o ano coMeça BeM!

Transcrição

o ano coMeça BeM!
associação brasileira das locadoras de automóveis
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS
LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS
2010
ANO VI - Nº 32
janeiro / fevereiro 2010
o ano
começa bem!
Tribunal mineiro julga
inaplicável Súmula 492
contra locadora
Associados ABLA estão
livres das multas não
notificadas no prazo
Entrevista
Paulo Gaba Jr.,
presidente do
Conselho da ABLA
Montadoras investem
US$ 15 bi no Brasil
A rádio ABLA está no ar!
motores
flexíveis
Tecnologia
Nossa tecnologia é
de exportação
Os micro-pontos que
Agilizam a conferência
Essa revista tem suas emissões
compensadas por restauro florestal
em mata ciliar
Sensacional!
E
Conselho Gestor Paulo Gaba Jr.,
Paulo Nemer, Alberto de Camargo
Vidigal, José Adriano Donzelli, Saulo
Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino
Júnior, Alberto Faria, Roberto Portugal,
Erozalto Nascimento, Luiz Mendonça e
Marcello Simonsen. Conselho Gestor
(suplentes) Carlos Teixeira, João Carlos
de Abreu Silveira, Eládio Paniágua ,
Luiz Carlos Lang, Cássio Lemmertz,
Paulo Miguel, Alberto Nemer Neto,
Reynaldo Tedesco, Valmor E. Weiss,
Marcelo Fernandes, Carlos Faustino,
Nelma Cavalcanti Conselho Fiscal
Antonio Pimentel, Eduardo Corrêa, Paulo
Bonilha Jr., Flavio Gerdulo, Raimundo
Teixeira, Jacqueline Moraes de Mello.
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Alves de Souza, Felix Peter, José Zuquim
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Marco Antonio Lemos e Emerson Ciotto.
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editorial
ABLA
Arrancada
As notícias são boas, principalmente para o setor. A primeira foi
a desobrigação do pagamento de multas de trânsito pelos associados
da ABLA quando a notificação não for recebida em até 30 dias.
A segunda foi a decisão da juíza mineira Adriane Aparecida
Bessa em não aplicar a Súmula 492 em uma ação contra
uma locadora mineira. Mas a mais aguardada pode acontecer
ainda neste primeiro trimestre de 2010 : o fim da exigência da
tradução juramentada das carteiras de habilitação para
estrangeiros quando da locação de veículos.
Outra boa notícia é o aquecimento das vendas de
veículos no mercado interno, que faz
as montadoras investirem ainda mais em novos
produtos. Enfim, o ano promete.
João Claudio Bourg
4
E ntrevista
12
janeiro
2010
P aulo G aba J r .
L ançamentos
16
24
com
índice
expediente
3
M ontadoras
T urismo
fevereiro
em
abrem o cofre
I lhabela
paulo gaba jr.
As pessoas precisam entender que é mais barato alugar um
carro do que comprar. As locadoras são as maiores clientes
das montadoras, movimentando mais de 300 mil carros por
ano. Nos Estados Unidos, o setor de locação é responsável
pelo aquecimento do mercado de carros usados.
“
“
“Alugar é um ótimo negócio”
Paulo Gaba Jr. tem 39 anos é paulistano, casado e pai de Paulinho. Formado em direito e
administração de empresas, foi eleito por aclamação para presidir o Conselho da ABLA para
o biênio 2010/11. Trabalha no mercado de automóveis desde 1987 e abriu sua locadora de
automóveis Brasília. Mas o envolvimento com carros está no seu DNA. Seu pai, Paulo, importava e
comercializava veículos multimarcas em 1989.
Como entrou no mercado
de locações?
Paulo Gaba Jr. - Fui para os Estados Unidos
para conhecer o mercado de locação, mas
não conseguia alugar carro pois tinha 19
anos e só alugavam carros para pessoas
acima de 21 anos. Então, eu estudei vários
contratos, conheci, pesquisei e vi as diferenças
de contratos de locadora para locadora,
principalmente as sugestões para encarecer
o aluguel, como opções de seguro extras
e opcionais, ainda que as pessoas não
precisassem. Fui com essa ideia na cabeça.
Voltei e montei meu primeiro negócio, a Brasília
Rent a Car e alugava carros para amigos.
Os financiamentos estavam muito difíceis na
época; as pessoas queriam trocar de carro
e não conseguiam. Eu entrei no ramo e não
sai mais. Meu lema era: “seus problemas
acabaram”. Era bom para todo mundo,
eu comprava o carro usado e alugava um
0Km, meu amigo quitava o cheque especial
ou empréstimo com o banco, ajustava seu
orçamento para o que queria, andava de carro
novo e todo mundo ficava feliz.
mais turistas
Os próximos seis anos deverão ser muito bons para o
setor. Tanto a Copa do Mundo de Futebol de 2014 quanto
as Olimpíadas de 2016 no Rio, deverão aumentar a
presença de turistas no Brasil e isso, com certeza, vai
movimentar muito o aluguel de carros e o mercado está
se preparando para atender a esta demanda.
É um desafio para a ABLA fazer
com que as pessoas entendam
que é mais barato alugar um
carro do que comprar?
Este é um conceito da ABLA e do mercado.
Todo mundo sabe que é mais barato e
precisamos quebrar alguns paradigmas. Dentro
das empresas, principalmente, por alguma
razão, isso é brecado, pois o gerente de frota
tem medo de perder o emprego caso a frota
seja terceirizada. Mas é ele que vai administrar,
se ele for competente e trabalhar com uma
boa locadora, seu trabalho vai ser valorizado
e vai ficar na empresa administrando a frota
e o negócio.
Quais são os pesos de
importância dos mercados
de rent a car e de terceirização?
Hoje em dia é 45% e 55%, respectivamente,
ou seja, locação para grandes empresas é o
forte em nosso ambiente. E isso é bom porque
é uma tendência de mercado mundial. Claro
que tem locais onde o mercado de turismo
é mais forte, outros o empresarial é muito
mais forte. São Paulo não é referência, pois o
mercado é bom para qualquer tipo de negócio.
Mas nas cidades essencialmente turísticas, o
negócio do rent a car é mais forte.
O Brasil é um país com
distâncias continentais e a
tendência é o crescimento do
turismo. Isso não vai alavancar o
aluguel diário?
Até vai, e precisamos disso, mas o Brasil
ainda não está estruturado. É preciso adotar
conceitos internacionais e fazer muita coisa
que a gente ainda não vê. Eu participei de
um comitê organizador da associação de
locadoras alemãs para a Copa do Mundo de
2006, na Alemanha, e fiquei impressionado
com os números apresentados. Para se ter
uma pequena ideia, em uma segunda-feira de
manhã, no aeroporto de Munique, a locadora
que represento no Brasil faz de 1200 a 1500
contratos de locação. Uma única loja e em
apenas um aeroporto. A frota de veículos para
E
ABLA
locação do aeroporto de Orlando, nos Estados Unidos, é
de 75 mil carros. É um número impressionante.
O que falta para o Brasil atingir
estes volumes?
Precisamos popularizar cada vez mais o aluguel,
democratizar cada vez mais a possibilidade de acesso
às locações. Quando digo popularizar é permitir que
muitos portadores de cartões de crédito tenham acesso
às locações. Segundo informações da Associação das
Empresas de Cartão de Crédito, temos 16 milhões de
proprietários de cartão de crédito que são clientes em
potencial por causa do limite ideal para locar automóveis.
Nós temos cerca de 14 milhões de clientes ativos e,
pelos números, você vai dizer que o mercado está
esgotado, certo? Errado. Existem mais de 100 milhões
de pessoas com cartão de crédito no Brasil, só que os
limites de crédito ainda são baixos, limitando o acesso
a muitos serviços, como locação de automóvel. O que
precisamos é permitir que clientes com limite baixo
possam entrar no mercado. E o que é preciso para isso?
Melhorar as estradas para evitar acidentes, melhorar o
policiamento para evitar os roubos. São medidas que
ajudariam a baixar a franquia, e baixando a franquia o
seguro fica mais barato e a locação também. Então, nós
temos teoricamente 100 milhões de proprietários de
cartão de crédito para trabalhar. São potenciais clientes.
O mercado trabalha com
sazonalidade?
Podemos e devemos pensar na sazonalidade além de
picos de melhoria do mercado. O setor não trabalha
visando apenas a Copa do Mundo de 2014 ou as
Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, eventos que
eu acredito serão bons para melhorar a receita por
20/30 dias, e que demandam uma operação muito
grande, além dos transtornos. Mas estes eventos vão
acontecer e certamente vão alavancar o nosso negócio.
Assim, não podemos deixar de pensar em melhorar os
nossos serviços para atender a grande demanda. É uma
operação sazonal, como outras tantas que acontecem no
Brasil e poucos ficam sabendo. Eu mesmo já fiz vários
eventos que exigiram muitos carros locados para um
curto período que exigiu uma logística muito grande. Faz
parte do nosso trabalho.
Quais são os maiores desafios que o
Sr. vai enfrentar como presidente do
conselho gestor da ABLA?
O nosso grande desafio, diria até mesmo a nossa “briga”,
é melhorar a infraestrutura dos serviços prestados pelo
governo, seja na área aeroportuária, seja nas estradas
federais, estaduais e municipais. Outro grande desafio
é ampliar o prestígio do setor junto a quem financia
os carros, a rede bancária. Tivemos, no ano passado,
situações pontuais de uma ou duas locadoras que
passaram por dificuldades financeiras e isso contaminou
o setor inteiro, influenciando negativamente o nosso
negócio. Eu sempre gosto de citar um fato recente, que
aconteceu no mundo das finanças. O Lehmon Brothers,
um dos maiores bancos dos Estados Unidos, quebrou
e nem por isso os clientes deixaram de depositar suas
economias em outros bancos. Sabe qual é o índice de
inadimplência do nosso setor? Apenas 1 por cento, o que
é muito pouco em qualquer negócio de risco no mundo.
Os nossos clientes empresariais precisam do carro para
o trabalho e não podem deixar de pagar a locação, caso
contrário vão perder dinheiro, enquanto o rent a car trabalha
com cartão de crédito, e o locador vai receber de qualquer
maneira o valor devido. O nosso setor oferece uma garantia
altíssima, pois você tem toda essa performance e ainda o
carro continua em garantia bancária. É por isso que o setor
está atraindo muitos investidores. O risco é muito
pequeno e o mercado tem muito a crescer. Os bancos
ainda não descobriram o potencial de emprestar dinheiro
para as locadoras.
E como conseguir mais linhas de crédito?
Os Bancos/Agentes Financeiros estão vindo para o setor de
locação de automóveis, pois o mercado é bom, risco muito
baixo e pagamos caro por este dinheiro.
E o relacionamento com as montadoras?
Nós somos os maiores clientes das montadoras. A gente
gira muito mais rápido. Quando uma pessoa física compra
o seu carro, geralmente financia de 48 a 60 meses. E este
vai ser praticamente o prazo que ele vai levar para trocar
o carro. Além disso, compra o veículo na cor que deseja,
coloca o opcional que quer e ainda negocia muito bem.
Em nosso segmento isso não acontece. A idade média da
nossa frota está caindo para 12 a 14 meses e pode cair
ainda mais, pois nos Estados Unidos e Europa a média da
frota de veículos de locação é de 6 meses. As locadoras
fabricam o mercado de carros usados para eles. A gente
praticamente lança o carro novo no mercado e no mesmo
período do financiamento para pessoa física as locadoras
compram de 3 a 4 carros. Veja que giro altíssimo. E ainda
nós compramos os carros que as fábricas querem vender; o
que sobra no pátio vai para o mercado de locação; produziu
errado, a locadora compra; está sobrando no mercado, a
locadora compra.
Qual é a parceria das montadoras
com o setor?
Ela faz um preço condizente ao volume que estamos
comprando. Mas a nossa ideia não é comprar carros
com muito desconto, e sim conseguirmos mais linhas de
crédito com os bancos. A ABLA está muito próxima das
montadoras, nosso relacionamento melhorou muito e
praticamente negociamos com todas elas. Algumas,
que tínhamos problemas, estão voltando. É bom
para todo mundo.
janeiro
2010
fevereiro
entrevista
5
paulo gaba jr.
O consumidor precisa ser melhor
esclarecido para as vantagens do aluguel
de carro?
O consumidor tem que perder o medo de alugar carro. Sabe
aquela propaganda do “experimenta”? É exatamente isso,
temos que quebrar este paradigma e fazer a pessoa, que
nunca alugou um carro, experimentar.
São muitas as exigências para
alugar um carro?
É muito fácil alugar um carro no Brasil. Para as pessoas
físicas ajuda ter um cartão de crédito! Estamos
disponibilizando um bem de certo valor agregado que a
pessoa pode levar embora e usufruir em poucos minutos.
Nenhum outro setor oferece tantas facilidades.
Alugar um carro no Brasil ainda é caro em
relação a outros países?
O aluguel de carro no Brasil está entre os mais baratos do
mundo. E o dólar nem precisa estar tão barato como agora.
Mesmo com as nossas taxas de juro absurdas, a tendência é
de queda no futuro e isso vai abaixar ainda mais o preço
da locação.
O que o Sr. pensa a respeito da imposição
da tradução juramentada da carteira de
habilitação para estrangeiros alugarem um
carro no Brasil?
Isso não existe! É um absurdo. Ninguém assume a
paternidade da norma baixada há muito tempo e, por isso,
é difícil agora que alguém assuma o erro e simplesmente
revogue a norma. Para um turista que chega em Guarulhos,
SP, a entrada internacional do Brasil, é praticamente
impossível conseguir um tradutor juramentado se for um
sábado, domingo ou feriado. E isso só acontece no Brasil.
Eu tive um exemplo prático disso. Um
amigo chegava da Espanha em
uma quarta-feira, véspera
de feriado prolongado. Fui
ao Detran para consultar
sobre a obrigatoriedade
da tradução. A atendente
disse que precisava, era
lei. Expliquei que ele
chegaria na quarta no
final da tarde e só
poderia ir na quinta.
Ela lembrou
que quinta era feriado e pediu que fosse
na segunda-feira. Ora, na segunda-feira ele
estava retornando para a Espanha. Ou seja, o
mercado de locação perde milhares de clientes
exatamente por causa desta exigência. E se
alugamos sem a tradução corremos um grande
risco, pois caso este locatário se envolva em
um acidente ele será culpado por não ter a
carteira traduzida. Mas estamos trabalhando
para a revogação desta lei, única no mundo.
E as multas, quem paga?
Como em qualquer parte do mundo, é o
motorista infrator. Entendemos que desta forma
ajudamos a melhorar a segurança do trânsito,
disciplinando o mau motorista. Entendemos
ainda que a multa deve estar vinculada a
carteira de habilitação, se existe uma carteira
nacional de habilitação que precisa ser
renovada de tempos em tempos, a multa tem
que estar no seu prontuário. Se ele não pagar,
não renova a carteira.
A ABLA é uma entidade forte?
Já é reconhecida como a legítima
representante, única e soberana do segmento
perante o setor público e várias entidades,
com assento em diversos setores que cuidam
de turismo, trânsito e muitos outros. Já estamos trabalhando em conjunto com
o Ministério do Turismo para participar de comissões e sermos ouvidos, por
exemplo, pela comissão tributária da Receita Federal. Quando alguma norma vai
afetar o setor automotivo, nós somos ouvidos, algo que tem a ver com o turismo,
somos ouvidos; quando tem a ver com as indústrias automotivas, também somos
ouvidos. Isso é muito importante para a entidade que tem mais de 30 anos e
mais de mil associados, cerca de 70% das empresas de locação de
automóveis do Brasil.
Qual é a tendência do mercado de locação?
A tendência é que o mercado cresça, não em número de locadoras, mas em
qualidade das empresas e dos serviços. Temos uma previsão de chegar nas
Olimpíadas de 2016 com uma frota aproximada de 700/800 mil carros e a
indústria automobilística está adorando. As montadoras que não forneciam para
a gente já estão se movimentando para fornecer. Hoje nós temos todos os tipos
de carros na nossa frota, é um segmento muito importante para toda a
indústria automobilística.
E o mercado de veículos comerciais e de carga?
Já existe locação de caminhões, é forte, mas é um mercado difícil, pois muita
gente confunde o mercado de transportadoras com o de aluguel. O mais difícil é
ter escala, principalmente quando o cliente quer locar o veículo em uma cidade
e devolver em outra. Isso não acontece nos Estados Unidos ou Europa, pois a
locadora sempre terá um veículo fazendo a rota inversa, então nem
cobram o retorno.
Quando se constrói um aeroporto no Brasil, por
exemplo, o setor é ouvido?
Não. Isso é um absurdo, pois nós locadores podemos contribuir muito para o
melhor aproveitamento das áreas externas e oferecer melhores serviços ao
turista, seja ele o de negócios ou de férias.
ABLA
ARTIGO
O setor agradece!
D
uas importantes conquistas para a ABLA no final
do ano: O Superior Tribunal de Justiça (STJ)
decidiu que as multas de trânsito que forem notificadas
depois de 30 dias corridos da infração não serão pagas
pela locadora ou condutor do veículo; e a segunda
se refere à ilegalidade das empresas de trânsito para
exercer o poder de polícia de trânsito. A participação
do advogado Adriano Augusto Pereira de Castro junto
ao STJ foi fundamental para estas conquistas que
deverão desonerar bastante o segmento de locação
de veículos no Brasil.
Um dos grandes desafios do setor é com
relação às multas de trânsito aplicadas aos condutores
de veículos locados. E agora os empresários podem
respirar um pouco mais aliviados graças às
decisões anunciadas.
O primeiro caso teve a decisiva
participação da ABLA ao intervir como única defensora
dos proprietários dos veículos em processo ao qual
acudiram no polo oposto a União, todos os Estados e o
Distrito Federal e a Associação Brasileira de Municípios.
Defendiam os Estados que, uma vez cometida a
infração de trânsito, teriam até cinco anos para expedir
a notificação de autuação. A ABLA defendeu o prazo de
trinta dias para a notificação. O resultado do julgamento
foi plenamente favorável às teses defendidas pela
ABLA, uma vitória completa da categoria. Agora, se
o locatário cometer alguma infração na condução
do veículo alugado o órgão de trânsito terá apenas
trinta dias para expedir a notificação, caso contrário
o direito de punir caducará e nem a locadora, nem
o locatário, poderão ser responsabilizados pela multa.
Cópia digitalizada do julgamento está à disposição das
associadas ABLA.
O segundo julgamento ainda depende
de recurso, mas sinaliza outra grande vitória para a
cidadania. O STJ julgou em novembro do ano passado,
por unanimidade, que a Empresa de Transporte de
Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) não tem poder para aplicar multas
de trânsito na capital mineira. O STJ seguiu o parecer do relator do
processo, o ministro Mauro Campbell Marques, e julgou impossível a
transferência do poder de polícia para a sociedade de economia mista
como a BHTrans.
Esta decisão poderá ser estendida a outras empresas que
têm a mesma função de agente executivo de trânsito em cidades como
São Paulo (CET), Ribeirão Preto, Bauru, Santos e Cubatão (São Paulo),
Betim e Montes Claros (Minas Gerais), Porto Alegre (Rio Grande do Sul),
Cascavel e Londrina (Paraná), Petrolina (Pernambuco), Campos dos
Goytacazes e Petrópolis (Rio de Janeiro), entre outras.
A locadora que tiver interesse em combater as autuações
ilegais das empresas de trânsito pode tomar providências desde já. O
dr. Adriano Augusto Pereira de Castro recomenda impetrar mandado de
segurança para a arguição judicial da nulidade das multas. Essa medida
permite tanto interromper a prescrição das multas pagas quanto o
depósito do valor das multas futuras, permitindo à locadora preservar
eficazmente seus interesses enquanto a questão não é decidida de vez
pelo STF.
Adriano Augusto Pereira de Castro, assessor jurídico - ABLA.
C
CONQUISTAS
7
cesvi brasi l
Tudo on-line
Empresa especializada em desenvolver programas
de treinamento e sistemas de gerenciamento on-line
ganha espaço no Brasil e presta grande serviço ao
segmento automotivo, agilizando o serviço de oficinas
e orçamentos de peças ou serviços de reparação em
qualquer ponto do Brasil.
o
CESVI BRASIL (Centro de
Experimentação e Segurança Viária)
é o único centro de pesquisa brasileiro
dedicado à reparação automotiva e à
segurança viária. Fundado em 1994, foi
o primeiro da América Latina a contribuir
para a prevenção de acidentes por meio
de pesquisas, treinamentos e publicações
técnicas. E ainda é membro do RCAR
(Research Council for Automobile Repairs),
um conselho internacional de centros de
pesquisa com os mesmos objetivos.
A maioria dos trabalhos
realizados pelo centro visa proporcionar
informações que sirvam de referência para a
escolha do consumidor quando compra um
carro novo, ou precisa de serviços de uma
oficina, ou ainda, se procura um sistema de
segurança para seu veículo.
Por ser o único órgão brasileiro a
realizar avaliação dos sistemas de rastreamento
e bloqueio de veículos, o CESVI BRASIL tem
grande importância para as seguradoras, pois,
atualmente, elas só oferecem descontos no
seguro se os proprietários de veículos usarem
sistemas para inibição de roubo ou furto de
veículo que passam pela avaliação do CESVI.
crash-test
A maior parte dos trabalhos do CESVI
começa em sua pista para crash-test,
localizada na sede, em São Paulo, onde
já foram realizados mais de 250 ensaios de baixa velocidade. Após cada
impacto, o veículo é levado a uma oficina-modelo, onde é estudada a extensão dos danos e a facilidade do reparo.
Este estudo rende muitos trabalhos,
como a elaboração do CAR Group,
um ranking que classifica os diversos modelos de veículos de acordo
com a facilidade e o custo do reparo, proporcionando referência para o
consumidor no momento da compra
do seu novo carro. As companhias
de seguros também utilizam esta informação ao determinar os custos
de prêmio e franquia dos veículos.
Durante o reparo dos veículos que sofreram impacto na pista, os tempos
de cada operação são medidos, e os
resultados formam o Baremo; um conjunto de tabelas de tempos de reparo,
que serve para oferecer um padrão ao
mercado. Ao identificar o tempo que se
leva para cada operação do conserto
de um veículo, oficina e seguradora podem negociar valores de mão de obra
em cima de uma base consistente.
M
ABLA
SOLUÇÃO INTEGRADA DE GESTÃO DE
SINISTROS - ÓRION
Órion Prévias – vistoria prévia dos sistemas
utilizados pelo cliente para administrar a sua frota;
Para proporcionar agilidade,
produtividade e economia aos processos de
gestão de sinistros, o CESVI BRASIL criou
o sistema Órion, com quase 2 milhões de
vistorias em seus sistemas. Trata-se de uma
solução integrada de gestão, que agiliza e
integra o conjunto de operações realizadas
a partir do momento em que a seguradora
recebe a comunicação de um sinistro.
O sistema permite uma real
integração entre seguradoras, vistoriadores,
reguladoras e oficinas, dando produtividade
aos processos de sinistro e reduzindo as
despesas administrativas das empresas.
O Órion possui cinco módulos,
sendo possível contar com todos esses
recursos conjuntamente ou adquiri-los
separadamente. Confira os módulos
ao lado:
Órion Orçamentos - único no gênero com
versão on-line, permite a realização do orçamento do sinistro
e ainda gerencia a distribuição dos sinistros para peritos
e oficinas; realiza a tramitação entre perito, seguradora e
oficina e gera estatísticas;
O Órion também
está na internet. Os
usuários da solução
podem acessar seus
diversos módulos por
meio do site:
www.orionbr.com.br.
Órion Peças – possibilita que se conheça
os fornecedores de peças cadastrados no sistema que,
automaticamente, faz um leilão para indicar o menor preço;
Órion Indenização Integral – sistema que
avalia os danos do veículo e indica melhores soluções para
a recuperação de peças ou partes do carro que teve perda
total pela seguradora;
Órion Estatísticas - pode extrair informações
inteligentes e realizar relatórios para reduzir custos e tornar
mais rentável o negócio.
oficinas com aval de qualidade
Um dos principais objetivos do
CESVI é contribuir para que os
proprietários de veículos tenham, à sua disposição, um
padrão de excelência nos serviços de funilaria e pintura das
oficinas. A Certificação de Oficinas permite que consumidores e companhias de seguros
tenham uma referência de serviço de qualidade nesta área.
Para encontrar uma oficina tecnicamente capacitada, o consumidor pode checar a
relação de oficinas publicada no site do centro de pesquisa, www.cesvibrasil.com.
br, na área de autosserviço do site da revista “Quatro Rodas” e em outros canais
de comunicação.
onde procurar
janeiro
2010
fevereiro
?
MERCADO
9
Paulo Gaba Jr. assumiu em janeiro a presidência do
Conselho Nacional da ABLA para o biênio 2010/2011. Ele substitui
o goiano José Adriano Donzelli, que permanecerá como conselheiro
titular, ao lado dos empresários Paulo Nemer (ES), também vicepresidente da chapa eleita, Alberto de Camargo Vidigal (SP), Saulo
Fróes (MG), Nildo Pedrosa (PE), Carlos Rigolino Júnior (PR), Alberto
Faria (BA) Roberto Portugal (PR), Erozalto Nascimento (SC), Luiz
Mendonça (BA) e Marcello Simonsen (SP).
A Assembleia, realizada na Fecomércio, em
São Paulo, elegeu Paulo Gaba Jr. por aclamação.
Gaba pretende dar à entidade maior projeção
e representatividade para o setor; consolidar
parcerias e o diálogo com demais entidades do
trade turístico, órgãos públicos e montadoras;
e estimular o desenvolvimento e a integração
regionais, bem como a capacitação de
recursos humanos.
Como suplentes, foram eleitos Carlos
Teixeira (PA), João Carlos de Abreu Silveira (RJ), Eládio
Paniágua (SP), Luiz Carlos Lang (SP), Cássio Lemmertz
(RS), Paulo Miguel (SP), Alberto Nemer Neto (ES), Reynaldo
Tedesco (BA), Valmor E. Weiss (PR), Marcelo Fernandes (SP),
Carlos Faustino (SP) e Nelma Cavalcanti (PE).
Além disso, na ocasião, também foi eleito o Conselho
Fiscal da ABLA para o próximo biênio. Como titulares, serão
empossados Antonio Pimentel (PE), Eduardo Corrêa (ES), Paulo
Bonilha Jr. (SP), Flavio Gerdulo (SP), Raimundo Teixeira (MG) e
Jacqueline Moraes de Mello (ES). Como suplentes, a chapa conta
com Joades Alves de Souza (GO), Felix Peter (RS), José Zuquim
Militerno (SP), João José Regueira de Souza (PE), Marco Antonio
Lemos (MS) e Emerson Ciotto (MG).
O movimento ‘Chega de Acidentes’ (iniciativa
do CESVI BRASIL junto com outras entidades
apoiadoras) pretende chamar a atenção da sociedade
e autoridades para a necessidade da implantação
de um Plano Nacional de Segurança Viária no
Brasil, fundamentado em estatísticas e informações
adequadas, e com ações coordenadas em todo o
território nacional. Outra ação para reduzir as mortes
e lesões no trânsito é o Projeto de Lei 5.525/09 de
autoria do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).
De acordo com o projeto, as metas e ações do
plano serão formuladas a partir dos estudos e
das estatísticas sobre acidentes de trânsito
- principais fatores, perfil das vítimas,
pontos críticos, locais e horários com
mais acidentes. O plano ainda determina
que, em todos os anos, pelo menos 30%
da frota total de veículos automotores, em
cada unidade da Federação, seja abordada
para fiscalização preventiva de
trânsito, nas rodovias federais e
estaduais e nas vias urbanas.
chega de acidentes
novo conselho
no ar, a rádio abla
O Programa Nacional de Qualificação e Capacitação ABLA é um dos
desafios da entidade para este ano. E uma das ações está literalmente
no ar. Trata-se da Rádio ABLA, que pode ser acessada, ainda em
caráter experimental, no site da associação: abla.com.br onde tem o
link para a Rádio ABLA. Para que esta ferramenta esteja em sintonia
com as aspirações das Associadas, é preciso que ouçam e deem a
sua opinião. Sugestões, críticas, solicitações e outras manifestações
serão bem-vindas. Num primeiro momento, a Rádio ABLA entra no
ar com uma programação mista, onde integramos músicas e notícias
sobre o Setor de Locação de Automóveis, sempre atualizadas. As
opiniões devem ser enviadas para [email protected]. Importante:
identifique com a razão social.
N
11 ABLA
vw no olho do furacão
abram
os
bolsos
mustang oficial
notas
Depois de duas operações de sucesso de aquisição (19,9% da Suzuki e 49,9% da Porsche), o Grupo Volkswagen voltou a ser
assunto no final do ano passado ao ter 19% das suas ações adquiridas pelo grupo Qatar Holding LCC. Isso não muda muito
os planos da montadora alemã para o mercado brasileiro, mas para os árabes representa ocupar uma importante cadeira no
conselho de acionistas e cargos na diretoria da empresa.
A Forest Trade, de São Paulo, é a
importadora oficial dos veículos Mustang
preparados pela Ford Racing, do
lendário norte-americano Carrol
Shelby. As versões disponíveis
para os brasileiros são a GT,
com motor V8, 4,6 litros e 319
Antes
eram
os
coreanos,
agora
os
chineses.
Com
o
cavalos; a GT 500, com motor
A Mercedes-Benz acredita
anúncio
oficial
da
importação
da
marca
JAC
Motors,
pelo
V8, 5.4 litros e 540 cavalos;
no mercado nacional. E
empresário
Sergio
Habib,
os
brasileiros
terão
à
disposição
FR500, com motor V8 5,4 litros,
muito. Tanto é que estão
seis
modelos
produzidos
na
China
circulando
em
nossas
540
cavalos, com suspensões
previstos 10 lançamentos
ruas
e
estradas.
O
investimento
previsto
na
operação
é
e
freios
modificados e a top
apenas no primeiro semestre
de
US$
100
milhões
para
a
comercialização
de
três
de linha, vendida apenas sob
deste ano. O mais esperado,
modelos:
J3,
com
motor
1.3
de
94
cv;
J5,
com
encomenda,
Shelby Super Snake,
sem dúvida, é o modelo SLS
motor
1.8
de
143
cavalos,
para
brigar
com
750
cavalos
de potência.
AMG, um esportivo equipado com
com
os
médios
nacionais,
e
o
motor que desenvolve 571 cavalos.
J6, uma minivan.
Na Europa, o substituto do McLaren
invasão
chinesa
Mercedes custa a bagatela de 180
mil euros, ou quase R$ 600 mil. A
velocidade máxima do SLS AMG é
de 317 km/h.
mais
tempo
O Plenário da Câmara Federal aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 1658/09, que contém o acordo entre o
Brasil e os Estados Unidos para aumentar, de cinco para dez anos, o prazo de validade dos vistos concedidos aos
cidadãos dos dois países. A matéria ainda será votada pelo Senado. O acordo, celebrado em Brasília em 2008,
beneficia aqueles que viajam a turismo ou a negócios. Eles também serão isentos de emolumentos consulares
para emissão de vistos, exceto a taxa de solicitação, chamada pelos Estados Unidos de MRV. A
isenção valerá também para visto de estudante e de intercâmbio. O princípio da reciprocidade,
porém, não foi observado em um dos pontos do acordo: o Brasil dispensará os cidadãos
americanos de usar o visto de dez anos dentro de um prazo de 90 dias de sua emissão, mas o
mesmo benefício não está previsto para os brasileiros.
janeiro
2010
fevereiro
O primeiro mundo é aqui!
As voltas que o mundo dá, ou melhor, que a economia dá.
O
Brasil já é o 5º maior fabricante
mundial de veículos. Responde por
5% do PIB – Produto Interno Bruto
– brasileiro e conta também com
a continuidade do crescimento econômico
para garantir em 2010 seu melhor ano da
história. E olha que as exportações, por
conta do fortalecimento do Real em relação
ao dólar, não contribuíram muito para o
crescimento dos números finais do setor.
2010 promete. Fiquem de olho. Entre
lançamentos e reestilizações, poderemos
ter 80 lançamentos este ano.
Na longa lista, a maioria é de carros
importados. Há várias marcas de luxo
entrando no País, como a Aston Martin,
Bentley e a Bugatti, e populares, como a
chinesa JAC.
Além dos veículos que rodarão
por nossas ruas e estradas, há uma velada
briga pela liderança entre Fiat e Volkswagen.
Bom para o mercado, pois isso representa
melhores modelos e, principalmente,
melhora no pós-venda para fidelizar
seus clientes.
A Fiat vem com a nova geração
do Uno, que deverá seguir o estilo do Panda
italiano, com teto alto, lanterna traseira
elevada e motor 1.0 Evo. No segundo
semestre, a marca deixará de utilizar o
CITROËN DS3
Setembro de 2010
antigo motor 1.8, também utilizado pela
GM. O Punto estreará a nova família de
motores Tritec (1.4, 1.6 e 1.8) desenvolvida
pela BMW e pela Chrysler durante muito
tempo no Paraná e que eram exportados
para equipar o Mini Cooper.
A VW vem com a picape média
Amarok diesel em março e com o Gol duas
portas no meio do ano. A derivação pode
abrir caminho para a versão esportiva GT do
campeão de vendas da VW. Já a Space Fox
ganha, em fevereiro, a frente redesenhada
do Fox.
O principal lançamento da
Citröen será o C3 Picasso, que começa
a ser produzido em Porto Real, RJ, em
setembro. A empresa também estuda a
importação do pequeno e luxuoso DS3,
aproveitando o bom momento do nicho de
mercado desbravado pela BMW com o Mini
Cooper e bem aproveitado pela Mercedes
com o Smart e a Fiat com o 500. A Ford
começa o ano cheia de novidades como
o EcoSport com a frente do Land Rover
Freelander, Fiesta nacional com aparência
do Figo indiano e motores 1.6 e 2.0 flex
para a linha Focus. A Chevrolet avisa que vai
fazer barulho com as versões sedã e picape
do Agile, além do Malibu e Omega, sedãs
de luxo.
Vejam alguns dos lançamentos previstos
para 2010 e 2011:
Ford Fiesta
Fiat Uno
Chevrolet Malibu
Peugeot 207 Picape
Novo Space Fox
Hyundai Ix35
Kia Rio
Renault Fluence
Fiat Bravo
Fiat Punto Evo
WV Amarok (picape)
BMW X1
Citröen C3 Picasso
Citröen DS 3
Novo New Beetle
Renault Duster
Chery Cielo
VW AMAROK
Abril de 2010
FIAT BRAVO
2º semestre 2010
L
LANÇAMENTOS
Salvando a Argentina
Não são apenas os brasileiros que estão sendo favorecidos com o aquecimento da economia e vendas
recordes de automóveis. Os hermanos argentinos também estão sorrindo de orelha a orelha com o
nosso crescimento. É que muitos que circulam por aqui são produzidos em unidades argentinas. Então,
comprando-se mais no Brasil, os argentinos produzem mais. E nem agradecem...
13 ABLA
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Sempre que utilizada a palavra “Segurança” neste documento, entende-se que a instalação de equipamentos da Linha Pósitron representa um acessório
complementar, não representando nenhuma garantia contra o furto do bem ou o ressarcimento deste, não substituindo ou eliminando a necessidade de o proprietário
adquirir uma apólice de seguros para o bem a ser protegido.
Capacitação
veis trouxe mais uma oportunidade
de qualificação nos dois dias que se
seguiram ao encontro. O Primeiro
Ciclo de Palestras do Programa de
Qualificação Empresarial abordou temas como as perspectivas do turismo
no Brasil e as tendências mundiais
para o mercado de locadoras. Entre
os principais palestrantes estiveram
o Secretário Nacional de Políticas de
Turismo, Airton Pereira, o presidente
da Azul Linhas Aéreas, David Neeleman e o Secretário-Geral da Associação das Indústrias de Aluguel de Automóveis Sem Condutor, de Portugal,
Joaquim Robalo de Almeida.
Mas a oportunidade de entrar em
contato com palestrantes dessa envergadura não foi exclusividade do público presente. Como uma amostra dos
caminhos que o Projeto de Desenvolvimento Setorial seguirá, explorando
as possibilidades que as novas mídias
oferecem, todas as palestras foram
transmitidas ao vivo, através do portal
da ABLA na internet.
do segmento de locadoras.
Em um primeiro momento, o processo de qualificação busca capacitar
mobilizadores para atuarem em favor
do projeto. Cada um desses representante passa a ter a responsabilidade
em seu estado de mobilizar os profissionais do setor em torno das demais
ações do projeto. Os mobilizadores
são peças fundamentais na estratégia
de desenvolvimento, mas “a colaboração de todos os interessados, associados ou não à ABLA, é decisiva”,
segundo Donzelli. “O projeto não
busca atender a uma necessidade da
ABLA, mas a uma carência do setor.”
A importância da
locação na Copa
Participação
Os interessados podem agora definir, através do portal da ABLA, o
nome que será usado de agora em
diante pelo Projeto de Desenvolvimento Setorial e, além disso, sugerir
conteúdos e temas que julgam importantes para o setor e que devem fazer
parte dos cursos de qualificação à distância integrantes do projeto.
Já estão previstas novas atividades
participativas para as próximas etapas.
A idéia é manter um ambiente de colaboração onde os empresários do setor possam se envolver no processo e
contribuir decisivamente para o sucesso da empreitada. Nesse sentido, está
sendo desenvolvida uma rede social
(ferramenta semelhante aos conhecidos Orkut, Twitter e Facebook) personalizada e adequada às necessidades
do projeto, que servirá como espaço
de reflexão, discussão e informação,
dedicado aos interesses e demandas
do setor. Também será realizada uma
pesquisa para identificar as reais demandas de qualificação dos profissionais e traçar um mapa de ocupações
Airton Pereira, do MTur, destaca a presença das locadoras em todo o país
C
onvidado a realizar a conferência de abertura do Fórum ABLA em
São Paulo, o secretário nacional de políticas de turismo do Ministério
do Turismo, Airton Pereira, destacou a importância do setor de locação de automóveis e da ABLA para o turismo brasileiro.
“A ABLA é uma parceira de longa data do Ministério do Turismo, e nós
vamos nos valer dessa parceria para os grandes projetos do turismo no país”,
destacou Airton. “As locadoras alcançam grande capilaridade no território
nacional, e contamos com elas em todos os grandes eventos do turismo brasileiro, inclusive na Copa do Mundo”, completou. Airton lembrou que o Programa de Capacitação da ABLA é uma grande oportunidade para “termos,
em cada locadora, um posto avançado de turismo”.
O Ministério do Turismo estima que cerca de 500 mil turistas estrangeiros
venham para a Copa do Mundo em 2014.
| Locação ABLA 30 | 19 |
INVESTIMENTOS
Tá sobrando dinheiro
US$ 15 bi.
Este deverá ser o investimento da indústria automobilística
no Brasil no período de 2010 até 2015. Se lá fora faltam
compradores para automóveis, no Brasil está acontecendo
justamente o contrário. O mercado está aquecido; o poder
aquisitivo das classes B, C e D aumentou e as distâncias entre
as cidades estão diminuindo. Tudo isso contribui para que os
marqueteiros de plantão saiam em busca de novos argumentos
para vender mais e mais automóveis. A meta é chegar próximo
dos 3,5 milhões de veículos produzidos até o final de 2010.
Eis as previsões de investimentos das fábricas para os próximos anos:
US$ 6,2 bilhões
de 2010 a 2014
US$ 1,8 bilhão
em 2010 (3 bilhões investidos
nos últimos quase 4 anos)
US$ 1 bilhão
de 2010 a 2014
US$ 4 bilhões
de 2011 a 2015
US$ 2 bilhões
de 2010 a 2014
A
indústria automobilística vai muito bem,
obrigado. Com o resultado das vendas
totais de 2009, superando os 3 milhões
de unidades, as principais montadoras brasileiras mantiveram os seus volumes de investimentos para os próximos anos. E muitos carros
novos circularão por nossas ruas e estradas em
2010. Bom para todos.
A Volkswagen anunciou um programa
de R$ 6,2 bilhões para o período 2010 a 2014
que inclui melhorar suas fábricas, principalmente a de São Bernardo do Campo, e lançar novos
produtos, e a Ford, de R$ 4 bilhões para 2011
a 2015, dando início assim a um novo ciclo de
investimentos no Brasil, cujo mercado interno é
um dos poucos a registrar aumento de vendas,
junto com China e Alemanha. A empresa também vai utilizar os investimentos para ampliar a
performance de sua fábrica em São Bernardo e,
novos modelos.
O programa da Renault repete o montante
aplicado no período anterior, de 2006 a 2009,
e que trouxe ao País a produção dos modelos
Logan e Sandero, os dois mais vendidos da marca atualmente. Os principais investimentos da
montadora francesa serão realizados no Brasil
“o Brasil
ganhou maior
atenção dos
investidores
internacionais
janeiro
2010
e mais da metade do aporte virá de empréstimos de instituições financeiras locais, como o
BNDES. O total que deverá ser investido é de
US$ 1 bilhão.
O novo plano inclui a produção local de pelo
menos dois novos modelos, um deles o utilitário-esportivo Duster, com início de produção
em 2011, conforme antecipado pela matriz do
grupo. O outro deve ser uma picape pequena
derivada do Logan, que está sendo desenvolvida
no centro de design da empresa em São Paulo.
Ao contrário dos outros investimentos anunciados recentemente, incluindo o da General
Motors, de R$ 2 bilhões, formalizado na metade
do ano passado, o plano da Renault não inclui
ampliação da capacidade produtiva. A fábrica
inaugurada em São José dos Pinhais (PR), há
dez anos, tem capacidade anual para 250 mil
veículos, mas este ano fará 123 mil, dos quais
cerca de 30 mil para exportação. Na unidade
também funciona a linha de montagem da parceira Nissan.
O novo ciclo tem características diferentes dos anteriores. No fim dos anos 90 e início
desta década, os investimentos foram focados
na construção de novas fábricas. Sete novas
marcas inauguraram fábricas locais e cinco das
que já atuavam no País construíram novas unidades, além de dezenas de novos fornecedores
de autopeças.
No ciclo anterior, que deveria ir até 2012,
os esforços foram em modernização, rearranjo
de gargalos e produtos. Novas fábricas também
estão contempladas. A japonesa Toyota vai instalar uma unidade em Sorocaba, SP, num aporte
previsto em R$ 1 bilhão. A coreana Hyundai, que
após o estouro da crise financeira suspendeu
projeto de US$ 600 milhões para uma fábrica
em Piracicaba, SP, já fala em retomá-lo. A aposta de que uma fabricante chinesa chegará ao
País em breve também é grande.
fevereiro
d
dinheiro
O crescimento do mercado interno
de veículos é uma garantia para as
montadoras investirem cada vez mais
“
17
ABLA
d
INVESTIMENTOS
Na visão de analistas do setor automobilístico,
ao consolidar-se como sexto maior produtor mundial de veículos, e quinto maior mercado, o Brasil
ganhou mais atenção dos investidores internacionais, mesmo porque há projeções otimistas para os
próximos anos e o país poderá se tornar um dos
cinco grandes do mundo na fabricação de veículos
automotores.
Dos US$ 5 bilhões que a Fiat reservou para investimentos em sua linha de automóveis no triênio
2008-2010, resta US$ 1,8 bilhão para este ano,
segundo o presidente da montadora no Brasil e na
América Latina, Cledorvino Belini. Além de inovação tecnológica, grande parte destes recursos financiará os custos associados aos 20 lançamentos
previstos para 2010, entre novos modelos e versões. O executivo não revela quantos serão os novos produtos, limitando-se a dizer que constituirão
“parte importante” do portifólio. Em 2009, foram
mais de 20 lançamentos, considerando também as
novas versões.
Comentou que a indústria automotiva brasileira tem condições de crescer “pelo menos” 5% em
2010, para algo como 3,15 milhões de automóveis
e comerciais leves. Mas para seus fornecedores de
autopeças a recomendação da Fiat é de trabalhar
com um mercado para 3,4 milhões de veículos.
Para Belini, a previsão de 4 milhões de veículos
vendidos em 2012, traçada por alguns especialistas do setor, é factível. “Existem todas as condições,
tudo dependerá de o Brasil manter as regras macroeconômicas estáveis e de a economia crescer
acima de 5%. Contamos no momento com avanços
na infraestrutura, juros competitivos e crédito”, observou, ressaltando que a Fiat trabalha para manter
uma fatia de 25% e ficar não na liderança de mercado, “mas de resultados”.
Quinta maior fabricante de veículos do Brasil, a
Honda Automóveis obteve um feito histórico em sua
atuação no território nacional. Em dezembro passado, a fábrica instalada em Sumaré, SP, atingiu a
expressiva marca de 700 mil unidades produzidas.
O número é mais uma das inúmeras conquistas
alcançadas pela empresa desde outubro de 1997,
quando abriu as portas de sua Unidade localizada
no interior paulista, produzindo inicialmente 20 unidades do Honda Civic por dia, até então seu único
modelo fabricado no país. Com 400 funcionários,
em seu primeiro ano a fábrica tinha capacidade
para produzir 15 mil unidades por ano.
De lá para cá, muita coisa mudou. A começar
pelo número de carros produzidos em Sumaré. Em
2003, o Honda Fit foi apresentado. Rapidamente,
o monovolume passou a ser desejado pelos consumidores e se tornou um dos mais vendidos da
categoria. Cinco anos depois, em 2008, o New Fit
era lançado. Hoje já são mais de 235.035 unidades
do Honda Fit rodando por todo o país.
O Honda Civic também evoluiu. Três anos atrás
transformou-se em New Civic e virou líder nacional
entre os sedãs médios. Em 2007 teve início a produção da versão esportiva do modelo, o Civic Si. Ao
todo já são 341.684 unidades do modelo comercializadas no país.
No início do segundo semestre de 2009 foi a
vez do sedã Honda City ser apresentado como o
terceiro modelo fabricado no Brasil. Lançado no final do mês de julho, o modelo já contabiliza mais de
12.000 unidades vendidas.
Após mais de 12 anos, quase US$ 800 milhões foram investidos na implantação e melhoria
contínua da Unidade. Uma área que retrata muito
bem essa constante evolução foi a inauguração do
Power Train, que ocorreu no primeiro semestre de
2008. Localizada num espaço de 13,5 mil m2, o setor é responsável pela realização de dois dos principais processos para a fabricação de motores e
de transmissões: fundição e usinagem. Atualmente
a fábrica produz 630 unidades por dia, sendo que
a capacidade anual já ultrapassa a casa das 100
mil unidades. Ao todo são empregados na unidade
quase quatro mil colaboradores que trabalham para
produção dos automóveis Honda comercializados
no Brasil, em outros países da América do Sul e
América Central.
Além de investir
no lançamento
ou reestilização
dos veículos, as
montadoras estão
modernizando suas
fábricas. Como a
General Motors,
com sua unidade de
São Caetano, Ford e
Volkswagen, em São
Bernardo.
dinheiro
As fábricas estão se preparando para o bom momento que vive o mercado brasileiro
Motores
Motores flexíveis
como funciona
O motor bicombustível possui regulagem intermediária
para queimar a gasolina e o álcool. Ao contrário do que
muita gente imagina, o veículo bicombustível tem apenas
um tanque. Todo o sistema de alimentação é igual ao
do carro a álcool. Os bicos injetores, que pulverizam
o combustível para dentro do motor, são os mesmos
do carro a álcool, que são 30% maiores e possuem
mais vazão.
A taxa de compressão, índice que mede a quantidade de
vezes que a mistura de ar e combustível é comprimida
antes de explodir, é intermediária entre os motores a
gasolina e os a álcool. Em geral, o derivado do petróleo
trabalha com uma compressão de 9:1 (nove vezes o
volume original), enquanto o combustível de cana fica
em 12:1. Os carros bicombustível usam uma taxa
intermediária, ao redor de 11:1.
Após a explosão, os gases queimados são analisados
pela sonda lambda (sensor de oxigênio que fica no
escapamento) e o módulo de controle do motor leva
de dois a quatro milisegundos para corrigir o ponto
de ignição e a injeção - ou seja, os acertos são feitos
depois da queima. Quando as indústrias começaram o
desenvolvimento dos flex, tentou-se criar um sistema
que reconhecesse o líquido antes de ser queimado, mas
não deu certo.
CENA 1
O motorista encosta
seu carro na bomba
de combustível e
pede para encher
o tanque. Qual
combustível, pergunta o frentista?
Gasolina, responde
o motorista.
CENA 2
O motorista encosta
seu carro na bomba
de combustível e pede
para encher o tanque.
Qual combustível,
pergunta o frentista?
Qualquer um, responde o motorista.
A
té alguns anos atrás, a segunda cena
poderia parecer irreal para qualquer
um. Mas já faz parte do dia a dia dos brasileiros. Os carros equipados com motores
flex (que funcionam tanto com gasolina
como com álcool) já representam a quase
totalidade dos comercializados no Brasil.
As montadoras incorporaram definitivamente o motor flexível em seus produtos.
Em um mercado tão diversificado quanto o brasileiro, com diferenças
tão marcantes entre as regiões, o motor
flex acabou se transformando no salvador
da pátria, principalmente para grandes
frotistas que têm seus veículos utilizados
diariamente por diferentes condutores em
diferentes situações.
O Brasil quer toda a frota nacional com motores flexíveis a partir de 2012.
Mas como funciona, quais são as vantagens
e (isso é muito importante) quais os problemas que vêm embutidos nesta tecnologia?
Em algumas regiões do Brasil,
principalmente na entre safra da
cana, o preço do álcool dispara
T
Os 22 veículos fabricados em 2009 que menos emitem poluentes e gases de efeito estufa são os que possuem motores do tipo
flex (movidos a álcool e a gasolina) e ficam nas faixas de potência
que vão de 1.0 a 1.8. O ranking foi divulgado pelo Ministério do
Meio Ambiente (MMA) e incluiu 402 modelos de carros, sendo 343
nacionais e 59 importados.
Somente os carros com opção pelo etanol tiveram a nota máxima (5), já que a emissão do gás carbônico (CO2) por esse combustível é compensada pela absorção do gás feita pela cana-deaçúcar durante seu processo de crescimento. Assim, considera-se
que o veículo movido a álcool, um combustível renovável, tem suas
emissões neutralizadas, norma criada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações
Unidas (ONU).
Apenas cinco fabricantes tiveram os carros com a nota máxima:
Fiat, Ford, GM, Citroën e Volkswagen.
Os problemas
dos flexíveis
2010
Fiat: Idea Adventure Dualogic 1.8;
Palio ELX 1.8; Siena HLX 1.8; Stillo
(Flex Dualogic 1.8; Blackmotion e
Sport Dualogic 1.8)
Ford: Ka 1.0
GM: Prisma Max 1.0; Celta 2 portas
(Life 1.0; Spirit 1.0, Super 1.0);
Celta 4 portas (Life 1.0; Spirit 1.0 e
Super 1.0)
Citroën: C3 (EXCL 1.4; GLX 1.4 e
XPL 1.4)
Nem tudo é maravilhoso. Existem alguns
problemas, e é bom conhecê-los.
Na mistura álcool + gasolina, o álcool tende
a formar uma goma, que pode obstruir e até
entupir o filtro de combustível. Quando entra
gasolina (que atua como solvente) no sistema de
alimentação, ela costuma desgrudar essa goma
e o filtro de combustível é a primeira vítima.
Se ele é danificado, a bomba de combustível é
obrigada a trabalhar mais sem resultado já que
o combustível não passa pelo filtro. A bomba
queima. A sujeira também pode impregnar os
bicos injetores, reduzindo sua condição ideal
de trabalho. Além disso o carro bicombustível
não pode ficar parado por muito tempo (mais
de quatro dias). A mistura se separa devido
a densidade variada dos elementos. Assim,
a água é o primeiro líquido a ir ao motor
quando ele é ligado. O módulo que controla o
funcionamento flex não reconhece a água. O
motor falha. Portanto procure rodar apenas com
um combustível. Quem roda pouco deve usar
gasolina. Os flexíveis que usam ou só álcool
ou só gasolina têm menos problemas que os
abastecidos com a mistura dos dois.
janeiro
Os melhores
desempenhos
fevereiro
Volkswagen: Fox 1.6 (Plus e
Route); Space Fox (1.6; Sport Line
1.6 e Route 1.6)
TECNOLOGIA
Mais limpos
Os mais limpos (todos flex):
21
ABLA
A NANOTECNOLOGIA EM AÇÃO
T
N
anotecnologia pode ser uma importante aliada no mundo
automobilístico atual. Com este recurso, pequenas gravações
podem ser feitas em centenas de pontos de um veículo, visíveis
apenas com o auxílio de uma lupa especial para verificar se
pertencem ao carro original.
É como se todos os seus bens tivessem impressões
digitais suas, assegurando que cada item é seu. Ainda pode parecer
ficção científica, mas se trata de uma realidade que já está disponível
no Brasil, começando pelo mercado de veículos. E promete
revolucionar o que se entende por prevenção de roubo e furto de
veículos. Este serviço, disponibilizado pela DataDot do Brasil, é muito
simples. Micropontos de plástico são aplicados em qualquer parte
que se deseja do carro e podem ser checados por uma luz negra
dificultando o furto de componentes dos veículos de grandes frotas.
No segmento de locação, por exemplo, esta rápida verificação poderá
reduzir em muito o tempo de vistoria do veículo locado quanto o
da devolução.
SISTEMA DE MICROPONTOS
O representante da DataDot Brasil, Luiz Menezes, explica
que se trata de um sistema inovador, baseado na nanotecnologia, e
que consiste em micropontos de poliéster que contêm a identificação
do bem gravada a laser. “Esta tecnologia permite marcar o número do
chassi no veículo com até sete mil micropontos, de forma totalmente
segura e inviolável.”
Segundo Menezes, a tecnologia DataDot traz vantagens
tanto aos consumidores quanto à polícia e às seguradoras.
FILIAL DO BRASIL
A DataDot Tecnologia Ltda (DDT) nasceu a partir
da aquisição de patente americana, tornando-se líder mundial em
tecnologia de identificação. Atualmente, suas marcas estão presentes
em todos os continentes, sendo utilizadas pelos principais fabricantes
de veículos automotores e indústrias para proteção de bens pessoais
e comerciais.
De acordo com Menezes, um exemplo do sucesso
dessa tecnologia no mundo são os resultados de um histórico de
vários anos de uso na Austrália. Durante esse período, houve um
índice de redução de roubo e furto significativo, de 64% para BMW, 73% para
Holden e 93% para Subaru.
“A tecnologia está sendo representada em nosso país pela
DataDot Brasil, que iniciou suas atividades no mercado recentemente, com
o propósito de implementar o negócio e contribuir com os esforços da
comunidade para a redução do índice de roubo e furto”, conclui Menezes.
tecnologia 2
Pequenos e poderosos
Vantagens:
• Segurança para o proprietário;
• Poder de investigação para a polícia;
• Possibilidade de rastreabilidade do bem.
Os microdots foram desenvolvidos, originalmente em 1940, pelo exército americano, para identificação de itens e espionagem (transporte de dados).
Com o advento do laser, na década de 90, os microdots
foram viabilizados comercialmente, tendo como sua primeira aplicação o mercado de cassinos. A tecnologia
DataDot utiliza minúsculos discos de material plástico,
resistentes ao calor, gravados a laser com códigos pessoais (PIN) ou comerciais. No caso dos veículos, o número do chassi (VIN) é misturado a um adesivo especial,
visível somente na presença de uma luz negra (UV).
A gravação do número do chassi do veículo
ou do número de série para componentes já era utilizada com o objetivo de desencorajar roubos. Porém,
ladrões profissionais podem facilmente adulterar ou trocar estes códigos. A tecnologia DataDot é um conceito
muito avançado, a partir do qual os dados são gravados
(criptografados) em minúsculos pontos, do tamanho de
um grão de areia, e pulverizados sobre o bem, aderindo
permanentemente na superfície. Um banco de dados
na internet contém cada registro individual, tornando-o
identificável e permitindo sua rastreabilidade.
O que são DataDots ?
Enfim,
o bom
senso
O
ano de 2010 não poderia
ter iniciado com tantas boas
notícias para o segmento
de locação de automóveis. Depois da
desobrigação de pagar as multas de
trânsito que não forem notificadas
em até 30 dias após a infração, uma
decisão da Juíza Adriane Aparecida
Bessa, da 1a Vara do Juizado Especial
Civil e Criminal da Comarca de Pouso
Alegre, MG, decidiu pela inaplicabilidade
da Súmula 492 do Supremo Tribunal
Federal (aprovada no fim de 1969
e decorrente de três decisões nos
anos de 1966, 67 e 68 do Supremo
Tribunal Federal) na tentativa de passar
à locadora os prejuízos causados a
terceiros por um locatário envolvido em
um acidente de trânsito. De maneira
arbitrária, a Súmula 492 faz com que a
locadora, juntamente com o locatário,
responda perante a terceiros em virtude
de danos provocados pelo locatário,
uma posição ultrapassada já que as
locadoras não possuem nenhuma
relação com o terceiro.
A responsabilidade das
locadoras perante seus consumidores
é direta, conforme a regra da
responsabilidade civil brasileira. Com
a edição da Súmula 492 do Supremo
Tribunal Federal, passa-se a estender
a responsabilidade das locadoras
de automóveis como uma forma de
responsabilidade solidária, criando a
Suprema Corte uma nova espécie de
responsabilidade por fato de terceiro,
aumentando o âmbito de extensão da
norma expressa no art. 932 e
seus incisos.
Em seu parecer, a Juíza
Adriane Aparecida Bessa assim
escreveu: “Não se pode atribuir
responsabilidades à empresa locadora
de veículos, se demonstrado que esta
não agiu de forma a contribuir para a
consecução do acidente envolvendo
seu locatário.”
JUSTIÇA
J
23 ABLA
A decisão tomada pela juíza mineira vem reforçar
a posição da ABLA quanto à aplicabilidade da
Súmula 492 nas ações envolvendo veículos de
locação e pode ajudar a formar jurisprudência
em ações semelhantes no futuro
paraíso
Latitude 23° 46”28”Sul;
Longitude 45° 21”20”Oeste
N
A ilha é bela
o mapa, a localização de Ilhabela
segue os padrões mundiais de
navegação. No visual, a maior ilha do
litoral brasileiro está a poucos minutos
de barco da cidade de São Sebastião,
litoral Norte de São Paulo. Chegar lá
requer alguns cuidados. E levar frascos
de repelente é um deles. Mas, vencido
o temor e a coceira provocada pelos
pequenos borrachudos, explorar as
belezas naturais de Ilhabela é mergulhar
no passado. Lá, os Piratas do Caribe são
simples e mortais personagens da Disney.
Dezenas
de
naufrágios
pontilham as costeiras do arquipélago
de Ilhabela. A explicação para
tantos naufrágios seria a de que as
embarcações tinham seus instrumentos
de navegação alterados por inexplicável
e misterioso campo magnético, o que
fazia as embarcações desviarem muitas
milhas de suas rotas e colidirem em
cheio com as rochas e lajes submersas
da costeira. Exagero ou não, o caso é
que a costa sul da ilha de São Sebastião
é considerada o paraíso do mergulho em
naufrágios. Dezenas de embarcações,
entre rebocadores, cargueiros, veleiros
antigos, vapores e navios de passageiros,
além de servirem de moradia para os
habitantes do fundo do mar, fazem a
alegria dos modernos mergulhadores e
seus aparatos tecnológicos.
Dentre as embarcações que
foram ao fundo no entorno da ilha de
São Sebastião, podemos destacar os
cargueiros brasileiros “Aymoré” (1920),
“Therezina” (1919) e “Atilio” (1905), o
britânico “Whator” (1909), e o espanhol
“Principe das Astúrias” (1916), um
luxuoso transatlântico que afundou em
uma terça-feira de carnaval.
Beleza sob a água
Para explorar as belezas infinitas
do fundo do mar, os turistas interessados
em praticar mergulho e caça submarina
podem procurar a tradicional empresa
BestBoats (12 9146-5555).
Com 30 anos na área, ela faz
roteiros ao norte da ilha que não prejudicam
o meio ambiente.
Vale a pena conhecer todas as
praias desse paraíso.
Comunidades caiçaras
Uma característica interessante
do arquipélago de Ilhabela, são as comunidades caiçaras isoladas, constituídas por
aproximadamente 1.000 pessoas, que habitam as áreas do arquipélago voltadas para
o alto mar; com certeza um dos mais belos
trechos costeiros do país. Vivem da pesca e
do artesanato e em condições exatamente
idênticas a dos seus antepassados; verdadeira “amostra viva” de uma cultura passada, na definição dos estudiosos.
Nestas comunidades não existe eletricidade, telefone, cartão de ponto,
ruas, bares, TV, médico, banheiro, farmácia,
automóveis, etc. Nem miséria. Seu linguajar
e modo de vida são únicos. Para se ter uma
ideia, o café preto é acompanhado por abacate com farinha de mandioca. É comum o
casamento entre parentes.
T
turismo
ABLA
Parte das ilhas que integram
o arquipélago de Ilhabela
já era habitada muito antes
da chegada dos primeiros
europeus ao Brasil. Pesquisas
arqueológicas realizadas pelo
Projeto Arqueológico de Ilhabela
já identificaram no território do
município 14 sítios arqueológicos
pré-coloniais, ou seja, locais
que foram ocupados por seres
humanos antes de 1500.
A história colonial da ilha começa
quando os integrantes da primeira
expedição exploradora enviada
por Portugal à Terra de Santa
Cruz chegaram a Maembipe,
em 20 de janeiro de 1502, dia
consagrado pela Igreja a São
Sebastião. Essa expedição – que
rebatizou a ilha de Maembipe
com o nome de São Sebastião
– foi comandada por Gonçalo
Coelho, era composta por três
caravelas e dela fez parte
Américo Vespúcio, conhecido
navegante italiano.
Ficha técnica
Estância Balneária
localização
Litoral Norte do Estado de São Paulo
distâncias
São Paulo - 190 km
Rio de Janeiro - 435 km
São Sebastião – 6 km
Caraguatatuba - 30 km
São José dos Campos - 116 km
mais 15 minutos
de balsa
no tempo das caravelas
25
limites
Oeste: Canal de São Sebastião; Leste: Oceano Atlântico
clima
Tropical úmido com temperatura média oscilando entre
22° e 23°C e pluviosidade anual entre 1300 e 1500mm
topografia
Montanhosa
tipo de solo
Rochas alcalinas (terras ácidas)
janeiro
2010
fevereiro
prêmio ABLA PARA ESTUDANTES EM NÍVEL SUPERIOR
LIMITAÇÕES E OPORTUNIDADES DO MERCADO BRASILEIRO DE
LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL
Autores: Débora Pinto Follador e Paulo Nascimento Neto
Curso: Mestrado em Gestão Urbana
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Curitiba - PR
A
atividade de Locação de Veículos teve origem nos Estados Unidos,
que atualmente ocupa a posição de maior mercado mundial do setor.
Em 2009 o país registrou uma frota de locação de mais de dois milhões de
veículos, 60 milhões de clientes e faturamento superior a US$ 20 bilhões,
com crescimento estimado do setor de 5%.
Na Europa, a locação de veículos conta atualmente com frota
superior a 1,5 milhões de veículos, movimentando mais de US$ 10 bilhões
por ano, com média de crescimento anual entre 5% e 10%. Apresentam
destaque no setor Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Holanda.
No Brasil, esta atividade teve início na década de 1950, como
uma forma de rendimento complementar às empresas que revendiam carros
usados. Considerado como um dos setores mais rentáveis da economia
nacional, apresenta um crescimento médio anual acima de 10% nos
últimos cinco anos – o que ratifica a fase de expansão pela qual passa essa
atividade no país.
Em 2007, o país registrou uma frota de veículos superior a
280 mil unidades, com volume de 15,1 milhões de usuários. Neste ano, o
faturamento do setor ultrapassou R$ 3,49 bilhões, com taxa de crescimento
projetada de 15% ao ano, muito superior a média de crescimento do
PIB nacional.
Diante deste cenário promissor, torna-se fundamental o
entendimento de como o setor está estruturado no país e de que forma este
se insere na conjuntura macroeconômica mundial.
Uma vez se tratando de um mundo globalizado em que todos
os países estão, de uma forma ou de outra, conectados entre si, é impossível
tratar de um assunto, sem que este influencie e seja influenciado por
fatores externos.
Atualmente exagera-se no grau de desamparo dos governos
locais diante das forças econômicas. Se contrapondo à esta posição, acreditase que ao se fazer ciente das potencialidades e deficiências internas, bem
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS
LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS
como das ameaças e oportunidades externas, é possível
criar maiores condições de governabilidade destas relações.
A análise externa (constituída de ameaças e
oportunidades) tem por finalidade estudar a relação existente
entre a atividade de locação de veículos e seu macroambiente, bem como sua atual posição no mercado e sua
perspectiva de expansão.
Desta forma, o artigo se propôs a investigar
as origens da economia e suas transições, culminando no
regime capitalista e globalizado a que o mercado se insere
atualmente. Entendido de que forma as relações econômicas
estão conectadas, evidencia-se os efeitos da recente
crise econômica.
Tal panorama, aliado ao conhecimento das
características intrínsecas do mercado de locação de veículos,
possibilitou a elaboração de dois cenários, tidos como uma
ferramenta de ordenação de diferentes percepções sobre
ambientes futuros alternativos, nos quais determinadas
tendências tendem a gerar determinadas consequências
na realidade. Desta forma, elaborou-se uma análise interna,
ligada aos pontos fortes e fracos, envolvendo os fatores que
possuem alguma abrangência de controle.
As sínteses das análises externas e internas
foram realizadas a partir de uma metodologia específica,
abordando o Diagnóstico Estratégico, entendido como
fase inicial do Planejamento Estratégico. Tal Planejamento
envolve uma postura gerencial, estabelecendo as diretrizes
gerais a serem seguidas, visando maximizar a rentabilidade
do setor através do aumento do grau de interação com o
mercado consumidor.
2º lugar
Trabalho vencedor:
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Participe dos cursos e das campanhas,
de sugestões de conteúdo e colabore
com as pesquisas do setor
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS
LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS
abla.com.br
FATTO STAMPA
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