O sucessO, em TRÊs “cases”

Transcrição

O sucessO, em TRÊs “cases”
associação brasileira das locadoras de automóveis
outubro novembro 2009
GPS
Não perca o rumo,
nem as oportunidades
ANO V - Nº 31
Cresce cada vez mais
o interesse dos clientes em
ter os aparelhos de localização
Câmbios
automatizados
Tecnologia da F-1 para
os motoristas comuns
Entrevista
João Claudio Bourg,
presidente executivo
da ABLA
Essa revista tem suas emissões compensadas
por restauro florestal em mata ciliar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS
LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS
Sensacional!
O sucesso, em TRÊS “cases”
E
ABLA
Novas ideias, novos
negócios, novo mundo
Donzelli, Alberto de Camargo Vidigal,
Alberto Faria, Erozalto do Nascimento,
Nildo Pedrosa, Paulo Gaba Júnior, Paulo
Roberto do Val Nemer. Conselho
Gestor (suplentes) Carlos César
Rigolino, Cássio Lemmertz, Eduardo
Vanucci, João Regueira, Luiz Mendonça,
Paulo Bonilha (in memoriam), Valmor
Emilio Weiss. Conselho Fiscal Carlos
Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira,
Raimundo Nonato de Castro Teixeira,
Saulo Tomaz Froés. Conselho Fiscal
(suplentes) Eládio Paniágua, Luiz
Carlos Lang, Mauro Roberto Alves
Ribeiro, Nelson Reis. Conselho
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Corrêa, Marconi Dutra e Saulo Froés.
Presidente Executivo João Claudio
Bourg.
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A Revista Locação não se responsabiliza
pelas opiniões emitidas nos artigos
assinados. Permitida a reprodução das
matérias desde que citada a fonte.
A nossa revista ABLA mudou. E muito! Sinal dos novos
tempos, nos quais a comunicação é fundamental para alinhavar negócios, direcionamentos e rendimentos. A nova
proposta editorial, com mais recursos gráficos e leveza de
texto nos assuntos abordados, vai ser um canal de
comunicação muito importante entre os associados da ABLA. Estamos iniciando um novo processo, acompanhando o ritmo de crescimento
do nosso mercado, um dos mais importantes
do País, que não parou com a crise.
Abra as páginas e seja
bem-vindo a um novo mundo.
João Claudio Bourg
20
GPS
índice
expediente
Conselho Gestor José Adriano
editorial
3
24
18
T urismo , E sporte
e
N egócios
C âmbio A utomatizado
F az
parte desta edição o encarte com o trabalho
vencedor do prêmio abla para estudantes em nível superior
outubro
2009
novembro
João Claudio Bourg
O mercado de locações deve investir nos próximos 5 anos
R$ 50 bilhões na compra de carros. A cada dois minutos
e meio tem uma locadora comprando um carro. Veja
como é uma atividade importante na economia nacional.
Uma cifra que poucos segmentos têm no Brasil.
“
“
É preciso quebrar paradigmas
João Claudio Bourg, engenheiro mecânico, 53 anos, é o novo presidente executivo da
ABLA. Com grande experiência no setor automotivo e passagens pela Ford, Fiat, Kia,
Grupo Caltabiano e Hyundai, Bourg substitui José Adriano Donzelli, presidente do Conselho
Nacional, que vinha acumulando a função. A missão do executivo é dar continuidade ao
processo de profissionalização da entidade, tendo como foco a expansão dos negócios do
setor e a difusão da cultura do aluguel de automóveis no Brasil.
Nesta entrevista à revista da ABLA, João
Claudio Bourg fala um pouco dos projetos
para aumentar ainda mais o mercado de
locação e melhorar o segmento
Quais os maiores desafios que
terá pela frente?
Como a montadora participa?
As locadoras trabalham com
todas as marcas e modelos?
Acredito que o maior desafio que nós
temos é fazer a mudança de costumes
no segmento de locação de automóveis.
Temos uma oportunidade muito grande
de mostrar aos brasileiros que a locação
de automóveis não é somente para as
viagens de turismo ou a trabalho. Precisamos quebrar certos paradigmas. Por
exemplo: o cidadão vai fazer um investimento financeiro muito grande para
comprar um automóvel, um bem que
tem valor agregado alto. Geralmente, ou
ele tem o dinheiro para comprar à vista
ou vai buscar o financiamento bancário,
que pode chegar a até 60 prestações.
Ou seja, ele vai ficar até 5 anos com
este bem. E ele vai à revendedora e tem
apenas a oportunidade de fazer um testdrive dando uma voltinha no quarteirão,
rodando poucos quilômetros. Às vezes,
nem isso ele faz e compra o carro com
uma vistoria estática.
A ABLA está propondo às montadoras
que vejam o mercado de locação como
a melhor oportunidade de test-drive do
mundo. Elas podem fazer contratos para
deixar seus mais recentes lançamentos
à disposição dos clientes por um determinado tempo. Como? As montadoras
escolhem as locadoras, fazem uma
condição especial de contrato, de modo
que as locadoras possam comprar o
carro por um preço estabelecido, com os
descontos padrões e as condições especiais para terem direito a 20 diárias, por
exemplo, para oferecerem aos clientes.
Em contrapartida, divulgo para os meus
clientes que o novo modelo lançado por
montadora X está disponível para testdrive por conta da montadora. Uma ação
boa para todo mundo, fabricante, locadora e cliente.
Praticamente com todas. Se você pegar
o nosso universo de 1.900 locadoras
espalhadas pelo Brasil, com os mais
diferentes perfis, você certamente terá
disponível para locação todos os produtos nacionais. Claro que a grande
maioria é de veículos mais populares,
mas mesmo estes são completos, com
ar condicionado e direção hidráulica.
O que fazer então?
A nossa sugestão é que os fabricantes
de automóveis façam planos especiais
para as locadoras e possibilitem que
este cliente possa locar um modelo
semelhante ao que vai comprar e ficar
com ele um ou dois dias, um fim de
semana, fazer uma pequena viagem
com a família, ver o consumo de combustível, se os comandos são fáceis de
serem acionados, se a posição de dirigir
é boa. Enfim, fazer um test-drive conclusivo, que vai tirar qualquer dúvida sobre
aquele automóvel. Precisamos desenvolver este expediente para que o mercado
de locação cumpra também a função de
esclarecer dúvidas quanto aos veículos
para os usuários. As fábricas podem fazer um contrato com as locadoras, com
direito a 20 locações, por exemplo, e
direcionar os clientes para as locadoras
parceiras da ação.
As montadoras utilizariam
as locadoras como uma forte
ferramenta de marketing?
É uma grande ferramenta de vendas,
sem dúvida, que vai deixar todos mais
contentes. O cliente, que vai tirar qualquer dúvida quanto ao produto; a montadora, que vai ter um cliente satisfeito ao
ter escolhido o seu produto, e o mercado
de locação, que vai prestar mais um serviço para o público em geral.
Bem, antes de mais nada, é
preciso ser um bom empresário
disposto a ter uma gestão muito
técnica. Ao contrário do que muitos
pensam, o mercado de locação no
Brasil segue o modelo europeu de
administração, e não o americano.
É uma administração que exige
muito conhecimento técnico e não
precisa ser formado necessariamente
por grandes empresas. As grandes
marcas internacionais
são minoria no Brasil.
para
teruma
locadora
“
o negócio de locação
exige conhecimento
Então, o maior desafio é fazer
crescer o segmento do rent a car?
Exatamente, precisamos fazer ações para
que o rent a car passe a representar mais
no negócio de locação. Além do trabalho
que pretendemos fazer com as montadoras para o test-drive, queremos que o
cidadão, que vai deixar o seu carro para
uma revisão, por exemplo, que pode demorar um ou dois dias, entenda que é
mais barato alugar um carro do que utilizar táxi, por exemplo. É só fazer algumas
contas e ver quanto custa o aluguel de um
carro em São Paulo e o preço de uma corrida de táxi do aeroporto de Guarulhos até
o Centro, ida e volta. Além disso, ele não
vai incomodar parentes ou amigos.
Quais são as maiores dificuldades
que os locadores têm?
A maior dificuldade é com a legislação,
multas e habilitação para estrangeiros. O
locatário é responsável pelas multas, deixa o número de CNH, endereço, etc. Mas,
quando chega a multa, é muito difícil cobrá-la. Nos Estados Unidos, por exemplo, a
legislação permite que o guarda multe na
hora e recolha o dinheiro ou encaminhe o
infrator para a cidade mais próxima, para
o recolhimento da multa. A lei permite que
a multa seja paga naquele momento. A legislação nacional teria que ser modificada
para que o recolhimento fosse feito como lá.
Outro empecilho é a solicitação de tradução
juramentada para a carteira de motorista do
turista estrangeiro, na locação. Não basta
ter apenas a carteira internacional, como
acontece em toda parte do mundo. Isso é
um dos entraves que temos que procurar
resolver no futuro.
Como é o mercado de locação
no Brasil?
Como está distribuído o mercado
de locação atualmente no Brasil?
Se você falar apenas de locação diária, é
claro que os grandes centros representam
a maior fatia, pois têm mais apelo turístico
e de negócio de um dia. Mas quando falamos de grandes frotas, o mercado está
mais equilibrado pelo Brasil inteiro. As
mineradoras e grandes empresas representam uma grande fatia. A outra parcela
é do rent a car.
O mercado de locação está distribuído da
seguinte maneira: a grande maioria, cerca
de 55%, está destinada à terceirização de
frota. As empresas preferem terceirizar a
frota de veículos para se dedicar ao seu
principal core business; 27% a 30% estão
ligados ao aluguel diário de carros, que
chamamos de rent a car, com carros destinados ao mercado de turismo, grandes
cidades e aeroportos; e 18% ao turismo de
negócios. Veja que para entrar neste negócio tem que ter muito profissionalismo. O
atendimento tem que ser muito bom, não
é um mercado para amadores. O nosso
negócio movimenta 320 mil carros, que
é a frota atual do mercado de locação, e
temos muita oportunidade de crescimento. Teremos eventos no futuro que certamente farão aquecer o mercado, como
a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos
Olímpicos, em 2016. Isso certamente vai
atrair mais investidores.
É uma frota constantemente
renovada?
Certo. O prazo de utilização de um carro para o mercado de rent a car é de
dois anos, enquanto o da frota terceirizada é anual. E os carros têm que estar
sempre limpos e revisados, fazendo
também gerar dinheiro em outros setores, como autopeças e serviços. E não
existe a possibilidade de lucro por parte
das locadoras ao trocar a frota dos velhos pelos novos veículos, pois os carros
são vendidos a preço de mercado,
que sabemos hoje está mais realista e
pouco rentável.
outubro
2009
novembro
E
entrevista
ABLA
“
5
vocêtrabalha
paramelhorar
seuconcorrente
Presidente do
Conselho
Nacional da
Associação
Brasileira das
Locadoras de
Automóveis
Muitas pessoas têm a ideia de que atuar em
um Sindicato/Associação é o mesmo que
trabalhar para a concorrência, pois, veja, ali é
onde se encontram empresas que atuam no
mesmo segmento e, portanto, concorrentes
entre si.
Eu tenho uma notícia para estas pessoas:
vocês têm toda a razão! É isso mesmo, você
trabalha para melhorar seu concorrente,
e isso é o melhor que você pode fazer para
sua empresa. Se buscarmos a etimologia
da palavra CONCORRER, podemos, numa
licença poética, dizer que CONCORRER é
CORRER COM, e quando você tem alguém
para CORRER COM, você se torna capaz
de avaliar melhor seu desempenho. Não há
nada pior do que correr sozinho.
Você perde os parâmetros. Será que estou
muito rápido? Ou muito devagar? Será que
é este o caminho? Terei fôlego para chegar
ao final? Isto vale inclusive para quem é líder
de mercado, porque no meu conceito, LÍDER
é quem tem seguidores. Se você estiver
correndo e olhar para trás e não tiver ninguém
te seguindo, você está liderando o quê?
Para aqueles que, como eu, são fãs
de Fórmula 1, podemos traçar aqui
um paralelo entre as corridas que
eram vencidas na era Schumacher.
Percebam: você assistia à largada e ele
tinha feito a pole position, liderava todas as
voltas e vencia sem concorrentes. Perdia-se
completamente o interesse, nada como os
duelos entre René Arnoux e Gilles Villeneuve,
como entre Senna e Prost.
Nesses duelos, sim, estava o verdadeiro
espírito entre concorrentes. É claro que
existem maus concorrentes, aqueles que
não respeitam as regras, nem mesmo
as ditadas pelo mercado. Que praticam
preços aviltantes, que se utilizam de artifícios
maléficos, que se beneficiam dos atalhos,
que se esquecem da ética e do bom senso.
Mas sabem em que lugar mais se encontram
estes concorrentes? Encostados ao longo
da pista, não são duradouros, vão ficando
pelo caminho, não passam de tempestades
de verão, que vêm, causam seus estragos
e depois vão embora, deixando apenas más
lembranças. Ainda assim, devemos observálos, até para aprender o que NÃO fazer.
Sou cristão, e como cristão acredito mais nos
processos do que nos resultados. Vencer
uma corrida sem concorrentes não
me estimula, a jornada é que me fará
apreciar a chegada. Um concorrente
é que fará revelar o melhor piloto
que há dentro de você.
“
“
José
Adriano
Donzelli
por
não há nada pior do
que correr sozinho
N
ABLA
Weber de Oliveira Mesquita foi
designado pela Associação Brasileira
das Locadoras de Automóveis para
atuar em Brasília, despachando do
escritório da entidade no prédiosede da Confederação Nacional
do Transporte. Com a medida, a
ABLA pretende fortalecer sua
presença em Brasília como entidade
representativa do setor de locação
de automóveis em todo o Brasil. O
empresário Rodrigo Roriz permanece
como diretor regional da ABLA/DF. O
mercado de locação de automóveis
atingiu faturamento de R$ 3,99 bilhões
em 2008, crescendo 14,5% em
relação ao ano anterior.
pertodopoder
desenvolvimento
setorial.
seis
meses
depois
...
notas
7
O Ministério do Turismo aprovou as mudanças propostas
pela ABLA para a execução do Projeto de Desenvolvimento
Setorial. Depois de aproximadamente seis meses de reuniões,
planejamento e adequações, a ABLA iniciou em setembro último
os processos licitatórios para a contração das empresas e
entidades que realizaram as ações do projeto.
Depois dos Seminários Regionais realizados no mês de março
e do Encontro de Gestores realizado na véspera do IX Fórum
e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis, a
próxima ação do projeto é uma pesquisa sobre o setor de
locação de automóveis, que irá produzir o mapa de ocupações
e competências do setor e ainda definirá quais são, segundo os
empresários e profissionais, as necessidades de treinamento
prioritárias para o momento. O Instituto de Desenvolvimento
do Transporte - IDT, entidade componente da Confederação
Nacional do Transporte, será o responsável por essa ação.
atitude
verde
Em paralelo a essa ação, a ABLA desenvolverá, por meio de
uma equipe de especialistas contratados com recursos do
projeto, as campanhas de comunicação da associação, para
que você, associado, possa se manter informado sobre as
ações do projeto. Os mecanismos e as ferramentas a serem
utilizadas nas campanhas serão variados para alcançar o maior
número de empresários e profissionais do setor, envolvendo a
revista e o anuário da associação, a Rádio ABLA, o portal da
entidade na Internet, o envio de e-mails, além da colaboração
dos SINDLOCs.
O IX Fórum e Salão Nacional da
Indústria do Aluguel de Automóveis
recebeu o certificado de Iniciativa
Verde. O evento gerou 23,26
toneladas de gases do efeito
A partir da segunda quinzena de novembro os formulários de
pesquisa estarão no site da ABLA (www.abla.com.br). As metas
são ambiciosas: 400 empresas e 2.600 profissionais do setor.
estufa. Para compensar, foram
plantadas 147 árvores nativas da
Mata Atlântica.
outubro
2009
novembro
A montadora italiana Lamborghini abriu sua primeira loja na América do Sul em São Paulo. A loja pertence
ao grupo Via Itália e a decoração é quase toda importada. Somente o emblema do local custou R$ 26 mil.
A Lamborghini é uma das mais cobiçadas marcas esportivas do mundo, concorrente direta da Ferrari.
Seus carros, com design futurístico, privilegiam a esportividade com alto desempenho. As estradas
brasileiras precisam melhorar, na velocidade dos esportivos que estão chegando ao Brasil.
inéditosdeSenna
Quem pensava que já haviam escrito tudo
sobre Ayrton Senna estava enganado.
Acaba de ser lançado mais um livro sobre
o campeão, com o aval da família Senna.
Christopher Hilton, que já escreveu mais de
30 livros sobre a história do automobilismo,
foi escolhido pelo Instituto Ayrton Senna
para redigir “Ayrton Senna – Uma Lenda a
Toda Velocidade: Uma Jornada Interativa”. O
luxuoso calhamaço de 192 páginas foi lançado na semana do GP Brasil de Fórmula
1, em outubro. A obra sobre o piloto tam-
bém celebra os 15 anos do Instituto - criado
meses depois da morte de Ayrton, em 1994.
O diferencial da obra são as fotos dos arquivos de família e os anexos que o livro
traz. Há o fac-símile do certificado de batismo do piloto, uma carta escrita ao amigo e
jornalista Armando Nogueira, um telegrama
do presidente do Brasil, enviado logo após
o GP da Inglaterra de 1991, e réplicas dos
cartões
comemorativos
dos
três
campeonatos mundiais.
dieselnoscarros
“
Enquanto o Ministério do Meio Ambiente aumenta as restrições para emissões de
poluentes por veículos leves (como carros, utilitários, furgões e picapes), tramita no
Senado um projeto do senador Gerson Camata (PMDB-ES) para permitir a venda de
carros de passeio movidos a diesel. O combustível é mais poluente que o álcool, porém
faz mais quilômetros por litro e emite menos CO2 que a gasolina. Isso o tornaria uma
alternativa mais “ecológica”. A ideia, no entanto, é rejeitada por entidades ambientais
e montadoras, porque o óleo diesel, em muitas regiões do país, ainda possui alta
concentração de enxofre.
O projeto de lei de Camata foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do
Senado em julho e, agora, passa por avaliação na Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE) em caráter terminativo. Isso significa que, caso não haja nenhum recurso contrário
por parte dos senadores, o projeto irá para a Câmara, sem necessidade de ser votado no
plenário do Senado. Se os deputados aprovarem, a lei irá à sanção presidencial.
Já implantado em mais de 400
cidades do mundo, o serviço de
carros compartilhados, o carsharing,
chegou à cidade de São Paulo. O número de
usuários ainda é pequeno, mas as empresas apostam
que o mercado deve crescer. Os usuários pagam taxas
a partir de R$ 22 por hora usada. O público-alvo são
pessoas que têm que se deslocar rapidamente pela
cidade, mas que não possuem carro. Os usuários
devem se cadastrar em um plano mensal. Eles
recebem um cartão magnético que dá direito à
retirada do veículo. Estima-se que até 20 veículos
deixam de circular nas ruas a cada carro compartilhado.
“
dividindooespaço
Entre as novidades da linha
2010 do utilitário esportivo SW4,
apresentada em outubro,está
uma nova versão para a picape
Hilux: a SR 4x2 gasolina, com
câmbio automático de quatro
velocidades, rodas de liga leve de
17 polegadas, pneus 265/65 e
sistema ABS de freios nas quatro
rodas de série. A Hilux detém
36% de participação no mercado
de picapes diesel e 27,4%
de participação no mercado
brasileiro total de picapes médias.
semtrancos,
mascom
barrancos
O aumento do preço do álcool na bomba foi o
grande responsável pela maior variação mensal de
preço da Inflação do Carro da Agência AutoInforme.
O combustível subiu 3,93% em outubro e como
tem uma participação importante na composição
da inflação acabou empurrando pra cima o índice
do mês, que foi de 1,01%.
O aumento da gasolina foi de 0,23%.
O item que apresentou a maior queda de preço no
mês foi a pastilha de freio, que ficou 3,92% mais
barata. Pneus, embreagem e filtro de ar também
tiveram queda de preço no mês.
ovelhinhosalvador
ABLA
Criado em agosto de 1959 pelo engenheiro sueco Nils Bohlin,
da Volvo, o cinto de segurança de três pontos é considerado
até hoje uma das inovações mais importantes em segurança
veicular de todos os tempos. A invenção foi disponibilizada
gratuitamente a outros fabricantes de carros pela Volvo, que
enviou Bohlin para diversas partes do mundo para difundir a
importância da adoção do cinto de segurança. Projetista de
sistemas de ejeção de pilotos para a indústria aeronáutica,
Bohlin foi contratado pela Volvo em 1958 para assumir o cargo
de primeiro engenheiro de segurança da empresa sueca. Na
época, os cintos de segurança eram fixados apenas em dois
pontos e não prendiam a parte acima da cintura do corpo
dos ocupantes, o que geralmente resultava em lesões nos
casos de colisões em alta velocidade. Bohlin levou um ano
para idealizar, desenvolver e testar um dispositivo com três
pontos de fixação, simples, eficiente e de fácil manuseio, que
possibilitava proteger os ocupantes do carro pelo tórax e não
mais pelo abdome. Em 1985, o Departamento de Patentes
da Alemanha classificou o cinto de segurança de três
pontos entre as oito invenções mais importantes em um
século de existência.
norelógio
Em 2002, a Volvo divulgou um estudo que estimava em
mais de um milhão o número de vidas salvas pelo cinto de
segurança criado por Bohlin.
O Chega de Acidentes é um movimento pela implantação
de um Plano Nacional de Segurança Viária no Brasil com
a participação de várias entidades e pretende chamar a
atenção da sociedade e autoridades para a insegurança
no trânsito brasileiro. Para isso, um relógio virtual estimará
a evolução da quantidade de vítimas fatais e não-fatais no
Brasil e o impacto econômico dos acidentes e suas vítimas.
natomada
O relógio contabilizará o número de vítimas de acidentes de
trânsito a partir da data de início da Semana Nacional de Trânsito
2009, que aconteceu entre os dias 18 e 25 de setembro.
Saiba mais no site www.chegadeacidentes.com.br.
tamanhoédocumento
É um carro moderno, de design singular,
repleto de soluções inteligentes,
tecnologicamente avançado, seguro e
divertido. Com um detalhe a mais: tem
apenas 3,55 metros de comprimento. O
Fiat Cinquecento (500, em italiano) não é
simplesmente um produto de seu tempo.
Há 50 anos revolucionou os padrões da
época, cuja referência eram os carrões
norte-americanos. E este pequeno e
N
notas
9
singular veículo pode rodar pelas ruas
brasileiras, importado pela Fiat e vendido
em concessionários especiais.
Tem níveis de segurança que obedecem
às normas europeias mais exigentes,
sete air bags, teto solar elétrico e direção
elétrica Dual Drive. Quem pensa que
ele é apenas visual, vai se surpreender
com o motor de 100 cavalos.
É pura diversão.
outubro
2009
novembro
O futuro da aliança Fiat-Chrysler vai ser
ligado na tomada, segundo informações
reveladas por Alfredo Altavilla, presidente
da FPT Powertrain Technologies, sobre
os planos para desenvolvimento de novos
carros elétricos.
Ainda segundo o executivo, os modelos
serão lançados em até cinco anos. O
projeto e os protótipos serão apresentados
no Salão de Detroit, em janeiro de 2010.
Altavilla afirmou que o plano é totalmente
novo e não terá ligação com a linha ENVI
da Chrysler, com lançamento previsto para
o próximo ano. Ele negou a possibilidade
da criação de uma versão elétrica do Fiat
500 para comercialização sob a bandeira
da aliança entre os grupos nos
Estados Unidos.
Trânsito
Aumenta
a inspeção
veicular
E
ntre 2001 e 2009, o Brasil ganhou
mais de 24 milhões de carros, caminhões, motocicletas e outros veículos - uma alta de 76% na frota total.
Mas em algumas das maiores cidades
brasileiras, a expansão foi bem mais
elevada: supera os 240%, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), vinculado ao Ministério
das Cidades.
O Conselho Nacional de Trânsito
determinou que todas as cidades e estados com mais de 3 milhões de veículos adotem inspeção veicular obrigatória para controlar a poluição. Segundo
especialistas, o aumento da frota está
relacionado à permanência nas ruas de
veículos antigos, mais poluentes que os
novos.
Assim, São Paulo deixou de ser
a única cidade brasileira a exigir a inspeção veicular obrigatória. Em algumas
cidades brasileiras o aumento da frota
de veículos é absurdamente alta, como
em Aparecida de Goiânia (GO), onde a
frota de veículos registrou incremento
de 247% em oito anos.
A capital tocantinense Palmas teve
alta de 239% no mesmo período. Em
São Paulo (SP), a frota de veículos aumentou 47% e no Rio, 34%. O especialista em trânsito Cyro Vidal, que foi
diretor do Departamento Estadual de
Trânsito (Detran) de São Paulo por dez
anos e participou da elaboração do Código Brasileiro de Trânsito, diz que na
Região Centro-Oeste e no Norte, alguns
estados dão isenção do Imposto sobre
Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA) no primeiro ano para carro zero,
e isso pode motivar o emplacamento
nesses locais, o que explicaria a alta
expressiva da frota. “Mas acredito que a principal explicação é o crescimento da atividade
econômica desses locais, geralmente
ligado a compra de caminhonetes para
a agricultura”, completa Cyro Vidal, que
admite que um dos principais problemas da evolução expressiva na frota é
que não ocorre a devida retirada dos
veículos mais antigos, responsáveis
pela poluição veicular e, consequentemente, por danos ao meio ambiente. Uma das possíveis soluções, na
avaliação de Vidal, pode ser a inspeção
veicular. Mas explica que a inspeção só
fará diferença se for feita também com
frota antiga, com mais de 10 anos. “Em
São Paulo, por exemplo, participam os
veículos a partir de 2003. Além de uma
concepção mais moderna sobre meio
ambiente, os mais novos têm equipamentos antipoluição.
A preocupação deveria ser com a
frota antiga e com a frota do transporte
coletivo, que solta muita fumaça.” Para
especialistas em trânsito, é preciso
discutir o que fazer com veículos que
não têm mais condições de rodar nas
cidades com mais
de 3 milhões
de veículos
terão inspeção
veicular
cidades. “Eles não têm lugar para colocar esses veículos antigos. O problema
é esse.
Mas o problema deve ser discutido”, diz Vidal.
Na avaliação do presidente da Câmara Técnica de Controle
e Qualidade Ambiental do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (Conama), Volney Zanardi, assessor técnico
do Ministério do Meio Ambiente, cada
estado ou cidade terá liberdade para
estabelecer a frota que será alvo da
inspeção.
“O objetivo da resolução é
melhorar a qualidade do ar.
O que vai definir os parâmetros do
controle é cada plano. E cada um levará
em consideração as condições de ventilação da cidade, por exemplo, que são
bem diferentes. A resolução é o começo, ela não é a solução do problema”,
afirma Zanardi. O estado do Rio Grande
do Sul informou que em breve formará
uma comissão para iniciar a discussão
do plano de controle.
Em Minas Gerais,
a Fundação Estadual de Meio Ambiente
(Feam), informou que a estratégia inicial da proposta para o estado prioriza
a inspeção na Região Metropolitana de
Belo Horizonte (RMBH). Outra proposta
é que os veículos movidos a diesel e as
motocicletas, “os potenciais maiores
emissores de gases poluidores”, sejam
os primeiros a serem verificados. A secretaria de Meio Ambiente do Paraná já
discute há algum tempo um programa
de controle de poluição dos veículos e
que já iniciou a articulação com entidades e principais cidades para elaborar
o plano. Em São Paulo, a Secretaria do
Meio Ambiente da cidade informou, em
nota, que a experiência no município foi
“base” para a aprovação da resolução
do Conama. Afirmou que as novas regras, que preveem limites mais rigorosos para poluição ambiental e sonora,
devem aumentar o ganho ambiental da
capital paulista.
SEGURANÇA
S
Direção segura na escola
O
Grupo de Robótica Móvel do Laboratório de
Mecatrônica da Escola
de Engenharia de São Carlos
(EESC) da USP desenvolve um
sistema de direção autônomo a
ser embarcado em um veículo
de passeio (um Fiat Stilo Dualogic doado pelo fabricante) e que
será testado inicialmente em
ambiente controlado no campus
de São Carlos (interior de São
Paulo).
Em três anos, o projeto Sistema Embarcado de Navegação
Autônoma (SENA) deverá criar
uma tecnologia que emprega
dados de sensores para monitorar o ambiente.
As rotinas desenvolvidas poderão ser usadas comercialmente
no
futuro.
Devido à complexidade em se
desenvolver um sistema autônomo e assistivo, o projeto
SENA foi dividido em três fases.
A primeira, que é o estágio atual
da pesquisa, consiste no desenvolvimento de sistemas assistivos para o motorista.
Baseado em dados dos sensores embarcados, o conjunto
de computadores de bordo da
Gisa (veículo usado como protótipo) analisa o ambiente ao
redor do veículo e alerta o motorista caso haja alguma situação de risco ou de manobra; por
exemplo, um pedestre cruzando
a frente do veículo ou para fazer
uma baliza.
Na segunda fase, que deve
terminar em dezembro de 2010,
além de alertar o motorista sobre um risco iminente, os computadores da Gisa evitarão o
acidente, caso o condutor não
tome nenhuma atitude. Além
disso, o protótipo poderá estacionar sozinho.
Por fim, na terceira fase,
cuja conclusão está prevista
para dezembro de 2012, acontecerá a direção autônoma da
Gisa, baseada nos dados dos
sensores embarcados no Campus da USP em São Carlos, em
ambiente urbano e rodoviário.
alunos de
engenharia da
usp trabalham
na construção
de carros
inteligentes
N
NOVIDADES
Tecnologia
A Fiat, pioneira no carro a álcool e no veículo Tetrafuel, já trabalha no desenvolvimento do seu carro elétrico em parceria com a
binacional hidrelétrica de Itaipu. O modelo escolhido foi o Palio
Weekend que utiliza componentes elétricos importados da Suíça.
13
outubro
2009
novembro
Capacitação
veis trouxe mais uma oportunidade
de qualificação nos dois dias que se
seguiram ao encontro. O Primeiro
Ciclo de Palestras do Programa de
Qualificação Empresarial abordou temas como as perspectivas do turismo
no Brasil e as tendências mundiais
para o mercado de locadoras. Entre
os principais palestrantes estiveram
o Secretário Nacional de Políticas de
Turismo, Airton Pereira, o presidente
da Azul Linhas Aéreas, David Neeleman e o Secretário-Geral da Associação das Indústrias de Aluguel de Automóveis Sem Condutor, de Portugal,
Joaquim Robalo de Almeida.
Mas a oportunidade de entrar em
contato com palestrantes dessa envergadura não foi exclusividade do público presente. Como uma amostra dos
caminhos que o Projeto de Desenvolvimento Setorial seguirá, explorando
as possibilidades que as novas mídias
oferecem, todas as palestras foram
transmitidas ao vivo, através do portal
da ABLA na internet.
do segmento de locadoras.
Em um primeiro momento, o processo de qualificação busca capacitar
mobilizadores para atuarem em favor
do projeto. Cada um desses representante passa a ter a responsabilidade
em seu estado de mobilizar os profissionais do setor em torno das demais
ações do projeto. Os mobilizadores
são peças fundamentais na estratégia
de desenvolvimento, mas “a colaboração de todos os interessados, associados ou não à ABLA, é decisiva”,
segundo Donzelli. “O projeto não
busca atender a uma necessidade da
ABLA, mas a uma carência do setor.”
A importância da
locação na Copa
Participação
Os interessados podem agora definir, através do portal da ABLA, o
nome que será usado de agora em
diante pelo Projeto de Desenvolvimento Setorial e, além disso, sugerir
conteúdos e temas que julgam importantes para o setor e que devem fazer
parte dos cursos de qualificação à distância integrantes do projeto.
Já estão previstas novas atividades
participativas para as próximas etapas.
A idéia é manter um ambiente de colaboração onde os empresários do setor possam se envolver no processo e
contribuir decisivamente para o sucesso da empreitada. Nesse sentido, está
sendo desenvolvida uma rede social
(ferramenta semelhante aos conhecidos Orkut, Twitter e Facebook) personalizada e adequada às necessidades
do projeto, que servirá como espaço
de reflexão, discussão e informação,
dedicado aos interesses e demandas
do setor. Também será realizada uma
pesquisa para identificar as reais demandas de qualificação dos profissionais e traçar um mapa de ocupações
Airton Pereira, do MTur, destaca a presença das locadoras em todo o país
C
onvidado a realizar a conferência de abertura do Fórum ABLA em
São Paulo, o secretário nacional de políticas de turismo do Ministério
do Turismo, Airton Pereira, destacou a importância do setor de locação de automóveis e da ABLA para o turismo brasileiro.
“A ABLA é uma parceira de longa data do Ministério do Turismo, e nós
vamos nos valer dessa parceria para os grandes projetos do turismo no país”,
destacou Airton. “As locadoras alcançam grande capilaridade no território
nacional, e contamos com elas em todos os grandes eventos do turismo brasileiro, inclusive na Copa do Mundo”, completou. Airton lembrou que o Programa de Capacitação da ABLA é uma grande oportunidade para “termos,
em cada locadora, um posto avançado de turismo”.
O Ministério do Turismo estima que cerca de 500 mil turistas estrangeiros
venham para a Copa do Mundo em 2014.
| Locação ABLA 30 | 19 |
sucesso
A Yes Aluguel de Carros não tem rede própria, mas seus franqueados são os mais premiados do Brasil. Já Norauto partiu para a
redução do tempo de utilização da frota para gastar menos com
manutenção.
Boas atitudes para melhorar
seus negócios
Sempre novinho
Normalmente, a troca
de veículos das locações
para frotistas se dá a cada
dois anos. Normalmente. Esse não é o caso da
Norauto Rent a Car Ltda.,
de Belém, PA. Fundada
há 15 anos, a empresa começou como uma
pequena locadora com
apenas 6 veículos locados
para uma única empresa.
“Começamos a conhecer
mais profundamente o
negócio e resolvemos nos
especializar na locação de
frotas e atualmente temos
algumas centenas de veículos”, conta Carlos Teixeira, sócio administrador
da Norauto. Mas a grande
sacada da empresa foi a
redução do tempo de utilização da frota. “Normalmente, os veículos são utilizados por até dois anos.
Nós resolvemos substituir
a frota com apenas um
ano de uso e, para nossa
feliz surpresa, isso não só
representou uma grande
economia em manutenção, como também deixou
nosso cliente muito mais
satisfeito. A meta, agora,
é trocar a frota com 10
meses de uso”, explica o
diretor Carlos Teixeira.
Trabalhar com veículos novos é também uma
maneira de agradar ainda
mais os seus clientes.
a norauto, de
belém, no pará,
economiza na
manutenção
dos veículos e
troca a frota a
cada ano. mas
ainda quer
mais: trocar a
cada 10 meses
prêmios são
resultado
de um bom
trabalho
Muitos prêmios
Receber prêmios é
muito bom, ninguém nega,
principalmente quando os
prêmios são resultado de
ações empresarias. Este
é o caso da Yes Aluguel
de Carros, que não possui
rede própria, mas somente
franquias. E são os seus
franqueados que realizam
um excelente trabalho
em várias pontos do País.
Fundada em 1994, a rede
está sediada em Belo Horizonte, MG, mas graças ao
seu sistema de franquias
está presente em mais de
80 localidades. Com uma
frota de cerca de 3.500
veículos, a Yes Aluguel de
Carros tem como foco de
atuação a locação diária de
veículos e a terceirização
de pequenas frotas. Entre
os muitos prêmios que a
Yes conquistou estão os
de As Melhores Franquias
do Brasil, na categoria Veículos, da revista Pequenas
Empresas & Grandes Negócios, publicação da Editora
Globo, em 2004 e 2007.
Além disso, a Rede possui
há dois anos consecutivos
(2008 e 2009) o Selo de
Excelência em Franchising
da Associação Brasileira de
Franchising (ABF). Este é
um reconhecimento à qualidade da empresa frente
aos seus franqueados. Mas
não é só a franqueadora
que é detentora de prêmios.
Os franqueados também
ganham, como a Yes Boa
Vista, em Roraima, que recebeu o MPE Brasil (Prêmio
de Competitividade para as
Micro e Pequenas Empresas), em 2008, mesmo ano
em que o franqueado Leonardo Satler, proprietário
da Yes Caratinga, MG, foi o
vencedor do prêmio Mérito
Empresarial. Este ano, a
Yes Passo Fundo, RS, recebeu o Prêmio Master de
Qualidade e Excelência em
Atendimento Empresarial e
Profissional, realizado pela
empresa Master Pesquisas.
A Yes Sinop conquistou o
prêmio Mérito Lojistas este
ano. Ufa!
A recessão econômica mundial
não assustou os sócios da Nova
Locação de Veículos
moderno
N
Escolhemos três cases de sucesso para mostrar como
melhorar ou incrementar o seu negócio. São empresários que
apostaram no segmento de locação de veículos e o resultado
foi muito bom. Além de lucros - objetivo de todos os negócios conquistaram o reconhecimento em suas áreas de atuação.
Crise! Que crise?
Acreditar no negócio.
Este foi o grande desafio
dos sócios Flávio Gergulo, Paulo Moreira Leite e
Fábio Moreira Leite, da
Nova Locação de Veículos
Ltda., de São Paulo. Quem
explica é Flávio. “Quando
o mundo entrou em crise
econômica, nós investimos ainda mais em nosso
negócio. Nossa frota era
de cerca de 800 veículos e capital de R$ 300
mil. Aportamos quase R$
2 milhões e compramos
mais carros, aumentando a frota para mais de
2.000 veículos. Renegociamos contratos com os
nossos maiores clientes
e, hoje, podemos dizer
que a crise não nos pegou. Ao contrário, saímos
fortalecidos, com bom
crédito bancário e maior
participação no mercado.”
A Nova tem escritórios na
capital paulista, interior
do estado de São Paulo
e Curitiba, PR, e atende a
grandes empresas multinacionais. A maior parte
outubro
2009
da frota é formada por
veículos 1.0 e 1.4 completos para as classes B e C,
mas também tem carros
importados, como BMW,
Audi e até Land Rover.
“Uma exigência dos nossos clientes e temos que
atendê-los”, conta Flávio.
Também tem uma pequena frota para a locação
diária de veículos, mas
estes representam menos
de 10% da frota.
novembro
investir mais
para superar
a crise, sem
medo de errar
negócios
17
ABLA
câmbio automatizado
!
Tem um
robô
no meu
carro
Câmbio automatizado
nasceu na Fórmula 1
para ajudar o
motorista comum
O
câmbio automatizado
não é novidade por
aqui, mas começa
a despertar mais interesse
de montadoras e consumidores. O sistema nasceu
em 1989, na Fórmula 1, e
começou a ser utilizado em
carros de passeio na Europa
em 2000. No Brasil, foi adotado de fábrica no Chevrolet
Meriva, em 2007.
No ano seguinte, passou a
equipar o Fiat Stilo, depois
o sedã Linea e, atualmente,
estará disponível também
no Palio, Palio Adventure,
Siena e Idea. Outra novidade
a adotar o sistema é o Polo
I-Motion, primeiro modelo
da Volkswagen no País a
trazer a tecnologia. Opcional
também disponível no Novo
Gol e na linha Fox.
O sistema automatiza-
do não é automático nem
manual. É um pouco dos
dois, como um carro flex,
que roda tanto com álcool quanto com gasolina,
ficando a escolha a critério do motorista. Quando
a opção automatizada é
O sistema
automatizado
não é
automático
nem manual.
É um pouco
dos dois.
selecionada, uma central
eletrônica atua na embreagem e no câmbio.
Por meio de sensores
de velocidade e rotação do
motor, essa central escolhe
o melhor momento e efetua
a troca das marchas - por
isso não há o pedal de
embreagem. O condutor
também pode fazer as mudanças manualmente, de
forma sequencial, na própria alavanca. Nos câmbios
automatizados há a opção
de modo de condução mais
esportivo, comum nos automáticos.
Ao pressionar a tecla
“S”, as trocas de marchas
passam a ser efetuadas em
um giro mais alto e em um
tempo menor, aproveitando
melhor a potência do motor.
O que muda no sistema, de
uma marca para outra, é
basicamente o nome. A GM
chama de Easytronic, a Fiat
de Dualogic e a Volkswagen
de ASG. O conceito tecnológico do câmbio automatizado da Fiat e da Volkswagen
é o mesmo, mas como há
diferenças entre os modelos
o sistema foi adaptado para
cada marca. Em relação ao
Easytronic, a diferença é
que o sistema, desenvolvido pela Luk, é elétrico, enquanto o da Magneti Marelli
é hidráulico, o que, segundo
a engenharia, dá mais precisão e rapidez nas trocas
de velocidade.
T
tira teima
19 ABLA
Ao volante
Dê a partida, coloque a alavanca de câmbio
na posição D e esqueça...
R
odando, as diferenças
entre um câmbio automatizado e um automático são sentidas de cara. Para
motoristas de primeira viagem,
os trancos nas trocas de marcha
causam certo incômodo e estão
muito distantes da suavidade das
trocas dos automáticos de última geração e da delicadeza do
câmbio CVT. A dica para “sofrer”
menos com as pancadas é aliviar
o pé do acelerador durante as
passagens. Outra diferença está
no gerenciamento eletrônico dos
engates. Em geral, o câmbio automatizado demora a responder.
É como se ele estivesse
meio perdido. Ao afundar o pé
no acelerador, por exemplo,
o sistema não sabe se reduz
uma ou duas marchas. Caso o
motorista opte por fazer a redução manualmente, se ela for
muito brusca, da quinta para a
segunda marcha, por exemplo,
o sistema não permite a troca
e avisa ao motorista por meio
de uma mensagem no quadro
de instrumentos e de um alerta
sonoro. O mesmo acontece se
o condutor tentar engatar uma
marcha maior em uma velocidade ou rotação muito baixa. O
câmbio automatizado facilita o
anda-e-para do trânsito já que,
no modo manual, o motorista
não precisa reduzir as marchas
ao parar em um semáforo. Isso
porque a central eletrônica reconhece a rotação mínima de
cada marcha e faz as trocas
automaticamente, reduzindo
as velocidades até voltar para
a primeira marcha.
A mudança do modo automático para o mecânico, ou
vice-versa, pode ser feita a
qualquer momento, com o carro
parado ou em movimento. Para
fazer a troca, é necessário dar
um toque na alavanca ou no comando borboleta, quando a alteração for do modo automático
(D) para o manual (M).
Um câmbio automático custa em
média R$ 4.500, enquanto o Dualogic, por exemplo, sai por cerca
de R$ 2.400. No Stilo, a Fiat oferece como opcional as borboletas
atrás do volante, que integram um
pacote que inclui volante revestido
em couro com comandos de
rádio, airbag duplo e freios ABS,
itens que acrescentam R$ 3.678
ao valor do carro. Nesse caso, o
custo ultrapassa R$ 6 mil e perde
o apelo do preço. No Meriva, o
sistema é oferecido nas versões
equipadas com motor 1.8, que
partem de R$ 45.879. Outro
ponto levantado pelas fabricantes
é a economia de combustível. É
possível economizar de 5% a 10%
quando comparado a um câmbio
automático de 4 marchas.
vantagens
outubro
2009
novembro
O GPS NA LOCAção
mas pode chamar
de “sabe tudo”
Depois deles, o mundo mudou. Para melhor, felizmente.
O pequeno aparelho instalado no painel dos carros – carros mais luxuosos já saem de fábrica
com o dispositivo – permite alcançar qualquer destino sem problemas. É uma ferramenta perfeita
para as locadoras de automóveis, e esse equipamento é cada vez mais solicitado pelos clientes.
Pegar um veículo alugado no aeroporto, chegar a tempo à reunião distante 25 quilômetros e
retornar a tempo de embarcar de volta no mesmo dia ficou mais fácil com o uso do GPS.
Um mercado
que está
em grande
evolução no
Brasil com
o crescente
aumento do
mapeamento
das cidades.
O guia de ruas já sofreu um duro golpe com a
invenção dos sites de mapas. Mas uma tecnologia
que deve se popularizar
nos próximos anos pode
colaborar ainda mais para
transformar aquela “bíblia”
que habita o porta-luvas
dos carros em apoio para
o pé da mesa. A novidade
responde pelo nome de
navegador GPS, sigla em
inglês para Sistema de Posicionamento Global. Pequeno, um aparelho desses instalado no painel do
carro pode ajudar o motorista a conduzir o carro por
caminhos desconhecidos.
Se você já esteve perdido, sabe que a sensação
não é das melhores. Com
a chegada dos aparelhos
GPS, viajar para cidades
e países onde você nunca
esteve antes deixou de ser
um problema, e passou a
ser diversão.
Mas, apesar de oferecer este conforto, o
navegador GPS para automóveis ainda custa
caro. É preciso que você faça um investimento
de cerca de R$ 2.000 para ter um aparelho
capaz de mostrar o caminho até o seu destino
— desde que, claro, este esteja entre as áreas
cobertas pelo mapa. Navegadores GPS disponíveis no mercado: Navegadores GPS Pósitron,
Airis T920, Delphi NAV200, Navegador Guia
Quatro Rodas e Navisytem DOTB-300.
A primeira observação fica para a área de
abrangência dos navegadores, que, com algumas exceções, é concentrada nas grandes
capitais do Sudeste brasileiro — apenas São
Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte estão
nos mapas cobertos pelos aparelhos.
Os navegadores Pósitron tem a maior cobertura nacional, com 5.500 cidades, sendo
1.294 mapeadas e 311 totalmente navegáveis.
O Navisystem DOTB-300 cobre 500 cidades
dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande
do Sul, Pernambuco e Paraíba. Logo atrás vem
o Navegador Guia Quatro Rodas, que atende a
70 cidades nos mesmos Estados em que o DOTB-300, com exceção do Rio Grande do Sul.
Em um patamar mais baixo estão o Airis
T920, com 32 municípios cobertos nas áreas
metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e
Belo Horizonte, e o Delphi NAV200, presente
em 23 cidades dessas mesmas regiões.
Porém, os dois últimos apresentam uma
vantagem em relação aos primeiros: seus três
mapas são integrados e proporcionam navegação interestadual. Você pode fazer uma viagem ponto a ponto entre qualquer das cidades
cobertas pelos navegadores, inclusive com a
orientação dos trechos em estradas.
Nos outros dispositivos, é preciso programar sua viagem em trechos dentro do próprio
Estado, e trocar o mapa a cada divisa estadual. Uma viagem de São Paulo ao Rio, por
exemplo, teria que ter dois trechos — um que
vai da capital até a cidade mais próxima da
divisa com o Rio de Janeiro e, a partir daí, da
primeira cidade fluminense ao ponto em que
se deseja chegar na Cidade Maravilhosa.
O processo para criar uma rota é sempre o mesmo — você não precisa informar
seu ponto de partida, já que o navegador já o
fornece automaticamente. Então, cabe a você
fornecer o destino final, que pode ser um endereço completo, o nome de um logradouro
importante ou uma referência, como um aeroporto, ou ainda um CEP.
Nesse ponto, os navegadores de mapas
integrados — Airis T920 e Delphi NAV200 —
têm uma desvantagem se a pesquisa for pelo
nome da rua. Se você inserir “avenida Brasil”
no sistema, um exemplo de nome de via que
está presente em quase toda cidade brasileira, ele irá retornar com uma lista de todas as
“avenidas Brasil” encontradas. Para localizar
a correta, será necessário procurar na lista de
resultados qual é a que você deseja. Depois de
cadastrado o destino final, todos os navegadores
oferecem ao usuário a opção de calcular a
rota mais curta ou a mais rápida. Somente
o Airis T920 tem opções do melhor caminho
para pedestres — que desconsidera a mão de
direção das ruas — e também do trajeto mais
curto ou mais rápido para caminhões — que
leva em conta trechos de ruas com restrições
para esse tipo de veículo.
Navegando
Calculada a rota, é hora de colocar o carro
em movimento. A partir desse momento, o usuário pode receber as orientações de duas maneiras – através dos símbolos mostrados na tela do
navegador ou do comando de voz.
Com esta última opção, uma voz indica as
direções a serem tomadas. “A trezentos metros,
vire à direita e então imediatamente à esquerda”
errou?
C
ou “mantenha-se na pista do meio e depois de
oitocentos metros pegue a segunda intersecção
à direita”, diz a voz durante o trajeto.
Claro que a melhor maneira de usar as orientações é combinar os dois modos, confirmando
no mapa, que é atualizado sempre com sua posição atual, se você seguiu corretamente o comando de voz. Todos os dispositivos “marcam” a rota
correta com uma cor mais forte ou então com um
efeito de bordas, o que permite que o caminho
correto seja visto com destaque.
Quando você sai da rota, de maneira intencional ou não, os navegadores
mostram sua melhor utilidade – a “obstinação” em fazer o usuário chegar ao seu
destino final.
Assim que detecta a saída do caminho programado, o software de navegação
inicia o recálculo da rota para atingir o ponto de chegada e repassa as direções do
caminho recalculado em questão de segundos.
Os quatro navegadores cumpriram essa tarefa a tempo de o motorista conseguir
obedecer à nova rota, mesmo quando o intervalo entre elas era de apenas um
quarteirão. Ficou apenas uma impressão de que o Airis T920 foi mais rápido –
impressão que pode ser subjetiva, já que no recálculo de rota o que mais importa
é a atualização da posição do veículo no sistema GPS, que depende muito mais da
qualidade do sinal dos satélites do que o processamento do novo caminho.
capa
21
Quer jantar? Digite o nome do
restaurante que o GPS vai levá-lo
em segurança até a porta
ABLA
decisões
paraousuário
Geralmente a rota é bem detalhada e mesmo nos trechos
mais longos, que se estendem por alguns quilômetros,
o comando de voz solta de quando em quando um
“mantenha-se nesta via”, só para dar a certeza ao usuário
de que ele está no caminho certo.
outubro
2009
novembro
O GPS NA LOCAção
Pontos
de interesse
Além de encontrar o caminho entre dois pontos, os aparelhos
oferecem a opção de apresentar no mapa os chamados “Pontos de
interesse” (da sigla em inglês, POI), que podem ser bares, restaurantes, postos de gasolina, hotéis, aeroportos e atrações turísticas,
entre outros.
Os navegadores Pósitron modelos NP3510, NP4310 e NP4310B
apresentam quatro opções de cálculos e rotas, com recálculo automático de caminhos: rota “fácil”, que diminui o número de manobras; “econômico”, que privilegia as vias com velocidades constantes; “curta” e “rápida”. Também tem o kit viagem que permite ao
usuário encontrar fotos, filmes e músicas para execução.
O Navegador Guia Quatro Rodas conta com o conteúdo da publicação da Editora Abril, com mais de 16 mil pontos de interesse
pré-cadastrados no navegador. Além disso, hotéis, restaurantes e
atrações turísticas podem ser consultados conforme a classificação
do guia e trazem o telefone de contato.
O Navisystem DOTB-300 registra 8.800 pontos de interesse –
entre eles os radares de semáforo e de velocidade de São Paulo, o
que pode ser bem útil para fugir de multas indesejadas.
Os dispositivos permitem que o usuário crie e edite seus próprios pontos e os veja exibidos no mapa.
comooGPSsabeondeestou?
Os satélites, assim como os receptores GPS, possuem um relógio interno que marca a hora com
uma precisão de nanosegundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário em que ele “saiu” do satélite.
Este sinal nada mais é do que sinais de rádio, que viajam na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo, no vácuo).
Cronometrando quanto tempo este sinal demorou para chegar, o receptor consegue calcular sua distância do satélite. Como
a posição dos satélites é atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar qual a sua posição exata.
Entenda
como funciona
O funcionamento de um
aparelho de GPS é muito
interessante de ser estudado, e
também complexo. Alguém aí já
parou para pensar em como um
dispositivo tão pequeno quanto
um receptor GPS consegue
determinar qual a sua localização
na Terra? Não? Então que tal
aprender agora?
O GPS (Global Positioning
System - Sistema de Posicionamento
Global) é um aparelho que teve sua
origem no Departamento de Defesa
dos Estados Unidos. Sua função é
a de identificar a localização de um
aparelho chamado de receptor GPS.
Os aparelhos receptores, por
sua vez, têm a função de enviar
um sinal para os satélites. Assim,
fazendo alguns cálculos, os quais
você poderá visualizar mais
abaixo, o receptor GPS consegue
determinar qual a sua posição e,
com a ajuda de alguns mapas de
cidades, indicar quais caminhos
você pode percorrer para chegar ao
local desejado.
Para que os GPS funcionem
corretamente faz-se necessário
o uso de três componentes,
chamados de espacial, de controle
e utilizador. O espacial é composto
de vinte e sete satélites que se
encontram em órbita. Destes,
vinte e quatro estão ativos e três
são os “reservas”, que entram em
operação caso ocorra alguma falha
com um dos satélites principais.
A disposição desses satélites em
órbita garante que sempre haja pelo
menos quatro deles disponíveis em
qualquer lugar do planeta. Assim,
sempre que você e uma pessoa que
mora no Japão estiverem usando o
GPS, com certeza irão conseguir
utilizar o aparelho sem problema.
O segundo componente, de
controle, nada mais é do que
estações de controle dos satélites.
Ao todo são cinco estações
espalhadas pelo globo terrestre. A
função principal delas é atualizar
a posição atual dos satélites e
sincronizar o relógio atômico
presente em cada um deles.
O último componente, mas não
menos importante, é o receptor
GPS, e este é o único dos três que
nós, usuários, devemos adquirir
a fim de utilizar esta maravilha da
tecnologia. Um receptor GPS nada
mais é do que um aparelho que
mostra sua posição, hora e outros
recursos que variam de aparelho
para aparelho.
O funcionamento do sistema
GPS envolve cálculos complexos,
mas apenas um deles é realmente
importante. Trata-se do cálculo feito
pelo receptor a fim de calcular a
posição em que você está.
triangulação
Agora que você já sabe como
a distância até um satélite é
calculada, vai ficar mais fácil
entender como o satélite utiliza esta
informação para determinar sua
localização com uma boa precisão
(erro de apenas 20 metros).
Os GPS usam o sistema de
triangulação para determinar a
localização de um receptor em
terra. Por exemplo, quando você
está meio perdido e pergunta para
alguém “Onde estou?”, a resposta
da pessoa pode ser do tipo
“Ah, você está a 10 quilômetros
da cidade X”. Claro que você
pode estar a 10 quilômetros em
qualquer direção da cidade. Então,
é possível traçar um círculo para
determinar a possível área em que
você se encontra.
O mesmo pode ser feito com
outros pontos de referência
(no nosso caso, Y e Z) e assim
fazer a triangulação dos pontos
para determinar exatamente
a sua posição. O sistema de
GPS funciona da mesma forma.
Este princípio é chamado de
trilateração.
C
capa
23 ABLA
negócios
Turismo, Esporte e Negócios
fortaleza
Quer receita mais simples?
E o Brasil vai ser o centro das atenções mundiais nos próximos 7 anos. Primeiro, vem a Copa do Mundo de Futebol, em
2014. Depois, as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Sem
falar que no meio do caminho tem Fórmula 1, todos os anos em
Interlagos, SP, e a Copa América de Futebol, em 2013, quando os
doze estádios que receberão jogos da Copa do Mundo deverão
passar pelo primeiro teste.
Para o mercado de locação de veículos, o rent a car, são
excelentes oportunidades de desenvolvimento. Serão milhares,
talvez milhões, de turistas circulando pelo nosso País durante
os próximos sete anos. É uma excelente ocasião para novos ganhos, oferecendo um serviço de primeiro mundo e aproveitando
uma das atrações que poucos países têm: nossa beleza.
recife
RIO DE jANEIRO
natal
salvador
T
ABLA
Vamos, a seguir, passear
rapidamente por alguns pontos
de maior procura pelos turistas:
RIO DE JANEIRO
Ponto de referência do Brasil
para qualquer cidadão do
mundo. A beleza da cidade,
das praias e das cariocas, isso
sem falar do Carnaval, é motivo
mais do que suficiente para
atrair a maior quantidade de
turistas de todo o mundo. É
calor o ano inteiro, e a procura
aumenta cada vez mais.
SALVADOR
Toda a religiosidade baiana
percorre o mundo. Capoeira,
baianas, acarajé e muito sol.
São os grandes argumentos
que os baianos utilizam
para atrair os turistas. A
infraestrutura hoteleira, bons
passeios e muita misticidade
fazem da Bahia um lugar
único no mundo.
FORTALEZA
Uma das entradas para o
turismo mundial é a capital
cearense. Bons hotéis, muitas
dunas, praias quase desertas
e empreendimentos turísticos
fantásticos estão no cardápio
das atrações de Fortaleza.
Além do clima.
maceió
MACEIÓ
Águas verdes e quentes,
praias pouco exploradas e
boa rede hoteleira também
estão no roteiro dos turistas
estrangeiros e nacionais.
A capital alagoana é
conhecida por receber bem
seus visitantes. As grandes
distâncias a serem vencidas
são ideais para serem
percorridas por carros.
RECIFE
A Veneza brasileira ainda
não foi totalmente explorada
pelo turismo internacional.
Mas bons argumentos não
faltam. Próximo à capital estão
localizados empreendimentos
hoteleiros de qualidade
internacional. Festas populares
devem fazer parte do roteiro
dos empresários.
NATAL
O ponto brasileiro mais
próximo do continente africano
é também conhecido pela boa
acolhida aos estrangeiros.
Dunas intermináveis com
lagoas de água doce para
refrescar do passeio de buggy
são as características desta
capital nordestina.
outubro
2009
novembro
FLORIANÓPOLIS
A mais europeia cidade
brasileira reúne turismo de
lazer e de negócios ao mesmo
tempo. A Ilha da Magia, como
é conhecida, é o ponto de
partida para balneários ainda
inexplorados pelos turistas
brasileiros e estrangeiros.
Grandes distâncias sugerem a
utilização de carro como meio
de transporte. Quer mais?
SÃO PAULO
Os negócios movem a maior
cidade da América Latina.
Grupos multinacionais estão
instalados nos grandes
prédios das avenidas Paulista
e Berrini. Também tem, na
sofisticada rua Oscar Freire,
lojas que poderiam estar na
5ª Avenida, em Nova York, ou
Place Vendôme, em Paris, isso
sem falar da quantidade de
shoppings. O dinheiro move
a grande cidade, que pede
muitos serviços.
florianópolis
são paulo
turismo
25
sustentabilidade
Quem polui tem que plantar.
Só assim poderemos sobreviver.
Ser ecologicamente correto é não poluir o planeta. mas pode
comprar créditos e dar mais vida ao planeta. veja como:
Inventário de Emissões de GEE
Reflorestamento
O custo do projeto é referente ao plantio, manutenção e monitoramento das árvores a serem plantadas, além da taxa operacional da organização. O
objetivo de nossos reflorestamentos é recuperar
a cobertura vegetal de áreas degradadas ao mais
próximo possível do que existia historicamente na
região do bioma Mata Atlântica.
O plantio é feito em Áreas de Preservação Permanente (APPs), mais especificamente em margens
e nascentes de rios. As mudas serão plantadas em
novembro deste ano junto às árvores de todos os
outros projetos de compensação realizados durante
2009. O mês de novembro marca o início da estação chuvosa no interior paulista e portanto é a
melhor época para o plantio.
O plantio unificado permite a formação de um
novo fragmento florestal que fornecerá diversos
serviços ambientais locais (como a proteção dos
recursos hídricos, solo e biodiversidade) além do
benefício global que é a fixação de carbono.
As fotos de nossos outros reflorestamentos assim como as coordenadas podem ser encontradas no
nosso site. Todos os adeptos de nossa iniciativa serão
convidados para a cerimônia de início dos plantios.
Programa Carbon Free consiste em basicamente 2 etapas. Nesta etapa utilizamos uma
série de metodologias aprovadas pela ONU e
ferramentas de Análise de Ciclo de Vida para calcular as emissões de gases de efeito estufa (expressas em CO2 equivalente) relativas a operação
de empresas, realização de eventos e produção
e distribuição de produtos. Os dados necessários
para estes cálculos são requeridos através de um
levantamento prévio.
Após o recebimento deste levantamento prévio, leva cerca de uma semana para processarmos as informações e chegarmos ao resultado
final: número de árvores a serem plantadas e,
consequentemente, ao custo final do projeto para
a adesão ao programa “Carbon Free”.
Esta primeira etapa é geralmente feita sem
custo para o cliente. A consultoria é cobrada apenas nos projetos inéditos e de maior complexidade, os quais demandam tempo considerável de
nossos especialistas.
Uma vez aprovado o custo do projeto, será
firmado um contrato de serviço técnico que detalhará as normas de uso do selo “Carbon Free”.
Este selo poderá ser utilizado logo após a assinatura do contrato e terá a validade de acordo com
o contrato.
este é o selo conferido pela iniciativa
verde ao ix fórum e salão nacional da
indústria do aluguel de automóveis
CARBON FREE
C

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