O.N.U. admite falhanço na luta contra a pobreza

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O.N.U. admite falhanço na luta contra a pobreza
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O.N.U. admite falhanço na luta contra a pobreza
01-Oct-2000
Encontro de Genéva vem confirmar o descalabro das medidas adoptadas em favor da luta contra a pobreza. "Pobreza
extrema aflige mais de um 1.3 milhões de pessoas, e 150 milhões de pessoas estão desempregadas".
A O.N.U. admite derrota significativa na corrida contra a pobreza. De facto, o compromisso para o desenvolvimento
social, para o combate contra a pobreza e exclusão, que foi aprovado pelas chefes de estado e governo em 1995 no
encontro histórico da O.N.U. em Copenhaga, foi descrita como "uma derrota quase total". Muito poucos passos foram
tomados nesse sentido. Esta drástica "mea culpa" foi expressa em 23 de Junho pelos altos líderes da O.N.U., inclusivé
Theoben Gurirab, presidente da assembleia geral Juan Somavia, director internacional do gabinete de trabalho e Mark
Malloch Brown, do programa de desenvolvimento da O.N.U.
Os membros representativos das nações encontraram-se em Geneva para sessão da assembleia geral extraordinária,
que está a estudar o progresso feito desde o encontro de Copenhaga e estão absorvidos num balanço complicado.
"Genéva 2000" tem vindo "a procurar novas formas de promover o desenvolvimento social sugerindo ainda soluções para
contrabalançar a globalização", comunicação específica da O.N.U.
Desde 1995, 75 nações adoptaram planos para reduzir a pobreza e 38 destes estabeleceram objectivos concretos neste
assunto. Adicionalmente 40 estão a trabalhar em estratégias para direccionar o problema. Os países industrializados
comprometeram-se até 2015, como data alvo, para reduzir o número de pessoas que vivem em extrema pobreza para
metade. Os compromissos denotam, ao fim ao cabo, um balanço negativo.
"Até ao momento existem mais pessoas a viver mais pobres do que à cinco anos atrás " – segundo Gurirab.
"Pobreza extrema aflige mais de 1.3 milhões de pessoas, e 150 milhões de pessoas estão desempregadas"- dito por
Somavia.
O encontro de Genéva inclui a participação de 30 chefes de estado, do governo e centemas de ministros. Provavelmente
adoptar-se-á um documento para promover novas iniciativas no âmbito do desenvolvimento social. Existem inúmeras
dificuldades, especialmente em questões como o cancelar do débito estrangeiro, e da problemática dos impostos na
conversão da moeda e matéria prima estrangeira
Fonte: Zenit
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Data de impressão: 4 January, 2016, 00:33

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