AULA - Esporte Adaptado Vanilton

Transcrição

AULA - Esporte Adaptado Vanilton
ATIVIDADE FÍSICA PARA
PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS
Vanilton Senatore
[email protected]
A Educação Física Adaptada no Brasil
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1986/1987 – Reformulação curricular CFE
Perfil encontrado: nº escolas X disciplina
Projeto SEED/MEC
“Carta de Batatais”
Atividade Física e o Esporte Adaptado
O esporte adaptado no mundo.

O esporte tem comprovada importância na qualidade de vida de
qualquer pessoa e, sem dúvida, tem uma importância ainda maior
para as pessoas com deficiência.

A atividade esportiva contribui para o desenvolvimento físico de
todas as pessoas mas é, principalmente, uma das mais
poderosas ferramentas de ajuda na reabilitação e inclusão das
pessoas com deficiências junto à sociedade.

Mais que tudo, o esporte lhes propicia independência.

O esporte para pessoas com deficiência existe há mais de 100
anos.

Nos séculos 18 e 19 a contribuição das atividades esportivas foi
maior no sentido da reeducação e da reabilitação das pessoas
com deficiência.

Depois da I Grande Guerra (1914/1918) a fisioterapia e a medicina
esportiva surgiram como recursos importantes na recuperação das
cirurgias internas e ortopédicas.

As primeiras notícias da existência de clubes esportivos para
pessoas surdas datam de 1888, em Berlim, Alemanha. Em agosto
de 1924 foram realizados, em Paris, os Jogos do Silêncio, com a
participação de 145 atletas de nove países europeus. Essa foi a
primeira competição internacional para pessoas com deficiência.
Durante o evento, no dia 24 de agosto, foi fundada o Comitê
International des Sports Silencieux – CISS.

O esporte Paraolímpico no mundo

Em 1944, ainda durante a segunda grande guerra, o governo
britânico contratou, entre outros, o neurocirurgião alemão, Dr.
Ludwig Guttmann, para começar um trabalho de reabilitação para
lesionados medulares dando origem ao Centro Nacional de
Lesionados Medulares de Stoke Mandeville na Inglaterra. Dr.
Guttmann, também uma vítima da guerra que como judeu foi
obrigado a fugir da Alemanha nazista, marcou seu trabalho de
reabilitação médica e social direcionados aos veteranos de guerra,
pelo uso da prática esportiva como parte do tratamento médico.

O sucesso do trabalho motivou o Dr. Guttmann a organizar a
primeira competição para atletas em cadeiras de rodas.No dia 29
de julho de 1948 – exatamente a data da cerimônia de abertura
dos Jogos Olímpicos de Londres, aconteceu a competição
denominada Stoke Mandeville Games.

Em 1952, ex-soldados holandeses se uniram para
participar dos jogos de Stoke Mandeville, e juntamente
com os ingleses, fundaram a ISMGF – International
Stoke Mandeville Games Federation – Federação
Internacional dos Jogos de Stoke Mandeville, dando
inicio ao movimento esportivo internacional que viria a
ser base para a criação do que hoje conhecemos como
esporte paraolímpico.

Oito anos depois, em 1960, incentivados pelo Dr.
Antonio Maglio, diretor do Centro de Lesionados
Medulares de Ostio na Itália, o comitê organizador dos
jogos de Stoke Mandeville aceitou o desafio e realizou
os jogos em Roma logo após a realização dos Jogos
Olímpicos.

Usando os mesmos espaços esportivos e o mesmo
formato das olimpíadas, 400 atletas de 23 paises
participaram da primeira Paraolimpíada.

A partir de Roma em 1960 e sempre a cada quatro
anos, os jogos vêm sendo realizados de forma cada
vez mais organizada e sempre com um número
crescente de países participantes.

Até os jogos de 1972 em Heildelberg, Alemanha, apenas atletas
em cadeiras de rodas participavam oficialmente dos jogos.

Em 1976 nas Paraolimpiadas de Toronto, Canadá, houve a
inclusão dos atletas cegos e amputados e a partir de 1980 em
Arnhem, na Holanda, a inclusão dos paralisados cerebrais.
A décima segunda edição dos jogos aconteceu em Atenas, na
Grécia, berço do movimento olímpico;


Pequim, na China, está se preparando para receber a décima
terceira edição dos jogos em 2008.

Um dado importante e que demonstra a força do movimento e o
seu crescimento contínuo foi o número de paises e atletas
presentes em Atenas: 3.806 atletas representando 136 paises
número maior do que os de Munique nos Jogos Olímpicos de 1972.

O dinamismo e a força do movimento paraolimpico levou os
organizadores a mais um desafio: os esportes de inverno e, em
1976, foi realizada a primeira Paraolimpíada de Inverno, evento
que teve como sede a cidade de Ornskoldsvik, Suécia.

A partir de então e até 1992 os jogos de inverno aconteceram no
mesmo ano dos jogos de verão. Em 1994 o ciclo foi ajustado
passando a ser realizado no mesmo ano dos Jogos Olímpicos de
Inverno. A nona edição das Paraolimpíadas de Inverno aconteceu
na cidade de Torino, Itália em 2006;

Pelo uso constante nos parágrafos anteriores temos uma palavra
que já nos é bastante familiar, mas que precisa ter sua origem
esclarecida.

A palavra Paraolimpico deriva da preposição grega “para” que
significa ao lado, paralelo e da palavra “Olímpico“. Os jogos
paraolimpicos começaram em paralelo aos Jogos Olímpicos de
Roma, em 1960. A palavra Paraolímpico era originalmente uma
combinação de paraplégico e Olímpico. Entretanto com a
inclusão de outros grupos de deficientes e a união das
associações ao movimento olímpico, mostraram que agora os dois
movimentos existem lado a lado.

Desde seu início, em 1948, houve por parte dos organizadores dos
jogos para as pessoas com deficiência uma grande preocupação
em tornar a competição mais justa possível levando em
consideração a situação médica de cada participante.

Dessa forma, foram surgindo diferentes classes de competidores
agrupadas por tipo de lesão.

O que inicialmente era apenas uma classificação médica ganhou
muito com a contribuição dada pelo professor de educação física,
o alemão Horst Strohkendl. Com seus estudos baseados no
desempenho dos atletas ele estabeleceu uma classificação
funcional que tem por base a possibilidade de utilização da
musculatura e das articulações preservadas de cada atleta.

Essa junção da classificação médica e funcional tornou ainda mais
adequada a divisão das classes de competição permitindo que, em
praticamente todas as modalidades esportivas, os atletas possam
participar em condições mais próximas em relação às suas
deficiências;

Com isso os resultados obtidos passam a ser conseqüência
natural do talento e do treinamento de cada um.

A contribuição do Professor Strohkendl foi de grande valia para
que o princípio da igualdade pelo esporte pudesse ser atingido.

A participação dos atletas com deficiência mental
no movimento paraolimpico.
►
A primeira participação ocorreu em algumas provas de atletismo como
demonstração nos jogos de Atlanta, USA, em 1996.
►
Nos Jogos de Sidney, Austrália, 2000, foram oficialmente incluídos nas
modalidades de Atletismo, Basquetebol, Natação e Tênis de Mesa.
►
Em face aos sérios problemas de irregularidades e fraudes encontradas quanto à
elegibilidade de alguns atletas presentes em Sidney, foi definida a suspensão dos
DM nas atividades promovidas pelo IPC até que se encontre um meio eficaz e
seguro de definir sua elegibilidade e por isso eles não participaram dos Jogos de
Atenas 2004.
►
Em decisão recente do IPC publicada em junho de 2006, foi reafirmada a definição
de não participação dos atletas com deficiência mental até os Jogos Paraolímpicos
de Pequim – 2008.
►
A partir de 2009 o sistema de elegibilidade passará a ser de responsabilidade de
cada modalidade esportiva, cabendo às mesmas definir, se for o caso, as normas
de participação dos atletas deficientes mentais.
Entidades mundiais nas diversas áreas de
deficiência em ordem cronológica de fundação


1924 – CISS - Comité International des Sports Silencieux – O CISS é a
mais antiga entidade internacional em funcionamento na área do esporte
das pessoas com deficiências. Em maio de 2001 o COI - Comitê Olímpico
Internacional deu autorização ao CISS para alterar o nome dos seus jogos
que passaram a ser denominados Deaflympics Games, que em tradução
livre pode ser denominado Jogos Olímpicos dos Surdos. O representante
brasileiro é a CBDS – Confederação Brasileira de Desportos para
Surdos. Site: www.deaflympics.com

1952 - ISMGF – International Stoke Mandeville Games
Federation – Criada com o nome de Federação Internacional dos
Jogos de Stoke Mandeville, destinava-se ao esporte para
deficientes em cadeira de rodas e sua ação esportiva estava mais
concentrada no Basquetebol. Posteriormente passou a ser
denominada ISMWSF - International Stoke Mandeville
Wheelchair Sports Federation – Federação Internacional de
Stoke Mandeville para Esportes em Cadeira de Rodas. Em
novembro de 2004 a ISMWSF e a ISOD se uniram para formar a
IWAS - International Wheelchair and Amputee Sports
Federation - Federação Internacional de Esportes para Cadeiras
de Rodas e Amputados. Atualmente é representada,
interinamente, no Brasil pelo CPB
Site: www.iwas.org.uk

1964 – ISOD – International Sport Organization for the
Disabled – Em 1960 com o apoio da Federação Mundial para ExCombatentes, foi criado um grupo de trabalho internacional com a
finalidade de realizar estudos sobre os problemas do esporte para
pessoas com deficiências. Uma das indicações do grupo resultou
na criação, em 1964, da ISOD – Organização Internacional de
Esportes para Deficientes. A ISOD foi fundada como uma
federação esportiva internacional para atender aos deficientes
visuais, amputados, paralisados cerebrais e paraplégicos não
contemplados pela Federação Internacional dos Jogos de Stoke
Mandeville - ISMGF. A ISOD começou suas atividades com 16
paises filiados e foi muito importante no trabalho que resultou na
inclusão dos cegos e amputados nas Paraolimpíadas de Toronto,
Canadá em 1976 e dos paralisados cerebrais nas Paraolimpiadas
de Arnhem, Holanda em 1980. A ISOD, que havia ficado
exclusivamente com os amputados se uniu, em 2004, à ISMWSF
formando a IWAS - International Wheelchair and Amputee
Sports Federation - Federação Internacional de Esportes para
Cadeiras de Rodas e Amputados.

1968 – Special Olympics International – Destinada ao esporte para
deficientes mentais e fundada pela Joseph Kennedy Foundation tem como
principal característica oferecer esportes sem a preocupação do altorendimento. Com um sistema de organização próprio em que os atletas de
cada esporte são agrupados por nível de rendimento esportivo, permite que
todos os deficientes mentais, independentemente do seu grau de deficiência,
possam participar em condições de igualdade. Pelas características da
deficiência mental tem sido a forma mais adequada de oferecer atividade
esportiva para esse segmento. No Brasil sua representante é a Special
Olympics Brazil. Site: www.specialolympics.org

1978 – CP-ISRA – Cerebral Palsy – International Sports and Recreation
Association . Com base no trabalho desenvolvido pela ISOD a partir de 1964
a CP-ISRA foi fundada em 1978 para como entidade internacional especifica
para o esporte e a recreação das pessoas com paralisia cerebral. Sua filiada
no Brasil é a ANDE – Associação Nacional de Esportes para Deficientes.
Site: www.cpisra.org

1981 – IBSA - International Blind Sports Federation –
Destinada especificamente ao esporte para cegos e deficientes
visuais foi fundada em Paris e tem sua sede na Espanha após um
período de mais de 20 anos em que o segmento havia ficado sob
a organização da ISOD. No Brasil sua entidade filiada é a CBDC
– Confederação Brasileira de Desportos para Cegos.
Site: www.ibsa.es

1982 – ICC – International Co-ordination Committee of World
Sports Organizations for the Disabled – O rápido
desenvolvimento do esporte para pessoas com deficiência deu
origem a muitas competições nas diversas áreas de deficiência
propiciando o surgimento dos eventos multideficiências e entre eles
os de maior importância, as Paraolimpiadas com a inclusão, a partir
dos jogos de Toronto em 1976, de atletas com deficiência visual,
cegos e amputados e dos jogos de Arnheim em 1980 com os
paralisados cerebrais. Com essa nova situação de participação de
diferentes áreas de deficiência, foi reforçada a necessidade da
criação de um organismo para administrar e realizar os eventos
com maior eficácia e ao mesmo tempo também pudesse ter voz
junto ao Comitê Olímpico Internacional. Assim, quatro das
entidades internacionais existentes criaram em 1982 o ICC –
Comitê Internacional de Coordenação das Organizações
Mundiais de Esportes para Deficientes, inicialmente composto
pelos presidentes da CP-ISRA, IBSA, ISMGF e ISOD, um
secretário-geral e um membro adicional. O CISS e a INAS-FID
juntaram-se ao comitê em 1986.
Por decisão própria o CISS se retirou do movimento
paraolimpico em 1995 preferindo continuar realizando
seus eventos de forma independente e isoladamente.
Seguindo seus objetivos o ICC, com a interlocução e o
apoio do COI organizou as Paraolimpiadas de Seul,
Coréia, 1988, usando, pela primeira vez de forma oficial,
as mesmas instalações dos Jogos Olímpicos
promovidos pelo Comitê Olímpico Internacional. O
sucesso no trabalho e a crescente pressão dos paises
membros por mais representatividade no ICC levaria à
fundação, em 1989, de uma nova instituição
democraticamente organizada, o IPC - International
Paralympic Committee que passou a ser responsável
pelas atividades do movimento paraolímpico em todo o
mundo.

1986 – INAS-FID – International Sports Federation for Persons
with Intellectual Disability – Destinada ao esporte de altorendimento para deficientes mentais foi fundada na Holanda.
Desde sua criação vem buscando uma forma de definição de
elegibilidade que evite a participação de atletas que não sejam
efetivamente portadores de deficiência mental. Na única
participação oficial em uma paraolimpiada ocorrida em 2000 nos
Jogos Paraolímpicos de Sydney, Austrália, houve a comprovação
de fraudes na equipe de basquetebol da Espanha que havia
conquistado a medalha de ouro. Alguns atletas da equipe não
eram deficientes mentais e, simplesmente, haviam fraudado
laudos e exames para participarem do evento. A ABDEM –
Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais
é sua filiada brasileira. Site: www.inas-fid.org

1992 – WOVD – World Organization Volleyball for
Disabled – Organização Mundial de Voleibol para
Deficientes. O jogo de voleibol sentado para deficientes
surgiu na Holanda em 1956 e foi aceito como esporte
no programa da ISOD em 1978. Em 1981 a ISOD
estabeleceu uma seção de Voleibol em sua estrutura
que em 1992 foi transformada em entidade
independente denominada World Organization
Volleyball for Disabled. A WOVD tem como sua filiada
brasileira a ABVP – Associação Brasileira de Voleibol
Paraolimpico. Site: www.wovd.info

1993 - IWBF - International Wheelchair Basketball Federation Federação Internacional de Basquetebol em Cadeira de Rodas.
Criada a partir de um desmembramento da ISMGF é a
responsável internacionalmente pelo basquetebol em cadeira de
rodas. Tem como filiada brasileira a CBBC – Confederação
Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas. Site:
www.iwbf.org

IPC – International Paralympics Committee

Fundado em 22 de setembro de 1989 na cidade de Dusseldorf,
Alemanha, pelas quatro entidades, CP-ISRA, IBSA, INAS-FID,
ISOD e ISMWSF, que em 1982 haviam se juntado para criar o ICC.
É a entidade máxima do movimento paraolímpico mundial o IPC é
responsável pela organização e execução dos Jogos
Paraolímpicos de verão e de inverno, das competições multideficiências como os campeonatos mundiais e por projetos de
fomento desenvolvidos ao redor do mundo. Os Jogos
Paraolimpicos de Inverno de Lillehammer, em 1994, foi o primeiro
evento realizado sob a responsabilidade direta do IPC.

Apesar do IPC ter menos de 20 anos de existência oficial, o
número de paises que hoje são filiados atesta o rápido e crescente
desenvolvimento do movimento paraolímpico em todo o mundo,
como ficou comprovado nos Jogos Paraolímpicos de Atenas 2004,
em que 3.806 atletas de 136 paises estiveram participando da
competição. O Brasil é representado oficialmente junto ao IPC pelo
CPB – Comitê Paraolimpico Brasileiro.

Uma das ações de maior impacto foi a assinatura em 19 de junho
de 2001 de um acordo entre o IPC e o COI – Comitê Olímpico
Internacional que tornou obrigatório a partir de Pequim 2008 que
a cidade ao apresentar sua candidatura para a os Jogos Olímpicos
de Verão e Inverno englobe na mesma proposta a realização das
Paraolimpiadas;

Assim, o que vinha sendo feito de maneira informal desde Seul em
1988 passa a ser pré-requisito na candidatura de qualquer cidade
a sede dos jogos olímpicos. O estreitamento das relações entre o
movimento olímpico e paraolimpico se dá também nas diversas
Comissões e Comitês do COI e do IPC onde ambos participam em
conjunto na busca de melhores caminhos para o esporte mundial.

A evolução do esporte paraolimpico também contribui para a
modernização da estrutura organizacional do IPC que hoje tem a
sua Assembléia Geral como principal poder de decisão e está
constituída por quatro IOSDs - Entidades Internacionais por Área
de Deficiência, seis IFs - Federações Esportivas Internacionais,
onze IPC Sports – esportes administrados diretamente pelo IPC
por serem multideficiência, sete IOSD Sports – esportes sob
responsabilidade das IOSDs por serem para uma única deficiência,
quatro ROs - organizações regionais, duas IPC Regionais e cento
e sessenta e um NPCs - Comitês Paraolímpicos Nacionais, entre
eles o CPB - Comitê Paraolímpico Brasileiro. O IPC tem um dos
mais completos sítios sobre o movimento esportivo das pessoas
com deficiência e por isso recomendamos sua a visita para
conhecimentos e consultas:
www.paralympic.org
 O esporte Adaptado no Brasil

Podemos considerar como marco inicial do movimento esportivo
para deficientes NO Brasil a exibição da equipe de Basquetebol
em Cadeiras de Rodas “PAN JETS”, formada por funcionários
deficientes da Pan American World Airlines.

Eles fizeram duas apresentações em novembro de 1957 no
Ginásio do Ibirapuera em São Paulo e em seguida no Ginásio
do Maracanãzinho no Rio de Janeiro.

A vinda dos americanos foi possível graças aos contatos
mantidos por SÉRGIO SERAPHIM DEL GRANDE, um jovem
esportista de São Paulo que ao se acidentar em 1951 foi para
os Estados Unidos da América em busca de tratamento. Sua
passagem pelo Instituto Kesller em Wiste Orange, New Jersey,
o fez conhecer a reabilitação através do esporte. Sérgio
retornou ao Brasil no final de 1955 e no ano seguinte
apresentou ao Dr. Renato Bonfim, um dos fundadores da AACD
– Associação de Atenção a Criança Defeituosa de São Paulo,
sua experiência com a reabilitação através do esporte.

Com o sucesso alcançado nas apresentações e incentivado por
amigos Sérgio formou a primeira equipe brasileira de Basquetebol
em Cadeiras de Rodas denominada “AZES DA CADEIRA DE
RODAS” que fez a sua estréia em exibição pública em fevereiro de
1958 no Ginásio de Esportes do “Conjunto Desportivo Baby Barioni”
na Água Branca em São Paulo.

O passo seguinte foi naturalmente a criação do primeiro clube
voltado ao esporte para pessoas com deficiência. Em 28 de julho de
1958, aconteceu a assembléia de fundação do CPSP - Clube dos
Paraplégicos de São Paulo, mais uma iniciativa de Sérgio Seraphim
Del Grande que podemos considerar, sem dúvida alguma, como um
dos maiores nomes do esporte paraolimpico brasileiro.

O CPSP permanece em efetiva atuação até a presente data
oferecendo iniciação, treinamento e oportunidades de competição
para deficientes físicos. Sua primeira diretoria eleita teve o Dr.
Fernando Boccolini como presidente e Sérgio Seraphim Del Grande
como vice. Site: www.cpsp.com.br

No mesmo ano de 1958 na cidade do Rio de Janeiro foi criado o Clube
do Otimismo, idealizado por ROBISON SAMPAIO DE ALMEIDA outro
grande nome de destaque no esporte paraolimpico e que contou com
o apoio do Professor Aldo Micolis.

Em 1959 o CPSP e o Clube do Otimismo realizaram o primeiro jogo
de basquetebol em cadeira de rodas ente equipes brasileiras.

Do pioneirismo do CPSP em1958 aos dias de hoje, centenas de
entidades de prática esportiva para as pessoas com deficiência foram
sendo criadas. Essas associações e clubes são, como em todo
sistema esportivo, a base onde o esporte é efetivamente praticado
desde sua iniciação até as competições de mais alto nível. Sem sua
existência, sem o trabalho muitas vezes silencioso e de completa
dedicação, na maioria dos casos voluntariamente, dos seus dirigentes
e técnicos não teríamos os atletas para fazerem a historia do esporte
adaptado em nosso país. Organizados por deficiência ou por esporte
eles são filiados às diversas entidades dirigentes estaduais e
nacionais e garantem o funcionamento continuo do esporte
paraolimpico brasileiro.

Os primeiros 20 anos do movimento brasileiro tiveram como fator
principal à dedicação e a abnegação de alguns atletas, dirigentes,
entidades e profissionais de Educação Física, que não mediram
esforços no firme propósito de garantir sustentabilidade ao ainda
frágil e incipiente desporto paraolimpico em nossa terra.

Até o final da década de 80, o movimento foi conduzido de forma
heróica e conseguiu crescer e fincar raízes graças a um grupo de
pessoas as quais rendemos as homenagens e os agradecimentos.
Sem demérito a tantos outros nos permitimos citar apenas três
pessoas que já nos deixaram e muito bem simbolizaram essa
época de lutas: José Gomes Blanco, Sergio Del Grande e
Robinson Sampaio de Almeida.

No final da década de 80 acompanhando os acontecimentos
internacionais e para organizar adequadamente a participação
brasileira nos Jogos Paraolimpicos de Seul - 1988, as entidades
nacionais existentes, ABDC -Associação Brasileira de Desporto
para Cegos, presidida por Mario Sérgio Fontes, ABRADECAR Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas , sob a
presidência de José Gomes Blanco e a ANDE - Associação
Nacional de Desporto para Deficientes, tendo como presidente o
Professor Aldo Miccolis, buscaram o apoio do Governo Federal
através da SEED/MEC - Secretaria de Educação Física e
Desportos do Ministério da Educação e da CORDE Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Deficiente.

Em reunião realizada no Palácio do Itamaraty no Rio de Janeiro em
11 de abril de 1988, o saudoso José Gomes Blanco, então
Presidente da SADEF – RJ e da ABRADECAR, propôs a criação do
Comitê Paraolimpico Brasileiro.

Após consultas ao COB – Comitê Olímpico Brasileiro e ao CND
– Conselho Nacional dos Desportos, órgão do MEC - Ministério
da Educação e Cultura e responsável máximo pela
regulamentação do esporte brasileiro, foi verificada a
impossibilidade legal da criação do comitê em função das
restrições da Constituição vigente, da Lei Nº. 6.251 de 1975 e o
Decreto Nº. 80.228 de 1977 que, na época, normatizavam a
prática esportiva em nosso país.

Como alternativa para o problema e por iniciativa da CORDE foi
constituída, por meio da Portaria Interministerial Nº 1207/88 –
SEDAP / Secretaria da Administração Pública, a Comissão
Paradesportiva Brasileira formada por dois representantes do
Governo Federal, um da SEED / MEC e um da CORDE e pelos
presidentes da ABDC, ABRADECAR e ANDE. A comissão,
presidida pelo representante da CORDE, assumiu a
responsabilidade pela organização administrativa e participação da
delegação brasileira nos Jogos de Seul.

O trabalho da comissão foi apresentado oficialmente ao público
com um ato solene no Salão Nobre do Palácio do Itamaraty, no
Rio de Janeiro, em 11 de agosto de 1988.

A proposta de criação do Comitê Paraolímpico Brasileiro,
discutida na comissão, foi apresentada oficialmente durante a
solenidade firmando-se o propósito que as ações deveriam ser
intensificadas após a promulgação da nova Constituição Brasileira
em debate na Assembléia Nacional Constituinte.

A constituição foi promulgada em 3 de outubro de 1988 e a partir
dela foi iniciado o processo de reforma da Lei Nº 6.251/75 e do
Decreto Nº 80.228/77 finalizado com a sanção da Lei Nº 8.672 de
6 de julho de 1993 que ficou conhecida como Lei Zico.

O sucesso da participação brasileira nas Paraolimpíadas de Seul-88,
quando foram conquistadas 27 medalhas, 04 de ouro, 09 de prata e 14
de bronze, contribuiu para tornar o movimento paraolimpico mais
conhecido em nosso país e foi decisivo na formulação do modelo de
administração esportiva adotado pelo governo eleito em 1989 que ao
assumir em março de 1990 criou a Secretaria dos Desportos da
Presidência da República – SEDES tendo na sua estrutura
organizacional o Departamento de Desportos para Pessoas
Portadoras de Deficiência – DEPED.

A SEDES teve como primeiro Secretário Arthur Antunes Coimbra –
ZICO, que, além de amigo pessoal de José Gomes Blanco, era um
entusiasta e incentivador do esporte paraolimpico.

A partir de 1991 a SEDES incluiu em seu orçamento anual, pela
primeira vez na história do governo brasileiro, recursos
específicos para o esporte das pessoas portadoras de
deficiência.

Em razão da legislação esportiva vigente e ainda não reformulada
que dificultava as ações para a fundação do Comitê Paraolimpico,
a SEDES resolveu, em janeiro de 1991, re-editar a Comissão
Interministerial, mantendo o mesmo formato adotado em 1988 com
a participação de dois representantes do Governo Federal, SEDES
e CORDE, e os três presidentes das entidades nacionais de
desporto para deficientes envolvidas, ABDC, ABRADECAR e
ANDE.

A Comissão ficou, mais uma vez, com a responsabilidade pela
coordenação dos preparativos e da participação da delegação
brasileira nos Jogos Paraolímpicos de Barcelona - 1992 tendo
trabalhado durante 18 meses em estreita parceria com as três
entidades nacionais. Em Barcelona os atletas paraolimpicos
brasileiros conquistaram 07 medalhas, 03 de ouro e 04 de
bronze.

Os trabalhos desenvolvidos pelas duas comissões em 1988 e
1991/1992 além de se pautarem pelas normas e procedimentos
adotados internacionalmente pelo ICC e IPC, foi base sólida para
o estabelecimento de uma nova postura no movimento
paraolimpico brasileiro.

Essa base e a nova estrutura legal do esporte brasileiro permitiram
que as entidades nacionais, espelhadas na tendência mundial e na
experiência adquirida na preparação e participação nos Jogos
Paraolímpicos de 1988 e 1992, caminhassem de forma
determinada no processo que finalizou, naturalmente, com a
fundação do CPB - Comitê Paraolímpico Brasileiro em 09 de
fevereiro de 1995.

A criação oficial do CPB propiciou ao Brasil o inicio de um
segundo estágio no seu ainda jovem movimento paraolímpico.

Com ações que se caracterizaram pela busca da consolidação e
do desenvolvimento com mais qualidade, nosso pais conquistou
na Paraolimpíada de Atlanta - 1996, 21 medalhas sendo 02 de
ouro, 06 de prata e 13 de bronze.

Mais quatro anos e nos Jogos de Sidney - 2000 nosso país conseguiu 22
medalhas, 06 de ouro, 10 de prata e 06 de bronze, com evidências
claras de que o trabalho desenvolvido estava no rumo certo.

A garantia dos recursos públicos estabelecida no orçamento federal a
partir de 1991 e a entrada em vigor, em julho de 2001, da Lei N°
10.264/2001, que definiu o repasse continuado de recursos financeiros
das loterias exploradas pela Caixa Econômica Federal para o esporte
brasileiro, incluído o esporte paraolimpico, foram decisivos para que o
movimento iniciasse um novo estágio de organização e desenvolvimento.

A Lei AGNELO / PIVA, como é conhecida a Lei N 10.264/2001,
representa o grande diferencial da história paraolimpica brasileira. Ela tem
assegurado ao movimento a condição fundamental de trabalho permitindo
a formulação e o desenvolvimento de um planejamento estratégico que
está contribuindo, de forma incontestável, para sua consolidação e
expansão em todo o país.

Com ela temos, a partir de 2001, o início do terceiro e mais
importante estágio até o momento do paraolimpismo brasileiro. Como
demonstram os resultados alcançados nos Jogos de Atenas-2004,
o Brasil está trilhando, com decisão e firmeza, o caminho correto na
consolidação do movimento paraolimpico.

Foi motivo de orgulho e honra para todos os brasileiros poder
acompanhar nossos atletas na conquista do melhor resultado da
história paraolimpica de nosso país no berço secular do movimento
olímpico mundial. Foram 33 medalhas, 14 de ouro, 12 de prata e 07
de bronze, resultado que, por si só, retrata a luta e obstinação
desses heróis guerreiros.

Em 2005 começou a vivência de mais um ciclo paraolimpico que se
estenderá até Pequim – 2008.

Sem traumas e angústias sabemos que alguns dos nossos heróis, dentro
de uma lógica natural da vida, já começam a sentir o peso dos anos e
deverão, em algum tempo, estar cedendo seus lugares aos novos
campeões. É preciso que o trabalho de busca desses novos talentos seja
constante e estruturado para garantir que o processo natural de
renovação não seja interrompido.

Durante a vigência da Lei Nº. 6.251/1975, e do Decreto Nº. 80.228/1977, a
criação das entidades dirigentes para o esporte das pessoas portadoras
de deficiência fossem elas municipal, estadual ou nacional, dependia de
aprovação prévia do CND – Conselho Nacional de Desportos que emitia
deliberações autorizando sua existência.

A base legal do CND, o Decreto Nº. 80.228/1977, preceituava em seu
Artigo 186:
“A organização das entidades dirigentes e das atividades desportivas
praticadas por paraplégicos, surdos, cegos e excepcionais, será
estabelecida de acordo com normas fixadas pelo Conselho Nacional
de Desportos, cabendo a este celebrar convênios com órgãos de
outros Ministérios, ou entidades a eles vinculados, quando convier,
inclusive para a obtenção de recursos.”
Entidades criadas para administrar
o esporte para pessoas com deficiência em nosso país:
ANDE - Associação Nacional de Desporto de Deficientes
Fundada em 1975 na cidade do Rio de Janeiro com o objetivo de atender aos
atletas de todas as áreas de deficiência. Seu primeiro presidente foi Professor
Aldo MIccolis. Com o desenvolvimento do esporte adaptado no Brasil foram
sendo criadas as entidades por áreas de deficiência ficando a ANDE como
responsável pelos atletas portadores de paralisia cerebral e lês autres.
Internacionalmente está filiada a CP-ISRA e nacionalmente ao CPB sendo
responsável no movimento paraolimpico pelos esportes da bocha e futebol de
sete. Site www.ande.org.br
ABRADECAR - Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de
Rodas
A Deliberação 03/82 do CND – Conselho Nacional de
Desportospublicada no Diário Oficial da União em 31 de março de
1982 autorizou a criação da ABRADECAR, que teve como seu
primeiro presidente José Gomes Blanco. A entidade surgiu para
atender as modalidades esportivas praticadas por usuários de
cadeira de rodas. Sua ação inicial mais forte se concentrou no
Basquetebol, Atletismo e Natação. Filiada em nível nacional ao
CPB representa hoje no movimento paraolimpico as modalidades
de Esgrima e Rugby. Site: www.abradecar.org.br
CBDS - Confederação Brasileira de Desporto para Surdos –
A CBDS teve a sua criação autorizada pelo CND – Conselho
Nacional de Desportos por meio da Deliberação Nº. 07/82
publicada no Diário Oficial da União em 17 de setembro de 1982.
Seu primeiro presidente foi o Sr. Sentil Delatorre. A CBDS
representa o Brasil no CISS- Comitê Internacional de Esportes de
Surdos. Por decisão própria da entidade internacional os surdos
realizam seus próprios jogos e não participam do movimento
paraolimpico. Site: www.surdos.com.br/cbds
ABDC - Associação Brasileira de Desporto para Cegos
A Deliberação 14/83 editada pelo CND – Conselho Nacional de
Desportos em 09 de dezembro de 1983 e publicada no Diário
Oficio da União em 26 de dezembro de 1983 autorizou a criação
da ABDC. Seu primeiro presidente foi o Professor Aldo Micolis. Em
dezembro de 2006 a entidade decidiu em Assembléia Geral alterar
sua denominação para Confederação Brasileira de Desportos
para Cegos – CBDC. É filiada internacionalmente a IBSA e
nacionalmente ao CPB. No movimento paraolimpico é responsável
pelas modalidades de Futebol de Cinco, Goalball e Judô. Sua
sede está situada na cidade de São Paulo. Site www.cbdc.org..br
ABDEM - Associação Brasileira de Desporto de Deficientes Mentais
Deliberação Nº. 04/85 editada pelo CND – Conselho Nacional de
Desportos em 06 de março de 1985 e publicada no Diário Oficial
da União em 20 de março do mesmo ano, autorizou a criação da
ABDEM sob responsabilidade da Federação Nacional das APAES.
Entretanto somente em 1989 a entidade entrou em funcionamento
oferecendo esportes para as pessoas com deficiência mental.
Filada internacionalmente a INAS-FID e no Brasil ao CPB tem
como modalidades paraolimpicas o Atletismo, Basquetebol,
Natação e Tênis de Mesa.. Site: www.abdem.com.br
ABDA - Associação Brasileira de Desporto para Amputados
Fundada em 1990 para desenvolver o esporte de amputados tem
sua atuação basicamente voltada para o futebol. Foi uma das
entidades presentes na criação do Comitê Paraolimpico Brasileiro
em 1995 mas deixou de ser filiada ao CPB por não ter vinculação
internacional e ainda pelo fato do futebol de amputados não ser
um esporte reconhecido oficialmente pelo IPC – Comitê
Paraolimpico Internacional. Site: www.abda.org.br
AOEB – Associação Olimpíadas Especiais Brasil
Criada em Brasília, DF, em dezembro de 1990 e foi até o ano de
2002 a representante oficial do Brasil junto a SOI - Special
Olympics International, entidade internacional que desenvolve
programas esportivos para pessoas com deficiência mental
voltados para o esporte de participação sem preocupação com o
alto rendimento. A partir de 2003 foi substituída por uma nova
organização criada pela SOI com o nome de Special Olympics
Brazil que tem sede em São Paulo, SP. Site:
www.specialolympicsbrasil.org.br
CBBC – Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de
Rodas
Seguindo a tendência do movimento paraolimpico internacional
que caminha para ter sua representação por esportes e não mais
por área de deficiência, foi fundada em dezembro de 1997 a CBBC
- Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas. A
CBBC é uma das entidades filiadas ao CPB e internacionalmente
seu vínculo é com a IWBF - Federação Internacional de
Basquetebol em Cadeira de Rodas. Site: www.cbbc.org.br
CBTMA - Confederação Brasileira de Tênis de Mesa Adaptado
Em maio de 2000 tivemos a fundação da Confederação Brasileira
de Tênis de Mesa Adaptado com o objetivo de promover e
incentivar a modalidade do Tênis de Mesa Adaptado, praticado
pelos atletas com deficiência física motora. Por ainda não haver
uma entidade internacional que comande o esporte que continua
sob a responsabilidade do IPC, a CBTMA é vinculada ao CPB
para o desenvolvimento da modalidade. Site:
www.tenisdemesaparaolimpico.br.gs
ABVP – Associação Brasileira de Voleibol Paraolimpico
Foi criada em 2003 a ABVP – Associação Brasileira de Voleibol
Paraolimpico. A ABVP está filiada no Brasil ao CPB e
internacionalmente a WOVD – Organização Mundial de Voleibol
para Deficientes. Site: www.voleiparaolimpico.org.br
PARAOLÍMPICOS DO FUTURO
- Projeto de Desenvolvimento do Desporto Paraolímpico em Nível Escolar
- Crianças e adolescentes são o futuro do Brasil?
- Barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência?
- O esporte como importante meio de inclusão.
- O projeto Paraolímpicos do Futuro visa implantar, em âmbito nacional, a
prática do esporte para pessoas com deficiência em escolas do ensino
fundamental e médio, públicas e privadas.
- A busca de novos talentos deve ser constante e estruturada para garantir
que o processo natural de renovação dos atletas não seja interrompido.
- Este projeto propõe resultados em médio e longo prazo, e poderão ser
sentidos a partir de 2008, com a realização dos I Jogos Paraolimpicos
Escolares Brasileiros.
- Lei N° 10.264/2001 - determinação legal que destina parte dos recursos
para o esporte escolar.
PARAOLÍMPICOS DO FUTURO
Seminário de Capacitação dos Professores
Campo Grande - MS
PARAOLÍMPICOS DO FUTURO
Seminário de Capacitação dos Professores
Campo Grande - MS
PARAOLÍMPICOS DO FUTURO
1º Campeonato Paraolímpico Escolar Brasileiro
Atletismo e Natação
PARAOLÍMPICOS DO FUTURO
1º Campeonato Paraolímpico Escolar Brasileiro
Atletismo e Natação
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