Update - Dr. Moksha8

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Update - Dr. Moksha8
Suplemento XIII - 2011
Update
Quetiapina/Lítio
Quetiapina
Bases neurobiológicas do efeito antidepressivo da quetiapina no transtorno bipolar
Fonte: Prieto E, Micó JA, Meana JJ, Majadas S. Neurobiological bases of quetiapine antidepresant effect in the bipolar disorder. Actas Esp Psiquiatr. 2010 Jan; 38(1):22-32. Epub 2010 Jan 1.
Para ler o artigo completo, acesse o link: http://www.actaspsiquiatria.es/repositorio//11/61/ENG/11-61-ENG-22-32-708606.pdf
O transtorno bipolar é considerado um importante problema de saúde pública mundial. A fase depressiva é a mais importante em termos de frequência,
duração e prejuízo da qualidade de vida. O tratamento da depressão bipolar geralmente inclui diferentes combinações de antidepressivos, estabilizadores
do humor e antipsicóticos, apesar de não existirem indicações específicas para isso. A quetiapina é o primeiro fármaco a receber uma indicação específica
para o tratamento da depressão bipolar na Europa, em razão de seu perfil farmacológico, com ação em três sistemas neurotransmissores neurobiológicos
envolvidos na depressão bipolar. Em relação à via dopaminérgica, a quetiapina leva a um aumento da liberação da dopamina pré-frontal por um antagonismo
dos receptores 5-HT2A, agonismo parcial do adrenorreceptor 5-HT1A e antagonismo do adrenorreceptor a2. A quetiapina também aumenta a transmissão
serotoninérgica por elevação da densidade dos receptores 5-HT1A no córtex pré-frontal e por antagonismo dos adrenorreceptores 5-HT2A e a2. Por outro
lado, a norquetiapina, o principal metabólito ativo da quetiapina, ativa um antagonista 5-HT2C que é um potente inibidor do transportador da norepinefrina
(NET). A inibição do NET leva a um aumento da norepinefrina na sinapse e, associada ao aumento da dopamina e serotonina pré-frontal, pode explicar o
efeito antidepressivo demonstrado pela quetiapina em inúmeros estudos clínicos. A ação da quetiapina nos receptores glutamatérgicos GABAérgicos representa um objetivo interessante de pesquisa, com um potencial efeito neuroprotetor que tem sido observado em modelos animais.
N-desalquilquetiapina, um potente inibidor da recaptação da norepinefrina e agonista parcial do
5-HT1A, como mediador da atividade antidepressiva da quetiapina
Fonte: Jensen NH, Rodriguiz RM, Caron MG, Wetsel WC, Rothman RB, Roth BL. N-desalkylquetiapine, a potent norepinephrine reuptake inhibitor and partial 5-HT1A agonist, as a
putative mediator of quetiapine's antidepressant activity. Neuropsychopharmacology. 2008 Sep;33(10):2303-12. Epub 2007 Dec 5.
Para ler o artigo completo, acesse o link: http://www.nature.com/npp/journal/v33/n10/pdf/1301646a.pdf
A quetiapina é um fármaco antipsicótico atípico que foi aprovada pela Food and Drug Administration nos Estados Unidos também para tratamento
da depressão bipolar, embora por um mecanismo desconhecido.
Para descobrir o mecanismo potencial dessa aparente ação única, Dr. Jensen et al, do Departamento de Farmacologia da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, selecionaram a quetiapina, o metabólito N-desalquilquetiapina e dibenzo (b,F)(1,4) tiazepina 11(10-H) – um óxido de
dibutilestanho (DBTO) contra um grande painel de receptores G-proteína-acoplados, canais iônicos e transportadores de neurotransmissores. O DBTO
estava inativo em todos os alvos moleculares testados. N-desalquilquetiapina apresentou alta afinidade (3,4 nM) pelo receptor da histamina H(1) e afinidade moderada por um transportador da captação de norepinefrina (NET) e receptores da serotonina 5-HT(1A), 5-HT(1E), 5-HT(2A), 5-HT(2B), 5-HT(7),
receptor alfa(1B) adrenérgico e receptores muscarínicos M(1), M(3) e M(5). O composto tem afinidade baixa (100 a 1.000 nM) pelos receptores 5-HT(1D),
5-HT(2C), 5-HT(3), 5-HT(5), 5-HT(6), alfa(1A), alfa(2A), alfa(2B), alfa(2C), H(2), M(2), M(4) e dopamina D(1), D(2), D(3) e D(4). N-desalquilquetiapina
inibiu potencialmente o transportador humano NE com um K(i) de 12nM, em torno de cem vezes mais potente que a quetiapina propriamente dita. Ndesalquilquetiapina também foi dez vezes mais potente e eficaz que a quetiapina para o receptor 5-HT(1A). A N-desalquilquetiapina foi um antagonista
dos receptores 5-HT(2A), 5-HT(2B), 5-HT(2C), alfa(1A), alfa(1D), alfa(2A), alfa(2C), H(1), M(1), M(3) e M(5). Testes de suspensão de ratos pela calda demonstraram que a N-desalquilquetiapina exibiu potente atividade antidepressiva em ratos heterozigóticos VMAT2 em doses de 0,1 mg/kg.
Os autores concluíram que esses dados sugeriam nitidamente que a atividade antidepressiva da quetiapina é mediada, pelo menos em parte, pelo
metabólito N-desalquilquetiapina, por meio da inibição do NET e agonismo parcial do receptor 5-HT(1A).
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Atualização 2011
Monoterapia com quetiapina para o tratamento dos sintomas de ansiedade nos pacientes com depressão
bipolar: uma análise dos resultados de dois estudos duplo-cegos, aleatórios e placebo-controlados
Fonte: Lydiard RB, Culpepper L, Schiöler H, Gustafsson U, Paulsson B. Quetiapine monotherapy as treatment for anxiety symptoms in patients with bipolar depression: a pooled analysis
of results from 2 double-blind, randomized, placebo-controlled studies. Prim Care Companion J Clin Psychiatry. 2009;11(5):215-25.
Para ler o artigo completo, acesse o link: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2781033/pdf/pcc11215.pdf
Dr. Lydiard et al, do Departamento de Medicina da Família da Escola de Medicina da Universidade de Boston, Massachusetts, nos Estados Unidos, investigaram a eficácia e a tolerabilidade da quetiapina em monoterapia nos sintomas de ansiedade de pacientes com depressão no distúrbio bipolar no
estudo BipOLar DepRession (BOLDER I e II).
Efetuou-se uma análise post hoc dos sintomas de ansiedade em 1.051 pacientes com depressão aguda com distúrbio bipolar I e II (DSM-IV) de dois estudos duplo-cegos, aleatórios e placebo-controlados por oito semanas com quetiapina nas doses de 300 e 600 mg, uma vez ao dia. Os sintomas de ansiedade
foram avaliados utilizando-se a Escala de Avaliação de Ansiedade de Hamilton (Hamilton Anxiety Rating Scale [HARS]) total e psíquica (itens 1 a 6 e 14) e
somática (itens 7 a 13) e o escore de ansiedade (modelos mistos, medidas repetidas e análise da última avaliação do paciente antes do término do estudo
em relação a basal). O estudo BOLDER I foi conduzido entre setembro de 2002 e outubro de 2003 e o estudo BOLDER II foi realizado entre junho de 2004 e
agosto de 2005.
A média do escore de HARS total foi similar nos grupos tratados (300 mg/dia: 18,9; 600 mg/dia e placebo: ambos 18,6). Na primeira evolução em uma
semana, houve melhora significativa do escore HARS total em relação ao basal em ambos os grupos da quetiapina quando comparados ao placebo
(300 mg/dia: - 4,6, p < 0,001; 600 mg/dia: - 4,1; p = 0,003 versus placebo: - 2,8). Essa melhora foi mantida até a oitava semana com ambas as doses
de quetiapina (300 mg/dia: - 10,1, p < 0,001; 600 mg/dia: - 10,5; p < 0,001 versus placebo: - 6,9). Na semana 8, houve melhora significativa do escore de
HARS nas subescalas de ansiedade psíquica e somática quando comparadas ao placebo (p < 0,001). A gravidade da ansiedade no início do estudo não impactou na melhora dos sintomas de depressão. Os eventos adversos comuns foram boca seca, sedação, sonolência e tonturas.
Os autores concluíram que a monoterapia com quetiapina foi mais efetiva que o placebo e geralmente bem tolerada para o tratamento de ambos os
sintomas de depressão e ansiedade nos pacientes com distúrbio bipolar.
Uma atualização do uso de quetiapina no distúrbio bipolar: resultados dos estudos BOLDER
Fonte: Gajwani P, Muzina DJ, Kemp DE, Gao K, Calabrese JR. Update on quetiapine in the treatment of bipolar disorder: results from the BOLDER studies. Neuropsychiatr Dis Treat.
2007;3(6):847-53.
Para ler o artigo completo, acesse o link: http://www.nature.com/npp/journal/v33/n10/pdf/1301646a.pdf
As características essenciais do distúrbio afetivo bipolar envolvem a ocorrência cíclica de estados alternados de humor (episódios de mania ou hipomania). Os episódios depressivos, tanto no distúrbio bipolar tipo I quanto no tipo II, ocorrem com maior frequência e duração quando comparados
com as crises de mania ou hipomania. Além disso, os episódios depressivos estão associados a uma maior morbidade e mortalidade. Embora vários
agentes, incluindo todos os antipsicóticos, apresentem eficácia comprovada na fase maníaca do distúrbio bipolar, o tratamento agudo da depressão
bipolar é menos estudado. O primeiro tratamento aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) para a depressão bipolar foi a combinação de um
antipsicótico atípico (olanzapina) com um antidepressivo, a fluoxetina. O uso da quetiapina em monoterapia tem demonstrado eficácia no tratamento
dos episódios depressivos associados aos distúrbios bipolares tipo I e II e recebeu aprovação do FDA para sua utilização nessa patologia.
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Lítio
Estudos de autópsia revelam que o neuropeptídeo VGF está reduzido em cérebros humanos com distúrbio
bipolar e contribui para alguns dos efeitos moleculares e comportamentais do lítio
Fonte: Thakker-Varia S, Jean YY, Parikh P, Sizer CF, Ayer JJ, Parikh A, et al. The neuropeptide VGF is reduced in human bipolar postmortem brain and contributes to some of the behavioral
and molecular effects of lithium. J Neurosci. 2010 Jul 14;30(28):9368-80.
Para ler o artigo completo, acesse o link: http://www.jneurosci.org/content/30/28/9368.full.pdf+html
Estudos recentes têm demonstrado que o neuropeptídeo VGF é regulado no hipocampo por terapias antidepressivas em modelos animais de depressão
e o tratamento agudo com VGF tem atividade similar à antidepressiva em modelos animais. Contudo, desconhece-se o papel do VGF nos distúrbios psiquiátricos em humanos.
Dr. Thakker et al, do Departamento de Neurociência da Universidade de New Jersey, nos Estados Unidos, demonstraram, utilizando hibridização
in situ, que o VGF está subregulado no distúrbio bipolar na região CA do hipocampo e na área 9 de Brodmann do córtex pré-frontal. Também investigaram
o mecanismo do neuropeptídeo VGF em relação ao cloreto de lítio. Tanto o lítio intraperitoneal quanto o intracerebroventricular reduziram a latência
para o consumo de água em um modelo de hipofagia induzida e não se mostraram efetivos no VGF (+/-) de camundongos, sugerindo que VGF pode
contribuir para os efeitos do lítio nesse procedimento comportamental que responde ao tratamento antidepressivo crônico. Nesse ensaio, a injeção de
lítio por via intra-hipocampal também apresentou atividade na hiperlocomoção induzida pela anfetamina, assim imitando as ações do lítio injetado por
via intraperitoneal em um sistema de fenocópia de comportamento semelhante ao maníaco. Além disso, VGF aumentou a locomoção dos ratos após tratamento com anfetamina e não houve resposta ao lítio, sugerindo que VGF é necessário para os efeitos do lítio em contenção à resposta da anfetamina.
Finalmente, VGF liberado intracerebroventricularmente in vivo ativa as mesmas vias de sinalização que o lítio e é necessário para induzir a mitogênese-ativada da proteína quinase e Akt pelo lítio, levando, assim, a um conhecimento do mecanismo molecular subjacente das ações do VGF. A desregulação
do VGF no distúrbio bipolar, bem como os efeitos comportamentais similares do neuropeptídeo similar ao lítio, sugere que VGF pode ser a base da fisiopatologia do distúrbio bipolar.
Variação sazonal do nível de lítio no plasma da população indiana: há necessidade de modificar a dose?
Fonte: Medhi B, Prakash O, Jose VM, Pradhan B, Chakrabarty S, Pandhi P. Seasonal variation in plasma levels of lithium in the Indian population: is there a need to modify the dose?
Singapore Med J. 2008 Sep; 49(9):724-7.
Para ler o artigo completo, acesse o link: http://smj.sma.org.sg/4909/4909a12.pdf
O lítio permanece uma importante escolha na terapia das psicoses maníaco-depressivas e, embora existam relatos de uma variação sazonal dos
seus níveis em alguns países, tais estudos não foram realizados na Índia. Uma variabilidade no nível dessa substância pode acarretar na falta de eficácia
ou toxicidade, tornando a variação sazonal clinicamente relevante.
Em um estudo retrospectivo, Dr. Medhi et al avaliaram os níveis plasmáticos do lítio, a dose oral administrada e a idade de 101 pacientes portadores
de psicose maníaco-depressiva. Esses níveis foram comparados em diversos meses do ano. A média de idade foi 38,22 anos (desvio padrão: 12,07) e 72
pacientes eram do sexo masculino. Os resultados demonstraram que nos meses de junho (0,54 +/- 0,23 mEq/l), julho (0,55 +/- 0,23 mEq/l) e agosto
(0,55 +/- 0,22 mEq/l) a média dos valores de lítio no plasma foi significativamente mais elevada quando comparada à do mês de outubro (0,45 +/0,22 mEq/l). A alta variabilidade encontrada entre os níveis de lítio no plasma nos diferentes meses foi de 25%.
Os autores concluíram que o estudo demonstrou significativa variabilidade dos níveis de lítio em diferentes meses do ano, portanto o monitoramento
frequente dos níveis dessa substância no plasma e o ajuste da dose oral podem prevenir situações de toxicidade ou falta de eficácia nas psicoses maníaco-depressivas.
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Atualização 2011
Os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro estão reduzidos nos linfoblastos transformados de
pacientes com distúrbio bipolar que respondem a lítio
Fonte: Tseng M, Alda M, Xu L, Sun X, Wang JF, Grof P, et al. BDNF protein levels are decreased in transformed lymphoblasts from lithium-responsive patients with bipolar disorder. J Psychiatry Neurosci. 2008 Sep;33(5):449-53.
Para ler o artigo completo, acesse o link: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2527719/pdf/20080900s00008p449.pdf
O fator neurotrófico derivado do cérebro (brain-derived neurotrophic factor [BDNF]) é o fator-chave da neuroplasticidade e tem sido implicado nos
distúrbios afetivos. Estudos têm demonstrado que há elevação de BDNF em pacientes em uso de lítio e de outros estabilizadores do humor.
Dr. Tseng et al, do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Toronto, no Canadá, analisaram o BDNF de pacientes com distúrbio bipolar responsivos a lítio para facilitar o entendimento do papel dessa proteína na fisiopatologia desse distúrbio. Os níveis de BDNF foram 36% menores nos linfoblastos dos pacientes com distúrbio bipolar (n = 13) quando comparados aos de um grupo controle (n = 14) e 55% menores quando comparados aos
de parentes que não haviam sido afetados pela doença (n = 14). O lítio reduziu significativamente os níveis de BDNF em pacientes com distúrbio bipolar
e nos pacientes do grupo controle, embora tais níveis tenham se mantido baixos (33%) no grupo de pacientes após o tratamento.
Os autores concluíram que a redução dos níveis de BDNF pode constituir uma parte do processo fisiopatológico do distúrbio bipolar no subgrupo de
pacientes com essa doença. Sugeriu-se que pode existir um mecanismo compensatório que protege os parentes não afetados, mas geneticamente predispostos, por meio de uma expressão fenotípica do distúrbio bipolar.
Intervenção precoce no distúrbio bipolar – Parte II: terapêutica
Fonte: Salvadore G, Drevets WC, Henter ID, Zarate Jr CA, Manji HK. Early intervention in bipolar disorder. Part II: therapeutics. Early Interv Psychiatry. 2008 Aug;2(3):136-46.
Para ler o artigo completo, acesse o link: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2630238/pdf/nihms65026.pdf
Evidências recentes têm demonstrado que os tratamentos farmacológico e psicológico precoces melhoram drasticamente o prognóstico e os resultados
nos indivíduos com distúrbio psicótico, reduzindo a frequência de conversão para doença avançada e gravidade dos sintomas.
Em outro artigo, os autores discutiram questões metodológicas pertinentes à intervenção precoce no distúrbio bipolar, revisando estudos clínicos
com foco nos indivíduos de alto risco, bem como nos pacientes com o primeiro episódio, e os achados de estudos de imagens do cérebro dos descendentes
de indivíduos com distúrbio bipolar. Neste artigo foram discutidos como os fármacos que modulam a plasticidade celular e a neural podem provavelmente
beneficiar os pacientes em estágios muito precoces do distúrbio bipolar, porque atuam especificamente no núcleo de alguns mecanismos fisiopatológicos
dessa doença devastadora. Os mecanismos de ação celulares e moleculares dos agentes com propriedades neurotróficas e neuroplásticas são discutidos,
com ênfase particular no lítio e no valproato.
Os autores discutiram ainda sobre o potencial dessas estratégias de intervenção precoce para melhorar os sintomas e o funcionamento em pacientes
em estágios precoces do distúrbio bipolar, bem como em indivíduos de alto risco.
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e Representação de Medicamentos Ltda. CNPJ - MF: 07.591.326/0001-80. Escritório administrativo (filial): Av. Ibirapuera, 2.332 - Torre 1- 13º andar - Indianópolis.
CEP: 04028-002 - São Paulo - SP - Brasil. Tel.: (11)3041-9304. Código: 300107. MP.72/2011. Material Produzido em Setembro/2011.
Erowlabs: uma empresa do grupo Watson Pharmaceuticals, Inc. SAC (08009708180)
Revista Dr. moksha8 é uma publicação bimestral da Conectfarma Publicações Científicas Ltda.
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Os conceitos emitidos são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião de moksha8 Distribuidora e Representação de Medicamentos Ltda.
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Carbolim® (carbonato de lítio). USO ADULTO. Apresentações: embalagens com 50 comprimidos de 300 mg. Indicações: tratamento de episódios maníacos nos transtornos bipolares; profilaxia da mania recorrente; prevenção da fase depressiva; tratamento da hiperatividade psicomotora. Contraindicações: contraindicado a pacientes
com má função renal, a indivíduos recebendo diuréticos ou com dieta baixa em sal e em caso de hipersensibilidade ao carbonato de lítio e/ou demais componentes da formulação. Precauções e advertências: a “litioterapia” é desaconselhada nos três primeiros meses de gravidez por ter risco aumentado de provocar anomalias na gestação. Uma
vez que o lítio é excretado no leite, também não é aconselhável a amamentação natural. Interações medicamentosas: podem ocorrer interações com anti-inflamatórios
não esteroides incluindo indometacina, fenilbutazona e alguns diuréticos como hidroclorotiazida, clorotiazida, entre outros. Ingestão concomitante com outras substâncias:
durante o tratamento com Carbolim®, evitar quantidade exagerada de café, chá ou outras bebidas com cafeína. Reações adversas: diarreia persistente, vômitos ou náuseas
severas e persistentes, visão prejudicada, fraqueza generalizada, dificuldade para andar, pulso irregular, tremores intensos, cãibras, grande desconforto, tontura acentuada,
sudorese de pés e pernas, aumento exagerado do volume urinário, ganho anormal de peso, insônia, cansaço, dor de cabeça e dores musculares. Posologia: padrão - 2 a 6
comprimidos ao dia. A dose deve ser ajustada a cada caso. Necessário controle da litemia, ou seja, o nível plasmático de lítio, pois é através dele que se chega ao nível terapêutico; esse nível varia individualmente, mas em geral está entre 0,8 e 1,4 mEq/l, para a fase aguda e entre 0,6 e 1,0 mEq/l na prevenção da doença maníaco-depressiva.
Via de administração: oral. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ
SER CONSULTADO. Para maiores informações, consulte a bula completa do produto (B2/CB/001). Informações adicionais disponíveis à classe médica mediante solicitação à
Erowlabs – Rua Barão de Petrópolis, 311, Rio Comprido – CEP: 20251-061 – Rio de Janeiro – RJ. SAC: 0800 9708180. Carbolim® - Registro MS nº: 1.0492.0058.
Referências Bibliográficas: 1. Fountoulakis, KF et al. Treatment of bipolar disorder: a complex treatment for a multi-faceted disorder. Annals of General Psychiatry 2007,
6:27. 2. Carbolim® (carbonato de lítio): Bula do produto. 3. Yatham LN, Kennedy SH, O’Donovan C, et al: Guidelines for the menagement of patients with bipolar disorder: update
2007. Bipolar Disord. 2006 Dec; 8 (6): 721-39. 4. Malhi GS, Adams D, Berk M. Is lithium in a class of its own? A brief profile of its clinical use. Aust N Z J Psychiatry. 2009
Dec; 43(12): 1096-104. 5. Fonte: Preços por comprimido que comparam a apresentação de carbolim® (carbonato de lítio) 300 mg com 50 comprimidos (PMC R$ 21,98) com
a apresentação de Carbolitium® (carbonato de lítio) – (marca registrada Eurofarma) 300 mg com 50 comprimidos (PMC R$ 26,13), respectivamente (18% PMC). http://www.
revistakairos.com/ (acessar Brasil, consulta de medicamentos – acessado em 11/04/2011). 6. Bioequivalência comprovada através do estudo SPH 106/04 realizado pelo
Centro Synchrophar – Assessoria e desenvolvimento de projetos Clínicos S/C – Bioagri Laboratórios Ltda., submetido para registro e aprovado pela Anvisa em 16/12/2005.
Material destinado exclusivamente à classe médica. Para devolução ou solicitação de informações adicionais, entre em contato com: moksha8 Brasil Distribuidora e Representação de Medicamentos
Ltda. CNPJ - MF: 07.591.326/0001-80. Escritório administrativo (filial): Av. Ibirapuera, 2.332 - Torre 1- 13o andar - Indianópolis. CEP: 04028-002 - São Paulo - SP - Brasil. Tel.: (11)3041-9304.
Código: XXXXXX. MP.XX/2011. Material Produzido em Setembro/2011.
Erowlabs: uma empresa do grupo Watson Pharmaceuticals, Inc. SAC (08009708180)
Um atípico e amplas ações1,2,3
Chegou
25 mg / 30 cpr.
Novas apresentações.4
Comodidade no tratamento mensal.
100 mg / 60 cpr.
200 mg / 60 cpr.
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Contraindicação: hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua fórmula.4
Interação medicamentosa: outros medicamentos de ação central.4
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kitapen é um medicamento. Durante seu uso, não dirija veículos ou opere
máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Referências Bibliográficas: 1.Hellewell JSE, Kalali AH, Langham SG et al. Patient satisfaction and acceptability of long-term treatment with quetiapine. In J Psych Clin Pract 1999;3:105-113. 2. Arango C, Bernardo M. The effect of quetiapine on aggression and hostility in
patients with schizophrenia. Hum Psychopharmacol. 2005 Jun;20(4):237-41. 3. Fountoulakis K.N.; Pharmaceutical treatment of acute bipolar depression. Medicine Reports Ltd, 2010, 1-4. 4. Kitapen® (fumarato de quetiapina): Bula do produto. 5. Fonte: Preços por comprimido
que comparam as apresentações de Kitapen® (fumarato de quetiapina) 25 mg com 15 comprimidos (PMC R$ 18,32), 100 mg e 200 mg com 30 comprimidos (PMC R$ 121,81) e (PMC R$ 225,35) com as apresentações de Seroquel® (fumarato de quetiapina – marca
registrada AstraZeneca) 25 mg com 14 comprimidos (PMC R$ 42,12), 100 mg e 200 mg com 28 comprimidos (PMC R$ 280,30) e (PMC R$ 504,22), respectivamente (18% PMC). http://www.revistakairos.com/ (acessar Brasil, consulta de medicamentos – acessado
em 11/04/2011). 6. Fabricado na Cobalt Pharmaceuticals Inc. Canadá. 7. Bioequivalência demonstrada através do estudo STPh 72/08 realizado pelo Centro Scentryphar. Pesquisa Clínica Ltda. e Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina - SPDM/ Núcleo de
Bioequivalência e Ensaios Clínicos - NUBEC, submetido para registro e aprovado pela Anvisa em 27/12/2010.
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Kitapen (fumarato de quetiapina). USO ADULTO E PEDIÁTRICO (VIDE POSOLOGIA). Apresentações: embalagens com 15 comprimidos revestidos de 25 mg e 30 comprimidos
revestidos de 100 mg e 200 mg. Indicações: Adultos: tratamento da esquizofrenia e como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios maníacos associados ao
transtorno afetivo bipolar, tratamento de episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar e manutenção da melhora clínica do transtorno afetivo bipolar durante
o tratamento contínuo de pessoas que responderam ao tratamento inicial, quando associado aos estabilizadores de humor lítio ou valproato. Crianças e adolescentes (10 a
17 anos): monoterapia ou adjuvante no tratamento de episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar. Adolescentes (13 a 17 anos): tratamento da esquizofrenia.
Contraindicações: contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua fórmula. Precauções e advertências: deve ser utilizado
com cuidado em pacientes nas seguintes situações: com sinais e sintomas de infecção; diabéticos ou que apresentam riscos para desenvolver diabetes; com doença cardíaca
conhecida, doença cerebrovascular ou outras condições que os predisponham à queda de pressão arterial; com risco de pneumonia por aspiração; com história de convulsões;
com sinais e sintomas de alterações de movimento conhecidas por discinesia tardia; com síndrome neuroléptica maligna; com distúrbios cardiovasculares ou histórico
familiar de prolongamento de intervalo QT; uso com medicamentos conhecidos por aumentar o intervalo QT em concomitância com neurolépticos.
A depressão e certos
transtornos psiquiátricos são associados a um aumento de risco de ideação e comportamento suicidas. A segurança e a eficácia de Kitapen® não foram avaliadas em crianças
e adolescentes com depressão bipolar, e não foram avaliadas em crianças com idade inferior a 13 anos com esquizofrenia e em crianças com idade inferior a 10 anos com
mania bipolar. Gravidez e lactação: categoria
de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista. A segurança e a eficácia de Kitapen® durante a gestação humana não foram estabelecidas. Portanto, Kitapen® só deve ser usado durante a gravidez se os benefícios
justificarem os riscos potenciais. O grau
de excreção da quetiapina no leite humano é desconhecido. Portanto, as mulheres devem ser orientadas a não amamentarem
enquanto estiverem tomando Kitapen®. Interações medicamentosas: bebidas alcoólicas e outras medicações que atuam no cérebro e no comportamento; em conjunto com
outras medicações que são conhecidas por causarem desequilíbrio eletrolítico ou por aumentar o intervalo QT; tioridazina, carbamazepina, fenitoína, cetoconazol, rifampicina,
barbitúricos, antifúngicos azoís, antibióticos macrolídeos e inibidores da protease. Reações adversas: muito comum: boca seca, sintomas de descontinuação (como: insônia,
náusea, cefaléia, diarréia, vômito, tontura e irritabilidade), elevações dos níveis de triglicérides séricos, elevações do colesterol total, diminuição do HDL colesterol, ganho de
peso, tontura, sonolência e diminuição de hemoglobina. Aumento do apetite, elevações da prolactina sérica, aumento da pressão arterial e sintomas extrapiramidais devem
ser considerados para crianças e adolescentes. Posologia: Esquizofrenia: Adolescentes (13 a 17 anos de idade): dose total diária - 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg
(dia 3), 300 mg (dia 4) e 400 mg (dia 5). A partir do 5º dia, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa considerada eficaz de 400 a 800 mg/dia. Ajustes de dose podem ser
em incrementos não maiores que 100 mg/dia. Adultos: dose total diária - 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia 4). A partir do 4º dia ajustar a dose até
atingir a faixa considerada eficaz de 300 a 450 mg/dia. A dose pode ser ajustada na faixa de 150 a 750 mg/dia. Episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar:
Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade): dose total diária - 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3), 300 mg (dia 4) e 400 mg (dia 5). A partir do 5º dia ajustar a
dose até atingir a faixa considerada eficaz de 400 a 600 mg/dia. Ajustes de dose podem ser em incrementos não maiores que 100 mg/dia. Adultos: dose total diária - 100 mg
(dia 1), 200 mg (dia 2), 300 mg (dia 3) e 400 mg (dia 4). Outros ajustes de dose até 800 mg/dia no 6º dia não devem ser maiores que 200 mg/dia. A dose pode ser ajustada
dentro do intervalo de 200 a 800 mg/dia. A dose usual efetiva está entre 400 a 800 mg/dia. Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar: 50 mg (dia 1), 100
mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia 4). Pode ser titulado até 400 mg no dia 5 e®até 600 mg no dia 8. Manutenção do transtorno afetivo bipolar I em combinação com os
estabilizadores de humor lítio ou valproato: os pacientes que responderam à Kitapen na terapia combinada a um estabilizador de humor (lítio ou valproato) para o tratamento
agudo de transtorno bipolar devem continuar com a terapia ®de Kitapen® na mesma dose. A dose deve ser ajustada dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade individual
de cada paciente. A eficácia foi demonstrada com Kitapen (administrado duas vezes ao dia totalizando 400 a 800 mg/dia) como terapia de combinação a estabilizador de
humor (lítio ou valproato). Cada comprimido de Kitapen® contendo 28,78 mg, 115,13
mg, 230,26 mg e 345,39 mg equivale a, respectivamente, quetiapina 25 mg, 100 mg,
®
200 mg e 300 mg. Se o paciente esquecer de tomar o comprimido de Kitapen
deve-se tomar assim que lembrar, tomar a próxima dose no horário habitual e não tomar a
®
dose dobrada. Crianças e adolescentes: a segurança e a eficácia de Kitapen não foram avaliadas em crianças e adolescentes com depressão bipolar. Posologia em idosos e
casos de insuficiência hepática e renal: vide bula. Via de administração: oral. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. A
PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Para maiores informações, consulte a bula completa do produto (B2/KIT/001). Informações adicionais
disponíveis
à classe médica mediante solicitação à Erowlabs – Rua Barão de Petrópolis, 311, Rio Comprido – CEP: 20251-061 – Rio de Janeiro – RJ. SAC: 0800 9708180.
Kitapen® - Registro MS nº: 1.0492.0195.
Material de uso exclusivo dos representantes moksha8. Se encontrado, favor devolver para moksha8 Brasil Distribuidora e Representação de Medicamentos Ltda. CNPJ - MF: 07.591.326/000180. Escritório
administrativo (filial): Av. Ibirapuera, 2.332 - Torre 1 - 13° andar - Indianópolis. CEP 04028-002 - São Paulo - SP - Brasil. Tel.: (11) 3041-9304. Código: MP.72/2011. Produzido em: Novembro/2011. Erowlabs: uma empresa
do grupo Watson Pharmaceuticals, Inc. SAC: 08009708180

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