Cristo, para não ter dúvidas de que o tempo do planeta é esse e não os míseros anos que vivemos. O fato é que, não são necessários estudos profundos e caros para saber que não é nada atual, modernos, ecológico, responsável ou sustentável gerar energia em pleno ano 2012 na base da destruição de rios, havendo tantas opções, inclusive mais baratas e ambientalmente inóquas, ou seja, preservacionistas. Capazes de gerar, energia, lucros e empregos sem destruir nada, especialmente nossas riquezas naturais. O Paranapanema é lindo, vistoso. É um dos mais importantes rios do Estado de São Paulo. Nasce em lupércio e de depois de 929 km desagua no rio Paraná. Gera um total de 2.237 MW de energia através de quatro usinas. Dessa vasta água doce represada, Piraju mantém um pequeno trecho ainda natural, ou seja, mesmo tendo represas antes e depois de sua corredeira, ali o rio ainda flui intacto. Nesta área, estão instalados parques, inclusive dentro do município, cujo povo, muito antes de especialistas chegarem à conclusão do aquecimento global, tratou de garantir a preservação de sua natureza restante. Na década de 70, portanto há cerca de 40 anos, Piraju entendeu que era preciso preservar parte do rio que atravessa a cidade e cuja ponte de acesso, no centro, traz de um lado a água repre- Águas do rio Paranapanema, em Piraju. Ameça de novas usins pode acabar com o pouco da natureza intacta e protegida pelo município sada e calma que se enfeita de barcos e nadadores, e do outro o rio caudaloso, selvagem, repleto de pedrarias e matos a embelezar-lhe as margens. A solução foi aquela que é conhecida como a maior garantia de preservação do mundo civilizado: o tombamento. Esse termo, que não explica, aliás confunde, garante que ninguém mais pode destruir as características originais de um patromônio. E que pode ser aplicado em edifícios que demonstrem a natureza histórica de cada época e, naturalmente, a natureza tal qual ela é. FORA DA LEI _Piraju se garantiu, ainda, por uma lei que garante prazo de 20 anos para avaliar se faz concorda em ter mais uma hidrelétrica no trecho do rio que pertence ao município. Ainda assim, essas empresas que possivelmente ostentam selos de qualidade – esta aí algo a ser verificado, uma dica aos ambientalistas de plantão –, insistem em incomodar o povo que poderia estar voltado para outras questões, já que essa resolveu há décadas. Munidos de “espelhinhos para índios”, o que me faz lembrar o pronunciamento de um vereador de Santa Cruz do Rio Pardo à época da audiência pública onde empreendedores, também ostentando calibre de grandes empresas, aqui apareceram para retalhar o rio Pardo, ainda intacto , com represas para gerar energia irrisória a troco de mirrados empregos e grande destrui-ção ambiental. O caso é, senhores empresários, grandes e endinheirados executivos dessas emrpesas: se nos âmbitos públicos federal e estadual, politicos corruptos fazem vista grossa ao estrago que vocês querem fazer na nossa região, o Oeste paulista, aqui não somos tão tolos, não somos atrasados, não somos ignorantes. Querem gerar energia – e todas as benesses que vocês insistem em dizer que teremos através de seus projetos hidreléticos – muito bem. Venham gerar. Mas tragam projetos exequíveis. Possíveis de serem postos em prática sem o ônus de destruir nossa natureza ainda intacta. Parem de perder tempo, de vocês e das cidades, discutindo o que já está provado que é insustentável e atrasado. Há regiões de vento, há área plana, há muito combustível natural, como o bagaço da cana, para vocês gerarem milhões de watts de energia. E sem estragar que é nosso, sem nos custar nossa grande riqueza e, ainda, trazendo benefícios melhores. Ou então, vão catar coquinho! ASSÉDIO das empreiteiras Foi com grande indignação que a maioria da comunidade pirajuense recebeu a notícia da aprovação pela ANEEL (Agência Nacional de Energia) de novo projeto básico para a construção da Pequena Central Hidrelétrica - PCH Piraju II, publicada no Diário Oficial da União em 22/08/2012. É apenas a aprovação de um projeto básico, não é uma autorização para construção da barragem. Mesmo assim é uma afronta. ameaça nossos rios Das várias tentativas de quebrar a resistência da população para fazer mais uma hidrelétrica em Piraju, esta foi a mais sórdida e inescrupulosa. Para dividir opiniões, estão oferecendo um “projeto” que daria vantagens aos jovens canoístas da comunidade em troca do barramento. foto: Fernando Franco Atitudes como esta, por parte da União, pois apesar de ser autônoma a ANEEL é uma instituição pública federal, é uma afronta à Constituição Federal e ao Pacto Federativo. Os municípios tem sim poder de decisão quanto ao uso do solo. Veja o que a lei: “Art. 30. Compete aos Municípios:I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual, VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.” *RIcardo Assaf Piraju vem reafirmando ao longo do tempo, através de leis aprovadas em diversas legislaturas, sua opção por manter preservado o trecho do rio onde se pretende criar uma nova barragem, e usar determinada parte de nosso território para o desenvolvimento do turismo, em benefício da população. É um direto que temos, e um dever com as futuras gerações! O que justifica um órgão público, como a ANEEL, simplesmente ignorar a vontade da comunidade, firme e legalmente expressa ao longo dos anos? O que leva alguns políticos a “se fazer de morto” frente a uma afronta à nossa autonomia? Seria a ínfima quantidade de 28,5 MWh a ser gerada pela pretensa PCH Piraju II? Ou seria o bom exemplo que esta comunidade dá aos outros municípios que estão sofrendo assédio das barragens, já que há décadas protegemos o nosso rio? Sabia mais em: www.riopardovivo.org e www.chegadeusina.com.br Ao invés de treinar em corredeiras naturais, algo muito elogiado por especialistas esportivos, a cidade “ganharia” uma pista artificial de canoagem. Ou seja, querem nos oferecer em troca da destruição do único trecho natural do rio e de parques como a Fecapi e o Dourado, algo que já temos, com a diferença de que em vez de uma pista natural, seria uma pista artificial. Os proponentes à construção da usina, usam a perspectiva de futuro de um grupo de crianças e jovens, boa parte carente, desenvolvida e mantida financeiramente pelos cofres públicos municipais a mais de 10 anos e que vem se destacando no cenário nacional. Oferecem um projeto totalmente desconectado com a realidade do município. Não foi feito sequer um estudo de viabilidade econômica, uma pesquisa de mercado que dê sustentação do projeto. Trata-se de um projeto inviável e fadado ao fracasso como empreendimento comercial. O município não tem capacidade para assumir seus custos de manutenção. Querem nos impor um elefante branco, jogado sobre a população, buscando convencer nossos vereadores a revogar as leis municipais que protegem o último trecho do Rio Paranapanema em calha natural. Sórdido! É bom que saibam que a região já contribuiu mais que o suportável para a geração de energia para o país. Nosso futuro está em nossas mãos. Não abriremos mão de nossa história e de nossos recursos. *presidente da ADEVIDA, associação que defende a qualidade de vida em Piraju 16 • papo cabeça _ onde ir A pizza Onde IR! *Tiago Cachoni avaré: 14 3732.5058 piraju: piraju: 14 3351.1555 Ourinhos: 14 3325.1266 s.Cruz: 14 3373.2910 amanhecida Sabe aquela pizza que fica melhor no dia seguinte, amanhecida? Pois é com essa analogia pavorosa (desculpem!) que faço a introdução desta coluna, listando alguns discos de 2011 que não citei mês passado, quando da lista dos melhores do ano, mas que valem (e muito) a audição. NUDA – Amarénenhuma. Da nova geração pernambucana, em sua estreia, o Nuda se mostra ao mesmo tempo desgarrado das clássicas bandas do movimento manguebeat, mas cultivando a mistura de ritmos que deu destaque à música de Recife nos anos 90. Samba, bossa, reggae, jazz e música nordestina resultando num disco de... rock! Ouça: “A Maré Nenhuma”, “Toque Pra Calhetas” e a versão para “Ode aos Ratos”, de Chico Buarque e Edu Lobo. NEVILTON – De Verdade. Já falei aqui sobre esta banda de Umuarama, Paraná, quando lançaram o EP Pressuposto há exatos 2 anos. Suas músicas são bem tocadas, têm boas letras e melodias grudentas. Fora a performance arrebatadora do trio. Num mundo justo, C I n e m a s a rapaziada do rock estaria escutando muito Nevilton hoje em dia. Ouça: “Pressuposto”, “Bolo Espacial” e “Paz e Amores”. MUNDO LIVRE S.A. - Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa. Ícone do manguebeat, Fred Zero Quatro e seu Mundo Livre são realmente singulares. O nome do disco já mostra isso. Contudo, a banda, de temática e música cada vez mais hermética nos últimos trabalhos, retorna num tom pop mais assimilável (à sua maneira). O samba-rock de Jorge Ben e os teclados dão o tom ao trabalho. Ouça: “Constelação C.A.R.I.N.H.O.C.A. 7.3.2.4”, “Eduarda Fissura do Átomo” e “Ela É Indie”. SIBA – Avante. Siba Veloso deixou de lado a rabeca dos excelentes grupos Mestre Ambrósio e Siba e A Fuloresta para voltar a empunhar uma guitarra neste seu trabalho solo. Sua poesia é riquíssima e merece atenção. O disco chega lembrar o Cidadão Instigado (não à toa a produção é de Fernando Catatau, líder do Cidadão). Ouça: “Preparando o Salto”, “Ariana” e “A Bagaceira”. *músico que procura desesperadamente a receita para tirar "Ai Se Eu Te Pego" de sua cabeça. Aceita sugestões, embora descrente. CaFeterIas AVARé estação Café_Salgados, doces, sucos e cafés. 2ª_sab. após 10h, dom após 19h. F: 14 3731.2828 OURINhOS estação Baguete_Salgados, sucos e cafés. Todo dia 6h30_22h | F: 3325.4124 dona Ica Café_ Cafés, doces e salgados. Todo dia 8h-19h. | F: 14 3326.3498 SANTA CRUZ sabor da Fazenda_ Bom cardápio e ambiente gostoso. 2ª a 6ª : 8h_18h | sab: 9h_15h | F:14 3372.3871 restaurantes BERNARDINO donana_Peixes, risotos, massas. 3ª/sab: 18h_ 22h dom: 12h_15h | F: 14 3346.1888 OURINhOS al Faiat_Cozinha diferenciada. Boa carta de vinhos F: 14 3326-9700 hikariya_ Comida japonesa no jantar e almoço variado. 2ª- sab. 19h_0h | F.: 14 3322.7553 La parrill_ Comida argentina. 3ª/sab:11h_16h |19h dom: 11h _16h. F.: 14 3324.9075 Le Lui_Ambiente e cardápio sofisticados | 3ª- sab: 11h30 e 18h30 | dom. 11h30. F.: 14 3326.3762 PIRAJU pirabar_ Almoço e casa noturna à beira do Paranapane-ma. 3ª a dom. | F: 14 3351.4387 torre de pisa_ Pizzaria com forno a lenha. Chopp e porções. 3ª a dom. _19h F: 14 3351.2684 SANTA BáRBARA nossa Chácara_Buffet de prratos quentes e saladas com direito a ótimos assados. Ligue antes de ir. Local bucólico dentro da cidade. 5ª a dom. | F: 14 3765.1545 SANTA CRUZ pizzaria alcatéia_Pizzas crocantes, massas e carnes à beira da piscina. 3ª-dom. 19h _23h. F: 14 3372.2731 torre de pisa_ Pizzas, chopp e porções. F: 14 3372.8860 rancho do peixe_Cozinha caseira caprichada. 2ª/dom. 8h30_14h30_ 2ª/sab. 17h30_ 0h. | F: 14 3372.4828 S. PEDRO DO TURVO restaurante rosinha_Deliciosa comida caseira. 2ª a sáb: 11h30 às 15h | F: 14 3377.1241 B a r e s PIRAJU adrenalina’s_ Tilápia no alho maravilhosa. Todo dia após 17h | F: 14 3351.3370 taças e Cachaças_ Cachaças, petiscos, pratos. Atendimento diferenciado. 2ª_6ª: 18h | sab/dom: 10h F: 14 3351.0811 BERNARDINO quintal do romão_Bar com som ao vivo, vale visitar.. 6a.s e sab. 23h_4h F.: 14 91328035 SANTA CRUZ Bar da neusa (Bairro de sodrélia)_ Todo dia 8h_ 20h ou até o último cliente. Sinuca e salgados. Bar do Celsão (Bairro dos andrades)_ Drinks, assados e porções. Aos domingos, almoço caipira (a confirmar), no 2º sábado do mês, festa de rock. 23h às 4h F: 14 9697.2224 nina Lanches_Tradição em lanches. Todo dia 18h_0h | F: 14 3372.6555 Frutaria do Baiano_ Frutas selecionadas. R. Mal. Bittencourt c/ R. Benjamin Constant 8h_ 23h. sorveteria união_ Sor-vete artesanal e com ingredientes naturais. Todo dia 9h_23h | F: 14 3372.3644 BERNARDINO pastelaria Bagdá_ O melhor pastel da região 360. 2ª a sab. horário comercial. r O d O V I a s PIRAJU-OURINhOS | sp 270 ‹rapOsO taVares› Cia. da Fazenda_Km 334: Lanches e refeições com destaque para pratos levando palmito. | F: 14 3346.1175 OURINhOS-S.CRUZ sp 352 ‹OrLandO quagLIatO› restaurante Cruzadão_ Km 16: Restaurante-churrascaria. 24h. | F: 14 3372.1353. Orquidário restaurante Café_Km 14: Lanches, sucos, refeições, orquidário.Todo dia 7h_19h | F: 14 9782.0043 Varanda do suco_Km 27,5: Refeições, sucos, salgados e doces. Todo dia. 9h_19h | F: 14 8125.3433 S.CRUZ-S.PEDRO pesqueiro paulo andrade (saÍda sta.CruZ-s.pedrO) Peixes frescos, aves e assados ‹sob encomenda›. F: 14 9706.6518 IPAUSSU-BAURU sp 225 ‹eng. jOãO BaptIsta CaBraL rennó› paloma graal_Km 309: A melhor praça de alimentação da região, loja, padaria e cafeteria. 24h | F: 14 3332.1033 estação Kafé_Km 316: Museu , artesanato, e antigui-dades. Lanches e restaurante vaipira. 24h | F: 14 3372.1353 OURINhOS-JACAREZINhO Br 153 ‹transBrasILIana› graal Ourinhos_Km 345: Buffet de saladas, pratos quentes e grelhados. Loja e conveniência. Todo dia _24h | F: 14 3324.6319 Locadora de Van CADEIRAS DE ÁREA F: 14 3372.4743 14 9743.5450 Consertos e confecção de cadeiras de corda. F: 14 3372.6089 - Ary Eventos, formaturas, aeroporto... com todo conforto. 17 • bem viver Por que não gostamos de ESTuDAR? Dizem que “a voz do povo é a voz de Deus", ou seja, a opinião da maioria é o senso comum e portanto uma verdade a ser respeitada. Quando o assunto é estudar, se formos aplicar esse famoso ditado, concluiremos que estudar é chato, afinal, é o que se acostumou dizer a maioria. Seguindo esse raciocíno, tratamos de esculhambar quem gosta de estudar, uma minoria que é chamada de nerd ou de CDF, sigla cujo significado não vale a pena detalhar. A questão que trago ao leitor é: Por que não gostamos de estudar? Afinal, se não for o estudo, nunca saberemos nada, nunca seremos algo na vida, nunca realizaremos o sonho de ser médico, dentista, jornalista, piloto de fórmula 1… Opa, piloto precisa estudar? Claro que sim. Ele precisa saber de mecânica, de aerodinâmica, de física. E isso se aprende na escola. Há sim muitos que aprendem na prática, mas se tivessem se aplicado durante os anos escolares, do ensino fundamental ao médio, teriam muito mais noção do que estão lidando do que partindo do zero. O sonho frustrado do ídolo de futebol – A resposta para minha pergunta, talvez resida da grande diferença entre "ser” e "ter". Há cerca de uma ou duas décadas ou mais, as pessoas, especialmente crianças e jovens, sonhavam “ser” alguma coisa. “Quero ser médico!", “Eu, quero ser ator!", “Eu quero ser bailarina!", “E eu engenheiro!”, discutiam crianças e pré-adolescentes em rodinhas escolares. Isso mudou, e muito. Hoje, essa turma almeja, em maioria é bom dizer, " ter” muito dinheiro. A forma varia. Pode até ser como médico ou engenheiro, mas ganhar na loteria, virar celebridade através de realitys shows ou ser um ídolo de futebol passaram a ser o sonho da moçada. Pura ilusão – O fato é que numa sociedade onde as pessoas buscam “ter” algo em vez de “ser” alguém traz muitas frustrações. Ainda mais quando a distância entre os que têm muito e os que têm VIVER e não envelhecer *José Mário Rocha de Andrade Roger Federer, um dos melhores tenistas de todos os tempos, disse que ama jogar tênis: “porque estou sempre aprendendo”. Há 6 anos eu e alguns amigos criamos em Campinas um grupo de estudos de Estrabismo. Na busca para encontrar um nome para o grupo descobri que a palavra Escola foi criada na Grécia clássica 2.500 anos atrás: “scholé”, que para esses gregos significava “o lugar do ócio, onde as pessoas refletem e debatem”. Naquele mundo em que trabalhar era literalmente suar arando a terra, sendo ferreiro, marceneiro… aquelas pessoas que viviam refletindo e debatendo e que criaram a base da nossa cultura ocidental eram, definitivamente, ociosas. Todo mês a Schole de Estrabismo se reúne e, depois de um dia árduo atendendo pacientes, ou fazendo cirurgias, vamos para a Schole, para o ócio, refletir e debater e aprender. Há um ditado que diz que você começa a envelhecer quando perde a vontade para aprender e outro que diz que se você acha que sabe fazer uma coisa, mas não faz você não sabe. De tanto ver minha mãe fazer sua lasanha maravilhosa eu decorei cada passo e achei que sabia fazer. Descobri que não sei. Pra ser estudante de verdade há que botar a mão na massa, ver e sentir o fruto do trabalho. E quando esse fruto traz a alegria da conquista, aquele tipo de alegria que brilha na cara do bebê que deu seus primeiros passos, você não quer mais parar de aprender. E nunca será um velho, mesmo que tenha 100 anos, estrias, celulites, flacidez, artrose, etc., etc… *médico santa-cruzense radicado em Campinas | [email protected] o suficiente é gigante, como é no Brasil, um dos países de maior concentração de renda do mundo. Além disso, poucos são os atletas e celebridades que realmente ganham os milhões anunciados pela mídia. Sem contar que podemos perder o que temos, mas nunca deixaremos de ser o que somos. Os pais deviam parar para pensar nisso e ensinar os filhos a valorizar a escola através do respeito, por exemplo A melhor herança – Quem presta atenção na vida que esses ídolos levam e no que eles se tranformam percebe que, se eles tivessem tido uma boa educação, o que inclui frequentar a escola e estudar bastante, talvez seus destinos fossem mais admiráveis. Bebedeiras, drogas, relações furtivas e muita vulgaridade fazem parte de seus "currículos”, ou de sua experiência de vida. Têm dinheiro, mas mal artes: Franco Catalano Nardo | 360 *Fernanda Lira s sabem se comportar. Os filhos dessas pessoas nem sempre conseguem escapar das armadilhas desse destino sem letras e sem consciência do que se faz, coisa que a escola levada a sério nos garante. Mas é notório que muitos desses ídolos, quando chegam lá e podem fazer o que querem, investem na educação escolar dos filhos, para que eles sejam pessoas admiráveis pelo que são. E não pelo que têm. Afinal, essa é a melhor herança! *jornalista paulistana que adora o interior | [email protected]