miséria
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1 2 Galeria de Integridade Comissariado contra a Corrupção da RAEM 3 4 O homem prudente aprende com as desgraças alheias 5 4 Índice 5 Prefácio CONTOS PROVERBIAIS E HISTÓRICOS 9 O espelho mágico A Cheng 10 Calado como a cigarra num inverno severo A Cheng 12 A pedra de tinta e o pano de seda amarela de Baogong 14 Integridade de pai e filho na administração da justiça A Cheng A Kan 16 Esquecer a integridade perante a tentação A Kan 18 Luta contra a luxúria e punição da corrupção Bruno COMBATE À CORRUPÇÃO 23 O burlão imoral Kuan Man Chon 24 Chuva de “murros” Kuan Man Chon 26 Combate à corrupção Yang Szu Hao 28 Desrespeito à lei e à disciplina Chan Pui 30 A cobiça Cheong Hong 31 Por um real, se perdem cem Cheong Hong 32 O burlão Tong PROVEDORIA DE JUSTIÇA 35 Episódio originado por uma cuspidela Cheong Hong 36 Procedimento legal errado Cheong Hong 38 Os critérios mudam de um momento para o outro Cheong Hong 40 Um bom exemplo Blue 42 Retenção irregular Kuan Man Chon 44 Episódio no quiosque de selos Chan Pui 46 Carta mal entregue Chan Pui 3 4 Prefácio O Comissariado contra a Corrupção, desde a sua criação em 1999, tem envidado todos os esforços para combater os actos de corrupção e de fraude, defendendo os direitos e os interesses legítimos dos cidadãos, dando também muita atenção à promoção da educação. A “Galeria de Integridade” contém trabalhos de vários artistas locais, cada um com as suas características, criando em banda desenhada uma forma mais animada e fácil de entender. Compõe-se de três partes, sendo a primeira de “Contos proverbiais e históricos”, onde se narra a integridade de oficiais honestos e actos condenáveis de oficiais corruptos de antigamente. Com o objectivo de os leitores poderem retirar ensinamentos das más condutas, as duas partes seguintes são baseadas em casos reais da área de corrupção e de provedoria de justiça tratados pelo CCAC. Através de casos reais, aprofunda-se também o conhecimento dos leitores sobre o trabalho do CCAC. Para formar uma personalidade íntegra e honesta e cultivar valores correctos, tem que se educar desde a infância e reiterar esse comportamento durante toda a vida. Desejamos que, ao apreciarem a “Galeria de Integridade”, os nossos jovens amigos e todos os leitores possam aprofundá-la. Desenvolvemos em conjunto Macau como um lar íntegro, administrado pela lei e justiça. A publicação da “Galeria de Integridade”, tem o objectivo de deixar eco nos leitores. As vossas sugestões são sempre bem vindas. 5 6 CONTOS PROVERBIAIS E HISTÓRICOS 7 Neste capítulo seleccionámos três contos proverbiais e históricos que narram actos de oficiais íntegros e actos condenáveis de oficiais corruptos bem como a conduta exemplar dos nossos antecessores. Esperamos que aprenda com o mal alheio e tenha uma conduta honesta e íntegra. 8 O espelho mágico Desenhos de A Cheng Um ministro do reino Qin, graças à orientação de um eremita sábio, obteve uma preciosidade; um espelho de bronze rectangular, de 6 chi de dimensão. 2 1 3 O ministro resolveu oferecer o espelho ao Rei, não querendo perder esta boa oportunidade de ser promovido e ficar rico. Era um espelho cintilante, capaz de reflectir tanto as vísceras de um homem como as suas ideias perversas. Ouvindo falar deste espelho tão prodigioso,o Rei não hesitou em levantar-se para recebê-lo. O Rei falou com um outro ministro que era leal... 5 E ordenou, depois, a todos os ministros, incluindo o ofertante, que viessem para diante do espelho. Acabou por descobrir que o ofertante tinha intenções maliciosas. O Rei ficou desconfiado com a generosidade do ofertante. 6 Ajoelhado diante do Rei, o ofertante do espelho confessou a sua intenção de suborno. O Rei ordenou a detenção imediata deste ministro para ser posteriormente punido. Antigamente, uma tábua com a inscrição «Espelho de Qin» era pendurada nos tribunais por muitos oficiais que pretendiam apregoar a sua honestidade e rectidão. Com o passar do tempo, o «Espelho de Qin» foi-se transformando em «Espelho Mágico». 9 Calado como a cigarra num inverno severo Desenhos de A Cheng O CCAC tem apelado constantemente aos cidadãos para que sejam corajosos na denúncia dos actos de corrupção ou de ilegalidade administrativa com que se deparem. Perante as injustiças, manter-se calado nunca é aconselhável. Todavia, em circunstâncias como essas, há sempre pessoas receosas que não se atrevem a falar.« Mantêm-se caladas como a cigarra num Inverno severo ». É uma expressão idiomática chinesa a que está associado um conto. Nos tempos do imperador Heng Di da Dinastia Han de Leste, havia um ministro chamado Du Mi, que, dada a sua integridade, era muito respeitado pelo povo. 1 Na velhice, Du retirou-se da corte e regressou à terra natal. Apesar disso, continuou a acompanhar a vida social. Costumava louvar o bem e denunciar o mal junto do magistrado da prefeitura, Wang Yu. 2 Liu Sheng, conterrâneo e amigo de Du, era diferente. Tendo optado também por passar a velhice na sua terra, preferia distanciar-se da vida política. Nem lhe interessava distinguir os benfeitores dos malfeitores. Para ele, o melhor princípio era « se não te chegares à forca, não te enforcarão ». 3 4 10 Certa vez, Du denunciou a Wang ter descoberto a corrupção de um agente da prefeitura. Mas, na conversa, o magistrado não só reagiu superficialmente, como elogiou deliberadamente a indiferença de Liu pela política, considerando-o excelente e afastado dos gostos mundanos. E insinuou que Du gostava de ser metediço. A justo título e em termos peremptórios, Tou contestou: “Apesar de ser um alto oficial, Liu Sheng não só não ousa recomendar pessoas boas como, quando tem conhecimento de maus actos, mantém-se c alado como uma cigarra num inverno severo. O que ele quer é que tudo lhe corra bem. E assume uma atitude de irresponsabilidade para com o país. Merece-lhe louvores?” 5 Esta implacável repreensão surpreendeu e irritou Wang. Mas não tardou a reconhecer, já acalmado, que Du tinha boas razões. 6 « Recomendo-lhe as pessoas íntegras e com senso de justiça que conheço e denuncio-lhe os infractores e os corruptos que descubro, para que distinga melhor os que devem ser premiados e os que devem ser punidos. Será que não estou a tentar dar o meu contributo ao país?», acrescentou Du. 7 Ouvindo isto, Wang sentiu-se ainda mais envergonhado. Para além de exprimir a sua admiração por Du, começou a tratá-lo com mais amabilidade. 8 11 A pedra de tinta e o pano de seda amarela de Baogong Desenhos de A Cheng No 1º ano Kangding da Dinastia Song (1040 d.c.), Baogong (999 a.c.-1062 d.c.) foi nomeado Governador da prefeitura de Duanzhou. Como Baogong era um oficial íntegro e honesto e conhecedor dos problemas do povo, foi por este apelidado de “Bao Qingtian” (céu limpo). No 2º ano Qingli (1042 d.c.), Baogong recebeu ordem do Imperador para regressar à Capital a fim de ser promovido para um 2 importante cargo. 1 Então, um ancião escultor fez-lhe uma pedra para tinta, que foi embrulhada num pano de seda amarela. O ancião entregou a pedra a Baoxing, empregado de Bao Qingtian, avisando-o que só devia dar a prenda a Bao Qingtian depois da partida. 3 O povo de Duanzhou, ao saber da notícia, pensou em oferecer-lhe uma lembrança de despedida 4 5 12 No dia da partida todos, oficiais e cidadãos, se foram despedir de Baogong. Ao chegarem ao portão da cidade, Baogong descalçou as suas velhas botas e mandou Baoxing pendurá-las no cimo do portão, para alertar o seu sucessor da importância de ser incorrupto e responsável. 6 7 Ao saír da Garganta de Lingyang, o barco de Baogong foi apanhado por uma tempestade, onde ventos fortes e ondas altas dificultaram a sua navegação. Baogong, cheio de tristeza, perguntou-se: sempre fui um oficial incorrupto, será que alguém recebeu prendas da população? 8 Baogong interrogou cada um dos empregados. Então Baoxing contou-lhe da prenda dada pelo ancião. Baogong ficou muito grato pelo amor do povo, mas ficou envergonhado pela falta de rigor na vigilância dos seus empregados. 9 10 12 Baogong pegou na pedra de tinta e, depois de rezar ao Céu em silêncio, lançou-a ao rio. Como por milagre, nesse momento a chuva parou, as nuvens, o vento e as ondas desapareceram e voltou a tranquilidade. Baogong chegou em segurança à Capital. 13 11 A pedra e o pano amarelo, depois de lançados ao rio, seguiram a corrente até perto de Guangli e acabaram por ficar no fundo do rio. Mais tarde, no meio do Rio Oeste, apareceram duas ilhotas, as actuais ilhas de Yanzhou (ilha da pedra de tinta) e Huang Busha (ilha do pano de seda amarela). 13 Integridade de pai e filho na administração da justiça Desenhos de A Kan Xue Cuncheng, da dinastia Tang, ocupou vários altos cargos judiciais, durante a governação dos dois imperadores De Zong e Xian Zong. Era um homem íntegro e muito respeitado. O monge, Jian Xu, dos tempos de Xian Zong, subornou abertamente eunucos e ministros poderosos e aproveitava estas ligações para tentar obter interesses particulares. Mais tarde, foi detido. E foi-lhe apreendido o dinheiro de origem ilegal que somava um montante colossal. Por isso, Cuncheng resolveu condená-lo à pena capital. Cuncheng recusou a libertação de Jian Xu exigida pelos ministros. Estes intercederam junto do imperador Xian Zong, que ordenou a absolvição do condenado. Mas Cuncheng insistiu em que as provas eram irrefutáveis e que, como agente de autoridade, não podia violar a lei. E acabou por se suicidar para manifestar a sua inflexibilidade. Perante tal cenário, Xian Zong deixou de interferir e Jian Xu recebeu o castigo devido. 14 Xue Cuncheng parece ter legado a qualidade de integridade ao filho. Xue Tinglao criticava frequentemente os viciosos e corruptos da corte. No reinado do imperador Jing Zong, as finanças do império viviam uma profunda crise. Apesar disso, Jing Zong pretendia usar 3 mil espelhos de bronze e 100 mil folhas de ouro para as obras de restauro do Templo da Meditação. Tinglao e os colegas esforçavam-se por dissuadir o imperador. Mesmo perante a fúria do imperador, Tinglao era o único a argumentar, destemidamente, expondo os prós e os contras. Jing Zong acabou por abandonar a sua ideia inicial. Ao mesmo tempo, o imperador enalteceu a inigualável justiça e imparcialidade de Tinglao na aplicação das leis imperiais. Considerava-o, aprovadoramente, um oficial íntegro e de acção. Este conto ilustra a muito apreciada integridade dos Xue, pai e filho, na administração da justiça. 15 Esquecer a integridade perante a tentação Desenhos de A Kan Na época dos Estados de Guerra, o Império Qin mandou militares para o território YeWang pertencente ao Império Han e conseguiu conquistá-lo. Cortou as comunicações entre Shangdang e os outros territórios Han. O administrador local de Shangdang, Fong Heng, quis imputar a culpa ao Império Zhao e mandou uma carta ao Imperador Zhao Xiao Cheng… Na carta dizia: O nosso território está em risco, quase nas mãos de Qin. O povo pretende abrigar-se no seu Império e não quer ser governado por Qin. Gostava de lhe oferecer as nossas dezassete cidades. Depois de receber a carta, o Imperador Zhao pensou, “Haverá consequências depois de receber este bem caído do céu? Ou estará alguma coisa boa por trás?” O Imperador Zhao chamou o parente PingYang Jun Zhao Bao e conversou com ele. 16 (miséria) Zhao Bao disse: “ O Imperador Qin ocupou o território Ye Wang, as dezassete cidades de Shangdang são fáceis de conquistar por Qin. Se as aceitarmos, ele não vai nos deixar em paz, atacar-nos-á por causa disso e vai ser uma miséria!” O parente PingYuan Jun Zhao Sheng era uma pessoa cheia de estratagemas. O Imperador Zhao chamou-o e conversou com ele. PingYuan Jun disse: “Mesmo que mandem (uma oportuni- cem milhares de militares lutar por muitos dade que não se anos, talvez não sejam capazes de conquistar pode perder) nenhuma das cidades. Agora eles oferecem-nas com ambas as mãos, é uma oportunidade que não se pode perder! Não se preocupe com tal “bem sem causa”. Não vai haver nenhuma “miséria”! O Imperador Zhao ficou muito contente depois de o ter ouvido e mandou-o receber as dezassete cidades; nomeou o administrador local, Fong Heng, como HuaYang Jun. Isto enfureceu Qin. O Imperador Qin mandou o General Bai Qi atacar Zhao; esta foi a Guerra “Changping” em que os quatrocentos mil militares de Zhao foram totalmente destruídos. Epílogo: sobre a história “ganhar dezassete cidades sem precisar de mexer um dedo”, na avaliação, o autor de “Shi Ji”, SiMa Qian disse: “ PingYuan Jun Zhao Sheng estava bem nomeado naquela época, mas “faltava-lhe reconhecer o principal”, tinha uma concepção míope, cobiçava pequenas vantagens, não tinha a cabeça no lugar e equeceu-se da sua integridade frente à tentação”. 17 Luta contra a luxúria e punição da corrupção Desenhos de Bruno 1 Tang Tai Zong Depois de subir ao trono, o Rei Tang Tai Zong começou a controlar a luxúria, abstendo-se dela, sustentando a frugalidade, para assim aliviar a carga do povo e tornar forte o estado. Começou a “Administração de Zheng Guan”, uma época próspera e tranquila. 2 3 4 O inspector de província, Zhao Yuankai, mandou os cidadãos fazer um acolhimento cerimonioso, numa primavera de frio intenso. No sétimo ano de Zheng Guan, o Rei Tang Tai Zong foi visitar Puzhou. Mandou também enfeitar toda a cidade antecipadamente e preparou centenas de ovelhas para dar aos visitantes. 5 O Rei Tang Tai Zong ficou muito zangado ao saber disto e disse-lhe: “As despesas da minha visita foram pagas pela Tesouraria Nacional e, agora, ainda incomodas o povo, interferindo numa tendência política”. 18 6 A partir daí, cada vez que o Rei Tang Tai Zong fazia uma visita, a proibição de incomodar o povo passou a ser uma regra. O magistrado do condado Zhanglu, Li Taiban. O inspector da província, Xi Ban. 8 Li Taiban aproveitou o seu cargo para se tornar mais rico. Apareciam sempre subornadores em sua casa. 7 9 Mais tarde, Li Taiban foi acusado de ser subornado e, com medo de ser punido, foi pedir ajuda a Xi Ban, oferecendo-lhe duzentos rolos de seda como suborno. Depois de receber o suborno, Xi Ban não investigou mais o caso. 10 O Rei Tang Tai Zong depois de saber disto ficou furioso, mandou deter os dois e julgá-los na capital. 12 11 O Rei mandou todos os oficiais que estavam na capital assistir ao julgamento, pronunciou a sentença em frente de todos e foram decapitados em público. Graças à sua luta contra a luxúria, o Rei Tang Tai Zong punia severamente os funcionários corruptos, dava os cargos a quem era competente e virtuoso, ouvia conselhos e o povo vivia tranquilamente. A Época Zheng Guan chamou a atenção de todo o mundo pelo desenvolvimento da sua economia e da sua civilização. 19 20 COMBATE À CORRUPÇÃO 21 O capítulo de “COMBATE À CORRUPÇÃO” tem sete contos, baseados em casos reais tratados pelo CCAC. Para aprofundar o conhecimento dos leitores sobre os trabalhos do CCAC na área de combate à corrupção: actos ilícitos de burla, de abuso de poder e de violação propositada da lei, praticados por funcionários públicos. 22 O burlão imoral Desenhos de Kuan Man Chon Na lista a senhora está classificada num lugar atrás de 2500 concorrentes! Ai... apresentei candidatura à compra de habitação económica, mas tanto tempo sem informação. É melhor ir saber o que se passa! Ai... fico sem esperança nenhuma... O quê? 1 2 3 No dia seguinte. Trabalho aqui. Dê-me vinte e cinco mil e prometo-lhe “uma casa”. Já passaram dois meses e...nada de resposta. Será que fui defraudada? Não foi nada fácil arranjar estas vinte cinco mil patacas! Que bom! 4 5 Fique descansada! Aguarde a boa notícia! Sou investigador do CCAC. Venha comigo, por favor, para prestar declarações relativamente a um caso de burla! 6 O Tribunal condena Lau a 4 anos de prisão, pelos crimes de corrupção e de fraude. Queria apresentar uma denúncia! Bem, vamos lá. 7 8 “O CCAC remete o processo para o Ministério Público” 9 23 Chuva de “murros” Desenhos de Kuan Man Chon Ai o meu espelho! João 2 1 Partiste o meu espelho e vais-te embora? Sabes que eu sou polícia? Pára!! Sebastião 3 E então?! 4 Sou polícia, mas é um assunto privado. Vou tratar disto! Não pedes desculpa? Sou polícia. Vá-se embora!! Mãe, vem-me ajudar... Não me bata! Vou chamar a minha mãe para lhe dar 2.000 patacas de indemnização 5 24 Como está a vítima? Mas tem que chamar a ambulância! 6 7 H Isto está a ficar grave. Eu vou...... Oh filho! Quem te bateu? HOSPITAL Urgência Ainda bem que o seu filho chegou ao hospital a tempo, mas como a situação é grave, tem que ficar internado. É muito grave? 8 Ao mesmo tempo 9 O seu filho é suspeito de fuga e de agressão. Por isso fica sob vigilância! Eu quis agarrá-lo, mas ele recusou e bateu-me! Estou ferido... É mentira! Ele não está a dizer a verdade. Vamos mandar pessoal vigiar o suspeito 24 horas. Vou apresentar queixa ao CCAC! O quê??? 10 11 CCAC 12 Após investigação, o CCAC concluíu que Sebastião agrediu João e encaminhou o caso para o MP 14 13 TJB Aplico-lhe a pena de sete meses de prisão, suspensa por dois anos, por ter praticado o crime de ofensas à integridade física, e de pagamento de uma indemnização ao João de 17.000 patacas. 15 25 Combate à corrupção Desenhos de Yang Szu Hao Linha vermelha 2836 1212 Um dia, o CCAC recebeu uma denúncia. Dizia: Alguém subornou e alguém foi subornado. Corrupção (Vinhos) Comerciante (Contrabando) Cidadão Imposto (Vinhos) Início do processo de investigação 26 Após a investigação inicial, suspeitou-se que alguns comerciantes importaram grande quantidade de vinhos de qualidade da Malásia, clandestinamente, corrompendo agentes da autoridade. Assim, os comerciantes não têm que pagar os direitos de importação, conseguem obter preços de custo mais baixos, obtêm mais lucros e os impostos ficam prejudicados. Os agentes do CCAC planearam a operação, vigiando os alvos. Correspondeu à expectativa; um agente da Polícia Marítima e Fiscal*, responsável pela revista de bagagens, ajudou os comerciantes a introduzir os vinhos estrangeiros por contrabando no aeroporto. Acção Durante a operação, foram detidos todos os participantes implicados e encontraram-se trinta caixas de vinhos estrangeiros não tributados. Será que a importação de vinho de boa qualidade é considerada um crime? Embora houvesse provas suficientes, os detidos ainda pretenderam argumentar. Os detidos não sabiam onde se meter, depois de os agentes verificarem os documentos, suspeitando que eram todos falsificados. Do c de umen imp tos taç ão or- recibos A resolução de casos depende do cidadão. (cidadão) (crime) O CCAC consegue resolver os casos, tudo dependendo da denúncia dos cidadãos e, no fim, subornadores e subornados serão julgados pelo tribunal. *A P.M.F. foi extinta em 11/2001 data da criação dos Serviços de Alfândega da RAEM 27 Desrespeito à lei e à disciplina Desenhos de Chan Pui GRANDE PLANO PARA FICAR RICO Matadouro O Matadouro é uma empresa pública e sujeita à autoridade pública. Vamos simular que a sociedade precisa de fazer algumas obras e realizaremos um concurso. Gerente Ao e o coordenador Lao Poderemos inventar os orçamentos, depois adjudicaremos a uma determinada empresa. Depois de acabar as obras, pediremos o processamento do pagamento. Depois, arranjaremos o número de conta de um subordinado e entregá-lo-emos ao serviço de contabilidade para depositarem o valor. Assim, já está. Sim senhor, finalmente a verba irá para o nosso bolso, secretamente. A seguir, mandaremos o subordinado levantar todo o dinheiro. Está bom, a quem vamos adjudicar? Sr. Gerente, as propostas estão prontas; são três firmas no total; veja se está tudo bem. 28 Da última vez, adjudicámos à firma MNO. Desta vez, vamos adjudicar à firma XYZ e a verba vai para a conta do Miguel. Não, não. Da última vez, não foi a conta do Miguel? Desta vez, vai ser a conta do César! Co ntr ad ato jud ica de ob ras do Tanto dinheiro na minha conta? Afinal, o dinheiro não é meu. Deve ser malícia deles, temos que expor a situação ao CCAC… Nos últimos dias tivemos tantas obras? Uma ideia tão brilhante! Poderemos ganhar bastante. CCAC Depois da investigação, O CCAC confirmou ser tudo a verdade. O CCAC entregou o caso ao MP. O jornal diz que já foi pronunciada a sentença do caso! MP Sentença Autor principal do crime: O gerente Ao foi condenado a três anos de prisão. Cúmplice: O coordenador Lao foi condenado a dezoito meses de prisão. caso 29 A cobiça Desenhos de Cheong Hong Kuong trabalhava numa corporação policial. Andava sempre atrás de pequenas vantagens. Kuong encontrou Mei Kun, empregada doméstica do vizinho. Os dois conversaram. Tens um bom vencimento. Arranja uma pessoa para tratar da casa! Uma amiga minha está interessada em prestar serviços domésticos. Mil e tal patacas, com oferta de alojamento e alimentação, ela aceita! 30 Mil e seiscentas patacas por mês, alojamento e alimentação... e começas a trabalhar já. Deve ser mão-de-obra ilegal. O CCAC descobriu, na investigação de um caso suspeito de corrupção, que Kuong empregava mão-de-obra ilegal. Três mil por uma empregada, não é barato! Se o não fosse, não podia ser tão barato. Vou marcar um encontro. Kuong, que intencionalmente contratou mão-de-obra ilegal, foi apanhado nas malhas da lei. Cometi erro. Mas tudo por causa do meu mau estado de saúde, do stress do trabalho e das subsequentes perturbações psicológicas. Infringiu a lei deliberadamente. A pena é de um ano de prisão, com suspensão de execução por dois anos, na condição do pagamento de 60 mil patacas no prazo de três meses. Por um real, se perdem cem Desenhos de Cheong Hong Deu-me uma senha de 200 patacas e aqui tem o troco, 50 patacas em dinheiro. Num outro dia. Óptimo. Muito obrigado. Bem, ponha 170 patacas de gasolina no carro e 30 neste balde plástico, que é para mim. Kun anda sempre atrás de pequenas vantagens. Um dia, foi abastecer o carro de serviço a um posto de combustíveis. Um dia, agindo furtivamente e com o balde na mão, foi notado pela mulher. Com 30 patacas de gasolina de cada vez, poupo uma quantia significativa por mês. Ah! E é só um pouco, ninguém dá por isso. Claro que preciso de ter cuidado... Se o serviço soubesse disso, tinhas problemas. Mas, o acto de Kun acabou por ser descoberto pelo CCAC. O caso foi encaminhado para o Ministério Público. O Sr. Kun enganou o seu serviço, as provas são suficientes. É culpado por isso. Não renovação do contrato Por um real, se perdem cem. Crime de peculato Uma tentação momentânea resultou num futuro estragado 9 meses de prisão, com suspensão da execução 31 O Burlão Desenhos de Tong Embora não seja residente de Macau, se conseguir um visto de Portugal, pode viajar na Europa. Não sei como fazer? Susana é hospedeira de bordo em Macau, mas não é residente. Eu gostava de ir à Europa… 1 Não há problema, mas tem que depositar umas dezenas de milhares de patacas!! Manuel 3 2 Susana quer mesmo fazer essa viagem e deu-lhe o dinheiro e o passaporte. 4 Algumas semanas depois... 6 Depois de regressar a Macau 12 32 Finalmente, Manuel desapareceu. Passada uma semana, Susana não conseguiu contactar Manuel. 9 Tanto quanto sei, para obter o visto, não é preciso nenhum depósito. É bem possível que tenhas sido enganada. 7 Humm! Fique descansada. Dou-lho dentro de uns dias. Aguarde o meu telefonema. Manuel, quando é que me pode devolver o depósito? 8 Não se preocupe. Eu posso ir ao Consulado Geral em Macau pedir outra vez, mas tem que fazer novo depósito e dar dinheiro para as formalidades. O quê?! Não conseguiu o visto? 5 Finalmente, Susana conseguiu o visto e foi à Europa. Oh, que bom. Por favor ajude-me a tratar desse visto! 10 Bolas! Vou ao CCAC queixar-me! 13 11 O CCAC iniciou imediatamente a investigação e ficou a saber que para obter o visto bastava pagar as despesas relativas às formalidades, não havendo lugar a nenhum depósito. Por isso encaminhou o caso para o MP. Manuel foi julgado pelo crime de burla qualificada e condenado à pena de 1 ano e 9 meses de prisão, suspensa por 2 anos. 14 PROVEDORIA DE JUSTIÇA 33 Além do Combate à Corrupção, o CCAC tem também a função de “provedoria de justiça”, garantindo os interesses legítimos dos cidadãos, assegurando a justiça, a legalidade e a eficiência da Administração Pública. Os seguintes contos são baseados em sete casos reais tratados pelo CCAC, com o objectivo de aprofundar o conhecimento dos leitores sobre os trabalhos da provedoria de justiça e de reforçar a consciência de defesa dos interesses legítimos. 34 Episódio originado por uma cuspidela Desenhos de Cheong Hong O senhor cuspiu para o chão e vou levantar-lhe o auto. O Rui tem o mau hábito de cuspir para o chão. Vou pagar a multa no local indicado. Cuspi e devo pagar a multa. O senhor está irritado com o levantamento do auto? A multa não é paga aqui. Aqui é o local de reclamação. O quê? É verdade? Multa Multa Que desperdício de transporte e tempo! É evidente que o auto está mal concebido. Sem a indicação do local, como se paga a multa? Vou apresentar queixa ao CCAC! Senhor, vamos acompanhar o caso e repor a justiça. O CCAC descobriu a deficiência do “auto de notícia” relativo a transgressões às posturas municipais: o local de reclamação vem indicado, mas o de pagamento de multa não. O CCAC comunicou o facto às autoridades competentes, que deram uma reposta. Disseram que do novo auto de notícia a imprimir constará a indicação do local de pagamento de multa. Além disso, mandaram trabalhadores informar sobre o local de pagamento de multa aos visados por autos de notícia. 35 Procedimento legal errado Desenhos de Cheong Hong Um polícia mandou-o parar. Um jovem andava de mota no pas-seio, violando o Código da Estrada. O polícia registou a infracção, emitiu uma guia para pagamento da multa, avisando-o que tinha que pagar dentro de quinze dias. O jovem foi pagar um dia antes do prazo terminar. Está aqui o recibo. Vio la Cód ção do Estr igo da a pag da, sem a mult mento d do p a dentr a o razo . Porque me convocaram para o tribunal? De acordo com os elementos apresentados pela polícia, ainda não pagou a multa. É verdade. Tenho a certeza que já a paguei, está aqui o recibo. 36 Alguns dias depois, o jovem foi chamado ao tribunal, o que o deixou perplexo. O procedimento judicial deste caso fica legalmente cancelado. Como podem desperdiçar o tempo dos cidadãos? Houve algum descuido e um mal-entendido legal. Por isso, aconteceu este caso. Vou-me queixar por não terem tratado do assunto correctamente. Achamos que ambos os polícias que trataram deste caso têm responsabilidades. Ainda bem que tomou a iniciativa de se queixar, defendendo os seus direitos e também descobrindo as lacunas administrativas. Um deles não arquivou o processo depois de receber a multa. Outro não verificou as guias antes de entregar o processo ao tribunal. Muito obrigado! 37 Os critérios mudam de um momento para o outro Desenhos de Cheong Hong Um dos lados da frente, a tampa da bagageira e o corpo principal do carro do Sr. Santos são de três cores diferentes. Um dia, o Sr. Santos foi mandado parar pela polícia. O agente verificou que a cor do corpo do veículo era diferente do registo do livrete. O Sr. tem que levar o carro ao centro de inspecção do IACM para fazer “uma inspecção especial” e tem que pagar a despesa. Já fui investigado pelo polícia, suspeitando que o meu carro tinha algum problema. Como? Tenho que pagar? Da última vez não foi preciso! Em resultado, o carro passou na inspecção, comprovou-se que não tinha nada ilegal e não tive que pagar. Na altura, o polícia acompanhou-me ao centro de inspecção. Centro de Inspecção 38 Centro de Inspecção Porque é que os critérios da polícia mudam de um momento para o outro? Os critérios dependem das pessoas? Vou-me queixar ao CCAC! Será que cada polícia pode tratar do mesmo assunto de forma diferente? Se um agente achar que o veículo parece ilegal mas não tem a certeza, acompanha o dono de veículo ao centro de inspecção para uma inspecção inicial. Se não houver problema, deixa passar. Caso contrário, se descobrir alguma ilegalidade, manda fazer uma inspecção especial. O Sr. Santos foi ao CCAC e fez as suas queixas aos investigadores. Vamos investigar. Contactamo-lo quamto tivermos mais informações. Se o agente descobrir que o veículo tem alguma violação grosseira, por exemplo, a cor do corpo do veículo diferente da mencionada no livrete, pode mandar o dono fazer a inspecção especial directamente. Os investigadores do CCAC tiveram uma reunião com a polícia. Desta vez, a autoridade tratou o assunto de forma diferente e mandou-o fazer a inspecção especial, o que não é contra a lei. Os investigadores explicaram e relataram o resultado ao Sr. Santos. Afinal é assim! Foi tudo culpa minha! 39 Um bom exemplo Desenhos de Blue Vou, vou, Fernanda. Paula, não te vais inscrever naquela escola superior? O curso que queres é muito popular, há sempre muitos candidatos. Exacto. Por isso, vou-me inscrever agora. Não acredito. Tantas pessoas na fila! Helena. Entendo, ela é conhecida, está bem! Peço desculpa, já não há mais vagas para o curso! O meu chefe mandou-me aqui para a inscrever…ela é sua familiar. Tão depressa? Como? Tenho a certeza que aquele homem é aqui funcionário; como pode interromper a fila assim!? 40 No dia seguinte O quê!? O próprio funcionário tem prioridade? Onde está a justiça? Sim, sim. Além disso, o chefe mandou-o inscrever uma familiar sua, em horário laboral! É tão incrível que um chefe não dê um bom exemplo aos seus subordinados! Como podemos deixar que isto aconteça? Mas, o que é que posso fazer? Tens razão, vou amanhã. Vais-te queixar ao CCAC! Está bem, vamos tratar da sua queixa. Estivemos a investigar o caso, confirmámos a situação e remetêmo-lo à escola para o tratar devidamente. Na resposta, a escola disse que o chefe em causa reconheceu o acto irregular. A direcção da escola puniu-o com uma advertência verbal e avisou o subordinado sobre o seu comportamento irregular neste caso. A chefia também contactou com a direcção da escola, comunicando que a sua familiar já desistiu, sem querer o reembolso da propina. Agradeço imenso a vossa intervenção pela justiça. 41 Retenção irregular Desenhos de Kuan Man Chon Sr. Raposa. O quê? No Terminal Marítimo Colegas, façam o favor de acompanhar este senhor para ali. Como? Há algum problema? Sou um comerciante sério! O seu nome está na “lista de procurados”, por isso, temos que o reter. Que se passa ali? Entrada ilegal? De acordo com a informação, deve ser relacionado com problemas de impostos. Será que é um criminoso procurado? Olha, é o Sr. Raposa. Que se passa com ele? Deve ser um infractor! Sr. Raposa, aguarde nesta sala, por favor! 42 Que está a acontecer? Não devo ter problemas de impostos! DEPOIS DE ALGUMAS HORAS Ter-me-ia esquecido de pagar os impostos? Tenho que ver! Sr. Raposa, afinal tem os impostos em dia, pode ir embora! Como assim…? DAPARTAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES E IMPOSTOS Sr. Raposa, o Sr. não tem problemas com impostos e não pedimos nenhuma ajuda ao Serviços de Migração! Desperdiçaram o meu tempo, retiveram-me sem razão. Notoriamente, foi tudo erro do polícia no exercício do seu cargo! Vou apresentar queixa ao CCAC! O quê…? De acordo com as explicações da PSP, o polícia que fez a lista dos procurados, tinha pouca experiência nesta área, percebeu mal o contéudo do ofício do Departamento de Contribuiçõs e Impostos, tratando-o como uma pessoa da Lista dos procurados. O Sr. Raposa foi apresentar queixa ao CCAC imediatamente… A autoridade pediu-lhe desculpas pelo inconveniente causado e afirmou que vai abrir um processo disciplinar àquele polícia. Ainda bem que me ajudaram a provar a minha inocência. 43 Episódio no quiosque de selos Desenhos de Chan Pui Joaquim, disseram que o quiosque da esquina vai fechar; não vai funcionar mais. O Sr. Sousa e Joaquim são aficcionados de filatelia. Vou guardar o carimbo do seu último dia de funcionamento. Vou perguntar em que dia exactamente o quiosque fecha. Disseram que a partir do próximo mês, o serviço do quiosque vai mudar para o serviço de máquinas de venda de selos. Não sabemos exactamente quando fecha, mas a máquina de venda de selos entra ao serviço já a partir do mês que vem. Também não sei quando fecha o quiosque, mas a partir do mês que vem já não estou aqui. Ainda não estamos no final do mês; já deixou de funcionar? A partir de hoje deixa de funcionar Um dia Joaquim passou pela rua e viu… 44 A partir de hoje deixa de funcionar Quer dizer já não podemos pedir o último carimbo? Vou agora ao CCAC! Vamos apresentar queixa ao CCAC! CCAC Um serviço que serve o público e não sabe dizer quando deixa de funcionar o quiosque e ainda por cima é um serviço de distinção! DSC Fomos investigar o caso e, de facto, a Direcção dos Serviços de Correios avisou os meios de comunicação sobre a notícia de suspensão do serviço do quiosque, mas apenas um jornal a publicou. Também os funcionários do serviço não souberam responder às perguntas do público, o que prova a insuficiência da comunicação interna. A Direcção dos Serviços de Correios aceitou a opinião do CCAC e afirmou que na próxima vez publicará as informações. Assim é que está bem! Por outro lado, para os funcionários da primeira linha poderem dominar bem as informações mais recentes, vão também repensar o processo de trabalho. 45 Carta mal entregue Desenhos de Chan Pui Então, Sam, agora és também responsável pela entrega de cartas? Claro, Tio Lau. Achas que ser funcionário público significa pouco trabalho? Sr. Fong, hoje de manhã chegou uma carta para si. Oh querida, como é que é possível que aquele serviço tenha levado a minha queixa como uma brincadeira? Eh? Sem envelope? E fotocópia? Sra. Wong, apresentaram queixa contra aquela família que vive por cima da vossa! Muito obrigado, Sr. Fong. Fique descansado que o CCAC comunicará o facto ao serviço. A resposta veio sem envelope. Agora, toda a gente sabe que sou eu o queixoso! Segundo o CCAC apurou, o referido serviço mandou por correio uma carta com a resposta ao queixoso. No entanto, por razões desconhecidas, a carta não chegou à mão do queixoso e foi devolvida e o serviço resolveu então mandar um funcionário entregar a carta. Na opinião do CCAC, esta decisão não dava garantias de que a carta fosse entregue em mão ao queixoso e, ao mesmo tempo, podia levar à revelação da sua identidade. E o funcionário que foi mandado entregar a carta teve que cumprir esta tarefa extra, o que até poderia provocar conflitos entre si e o destinatário da carta. O serviço deu uma resposta positiva, com a adopção de medidas de melhoramento. Actualmente, quando um ofício é devolvido pelos Correios, desse ofício uma cópia é junta ao processo da respectiva queixa sendo o original entregue à subunidade responsável pela recepção de queixas e sugestões, de modo a facilitar uma eventual futura consulta ou reivindicação do queixoso. Isto permite salvaguardar melhor os direitos e interesses dos cidadãos. 46 Pós-escrito Para construir um Macau íntegro é nosso desejo que os nossos amigos jovens possam dispor de nós quando quiserem expressar as vossas aspirações e opiniões, ou souberem de qualquer injustiça ou corrupção. O futuro de Macau será melhor, dependendo de cada um de nós, desde que resistamos aos actos de corrupção e de fraude. Linha Vermelha do CCAC: 28361212 (sede) 28453636 (delegação do CCAC) 47 «Galeria de Integridade» Março de 2008 Edição: Comissariado contra a Corrupção da RAEM Redacção: Departamento de Relações Comunitárias do CCAC Endereço: Alameda Dr. Carlos d´Assumpção, Edf. “Dynasty Plaza”, 14º andar, NAPE, Macau Tel: (853)2832 6300 Fax: (853)2836 2336 http://www.ccac.org.mo Design e Arranjo Gráfico: Conde Group Impressão: Tipografia Welfare Lda. Tiragem: 1.500 exemplares ISBN 978-99937-50-18-5 48