Palavrinhas 29 - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
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Palavrinhas 29 - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
1,00€ AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DO AVELAR ANO 10 NÚMERO 29 http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas JUNHO 2007 COMEMORAÇÃO DOS 10 ANOS DO CLUBE A PALAVRA E DO PALAVRINHAS O espírito que nos norteia é o mesmo de sempre, contrapondo a dinâmica à passividade, a acção inconformista à resignação, o esforço à lassidão, a crítica ao comodismo abúlico e sem opinião. Editorial, p.2 PORQUE LER É PRECISO A capacidade de sonhar, a criatividade, o espírito crítico, o vocabulário rico, a facilidade na interpretação, e a fluência na escrita são alguns dos resultados visíveis e indesmentíveis do acto de Ler. AQUISIÇÕES BOMBÁSTICAS Conheça as novas caras do Palavrinhas para o próximo ano lectivo O Palavrinhas já ganhou em 2003 um prémio no concurso nacional de jornais escolares do Público. Este ano vamos concorrer novamente! Opiniões, p.6 PAPAGAIOS DE PAPEL VI ENCONTRO EUROPEU TODOS De 6 a 12 de Maio, 100 alunos e 10 professores oriundos das escolas nossas parceiras na Alemanha, Espanha, França e Suécia participaram neste encontro. Dar a conhecer, p. 11 SITE@DOS A Internet tem bons sítios em português para saberes mais sobre livros e a língua portuguesa. Siteados, p. 17 Os alunos das escolas de Avelar e da Lousã andaram de “cabeça no ar” a lançar papagaios. Só visto! Actualidades, p.3 Boletim informativo da Biblioteca da E.B. 2/3 3 DE AVELAR Biblionotícia, p.18 SUMÁRIO EDITORIAL.................................................................... 2 ACTUALIDADES........................................................... 3 OPINIÕES ....................................................................... 6 CRIAÇÕES.................................................................... 10 DAR A CONHECER .................................................... 11 OUTRAS TERRAS, OUTRAS GENTES ................... 14 ENTRECURTA............................................................. 16 SITEADOS..................................................................... 17 BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 18 EDITORIAL “Por onde começamos, perguntou, Por onde sempre há que começar, pelo princípio, respondeu Marta” A Caverna, José Saramago Confesso que Saramago é um dos meus escritores preferidos e que esta é uma passagem que já utilizei noutras ocasiões. É justo dizer que o faço, porque é um escritor que me faz reflectir em cada palavra, em cada linha e em cada ideia urdida nos seus textos. Ele tem a capacidade de, através das afirmações aparentemente mais simples, levar o leitor a interrogar-se a si próprio e aos outros constantemente. A literatura não é composta apenas por histórias da carochinha. Por vezes as pessoas perdem a noção de que as coisas nunca aparecem já feitas, nem se iniciam no meio das coisas, esquecendo-se que isso apenas é um privilégio das epopeias e, ainda assim, há depois a necessidade de recordar o seu princípio através de analepses. É por essa razão que invariavelmente, quando vejo necessidade de recordar alguns factos, me lembro de Saramago. Com ele, reaprendi que devemos começar sempre pelo princípio. Porém, como afirma o narrador de A Caverna, “o princípio nunca foi a ponta nítida e precisa de uma linha, o princípio é um processo lentíssimo, demorado, que exige tempo e paciência para se aperceber em que direcção quer ir, que tenteia o caminho como um cego”1. Recordando o princípio do clube A Palavra e do Palavrinhas e o seu percurso até hoje, conclui-se que o processo obedeceu precisamente às fases enunciadas na citação de Saramago. O tempo, a paciência, o bom senso e as críticas foram e continuam a ser algumas das premissas que consideramos essenciais para a construção e procura de caminhos do nosso clube e, em particular, do nosso jornal. Antes do início do clube, não eram as trevas, nem as coisas se fizeram em sete dias por mais que esse seja um número simbólico da perfeição e da criação, nem tão pouco se deve afirmar que antes do nosso clube/jornal houvesse um deserto, como certo ministro disse a propósito de certa região do país. O clube A Palavra e o Palavrinhas ocuparam um vazio existente na E.B 2.3 de Avelar e surgiram da tentativa séria que se mantém ainda de, organizada e sistematicamente, sustentar um projecto cultural ligado à Língua Portuguesa, que associa o jornalismo, o teatro, a poesia, e as novas tecnologias, fomentando assim a escrita e a leitura, tão importantes a uma verdadeira construção da cidadania e da postura crítica de cada aluno. Sem modéstias, num tempo e em anos em que os pontos não contavam para progressão na carreira, os que construíram o projecto, abdicando de muito do seu tempo livre e cientes de que era preciso inovar, têm a perfeita consciência que, com o Clube A Palavra, nada ficou como antes. Ao longo destes anos, já foram 29 os jornais organizados, a um ritmo de 3 por ano, sem interrupções, foram inúmeras as actualizações e diversas as reestruturações do sítio do Palavrinhas On-line, realidade desde 2001, foram representadas diversas peças de teatro, umas seguindo textos originais de escritores consagrados portugueses como Almeida Garrett ou Gil Vicente, outras fazendo adaptações de textos narrativos, como Eça de Queirós ou Alexandre Honrado, ou ainda de textos originais elaborados pelos alunos e professor do clube. O jornal Palavrinhas Online surgiu em 2001, fruto de uma acção de formação frequentada nesta Escola pelos professores José António, Mário Júlio e Paulo Alves. Passar do papel para a Internet pode parecer muito fácil. De facto, hoje as coisas estão muito facilitadas, mas na altura era necessário ter alguns conhecimentos de informática para colocar um jornal online. É de realçar que se podem consultar online notícias deste agrupamento desde 2001, aceder a todas as edições do jornal em A em formato pdf, ver/rever fotografias em centenas de papel fotogalerias. Em 2003, a qualidade do jornal foi reconhecida pelo Jornal Público, onde ganhámos uma menção honrosa no concurso de Jornais Escolares. Podem consultar o Palavrinhas Online (POL) em http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas. Às vezes perguntamo-nos qual a importância de um jornal electrónico? Acho que a história desta escola, a comunidade educativa, está um pouco retratada neste jornal electrónico que já conta com sete anos de presença no ciberespaço, acessível em todo o mundo ao alcance de um clique, nesta sociedade cada vez mais informatizada. Entendeu-se, por todas as razões, com este número 29, iniciar um processo simbólico de comemoração dos 10 anos de vida do Clube A Palavra que terminará em Março/Abril do próximo ano lectivo, coincidindo com os 10 anos em que saiu o primeiro Palavrinhas. Ao longo destes meses, que se aproximam serão várias as actividades a dinamizar: uma exposição de carácter permanente e que será construída progressivamente; várias representações de peças de teatro; declamação de textos poéticos, um colóquio sobre o jornalismo escolar. Da tesoura e da cola dos primeiros quatro jornais à total informatização a partir do quinto número o espírito que nos norteia é o mesmo de sempre, contrapondo a dinâmica à passividade, a acção inconformista à resignação, o esforço à lassidão, a crítica ao comodismo abúlico e sem opinião. Por tudo isto, A Palavra e o Palavrinhas, em particular, dinamicamente, persistirão em reflectir a vivência das práticas e actividades educativas que se dinamizam nas escolas e jardins do Agrupamento. A outra temática deste jornal, perfeitamente enquadrada nas palavras anteriores que definiram a preocupação com o incremento da escrita e da leitura, prende-se com a participação do nosso jornal no concurso nacional de jornais escolares, promovido pelo jornal Público. A temática é a leitura no século XXI, Como, Quando, Onde e Porquê?. Neste sentido, sabendo que a Língua Portuguesa, uma das mais faladas em todo o mundo, é um desafio permanente, este número reflecte, igualmente, a opinião de alunos e professores, que têm a consciência que a sua língua é fundamental para a construção da cidadania, da criatividade e do sentido crítico. Esperamos, como sempre, que gostem deste número, e que tenham boas férias. Os professores José António Abreu e Mário Júlio Marinho 1 Saramago, José, A Caverna, Caminho. Página 2 de 22 ACTUALIDADES Clube de fotografia O clube de fotografia, como é habitual, esteve presente a tirar fotografias de muitos acontecimentos escolares, de que destacamos o lindíssimo encontro ente a Escola de Avelar e uma escola da Lousã para o lançamento de papagaios de papel. Apreciem estas fotografias deste acontecimento que, apesar de ter sido difícil colocar alguns papagaios a voar, proporcionou bons momentos e acima de tudo muita alegria entre os participantes. Porém, neste terceiro período, o Clube de Fotografia também esteve na inauguração do novo espaço para os alunos, no pavilhão antigo. Um espaço que ocupa uma pequena parte do pavilhão, mas que foi renovada e está agora muito acolhedora, contando com muitas actividades engraçadas e divertidas para os alunos fazerem nos seus tempos livres. O nosso sítio na Intranet continua e tem lá mais fotos deste novo espaço. Visita-o, está giro - http://servidor/cfoto, pensando que grande parte do trabalho que lá está foi desenvolvido pelo João Paulo (7.º A), Marco Rafael (7. ºA) e pelo Marco Paulo (7.º C). Agora uma opinião do Marco Paulo, 7ºC, sobre a sua participação no Clube: “O Clube é interessante e espero continuar para poder aprender a tirar melhores fotografias e conseguir trabalhá-las no computador cada vez melhor” O dinamizador do Clube, Prof. Mário Marinho Novos rostos do Palavrinhas O VI Encontro Europeu (6 a 12 de Maio de 2007) proporcionou também ao Clube a tirada de muitas Fotografias. Ainda durante os dias do encontro o Clube organizou e colocou online no jornal Palavrinhas algumas dezenas de fotografias, como o fez em encontros anteriores, no sentido das famílias dos alunos estrangeiros poderem ver as actividades que se iam aqui realizando. Estas fotografias podem ser vistas no Palavrinhas Online em http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas/06_07/maio/VIEE/fot os/index.htm. De acordo com informações fidedignas, sabe-se, em primeira-mão que no aproximo ano lectivo três meninas do 8.º A vão pertencer à redacção do Palavrinhas. São as alunas Ana Catarina, Vera santos e Juliana Silva, que constituem, na realidade um reforço extraordinário. Todos os contributos e inscrições são bem-vindos. Professor José António Página 3 de 22 Representação das peças Abril e Auto da barca do Inferno Com uma dinâmica assinalável, o clube de Teatro e a Oficina de teatro do 9.º B e do 8.º A dinamizaram nas últimas semanas a representação de vários textos. O primeiro deles foi a peça Abril, escrita pelo professor José António Abreu, levada a cena no dia 26 de Abril. Depois, passados poucos dias, no âmbito da recepção aos alunos estrangeiros, representaram a peça de Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, no Centro Cultural de Ansião, perante mais de trezentas pessoas. Nova Sala de Convívio no Pavilhão Antigo A Escola EB2,3 de Avelar tem, desde Abril de 2007, um novo espaço que rapidamente se tornou um local de eleição dos alunos que o procuram muito. Na Sala de Convívio, podem jogar matraquilhos, jogos de sociedade (cartas, party, damas, xadrez, UNO, micado entre outros). Existem também jogos de computador e Playstation, basket e dardos electrónicos. Este espaço é orientado por um grupo de alunos do 8.º e 9.º anos, alguns deles que estiveram na sua construção/criação. Vejam as fotos, valem por si. No dia 5 de Junho, em colaboração com o clube Artes e Ambiente e a Área de Projecto, foi a vez de uma pequena dramatização pelo 8.º A do texto “2070”, subordinado a comemoração do Dia Mundial do Ambiente. Coordenadora da Sala de Convívio, Prof. Natália Sapinho Clube do desporto Escolar Professor José António Aí está o final de mais um ano lectivo e, por conseguinte, também o final das actividades do Clube do Desporto Escolar. Foi sem margem para dúvidas um ano com sucesso. Muitos alunos aproveitaram este espaço e puderam conviver de forma salutar, aprender a ser cada vez melhor desportista, melhorar a sua condição física e consequentemente a sua saúde. Através da prática desportiva, proporcionada neste clube, permitiu-se que os alunos se sentissem mais integrados na comunidade escolar a que pertencem, gostando mais da sua escola. Através destas actividades, muito do agrado dos alunos, permitiu-se a sua plena e sadia integração na Escola, constituindo-se como um factor bastante importante no combate ao abandono escolar e ao desinteresse e desmotivação que muitos apresentam. Página 4 de 22 Missão cumprida! O Clube e as suas actividades ajudaram os alunos a ser melhores cidadãos, proporcionando actividades lúdicas de grupo onde se perde e se ganha, mas essencialmente se aprende e se diverte, respeitando o adversário. É, sem margem para dúvidas, mais um contributo para uma Escola Moderna, Activa, Solidária e Responsável. puderam conhecer novos colegas e ver os seus magníficos papagaios coloridos. Marco Duarte, 7ºA À conversa com o Comissário Europeu da Energia, o Sr Andris Piebalgs. Com várias actividades no âmbito da dinâmica interna e externa, vários alunos do Clube do Desporto Escolar de Avelar, foram apurados para os regionais de atletismo, tendo-se conseguido uma participação no nacional do MegaSprinter. Também no meeting integrado nos jogos escolares do concelho, se verificaram muitas e boas classificações. As duas equipas de futsal obtiveram um quarto e sexto lugar, num universo de cerca de vinte equipas, em cada um dos grupos. Estes resultados só foram possíveis, graças ao esforço de todos que se disponibilizaram, para semanalmente, treinarem e assim poderem “CRESCER”. Visitem o sítio do Desporto escolar onde poderão encontrar muitas informações sobre este Clube: http://agavelar.ccems.pt/desportoescolar Prof. Jorge Paulo No âmbito da Primavera da Europa, no dia 29 de Maio, os alunos do 9.º ano participaram numa conversa, via Internet, com o Sr. Comissário Europeu da Energia, que em Bruxelas ia dando resposta às muitas questões que lhe foram colocadas por jovens da Europa. Nesta conversa, participaram alunos de dez escolas europeias, tendo Portugal contado apenas com a participação da nossa escola. Inicialmente, estava agendada a participação de dezasseis escolas, incluindo outra portuguesa, mas que acabou por não participar. Papagaios de papel O sétimo ano da nossa escola, no âmbito da disciplina de Área de Projecto e em conjunto com a turma F do sétimo ano, da Escola Secundária da Lousã, começou por construir e dar asas à imaginação, criando cada um o seu próprio papagaio. A iniciativa do sétimo ano de Avelar cuja preparação começou no segundo período e terminou a dezasseis de Maio, com o lançamento dos papagaios. Muitos não voaram, mas os corações voaram mais alto que uma águia. Depois do lançamento, seguiu-se o lanche com a entrega de algumas lembranças. Todos acharam interessante, pois Os nossos alunos tinham uma enorme lista de questões relativas à melhor forma de rentabilizar os recursos energéticos, nomeadamente em relação às energias renováveis, que não conseguiram colocar. Contudo, obtiveram algumas respostas e aprenderam muito! Esta foi uma boa aula de Física, Ciências e Inglês. A mensagem que gostaríamos de passar é: “Temos de poupar energia e se o fizermos estamos também a contribuir para um ambiente menos poluído e mais saudável.” Professora Isabel Serra Página 5 de 22 EQUAmat No passado dia 3 Maio pelas 8.30h, quinze equipas constituídas por trinta alunos do 7º, 8º e 9º anos estiveram presentes no “EQUAmat” que teve lugar na Universidade de Aveiro. No caminho parámos na área de serviço da Mealhada onde pudemos comer e conhecer novos amigos de outras escolas que iam para o EQUAmat. Quando chegámos à Universidade fomos logo para uma longa fila, onde estivemos bastante tempo à espera de umas senhas para podermos participar. No fim de todos termos participado fomos almoçar. O almoço foi oferecido pelo Universidade e foi ao ar livre. Foi uma confusão, pois éramos muitos e a relva estava molhada. Depois de almoçarmos os professores deram-nos uma hora livre, para conhecermos a Universidade. Passada essa hora fomos para o ponto de encontro e viemos para o Avelar. Foi um dia muito bom e esperamos voltar lá para o próximo ano. João Godinho, 8º B OPINIÕES O que penso sobre o Palavrinhas O Palavrinhas, para mim, é um jornal educativo e informativo, já que em cada três meses o jornal retrata todas as actividades, visitas de estudo e intercâmbios, como o que aconteceu há pouco tempo. O meu professor de Português já me interrogou e aos meus colegas se nós quereríamos participar na redacção do jornal no próximo ano lectivo. Eu ainda estou indeciso, mas, se entrar, terei muito gosto em colaborar na escrita de textos e na recolha de informações. Tiago Lucas, 8.º A O Palavrinhas, o jornal trimestral da escola que escreve tudo o que se passou nos meses de cada período lectivo. Eu acho que o jornal devia ter uma página para jogos de memória e outros. José Miguel Branco, 8.ºA Eu gosto de ler o Palavrinhas, porque tem temas muito interessantes escritos pelos nossos colegas, porque fala sobre as modalidades desportivas praticadas na nossa escola. Além do que referi, gosto de ler os textos sobre as peças de teatro que são representadas por nós e pelos colegas das outras turmas de Oficina de Teatro. Flávia Pimenta, 8.º A O Palavrinhas é o nosso jornal escolar, trimestral, com artigos feitos pelos alunos da escola e do Agrupamento. Para o ano que vem espero fazer parte da redacção do jornal, porque o acho interessante e bem coordenado. Eu sei que para assumir o meu cargo na redacção tenho que ser cumpridora e muito responsável, mas estou pronta para trabalhar. Dos jornais que me recordo, já foram abordados muitos temas como a leitura, o ambiente, o terrorismo e a segurança. Acho que este jornal é uma fonte enriquecedora para quem lê. Vera Santos, 8.º A Eu acho que as pessoas que estão na redacção do Palavrinhas estão a fazer um óptimo trabalho. O artigo que mais gostei de ler no Palavrinhas foi sobre a Playstation no ano passado. João Pedro, 8.º A Este ano foi-nos proposta a oportunidade de participar na redacção do jornal para o próximo ano lectivo. Concordei e mostrei-me interessada, já que adoro ler e escrever, principalmente sobre os assuntos actuais. Anui também porque acho engraçado e dinâmico serem os alunos a assumirem esse papel e a desempenharem o papel de jornalistas. Estou optimista, pois espero que este jornal mostre às pessoas a realidade como o mundo está a ficar “doente” e que as faça agir. Juliana Silva, 8.º A O livro que mais me marcou A Trilogia da Herança foi uma das sagas que me deu mais prazer e vontade de ler. Esta trilogia (que ainda não se encontra completa, com a falta de um livro, esperado com muita ansiedade) conta a evolução de Eragon, um jovem rapaz do campo, junto com o seu dragão Saphira, na luta contra o Império e o seu governante cruel e desumano, Galbatorix. Os dois livros publicados (Eragon e Eldest) têm um tipo de escrita dedicado principalmente aos jovens que gostam de aventura e ficção. O autor, Christopher Paolini, inspirado pela fantasia e pela ficção científica decidiu escrever o seu primeiro romance quando tinha apenas quinze anos de idade. Actualmente com 21 anos, tem dois Página 6 de 22 romances publicados, estando já a trabalhar no último romance da Triplo da Herança. Tiago e Marlene, 9.º A Os livros da colecção Harry Potter, escritos por Joanne K. Rowling, foram das histórias que mais tive o prazer em ler. A saga que ainda não se encontra acabada, com a falta do último livro, o mais esperado é fantástica. Conta a história de um jovem chamado Harry, órfão, que foi deixado inicialmente com os tios, de quem não gostava, por ser maltratado. Mais tarde, Harry cresce e vai para a escola de feitiçaria, onde aprende feitiços e descobre a sua história. Nessa escola, arranja amigos que o seguem na sua contra o seu pior inimigo. Para mim, ler é fundamental. João Lourenço, 9.º A Ler… Hobbes”, de Bill Watterson, e também a do “Astérix & Obélix”. Quando eu estou a ler, sinto uma estranheza na minha mente que não a sinto a fazer mais nada. Ao lermos, enriquecemos o nosso vocabulário.” Guilherme Lopes “Eu gosto de ler, porque é divertido…O mundo gira e dá voltas, nós mudamos e as coisas também. Hoje não, mas quando era mais pequeno lembro-me que odiava ler qualquer coisa, principalmente livros cansativos que os professores adoravam passar para "fazer resumo.” Nuno Godinho “Eu venho de Roménia, para mim foi um pouco difícil ler pela primeira vez em português, porque eu não entendia as palavras, mas eu gosto de ler porque encontramos muitas coisas interessantes e podemos ficar mais cultos e, às vezes, os livros podem ajudar-nos. Gosto de ler poemas, contos e bandas desenhadas.” Corici Cornel Ler um livro é dar asas ao mundo “Os livros que eu mais gosto de ler são bandas desenhadas. Dão asas à minha imaginação…” Ana Isabel “ Eu gosto pouco de ler… Os meus livros preferidos são aqueles em que parece que nós entramos na história… Ah, mas esses livros têm vampiros, monstros, lobisomens, dráculas, bruxas, duendes e muito terror…” Marco Duarte “Ler é aprender, renascer, crescer… Ler é viver…” Carla Lopes “ Eu gosto de ler, porque faz bem, dá asas à nossa imaginação, dá para ficarmos a conhecer novas palavras… ” Diogo Sousa “Eu adoro ler todo o tipo de livros, mas, o que eu mais gosto é a B.D. do “Calvin & Ler um livro, É como imaginar uma história breve, simples Capaz de imaginar o mundo de uma forma natural, O seu autor tem imaginação e criatividade A expor a sua opinião. Ler um livro não é só folhear, Mas poder encontrar a sua origem O autor encontra a sua cor. Ler um livro não é aborrecido, É alegre, romântico, ou mesmo um terror, Mas que interessa? O importante é voar. Patrícia Duarte e Tânia Sofia, 7.º A UMA VERDADEIRA AMIGA Amiga é alguém em quem se pode confiar Talvez como um anjo, Que nos pode ajudar. Quando estamos com lágrimas no rosto Vem logo ter connosco para nos socorrer As amigas são sempre verdadeiras E nunca andam Com conversas alheias. O dia as irradia, A noite as fascina, Riem cheias de fantasia. Têm o coração cheio de amor Olhos cheios de ternura. Página 7 de 22 São as nossas conselheiras E para nós aventureiras Tenho amigas assim! Capazes de serem As melhores amigas do mundo. Não se esqueçam De dizer isto… Amigas, sorriam. Mariana Real, 7.º A Ler na escola e no mundo do séc. XXI Fazendo nós parte de uma escola dotada com os meios informáticos mais inovadores, atractivos e poderei até dizer revolucionários, claramente uma escola virada para o séc. XXI, qual o papel dos livros e da leitura? Será que a utilização generalizada das Tic na nossa escola poderá ser uma grande aliada da leitura ou pelo contrário será cada vez mais sua concorrente? Vejamos o exemplo do projecto das Escolas Navegadoras, a funcionar na Escola do 1º Ciclo de Avelar, no qual todos os alunos trabalham com um tablet PC, em vez de cadernos e lápis, várias vezes por semana, onde o quadro preto, onde se escrevia com giz foi substituído por um smart board, quadro de características electrónicas, que permite receber a projecção das imagens do computador mas também interagir nessa projecção, podemos constatar que apesar desta inovação com que os nossos alunos adoram trabalhar, eles não abandonaram os livros e muito menos a biblioteca da sua escola. Que será que o futuro nos reserva? Cada vez mais existem livros virtuais, muito fáceis de arrumar na memória de um computador, sem recorrer a grandes salas cheias de prateleiras. Poderemos eventualmente antever que num futuro mais ou menos próximo as bibliotecas se irão restringir a computadores? Será essa a leitura na escola do séc. XXI? Como leitora que sempre fui, custa-me muito acreditar que um dia as bibliotecas e as escolas não irão ter livros, mas ainda mais do que acreditar, magoa-me profundamente. Porque me faz pensar. Pensar que um dia os meus netos não vão deliciar-se com a sensação de pegar num livro, folheá-lo folha a folha, sentir o seu cheiro a novo, (coisa que sempre me fascinou), tocar nas ilustrações, algumas delas verdadeiras obras de arte, capazes de sair do livro e de nos envolverem. Pensar que não poderão ler na cama, aconchegadinhos, que não poderão ler na praia, ao calor do sol e ao som do mar… ambos a embalar-nos em sonhos que nos levam onde dificilmente conseguimos chegar. Pensar que não vão poder ouvir uma história, em frente à lareira, ao colo do pai ou da mãe. O livro é fácil de transportar, leva-se na mala e debaixo do braço, para qualquer lado. Quando o transportamos estamos a ser levados para outro mundo, o da nossa imaginação, em que encontramos as palavras pelos nossos olhos, ávidos a percorrê-las até à última página. Os livros sempre falaram comigo! Outra sensação que me encanta, é a de entrar numa livraria, ver as novidades, tocar nos livros, folheá-los, senti-los. Ter aquela eterna sensação de não saber qual escolher, “ou isto ou aquilo”, “ou aquilo ou isto”, como nos diz o poema de Cecília Meireles, e, quando finalmente conseguimos escolher, essa escolha sabe a pouco e faz-nos voltar outra e outra vez. O que aqui opino é de cunho muito pessoal. Apenas quis demonstrar que mesmo que estejamos, cada vez mais, a caminhar para uma sociedade onde a tecnologia reina e impera, tomando conta das nossas bibliotecas, eu espero que estas nunca venham a mudar de nome (uma vez que biblion=livro), ou seja que elas nunca venham a deixar de ter livros. Gostaria ainda de fazer uma pequena reflexão distinguindo leitura por prazer da leitura como procura de informação. Em relação à primeira tenho como opinião de que os livros serão sempre insubstituíveis. Podendo ser virtuais, digitais, acedidos através de sistemas informáticos … nunca serão a mesma coisa. Não nego que deva ser proporcionado esse contacto às novas gerações. Não podemos nem devemos impedir o progresso. Mas, a essas gerações, devemos dar a conhecer o resto, ou seja, o livro com elemento físico, que se toca, manuseia e que dá prazer e de fruição. Relativamente à leitura informacional diria que a concorrência da Internet é feroz, porque é motivadora e cinestésica. Mas, a Escola tem o dever de educar os alunos, equilibrando o uso da Internet e de outros suportes de informação, sobretudo porque uma cultura de literacia exige que se saiba procurar, utilizar e manipular a informação. A Escola e as Bibliotecas não podem, de maneira nenhuma, ignorar esta nova realidade. Devem adaptar-se e aproveitar os benefícios que esta porta proporciona, minimizando os riscos inerentes a uma circulação rápida e permanente da informação. Em jeito de conclusão, tenho como convicção que, neste séc. XXI, as bibliotecas virtuais não virão substituir as bibliotecas tradicionais. Serão sobretudo complementares. Nunca quero vir a entrar numa Biblioteca sem livros. Os livros são páginas de vida e enriquecem as nossas vidas! Professora Maria José Peres “- E talvez não meu filho: a sabedoria é tão perigosa como a ignorância! Ambas podem afastar o homem de Deus e dos seus caminhos.” “- Veja, Sr. D. Miguel, como eles transformaram esta gente de terra de gente pobre mas feliz num antro de revoltados! Por essas aldeias fora é cada vez maior o número dos que só pensam aprender a ler…dizem-me que se fala abertamente em guilhotinas e que o povo canta pelas ruas canções subversivas.” Felizmente Há Luar!, Luís de Sttau Monteiro Página 8 de 22 As histórias da carochinha Os meus pais não tinham por hábito lerme histórias quando me ia deitar, mas incutiram-me sempre o gosto pela leitura. Desde pequeno (em idade claro, pois em tamanho continuo pequeno) que me habituei a ler. Recordo-me perfeitamente de ir a casa dos meus avós paternos e ir ao sótão retirar uns livros de cowboys sido do meu pai e dos meus tios. Depois, os almanaques de Walt Disney e outros livros de acção sobre a 2.ª Guerra Mundial, a Guerra Civil Americana, iam preenchendo o meu imaginário sedento de acção. Era o tempo em que davam na televisão séries como Espaço 1999. O primeiro livro a “sério” que li foi um de R. L. Stevenson, A Flecha Negra, tinha nove anos, e o último, terminei ontem, um romance de Machado de Assis, Ressurreição. Hoje, como professor de Língua Portuguesa, tenho a noção que ler é uma actividade fundamental na construção da individualidade de cada ser humano. A capacidade de sonhar, a criatividade, o espírito crítico, o vocabulário rico, a facilidade na interpretação, e a fluência na escrita são alguns dos resultados visíveis e indesmentíveis do acto de Ler. A leitura, o conhecimento através palavra, gera aquilo que para mim é ainda o mais importante de tudo: a capacidade analítica e consecutivamente crítica. Hoje já não basta as pessoas serem alfabetizadas, poderem ler. Elas têm que ler. As pessoas poderem ler e não o fazerem é um problema sério que deve ser combatido. É um problema de cidadania. Não ler hoje é a mesma coisa que não saber ler ontem. Desta forma, a manipulação dos mais poderosos facilmente encontrará um terreno fértil para impor as suas ideias e o seu domínio, seja no século XXI, como foi nos séculos XIX e XX. A manutenção do analfabetismo era uma forma de perpetuar o poder. É esse o sentido das palavras do Principal Sousa, personagem do texto dramático de Luís de Sttau Monteiro, Felizmente Há Luar!, transcritas no cimo da página. Para ele, um governador do reino, em 1817, a sabedoria é perigosa e desejar aprender a ler é inadmissível, pois poderia colocar em causa o regime monárquico absolutista vigente. É neste sentido que a instituição escola tem uma grande relevância: o dever de tentar criar nos alunos a consciência de que ler é igual a prazer e, em simultâneo, é fonte de conhecimento. No nosso Agrupamento de escolas, muito antes do Plano Nacional de Leitura, houve a consciência de que a leitura é uma actividade fundamental na aprendizagem do aluno. A criação do clube A Palavra, em 1997, que permitiu a criação do jornal Palavrinhas e do clube de teatro, a disciplina de opção no 3.º Ciclo Oficina de Teatro, a escolha de Oficina de Escrita e de Leitura no 2.º Ciclo e as actividades Biblioteca de Turma e Oficinas de escrita e de leitura no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, as diversas actividades dinamizadas pela Biblioteca do Agrupamento que pertence há muitos anos à rede de Bibliotecas escolares, revelam precisamente essa noção de que a ler é uma actividade central na vida das escolas e dos agrupamentos. Foi, por isso, com agrado que se receberam as notícias da implementação do Plano Nacional de Leitura, primeiro a aplicar no 2.º ciclo e, posteriormente, no 3.º. O entusiasmo foi grande, pois parecia, realmente, que se dava à leitura e, por consequência, à escrita a relevância que ela merecia num plano institucional. Pensava-se que as Bibliotecas teriam finalmente, depois de um grande investimento nas estruturas físicas e nos fundos documentais e multimédia, o apoio ao nível humano, valorizando o trabalho de todos aqueles que, muito para além das horas que lhes são atribuídas, se empenham na organização e na dinamização das bibliotecas. Porém, como em outras coisas da Educação que temos assistido nos últimos anos, a montanha pariu um rato. As pessoas no Ministério da Educação persistem em não reconhecer o valor dos professores destacados e outros que estão à frente das Bibliotecas escolares, o que vai colocar em causa todo o trabalho desenvolvido até agora. Muitos professores decidiram já não continuar nessas funções nos próximos anos lectivos. O Plano Nacional de Leitura que parecia uma história exemplar, sistemática e bem pensada, não passou afinal de uma história da carochinha. Professor José António Abreu O Palavrinhas, tal como em anos anteriores, vai uma vez mais participar no concurso de jornais escolares, promovido pelo jornal Público. O tema deste ano, como se pode constatar pela imagem, é o acto de leitura na escola e no mundo do século XXI. Os coordenadores do Palavrinhas Página 9 de 22 CRIAÇÕES Mãe A tinta digital dos Tablet PC´s Neste terceiro período, os alunos do primeiro ano, da turma C, de Avelar, iniciaram a utilização dos Tablet´s PC na sala de aula. Neste dia, utilizaram o Paint, onde desenharam sobre: “O Gosto pela Leitura”. Aqui vos mostramos dois exemplos dos trabalhos efectuados. Maria Manaia O A M O R … n’Os Lusíadas Prisioneiro do Amor Mostrengo sou, Só e eterno prisioneiro Desta paixão que eu vivo Sempre em segredo. Este amor que alimenta a minha vida E me consome a alma Não me traz qualquer medo. Tem dó desta pobre figura, Ó ninfa, princesa do oceano, Ouve o amor do meu coração, Que já não aguenta tanto dano… Inês Brás 1.º Ano, Turma C, Avelar Padecendo deste trágico destino De te amar eternamente, Vivo em constante tortura Porque não sais do meu pensamento. Esta loucura de amar Conduziu-me ao calabouço. Apenas me resta esperar E libertar-me deste desgosto. Adamastor EB1 de Avelar Filipa Lopes, n.º9, 9.ºB Página 10 de 22 DAR A CONHECER Palestra “Hiperactividade – algumas informações” Realizou-se, no dia 2 de Maio, na Escola Básica 2,3 de Avelar, a acção de formação intitulada “Hiperactividade – algumas informações”, dirigida a docentes do Agrupamento e sob a orientação da formadora Isabel Lopes. Esta foi uma actividade prevista no Plano Anual de Actividades e organizada pelo Departamento de Educação Especial, em cooperação com o Centro de Formação Ansiázere. A referida actividade contou com a participação de docentes dos 1.º, 2.º e 3.º níveis de ensino, interessados em saber mais sobre este tipo de problemática, que afecta um número significativo de crianças/jovens. Ficou a saber-se que a hiperactividade é uma perturbação que se caracteriza pela compulsão ao movimento, pelo fraco controlo dos impulsos, pela dificuldade de prestar atenção e pela incapacidade de suportar reacções afectivas, sejam elas agradáveis ou não. Mas ser agitado não significa necessariamente ser hiperactivo! A este propósito, aqui fica um excerto de um texto interessante: a dominar a ansiedade, a auto-controlar-se, a gastar o tempo que for preciso para pensar... Os hiperactivos são jovens que parecem ter "bichoscarpinteiros", como no dito popular. Não apenas uma, mas várias gerações de bichos-carpinteiros a actuarem nonstop. São pessoas que não param um segundo, levantam-se e sentam-se continuamente, distraem-se facilmente, mexem em tudo o que está perto, têm graves dificuldades de concentração... Geralmente são assim desde muito jovens e daí ser relativamente fácil detectá-los e ajudá-los. Claro que o princípio do "quanto mais cedo, melhor" aplica-se aqui com toda a propriedade. Um outro grupo curioso é o dos estudantes que nunca aprenderam devidamente como estar numa sala de aula. Claro que também mexem, remexem, enrolam, rebolam, mas por razões completamente diferentes dos impulsivos e hiperactivos. Nestes casos tudo é mais simples: basta fazerem um esforço genuíno para estarem atentos e concentrados, ajudados pelos professores que lhes chamem discretamente a atenção quando começam a entrar em derrapagem...” EU MARRO, TU MARRAS, ELE MARRA, Dificuldades de Aprendizagem, Eurico Marques da Silva, Ambar, p. 55 e 56 Departamento de Educação Especial A Professora Paula Alexandra Lucas VI Encontro Europeu dia-a-dia “Impulsivos, ansiosos, hiperactivos e comichosos em geral...” De 6 a 12 de Maio, 100 alunos e 10 professores oriundos das escolas nossas parceiras na Alemanha, Espanha, França e Suécia participam neste encontro. “Há estudantes que sentem uma tal ansiedade quando estão a ser avaliados ou até em simples questões postas na aula, que apenas desejam que tudo acabe depressa, sejam quais forem as consequências. Por isso respondem sem pensar e, por vezes, sem sequer terem lido completamente uma pergunta. O seu "tempo de latência" (tempo que vai entre o momento em que o professor acabou de fazer a pergunta e o momento em que começamos a responder) é zero ou até inferior a zero... Como é isto possível? Muito facilmente, porque começam a resposta ainda antes da questão estar terminada... Evidentemente que a quantidade de respostas erradas que dão é enorme e, muitas vezes, depois de darem uma resposta disparatada, perante o ar de surpresa do professor e colegas, desatam a disparar respostas sem pés nem cabeça, sem reflectirem, na esperança de que uma delas esteja certa. São designados por "impulsivos". Muitas vezes necessitam de ser apoiados por um psicólogo que os ensine 6 de Maio –Domingo 9.00 A delegação Francesa composta por 23 alunos e 3 professores do Collège Littré de Bourges chega ao Porto e onde passa o resto do dia a conhecer a cidade e em visitas às caves do vinho do Porto, acompanhados pelas professoras Fátima Marques e Graciete Santos. Chegaram à Casa da Amizade ao final do dia onde tinham para os receber o Sr Vereador da Educação Fernando Inácio e a professora Isabel Serra. A sua chegada coincidiu com as primeiras declarações de Sarkozy como Presidente de França. 18.25- A delegação Sueca composta por 25 alunos e 3 7 de Maio-2ª feira 8.05-As delegações Alemã e Espanhola, ambas compostas por 23 alunos e 2 professores cada, chegam ao aeroporto do Porto onde têm para os receber as professoras Filomena Pedro e Arménia Rodrigues, que os conduzem numa visita à cidade que culmina com a visita às Caves do Porto Calém. Á mesma hora as delegações da Suécia e de França são Página 11 de 22 professores chega ao aeroporto de Lisboa onde tem a professora Luísa Lopes para os receber e acompanhar até à Casa da Amizade, em Ansião, e onde pernoitam depois de um agradável jantar. 8 de Maio-3ª feira 9.00-As delegações estrangeiras são conduzidas numa visita ao concelho que culminou com a visita à residência dos Condes de Castelo Melhor, em Santiago da Guarda, um monumento cheio de história que data da ocupação romana em Portugal e que deleitou os seus visitantes. 14.30-Inicia-se o trabalho nas workshops. São 23 os grupos de trabalho distribuídos pelas escolas de Ansião (7 grupos), Avelar (10 grupos) e Santiago da Guarda (6 grupos). A ETPSicó desenvolve o trabalho do ebook e ainda um trabalho em tela e outro em pastilha. Nas workshops discute-se os 50 Anos do Tratado de Roma – Europa, passado, presente e futuro. Os jovens oriundos de 5 países da Europa discutem as suas preocupações e esperanças em relação ao seu futuro e formulam recomendações aos seus governantes. O resultado dessa discussão começa a ser esboçado nas telas. guiadas numa visita a Coimbra pelas professoras Isabel Cisneiros, Isabel Serra e Luísa Fareleiro. A cidade de Coimbra encanta estes jovens Europeus que se deliciam com a visita ao Jardim Botânico, à Universidade e à baixa da cidade. 18.30- Recepção na Quinta das Lagoas pela Câmara Municipal. O Município, as famílias e as escolas recebem e acarinham os jovens e professores estrangeiros. É surpreendente o envolvimento das famílias do nosso concelho, que só nos pode orgulhar! 9 de Maio-4ª feira 9.00- Nas várias escolas do concelho vive-se com muita intensidade este Dia da Europa e celebrase com muito empenho em torno dos grandes valores Europeus, como a Paz, a Liberdade, a Democracia, o respeito pela Lei, pelos Direitos Humanos e a Igualdade. No Agrupamento de Escolas de Avelar os meninos do préescolar de Avelar e Chão de Couce acarinham os nossos convidados e a Primavera da Europa com uma linda canção. As pinturas e os trabalhos vão-se adiantando e antes do final do dia estão concluídas. 10 de Maio-5ª feira 9.00-Saída das várias escolas do concelho rumo à Figueira da Foz. O sol teima em não aparecer mas nem por isso o tempo fica menos bom. Até foi convidativo a não abandonarmos a praia para o piquenique. Os nossos jovens preferiram ficar ali mais tempo para se deliciar com a vista do Oceano Atlântico, que poucos conheciam para além dos alunos Portugueses. Mas se Coimbra encantou… a Figueira faz as delícias dos Suecos…Alemães…De todos! A satisfação é total depois deste dia de muita descontracção em frente ao mar! Num dos autocarros com alunos Alemães, Suecos e Portugueses, os Alemães cantam …. We love you Frankfurt, we do We love you Sweden, we do We love you Portugal, we do Hey, Europe, we love you! A delegação alemã homenageou o nosso concelho no sarau cultural de 4ª feira com uma canção semelhante. 21.00-Sarau Cultural Um momento muito esperado por todos e mesmo com muito nervosismo. Os jovens Europeus são as estrelas. E que outra forma para terminar este Dia da Europa, senão com as nossas estrelas! Eram muito mais que doze! Todas as escolas presentes subiram ao palco e brilharam. 11 de Maio-6ª feira 9.00-Saída das várias escolas com destino à Mata Municipal de Ansião. 10.00-Recepção com a fanfarra do Instituto Vasco da Gama 10.30-Sessão solene de Comemoração dos 50 Anos do Tratado de Roma, da Primavera da Europa e encerramento do VI Encontro Europeu. Esta sessão simples que decorreu no auditório exterior do Centro Cultural de Ansião, contou com a simpática presença do Sr. Governador Civil do Distrito de Leiria, Dr. José Miguel Medeiros, que integrava a mesa em conjunto com o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Ansião, Dr. Fernando Marques, e o Sr. Vereador da Educação, Dr. Fernando Inácio, anfitriões desta festa, com Professor Serge Pons, coordenador do projecto Comenius, TIERS e ainda com a Coordenadora do Clube Europeu da Escola Básica 2.3 de Página 12 de 22 Avelar, Professora Isabel Serra. As telas e as figuras europeias oriundas dos cinco países participantes espalhadas pela Mata Municipal encantam todos os participantes. Cerca de 250 jovens Europeus JUNTOS…. Juntos desde 1957! 11 de Maio, 6ª feira e 12 de Maio, Sábado A despedida, os abraços, as lágrimas e…. a saudade dos novos amigos. O VI Encontro Europeu ficará gravado na memória de todos os participantes como se comprova nos testemunhos dos participantes. Mas este só foi possível graças ao envolvimento das famílias, Câmara Municipal, escolas, alunos e professores. Parabéns a todos! Isabel Serra Testemunhos de uma família da Suécia Testemunhos de alunos “Eu acho que este Encontro Europeu foi fantástico! A viagem foi um pouco cansativa, mas fizemos muitos amigos e divertimo-nos imenso. Gostei muito da recepção e senti-me sempre muito bem com o meu parceiro português e a sua família. Adorei as visitas ao Porto e à Figueira da Foz e do trabalho na escola. O pior foi o momento da partida e de dizer adeus. Foi triste e ninguém queria regressar ao seu país.(…)” David Calvo, Escola José Manuel Blecua, Saragoça, Espanha “Nós passámos em Portugal uma das melhores semanas das nossas vidas (…). Nós conhecemos novas pessoas e fizemos muitos amigos. Na sexta-feira, que foi o último dia, fomos todos para a Mata Municipal em Ansião. Vimos a exposição dos quadros, ouvimos os discursos dos professores, assinámos as t-shirts e chorámos, porque tivemos de dizer adeus (…). Aprendemos muito em Portugal, a cultura, conhecemos muitos tipos de famílias e vimos como se vive em Portugal. Aprendemos muito sobre nós próprios, estamos agora mais confiantes do que antes do encontro. Melhorámos o nosso Inglês e é fantástico. Agora temos muitos amigos em vários países. Se nós tivermos oportunidade de voltar a um Encontro Europeu, iremos participar!” Jonna Arvidsson and Tobias Brinck, Ljinguarumskolan, Jönköping, Suécia “ Há tanta coisa para dizer…. Primeiro quero agradecer a quem organizou (…). Eu conheci tantas pessoas, pratiquei o meu Inglês, aprendi palavras de outras Línguas, diverti-me, trabalhei em equipa, aprendi novos costumes (é quase como fazer uma viagem!), ri, chorei, aprendi a ser pessoa, fez-me crescer mais do que em qualquer altura. Sei que sou o futuro e tenho de crescer e fazer com que todos estejamos unidos para um mundo agradável, um mundo em harmonia sem problemas, (…). Tenho pena que ainda haja poucas iniciativas como esta. Eu estou melhor como pessoa, eu repito e repito, aprendi tantas coisas inexplicáveis.” Luís Medeiros, 9ºC, Escola Básica 2.3 de Avelar “Foi uma semana em que vivi momentos inesquecíveis (…). Nestes dias, conheci pessoas que me marcaram imenso, não só por serem de países diferentes, mas principalmente porque senti que os problemas que nos preocupam são os mesmos e porque nos sentimos felizes por uma União Europeia cada vez mais forte. Foi um Encontro Europeu muito especial fez-me crescer e tornou-me uma pessoa mais tolerante e responsável. Devem-se continuar a desenvolver este tipo de projectos, pois são muito benéficos e especialmente importante para que todos possam vir a viver numa Europa Página 13 de 22 e num mundo mais unido e menos desconhecido. Dos dois Encontros Europeus em que participei, foi este que mais gostei… Ainda hoje pedi à minha parceira para voltar a Portugal Joana Boavida, 9ºB, Escola Básica 2.3 de Avelar OUTRAS TERRAS, OUTRAS GENTES A minha terra, as Filipinas Nas Filipinas, a vida é muito diferente daquela que encontrei ao chegar ao Avelar. Isso não deve deixar admirado quem ler este pequeno texto, pois as Filipinas são um arquipélago muito distante, situado no Oceano Pacífico, onde a vida é tranquila, muito ligada ao mar e à Natureza e onde o clima é fantástico, com o Sol sempre a brilhar. Eu vivia numa pequena ilha chamada Visayan com os meus avós e só de lá saí quando tinha onze anos. A minha terra é Biliran e é linda! Em termos paisagísticos, há grandes montanhas densamente cobertas de árvores, entre as quais, coqueiros, bananeiras e mangueiras. Os habitantes comem muita fruta deliciosa e peixe, pois o mar calmo e muito azul tem riquezas e peixe com abundância. A minha vida e a dos outros meninos era, essencialmente, ao ar livre. Nas outras ilhas de Cebu e Manila, as maiores e as mais conhecidas, há muitos turistas que apreciam estas ilhas maravilhosas, as ilhas do meu coração! Carlos Albasini, 7ºC, nº3 Uma lenda da Colômbia Na minha terra há uma floresta, atravessada por um rio muito grande, que tem uma história. Há muitos anos, na Colômbia, havia um rei índio que se chamava Muquitasoc e tinha uma filha chamada Mataranec que perdera a mãe aos três anos. Quando a princesa fez quinze anos o seu pai disse-lhe que tinha idade para eleger o seu esposo, mas o rei não sabia que a sua filha já tinha um namorado plebeu. Quando o rei ouviu rumores de que a sua filha gostava de um rapaz do povo ficou furioso. Então, seguiu pelo rio e viu os dois enamorados e, com raiva, aproximou-se e empurrou a principezinha que se afogou. Assim, diz-se na Colômbia que, à meia-noite, naquele rio, se ouve aquela bela e infeliz princesa pedindo ajuda aos que passam para poder salvar-se. Juan, nº 19, 5º A, Aula de Apoio de Português Língua Não Materna Figuras do desporto Ucraniano e Romeno Os alunos de Português Língua não Materna do nosso Agrupamento escreveram textos sobre alguns aspectos da cultura dos seus países. O Vladislav e a Karla escolheram duas figuras do desporto. Andriy Mykolayovych Shevchenko, Андрій Миколайович Шевченко em ucraniano, nasceu a 29 de Setembro de 1976, em Dvirkivschyna, na Ucrânia. Mede 1,83m e a sua alcunha é Sheve ou Shevagol. Em criança era um rapaz normal que vivia ao pé das praias do Dnipzo. O pai era membro do Exército Vermelho e Andriy foi sempre bom no desporto. Quando tinha oito anos, um olheiro do Dínamo de Kiev levou-o para esse clube. Aos dezoito anos, Valeriy Lobanovsky escolheu-o para fazer parte do plantel principal do Dínamo. Foi titular e jogou na Liga dos Campeões e pentacampeão na Ucrânia. Vários clubes se interessaram por ele: Manchester United, Real Madrid, Barcelona e Milan. Acabou por ficar no Milan e ganhou a Liga dos Campeões em 2003. Pouco depois, recebeu a Bola de Ouro. Em Maio de 2006, transferiu-se para o Chelsea, onde joga actualmente. Vladislav Holubnichiy, 6º C Nadia Elena Comaneci é uma antiga ginasta romena, vencedora de cinco medalhas de ouro e a primeira na história das Olimpíadas a receber nota dez, atribuída por todos os sete membros do júri, num evento de ginástica artística. Nasceu em Onesti, a 12 de Novembro de 1961. Nadia foi impecável nas barras assimétricas e na trave de equilíbrio. No final das competições, ganhou o ouro na prova completa e encerrou a actuação com cinco medalhas (três de ouro, uma de prata e uma de bronze). A exuberante apresentação valeu à pequena ginasta o título de “Rainha de Montreal”. Quando voltou ao seu país, o Governo Romeno deu-lhe a medalha de “Heroína Socialista do Trabalho”. Karla Nedelcovici, 6º A http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas Página 14 de 22 A Diversidade cultural na nossa Escola A diversidade cultural e linguística é cada vez mais uma realidade dos nossos dias. Nas Escolas do nosso Agrupamento, temos alunos de cinco nacionalidades que têm o Português como Língua não Materna. Eis uma selecção de algumas das expressões que mais utilizamos no dia-a-dia. Diverte-te a aprender algumas delas! Portugal Colômbia Filipinas França Roménia Ucrânia Português Castelhano Francês Romeno Bom dia! Buenos dias. Filipino Magandang Umaga Pô! Magandang Hapon Pô! Magandang Gabi Pô! Helo-Helo. Hangang sa muli. Bonjour. Buna dinimeata! Bonjour. Buna ziua! Bonsoir. Noapte buna! Salut! À tout à l’heure. Buna. Ucraniano Добрий Ранок. Добрий День. Добрий Вечір. Привіт. До Побачення. Boa tarde! Buenas tardes. Olá. Buenas noches. Quiobo. Até logo. Hasta luego. Boa noite! Obrigado / Obrigada Se faz favor… Gracias. Salamat Pô. Merci. Se hace el favor… Mawalang galang pô… Que horas são? Que horas son? Anong Oras na Pô? Que bom! Que bueno! Ang Sarap! Desculpe. Perdone. Patawad Pô. Com licença. Con permiso. Pakira-na-Pô. Posso entrar? Puedo entrar? S’il vous plaît… Quelle heure estil? Que c’est bon! Pardon. Excusezmoi. Je peux rentrer? Bom fim-de-semana. Buen fin de semana. Boa sorte. Buena sorte. Parabéns! Felicidades. Como estás? Como estas? http://www.ccems.pt Puede bang pumasok? Maligayang bati sa pagtataposng Linggo. Magandang Suwerte. Maligayanga Bati sa iyong Kaarawan. Kumusta Ka? Pe mai terziu! Multumesc Спасибі. Va rog… Будьласка. Cat este? Яка Година? Ce bine! Як добре! Scuze. Вибачте. Дайте Пройти. Дозвольте Пройти. Pardon. Pot sa intru? Bon weekend. Weekend placut. Хороших Вихідних. Bonne chance. Noroc. Хай Щастить. Bravo. La Multi Ani! Вітаю. Comment vas-tu? Cat este ceasul? Як Діла. http://www.cf-ansiazere.rcts.pt Página 15 de 22 ENTRECURTA Entrevista ao Prof. Paulo Alves A participação do prof. Paulo Alves (PA) começou, quando, juntamente com os profs. Mário Júlio e José António, participaram numa formação em 2001, sobre páginas de Internet, a qual conduziu à versão electrónica do Jornal Palavrinhas. Jornal Palavrinhas (JP):- Que recordações tens do inicio da tua participação em 2001? PA - Recordo o nosso grupo de trabalho bem motivado e com os mesmos objectivos em mente. Lembrome de ver e rever as edições, em papel, do Palavrinhas. A formação foi fundamental para o início/continuação do projecto. Tivemos imenso apoio e o ambiente de trabalho foi excepcional – bem-haja ao Executivo de então, pelas excelentes condições de trabalho, pela promoção de autonomia e pela pujança demonstrada ao querer e conseguir romper certos limites impostos. No fundo, quem sai beneficiado somos todos nós: comunidade Escolar. E isso é o importante. JP- A tua participação no projecto palavrinhas online e em papel durou 5 anos, até 2006. No entanto entre 2003 e 2006 não estavas em Avelar. O que te fez continuar a participar no Palavrinhas, mesmo estando longe? PA - A excelente relação de trabalho com os Professores José António e Mário Marinho que se transformou em amizade. Não é fácil isso acontecer muitas vezes ao longo da vida, mas Avelar ficou-me gravado para sempre no meu íntimo. As recordações e experiências vividas foram muito enriquecedoras, quer na altura quer ainda hoje em dia. O Agrupamento de Escolas de Avelar é uma referência em todos os quadrantes. JP- Do trabalho que desempenhaste qual foi o que mais gostaste de fazer? PA A minha participação prendia-se, essencialmente, com a pesquisa de conteúdos na Internet. Tentávamos inovar a cada número e, de uma forma ou de outra, foi-se conseguindo ser criativo e diversificado, tentando ir ao encontro das ambições/motivações da Comunidade Escolar. JP- O jornal Palavrinhas online teve um prémio – menção honrosa – do jornal público (Novembro de 2003) – Público na Escola. Que importância teve este prémio para ti? PA - Foi o culminar de todo um processo que envolveu uma larga equipa – basta ver a ficha técnica de cada edição. O prémio é de todos nós e deve engrandecernos enquanto membros de uma Comunidade que se quer aberta, criativa, inovadora. Mas o prémio deve ser visto também como um incentivo à participação de todos. JP- A equipa do Palavrinhas agradece aqui a tua participação ao longo destes anos. Agora que o palavrinhas inicia a comemoração dos 10 anos de vida (versão em papel), queres deixar aqui a tua opinião sobre a importância dos jornais escolares? Após Avelar, passei por várias escolas. Claro que a “bitola” esteve sempre muito elevada e tentei, sempre, levar a minha experiência a outras Escolas. Umas aceitaram o contributo, outras, pura e simplesmente, ignoravam. Quem sai a perder é sempre a Comunidade Escolar. Nunca devemos personalizar os projectos, julgo que aí está um erro fundamental de certas equipas de trabalho. Devemos delegar tarefas, tentar envolver outros parceiros. Não devemos olhar apenas para o nosso umbigo. URL´s do Prof. Paulo Alves no palavrinhas Online: » Sítios da pequenada: http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas/sitedaquinzena/20042005/sitio_pequenada.htm » Concurso de música: (http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas/concurso_msica/musi ca_2003_2004.htm) Por fim, pedimos ao prof. Paulo Alves que recomendasse um sítio. Aqui está ele: http://www.anossaescola.com/. É um portal educativo em que podemos ter acesso a várias Escolas dos Distritos de Aveiro, Castelo Branco e Santarém. É uma plataforma pedagógica válida que tem a participação de todos. Obrigado Paulo Alves pelo teu contributo. Ficha Técnica Propriedade e Edição: Colaboradores: Escola Básica 2/3 de Avelar, do alunos do clube A Palavra e Agrupamento Vertical das Fotografia; alunos que Escolas de Avelar. contribuíram com textos; Dinamizadores: professores Filomena Pedro, Edite Clubes A Palavra e Fotografia Simões, Fernanda Simões, Responsáveis: Margarida Meneses, Paulo Alves, Prof. José António Abreu Isabel Serra; Ricardo Pimentel; Prof. Mário Júlio Marinho Ana Sousa; Filomena Cunha; Composição informática: Conceição Ferreira; Eunice Clube A Palavra e Fotografia Oliveira , Natália Sapinho, António Pais, Paulina Leal e Isabel Lourenço; Equipa da Biblioteca; Clubes Europeu, Informática e Ambiente. Página 16 de 22 • http://www.historiadodia.pt SITEADOS • http://bnd.bn.pt Este sítio tem, em cada dia do ano, uma história diferente. António Torrado escreve, Ana Malaquias ilustra. São três páginas de texto com uma ilustração que podes imprimir para guardar. Todos os dias uma história diferente. Ah, fins de semana e feriados incluídos! Biblioteca Nacional Digital :: Neste sítio também encontras outras bibliotecas semelhantes de outros países • • BOAL – Biblioteca Online Áudio de Literatura :: O que é a Boal? Inserida no Centro de Investigação LabCom, a BOAL – Biblioteca Online Áudio de Literatura – constitui uma base de dados de obras literárias que se destinam a ser ouvidas em suporte informático online. • http://ciberduvidas.sapo.pt http://www.boal.ubi.pt/index.php?subpag=abe rtura Tens dúvidas sobre como escrever certas palavras: "é conselho ou concelho? " Esta página resolve estas e outras questões da nossa língua materna • http://www.leitura.gulbenkian.pt/index.php http://www.institutocamoes.pt/cvc/aprender.html: Área do Centro Virtual Camões, do Instituto Camões, dedicada à Língua Portuguesa. Embora o Centro Virtual Camões se dirija especialmente ao ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa a estrangeiros, não restam dúvidas de que os conteúdos que inclui interessam a todos. Esta área específica Aprender Português inclui Poemas, Contos, Excursões Virtuais, Projectos Telecolaborativos, Histórias Interactivas, Exercícios Interactivos, Exercícios e outras Actividades Interactivas, entre outros conteúdos. A riqueza e qualidade dos conteúdos interessam a todos, portugueses ou estrangeiros, que aprendem a língua de Camões. Incentivar o gosto pela leitura e dar a conhecer as obras que são publicadas em Portugal é o objectivo deste sítio O Agrupamento de Avelar, tem, desde Fevereiro de 2006, um sítio na Internet com links temáticos lúdico/educativos. Estas são as categorias existentes: Ambiente; Bibliotecas; Ciências; Ciências Disciplinas; Desporto; Diversos; Dicionários; EV/EVT;EMRC; Fotografia; Francês/Inglês; Geografia; História; Imagens; Juventude; Media; Música; Museus; Pesquisas; Português; Saúde; Actual http://agavelar.ccems.pt/recursosweb Página 17 de 22 BIBLIONOTÍCIA BOLETIM INFORMATIVO DA BIBLIOTECA DA ESCOLA E.B. 2/3 DE AVELAR Nº15 | Junho | 2006/2007 EDITORIAL São 15h e 30m. Saí da escola a correr… apressada e pressionada. Ora esta! O Biblionotícia acompanhou sempre o Palavrinhas… Não seria desta vez que se quebraria o cordão umbilical que sempre os uniu. Nem pensar! Nem que pela noite dentro fosse, alguma coisa havia de ser feito! Este meu grande defeito, a teimosia, não ia deixar o Biblionotícia mal visto e, muito menos, a Biblioteca. Pelo caminho foram-se congeminando algumas ideias. Umas pareciam servir, outras nem por isso. Mas, como há males que vêm por bem, ao abrir a caixa do correio, encontro um novo número da revista Apogeo, da responsabilidade da Associação de Professores de Geografia. Abro-a e leio: “Geografia, paisagens e felicidade”2. Detenho-me sobre dois conceitos: tecnosfera e psicosfera. Dois termos destes exigiam uma leitura mais atenta. O que seria a tecnosfera e a psicosfera? Os prefixos das palavras e “sfera” anteviam já algum significado. Pormenorizemos. A tecnosfera, nas palavras da autora, é o reino onde se combinam a ciência e a tecnologia, substituindo, muitas vezes o meio natural. A psicosfera, o reino das ideias, das crenças e das paixões. Estou certa que estais a pensar qual a relação destes dois conceitos com o Biblionotícia e com a Biblioteca. Absolutamente nada com o primeiro. Tudo com o segundo. Ao longo dos anos a Biblioteca foi-se construindo como uma tecnobibliosfera. Muniu-se de meios técnicos e científicos, transformou-se do ponto de vista organizacional e informacional, tornou-se um lugar com personalidade própria a quem cabe uma missão educativa. Ao longo dos anos, com o trabalho de todos, a Biblioteca criou a sua pscicobibliosfera – alegre, luminosa, disponível, actuante, participativa, actualizada e diversificada – cujo ambiente foi sempre propiciador de momentos 2 SOUZA, Maria Adélia Aparecida de – “Geografia, paisagens e felicidade”. Apogeo. Lisboa, nº 32, p.32-35. criativos, onde as leituras se estendem, com frequência a outras leituras, receptivo à mudança e à inovação. Detendo-nos sobre a psicosfera da Biblioteca, a pscicobibliosfera, serve essencialmente as crianças e os jovens, que gostaríamos cada vez mais criativos. Por isso, é essencial que os livros não espalhem infelicidade, que os livros que aconselhamos e os textos que lemos aos nossos alunos os possam ajudar a construir as suas crenças e as suas paixões, para que reajam com racionalidade, mas também com emoção. A Biblioteca é intrínseca à paisagem escolar. Uma paisagem cada vez mais esmorecida e definhada, numa tecnosfera em que a psicosfera (da felicidade) deixou de ter significado. Contudo, nunca poderemos permitir que a tecnobibliosfera crie heterogeneidades, fomente desigualdades ou permita exclusões. Que anule a pscicobibliosfera, que a menospreze, que a confunda ou que exclua. É este um dos seus grandes desafios. Um desafio do presente. Um desafio que continuará a depender de todos. Ah! Estes tempos tristes! 2 Assim disse Hannah Arendt! Prof. Margarida Meneses Para todos. Os que vão e os que ficam. Nas minhas incursões nocturnas na Internet, encontrei um poema que achei muito bonito. Para além de muito bonito, é um poema que encerra em si a importância da leitura e nos remete para as diferentes leituras. Porque LER faz-se num livro de Saramago, num quadro de Vieira da Silva, numa escultura de João Cutileiro, num poema de Camões, numa sinfonia de Beethoven… LER faz-se com os sentidos… no silêncio… “que é uma música que emudeceu de espanto”. Partilho o poema com quem o queira LER. “Simplesmente ler” “Ler” sempre. “Ler” muito. “Ler” quase tudo. “Ler” com os olhos, os ouvidos, com o tacto, pelos poros e demais sentidos. “Ler” com razão e sensibilidade. “Ler” desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento. “Ler” imagens, paisagens, viagens. “Ler” verdades e mentiras. “Ler” para obter informações, inquietações, dor e prazer. “Ler” o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas. “Ler” na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar. 2 Citado em SOUZA, Maria Adélia Aparecida de – “Geografia, paisagens e felicidade”. Apogeo. Lisboa, nº 32, p.32-35. Página 18 de 22 “Ler” a vida e a morte. “Ler” simplesmente ler. Edith Chacon Theodoro A Biblioteca ajuda-nos a LER. Lá, encontramos as palavras, as imagens, a música… Com palavras, imagens e música vamos construindo … OLHARES VOLTADOS PARA ONTEM E PARA AMANHÃ… PÁGINAS ABERTAS PARA HOJE… MENTES QUE COMPARTILHAM, REGISTAM, MULTIPLICAM E CONSTROEM O UNIVERSO DO CONHECIMENTO… MENTES QUE OUVEM, QUE ESCUTAM… QUE SE ESPANTAM, QUE SE EMBARAÇAM E SE ENAMORAM… QUE DIARIAMENTE PERFUMAM OS SEUS SENTIDOS… PREPARADAS PARA BAIXAR AS SUAS PÁLPEBRAS… APRECIANDO E COMPREENDENDO O SENTIDO DAS SUAS VIDAS. Boas férias Boas leituras Prof. Margarida Meneses Se eu fosse uma folha queria ser às cores Gostava de estar numa árvore e cair só no Outono Queria que quando caísse, uma menina ma apanhasse Me levasse para a escola, que cuidasse de mim Que brincasse comigo como se fosse um leque Gostava de me chamar folhinha às cores. Como eu gostava de ser uma folha! Vanessa – 3º Ano – Turma A Gostava de ser verde como a erva na Primavera Gostava de ver as flores dançarem no jardim Adorava estar na árvore mais alta Para ver os passarinhos a voar lá no céu As folhinhas amarelas a chorarem no chão Seria uma folha persistente Poderia ver a chegada das andorinhas Abrigar as andorinhas nos dias de chuva Seria bom ser uma folha persistente Chão – de – Couce 3.º Ano Se eu fosse uma folha, Queria ser bem bela, Quem olhasse para mim, Queria que eu fosse dela. Plano Nacional de Leitura Actividades Actividade de escrita criativa – Oficina de Leitura e Escrita e Língua Portuguesa – 1º e 2º Ciclos “Se eu fosse uma folha….” Se eu fosse uma folha gostava de ser vermelha Com um tom de amarelo-torrado no Outono. Mas já na Primavera gostava de ser verde como os campos. No Outono queria andar agasalhada, Na Primavera queria estar elegante e recortada No Verão a minha estação preferida, queria-me bronzear e ficar redonda. Como não gosto do Inverno fico em casa fechado, por causa do frio, Para não ficar constipada 4.º Ano – Turma E Se eu fosse folha queria sair da minha árvore Voar quilómetros livre e sem obrigação Passar toda a minha vida a voar Voar é um sonho, um sonho permanente Voar é estar livre Mas esse sonho tem que acabar. Porque à minha árvore eu tenho que voltar. Mas voar é um sonho para recordar. Se eu fosse folha, só queria voar. João Marcos – 3.º Ano – Turma A Passar a noite ao frio, Não é bem assim, Se eu fosse uma folha, Queria melhor para mim. Queria estar numa árvore bem alta, Para poder ver tudo, Podia ver a malta, Só não podia ver o resto do mundo. Luís Estudante, 6º C Se eu fosse uma folha viveria num bosque muito antigo e silencioso. A minha vida passaria por muitas etapas e na Primavera nascia feliz com o Sol e a brisa da manhã, mas no Outono cairia com o frio e com o vento. Seria uma folha de Lúcia-lima e serviria para fazer chá. Ao lanche ouviria risos e conversas à lareira. Se eu fosse uma folha podia voar livremente sobre o silêncio do bosque e cairia de mansinho no musgo verde. Então, contaria as minhas histórias à Terra Mãe que me fez nascer. Diogo Jorge, 5ºC Ó folhinha dos meus sonhos Que paira e baloiça com o vento Como uma gaivota a voar sobre o tempo. Vai folhinha dos meus sonhos Vai embalar as ondas dos oceanos E o sonho do menino Página 19 de 22 Ao cair do ramo seco da árvore Atraída pela vastidão do chão Relembras a tua vida de antigamente Que não foi em vão. Ao cair no musgo verde do bosque Podre ficaste e desapareceste no ar Pobre folhinha! Um dia te hei-de achar. Ana Cláudia Marques, 5ºA Sophia Escreveu e o 2º Ciclo Ilustrou Actividade que contou com a colaboração dos professores de Educação Visual e Tecnológica, que orientaram os alunos na ilustração das obras em estudo. Muitos foram os trabalhos realizados pelos alunos, que demonstraram muito empenho e criatividade. Os trabalhos estiveram expostos e suscitaram agrado a toda a comunidade educativa. Estavam muito bonitos. Pena que não possam estar todos aqui. Ilustração dos contos “A Árvore” e “A Floresta” observar a Natureza e de conhecer o local da principal batalha da terceira invasão francesa. Esta visita realizou-se no âmbito do Plano Nacional da Leitura e após o estudo das obras de Sophia de Mello Breyner “A Floresta”, pelos alunos do quinto ano, e “A Árvore”, pelos do sexto. Chegados à Cruz Alta, tentaram ver a paisagem, mas estava nevoeiro. Iniciaram o passeio pedestre, seguindo os trilhos de pedra serra abaixo. Pelo caminho, observaram as capelas da Via-sacra, árvores protegidas e fetos arbóreos. Depois do almoço, comeram gelados junto ao hotel, observando o estilo neomanuelino que foi utilizado na sua construção e os jardins. Deram ainda um passeio a pé e viram os cisnes e grandes peixes num lago junto a uma cascata. Esta visita foi muito interessante porque passaram um dia muito agradável em contacto com a Natureza e aumentaram os seus conhecimentos. Tiveram sorte, pois a semana foi chuvosa, mas só choveu na viagem de regresso. Os alunos do 6º C Concurso Literário "Vamos Dar Voz à Poesia" Decorreu, durante o segundo período, o concurso “Vamos Dar Voz à Poesia”, que foi dividido em três categorias: Grupo A – Alunos de 1º Ciclo do Ensino Básico Grupo B – Alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico Grupo C – Alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico Os vencedores do concurso são: Grupo A 1º Prémio – Ana Lúcia F. Rodrigues, 2º Ano, EB1 de Chão -de -Couce 2º Prémio – Catarina Balsinhas, 4º Ano, Turma B Grupo B 1º Prémio – Ana Cláudia, nº 4, 5º Ano, Turma A Grupo C 1º Prémio – 2º Prémio – Carla Simões Henriques A Equipa de Trabalho da Biblioteca agradece a todos os participantes e saúda os vencedores. Os prémios devem ser levantados na Biblioteca, durante a última semana de aulas. Visita de estudo à Mata do Buçaco No dia 23 de Maio, os alunos do 2º Ciclo de Avelar foram à mata do Buçaco, com a finalidade de observar a flora aí existente, de fazer um percurso pedestre e exercício físico, de O Verão Viva o Verão Viva o quentinho. Viva o mar azul, Viva o geladinho! Viva o tempo bom E a brisa a soprar, Para o papagaio Conseguir lançar! Página 20 de 22 Viva a manga curta E a perna à mostra. Viva o sumo fresco E uma bela tosta! ACONTECEU NAS ESCOLAS DO 1º CICLO/JI Concurso “Conhece os Livros de António Mota” Viva as miúdas, Os miúdos também. Vamos para férias Que já sabe bem! Ana Lúcia Faustino Rodrigues EB1 de Cão de Couce Ventos de Liberdade Vento, ventinho, vento, ventão Leva a joaninha que caiu sobre o chão. Vento, ventinho, vento, ventão, porque vais tão apressado? Vento, ventinho, vento, ventão, Como o 25 de Abril foi tão importante para o cidadão. Traz contigo os cravos encarnados Dos soldados. Vento, ventinho, vento, ventão, Umas vezes és suave, outras vezes furacão. Com esse vestido transparente, Levas tudo à tua frente. Vento, ventinho, vento, ventão, porque não descansas então? Ana Cláudia, Nº 4, 5º A Poema Oh, vento agreste e violento Por que me trazes à memória Esta chuva de sentimentos Que não consigo controlar? Levas-me no teu dorso Empurras-me sem piedade E eu, caio nestas águas profundas, Envolvo-me nos seus braços E choro. Decorreu nas Bibliotecas Escolares do 1.º Ciclo/JI de Avelar e Chão de Couce um concurso que teve por base os livros da autoria de António Mota existentes nas BE’s. Os alunos participaram com entusiasmo e no final do mês decorreu o sorteio efectuado perante um aluno representante de cada turma e a professora coordenadora da BE. O prémio foi um cheque livros no valor de 6 euros para ser utilizado na 11.ª Feira do Livro do concelho de Ansião. Os alunos premiados foram os seguintes: EB1de Avelar Turma A: Diogo Silva Turma B: João Pedro Pires Turma C: Renato Freire Turma D: Beatriz Castro Turma E: Marcos Gomes Turma F: Núria Marques EB1 de Chão de Couce Turma A: Sara Tavares Turma B: Luís Fernando Rodrigues Participação na 11.ª Feira do Livro do Concelho de Ansião Todos os alunos do 1.º Ciclo do Agrupamento visitaram a 11.ª Feira do Livro do concelho de Ansião, que decorreu entre os dias 29 de Maio a 3 de Junho. Os alunos escolheram livros para a Biblioteca das respectivas escolas, no valor de 25 euros por turma, oferta da Câmara Municipal, ficando disponíveis a toda a comunidade educativa. Por que me fazes rebolar Nestas lembranças? Tenho saudade, de voar livremente Sem preocupações nem tormentas. Ajuda-me vento! Sopra, Sopra… Ana Catarina Soares, Nº 18, 8ºA Espectáculo Conta-me Histórias, na Biblioteca Municipal de Ansião Página 21 de 22 Projecto “Ler para Crescer” O Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu ao Agrupamento de Escolas de Avelar um subsídio no valor de 3000 euros, destinado a financiar o Projecto “Ler para Crescer”, desenvolvido no âmbito do THEKA, Projecto Fundação Calouste Gulbenkian para o Desenvolvimento de Bibliotecas Escolares, já apresentado e a ser dinamizado pela professora Anabela Monteiro, Coordenadora das Bibliotecas Escolares do 1º Ciclo. Prof. Anabela Monteiro NOVIDADES NA BIBLIOTECA 50 ANOS DE MÚSICA – O MELHOR DA MÚSICA PORTUGUESA Celebrar a música, os seus grandes intérpretes e as suas grandes canções é o objectivo da colecção que o PÚBLICO, em parceria com a Emi e a Valentim de Carvalho, publicou. É uma jornada musical que se inicia nos anos 50 e termina na actualidade, percorrendo géneros tão distintos como o fado, a canção de intervenção, o pop, o rock, o yé yé ou o hip hop. ERAGON Quando o jovem Eragon encontra uma pedra azul, bem polida, na floresta, acredita tratar-se de um achado de sorte de um pobre camponês. Mas, quando um dragão nasce da pedra, percebe que tropeçou numa herança tão antiga quanto o próprio Império. Poderá Eragon assumir a missão dos lendários Cavaleiros do Dragão? O destino do Império pode estar nas suas mãos. PORTUGAL no FUTURO da EUROPA Como salvar o Modelo Social Europeu? É a imigração a saída para o nosso “Inverno demográfico”? Como dotar a União de uma estratégia cultural? Os mais pobres beneficiarão mesmo de uma agricultura menos protegida? A Constituição para a Europa está realmente morta? Este livro debate o futuro da nossa Europa. Oferece-nos uma reflexão cuidada sobre o Tratado Constitucional, mas também sobre os desafios e horizontes da actual União. (…) como que um guia de sobrevivência no atribulado e aliciante mundo em que vivemos. DICIONÁRIO DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Para compreender a Matemática e desde logo aprender, há que “falar” a sua língua. Daí a necessidade de um Dicionário de Matemática Elementar. Pelo carácter instrumental e metódico, este dicionário proporciona ao seu utilizador um saber de base dos programas de ensino básico e secundário, e do que a partir dele se construir. Serve também de apoio indispensável a quem queira retomar e aprofundar os seus estudos. BOAS FÉRIAS E BOAS LEITURAS Página 22 de 22
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