Palavrinhas nº 16
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0,75 € A AG GR RU UPPA AM MEEN NTTO O V VEER RTTIIC CA ALL D DA ASS EESSC CO OLLA ASS D DO OA AV VEELLA AR R NÚMERO 16 www.agavelar.cce.ms/palavrinhas DIA INTERNACIONAL DA MULHER… QAUALIDADE DE VIDA NO FEMININO. A qualidade de vida das mulheres passa pela liberdade de assumirem a especificidade dos seus valores e viverem segundo as suas tendências, interesses e sensibilidades. Pensamentos, pág. 15 ANO 6 ABRIL 2003 RED HOT CHILI PEPPERS O seu último álbum, “By The Way”, é mais calmo e maduro estando a ter um grande êxito no nosso país. Dar a Conhecer, pág. 10 O SONHO DE SERRALVES A ENGENHARIA PORTUGUESA NO SÉC. XX No dia 15 de Janeiro de 2003, os alunos do 6º ano da Escola E.B. 2.3. de Avelar foram fazer uma visita de estudo à Exposição “ Engenho e Obra” patente na Cordoaria Nacional. Actualidades, pág. 4 CLUBE DE FOTOGRAFIA Centenas de fotografias tiradas essencialmente com a máquina digital, organizadas em mais de 10 galerias que podes ver no Palavrinhas On-line. Os alunos que todas as semanas se envolvem nas actividades dinamizadas pelos clubes da escola, participaram na visita de estudo à Fundação de Serralves, no Porto, e ao Zoo da Maia. Actualidades, pág. 5 PREVENÇÃO RODOVIÁRIA Para que os condutores respeitem as regras e os placares existentes nas estradas, é necessário que tenham uma boa formação cívica. Pensamentos, pág. 17 Não te esqueças de ler o Biblionotícia, pág. 6 Actualidades, pág. 6 Gostas? PALAVRINHAS 16 SUMÁRIO EDITORIAL .....................................................2 ACTUALIDADES ............................................2 Barragem da Aguieira - visita de estudo ..........2 A Primavera da Europa, o Clube Europeu e o Sr. ministro da Europa .....................................3 IV Jogos Escolares Concelhios ........................3 Visita de estudo a Santiago de Compostela......3 Sexualidade.......................................................4 Falar nunca é demais…....................................4 Visita à Exposição Engenho e Obra.................4 Visita de estudo à Fundação de Serralves e ao Zoo da Maia......................................................5 Visita ao Instituto Geofísico de Coimbra e à Fábrica de Papel do Prado da Lousã...............5 Clube de fotografia ...........................................6 BIBLIONOTÍCIA.............................................6 DAR A CONHECER......................................10 Água… Um bem Infinito? ...............................10 Red Hot Chili Peppers, uma banda que veio para ficar!.......................................................10 O Douro Internacional, Freixo de Espada à Cinta ...............................................................11 O que é o Instituto do Consumidor?...............11 A Protecção do Consumidor...........................11 A confecção dos alimentos e a qualidade de vida .................................................................11 Inquérito sobre a reciclagem..........................12 Direitos das crianças......................................13 O que é o Instituto do Consumidor?...............13 A Protecção do Consumidor...........................14 Conhecer a LECA ...........................................14 PENSAMENTOS............................................15 Dia Internacional da Mulher - Qualidade de vida …no feminino..........................................15 Pela liberdade ou pelo petróleo? ...................16 E assim vai a qualidade de vida no mundo….16 Palavrinhas em debate -9ºA ...........................17 A Prevenção Rodoviária.................................17 CRIAÇÕES .....................................................18 SITEADOS ......................................................19 INQUIRINDO .................................................20 EDITORIAL (Que) Qualidade de Vida? Quando há uns meses a equipa editorial deste jornal pensou em definir qual o tema aglutinador desta edição do Palavrinhas “A Qualidade de Vida”- Portugal estava em recessão e não se vê ainda uma luz ao fundo do túnel. E o que é que tudo isto pode ter AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR que ver com qualidade de vida? Fábricas que entram em falência levando ao despedimento de trabalhadores e ao aumento do desemprego que se situava em Fevereiro deste ano em 6,7 %, os combustíveis que constantemente aumentam de preço, os salários que estão congelados, enfim, um sem número de coisas a que as famílias têm de fazer frente em cada dia que passa! Estamos a pagar caro os erros do passado, as compras a crédito e o consumismo desenfreado que levou muitas famílias ao endividamento e consequentemente a uma diminuição da sua qualidade de vida. Claro que poderemos sempre dizer que este é um pensamento egoísta, pois grande parte dos países da África sub-sariana confrontam-se ainda com o problema de satisfazerem as necessidades básicas da população, como ter alimentos e água potável para beber, além de roupa para vestir. Grande parte destes países africanos têm um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo. Portugal, situa-se em 44º lugar no grupo de países com IDH elevado, grupo este que é encabeçado pela Alemanha. Na qualidade de vida de cada um encaixa também a segurança e a prevenção em locais como as fábricas, as Escolas e as estradas mas também as nossas casas. É certo que a educação para a prevenção é o método mais eficaz para prevenir acidentes e, no caso das estradas portuguesas passa muito por educar os condutores a conduzirem com civismo. E o ambiente? Qual é a qualidade do ar que respiramos e da água que corre nas nossas ribeiras e rios? Não nos podemos esquecer que muito do que somos e as doenças que nos afectam devem-se a factores ambientais, relacionados com a poluição do ar, das águas e muitas vezes dos solos, afectando a agricultura e toda a cadeia alimentar de que o homem faz parte. Isto para não falarmos da qualidade dos alimentos que comemos! É um editorial pessimista? Não, nem pensar, basta constatar que não dediquei uma única linha ao conflito armado no Iraque! Prof. Mário Marinho P.S. Não queria deixar passar a oportunidade para agradecer a colaboração dos Profs. Paula Dias e Paulo Alves: a primeira na construção de um novo logótipo do Palavrinhas, pese embora há dois anos longe da nossa Escola; o segundo pela contínua colaboração nos Links/siteados bem como no arranjo gráfico do Palavrinhas On-line. ACTUALIDADES Barragem da Aguieira - visita de estudo No dia 23 de Março, fomos a uma visita de estudo à Barragem da Aguieira. Chegámos à escola às 8h 15m e o autocarro chegou às 8h30m. Durante a viagem, divertimo-nos muito: cantámos, ouvimos música, vimos o rio Mondego, a cidade de Coimbra, o comboio e paisagens muito bonitas. Chegámos à barragem às 11h. Aí, um senhor foi acompanhou-nos na visita. O senhor começou por nos mostrar as fotografias da barragem e da roda que produz a electricidade. Depois, fomos visitar a sala de controlo das máquinas. Seguidamente, visitámos o gerador parado e a Pág. 2 de 20 PALAVRINHAS 16 funcionar. Por fim, vimos os transformadores de electricidade e os fios por onde ela sai. Em seguida, fomos almoçar e regressámos à escola. Alunos do 3.º ano da EB1 de Avelar A Primavera da Europa, o Clube Europeu e o Sr. ministro da Europa No passado dia 21 de Março, celebrou-se, por toda a Europa, a “Primavera da Europa” e o Clube Europeu da nossa Escola comemorou esta data participando no colóquio promovido pelo Governo Civil e Centro de Área Educativa de Leiria, que teve lugar no Instituto Português da Juventude desta cidade. Três escolas do nosso distrito – Escola Secundária Rodrigues Lobo de Leiria, Agrupamento Vertical de Escolas das Colmeias e Agrupamento Vertical de Escolas de Avelar – apresentaram o trabalho desenvolvido no âmbito do Programa Sócrates - Acção Comenius. Os docentes, responsáveis pelos Clubes Europeus destas escolas e alunos partilharam as suas experiências em parcerias europeias, envolvendo alunos do pré-escolar, ensino básico e secundário. A nossa escola fez-se representar por trinta e sete alunos, quatro docentes e pelo Presidente do Conselho Executivo. Este encontro contou com a presença de várias entidades oficiais, nomeadamente o Coordenador Distrital de Área Educativa, o Governador Civil de Leiria, a Presidente da Câmara de Leiria, o Presidente do Instituto Português da Juventude, o Ministro Conselheiro da Polónia, o Representante da Comissão Europeia em Portugal e o Ministro da Educação. O apelo à valorização da Dimensão Europeia da Educação e à construção de valores fundamentais para o futuro dos jovens, nesta época em que a Europa parece estar fragmentada e o mundo em crise, foi o mote deste colóquio. De realçar a mensagem muito positiva, enviada a todos os jovens europeus pelo Presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, que dizia o seguinte: “As crises internacionais e as divisões entre os governos dos países europeus constituem mais uma razão, e não um obstáculo, para a construção da Europa de amanhã”, bem como a do Sr. Ministro da Educação, David Justino, ao reafirmar que: “…a Europa foi construída para preservar a paz e que os jovens de hoje serão os cidadãos do futuro.” Clube Europeu IV Jogos Escolares Concelhios Decorreram, no dia 19 de Fevereiro, os IV Jogos Escolares Concelhios, organizados pela Câmara Municipal AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR de Ansião, em colaboração com os professores/educadores das escolas/jardins-de-infância do Concelho. Estes jogos têm como objectivo promover o convívio entre todas as crianças. No Pavilhão Desportivo de Avelar, durante a manhã encontraram-se os alunos do 1.º Ciclo das Escolas das freguesias de Avelar e Chão de Couce e, de tarde, as crianças dos Jardins-de-infância das mesmas freguesias. Os jogos foram orientados pelos professores de Educação Física da Escola dos 2.º e 3.º Ciclos de Avelar. Os jogos consistiam em percursos, com corrida de sacos, cambalhotas, equilíbrio…para os mais novos e jogos de futebol e andebol para os do 3.º e 4.º anos. Todas as crianças estavam entusiasmadas e participavam com muito empenho. No final, todos tiveram um prémio – uma bola – oferecido pela Câmara, que se fez representar pelo responsável do pelouro da Educação, professor Fernando Inácio. Prof. Filomena Baptista Visita de estudo a Santiago de Compostela Finalmente realizou-se a tão esperada visita que os alunos do 9º ano de escolaridade tanto ansiavam. Este ano, pela terceira vez consecutiva, fomos visitar o norte espanhol, a província da Galiza, nomeadamente Santiago de Compostela. Como o percurso era longo, tivemos que deixar bem cedo as nossas caminhas como também os nossos familiares, que já sentiam saudades. Assim, partimos rumo a dois fantásticos e inesquecíveis dias, apesar de todos os imprevistos que aconteceram. A viagem foi feita em 4 ou 5 horas e pelo caminho pudemos apreciar uma paisagem montanhosa, característica do norte peninsular com as casas e os espigueiros típicos. Na chegada prevaleceram sentimentos como admiração e felicidade ao ver o grandioso hotel onde ficaríamos instalados nessa mesma noite (Monte do Gozo). De tarde, com a ajuda de simpático guia galego, conhecemos ao pormenor a história da catedral e do Pág. 3 de 20 PALAVRINHAS 16 apóstolo Santiago. Este, sendo um dos doze apóstolos, pregou a “Boa Nova” por terras longínquas, passando algum tempo na Galiza. Quando voltou à Palestina foi preso e decapitado e o seu corpo foi jogado para fora das muralhas de Jerusalém. Dois dos seus discípulos recolheram os seus restos mortais e trouxeram-nos de volta ao Ocidente, sepultando-os secretamente num bosque da costa espanhola. O lugar foi esquecido, e oito séculos depois é que um ermitão chamado Pelágio começou a observar uma chuva de estrelas que ocorria todas as noites nesse mesmo local. Avisado das luzes místicas o bispo de Iria Flávia, Teodomiro, ordenou que fossem feitas escavações no local encontrando, assim, uma arca de mármore com os ossos do santo. A partir daí este local passou a ser de culto, onde foram erigidos vários templos, que estão na origem da actual catedral, que remonta a 1078. Ao longo dos séculos foi sofrendo ampliações e remodelações e hoje ostenta uma fachada Barroca, sendo uma mistura de vários estilos, onde se consegue identificar bem a estrutura Românica inicial. Após a explicação do guia, cada aluno, como é tradição, pediu os 5 desejos ao santo, bateu com a cabeça na estátua do mestre Mateo, arquitecto da catedral românica (reza a lenda que se deve dar três pancadas com a cabeça na estátua do mestre para adquirir inteligência) e deu um “abraço” ao Santo. Dentro da catedral ficámos deslumbrados com a riqueza exorbitante e esplêndida, característica que encheu os olhos cheios de fantasia e admiração. Ainda tivemos a oportunidade de conhecer a cidade e fazer grandes compras durante a restante tarde. À noite deleitámo-nos com um magnífico jantar e fomos queimar calorias para a discoteca, onde dançámos toda a noite. Mas nem tudo foi um mar de rosas e o que aconteceu na discoteca foi a prova eminente disso mesmo. Fomos levados à razão pelos professores responsáveis que nos obrigaram ir sem demora deitar. No entanto, enfim, como os adolescentes têm um espírito de aventura e facilmente arranjam sarilhos, quase ninguém pregou olho. De manhã, outro destino nos esperava, o famoso Monte de Santa Tecla. Nele visualizámos uma bonita paisagem que abrangia Portugal, Espanha e a costa oeste. Tivemos ainda o privilégio de visitar cabanas típicas dos povos celtas, que eram feitas de pedra e palha, encontrando-se num ponto estratégico do monte. Ainda em Espanha comprámos os famosos caramelos e fomos almoçar, finalmente, a Portugal. As muralhas de Valença foram o sítio escolhido para a merenda e aí pudemos conhecer um pouco da cultura do norte português. Regressámos a casa felizes com o convívio dos dois dias. Raquel Santos, 9ºA Os alunos do 9º ano agradecem à Junta de Freguesia de Avelar e à Câmara Municipal de Ansião o apoio prestado à realização da Visita de Estudo a Santiago de Compostela Sexualidade Integrado no Projecto “Escolas Promotoras de Saúde”, aconteceu, no passado dia 21 de Fevereiro, mais uma AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR sessão de informação, desta vez para os alunos do 7.º ano, e sob o tema Sexualidade. Esta sessão foi orientada pelo Dr. Rui Oliveira e pela enfermeira Lucinda, do Centro de Saúde de Ansião. O assunto abordado, A adolescência, foi essencialmente direccionado para os jovens de idades compreendidas entre os dez e os catorze anos. A sessão foi apresentada de uma maneira interessante, com imagens sugestivas e textos de fácil compreensão, que agradou aos alunos. Numa sessão posterior, os alunos irão expor as suas dúvidas e questões, que serão respondidas pelos dinamizadores. Os alunos estiveram atentos e interessados: para uns, este tema já tinha sido explorado nas aulas e serviu como complemento das noções já adquiridas; para outros, veio esclarecer algumas dúvidas e trazer novos conhecimentos nesta área. Coordenadora do Projecto “Escolas Promotoras de Saúde”, Prof. Filomena Baptista Falar nunca é demais… Uma das funções da Escola é proporcionar aos alunos conhecimentos e informação multidisciplinar de modo a que eles possam, por si só, escolher o melhor caminho para as suas vidas. É com este objectivo que foram programadas, pela equipa de coordenação do projecto “Escolas Promotoras de Saúde”, debates e sessões mensais versando vários temas. A primeira sessão a ser apresentada aconteceu no passado dia 10 de Janeiro, e teve como tema a prevenção de drogas sintéticas – ecstasy. Foi uma sessão virada para os alunos dos 8.º e 9.º anos. Constou de uma projecção informática com imagem, som e texto, seguida de debate. Os responsáveis pela dinamização desta sessão de informação, foram a Dr.ª Maria Helena Vieira Dias, coordenadora distrital do Instituto Português da Droga e da Toxicodependência e o Sr. Superintendente Garcia da Fonseca. Foi uma sessão bem apresentada, esclarecedora, com muito interesse. Os alunos estiveram interessados e atentos, tendo colocado algumas perguntas aos dinamizadores, durante a parte destinada ao debate. Coordenadora do Projecto Escolas Promotoras de Saúde, Prof. Filomena Batista Visita à Exposição Engenho e Obra No dia 15 de Janeiro de 2003, os alunos do 6º ano da Escola E.B. 2.3. de Avelar foram fazer uma visita de Pág. 4 de 20 PALAVRINHAS 16 estudo à Exposição “ Engenho e Obra” patente na Cordoaria Nacional. O objectivo desta exposição foi dar a conhecer as principais obras de engenharia em Portugal no século XX. Partimos da Escola por volta das 9 horas e 30 minutos, num autocarro da Câmara Municipal, acompanhados pelos professores Salazar Pinheiro, Nelson Gomes, Isabel Lourenço e Anabela Brito. A viagem foi longa e divertida. Rimo-nos, contámos anedotas e alguns alunos cantaram e jogaram ao “verdade e consequência”. Após uma breve paragem na Estação de Serviço de Aveiras, chegámos a Lisboa, por volta das 12 horas e dirigimo-nos ao Parque das Nações, onde decorreu o almoço. Eram já 14 horas e 30 minutos e estávamos a começar a visita à Exposição junto de uma Senhora que nos ia explicando a forma como a exposição estava organizada. Visitámos as diversas zonas temáticas e pudemos verificar como eram os comboios, as casas, as estradas, as barragens, os carros, o tratamento da água, a evolução da electricidade, as minas, o metro, os telemóveis, os barcos, os estaleiros navais, os electrodomésticos, a agricultura e muitas outras coisas. A visita foi longa pois andámos 800 metros, mas valeu a pena pois ficámos a conhecer grandes histórias do século XX. Já cansados, chegámos a Avelar às 20 horas e 30 minutos. Texto colectivo dos alunos do 6ºC Visita de estudo à Fundação de Serralves e ao Zoo da Maia No dia 18 de Março de 2003, os alunos que todas as semanas se envolvem nas actividades dinamizadas pelos clubes da escola, pela Biblioteca, pelo Desporto Escolar, e pelo Projecto Alfa, participaram na visita de estudo à Fundação de Serralves, no Porto, e ao Zoo da Maia, organizada pelo Núcleo de Clubes do Agrupamento de Escolas de Avelar. Mais de 100 alunos, do 1º ao 3º Ciclos, e dez professores puderam apreciar, no Museu da Fundação de Serralves, em primeiro lugar, a exposição dedicada ao pintor inglês Francis Bacon, considerado um dos maiores pintores contemporâneos. A desfiguração das formas físicas, a presença obsidiante das gaiolas, em inglês «cage», e os trípticos chamaram a atenção dos nossos alunos. Em seguida, visitámos os Jardins da Fundação e AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR soubemos, por uma guia, que o proprietário de Serralves sonhara unir a sua propriedade ao Atlântico ou, não seno possível, ao Douro. Esse sonho não se concretizou, contudo conseguiu adquirir terrenos que perfizeram 18 hectares. Os jardins e a casa são deslumbrantes…e estão à espera da vossa visita. Saímos do Porto por volta das 13h00 e dirigimo-nos ao Zoo da Maia, onde almoçámos. Depois do almoço, apreciámos o interior de uma boneca gigante (onde verificámos em ponto grande os órgãos do nosso corpo), as salas das cobras, das aranhas e dos répteis. Após a visita a essas salas especiais, foi a vez dos animais que estavam expostos ao ar livre. Entre outros, vimos hipopótamos, macacos, chimpanzés, felinos, aves, porcos, e uma vaca que lambia constantemente um javali… A ida à Maia não terminou sem antes fazer «tour» pela cidade num mini-comboio… Terminámos a visita sem qualquer contratempo, cumprimos o horário estabelecido (ainda chegámos 30 minutos antes da hora prevista) e, o mais importante de tudo, os alunos puderam conhecer coisas novas… O Núcleo de Clubes do Agrupamento de Escolas de Avelar Visita ao Instituto Geofísico de Coimbra e à Fábrica de Papel do Prado da Lousã No dia 20 de Março, os alunos do 7º ano, acompanhados pelas professoras Fátima Silvestre, Susana Fernandes e Conceição Ferreira, saíram da escola e foram visitar o Instituto Geofísico de Coimbra e a Fábrica de Papel do Prado na Lousã. Chegados a Coimbra, dirigimonos ao Instituto Geofísico, onde fomos recebidos por dois senhores, um meteorologista e um sismólogo, que nos dividiram em dois grupos. Um grupo foi visitar a estação onde se faz a recolha dos dados climatológicos, enquanto outros foram visitar a estação sísmica. Pág. 5 de 20 PALAVRINHAS 16 Na primeira estação, tivemos oportunidade de observar os diferentes aparelhos que nos permitem medir os indicadores climáticos. Na segunda, observámos diferentes sismógrafos, recentes a antigos. Nos sismógrafos actuais fizemos algumas experiências, tais como saltar e bater as portas para observarmos o registo das vibrações que provocámos e a capacidade de amplificação dos sismógrafos. Regressando ao autocarro, seguimos viagem para a Lousã, onde visitamos as instalações da Fábrica de papel do Prado. Somos recebidos por dois senhores que, depois de nos dividirem em dois grupos, nos acompanharam, explicando-nos todo o processo de fabrico do papel. O roteiro da nossa visita começou no Laboratório onde pudemos observar testes físicos e químicos à folha de papel, passando de seguida pelas zonas de preparação da pasta, produção de papel, pré-acabamento, acabamento e armazenamento. Também visitámos o local onde se faz o tratamento das águas oriundas da fábrica. No final da visita e antes de regressarmos ao Avelar, ainda nos foi gentilmente oferecido um pacote com várias folhas de cartolinas de diferentes cores. Os alunos do 7º Ano Clube de fotografia Este foi um período cheio de fotografias. Fizemos duas saídas de campo: uma no Inverno e outra no início da Primavera. Na primeira sentimos os solos alagados, completamente saturados de água. Mas os motivos fotográficos encontram-se sempre, precisamos é de alguma imaginação. Na segunda incursão pelos arredores da Escola, no início da Primavera, levámos os tubos de extensão e fomos “caçar” miniaturas. Foram centenas de fotografias Caracol tiradas AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR essencialmente com a máquina digital. Aprendeuse também a retocar e a preparar fotografias para colocar no sítio do Palavrinhas OnLine. São mais de dez galerias fotográficas que podes apreciar. Vai até www.agavelar.cce. ms/palavrinhas. Para terminar o Clube de fotografia lança já um convite a todos os interessados em fazer parte do Clube no próximo Oliveira ano lectivo. Sem compromisso, participem numa sessão do clube às quartas-feiras de tarde e ficarão cativados pela magia da fotografia! BIBLIONOTÍCIA Boletim Informativo da Biblioteca da Escola E. B. 2/3 de Avelar Nº5 2002/2003 Editorial Cheira a Primavera, cheira a novas leituras e é neste espírito que a equipa da Biblioteca saúda todos os nossos leitores! Neste período que agora termina, o trabalho da equipa repartiu-se entre tarefas de gestão e organização da biblioteca; apoio na pesquisa e produção dos alunos, sessões com os alunos do 5º ano sobre o sistema de arrumação da Biblioteca e algumas actividades de animação/dinamização. Nestas actividades, assinalámos os Dia Mundial da Poesia (21 de Março); o Dia Mundial do Teatro (27 de Março), em que evocámos Gil Vicente e neste momento estamos a assinalar o Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil, com uma exposição bibliográfica de Ilse Losa. O Clube Amigos da Biblioteca continua no activo e a colaborar com a Biblioteca. Deste trabalho vamos dando conta neste boletim, onde também procuramos dar resposta às sugestões e opiniões que os utilizadores nos vão fazendo, nomeadamente através da caixa de sugestões. É com pena que retomamos um assunto pouco agradável e que se prende com o facto de alguns alunos ainda não conhecerem as regras de utilização da biblioteca. Esperamos sinceramente que este Pág. 6 de 20 PALAVRINHAS 16 problema deixe de o ser, pois só com atitudes cívicas podemos todos fazer uma sociedade melhor! Retomamos aqui a referência aos dados de utilização da Biblioteca, pois consideramos ser um aspecto importante a considerar na avaliação do serviço que presta aos utilizadores. Não incluímos ainda dados relativos ao 1º ciclo, mas é com agrado que verificamos um aumento na frequência da biblioteca, por parte destes alunos e respectivos professores. Por último, como é hábito, divulgamos algumas novidades, são as que escolhemos, mas há mais! Não deixes de passar na Biblioteca e requisitar um livro para ler… ao sol, numa sombra, onde gostares mais e se quiseres partilha connosco as tuas impressões dos livros que lês! Prof. Lucília Santos 2 de Abril Infantil Dia Internacional da Literatura Anualmente no dia 2 de Abril, o IBBY (International Board on Books for Young People) celebra o “Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil”, comemorando em simultâneo o dia do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. Para assinalar este dia a biblioteca este ano, escolheu evocar uma autora naturalizada portuguesa cuja vida se confunde um pouco com a história europeia do século passado. A sua obra é muito rica e já mereceu um galardão de prestígio, como passamos a referir. Ilse losa nasceu na Alemanha, onde frequentou o liceu em Osnabrück e Hildesheim e depois um instituto comercial em Hannover. A sua qualidade de judia criou-lhe embaraços no seu país, de onde foi forçada a sair. Na Inglaterra teve os primeiros contactos com escolas infantis e com os problemas das crianças. Refugiou-se em Portugal, aqui casou, adquirindo a nacionalidade portuguesa. A sua já vastíssima obra inclui romances, contos, crónicas, trabalhos pedagógicos e literatura para crianças. Tem colaborado em diversos jornais e revistas alemãs e portugueses, está representada em várias antologias de autores AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR portugueses e ela própria colaborou na organização e traduziu antologias de obras portuguesas publicadas na Alemanha. Traduziu do alemão alguns dos mais consagrados autores. Em 1984, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian, premiando o conjunto da sua obra para crianças. Na biblioteca da escola temos alguns exemplares da sua obra. 2 de Abril “Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil” No âmbito do “Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil”, em cada ano, um país membro do IBBY (International Board on Books for Young People) fica encarregue de editar um cartaz divulgador e uma mensagem dirigida a todas as crianças. Este ano, calhou à secção brasileira do IBBY e a mensagem da escritora Ana Maria Machado, é tão bonita que não resistimos a reproduzi-la aqui, na esperança de que assim possa chegar a mais destinatários. Livros: O mundo numa rede encantada Ana Maria Machado (Brasil) Eu era pequena, não sei bem que idade tinha. Só sei que tinha altura suficiente para poder ficar de pé em frente à escrivaninha de meu pai, apoiar nela os braços e, sobre eles, o queixo. Bem grande, diante de meus olhos, ficava uma estatueta de bronze: um cavaleiro magro de lança na mão, montado num cavalo esquelético, seguido por um burrico onde ia encarrapitado um sujeito gorducho segurando um chapéu na ponta do braço estendido, como quem dá vivas. Respondendo a minha pergunta, meu pai me apresentou os dois: Dom Quixote e Sancho Pança Quis saber quem eram, onde moravam. Aprendi que eram espanhóis e moravam há séculos numa casa encantada: um livro. Em seguida, meu pai interrompeu o que estava fazendo, foi até a prateleira, pegou um livrão e começou a me mostraras figuras e contar a história daqueles dois. Numa das ilustrações, Dom Quixote estava cercado de livros. - E dentro desses aí, mora quem? - Quis saber. Pela resposta, comecei a perceber que havia livro de todo tipo e dentro deles morava o infinito. A partir daí, pelas mãos de meus pais, fui conhecendo alguns deles, como Robinson Crusoé em sua ilha, Gulliver em Lilliput, Robin Hood em sua floresta. E descobri que as fadas, princesas, Pág. 7 de 20 PALAVRINHAS 16 gigantes e génios, reis e bruxas, os três porquinhos e os sete anões, o patinho feio e o lobo mau, todos eles velhos conhecidos meus das histórias que eu ouvia, também moravam em livros. Mais tarde, quando aprendi a ler, quem passou a morar nos livros fui eu. Conheci personagens de contos populares do mundo inteiro, em colecções que me fizeram percorrer da China à Irlanda, da Rússia à Grécia. Me embrenhei de tal maneira nos livros de Monteiro Lobato, que posso dizer que me mudei durante uns tempos para o sítio do Picapau Amarelo, era lá que eu vivia. Era um território livre e sem fronteiras. Com a mesma facilidade pude morar no Mississipi com Tom e Huck, cavalguei pelos bosques da França com D'Artagnan, me perdi no mercado de Bagdad com Aladim, voei para a Terra do Nunca com Peter Pan, sobrevoei a Suécia montada num ganso com Nils, me meti pela toca de um coelho com Alice, fui engolida por uma baleia com Pinóquio, persegui Moby Dick com o capitão Ahab, naveguei pelos mares com o Capitão Blood, procurei tesouros com Long John Silver, dei a volta ao mundo com Phileas Fogg, fiquei muito tempo na China com Marco Polo, vivi na África com Tarzan, no alto das montanhas com Heidi e numa casinha na campina com a família Ingall, fui menina de rua em Londres com Oliver Twist e em Paris com Cosette e os miseráveis, escapei de um incêndio com Jane Eyre, fui à escola de Cuore com Enrico e Garrone, segui um santo homem na Índia com Kim, sonhei em ser escritora com minha querida Jo Marsh, fiz parte do grupo dos Capitães da Areia com Pedro Bala pelas ladeiras da Baía... e a partir daí fui cada vez mais lendo livros de gente grande. Assim mesmo. Sem fronteiras geográficas nem faixa etária, tudo comunicando com tudo, interligando-se por todos os lados, numa rede de casas encantadas. Até que, de conhecer tantos mundos, fui criando os meus. E comecei a dividir com os outros, nos livros que faço, tudo o que mora dentro de mim. Escritora em plena maturidade criativa, ANA MARIA MACHADO nasceu em Santa Tereza, Rio de Janeiro, e publicou, até hoje, mais de cem livros no Brasil, dos quais perto de duas dezenas se encontram editados outras línguas. Em Portugal, tem editado O Elfo e a Sereia (Melhoramentos de Portugal). Publicou também ficção para adultos e cultivou praticamente todos os géneros no domínio do livro infantil e juvenil, tendo a sua carreira culminado, em 2000, com a atribuição do Prémio Hans Christian Andersen. Continuamos a insistir que não é possível aumentar o número de computadores na Biblioteca, aliás foram substituídos por outros mais recentes. Insistimos é que sejam utilizados racionalmente, na realização de tarefas escolares, e não em “manobras de diversão”. Sobre sugestões, há aquelas que reconhecemos ser a altura de as atender. Referimo-nos às propostas de revistas de automóveis e aos jornais desportivos. Prometemos dar rapidamente resposta a estas sugestões. E aqui reconhecemos que já não vai sem tempo. Até porque os autores das sugestões estão em vias de sair da escola e não queremos que saiam mal impressionados... Relativamente à sala de convívio, parece não ser esta a caixa de sugestões adequada! Quanto à caixa de sugestões... Essa estará sempre à espera de sugestões concretas e viáveis. E nós cá continuaremos a lê-las, algumas vezes com algum desânimo... pelo “asneiródromo” ao nível da Língua Portuguesa. A guerra do Golfo Estalou recentemente não nos deixa indiferentes e a propósito disso os alunos do Clube Amigos da Biblioteca fizeram cartazes que podes ver na Biblioteca e que ilustram a sua forma de ver a guerra. Também criaram em conjunto o seguinte poema: A GUERRA A Guerra é o escuro, São os conflitos entre as pessoas… É uma coisa que nos assusta. A guerra é uma coisa má. É um piscar de bombas, É o contrário da paz. A guerra é a raiva, o ódio, o egoísmo; É a dor, o sofrimento, É um lamento. A guerra faz a Terra muito feia. É o escuro, é o clarão, é a solidão Sem mais nada. A guerra é a morte sem ter culpa, É a destruição do Amor, É uma paisagem sem cor… Clube Amigos da Biblioteca Sugestões 2 Decidi chamar a este pequeno texto sugestões 2... Já aqui, no Biblionotícia, escrevi sobre as sugestões, deixadas na caixa da Biblioteca a elas destinadas. Lembro-me de ter explicado para que é que servia uma caixa de sugestões... Será que valeu a pena? Seria muito bom receber propostas objectivas de aquisições de material diverso, nomeadamente de títulos de livros, propostas de autores, Cd’s, cassetes vídeo ou áudio, etc. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR 5º C CANSADA DE ESCREVER SOBRE O MESMO ASSUNTO... MAS MESMO ASSIM VOU VOLTAR A ESCREVER UMAS LINHAS... O título do artigo certamente leva o leitor a pensar que estou fisicamente cansada. Apesar de estar já na faixa dos ditos “cotas”, não é o cansaço físico que me preocupa. O que me preocupa mesmo é o cansaço psicológico, isto é, o cansaço de dizer e repetir sempre as mesmas coisas. E Pág. 8 de 20 PALAVRINHAS 16 como já escrevi noutra altura, “vozes de burro parece que não mais chegam ao céu”. Perguntais então? Onde está ela a querer chegar? Mais uma vez às regras, às normas, ao respeito, ao exercício da cidadania, ao respeito pelas funções dos espaços escolares, à escola, aos professores, aos alunos, aos auxiliares da acção educativa... ao comportamento na Biblioteca, ao respeito pelas regras de funcionamento, ao cansaço de quem tem de chamar à razão aqueles que teimam em ultrapassar as regras, aqueles que teimam transformar diariamente a Biblioteca no “Café da Esquina”. Continuamos a verificar que os alunos, nomeadamente os mais crescidos, por isso mais próximos da idade adulta, não respeitam as regras, são indelicados e não acatam de forma aceitável e educada as chamadas de atenção. Também sei que os adolescentes são por vezes “aborrecentes”, teimosos, inadvertidos, barulhentos, alegres, divertidos, inconsequentes... mas é importante que o sejam sempre numa perspectiva de contestação saudável, isto é, que sejam críticos atentos aos serviços que lhes são destinados, que sugiram, que usem, que aproveitem o que lhes está destinado e que é deles... mas respeitando os outros, isto é, neste caso os adultos que diariamente se esforçam para que a Biblioteca seja cada vez mais atractiva e não um espaço bafiento e poeirento que durante muito tempo esteve destinada apenas aos chamados “Ratos de Biblioteca”. Podem pensar... “Olhem-me esta! Está sempre a bater na mesma tecla. É chata que s’a farta!”... E eu sei que pensam! Qualquer adulto já foi adolescente e certamente “aborrecente”! Mas a grande diferença é que o adulto e o educador nunca podem descurar as suas funções, devem continuar a insistir no cumprimento das normas e das regras e esperar que a mensagem seja entendida e absorvida. E no fim deverá estar satisfeito porque orientou o seu trabalho para formar “aborrecentes” que muito rapidamente se transformarão em verdadeiros adolescentes, em verdadeiros adultos, em homens e mulheres responsáveis. Teimosamente, Professora Margarida Meneses DADOS DE UTILIZAÇÃO DA BIBLIOTECA A equipa da biblioteca 1º PERÍODO 2000/2001, 2001/2002 E 2002/2003 LEITURA AUDIOVISUAIS 165 130 116 50 488 17 5 485 81 Cassete vídeo CD Rádio e Áudio 552 1281 1391 INTERNET 452 303 383 CD ROM’S Domiciliária 395 513 502 Número de utilizadores Na sala de aula Em presença 2000/01 2112 2001/02 2043 2002/03 2030 INFORMÁTICA Os dados estatísticos continuam a revelar-nos que independentemente de corresponderem a primeiros períodos de maior ou menor dimensão, a Biblioteca nos últimos anos tem mantido níveis de utilização muito bons, o que nos transmite que estará a corresponder aos interesses dos seus utilizadores. No entanto, há ainda muito trabalho a fazer, sobretudo no campo da actualização documental, que devido à contenção financeira geral no país, não tem sido aquela a que estamos habituados. A falta de actualização documental é mais evidente nos CD ROM’s e CD Áudio. Nota-se que houve um aumento da consulta na sala de aula nos últimos dois anos, o que nos parece muito positivo, atendendo aos princípios da Reorganização Curricular que a escola está a implementar. Associado a isto está também o registo de um maior índice de utilização da Biblioteca para pesquisas no contexto de aula. É notório o aumento significativo dos utilizadores dos recursos informáticos, o que se explica por um lado pela evolução da sociedade da informação e pelo peso que este recurso vai tendo no dia a dia, mas também se explica pelo facto de, cada vez se notar mais a destreza dos alunos no recurso a estas tecnologias, facto a que não é alheia a aposta da escola em desenvolver competências no âmbito das Novas Tecnologias, em todos os alunos do Agrupamento. No que diz respeito à utilização de CD ROM’s, notase uma quebra muito acentuada durante este período, o que se explica com o facto de ao longo do primeiro período se ter procedido à reorganização destes documentos agrupando-os por assuntos. Assim, como não estiveram directamente disponíveis, explica-se esta redução. Este trabalho já está concluído e processa-se neste momento a disponibilização dos documentos em livre acesso. Também no caso dos vídeos, é notório o aumento da utilização, o que em nosso entender se explica pelo carácter atractivo deste recurso e também pela aposta que se tem feito na actualização. Esperamos que os números continuem a demonstrar que este espaço é de grande utilidade para todos, alunos, professores, funcionários e comunidade em geral e sobretudo esperamos que a biblioteca seja um recurso cada vez mais utilizado por todo o agrupamento 429 603 678 AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR MAGALHÃES, Ana Maria; ALÇADA, Isabel - No Coração da África Misteriosa. Lisboa: Caminho, 1998 Viajar pelo interior da África em busca das riquezas e dos grandes mistérios ocultos na floresta virgem foi um sonho que demorou séculos a realizar. Os europeus encaravam o coração da África misteriosa com verdadeiro terror. Os primeiros que se atreveram a fazer explorações foram portugueses que ainda no tempo dos Descobrimentos, descobriram dentro Pág. 9 de 20 PALAVRINHAS 16 de si a vocação de navegadores terrestres. Nesta história, a máquina do tempo leva as personagens e os leitores a acompanhar as peripécias da travessia efectuada por Serpa Pinto, que partiu das costas do oceano Atlântico e, sempre a pé, alcançou as costas do oceano Índico. Se gostas de viajar e do espírito de aventura, não deixes de ler! BAUM, Frank L.-O Feiticeiro de Oz.Porto:Âmbar,2002 Se gostas de contos de fadas, não percas este livro, pois foi escrito pretendendo ser um conto de fadas moderno e levar-te-á ao mundo maravilhoso da fantasia … HOLZWARTH,Werner; ERLBRUCH, Wolf – A Toupeira que queria saber quem lhe fizera aquilo na cabeça: Kalandraka,2002 Para os mais pequenos e para os maiores, aqui está uma história divertida e engraçada! Experimentem. DAR A CONHECER Água… Um bem Infinito? Ao contrário do que muita gente pensa, a água não é um recurso infinito, pois somente 2.5% desta é doce e apenas 1/3 desta percentagem serve para utilização humana. Infelizmente, na actualidade, 1/3 da população vive em países que sofrem de moderada a elevada carência de água!... Um bem essencial que pode causar a morte... Actualmente, apenas cerca de 1.5 mil milhões de habitantes do planeta possuem condições sanitárias mínimas (tem-se mantido à já uma década). Por outro lado, a população sem acesso a serviços básicos de água e de esgotos aumentou de 2.6 mil milhões de pessoas em 1990 para 3.3 mil milhões de pessoas em 2000 Esta situação agrava-se ainda mais com a poluição dos rios, albufeiras e águas subterrâneas, constituindo isto um perigo para a saúde pública e para a biodiversidade. Sabias que... - Nos Países em Vias de Desenvolvimento (PVD), a esperança média de vida não atinge os 50 anos devido à origem de muitas infecções provocadas pela poluição aquática; AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR - A cólera e a febre tifóide infectam cerca de 1 milhão de pessoas por ano, provocando cerca de 45 000 mortes. Usos e abusos.... Nas últimas décadas, a população tem vindo a crescer, por isso, os consumos também têm aumentado. No caso da China, para irrigar cerca de 7 milhões de hectares foram feitos mais de 2 milhões de furos e construídas várias dezenas de barragens. Face à pressão sobre recursos hídricos, os ecossistemas estão cada vez mais esgotados. Cerca de 20% dos peixes no Mundo estão em perigo devido às alterações do seu habitat ou devido à poluição hídrica. Fonte de conflitos... Já chegámos ao cúmulo da água ser usada para fins bélicos... Pois é, infelizmente, muitos conflitos devem-se à partilha dos recursos hídricos pelos diferentes países. No caso da Guerra do Golfo, em 1991, a água foi usada e “desperdiçada” como arma por ambas as partes.... A água... em Portugal Actualmente, cerca de 10% da população portuguesa ainda não está servida de sistemas públicos de abastecimento de água e pouco mais de metade usufrui do serviço de tratamento de esgotos. Quase 60% das indústrias portuguesas fazem descargas de esgotos sem qualquer tratamento. Bibliografia: Fórum Ambiente Nº85, ano 2003, “O Mundo Pós-Joanesburgo”, de Pedro Almeida Vieira Clube A Palavra Red Hot Chili Peppers, uma banda que veio para ficar! A história desta banda começa por volta de 1979, na Fairfax High School, onde um grupo de amigos resolve formar uma banda. Após atravessar várias barreiras e modificações, a banda reuniu-se com o nome Red Hot Chili Peppers, composta por: Flea (Michael Balzary), no baixo; John Frusciante, na guitarra; Chad Smith, na bateria e MC Anthony Kiedes que compunha as músicas. Os Peppers lançaram vários discos, não obtendo grande sucesso e foi com “Mother’s Milk”, que a banda começou a ter algum êxito, sendo com Californication que a banda se tornou mais conhecida no nosso país. O seu último álbum, By The Way, é um álbum mais calmo, maduro e que está a ter um grande êxito no nosso país. A sua combinação entre funk e punk-rock, à mistura com uma presença em palco, no mínimo, explosiva, fez desta banda uma das melhores dos nossos dias. Quando nos deixarão de surpreender? Fábio, nº10, 9ºA Pág. 10 de 20 PALAVRINHAS 16 O Douro Internacional, Freixo de Espada à Cinta Freixo, fica situada a cerca de 60 Km de Foz Côa e a 4 Km do rio Douro, fazendo parte do Parque do Douro Internacional, onde habitam grifos, águias, cegonhas, lontras, javalis, lobos e muitos outros animais protegidos. Considerada a vila mais manuelina do país, nela podemos encontrar a igreja matriz, com vários portais manuelinos, contendo no interior 16 retábulos atribuídos a Grão Vasco, passando pelo pelourinho, pelas inúmeras janelas e portas que decoram as casas. O final do Inverno traz consigo um manto de flores de amendoeira, que se apodera da paisagem circundante. Produz-se, nesta zona, uma grande quantidade de amêndoa, utilizada na confecção da maravilhosa doçaria regional. Muito existe para observar e saborear nesta vila transmontana, escondida entre os montes e o Douro, onde é sem dúvida imperdoável não provar a “posta mirandesa”. Fica o cheirinho no ar. Prof. Paula Dias O que é o Instituto do Consumidor? O Instituto do Consumidor é o organismo da Administração Pública, cuja missão é promover e salvaguardar os direitos dos consumidores. Neste quadro, o Instituto do Consumidor desenvolve as seguintes acções de serviço público: - Análise do mercado, dos produtos e serviços e seu impacto nos consumidores. - Elaboração de propostas de medidas legislativas de protecção dos interesses dos consumidores. - Participação a nível internacional na definição e harmonização das políticas de protecção dos consumidores no quadro comunitário e no contexto da globalização dos mercados. - Apoio aos consumidores individuais que passa, nomeadamente, por: - prestação de informações; - recepção e encaminhamento de reclamações; - disponibilização de um centro de documentação; - edição da revista "o Consumidor". AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR - Realização de campanhas de informação e sensibilização. - Promoção de acções de educação e formação e produção de meios didáctico-pedagógicos. - Interposição em tribunal de acções para defender os interesses colectivos ou difusos dos consumidores. - Fomento da criação de Centros de Arbitragem de Conflitos de Consumo. - Apoio às organizações de consumidores. - Colaboração com o poder local no âmbito da criação de mecanismos de informação e mediação de conflitos. - Análise, acompanhamento e fiscalização da publicidade. A Protecção do Consumidor As profundas transformações a que se assistiu nos países ocidentais - tendo como principais suportes o desenvolvimento científico e tecnológico e a produção de massa - desembocaram, sobretudo a partir da década de 60, naquilo a que se chamou "sociedade de abundância" ou "sociedade de consumo". A complexidade do mercado, o distanciamento entre o produtor e o consumidor, o apelo ao consumo pelo consumo, a agressividade dos novos métodos de venda e da publicidade menos escrupulosa cedo revelaram a existência de uma situação de desfavor para os consumidores. Daí as medidas de protecção e os direitos compensatórios que os diversos Estados vieram consagrar nos respectivos ordenamentos jurídicos. Em Portugal, desde 1976 que a Constituição da República Portuguesa reflecte este tipo de preocupações. Os direitos dos consumidores têm consagração na lei a partir de 1981, ano em que também foi criado o então Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, a que hoje sucede o Instituto do Consumidor. Mais recentemente com a Lei nº 24/96, de 31 de Julho, os direitos dos consumidores conheceram um novo aprofundamento e o Instituto do Consumidor viu as suas competências reforçadas. É-lhe conferido o estatuto de autoridade pública e atribuída legitimidade processual em defesa dos interesses colectivos e difusos dos consumidores. O Instituto do Consumidor viu o seu âmbito de actuação alargado, constituindo hoje a entidade de referência quanto a qualquer domínio e forma de intervenção em matéria de protecção dos consumidores. Informação recolhida em: http://www.ic.pt/pls/icnew/doc?id=5651&p_acc=0&plingu a=1&pmenu_id=5278&p_tipo_pai=1&contadores=1 A confecção dos alimentos e a qualidade de vida Os recorrentes escândalos de segurança alimentar a que o mundo tem assistido ultimamente, junto com o crescente reconhecimento da relação directa entre a alimentação e a saúde leva a que a população tenha algumas dúvidas sobre o que deve e pode comer. Pág. 11 de 20 PALAVRINHAS 16 Nos dias de hoje, o excesso de calorias e gorduras é um dos erros mais danosos da nossa alimentação. A forma de trabalhar as matérias-primas é o primeiro grande passo para uma alimentação saudável. Conforme o modo de confecção, as características dos alimentos podem ser alteradas. Assim, é preferível grelhar, assar, estufar e cozer os alimentos. E agora com novos utensílios de cozinha, a quantidade de gordura a utilizar é substancialmente reduzida. Contudo, não só de técnica vive uma alimentação saudável. Uma selecção dos ingredientes é essencial e os bons costumes devem começar no supermercado. O sal não deve ser o único tempero à mão, algumas especiarias e ervas aromáticas emprestam um óptimo sabor aos alimentos. No que respeita aos lacticínios, as versões magras são preferíveis, enquanto que, nos óleos, os de origem vegetal com gorduras polinsaturadas ou monoinsaturadas são mais saudáveis que os de origem animal com gorduras saturadas. Como o pão é o alimento habitual dos portugueses, também é preciso ter cuidado, pois o escuro é mais saudável que o branco. Quanto à carne, o melhor é escolher as magras (frango, peru, vitela, etc.). Já agora, é preciso retirar as gorduras visíveis e, no caso das aves e do peixe, devemos eliminar a gordura. Estes actos de alimentação são também opções de vida, em que o segredo da arte de bem comer está no saber escolher… Carina e José Diogo, 6º C Inquérito sobre a reciclagem Introdução Reciclar é aproveitar o material de que foi feito um objecto, uma embalagem ou qualquer coisa fabricada e que já tenha sido usada. Reciclando, evita-se que a matériaprima acabe no lixo onde poderia contaminar as águas, o solo e a atmosfera e, ao mesmo tempo, reduz-se o consumo de energia e poupam-se recursos que, muitas vezes, não são renováveis. Vidro O vidro usado retorna às vidreiras, onde é lavado, triturado e misturado com mais areia, calcário, sódio e outros minerais, sendo derretido em fornos com temperaturas de 1500 ºC. Em média, 1/3 dos vidros usados são empregados como matéria-prima para fabricação de novas embalagens de vidro. Quando enviamos os vidros para reciclagem, estes devem estar limpos, ou seja, sem outros materiais como metais, plásticos, palhas e rolhas, pois estes provocam prejuízos ao processo industrial. Papel AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR O QUE PODE SER RECICLADO: jornais e revistas, fotocópias, folhas de caderno, envelopes, papel de computador, caixas em geral, aparas de papel, cartazes velhos, papel de fax. Os papéis combinados com outros materiais (plastificados, metalizados, papel carbono, etc), ou muito sujos de gordura, alimentos, e também os papéis higiénicos, não devem ser misturados com os indicados acima. Plástico Hoje o plástico faz parte de nossa vida grande parte dos utensílios - dos óculos à sola de ao móvel de cozinha e ao painel de automóvel - é feita deste material. O plástico vem das resinas derivadas do petróleo e que pode ser moldado de várias formas, sem se quebrar. Pertence ao grupo dos polímeros, moléculas muito grandes, com características especiais e variadas. Algumas das razões para tanto sucesso do plástico são sua leveza (o que facilita o transporte), o fato de ser maleável e não se estilhaçar quando se quebra. Metal Uma das mais importantes vantagens da reciclagem dos metais é a economia de energia, sobretudo quando se compara com aquela que é gasta na sua produção desde a extracção do minério até à transformação. Este inquérito foi realizado no âmbito de um concurso, denominado “Plastic Kids”, que tem como principal função promover a reciclagem do plástico. A amostra foi de 23 pessoas de Avelar com idades compreendidas entre os 12 e os 72 anos. 1) Em casa costuma separar o lixo? 26% sempre 35% às vezes 0% raramente nunca 39% 2) Que tipo de lixo costuma separar? 25% 29% papel plástico vidro 11% todo 35% Pág. 12 de 20 PALAVRINHAS 16 3) Se não costuma reciclar estará a pensar em começar a reciclar num futuro próximo? 50% sim 50% não 4) Conhece as regras da separação do lixo? 13% e que quase metade das pessoas entrevistadas conhece na totalidade essas regras. Concluímos também que todas as pessoas que responderam ao inquérito acham que a reciclagem é minimamente importante para a Natureza e para o Homem e que mais de metade delas a acham indispensável. Por fim, apercebemo-nos que mais de 50% destas pessoas não conhecem os produtos resultantes da reciclagem do plástico. Estes dados parecem-nos interessantes em relação à reciclagem, mas temos que ter em conta que amostra era pequena. Agradecemos a colaboração das pessoas entrevistadas. Clube do Ambiente 4% Todas Algumas 48% Poucas Direitos das crianças Nenhumas 35% Artº 26 Toda a pessoa tem direito à Educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a corresponder ao Ensino Básico e fundamental. O ensino elementar é obrigatório 5) Na sua opinião o acto de reciclar é importante para a Natureza e para o Homem? Tiago, 4º Ano EB 1 de Chão de Couce 0% 13% 0% Indispensável Muito 30% Mais ou Menos 57% Pouco Nada 6) Conhece produtos que resultem da reciclagem do plástico? 39% Sim Não 61% Conclusão: Através deste inquérito, podemos concluir que a maioria das pessoas desta região costuma separar o lixo e enviá-lo para o ecoponto, embora exista uma percentagem razoável de pessoas que não pratica a reciclagem. Também concluímos que os habitantes desta região separam todo o tipo de lixo, mas o vidro é o mais vulgarmente separado. Das pessoas que não costumam separar, 50% delas estará a pensar em começar a reciclar. Apercebemo-nos que poucas são as pessoas que não conhecem minimamente as regras de separação do plástico AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR O que é o Instituto do Consumidor? O Instituto do Consumidor é o organismo da Administração Pública, cuja missão é promover e salvaguardar os direitos dos consumidores. Neste quadro, o Instituto do Consumidor desenvolve as seguintes acções de serviço público: - Análise do mercado, dos produtos e serviços e seu impacto nos consumidores. - Elaboração de propostas de medidas legislativas de protecção dos interesses dos consumidores. - Participação a nível internacional na definição e harmonização das políticas de protecção dos consumidores no quadro comunitário e no contexto da globalização dos mercados. - Apoio aos consumidores individuais que passa, nomeadamente, por: - prestação de informações; - recepção e encaminhamento de reclamações; Pág. 13 de 20 PALAVRINHAS 16 - disponibilização de um centro de documentação; - edição da revista "o Consumidor". - Realização de campanhas de informação e sensibilização. - Promoção de acções de educação e formação e produção de meios didáctico-pedagógicos. - Interposição em tribunal de acções para defender os interesses colectivos ou difusos dos consumidores. - Fomento da criação de Centros de Arbitragem de Conflitos de Consumo. - Apoio às organizações de consumidores. - Colaboração com o poder local no âmbito da criação de mecanismos de informação e mediação de conflitos. - Análise, acompanhamento e fiscalização da publicidade. A Protecção do Consumidor As profundas transformações a que se assistiu nos países ocidentais - tendo como principais suportes o desenvolvimento científico e tecnológico e a produção de massa - desembocaram, sobretudo a partir da década de 60, naquilo a que se chamou "sociedade de abundância" ou "sociedade de consumo". A complexidade do mercado, o distanciamento entre o produtor e o consumidor, o apelo ao consumo pelo consumo, a agressividade dos novos métodos de venda e da publicidade menos escrupulosa cedo revelaram a existência de uma situação de desfavor para os consumidores. Daí as medidas de protecção e os direitos compensatórios que os diversos Estados vieram consagrar nos respectivos ordenamentos jurídicos. Em Portugal, desde 1976 que a Constituição da República Portuguesa reflecte este tipo de preocupações. Os direitos dos consumidores têm consagração na lei a partir de 1981, ano em que também foi criado o então Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, a que hoje sucede o Instituto do Consumidor. Mais recentemente com a Lei nº 24/96, de 31 de Julho, os direitos dos consumidores conheceram um novo aprofundamento e o Instituto do Consumidor viu as suas competências reforçadas. É-lhe conferido o estatuto de autoridade pública e atribuída legitimidade processual em defesa dos interesses colectivos e difusos dos consumidores. O Instituto do Consumidor viu o seu âmbito de actuação alargado, constituindo hoje a entidade de referência quanto a qualquer domínio e forma de intervenção em matéria de protecção dos consumidores. Informação recolhida em: http://www.ic.pt/pls/icnew/doc?id=5651&p_acc=0&plingu a=1&pmenu_id=5278&p_tipo_pai=1&contadores=1 Conhecer a LECA Inserido no tema do Palavrinhas, Qualidade de Vida, e nomeadamente na qualidade ambiental, tomouse a decisão de colocar algumas questões à Leca Portugal, grande empresa do concelho, e vista por AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR alguns como um elemento poluidor. Decidimos, por estas razões, conhecer melhor esta empresa e as suas preocupações com o ambiente. O texto que segue é fruto dessas questões que se colocaram sobre a matéria-prima utilizada, o processo de fabricação, as preocupações ambientais, entre outras. A Leca, com instalações no Avelar, é uma empresa multinacional desde 1989 e pertence ao maior grupo cimenteiro do mundo, Heidelberger Zement. De acordo com as palavras do Engenheiro Bernardo Mendonça, a quem agradecemos a disponibilidade manifestada para nos receber, a Leca, com uma história de sucesso comercial, tem-se desenvolvido muito em Portugal e é considerada, dentro do grupo, uma fábrica modelo. Com palavras convictas, este responsável da Leca, referindo que este produto é único em território nacional, salienta que, devido aos dois fornos em laboração contínua (embora um esteja de momento em manutenção), conseguem assegurar não só o mercado português, como também o espanhol. Em seguida, depois de ter referido que a Leca Portugal tem cerca de 61 pessoas a trabalhar no Avelar (esses trabalhadores moram entre Penela e Ansião), explicou o processo de transformação que a argila sofre. Assim, foinos explicado o seguinte: - que os fornos trabalham sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia e consomem 50 tonelada de argila por hora; - que a argila, em primeiro lugar, é esmagada para destruírem todas pedras calcárias com mais de 1 mm; - que, depois dessa operação, é misturado um óleo que está em tanques para promover a expansão e provocar aquilo que designou de efeito pipoca; - que essa massa entra no forno que tem dois corpos, uma zona de secagem e outra de cozedura. Aí a argila é aquecida a 1200 ºC. A essa temperatura há uma série de reacções químicas. O óleo que se administrou antes vai reagir com o óxido de ferro que liberta dióxido de carbono, provocando o efeito pipoca. Além dos óleos usados, pré-tratados e comprados a empresas certificadas, é também utilizado o serrim como combustível por ser mais económico. Posteriormente, ficámos a saber melhor que a leca não é apenas um produto para construção. Devido às suas características, ser um inerte leve, a leca é resistente ao fogo, pode substituir a areia nos betões, tornando-o mais leve, o que permite, nas palavras do engenheiro, economizar nas estruturas dos edifícios (menciona com visível orgulho que a pala, pensada por Siza Vieira, no Pavilhão de Portugal da Expo-98, foi construída com leca). Outra aplicação deste produto é no isolamento térmico e acústico das casas, quer nas paredes, quer nos pisos. Sobre as vantagens do seu produto, o Engenheiro Bernardo Mendonça não deixou de referir que graças à sua Pág. 14 de 20 PALAVRINHAS 16 estrutura e densidade, a leca é um óptimo meio filtrante de águas e esgotos, utilizado pela E.P.A.L. (Empresa Pública de Águas de Lisboa). Questionado sobre questões ambientais e possível poluição que a fábrica pode provocar, foi dito que a empresa tem sérias preocupações (está a meio de um processo de certificação ambiental) e que há a consciência que a fábrica, com uma dimensão muito grande, é vista pelas pessoas do Avelar como um meio agressor. Seguindo sempre as declarações deste responsável da Leca Portugal, foi-nos transmitido que existem dois filtros de mangas que controlam as chaminés e se destinam a apanhar todas as partículas que os fornos deitam como combustão, sobretudo as partículas de argila e metais pesados que não convêm ir para a atmosfera. Cada um dos filtros apanha 40 toneladas de pó por dia e que antigamente eram libertos para o ar. Esse sistema de filtragem, segundo o engenheiro, tem dois anos (um dos filtros tem um ano e meio e outro foi estreado no final do ano passado) e permite estar abaixo do que são as exigências em termos de poeiras. Insistindo no cuidado ambiental que a empresa tem, foi-nos revelado que se fizeram muitos investimentos para conter os óleos, sobretudo os derrames para as linhas de água. Nesse sentido, para evitar essa infiltração os tanques foram metidos dentro de «piscinas». Foi referido, também, que: - foi construída uma E.T.A.R que tem como funções separar, por um lado, a água do óleo, e, por outro lado, alguns sólidos existentes; - há obrigação de, duas vezes por ano, proceder ao controlo de emissão de gases, o que é feito por autocontrolo e enviado para a Delegação Regional do Ambiente; - há dois anos os limites de poeira estavam superiores aos limites legais, pelo se trocou de filtros para estar dentro desses limites (Os limites legais são 150 mg de pó por cada metro cúbico de ar e nessa altura tinha cerca de 200 mg. Hoje, refere o engenheiro, os níveis de poeira são de apenas 15 mg por metro cúbico de ar). Clube A Palavra, Patrícia Silva e Mara Pinhão, 9ºA Prof. José António Abreu PENSAMENTOS Dia Internacional da Mulher - Qualidade de vida …no feminino Sábado, oito de Março. Dia Internacional da Mulher. Vinte e seis mulheres levantaramse cedo, ensonadas, na ressaca de uma semana de trabalho. Fundação BissayaBarreto. Uma aula de Língua Gestual. A formadora, surda AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR profunda, vai explicitando os conceitos de cores, de meses do ano… Elas esquecem o cansaço da véspera, o Carnaval passado a concluir o trabalho sobre Intervenção Precoce… Mais um… Esquecem a sexta anterior, em que leccionaram nas suas escolas e se conduziram até à Fundação. Mais cinco horas de aulas… Esquecem a viagem para casa, o jantar engolido à pressa e a desoras, a curta noite de sono… “O stress é uma corda de violino”, diria João Lobo Antunes. Aqui tudo é mímica e gesto e palavra… E tudo é feminino… Hoje é o Dia Internacional da Mulher e vinte e seis pares de mãos aprenderam a esboçar este conceito em Língua Gestual… Duas formandas lembraram-se de levar champanhe para comemorar… E vinte e seis pares de mãos disseram: “festa surpresa”! Barreiras invisíveis do género… Porquê vinte e seis professoras, mulheres, a especializarem-se em Educação Especial e uma formadora, mulher também? Mulheres comuns, que estudaram, que trabalham, que têm famílias e que encontraram, também, tempo e motivação para voltar a estudar… Mulheres que conquistaram o direito a um apoio familiar que é o suporte pragmático e emocional que as ajuda a prosseguir objectivos, mas continuam a escolher uma área feminina por excelência… Neste mundo ainda tão cheio de desigualdades entre homens e mulheres, quando existem direitos e deveres idênticos e as mesmas oportunidades, continuam a verificar-se diferenças significativas nas opções de vida… Será que realmente “ Os Homens São de Marte, as Mulheres de Vénus”, tal como defende John Gray? Parece estar cientificamente provado que os cérebros masculinos e femininos são biologicamente diferentes. Allan e Bárbara Pease defendem a ideia de que esta diferença resulta da evolução que se operou ao longo de dezenas de milhares de anos, quando o homem caçava e a mulher cuidava dos filhos, zelava pelo lar, mantinha, enfim, a “qualidade de vida” da família… Pautas de comportamento que se reflectem ainda na actualidade e que os levaram a escrever, com pitadas de humor, “Porque é que os Homens Nunca Ouvem Nada e as Mulheres Não Sabem Ler os Mapas de Estradas”. E perguntam também, num outro livro “Porque é que os Homens Mentem e as Mulheres Choram”? Infelizmente, as desigualdades e atrocidades que as mulheres continuam a sofrer ainda justificam este Dia Internacional. Num emblemático poema, António Gedeão corporizou a condição feminina na humilde Luísa que sobe a “Calçada de Carriche”: “Luísa sobe, / sobe a calçada, / sobe e não pode / que vai cansada.”. Quantas Luísas continuarão a subir calçadas? Onde levarão as calçadas que sobem? O modelo masculino como aferidor do sucesso é um “fantasma” que terá que ser expulso, na nossa sociedade, se quisermos tornar homens e mulheres verdadeiros companheiros que aceitam as diferenças e as valorizam. Pág. 15 de 20 PALAVRINHAS 16 A qualidade de vida das mulheres passa pela liberdade de assumirem a especificidade dos seus valores e viverem segundo as suas tendências, interesses e sensibilidades. Por isso, o “eterno feminino” é a conquista mais marcante das mulheres. O ser “simplesmente” Mulher… E quanta complexidade nesse “simplesmente”… Prof. Margarida Oliveira Pela liberdade ou pelo petróleo? Quando pensamos em qualidade de vida, o tema aglutinador deste décimo sexto Palavrinhas, associamos essa ideia, imediata e inconscientemente, a condições económicas, às condições de bem-estar individuais...Talvez seja por força de vivermos numa sociedade cada vez mais dominada por questões materiais e fortemente individualista... Não é, contudo, esse o alvo das minhas singelas palavras. Fazendo o contraponto com o meu colega Mário Júlio que não a aborda propositadamente no editorial, vou exprimir algumas ideias que me assaltam a consciência e se prendem com a chamada Guerra no Iraque. Podia, relembrando as sábias palavras de Eduardo Lourenço, começar por questionar se se trata efectivamente de uma guerra. De acordo com este pensador português só existe guerra se existirem dois contendores e o que nós assistimos é que há um ataque a um país e a um povo que tenta defender-se. massiva, armas químicas e biológicas, e, além disso, promove o terrorismo internacional, apoiando o perseguido mas nunca capturado Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda. Pensemos, também, que quem tenta intermediar e solucionar estas questões é a Organização das Nações Unidas (O.N.U.), que enviou, após uma resolução do Conselho de Segurança, uma missão de investigadores para o Iraque. É certo que as autoridades iraquianas ocultaram informações sobre o armamento que detinham, mas nunca se provou que tivessem armas químicas ou outras de destruição massiva. Não esqueçamos que o Senhor Blix pediu para as investigações continuarem, que os iraquianos começavam a colaborar de forma mais efectiva. Pensemos, em seguida, que as Nações Unidas não aprovaram qualquer intervenção militar contra o Iraque. Logo, a acção das chamadas forças da coligação, Estados Unidos da América e Inglaterra, está fora da lei, não está legitimada pelo Direito Internacional. Pensemos que até hoje (dia 06 de Abril de 2003) não foram encontradas quaisquer armas que confirmassem as suspeitas dos países agressores. Pensemos, ainda, que os grandes sacrificados são as vítimas inocentes deste conflito, iraquianos, norteamericanos e ingleses. Pensemos, quase a acabar, que, não sendo encontradas quaisquer armas, os argumentos unidenses caem por terra. Não podemos deixar de pensar, por isso, que os verdadeiros interesses norte-americanos se prendem com o controlo efectivo de uma zona estratégica em termos políticos e económicos, e não proporcionar a liberdade ao povo iraquiano. Se os Estados Unidos da América fossem os paladinos/defensores da liberdade, por que razão não intervieram noutras ditaduras, como no Chile...? Trata-se, senhores, de uma guerra, por mais que nos custe, por mais palavreado que cinicamente se utilize para a legitimar, motivada pelo controlo do Petróleo. Que acabe a Guerra do Petróleo! Espero, que à semelhança do que afirmou o escritor moçambicano Mia Couto na carta a George W. Bush, todos nós possuamos a única grande arma de destruição massiva, a «capacidade de pensar». Prof. José António Abreu Despistando as mentes daqueles que me estão a apelidar de pró-Saddam, devo dizer que desprezo qualquer tipo de ditadura e que não tenho dúvidas algumas de que o regime iraquiano liderado por Saddam Hussein é autocrático e déspota. Não se trata de ser a favor deste ou daquele, trata-se de tentar analisar com alguma racionalidade os acontecimentos que levaram a esta guerra, que, como outras, provocam, sobretudo, o sofrimento e a morte de pessoas inocentes, homens, mulheres, crianças. Estas palavras dirigem-se em especial aos meus alunos e a quem quiser ler-me com atenção. Pensemos. Os Estados Unidos da América, única grande potência mundial após o desmoronamento do Bloco Soviético, alega, para tentar legitimar esta guerra, que o Iraque é uma ditadura, tem armas de destruição AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR E assim vai a qualidade de vida no mundo… Confesso que me sinto preguiçosa e que estou sem ideias. Não me está a ser fácil escrever sobre este assunto. Mas como prometi um artigo para o Palavrinhas... aqui vai. Qualidade de Vida ou Vida de Qualidade? A expressão sugere que a vida é sempre de qualidade!... Mas não é! Esta expressão envolve uma variedade e diversidade de aspectos relacionados com o bem-estar, com a segurança, com a integração, com o reconhecimento social e com a realização pessoal. Analisar a qualidade de vida é Pág. 16 de 20 PALAVRINHAS 16 analisar a realidade económica e social em que cada um vive. Exemplifique-se. As aspirações de um adolescente que viva em África, no Ruanda por exemplo, não podem ser as mesmas de um outro adolescente que viva na Europa, por exemplo na Suécia. Para o primeiro, uma boa Qualidade de Vida seria certamente aquela que lhe permitisse satisfazer necessidades tão básicas como a alimentação, a saúde e a educação. Para o segundo, as suas necessidades básicas estão asseguradas, por isso, a ocupação dos seus tempos livres e o acesso à cultura e ao divertimento podem ser preocupações para que possa atingir uma Qualidade de Vida satisfatória. Uma mulher que viva no Afeganistão não tem certamente as mesmas aspirações que uma executiva que viva numa grande cidade como Nova Iorque. Enquanto a segunda, normalmente com boas condições de bem-estar e com um emprego bem remunerado, considera o reconhecimento profissional e a realização pessoal como fundamentais para a manutenção dos seus elevados padrões de Qualidade de Vida. A mulher afegã, essa certamente preocupa-se porque não tem acesso à educação, porque não tem acesso à contracepção, porque sabe que a sua esperança média de vida não ultrapassará os 36 anos, isto se não morrer num dos partos dos seus seis ou sete filhos. Falar de Qualidade de Vida é falar de riqueza e de pobreza...Menos de 4% da riqueza das 225 pessoas mais ricas era suficiente para garantir o acesso universal aos serviços sociais básicos como a saúde, a educação, a água potável e o saneamento... (PNUD 98). Falar de Qualidade de Vida é falar de guerra e de paz... nalguns países o investimento em armamento supera o investimento em saúde. Falar de Qualidade de Vida é falar de ambiente, de recursos renováveis e não renováveis, de poluição, de sustentabilidade, de Direitos Humanos. A Qualidade de Vida é feita pelas pessoas, pelos esbanjamentos e pela miséria. Contudo, a miséria não pode ser de modo algum uma fatalidade. Cabe a cada um de nós contrariar esse rumo e transformar o mundo. Um mundo onde todos tenhamos uma Qualidade de Vida digna! Prof. Margarida Meneses Palavrinhas em debate -9ºA (textos retirados do Palavrinhas On-line) Qualidade de Vida Para ter uma boa qualidade de vida é necessário estar bem psicologicamente, porque é a partir daí que provém tudo o que fazemos para gerir a vida. Vera e Cátia A qualidade de vida é um tema muito vasto e tem vários significados. Pensamos que todas as pessoas têm o direito a ter boas condições de vida, mas isso não existe em todos os países. Há países que proporcionam boas condições de vida à população, e há outros que não. Vítor Pedro e Filipe Brandão Para ter uma boa qualidade de vida, é essencial que haja saúde, que as pessoas tenham um bom emprego para poderem pagar as suas despesas e comprar bens materiais. Que tenham cultura, que vivam bem e em lugares pouco poluentes, que se saibam comportar (civismo), e outras coisas que tragam bem-estar às pessoas. Dora e Sara Para ter uma boa qualidade de vida, necessitamos, por exemplo, de ter um bom emprego, um ordenado ao final de cada mês e o mais importante, saber gerir esse vencimento. Talvez uma boa qualidade de vida se deva mais às possibilidades económicas de uma pessoa ou população. Por isso, conclui-se que sem possibilidades económicas e sem saber geri-las não se usufrui de uma boa qualidade de vida. Tânia e Patrícia Aires Na minha opinião, ter qualidade de vida é conseguir gerir o dinheiro que ganhamos para que não existam pobres nem ricos, mas que sejamos todos iguais, porque para que serve existirem grandes centros comerciais ou consultórios médicos privados se por vezes só as pessoas mais endinheiradas é que os podem utilizar? Isto não é ter qualidade de vida. Bruno Nunes Para ter uma boa qualidade de vida, é necessário passar por várias etapas do nosso dia-a-dia, que nos vão proporcionando o bem-estar. Essas etapas passam pela saúde, pelo dinheiro, pela higiene e sobretudo pelo bemestar social e psicológico. É chegar a casa e dizer "que bem que me correu o dia - é bom viver". Ana Rita e Raquel A Prevenção Rodoviária LÊ E ESCREVE, NÃO TE ESQUEÇAS! Achamos que todos os condutores devem ter consciência do perigo que podem causar. Tito e Fábio AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 17 de 20 PALAVRINHAS 16 Hoje em dia, as pessoas já não respeitam o código da estrada. Quando o respeitam, pensam mais no dinheiro que pode vir a sair do bolso ao apanharem multas, do que na sua própria segurança e das outras pessoas. Nós achamos que isto não está correcto e que deve haver segurança rodoviária, porque acima de tudo está a protecção da nossa vida. Dora e Sara Os condutores devem ter em conta que, para além de respeitarem o código da estrada, devem respeitar também os outros condutores. Não devem conduzir de uma maneira agressiva e para isso não devem conduzir sob o efeito de qualquer tipo de estupefacientes (Drogas, álcool) nem conduzirem num estado de cansaço físico. Tânia e Mara Eu acho que a escola deve contemplar este tipo de educação (rodoviária), visto que é uma parte importante da educação dos jovens. Quando forem adultos, podem transmitir esta mensagem para as próximas gerações. Bruno Nunes e Sérgio Jardim Muito dos condutores não cumprem algumas regras de segurança, uma delas é a distância de segurança que se deve manter do veículo da frente. Se todos os condutores respeitassem esta regra, o número de acidentes era muito menor. Armando Norte e Cláudio Santos Para que os condutores respeitem as regras e os placares existentes nas estradas, é necessário que tenham uma boa formação cívica. Devemos ter em conta que o dinheiro que se perde em multas e outros deve ser menos importantes do que a nossa segurança. Raquel Neto e Patrícia Aires Os condutores, por vezes, não respeitam as regras mínimas de segurança e assim acontecem os inevitáveis acidentes ou travagens bruscas. Vítor Pedro, Raquel Santos, Patrícia Silva e Ana Rita Para que os condutores respeitem as regras e os placares existentes nas estradas, é necessário que tenham uma boa formação cívica. Raquel Neto e Patrícia Aires CRIAÇÕES Poema A Paz A paz é a cor, A alegria, A vida com amor E também com fantasia. A guerra Prejudica a paz. Por terra Toda a gente faz. A paz AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Está na cruz Que traz Muita luz. A paz É o que as crianças Esperam. Que a paz Tenha alianças. Ana Beatriz, 4.º ano da EB1 de Avelar Uns têm Paz Outras não a têm Porque não querem, Porque todos juntos Conseguiremos vencer. A Paz É precisa Em tempo De gerar. Paz é precisa, Para que todos Os meninos e meninas tenham uma boa vida. António Jorge e Cátia Filipa, 4.º ano da EB1 de Avelar O pintainho Piu-piu e o coelho Malhado O pintainho Piu-piu e o coelho malhado são animais domésticos que vivem na terra. O pintainho come grãos, tem o corpo coberto de penas, duas patas, duas asas e um bico. Reproduz-se por ovos. O coelho Malhado come vegetais, tem o corpo coberto de pêlos e quatro patas. Reproduz-se a partir da barriga da mãe. Diogo Filipe, 2.º ano da EB1 de Avelar Dia da Árvore Nós no Dia da Árvore (21 de Março) fomos plantar uma árvore e depois eu, quando ia para cavar, o sacho partiu-se. Depois, o António cavou um bocado de terra muito grande. Ele cavava muito devagar e o Fábio foi lá cavar. Mas a terra ficava lá na mesma. E a seguir foi experimentar o Tiago Matias e cavou um bocado fundo. Plantámos a árvore. Metemos terra, água e tapámo-la. A seguir fomos brincar. Alexandre Nogueira e João Filipe, 4.º ano da EB 1 de Avelar Pág. 18 de 20 PALAVRINHAS 16 SITEADOS Prof. Paulo Alves (Caso queiras sugerir sites interessantes é só enviares o endereço para [email protected]) http://cr3.cea.ucp.pt/lei/const/const66.htm -Artigo 66º Ambiente e qualidade de vida, da Constituição da República Portuguesa http://www.apq.pt/pt/template.html -Associação Portuguesa para a Qualidade http://www.aeportugal.pt/Index.asp - Associação Empresarial de Portugal http://www.agroportal.pt/index.htm - Portal sobre relacionado com a agricultura http://193.136.121.102/iqa - Direcção Geral do Ambiente http://www.qualidadeonline.com/ - Jornal on-line sobre qualidade http://www.empresas.qualidadeonline.com/ - Site que nos indica empresas ou organizações relacionadas com a qualidade http://www.ensino.qualidadeonline.com/ - Ensino de qualidade, escolas, material didáctico, formação... http://www.envc.pt/index.htm - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, a qualidade na construção e reparação naval http://www.ipq.pt/ - Instituto Português da Qualidade http://www.icgzn.pt/ - Página do Instituto da Qualidade em saúde http://www.infocid.pt/aguas/ - Qualidade da água em zonas balneares http://www.icp.pt/ - Página da ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações http://www.vivapraia.com/qualidade_zonas.php- - Site informativo sobre a qualidade de zonas preferenciais de lazer Poderás consultar estes e muitos outros sites relacionados com a Qualidade em www.agavelar.ms/palavrinhas A CÂMARA MUNICIPAL DE ANSIÃO APOIA O NOSSO JORNAL AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 19 de 20 PALAVRINHAS 16 INQUIRINDO Começou mais uma guerra… Assistimos todos os dias e a toda a hora a notícias sobre a guerra no Iraque, os seus desenvolvimentos, os bombardeamentos, a contabilização dos feridos e dos mortos, que muitos continuam a insistir em designar de «danos colaterais». Porque uma guerra é, ou devia ser, sempre um acontecimento extraordinário e com tantas implicações na Humanidade, resolvemos ouvir a opinião dos nossos alunos e dos outros elementos da comunidade educativa sobre o primeiro conflito bélico do século XXI. À semelhança dos Inquirindos anteriores, o inquérito será feito a vinte alunos do 2º e 3º Ciclos, e a dez professores/auxiliares de acção educativa Perguntas Respostas Não Sim Consideras necessárias as guerras? Acreditas que a guerra era a única solução para o conflito entre os E.U.A e o Iraque? 85% 15% Sim Não 15% 85% Que outra solução poderia ter sido seguida? Polític Prolongamento das Outra Nenhuma Só respondem a esta questão aqueles que a Inspecções da O.N.U tenham respondido negativamente. 60% 0% 40% 0% Consideras que a intervenção dos E.U.A e Sim Não da Inglaterra no Iraque sem o aval das 15% 85% Nações Unidas é legítima? O que mais te impressiona nas imagens que Feridos Casas Fuga/ Bombardeamentos vês na televisão? / mortos destruídas sofrimento das pessoas 80% 0% 5% 15% Podemos concluir, perante as respostas diversificadas, o seguinte: • 85% dos alunos considera que a Guerra não é necessária nem a única solução para o conflito entre a coligação E.U.A./Inglaterra e o Iraque; • Todos os elementos da comunidade educativa pensam que poderia ter sido encontrada outras soluções, nomeadamente a política (60%); • Apenas 15% das pessoas auscultadas considera que os E.U.A. e a Inglaterra intervieram legitimamente no Iraque, o que nos leva a concluir que a esmagadora maioria dos inquiridos entende que as Nações Unidas foram ultrapassadas pela decisão unilateral de dois países; • Ninguém fica insensível às imagens violentas e sanguinárias transmitidas pela televisão. Registe-se que as imagens de feridos e mortos são as que impressionam mais a comunidade escolar (80%) Outras conclusões interessantes: • A guerra não é solução para nada, sendo causadora, ao invés, de violência, sofrimentos… Informações recolhidas de Inquéritos efectuados por alunos do Clube A Palavra Ficha Técnica Propriedade e Edição: Escola Básica 2/3 de Avelar, do Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar. Dinamizadores: Clubes A Palavra e Fotografia Responsáveis: Prof. José António Abreu Prof. Mário Júlio Marinho Composição informática: Clube A Palavra e Fotografia Colaboradores: alunos dos clubes A Palavra e Fotografia ; alunos que contribuíram com textos; professores Filomena Pedro, Filomena Batista, Margarida Meneses, Margarida Oliveira, Paulo Alves, Isabel Serra, Paula Dias, Eugénia Almeida, Luísa Fareleiro; Anabela Monteiro, Virgínia Neto, Catarina Gonçalves, Biblioteca; Clubes Europeu, Informática; Professores do 1º Ciclo e Educadoras que participaram com textos. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 20 de 20
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