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CH SE (SS) ou ANALISTA RUBRICA DATA F L U X O DO PROCESSO VALIDADE INICI ENTRADA NA SE (SS) PSÜ ARQ 14JUL86 neivicoõA AO Oi lyuULôó l SE(SS) RESPONSÁVEL 03(TRÊS) SS 14 RUBRICA NOME LEGÍVEL ACE PROCESSADO ACESSO IN ICIAL O (—1 PQ B 5 i D O C U M E N T O 03 04 05 c 06 o 07 08 O N E N T E S i i i N? ORD S M P M i . . . TIPO/NP/ÓRGÃO/ANO VT2/00013/140/B5M/86 TG3/02101/140/B5M/86 TG 3/0212 V 1 4 0 / B 5M/86 T G V 0 2 2 5 4 / 1 4 0 / B 5 M / 86 TG3/02298/140/B5M/86 T G 3/0?325/14 0 /B5M/B6 3&-3/02424/140/3 5K/-8&. T W T O B M K MS 0Q76/86-SI/SR/DPFy!AC/86 i _ i i . PRG/ANO NRS 000430/86 NRE 001184/86 09 10 11 12 OBSERVAÇÕ ES E INSTRUÇÕES ADICIO NAIS OBS: - INSERIDO NESTE PROCESSO 0 SEGUINTE DOCUMENTO:" É PRECI SO PRESERVAR 0 SERINGUEIRO" ( 0 5 F L S ) . - O ANEXO 07 DO INFE N S 0076/86-SI/SR/DPF/AC.FOI RETIRADO DO PROCESSO. IDfiNTICO DOCUMENTO J FAZ PARTS DO REFERIDO PROCESSO COMO "Z7:F" D O DOCUMENTO PRINCIPAL. DESTA FORMA, M.Q. COKSIDKUrtR 0 AKH;XO COM 2 3FLS E SIJv'. COM-ljFLS._________ ATIVIDAPES IX) CCNSE1 HO NACIONAL I)E SERINGl E1RUSen’ccnti'o s , íie so jx tõ e s r. handkihas de l u t a . O C O N S E L H O X ACJ Ct'Al V T S E R I N G U E I R O S ( C N S ) 1. uina o r g a n i z a ç ã o de p r e s s ã o , p a r t i r da r e a l i z a ç ã o do com sede i t i n e r a n t e , que s u r g i u "I E N C O N TRO N A & E Q M Á L J W a SIflKINGUK I K Q S ..IS S O L D A D O S HA B O R R A C H A M i o c o r r i d o er»i o u 1 / 8 5 , em B R A S Í L I A / D F * com a f i n a l i d a d e d e r e p r e s e n t a r os i n t e r e s s e s da c l a s s e , n o s Esta dos o n d e o e x t r a t i v i s m o da b o r r a c h a de f o r m a t r a d i c i o n a l c o n s t £ t u i - s e como u m d o s s e g m e n t o s a i n d a d i n â m i c o s da e c o n o m i a r e g i o nal • Estruturado de s o c i e d a d e c i v i l , como e n t i d a d e j u r í d i c a , n a forma' coin o o b j e t i v o de a t u a r c o n j u n t a m e n t e c om os S I N D I C A T O S P E TRAHAT VIAPORtiS M I R A I S (STR) da TA, foi es c o l h i d o como p r i m e i r o ^ r e s i d e n t e da D i r e t o r i a p r o v i s ó r i a organização, J \1 h E » a S j I V A A ;■ A U Jc . i d e n t i f i c a d o dessa como s e r i n g u e i ro do M u n i c í p i o de N O V O A R I M A N à / A M e co m o S e c r e t á r i o - G c r a l , MARINO 1 US AMANCIO RO D R IG U E S (B2229468). F o r a m s i g n a t á r i o s du a t a de c o n s t i t u i ç ã o do * r e f e r i e r C o n s e l h o como m e m b r o s f u n d a d o r e s , as s e g u i n t e s e n t i d a des : - FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA1 DO ACRfl; - s t i ; nr: x a w r j / a c ; - 3TR DE nRAi'JLK,IA /A C ; - STi; d :;: oEMA ) B ( ’) J ^ 'S l ? \i ) MAUURiSIKA/AC; - STK O K MANOEL URBANO/ACj - STK M R io ÜK A N C O / A C ; - sTu !>:■: c ru z e iro do s u l/ a c : - STR DE TARAI'ACÁ/AÇ 5 Zl: nie IV/V T 2 /0 0 0 1 3 /1 4 0 /B 5 M /1 10786 ( ' ) Z S j\ f ä \ ) % ± X I A.'- j ) 10 9> ) - s t « nr. F K i J Ó / A C ; - ASSOCIAÇÃO DOS SOLDADOS DA BORRACHA E SERIN CUEIROS DE ARIQUtM E S / R O ; - ASSOCIAC ÃO D O S SOLDADOS DA HORRACHA E SERIN CUEIROS DE J A 1(0/RO ; - ASSOCIAÇÃO DOS SOLDADOS DA BORRACHA E SERIN GUEIROS DE JI-PAR AN Á/RO.; - STR D!i SÃO FBI .IX DO XIN G Ú / P A : - STR DE NOVO ARIPU A N à / A M ; - STR DE CARAUARI/AM; - -STR D E J U T A 1 / AM; e - _£!R DE COARI/AM. 2. A tendência p a r a c o n f e r i r uma conotação m a s r a d a d e m a g n i t u d e d e q u a d r o s e e n t i d a d e s c o m p r o m e t i d a s coin as " l u t a s p o p u l a r e s " no E s t a d o do A C R E , p a r e c e ter i n f l u e n c i a d o as l i d e r a n ç a s da C U T / A C * P T / A C , C P I / A C , C P T / A C e S T R P E X A P U R I , em r e a l i d a d e os p r i n c i p a i s r e s p o n s á v e i s p e l o s e u s u r g i m e n t o , em o r i e n t a r as a t i v i d a d e s d e s s e C o n s e l h o , d a n d o - l h e um c a r á t e r su p r a - r e g i o n a l , m a s , a r i g o r , bem r e s t r i t a s ao E s t a d o do A C R E . C o m e f e i t o , ao n o s d e t e r m o s na a p r e c i a ç ã o d a s ati v i d a d e s dessa novel organização, chega-se a essa constatação. P a r a e f e i t o d e r e g i s tro ^ a c h a m o s o p o r t u n o a p r e sentarmos u ma b r e v e r e t r o s p e c t i v a das a t i v i d a d e s d a CNS, q u e 1 v e m a d e m o n s t r a r o seu a l i n h a m e n t o p o l i t i c o - i d e o l é g i c o c o m o am pio l e q u e de o r g a n i z a ç õ e s de e s q u e r d a , a t r e l a d a s ao PT, s e n ã o ' vejamos: l ) n o p e r í o d o d e 11 a 17 O u t 85, foi r e a l i z a d o o "I E N C O N T R O N A C I O N A L ” a s s i n a l a d o no i t e m cumento, "1", do p r e s e n t e q u a n d o ao seu f i n a l f o i a p r e s e n t a d o u m a s é r i e de luçòes conclusivas, consideradas funda m e u i & i s ? c o m o meio de v e r t e r o que c o n s i d e r a d e toda do reso re u m a p o l í t i c a n o c i v a do G o v e r n o * i * ; r" “ * — —• 6467 Federal, do 86 q u e ao lon go d os ú l t i m o s a n o s , i m p o s a m a r g i n a l i z a ç ã o 1 s e r i n g u e i r o do p r o c e s s o p r o d u t i v o da e c o n o m i a r e g i o n a l , com g r a v e s r e p e r c u s s õ e s à s o b r e v i v ê n c i a d e um g r a n d e c o n t i n g e n t e hu m a n o sein q u a l q u e r o u t r a q u a l i f i c a ç ã o , a não s e r o e x t r a t i v i s m o . Nesfie d o c u m e n t o ( Z 7 A)» s e t e f o r a m os g r a n d e s ' ternas que s e r v i r a m de e s c o p o à d e f i n i ç ã o das r e i v i n d i c a ç õ e s ,que e n t r e o u t r a s e x i g ê n c i a s , c o n q u a n t o em a l g u n s c a s o s j u s t a s e o p o r t u n a s , c h a m o u - n o s a a t e n ç ã o p e l o seu c a r á t e r i m p o s i t i v o , as se guintes: a* a n í v e l de D e s e n v o l v i m e n t o da A m a z ô n i a - " e x i g i m o s u m a p o l í t i c a de d e s e n v o l v i m e n to p a r a a A m a z ô n i a q u e a t e n d a aos i n t e r e s s e s d o s e r i n g u e i r o e q u e r e s p e i t e o s n o s s o s d i r e i t o s . N a o a c e i t a m o s u ma p o l í t i c a pa r a o d e s e n v o l v i m e n t o da A m a z ô n i a q u e f a v o r e ç a as g r a n d e s e m p r e s a s que e x f l o r a m e m a s s a c r a m t r a b a l h a d o r e s e destroein a n a t u r e za" ; - " e x i g i m o s a p a r t i c i p a ç ã o em t o d o s os pr o je t o s e p l a n o s de d e s e n v o l v i m e n t o p a r o a r egião NOROESTE, (TLANACRE, POLO o s f a l t a m e n t o da B R - 3 6 4 , e t c ) , a t r a v é s de n o s s o s or g ã o s de c l a s s e , d u r a n t e s u a f o r m u l a ç ã o e e x e c u ç ã o " ; - "não a c e i t a m o s m Q is p r o j e t o s de c o l o n i z a ç ã o do I N C R A em á r e a s de s e r i n g a i s e c a s t a n h a i s " . b. a n í v e l de Iieforma A g r á r i a - " d e s a p r o p r i a ç ã o dos s e r i n g a i s nativos"; - " q u e não h a j a a i n d e n i z a ç ã o d a s á r e a s de s a p r o p r i a d a s , não reacaindo seus c u s t o s s o b r e os s e r i n g u e i r o s " ; - "definição das áreas o c u p a d a s por serin g u e i r o s como r e s e r v a s e x t r a t i v i s t a s a s s e g u r a d o seu u s o p e l o s se r i n g u e i r o s "; - " q u e s e j a m r e s p e i t a d a s as d e c i s õ e s 4fi C O N G R E S S O N A C I O N A L D O S T R A B A L H A D O R E S R U R A I S , no q u e d i z do res p e i t o a um m o d e l o e s p e c í f i c o d e R e f o r m a A g r á r i a para a A m a z ô n i a , que g a r a n t a um ininímo de 3 0 0 ha e u m m á x i m o c a ç ã o 1, o b e d e c e n d o d e 500 h a p o r colo a realidade extrativista da região’ ’. c. a n í v e l de P o l í t i c a d e Abastecimento - "que seja proibido a venda pela C0BAL aos p a t r õ e s ; que o s s e r i n g u e i r o s * façam a fiscalizaçao através * de s e u s ó r g ã o s ; - " q u e «s e m b a r c a ç õ e s d a C O R A L c o m p r e m b o r r a c h a d i r e t a m e n t e do p r o d u t o r , encostando a em l u g a r e s i n d i c a d o s p e l o s STR* s • • • " ; - "que sejam crindas c a n tinas (coopérât! — vas da C O B A L / S U D H E V F A ) a d m i n i s t r a d a s p e l o s p r ó p r i o s s e r i n g n e i — ro s " • d. a n í v e l d e S a ú d e P u b l i c a - " q u e s e j a m c r i a d o s p o s t o s de s a u d e em to dos os seringais em locais escolhidos pelas c o m u n i d a d e s de se r i n g u e i ros" ; - " q u e os a g e n t e s de s a ú d e s ejam e s c o l h i d o s p e J a p r ó p r i a c o m u n i d a d e e c o n t r a t a d o s p e l a s S e c r e t a r i a s de Sau de dos Estados"; - "que todas as d e c i s õ e s sobre o p o s t o se j a m t o m a d a s p e l a c o m u n i d a d e , i n c l u s i v e os c a s o s de d e m i s s ã o d o s a g e n t e s de s a ú d e " ; - " q u e os r e c u r s o s f i n a n c e i r o s d e s t i n a d o s ' à c o n s t r u ç ã o de p o s t o s d e s a ú d e s e j a m r e p a s s a d o s p a r a a c o m u n i dade cons truir e não para empreiteiras". e. a n í v e l de E d u c a ç ã o e C u l t u r a - " q u e r e m o s e s c o l a s d e s e r i n g u e i r o s em dos o s l u g a r e s e p a r a t o d a s as i d a d e s , com q u a l q u e r m í n i m o de to * a l u n o s ;" - " a p o i o a p r o j e t o s d e e d u c a ç ã o coroo o 6467 86 r r o j c t o S e r i n g u e i r o do A c r e ”. f. a p o s e n t a d o r i a c a s s i s t ê n c i a para os do s da B o r r a c h a c S e r i n g u e i r o s - ’ ’ c o n s i d e r a r como t a l todos o s s e r i n g u e i ros q u e i m i g r a r a m p a r a a i m a z ô n i a e os q u e já t r a b a l h a r a m no ex t r a t i v i s m o no p e r í o d o de i n t e n s i f i c a ç ã o para esforço de guerra, da produção da borracha e q u e já e s t e j a m c o m GO ou m a i s an os de i d a d e . . . ; os t r a b a l h a d o r e s c o n s i d e r a d o s n e s t a p r o p o s t a t e r ã o d £ r e i t o a um ain<!enização c o r r e s p o n d e n t e a 2 0 S a l á r i o s - V i n f m o s ”; - ”os t r a b a J h a d o r e s , h o m e n s e m u l h e r e s , te r ã o d i r e i t o a a p o s e n t a d o r i a n o s 45 a n o s cie idade, n o v a l o r de 3 Salário8-Miním o s " . 2) de 28 a 31 V e r 86 a p ó s a r e a l i z a ç ã o c o n t r o s p r e p a r a t ó r i o s , o C N S p r o m o v e u u m a r e u n i ã o em R I O F3KANC0 / A C ( Ob s. W / R P l / 0 0 0 5 R / 1 4 0 / n 5 M / 2 1 0 5 8 f > / A 2 ) , o c a s i ã o e m q u e foram e s t a b e l e c i d a s u m a s é r i e t!e n o v a s r e s o l u ç õ e s a luz d a q u e l a s fir niadas no E n c o n t r o de O r a s í l i a , cue em ú l t i m a a n á l i s e c o n s t i t u i a -s e em b a n d e i r a s de l u t a p a r a unificar o movimento, assim ca racterizadas: - ’ ’ pelos direi t o s b á s i c o s dos t r a b a l h a d o res e x t r a t i v i s t a s da A m a z ô n i a - c o n t r a o m o d e l o d e d e s e n v o l v i m e n to q u e c o n s i d e r a a A m a z ô n i a c o m o se e J a f o s s e Vi>zia e i g n o r a e x i s t ê n c i a dc t r a b a l h a d o r e s que c o n v i v e m c o m a f l o r e s t a há a mu i tos anos..."; - "por uma R eforma A g r á r i a que r e a l m e n t e ' a t e n d u as n e c e s s i d a d e s d o s t r a b a l h a d o r e s e x t r a t i v i s t a s . , . " ; - "pela p a r t i c i p a ç ã o Assembléia Xacional Constituinte - para dos s e r i n g u e i r o s na q u e a f o r m a cie v i d a dos s e r i n g u e i r o s e o u s o que fazer.» da f l o r e s t a se j a m r e c o n h e c i d o b e a s s e g u r a d o s em lei"; - " c o n t r a os p r o j e t o s f i n a n c i a d o s p e l o s ' ba nc o s e s t r a n g e i r o s e c r i a d o s em g a b i n e t e de a r refri g e r a d o " ; - " p a r a que o B R A S I L s o l d e s u a d í v i d a hijj t ó r i c a p a r a co m os s o l d a d o s do b o r r a c h a - p o r a p o s e n t a d o r i a indenização justas para e esses trabalhadores"; - "contra as c o n s e q u ê n c i a s da nova p o l í t i c a econômica, q u e ba ix o u o p r e ç o da b o r r a c h a que o s seri npiieiros / v e n d e m s e m a c o r r e s p o n d e n t e r e d u ç ã o no pre ç o d a s m e r c a d o r i a s que compram" ; - " p e l a c r i a ç ã o de r e s e r v a s e x t r a t i v i s t a s ’ cujo uso s e j a a s s e g u r a d o p o r lei a o s t r a b a l h a d o r e s das f l o r e s — tas - p e l a d e f e s a das c o l o c a ç õ e s ' d o s s e r i n g u e i r o s " . N e s s e encontro também ficou e stnb e l e c i d o a n e c e s s i d a d e de se a t u a r c o n j u n t a m e n t e com as l i d e r a n ç a s STR* s d a A m a z ô n i a , s e n d o dos fixado c o m o p r i o r i d a d e p a r a o e x e r c í cio de 86, o e s t í m u l o a t r a v é s d o s b a s e s s i n d i c a i s r u r a i s , a cri ação d e c o m i s s õ e s m u n i c i p a i s c a r e a l i z a ç ã o d e e n c o n t r o s r e g i o nais de seringueiros, c u j a p r o g r a m a ç ã o ficou a s s i m d e f i n i d a : - 0 6 a 08 J u n em R I O B R A N C O / A C - 21 a 23 J u l em CARAUA R I / A M - 2 6 a 28 S e t em A R I Q U T W E S / R O - 1 0 a 12 ( u t em NOVO A R I F U A N Î / A M - 24 a 2G O u t em C H U Z E I R O D O St L / A C - 0 5 a 07 D e z em M A N O Eli. U R B A N 0 / 4 C - 2 5 a 29 D e z em M A N A U S / A M • 3) CO/AC, d e 06 a 08 J u n 86 foi r e a l i z a d o em R I d e n t r o do c a l e n d á r i o de e n c o n t r o s e s t a b e l e c i d o , o coNTRo r é g i o n a l dit. s e r i n g u e i r o s do v il e no a c r e " "I EN (o b s . h / r r i / • 00070/14 0/nf5M/070786/Al). A lealização desse encontro coincidiu com o m o v i m e n t o de " e m p a t e de d e r r u b a d a s " , d e f l a g r a d o p o r s e r i n g u e i ros o c u p a n t e s de t e r r a s e n c r a v a d a s n a FAZ FA D A Q O U D G N , em X A P U R I / A C (Übs. W / T G 3 's / 0 2 1 0 1 , 0 2 1 2 3 , 02254, 0 2 2 9 8 , 0 2 3 2 5 , 02424/140/ n 5 m ). Na e s t e i r a desse m o v i m e n t o , retaguarda, no na s e n t i d o de p r e s s i o n a r a G o v e r n a d o r a d o Estado r e q u e r e r ao p o d e r J u d i c i á r i o a a n u l a ç ã o d o rio", armou-se "Interdito proibitó- i m p e t r a d o em 1984 p e l o p r o p r i e t á r i o d o referido im óvel • a ru Üu r a l , que g a r a n t i a a c o n t i n u a ç a o d e s m a t e d e 7 0 0 ha d a p r o p r i e d a d e a u t o r i z a d a p e l o JRDF, a c h a m a d a " A r t i c u l a ç ã o d a s entidades 1 e m Apoio ao M o v i m e n t o d o s S e r i n g u e i r o s " . P a r a i s t o , u t i l i z a n d o - s e de j o r n a i s (Z7 B), m o ç õ e s (z7 C) e o f í c i o s ( Z 7 D), e n c a m i n h a d o s v i a a u d i ê n c i a às p r i n c i p a i s p u t o r i d a d e s do E s t a d o , essa " a r t i c u l a ç ã o " f? > ü l.í J ? ?->■ z o u a Gov. I O L A N D A F L E M I N G , n a l de J u s t i ç a , / sensibili- q u e r e q u e r e u d o p r e s i d e n t e do T r i b u a r e t i r a d a d a fo rça p o l i c i a l - m i l i t a r d e s t a c a d a ' p a r a g a r a n t i r o desmatainento da F A Z E N D A B O R D O N , o q u e e f e t i v a m e n t e aconteceu. Se m e n t r a r m o s no m é r i t o do f a t o d e que o d e s m a t e i m p l i c a r i a em d a n o s s ó c i o - e c o n ô m i c o - a m b i e n t a i s à região, e m r e a l i d a d e o p r o p r i e t á r i o d a F A Z E N D A B O R D O N c u m p r i u todas as e x i g ê n c i a s l e g a i s à r e a l i z a ç ã o d essa e m p r e i t a d a . Ê i m p o r t a n t e s a l i e n t a r que a l e g i s l a ç ã o era v i g o r , ao c o n t r á r i o do q u e e s p e c i f i c a m e n t e e s t a b e l e c e p a r a castanheira, a n ã o p r e v ê s a n ç õ e s em t e r m o s d e d e r r u b a d a da s e r i n gueira. Por o u t r o lado, o c ó d i g o F l o r e s t a l x i m o para e f e i t o de d e s m a t e , fi x a c o m o li mit e 5 0 ^ da á r e a t o t a l da p r o p r i e d a d e . No c aso, a B O U D O N , c u j a á rea t o t a l é 4 6 . 1 4 9 ha e q u e má já d e s m a t o u c e r c a de 3 . 9 1 3 ha, aí i n c l u í d o s 7 0 0 ha p r e v i s t o p a r a e s t e a n o , de os fato g e r a d o r do " e m p a t e de d e r r u b a d a " d e f l a g r a d o p o r s e r i n g u e i r o s de X A P U R I / A C , está, como se o b s e r v a , r e s p a l d a d a em lei . A s o l u ç ã o do p r o b l e m a é p o r t a n t o e m i n e n t e - 09 mento política. Reformule-se a política florestal, c o r t e das s e r i n g u e i r a s como f a t o r d e p r e s e r v a ç ã o nativos, q u e ali s o b r e v i v e m , aí, sim, se e q u a c i o n a n d o o u p o r q u e não d i z e r a t e n d e n d o , 1 J __1 _ -- J t U H U ~ _ .. . 1 / X J - . • J 1/ t d Ç d U de s e r i n cujos legítimos proprietá rios p r o j e t a m i m p l a n t a r áre a s de p a s t o s , D i U i S t U t i V C A o do s seringais' d e s a p r o p r i e - s e s e r i n g a i s à g u i s a da p r o t e ç ã o gueiros autônomos • proibindo •_ em t e s e , e s t a r á uma bandeira 1. _X J X C V d l l l U U d }JU l de U I tá cl — n i z a ç õ e s de p r e s s ã o . 3. ACRE, A m o b i l i z a ç ã o d e s e r i n g u e i r o s no E s t a d o c o m a c o n s e q u e n t e c r i a ç ã o do C N S c o m o e n t i d a d e d e r e p r e — s e n t a ç ã o da c i a s s e , vem ganhando e s p a ç o s , n o m e s com f á c i l t r â n s i t o em o r g a n i s m o s c h e g a r a m ao p o n t o a p a r t i r d a a d e s ã o de internacionais, que i n c l u s i v e de t e n t a r i n f l u e n c i a r t a i s entida — das, a p r e s s i o n a r e m a reorientação ra a A m a z ô n i a , e s p e c i f i c a m e n t e p a r a o Estado do ACRE, mais já de d e t e r m i n a d o s p r o j e t o s pa fi n a n c i a d o s com r e c u r s o s externos. C o m efei to, n e s t e c a s o t r o p o l o g a MA MY H E L E N A t e m o s o e x e m p l o da an A L L E G R E T T P i D 0 2 C i ~ 4 7 8 ) , q u e na c o n d i ç ã o de a s s e s s o r a do C N S e do I n s t i t u t o de E s t u d o s S o c i o - E c o n ô m i c o ( IN E S C ) « e n t i d a d e tos para tos humanos, os de assessoria tenj p r o c u r a d o efeitos e (P 0 L 0 N 0 R 0 E S T E , A S F A L T A M E N T O não cumpridas Brasileiro e o Banco P.RE M E I O SENADO DOS DE Mundial, OPERAÇÕES ESTADOS DA firmados exemplo EXTERNAS DA da desses à entre COMISSÃO NAÇÕES COMISSÃO dos , proje luz das o Governo MUNDIAL UNIDAS DE direi_ organismos B R - 3 6 4 , outros), contratos a desses socio-ecologicos conhecimento ü r g ã o , enc aj u n h a - s e os atenção e defesa 30 (ONU) DOTAÇÕES e a DO ' P N 1DOS. para G R E T T I , sob dos a E DESENVOLVIMENTO DAS AMBIENTE SUB-COMISSÃO cies s e chamar consequências exigências parlamentar / títulos os "Qs e possível documentos Seringueiros aproveitamento elaborados e por a Questão MARY ' ALLE Ambiental ' CQUf íDilMOÍÂL da Amazónia" ( Z 7 E ) e " D e p o i m e n t o de MARY ALLEGRETTI, em nome d o INESC" (Z7 F ) , a o s o r g a n i s m o s i n t e r n a c i o n a i s a c i m a r e f e r e n c i a dos, que t r a t a m s o b r e a p r o b l e m á t i c a d a p o l í t i c a f l o r e s t a l A m a z ô n i a e « i m p o r t â n c i a da s o b r e v i v ê n c i a d o s s e r i n g u e i r o s na c omo f a t o r de p r e s e r v a ç ã o e c o n s o l i d a ç ã o de R e s e r v a s E x t r a t i v i s t a s n a região. • Z6: • • CMA Z 7 :A - RESOLUÇÕES DO 1® ENCONTRO NACIONAL DE SERINGUEIROS DA AMA ZÔNIA (0 8 F L S ); n - RECORTES DE JORNAIS C - O F ÍC iO S (0 4 F L S ); A AUTOHIDADES (0 4 F L S ); D - MOÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DOS SERINGUEIROS (0 5 F L S ); E - PRONUNCIAMENTO SOBRE "OS SERINGUEIROS E A QUESTÃO AMBIEN TAL DA AMAZÔNIA" ( 0 8 F L S ); E F - DEPOIMENTO DE MARY ALI.EGRETTI DOS ( 1 2 F L S ). AO SENADO DOS ESTADOS UNI Z/:Á 1 c d) fD D VI Ifi d) u CL (0 , . o u- *— <u > NOS, S E R I N G U E I R O S , R E P R E S E N T A N D O V— OS ESTADOS DE RONDÔNIA, ACRE, AMAZO IT. tf) O NAS E PARÃ, REUNIDOS ” 19 ENCONTRO EM BRASÍLIA DE 11 A 17 DE OUTUBRO DE 1985, NO D . NACIONAL DE SERINGUEIROS DA AMAZÔNIA", TOMAMOS AS SE in .c p— o GUIHTES fi E O E I 03 u d) cn E 4-» c •— M- 0) O - DESENVOLVIMENTO AMAZÔNIA u 1. C l_ O Exigimos atenda uma aos política de interesses desenvolvimento dos seringueiros para e que a Amazônia re'speité os que nossos c= direitos. 3 1_ O O O E Amazônia f0 u eram E DA JZ M- o RESOLUÇÕES: c d> cn não u- O ■o Não aceitamos que- f a v o r e ç a uma as política grandes para o empresas desenvolvimento que expüoram e da massa X> d) 4-J tn o CL 0) XI »— <D > o c •— V— o •— •— •— L. O O cn <U d) 4-J c 03 C cn 2. Não semos nosso u O O c e contra não resses e tura que e e a nosso natureza. desde saber, direitos. seja a tecnologia, ignore nossos destroem nossas Queremos respeitado o que modo esteja a experiências, que de ela seja viver nossos respeitada dos serviço inte nossa habitantes cul da fio rtJ resta 4-» O» o <U E < H3 E o O O O z 0 c trabalhadores amazônica. Q. 3. Exigimos a. p a r t i c i p a ç ã o cm todos os projetos e planes de desen l_ 03 volvimento para +-> da BR-364 e outros), 0) te sua Q. UJ O X) ro 4-1 4. 5. a região formulação que ção das ocupadas Não aceitamos matas uma de nossos órgãos de Asfaltarnento classe, os e projetos exploradas projetos de * e planos por incluam a preserva nós, s e r i n g u e i r o s . colonização dc INCRA em áreas política de desenvolvimento que se que dedicam venha apoiar ao e rue preserve ar uma polltaca laiiíundaaji-os exiQimos florestas oe> r e c u r s o s que- t r a g a b e n e f í c i o s e empresas serjB os r e c o n h e c i d o s ^verdadeiros e defensoree a nos muLtinacaonais como produtores a luta extrativismo, b e m como às culturas permanentes e às outra?' culturas á e aos de *** dos t r a b a l h a d o r e s amazônicos UrÊâse-, duran castanheiras. •.. Queremos tocos mais e através POLONOROESTE, execução. Reivindicamos seringueiras £. e (PLANACRE, da seu in naiurez-â- -trabalhadores Tviós àe- seringuei borxSohsL e c3a f l o r e s t a . £ * II - R E F O R M A A G R A R I A . 1. Desapropriação 2. Que as los próprios Nao divisão 3. colocações *4. D e f i n i ç ã o Que do não seu seringais ocupadas seringueiros, das das trativistas 5. dos terras áreas custo a os seringueiros conforme ocupadas seu indenização sobre pelos as sejam estradas de marcadas pe seringa. ern l o t e s . assegurado haja nativos. por uso das seringueiros peJos áreas como reservas ex seringueiros. desapropriadas, não recain seringueiros. % sejam respeitadas as decisões que Trabalhadores Rurais, no co Agrária para 300 de hectares cendo '7. Q u e Reforma os á e um realidade máximo legislação tenham à Assembléia florestal específicas. 500 Congresso respeito da um modelo garanta por Nacional um dos específi mínimo colocação, de obede região. assegurado fundiária a que hectares Nacional e 49 Amazônia, extrativista seringueiros delegados de a diz do o direito Constituinte de acordo de para com suas enviar defender seus uma necessidades . «r r -» Que c —r - r v r s B r ;. 6. III -, -P —O L l T I -C-A 1. O 2. Deve 3. ser nativo deve assegurada Nacional da Reajuste trimestral o 4. seringal P A R A —A-- .B.O R —R A C H A Borracha seringueiro# com Divulgação para a e na no das classe e não dos acabado. .. seringueiros no Consejno SUDHEVEA. preço base de preservado representaçao do imediata os ó r g ã o s ser \ da borracha aui nen to tabelas e da de de todos tipos, para inflação. reajustes, anúncio os pela com distribuição Radiobrás. •> J 5. 6. Criação do gãos classe. de Aprovação Conselho de castanheiras de 7. pequenos e destinados Apoio para de projetos fruticultura seringueiras tos Nacional nativas, aos à formação transporte Seringueiros para em adultas . partir plantação gera.1 , b e m e a de como produtivas, de seus ór seringueiras, de conservação sondo esses proje seringueiros. de cooperativas de consumo, com financiamento, e distribuirão. \ I 8. Que - ros, 9. Que a inini-usina com seja seja administrada assistência .técnica extinta a renda em * cem fornecida toda a por cento pela região por seringuei_ SUDHEVEA. produtora de b o r r a c h a . i 10 . Que seja assegurada ; p o s de b o r r a c h a G::r:.:;wia d e toei o a liberdade diretamente oportunidade latifúndio para c para de pelos os comercialização todos os seringueiros. seringueiros estrangeiro. de cue ' foram itria expulsos come . / / f / IV - POLlTICA DE ABASTECIMENTO • 1. Que de o . credenciamento Trabalhadores junto Rurais e à COBAL pelas 4 * seja feito Associações : 2. cha e Que seja .pelos de « . Sindicatos Soldados : w u ; da :• Borra ; ’ ? . ' Seringueiros. gueiros proibida façam a a venda pela fiscalização COBAL aos através de patrões; seus que os • serin órgãos. r 3. Que 15 4. ' / * Que a COBAL dias, um atendimento dificultando a comprem a embarcações da COBAL dutor, encostando em lugares inclusive Que as Rurais embarcações a t u a ç ã o — do o da mesmo COBAL pelo pelos pontualmente pelo rádio. atendam menos de -15 em do pro marreteiro. borracha indicados e obedecendo divulgando ambulante, assim as balhadores 5. faça todos o diretamente Sindicatos de roteiro viagem, de Tra . os r i o s ; q u e ___n ã o ^ são atendidos. 6. Que sejam criadas nisti'c';âas p e l o s 7. Que a SUDHEVEA e venda condição dt de cantinas próprios entregue mercadorias (cooperativas da C O B A L / S U D H E V E A ) . admi. seringueiros. aos e seringueiros. dè seringueiros borracha, comprovantes que-sirvam para de compra atestar a ‘ - ; • saüde Que seja cia m é d ic o -o d o n to logica Que feita sejam cais uma criados escolhidos política postos pelas de saúde de acordo de saúde preventiva com em as de assistên necessidades todos c o m u n i d a d e s .de e os dos seringais senn^ em lo seringueiros. t Que e os agentes treinados de saúde pelas Secretarias ciados periodicamente. Que treinamentos em Que os conta os o e que ção exclusiva Que os uma mulher Oue todas de, inclusive Que sejam Que os a serão ao sejam remuneração de de süúde cada dados os çasos aos Justados agentes e de comunidade sejam reci. saúde contratados pelas seja permitindo sejam j us ta- , fixos, sobre de o posto demissão laboratórios plantas e os na saúde e e que sejam dns levem Secretarias incluam da de sua dos dedica um homem urgente, tais pela e de região comunida saúde. amazônica, região. Saúde com medicamentos tomadas agentes própria recursos SUDüEVEA e as Secretarias constante dos própria comunidade. decisões de Saude pela trabalho. criados as escolhidos popular. saúde sua para as r-ostos de uso de agentes veitando que conhecimento agentes Estados sejam • dos Estados (especialmente como apro sulfona, soro abasteçam medicamentos anti-ofídico e- outros) c equipamentos necessários. Ctue, o s p o s t o s volantes esia^belôc-idos corn a p a r t i c i p a r ã o forais a. c o m as fluviais cotmntf d a c l a s . e terrestres cios cia Sindicatos 5UDHBVEA dos sejam Trabalhado^ 6467 86 .6. 11. Quo e nesses estoque postos de seja proporcionado atendimento óculos. . 12. oftalmológico * .\ .V. . * * Que os módicos dos postos volantes sejam c r e d e n c i a d o s para enca rninharem os formulários de aposentadoria por i n validez dos hanse niânos “bem como outros tipos de invalidez. ’ 13. Que os recursos financeiros destinados à c o n s t r u ç ã o de postos de saúde sejam repassados para a comunidade constrliir e' não para e m preiteiras. .... * '* ( -» 1*4. Que seja feita campanha de saneamento básico e prevenção de doen • ças que afetam os que m o r a m na floresta, tais como a malária^ hanseniase e leishmaniose. 15. Garartia de transporte, seringueiros e de VI - CULTURA 1. Todos EDUCAÇÃO os 2. Q u e r e i r o s das as E suas idades, de com 3. tados A. âs têm direito qualquer com e tc c T n u u a s de devem locais seringueiros, outras dos ' necessidade. em estudo. todos os lugares e o para * d e ..alunos. material fornecidos escolar pelo e s c o l h i d o s .p e l a para e troca . . e . to 1 . . m e r e n d a , adao Estado*. comunidade de e que experiências r e g i à o . respeite cs épocas ce plr.ntio e o te entre pessoas. e s c c j.ar q u e ó a hospitalar . . . . — ter garantido condições b. C ò ^ e . n c ) 3 r i o casos ao número o p o r t u n i d a d e de e n c o n t r o s c internação • Professores r.: em seringueiros / .* I As escolas famílias e - seringueiros escolas atendimento re-gi 6. É p r e c i s o que as S e c r e t a r i a s E s t a d u a i s ou M u n i c i p a i s se comprome t a m c o m o pagamento dos p r o f e s s o r e s e com o seu' treinamento, i n t e r v a l o s regulares e c o m g a r a n t i a s de verbas. O M i n i —tério ,a>r j ; . .. :i; Fflnrarão d e v e a s s u m i r de fato o c o m p r o m i s s o a e d u c a ç ã o na região a m a z ô n i c a , p r i n c i p a l m e n t e nos c o o r d e n a n d o as Secretarias E s t a d u a i s na e x e c u ç ã o com seringais, dessa tarefa, c o m a participação dos t r a b a l h a d o r e s e j u n t a m e n t e c o m o Ministe rio da Cultura. * .•i . r 8 . É p r e c i s o que a merenda e s c o l a r inclua p r o G ú t o s o f e r e c i d o s pela região, como a .castanha e outros gê n e r o s a l i mentício s lo cais. 9. É p r e c i s o preservar a c u l t u r a da região, d e v e n d o a escola m a r t a m b é m o seringueiro s o b r e a rea l i d a d e do p a í s . 1 0 . Que s e j a m divulgados para o país, histórias', p o e s i a s , r e c e i t a s e objetos f a b r i c a d o s p e l o s s e r i n g u e i r o s . 11 . infor músicas, /í d o í c a projetos dc e d u c a ç ã o como o Projeto S e r i n g u e i r o do Acre, b e m co m o outros que t e n h a m a p a r t i c i p a ç ã o d i r e t a dos seringuei ros e correspondam às suas n e c e s s i d a d e s . VII ~ ^JOSH^ADORIA E ASSISTÊNCIA PARA CS SOIDADDS DA BORRACHA E SERINGUEIROS RD 1. C o n s i d e r a r como Soldado da B o r r a c h a ’todos os seringueiros i m i g r a r a m para a A m a z ô n i a e os que já t r a b a l h a v a m no que extrativis mo r.o p e ríodo de i n t e n s i f i c a ç ã o da p r o d u ç ã o da b o r r a c h a para esfO jT ç o de o u e r r a , e que ja e s t e j a m com 60 ou m a i s anos de de. Justes trabalhadores d e v e m com p r o v a r sua c o n d i ç ã o com corren-Lee, ou declaração do p a trão, ou d e c l a r a ç ã o de três w l e ^ o ô ^ue com ele t r a b a l h a r a m ou aprenderam, o u c o m Qt> ir a b a adores» c o n s a d e r a d o s nesta p - r e p o s t a t< 2r a o c o r r e s pondente d 20 salários m í n i m o s . o ida_ contas compa contratos direito a <y .8 . Será estabelecida u m a p e n s ã o aos b o j a a a o s aa b o r r a c n a detinidos acima, no valor de 3 s a l á r i o s mínimos, e s t e n d i d a a seus família res por ocasião do f a l e c i m e n t o do seu t i t u l a r . O s trabalhadores, h o m e n s e mulheres, t e r ã o d i r e i t o à aposentado ria aos 45 anos de idade, no valor de 3 s a l á r i o s mínimos. i Est a aposentadoria s e r á concedida aos i n v á l i d o s e viúva s . c o n f o r me a lei. - _ (- * . S e r ã o beneficiados p o r essa proposta os s e r i n g u e i r o s e da Borracha que a t u a l m e n t e trabalham no e x t e r i o r , Bolívia. Soldados sobretudo na ■to:;;;al »sazsta ao a c h s ” 10 .TTTN 66 ■RIO BHAHCO / AC ED IT O R IA L T V Abrindo o diálogo O encontro da G overnadora Iolanda Fleming com seringueiros e represen tantes dos trabalhadores rurais de X a pu ri abre um canal de diálogo que há muito estava fechado no Estado. Suas declarações, de que é preciso refrear a destruição dos seringais representa uma postura inédita no A cre, cujos gover nantes sempre optaram p o r tratar a questão da terra não com o prioridade , mas simplesmente com o um instrumen to de captação de investimentos de grandes produtores que pou cos resulta dos apresentaram até hoje . ; A postura de Iolanda ao assumir suas origens e denunciar a devastação da flo resta precisa ser transform ada em ban deira de luta de todo seu Governo, atin gindo seus auxiliares que são responsá veis diretos pela questão, à nível esta dual. Existe, pelo m enos no papel, uma Comissão de^Usp e f\Q$se da Terra, criada por S a b ó f Jín itorqu e, nas p o u cas vezes em que se reuniu evitou criar polemicas, tentando um a posição inter mediária quç acabou protelando os problemas. É fa to que o Acre, com a maioria de suas terras nas m ãos da Uni ão e de particulares, p o u co po d e influ enciar na questão fundiária. A articula ção deve ser política, no sentido dem os trar que o desenvolvim ento que se quer para esta terra é aquele que comtemple a proteção do meio am biente e o respei to pela tradição de nossos seringueiros extrativistas, que ainda representam grande parte da geração de riquezas na região. A atitude de Iolanda , de encarar de frente o problema , com determinação merece um crédito de confiança de to da a população . r, -■ tiA -n-rpi -n-nATT'ion 11 jttt? or; RIO BRANCO/AC ÕL G i l l Çerca ‘dê vinte seringueiros dos de Rio ftranco, Plácido de. Castro, Xapuri e Brasiléia, que estiveram reunidos no I Encontro dos Scringfleiros do Vale «lo Acre no final de semana, realizaram unia passeata pacífica d<* cinco ho ras pela defesa <ía mata e em solidariedade às fymílias atingidas pelo desmatainento da fa zenda Nazaré. 0 inicio da câminhada foi na praça central de Xapuri- quando rumaram para a colocação Cavalo Vejho, a 5 horas de distân cia. onde a posse do seringueiro Antônio Cândi do (Li Silva, 30 anos, estava atingida pelos des maies. A informação foi prestada na tarde de ontem pela assessoria do Consell\o Nacional dos Seringueiros, Mary Alegreti, que vem acompanhando«]* perto os momentos difíceis porque passam várias familias «lo seringuei ros no interior xápuriense. Os seringueiros manti veram audiência com a governadora Iolanda.* Fleming na manhã de segunda-feira, mas a' principal reivindicação cjue apresentaram ain da não foi atendida. Kles pediram, durante a conversação a imediata retirada aos policiais que se instalaram na área p.ira garantir o desinate da Fazenda Nazaré. «• qu«* o» trahalho» de hroca fossem interrompidos até «pie a situação dos posseiros seja resolvida. • •• • •"•' ■ V • * . l.rn YAapuri,* tanto os seringueiros como os representantes do conselho, esperam por uma ordem maior da Justiça, visando a retirada dos policiais da área em conflito. Caso os desrnatamentos que estão atingindo as colocações de s»*ringa não sejam paralisados os seringueiros permanecerão acampados na colocação Cavalo Velho, protestando em defesa da mata e das sua;> condições <lc vida. jc p j;a l n " 0 r : o b h a :: og " JT1N 8 6 R I O BliAMCO / AC Juiz m anda PM deixar seringal Nazaré; Incra faz levantam ento Após entendimentos mantidos entre a governadora Iolanda Fleming e o juiz da comarca de Xapuri, Gereino José da Silva, os PMs destacados para garantir o desmatarnento na fazenda IVizare, ontem foram afastados da área, retom ando a sede m unicipalA medida, para o juiz, garante os direitos dos proprietários e dos posseiros da área. A delegacia regional do Incra enviou ao local um técnico para proceder ao levantamento objetivando a preservação de benfeitorias dos posseiros nos 700 hectares a serem ( desrnatados. A proposta de desapropriação da área, ! disse Othilia Sampaio, coordenadora estadual do Incra, não poderá ser atendida dentro do Plano -Regional de Hefonna Agrária, “mas será objeto de estudos, apesar da reduzida densidade populacional e grande distância dos centros consum idores”. * L ■IQPJCAL "P,À7..-:~ÍV, T.O Af!R7.» .TTTK 6 6 RIO BRANCO / AC Atendendo pedido da G o vernadora Iolanda Fleming, o uiz da Comarca de Xapuri, Gercino José da Silva, orde nou a retirada ontem dos poli ciais que estavam na Fazenda 3ordon e enviou para a área dois oficiais de Justiça para evitar que o desmate atinja benfeitorias e moradias dos posseiros. Em ofício ao co mandante do destacamento da ■P M em Xapuri, o juiz orien tou para que os soldados saiam da fazenda e fiquem aquartelados na cidade, para a eventualidade de um conflito entre seringueiros e proprietá rios da fazenda. “Com essa medida, ficam preservados os direitos dos proprietários e dos posseiros'*, disse o juiz. A diretora do íncra, Othilia Melo, enviou também para a área um técnico para fazer o levantamento de posseiros na quela fazenda, visando preser var suas benfeitorias na área de 700 hectares do desmate. Sobre a reivindicação do Sin dicato dos Trabalhadores R u rais, de desapropriar a fazenda Bordon, a diretora do Inera disse que para este ano é difí cil, mas que a reivindicação poderá ser objeto de estudos, embora ressalte que é pequena a quantidade de seringueiros i1% naquela área. < — Xapuri, 1 2 de junho de 1 9 8 6 l!0(o)j ConBalho N a c i o n a l de S e r i ngueiros e9 Sindicato dos T r a b a l h a d o r e B Rurafcc da X a p u r i PARA: ResponBfivel pelo I BK F em Xapuri Prezado Senhor, Diante da a m e a ç a de deematamento i n d i s c r i m i n a d o da F l o r e B t a A m a z S n i c a pelo grande la tif ú n d i o de u m m o d o geral , em particular o caso concreto, por nóo oonstatado, ® da f a z e n d a Bor- don neste município, e consid e r a n d o que oste 6rgão t e m como função garantir a defesa da floresta, nós entidadeB abaixo a s s i n a d a s , di ante da constatação de vdriao irregu l a r i d a d e s no desmataraento hora executado na f a z e n d a Bordos, tais como: 1« A p r e s e n ç a de Beringueiras e caotanheiras A nas áreas em processo de d e r r u b a d a } 2_ r e n r r o B p o i t o h. legislação f l o r e s t a l no que* oe refõçS k p r e servação das margens de igarapés, rios, m s c e n t a s e lagos com a c o r b e r t u r a vegei J. nativa; •i 3- D e s r r e s p e i t o à legis l a ç ã o f l o r e s t a l no tange ao cesmataisenfco de locais com alto grau de d e c l i v i c a d e f que 4- KHLo o r o v e i t a m e n è o B Ô c i o - e c o n o m i c o viável compatível com a á r e a d e r r u b a d a \ 1 5- E z l s t Ê n c i a do ertravlsmo v e g e t a l n a úrea cm cr.rr:” ..! 3ÒB conforme r e f e r e n c i a do ponto 1« j A a T 3 a em processo ce c e r r u b a c a {j á brccF.dp) encoNica-.ee c; cz. l i t í g i o cujo prócer.:? o tramita r.a j u s tiçaf m -o ~_rUz z r âe u r ~ e n c i s r o cancelamento cz. l i c c n c a c^ue c':i o d e s m a i e cia a c® q u e s t ã o *> Cerlos âe merecermos a a’tenção de V .S i& , , Sobes crevewoe., d W o a a W e ; - C o n o ^ l h o R acional do S e r i n g u e i r o s - S i n d i u a t o doB T r a b a l h a d o r e B Rurais dô X a p u r i - T i r e t ó r i o Central E o t u d a n t e s da U F A C ò o b - C e n t r al Ü n i c a doB T r a b a l h a d o r e s /A l - C o m i s s ã o Tró-índoi do Acr e - A B B o c i a o a o dos E n g e n h e i r o s Agr S n o m o B do E s t a d o do Aore - P a r t i d o doB T r a b a l h a d o r e e / ^ C t Pd 1 J b U 3) ) - S.i nfli n n t n doB T r a b a l hadores Rurais da P l á c i d o de Castro. _ R e p r e s e n t a ç ã o doB S e r i n g u e i r o s de B o c a do Aore - R e p r e s e n t a ç ã o dos S e r i n g u e i r o s de P l á c i d o de Castro - R e p r e s e n t a ç ã o dos S e r i n g u e i r o s do A s b í b Bra s i l (7r& pro d on t&fl te / £ Y?<Àjlâí ao Conselho national dos S e r i n g u e i r o B o.d.t'uJÁ Re p r"Gscntante Ruraio 0 pi co Sindicato dos T r a b a l h a ^ oree de Xapuri // k a * p ‘0 <£t» c '6 ' 6 — v:'///////■ V/ty?- r___ ■ A ~ — - — « _ — r r . __ ~t. t- ÍTipust^ %,?nrlr> de M..ura cr; f-crto florf-s^l * Xeptíl O. L . t . ; l£5/84 CORREÇÃO 3SAD/DI ONDE SE LÊ DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES D A UFAC LEIA-SE DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDAN TES DA UNIVERSIDADE FEDERAL D O ACRE (DCE UFAC) c' i Exma. Sr^ Governadora: Serinoueiros de Xanuri R.st.an anampririn.s pm frente ao posto do IBDF neste município. Eles exigem que a lei seja cumprida. Lutam para que as florestas parem de ser derru b a d a s . Querem o direito de continuarem a exercer a única profis sao que conhecem profundamente: 11 cortar s e r i n g a ”. Nos, representantes de entidades do m o v i mento popular (associações de moradores, comunidades de base, grupos de jovens, etc) ria cidade de Xapuri ao m a n i f e s t a r m o s , e x pressamente, nosso apoio ao movimente pacifico dos seringueiros queremos solicitar a l/ossa Cxcelencia o que segue: 1 - Retirada imediata da escolta policial, que ainda c continua na area da Fazenda Nazaré, garantindo o desmatamento que esta sendo promovido pelo Grupo Bordon no Seringai Nazaré e que atinge colocações de seringueiros; I 2 - Que gestione junto aos oryãcs competentes no senti do da paralizaçao imediata do desmatamentc na referida -area e a ' competente cassaçao da licença para desmate concedida pelo 18DF. Assim, esperamos encarecidamente providen cios imediatas per parte de l/ossa Cxcelencia e suLscrevemo-nos f &*J£^c/Cc\&oc/c*co-óJ * 5.Jc\ d&o 2 / < J <xv <tm _jWck-c<j\c%_ C / - f C í ) r J | O^-Xa . C\. Ca S ^ ^c i Qr-..K *g yX\hcíJ/ Lr;- j\s{-OSi..<jC<. <$..!' W ” ) .^- . 4- o c-L-x c L c - ^ X zv i / l O <- la_ c x ___ S o ..'Y iÁ ?5 'j J\/i‘C £ P s ^ ; t (. » ': ? K' ._. .\- ^ ß M __________ cp - u V ^ ___- •-'.*1-, ^ 7 ‘ .,/ •/■ '!__»:•'•c* Q, /v..o.C:<•:'>Jj «r^o S'tA/ä I õ ^ - o cLO CP Dji _ .Sl/h{a-o 3^LXX q/o? /Q ü^j-ai y í;',;^,- J& JL & ^ ) j l c P ~ J £ É/~> _______ $ s s J Z i£ cJy[tlAo djL^vulõy v .. - Zí_7-/v- J __ - 9 ^ --- y^S^2'í.Oií '' u ” '<tC - & SL - - £ .< & . ZZ& \ -A ád?< / f ,;/c-y<L — '^ry\^Uj^SL^ cfcx. .............................................................................................................................- ( Li.'-- ^''/^-■-'i'iL'r. Í mJ H J ,__ £ W q)f*X ,' -c l © ^ 2.^ p lú ^ u c l' i+ jy? — O /3 OkI^ò J j ^ i y < v v ^ _>r V ' ( a J u } U 3 \ x -- ^ u \c*-)'__0 £*-~S___ 'P^A-<r^ ^ 2 /. " • / ^ Z / ^7 /fio cJ/> -, £ v cf3isLOÍasP /Y^ s ^ , O Ct-o d & ___ # V//S‘S _ c.-1' U J J l A C - / 3 . S jp J L ru ' J .y H Q ji L i e b _______________ iíi [fldcM^i cl-9 J~ - - é t - ^ o M v o & L o j x j ^ 3_. ? • i j h:- ' W L CccEcliio K a c i c n a l ct c;e:i-^Lf.irofa e er.tiiadeF de apoie a t i i z o re]^cíc~ nad b e j r e u n i d a s no P r i m e i r o - o o o n t r o h c ^ í c n a i doe S e r i n £ u e i r o B dc Vale ào Acre, vec a p ú b l i c o d e n u n c i a r uu.a ^ r a v o a ^ r e t s a o aos s e r i n g u e i r o s e à floresta, amazcnica: a enipresa Borcon e e t a d e r r u b a n d o uma a r e a ce 7^' h- d* f l o r o c t a dcy fcerin^ueiraB e c a s t a n h e i r o s , e B c u ã a d a eu m a n d a d o judif ciai, n o derír^al líazare, I-iunic?pio de X a p u r i , Acre*. Ge ee ringue iro 6 ve a lutando h a - v a r i o s anos, contra a d e s t r u i r ã o de suae m a t a 6 e benfeitorias, a t r a v é s dos chama cio s “empates" - a ç o e s dt* aefeua da íloretoLfc c o n t r a as d e r r u b a c a s , ix:sna vez, soldados da P o l í c i a fli1i— lar, getac na m e ar. ^ r a impedir o de seri n g u e i r o s e c ê s s o a area ^ue eòta eeado desiLatada* A cidade de X a p u r i foi o s u p a d a p o r uma c h a m a d a "opera ção L o c u aento". Ce líderes s i n d i c a i s e siao suaòc cn ú a y a c o s cca Lntiiaiciavões. üm t rújo, ea sua a a i o r i a coiu.ocio ae rriulheres e c r i a n ç a s foi i n t i m i d a d o cem fuzis ao t e n t a r ee a p r o x i m a r c a area. A situ a ç ã o e de tensão p o r q u e os a o r a d o r e s da m a t a nao a c e i t a m a vio l ê n c i a que e~ta senuo r e a l i z a c m e p r e p a r a m - s e p a r a r e Bistir# Os s e r i n gueiros na o estac l u t a n d o a p e n a s em d e f e s a c o e p o s s e i r o s c^ue h a b i t a m a reriao* H uerea ser r o c o n h e c i d c s como l e g í t i m o s donos e proiciciwb uus f a 1'Iorccm.c. —i i r m a m a urgência de uiüa p o l u i o a de dosen— v o l v i n e n t o cue r e s p e i t e a n a t u r e z a c ‘a v i d a e ^ar.-nta os dl rei toe doa barin^ueirce zí atual t C iO S* Jiu c - á cr o , .»«-i.-nuc .*.i ..t_n>^, visto à P olha de t\«o ^dulo, ceci.arou, gu. entrí.- f-er fi3ha de HerÍAt'ueiroe e B a Der o que si£* n i f i c a ir.crar i-a floresta* A f i r m o u ^ue a p o i a o movi m e n t o dos seriruTueii-ot de Ãapuri* 0 P lane K egicnal de rei e r m a A/;r .ria do A cre recon h e o e os s e r i n ^ u e i r o E c o mo p r e s e r v a c i c n i s t a E p o r q u ? r ^ o pronoveic a d e r r u b a o a aa f l o r e s t a e pro— poe c a s s e n t a m e n t o o~sxeE p r o c u t o r e s aa a r « a s « s p e c i a l m e u t e destinasas a eatu fim. A S e m a n a do M e i o Aaciant* f o i c c aaaoraua «n, toco o r r s 3 Í l a t r a v é s de a a niiestaçoeí» inciaivcb, m c m w L a i v e dc -•r e L i s a a t e 5 a r m e y , a r espe i t o ca n e s se cicaae üü ce ter _r. c e ^ e n v c L v i m e n t o »u;: r.miOB ecolo^icos. 6467 86 L e t a n a hora d e s s a c p a l a v r a s berf?a t r a n ü f o r a a d a e ea a çoes concretas. C a b e à G o v e r n a d o r a do /.crc g a r a n t i r o e dirc-itoe dos B e r i n j u e iroe de rí agtíra, h o n r a n d o oua o r i g c a c deroonetrando a todo o p a Í E que o Acre r e s p e i t a equeles t r a b a l h a d o r e s que custentaiE a e c o n o n i a do Estado. C a b e ao IKCilA r e c o n h e o e r a p o s s e e x t r a t i v i s t a g a r a n t i n d o ao areac que o s i a o a t u a l a c n t e ocupada e p o r s e r i n g u e i r o s a n ã o p r o p o r a s sen talento o e s p e c i a i s que e erao aais o n e r o s o s ao Eetado* C a b a ac> G o v erno i3raoiltíro r e c o n h e c e r .jue e x i s t e um a o c e l o de d e s e n v o l v i m e n t o p o s s í v e l para a r e p i c o a a a s o n i c a cue n ã o i m p l i c a n a dest r e u i ç a o dan flòreLtr.D,E que g e r a r e n d a e p a rai te a s o b r e v i v ê n c i a de m i l h a r e s de p e s s o a s .' , . , V , quê esua o a s eauo ea uaa u t i l i z a y a c r a c i o n a l da ifir s r e c t a . T o d o apoio acs s e r i n g u e i r o s de Xap>uri. i^ao v a m o s aais p e r a i t i r que a iJiu-zonia eevia de o t r u í d a e a benefício do g r a n d e capital* Xapu KOÇa O Co n a i d e r a n d o q u o ou r e c u r s o s d o B a n c o I n t e r a m e r i c a n o de Desenvolviihánto (BID) p a r a a B f a l t a m e n t o d a B R D0 tre ch o P o r t o Ve l h o - Bi.o B r a n c o , já f o r a m a p r o v a d o s e que a B o b r a s já f o r a m i n i c i a d a s ; Co n s i d e r a n d o q u e a t e o m o m e n t o , os s e r i n g u e i r o s , u m dos p r i n c i p a i s g r u p o s s o c i a i s que c o r á a f e t a d o p e l a e s t r a d a , n a o f o r a m c o n s u l t a d o s a r e s p e i t o das m e d i d a s de p r o t e ç ã o o o n t r a o s e f e i t o s d e s t e p i o j e t o j 0 C01;SELH0 líACIOlíAL DOS SERINGUEIROS r e u n i d o no P r i m e i r o E n c o n t r o R e g i o n a l dos S e r i n g u e i r o s do V a l e do A c r e r e i v i n d i c a , c o m u r g ência, das a u t o r i d a d e s : 1; Que as o b r a s d a e s t r a d a concretas que sejam p a r a i i z a d a a a t e s e r e m t o m a d a s m e d i d a s garantaa a o s s e r i n g u e i r o s a s e g u r a n ç a d a s á r e a s nas quais v i v e m * 2. Que 3 e jam c r i a d a s Reservas E x t r a t i v i s t a s e m t o d a à á r e a de i n f l u e n c i a da B R 364 , u a B q u ais predominem as a t i v i d a d e s e x t r a t i v i s t a s , ant e s quo seja asfaltada a estrada* % f mr Que oe o r g a o s g o v e r n a m e n t a i s e n t e n d a n q u e p r s t e ç a o a m b i e n t a l n a a ^ _ A ^ o z o n i a s i g n i f i c a g a r a n t i a da a r e s e r v a ç a o d a f l o r e s t a p a r a a q u e l e s que v i v e m nela sem destruí-la, o u seja, o s í n d i o s e o s s e r ingueiros. E i o B r a n c o , 8 de j u n h o de 15>'S6 .Tt~n,r^ Tii S I L V A AS/.tfjQ (f -dwCo i£75 çue c ^ i n i i c a t o cos rraball.acorec Lurais. c'c- lia-., ver. onirentanc?o o.s confli tos entre posseiros e a F a z e r c a -iorcon, cuar.ro esta e m p r e s a acquiriu 0 s seringais H i o s i n h o e Ilasaré, e iniciou 0 cesm a t a m e n i f' r C' Jb * 1 •£* *- v* U r '• w ^ n— *1 n o r»^w 1 o*^ an £rer> r.ara i m nl an t acão t r,••fr, r^^w *P *ww ■ P uW i. * n ci £ ** “ ft"'u.*>J'iv ° \ - ú^ Ur c—' OL- LO t- # - c L t OV. <“ *v.o •*j*i ; Lirw'•j ^wnü acC o •*•/ i>c co a t c cee ce An t ciiio tarci c?o ca Silva 0 oc seringuei} a ai s sere a expul sos ce su r 0 c o l o c a ç õ e s p 0 r o u e i-ão ace — - p ce vi c.a e oue roa v £ as matas : rc-servaéas. outr r» não atin ■> ' l o c C-* t rV 5 V * .->■».-> •>•»-. “ v> -i ,«* ^ L / j . - - — t i C O ~ - -i L r •LÁ o 7 Dorn o n sol i c i t o u & justiça que - • w/ ►-« *- pW cerr; asse£*jraca manco co juiz tfersino Josá ca Silva Pilho, ura ocaanco ca Polícia Militar õe Xapuri foi Tj "td ã {’ ’ Íl: COZ. QL Cá íia • Reuni cos em r-ic Branco, s ering u e i r o s co Vale co Acre, em encontro co Conselho K a c i o n a i cos Seringueiros, cipação ce varias entií aces n:.cionais 1 0 cais, co:: a na: tic e c i c irar. ye areio ao m o v i m e n t o ce Xapuri. -•cr:::u-.-:c u m a c solicitar, coar / VI 3. —i_itcr c.a v.------- cirigi íi Í!T1. - f0 fesseire r- •»- • > q ^ r, ccs s er m ~cis na *jivT00 ^ r A G-ovemaúora. ’ -V-. Ü a cofesa •'i r ■ . para r— v c - - f- - - ’ * ^ '■* r * í .. J Cr *a t _ . •• - — : U •-> f. -í 00 na .1‘ j T- -Ci- re i.__’ ‘ iii*a r.a r o i i c i a r-, >-• 0 C c0 cc ç~0 Í.X y »JI1HiJ are* 1' w~í —.: *1 O — c w1’w* r4cr «Lx i--T : “*’ *- p r -O -< -r»Jl.c. o l r cif: e : :aí£ [os se. ..n 'uei2'os co -íCj’ ^* Aôuniâos *, -|T •” ^/-- • /• J —— no INCRA, f'<■ - /I * *— V- c’. a comissão e a Coordcnacào Regional do 5a v.:::a v 1s t c ri a t £ cn i c a ri r* OS S E R I N G U E I R O S E A Q U E S T à O A M B I E N T A L DA A M A Z Ô N I A Comunicação apresentada à COMISSÃO M U N D I A L - S O B R E M E I O A M B I E N T E E DE S E N V O L V I MENTO D A ONU Gostaria, inicialmente, de a g r a d e c e r a o p o r t u n i d a dé criada p e l a C O M I S S à O M U N D I A L SOBRE M E I O A M B I E N T E E D E S E N V O L Vi MENTO, DA ONU, p a r a que o r g a n i s m o s n ã o g o v e r n a m e n t a i s pudes sem e x p r e s s a r seu p o n t o de v i s t a nesta A u d i ê n c i a Publi ca. Falo e m nome de n u a s i n s t i t u i ç õ e s nao-governamen tais: o INESC, I n s t i t u t o de E s t u d o s S o c i o - E c o n o m i c o s , e n t i d a d e de a s s e s s o . n a p a r l a m e n t a r e tíefesa dos d i r e i t o s humanos, da qual faço oarte; e o Conselho Nacional cos Seringue iros, f o r m a do por r e p r e s e n t a n t e s cio Acre, Amazonas, Pai^a e R o n d onia, ac qual estou v i n c u l a d a na c o n d i ç ã o de assessora. E recente, no pYís, a reto m a d a ca q u e s t ã o da A m az o n:.a e n q u a n t o tema de discussão nacional c esse fato expressa, de f orma clara, que estamos r e c o n s t r u i n d o a d e m o c r a c i a n o Bra sil. Du r a n t e este mes, tres h i s t o r i c o s e v e n t o s a c o n t e c e r a m : o P r i m e i r o E n c o n t r o N a c i o n a l de S e r i n g u e i r o s da Amazônia, que r e u n i u 130 r e p r e s e n t a n t e s da r e g i ã o aqui em Brasília; o P r i m e i ro E n c o n t r o ca Ama z ô n i a , r e a l i z a d o em Belem , com a p a r t i c i p a çao dos orga o s pubj-j.cos que d e f i n e m a p o l i t i c a n a r a a rsgiac; e ^sta r e u n i ã o da O N U que hoj e inicia s e u s t r a b alhos em B r as í j.ia e que discutiu e m Sao Paulo, a q u e s t ã o das f l o r e s t a s trooi - *- -s . \ *— Se.:ec.iona.ndo alguns ciscurscr p r o n u n c i a d o s n e s s e s t p ê s d ebaieô j icos, c< p o d e m ser f. tas. nal .atu 0 E n c o n l r o dos S e r i n g u e i r o s , e m i r m d o &e$ua n l e : ll£x3 Qãwos ooi3 p o l j bá cd Esiudos Sócio-lccrjâmicos - CGC C!2SBDí5D/ü; í -22 - CCS. 1 Eupsrccnier Venr ncio 2000 — CEP 70.333 — íírar ;iir. - r ? _ 7 - L.. ;; documento S i de clesenuolxft F.;. r. r.* f»G, 49 cnd., Saiai- 425/7/S ;í093 m e n t o para a Arriazon.ia que atenda a o s interesses dos seringuei_ ros e que respeite n o s s o s direitos. Nao a c e i t a m o s u m a p o l i t i c a pui d o"uC 3 cnvclvi,T.cnto da A m a z o n i a q nri f as p.randos - em p r e s a s que exploram e m a s s a c r a m t r a b a l h a d o r e s e que destroem a natureza. N ã o somos ^ c o n t r a a t e c n o logi a, desde que ela A e s t e j a a serviço n o s s o e nao ignore n o s s o saber, nos s a s experiencias, n oss o s interesses e n o s s o s direitos. Quere m o s que seja respei_ tada nossa c u l tura e que s e ja^ respei tado o modo de v i v e r dos ha. bitantes da floresta ainazoni ca" .• Também nos p r o n u n c i a m e n t o s pub(I‘ i cos das autorida des g o v e r n a m e n t a i s , (com exc eção do G o v e r n a d o r do Amazonas), a d efe s a da A m a z ó n i a foi u ma cons tante. As s i m se e* x p r e s s o u o n i s t r o do Interior: "...0 a p r o v e i t a m e n t o p r e d a t o r i o da A m a z ó nia, tem que scr d e s c a r t a d o por e s t e país. A r i q u e z a da região tein que ser aproveitada, mas de f o r m a seletiva e inteligente. Nao podemos cometer ali os erros que comete mos em outras areas, com grandes devastações. Seria um c r i m e imperdoável. Urn p e c a d o mortal diante das f u t u r a s g e r a ç õ e s " . .. v* E m seu d i s c u r s o de a b e r t u r a da Q u a r t a Reunião des ta Comissão, em Sao* Paulo, a-Sra. B R U N D T L A N D a f i r m o u que... "0 Brasil, com os demais p a i s e s da r e g i ã o agrupados, no Pacto A m a zonico, defronta-se c om um dos m a i o r e s d e safios de nossa era, o de d es envolver a A m a z ó n i a e e x t r a i r as suas riquezas, p r e s e r v a n d o ao m e s m o tempo o s e u . p o t e n c i a l de .desenvolvimento e am b iental pa r a as g eraçõ es v i ndouras , para o futuro". Aparente mente, esses d i s c u r s o s m o s t r a m que, uma das funda mentais d e s s a Comissão, r e a f irm adas p e l a suã Pre L. arefas sidente, e s t a r i a sendo cumprida: a de "...criar um consenso, entre' as n a ç õ e s e dent ro destas, s o b r e os o b j e t i v o s basiccs do m e i o - a m b i e n t e e desenvolvimento" , i4- Digo aparentemente, p o r q u e me parece haver, e n tre outras diferenças, uma que e f u n d a m e n t a l : cada um desses dis cursos p e rtence a um lempo difer e n t e . Eu ci ri a que o d i s c u r s o dos seringueiros e o d i s c u r s o do presente; o g o v e r n a m e n t a l e o cio passado e o da ONU, o do futuro. E x p l i c o porque. I recisando a minha c l a s s i f i c a ç a o . c : r i a que o curr.o no .Tr.ar.cnta! e novo em sua forma, mas d e f a s a d o em r e l a oão às mectadaa concretas q u e p r e t e n d e i/npl e m e n i a r p a r a desen v/oluer a Awa^onia. A p r i m e i r a a^ a o n o b i c i a d a p e l o s jornais re ^ere-se 1 e l a boração do P l a n o de D e & e n v o l v i m e n i o da. Ama zo n j se terá u m orçamenío r.a ordem de t r i l h õ e s àe cruz-eiros e s e r a ;s:íi.-.k L íz i: .’ cmlK\z'3i • CGC 00500159/0301-22 - SCE. Q. I. 5!. E. n- 5C. A9 t nci., L-iar. A ^/7 /Ü dis .3 f i n a n c i a d o pelo B anco Mundial. Acho que estamos c o m e ç a n a o erraao. Em primei ro lugar, porque ja existe urna experien c i a recente, impla ntada na Amazônia, o P o l o N o r o e s t e , com um inves t i m e n t o de 1.6 bilhão de dólares, que deu, a R o n d o n i a a ta xa ma i s rápida de d e s m a t a m e n t o do Brasil, c o r r e n d o - s e o risco de n a o existirem mais f l o r e s t a s n a q u e l a região, até 1990, se esse- processo nao for controlado. Enr f u n ç ã o desse projeto, hou ve na região uma das mais a l t a s taxas de i n c r e m e n t o populacio n a l , através da m i graç ão de c o l o n o s do sul do pais, assentados em áreas não apropr iadas p a r a a agricultura, os quais, pauperi zados, deslocam-se hoje p a r a novas r e g i õ e s ca A m a z ô n i a . As á r e a s indígenas foram todas i n v a di das e os m e i o s de subsisten c i a tradicionais dessas s o c i e d a d e s f o r a m d e s t r u í d o s . Ein s e g un do lugar, porcjue p a r e c e - m e h a v e r n h a lógica nessa proposta de desenvolv.imcnto para a r e t i r a m o s riquezas minerais de s e u s.solos pa r a p a g a r e x t e r n a e contraímos novas d i v i d a s p a r a g e r a r n o v a s © uma e s t r a Amazônia: a divida riquezas. . . Por último, -porque essa me p a r e c e se_r u m a forma co I o n i z a d a de p e n s a r o d e s e n v o l v i m e n t o do pais. A v i s ã o de R o n d o n i a com estradas cortando a mata, c i d a d e s n a s c e n d o de um d i a p a r a o outro, caminhõe s e x p o r t a n d o a p r o d u ç ã o agricola, a p re s e n t a um fascínio tão grande, a nivel regional, q u e planos se m e l h a n t e s estão sendo p e n s a d o s para o A c r e e sul do Amazonas. T e n t a n d o evitar novos desastres, e p r e s s i o n a d o s p o r exigencias. internacionais de p r e s e r v a ç a o ambiental e p r o t e ç ã o às popula ç o e s tindígenas, os planos oue hoje estão sendo elabo.ratíos, in c l u e m demarcação das terras indígenas, m e d i d a s de p r oteção a s a ú d e e de assentamento dos migrantes, r e a l i z a ç ã o p r é v i a de um zoneamento agro-florestal. 0 que está ocorrendo, no entanto, é que alguns d e s s e s novos projetos, como e o caso do a s f a l t a m e n t o da BR 354, A / rio trecho entre Ronconia e Acre, ja foram iniciados se, i que as ter projcco, n a are a cor.sice .s mdir.er ce i n f l u e n c i a do t -.jn h am sido de rr.a r c r. d a s . A outra, medida, anunciada, co m o pari.e do esforço ini_ de desenvolvei r e g i ã o amazônica, e- o f o r t a l e o í men lo Óoô orgaos àe. dcbenvol^imento regional, c e m o a. S o d a m at:ravés da. jeç^ao de recorsos iim recente artigo publícadb na folha de SaaPaulo, Luiz Salgado Ribeiro, afirma que a Sudam nao s a b e "...qual o volume de incentivos f i.scais .apli cados nos 581 projetos a g r o p e cuarios implantados na Amazônia, nos úl t i m o s 21 anos...Dos 6.1 8 mi liioes'de bois que deveriam e s t a r sendo c r i a d o s nesses proje tos, a Sudarn a credita que ex i s t a m pouco mais de dois m i l h õ e s e que as pastagens form a d a s ainda não a t i n g i r a m m e t a d e dos qua tro milhões de h e c t a r e s previstos". A grande d e f a s a g e m e n t r e o projetado e o real - além da p r ó p r i a falta- de *dados atualiza dos - leva a conclusão, afirma o jornalista, de que não h a o r minimo controle da S u d a m sobre e ss es p r o j e t o s e que boa p a r t e ' (► * dos. empresários b e n e f i c i a d o s p o r esses i n c e n t i v o s desviou ou malbaratou a fatia r e t i r a d a do imposto de renda. Se, por o u tro lado, esses p r o j e t o s fracassaram en quanto investimento de capital, o que s i g n i f i c a má aplicação de recursos públicos, por outro lado, d e i x a r a m um saldo t r á g i c o de conflitos sociais, uma vez que foram i m p l a n t a d o s sobre um violento processo de e xpuls ão de t r a d i c i o n a i s m o r a d o r e s da re g i ã o , hoje h a b i t a n d o . a s p e r i f e r i a s das c i d a d e s amazônicas. Todos e sses fatos j u s t i f i c a m a a f i r m a ç ã o de que as medidas praticas e n u n c i a d a s até o m o m e n t o são contraditórias com as afirmações p r o t e c i o n i s f a s .•0 que par e c e e s t a r o c o r r e n d o e uma apropriaçao s i m b ó l i c a de um d i s c u r s o nòv>, geraco por outros atores sociais, sem que esteja s e n d o pensado um n o v o modelo de d e s e n v o l v i m e n t o para a Amazônia. Um dos p o n t o s comuns nesse *p r o c e s s o que vem o c o r r e n/ /s * fio.nas ,ultimas décadas na A m a z ô n i a e que c o n t i n u a se r e p r o d u z i n do no presente, e a total ausência, em todos os planos, de m e d i das oe proteção e de apoio as p o p u l a ç o e s r e g i o n a i s envolvidas nas consequências dessa s obras que hoje estão s e n d o i m p l a n t a d a s na região. Se,, em f u n ç ã o de m u i t a pr e s s ã o internacional, as po pulcções indígenas hoje têm seus d ireitos r e g i s t r a d o s em t o d o s c g docurr.entos oficiais, o mesmo n a o ocorre com as populaçõ es re ~i;~ais, não-irdias. ' i v a n o s u t ü ü í e c r u a i s ;ia “e r e m £f 5.r.U2CO , inúmeras v e ze s , que a A maz ô n i a n ã o é uma reg c d e r a o :t. ■ ■va le* a.pena r^fr i s a r *-is s o . A Am a z ó n i a que a i n d a n ã o f a z p a r das areas afingidae p e l o s g r a n d e s i n v e s t i m e n t o s . esta. c o m p a poP u m a p o p u l a ç ã o <^ue tem nas a t i v i d a d e s ex í j-ativistas e r>a 'yifixjuena agricultara, o s pr:\ nc 3p3J S raeios cie subsistência. 5a o rc Isiuuo i Soei? Ecor.crruces - CGC 02BC150/0001 21’ - SCS. Q. 2. BI. B. nc 50. and., Si.ias 43L/7/9 C jpcrccnter Veraneio TliCD — CLP 7Í.Z23 — Brasília - DF — 7cij.: 22G-C13í/22f» E033 h> ■ ■/ / . 5 seringueiros, castanheiros, j u teiros ,■p e s c a d o r e s , poaieiros. Sao d escen d e n t e s de m i g r a n t e s n o r d e s t i n o s que o c u p a r a m a Arna zonia, a p a r t i r de m e t a d e do sécuilo p assado , em f u n ç ã o da de manda i n d ust rial por b o r r a c h a . A • /' C Esse s e g m e n t o da p o p u l a ç a o da Amazônia vern rapidamente destruído. Q u a s e nao e x i s t e mais no P a r á e poucos, ainda podein ser e n c o n t r a d o s em' R o n d ô n i a . A maioria vive m i s e r a velmente nas cidades'. .Muitos deles ,--porem,..•vern d e s e n v o l v e n d o , no .Amazonas e no Acre, á r e a s ainda p o u c o transformadas, manei ras extre m a m e n t e o r i g i n a i s é i m p o r t a n t e s de r e s i s t ê n c i a a esse processo de transm u t a ç ã o de mo r a d o r d a floresta em d e s e m p r e g a do urbano. No Acre, os s e r i n g u e i r o s realizam, todos os ve rões, um m o v i m e n t o e s p o n t â n e o de d e f e s a da mata c o n t r a a d e v a s tação. São os 'empates'- ações c o l e t i v a s que visam 'empatar1, ou seja, impedir, que a m a t a seja de.struída. Os a c a m p a m e n t o s das empresas são desmontados, as m o t o - s e r r a s e i n s t r u m e n t o s de agrimensura apreendidos, e os t r a b a l h a d o r e s das fazendas, os peoes, c o n v e n c i d o s a a b a n d o n a r o t r a b a l h o de d e r r u b a d a das* ár vores. E s s a s açces, v e r d a d e i r o s m a r c o s históricos de cefe sa da f l o r e s t a amazônica, nao e n c o n t r a m eco for a de lá, p o r q u e sao realizadas em regiões distantes, isoladas, at r a v é s de ati tudes s i n g u l a r e s de uma p o p u l a ç ã o n a o consegue v e r a m a t a sendo d e s t r u i d a p o r q u e l a p r e n d e u a c o n h e c e r todos os s e u s * s e g r e • dos e vive d a q u i l o oue e l a lhe o i^er t a*. oue C ' O s s e r i n g u e i r o s tem-, em c o n j u n t o com os indi o s e com os outros segmentos que vivem de a t i v i d a d e s e x t r a t i v i s t a s , um profundo d o m ínio da e c o l o g i a a m a z ô n i c a , acumulado em sécu !os de v i v ê n c i a har m ô n i c a com ela. E s s a academia n a t u r a l vem Sendo paul a t m ; mente c e s t r u i d a sem q u e a sociedade b r a s i L e i r a ôjcuer p e r c e b a o que e s t á acontecendo*, porque falta a essas pes soas o di r e i t o mais e l e m e n t a r de um c i d a d a o - o d i r e i t o de fa lar. Para a o ~ :: -ao p u t l i c a b r a s i l e i r a , assim como p a r a as au fori catíes g c v •?*r.a.t.sr a 2 s , cs t r a b a l h a d o r e s extrativ istas ca Amr.zcnia ce: r.ara:;. cie e x i s t i r quando e s s e s produtos f o r a m subs i; u--'* 1 dor * * > • ' r ~ * > r ■ --0 ^ • ----> --- - — ♦ - • -■... *- C . . . w. . > C. i U . . . .L . . L.S . M3s i n a o e verdade. 4s sao i'a3has> mas maus de 500 mil depende^) cie stividôcles ex.í rsí^ivi g ^ b s p3ra sobrsuiucr. INESC h s i i . e e d: Estudos Sicio-Econõmíccs • CC.C ÍOZIV150/0001-22 - SCS. O. 8. pes lio BI. D, nr 50, 4f ond., Salas 435/7/9 Supcrccntcr Vcn&ncio 2 Ü J - CEP 70.322 - Erasíliu - DF - Telc.: 22G-0131/22C-CÜS3 sendo .6 je, na Amazônia, sem considerar que sao inúmeras as famílias que vivem nas cidades mas sao sustentadas p e l o trabalho de a.l guns de seus membros que permanecem na floresta, p l a n t a n d o e colhendo as riquezas que ela contcm. . • r Obtendo alimentos, r icos da f l o r e s t a ( a ’ castanha, a fruta-pao, a pupunha, o cupuaçu, o açai ), c a ç a n d o sem a f e t a r a rep rodução dos animais, e x t r a i n d o o latex das s e r i n g u e i r a s , tíu rante mais /de cem anos, sem a f e t a r a wprodutividade das árvõ._ res, poderiamos ai irrnar, com convicção, que t emos a n o s s a fren te, mais um exemplo daquilo q u e o antropólogo americano, ífershall Sahlins denominou de sociedade da afluência - a q u e l a n a ou.al todas as n e c e ssida des m a t e r i a i s .das pessoas sao f a c i l m e n t e sa tisfeitas. Os trabalhadores extrativistas' da Amaz ônia, q u a n d o apres e n t a m condiçoes tíe gerir de forma auconoma, ou seja, ser.i in cerrr.ediarios, a p r o d u ç ã o e cornercializaçao de seus p r o d u t o s , a p r e s e n t a m uma c o n d i ç ã o de v i d a muit a s vezes s u p e r i o r à dos mo radores das cioaces. * Isso n a ò significa, porém, um e l o g i o ao p r i m i t i v o e ^ ao arcaico. M o r r e - s e no i n t e r i o r da A m a z ô n i a de d o e n ç^ a s oue i ha mui to ja foram erradicadas c m outras r e g i õ e s do país. Ge r a çoes inte:. ras de seringueiros n u n c a fre que n t a r a m urna escola. Os me canismos de o r g a n iza ção d a economia e x t r a t i v i s t a em algu. mas áreas sao s e m e l h a n t e s i\se m i - e s c r a v i d ã o . Os seringueiros não sao cidadaos brasileiros, unia v e z que sequer se r e c o p h e c e sua existencia. . . , 0 E n c o n t r o que r e a l i z a r a m em B r a s í l i a e a p a r t i c i pação que tiveram n a s A u d i ê n c i a s Publicas da ONU. em São P a u l o T foram marcos fu n d a m e n t a i s na c o n q u i s t a desta cidadania. ü que q u e r o e n f a t i z a r e que o d i s c u r s o oue e l e s es i.ao elaborando e um di. curso do presente, p o r o u e reinvindicam m o v a ç o e s cecnci o g - c a s , credito, novas .formas de comercializa çao, esc o" as que r e s p e i t e m seu r i t m o de vida e s u a cultura" :?tos cc sauce nc interior da floresta. ~ •- •*" 's: cc mos ' && '■ a. U à doreô ex i r a t i v a s t a s . morado; es âi^eioí c te, p o r q u e articula aines n a o estac e x p r e s r e m sendo traba, c5. floresta, íicarem de r na. r, "e s sa p r o p o s i ç ã o a p u n i a para o u i s c u r s o uu ju l u i u , dijutit: r e g i s t r a d o nos d o c u m e n t o s de trabalho d e s s a C o m i s s ã o . Trata-se da e n f a s e na c r i a ç ã o de m o d e l o s de d e s e n v o l v i m e n t o auto-susten t a v e i s através da i n t e g r a ç a o das p o l í t i c a s de d e s e n v o l v i m e n t o e ambientais. . • » A A m a z ô n i a a p r e s e n t a c o n d i ç o e s p o t e n c i a i s para isso e a i n c a ha tempo p a r a que se adote uri n o v o c o n c e i t o de desenvo.1 vi m e n t o , através da a r t i c u l a ç a o h a r m ô n i c a en t r e natureza e tecno logia'. c Algumas medidas urgentes d e v e m ser t o m a d a s nessa d i r e ç ã o , o solicit o que s e j a m a n alisadas p o r e s s a C o m i s s ã o e en c a m i n h a d a s ao r e l a t ó r i o final: 1. Q u e seja realizado, por u m a equipe de r e c o n h e c i d a cornpetén c.ia cientifica, um m a p e a m e n t o a g r o - e c o l ó ^ i c o d a Amaz ô n i a pa ra identificar as d i f e r e n t e s p o t e n c i a l i d a d e s de utilização e cor.ornica da floresta. ?. c Q u e seja realizado, por u m a equipe de *r e c o n h e c i d a competên c i a cientifica, um e s t u d o a n t r o p o l o g i c o sobre as diferentes f o r m a s de i n t e g r a ç ã o a f l o r e s t a d e r i v a d a s das a t i v i d a d e s ex trativistar., p a r a a v a l i a r as condições de a d a p t a b i l i d a d e ao adensam ento p o p u l a c i o n a l .futuro e a f o r m a •a t r a v é s da qual po de ser m o d i f i c a d a a t e c n o l o g i a a t u a l m e n t e u t i l i z a d a . 3. Q u e esses e s t udos c o n d i c i o n e m a u t i l i z a ç ã o de r e c u r s o s e in v e s t i m e n t o s na Amazônia, de maneira a e v i t a r a reprodução do; erros c o m e t i d o s ate entao. A. Q u e sejam cr i a d a s na A m a z ô n i a reservas e x t r a t i vi sta s para se rir.gueiros e outr o s t r a b a l h a d o r e s da floresta, n a s quais ha ja total a u t o n o m i a na p r o d u ç ã o e c o m e r c i a l i z a ç ã o de seus pro dutos, assim como na d e f i n i ç ã o do e s t i l o de v i d a que desejam ter- ’ . -4: . Q u e seja equacionada, de m a n e i r a i n t e i r a m e n t e n ova, a corre l a ç a o entre e n d i v i d a m e n t o externo e d e s t r u i ç ã o d a s florestas tropicai-s. Ao inves de d e s t r u i r ací j 1 ores ta p a r a p a g a r a di v_i ra. C*:0 CS. inves* '■rr.mlnc- fr.i sua p i e recuper a c a o sc;a~ ara\ l.C divida, considerando gue essa. e uma q a e s i a o c u : ir.zcr e ; Sc a h u rr. a n d a d e !nr.:iíuto do Eitudur f.5cio Lconcmlcoi - CP.C 00530159/0001-22 - SCS. O è. BI. B. nc 5C./,c and., Galar. 435/7/9 ' Vc» ‘ nclc 20P9 — CLP 70.333 — líra^ilio * Dr — Tcls.; 2?C r. 131 *; lü G'J33 ■ r. i ! C o n c l u i n d o , gostaria de a g r a d e c e r a oportunidade de ter falado perante e s s a Comissão e s a l i e n t a r que, se, no m o rnento presente, parece existir uma defasagern e n t r e as propos tas dos s e r i n g u e i r o s e a prática g o v e r n a m e n t a l i temos c e r t e z a que ha uma i d e n t i d a d e de propositos e ntre o q u e elçs esperam do futuro e o que e s s a Comissão se ernpenha crn alcançar. M u i t o obi^igada. M a r y Hel e n a A l l e g r e t t i Brasil ia, 3*f de- o u t u b r o de 1985 o cic Hsiuaos Sócio-Eccncmicos * CGC 03r>rQ159/0001 -22 - SCS. O. I. bl. í . r c Lr Supcrccnlcr Vcn:‘:nclo rCDD — CCP 70.233 — Brasília * DF — 7e!r>.: ,'LT '• : r,u.. teias 435/7/9 ' ' DEPOIME.WTO DE MAR.V AIJ,£GRETTJ , £ M NOMt DO INSTITUTO DÊ BS T U D O S So'cJO-ECONümJCOS, B R A S I L I A . PERANTE A ÊUB-COMISSAO DE OPE1ÍA ç o e s EXTERMAS DA C O M I S S à O DE DOTAÇÕeS 00 S E A M D O DOS ESTADOS UNIDOS. is DE MAIO, 1986. I Depoimento prej^arado com a. c o l a b o r a c a o de Ai lion tfrenak. Un-jâo das Nàcõea Jndíaênas; /jaudja Andu-iar. Cofni's&ao pejai Crjação nòoí lh o j é s J r . v <io Parque. yanomama J arg ferraz.. centro d e Trab a l h o jndjgerusia & / & 0 Í J e > à ^}>SL^ _ . . .. Abel garros 1 ima P I P E - S g u i p e d e Avaliação do projeto Polonoroes \e*. r.enhor ! :n.udor: Co s tf ri a , inicialmente de a p r a d e c e r a oporluni da de de falar p e r a n t e um fórum tão s i g n i f i c a t i v o c o m o o d esta missão. Meu o e p o i m e n t o refere-sc-, e s p e c i a] mente , às ccnscquéri? jas so cj ais e e c o l o g i c a s dos i n v e s t imentos dos na Amazônia, p o i s trabalho, desde 1978, Bancos Mui Li 1 atereis como A n t r o p ó l o g a , 1: zaçao de o e s q u i s a s e projetes a p l i c a d o s de c a r á t e r na rea social e eco nômico com p o p u l a ç õ e s e>;traLivista- na A m a z ô n i a O c i d e n t a l . mente, sou A s s e s s o r a para Mei o-Ambi e n l e do Co Atual IrisLituto de £r.‘ udos Soeio-Ecoriomicos - 11,ESC - i n s t i t u i ç ã o n a o - g o v e r n a m e n t a l j >:- pres ta serviços ue asses s o r : a em o u e s L Õ e s de direitos h u m a n o s no Cra síi: u s t a m o s par ti c u l a r m e n t e i n t e r e s s a d o s em estar aqui porque in.i cj a lí vas internacionais v o l t a d a s para a queslàc m e i o - a m b i e n t e , com o as recomenaaçoes c o n t i d a s na S e c ç ã o c3(' r < 4 0 Resolução C o n j u n t a da Câmara 465, de If- de d ezembro do 198b, que busca o rientar a p o l i t i c a de a p l i c a ç ã o dos e m p r é s t i m o s dos cos Mui Li 1aLerai s de Desenvolvimento, vSm de e n c o n t r o à Ban articula çio de s e g m e n t o s da sociedade b r a s i l e i r a que busc a m uma maior par ticipação na d e f i n i ç ã o dos programas de d e s e n v o l v i m e n L o Les em regiões b a b i L a d a s por p o p u l a ç õ e s indígenas, extrativistas e ribeirinhas da A m a z ô n i a . inciden comunidades Escut ar a o p i n i ã o populações d i r e t a m e n t e afetadas por programa.-, fi nanr i.-„los Bancos Multi laterais, constitui-se, t a m b é m hoje, r-a, uma dar, cupaçoes de m e m b r o s do Parlamento b r a s i l e i r o . das „elos f.0 0 priricipio.no cuaî se fun'*iamen ta a articulaçao d- v á r i o s setores da 3 0 cj edade cjviJ u r a s i l e i r a c o da possibj)_i dade de s e r c m iùcnti f icad a s al te rnat ?vnr [»ara o e c o n ó m i c o respuardando as c o n d i ç õ e s de vida e, dosenvo? v im'ntcsobre tu d o , os rr p a ç o s j a habitados. 0 e n t e n d iinento ce que a r e g i ã o Amazônica nac está v a z i a , permite a c o m p r e e n s ã o cie que a d e f e s a do meio-ainbion te n ã o p o d e se restringir a p e n a s a p e r s p e c t i v a j-reservaei oni s t a . Nap ^ e t r a t a de prese r v a r a fJ_greaia_trop.ic.al, .nais á r e a s ec o l onicamentc : fráj? ejj?, mai pri.n< ipalrnente, <r. n a r a n - tir a i n t e r a ç ã o das d i v e r s a s populações h u m a n a s da A mazona a com o a m b 3 e n t e eue hab j tarn. • Embora t e n h a m sido muito d i s c u t i d o s os cíeitos das g r a n d e s pr oj e t o s sobre e s s a s comunidades, — t a e f i c a c a a cas meriiua:' % v i s a n d o s u a proteção e x i g i d a s pelos Bancos p e r m a n e c e precária. desnível entre as m e d i d a s pretendi c a s , que v i s a m proteger ar p u 3 a ç õ e s indígenas, o m e i o - a m b i e n t e e outros u s o s da verra 0 pc ou f o r m a s de ocupá-la, e a realidade da i m p l a n t a ç a o dos projetos c o n ti n u a preocuparite . r Alguns exemplos: Na área do Proje to P o l o n o r o e s t e , sujeita*aos itens do c o n t r a t o firmado entre o Governo b r a s i l e i r o e o E.anco Mundial, e x i s t e m 165 alvarás par a p esqui sa e lavra de minérios, tes s o b r e áreas indígenas, Na á r e a do Projeto Carajas, 0 inciden concedidos para e m p r e s a s rni ne r a d o r a s . existem cerca de 16. P r ojeto Pol onoroes te e, hoje., „ n m ^xe/:’ plt c d e n t e do pouco que se tem alcançado nos o b j e t i v o s de proteção as t e r r a s i ndígenas e* ronl.rnir' <)o prorcr.Rn t\*% <l»*v;ir. ')•< iiieio-mn bicnte. ~ _ Ç U C j ^ Fontes segura:* afirma:- nn*?, ao cor>trarj o nn:. r,,.oi ínfnfin. n■ a r l c j ...................... ao órgão responsável .. recomenda si 'r• u i f i c a t j va dos r’ ccur'.';o:. p e l a po) ntos e j repassados i.icn indi geni r.ta continua s ^ n.yo i:ill y iii j: çin I d e m a r c a r ã o das terras c p r o t e ç ã o a sa-jde. Ha m a i s de dois anor, antrop ó l o g o s com p r o f u n d o conhecimento cia a r e a vem e n f a t i z a n d o o p e r i g o üuc correm os í n d i o s sem contato e a n e c e s s i d a d e de í c rir.a cão de equipes e x t r a o r d i n a r i a s para sua l o c a l i z a ç a o e imediata in terd i c ã o da área, sem que i sso. aconteça. P r o s s e g u e a inexplicável a u s ê n c i a u ^ dei csa jjr dica dos índios em p r o c e s s o s admi ni sira t ivos e judiciais, como o caso dos U ru — eu —v.*a u —w au , ] >j }. r a h .s a , z#o. o , j qudi c. t . i. j *- c outros. M i 3 hoes .de dói ares em made.ira sao roubados aos eni re diQS e à naçã.o b r a s i l e i r a , sem que as e q u i p e s de v i gi lãnc i a e i, jin ja mais tenham entrado err_ aç_a^- Cont-nuam sem identificaçao e/ou de ma^cacão 30 áreas ria regi ac do Fo3o n o r o e s t e . enquanto o orgao tu telar se encontra err, f a s e de d e s e s t r u t u r a ç a o . A p r o t e ç ã o ao m e i o-ambi ente n a o apresenta um q u a dro melhor. As " r e s e r v a s cm bloco" dos n o v o s projetos de a s s e n t a rv . c/ Q) 1~x> mS 'í e/ o mento, como Cujubirn e Machadinho, estao na sua maioria, invadidas por colonos sem a c e s s o as terras a p r o v e i t á v e i s para a a g r i c u l t u ra 0 mesmo ac o n tece n a s ur i ides de p r o t e ç ã o ambiental _estabele n iô a s J3DF. pelo instjtiito. B r a s i l e i r o de D e s e n v o l v i m e n t o A taxa de d e s i s t ê n c i a cios a s s e n t a d o s nos novos ch e g a a ser a s s u s t a d o r a . nia Floresta_l_ No projeto Cujubim, ao norte de atinge a cifra de 8 0 % dos titulados no período de anos. Enquanto isr,o, n lnr.fi tu to Nacional - projetos Rondô quatro do Col oni r.fsnno c P - f o r ma A grária - 1 MC RA - p r - V.n .O'' criar um n o v o proj^lo na C l e b a Mnr saco, situada nnt.ro a i ^ . v r v n Rjolúgicn Cuapur*' - a arca indi^e -t- • 4' À V . ^ 0467 no H io M e q u e n s , ao su i cio Ksi.adi., cm u m a %urea c u j a s torrar; sao reconhecidas c o m o i m p r ó p r i a s p e J o s proprios técnicos cia instituj_ cão. O CONSEMA, o r p a o estadual c3c'» rnc j o - a m b i e n t e , c r i n d o par a frentar essa s i t u a ç a o desastrosa, reuniu seus m e m b r o s a p e n a s en uma vez nos seis m e s e s üc sua e x i s t e n c i a e apresenta o a b s u r d o dc ser sediado na S e c r e t a r i a de I n d u s t r i a e C o m e r c i o do E s t a d o dc hondoni a . No caso do P r o g r a m a Carajas, tido como e x e m p l o contraposição as c r i t i c a s f eitas ao P o l o n o r o c s t e , pixísseguem e mui tos dos mesmos p r o b l e m a s ja a m p l a m e n t e denunciados em rei a t o r i o s c pela imprensa. Os u n t r o p o l o g o s indicados par.a a s s e s s o r a r e g a rantir um c o n t r o l e i n d e p e n d e n t e da aplicação de r e c u r s o s no com ponente i n d i g e n a e v i g i a r o c u m p r i m e n t o cn- * r )o conve n i o f i r m a d o 9 i 0 tre o órgão p u b l i c o responsável pelo Programa e o o r g a o de proteção aos indigenas, de intervenção, oficial e n c o n t r a m - s e sem n enhum p o d e r e f e t i v o ao p o n t o de ate analisarem a p o s s i b i l i d a d e cancelar o p r o p r i o convenio, de apó s quatro anos de t e n t a t i v a s fra cassadas de a s s e g u r a r que os fu n d o s destinados as c o m u n i d a d e r in dígenas, e f e t i v a m e n t e cricguem ate elas. D e v e - s e s a l i e n t a r que, neste caso, a a p l i c a ç ã o de recursos nas á r e a s indi genas n ã o seguiu a orientaç ão da assesso ria, cujas p r o p o s t a s foram e l a b o r a d a s conjuntamente com as comuni 1 u c a £Jj O u Q— J> dades indigenas. As d e m a r c a ç õ e s realizadas nao s a t i s f a z e m os i n teresses dos indios. E esta e v i d e n c i a d a a tolerancia, ou mesmo conivência dos o r r aos po ve rn a me n tai_s n a ra com j n v a sores d a s areas indigenas, a s s i m com o a l i b e r a ç ã o do seu patrimonio p ara expj o ra Çj?Q das res e r v a s de m a d eira r de mine ri o. V Ha cons e n s o entre os assessores de que a p e s a r das verbas vul tuooar. destinadas ot, urp.ao ofjoiaJ cj,_. „ r o t o ç ã o nos íncnos. d e c o r r e n t e dos projetos e s p e c i a i s , como os c i t a d o s , séu de sempenho p o u c o se alterou. Us r e c u r s o s dos c o m p o n e n t e s de protê çao in dígena v Õ m sendo utilizados corno íonte de m a n u t e n ç ã o do i r gao em suas a t i v i d a d e s normais, contrariando a própria e x ist ên cia oe v e r b a s especiais. 0 c o n t r o l e do cronograma d e s s e s investi mentos p r a t i c a m e n t e não existe. 0 oesrnvel entre os r e c u r s o s humanos e ros aplj caaoi • e m medidas p r o t e c i o n i s t a s para povos i n d í g e n a s e m e i o - a m b i e n t e e aqueles dos ti n a d o s -aos projetos de i n f ra-estrutu ra e o e s p r o p o r c a o n a l . Essa s i t u a ç ã o se agrava diante d a 'notícia recente oe que o Banco Mundial p r o v i d e n c i a r á um e m p r é s t i m o de cerca de USS 1 . 2 bilhões (contando c o m co-finarici aincnto) para a r ecuperaçao do s et or energético, u m dos maiores g e r a d o r e s da dív j o a c->:terna. Os recursos se d e s t i n a m à conclusão de o bras em ar: camento, tais c o m o as hidreletricas de Tucurui , Samuel, n otórias pela d e v a s t a ç ã o ambiental Balbina, e p e l o s prejuízos s o c i a i s cau c a dos pela sua coVis truçao. E n t e n d e m o s que a e l a b o r a ç ã o destes p r o g r a m a s ater, de n e c e s s i d a d e s identificadas pelo G o v e r n o brasileiro e não se t r a >.2 .aqui de q u e s t i o n a r a sua v a l i d a d e enquanto t.al . M a s *■ <>vi dente, porem, d i a n t e desses fatos, q u e o desnível e ntre as reco- m e n d a ç o e s e s t a b e l e c i d a s nos p r o j e t o s e ar medidas c o n c r e t a s rara cumpri-las, vai m u i t o alárr, da falta de coordenação e n t r e ó r r ãos riã f erenl.es. Nos s a criticr» reforo-so rá1 ;•'u.ji .ip- ;r fio '.o a i rrj:ub u i•d,a as po pui ações i n d í g e n a s , regionais c ao mc i o-amln e„t.» , o r i e n t a d o r a d o s projetos. 0 c on-otlo 0, na conccpr-õõ ■i.vylvímrnto que fun fina damentu as açoes dos banco’ « ;■ que é re.sprò o a rio p<-.)n (íoverrio hrasileiro. considera ta ir. nm.ni - - •- .....'-•».« **i.o j ... «. 111,1j-jj j iici j.t;, --- - | c e n t r a n d o , consequen Leme» U-, a s m e d i o a s s u p r i d a « sobre or/o fr..:. /•tos - p e r n i c i o s o s - do d e s e n v o l v i m e n t o que sobre cJus incicie. Jus ta f a c a n d o s anevatabi 1 idade do progresso, do crer,cimpnt< econõmi | co, c;a nec e s s i d a d e de p a g a m e n t o da divida ex t e r n a e/ou cia produ ção agra c o l a para e x p o r t a c a j , p r o c u r a - s e m i n o r a r os impactos s o bre p o p u l a ç õ e s tidas c o m o i m p r o d u t i v a s e concei tualmente concet-i das c o m o n a o pertencentes a ev.se processo. i\ sr.a c o n c r p ç a o dc desenvol v j men< r- q tJn preciso ser r e p e n s a d a , se o que se tcn er,' mente é a a d e q uação entre poli ticas de c rescimen to econon j c o , p r o t e c a o ambienta] r- (i--m * j,1* * u • I w j s o b r e v i v ê n c i a das p o p u l a ç õ e s i n d í g e n a s ou regionais. - rí rir. liL Moo nns p a rece s e r e m incompatíveis e s sas p r o p o s i ç õ e s e o P]ano de D es envol vi m e n t o oa Nova República, rerem-c .n b o r a d e , c enínticc na a f i r m a çao cie que e necessário c o m p a t i b i l i z a r d e s e n v o l v i m e n t o e prote çae ao me i o —ambi en ce , na re gião Amazônica. f h p r o p o s i ç ã o c o n t i d a nos p r o j e t o s oficiais, de um jado, e as recomendações hoje e x p r e s s a s em 3ci a serem c u m pridas pelos r e p r e s e n c a n t e s dos EUA nos Bancos, somente serão implem en tadas q u a n d o for r i g o r o sament e o b s e r v a d o o requisito de p arti ci£g . ? soc j a 1 s en^ g 3 v i d o s nos p r o j e t o s na tomada dec i sao a respeito da i rnp} emen taçao de me d i d a s de to e nao a posição atua] ria qual \\c desenvol v< i:;en sao meramente c onsi derados r .i:.o objetos de m e d idas proteci oni s t ris . Esse o b j e t i v o nao e j rrpn] . A base de su: tentarão a p a r t i r da qual ta] m o d i f i c a r ã o esl.á sendo r.u^rri^e nr.o,-,. e. 4 •' • « »J poi men to , rosu] t.ii d.j c o n s t a t n y a o de cjij>•, «•m g rvin* I* parir* <j i x, * vJL. — güao Amazônica, 'U * e s p e c i a l m e n t e naquela onde% p r e t e n d e - s e iniciar I.üjc projeto^ ar e s t i l o uc> P o J onoroesl e , corno o o caso do Acre e / A m a z o n a s t e x i s t e m p o p u l a ç õ e s regionai s que desenvol v e r a m ar;, 1 on / go de centenas de a n o s um p r o c e s s o aciaptativo ar. c a r acte ri sticas j çb Q1 ■^ § da floresta Arnazonica, r e t i r a n ü o de 3 a não so m e n t e a s u b s i s t ê n c i a | S mas também recu r s o s üestinarlos a c o m e r c i a l i z a ç a o , dor. quais de- J pende a e c o n o m i a regional, •0 J m m o e o caso (ia b o r r a c h a c cia casta ij0 rv . riha e de p r o d u t o s f l o r e s t a i s o:r: geral. Essas p o p u l a ç õ e s realizam V1 0 proje V-/ 'J\ na prática aquilo que e p r e c o n i z a d o nas r e c o m e n d a ç õ e s dos C ? 03 tos, ou seja, o d e s e n v o l v i m e n t o de atividades e c o n ô m i c a s com l o o V • ta] compatibi z açao as c a r a c t e r í s t i c a s ambientais. Sem o a t e n d i m e n t o a esses r e quisitos corre-se risco de c o n t i n u a r p e r p e t u a n d o uma situac io t o t a l m e n t e ' r • ^ * n a l : deslòca'-se urna p o p u l a ç a o produiiva, h a b i t a n t e o irracio- tradicional cas florestas, p a r a os c e n t r o s urbanos. Em seu lugar, monta-se projetos de a s s e n t a m e n t o v o l t a d o s para p e puiaçoes que nuo dispõem rie nenhum c o n h e c i m e n t o a c u m u l a d o a respeito do m e i o - a m b i e n t e tro picai e que, em f u n ç ã o de r e c o r r e n t e s fracassos, vão se deslocan do em d ireção asr a r e a s novas, na tentativa de a p l i c a r ali o mo modelo a g r i c o l a que a n t e r i o r m e n t e desenv o l v i a m em regiões mes de clima temperado. Os c u s t o s s o c i a i s desse modelo devem ser dos. No lugar de p o t e n c i a l i z a r o uso da floresta, rendimento mor am, e melhorando as avaliar aumentando seu condições de vida dn quoles que nela o r e s u l t a d o que se obte-m e a concentração fundiária de um lado, e a u r b a n i z a ç ã o p a u p o r i z a d a das popul :;<;oes locais, de o u tro. \ M e d i d a s dr n r o l ^ ç a o a m h i m í a l ° pop u 1açoe5 ,çon tidar. nos projetos dc descrevo iv iiirni o nan v^erao e f i c a z e s sem que , ^oV i umpnl p se iam tomadas <*ut.ra::, baseadas nos p r e s s u p o s t o s anui defendidos, quais sejam: *1. Realização, em carat*:r üe urgência, do z o n e a m c n l o eeolófiieo da Amazon j ec onomico- de i'ornia a p e r m i t i r a i d e n t i f i c a ç a o das al t e r n a t i v a s economic as a d e q u a d a s |iara c a d a arca, l evan d o - s e em c o n sider açao as for?.as de ocupaçao ja e x i s t e n t e s . 2. Redução temporaria dos i n v e s t i m e n t o s dc m a n e i r a a permitir que cr. ia realizado o zoneaincnto. 3. I m p l a ntação de p o l í t i c a s especificas para as p o p u l a ç õ e s rcfio nais v i s a n d o uma m e l h o r i a geral das c o n d i ç o c s de vida e das at i v i d a d e s economicas. Revis ão no conceito de d e s e n v o l v i m e n t o a t r a v é s da consid era- cão de que as p o p u l a ç o e s indigenas e r e g i o n a i s delem conheci^ mento comprovado a r e s p e i t o das formas a d e q u a d a s dc uso da flore s t a Amazônica e devern ser beneficiadas' com o pro c e s s o de desenvolvimento. r I n i c i a t i v a s recentes de parte cies tas mostra que elas devem ser levadas em c o n s i d e r a ç a o . populações, S e r ingue iros estão p r o p o n d o a c r iaçao de Reservas E x t r a t i v i s t a s , visando a ga rantia das áreas onde v i v e m e o aumento da produ t i v i d a d e . A A s s o ciacão dos Engenheiros F l o r e s t a i s cia Amazonia, ccnte, em um encontro rfre sugeriu ao G o v e r n o o imediato z o n e a m e n t o econorni co-ecolo- gico da A m a z ô n i a . Mais de c e m representantes do Congresso estão uma campanha p e l a completa d e m a r c a ç a o das terras incH genas, def i n i n d o como p r i o r i d a d e numero um a d e m a r c a ç ã o do Par iniciando que Y a n o m a m i , uma e x t e n s a area dc f l u m s t a h a b i t a d a p e l o grupo étn i c o em estagio de autonomia cultural na A m a m n i . maior L n t rmíemor; ciedaòc C 2 S í i O c:vi3 D O S Q U ri 1 b r a s j J ei ra Id U i • |J J clJ I U -» :\ t r nm* p o s s j v í -J í u •' a v :■ d v 41 • »v, i i i- w j postura ''St.al.*'') o c e r •-4 **• v ^ i i i v . 11 ». v/ a li v e íorun :; 1 »•<m.n f ^ 'j/in r .» - ...............— terajmente p o d c r a c ser djseuljdo~ c o m as o r ^ a n i z a ç o ^ s sr da de <>p- nin 1 ! t ^ r ^ amb] *.*: i a- ] ]r ‘ u-Jr > in j c i ati v a s como as c i i a o a s r.u^cirem que nao ser*- peia c [?cucia do P.anco Mundiri, rido uc BrasiJ afina], que o incio-ambi ente scra prete e as p o p u l a ç o e s i ndi {.».crieis e regionais da Amasoni a \t rao urna s o l u ç ã o para as i n j u s t i ç a s que sofrem, 'era p e J a m.>s:- 3.»: ação da s o c i e d a d e que esses c r i U r j o s p o d e r ã o vir te dos p janes dc- desenvoi vi inehtc do G o v e r n o Lr as i i o i ro . j I i í i í ) i ij i J r» il 1 t Programa vem seguindo regras aceitas pelo banco’ por Fito M frdvlros de B rcsillo “Enfoque doroíilico c custo ecológico por G etútio B ittpn co url d f S 5 r> o < j I o r As rrftito* do m t r o p í topo M ary A!lepr«t1l a c M in l» l* flo rio inferior »urp rei'n d erp m o rr.inistro Fonpido Costo C ou lc. "N flo r r v o tovor do entoou» clofo lííicc. rr.o* ocho o defrn v o K ir- rr.io occnftm lco 1e»m o obfipo<;?:o d ? se f o j *>r ton* e rn «>n c r c u 1 1o « c o 16 p I c o p o ísfv e l” , d iis ? e!e o e s U jornot. po? Ic ln lo n e . nn Gltimo tf x t o le lr o . Foro dr-monitrar tu o poilt^o torr. to lo i, Costo Couto in lorm ou Q rr a proposto d** sou rninl|!/*r!o poro o c^upo^Ao do ArnoíC-nio, p n rn n lid a pelo pr&si ■If'ile Jo» J e-orr,*yf f n de " o c u r íilo rein d n v n j t ô l o -. F !? o :fe « c m te u iom h^m oug c» prir»iHod»r- »• c ;õ * \ do pn v n rn r> n n A m o i ^ r * f f l n r *. ^ «ciMirffí« c r r r c povo do r<-; o t»!• -o p r ^ ^ i r c v r r . r*o* • •'iV.oJ pore cío ooroçôo t;? ri- - ; r*- r f í» iv o lv i m p n io dn £ —T . t ‘ mio (PD A )',. r ■ Lm rr—;3c oc Poionoro*»te, o»« rn*r»re n» crltiroi nso!s d\.-o» do ontrotxMopo Ali«*pn»tt! o rrirvirro do Interior ir.-ihrr m-r 'no Dflmfiro r^ài fio Nove F.r^Oblito n*-.» »17» mo» r o*» norcricoo do* (‘••»o» Ind t'~r!os a-j» •i-cjm nr 6»*o , ('»“»«r» p'Hrto. O p*'►*r *no un ‘"■ir** pT-ífloro c~" ti'0(5o deí«o« (j: fin». Ao to; 6 lo, f*» reoerroi mui.o» rrlfico» nt f»mprr*ófio* e c ‘t- do pover• nn'.',-*> or* rnrmo* fnnto j rjtrni J j nos Invo*' 0 embairador I-ui? Feli pe Palmcirs Lampreia, ti tular da Secretaria de CooI fraçSo Econômica c Tec nológica Internacional do Minisltfrio do Planeja men to (Siihin), tíic5e ontem que. mesmo que haja presEf.p« do Conp.rer.so e da opin i S0 p ú b lic a norteam e rican os q u a n to no piosseguimento de alguns programa? de investimen to mantidos pelo Banco Mundial (B IR D ), como o Polonoroeste e 0 Procrama de Recuperação do Setor Elétrico (1’ RSE), nfio devr haver surper.sfio dos de sembolsos financeiros proKramados. Ele admitiu, contudo, que, por diversas vezes, programas sociais defini dos pelo BIRD foram sus pensos, “ m as s e m p re quando 0 país e o agente íinanceiro entraram em de sacordo", procurando ressaltar que os contratos em ndamentono li r n s i I {0r :<m rmados com 0 Banco de pois de um lor.po trabalho tie negociação. Com relaçío ao propra* ma F'olororoesle, que (■um dos principais obtetos de acusação da antropóloga Marv Allrpretti no* Esta dos Unidos. Lampréir. «Tf:* mou que 0 seu aruiamente veu; s' stjindo as recras r s cortdicões ^áVftdo 3_e_se5t?nda-feira 5dk t n a i o d 6 i q & 'g.METPi V[£QCAn T\L c Nacional POIONOROESTE Voltam as pressões nos HUA para a suspensão cle 'desembolsos do BIRD por Poiilr Soloro rip Woshlnpfon Nos dies finais rio filtimo foverno, £ violação de v£. rias cláusulas smbicntais r.a implementação dos pro jetos no rolonorocstc lrvou o Banco Mundial a suspen der os desembolsos rios c m • prdstimoi. A dccisio fo! to mada no inicio dr marco, rr.f r sósetornou conbocidi. no início de ábril, quando o F i u rnn da Nove R e p ub li cs iá estava instalado em Brasília. A troca dc gover no acabou amenizando a gravidade da decisão e per mitiu ao banco afirm ar, ria Época,que a suspensSo dos papa mentes havia sido so licitada pelo novo Fovcrno. que pedira tempo para reestudar sleuns aspectos cc r'ojelo. A verdanc. por q u e o banco rgirn f f. t r n j í prrssfie do covr^no dos rslados Unidos, Q .e.'por si:a ve?, estava (.•»nibcm sob c fogo d r. Con gresso. Secundo fonte no Banco MsnSial. os problemas íoram corrigido«; e os dost bolsos fo-am reiniria:o* em meados òo a nr r n ;::. d ü.T o s USJ 134.4 milhões de empréstimos au* o P. an rr Internacional de Tie cor^rrucão e De^envoivi mertb OlJRDi apt vou na ó V' lonoroeste, entr»* Cr ■ •mb’: dr !3H e outubro r . um pouco r. ni*» d: rnr'.lóe, ou seja. USS 250 milhftes já ío: trar feri pôr ao B-asil. :As pressões cue l'-v;-~• rr. c f,irnpirp X. _I .'['r .r :or cr sem boise« ••st5c conto cr tlf volt fc E f ;a s * varr !T1l.ir. r^arertos no nue r l n í f . . na última quinta feira; Durante uma i-uriienc lí pública no Capitólic porta-vozes rio movim ento prò-r-m !»iental países ! •'rrerropre«. r tomadores d* r i n : ai do Banco V*ur’r f ■ a r a rr f*o sen ano* FtõOert '• asten, republica fit 3?-W:- jr.îTi. n que eo" r-irrr.rr ' o* rcito* c •"*« ? 1 f.(»% c,.if- rc r *r‘ * anc< tèm sonre a r.n tu rc I s rrpuiacóes ir..: re n a * ci* ps yti prr c.fsrr.; r w|- o? ! o o Mr? 5il. f- ’ ru?'' r-v' *u -n ? r » «nr •; FT,f±re o* depoentes, ésUrintropòlega brasileira V.err Allegrrtti, conrderad?M para assuntos cmbkntí.i? do Instituto de Es-tü:sf-f Fôcio-Econ? micos (Intscr), uma instituição prívids* sediada cm Brasília. 0 senador Kasten preside a fsbcOmissSo de operações externas ria poderosa Co-1 míssBo de Dotações do Senadn norte-americano. • •No mesmo dia. o Kolonoroeste foi o tema da coluna cJo jornalista .!ack Anderton.-.n^ Washington Post. "Durante r.nos, os especia lista« em proteçSo ambien- \ tal píeviram desaslr! se o Pianoo Mundial enco ajaste-. r\ nmbicinso I' lni'r. <}p nr^Hl para o Desenvolvin r n í c da Floresta A m a z ô nica; Agora, o desastre aconippeu Uma epidemia r r r aléria devastou o Es ísd" d: P.ondjr.ia, no corav■^o dc projeto do P.anco iiri dia! escreveu A nder • Fr r. a : r t f ' » r*ando que 200 fnil . colonos contraíram monsi.danf ot '!r,''ia)rnert» .sen.» r.p doença noc !■1í :r::o*• meses src jr.ào in form ará: u e e n r ib u : s i : tiejru* assoriados j Tanto a audiência na subComissão oo Senado quanto. anarintemente. r- coiura o» Anderson ior^m cal rulrda5 para alim entar a pressfte sobre r B IR D , no momento em que c Lxeeut'vp rorte-amcricano pro Cura õ r :r o caminho para cl: :n-iitu>áo um panei pmpliaar na nusca de uma roiuçco p:-.ra o Droblr'm a oa Eivida erterna cr países i n* deser. .olvim m to, rorno r> Drasil { Para o Koverno nrasilelro fs? nrevsf.n rep:esnnta prob'ema poscncial rn‘ r *.e *>* tu. . po.'s. se r**suí_*.■ numa nnv; rvsper^Sr. oc " --mbaletara r rr r.:. r c. r~*ri efeMOí r-rát* r* f» • t* r % —-t r r » * • — t r, r no 'r.*14- no mor • r t4 . _ . :)/ I I T3» » 4 r. r t \ A n r t triGnto pró-amblental, a imbortfenclÊ reforçaria que o Fsnco Mundial estí assurnindo, tanto para os países br ovedores dc recursos puanto para os principais jornadores. abre um espa tx.novo para o trabalho de r íò b ^ y " . M ary AllegretU pir <rie. no caso brasileiro, * roudença de governo a m pliou as possibilidades rie çÊo dos g r u p o s p ró mbirntats. Í "H á um discurso novo rio ç ove mo í m rei r ç * o è Amaròaia. 7. o m inistro òo P l a nejamento, João Sayad, he.m eomo a Sepian de um ^uüdõ geral, parece ser h*.£i$. sensível aos nossos urgumentos", afirm ou ela. fW.B s r.a área do Ministério dó. Interior está ciflcil no^ar mudança Como disse, r.ò mudou, até agora, o d is* curtp. .Mas a m entalidade na operação e. pior, os concellos com os quais o FO- Para a cntropo|r>g£, as medidas visando 1 prote ção do ambiente e da* po pulaçóes indígenas, aue cst?íc previstas nos projetos financiados pelo Banco Mundial, pcrmanef <m p re cárias. " 0 projeto i ’olenoroeste t hoje um exemplo contundente rio pouro que se tem alcançado nos obje livos dc prolcçSo ás tirras indíçenas e controle do proc efso rir rirvaMaçíio rio meio ambiente", dií*e ela "Fontes seguras a fir verno éberria o desenvolvimam que, ao conirAri" rias menio da Amazônia conti ^comendações e avalis nuam a r.rr os mesmos do còes, parte significativa passado E aí está o p roble rios recursos ao orgão res m a " . riisst Allccrelti. ponsável pela política inriiPar.*; a antropóloga, as penista continua sendo cas autorida des b r a s i 1c i r a s ta em equipamentos * ad ’continuam a tratar n ministração e não em me Am a. n .n c rm o m esraço ri i ei a 5 concretas de r e m a r vazio e :• nrnui~rão local cacár das terras l oroi* :ho reme um agente n 5oc saúde." econômico e nfio social. S»e Alecretti denunciou t a m continuarem a im p le m e n bém a devastação ainbion tar o Po>norocste com es tai provocada pelo Projeto sa visão n? nova fase rio C arajás e advertiu para ns, plano, vão causar um de efeitos negativos iue pode sa s tre e coió 5 iço i r r e rá ter o programa de reçuversível E c quest5o, ago peração co setor eletrico — ra. é urgente. Se nos não no qual o tmvrrnn brasilei pararmos para re a v a lia r e ro ceposita crandes esnereririeatar rertos projptos. rancas para obter um total dentro ae rinro anes estará •ce USS 1.2 bilhão cm emnido perdido". rróstimos do BIRD e rio* E íoi essa a m e n saccm bancos comerciais —. men ■:.”j í cia procurou t r a n s m i cionando a "devastação tir durante seu depoim ento ambiental" e os "prejuízos t subcomissão presidida sociais" jã causados p^la pelo senador Kastcn. LemCfnstruçãn cas hirireletr» brinno que o tema já ureocas de- TucuruI, Samuei e cupava um srupo sig n ifica Balbma e aue. sesundo eia. tive oe parlamentares b r a serão compietadas com rs sileiros. Allegretti afirm ou noves recursos a ser le van uu1- o princípio no oual se tados perante ao Banco fundamenta articu iarà o r1?* gruno? pro-ambientais Mundial. 0 président' na ompaniiia Vale co Rio 1>e5 r a s ’i n?o * r antide^ence (C V R t))". R a i m undo voivimento. mas sim o ria ~M asr arcrhàs proeur;-do ’ pos ibridare ri» id e ntifi por '‘S«:e iorrai na se>*t? car alternativas nara o ele fe.ra s noite, r.ão fo: localiven* oiv;mento f-ronòmico zao'j que resFuaroem as conriic »es de vies e. sobretuac, os espaços já habitados". 012 B1C h!) TG3 / 02101 / 140/B5M/020Ò86 16:00HS 22: h>/UT2 /0048/19 /B 5 M /150884 E h!IVT2I0052 / 1 9 / B 5 M /021084 CERCA DE 40 (QUARENTA > PESSOAS, LIDERADAS' P O R FRANCIS C O ALU E S M E NDES F I L H O , INVADIRA» DIA 29 UAI 8b, A SEDE DA FA2ENDA ' 'N A ZARÉ H ’ ’ ,PERTENCENTE AO G RUPO BORDON, IMPEDINDO 0 P R O S S E G U I M E N TO D O S TRABALHOS DE D E R R U B A D A DE MATA, AUTORIZADA PEL O IBDF/AC. F RANCISCO ALUES MENDES FILHO, EH MILITANTE DO PRC/AC, P R E S I D E N TE D O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE XAPURI!AC, F I L I A D O AO P T / A C E CANDIDATO A D E P E S T EM NOU/86. OS I N U A SORES E S T A R I A M ACOMPANHADOS DE UMA E Q U I P E DA UNIVERSIDADE CATÓLICA D E GOIAS , QUE ESTARIA FILMANDO A A C A O DOS ’’E M P A T ADORES’ ’.(R R 1 /A2 ). li A fvi 7í V "J 023 B1C UJ TG3 J 02123/140/B5M/030686 1 7 :45HS 22: WJTG3J02101/1+0/B5M/02068Ô EM 31 MAI 86? FRANCISCO ALUES MENDES F I L H O .» R E T O / JÜ D E XAPURI/ A C , E M COMPANHIA DE QUARENTA PESSOAS QUE H A U I A M INUADIDO A S E DE DA FAZENDA > >NAZAREH* >, D E PROPRIEDADE DO GRUPO BORDON. AO RE TORNAR DE XAP U R I , FRANCISCO MENDES -DECLAROU Q U E CASO A S DERRUBA DAS PRO S S I G A M , RETORNARAH C O M 0 SEU GRUPO AA S E D E DA F A Z E N D A PA RA IMPEDIR A EXECUÇÃO DA M E S M A , (RR1 Al) r c Tc J B5MLLLLLGTRFUCDEUSXZAQQX f EMC 111 B1C * * UU * * UJTG3/02254 / 140/B 5 M / 130686 18:30 HS (Z F E ) ESTE ORGAO RECEBEU DA FEDERAQAO DA AGRICULTURA D O ES T A D O DO A CR E , 0 SEGUINTE T E L E X , ENDEREÇADO AO PRESIDENTE IBDF, CUJO TE OR PASSAMOS A RETRANSMITIR: ' ' EXMO SR J A I M E SANTIAGO DD PRESIDENTE IBDF FEDERACAO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO A C R E REPRESENT A II U A PRO DUTORES RURAIS E PROPRIETÁRIOS TOMOU CONHECIMENTO I N U A S A O SEDE IBDF EM XAPURI FEITA POR INUASORES COMANDADOS ELE M E N T O S OUTROS ESTADOS PRINCIPALMENTE GOIAS TENTANDO INTIMIDAR DELE C A C I A RE GIONAL E PRES1DENCIA ORGAO REUOGAR LICENÇA CONCEDIDA L E G A L M E N T E GERALDO M 0 A C1R B O R D O N Í 8 0 & 3 PROPRIETÁRIO E M TELA PROCESSO REGULAR REQUEREU E TEUE CONC E S SÃO LICENÇA LEGALMENTE E IMPEDIDO POR PESSOAS ESTRANH A S AO PRO CESSO DA REGIÃO E OUTRAS FALSAS LIDERANÇAS LOCAIS TEUE A C O L H I DA PROTEÇÃO JUDICIAL MANTIDA ATEH PRESENTE M O M E N T O . RESPALDO LEGALIDADE A T O , ESPERA QUESTÃO JUSTIÇA ESTE O R G A O MAN TENHA RESISTENCIA P RESSÕES ILEGAIS E M E S M O PORQUE ALEM P R E J U Í ZOS MATERIAIS UI0LAR1A DIREITO LIQUIDO CERTO AMPARO M A N D A D O DE SEGURANÇA. PRETENSÃO INUASORES SE ACOLHIDA ESTENDER-SE-A OUTROS IM0UE1S REGIAO, PROUOCANDO TENSÃO SOCIAL. ATENCIOSAMENTE LU IS SARAIUA CORREIA PRESIDENTE". > 0UTR0SS1M, INFORMA-SE QUE OS SERINGUEIROS EM NUMERO DE SESSEN TA, LIDERADOS PELO PRESIDENTE DO STR/XAPUR1, FRANCISCO ALUES MENDES, ESTAO ACAMPADOS DENTRO DA SEDE DO IBDF E M XAP U R I /AC. ; (RR1 - A l ) . CFM --- Rl SPALDADO / EGAL IDADE ............ 2MP/ 13JUNJ 18:41 REC POR?(fiüfí* BI C t BSrtQGQQQQ __ __________________ __ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . BI c â : 1 5/1 /-7~7 Í45 fijfC U J T G 3 102298/140/B5MJ180686 1S:00HS 22: U /TG3/02254/140/B 5 M /130686. •» PERMANECE A 0 CUPAC AO DO P O S T O DO 1BDF Eli XAPURI JAC. E M B O R A ** ROTULADA DE FORMA PACIFICA* >,OS OCUPANTES MANTEM COMO .REFEM, UM FUNCIONÁRIO DO POSTO E E X I G E M A PRESENÇA DO PRESIDENTE DO IBDF EM XAPURI. DESLOCOU-SE H O J E (18 J U N ), PARA 0 L O C A L , U M A EQUIPE Dfí SRJDPFJAC , NA TENTATIUA DE CONTORNAR 0 IMPASSE. ESTE ORGAO CONTINUA ACOMPANHANDO O ASSUNTO. (RR1-A1) 2 JP18JUNÍ18:20 REC P O R (+++* BI C Bl C Õ3H 163 7 BIG U / TG3 /02325 /140/ B5M /200686 14:10HS. (2MP) 22 VJTG3J02298/140/B 5 M / 180696. J NU AS 0RES QUE OCUPARAM 0 POSTO DE F1SCALIZACA0 DO JBDF E M X A P U RI/AC, ABANDONARAM 0 LOCAL DE FORMA P A C J F J C A , A P O S A INTE R M E D J AOAO DE AGENTES DO DPF/AC. OS JNUASORES DECLARARAM GUE C A S O 0 DELEGADO DO JBDF/AC NAO TOME PR0U1DENCJAS ACERCA DO D E S M A T A M E N 7 0 AUT0RJ2AD0 PELO MESMO, NA FA2ENDA * *NA2ARE '* (PERTENCENTE AO GRUPO BORDON), R E TORNARAO AO POSTO DO JBDF. A R E J U J N D J C A C A O ,DE CORRE DE DETERMJNACAO DO JUJ2 GERSJNO JOSEH DA SILUA FI LH O , DA COMARCA DE XAPU RI /AC. C O M 0 MOUJ MENT 0 D E EMPATE D E D E R R U B A D A S EFETUADO PELOS SERINGUEIROS (h'/TG3 /02101 /140/B 5 M /020686 ), 0 PRO P RI ET ARI 0 DA FAZENDA R E C O R R E U A A JUSTIÇA, COM B A S E EM UM I N TER VITO PROIBITORIO CONCEDIDO EM 1984. E M 03 JUN 86, 0 JUIZ E X P E DIU MANDADO DE INTIM AC AO PARA 15 SERINGUEIROS, CITANDO-OS NO M I NALMENTE, PARA QUE 'NAO AM E A C E M , M O L E S T E M ,TURBEM OU E S B U L H E M " A POSSE DE 70 HECTARES A SER DE SM AT ADA NA FAZENDA NAZAREH. NO MESMO DOCUMENTO, 0 JUIZ ADUERTE AOS P R O PRIETÁRIOS DA F A Z E N D A " Q U E DEU ER AO RESPEITAR AS BENFEITORIAS OU MORADIAS, SE E X I S T I A EM, NA ARE A DO DE SMATE " . 1 (RR1 - A 2). ZMP/20JUN/14:30 REC POR? (#£*>/. ap:>* B5MQQQQQ B1 C £5/1 L L í L C 'WUTREUQA SDFGH* B 1C 218 B1C U / TG3 /02424 /140 /B5t1/210686 18:00/HRS (2DC) ESTE ORGAO RECEBEU DA FEDERACAO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO AACRE 0 SEGUINTE TELEX ENDEREÇADO A A PRES1DENC1A DA REPUBLICA* / CUJO TEOR PASSAMOS A RETRANSMITIR: * *LEU0 AO CONHECIMENTO UOSSA EXCELENCIA A P R EENSAO PROPRIETÁ RIOS E PRODUTORES RURAIS DO ACRE, ATRAUES DA FEDERACAO DA AGR1 CULTURA DAQUELE E S T A D O , RELACAO ATITUDE PRESIDENTE S I NDICATO / TRABALHADORES RURAIS DE X A P U R I , PROMOUENDO I NU AS AO PRO P R I E D A D E PARTICULAR EMBORA RESGUARDADA PROTECAO MEDIDA JUDI C I A L . N A O SA TISFEITO, PRETENDE, CONFORME ANUNCIA PELA IMPRENSA, P A R A L I S A R / ATIVIDADES DESMATAMENTOS TODA REGI A O , MESMO PROPRIET Á R IO S RU RAIS LEGALMENTE AUT0RI2AD0S PELO 1BDF CUMPRIDAS EX1GEN C I A S L E GAIS. A LE M DOS ILÍCITOS PENAIS PRATICADOS, REFERIDO PRESID E N T E E M 'Ar. POIO ENTIDADES ORIUNDAS OUTROS ESTADOS, FINANCIADAS E N T I D A D E S ESTRANGEIRAS, PRESSIONAM IBDF CANCELAR AT O S LEGAIS L1CENCA DES MATE, CHEGANDO AO PONTO DE OCUPAREM SEDE DAQUELE ORGAO NEGANDO RETIRAREM-SE ENQUANTO NAO A T E N D I D A S . ESCLARECO UOSSA EXCELENCIA, ESTADO DO ACRE AT E H MOMENTO R E I N A VA CALMA PROPRIETÁRIOS COLABORANDO 1MPLANTACA0 REFORMA AGRARIA URGENTE, TENDO EM VISTA GRANDE CHEGADA MIGRANTES A S F A L T A M E N T O / BR-364. PARA VOSSA EXCELENCIA TENHA NOCAO INSENSATEZ GRUPO, PRESSIONA/ ENTIDADES ESTRANGEIRAS IN J U N O AO BANCO EXTERNOS FINANCj A D O R E S / BR-364, SENTIDO NAO LIBERAREM RECURSOS OBRA TAL VULTO P A R A R E GIÃO AMAZÔNICA. CERTO DE QUE VOSSA EXCELENCIA DETERMINARAH MEDIDAS ASSECURATORIAS PROPRIEDADES PARTICULARES NO SENTIDO AQUELE ETADO, ACA O / GRUPOS RADICAIS, NAO TRANSFORME EM MAIS UMA AREA CONFLITOS NO BRASIL. FJ.AU10 DA COSTA BRITO L B O i b .2 •') à A . C o ) PRESIDENTE DA CONFEDERACAO NACIONAL DA AGRICULTURA ^ C o n t i n u a . .. 2- APROVEITO ENSEJO COMUNICAR >>O F I CIOSAMENTE** FED E R A C A O TO MOU CONHECIMENTO TELEX IEOF DIRETOR ROBERTO PINHEIRO K L E I N ’*R E COMENDANDQ* * DELEGADO REGIONAL NAO CONCEDER NOUAS LICE//CAS. MANDEI TELEX SEGUINTE: ILMO. SR , * GRIJALVA 2U2A DA SI LI/A♦  DELEGACIA IBDF RIO BRANCO/AC LEUO CONHECIMENTO UOSSA SENHORIA ESTA FEDERACAO DATA D E HOJE J RECEBEU INÚMERAS RECLAMACOES PROPRIETÁRIOS RURAIS RELATIVAS M O ROSIDADE EXPEDIÇÃO LICENCA DESMATE EMBORA PROCESSOS F O R M A L M E N TE PERFEITOS E NOS TERMOS LEGAIS AGUARDANDO ASSINATURA ATO CON CESSIUO. APREENSAO JUSTIFICA-SE UIRTUDE EPOCA OPORTUNA IMPLANTA C A O A T I VIDADES A G R Í C O L A S , CONTRATACAO EMPREGADOS ETC TRATANDO-SE DE/ DIREITO LIQUIDO E CERTO, QUALQUER PREJUÍZO DECORRENTE INÉRCIA/ E IMPEDIMENTO DESTE ORGAO, ENSEJARAH SANEAMENTO JUDICIAL C A B Í VEL COM RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS, PECUNIARIAS COM R E S SARCIMENTO DANOS E LUCROS CESSANTES. ATENCIOSAMENTE. PRES. FEDERACAO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO A C R E " . \ \ CFM ........... NO SENTIDO AQUELE ESTADO. , , , , , , , ZDC /2 7 /JUN / 1 9 / j r:/ HRS Rh C. PORj?iP-i / í't= ? 5 K QQf 7 0 3 QCCi QQQQUQQV Q W Q Q Q Q Q Q Q Q Q W Q Q Q Q Q Q Q Q Q $ B 5 M X SR TUDO OK > T R U N C O U NA HORA OK RECEBIDO POR A? ( X S R ) í.r DE M EU GSL O K ííí v CONFIDENCIAL 0407 n o CO M IN I S T É R IO DA JUSTIÇ A D E P A R T A M E N T O DE POLICIA F E D E R A L SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO \)0 ACRE SERVIÇO DS DVOÍIMAÇÕ&S INFORME N ? Oü7 b / e C - b l/ & a / P P V/AC DATA 0 2 <JUL 8G CONFXITO £NVOtV£NDO PJÍDi^RICTÁUOS RURAIS, SERINGUEIROS ASSUN TO £ IBDF/XAPUR1/ACR.E.. R E F E R Ê N C IA II*“ "• O R IG E M A V A L IA Ç Ã O A-l ÁREA D IF U S à O AN TE R IO R D IF U S à O C3/DPP ANEXOS - A U/\/SNI 08 C oito) anexos, com 23 (v in le e trê s ) fo lh a s . 1. Em 13 JVJT 8 6 , 0 Delesado Estadual do _ü\jSTIIUIO.BRAS1 / !*>&.%rv ENYfflWJMJEWT.0 FXORESTAX no EST/lDO DO ACRB - ISDff/AC. OBLIAlc ÍA _ ELA SUATA enviou TEXoDC 061/86-IBDF/AC a esta- SUPERINTENDÊNCIA REGIOJMJ, DC DEPARTAMENTO D£ pOXÍCIA FEDEfUX» JJO JBT-ADO DO <ACR£ (SR/DP?/' AC) j n o tic ian d o que S erin g u e iro s localixaram -se pacificam ente nas depon ciências do posto do IBDF em XAPURI/AC e, cjue. os nneemos argumentavam de so re*l irarem-ee apos ser desautorizado c desmaie g u e fo r a anleridSflúnte ' au4ori2ado pelo re fe rjd o Delegado. (.anexo - 0 1 ). 1.1 Tm 17 Z m 86 esia SR/DPF/AC recebeu outro Delegado do IBPF/aC GRIJ/ILVA ZUZA D/Q STIATA, solicitando a interferência da P0Xa0ly\ .Fí.D£RAl> no problema de desmaie no município de ÍAPURI/^C, ' alegando que o s Seringueiros liderados por FRANCISCO AEa/êS MENDES FILhC conhecado dos QOII, presidente do SINDICATO P05 /ADORES J&)RAXS DE £J\rUfcJ/AC, esiar proibjndo a entrada da clienfela no Òrgao, anneacando ’ y manter retido naquela repartição, o Engenheiro Fl prestai DALM0 &VJFINO ^ D/\ BIXMA . |(anexo - 02) . •Fi) (g, StRVIÇOCRAfICO00DPf ua CONFIDENCIAL DPF-1 137 1 .2 £m 17 JUW 66 o SUPÊfcJAiTEA/DÊA/TE REGIoívAL DD DPF no E6TAD0 DO ACR.E acusou recebimen£o das mensa8en3 n^s 61/86 e 65/ S6-I8DF/4Cj através do o fíc io r& 104/86-6 AB (anexo - G 3 ) , solici-tan do üm posicionam ento schre a invasão do P o s to ou lo c a liz a ç a o p a o if i ca> j>ara tomada de. decisão* 1*3 0 Superiutendente SR./DPF/yAO comunicou-se com o S e c re tírio Je òe^u ra n ç a P u b lic a do Estado do AC HZ, s o lic ita n d o v e ri ü c a r a. p o s s ib ilid a d e de adoçao das medidas p re lim in a re s ca “haveis ^ visando resguardar a in te g rid a d e f í s i c a do fu n c io n á rio do TBDf/XAPU Pl/AC, h a ja visto que naquele m unicípio h a um a D elegacia de p o líc ia . C iv il e uma corporação d a p o l i c i a M il it a r , (.anexo - 04). £m mesmat 1 data, 0 Delegado do IBDF/f\C 6 KJJ*ALVA DA SILVA enviou, o f ic io 075/86-18Dp/^C (anexo - 05)* s o lic ita n d o ao Superinteodente SR/DPF /J\C manter a in te g rid a d e f í s i c a do servidor DaUVIC JlüPIWO DA SIXVA , Engenheiro F lo r e s ta l, que estava sendo ameaçado de exercer saas fun çoes naquele Posto de C o ntrole e J is c a liz a ç a o PCCCF/JBDJ/XAPURI/AC, por p a rte d o s Seri nguei ros> lid e ra d o s p o r TÍ£A)\5CJSC0 põJJES IWCIVOES PI XHO 1.4 18 ÕUJ\ ) 86 partira m d e sta SR/DPF/»C, com des tino a -VaPURi/aC, uma equipe de p o lic ia is F ederais, composta p o r 0Z (dois) Delegados, 01 £um) Escrivão e 08 ( O ito ) Aôenfes 1 , 3ôr do p o s to do 18DF/%APl)£l/A0 os S erin g u e iro s j £ p a r a dçsalo iftOjfr lidenadoa p o r FRAKÉ- ^ - CISCO ALV£S MENDES F1XH0, que hauiam in v a d id o e ocupavam as in s ta la yoes daquele órgao^ 'bem como assegurar a in te s r id a d e f í s i c a , de f u n cio n ário do IBDF que e s ta r ia sendo ameaçada, 1 .4 .1 Posteriorm ente, em r e la t ó r io de ntàesao chefe cia equipe (anexo - 06 )» fic o u c o n sta ta d o que o fu n c io n á r io do IBDF DAiMO je\JF]50 DA SUAM nac estava em c árc e re privado p e lo s Serín gueíros e que as in s ta la ç õ e s do Posto 3o I 8 DF/XAPURJ//C, não apresari iavarn nenhum clano. 1 .5 Estiveram presentes na m anifestaçao dos Serin gueiros os Antropólogos -M/LRY AL£££R£T2I e Mfl-RlQ AIMEIPA. da, DJ\IICAMP, 5;DQ. [anexo - 07) e o E c o lo g ista JOSb £ VT2 jjMQ€fèé»fcfè o desttnat Aw o t : • r\ ^ 86 G4G7 A- n c- / V'J ATE QUE FOI A U T C R I S A D O LE6A.LMEAIFE D E ACORDO PO USARIA rtORMAlJV/l . .......... ' NO SEU A R T I S O 6. r *•... _ w v- . > ^ (i í*^ L C ,o \rh‘ lW N/ \ !> •- . » V * k!1 , ^ _ -í r a a / B P f '>'a c : T -‘ / f j i < 0 & jcPO ,1 ' \ J 1 i\j ^ i \ ■\ f r&j i1 ,-^ K. c>‘ \J Il/£s Oi-r.í* AV-BR I 1 > ' 1 I 4 1 - —' •, • WC' « - ) </ V - ..- S R / i> í -i'"■ A <-• ,/g,p.- ,g6 crr.r.AT'»« Arícxo ; ° £ n £* G4G7 DiPACTAlJE.'jÜ DE P O L Í C I A CO FEüLiAl SüPDtlIiTEKDÊNCOA liEJIONAL ; D ESTADO DD A G ( E O F Í C I O ]*’ £ 104/86-GAB K i o Branco-AC, 1? d e J u n h o de 1 9 % . S e n h o r D s le ja d o , A c u s a n o d recebiir«ento d a s s c n s a ^ e n s 1BDF 6 l/fí6 dc 1 3 . 0 5 .86 e 65/86 d e 1 7 . 06. 8o, n fs F r ia s ir a ^ c ii- o s io c a liz a r a n - s e p a c ific a m e n te 1 n ^ n s a ^ e n c o r u u n ic a q u e ^ e r i n — na -s d c p e n d e n c ia s d o POOO^'— í i f O r — ~ p u r i- A G . S e ^ u n d a r.ensigen irLfonaa c u ri /•( -ir.; v' ros proibem a e n t r a d a de c l i e n t e l a e ameaçam m a n t e r r e t i d o f u n c i o n á r i o d a q u e l e p^sto s o l i c i t a n d o in terf ^ r ã n c i a da Polí c i a F e d e m l . A z i m uc òuO u^ *c11f..s ílá.. rv> * íoi''. 1*t j v. • g a i s cabíveis, f a z - s e neees~rio q u e e s t e org.*io s e p o s i c i o n e n o <.ju*- "w;u. g e a invasao d o p o s t o ou localiziaçao pacífica, v e z q u e o p r i m e i r o ti;x» c o n f i g u r a açao d e l i tu os?. > liaja v i s t a que a conduta s i g n i f i c a e n t r a r a força, seni a u t o v i z a ç a o , dc inooo a r b i t r á r i o , auqv a n t o q u e o s e g u n d o ti dos po d e i x a t r a n s p a r e c e r a a q u i e s c e n c i a r e s p o n s a v a L » pelo o r p o . F a z - s e mister, tajsb&z, q u e se eselarí-v » a f o r a a coíbo se p r o í b e o ingresse n a s dcpendencias cio P O O O F - X a p u r i , üe • . . • • • • • v.cn tir. u a • • • • • • • Ilns. Sr. Dr. G d Já L VA Z U Z A D A SILVA M.D. Delegado d o IBDJ7 no Estado d o A c r e . h l O R.ANCD - A G ; 5. a h cyo - 0 3 . D I P A K T A !!£>,’ T O D E POLICIA F E Q S J i L » j 1 1-»à. ».tUI L iíiy L A .U^ /; Cantinnaçar» do Of. n p J ín *JLs .2 J-v/ív 10I+/&5—G*;E........................ :fls 02 i d o PO O O F -X a p u r i f d e f e r r a lo , o u d e i 2o d o v i o l e n t o p a c ífic a , r c iv in d ic a n d o - s e ura p r.*s 3c io n a r r e n - c o n s t n . n n e r . d o a p o p u la ç ã o . Quanto a a m e a ç a de r e t e n ç ã o d o s e r v i d o r ' naquelas depcndcncins, bo2 iciiar.ios u m c o n t a t o ii>ediato cora a P o l í c i a 1 Mildtar, caso tal .‘ C a t o e s t e j a ocorrendo, pois o d e s l o c a m e n t o de e q u i pe deata IWigional de 05 (cinco) horas., a^i*ila cidade àoníorara, n o n.íninio, uai período' o q*.:e iria a c a r r e t a r probieoas a o s e r r i d o r lá se encontrei. At e neio r.:unente, ! 1I t1 SPÕ SÍaO I I i I ‘^ V ' A ) /, / ,w í f /A U x iO .Sí!PJv<INTSiDÍ;.\TE i\2GI0ü\L — xy c tjc 1 I ESTE DOCUMENTO • • CONTÍNUA • na p r ó x im a m ic r o f ic h a •
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