EcoRodovias anuncia resultado consolidado do 9M05 com

EcoRodovias anuncia resultado consolidado do 9M05
com crescimento do EBITDA pro - forma de 13,4%
São Paulo, 11 de novembro de 2005 – A Primav EcoRodovias S/A (EcoRodovias), empresa
holding que administra a Ecovias dos Imigrantes (SP), Ecovia Caminho do Mar (PR), a Ecosul
Rodovias do Sul (RS) e a STP – Serviços e Tecnologia Pagamentos; anuncia seus resultados
referentes ao terceiro trimestre (3T05) e aos primeiros nove meses de 2005 (9M05). As
informações financeiras e operacionais abaixo são apresentadas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, com bases consolidadas incorporando a Ecovias dos Imigrantes a
partir de junho de 2004. Apresentamos resultados pro - forma para os primeiros nove meses de
2004, que inclui a consolidação da Ecovias dos Imigrantes a partir de janeiro de 2004. As
comparações, exceto onde indicado o contrário, referem-se ao terceiro trimestre de 2004 (3T04) e
primeiros nove meses de 2004 (9M04).
DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS (PRÓ-FORMA)
•
A receita líquida consolidada somou R$ 134,2 milhões no 3T05, um crescimento de 9,6% em
relação à receita líquida do 3T04. Nos primeiros nove meses, a receita líquida teve crescimento
de 14,9%, totalizando R$ 388,6 milhões.
•
O EBITDA consolidado foi de R$ 92,5 milhões no 3T05, um crescimento de 6,7% em relação
ao EBITDA do 3T04. A margem EBITDA consolidada foi de 68,9%, 1,9 p.p. abaixo do 3T04. O
EBITDA consolidado no 9M05 foi de R$ 272,9 milhões, um aumento de 13,4% em relação ao
aos R$ 240,7 do 9M04, gerando uma margem de 70,2%.
•
O tráfego de veículos nas rodovias teve ligeira queda de 0,8%, permanecendo praticamente
estável em relação ao 3T04, totalizando 15.717 mil veículos equivalentes. A mesma
estabilidade pode ser verificada na comparação dos primeiros nove meses, onde tráfego em
2005 totalizou 47.786 mil eixos equivalentes.
•
O lucro líquido no trimestre totalizou R$ 45,2 milhões, permanecendo estável em relação aos
R$ 46,0 milhões no 3T04. Nos primeiros nove meses o lucro líquido somou R$ 131,7 milhões,
um forte crescimento de 85,5% comparado ao lucro do mesmo período de 2004.
R$ milhões
Destaques Pro - forma
Tráfego Total
1
Receita líquida
Lucro bruto
3T05
3T04
Var (%)
9M05
9M04
Var (%)
15.717
15.849
(0,8%)
47.786
47.829
(0,1%)
134,2
122,5
9,6%
388,6
338,3
14,9%
81,2
73,7
10,2%
237,0
203,6
16,4%
63,1
59,5
6,1%
186,9
164,5
13,6%
Lucro líquido
45,2
46,0
(1,7%)
131,7
71,0
85,5%
EBITDA 3
92,5
86,7
6,7%
272,9
240,7
13,4%
68,9%
273,2
70,8%
457,2
-1,9 p.p.
-40,2%
70,2%
EBIT
2
Margem EBITDA
Dívida Líquida
1
2
3
em milhares de eixos equivalentes
EBIT = Receita Líquida - Custo dos Serviços Prestados - Desp. Gerais e Administrativas
EBITDA = EBIT + Depreciação & amortização
1
71,1% -0,9 p.p.
Resultados do 3T05 e 9M05
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PERFIL DA COMPANHIA
A EcoRodovias é uma empresa holding, de capital aberto registrada na CVM, listada na Bovespa e
já estruturada para realizar sua “IPO” (Initial Public Offering), cujos acionistas são o Grupo CR
Almeida e a Impregilo International N.V. Atualmente, administra 937,3 quilômetros de malha
rodoviária, por onde passam 42 milhões de veículos por ano e 40% de toda a carga movimentada
nos principais corredores de exportação e importação brasileiros, pois as concessionárias ligam os
três mais importantes portos do litoral brasileiro aos maiores centros de produção nacional.
O Grupo CR Almeida, que possui mais de 50 anos de atuação no setor de construção pesada, é
responsável por importantes projetos de infra-estrutura no Brasil, sendo reconhecido pela
qualidade de suas obras e pela introdução de inovações tecnológicas que revolucionaram o setor.
A Impregilo International N.V. é a empresa de concessões pertencente ao grupo Impregilo S.p.A.,
maior construtor de capital aberto da Itália, atuante nos cinco continentes e com posição de
liderança no mercado internacional de grandes obras.
ANÁLISE DO RESULTADO CONSOLIDADO
Receita Bruta
A receita bruta com arrecadação de pedágios no 3T05 totalizou R$ 136,7 milhões, um crescimento
de 8,8% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Nos primeiros nove meses, a
receita bruta com arrecadação de pedágios atingiu R$ 395,9 milhões, 93,2% superior à registrada
no mesmo período de 2004, devido, principalmente, à diferença no período de consolidação da
Ecovias, a partir de junho de 2004.
Considerando o resultado pro - forma para o 9M04, que inclui a consolidação da Ecovias dos
Imigrantes desde o início daquele ano, a receita bruta com arrecadação de pedágio de R$ 395,9
milhões no 9M05 foi 13,7% superior aos R$ 348,1 milhões registrados no 9M04. O aumento da
receita bruta, tanto no trimestre quanto nos primeiros nove meses, se da principalmente ao reajuste
de tarifas ocorrido no período.
O volume de tráfego, medido pelo número de veículos, apresentou ligeira queda de 0,4% quando
comparado com o mesmo trimestre do ano anterior. Essa queda é percebida um pouco mais
acentuadamente no tráfego medido pelo conceito de eixos equivalentes 0,8%, em função do menor
percentual de veículos comerciais no tráfego total. Essa queda no tráfego ocorrida principalmente
na Ecovia Caminho do Mar e na Ecosul, deve-se basicamente à quebra da safra de soja para a
Ecosul (2004/2005) e a quebra da safra de milho para a Ecovia, causada pela prolongada estiagem
que afetou a região produtora do Sul, não repetindo o desempenho de 2004, alem da queda na
importação de fertilizantes desembarcada no Porto de Paranaguá. No entanto, na análise individual
do tráfego das concessionárias, verificamos uma evolução representativa do mesmo na Ecovias
dos Imigrantes, tanto por número de veículos 2,7% como por eixos equivalentes 5,9%, evolução
essa devida basicamente ao aumento do volume de exportações através do Porto de Santos,
alguns dos produtos que tiveram esse sensível aumento nos seus volumes de exportações são o
Álcool e o Açúcar, alem das exportações de produtos transgênicos que são proibidos de
transitarem pelo Porto de Paranaguá.
Nos primeiros nove meses de 2005, o tráfego pró-forma, medido por número de veículos teve
crescimento de 1,2% em relação ao mesmo período de 2004. O tráfego medido por eixos
equivalentes permaneceu estável, registrando uma variação de apenas -0,1%, refletindo também o
impacto das causas descritas acima.
2
Resultados do 3T05 e 9M05
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A evolução do tráfego consolidado nas rodovias administradas pela EcoRodovias está apresentada
abaixo:
Volume de Tráfego (nº veículos)
3T05
3T04
Var %
9M05
9M04
Pro-forma
Var %
Ecovia Caminho do Mar
964.101
1.067.879
(9,7%)
3.305.046
3.498.027
(5,5%)
Ecosul Rodovias do Sul
1.442.134
1.558.879
(7,5%)
4.540.367
4.834.943
(6,1%)
Ecovias dos Imigrantes
6.953.279
6.771.476
2,7%
21.912.407
21.070.835
4,0%
Total
9.359.514
9.398.234
(0,4%)
29.757.820
29.403.805
1,2%
2.288.749
2.816.666
(18,7%)
7.193.753
8.330.886
(13,7%)
2.732.608
2.933.552
(6,9%)
8.293.149
9.041.560
(8,3%)
10.695.860 10.099.258
5,9%
32.298.961
30.456.306
6,1%
Eixos Equivalentes (pagantes)
Ecovia Caminho do Mar
Ecosul Rodovias do Sul
Ecovias dos Imigrantes
Total
15.717.217 15.849.476
(0,8%)
47.785.863
47.828.752
(0,1%)
Nota:
Eixo equivalente é uma unidade básica de referência em estatísticas de cobrança de pedágio no mercado brasileiro.
Veículos leves, tais como carros de passeio, correspondem a uma unidade de eixo equivalente. Veículos pesados, como
caminhões, e ônibus são convertidos em eixos equivalentes por um multiplicador aplicado sobre o número de eixos do
veículo, conforme estabelecido nos termos de cada contrato de concessão.
A tarifa média por eixo equivalente aumentou 4,8% na Ecovias dos Imigrantes, 18,4% na Ecosul
Rodovias do Sul e 26,0% na Ecovia Caminho do Mar no 2T05 em comparação ao 3T04. Nos
primeiros nove meses de 2005, as tarifas médias tiveram aumento de 6,7% na Ecovias dos
Imigrantes, 18,4% na Ecosul e 41,6% na Ecovia Caminho do Mar.
Na Ecovias dos Imigrantes, responsável por 75% da receita da EcoRodovias nos primeiros nove
meses, o aumento na tarifa média reflete o reajuste contratual aplicado a partir de 1º de julho de
2005.
No caso da Ecosul, o aumento da tarifa média reflete o reajuste de tarifa estabelecido em contrato
de 18,9% para veículos de passeio e 21,53% para veículos comerciais a partir de 1º de janeiro de
2005.
Na Ecovia, o aumento referente ao reajuste contratual e recomposição de tarifas básicas que seria
implementado em dezembro de 2003 não foi autorizado pelo Poder Concedente, representando
uma quebra de contrato. A justiça do Paraná, no entanto, autorizou em 1° de julho de 2004 o
reajuste de 31%, que foi implementado a partir das 0:00h de 3 de julho de 2004, aumento refletido
apenas a partir do 3T04. Em 1° de dezembro de 2004, o reajuste contratual e recomposição das
tarifas de 22,5% foram aplicados parcialmente, sendo as tarifas reajustadas nessa data em 6,25%.
O percentual restante – 15,29% - foi aplicado às tarifas em 4 de fevereiro de 2005.
Cabe mencionar que os reajustes não implementados nas datas contratuais serão objeto de reequilíbrio
do contrato de concessão
3T05
3T04
Var %
9M05
9M04
Pro Forma
Var %
Ecovia Caminho do Mar
8,63
6,85
26,0%
8,54
6,03
41,6%
Ecosul Rodovias do Sul
4,50
3,80
18,4%
4,50
3,80
18,4%
Ecovias dos Imigrantes
9,78
9,33
4,8%
9,20
8,62
6,7%
Consolidado
8,70
7,87
10,5%
8,28
7,26
14,0%
Tarifa Média (em R$ /eixo equiv)
3
Resultados do 3T05 e 9M05
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As receitas acessórias e de prestação de serviços no 3T05 (R$ 5,0 milhões) foram 22% superiores
ao registrado no mesmo período do ano anterior. Nos primeiros nove meses, as receitas
acessórias somaram R$ 14,2 milhões, um crescimento de 84,4%, sendo esse último crescimento
devido principalmente à consolidação da Ecovias dos Imigrantes a partir de junho de 2004.
Em base pró-forma para os primeiros nove meses de 2004, as receitas acessórias e de prestação
de serviços no 9M05 representaram um crescimento de 15,4% em relação ao 9M04. Essa
elevação deve-se principalmente a maiores receitas relacionadas a cargas especiais que transitam
pela rodovia, utilização do pátio das rodovias, além de arrendamento de áreas.
Impostos sobre Arrecadação e Serviços
No 3T05, os impostos sobre arrecadação e serviços totalizaram R$ 7,5 milhões, em comparação
aos R$ 7,3 milhões no 3T04. Nos primeiros nove meses de 2005, esses impostos atingiram R$
21,5 milhões, comparado a R$ 14,5 milhões no mesmo período de 2004.
Em base pro-forma para os primeiros nove meses, os impostos sobre arrecadação e serviços de
R$ 21,5 milhões representaram uma queda de 2,7% em relação aos R$ 22,1 milhões do 9M04.
Essa redução, a despeito do aumento da receita bruta de 13,8%, ocorreu em virtude da mudança
na fórmula de cálculo do PIS e COFINS, que até junho de 2004 eram calculados pelo método da
não cumulatividade, incidindo alíquotas de 1,65% e 7,6%, respectivamente. A partir de julho de
2004, as concessionárias de rodovias voltaram a ser tributadas pelo regime da cumulatividade e
com isso, as alíquotas para esses impostos passaram a incidir respectivamente em 0,65% e 3%.
Custos Operacionais e Despesas Administrativas
Os custos operacionais e as despesas administrativas no 3T05, no valor de R$ 71,2 milhões,
representaram um aumento de 12,9% em relação ao 3T04, refletindo, além dos reajustes
inflacionários, um incremento nos serviços de conservação de rodovias e outros serviços
operacionais. Nos primeiros nove meses, os custos operacionais e as despesas administrativas
tiveram aumento de 87,3%, totalizando R$ 201,7 milhões no 9M05, devido ao impacto da
consolidação da Ecovias a partir de junho de 2004.
Analisando o resultado pro - forma para os primeiros nove meses, apresentado em tópicos
seguintes, os custos de serviços e despesas administrativas de R$ 201,7 milhões no 9M04
representaram um crescimento de 16,0% sobre os R$ 173,9 milhões registrados no mesmo
período do ano anterior, refletindo os mesmos incrementos apontados na variação do trimestre. Em
relação à receita líquida, os custos de serviços e despesas administrativas tiveram ligeira variação
de 0,5 ponto percentual, atingindo 51,9%.
A tabela abaixo apresenta, em maiores detalhes, os custos e despesas operacionais da
EcoRodovias:
Custos e Despesas Operacionais Pro Forma
em milhares de R$
3T05
Pessoal
9.725
Conservação de Rodovias
10.178
Serviços de terceiros
6.476
Seguros
1.731
Poder Concedente
3.721
Depreciação/Amortização
29.356
Outros
9.983
TOTAL
71.170
3T04
8.869
6.044
3.803
1.981
3.360
27.166
11.797
63.020
4
Var.
9,7%
68,4%
70,3%
-12,6%
10,7%
8,1%
-15,4%
12,9%
9M05
29.784
21.412
18.879
5.487
10.632
85.957
29.577
201.728
9M04
26.464
16.072
13.625
5.813
9.340
76.218
26.366
173.898
Var.
12,5%
33,2%
38,6%
-5,6%
13,8%
12,8%
12,2%
16,0%
Resultados do 3T05 e 9M05
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EBIT
No 3T05, o EBIT (receita líquida – custo dos serviços prestados – despesas gerais e
administrativas) foi de R$ 63,1 milhões, 6,1% superior quando comparado ao mesmo período do
ano anterior. O EBIT reportado para o 9M05 foi de R$ 186,9 milhões, um aumento de 106,7%
quando comparado ao 9M04.
Em comparação ao resultado pro-forma para os primeiros nove meses, o EBIT de R$ 186,9 em
2005 representou um crescimento de 13,6% em relação ao resultado de R$ 164,5 milhões no
mesmo período do ano anterior. Esse crescimento do EBIT, acompanhando basicamente os
mesmos níveis de evolução da Receita Bruta, demonstra uma estabilidade nos níveis de custos e
despesas operacionais em relação à receita.
EBITDA
O EBITDA (EBIT + depreciação & amortização) cresceu 6,7% em relação ao ano anterior,
atingindo R$ 92,5 milhões no 3T05, sendo que a margem EBITDA, de 68,9%, teve ligeira queda de
1,9 p.p. em relação ao 3T04. Nos primeiros nove meses, O EBITDA foi de R$ 272,9 milhões,
103,7% superior ao EBITDA do 9M04.
Em base pró-forma para os primeiros nove meses, o EBITDA de R$ 272,9 milhões representou um
crescimento de 13,4% em relação aos R$ 240,7 milhões obtidos em igual período do ano anterior.
A margem EBITDA de 70,2% permaneceu praticamente estável, ficando 0,9 p.p. abaixo do
registrado no 9M05.
Resultado Financeiro
No 3T05, o resultado financeiro foi positivo em R$ 6,3 milhões, uma redução de 29,2% sobre o
resultado financeiro positivo de R$ 8,9 milhões do 3T04. O principal motivo para esse resultado
positivo nos dois períodos foi o impacto da variação cambial, dada a apreciação do real em relação
ao US$ tanto no 3T05, onde a cotação do dólar norte-americano passou de R$ 2,35 em
30/06/2005 para R$ 2,22 em 30/09/2005, como no 3T04, onde a cotação do dólar norte-americano
passou de R$ 3,11 em 30/06/2004 para R$ 2,86 em 30/09/2004, ocorrendo portanto, a maior
variação positiva no 3T04. Outro ponto a ser destacado foi a redução das despesas com juros em
24,3%, que reflete as taxas de câmbio mais favoráveis e a redução do endividamento. O resultado
financeiro positivo no 9M05 de R$ 15,9 milhões, compara-se ao um resultado financeiro negativo
de R$ 0,8 milhões no mesmo período do ano anterior.
Considerando o resultado pro - forma para os primeiros nove meses, o resultado financeiro positivo
de R$ 15,9 milhões no 9M05 compara-se a resultado financeiro negativo de R$ 61,4 milhões no
mesmo período em 2004. Também nos primeiros nove meses o principal motivo para essa
variação no resultado foi o impacto da variação cambial, dada a apreciação do real no 9M05, com
a cotação do dólar norte americano passando de R$ 2,65 em 31/12/2004 para R$ 2,22 em
30/09/2005. O oposto ocorreu no 9M04, quando o real sofreu desvalorização frente ao dólar. Em
30/09/2004, a cotação do dólar era de R$ 2,86 comparativamente a R$ 2,89 em 31/12/2003.
Também para os primeiros nove meses destacamos a redução nas despesas de juros (25,8%),
pelos mesmo fatores mencionados acima.
A tabela a seguir apresenta o resultado financeiro em maiores detalhes:
5
Resultados do 3T05 e 9M05
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Resultado Financeiro Líquido Pro Forma
em milhares de R$
3T05
Variação Monetária
1.372
Variação Cambial
16.312
Juros s/ Capital Próprio
Juros (dívida)
(13.030)
Outras despesas financeiras
(1.519)
Receitas Financeiras
3.214
Total
6.349
3T04
(3.416)
32.049
(17.220)
(7.970)
5.507
8.950
Var.
n.m.
-49,1%
-24,3%
-80,9%
-41,6%
-29,1%
9M05
(1.022)
57.853
(38.360)
(8.815)
6.248
15.904
9M04
(16.335)
(136)
(356)
(51.686)
(8.190)
15.255
(61.448)
Var.
-93,7%
n.m.
n.m.
-25,8%
7,6%
-59,0%
n.m.
Imposto de Renda e Contribuição Social
No 3T05, as despesas de imposto de renda e a contribuição social totalizaram R$ 23,8 milhões,
igual montante registrado no 3T04, dados os mesmos níveis de lucro. O imposto de renda e
contribuição social contabilizados pela companhia no 9M05 totalizou R$ 68,9 milhões.
Quando analisamos os valores pro-forma, as despesas de imposto de renda e contribuição social
de R$ 68,9 milhões no 9M05 representaram um aumento de 136,8% em relação aos R$ 29,1
milhões no 9M05, aumento esse basicamente em função dos efeitos da variação cambial.
Lucro Líquido
No 3T05, a companhia obteve um lucro líquido de R$ 45,2 milhões, uma variação de apenas 1,7%
em relação aos R$ 46,0 do 3T04. O lucro líquido apresentado no 9M05 totalizou R$ 131,7 milhões,
um crescimento de 121% sobre o mesmo período do ano anterior.
Considerando o resultado pro-forma, nos primeiros nove meses de 2005 o lucro líquido de R$
131,7 milhões representou um aumento de 85,5% comparado a R$ 71,0 milhões registrados no
mesmo período de 2004.
ENDIVIDAMENTO
A dívida total da EcoRodovias no final dos primeiros nove meses de 2005 soma R$ 491,2 milhões,
uma queda significativa quando comparada à dívida de R$ 666,5 milhões reportada no final do
9M04. Quanto à dívida líquida, esta passou de R$ 457,2 milhões no 9M04 para R$ 273,2 milhões
no 9M05, uma redução de 40,2%. Essa redução no endividamento líquido decorre da amortização
dos empréstimos junto ao BNDES, BID, BBVA e de Debêntures, e do efeito da apreciação do real
no período sobre os montantes denominados em dólar. A tabela abaixo apresenta a composição
da dívida em maiores detalhes:
Perfil do Endividamento Pro-forma
em R$ milhões
Credores
Financiamento BID
Financiamento BNDES
Financiamento BBVA
Financiamento ABC
Debêntures
9M05
277,9
9M04
422,9
Indexador
US$
166,8
193,6
TJLP/( * )
5,00% a.a.
5,3
11,6
US$ /EURO
5,18% a.a. + 5,41% a.a.
15,6
-
CDI
CDI+6,17% a.a. / 0,5% a.m.
17,6
25,8
R$
(2)
6
Juros
Fixed Rates + 4,75% a.a. e Libor + 4,5% a.a.
Resultados do 3T05 e 9M05
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Outros empréstimos
Dívida Total
Caixa
(1)
Dívida Líquida
8,0
12,6
491,2
666,5
218,0
209,3
273,2
457,2
R$
CDI + 6,17% a.a. / 0,5% a.m. e 5% a.a
(*)
Unidade monetária do BNDES.
Caixa inclui Disponibilidades e Aplicações Financeiras.
A remuneração mensal das debêntures é de 0,7208% a.m. mais 3% da receita operacional líquida, acrescida da
atualização pelo IGP-M. A amortização ocorrerá em quatro anos consecutivos, a partir do 5º dia útil do mês de outubro de
2004.
(1)
(2)
Aproximadamente 90% da dívida total consiste de financiamentos obtidos junto ao Banco
Inter-Americano de Desenvolvimento (BID) e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), através de uma operação estruturada de project finance firmada em março de
2001. A amortização dessas linhas será efetuada até 2011, o que proporciona à EcoRodovias uma
grande flexibilidade no gerenciamento de seu fluxo de caixa.
CONCESSIONÁRIAS
A concessionária Ecovias dos Imigrantes S/A (“Ecovias”) opera
o Sistema Anchieta Imigrantes e é a ligação entre a região
metropolitana da capital do Estado de São Paulo com o Porto
de Santos (o maior da América Latina), o Pólo Petroquímico de
Cubatão, as indústrias e fábricas do ABCD e a Baixada Santista. Essa região onde a
concessionária atua é o principal corredor de exportação da América Latina, com 176,8 km de
extensão.
Com um movimento anual superior a 30 milhões de veículos pedagiados, é um sistema rodoviário
de vital importância para a economia brasileira. A EcoRodovias já aplicou quase a totalidade dos
investimentos exigidos em infra-estrutura na Ecovias e US$ 300 milhões foram investidos somente
na construção da pista descendente da Rodovia dos Imigrantes. Considerada a maior obra
rodoviária da América Latina neste início de século, a nova pista aumentou a capacidade de
tráfego do Sistema Anchieta - Imigrantes de 8.500 veículos/hora para 14.000 veículos/hora.
A concessionária Ecovia Caminho do Mar S/A (“Ecovia”) é a
primeira empresa da holding EcoRodovias. A concessão
consiste na ligação da cidade de Curitiba ao Porto de
Paranaguá, por meio da rodovia BR 277, numa extensão de
85,7 km em pista dupla, além dos segmentos rodoviários PR-508 (32 km) e PR-407 (19 km) de
acesso à cidade de Matinhos e ao balneário de Praia de Leste, respectivamente. Neste trecho
trafegam cinco milhões de veículos por ano, sendo que 30% desse movimento é de transportes de
cargas.
A Caminho do Mar já executou boa parte do cronograma de obras previsto em contrato,
antecipando a realização da maior obra no seu trecho de concessão: a construção do viaduto na
interseção da BR 277 com a avenida Rui Barbosa, em São José dos Pinhais. Em quatro anos, a
7
Resultados do 3T05 e 9M05
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EcoRodovias já investiu mais de R$ 63 milhões na Caminho do Mar. Os recursos foram aplicados
na infra-estrutura operacional, na instalação dos três postos de atendimento ao usuário, na compra
de viaturas e ambulâncias, em obras de restauração, recuperação, conservação, manutenção e
sinalização da BR 277 e das PRs 407 e 508, na construção da terceira faixa da BR 277 na subida
da serra e na construção do viaduto na interseção da rodovia com a avenida Rui Barbosa.
A Concessionária de Rodovias do Sul S.A (“Ecosul”) foi criada
em janeiro de 1998 e administra a maior malha viária do Brasil,
conhecida como Pólo Rodoviário de Pelotas/RS, com 623,8
quilômetros de estradas federais. Tem o Governo Federal como
poder concedente e a ANTT como órgão gestor. A concessão reúne cinco trechos vitais para as
economias regional e nacional.
O maior deles, conhecido como corredor do Mercosul, tem 123 km de extensão. Pelo trecho entre
Pelotas e o Porto do Rio Grande, o terceiro em movimentação de cargas no Brasil, trafegam 16,5
milhões de toneladas de cargas por ano. A BR 116, no trecho entre Pelotas e Camaquã, é a
principal ligação entre o sul do Estado com Porto Alegre e o norte do Rio Grande do Sul.
Completam a concessão os trechos Pelotas-Bagé e Pelotas-Santana da Boa Vista. Cerca de 45%
dos 6,5 milhões de veículos que trafegam anualmente pelas rodovias administradas pela Ecosul
são veículos de carga. Além da relevância econômica, as rodovias Ecosul exercem um importante
papel turístico, pois são o principal acesso para turistas uruguaios e argentinos em direção ao
litoral brasileiro.
Em julho de 2003, a EcoRodovias associou-se a Companhia de
Concessões Rodoviárias – CCR e Catel Construções do Brasil Ltda. –
CCBR para a criação da STP - Serviços e Tecnologia de Pagamentos.
A STP tem como objetivo desenvolver negócios relacionados com o
sistema de cobrança eletrônica de pedágio em âmbito nacional.
Atualmente, administra o pedágio eletrônico de concessões rodoviárias do
estado de São Paulo (por meio da CGMP ) e dos demais estados
brasileiros (por meio da SGMP), possuindo cerca de 515.000 usuários do sistema de cobrança
eletrônica de pedágio.
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Resultados do 3T05 e 9M05
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BALANÇO CONSOLIDADO
R$ milhões
ATIVO
Disponibilidades
Aplicações financeiras
Contas a receber
Impostos a recuperar
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Despesas antecipadas
Outros créditos
ATIVO CIRCULANTE
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Despesas antecipadas
Depósitos Judiciais
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Investimento
Imobilizado
Diferido
PERMANENTE
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
Debêntures
Credor pela Concessão
Salarios e obrigações sociais
Impostos, taxas e contribuições
Imposto de renda e contrib. social diferidos
Dividendos a pagar
Outras contas a pagar
CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Provisão para contingências
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Credor pela Concessão
Adiantamento de clientes
Outras contas a pagar
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS
Capital social
Reserva legal
Reserva de lucros
Resultados acumulados
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL DO PASSIVO
9
30/9/2005
Legislação Societária
30/9/2004
Var. (%)
34,0
184,0
15,1
29,5
21,9
4,3
4,9
293,7
9,9
0,4
1,1
11,4
12,2
1.135,1
1,3
1.148,6
1.453,7
25,0
184,3
14,3
16,8
16,3
4,9
3,2
264,8
34,9
0,8
1,1
36,8
1,2
1.176,4
4,3
1.181,9
1.483,5
36,0%
(0,2%)
5,6%
75,6%
34,4%
(12,2%)
53,1%
10,9%
(71,6%)
(50,0%)
(69,0%)
916,7%
(3,5%)
(69,8%)
(2,8%)
(2,0%)
98,7
18,6
8,9
10,9
5,5
38,6
15,5
23,1
4,0
223,8
374,9
8,7
4,0
99,4
110,9
6,6
1,3
605,8
5,5
466,7
5,3
14,9
131,7
618,6
1.453,7
122,4
16,3
8,8
10,1
24,4
20,6
9,0
211,6
518,2
17,1
4,0
78,1
117,9
9,9
745,2
6,5
466,7
53,5
520,2
1.483,5
(19,4%)
14,1%
1,1%
7,9%
n.m.
58,2%
(24,8%)
n.m.
(55,6%)
5,8%
(27,7%)
(49,1%)
27,3%
(5,9%)
n.m.
(86,9%)
(18,7%)
(15,4%)
n.m.
n.m.
146,2%
18,9%
(2,0%)
Resultados do 3T05 e 9M05
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADO
3T05
R$ milhões
Receita Bruta
Receita de Pedágio
Outras Receitas
3T04
141,7
129,8
136,7
5,0
%
9M05
9M04
%
9,2%
410,1
212,6
92,9%
125,7
8,8%
395,9
204,9
93,2%
4,1
22,0%
14,2
7,7
84,4%
Impostos
Receita Líquida
(7,5)
134,2
(7,3)
122,5
2,7%
9,6%
(21,5)
388,6
(14,5)
198,1
48,3%
96,2%
Custo dos Serviços Prestados
Lucro Bruto
(53,0)
81,2
(48,8)
73,7
8,6%
10,2%
(151,6)
237,0
(79,3)
118,8
91,2%
99,5%
0,6
60,2%
0,6%
61,0%
60,0%
1,7%
(18,1)
63,1
(14,2)
59,5
27,5%
6,1%
(50,1)
186,9
(28,4)
90,4
76,4%
106,7%
(0,8)
Margem Bruta
Despesas Gerais e Administrativas
EBIT*
Resultado Financeiro Líquido
6,3
8,9
-29,2%
15,9
Outras Despesas
0,0
1,1
-100,0%
0,0
(0,1)
0,3
0,5
0,3
-120,0%
0,0%
(0,2)
0,7
Resultado Não Operacional
Equivalência Patrimonial
n.m
n.m
0,4
(0,4)
n.m
n.m
Lucro Antes do IR & CS
69,6
70,3
-1,0%
203,3
89,6
126,9%
IR e Contribuição Social
(23,8)
(23,8)
0,0%
(68,9)
(27,2)
153,3%
(0,6)
(0,5)
n.m
20,0%
0,0
(2,7)
0,3
(3,1)
n.m
-12,9%
121,0%
Juros s/ Capital Próprio Calculado
Participação dos Minoritários
Lucro Líquido
Margem Líquida
Depreciação e Amortização
EBITDA**
Margem EBITDA
45,2
46,0
-1,7%
131,7
59,6
33,7%
37,6%
-10,3%
33,9%
30,1%
12,6%
29,4
27,2
8,1%
86,0
43,6
97,2%
92,5
68,9%
86,7
70,8%
6,7%
-1,9 p.p
272,9
70,2%
134,0
67,6%
103,7%
2,6 p.p
(*) EBIT = Receita Líquida - Custos dos Serviços Prestados - Desp. Gerais e Administrativas
(**) EBITDA = EBIT + Depreciação e Amortização
10
Resultados do 3T05 e 9M05
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO PRO-FORMA
3T05
R$ milhões
Receita Bruta
Receita de Pedágio
Outras Receitas
3T04
141,7
129,8
136,7
5,0
%
9M05
9M04
%
9,2%
410,1
360,4
13,8%
125,7
8,8%
395,9
348,1
13,7%
4,1
22,0%
14,2
12,3
15,4%
Impostos
Receita Líquida
(7,5)
134,2
(7,3)
122,5
2,7%
9,6%
(21,5)
388,6
(22,1)
338,3
-2,7%
14,9%
Custo dos Serviços Prestados
Lucro Bruto
(53,0)
81,2
(48,8)
73,7
8,6%
10,2%
(151,6)
237,0
(134,7)
203,6
12,5%
16,4%
60,5%
60,2%
0,6%
61,0%
60,2%
1,3%
(18,1)
63,1
(14,2)
59,5
27,5%
6,1%
(50,1)
186,9
(39,1)
164,5
28,1%
13,6%
6,3
8,9
-29,2%
15,9
(61,4)
n.m.
-
1,1
-100,0%
-
(0,1)
0,3
0,5
0,3
-120,0%
0,0%
(0,2)
0,7
0,2
(0,4)
n.m.
n.m.
Margem Bruta
Despesas Gerais e Administrativas
EBIT*
Despesa Financeira Líquida
Outras Despesas
Resultado Não Operacional
Equivalência Patrimonial
-
Lucro Antes do IR & CS
69,6
70,3
-1,0%
203,3
102,9
97,6%
IR e Contribuição Social
(23,8)
(23,8)
0,0%
(68,9)
(29,1)
136,8%
(0,6)
(0,5)
n.m
20,0%
(2,7)
0,3
(3,1)
-100,0%
-12,9%
Juros s/ Capital Próprio Calculado
Participação dos Minoritários
Lucro Líquido
Margem Líquida
Depreciação e Amortização
EBITDA**
Margem EBITDA
45,2
46,0
-1,7%
131,7
71,0
85,5%
33,7%
37,6%
-10,3%
33,9%
21,0%
61,5%
29,4
27,2
8,1%
86,0
76,2
12,9%
92,5
68,9%
86,7
70,8%
6,7%
-1,9 p.p
272,9
70,2%
240,7
71,1%
13,4%
-0,9 p.p.
(*) EBIT = Receita Líquida - Custos dos Serviços Prestados - Desp. Gerais e Administrativas
(**) EBITDA = EBIT + Depreciação e Amortização
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