Palavrinhas 29 - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010

Transcrição

Palavrinhas 29 - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
1,00€
AGRUPAMENTO VERTICAL
DAS ESCOLAS DO AVELAR
ANO 10
NÚMERO 29
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
JUNHO
2007
COMEMORAÇÃO DOS 10
ANOS DO CLUBE A PALAVRA
E DO PALAVRINHAS
O espírito que nos norteia é o mesmo de sempre,
contrapondo a dinâmica à passividade, a acção
inconformista à resignação, o esforço à lassidão, a crítica
ao comodismo abúlico e sem opinião.
Editorial, p.2
PORQUE
LER
É PRECISO
A capacidade de sonhar, a criatividade, o espírito
crítico, o vocabulário rico, a facilidade na interpretação, e
a fluência na escrita são alguns dos resultados visíveis e
indesmentíveis do acto de Ler.
AQUISIÇÕES BOMBÁSTICAS
Conheça as novas caras do Palavrinhas para o próximo
ano lectivo
O Palavrinhas já ganhou em 2003 um prémio no
concurso nacional de jornais escolares do Público. Este
ano vamos concorrer novamente!
Opiniões, p.6
PAPAGAIOS DE PAPEL
VI ENCONTRO EUROPEU
TODOS
De 6 a 12 de Maio, 100 alunos e 10 professores
oriundos das escolas nossas parceiras na Alemanha,
Espanha, França e Suécia participaram neste encontro.
Dar a conhecer, p. 11
SITE@DOS
A Internet tem bons sítios em português para
saberes mais sobre livros e a língua
portuguesa.
Siteados, p. 17
Os alunos das escolas de Avelar e da Lousã andaram de
“cabeça no ar” a lançar papagaios. Só visto!
Actualidades, p.3
Boletim informativo da Biblioteca da
E.B. 2/3 3 DE AVELAR
Biblionotícia, p.18
SUMÁRIO
EDITORIAL.................................................................... 2
ACTUALIDADES........................................................... 3
OPINIÕES ....................................................................... 6
CRIAÇÕES.................................................................... 10
DAR A CONHECER .................................................... 11
OUTRAS TERRAS, OUTRAS GENTES ................... 14
ENTRECURTA............................................................. 16
SITEADOS..................................................................... 17
BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 18
EDITORIAL
“Por onde começamos, perguntou, Por onde sempre há que
começar, pelo princípio, respondeu Marta”
A Caverna, José Saramago
Confesso que Saramago é um dos meus escritores preferidos
e que esta é uma passagem que já utilizei noutras ocasiões. É
justo dizer que o faço, porque é um escritor que me faz reflectir
em cada palavra, em cada linha e em cada ideia urdida nos seus
textos. Ele tem a capacidade de, através das afirmações
aparentemente mais simples, levar o leitor a interrogar-se a si
próprio e aos outros constantemente. A literatura não é composta
apenas por histórias da carochinha.
Por vezes as pessoas perdem a noção de que as coisas nunca
aparecem já feitas, nem se iniciam no meio das coisas,
esquecendo-se que isso apenas é um privilégio das epopeias e,
ainda assim, há depois a necessidade de recordar o seu princípio
através de analepses. É por essa razão que invariavelmente,
quando vejo necessidade de recordar alguns factos, me lembro de
Saramago. Com ele, reaprendi que devemos começar sempre
pelo princípio.
Porém, como afirma o narrador de A Caverna, “o princípio
nunca foi a ponta nítida e precisa de uma linha, o princípio é um
processo lentíssimo, demorado, que exige tempo e paciência para
se aperceber em que direcção quer ir, que tenteia o caminho
como um cego”1.
Recordando o princípio do clube A Palavra e do
Palavrinhas e o seu percurso até hoje, conclui-se que o processo
obedeceu precisamente às fases enunciadas na citação de
Saramago. O tempo, a paciência, o bom senso e as críticas foram
e continuam a ser algumas das premissas que consideramos
essenciais para a construção e procura de caminhos do nosso
clube e, em particular, do nosso jornal.
Antes do início do clube, não eram as trevas, nem as coisas
se fizeram em sete dias por mais que esse seja um número
simbólico da perfeição e da criação, nem tão pouco se deve
afirmar que antes do nosso clube/jornal houvesse um deserto,
como certo ministro disse a propósito de certa região do país. O
clube A Palavra e o Palavrinhas ocuparam um vazio existente na
E.B 2.3 de Avelar e surgiram da tentativa séria que se mantém
ainda de, organizada e sistematicamente, sustentar um projecto
cultural ligado à Língua Portuguesa, que associa o jornalismo, o
teatro, a poesia, e as novas tecnologias, fomentando assim a
escrita e a leitura, tão importantes a uma verdadeira construção
da cidadania e da postura crítica de cada aluno.
Sem modéstias, num tempo e em anos em que os pontos não
contavam para progressão na carreira, os que construíram o
projecto, abdicando de muito do seu tempo livre e cientes de que
era preciso inovar, têm a perfeita consciência que, com o Clube A
Palavra, nada ficou como antes.
Ao longo destes anos, já foram 29 os jornais organizados, a
um ritmo de 3 por ano, sem interrupções, foram inúmeras as
actualizações e diversas as reestruturações do sítio do
Palavrinhas On-line, realidade desde 2001, foram representadas
diversas peças de teatro, umas seguindo textos originais de
escritores consagrados portugueses como Almeida Garrett ou Gil
Vicente, outras fazendo adaptações de textos narrativos, como
Eça de Queirós ou Alexandre Honrado, ou ainda de textos
originais elaborados pelos alunos e professor do clube. O jornal
Palavrinhas Online surgiu em 2001, fruto de uma acção de
formação frequentada nesta Escola pelos professores José
António, Mário Júlio e Paulo Alves.
Passar do papel para a Internet pode parecer muito fácil. De
facto, hoje as coisas estão muito facilitadas, mas na altura era
necessário ter alguns conhecimentos de informática para colocar
um jornal online.
É de realçar que se podem consultar online notícias deste
agrupamento desde 2001, aceder a todas as edições do jornal em
A em formato pdf, ver/rever fotografias em centenas de
papel
fotogalerias. Em 2003, a qualidade do jornal foi reconhecida pelo
Jornal Público, onde ganhámos uma menção honrosa no
concurso de Jornais Escolares. Podem consultar o Palavrinhas
Online (POL) em http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas.
Às vezes perguntamo-nos qual a importância de um jornal
electrónico? Acho que a história desta escola, a comunidade
educativa, está um pouco retratada neste jornal electrónico que já
conta com sete anos de presença no ciberespaço, acessível em
todo o mundo ao alcance de um clique, nesta sociedade cada vez
mais informatizada.
Entendeu-se, por todas as razões, com este número 29,
iniciar um processo simbólico de comemoração dos 10 anos de
vida do Clube A Palavra que terminará em Março/Abril do
próximo ano lectivo, coincidindo com os 10 anos em que saiu o
primeiro Palavrinhas. Ao longo destes meses, que se aproximam
serão várias as actividades a dinamizar: uma exposição de
carácter permanente e que será construída progressivamente;
várias representações de peças de teatro; declamação de textos
poéticos, um colóquio sobre o jornalismo escolar.
Da tesoura e da cola dos primeiros quatro jornais à total
informatização a partir do quinto número o espírito que nos
norteia é o mesmo de sempre, contrapondo a dinâmica à
passividade, a acção inconformista à resignação, o esforço à
lassidão, a crítica ao comodismo abúlico e sem opinião.
Por tudo isto, A Palavra e o Palavrinhas, em particular,
dinamicamente, persistirão em reflectir a vivência das práticas e
actividades educativas que se dinamizam nas escolas e jardins do
Agrupamento.
A outra temática deste jornal, perfeitamente enquadrada nas
palavras anteriores que definiram a preocupação com o
incremento da escrita e da leitura, prende-se com a participação
do nosso jornal no concurso nacional de jornais escolares,
promovido pelo jornal Público. A temática é a leitura no século
XXI, Como, Quando, Onde e Porquê?.
Neste sentido, sabendo que a Língua Portuguesa, uma das
mais faladas em todo o mundo, é um desafio permanente, este
número reflecte, igualmente, a opinião de alunos e professores,
que têm a consciência que a sua língua é fundamental para a
construção da cidadania, da criatividade e do sentido crítico.
Esperamos, como sempre, que gostem deste número, e que
tenham boas férias.
Os professores José António Abreu e Mário Júlio Marinho
1
Saramago, José, A Caverna, Caminho.
Página 2 de 22
ACTUALIDADES
Clube de fotografia
O clube de fotografia, como é habitual,
esteve presente a tirar fotografias de muitos
acontecimentos
escolares, de que
destacamos
o
lindíssimo
encontro ente a
Escola de Avelar
e uma escola da
Lousã para o
lançamento de
papagaios
de
papel. Apreciem estas fotografias deste acontecimento que,
apesar de ter sido difícil colocar alguns papagaios a voar,
proporcionou bons momentos e acima de tudo muita
alegria entre os participantes.
Porém, neste terceiro período, o Clube de Fotografia
também esteve na inauguração do novo espaço para os
alunos, no pavilhão antigo. Um espaço que ocupa uma
pequena parte do pavilhão, mas que foi renovada e está
agora muito acolhedora, contando com muitas actividades
engraçadas e divertidas para os alunos fazerem nos seus
tempos
livres.
O
nosso
sítio na
Intranet
continua
e tem lá
mais
fotos
deste
novo
espaço.
Visita-o, está giro - http://servidor/cfoto, pensando que
grande parte do trabalho que lá está foi desenvolvido pelo
João Paulo (7.º A), Marco Rafael (7. ºA) e pelo Marco
Paulo (7.º C).
Agora uma opinião do Marco Paulo, 7ºC, sobre a sua
participação no Clube: “O Clube é interessante e espero
continuar para poder aprender a tirar melhores
fotografias e conseguir trabalhá-las no computador cada
vez melhor”
O dinamizador do Clube, Prof. Mário Marinho
Novos rostos do Palavrinhas
O
VI
Encontro
Europeu (6 a 12 de Maio
de 2007) proporcionou
também ao Clube a tirada
de muitas Fotografias.
Ainda durante os dias do
encontro
o
Clube
organizou
e
colocou
online
no
jornal
Palavrinhas
algumas
dezenas de fotografias,
como o fez em encontros
anteriores, no sentido das
famílias
dos
alunos
estrangeiros poderem ver
as actividades que se iam
aqui realizando. Estas fotografias podem ser vistas no
Palavrinhas
Online
em
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas/06_07/maio/VIEE/fot
os/index.htm.
De acordo com informações fidedignas, sabe-se, em
primeira-mão que no aproximo ano lectivo três meninas do
8.º A vão pertencer à redacção do Palavrinhas. São as
alunas Ana Catarina, Vera santos e Juliana Silva, que
constituem, na realidade um reforço extraordinário. Todos
os contributos e inscrições são bem-vindos.
Professor José António
Página 3 de 22
Representação das peças Abril e Auto da
barca do Inferno
Com uma dinâmica assinalável, o clube de Teatro e a
Oficina de teatro do 9.º B e do 8.º A dinamizaram nas
últimas semanas a representação de vários textos. O
primeiro deles foi a peça Abril, escrita pelo professor José
António Abreu, levada a cena no dia 26 de Abril. Depois,
passados poucos dias, no âmbito da recepção aos alunos
estrangeiros, representaram a peça de Gil Vicente, Auto da
Barca do Inferno, no Centro Cultural de Ansião, perante
mais de trezentas pessoas.
Nova Sala de Convívio no Pavilhão Antigo
A Escola EB2,3 de Avelar tem, desde Abril de 2007,
um novo espaço que rapidamente se tornou um local de
eleição dos alunos que o procuram muito.
Na Sala de Convívio, podem jogar matraquilhos,
jogos de sociedade (cartas, party, damas, xadrez, UNO,
micado entre outros). Existem também jogos de
computador e Playstation, basket e dardos electrónicos.
Este espaço é orientado por um grupo de alunos do 8.º
e 9.º anos, alguns deles que estiveram na sua
construção/criação.
Vejam as fotos, valem por si.
No dia 5 de Junho, em colaboração com o clube Artes
e Ambiente e a Área de Projecto, foi a vez de uma pequena
dramatização pelo 8.º A do texto “2070”, subordinado a
comemoração do Dia Mundial do Ambiente.
Coordenadora da Sala de Convívio, Prof. Natália Sapinho
Clube do desporto Escolar
Professor José António
Aí está o final de mais um ano
lectivo e, por conseguinte, também
o final das actividades do Clube do
Desporto Escolar.
Foi sem margem para
dúvidas um ano com sucesso. Muitos alunos aproveitaram
este espaço e puderam conviver de forma salutar, aprender
a ser cada vez melhor desportista, melhorar a sua condição
física e consequentemente a sua saúde. Através da prática
desportiva, proporcionada neste clube, permitiu-se que os
alunos se sentissem mais integrados na comunidade
escolar a que pertencem, gostando mais da sua escola.
Através destas actividades, muito do agrado dos
alunos, permitiu-se a sua plena e sadia integração na
Escola, constituindo-se como um factor bastante
importante no combate ao abandono escolar e ao
desinteresse e desmotivação que muitos apresentam.
Página 4 de 22
Missão cumprida! O Clube e as suas actividades
ajudaram os alunos a ser melhores cidadãos,
proporcionando actividades lúdicas de grupo onde se perde
e se ganha, mas essencialmente se aprende e se diverte,
respeitando o adversário.
É, sem margem para dúvidas, mais um contributo para
uma Escola Moderna, Activa, Solidária e Responsável.
puderam conhecer novos colegas e ver os seus magníficos
papagaios coloridos.
Marco Duarte, 7ºA
À conversa com o Comissário Europeu da
Energia, o Sr Andris Piebalgs.
Com
várias actividades no âmbito da dinâmica interna e externa,
vários alunos do Clube do Desporto Escolar de Avelar,
foram apurados para os regionais de atletismo, tendo-se
conseguido uma participação no nacional do
MegaSprinter. Também no meeting integrado nos jogos
escolares do concelho, se verificaram muitas e boas
classificações.
As duas equipas de futsal obtiveram um quarto e sexto
lugar, num universo de cerca de vinte equipas, em cada um
dos grupos.
Estes resultados só foram possíveis, graças ao esforço
de todos que se disponibilizaram, para semanalmente,
treinarem e assim poderem “CRESCER”.
Visitem o sítio do Desporto escolar onde poderão
encontrar muitas informações sobre este Clube:
http://agavelar.ccems.pt/desportoescolar
Prof. Jorge Paulo
No âmbito da Primavera da Europa, no
dia 29 de Maio, os alunos do 9.º ano
participaram numa conversa, via Internet,
com o Sr. Comissário Europeu da Energia,
que em Bruxelas ia dando resposta às muitas
questões que lhe foram colocadas por jovens da Europa.
Nesta conversa, participaram alunos de dez escolas
europeias, tendo Portugal contado apenas com a
participação da nossa escola. Inicialmente, estava
agendada a participação de dezasseis escolas, incluindo
outra portuguesa, mas que acabou por não participar.
Papagaios de papel
O sétimo ano
da nossa escola,
no âmbito da
disciplina
de
Área de Projecto
e em conjunto
com a turma F do
sétimo ano, da
Escola
Secundária da Lousã, começou por construir e dar asas à
imaginação, criando cada um o seu próprio papagaio.
A iniciativa do sétimo ano de Avelar cuja preparação
começou no segundo período e terminou a dezasseis de
Maio, com o lançamento dos papagaios. Muitos não
voaram, mas os corações voaram mais alto que uma águia.
Depois do lançamento, seguiu-se o lanche com a entrega
de algumas lembranças. Todos acharam interessante, pois
Os nossos alunos tinham uma enorme lista de
questões relativas à melhor forma de rentabilizar os
recursos energéticos, nomeadamente em relação às
energias renováveis, que não conseguiram colocar.
Contudo, obtiveram algumas respostas e aprenderam
muito! Esta foi uma boa aula de Física, Ciências e Inglês.
A mensagem que gostaríamos de passar é:
“Temos de poupar energia e se o
fizermos estamos também a
contribuir para um ambiente
menos poluído e mais saudável.”
Professora Isabel Serra
Página 5 de 22
EQUAmat
No passado dia 3 Maio pelas 8.30h, quinze
equipas
constituídas
por trinta alunos do 7º, 8º
e 9º anos estiveram
presentes no “EQUAmat”
que teve lugar na
Universidade de Aveiro.
No caminho parámos
na área de serviço da
Mealhada onde pudemos comer e conhecer novos amigos
de outras escolas que iam para o EQUAmat.
Quando chegámos à Universidade fomos logo para
uma longa fila, onde estivemos bastante tempo à espera de
umas senhas para podermos participar. No fim de todos
termos participado fomos almoçar. O almoço foi oferecido
pelo Universidade e foi ao
ar livre. Foi uma confusão,
pois éramos muitos e a
relva estava molhada.
Depois de almoçarmos os
professores
deram-nos
uma hora livre, para
conhecermos
a
Universidade.
Passada
essa hora fomos para o ponto de encontro e viemos para o
Avelar. Foi um dia muito bom e esperamos voltar lá para o
próximo ano.
João Godinho, 8º B
OPINIÕES
O que penso sobre o Palavrinhas
O Palavrinhas, para mim, é um jornal
educativo e informativo, já que em cada três
meses o jornal retrata todas as actividades,
visitas de estudo e intercâmbios, como o
que aconteceu há pouco tempo.
O meu professor de Português já me interrogou e aos
meus colegas se nós quereríamos participar na redacção do
jornal no próximo ano lectivo. Eu ainda estou indeciso,
mas, se entrar, terei muito gosto em colaborar na escrita de
textos e na recolha de informações.
Tiago Lucas, 8.º A
O Palavrinhas, o jornal trimestral da escola que
escreve tudo o que se passou nos meses de cada período
lectivo. Eu acho que o jornal devia ter uma página para
jogos de memória e outros.
José Miguel Branco, 8.ºA
Eu gosto de ler o Palavrinhas, porque tem temas
muito interessantes escritos pelos nossos colegas, porque
fala sobre as modalidades desportivas praticadas na nossa
escola. Além do que referi, gosto de ler os textos sobre as
peças de teatro que são representadas por nós e pelos
colegas das outras turmas de Oficina de Teatro.
Flávia Pimenta, 8.º A
O Palavrinhas é o nosso jornal escolar, trimestral,
com artigos feitos pelos alunos da escola e do
Agrupamento. Para o ano que vem espero fazer parte da
redacção do jornal, porque o acho interessante e bem
coordenado. Eu sei que para assumir o meu cargo na
redacção tenho que ser cumpridora e muito responsável,
mas estou pronta para trabalhar. Dos jornais que me
recordo, já foram abordados muitos temas como a leitura,
o ambiente, o terrorismo e a segurança. Acho que este
jornal é uma fonte enriquecedora para quem lê.
Vera Santos, 8.º A
Eu acho que as pessoas que estão na redacção do
Palavrinhas estão a fazer um óptimo trabalho.
O artigo que mais gostei de ler no Palavrinhas foi
sobre a Playstation no ano passado.
João Pedro, 8.º A
Este ano foi-nos proposta a oportunidade de participar
na redacção do jornal para o próximo ano lectivo.
Concordei e mostrei-me interessada, já que adoro ler e
escrever, principalmente sobre os assuntos actuais.
Anui também porque acho engraçado e dinâmico
serem os alunos a assumirem esse papel e a
desempenharem o papel de jornalistas.
Estou optimista, pois espero que este jornal mostre às
pessoas a realidade como o mundo está a ficar “doente” e
que as faça agir.
Juliana Silva, 8.º A
O livro que mais me marcou
A Trilogia da Herança foi uma das
sagas que me deu mais prazer e vontade de
ler. Esta trilogia (que ainda não se encontra
completa, com a falta de um livro, esperado
com muita ansiedade) conta a evolução de
Eragon, um jovem rapaz do campo, junto
com o seu dragão Saphira, na luta contra o
Império e o seu governante cruel e desumano, Galbatorix.
Os dois livros publicados (Eragon e Eldest) têm um tipo
de escrita dedicado principalmente aos jovens que gostam
de aventura e ficção. O autor, Christopher Paolini,
inspirado pela fantasia e pela ficção científica decidiu
escrever o seu primeiro romance quando tinha apenas
quinze anos de idade. Actualmente com 21 anos, tem dois
Página 6 de 22
romances publicados, estando já a trabalhar no último
romance da Triplo da Herança.
Tiago e Marlene, 9.º A
Os livros da colecção Harry Potter,
escritos por Joanne K. Rowling, foram das
histórias que mais tive o prazer em ler.
A saga que ainda não se encontra
acabada, com a falta do último livro, o mais
esperado é fantástica. Conta a história de um
jovem chamado Harry, órfão, que foi deixado inicialmente
com os tios, de quem não gostava, por ser maltratado.
Mais tarde, Harry cresce e vai para a escola de feitiçaria,
onde aprende feitiços e descobre a sua história. Nessa
escola, arranja amigos que o seguem na sua contra o seu
pior inimigo.
Para mim, ler é fundamental.
João Lourenço, 9.º A
Ler…
Hobbes”, de Bill Watterson, e também a do “Astérix &
Obélix”.
Quando eu estou a ler, sinto uma estranheza
na minha mente que não a sinto a fazer mais
nada. Ao lermos, enriquecemos o nosso
vocabulário.”
Guilherme Lopes
“Eu gosto de ler, porque é divertido…O mundo gira e dá
voltas, nós mudamos e as coisas também. Hoje não, mas
quando era mais pequeno lembro-me que odiava ler
qualquer coisa, principalmente livros cansativos que os
professores adoravam passar para "fazer resumo.”
Nuno Godinho
“Eu venho de Roménia, para mim foi um pouco difícil ler
pela primeira vez em português, porque eu não entendia as
palavras, mas eu gosto de ler porque encontramos muitas
coisas interessantes e podemos ficar mais cultos e, às
vezes, os livros podem ajudar-nos. Gosto de ler poemas,
contos e bandas desenhadas.”
Corici Cornel
Ler um livro é dar asas ao mundo
“Os livros que eu mais gosto de ler são bandas desenhadas.
Dão asas à minha imaginação…”
Ana Isabel
“ Eu gosto pouco de ler… Os meus livros
preferidos são aqueles em que parece que nós entramos na
história… Ah, mas esses livros têm vampiros, monstros,
lobisomens, dráculas, bruxas, duendes e muito terror…”
Marco Duarte
“Ler é aprender, renascer, crescer… Ler é viver…”
Carla Lopes
“ Eu gosto de ler, porque faz bem, dá asas à nossa
imaginação, dá para ficarmos a conhecer novas palavras…
”
Diogo Sousa
“Eu adoro ler todo o tipo de livros, mas, o
que eu mais gosto é a B.D. do “Calvin &
Ler um livro,
É como imaginar uma história breve, simples
Capaz de imaginar o mundo de uma forma natural,
O seu autor tem imaginação e criatividade
A expor a sua opinião.
Ler um livro não é só folhear,
Mas poder encontrar a sua origem
O autor encontra a sua cor.
Ler um livro não é aborrecido,
É alegre, romântico, ou mesmo um terror,
Mas que interessa?
O importante é voar.
Patrícia Duarte e Tânia Sofia, 7.º A
UMA VERDADEIRA AMIGA
Amiga é alguém em quem se pode confiar
Talvez como um anjo,
Que nos pode ajudar.
Quando estamos com lágrimas no rosto
Vem logo ter connosco para nos socorrer
As amigas são sempre verdadeiras
E nunca andam
Com conversas alheias.
O dia as irradia,
A noite as fascina,
Riem cheias de fantasia.
Têm o coração cheio de amor
Olhos cheios de ternura.
Página 7 de 22
São as nossas conselheiras
E para nós aventureiras
Tenho amigas assim!
Capazes de serem
As melhores amigas do mundo.
Não se esqueçam
De dizer isto…
Amigas, sorriam.
Mariana Real, 7.º A
Ler na escola e no mundo do séc. XXI
Fazendo nós parte de uma escola dotada com os meios
informáticos mais inovadores, atractivos e poderei até
dizer revolucionários, claramente uma escola virada para o
séc. XXI, qual o papel dos livros e da leitura? Será que a
utilização generalizada das Tic na nossa escola poderá ser
uma grande aliada da leitura ou pelo contrário será cada
vez mais sua concorrente?
Vejamos o exemplo do projecto das Escolas
Navegadoras, a funcionar na Escola do 1º Ciclo de
Avelar, no qual todos os alunos trabalham com um tablet
PC, em vez de cadernos e lápis, várias vezes por semana,
onde o quadro preto, onde se escrevia com giz foi
substituído por um smart board, quadro de características
electrónicas, que permite receber a projecção das imagens
do computador mas também interagir nessa projecção,
podemos constatar que apesar desta inovação com que os
nossos alunos adoram trabalhar, eles não abandonaram os
livros e muito menos a biblioteca da sua escola.
Que será que o futuro nos reserva? Cada vez mais
existem livros virtuais, muito fáceis de arrumar na
memória de um computador, sem recorrer a grandes salas
cheias de prateleiras. Poderemos eventualmente antever
que num futuro mais ou menos próximo as bibliotecas se
irão restringir a computadores? Será essa a leitura na
escola do séc. XXI?
Como leitora que sempre fui, custa-me muito acreditar
que um dia as bibliotecas e as escolas não irão ter livros,
mas ainda mais do que acreditar, magoa-me
profundamente. Porque me faz pensar.
Pensar que um dia os meus netos não vão deliciar-se
com a sensação de pegar num livro, folheá-lo folha a folha,
sentir o seu cheiro a novo, (coisa que sempre me fascinou),
tocar nas ilustrações, algumas delas verdadeiras obras de
arte, capazes de sair do livro e de nos envolverem.
Pensar que não poderão ler na cama,
aconchegadinhos, que não poderão ler na praia, ao calor do
sol e ao som do mar… ambos a embalar-nos em sonhos
que nos levam onde dificilmente conseguimos chegar.
Pensar que não vão poder ouvir uma história, em
frente à lareira, ao colo do pai ou da mãe.
O livro é fácil de transportar, leva-se na mala e
debaixo do braço, para qualquer lado. Quando o
transportamos estamos a ser levados para outro mundo, o
da nossa imaginação, em que encontramos as palavras
pelos nossos olhos, ávidos a percorrê-las até à última
página. Os livros sempre falaram comigo!
Outra sensação que me encanta, é a de entrar numa
livraria, ver as novidades, tocar nos livros, folheá-los,
senti-los. Ter aquela eterna sensação de não saber qual
escolher, “ou isto ou aquilo”, “ou aquilo ou isto”, como
nos diz o poema de Cecília Meireles, e, quando finalmente
conseguimos escolher, essa escolha sabe a pouco e faz-nos
voltar outra e outra vez.
O que aqui opino é de cunho muito pessoal. Apenas
quis demonstrar que mesmo que estejamos, cada vez mais,
a caminhar para uma sociedade onde a tecnologia reina e
impera, tomando conta das nossas bibliotecas, eu espero
que estas nunca venham a mudar de nome (uma vez que
biblion=livro), ou seja que elas nunca venham a deixar de
ter livros.
Gostaria ainda de fazer uma pequena reflexão
distinguindo leitura por prazer da leitura como procura de
informação.
Em relação à primeira tenho como opinião de que os
livros serão sempre insubstituíveis. Podendo ser virtuais,
digitais, acedidos através de sistemas informáticos …
nunca serão a mesma coisa.
Não nego que deva ser proporcionado esse contacto às
novas gerações. Não podemos nem devemos impedir o
progresso. Mas, a essas gerações, devemos dar a conhecer
o resto, ou seja, o livro com elemento físico, que se toca,
manuseia e que dá prazer e de fruição.
Relativamente à leitura informacional diria que a
concorrência da Internet é feroz, porque é motivadora e
cinestésica. Mas, a Escola tem o dever de educar os
alunos, equilibrando o uso da Internet e de outros suportes
de informação, sobretudo porque uma cultura de literacia
exige que se saiba procurar, utilizar e manipular a
informação.
A Escola e as Bibliotecas não podem, de maneira
nenhuma, ignorar esta nova realidade. Devem adaptar-se e
aproveitar os benefícios que esta porta proporciona,
minimizando os riscos inerentes a uma circulação rápida e
permanente da informação.
Em jeito de conclusão, tenho como convicção que,
neste séc. XXI, as bibliotecas virtuais não virão substituir
as
bibliotecas
tradicionais.
Serão
sobretudo
complementares.
Nunca quero vir a entrar numa Biblioteca sem livros.
Os livros são páginas de vida e enriquecem as nossas
vidas!
Professora Maria José Peres
“- E talvez não meu filho: a sabedoria é tão
perigosa como a ignorância! Ambas podem
afastar o homem de Deus e dos seus
caminhos.”
“- Veja, Sr. D. Miguel, como eles
transformaram esta gente de terra de gente
pobre mas feliz num antro de revoltados! Por
essas aldeias fora é cada vez maior o número
dos que só pensam aprender a ler…dizem-me
que se fala abertamente em guilhotinas e que o
povo canta pelas ruas canções subversivas.”
Felizmente Há Luar!, Luís de Sttau Monteiro
Página 8 de 22
As histórias da carochinha
Os meus pais não tinham por hábito lerme histórias quando me ia deitar, mas
incutiram-me sempre o gosto pela leitura.
Desde pequeno (em idade claro, pois em tamanho
continuo pequeno) que me habituei a ler. Recordo-me
perfeitamente de ir a casa dos meus avós paternos e ir ao
sótão retirar uns livros de cowboys sido do meu pai e dos
meus tios. Depois, os almanaques de Walt Disney e outros
livros de acção sobre a 2.ª Guerra Mundial, a Guerra Civil
Americana, iam preenchendo o meu imaginário sedento de
acção. Era o tempo em que davam na televisão séries
como Espaço 1999. O primeiro livro a “sério” que li foi
um de R. L. Stevenson, A Flecha Negra, tinha nove anos, e
o último, terminei ontem, um romance de Machado de
Assis, Ressurreição.
Hoje, como professor de Língua Portuguesa, tenho a
noção que ler é uma actividade fundamental na construção
da individualidade de cada ser humano. A capacidade de
sonhar, a criatividade, o espírito crítico, o vocabulário rico,
a facilidade na interpretação, e a fluência na escrita são
alguns dos resultados visíveis e indesmentíveis do acto de
Ler.
A leitura, o conhecimento através palavra, gera aquilo
que para mim é ainda o mais importante de tudo: a
capacidade analítica e consecutivamente crítica. Hoje já
não basta as pessoas serem alfabetizadas, poderem ler.
Elas têm que ler. As pessoas poderem ler e não o fazerem
é um problema sério que deve ser combatido. É um
problema de cidadania.
Não ler hoje é a mesma coisa que não saber ler ontem.
Desta forma, a manipulação dos mais poderosos
facilmente encontrará um terreno fértil para impor as suas
ideias e o seu domínio, seja no século XXI, como foi nos
séculos XIX e XX. A manutenção do analfabetismo era
uma forma de perpetuar o poder. É esse o sentido das
palavras do Principal Sousa, personagem do texto
dramático de Luís de Sttau Monteiro, Felizmente Há
Luar!, transcritas no cimo da página. Para ele, um
governador do reino, em 1817, a sabedoria é perigosa e
desejar aprender a ler é inadmissível, pois poderia colocar
em causa o regime monárquico absolutista vigente.
É neste sentido que a instituição escola tem uma
grande relevância: o dever de tentar criar nos alunos a
consciência de que ler é igual a prazer e, em simultâneo, é
fonte de conhecimento.
No nosso Agrupamento de escolas, muito antes do
Plano Nacional de Leitura, houve a consciência de que a
leitura é uma actividade fundamental na aprendizagem do
aluno. A criação do clube A Palavra, em 1997, que
permitiu a criação do jornal Palavrinhas e do clube de
teatro, a disciplina de opção no 3.º Ciclo Oficina de Teatro,
a escolha de Oficina de Escrita e de Leitura no 2.º Ciclo e
as actividades Biblioteca de Turma e Oficinas de escrita e
de leitura no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, as
diversas actividades dinamizadas pela Biblioteca do
Agrupamento que pertence há muitos anos à rede de
Bibliotecas escolares, revelam precisamente essa noção de
que a ler é uma actividade central na vida das escolas e dos
agrupamentos.
Foi, por isso, com agrado que se receberam as notícias
da implementação do Plano Nacional de Leitura, primeiro
a aplicar no 2.º ciclo e, posteriormente, no 3.º. O
entusiasmo foi grande, pois parecia, realmente, que se
dava à leitura e, por consequência, à escrita a relevância
que ela merecia num plano institucional. Pensava-se que as
Bibliotecas teriam finalmente, depois de um grande
investimento nas estruturas físicas e nos fundos
documentais e multimédia, o apoio ao nível humano,
valorizando o trabalho de todos aqueles que, muito para
além das horas que lhes são atribuídas, se empenham na
organização e na dinamização das bibliotecas.
Porém, como em outras coisas da Educação que temos
assistido nos últimos anos, a montanha pariu um rato. As
pessoas no Ministério da Educação persistem em não
reconhecer o valor dos professores destacados e outros que
estão à frente das Bibliotecas escolares, o que vai colocar
em causa todo o trabalho desenvolvido até agora. Muitos
professores decidiram já não continuar nessas funções nos
próximos anos lectivos.
O Plano Nacional de Leitura que parecia uma história
exemplar, sistemática e bem pensada, não passou afinal de
uma história da carochinha.
Professor José António Abreu
O Palavrinhas, tal como em anos anteriores, vai uma
vez mais participar no concurso de jornais escolares,
promovido pelo jornal Público. O tema deste ano, como se
pode constatar pela imagem, é o acto de leitura na escola
e no mundo do século XXI.
Os coordenadores do Palavrinhas
Página 9 de 22
CRIAÇÕES
Mãe
A tinta digital dos Tablet PC´s
Neste terceiro período, os alunos do
primeiro ano, da turma C, de Avelar, iniciaram a utilização
dos Tablet´s PC na sala de aula. Neste dia, utilizaram o
Paint, onde desenharam sobre: “O Gosto pela Leitura”.
Aqui vos mostramos dois exemplos dos trabalhos
efectuados.
Maria Manaia
O A M O R … n’Os Lusíadas
Prisioneiro do Amor
Mostrengo sou,
Só e eterno prisioneiro
Desta paixão que eu vivo
Sempre em segredo.
Este amor que alimenta a minha vida
E me consome a alma
Não me traz qualquer medo.
Tem dó desta pobre figura,
Ó ninfa, princesa do oceano,
Ouve o amor do meu coração,
Que já não aguenta tanto dano…
Inês Brás
1.º Ano, Turma C, Avelar
Padecendo deste trágico destino
De te amar eternamente,
Vivo em constante tortura
Porque não sais do meu pensamento.
Esta loucura de amar
Conduziu-me ao calabouço.
Apenas me resta esperar
E libertar-me deste desgosto.
Adamastor
EB1 de Avelar
Filipa Lopes, n.º9, 9.ºB
Página 10 de 22
DAR A CONHECER
Palestra “Hiperactividade – algumas
informações”
Realizou-se, no dia 2
de Maio, na Escola Básica
2,3 de Avelar, a acção de
formação
intitulada
“Hiperactividade
–
algumas
informações”,
dirigida a docentes do
Agrupamento e sob a
orientação da formadora
Isabel Lopes.
Esta
foi
uma
actividade prevista no
Plano
Anual
de
Actividades e organizada
pelo Departamento de Educação Especial, em cooperação
com o Centro de Formação Ansiázere.
A referida actividade contou com a participação de
docentes dos 1.º, 2.º e 3.º níveis de ensino, interessados em
saber mais sobre este tipo de problemática, que afecta um
número significativo de crianças/jovens.
Ficou a saber-se que a hiperactividade é uma
perturbação que se caracteriza pela compulsão ao
movimento, pelo fraco controlo dos impulsos, pela
dificuldade de prestar atenção e pela incapacidade de
suportar reacções afectivas, sejam elas agradáveis ou não.
Mas ser agitado não significa necessariamente ser
hiperactivo! A este propósito, aqui fica um excerto de um
texto interessante:
a dominar a ansiedade, a auto-controlar-se, a gastar o
tempo que for preciso para pensar...
Os hiperactivos são jovens que parecem ter "bichoscarpinteiros", como no dito popular. Não apenas uma, mas
várias gerações de bichos-carpinteiros a actuarem nonstop.
São pessoas que não param um segundo, levantam-se
e sentam-se continuamente, distraem-se facilmente,
mexem em tudo o que está perto, têm graves dificuldades
de concentração... Geralmente são assim desde muito
jovens e daí ser relativamente fácil detectá-los e ajudá-los.
Claro que o princípio do "quanto mais cedo, melhor"
aplica-se aqui com toda a propriedade.
Um outro grupo curioso é o dos estudantes que nunca
aprenderam devidamente como estar numa sala de aula.
Claro que também mexem, remexem, enrolam, rebolam,
mas por razões completamente diferentes dos impulsivos e
hiperactivos. Nestes casos tudo é mais simples: basta
fazerem um esforço genuíno para estarem atentos e
concentrados, ajudados pelos professores que lhes chamem
discretamente a atenção quando começam a entrar em
derrapagem...”
EU MARRO, TU MARRAS, ELE MARRA, Dificuldades de
Aprendizagem, Eurico Marques da Silva, Ambar, p. 55 e
56
Departamento de Educação Especial
A Professora Paula Alexandra Lucas
VI Encontro Europeu dia-a-dia
“Impulsivos, ansiosos, hiperactivos e comichosos em
geral...”
De 6 a 12 de Maio, 100 alunos e 10 professores
oriundos das escolas nossas parceiras na Alemanha,
Espanha, França e Suécia participam neste encontro.
“Há estudantes que sentem uma tal ansiedade quando
estão a ser avaliados ou até em simples questões postas na
aula, que apenas desejam que tudo acabe depressa, sejam
quais forem as consequências.
Por isso respondem sem pensar e, por vezes, sem
sequer terem lido completamente uma pergunta.
O seu "tempo de latência" (tempo que vai entre o
momento em que o professor acabou de fazer a pergunta e
o momento em que começamos a responder) é zero ou até
inferior a zero...
Como é isto possível? Muito facilmente, porque
começam a resposta ainda antes da questão estar
terminada... Evidentemente que a quantidade de respostas
erradas que dão é enorme e, muitas vezes, depois de darem
uma resposta disparatada, perante o ar de surpresa do
professor e colegas, desatam a disparar respostas sem pés
nem cabeça, sem reflectirem, na esperança de que uma
delas esteja certa.
São designados por "impulsivos". Muitas vezes
necessitam de ser apoiados por um psicólogo que os ensine
6 de Maio –Domingo
9.00 A delegação Francesa
composta por 23 alunos e 3
professores do Collège Littré de
Bourges chega ao Porto e onde
passa o resto do dia a conhecer a
cidade e em visitas às caves do
vinho do Porto, acompanhados
pelas professoras Fátima Marques
e Graciete Santos.
Chegaram à Casa da Amizade ao
final do dia onde tinham para os
receber o Sr Vereador da
Educação Fernando Inácio e a
professora Isabel Serra. A sua
chegada coincidiu com as
primeiras declarações de Sarkozy
como Presidente de França.
18.25- A delegação Sueca
composta por 25 alunos e 3
7 de Maio-2ª feira
8.05-As delegações
Alemã e Espanhola,
ambas compostas por
23 alunos e 2
professores cada,
chegam ao aeroporto
do Porto onde têm
para os receber as
professoras Filomena
Pedro e Arménia
Rodrigues, que os
conduzem numa
visita à cidade que
culmina com a visita
às Caves do Porto
Calém.
Á mesma hora as
delegações da Suécia
e de França são
Página 11 de 22
professores chega ao aeroporto de
Lisboa onde tem a professora
Luísa Lopes para os receber e
acompanhar até à Casa da
Amizade, em Ansião, e onde
pernoitam depois de um agradável
jantar.
8 de Maio-3ª feira
9.00-As delegações estrangeiras
são conduzidas numa visita ao
concelho que culminou com a
visita à residência dos Condes de
Castelo Melhor, em Santiago da
Guarda, um monumento cheio de
história que data da ocupação
romana em Portugal e que
deleitou os seus visitantes.
14.30-Inicia-se o trabalho nas
workshops. São 23 os grupos de
trabalho distribuídos pelas escolas
de Ansião (7 grupos), Avelar (10
grupos) e Santiago da Guarda (6
grupos). A ETPSicó desenvolve o
trabalho do ebook e ainda um
trabalho em tela e outro em
pastilha.
Nas workshops discute-se os 50
Anos do Tratado de Roma –
Europa, passado, presente e
futuro. Os jovens oriundos de 5
países da Europa discutem as suas
preocupações e esperanças em
relação ao seu futuro e formulam
recomendações aos seus
governantes. O resultado dessa
discussão começa a ser esboçado
nas telas.
guiadas numa visita a
Coimbra pelas
professoras Isabel
Cisneiros, Isabel
Serra e Luísa
Fareleiro.
A cidade de Coimbra
encanta estes jovens
Europeus que se
deliciam com a visita
ao Jardim Botânico,
à Universidade e à
baixa da cidade.
18.30- Recepção na
Quinta das Lagoas
pela Câmara
Municipal. O
Município, as
famílias e as escolas
recebem e acarinham
os jovens e
professores
estrangeiros. É
surpreendente o
envolvimento das
famílias do nosso
concelho, que só nos
pode orgulhar!
9 de Maio-4ª feira
9.00- Nas várias
escolas do concelho
vive-se com muita
intensidade este Dia
da Europa e celebrase com muito
empenho em torno
dos grandes valores
Europeus, como a
Paz, a Liberdade, a
Democracia, o
respeito pela Lei,
pelos Direitos
Humanos e a
Igualdade.
No Agrupamento de
Escolas de Avelar os
meninos do préescolar de Avelar e
Chão de Couce
acarinham os nossos
convidados e a
Primavera da
Europa com uma
linda canção.
As pinturas e os
trabalhos vão-se
adiantando e antes do
final do dia estão
concluídas.
10 de Maio-5ª feira
9.00-Saída das várias escolas do
concelho rumo à Figueira da Foz.
O sol teima em não aparecer mas
nem por isso o tempo fica menos
bom. Até foi convidativo a não
abandonarmos a praia para o
piquenique. Os nossos jovens
preferiram ficar ali mais tempo
para se deliciar com a vista do
Oceano Atlântico, que poucos
conheciam para além dos alunos
Portugueses.
Mas se Coimbra encantou… a
Figueira faz as delícias dos
Suecos…Alemães…De todos!
A satisfação é total depois deste
dia de muita descontracção em
frente ao mar!
Num dos autocarros com alunos
Alemães, Suecos e Portugueses,
os Alemães cantam ….
We love you Frankfurt, we do
We love you Sweden, we do
We love you Portugal, we do
Hey, Europe, we love you!
A delegação alemã homenageou o
nosso concelho no sarau cultural
de 4ª feira com uma canção
semelhante.
21.00-Sarau
Cultural
Um momento muito
esperado por todos e
mesmo com muito
nervosismo. Os
jovens Europeus são
as estrelas. E que
outra forma para
terminar este Dia da
Europa, senão com
as nossas estrelas!
Eram muito mais que
doze! Todas as
escolas presentes
subiram ao palco e
brilharam.
11 de Maio-6ª feira
9.00-Saída das várias
escolas com destino à
Mata Municipal de
Ansião.
10.00-Recepção com
a fanfarra do Instituto
Vasco da Gama
10.30-Sessão solene
de Comemoração
dos 50 Anos do
Tratado de Roma,
da Primavera da
Europa e
encerramento do VI
Encontro Europeu.
Esta sessão simples
que decorreu no
auditório exterior do
Centro Cultural de
Ansião, contou com
a simpática presença
do Sr. Governador
Civil do Distrito de
Leiria, Dr. José
Miguel Medeiros,
que integrava a mesa
em conjunto com o
Sr. Presidente da
Câmara Municipal de
Ansião, Dr. Fernando
Marques, e o Sr.
Vereador da
Educação, Dr.
Fernando Inácio,
anfitriões desta festa,
com Professor Serge
Pons, coordenador do
projecto Comenius,
TIERS e ainda com a
Coordenadora do
Clube Europeu da
Escola Básica 2.3 de
Página 12 de 22
Avelar, Professora
Isabel Serra.
As telas e as figuras
europeias oriundas
dos cinco países
participantes
espalhadas pela Mata
Municipal encantam
todos os
participantes.
Cerca de 250 jovens
Europeus
JUNTOS….
Juntos desde 1957!
11 de Maio, 6ª feira e 12 de Maio, Sábado
A despedida, os abraços, as lágrimas e…. a
saudade dos novos amigos.
O VI Encontro Europeu ficará gravado na memória de
todos os participantes como se comprova nos testemunhos
dos participantes. Mas este só foi possível graças ao
envolvimento das famílias, Câmara Municipal, escolas,
alunos e professores. Parabéns a todos!
Isabel Serra
Testemunhos de uma família da Suécia
Testemunhos de alunos
“Eu acho que este Encontro Europeu foi fantástico! A
viagem foi um pouco cansativa, mas fizemos muitos
amigos e divertimo-nos imenso. Gostei muito da recepção
e senti-me sempre muito bem com o meu parceiro
português e a sua família. Adorei as visitas ao Porto e à
Figueira da Foz e do trabalho na escola. O pior foi o
momento da partida e de dizer adeus. Foi triste e ninguém
queria regressar ao seu país.(…)”
David Calvo, Escola José Manuel Blecua, Saragoça,
Espanha
“Nós passámos em Portugal uma das melhores semanas
das nossas vidas (…). Nós conhecemos novas pessoas e
fizemos muitos amigos.
Na sexta-feira, que foi o último dia, fomos todos para
a Mata Municipal em Ansião. Vimos a exposição dos
quadros, ouvimos os discursos dos professores, assinámos
as t-shirts e chorámos, porque tivemos de dizer adeus (…).
Aprendemos muito em Portugal, a cultura,
conhecemos muitos tipos de famílias e vimos como se vive
em Portugal.
Aprendemos muito sobre nós próprios, estamos agora
mais confiantes do que antes do encontro. Melhorámos o
nosso Inglês e é fantástico. Agora temos muitos amigos em
vários países.
Se nós tivermos oportunidade de voltar a um Encontro
Europeu, iremos participar!”
Jonna Arvidsson and Tobias Brinck, Ljinguarumskolan,
Jönköping, Suécia
“ Há tanta coisa para dizer…. Primeiro quero
agradecer a quem organizou (…).
Eu conheci tantas pessoas, pratiquei o meu Inglês,
aprendi palavras de outras Línguas, diverti-me, trabalhei
em equipa, aprendi novos costumes (é quase como fazer
uma viagem!), ri, chorei,
aprendi a ser pessoa,
fez-me crescer mais do
que em qualquer altura.
Sei que sou o futuro e
tenho de crescer e fazer
com
que
todos
estejamos unidos para
um mundo agradável, um mundo em harmonia sem
problemas, (…). Tenho pena que ainda haja poucas
iniciativas como esta. Eu estou melhor como pessoa, eu
repito e repito, aprendi tantas coisas inexplicáveis.”
Luís Medeiros, 9ºC, Escola Básica 2.3 de
Avelar
“Foi uma semana em que vivi momentos
inesquecíveis (…). Nestes dias, conheci pessoas que me
marcaram imenso, não só por serem de países diferentes,
mas
principalmente
porque senti que os
problemas
que
nos
preocupam
são
os
mesmos e porque nos
sentimos felizes por uma
União Europeia cada vez
mais forte.
Foi um Encontro Europeu muito especial fez-me
crescer e tornou-me uma pessoa mais tolerante e
responsável.
Devem-se continuar a desenvolver este tipo de
projectos, pois são muito benéficos e especialmente
importante para que todos possam vir a viver numa Europa
Página 13 de 22
e num mundo mais unido e menos desconhecido. Dos dois
Encontros Europeus em que participei, foi este que mais
gostei… Ainda hoje pedi à minha parceira para voltar a
Portugal
Joana Boavida, 9ºB, Escola Básica 2.3 de Avelar
OUTRAS TERRAS, OUTRAS GENTES
A minha terra, as Filipinas
Nas Filipinas, a vida é muito diferente daquela que
encontrei ao chegar ao Avelar. Isso não deve deixar
admirado quem ler este pequeno texto, pois as Filipinas
são um arquipélago muito distante, situado no Oceano
Pacífico, onde a vida é tranquila, muito ligada ao mar e à
Natureza e onde o clima é fantástico, com o Sol sempre a
brilhar.
Eu vivia numa pequena ilha chamada Visayan com os
meus avós e só de lá saí quando tinha onze anos. A minha
terra é Biliran e é linda! Em termos paisagísticos, há
grandes montanhas densamente cobertas de árvores, entre
as quais, coqueiros, bananeiras e mangueiras. Os
habitantes comem muita fruta deliciosa e peixe, pois o mar
calmo e muito azul tem riquezas e peixe com abundância.
A minha vida e a dos outros meninos era, essencialmente,
ao ar livre.
Nas outras ilhas de Cebu e Manila, as maiores e as
mais conhecidas, há muitos turistas que apreciam estas
ilhas maravilhosas, as ilhas do meu coração!
Carlos Albasini, 7ºC, nº3
Uma lenda da Colômbia
Na minha terra há uma floresta, atravessada por um
rio muito grande, que tem uma história.
Há muitos anos, na Colômbia, havia um rei índio que
se chamava Muquitasoc e tinha uma filha chamada
Mataranec que perdera a mãe aos três anos. Quando a
princesa fez quinze anos o seu pai disse-lhe que tinha
idade para eleger o seu esposo, mas o rei não sabia que a
sua filha já tinha um namorado plebeu. Quando o rei ouviu
rumores de que a sua filha gostava de um rapaz do povo
ficou furioso. Então, seguiu pelo rio e viu os dois
enamorados e, com raiva, aproximou-se e empurrou a
principezinha que se afogou.
Assim, diz-se na Colômbia que, à meia-noite, naquele
rio, se ouve aquela bela e infeliz princesa pedindo ajuda
aos que passam para poder salvar-se.
Juan, nº 19, 5º A, Aula de Apoio de Português Língua Não
Materna
Figuras do desporto Ucraniano e Romeno
Os alunos de Português Língua não Materna do nosso
Agrupamento escreveram textos sobre alguns aspectos da
cultura dos seus países. O Vladislav e a Karla escolheram
duas figuras do desporto.
Andriy
Mykolayovych
Shevchenko,
Андрій
Миколайович
Шевченко
em
ucraniano, nasceu a 29
de Setembro de 1976,
em Dvirkivschyna, na
Ucrânia. Mede 1,83m e
a sua alcunha é Sheve
ou Shevagol.
Em criança era um
rapaz normal que vivia
ao pé das praias do
Dnipzo. O pai era
membro do Exército
Vermelho e Andriy foi
sempre
bom
no
desporto. Quando tinha oito anos, um olheiro do Dínamo
de Kiev levou-o para esse clube. Aos dezoito anos, Valeriy
Lobanovsky escolheu-o para fazer parte do plantel
principal do Dínamo. Foi titular e jogou na Liga dos
Campeões e pentacampeão na Ucrânia. Vários clubes se
interessaram por ele: Manchester United, Real Madrid,
Barcelona e Milan. Acabou por ficar no Milan e ganhou a
Liga dos Campeões em 2003. Pouco depois, recebeu a
Bola de Ouro. Em Maio de 2006, transferiu-se para o
Chelsea, onde joga actualmente.
Vladislav Holubnichiy, 6º C
Nadia Elena Comaneci é uma
antiga ginasta romena, vencedora de
cinco medalhas de ouro e a primeira
na história das Olimpíadas a receber
nota dez, atribuída por todos os sete
membros do júri, num evento de
ginástica artística. Nasceu em Onesti,
a 12 de Novembro de 1961.
Nadia foi impecável nas barras
assimétricas e na trave de equilíbrio.
No final das competições, ganhou o
ouro na prova completa e encerrou a
actuação com cinco medalhas (três de
ouro, uma de prata e uma de bronze). A exuberante
apresentação valeu à pequena ginasta o título de “Rainha
de Montreal”. Quando voltou ao seu país, o Governo
Romeno deu-lhe a medalha de “Heroína Socialista do
Trabalho”.
Karla Nedelcovici, 6º A
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
Página 14 de 22
A Diversidade cultural na nossa Escola
A diversidade cultural e linguística é cada vez mais uma realidade dos nossos dias. Nas Escolas do nosso Agrupamento,
temos alunos de cinco nacionalidades que têm o Português como Língua não Materna. Eis uma selecção de algumas das
expressões que mais utilizamos no dia-a-dia. Diverte-te a aprender algumas delas!
Portugal
Colômbia
Filipinas
França
Roménia
Ucrânia
Português
Castelhano
Francês
Romeno
Bom dia!
Buenos dias.
Filipino
Magandang
Umaga Pô!
Magandang
Hapon Pô!
Magandang
Gabi Pô!
Helo-Helo.
Hangang sa
muli.
Bonjour.
Buna dinimeata!
Bonjour.
Buna ziua!
Bonsoir.
Noapte buna!
Salut!
À tout à
l’heure.
Buna.
Ucraniano
Добрий
Ранок.
Добрий
День.
Добрий
Вечір.
Привіт.
До
Побачення.
Boa tarde!
Buenas tardes.
Olá.
Buenas
noches.
Quiobo.
Até logo.
Hasta luego.
Boa noite!
Obrigado /
Obrigada
Se faz
favor…
Gracias.
Salamat Pô.
Merci.
Se hace el
favor…
Mawalang
galang pô…
Que horas
são?
Que horas
son?
Anong Oras na
Pô?
Que bom!
Que bueno!
Ang Sarap!
Desculpe.
Perdone.
Patawad Pô.
Com licença.
Con permiso.
Pakira-na-Pô.
Posso entrar?
Puedo entrar?
S’il vous
plaît…
Quelle
heure estil?
Que c’est
bon!
Pardon.
Excusezmoi.
Je peux
rentrer?
Bom fim-de-semana.
Buen fin de
semana.
Boa sorte.
Buena sorte.
Parabéns!
Felicidades.
Como estás?
Como estas?
http://www.ccems.pt
Puede bang
pumasok?
Maligayang
bati sa
pagtataposng
Linggo.
Magandang
Suwerte.
Maligayanga
Bati sa iyong
Kaarawan.
Kumusta Ka?
Pe mai terziu!
Multumesc
Спасибі.
Va rog…
Будьласка.
Cat este?
Яка
Година?
Ce bine!
Як добре!
Scuze.
Вибачте.
Дайте
Пройти.
Дозвольте
Пройти.
Pardon.
Pot sa intru?
Bon
weekend.
Weekend placut.
Хороших
Вихідних.
Bonne
chance.
Noroc.
Хай
Щастить.
Bravo.
La Multi Ani!
Вітаю.
Comment
vas-tu?
Cat este ceasul?
Як Діла.
http://www.cf-ansiazere.rcts.pt
Página 15 de 22
ENTRECURTA
Entrevista ao Prof. Paulo Alves
A participação do prof. Paulo Alves
(PA) começou, quando, juntamente com os
profs. Mário Júlio e José António,
participaram numa formação em 2001, sobre páginas de
Internet, a qual conduziu à versão electrónica do Jornal
Palavrinhas.
Jornal Palavrinhas (JP):- Que recordações tens do
inicio da tua participação em 2001?
PA - Recordo o nosso grupo de trabalho bem
motivado e com os mesmos objectivos em mente. Lembrome de ver e rever as edições, em papel, do Palavrinhas. A
formação foi fundamental para o início/continuação do
projecto. Tivemos imenso apoio e o ambiente de trabalho
foi excepcional – bem-haja ao Executivo de então, pelas
excelentes condições de trabalho, pela promoção de
autonomia e pela pujança demonstrada ao querer e
conseguir romper certos limites impostos. No fundo, quem
sai beneficiado somos todos nós: comunidade Escolar. E
isso é o importante.
JP- A tua participação no projecto palavrinhas
online e em papel durou 5 anos, até 2006. No entanto
entre 2003 e 2006 não estavas em Avelar. O que te fez
continuar a participar no Palavrinhas, mesmo estando
longe?
PA - A excelente relação de trabalho com os
Professores José António e Mário Marinho que se
transformou em amizade. Não é fácil isso acontecer muitas
vezes ao longo da vida, mas Avelar ficou-me gravado para
sempre no meu íntimo. As recordações e experiências
vividas foram muito enriquecedoras, quer na altura quer
ainda hoje em dia. O Agrupamento de Escolas de Avelar é
uma referência em todos os quadrantes.
JP- Do trabalho que desempenhaste qual foi o que
mais gostaste de fazer?
PA
A
minha
participação
prendia-se,
essencialmente, com a pesquisa de conteúdos na Internet.
Tentávamos inovar a cada número e, de uma forma ou de
outra, foi-se conseguindo ser criativo e diversificado,
tentando ir ao encontro das ambições/motivações da
Comunidade Escolar.
JP- O jornal Palavrinhas online teve um prémio –
menção honrosa – do jornal público (Novembro de
2003) – Público na Escola. Que importância teve este
prémio para ti?
PA - Foi o culminar de todo um processo que
envolveu uma larga equipa – basta ver a ficha técnica de
cada edição. O prémio é de todos nós e deve engrandecernos enquanto membros de uma Comunidade que se quer
aberta, criativa, inovadora. Mas o prémio deve ser visto
também como um incentivo à participação de todos.
JP- A equipa do Palavrinhas agradece aqui a tua
participação ao longo destes anos. Agora que o
palavrinhas inicia a comemoração dos 10 anos de vida
(versão em papel), queres deixar aqui a tua opinião
sobre a importância dos jornais escolares?
Após Avelar, passei por várias escolas. Claro que a
“bitola” esteve sempre muito elevada e tentei, sempre,
levar a minha experiência a outras Escolas. Umas
aceitaram o contributo, outras, pura e simplesmente,
ignoravam. Quem sai a perder é sempre a Comunidade
Escolar. Nunca devemos personalizar os projectos, julgo
que aí está um erro fundamental de certas equipas de
trabalho. Devemos delegar tarefas, tentar envolver outros
parceiros. Não devemos olhar apenas para o nosso umbigo.
URL´s do Prof. Paulo Alves no palavrinhas Online:
» Sítios da pequenada:
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas/sitedaquinzena/20042005/sitio_pequenada.htm
» Concurso de música:
(http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas/concurso_msica/musi
ca_2003_2004.htm)
Por fim, pedimos ao prof. Paulo Alves que
recomendasse um sítio. Aqui está ele:
http://www.anossaescola.com/. É um portal educativo em
que podemos ter acesso a várias Escolas dos Distritos de
Aveiro, Castelo Branco e Santarém. É uma plataforma
pedagógica válida que tem a participação de todos.
Obrigado Paulo Alves pelo teu contributo.
Ficha Técnica
Propriedade e Edição:
Colaboradores:
Escola Básica 2/3 de Avelar, do alunos do clube A Palavra e
Agrupamento
Vertical
das Fotografia; alunos que
Escolas de Avelar.
contribuíram com textos;
Dinamizadores:
professores Filomena Pedro, Edite
Clubes A Palavra e Fotografia
Simões, Fernanda Simões,
Responsáveis:
Margarida Meneses, Paulo Alves,
Prof. José António Abreu
Isabel Serra; Ricardo Pimentel;
Prof. Mário Júlio Marinho
Ana Sousa; Filomena Cunha;
Composição informática:
Conceição Ferreira; Eunice
Clube A Palavra e Fotografia
Oliveira , Natália Sapinho,
António Pais, Paulina Leal e
Isabel Lourenço; Equipa da
Biblioteca; Clubes Europeu,
Informática e Ambiente.
Página 16 de 22
•
http://www.historiadodia.pt
SITEADOS
•
http://bnd.bn.pt
Este sítio tem, em cada dia do ano, uma história
diferente. António Torrado escreve, Ana
Malaquias ilustra. São três páginas de texto com
uma ilustração que podes imprimir para guardar.
Todos os dias uma história diferente. Ah, fins de
semana e feriados incluídos!
Biblioteca Nacional Digital :: Neste sítio também
encontras outras bibliotecas semelhantes de outros
países
•
•
BOAL – Biblioteca Online Áudio de Literatura :: O
que é a Boal? Inserida no Centro de Investigação
LabCom, a BOAL – Biblioteca Online Áudio de
Literatura – constitui uma base de dados de obras
literárias que se destinam a ser ouvidas em suporte
informático online.
•
http://ciberduvidas.sapo.pt
http://www.boal.ubi.pt/index.php?subpag=abe
rtura
Tens dúvidas sobre como escrever certas palavras: "é
conselho ou concelho? " Esta página resolve estas e outras
questões da nossa língua materna
•
http://www.leitura.gulbenkian.pt/index.php
http://www.institutocamoes.pt/cvc/aprender.html:
Área do Centro Virtual Camões, do Instituto
Camões, dedicada à Língua Portuguesa. Embora o
Centro Virtual Camões se dirija especialmente ao
ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa a
estrangeiros, não restam dúvidas de que os conteúdos
que inclui interessam a todos.
Esta área específica Aprender Português inclui
Poemas, Contos, Excursões Virtuais, Projectos
Telecolaborativos, Histórias Interactivas, Exercícios
Interactivos, Exercícios e outras Actividades
Interactivas, entre outros conteúdos.
A riqueza e qualidade dos conteúdos interessam a
todos, portugueses ou estrangeiros, que aprendem a
língua de Camões.
Incentivar o gosto pela leitura e dar a conhecer as
obras que são publicadas em Portugal é o objectivo
deste sítio
O Agrupamento de Avelar, tem, desde
Fevereiro de 2006, um sítio na Internet com
links temáticos lúdico/educativos. Estas são as
categorias existentes:
Ambiente; Bibliotecas; Ciências; Ciências Disciplinas;
Desporto; Diversos; Dicionários; EV/EVT;EMRC;
Fotografia; Francês/Inglês; Geografia; História; Imagens;
Juventude; Media; Música; Museus; Pesquisas; Português;
Saúde; Actual
http://agavelar.ccems.pt/recursosweb
Página 17 de 22
BIBLIONOTÍCIA
BOLETIM INFORMATIVO DA BIBLIOTECA
DA ESCOLA E.B. 2/3 DE AVELAR
Nº15 | Junho | 2006/2007
EDITORIAL
São 15h e 30m.
Saí da escola a correr… apressada e pressionada.
Ora esta! O Biblionotícia acompanhou sempre o
Palavrinhas… Não seria desta vez que se quebraria o cordão
umbilical que sempre os uniu. Nem pensar! Nem que pela
noite dentro fosse, alguma coisa havia de ser feito! Este meu
grande defeito, a teimosia, não ia deixar o Biblionotícia mal
visto e, muito menos, a Biblioteca.
Pelo caminho foram-se congeminando algumas
ideias. Umas pareciam servir, outras nem por isso.
Mas, como há males que vêm por bem, ao abrir a
caixa do correio, encontro um novo número da revista
Apogeo, da responsabilidade da Associação de Professores de
Geografia. Abro-a e leio: “Geografia, paisagens e felicidade”2.
Detenho-me sobre dois conceitos: tecnosfera e psicosfera.
Dois termos destes exigiam uma leitura mais atenta. O que
seria a tecnosfera e a psicosfera? Os prefixos das palavras e
“sfera” anteviam já algum significado. Pormenorizemos. A
tecnosfera, nas palavras da autora, é o reino onde se
combinam a ciência e a tecnologia, substituindo, muitas vezes
o meio natural. A psicosfera, o reino das ideias, das crenças e
das paixões.
Estou certa que estais a pensar qual a relação destes
dois conceitos com o Biblionotícia e com a Biblioteca.
Absolutamente nada com o primeiro. Tudo com o segundo.
Ao longo dos anos a Biblioteca foi-se construindo
como uma tecnobibliosfera. Muniu-se de meios técnicos e
científicos, transformou-se do ponto de vista organizacional e
informacional, tornou-se um lugar com personalidade própria
a quem cabe uma missão educativa.
Ao longo dos anos, com o trabalho de todos, a
Biblioteca criou a sua pscicobibliosfera – alegre, luminosa,
disponível, actuante, participativa, actualizada e diversificada
– cujo ambiente foi sempre propiciador de momentos
2
SOUZA, Maria Adélia Aparecida de – “Geografia, paisagens e felicidade”. Apogeo.
Lisboa, nº 32, p.32-35.
criativos, onde as leituras se estendem, com frequência a
outras leituras, receptivo à mudança e à inovação.
Detendo-nos sobre a psicosfera da Biblioteca, a
pscicobibliosfera, serve essencialmente as crianças e os
jovens, que gostaríamos cada vez mais criativos. Por isso,
é essencial que os livros não espalhem infelicidade, que os
livros que aconselhamos e os textos que lemos aos nossos
alunos os possam ajudar a construir as suas crenças e as
suas paixões, para que reajam com racionalidade, mas
também com emoção.
A Biblioteca é intrínseca à paisagem escolar. Uma
paisagem cada vez mais esmorecida e definhada, numa
tecnosfera em que a psicosfera (da felicidade) deixou de
ter significado.
Contudo, nunca poderemos permitir que a
tecnobibliosfera
crie
heterogeneidades,
fomente
desigualdades ou permita exclusões. Que anule a
pscicobibliosfera, que a menospreze, que a confunda ou
que exclua.
É este um dos seus grandes desafios. Um desafio
do presente. Um desafio que continuará a depender de
todos.
Ah! Estes tempos tristes! 2 Assim disse Hannah
Arendt!
Prof. Margarida Meneses
Para todos. Os que vão e os que ficam.
Nas minhas incursões nocturnas na Internet,
encontrei um poema que achei muito bonito. Para além de
muito bonito, é um poema que encerra em si a importância
da leitura e nos remete para as diferentes leituras.
Porque LER faz-se num livro de Saramago, num
quadro de Vieira da Silva, numa escultura de João
Cutileiro, num poema de Camões, numa sinfonia de
Beethoven… LER faz-se com os sentidos… no silêncio…
“que é uma música que emudeceu de espanto”.
Partilho o poema com quem o queira LER.
“Simplesmente ler”
“Ler” sempre.
“Ler” muito.
“Ler” quase tudo.
“Ler” com os olhos, os ouvidos, com o tacto,
pelos poros e demais sentidos.
“Ler” com razão e sensibilidade.
“Ler” desejos, o tempo, o som do silêncio e do
vento.
“Ler” imagens, paisagens, viagens.
“Ler” verdades e mentiras.
“Ler” para obter informações, inquietações, dor e
prazer.
“Ler” o fracasso, o sucesso, o ilegível, o
impensável, as entrelinhas.
“Ler” na escola, em casa, no campo, na estrada,
em qualquer lugar.
2
Citado em SOUZA, Maria Adélia Aparecida de – “Geografia, paisagens e
felicidade”. Apogeo. Lisboa, nº 32, p.32-35.
Página 18 de 22
“Ler” a vida e a morte.
“Ler” simplesmente ler.
Edith Chacon Theodoro
A Biblioteca ajuda-nos a LER. Lá, encontramos as
palavras, as imagens, a música… Com palavras, imagens e
música vamos construindo … OLHARES VOLTADOS PARA
ONTEM E PARA AMANHÃ… PÁGINAS ABERTAS PARA HOJE…
MENTES
QUE
COMPARTILHAM,
REGISTAM,
MULTIPLICAM E CONSTROEM O UNIVERSO DO
CONHECIMENTO… MENTES QUE OUVEM, QUE
ESCUTAM… QUE SE ESPANTAM, QUE SE
EMBARAÇAM
E
SE
ENAMORAM…
QUE
DIARIAMENTE PERFUMAM OS SEUS SENTIDOS…
PREPARADAS PARA BAIXAR AS SUAS PÁLPEBRAS…
APRECIANDO E COMPREENDENDO O SENTIDO DAS
SUAS VIDAS.
Boas férias
Boas leituras
Prof. Margarida Meneses
Se eu fosse uma folha queria ser às cores
Gostava de estar numa árvore e cair só no Outono
Queria que quando caísse, uma menina ma apanhasse
Me levasse para a escola, que cuidasse de mim
Que brincasse comigo como se fosse um leque
Gostava de me chamar folhinha às cores.
Como eu gostava de ser uma folha!
Vanessa – 3º Ano – Turma A
Gostava de ser verde como a erva na Primavera
Gostava de ver as flores dançarem no jardim
Adorava estar na árvore mais alta
Para ver os passarinhos a voar lá no céu
As folhinhas amarelas a chorarem no chão
Seria uma folha persistente
Poderia ver a chegada das andorinhas
Abrigar as andorinhas nos dias de chuva
Seria bom ser uma folha persistente
Chão – de – Couce 3.º Ano
Se eu fosse uma folha,
Queria ser bem bela,
Quem olhasse para mim,
Queria que eu fosse dela.
Plano Nacional de Leitura
Actividades
Actividade de escrita criativa –
Oficina de Leitura e Escrita e
Língua Portuguesa – 1º e 2º Ciclos
“Se eu fosse uma folha….”
Se eu fosse uma folha gostava de ser vermelha
Com um tom de amarelo-torrado no Outono.
Mas já na Primavera gostava de ser verde como os campos.
No Outono queria andar agasalhada,
Na Primavera queria estar elegante e recortada
No Verão a minha estação preferida, queria-me bronzear e
ficar redonda.
Como não gosto do Inverno fico em casa fechado, por causa
do frio,
Para não ficar constipada
4.º Ano – Turma E
Se eu fosse folha queria sair da minha árvore
Voar quilómetros livre e sem obrigação
Passar toda a minha vida a voar
Voar é um sonho, um sonho permanente
Voar é estar livre
Mas esse sonho tem que acabar.
Porque à minha árvore eu tenho que voltar.
Mas voar é um sonho para recordar. Se eu fosse folha, só
queria voar.
João Marcos – 3.º Ano – Turma A
Passar a noite ao frio,
Não é bem assim,
Se eu fosse uma folha,
Queria melhor para mim.
Queria estar numa árvore bem alta,
Para poder ver tudo,
Podia ver a malta,
Só não podia ver o resto do mundo.
Luís Estudante, 6º C
Se eu fosse uma folha viveria num bosque muito
antigo e silencioso. A minha vida passaria por muitas
etapas e na Primavera nascia feliz com o Sol e a brisa da
manhã, mas no Outono cairia com o frio e com o vento.
Seria uma folha de Lúcia-lima e serviria para fazer chá. Ao
lanche ouviria risos e conversas à lareira.
Se eu fosse uma folha podia voar livremente
sobre o silêncio do bosque e cairia de mansinho no musgo
verde. Então, contaria as minhas histórias à Terra Mãe que
me fez nascer.
Diogo Jorge, 5ºC
Ó folhinha dos meus sonhos
Que paira e baloiça com o vento
Como uma gaivota a voar sobre
o tempo.
Vai folhinha dos meus sonhos
Vai embalar as ondas dos
oceanos
E o sonho do menino
Página 19 de 22
Ao cair do ramo seco da árvore
Atraída pela vastidão do chão
Relembras a tua vida de antigamente
Que não foi em vão.
Ao cair no musgo verde do bosque
Podre ficaste e desapareceste no ar
Pobre folhinha!
Um dia te hei-de achar.
Ana Cláudia Marques, 5ºA
Sophia Escreveu e o 2º Ciclo Ilustrou
Actividade que contou com a colaboração dos professores de
Educação Visual e Tecnológica, que orientaram os alunos na
ilustração das obras em estudo.
Muitos foram os trabalhos realizados pelos alunos, que
demonstraram muito empenho e criatividade. Os trabalhos
estiveram expostos e suscitaram agrado a toda a comunidade
educativa. Estavam muito bonitos. Pena que não possam estar
todos aqui.
Ilustração dos contos “A Árvore” e “A Floresta”
observar a Natureza e de conhecer o local da principal
batalha da terceira invasão francesa. Esta visita realizou-se
no âmbito do Plano Nacional da Leitura e após o estudo
das obras de Sophia de Mello Breyner “A Floresta”, pelos
alunos do quinto ano, e “A Árvore”, pelos do sexto.
Chegados à Cruz Alta, tentaram ver a paisagem,
mas estava nevoeiro. Iniciaram o passeio pedestre,
seguindo os trilhos de pedra serra abaixo. Pelo caminho,
observaram as capelas da Via-sacra, árvores protegidas e
fetos arbóreos.
Depois do almoço, comeram gelados junto ao
hotel, observando o estilo neomanuelino que foi utilizado
na sua construção e os jardins. Deram ainda um passeio a
pé e viram os cisnes e grandes peixes num lago junto a
uma cascata.
Esta visita foi muito interessante porque passaram
um dia muito agradável em contacto com a Natureza e
aumentaram os seus conhecimentos. Tiveram sorte, pois a
semana foi chuvosa, mas só choveu na viagem de regresso.
Os alunos do 6º C
Concurso Literário "Vamos Dar Voz à Poesia"
Decorreu, durante o segundo período, o concurso
“Vamos Dar Voz à Poesia”, que foi dividido em três
categorias:
Grupo A – Alunos de 1º Ciclo do Ensino Básico
Grupo B – Alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico
Grupo C – Alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico
Os vencedores do concurso são:
Grupo A
1º Prémio – Ana Lúcia F. Rodrigues, 2º Ano, EB1
de Chão -de -Couce
2º Prémio – Catarina Balsinhas, 4º Ano, Turma B
Grupo B
1º Prémio – Ana Cláudia, nº 4, 5º Ano, Turma A
Grupo C
1º Prémio –
2º Prémio – Carla Simões Henriques
A Equipa de Trabalho da Biblioteca agradece a
todos os participantes e saúda os vencedores.
Os prémios devem ser levantados na Biblioteca,
durante a última semana de aulas.
Visita de estudo à Mata do Buçaco
No dia 23 de Maio, os
alunos
do 2º
Ciclo
de
Avelar
foram
à mata do Buçaco, com a
finalidade de observar a flora aí
existente, de fazer um percurso pedestre e exercício físico, de
O Verão
Viva o Verão
Viva o quentinho.
Viva o mar azul,
Viva o geladinho!
Viva o tempo bom
E a brisa a soprar,
Para o papagaio
Conseguir lançar!
Página 20 de 22
Viva a manga curta
E a perna à mostra.
Viva o sumo fresco
E uma bela tosta!
ACONTECEU NAS ESCOLAS DO 1º CICLO/JI
Concurso “Conhece os Livros de António Mota”
Viva as miúdas,
Os miúdos também.
Vamos para férias
Que já sabe bem!
Ana Lúcia Faustino Rodrigues
EB1 de Cão de Couce
Ventos de Liberdade
Vento, ventinho, vento, ventão
Leva a joaninha que caiu sobre o chão.
Vento, ventinho, vento, ventão, porque vais tão apressado?
Vento, ventinho, vento, ventão,
Como o 25 de Abril foi tão importante para o cidadão.
Traz contigo os cravos encarnados
Dos soldados.
Vento, ventinho, vento, ventão,
Umas vezes és suave, outras vezes furacão.
Com esse vestido transparente,
Levas tudo à tua frente.
Vento, ventinho, vento, ventão, porque não descansas então?
Ana Cláudia, Nº 4, 5º A
Poema
Oh, vento agreste e violento
Por que me trazes à memória
Esta chuva de sentimentos
Que não consigo controlar?
Levas-me no teu dorso
Empurras-me sem piedade
E eu, caio nestas águas profundas,
Envolvo-me nos seus braços
E choro.
Decorreu nas Bibliotecas Escolares do 1.º Ciclo/JI
de Avelar e Chão de Couce um concurso que teve por base
os livros da autoria de António Mota existentes nas BE’s.
Os alunos participaram com entusiasmo e no final
do mês decorreu o sorteio efectuado perante um aluno
representante de cada turma e a professora coordenadora
da BE.
O prémio foi um cheque livros no valor de 6
euros para ser utilizado na 11.ª Feira do Livro do concelho
de Ansião.
Os alunos premiados foram os seguintes:
EB1de Avelar
Turma A: Diogo Silva
Turma B: João Pedro Pires
Turma C: Renato Freire
Turma D: Beatriz Castro
Turma E: Marcos Gomes
Turma F: Núria Marques
EB1 de Chão de Couce
Turma A: Sara Tavares
Turma B: Luís Fernando Rodrigues
Participação na 11.ª Feira
do Livro do Concelho de
Ansião
Todos os alunos do
1.º Ciclo do Agrupamento visitaram a 11.ª Feira do Livro
do concelho de Ansião, que decorreu entre os dias 29 de
Maio a 3 de Junho.
Os alunos escolheram livros para a Biblioteca das
respectivas escolas, no valor de 25 euros por turma, oferta
da Câmara Municipal, ficando disponíveis a toda a
comunidade educativa.
Por que me fazes rebolar
Nestas lembranças?
Tenho saudade, de voar livremente
Sem preocupações nem tormentas.
Ajuda-me vento!
Sopra, Sopra…
Ana Catarina Soares, Nº 18, 8ºA
Espectáculo Conta-me Histórias, na Biblioteca Municipal
de Ansião
Página 21 de 22
Projecto “Ler para Crescer”
O Conselho de Administração da Fundação Calouste
Gulbenkian atribuiu ao Agrupamento de Escolas de Avelar um
subsídio no valor de 3000 euros, destinado a financiar o
Projecto “Ler para Crescer”, desenvolvido no âmbito do
THEKA, Projecto Fundação Calouste Gulbenkian para o
Desenvolvimento de Bibliotecas Escolares, já apresentado e a
ser dinamizado pela professora Anabela Monteiro,
Coordenadora das Bibliotecas Escolares do 1º Ciclo.
Prof. Anabela Monteiro
NOVIDADES NA BIBLIOTECA
50 ANOS DE MÚSICA – O MELHOR DA MÚSICA PORTUGUESA
Celebrar a música, os seus grandes intérpretes e as suas grandes canções é o objectivo da colecção
que o PÚBLICO, em parceria com a Emi e a Valentim de Carvalho, publicou. É uma jornada
musical que se inicia nos anos 50 e termina na actualidade, percorrendo géneros tão distintos como
o fado, a canção de intervenção, o pop, o rock, o yé yé ou o hip hop.
ERAGON
Quando o jovem Eragon encontra uma pedra azul, bem polida, na floresta, acredita tratar-se
de um achado de sorte de um pobre camponês. Mas, quando um dragão nasce da pedra, percebe que
tropeçou numa herança tão antiga quanto o próprio Império. Poderá Eragon assumir a missão dos
lendários Cavaleiros do Dragão? O destino do Império pode estar nas suas mãos.
PORTUGAL no FUTURO da EUROPA
Como salvar o Modelo Social Europeu? É a imigração a saída para o nosso “Inverno
demográfico”? Como dotar a União de uma estratégia cultural? Os mais pobres beneficiarão mesmo de
uma agricultura menos protegida? A Constituição para a Europa está realmente morta?
Este livro debate o futuro da nossa Europa. Oferece-nos uma reflexão cuidada sobre o Tratado
Constitucional, mas também sobre os desafios e horizontes da actual União.
(…) como que um guia de sobrevivência no atribulado e aliciante mundo em que vivemos.
DICIONÁRIO DE MATEMÁTICA ELEMENTAR
Para compreender a Matemática e desde logo aprender, há que “falar” a sua língua. Daí a
necessidade de um Dicionário de Matemática Elementar.
Pelo carácter instrumental e metódico, este dicionário proporciona ao seu utilizador um saber
de base dos programas de ensino básico e secundário, e do que a partir dele se construir. Serve também
de apoio indispensável a quem queira retomar e aprofundar os seus estudos.
BOAS FÉRIAS E BOAS LEITURAS
Página 22 de 22

Documentos relacionados

Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010

Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010 outro objectivo que não fosse a divulgação de actividades da capacidade criativa dos alunos O jornal, já no décimo ano de vida, com uma equipa alargada de alunos (vinte e dois), tem a colaboração d...

Leia mais

Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010

Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010 Pires, o Pedro Gaspar, o Diogo Feliciano, o Fábio Ribeiro, o Fábio Fonseca, a Francisca Carvalho e a Patrícia Duarte que ficaram em primeiro lugar no torneio do salto em altura; a Guida Dias, o And...

Leia mais

0,75 € AAGGRRUUPPAAM MEENNTTOO VVEERRTTIICCAALL

0,75 € AAGGRRUUPPAAM MEENNTTOO VVEERRTTIICCAALL trabalhos sobre a “Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia”, que provam a enorme imaginação e criatividade dos jovens. Na sessão solene, usaram de palavra o Sr. Vereador da Educação de An...

Leia mais

Jornal 15

Jornal 15 económicos (o petróleo na questão iraquiana), que originam tão sangrentos confrontos. A este propósito, leiase, com atenção, o artigo do professor Mário Júlio, que reflecte sobre a importância do c...

Leia mais