Memorial Descritivo SENAC Blumenau

Transcrição

Memorial Descritivo SENAC Blumenau
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Administração Regional em Santa Catarina
MEMORIAL DESCRITIVO.
REFORMA
E
AMPLIAÇÃO
FACULDADE SENAC BLUMENAU/SC
Setor de Engenharia, Arquitetura e Projetos.
Divisão Administrativa
Março/2010
1. DESCRIÇÕES DOS SERVIÇOS
1.1. Objetivo
O presente caderno tem por finalidade estabelecer critérios e normas de execução
para a reforma e ampliação da FACULDADE SENAC – BLUMENAU – SANTA CATARINA, de
propriedade do SENAC, que doravante será denominado como PROPRIETÁRIO.
1.2. Generalidades
A presente obra compreende a reforma e ampliação de prédio da Faculdade
SENAC, situada à Avenida Brasil, 610, Ponta Aguda – Blumenau/SC.
A obra projetada será implantada em terreno medindo um total de 5.731,64m², e
após finalizada contará com 210,82m² de área demolida, 1.887,74m² de área reformada e
4.303,43m² de área nova construída, resultando em uma área total construída de
5.980,35m². Estes dados servem apenas para caracterizar a magnitude da obra, não
cabendo à CONTRATADA qualquer cobrança adicional baseada neles.
Na parte existente (a reformar), se caracteriza por térreo e dois pavimentos e na
parte nova (a construir) do térreo e três pavimentos.
Os pisos acabados da nova edificação deverão estar nivelados com o piso do
corredor do pavimento existente.
Para viabilização da obra será realizado processo licitatório único para realização
da estrutura, fundação, fechamento externo em alvenaria, cobertura, a reforma e
ampliação do bloco existente e também os demais serviços referentes ao bloco a ser
construído e entorno do prédio como um todo.
As atividades não serão interrompidas durante o período de aulas.
1.3. Dependências
Conforme projeto, a edificação contará com as seguintes dependências:
Térreo: Estacionamento coberto, Recepção, Telemarketing, Marketing,
Coordenação NRM, Banheiros Masculino e Feminino, Sala dos Professores, Núcleo
Educacional, Núcleo Administrativo/Financeiro, Secretaria Escolar/Acadêmica, Salas de
Aula – Estética, Área Coberta de Convivência, Lanchonete e Copa/Serviços.
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Primeiro Pavimento: Biblioteca, Laboratório de Saúde/Segurança do Trabalho,
Salas de Aula, 10 Salas de Aula, 02 Laboratórios de Informática Flexíveis, Sala de Reuniões,
Área de Apoio/Depósito, 02 Banheiros Masculinos, Banheiro Feminino.
Segundo Pavimento: 11 Salas de Aula, Cozinha Pedagógica, Sala Show, 02
Vestiários, Almoxarifado Bebidas-Alimentos-Equipamentos, Administrativos, 02 Banheiros
Femininos, Banheiro Masculino.
Terceiro Pavimento: 06 Salas de Aula Flexíveis, Banheiros Masculino e Feminino.
Estacionamento: Serão quatorze vagas de garagem coberta, cento e seis vagas
descobertas, doze vagas para estacionamento de motos, e área destinada para embarque
e desembarque.
No capítulo “Descrição dos Serviços” estão descritos maiores detalhes sobre a
construção.
1.4. Condições Gerais
O presente Memorial, juntamente com os desenhos dos projetos, detalhes e as
especificações complementares farão parte integrante do contrato e valendo como se
nele estivessem transcritos.
Os serviços contratados serão rigorosamente executados de acordo com os
critérios estabelecidos neste Memorial.
Para perfeita execução das obras e serviços referidos neste documento, a
CONTRATADA se obriga - sob as responsabilidades legais vigentes - a prestar toda
assistência técnica e administrativa necessária.
Para as obras e serviços contratados, caberá a CONTRATADA fornecer e conservar
os equipamentos e ferramentas necessárias, empregar mão-de-obra capacitada, de modo
a reunir permanentemente uma equipe homogênea e suficiente para garantir a conclusão
das obras dentro do prazo fixado e com a qualidade desejada.
Todos os materiais empregados serão de primeira qualidade, sendo rejeitados
aqueles que não se enquadrarem nas especificações fornecidas, assim como todos os
serviços executados estarão em completa obediência à boa técnica, objetivando a
obtenção de um acabamento esmerado nos serviços que só serão aceitos nessas
condições, devendo ainda satisfazer rigorosamente as normas técnicas brasileiras e
regionais (Corpo de Bombeiros, Prefeitura Municipal e Vigilância Sanitária).
Em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos, através de
determinada marca, tipo, denominação ou fabricação, fica subentendida a alternativa "ou
rigorosamente similar ou equivalente", a critério da FISCALIZAÇÃO.
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A CONTRATADA se obriga, no entanto, a demonstrar a similaridade do produto
ofertado, mediante a apresentação dos elementos comprobatórios ou testes de ensaios.
Após avaliação destes elementos, a FISCALIZAÇÃO consultará ainda o autor do
projeto, o qual será responsável pela palavra final em caso se substituição de material ou
equipamento.
Em hipótese alguma poderá a CONTRATADA alegar desconhecimento sobre as
cláusulas, condições e especificações deste Caderno, bem como as exigências expressas
nos projetos e normas da ABNT.
Antes da elaboração da proposta, o concorrente deverá visitar o local das obras e
tomar conhecimento dos serviços e obras do contrato.
1.5. Interpretação de Documentos Fornecidos
No caso de divergência de interpretação entre os documentos fornecidos, será
obedecida a seguinte ordem de prioridades:
• Em caso de divergência entre esta especificação e os desenhos fornecidos, deverá
ser consultado o autor do projeto.
• Em caso de divergência entre os projetos de escalas diferentes, prevalecerá
sempre os de maior escala.
• Em caso de divergência entre os projetos de datas diferentes, prevalecerá sempre
o mais recente.
• Em caso de divergência entre as cotas e dimensões medidas em escala,
prevalecerão sempre as primeiras.
• Todos os detalhes de serviços constantes dos desenhos e não mencionados nas
especificações, assim como todos os detalhes de serviços mencionados nas
especificações que não constarem dos desenhos, serão interpretados como
fazendo parte do projeto.
• As medidas registradas nas plantas ou descritas no memorial deverão ser
comprovadas no local, prevalecendo sempre estas últimas.
1.6. Fiscalização e Documentação da Obra
O PROPRIETÁRIO designará, para o acompanhamento das obras, engenheiros,
arquitetos e seus prepostos, os quais serão credenciados junto à CONTRATADA e, de
agora em diante, serão denominados de FISCALIZAÇÃO.
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A FISCALIZAÇÃO terá plenos poderes para decidir sobre questões técnicas e
burocráticas da obra, sem que isto implique em transferência de responsabilidade sobre
execução da obra, a qual será de exclusiva competência da CONTRATADA.
Nenhuma alteração nos desenhos fornecidos, bem como nestas especificações,
poderá ser feita sem autorização, por escrito da Fiscalização das obras. A FISCALIZAÇÃO
poderá impugnar qualquer trabalho feito em desacordo com os desenhos e especificações
fornecidos.
Obriga-se ainda a CONTRATADA a manter no canteiro de obras um livro
denominado “Diário de Obra”, preenchido em 03 (três) vias, onde se anotarão os serviços
de execução no dia, condições do tempo, efetivo diário e demais anotações julgadas
oportunas pela CONTRATADA.
A FISCALIZAÇÃO terá acesso direto a este livro, fazendo constar nele tudo que
julgar relevante, em qualquer tempo.
Todas as comunicações e ordens de serviço tanto da CONTRATADA, quanto da
FISCALIZAÇÃO, só serão levadas em consideração se contidas no Diário de Obra.
Iniciada a obra, deve a CONTRATADA conduzi-la contínua e regularmente, dentro
do cronograma estabelecido. Ocorrendo qualquer atraso nas etapas de serviço
programados, pode a FISCALIZAÇÃO ordenar o aumento da equipe de operários no
canteiro de obras e/ou aumento de horários (turnos) de trabalho, cabendo à
CONTRATADA o ônus ou eventuais prejuízos decorrentes.
1.7. Seguros, Licenças e Placas
Correrá por conta da CONTRATADA a responsabilidade sobre quaisquer acidentes
de trabalho, na execução das obras e serviços contratados, uso de patentes registradas e a
destruição ou danificação da obra em construção, ainda que resulte de caso fortuito ou
por qualquer outra causa, até o recebimento definitivo pelo SENAC, bem como as
indenizações que possam vir a serem devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços
contratados, ainda que ocorridos em via pública.
A CONTRATADA é obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias aos
serviços contratados pagando os emolumentos prescritos por lei, atender ao pagamento
de seguro de pessoal, despesas e impostos trabalhistas, consumos de água, esgoto e
energia, os quais sejam referentes aos serviços que executar. É obrigado, outrossim, ao
cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento de todas as multas porventura
impostas pelas autoridades, mesmo aquelas que, por força de legislação, sejam atribuídas
ao SENAC. Finalizando, a CONTRATADA deverá ainda fazer um seguro de acidentes
pessoais e de incêndio para a obra, ficando responsável pela ocorrência de quaisquer
sinistros durante o período de execução dos serviços. Será entregue ao PROPRIETÁRIO
uma cópia das apólices de seguros contratados pela CONTRATADA.
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A observância das leis, regulamentos e posturas a que se refere o parágrafo
anterior, abrange também as exigências do CREA, especialmente no que diz respeito às
ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica) dos responsáveis pelos diversos projetos
bem como pelas execuções dos serviços e no que se refere também à colocação de placas
contendo o nome do responsável técnico pela execução das obras e do autor do projeto,
tendo em vista as exigências do registro da Região do citado Conselho em que se realize a
construção. O layout da placa, que deverá ter 2,5x2,5m, e as informações necessárias da
parte do PROPRIETÁRIO serão fornecidos à CONTRATADA antes do início das obras.
1.8. Segurança e Higiene do Trabalho
A CONTRATADA deverá providenciar os EPI’s (Equipamentos de Proteção
Individuais) exigidos por lei, obrigando a utilização dos mesmos pelos operários envolvidos
na obra. Além dos EPIs, deverão ser observados permanentemente as exigências
constantes na NR-24, que trata das condições sanitárias e de conforto dos locais de
trabalho, assim como as normas relativas à ergonometria (NB- 17), as normas referentes a
edificações (NR- 8), os critérios estabelecidos pela NR- 18 especialmente os referentes a
instalações sanitárias coletivas, vestiários, depósitos de materiais, proteções para o
funcionamento e operação dos equipamentos eletromecânicos, sinalizações de áreas de
risco, etc.
Segundo essa norma, devemos ter as seguintes condições mínimas de trabalho no
canteiro de obra:
• 01 (um) conjunto de vaso sanitário, lavatório e mictório para cada grupo de 20
(vinte) trabalhadores;
• 01 (um) chuveiro com água quente na proporção de 01(uma) unidade para cada 10
(dez) trabalhadores;
• Armários individuais com fechaduras nos vestiários bem como bancos suficientes
para atender os usuários;
• Fornecimento de água potável por meio de bebedouros, sendo 01 (um) para cada
grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores.
Os locais para refeições devem ser isolados, ter piso cimentado, boa ventilação e
iluminação adequada, lavatório em sua proximidade e ter mesas com tampos lisos e
laváveis, local para aquecimento das refeições.
Deverão ser tomadas medidas de segurança no que diz respeito às operações em
máquinas e equipamentos de carpintaria, que somente podem ser realizadas por
trabalhadores qualificados nos termos da NR- 18.
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As escadas provisórias, rampas de acesso e passarelas devem ser executadas com
madeira de boa qualidade, sem nós ou rachaduras que comprometam a sua resistência.
As escadas deverão ter largura mínima de 0,80m.
Será obrigatória a utilização de proteção coletiva contra quedas, em locais cuja
altura ofereça risco de queda para o trabalhador ou de material.
A proteção de queda com guarda-corpo deverá obedecer aos seguintes requisitos
básicos: altura de 1,20 m para o travessão superior; 0,70 m para o travessão
intermediário; 0,20 m para o rodapé. Os vãos entre as travessas deverão ser preenchidos
com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.
Caso a CONTRATADA não obedeça à legislação vigente com relação aos padrões e
necessidades de higiene e de segurança no trabalho, conforme estabelecido pela NR- 18,
o SENAC poderá paralisar os serviços até que sejam definitivamente sanadas todas as
irregularidades. A paralisação, nesse caso, não implicará em aumento do prazo
estabelecido para a conclusão dos serviços, não cabendo à CONTRATADA apelação de
qualquer tipo para as multas que porventura venham a ocorrer por atrasos decorrentes
dessas irregularidades na conclusão das obras.
1.9. Prazo Global
O prazo global máximo para execução de todas as obras e serviços será o
estabelecido no edital de licitação referente a esta obra.
A CONTRATADA executará todas as obras e serviços estabelecidos dentro do prazo
fixado, obrigando-se a entregar os mesmos ao cabo desse prazo global, inteiramente
concluídos e com as licenças exigidas pelas autoridades competentes, ficando a última
parcela a receber retida até a finalização e liberação de todas as certidões e alvarás.
1.10.
Prazos Parciais e Cronogramas
O desenvolvimento dos serviços e obras contratadas obedecerá a um ritmo que
satisfaça perfeitamente o cronograma inicial, documento este que integrará o contrato
para todos os efeitos legais.
1.11.
Critérios de Similaridade
Todo material empregado na execução dos serviços será de primeira qualidade,
sendo rejeitados aqueles que não se enquadrarem nas especificações fornecidas.
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Em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos, através de
determinada marca, tipo, denominação ou fabricação, fica subentendida a alternativa "ou
rigorosamente similar ou equivalente", a critério da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA se obriga, no entanto, a demonstrar a similaridade do produto
ofertado, mediante a apresentação dos elementos comprobatórios ou testes de ensaios.
Após avaliação destes elementos, a FISCALIZAÇÃO consultará ainda o autor do
projeto, o qual será responsável pela palavra final em caso se substituição de material ou
equipamento.
1.12.
Subempreitada
A CONTRATADA não poderá optar por subempreitar determinados serviços
contratados, salvo aqueles que, por sua especialização, requeiram o emprego de
empresas ou profissionais especialmente habilitados, mediante critério a ser adotado pela
FISCALIZAÇÃO, sempre de acordo com o Edital.
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2. DESCRIÇÕES DOS SERVIÇOS
2.1. Generalidades
A execução dos serviços deverá obedecer rigorosamente em todos os pormenores
ao seguinte:
• Desenhos, tabelas de acabamentos, especificações e demais documentos
integrantes do Projeto;
• Requisitos de Normas (NB) e/ou Especificações (EB), Métodos de Ensaios (MB) e
Terminologia (TB) estabelecidos pela ABNT ou formulados por laboratórios ou
institutos de pesquisas tecnológicas brasileiros
• Requisitos de normas e/ou especificações e/ou métodos de ensaio e/ou padrões
estabelecidos por entidades estrangeiras congêneres (ASTM, DIN entre outras),
quando da inexistência de normas ou especificações brasileiras, correspondentes
para determinados tipos de materiais, serviços ou equipamentos;
• Recomendações, instruções e especificações de fabricantes de materiais em sua
aplicação ou na realização de certos tipos de trabalhos;
• Dispositivos aplicáveis da legislação vigente (Federal, Estadual ou Municipal),
relativo a materiais, segurança, proteção, instalação do canteiro de obras e demais
aspectos das construções;
Verificações:
• Antes do início e da execução de cada serviço, deverão ser verificadas, diretamente
na obra e sob a responsabilidade da CONTRATADA, as condições técnicas e as
medidas locais ou posições a que o serviço se destinar.
• Toda imperfeição verificada nos serviços vistoriados, bem como toda discrepância
dos mesmos em relação aos desenhos, tabelas de acabamentos ou especificações,
deverá ser corrigida antes do prosseguimento dos trabalhos.
Todas as medidas deverão ser conferidas no local, não cabendo nenhum serviço
extra por diferenças entre as medidas constantes no projeto e o existente.
Compete a CONTRATADA fazer prévia visita ao local da obra para proceder
minucioso exame das condições locais, averiguar os serviços e material a empregar.
Qualquer dúvida observada nos projetos ou especificações deverá ser previamente
esclarecida junto à FISCALIZAÇÃO.
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Durante a execução dos serviços, todas as superfícies atingidas pela obra deverão
ser recuperadas, utilizando-se material idêntico ao existente no local, procurando-se obter
perfeita homogeneidade com as demais superfícies circundantes.
É obrigação da contratada manter a obra sempre limpa, os entulhos devem ser
retirados diariamente da obra, sendo de sua total responsabilidade a destinação final dos
materiais provenientes dos serviços.
A obra deverá ser entregue completamente limpa e desimpedida de todo e
qualquer entulho ou pertence da CONTRATADA, e com as instalações em perfeito
funcionamento.
2.2. Materiais
Todo material destinado às obras deverá obrigatoriamente ser novo, sem uso
anterior e satisfazer rigorosamente aos seguintes documentos:
•
Especificações dos materiais e recomendações para aplicação e execução em
anexo.
•
Normas e/ou especificações da ABNT ou quaisquer entidades congêneres, inclusive
estrangeiras.
As características dos materiais deverão ser rigorosamente verificadas no ato de
seu recebimento e antes de seu emprego, mediante comparação com as respectivas
amostras ou protótipos previamente aprovadas pelo PROPRIETÁRIO.
Fornecimento:
•
A – NORMAL: A CONTRATADA deverá fornecer a totalidade dos materiais,
ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para os serviços especificados.
•
B – EVENTUAL: A CONTRATADA deverá fornecer todos os dispositivos e acessórios,
materiais, ferramentas ou complementares eventualmente não mencionados em
especificações ou indicados em projeto, mas imprescindíveis à perfeita execução
da obra. Os fornecimentos eventuais deverão ser previamente autorizados pelo
PROPRIETÁRIO.
•
As quantidades de fornecimento deverão ser suficientes para manter o andamento
ininterrupto das obras além de respeitar o cronograma aprovado pelo
PROPRIETÁRIO.
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Substituição:
• As especificações pressupõem o uso de materiais similares. Todavia, cabe à
CONTRATADA comprovar que estes possuem características iguais ou equivalentes
aos recomendados pelo projeto, devendo ainda ter a aprovação final pelo autor do
projeto.
• A comprovação das características deverá, a critério do PROPRIETÁRIO e sem
onerá-lo, basear-se em ensaios tecnológicos normatizados.
Impugnação:
• A CONTRATADA deverá impugnar o recebimento ou emprego de todo material
que, no ato de sua entrega à obra ou durante a verificação que deverá proceder ao
seu emprego, apresentar defeitos e/ou características discrepantes das
especificadas.
• Deverão ser rejeitados todos os materiais ou lotes de material impugnado,
devendo ser imediatamente removidos do canteiro de obras. A reposição deverá
ser igualmente imediata e sem ônus para o PROPRIETÁRIO.
Armazenamento:
• Todos os materiais deverão ser mantidos afastados do contato direto com o solo,
cortes de terreno ou paredes de alvenaria, mesmo quando fornecidos em
embalagens.
• Os locais de armazenamento deverão ser especiais e previamente designados pela
FISCALIZAÇÃO, além de mantidos constantemente limpos, em perfeita e
permanente arrumação.
• Os produtos acondicionados deverão ser armazenados com suas embalagens
originais de fábrica providas de etiquetas ou rótulos intactos.
• Produtos a granel deverão ser armazenados em montes ou pilhas, separados por
compartimentos ou distância suficientes para impedirem a sua natureza e/ou
erosão.
• Os locais de depósitos impreterivelmente deverão ser protegidos dos raios solares,
chuva, vento e intempéries.
• Deverá ser dedicado, por parte da CONTRATADA, especial cuidado ao
armazenamento de produtos inflamáveis, que deverão ser resguardados do calor
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intenso, fagulhas, brasas e chamas, bem como afastados de outras dependências
da obra.
• Os serviços a serem executados deverão ser protegidos contra qualquer substância
estranha, bem como de choques, vazamentos, respingos, ação de calor e frio,
mudanças bruscas de temperatura, chuva, vento e intempéries em geral, etc.
• Deverão ser protegidos:
o Os serviços adjacentes já realizados ou em execução.
o O próprio serviço a executar, de acordo com a respectiva especificação.
o Áreas, obras e edificações vizinhas.
o Veículos e transeuntes.
o Outros bens, móveis ou imóveis.
• A CONTRATADA deverá requerer dos fabricantes de materiais, bem como de
montadores ou instaladores especializados, conforme se fizer necessário, a
prestação ininterrupta de Assistência Técnica, durante o inteiro desenvolvimento
dos trabalhos executados.
Amostras:
• O fornecimento de amostras deverá obedecer aos requisitos de cada especificação
em particular.
• Antes da aquisição dos materiais e/ou início da execução de determinado serviço,
a CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO para exame e aprovação,
conforme o tipo de material ou serviço, amostras dos materiais, amostras de
campo para os serviços e protótipos de materiais para serviços especiais.
• As amostras de materiais, de campo e os protótipos, deverão respectivamente ser
preparados, executados e fabricados com os mesmos componentes, características
e detalhes discriminados para os serviços quando concluídos.
• Cada exemplar de amostra ou protótipo aprovado deverá ser autenticado pela
FISCALIZAÇÃO e CONTRATADA e cuidadosamente conservado no canteiro de obras
até o término destas.
• Os exemplares deverão ser utilizados para comparação com materiais a empregar
ou já empregados.
* Etiquetas: Cada exemplar de amostra ou protótipo deverá ser fornecido com etiqueta
indelével, gravada ou firmemente fixada. A etiqueta deverá conter informações conforme
a natureza do material, relativa aos seguintes técnicos:
o Espécie, qualidade, tipo e dimensões do produto.
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o Tipo de acabamento, textura e cor.
o Identificação do fabricante, código de fabricação, composição de fórmula
química.
o Tempo de vida útil do produto.
o Normas e especificações básicas (nacionais e/ou estrangeiras).
o Características mecânicas.
o Outros dados essenciais, conforme o caso.
Catálogos e Manuais não deverão ser considerados suficientes em substituição ao
fornecimento (conforme estabelecido nas especificações) de amostras, protótipos ou
desenhos de fabricação.
Transporte e Manuseio:
•
O transporte e o manuseio deverão obedecer:
o Ao estipulado nas especificações dos respectivos produtos.
o Às recomendações do fabricante.
o Aos requisitos de Normas e/ou Especificações a ABNT, aplicáveis; idem
para o caso de normas estrangeiras.
•
Durante o transporte e o manuseio, os materiais deverão ser cuidadosamente
protegidos:
o Durante chuvas, calor intenso e umidade.
o Da incidência direta dos raios solares, acidentes de todo o tipo e perigo de
incêndio.
o Do contato ou mistura com substâncias de outras espécies e com materiais
abrasivos, corrosivos, ou, de qualquer modo, prejudiciais ou estranhos a
sua natureza.
•
Nas operações com materiais voláteis, em ambientes confinados ou precariamente
arejados, será obrigatório o uso de dispositivos de proteção contra emanações
venenosas. Em casos de ventilação natural insuficiente, deverá ser obrigatório,
sem prejuízo às disposições anteriores, e o emprego de ventilação forçada.
•
Nas operações com materiais corrosivos ou de qualquer modo venenosos ou
prejudiciais à saúde, deverá ser obrigatório o uso de dispositivos de proteção
(óculos, luvas, etc...).
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•
O armazenamento sobres às lajes de pavimentos, andaime, monta-carga, etc,
deverá atender às sobrecargas previstas nos cálculos estruturais respectivos.
Ensaios Tecnológicos:
•
A CONTRATADA deverá providenciar a realização de ensaios tecnológicos dos
materiais, quando e como estabelecido nas especificações e sempre que for
necessário.
•
Os ensaios deverão obedecer aos métodos (MB) da ABNT.
•
Em caso de inexistência de Métodos Brasileiros, para a verificação das
características dos materiais, deverão sr realizados por laboratórios especializados,
comprovadamente habilitados, tecnicamente capacitados e aprovados pelo
PROPRIETÁRIO. Os certificados deverão ser expedidos pelo laboratório para
aprovação do PROPRIETÁRIO.
2.3. Preparo de Pastas e Argamassas
A argamassa, salvo em contrário a especificação do serviço deverá observar as
seguintes condições:
•
Materiais empregados:
o Cimento Portland; comum, branco ou de alta resistência.
o Cal, em pó hidratado.
o Agregados;areia grossa, média ou fina.
Os agregados deverão estar isentos de impurezas orgânicas, sais ou quaisquer
outras substâncias nocivas.
Quando de regularização e nivelamento, as argamassas devem seguir as
espessuras máximas e mínimas indicadas nas especificações dos serviços, formando
declives planos.
Quando pré-fabricados, deverão ser seguidas às instruções do fabricante, quanto
ao preparo e aplicação.
Hidrófugos de massa ou quaisquer outros aditivos devem, quando existentes, estar
mencionados na descrição da argamassa.
Pastas de rejuntamento, vedações, etc, terá acrescida 20% a 30% de água, o peso
de seus aglomerantes sendo o preparo manual.
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Todas as argamassas industrializadas contendo areia e silicatos poderá haver certa
compensação nas proporções relativas desses materiais em viga inicialmente chapisco,
argamassa traço 1:3 (cimento e areia), salvo indicação contrária.
Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos
serviços a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento
antes do seu emprego.
Não será permitida a adição de saibro a qualquer tipo de argamassa.
Será rejeitada e inutilizada toda argamassa que apresentar vestígios de
endurecimento, sendo expressamente vedado tornar a amassá-la.
A argamassa retirada ou caída da alvenaria e revestimento em execução não
poderá ser novamente empregada.
2.4. Reparos, Retoques e Limpeza
Todos os danos causados a serviços adjacentes durante o andamento dos serviços
especificados deverão ser reparados pela CONTRATADA.
Após a conclusão dos serviços, e antes da limpeza, deverão ser executados os
retoques necessários e executada a respectiva proteção.
Imediatamente após a conclusão de cada serviço e antes de sua apresentação ao
Proprietário para vistoria e aprovação final, a CONTRATADA deverá executar a sua
limpeza, de acordo com as respectivas especificações.
Após a aprovação, a CONTRATADA deverá providenciar a proteção dos serviços já
concluídos (até o término da obra): contra incêndio, a ação da intempérie, choques,
poeiras, óleos, graxa, tintas, etc.
A limpeza da obra será constante e ininterrupta, sendo que no último dia de
serviço de cada semana será destinado horário, pessoal e equipamento específico para a
completa limpeza e total remoção dos detritos, entulhos e outros, assim como a
arrumação de depósitos, almoxarifado, cozinha de serviço, alijamentos, banheiros, etc.
Após a conclusão total da obra, a CONTRATADA deverá efetuar a sua limpeza geral,
colocando-a em condições de uso. Os detritos, equipamentos, ferramentas, instalações
auxiliares deverão ser removidos sob sua total responsabilidade.
2.5. Administração da Obra
As obras serão dirigidas por um Engenheiro residente, em tempo integral, tendo
sua experiência previamente comprovada pela CONTRATADA junto à Fiscalização.
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O Engenheiro residente será de preferência o único contato entre a Fiscalização e a
CONTRATADA.
O Proprietário poderá a qualquer tempo, se assim achar necessário, exigir a
substituição deste junto à CONTRATADA.
Deverá ainda a CONTRATADA manter no canteiro de obras, um Mestre-de-obras,
com capacidade comprovada e experiência mínima de 10 (dez) anos na função.
Além destes, a CONTRATADA será obrigada a zelar pela vigilância e guarda de
materiais e equipamentos de execução de obra, recrutando para esse fim, apontadores,
almoxarifes, vigias e etc.
Ao final dos serviços caberá a CONTRATADA conseguir junto aos órgãos
competentes, o habite-se da obra, bem como a aprovação de todas as instalações
executadas, junto às Concessionárias do Estado.
2.6. Instalação do Canteiro de Obras
O local para instalação do canteiro de obras será estudado de comum acordo entre
a Fiscalização e a CONTRATADA, sendo localizado onde melhor se aprouver, se possível
sem interferência com a execução dos serviços.
A CONTRATADA deverá executar instalações para escritório, depósito de materiais,
sanitários e vestiário para operários, e refeitório com local para cozinha, caso as refeições
sejam feitas no próprio canteiro de obras. Deverá também providenciar ligações
provisórias de água/esgoto/elétrica.
A localização das instalações provisórias deverá obrigatoriamente levar em
consideração o fluxo de entrada e saída de materiais e pessoal, de modo a não prejudicar
o andamento da obra.
Todas as dependências deverão ser adequadas com o que é estabelecido na
Norma Regulamentadora NR-18 aprovada pela portaria, 3214, do Ministério do Trabalho.
A CONTRATADA deverá providenciar todos os EPI’s (Equipamentos de Proteção
Individual) para os operários, pois nenhuma pessoa poderá entrar nas obras sem estar
usando os referidos equipamentos. A Fiscalização poderá exigir a qualquer instante a
retirada de pessoas (funcionários ou não) do canteiro de todos os que não estejam com os
EPI’s.
São considerados Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
•
Capacetes de segurança;
•
Sapatos de couro com solado grosso e bico de aço;
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•
Botas de borracha;
•
Luvas de proteção para mãos e braços;
•
Cintos de segurança, onde houver risco de quedas;
•
Óculos de segurança, para tarefas onde haja riscos de danos aos olhos;
•
Máscaras para proteção contra pó em suspensão;
Além desses, caso seja verificada a necessidade de algum outro EPI, a Fiscalização
deverá exigir da CONTRATADA que providencie o mesmo.
Será também de responsabilidade da CONTRATADA a instalação de placas de obras
conforme estabelece a legislação vigente do CREA, no que se refere à responsabilidade de
execução das obras.
Inicialmente será demolida a área conforme indicado em projeto para dar espaço a
nova estrutura a ser construída. Para execução desta estrutura, será necessário readequar
espaços na edificação existente, assim como instalações elétricas e hidro-sanitárias para
permitir o funcionamento da escola.
Paralelamente à construção da estrutura poderá ser executado algum serviço de
reforma interna e serviços externos, tais como cortinas de concreto, terraplenagem e
escavações para o estacionamento, central de gás, tratamento de esgoto e sub-estação,
entre outros.
O barraco de obra deve prever instalações de cozinha, refeitório, banheiros em
quantidade suficiente à equipe e adequados a legislação vigente, assim como espaço
destinado a dormitório durante a obra.
As instalações sanitárias provisórias devem atender aos requisitos exigidos pela
vigilância sanitária do município.
O canteiro de obra deverá ser instalado de maneira a atender a todas as exigências
legais (NR’s, NBR’s, Leis Municipais, etc..). Deverá ser prevista a estocagem de material de
refugo de maneira que não ocorra contaminação de solo e separação racional para
reciclagem.
2.7. Tapumes
Serão executados em chapas de Madeirit de 8mm de espessura, com altura total
de 2,20m, estruturadas por pernas de 3x3”, de pinus ou eucalipto, com montantes a cada
1,10m, rigidamente fixados ao solo.
Não será permitido o uso de material proveniente de mata nativa.
17
Os portões de acesso terão as mesmas características do tapume, com ferragens
em ferro galvanizado e porta-cadeado.
Nas divisas que não possuir delimitações físicas como muros de alvenaria com
altura igual ou superior a 2,20m, ou edificações encostadas nas divisas. Nestes casos, cabe
a CONTRATADA se precaver de quaisquer interferências provocadas pela obra nos
terrenos vizinhos, principalmente aqueles habitados.
2.8. Placas de Obras
É obrigatória a colocação de pelo menos 2 (duas) placas de obra, sendo uma da
CONTRATADA, contendo o nome do responsável técnico, e outra de propriedade do
Proprietário, cujo layout será fornecido pelo PROPRIETÁRIO antes do início das obras.
Aplicação: serão colocadas no tapume, bem à frente da obra, em local de fácil
visualização.
2.9. Barracão
Será confeccionado, assim como o tapume em chapa de madeirit, porém de 10mm
de espessura, também estruturado por pernas de 3x3”, de pinus ou eucalipto.
O telhado será executado com telhas onduladas de fibrocimento, de 6mm de
espessura, fixadas em estrutura de madeira aparente, pinus ou similar.
O barracão receberá pintura PVA na mesma cor do tapume, nas chapas
compensadas e protegidas ainda com pintura imunizante.
A CONTRATADA poderá, se assim lhe convir, utilizar-se de containers em aço em
lugar dos barracos de madeira, desde que se assegure da área necessária para a execução
das atividades.
Deverão ser edificados barracões com no mínimo um compartimento servindo de
escritório para a Fiscalização, além de vestiários para operários, sanitários e almoxarifado.
No caso de se utilizar container, deverão ser utilizados pelo menos três, sendo um
para a Fiscalização, os demais para escritório, almoxarifado e vestiário da CONTRATADA.
2.10.
Aparelhamento e Maquinário
A CONTRATADA se obriga a utilizar todos os equipamentos necessários a boa
execução dos serviços, assim como todas as ferramentas que sejam indispensáveis. Caso a
18
CONTRATADA não possua algum equipamento necessário deverá esta então sublocá-lo
imediatamente, a fim de não prejudicar o andamento dos serviços.
Em linhas gerais, serão usados: betoneira com carregador automático, guinchos
com torre, serra circular, vibrador de imersão (elétricos ou a gasolina), andaimes,
furadeiras manuais e elétricas, máquinas de solda, compressores, etc...
2.11.
Carretos e Conduções
Fica a CONTRATADA responsável pelo transporte de todo e qualquer material ou
equipamento necessário á execução da obra.
2.12.
Equipamentos de Segurança
A CONTRATADA se obriga de acordo com as recomendações da segurança do
trabalho (Norma NR-18) a proteção individual dos operários, bem como das partes móveis
dos maquinários e ainda das pessoas e propriedades externas à edificação.
2.13.
Limpeza Permanente da obra:
O local dos serviços deverá permanecer limpo, isento de detritos que possam
interferir no acesso a qualquer dependência. A CONTRATADA terá cuidadosa observância
às normas de higiene e fiscalização sanitária. Para tal fim, será exigida a presença
permanente de pelo menos 2 (dois) funcionários para a realização dos serviços de limpeza
e desinfecção dos locais onde estiverem sendo executados os serviços.
Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer ao que se estabelece nas
especificações abaixo:
19
•
•
•
•
•
•
•
Será removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e
varridos os acessos.
Todas as cantarias, alvenarias, pavimentações, revestimentos, cimentados,
ladrilhos, pedras, azulejos, vidros, aparelhos sanitários etc. serão limpos,
abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não serem danificadas outras
partes da obra por estes serviços de limpeza.
As pavimentações ou revestimentos de pedra, destinados a polimento e lustração,
serão polidos em definitivo e lustrados.
As superfícies de madeira serão, quando for o caso, lustradas, envernizadas ou
enceradas em definitivo.
Haverá particular cuidado em remover-se quaisquer detritos ou salpicos de
argamassa endurecida das superfícies, sobretudo das cantarias, alvenarias, pisos e
azulejos.
Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, dando-se
especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das
esquadrias.
Será procedida cuidadosa verificação, por parte da fiscalização, das perfeitas
condições de funcionamento e segurança de todas as instalações de água, esgotos,
águas pluviais, bombas elétricas, aparelhos sanitários, equipamentos diversos,
ferragens, etc.
2.14.
Andaimes
A CONTRATADA deverá se precaver de possíveis acidentes quando da montagem e
desmontagem dos andaimes.
Os andaimes, quando aplicados em fachadas deverão estar solidamente fixados ao
prédio, sendo esta fixação periodicamente verificada.
O trânsito nos locais onde os andaimes estiverem montados será evitado na
medida do possível, visando se evitar acidentes.
Nenhum operário poderá permanecer sobre os andaimes sem os equipamentos de
segurança necessários.
Quando forem montados nas fachadas, os andaimes devem ser acompanhados de
outros dispositivos de segurança tais como telas de nylon, apara-lixos, etc.
A CONTRATADA será responsável por qualquer acidente proveniente da utilização
de andaimes, devendo, portanto tomar as medidas que julgar conveniente para que tal
fato não se verifique.
Ficará a critério da CONTRATADA a escolha do tipo de andaime a ser utilizado para
a execução da obra.
20
2.15.
Licenças e Franquias
A CONTRATADA será encarregado de obter todas as licenças necessárias à
execução dos serviços, bem como ao pagamento de todas as taxas, emolumentos e
impostos.Incluem-se neste item as despesas decorrentes do registro da obra no CREA,
INSS e outros órgãos.
A CONTRATADA providenciará ainda os seguros de incêndio e risco de engenharia,
em companhia de sua preferência, desde que aprovada pela Fiscalização. Será entregue
ao Proprietário uma cópia das apólices de seguros executados pela CONTRATADA.
Todos os Projetos serão entregues pelo proprietário. A aprovação de alterações,
bem como a substituição junto às concessionárias, serão de inteira responsabilidade da
CONTRATADA e em tempo hábil, de forma a não prejudicar o andamento da obra/serviço.
A Fiscalização servirá de intermediário entre a CONTRATADA e o autor do projeto
em questão, no sentido de providenciar as pendências, que porventura houver.
Quando os projetos obtiverem a provação definitiva, suas cópias legalizadas
deverão ser remetidas ao Proprietário para a ciência e o arquivamento.
Se durante a obra, modificações nos projetos aprovados, alterarem aqueles que já
se encontram aprovados caberá à CONTRATADA providências quanto a aprovação junto
às Concessionárias destas modificações do projeto.
21
3. PREPARAÇÃO PARA O INÍCIO DA OBRA
3.1.
Limpeza do Terreno
A CONTRATADA deverá antes de qualquer atividade, proceder a limpeza total na
área a ser edificada, podendo esta ser manual ou mecânica e que não destrua a
configuração do terreno existente a não ser conforme especificação em projeto.
Este serviço deverá ser executado em paralelo à instalação do tapume e do
barraco de obras.
Não será permitida a marcação da obra, sem que antes o terreno esteja
totalmente desimpedido de qualquer elemento que possa interferir neste serviço.
A limpeza do terreno referida neste item compreende todos os serviços de capina,
destocamento, queima, demolição de alicerces e construções porventura existentes
visando deixar o local livre para se realizar os serviços de locação da obra.
Caso seja necessária a queima dos resíduos, esta deve ser realizada observando-se
a legislação ambiental pertinente.
3.2. Muros de Arrimo e Contenções
Deverão ser executados os arrimos conforme projeto estrutural. A contratada
deverá garantir a execução dos mesmos por meio de contenções de solo.
3.3. Locação da Obra
A locação da obra deverá ser necessariamente feita por instrumentos, sendo a
CONTRATADA responsável pela sua correta execução.
Serão aferidos os ângulos, dimensões e alinhamentos existentes no local, com o
projeto de locação fornecido pelo Proprietário.
Em caso de divergência entre o projeto e a situação existente, obriga-se a
CONTRATADA a comunicar o fato à Fiscalização em tempo hábil, para que esta
providencie as modificações necessárias.
Após a marcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA fará
comunicação à Fiscalização, a qual procederá às verificações e aferições que julgar
oportunas.
22
Na ocorrência de erro por parte da CONTRATADA, esta se obriga a proceder às
alterações necessárias sem ônus para o Proprietário, e ainda, sem que haja modificação
no prazo contratual.
Para a locação da estrutura de concreto armado, a CONTRATADA se utilizará de
topógrafos com experiência comprovada e de instrumentos adequados para garantir a
perfeita execução dos serviços.
3.4. Recuperação das Patologias Existentes
Nas paredes da edificação ocorrem fissuras superiores a 0,5 mm e pontos que
indicam corrosão de armadura. Estas devem ser tratadas escarificando o reboco e
concreto com aplicação de produto específico (ver laudo) para recuperar o aço danificado
e aplicação de tela de aço galvanizada soldada para garantir a união entre as partes da
alvenaria e chumbadas com adesivo epoxi e argamassa de cimento e areia (1:3) com
posterior recuperação do reboco.
As fissuras menores que 0,5 mm devem ser cobertas com pintura em material
flexível, (Denverlastic ou Wall-flex) associado a tela de poliéster.
Nos pontos onde ocorre desagregação do reboco por umidade, é necessário retirar
todo material comprometido até a altura de 1,20 metros e aplicar chapisco (1:3) e reboco
(1:2:9) com aditifo hidrófugo.
Nos pontos onde não há reboco e se evidencia a mesma influência da umidade, é
necessário aplicar o mesmo reboco impermeável anteriormente indicado.
Não é permitido aplicação (localizada) apenas nos pontos afetados.
As barras de aço da estrutura quando expostas deverão ser tratadas com material
anti-ferrugem e cobertas com argamassa (1:3) na espessura original da peça.
Quando a barra de aço apresentar total comprometimento da sua seção, é
necessário efetuar sua completa substituição;
3.5. Reboco Externo e Interno do Predio Existente:
Toda a edificação existente receberá reboco argamassado em suas paredes externas e
internas, para tanto deverão ser escarificados todos os tijolos existentes e utilizado aditivo
no chapisco e argamassa de reboco para aumento da ancoragem e conforme descrito no
item 5.3.
23
4. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM E EXECUÇÃO DE
INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA.
4.1.
Movimento de Terra, Terraplanagem e Aterro entre Vigas de Baldrame.
Escavações: A execução dos trabalhos de escavações obedecerá a todas as
prescrições da NBR-6122 (NB-51), concernentes ao assunto.
As escavações necessárias à construção a qual se destinam serão executadas de
modo a não ocasionar danos a terceiros.
A escavação deverá ser manual, no caso de blocos, cintas e instalações
subterrâneas em geral.
As cavas de fundações e tubulações abaixo do nível do terreno serão executadas
de acordo com os projetos fornecidos.
Todas as escavações deverão ser protegidas se for o caso, contra a ação da água
superficial, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento de lençol.
O reaterro, na medida do possível será executado com material proveniente das
escavações e terá sua compactação efetuada manualmente.
O aterro será compactado até atingir um grau de compactação de número 95%,
com referência ao ensaio de compactação normal de solos – Método Brasileiro –
conforme NBR – 7182 (MB-33).
Quando necessário, será efetuado preferencialmente com areia, sendo exigido um
CBR – Índice de Suporte Califórnia – da ordem de 30%.
O corte, se for o caso, será executado desde que o mesmo esteja compatível com
as condições reais do terreno. A CONTRATADA se encarregará de verificar estas condições
e efetuar, se for o caso, as adequações em comum acordo com a Fiscalização.
Fica a cargo da CONTRATADA integralmente responsável pela execução e
resistência dos serviços executados.
4.2. Fundações
A partir das sondagens realizadas pela contratada, serão adotadas fundações
indiretas com estacas de concreto, executadas de acordo com o projeto estrutural
fornecido.
As fundações serão no mesmo padrão do prédio existente e a CONTRATADA deve
fazer a verificação no local para se certificar e manter a mesma profundidade desde que a
nega seja atingida, podendo ocorrer algum aterro para atender as exigências de projeto;
Esta seção trata de todos os trabalhos referentes ao concreto para estrutura
permanente, de acordo com o projeto e conforme especificado, incluindo material e
equipamentos para produção, transporte, lançamento, moldagem, adensamento,
acabamento, cura e controle tecnológico.
24
O concreto será composto de cimento, água, agregados ou outros componentes,
devendo assegurar:
• trabalhabilidade compatível com as necessidades de lançamento;
• homogeneidade em todos os pontos da massa;
• após o lançamento, apresentar compacidade adequada, após a cura, durabilidade,
impermeabilidade e resistência mecânica, de acordo com essas especificações de
serviço.
O concreto e materiais componentes obedecerão às normas e especificações da
ABNT.
Preparo para o Lançamento do Concreto: As cavas de fundações e cintas deverão
ser examinadas por técnico capaz de identificar situações particulares do subsolo não
definidas pelas sondagens, tais como: formigueiros, antigos poços d’água aterrados, cavas
preenchidas com entulho ou lixo, regiões de aterro e camadas de solo de má qualidade de
ocorrência localizada. Deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer materiais
que sejam nocivos ao concreto. Deverá também ser pesquisada a existência de antigas
galerias de minas de carvão sob o terreno junto aos órgãos municipais competentes.
Materiais Empregados: Concreto com resistência característica fck maior ou igual a
20 Mpa, atendendo-se aos itens 8, 12, 13 e 15 da NBR 6118.
•
CIMENTO: Será empregado o do tipo Portland Comum (CP I classe 32) ou o
Cimento Portland Pozolânico (CP IV classe 32) conforme NBR 5736, antiga EB 758.
o O armazenamento no canteiro de obra, em sacos de 50 kg, será em local seco,
isento de infiltração de água, ventilado, sem contato direto com o terreno e
em depósito já previamente especificado. Os lotes, recebidos em datas
diferentes, ficarão separados para facilitar a identificação e utilização. Em
condições normais, as pilhas serão compostas de no máximo 10 sacos; quando
o cimento apresentar temperatura igual ou maior que 35o as pilhas serão
compostas de 5 sacos no máximo.
o Será recusado quando a embalagem original estiver danificada no transporte
ou quando apresentar sinais de início de hidratação (empedramento).
Somente será aberto no momento de seu uso.
•
AGREGADO MIÚDO: Somente poderá ser usada, areia quartzosa natural, com
dimensão (dmax) igual ou inferior a 4,8 mm, atendendo aos requisitos de
granulometria, porcentagem máxima de argila, materiais orgânicos, materiais
pulverulentos e ensaio de qualidade constantes na NBR-7211 da ABNT.
25
o A estocagem, em local devidamente drenado, será feita de modo a não
permitir a mistura de tipos diferentes de agregado ou a contaminação por
impurezas nocivas.
•
AGREGADO GRAÚDO: Somente poderão ser usados grãos resistentes, duros e
estáveis, de pedra britada, brita 1 de nosso mercado ou conforme especificado no
projeto estrutural ou Norma Técnica específica.
o A estocagem será feita evitando a contaminação de material estranho e
mistura entre dois agregados de tipo e procedência diferente, conservando
sua composição granulométrica original.
•
ÁGUA: Somente poderá ser usada a doce, potável, limpa e isenta de substâncias
estranhas e nocivas como silte, óleo, álcalis, sais ou matéria orgânica em
proporção que comprometa a qualidade do concreto.
Dosagem: O traço será determinado por método empírico.
•
A dosagem deverá resultar num produto final homogêneo com argamassa
trabalhável e compatível com as dimensões, finalidade, disposição e densidade da
armadura dos elementos estruturais assim como com formas de transportes e
adensamento, tudo de acordo com o estabelecido no item 8.3.1 da NBR-6118.
•
Para efeito de cálculo de dosagem do concreto (amassamento no canteiro)
utilizado nos blocos de fundação, vigas em geral, pilares e lajes, um fck = 20 Mpa.
Caso seja optado por concreto usinado, deverá ser mantido o fck anteriormente
citado.
Mistura e Amasssamento: Somente será admitido o processo mecânico através de
betoneira. O tempo de mistura contado após o lançamento de todos os componentes,
será de aproximadamente dois minutos e meio, até que o concreto apresente
homogeneidade adequada.
•
O concreto descarregado da betoneira deverá ter composição e consistência
uniforme em todas as suas partes e nas diversas descargas.
•
Não será admitido o uso de concreto re-misturado e/ou após seu início de pega.
Transporte, Preparo da Superfície e Lançamento: As cavas de fundações e cintas
deverão ser examinadas por técnico capaz de identificar situações particulares do subsolo
definidas pelas sondagens, tais como: formigueiros, antigos poços d’água, cavas antigas
aterradas com materiais de entulho ou lixo, regiões de aterro e camadas de solo de má
26
qualidade de ocorrência localizada. Deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de
quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto.
•
As peças estruturais só poderão ser concretadas após minuciosa verificação da
perfeita disposição de formas e armaduras, bem como suas corretas dimensões,
limpeza, estanqueidade, contraventamento, escoramento, equipamento,
segurança, prevenção contra intempérie e qualquer outro item que julgar
necessário a ser efetuada pela Fiscalização.
•
O concreto deverá manter as características originais do traço liberado para uso,
sob pena de rejeição da carga.
•
Com a finalidade de evitar a segregação no transporte e ou lançamento, deverão
ser adotadas medidas e/ou equipamentos especiais.
•
Na execução, observar os cobrimentos das armaduras indicados na NBR 6118 e já
respeitados nos detalhes de armaduras. As barras deverão ser convenientemente
limpas antes do seu uso, livrando-se de quaisquer substâncias prejudiciais à
aderência, retirando-as inclusive as escamas eventualmente destacadas por
oxidação. Caso constate-se alto grau de oxidação ou desbitolagem das barras,
estas deverão ser rejeitadas, a critério da Fiscalização.
•
Durante esta fase, deverão ser tomadas precauções para prevenir a ação nociva de
intempéries.
Adensamento: O adensamento do concreto deverá ser feito através de vibradores
agulhas imersos até o ponto ótimo, evitando-se a segregação dos materiais e a vibração
das armaduras.
•
Deverão ser tomadas todas as precauções para evitar a formação de ninhos, a
alteração da posição da armadura, nem ocasionar quantidade excessiva de nata na
superfície ou a segregação no concreto.
Detalhes Construtivos: As peças só serão concretas após minuciosa verificação da
perfeita disposição de formas e armaduras, bem como suas corretas dimensões, a ser
efetuada pela Fiscalização.
•
Na execução, observar os cobrimentos das armaduras indicados na NBR 6118 e já
respeitados nos detalhes de armaduras. As barras deverão ser convenientemente
limpas antes do seu uso, livrando-se de quaisquer substâncias prejudiciais à
aderência, retirando-as inclusive as escamas eventualmente destacadas por
oxidação. Caso constate-se alto grau de oxidação ou desbitolagem das barras,
estas deverão ser rejeitadas, a critério da Fiscalização.
4.3. Estruturas de Concreto Armado
27
Na leitura e interpretação do projeto estrutural será sempre levado em conta que
o mesmo estará de acordo com as recomendações das Normas NBR 6118, NBR 6120 e
NBR 7190 da ABNT, em suas redações mais recentes.
Concreto: Concreto com resistência maior ou igual a 20 Mpa. A dosagem do
concreto deverá ser experimental (racional), na forma preconizada pela NBR 6118,
especialmente no que se refere aos itens 8, 12, 13 e 15.
Armaduras: Conforme o item da NBR 6119 e o mais adiante especificado, as barras
de aço utilizadas serão do aço tipo CA-50 A, não devendo apresentar excesso de oxidação,
manchas de óleo, argamassa aderente ou qualquer outra substância que impeça uma
perfeita aderência ao concreto.
• As armaduras não poderão ficar em contato direto com as formas obedecendo-se
para isso os recobrimentos indicados na NBR 6118 e já respeitados em cada
detalhe de armaduras do projeto estrutural, sendo que para tal a CONTRATADA
deve fazer uso de espaçadores (industrializados ou bolachas feitas no canteiro).
• O dobramento das barras de aço, para ganchos, inclusive deverá ser feito com raio
de curvatura respeitando os valores mínimos preconizados pela NBR 6118.
• As emendas de barras de armadura deverão ser feitas de acordo com o previsto no
projeto estrutural. As não previstas só deverão ser localizadas e executadas com a
permissão da Fiscalização e de acordo com o item 6.3.5 da NBR 6118 ou ainda sob
a anuência do autor do projeto estrutural.
Formas e Escoramentos: o dimensionamento das formas deverá ser feito de forma
a evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo
adensamento do concreto fresco. O escoramento deverá ser projetado de modo a não
sofrer, sob a ação do peso próprio, o peso das estruturas e das cargas acidentais que
possam atuar durante a execução da obra, ocasionando deformações prejudiciais ao
aspecto da estrutura, ou que possam causar esforços inesperados no concreto na fase de
endurecimento.
•
Adotar contra-flechas unicamente nos locais indicados no projeto estrutural.
•
Os produtos anti-aderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados
na superfície da forma antes da colocação das armaduras.
•
Preferencialmente deverá ser utilizado escoramento metálico.
Lançamento e Vibração do Concreto: o lançamento do concreto deve ser
precedido pela saturação das formas com água e garantida assim até o final da
concretagem.
•
O concreto não poderá ser lançado com altura de queda livre superior a dois
metros; em peças estreitas e altas o concreto deverá ser vibrado por meio de
28
equipamento adequado para ficar assegurado o completo preenchimento das
formas e devida compactação do concreto.
•
No adensamento com emprego de vibradores de agulha, a espessura da camada
de concreto a vibrar deverá ser da ordem de 75% do comprimento da agulha.
•
O tempo de vibração do concreto não poderá ser excessivo, devendo ser o
suficiente para assegurar a perfeita compactação de toda a massa de concreto sem
a ocorrência de ninhos ou segregação de materiais.
•
As armaduras não deverão ser vibradas para não acarretar prejuízos na aderência
com o concreto em virtude de vazios que poderão surgir ao redor das mesmas.
Desmoldagem de Formas e Escoramentos: A retirada das formas deverá obedecer
a NBR 6118, item 14.2.1, devendo-se atentar para os prazos recomendados. Não deverá
ocorrer antes dos seguintes prazos:
face lateral................................................................ 3 dias
face inferior c/pontalete......................................... 21 dias.
•
Caso modifiquem-se esses prazos, os mesmos deverão ser cuidadosamente
planejados, com resistências iniciais do concreto compatíveis, sempre com a
aprovação da Fiscalização e do autor do projeto estrutural.
•
O pontalete que permanecer após a desforma, não deverá produzir esforços de
sinal contrário ao do carregamento com que a peça foi projetada para evitar
rompimento ou trinca.
•
A CONTRATADA deverá providenciar para que o escoramento seja apoiado sobre
as cunhas de madeira para que possa ser retirado sem transmitir choques à
estrutura de concreto que suporta.
•
A CONTRATADA deverá tomar as precauções necessárias para evitar recalques
prejudicais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o
escoramento, pelas cargas por ele transmitidas.
Materiais Empregados: Concreto com resistência característica fck maior ou igual
20 Mpa, atendendo-se os itens 8, 12, 13 e 15 da NBR 6118.
•
O aço a ser utilizado (tipo e bitolas) será impreterivelmente o especificado no
projeto estrutural e sua substituição dar-se-á tão somente com a autorização por
escrito do autor do projeto.
29
Cura do Concreto: Destinado a evitar a evaporação prematura da água necessária à
hidratação do cimento, que rege a pega e o endurecimento, será adotado conjunto de
medidas nos 07 (sete) primeiros dias contados do lançamento e desejável nos 14
(quatorze) dias seguintes para se ter garantias contra o aparecimento de fissuras devidas á
retração, devendo a CONTRATADA manter neste período as superfícies do concreto
permanentemente úmidas, dispondo de equipamentos e pessoal capaz e em quantidade
suficiente para tal.
• Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido
contra efeitos nocivos de chuva, agentes químicos, choque e vibração com
intensidade tal que produza fissura na massa ou inadvertência à armadura.
• Compostos químicos para a cura somente serão usados quando aprovados por
escrito pelo Engenheiro Fiscal.
Controle Tecnológico do Concreto: Os ensaios têm por finalidade informar sobre as
propriedades do concreto a ser utilizado na obra, estes ensaios deverão obrigatoriamente
observar as normas da ABNT, relativas ao assunto. Poderá a CONTRATADA contratar firma
especializada para executar tal controle, sendo os laudos emitidos por instituição idônea e
sem vínculos tanto com a CONTRATADA quanto com a firma responsável pelo controle
tecnológico do concreto.
•
Os corpos de prova serão moldados no local em fôrmas de aço cilíndricas, com 15
cm de diâmetro e 30 cm de altura. Serão coletados e rompidos (tão logo os receba)
por firma especializada contratada para a execução do controle tecnológico do
concreto. É obrigatória a moldagem de pelo menos 2 corpos de prova para cada 30
m³ de concreto e desejável, em acordo com a concreteira, intercalando-se a
moldagem a cada 14 m³, ou seja, um caminhão sim, outro não ou à escolha da
Fiscalização.
•
Além do ensaio destrutivo, relatado acima, deverá ser executado também o ensaio
baseado no abatimento do tronco de cone (slump test) e rejeitado o concreto que
não for aprovado nesta amostragem.
Aplicação: Em todo o concreto estrutural da obra.
Disposições Diversas:
•
Após a retirada das formas, o elemento concreto será exibido à Fiscalização para
exame.
•
Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem primordial
e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e da Fiscalização, da perfeita
disposição, dimensões, ligações e escoramento das formas e armaduras
30
correspondentes bem como sem prévio exame da correta colocação das
canalizações elétricas, hidráulicas e outras que devam ficar embutidas na massa do
concreto.
•
Os furos para passagens de instalações deverão ser convenientemente planejado,
devendo sua execução ser efetuada durante a fase de concretagem da estrutura,
colocando-se passagens com camisas de PVC, quando não for possível deixar a
própria tubulação já posicionada, evitando-se assim, o corte de estrutura já
executada. Todo furo (superior a 25mm do diâmetro) na estrutura deve ser feito
com o aval do autor do projeto.
•
A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da
CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.
31
5. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE ARQUITETURA
5.1. Especificação dos Materiais e Recomendações para Aplicação e Execução
Os materiais especificados pelo projeto estão relacionados a seguir, com suas
respectivas características e os procedimentos recomendados para o seu uso, proteção e
limpeza.
Qualquer que seja o caso, deverão ser seguidas as instruções do Fabricante quanto
a aplicação dos materiais e as recomendações gerais.
5.2. Alvenaria
TIJOLOS CERÂMICOS PARA ALVENARIAS REVESTIDAS
• Para a execução da alvenaria deverá ser obedecida a NBR 8545 “Execução de
Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos”.
• As alvenarias serão executadas obedecendo às dimensões e alinhamentos
estabelecidos, devendo ser utilizados gabaritos e prumo de pedreiro.
• Material: tijolos cerâmicos de seis a oito furos com largura mínima de 12
centímetros, assentes a cutelo com argamassa de cimento, cal e areia (1:2:9),
chapisco com Argamassa de cimento e areia (1:3) e reboco com argamassa de
cimento, cal e areia (1:2:9);
• Aplicação e Execução: As peças utilizadas deverão atender a padrões e normas
estipulados pela ABNT (NBR 7171 / 8042).
o Uma vez molhadas, as peças deverão ser assentadas de acordo com os
desenhos do Projeto de Arquitetura, com fendas em nível, alinhadas e
aprumadas.
o As juntas terão espessura máxima de 10mm, sendo rebaixadas à ponta de
colher para melhor aderência do emboço.
o As alvenarias serão calçadas em sua parte superior junto a elementos
estruturais, após oito dias de sua execução, com tijolos maciços dispostos
obliquamente com altura de 150 mm ou com uso de argamassa expansiva.
o Todo elemento estrutural em contato com a alvenaria deverá ser previamente
chapiscado: e no caso dele ser aparente, deverá ser apicoado para possibilitar
sua aderência à alvenaria.
o Deverão ser previstos tacos de madeira de lei, impermeabilizados, para a
fixação de esquadrias, rodapés, etc.
32
o Os vãos de portas e janelas terão vergas e contra-vergas de concreto com no
mínimo 35 cm além dos vãos das esquadrias.
5.3. Revestimento
REBOCO PARA PINTURA
• Deverá ser em argamassa industrializada para reboco, composta basicamente de
areia tratada, com rigoroso controle granulométrico, cimento Portland, cal
hidratada e aditivos especiais, no traço 1:2:5 (cimento, cal e areia fina).
• Todas as paredes de alvenaria especificadas no projeto arquitetônico deverão
receber revestimento como segue:
o Antes do chapisco, as alvenarias serão limpas a vassoura e abundantemente
molhadas com o emprego de esguicho de mangueira.
o A argamassa de chapisco será lançada com colher de pedreiro através de
peneira apropriada. O emboço somente será iniciado após completa pega do
chapisco, e depois de embutidas todas as canalizações que por ele devam
passar.
o Antes da aplicação de emboço, a superfície será abundantemente molhada da
mesma forma que no chapisco.
o O emboço será fortemente comprimido contra o chapisco mediante a
utilização de sarrafos de madeira com pregos, conduzidos em forma sinuosa, a
fim de aparecerem linhas onduladas no sentido horizontal na superfície do
emboço.
o A espessura do emboço não deve ultrapassar 10 mm, de modo que, com a
aplicação de 5 mm de reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 15
mm.
o O emboço deverá estar limpo, sem poeira, e com impurezas visíveis
removidas, além de molhado convenientemente antes da aplicação do reboco.
• Os rebocos somente serão executados depois da colocação de peitoris, marcos e
contramarcos, e antes da colocação de alisares e rodapés.
• O reboco deverá ser aplicado a colher, tomando-se especial cuidado com prumo e
nivelamento, e com acabamento final com desempenadeira de aço de forma a se
apresentar liso e uniforme.
33
• As superfícies revestidas deverão apresentar paramentos perfeitamente planos,
aprumados, alinhados e nivelados, com todos os cantos externos, horizontais e
verticais, acabados a meia cana, e sem apresentar fissuras de contração de
argamassa.
• O reboco só será aplicado depois de completada a pega das argamassas das
alvenarias e chapiscos, e depois de colocada e testada todas as tubulações.
CHAPISCO:
• A argamassa de chapisco deve ser de traço 1:3 (cimento, areia grossa), e aditivo
acrílico a base de resinas e catalisadores poliméricos.
• Antes do chapisco, as superfícies serão limpas a vassoura e abundantemente
molhadas com o emprego de esguicho de mangueira.
• A argamassa de chapisco será preparada de acordo com o traço acima.
• Os materiais serão revolvidos até apresentarem uma mistura homogênea e
passados, em seguida, por uma peneira.
• A água de amassamento será aditivada com o produto especificado na proporção
de 1:1 em volume.
• A mistura revolvida com enxada ou betoneira deverá ter a consistência necessária
para que, ao passar pela peneira de chapisco, forme grumos grossos e irregulares,
dando um aspecto rústico ao acabamento final.
• Materiais:
o Argamassa de chapisco no traço de 1:3 (cimento e areia grossa).
o Aditivo acrílico a base de resinas e catalisadores poliméricos.
AZULEJO BRANCO:
• As áreas de cozinha, área de serviço, lanchonete e bwc's (áreas úmidas) deverão
receber azulejo branco, 30x30, com padrão de qualidade tipo A. A cerâmica deverá
ser assente com argamassa colante industrializada tipo AC-I e rejuntada nas fugas
espaçadas conforme especificação do fabricante com rejunte anti-mofo na cor
branca (conforme paginação projeto arquitetônico).
34
• Aplicação/Execução:
o Somente deverão ser utilizadas peças do tipo Classe A, de acordo com as
normas da ABNT (NBR 7169/8040).
o É vedado o emprego de peças rachadas e emendadas.
o Danos ocorridos após a aplicação deverão ser corrigidos antes da entrega da
obra.
o Consultar o item REBOCO PARA PINTURA no tocante a chapisco e emboço.
o Antes de serem assentadas as peças cerâmicas,
nivelamento do teto e das paredes.
deverá ser feito o
o Após curado o emboço, será espalhada com o lado liso da desempenadeira de
aço a argamassa de assentamento numa camada uniforme de 3 a 4mm.
o Com o lado dentado da desempenadeira, deverão ser formadas ranhuras na
argamassa de modo a facilitar a fixação e nivelamento das peças.
o Os azulejos serão aplicados diretamente, do teto para o piso, deixando-se
juntas de 1,5mm ou conforme especificação do fabricante ou Fiscalização.
o A disposição da cerâmica deverá obedecer os detalhes do Projeto de
Arquitetura, sendo que as juntas a prumo, verticais e horizontais, deverão ser
corridas e perfeitamente alinhadas.
o A espessura final da camada entre as peças e o emboço será 1 a 2mm.
o Os azulejos a serem cortados para passagem de canos, torneiras e outros
elementos das instalações não deverão apresentar rachaduras nem emendas.
As bordas de corte deverão ser esmerilhadas de forma a apresentarem-se lisas
e sem irregularidades.
o Será feita rigorosa verificação de prumo e de níveis, de maneira a se obter um
arremate perfeito e uniforme especialmente na concordância dos azulejos
com o teto.
o O rejuntamento deverá ser feito com a argamassa indicada num prazo mínimo
de 24 horas após a colagem das peças, executando-se anteriormente a
limpeza de detritos nas juntas.
o O rejuntamento deverá ser aplicado com um pequeno rodo de borracha
macia. Depois de preenchidas as juntas espera-se no mínimo 15 minutos e no
máximo 40 minutos para remover o excesso com uma esponja de borracha
limpa e úmida, alisando sem comprimir o material aplicado.
o As arestas vivas deverão ser protegidas em toda sua extensão por cantoneiras
em perfil de PVC, aplicadas de acordo com as instruções do Fabricante.
35
• Proteção e Limpeza: A partir de 48 horas após o término do serviço, as superfícies
deverão ser totalmente limpas com panos secos e detergentes que não causem
danos à superfície. Decorrido o terceiro dia após o término dos serviços, deverá ser
verificada a perfeição da colocação, percurtindo-se as peças e substituindo aquelas
que denotarem pouca aderência.
PROTEÇÃO DE ARESTAS VIVAS DE REBOCO
Todas as arestas vivas de pilares e paredes deverão ser protegidas com cantoneiras de
alumínio com 1,5 m de altura e 1,5”de largura com pintura eletrostática na cor da
parede.
5.4. Pavimentação
Todos os pisos de madeira deverão ser retirados e substituídos por piso cerâmico
do tipo PEI-5, 45x45, na cor bege ou areia, qualidade A, coeficiente de atrito superior a 0,4
e acompanhado do respectivo laudo de abrasão fornecido pelo fabricante. Para rotas de
fuga, deverão ser usada cerâmica antiderrapante.
Os ambientes onde hoje estão instaladas a biblioteca e sala de estética deverão ter
seu piso demolido e aplicado piso cerâmico, nas características acima descritas, sobre
contra piso armado.
A cerâmica deverá ser assente com argamassa colante industrializada tipo AC-I e
AC-III ou conforme especificação do fabricante.
Argamassa de rejuntamento em cor a ser definida pelo autor do projeto.
Em todos os ambientes onde os pisos serão demolidos, deverá ser recomposto o
contra piso preenchendo todo o vão entre as lajes e o piso acabado com concreto leve e o
acabamento deverá ser feito com contra piso armado com barras de aço de 4,6 mm para
compor a malha a cada 20 cm de contra pisos.
Aplicação/Execução:
• O piso só poderá ser executado depois de assentadas todas as canalizações que
devam passar por debaixo delas e após a locação e o nivelamento dos ralos e
calhas de drenagem quando houver. Deverão estar também concluídos os
revestimentos das paredes e tetos, vedadas as aberturas externas e curado o
contra piso.
• As superfícies das lajes deverão ser apicoadas para remoção da nata de cimento
solidificada e de partículas soltas. Os resíduos deverão ser totalmente varridos, e
as superfícies inteiramente lavadas e regularizadas com argamassa.
• Sobre a superfície molhada deverá ser aplicada uma camada de pasta de cimento.
36
• Sobre a pasta úmida deverá ser estendida uma camada de contrapiso de
argamassa indicada, e sobre esta, espargido cimento em pó e em seguida cada
cerâmica deverá ser aplicada e pressionada.
• As peças deverão ser assentes com argamassa indicada, com a declividade de
0,5%, no mínimo em direção aos pontos de escoamento de água.
• O alinhamento deverá ser feito pelo corredor, deixando os recortes das peças
próximos às paredes, as juntas devem ficar perfeitamente alinhadas em todos os
sentidos. A espessura das juntas será de 3 a 5mm ou conforme fabricante ou
Fiscalização.
• Os excessos de argamassa refluentes das juntas, deverão ser removidos enquanto
fresco.
• O rejuntamento deverá ser executado com a argamassa indicada depois da
raspagem e limpeza das juntas.
• Os pisos cerâmicos serão assentados sobre contrapiso devidamente regularizado e
nivelado, sendo que a disposição da cerâmica deverá formar ângulo de 90° com as
paredes, Nos corredores sem divisória articulada terá tabeira com piso cerâmico a
45 graus, em tom mais escuro.
• Nos pavimentos onde houver divisória articulada, os pisos nos corredores seguirão
paginação padrão, sem tabeira e soleiras.
Proteção/Limpeza:
• Quando do término do serviço, o trânsito pela área deverá ser interditado por sete
dias, no mínimo.
• As áreas revestidas deverão ser limpas e sendo vedado o uso de produtos
cáusticos ou abrasivos e os detergentes eventualmente utilizados deverão ser
testados, a fim de se verificar possíveis danos a superfície.
5.5. ESQUADRIAS
ESQUADRIAS EXISTENTES (VIDRO TEMPERADO E ALUMINIO):
As esquadrias existentes, serão recuperadas (puxadores, sistema deslizamento,
troca de vidro, travas, etc..) e totalmente calafetadas com silicone.
DEMOLIÇÕES DE ESQUADRIAS:
Serão demolidas (retiradas) todas as esquadrias existentes entre as salas e os
corredores, sendo feito fechamento em alvenaria rebocada.
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ANODIZADO
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• MATERIAIS:
o Perfis e caixilhos em alumínio anodizado natural, referencia linha IV Gold de
fabricação da Alcoa para as janelas e Linha Soluta tipo fachada continua de
fabricação da Alcoa para as peles de vidro.
o Ferragens, de acordo com as especificações do Projeto de Arquitetura.
• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
o PERFIS:
Os desenhos de fabricação das esquadrias deverão ser submetidos ao autor do
projeto antes da execução das mesmas.
Antes do inicio da fabricação deverão ser verificadas as medidas dos vãos na obra.
Os perfis utilizados na fabricação das esquadrias e dos contra marcos possuirão
características físico-químicas que se adaptarão com perfeição as exigências do serviço de
acordo com as normas da ABNT (NBR 7000/8117),sendo tecnicamente projetados ou
dimensionadas de forma a permitir a estabilidade dos quadros, além de se verificar, em
câmara de testes própria, o comportamento dos mesmos através dos métodos de ensaio
MB-1226/80, MB- 1227/80, MB- 1228/80.
As portas e janelas seguirão os tipos especificados no projeto de arquitetura.
As janelas do tipo projetante-deslizante (maxim-air) devem possibilitar a abertura
da folha em torno de um eixo horizontal e por translação simultânea desse eixo no plano
vertical da janela, desde o lado horizontal superior do conjunto até uma posição definida
pelo ângulo máximo de 45º. As folhas serão equipadas com guias de alumínio extrudado,
onde correrão patins de náilon, e serão dotadas de sistema que regule a pressão dessas
folhas contra as guias. Os rebites das articulações serão de aço inoxidável.
As folhas das esquadrias serão providas de encaixes para aplicação de vedantes
especiais como gaxetas de EPDM, escovas vedadoras de polipropileno e juntas elásticas
que permitirão perfeita vedação à água, ar e poeira em todo o requadro.
Todas as ligações de quadro ou caixilho que possam ser transportados inteiros, da
oficina para o local de assentamento, deverão ser instalados por encaixe, ou ainda por
auto-rebitagem.
O fechamento dos cantos das esquadrias deverá ser executado por forma a
garantir a rigidez dos quadros e uma total impermeabilização dos mesmos.
Para um perfeito funcionamento das esquadrias é fundamental que no
assentamento dos vidros serão empregados baguetes de aluminio, associados com
calafetador a base de elastômero, tipo silicone, que apresente aderência com o vidro e a
38
madeira. As chapas de vidro deverão ser assentes sobre calço de EPDM, ou neopreno,
obedecendo as normas da ABNT (NBR 7199).
As ligações entre as peças de alumínio por meio de parafusos só serão admitidas
quando inevitáveis. Os parafusos para ligação entre alumínio e aço deverão apresentar
perfeito ajustamento, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas nas linhas de junção.
As barras e perfis não deverão apresentar empenamento, defeitos de superfície ou
qualquer outra falha, devendo ter seções que satisfaçam, por um lado ao coeficiente de
resistência requerido e atendam, por outro lado, ao funcionamento e aparência
projetadas.
Os contramarcos deverão ser fabricado com chapas de aço dobradas, galvanizadas
eletroliticamente com um camada de galvanização mínima de 20 micra e pintadas a
quente (70ºC) por imersão em tintas betuminosa. A galvanização deverá ser feita após o
corte e dobragem da chapa.
A união dos perfis dos contramarcos poderá ser feita por meio de cantoneiras,
parafuso, rebites ou soldas. Não é permitido o contato de peças de aço (marco, batente,
etc.) com perfis de alumínio sem que haja uma proteção adequada nas peças de aço.
As esquadrias deverão ser assentadas perfeitamente em contramarcos,
chumabadores de aço ou parafusos previamente fixados na alvenaria, concreto ou
estruturas metálicas e convenientemente isoladas de contato direto com o alumínio por
pintura com tinta betuminosa, devendo sua colocação se processar no final da obra.
Os contramarcos das janelas deverão ser fixados no concreto estrutural ou na
alvenaria por meio de buchas plásticas tipo Fischer ou similar, distanciadas entre si não
mais de 80cm.
Os montantes das janelas deverão ser fixados nos contramarcos por meio de
parafusos de latão, em número e tamanho suficiente para garantir sua perfeita solidez.
Entre os montantes e os contramarcos deverão ser colocados calços para garantir
perfeito ajuste e esquadrejamento das janelas.
Após a fixação das esquadrias, deverão ser colocados elementos de vedação para
garantir uma perfeita estanqueidade.
o ANODIZAÇÃO
As peças usinadas serão tratadas mecanicamente por politrizes.
Os perfis serão limpos primeiro com um desengraxante ácido, sendo depois
submetidos a um banho alcalino a base de soda cáustica, terminando com um banho
neutralizante a base de ácido nítrico. Antes de cada banho, as peças deverão ser lavadas
em água corrente.
Após a última lavagem, as peças serão colocadas no ânodo de uma cuba contendo
ácido sulfúrico (150 a 200g/l) e um catalizador na temperatura de 20ºC.
39
A eletrólise será efetuada através de uma corrente contínua com tensão de 15V e
intensidade de 1,5 A/m², proporcionando uma camada porosa de óxido de alumínio na
ordem de 0,01 mícron e em quantidade 10 bilhões de poros por cm².
A espessura da camada de óxido será de 25 micra quando o local da obra for uma
cidade litorânea. No caso de uma cidade distante do mar, a superfície poderá ser de 10
micra.
Para obtenção de superfície colorida, no caso de se especificar uma cor para a
anodização, introduz-se nesses poros abertos pigmentos especiais, como o ferrioxalato
de amônia, que ficarão ali retidos após o fechamento dos poros pela selagem.
A selagem será obtida com a hidratação do óxido de alumínio por água fervente.
Este processo será efetuado mesmo no caso de se especificar anodização natural.
o
FERRAGENS
As portas serão dotadas de dobradiças de liga de alumínio especial, tipo palmela.
As janelas deverão ser fornecidas com os respectivos puxadores, fechos, alavancas,
sistemas de articulação e dispositivo afins na quantidade necessária ao bom desempenho
dos caixilhos.
As ferragens deverão ser instaladas na oficina, exceto nos casos em que possam
ser danificadas pelo transporte.
As ferragens deverão ser acompanhadas de parafusos de acabamento em
dimensões correspondentes aos das peças que fixarem. Para garantia de perfeita
colocação desses parafusos, os furos roscados nas portas e nos batentes deverão ser
executados por ocasião da instalação das ferragens.
Todos os puxadores, fecho, alavancas, dispositivos de comando, e parafusos de
alumínio deverão receber a mesma anodização descrita acima para os perfis.
o PROTEÇÃO/LIMPEZA:
Todos os perfis e ferragens serão limpos com aguarrás e levarão como proteção
temporária, filme monocomponente a base de resinas sintéticas.
Durante a etapa de pintura dos compartimentos onde as esquadrias já estiverem
sido instaladas, as mesmas deverão ter seus caixilhos protegidos de salpicos e
escorrimentos eventuais por meio de fita gomada.
o EXIGÊNCIAS TÉCNICAS:
A CONTRATADA deverá fornecer para exame e aprovação da Fiscalização, bem
como do Proprietário, uma descrição completa das instalações do subcontratado para os
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serviços de serralheria descritos acima, incluindo as dimensões dos tanques o serem
usados na anodização e na metalização.
Compete ainda a CONTRATADA fazer prova de capacidade perante o Proprietário,
de que o subcontratado já executou, para uma única obra, o dobro da área de esquadrias
que se propõe a fornecer e cinco vezes essa área em um máximo de quatro obras. Essas
duas condições são complementares e não excludentes.
Antes do início efetivo da produção das esquadrias, a CONTRATADA se
compromete a montar no local da obra um modelo completo, à escolha da Fiscalização,
para avaliação da capacidade de trabalho do subcontratado, podendo esta recomendar a
substituição do mesmo, caso seja necessário.
A CONTRATADA fornecerá ao Proprietário um Certificado de Garantia, pelo
período de cinco anos, de que as esquadrias de alumínio anodizado não serão afetadas
pela corrosão e não apresentarão mudança de cor, distorção e quaisquer outras
anomalias que visualmente não sejam aceitáveis.
ESQUADRIAS DE VIDRO TEMPERADO
• MATERIAIS:
o Vidro recozido, plano, liso, transparente, incolor, com superfície perfeitamente
polida, apresentando alta resistência conferida por processo térmico de
têmpera. Espessura de 10mm, salvo indicação contrária no Projeto de
Arquitetura.
o Ferragem para porta de vidro temperado: Fechadura central e contra –
fechadura, Puxadores: Ibiza acab. escovado da Dorma ou similar. Conexões:
Linha SM da Dorma ou similar, Mola Hidráulica de piso: BTS 75V DORMA ou
similar.
o Ferragem para porta de vidro temperado deslizante automatizada - Sistema:
Dorma ES200 EASY ou similar para folhas deslizantes. Módulo de Comando
MDU microprocessado.
• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
Todas as porta externas deverão ser em vidro temperado 10 mm, sendo que a
porta da entrada principal deverá ser de correr com sistema de abertura automático com
todos os acessórios necessários incluindo sistema de interruptor interno com opção de
desligamento total dos sensores ou desligamento do sensor externo.
Os puxadores das portas de vidro temperado serão metálicos de aço inox
escovado. Sua fixação se dará através de parafusos de latão cromado e buchas com
tamanho apropriado para que haja uma perfeita ancoragem das esquadrias.
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ARTEFATOS DE FERRO/AÇO:
• MATERIAIS:
o Perfis tubulares em aço, extrudados, sem costura, de seção retangular,
fornecidos em varas de 3,00m.
o Cantoneiras, barras e chapas em aço-carbono ASMT –A36.
o Tubos de ferro galvanizado com costura, classe leve I.
o Chapa metálica conforme especificado em projeto.
o Chapas de aço inoxidável perfuradas com furos redondos.
• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
Deverá ser previsto a colocação de portões de acesso para pedestres, conforme
projeto arquitetônico, e entrada e saída de veículos. Na lateral da edificação, também
deverá ser previsto a colocação de portão para acesso de veículos, de acordo com o
projeto de arquitetura.
Os quadros serão perfeitamente esquadrejados, terão todos os ângulos ou linhas
de emendas soldados bem esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as
rebarbas e saliências de solda.
Todos os furos dos rebites, ou dos parafusos serão escariados, e as asperezas,
limadas. Os furos realizados no canteiro da obra serão executados com broca ou máquina
de furar, sendo vedado o emprego de furadores manuais por punção.
Todas as junções terão pontos de amarração intermediários, espaçados de no
máximo 100mm, bem como nas extremidades.
Todas as peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão amarelo,
quando se destinarem à pintura, ou de latão cromado ou niquelado, no caso de ficarem
aparentes.
Os furos para rebites ou parafuso com porcas deverão exceder de 1mm o diâmetro
do rebite ou parafuso.
A confecção dos perfilados de forma a se obter seções padronizadas e de medidas
rigorosamente iguais.
As esquadrias deverão ser protegidas imediatamente após sua confecção, por
tintas anticorrosivas antes da pintura final de acabamento.
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De preferência, as esquadrias de ferro serão entregues na obra já montadas e com
a tinta anticorrosiva aplicada.
•
PROTEÇÃO/LIMPEZA
A limpeza será efetuada apenas com o uso de pano umedecido ou jato d’água,
sendo usado solvente apenas caso exista alguma mancha mais resistente.
• EXIGÊNCIAS TÉCNICAS:
A CONTRATADA deverá fornecer para exame e aprovação da Fiscalização, bem
como do Proprietário, uma descrição completa das instalações do subcontratado para os
serviços de serralheria. Compete ainda a CONTRATADA fazer prova de capacidade perante
o Proprietário, de que o subcontratado já executou, para uma única obra, o dobro da área
de esquadrias que se propõe a fornecer e cinco vezes essa área em um máximo de quatro
obras. Essas duas condições são complementares e não excludentes.
Antes do início efetivo da produção das esquadrias, a CONTRATADA se
compromete a montar no local da obra um modelo completo, à escolha da Fiscalização,
para avaliação da capacidade de trabalho do subcontratado, podendo esta recomendar a
substituição do mesmo, caso seja necessário.
ESQUADRIAS DE MADEIRA
•
MATERIAIS:
As portas internas serão de madeira semi-oca/maciça (conforme indicação em
projeto), de cedro ou imbuia.
Deverá ser prevista a instalação de visor de vidro nas portas “P2” com dimensões
40 x 30 cm a uma altura de 1,40 m do piso acabado.
Os marcos ou batentes e guarnições serão de cedro ou imbuia.
Toda madeira empregada nas esquadrias será de boa qualidade e perfeitamente
seca.
Se ocorrer empenamento, cupins ou brocas, a Fiscalização exigirá reposição de
peças.
A fixação no gesso acartonado será sobre montantes duplos com espuma de
expansão, ou batente simples com reforço de madeira, conforme recomendação do
fabricante e a critério da Fiscalização.
Deverão ser utilizados parafusos do tipo EC-latão, de 6x2 1/4".
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As portas internas obedecerão às planilhas de quantitativo de materiais e será
executada de acordo com aquelas especificações.
As portas internas com bandeira receberão vidro liso transparente de 5mm.
Os batentes deverão ter 35 mm de espessura com a largura da parede.
As portas, vistas, os marcos ou batentes e demais guarnições de madeira, depois
de lixadas, receberão fundo selador e serão pintadas com tinta esmalte sintético, nas
cores a serem definidas pelo autor do projeto, em 3 (três) demãos.
• FERRAGENS PARA ESQUADRIAS DE MADEIRA
o MATERIAIS: Conforme a especificação do Projeto de Arquitetura.
o APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
As fechaduras das portas de madeira serão com maçaneta tipo alavanca e roseta
com cilindro.
Todas as ferragens serão novas, em perfeito estado de funcionamento, com
acabamento cromado.
A colocação das ferragens será feita com extremo cuidado, de modo a não
danificar-se as esquadrias.
As maçanetas das portas serão colocadas a 1,05m do piso acabado.
Nas portas dos boxes dos sanitários serão utilizadas fechaduras tipo livre-ocupado.
Todas as portas deverão ter função externa.
Nas portas de ferro, será ideal que as ferragens já venham nelas montadas, a fim
de facilitar sua execução na obra.
Nas portas de madeira, as fechaduras serão perfeitamente embutidas, assim como
as dobradiças terão seus recortes para encaixe muito bem executados, não se admitindo
qualquer falha por erro de corte.
Após a conclusão da obra, a CONTRATADA entregará ao Proprietário as chaves das
dependências, devidamente identificadas e cada qual com duas cópias.
5.6. Pintura
CONDIÇÕES GERAIS:
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Os serviços serão executados por profissionais de comprovada competência.
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas, secas e preparadas para o
tipo de pintura a que se destina.
Aplicar cada demão quando a precedente estiver perfeitamente seca.
Adotar-se-ão precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras nas superfícies
não destinadas a pintura, como concreto aparente, esquadrias, vidros, pisos, aparelhos de
iluminação e hidráulicos, etc.
Quando aconselhável, deverão ser protegidas com papel e fita adesiva ou outro
processo adequado.
Os respingos, que não puderem ser evitados, deverão ser removidos com emprego
de solventes apropriados enquanto a tinta estiver fresca.
Os trabalhos de pintura externa ou em locais mal abrigados, não poderão ser feitos
em dias de chuva.
Antes da execução de qualquer pintura, será submetida à aprovação da
Fiscalização uma amostra sob iluminação semelhante e em superfície idêntica a do local a
que se destina.
Todas as tintas e complementos utilizados nessa obra deverão ser de fabricação
da SUVINIL, RENNER, CORAL ou com características técnicas similares. As cores serão
definidas posteriormente e informadas a CONTRATADA. Terão como base seus
respectivos catálogos de cores.
Todas as telhas de fibrocimento serão pintadas com tinta acrílica semi brilho na
cor branca.
Internamente em todas as paredes serão aplicados massa corrida PVA de maneira
a dar acabamento totalmente liso nos ambientes.
Externamente será aplicada textura acrílica com sílica nas paredes.
TINTA ACRÍLICA SOBRE ALVENARIA:
• MATERIAIS: Tinta acrílica com acabamento semibrilho.
• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO
As superfícies a pintar deverão ser limpas, isentas de poeiras, bem como de
gordura, óleo, graxa e etc. Deverão ser tomadas precauções especiais no sentido de evitar
levantamento de pó nos locais de pintura, até que as tintas sequem completamente.
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A tinta aplicada será bem espalhada sobre a superfície e a espessura da película, de
cada demão, será a mínima possível, obtendo-se o cobrimento através de demãos
sucessivas.
A película de cada demão será continua, com espessura uniforme e livre de
escorrimentos.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver
perfeitamente seca, o que evitará enrugamentos e deslocamentos.
• PROTEÇÃO E LIMPEZA:
Deverá haver cuidado especial para evitar escorrimento ou salpicos de tinta nas
superfícies que não deverão ser pintadas, protegendo-as quando necessário, com papel
fixado por meio de fita crepe ou gomada.
Os salpicos e manchas que não puderem ser evitados deverão ser removidos
enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se o removedor adequado.
A proteção de elementos de alumínio anodizado deverá ser feita por meio de
recobrimento de toda a superfície por folha plástica, fita crepe ou gomada.
TINTA ACRÍLICA SOBRE ALVENARIA E GESSO ACARTONADO:
• MATERIAIS:
Tinta a base de resina de polímeros do ácido acrílico e metacrílico, bem como
ésteres desses ácidos.
Massa PVA pigmentada na cor branca e do mesmo Fabricante da tinta escolhida
(somente para interiores).
Massa acrílica texturizada, na cor branca e do mesmo Fabricante da tinta escolhida
(somente para exteriores).
Selador acrílico do mesmo Fabricante da tinta escolhida (somente para exteriores).
• APLICAÇÃO / EXECUÇÃO:
Todas as paredes externas deverão receber massa acrílica texturizada e as internas
massa PVA, devendo as mesmas ser pintadas conforme as orientações abaixo.
As superfícies a pintar deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de poeiras,
bem como de gordura, óleo, graxa e etc. deverão ser tomadas precauções especiais no
sentido de evitar levantamento de pó nos locais de pintura, até que as tintas sequem
completamente.
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As superfícies deverão ser niveladas perfeitamente, utilizando a massa escolhida,
por meio de desempenadeira de aço.
A tinta aplicada será bem espalhada sobre a superfície e a espessura da película, de
cada demão, será a mínima possível, obtendo-se o cobrimento através de demãos
sucessivas.
A película de cada demão será continua, com espessura uniforme e livre de
escorrimentos.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver
perfeitamente seca, o que evitará enrugamentos e deslocamentos.
O selador, quando for o caso, será aplicado de acordo com as recomendações do
Fabricante escolhido.
As superfícies de gesso acortonado deverão ser, obrigatoriamente, raspadas e/ou
lixadas e tratadas com o fundo preparador de paredes.
A aplicação será sobre o gesso acartonado em 2 (duas) demãos.
Para a aplicação com rolo ou trincha, a 1ª demão deverá ser diluída em 30% de
água limpa e a 2ª demão em 15% de água limpa.
Para aplicação com pistola, a diluição deverá ser de 35% com água limpa,
precedidas de uma demão de selador acrílico.
• PROTEÇÃO/LIMPEZA
Deverá haver cuidado especial para evitar escorrimento ou salpicos de tinta nas
superfícies que não deverão ser pintadas, protegendo-as quando necessário, com papel
fixado por meio de fita crepe ou gomada.
Os salpicos e manchas que não puderem ser evitados deverão ser removidos
enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se o removedor adequado.
A proteção de elementos de alumínio anodizado deverá ser feita por meio de
recobrimento de toda a superfície por folha plástica, fita crepe ou gomada.
TINTA ACRÍLICA PARA DEMARCAÇÃO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO
• MATERIAIS: Tinta a base de resina de polímeros do ácido acrílico e metacrílico,
bem como ésteres desses ácidos.
• APLICAÇÃO / EXECUÇÃO:
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Na superfície dos estacionamentos, conforme indicado no Projeto Arquitetônico,
serão executadas faixas com 10 (dez) cm de largura para indicação das vagas de
estacionamento.
Na superfície da primeira vaga do estacionamento, destinada a portadores de
deficiência física, conforme indicado no Projeto Arquitetônico, serão executadas duas
faixas com 20 (vinte) cm e 120 (cento e vinte) cm de largura, e para indicação das vagas de
estacionamento.
A pintura será executada com tinta a base de resina acrílica de primeira qualidade
– padrão DER - na cor amarela, formando uma película de, no mínimo, 0,25 mm de
espessura.
O solvente a ser usado deverá ser da mesma marca da tinta, salvo outra indicação
do fabricante.
A tinta deverá ser aplicada com equipamento apropriado, em número de demãos e
nos intervalos definidos pelo fabricante.
TINTA ESMALTE SINTÉTICO ACETINADO SOBRE PORTAS E PARTES METÁLICAS:
• MATERIAIS
o Tinta a base de resinas alquídicas do tipo anidrido ftálico e glicerina.
o Primer anticorrosivo para superfícies de ferro e aço galvanizado.
• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
Todas as portas de madeira, corrimão, guarda-corpo, portões de ferro e gradis,
serão pintados com esmalte sintético acetinado, em cores a ser definida pelo autor do
projeto.
A superfície deverá estar completamente sem manchas gordurosas, poeira, mofo e
perfeitamente limpas e secas, utilizando-se para tanto de jato abrasivo comercial com
padrão de acabamento Sa 1, ou SSPC-SP6.
Após a limpeza, deverá ser aplicada uma demão de primer a pincel, pistola ou rolo,
com 50 micras de espessura.
Decorridas 24 horas após a aplicação do primer deverá ser aplicado a primeira
demão de tinta, e após 8 horas, no mínimo, a segunda demão. As demãos devem ter 30
micras de espessura.
IMUNIZANTE PARA MADEIRA:
48
•
MATERIAIS: Imunizante inseticida e fungicida líquido para madeiras.
• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
Aplicação diretamente sobre a madeira crua e seca, por painel ou pistola em farta
demão.
Para número de demãos, diluição etc, seguir as instruções do Fabricante.
5.7. Impermeabilização
EXECUÇÃO:
• GENERALIDADES:
Deverão ser utilizados materiais de qualidade superior, produzidos por Firma
conhecida e com mais de dez anos de atuação na Fabricação de Produtos
Impermeabilizantes, que ofereça garantia por período não inferior a dez anos para seus
produtos e serviços executados.
Deverão ser apresentados pela CONTRATADA atestados comprobatórios da
qualidade desses Fabricantes, expedidos por indicação de obras significativas onde seus
produtos tenham sido utilizados.
Deverão ser seguidas as instruções do Fabricante para estocagem, manuseio,
proteção e aplicação dos materiais.
Os trabalhos deverão ser executados rigorosamente de acordo com os detalhes de
impermeabilização do projeto de Arquitetura.
Qualquer procedimento ou situação que não conste neste Caderno ou no
detalhamento do projeto de Arquitetura, deverá ser submetido ao autor do projeto.
Cabe a CONTRATADA, a responsabilidade quanto aos materiais empregados e as
respectivas recomendações do Fabricante, assim como todos os cuidados inerentes aos
serviços.
Deverão ser consideradas as recomendações do Fabricante quanto ao contra-piso,
cantos arredondados, caimentos e reforços nas partes verticais (rodapés), penetração dos
ralos e nas passagens das tubulações. Os caimentos serão considerados com pelo menos
1% de declividade, salvo indicação contrária no Projeto.
Não se deve aplicar o impermeabilizante diretamente sobre superfícies tais como:
cimento alisado com desempenadeira, cimento queimado, concreto executado em formas
lisas, ou concreto que fique à vista.
As superfícies lisas deverão ser apicoadas e lavadas e, caso tenha sido aplicado
lubrificantes para facilitar a desforma, deve-se limpar a superfície com jato de areia.
49
As áreas a ser impermeabilizadas devem ser interditadas ao trânsito de operários
estranhos ao serviço, antes, durante e após a cura. O acesso de pessoas quando
imprescindível, só poderá ser feito, em caráter restrito, com cuidados especiais relativos a
ações que possam danificar o material aplicado.
A impermeabilização só será executada quando as condições atmosféricas
permitirem, sendo que qualquer serviço impermeabilizante não poderá ser executado
quando a temperatura for superior a 40º C, à sombra.
Deverão ser tomados cuidados especiais com a execução dos serviços de
impermeabilização em situações particulares como: juntas de construção, dilatação,
superfícies verticais, passagem de tubulações,etc.
As juntas de dilatação, quando for o caso, devem ser reforçadas com tela de vidro,
náilon ou polietileno, entre a primeira e a segunda camada de impermeabilização ou de
acordo com o Fabricante.
Sempre que a Fiscalização o exigir, serão retiradas amostras de campo para a
execução dos seguintes ensaios:
o Imersão em gasolina por 24 horas.
o Verificação da espessura do filme aplicado.
o Outros ensaios específicos a critério da Fiscalização.
Os serviços serão testados pela prova d’água, sobre os materiais sem argamassa de
proteção no prazo recomendado pelo Fabricante de cada material. Consiste no
fechamento dos ralos e enchimento total com água, da área impermeabilizada não
devendo surgir nenhum vazamento no prazo de 72 horas.
Os testes deverão ser executados impreterivelmente na presença da Fiscalização
que registrará os resultados no Diário de Obras.
A Fiscalização autorizará o início dos serviços de impermeabilização após a
aprovação dos produtos a serem utilizados, da firma especializada, responsável por sua
execução e do levantamento das condições das áreas a serem impermeabilizadas, que
deverá ser apresentada em tempo hábil de serem examinadas e aprovadas sem prejuízo
do cronograma.
A CONTRATADA deverá submeter á Fiscalização documentação com relação de
cada um dos comprovantes de qualidade anteriormente mencionados, seus fabricantes e
uma descrição de cada etapa de aplicação dos materiais ainda que não previstos nesta
especificação e sobre a adequação destes produtos, assim como a indicação da firma
especializada que deverá executar os serviços.
Deverá a CONTRATADA fazer vistoria das áreas a serem impermeabilizadas junto
com a Fiscalização e a empresa executora previamente credenciada.
A vistoria concluirá sobre a necessidade de reparos de estrutura, alvenaria, etc,
imprescindíveis à correta aplicação dos sistemas de impermeabilização, de acordo com as
50
recomendações do Fabricante. Esses reparos deverão ser executados pela CONTRATADA,
mas não serão objeto de medição, ficando seu custo inteiramente a cargo desta.
Deverá ser feita verificação minuciosa pela CONTRATADA da conclusão e
ajustagem definitiva de todos os serviços e obras que possam interferir com a
impermeabilização, tais como: execução de estrutura, canalizações diversas, condutores
de águas pluviais, drenos, muretas, antenas, pára-raios, platibandas, chumbamento de
suportes, etc...
Todos os pontos fracos decorrentes de defeitos de concretagem, agregados soltos,
rebocos na aderidos, deverão ser removidos e a seguir executados os reparos necessários
com argamassa rica ou de acordo com as instruções do Fabricante.
Estes reparos deverão ser feitos com antecedência necessária para que no início
do serviço de impermeabilização, a argamassa esteja curada.
A superfície que será revestida deverá ser resistente, compacta, áspera, isenta de
poeira, defeitos, óleo, nata de cimento, graxa, etc...
•
DISPOSIÇÕES DIVERSAS:
Após, retiradas às formas dos elementos em concreto, estes serão exibidos à
Fiscalização para exame.
Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem primordial
e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e da Fiscalização, da perfeita
disposição, dimensões, ligações e escoramento das formas e armaduras correspondente
bem como sem prévio exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e
outras que devam ficar embutidas na massa do concreto.
Os furos para passagem de instalações, deverão ser convenientemente planejados,
devendo sua execução ser efetuada durante a fase de concretagem da estrutura,
colocando-se passagens com camisas de PVC, quando não for possível deixar a própria
tubulação já posicionada, evitando-se assim, o corte de estrutura já executada.
A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral, responsabilidade da
CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.
CINTAS E PISOS MOLHADOS – TINTA BETUMINOSA:
•
MATERIAIS: Tinta betuminosa sob a forma de solução asfáltica, anti-oxidante e
anticorrosiva
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
51
Deverá ser aplicada em todas as cintas e lajes de piso dos sanitários, vestiários e
cozinha/cantina.
Toda a superfície deverá estar isenta de poeira, serragem, detritos de toda a
espécie e absolutamente seca.
A aplicação deverá ser feita por meio de rolo, trincha ou pincel, com no mínimo
duas demãos, sendo intervalo entre as demãos de 18 horas.
As alvenarias dos sanitários, vestiários e cozinha/cantina deverão receber também
o produto até a altura de 1,00m.
•
PROTEÇÃO/LIMPEZA: Como solvente para limpeza, se necessário, recomenda-se
usar aguarrás.
CALHAS - MANTA DE BORRACHA EPDM:
•
MATERIAIS:
o Manta de borracha EPDM (etileno-propileno-monômero-dieno) na cor preto e
largura de 1,55m.
o Adesivo bicomponente.
o Fita de caldeação.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
As superfícies deverão ser convenientemente limpas e isentas de detritos. Após a
limpeza deverá ser executada camada de argamassa de regularização com espessura de
acordo com os caimentos e arredondando todos os cantos, conforme indicado no projeto.
A manta será colocada sobre a argamassa, utilizando-se adesivo de secagem
rápida, indicado pelo Fabricante e vedando-se as emendas das mantas com fita de
caldeação especial para esta aplicação.
Deverão ser observados os arremates de fixação
Arquitetura.
indicados no projeto de
LAJES (BEIRAIS) – MANTA DE BASE ASFÁLTICA:
•
MATERIAIS:
52
o Manta asfáltica com disperso de material betuminoso associado com látex
natural.
o Argamassa de caimento no traço de 1:3 (cimento e areia).
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
As superfícies deverão ser convenientemente limpas e isentas de detritos. Após a
limpeza deverá ser executada camada de argamassa de regularização com espessura
mínima de 2cm, de acordo com os caimentos e arredondando todos os cantos, conforme
indicado no projeto.
Ao acabamento da superfície da argamassa de caimento será obtido com
desempenadeira de madeira, não podendo ser utilizada a colher, ou a desempenadeira de
aço.
Deverão ser observados os arremates de fixação indicados nos desenhos do
Projeto de Arquitetura.
A aplicação do material será a quente e efetuado com maçarico e espátula.
5.8. Cobertura
COBERTURA EXISTENTE
Toda a cobertura hoje existente deverá ser revisada, as telhas com trincas ou
quebradas deverão ser substituídas e todas as calhas, rufos e algerosas deverão
ser substituídas.
TELHA METÁLICA COM ENCHIMENTO TERMO-ACÚSTICA (DUPLA FACE):
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO
Toda cobertura destinada a receber as telhas deverá ser composta de superfícies
planas, sem curvas, com inclinação prevista no projeto de arquitetura .
A instalação das telhas e os diversos elementos de fixação serão executados de
acordo com as especificações do Fabricante.
•
PROTEÇÃO E LIMPEZA:
Depois do término da limpeza, onde deverão ser efetuados os retoques e reparos
eventualmente necessários, e até 15 dias após a ocorrência das primeiras chuvas a
CONTRATADA e a Fiscalização em conjunto deverão efetuar vistoria da totalidade dos
serviços executados, a fim de que se constate a qualidade dos mesmos e caso seja
53
necessário a CONTRATADA deverá providenciar a correção de eventuais falhas de
execução.
CHAPAS DE POLICARBONATO:
•
MATERIAIS:
o Chapas a base de termoplástico amorfo derivado de ésteres de aço carbônico
denominado de policarbonato, tipo alveolar, acabamento azul e fumê, e com
proteção contra raios ultravioletas. Espessura igual a 6mm.
o Acessórios de fixação e vedação apropriados e pertencentes ao mesmo
fabricante das chapas.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO: As juntas entre as chapas e os perfis metálicos de
sustentação serão executadas de acordo com as recomendações do Fabricante.
•
PROTEÇÃO E LIMPEZA: Depois do término da limpeza, onde deverão ser efetuados
os reparos e retoques eventualmente necessários, até 15 dias após a ocorrência
de chuvas, a CONTRATADA e a Fiscalização, em conjunto, deverão efetuar a
vistoria da totalidade dos serviços executados, a fim de que se constate a
qualidade dos mesmos e caso seja necessário, a CONTRATADA deverá providenciar
eventuais falhas de execução.
ESTRUTURA METÁLICA PARA APOIO DAS CHAPAS DE POLICARBONATO:
•
MATERIAIS
o Perfis tubulares circulares. Diversas bitolas, de acordo com os desenhos do
Projeto de Estrutura.
o Cantoneiras e barras em aço-carbono ASTM-A36.
o Chapas de aço galvanizado.
•
APLICAÇÃO/ EXECUÇÃO:
A execução da estrutura metálica em questão somente poderá ser executada por
firma especializada, cujo nome será previamente apresentado à Fiscalização para a devida
aprovação.
54
Os materiais a serem empregados deverão estar rigorosamente de acordo com as
normas pertinentes ao assunto, sendo caso necessário, apresentado laudo comprobatório
à Fiscalização.
As soldas dos diversos componentes deverão ser perfeitamente trabalhadas para
apresentarem-se muito bem acabadas, sendo para isso utilizado processo de
esmerilhamento específico.
A pintura será precedida de limpeza química com solventes e aplicação de óxido de
ferro alquídico com 70 micras de película seca.
A pintura final de acabamento será executada com esmalte alquídico com 40
micras de película seca.
•
PROTEÇÃO E LIMPEZA:
Após a pintura final de acabamento, não será preciso maiores cuidados quanto a
proteção dos elementos a não ser cuidados relativos a montagem das chapas de
policarbonato.
A limpeza será procedida apenas com dissolventes em solução com água, caso
ocorra alguma mancha.
MADEIRAMENTO DO TELHADO: A estrutura do telhado deverá ser feita em
madeira de lei, não podendo ser utilizadas qualquer espécie de pinus, eucalipto e
pinheiro e deverá ser executado de acordo com o projeto estrutral.
RUFOS, CALHAS, ALGEROSAS, FRONTÃO E OITÕES:
As platibandas, os rufos e as calhas serão executados de acordo com o Projeto
Arquitetônico e Projeto Estrutural.
Deverá ser utilizado rufo em alumínio ou fibra de vidro com distanciamento de no
máximo de 10 cm das telhas e com largura mínima de 30 cm.
Deverão ser previstos em todas as coberturas, incluindo as de policarbonato, calhas de
aluminio, coletores e tubos ligados a rede de pluvial.
5.9. Forro
•
MATERIAIS: Forro em PVC em todos os ambientes.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO: A estrutura deverá ser aparafusada em estrutura metálica
constituída por perfis principais e secundários em alumínio ou aço galvanizado,
55
formando guias a serem fixadas na estrutura de concreto, de modo a permitir a
perfeita estabilidade do forro. A estrutura de acabamento e suporte das placas
deverá ser em alumínio ou aço galvanizado com pintura eletrostática, cor Branca.
Para a montagem deverão ser seguidas todas as recomendações do fabricante.
5.10.
Divisórias
DIVISÓRIAS ARTICULADAS
•
MATERIAIS: Painéis fabricados em estrutura de aço, com duas chapas de MDF,
tendo como miolo, material de alto isolamento acústico com sistema de macho e
fêmea nas laterais , com atenuação de até 60 db. Os painéis deverão ser revestidos
com laminado melamínico na cor a ser definida pelo Senac. O travamento dos
painéis deverá ser feito através do acionamento do sistema telescópio de vedação
acústica, vedando a parte inferior e superior do Painel.
o Para as portas dos nichos que armazenarão as divisórias quando abertas,
deverão ser em madeira semi-oca com acabamento em pintura, idêntico às
demais portas.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
Os painéis serão montados pelo próprio Fabricante, não se admitindo outro
procedimento.
Sua colocação será efetuada somente após o término de todos os serviços no local
onde será instalado.
Após a instalação será cuidadosamente observado e verificado o sistema de
articulação dos painéis sendo corrigido imediatamente quaisquer problemas antes do
início do prazo de garantia.
•
FABRICANTES: Interflez, Diplomac ou com características técnicas similares.
DIVISÓRIAS DOS SANITÁRIOS
•
MATERIAIS: Painéis de laminado melamínico estrutural TS texturizado dupla face.
Batente e Trave horizontal de alumínio, liga 6063. Sapatas de apoio em latão
cromado com altura total de 20 cm, composto de peças com dispositivo de
regulagem de altura e base de aço inox 304 maciço, torneado e polido. Dobradiças
56
automáticas reforçadas (03 unidades por porta), com duplo apoio para o pino de
aço inox articulado sobre buchas de nylon grafitado, com ângulo de permanência
de 30° ou 0°. Fechadura tipo tarjeta “livre/ocupado” com abertura de emergência
e puxador especial de latão maciço. Peças de fixação dos painéis em latão maciço
com parafuso de aperto com fenda sextavada. Cores e acabamentos a serem
determinados, produtos de fabricação da Neocom ou similar.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
Os painéis deverão ter altura final de 2,10m, devendo as divisórias devem iniciar a
10 cm do chão, possibilitando a manutenção necessária. Os detalhes e a execução ficarão
a cargo do Fabricante, ou Montador recomendado pelo mesmo, devendo ser respeitada a
configuração do Projeto de Arquitetura.
Havendo imperfeições nos arremates, na montagem, ou defeitos de material, a
responsabilidade dos reparos ficará a cargo da CONTRATADA.
DIVISÓRIAS DE GESSO ACORTANADO:
•
MATERIAIS:
o Placas de gesso acartonado destinadas a áreas secas, com 120 mm de largura
por 280 mm de altura, espessura de 12,5 MM.
o Placas de gesso acartonado resistentes à umidade (RU)
o Painel constituído por lã de vidro
o Estrutura de aço galvanizado.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO: É de responsabilidade da CONTRATADA a garantia da
estabilidade das divisórias em gesso acartonado, considerando as características
das áreas onde será aplicado este material, bem como as dificuldades construtivas.
o Aço Galvanizado:
A estrutura será constituída de perfis de aço galvanizado protegidos com
tratamento de zincagem tipo B (260g/m²), em chapas de 0,5 mm de espessura,
conformados a quente. As chapas deverão se extender acima do forro por no mínimo 30
cm, de modo a consolidar e permitir o perfeito fechamento.
As guias e os montantes deverão ter fixação rígida, inflexível e com perfeito
travamento e estabilidade e suas dimensões de acordo com a Figura 1, ref. Guia R 90 e
Montante M 90 da PLACO DO BRASIL – SAINT GOBAIN, ou similar.
57
Figura 1: Elementos estruturais
Fonte: http://www.placogyps.com.br/html/estrutura.htm
o Gesso Acartonado
Para o fechamento das paredes internas – com exceção das paredes das áreas
molhadas – serão utilizadas placas de gesso acartonado destinadas a áreas secas, com 120
mm de largura por 280 mm de altura, espessura de 12,5 mm, aparafusadas na estrutura
metálica que deve se extender até a estrutura de concreto de cobertura, de modo a ter
perfeito travamento e estabilidade, ref. Placas Placo Standard (ST) com Borda Rebaixada
(BR) PLACOGYPS – SAINT GOBAIN, ou similar.
Para o fechamento das paredes internas dos sanitários serão utilizadas placas de
gesso acartonado resistentes à umidade (RU), seguindo os mesmos critérios de
fechamento e estabilidade dispostos acima.
As placas são constituídas de um núcleo de gesso natural (CaSO4.2H2O) e aditivos,
revestidas com duas lâminas de cartão duplex, para uso exclusivamente interno.
Fazem parte deste sistema construtivo o conjunto de produtos essenciais e
complementares componentes, tais como: chapas de gesso acartonado, parafusos,
buchas, fitas para junta, massas para junta, arremates, perfilados e demais dispositivos
construtivos correlatos.
O emprego de massas de tratamento de juntas “equivalentes” ou “similares” às
dos fabricantes de chapas é terminantemente proibido.
Os selantes a serem empregados pelo sistema devem ser constituídos por
materiais elastoméricos (à base de silicone, poliuretano ou polissulfeto) resistentes à
água.
Todos os materiais e componentes a serem empregados na produção da paredes
devem estar de acordo com a especificação dos fabricantes do sistema que estiver sendo
utilizado.
Antes da instalação da parede especial o local deverá ser completamente limpo.
58
o Lã de vidro
Wallfelt é feltro ou painel, constituído por lã de vidro, utilizado para isolação
termo-acústica de paredes, revestidos com soft-paper (papel kraft) ou soft-véu (véu de
vidro), referência ISOVER, ou similar.
o Montagem da Parede
Para a montagem da parede especial deverá ser seguido o seguinte roteiro, de
acordo com a Figura 2, bem como todas as especificações e recomendações das normas
técnicas e dos fabricantes:
Fixar os perfis metálicos (Guia R 90) no piso e no teto.
As barras verticais (Montante M 90) devem ser fixadas a cada 0,60 m, eixo a eixo
das barras.
Tanto a guia inferior quanto a guia superior e os montantes laterais das paredes
devem ser isolados dos elementos estruturais ou de alvenaria do edifício através do
emprego de dispositivo de isolamento acústico e de absorção das vibrações (“banda
sonora”) com espessura mínima de 4 mm.
Colocar e fixar em um dos lados as placas de gesso acartonado.
Desenrolar o Wallfelt, começando pelo teto, acomodando suas bordas de modo
que fiquem encaixadas nos perfis laterais.
Cortar o excedente de feltro da parte inferior e repetir a mesma operação até
cobrir toda a superfície da parede.
Instalar as placas de gesso fechando a parede, de maneira que as junções das
placas fiquem desencontradas entre um lado da parede e outro.
Fazer o acabamento entre as juntas das placas.
59
Figura 2: Montagem da parede especial
Fonte: http://www.isover.com.br
•
ASPECTO DA SUPERFÍCIE:
A superfície final da parede não deve estar contaminada com pó e nem possuir
furos.
A superfície final da parede deve ser tal que permita a aplicação do acabamento
final sem necessidade de qualquer outro tipo de preparação para correção de
irregularidades.
o Planicidade da superfície
A planicidade da superfície deve ser verificada segundo dois critérios:
planicidade local: uma régua de 20 cm apoiada sobre a superfície nos
pontos próximos às juntas, não deve indicar desvio superior a 1 mm entre o
ponto mais saliente e o ponto mais reentrante, nem marcas e nem
mudanças bruscas de plano entre as chapas;
planicidade geral: uma régua de 2 m apoiada sobre a superfície da parede
não deve indicar um desvio de mais de 5 mm entre o ponto mais saliente e
o mais reentrante, em nenhuma direção verificada.
o Prumo
O erro de prumo medido entre o ponto mais alto e o mais baixo para uma altura
de 2,5 m não deve ser maior que 5 mm.
o Cargas:
Deverá ser prevista a instalação de quadros e telas de projeção nas salas de aula,
bem como todos os elementos constantes nos projetos complementares.
60
Móveis ou objetos poderão ser fixados na parede de gesso acartonado com
ganchos X, caso a carga não ultrapasse 15 kg, conforme a Figura 3 abaixo.
Figura 3: Ganchos X
Fonte: http://www.knauf.com.br
Segundo DIN 18183 é possível aplicar cargas na parede de gesso acartonado de até
0,7 kN por comprimento (m) de parede, em qualquer ponto, de acordo com os seguintes
critérios:
- altura do objeto > 300 mm
- profundidade do objeto < 600 mm
- espaçamento entre pontos de fixação > 750 mm
A fixação das cargas deverá ser feita com pelo menos duas buchas plásticas para
chapas.
Para cargas acima de 0,7 kN/m até 1,5 kN/m estas devem ser fixadas em suporte
ou em travessas fixadas nos montantes da parede.
Estas recomendações se aplicam também a qualquer elemento de comunicação
visual que venha a ser fixado na parede de gesso acartonado.
•
DIVISÓRIAS INDUSTRIAIS COM VIDRO
Painéis fabricados em estrutura de aço, com painel e estrutura na cor branca.
o APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
Aplicados na área administrativa.
Os painéis serão montados pelo próprio Fabricante, não se admitindo outro
procedimento.
Sua colocação será efetuada somente após o término de todos os serviços no local
onde será instalado.
5.11.
Vidraçaria
61
VIDRO PLANO 4mm
•
MATERIAIS:
o Vidro recozido, plano, liso, transparente, incolor, com superfície perfeitamente
polida, de qualidade tipo A, conforme as normas da ABNT (EB 92/95)
Espessura de 4mm..
o Massa para assentamento de composto elástico, não oxidável ou neoprene.
o Película azul
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
As chapas não deverão apresentar folga excessiva com relação ao requadro de
encaixe.
As chapas serão assentadas na massa sobre calços adequados, de maneira a se
obter perfeito alinhamento em relação aos caixilhos. Posteriormente, serão fixadas com
baguetes, pelo lado interno.
As chapas aplicadas em caixilhos e em contato com o meio exterior, devem ser
colocadas de maneira que apresentem estanqueidade à água e ao vento.
Todas as chapas receberão uma aplicação de pelicula na cor azul conforme
definido em projeto ou pela fiscalização.
VIDRO PLANO TEMPERADO
•
MATERIAIS:
o Vidro recozido, plano, liso, transparente, incolor, com superfície perfeitamente
polida, apresentando alta resistência conferida por processo térmico de
têmpera. Espessura de 10mm, salvo indicação contrária no Projeto de
Arquitetura.
o Ferragens fornecidas pela fabricante.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
O fornecedor escolhido deverá medir todos os vãos a serem instalados os vidros,
ficando a cargo dele o reparo de erros eventuais causados por falhas nas medições.
Havendo imperfeições nos arremates, na montagem, ou defeitos de material, a
responsabilidade dos reparos ficará a cargo da CONTRATADA.
62
ESPELHO:
•
MATERIAIS:
o Espelhos cristais liso polido; espessura de 5mm;
o Caixilhos em cantoneiras de alumínio anodizado na cor a ser definida pela
fiscalização.
o Massa para assentamento de composto elástico, não oxidável; ou neoprene.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
Os espelhos deverão ter o mesmo comprimento das bancadas apresentadas no
projeto arquitetônico e altura igual a 1,10m.
Os espelhos não deverão apresentar defeitos de corte e/ou reflexão, nem
apresentar folga excessiva com relação ao requadro.
Os espelhos deverão ser assentados na massa sobre calços adequados, de maneira
a se obter alinhamento e prumadas rigorosas em relação aos caixilhos.
5.12.
Serralheria
Corrimãos Escadas Internas
•
Fornecimento e instalação de corrimãos de aço inox acabamento escovado, com
tubos cilíndricos, com diâmetro de 2”, a altura do piso variável de entre 80 a 92
cm, dos segmentos de escada e patamares, contínuo e com extremidades curvas
no início e fim das escadas, de forma a dar-lhe continuidade com o primeiro e
último degraus, suportes de apoio chumbados nas paredes de alvenaria, dos dois
lados dos segmentos de escadas e patamares. Os corrimãos junto a paredes terão
afastamento mínimo de 4 cm entre parede e corrimãos, não havendo necessidade
de guarda-corpo nem de muretas.
Corrimãos e Guarda-corpos Rampa e Escada Externas
Fornecimento e instalação de corrimãos e guarda-corpos aço inox acabamento escovado,
com tubos cilíndricos, com diâmetro 2”, a 90 e a 110 cm de altura do piso dos degraus das
escadas e patamares, contínuo e com extremidades curvas no início e fim da escada e da
rampa. Suportes de apoio de aço inox escovado com 2” aparafusados no piso de concreto
da escada e do piso da rampa e proteção com tubos de aço inox com ½” de diametro
conforme detalhes do projeto arquitetônico.
63
Escada para acesso ao Barrilete: Em Aço, de acordo com projeto Estrutural e
Arquitetônico.
5.13.
Bancadas
BANCADA DE GRANITO:
•
MATERIAIS:
o Granito aqualux, com acabamento lustrado. Espessura e dimensões constadas
nos desenhos do Projeto de Arquitetura.
o Frontispício e arremates, mais recorte para fixação de cuba de louça, quando
for o caso, segundo o Projeto de Arquitetura.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
As bancadas deverão ser embutidas ou apoiadas em paredes de alvenaria, para
obter apoio perfeito.
No caso da bancada possuir arremates e frontispício, as peças serão colocadas
entre si utilizando-se adesivos específicos, conforme indicados no item “B”.
A lustração dos granitos é obtida com óxido de alumínio, dando-se o brilho final
com óxido de estanho reduzido a pó (potéia) e aplicado com disco de chumbo, ou de
feltro.
BANCADAS DE AÇO INOXIDÁVEL
•
MATERIAIS: Bancada de aço inoxidável AISI 304/4, concretada, com recorte para
fixação de cuba de aço nº 2 e válvula do tipo americana conforme indicado no
Projeto de Arquitetura.
•
APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
As bancadas deverão ser embutidas ou apoiadas em parede de alvenaria para
obter-ser apoio perfeito.
Serão utilizadas apenas no laboratório de saúde e área de serviço (bancadas e
tanques).
5.14.
Diversos
METAIS SANITÁRIOS
64
Os registros de gaveta e pressão existentes deverão ser substituídos por registros
metálicos novos e seus acabamentos deverão ser do tipo cromado, assim como nos novos
ambientes (bwc's e cozinha). As torneiras (todas), devem ser com base em metal e
acabamento cromado, idêntico a linha utilizada nos registros.
• Referencia Docol ou similar;
•
Válvula de fechamento automático para chuveiro elétrico:
Válvula de fechamento automático para chuveiro elétrico com corpo da
válvula integrado a registro de pressão, acionamento manual e ciclo de fechamento
de 20 a 50 segundos.
Bitola: 1 ½ “ou 1 ¼” BSP
Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa) ou conforme faixas
especificadas pelos fabricantes.
Corpo/Material: metálico com acabamento superficial, ligas de cobre.
Botão ou tecla: metálico com acabamento superficial: ligas de cobre ou aço
inox.
•
Registro Regulador de Vazão para torneiras e misturadores:
Registro regulador de vazão, torneiras mesa e misturadores de mesa, com
possibilidade de regulagem de vazão em função da pressão local, com peneira
interna em inox para retenção de detritos.
Bitola: 1/2" BSP,
Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa)
Corpo/Material: Para temperatura até 40◦ C: plástico de engenharia.
Os materiais serão utilizados para redução do consumo de água no uso
privado, coletivo e ou público.
•
Torneira de Pia de Cozinha de Mesa:
Torneira de pia de cozinha modelo mesa, tipo bica móvel, com arejador
embutido de vazão constante de 6 a 8 litros por minuto.
Bitola: 1/2“ BSP
Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa)
Corpo/Material: metálico com acabamento superficial, ligas de cobre
Aplicação: Os materiais serão utilizados para redução do consumo de água
no uso privado, coletivo e ou público.
65
•
Torneira de fechamento automático Anti-Vandalismo para Lavatório, com
bica longa:
Torneira de fechamento automático para ser embutida na parede, com ciclo
de 4 a 10 segundos e com as seguintes características anti-vandalismo:
o Não são permitidos aparelhos que possam ser desrosqueados de
conexões do sistema hidráulico, a bica de saída de água deve ser
soldada ou colada no corpo da válvula como garantia suplementar de
impossibilidade de desmontagem ou furto da mesma.
o A desmontagem dos aparelhos anti-vandalismo e do mecanismo de
vedação somente poderá ser feita através de chaves especiais
fornecidas exclusivamente pelo fabricante, não encontradas no
comércio e com dimensões divergentes de chaves padronizadas.
Bitola: 1/2“ BSP
Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa) ou conforme faixas
especificadas pelos fabricantes.
Corpo/Material: metálico com acabamento superficial, ligas de cobre.
Botão ou tecla: metálico com acabamento superficial: ligas de cobre ou aço
inox.
Obs.: Encontra se em consulta pública nacional o Projeto de Norma
02:110.10-21 – (Aparelhos hidráulicos acionados manualmente e com ciclo de
fechamento automático) que substituirá esta especificação na data de sua
publicação.
Aplicação: Os materiais serão utilizados para redução do consumo de água
no uso privado, coletivo e ou público.
• Válvula Descarga para limpeza de bacia sanitária com acabamento AntiVandalismo:
Válvula de descarga com acionamento manual, registro integrado que permite a
regulagem da vazão de descarga para propiciar volume de 6 litros por acionamento e
acabamento com as seguintes características anti-vandalismo:
o Não são permitidos aparelhos que possam ser desrosqueados de conexões do
sistema hidráulico garantindo a impossibilidade de desmontagem ou furto da
mesma.
o A desmontagem dos aparelhos anti-vandalismo e do mecanismo de vedação
somente poderá ser feita através de chaves especiais fornecidas
66
exclusivamente pelo fabricante, não encontradas no comércio e com
dimensões divergentes de chaves padronizadas.
Bitolas: 1 ¼ e 1 ½ “ BSP
Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa) ou conforme faixas especificadas
pelos fabricantes.
Corpo/Material: metálico com acabamento superficial, ligas de cobre.
Botão ou tecla: metálico com acabamento superficial: ligas de cobre ou aço inox,
que não permita o aceso ao registro integrado pelo usuário e suporte testes de impacto e
peso.
Obs.: Encontra se em elaboração o Projeto de Norma 02:146.15-002 – (Válvula de
descarga para limpeza de bacias) que substituirá esta especificação na data de sua
publicação.
Aplicação: Os materiais serão utilizados para redução do consumo de água no uso
privado, coletivo e ou público.
• Barra de Apoio
Tubo de aço inox 1 ½”, com acabamento escovado, nos sanitários para portador de
deficiência. Deverão atender a NBR9050/2004.
• Chuveiro dos Vestiários
Ducha thermosystem
-Alimentação: 220 volts;
- Potência: 7.700 watts
- Pressão de funcionamento:
- Mínimas - 3 kpa;
- Máximas - 400 kpa;
- Disjuntor: 40 A;
- Compatibilidade: com disjuntor DR;
- Peso aprox. do produto: 1,370 Kg;
- Peso aprox. com embalagem: 1,780 Kg;
- Dimensões aprox. do produto (L x A x P): 14 x 25 x 39 cm;
- Dimensões aprox. com embalagem (L x A x P): 17 x 29 x 53 cm;
LOUÇAS SANITÁRIAS
• Incepa, Celite ou similar;
• Todas as louças sanitárias deverão ser compatíveis com os metais acima
especificados;
• Bacias, cubas, mictório e tanque, deverão ser na cor Branca. O banheiro para
deficiente deverá receber louças específicas para esse tipo de banheiro.
67
• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:
Os aparelhos sanitários deverão ser instalados de acordo como os desenhos
cotados do Projeto de Arquitetura.
As peças de embutir coincidirão sempre com um azulejo certo, ficando por cima do
fecho de meio azulejo, quando sua altura for inferior a um azulejo inteiro.
As peças de embutir deverão ser fixadas por ocasião do revestimento as paredes.
As peças de sobrepor deverão ser fixadas após o revestimento, com buchas plásticas S-6,
em alvenaria.
ACESSÓRIOS SANITÁRIOS
As saboneteiras, suportes para toalhas e papel higiênico deverão ser em ABS.
Deverão ser colocados em todos os banheiros. Os assentos sanitários deverão ser na cor
branca.
PEITORIL
• MATERIAIS: Granito Arabesco, com acabamento lustrado. Espessura de 4 cm e
dimensões conforme Projeto de Arquitetura.
• APLICAÇÃO:
Em todas as janelas serão aplicadas peitoril em granito.
Os peitoris deverão ser feitos em granito arabesco, com espessura de 4cm e
largura de 10cm, inclinação de 1%, conforme especificado no desenho.
As dimensões deverão ser de acordo com a dimensão das janelas e seguir o
detalhamento fornecido.
SOLEIRAS
• MATERIAIS: Granito Branco Itaúnas ou Aqualux, com acabamento lustrado, exceto
nas áreas onde for rota de fuga e de acordo com o projeto preventivo contra
incêndio, cujo coeficiente de atrito nestes locais deve ser maior ou igual a 0,4,
devendo a CONTRATADA apresentar laudo comprobatório expedido por instituição
irrefutavelmente idônea.
68
• APLICAÇÃO: Serão colocadas soleiras junto às portas de acesso e nos demais locais
previstos no Projeto de Arquitetura.
RODAPÉS
• MATERIAIS: Em cerâmica no mesmo padrão do piso especificado, com 9 cm de
altura.
• APLICAÇÃO: Em todos os ambientes internos que não receberem azulejos nas
paredes. Os mesmos deverão ser embutidos no reboco (paralelos as paredes).
69
6. ESPECIFICAÇÃO PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS EXTERNAS
6.1. Generalidades
Os serviços relacionados a seguir referem-se às obras externas a serem executadas
em paralelo a construção da edificação.
Como alguns dos serviços se relacionam diretamente com a proteção do terreno
onde será construído o prédio, estes poderão ser executados preliminarmente, caso haja
necessidade imediata desta proteção.
Os demais serviços, tais como jardins, elementos de paisagismo, etc. deverão ser
executados ao final da obra, visando não haver problemas quanto a sua conservação.
6.2. Muro e gradil externo
Serão compostos de mureta e gradil metálico, conforme detalhamento e
especificações no item cercas da descrição do paisagismo.
6.3. Calçada Externa
As calçadas externas, caso não existam, ou necessitem serem refeitas, deverão ser
executadas de acordo com o Projeto de Paisagismo. Deverá ser respeitada a legislação
especifica para deficientes físicos e visuais no que tange aos acessos e materiais a serem
empregados.
Cabe a Fiscalização julgar o escopo do serviço da CONTRATADA no tocante à
calçada desde que, ao término da obra, esta se apresente em perfeitas condições de uso
pelos transeuntes.
6.4. Compartimento para Lixo
Será executado de acordo com o detalhamento constante no Projeto
Hidrossanitários.
6.5. Compartimento de Gás
70
Será executado de acordo com detalhamento constante no Projeto Preventivo de
Incêndio.
6.6. Mastros Metálicos
Serão confeccionados 5 mastros em tubos de ferro galvanizado, sem costura
classe leve II. Diâmetros e espessura, de acordo com os detalhes fornecidos.
A pintura será com tinta esmalte na cor especificada no Projeto de Arquitetura.
Consultar o item ESMALTE SOBRE FERRO.
A fixação será efetuada em apoio de concreto armado, conforme Caderno de
Detalhes de Arquitetura. Este apoio será revestido , em ambas as faces, em reboco.
Consultar o item REBOCO PARA PINTURA.
6.7. Bicicletário
Deverá seguir o projeto fornecido.
As peças antes de ser fixadas no piso, serão objeto de vistoria pela Fiscalização,
que solicitará o refazimento daquelas que não apresentarem o padrão de qualidade
exigido acima.
Deverão ser garantidos, no mínimo, 15 vagas para bicicletas, a construtora poderá
propor a substituição do material a ser utilizado, apresentando projeto especifico que
deverá ser aprovado pela fiscalização.
6.8. Tubulações e Elementos de Instalações
Todos os tubos, quadros, eletrocalhas, etc, aparentes serão pintados nas cores
indicadas nas normas especificas. Nos casos de indefinição das normas deverá ser
consultado o autor do projeto.
Os elementos de PVC serão previamente lixados com lixa número 300 e os
elementos metálicos receberão o fundo apropriado.
6.9. Limpeza Geral
71
Após a conclusão total da obra, a Empreiteira deverá efetuar a sua limpeza geral,
colocando-a em condições de uso. Os detritos, equipamentos, ferramentas, instalações
auxiliares deverão ser removidos sob sua total responsabilidade.
72
7. Descrição dos Projetos de Instalações Prediais
7.1. Disposições Gerais
Todas as normas de instalação dos projetos deverão obedecer às exigências,
técnicas das normas brasileiras, ABNT, CONSESSIONÁRIAS, e afins.
Todos os materiais que não estiverem dentro das especificações ou apresentarem
algum defeito e que a Fiscalização rejeitar serão imediatamente substituídos, sem ônus
para o Proprietário. A CONTRATADA não terá direito a indenização.
Todas as modificações que a CONTRATADA precisar introduzir no projeto já
aprovado necessitarão ser analisadas previamente pela Fiscalização, e pelo corpo técnico
do Proprietário. Estes entendimentos deverão se realizar somente por escrito.
O funcionamento perfeito das instalações bem como o seu aspecto estético
deverão ser observados, pois estes são imprescindíveis à conclusão dos serviços.
No caso de subempreitada, os serviços deverão ser executados por
especializada nesse tipo de instalação e aprovada pela Fiscalização.
firma
As duvidas, quanto à interpretação dos desenhos e/ou especificações, deverão ser
resolvidas pela Fiscalização, e pelo autor do projeto em questão.
A Fiscalização poderá aumentar, reduzir ou modificar as serviços durante o período
de construção. Caso tais modificações aumentem ou diminuam o valor do contrato da
obra, haverá um prévio acerto com a CONTRATADA, de acordo com o Cronograma físicofinanceiro.
7.2. Obrigações da Contratada
Possuir pessoal qualificado para a execução das instalações, bem como um
Responsável Técnico, habilitado no CREA, o qual será responsável por todos os serviços
contratados.
Efetuar os entendimentos com as Concessionárias, ou com terceiros, a fim de
obter a liberação da energia elétrica, abastecimento de água potável, ligações telefônicas
e quaisquer outras ligações definitivas.
A CONTRATADA será responsável pela aprovação, aceitação e execução dos
projetos juntos aos Órgãos Governamentais e/ou Concessionárias, bem como pagar todas
as taxas, emolumentos quaisquer outras despesas concernentes e esta aprovação.
73
Retirar da obra, a critério da Fiscalização, todo e qualquer empregado ou
subempreiteiro que não demonstre capacidade técnica, ou atue com má conduta na
execução dos serviços. Esta retirada deverá ser por escrito e anotada no DIÁRIO DE OBRA.
Terá que fornecer os materiais, equipamentos e mão-de-obra qualificada para o
bom andamento dos serviços. Todos os materiais e equipamentos deverão estar dentro
das especificações e Normas Técnicas Brasileiras.
Fica por conta da CONTRATADA além da execução da obra, os serviços auxiliares,
como fixação de chumbadores, pintura de tubulações expostas, pintura de tampos de
caixas de inspeção, abertura de rasgos em alvenaria e lajes, abertura e fechamento de
valas e demais serviços de pedreiro e serralheiro, necessário ao bom andamento dos
trabalhos.
Ao término da obra a CONTRATADA deverá retirar do local todas as ferramentas,
maquinários, entulhos e todo o material, de qualquer natureza, que porventura sobrar
após o término dos serviços, deixando assim as dependências da edificação livres de
qualquer obstrução.
74
8. ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICA/PARA-RAIO/CABEAMENTO
ESTRUTURADO.
8.1. Prescrições Gerais
Estas instruções tem por objetivo estabelecer os padrões e procedimentos que
devem ser seguidos pelos construtores para a aprovação da execução das instalações
prediais, junto aos órgãos competentes, bem como solicitar vistorias de tubulações para
cabo e fios telefônicos destinados a serviços de telecomunicações em edifícios.
Estas instruções visam também esclarecer a utilização correta dos materiais ou
equipamentos, atendendo de uma forma clara, e de acordo com as normas da ABNT, às
necessidades do projeto.
Deve-se estimar a freqüência e a qualidade da manutenção que possam ser
regularmente esperadas, tendo em conta o tempo de vida prevista para a instalação. A
freqüência e a qualidade da manutenção podem variara de uma parte da instalação para
outra, e dependem, por exemplo, da presença de pessoas qualificadas para utilizar o
equipamento em serviço normal.
As instalações devem ser selecionadas e instaladas de forma e evitar, durante e
após a montagem, quaisquer danos aos cabos em virtude de bordas cortantes ou
superfícies abrasivas.
As especificações de instalações elétricas obedecem à norma NBR-5410 e normas
complementares pelas quais fixam as condições que devem ser inferior, a 1000 volts em
corrente alternada com freqüência inferior a 10.000Hz.
Toda instalação ao ser terminada deve ser verificada e ensaiada de acordo com as
prescrições das Normas 5410 da ABNT e complementares na presença da Fiscalização.
As tubulações telefônicas obedecem ao especificado em projeto.
As luminárias deverão ser instaladas de acordo com o projeto elétrico elaborado
pelo Engenheiro Lincoln José Rebelo, entretanto, deve-se considerar as luminárias das
salas de aula e laboratórios sem aleta.
As tubulações, caixas e conexões serão executadas de forma a facilitar a passagem
do cabeamento, a ser executado, a cargo do Proprietário, numa futura etapa.
Em todas as tubulações deverão ser deixados guias de arame galvanizado com
folga suficientes para as manobras de enfiamento.
Para o cabeamento estruturado/cftv/alarme deverá ser previsto apenas a
execução da infraestrutura.
75
8.2. Descrições dos Serviços
As instalações elétricas, cabeamento estruturado, e pára-raio, deverão ser
executadas de acordo com o respectivo Projeto e com as especificações descritas. As
adequações, caso realmente sejam necessárias, deverão ser comunicadas à Fiscalização
para avaliação em conjunto com o autor do projeto. Caso a CONTRATADA ache por bem
cobrar por serviços extras resultantes de adequação não comunicadas por escrito à
Fiscalização e ao autor do projeto, o Proprietário se reservará o direito de julgar a
pertinência do ressarcimento destes serviços.
Todos os equipamentos e materiais devem obedecer às normas aplicáveis da:
ABNT, NEC, IEEE, NEMA, ou qualquer outros órgãos competentes estaduais e municipais.
76
9. ESPECIFICAÇÕES DAS INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
9.1. Prescrições Gerais
A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT,
com o respectivo projeto aprovado pelas entidades governamentais com jurisdição sobre
o assunto, e com as especificações.
Caberá a CONTRATADA todas as providências e ônus para ligação das instalações
de água e de esgoto da edificação a rede urbana, inclusive a execução dos ramais externo
e aprovação junto às Concessionárias e autoridades competentes.
A CONTRATADA executará os trabalhos complementares ou correlatos das
instalações de água e esgoto, tais como: impermeabilização dos reservatórios, abrigo para
hidrômetros, abertura e recomposição de rasgos para as canalizações em alvenaria das
tubulações aos ramais alimentadores ou de despejo, fixação dos chumbadores, pintura
das tubulações e caixas expostas, construções das bases de concreto com amortecimento
das vibrações das bombas de recalque e de incêndio, construções dos poços de visita, e
todos os serviços que fizerem necessários, inclusos ou não nos projetos.
A CONTRATADA deverá executar os trabalhos conformidade com as normas
técnicas vigentes, sendo que os materiais, os serviços e a mão-de-obra deverão ser de
primeira qualidade.
9.2. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS:
As instalações hidro-sanitárias, deverão ser executadas de acordo com o respectivo
Projeto e com as especificações descritas. As adequações, caso realmente sejam
necessárias, deverão ser comunicadas à Fiscalização para avaliação em conjunto com o
autor do projeto. Caso a CONTRATADA ache por bem cobrar por serviços extras
resultantes de adequação não comunicadas por escrito à Fiscalização e ao autor do
projeto, o Proprietário se reservará o direito de julgar a pertinência do ressarcimento
destes serviços.
Todos os equipamentos e materiais devem obedecer às normas aplicáveis da :
ABNT, ou qualquer outros órgãos competentes estaduais e municipais.
Conforme projeto nas cozinhas, banheiros ligados ao reservatório, que é
alimentado pela rede da casan. As bacias sanitárias e torneiras de jardim, terão ligação
simultânea à rede pluvial de reaproveitamento de água. As tubulações de água fria,
esgoto e pluvial serão executadas com pvc soldável com adesívo plástico. O sistema
pluvial deverá ser reformado e as caixas de passagem devem ser limpas e conectadas ao
novo sistema. As calhas do pluvial devem ser impermeabilizadas com mantas asfáltica
77
aluminizada 4 mm. A tubulação de água quente deve ser executada impreterivelmente no
material indicado em projeto. A drenagem do sistema de refrigeração deve ser ligada a
rede pluvial. Água pluvial: Coletada na platibanda e conduzida a rede de aproveitamento.
Sifões: Em Plástico Sanfonado, Blukit ou similar.
Todos os drenos de ar condicionado deverão ser embutidos nas paredes e
interligados no sistema pluvial.
A Edificação terá sistema de reaproveitamento de água da chuva constituído por:
• 1 caixa d’agua com capacidade de 7.500 l no reservatório superior;
• 2 caixas d’agua com capacidade de 7.500 l cada no reservatório inferior
(abaixo da rampa);
• 2 conjuntos de motobomba com 1 de HP cada;
• Filtro de passagem (conjunto areia/carvão ativado marca Jojaco)
• Clorador;
78
10.ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIOS
O presente tem por objetivo apresentar as condições normais de operação a serem
mantidas pelo conjunto instalado.
As instalações deverão ser rigorosamente executadas de acordo com o projeto
específico aprovado pelo Corpo de Bombeiros e dentro das normas NSCI/SC e ABNT,
sendo que esta última somente quando mencionada no projeto a sua utilização.
79
MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO
11.PROJETO PAISAGÍSTICO
11.1.
Introdução
O Senac está consolidado no município de Blumenau no segmento de cursos
profissionalizantes. Sua fase atual como Faculdade de Tecnologia aponta para os novos
rumos da instituição que passará por uma transformação física significativa entre
reformas e construção de um novo bloco de salas de aula.
A situação atual do entorno da edificação não possui uma linguagem paisagística
específica. Com os processos de reformas dos últimos anos e apesar da manutenção
ocorrer de forma regular, o jardim está em desacordo com a instituição. As áreas de
estacionamento possuem acabamentos distintos sendo um deles localizado em uma
antiga quadra poliesportiva.
O impacto principal do projeto paisagístico será comunicar aos colaboradores,
alunos e a comunidade que existe um novo conceito imposto no local. Pretende-se
portanto uma nova compreensão da paisagem para este local.
Analizando a visão do Senac que objetiva o seu reconhecimento como referência
em ações educacionais e disseminação do conhecimento até 2010, procuramos
transformar a paisagem e criar locais dinâmicos e não apenas ornamentais. Isto
representa o enfoque da extensão nas instituiçãoes de ensino superior sendo os jardins
locais voltados para reflexão, estudo e principalmente disseminação de conhecimento.
11.2.
Histórico
Criado em 10 de janeiro de 1946, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Senac - é uma instituição de educação profissional aberta à toda sociedade.Sua missão é
desenvolver pessoas e organizações para o mundo do trabalho, com ações educacionais e
disseminando conhecimentos em Comércio de Bens e Serviços.Cabe à Confederação
Nacional do Comércio (CNC) sua administração, em cumprimento aos Decretos Leis nºs
8.621 e 8.622, que deram origem a instituição.
Ao longo deste período de atividades, o Senac preparou mais de 40 milhões de
pessoas para o setor de Comércio e Serviços, contribuindo para a valorização do
trabalhador por meio de sua capacitação profissional em diversas áreas de formação.
Através de diferentes modalidades de ensino, a instituição se faz presente em mais
de 1.850 municípios, capacitando para o Mundo do Trabalho cerca de 1,7 milhões de
80
brasileiros, a cada ano. Estes números tornam-se completos considerando as 500
unidades operativas por todo território brasileiro, as 60 unidades móveis (caminhões e
barcas ) e, principalmente os 16.000 docentes.
O Senac em Santa Catarina: formado por uma rede composta por cinco Faculdades
de Tecnologia,14 Centros de Educação Profissional, três Centros Especializados, três
Postos Avançados, quatro Carretas,além da Administração Regional.
Estrutura: aproximadamente 22 mil m2 de área construída e um corpo funcional
com mais de 1000 colaboradores. Nos municípios e localidades onde não há uma Unidade
do Senac, é possível oferecer cursos às comunidades com a utilização do Senac Móvel, 4
carretas com salas equipadas para atender a demanda de alunos nos cursos.
Missão: “O SENAC tem compromisso com o desenvolvimento das pessoas e
organizações, promovendo ações educacionais e disseminação do conhecimento”.
Proposta Pedagógica: Centrada no currículo por competência, na qual o aluno nos
diversos espaços pedagógicos do SENAC ou instituições parceiras, constrói
conhecimento, aliando teoria e prática de forma interativa.
Com essa proposta o aluno tem sua compreensão ampliada do seu “fazer
profissional”, desenvolve o senso crítico e sente-se preparado para desafios e incertezas
do mundo do trabalho.
11.3.
Objetivo
Conceituar os princípios projetuais e apresentar a solução adotada para o projeto
paisagístico da sede do SENAC, localizada na esquina com a Avenida Brasil e Rua Bolívia
neste município de Blumenau – SC.
11.4.
Conceitos e Justificativas
Princípios Projetuais:
• O projeto paisagístico enfoca os seguintes aspectos:
o Comunidade: integrar a edificação ao entorno e intensificar os fluxos de
visitação e permanência.
o Edificação: valorizar a fachada antiga e a nova, apontando o processo de
transformação da edificação.
o Endomarketing: criar espaços de permanência para colaboradores e alunos.
o Institucional: criar alternativas de comunicação para o SENAC, buscando a
sustentabilidade socioambiental.
81
o Linguagem do projeto: criar um espaço ambiental de caráter institucional e
não apenas de mera ornamentação.
Setorização:
Para facilitar a compreensão das diretrizes projetuais o jardim foi dividido da
seguinte forma e critérios:
Setor Paisagístico a (Passeio de entorno);
• A proposta para a calçada de entorno atende os seguintes princípios:
o Legislação: segue as leis e decretos municipais e normas, todas indicadas na
Cartilha de Calçadas em Blumenau.
o Custos: conforme Lei Complementar 550/2005, que dispõe sobre a construção
de passeios, definida a redução de alíquota do IPTU para imóveis que possuem
calçada executada em conformidade com as normas e a publicação da cartilha
de calçadas.
o Comunidade: a extensão do passeio está dotada de bancos e lixeiras, bem
como atende os requisitos de acessibilidade para portadores de necessidades
especiais.
o Responsabilidade Socioambiental - Pista de caminhada: objetiva otimizar a
dinâmica de uso no entorno da edificação. O passeio foi mapeado e inserido
marcos de percurso que associados ao uso de cronômetros permitem um
acompanhamento individual da evolução do exercício (tempo menor de
deslocamento de um trecho mapeado). O nivelamento do local é ideal para o
público da terceira idade que dispõe ainda de segurança e controle. Os
praticantes que percorrem distâncias maiores podem utilizar o local para o
início e/ou fim de suas atividades.
o Segurança: bloquear fluxos de pedestres fora das faixas de segurança
utilizando barreiras naturais, melhorando a estética e reduzindo custos
eliminando o uso de grades de proteção.
o Estética: aumentar consideravelmente o número de espécies vegetais no
entorno, enriquecendo o espaço e criando áreas de permanência para o lazer
contemplativo. Otimizar o microclima local.
o Impermeabilização: a calçada atual com ladrilhos hidráulicos impermeabiliza
sua extensão. O uso de paver e canteiros criam uma área maior de absorção
82
de águas pluviais pelo solo. Objetiva evitar a sobrecarga no sistema de
drenagem pluvial (enxurradas). Esta solução é mais equilibrada no sentido de
atenuar situações catastróficas como as ocorridas em novembro de 2008.
o Manutenção: o uso de paver favorece a manutenção dos sistemas instalados
no subsolo como de tv a cabo, telefonia, águas e esgoto, evitando as quebras
de subbase de concreto como o sistema adotado atualmente.
Setor Paisagístico b (Praça);
• A inclusão de um espaço público no local foi baseada na visão de responsabilidade
socioambiental:
o Carência no município de áreas públicas (praças);
o Análise do entorno caracterizando ocupação residencial (casas, prédios e
região residencial como o Portal da Saxônia, acesso através da Rua Venezuela)
o Proximidade com edificações comerciais (Av. Brasil), durante os intervalos de
almoço os funcionários das empresas locais não possuem alternativas de lazer;
o Processo de subutilização atual. Apesar de uma grande área disponível o local
não possui equipamentos urbanos, limitando-se a circulação.
• As soluções adotadas enfocam os seguintes aspectos:
o Institucional: o totem de comunicação foi deslocado de sua posição atual a fim
de permitir uma visualização mais clara da Av. Brasil; Os mastros de bandeiras
estão posicionados ao lado do totem, conferindo a este local um caráter
cívico. As bandeiras que possuem movimento chamam mais a atenção para o
totem do que isoladas em outro ponto; Inserção da logo do Senac no jardim.
o Responsabilidade socioambiental: o mapa da pista de caminhada está
instalado neste local e é o ponto de partida para o trajeto.
o Endomarketing: assim como a comunidade de entorno, os colaboradores e
alunos podem usufruir deste espaço.
o Estética: os taludes elevados valorizam as peças instaladas desde a vegetação
como o totem e os mastros das bandeiras. Foram utilizadas palmeiras que
ampliam a visão da fachada e aumentam a sensação vertical da praça,
conferindo-lhe um volume espacial maior.
• Sugestões que podem dinamizar o uso do espaço:
83
o Em parceria com cursos da área de saúde, o Senac poderá promover ações
sociais neste local como medição de pressão, acompanhamento médico nos
exercícios físicos etc. Ao criar datas pré-determinadas o fluxo de visitantes
poderá aumentar significativamente.
o A pista de caminhada poderá se transformar em um percurso para as
tradicionais corridas de garçons (manifestação cultural encontrada em
Balneário de Camboriú e parte do calendário de eventos da cidade). Pode-se
realizar provas com os alunos da Faculdade tematizando outras áreas.
o Exposições culturais através de painéis móveis dispostos no local.
o Exposição de trabalhos dos alunos no local.
Setor Paisagístico c (Ilha do Sistema Viário);
Objetiva criar uma extensão da pista de caminhada, otimizando o seu uso e
dotando de espécimes vegetais com alto grau de impacto visual, sem obstruir a visão dos
motoristas.
Espacialmente a área de entorno da edificação terá uma amplitude maior através do
efeito visual da padronização de materiai, acabamentos e vegetação.
Setor Paisagístico d (Estacionamento Fachada Avenida Brasil);
Setor Paisagístico e (Corredor formado pelo bloco antigo e novo);
Setor Paisagístico f (Fachada de fundos, formado pelo volume das rampas de
acesso e do bloco a ser construído).
Setor Paisagístico g (Fundos do Terreno);
Setor Paisagístico h (Fachada da Rua Venezuela);
Setor Paisagístico i (Fachada da Rua Bolívia);
Espécies Vegetais
84
Todas as espécies foram selecionadas em função de sua adequação com o
microclima do local.
Deu-se preferência as espécies nativas da flora brasileira, evitando espécies
invasoras que de alguma forma poderiam interferir nas Zonas de Proteção Ambiental
(ZPA) próximas ao entorno do local (Sustentabilidade Ambiental).
Na inadequação de espécies nacionais seja por adaptação climática ou mesmo por
questões mercadológicas (disponibilidade), segue-se a seleção de espécies com menor
interferência cuja proliferação necessite de manipulação mecânica e não pela
disseminação de sementes através de pássaros e insetos.
Foi considerado a questão de custos em dois aspectos: implantação e manutenção.
Optou-se principalmente por espécies perenes que dispensam a troca periódica de
mudas. O jardim necessita de trabalhos de manutenção em irrigação, podas, controle de
pragas e limpeza excluindo-se a necessidae de aquisições posteriores. São exceção para
esta opção algumas floreiras na calçada frontal.
Optou-se em criar espaços de grama mais amplos para a apreciação e valorização
das plantas com custos mais elevados. Espécies com custos unitários menores em
grandes quantidades atingem o valor da espécie mais cara, sendo este o ponto de
equilíbrio do orçamento.
Cada espécie vegetal selecionado possui um efeito psicológico adequado ao setor
de sua localização, conforme os capítulos que tratam de sua classificação e descrição.
11.5.
Materiais e Orientações
Substratos
Objetiva recobrir áreas dos canteiros em que não haverá pega da grama. Através
destes elementos é possível manter a umidade do solo evitando desperdícios de água e
compor esteticamente os canteiros.
85
Cascas de Pinus: indicadas na área
próxima ao restaurante para uma
composição mais rústica do canteiro,
remetendo a sensação de comida
caseira.
Imagem: cascas de pinus
Argila Expandida: solução mais
adequada em alternativa para os
seixos rolados que possuem processo
de extração predatório nos leitos dos
rios.
Imagem: argila expandida
Pisos
• Granitos: As placas de granito devem ser provenientes de sobras de recortes do
bloco durante a produção de chapas. Neste contexto o custo será reduzido.
Especificação: granito Santa Cecília
Light, acabamento: sem polimento.
Imagem: granito Santa Cecília Light
Estacionamento e Calçadas em Paver.
86
• Generalidades: Etapas de assentamento do paver:
o Etapa 1: Executar os reforços necessários na base existente conforme cada
caso (remoção de solos inservíveis e o reforço da sub-base, conforme
indicação do responsável técnico pela execução).
o Etapa 2: Regularização e compactação da base (com placa vibratória em
pequenos passeios ou rolo compactador em áreas maiores)
o Etapa 3: Após compactação e regularização da base, colocar pó-de-brita ou
areia para assentamento. Recomenda-se uma espessura de 3 a 5cm de
material e o melhor método para que se obtenha uma camada uniforme, é
adquirir dois tubos de material resistente com o diâmetro de 3 a 5cm, para
utilizar como guias na hora de reguar.
o Etapa 4: Derramar o pó-de-brita ou areia na área que será reguada, por toda a
área que o tubo abranger.
o Etapa 5: Passar uma régua metálica nivelada sobre os dois tubos, fazendo
assim um perfeito nivelamento do pó-de-brita.
o Etapa 6: Remoção dos tubos na área reguada.
o Etapa 7: Preenchimento das aberturas deixadas pelo tubo, para evitar
tombamento do paver na área trilho após o assentamento.
o Etapa 8: Selecionar o sistema de travamento e iniciar a colocação.
o Etapa 9: Início do assentamento. Em áreas menores como no exemplo abaixo,
pode-se utilizar como guia a parede e o meio-fio. Para áreas maiores utilizar
linhas guia a cada 2 metros (sentidos transversal e longitudinal do paver) para
que não se perca o alinhamento das peças.
o Etapa 10: Assentamento observando que as fugas não ultrapassem 2mm entre
as peças, salvo sob recomendação ou indicado em projeto. Um acabamento
mais refinado é adotar nas bordas uma “fiada morta”, deixando ao longo do
meio-fio e dos demais confinamentos, uma borda com peças inteiras,
realizando os recortes internamente a esta borda e não ao longo do meio-fio.
o Etapa 11: Seguir a paginação e cores de acordo com a imagem abaixo.
87
o Etapa 12: Utilizar serra policorte para os recortes. Caso seja necessário
interromper a colocação em função do término de expediente, executar um
confinamento provisório para que ocorra um bom travamento. Passar a placa
vibratória 2 vezes em toda a área aplicada. Nesta etapa ocorre o
preenchimento das fugas de baixo para cima. (pó-de-brita ou areia).
o Etapa 13: Verificação do preenchimento das fugas após passagem da placa
vibratória.
o Etapa 14: Selamento de juntas do pavimento com areia. Passar o vassourão
para garantir que todos os vazios fiquem completamente cheios.
o Etapa 15: Passar a placa vibratória 2 vezes para garantir o preenchimento das
fugas de cima para baixo.
o Etapa 16: varrer a superfície. Não lavar a área pelo menos durante sete dias.
Selamento ocorrerá com as intempéries e circulação normal.
Imagem: etapa 1
Imagem: etapa 2
Imagem: etapa 3
88
Imagem: etapa 4
Imagem: etapa 5
Imagem: etapa 6
Imagem: etapa 7
Imagem: etapa 8
Imagem: etapa 9
Imagem: etapa 10
Imagem: etapa 11
Imagem: etapa 12
Imagem: etapa 13
Imagem: etapa 14
Imagem: etapa 15
Imagem: etapa 16
Imagem: etapa 17
89
• Especificação
o Piso Calçada: piso intertravado de concreto, dimensões: 6x10x20cm,
fabricante: Siemenaus, linha: Holland, PVH-835, cor: diversos, atender as
normas NBR 9780 e 9781.
o Piso Estacionamento: piso intertravado de concreto, dimensões: 8x10x20cm,
fabricante: Siemenaus, linha: Holland, PVH-835, cor: diversos, atender as
normas NBR 9780 e 9781.
o Piso podotátil direcional: piso intertravado de concreto, dimensões:
6x20x20cm, fabricante: Siemenaus, linha: Podotátil Direcional, cor: vermelho,
composição: areia, água, cimento e pedrisco, ou fabricante e produto
equivalente dentro das normas da NBR9050, NBR9780 e NBR9781.
o Piso podotátil de alerta: piso intertravado de concreto, dimensões: 6x20x20,
fabricante: Siemenaus, linha: Podotátil Alerta, cor: vermelho, composição:
areia, água, cimento e pedrisco, ou fabricante e produto equivalente dentro
das normas da NBR9050, NBR9780 e NBR9781.
Imagem: cor grafite,
Imagem: cor natural,
Imagem: cor vermelho,
fabricante Siemenaus
fabricante Siemenaus
fabricante Siemenaus
Imagem: piso podotátil direcional, cor
vermelho,
Imagem: piso podotátil alerta, cor
vermelho,
fabricante Siemenaus
fabricante Siemenaus
90
Cercas
• Sistema Eurocerk
Especificado para as fachadas principais, o sistema deve receber acabamento em
pintura na cor branca para atenuar o impacto visual.
Especificação:
multiuso.
sistema
Eurocerk
modelo
Painéis: Painel reversível com pontas salientes
de 3 cm na parte inferior ou superior, malha
20 x 5 cm - retangular vertical , fabricado com
aço galvanizado a quente com revestimento
mínimo de 60 g Zn/m² , O diâmetro do aço é
de 5 mm, com tolerância de +/– 0,2 mm após
processo de pintura, O aço é eletro-soldado
nos sentidos horizontal e vertical, Pintura
eletrostática a pó, com tinta poliéster, com
camada mínima de 100 mícrons cor branca.
Postes: chapa de aço galvanizada, com
revestimento mínimo de 170 g Zn/m² ,
abertura a cada 10 cm para encaixar os
painéis,
Perfil triangular de 7 x 7 cm,
Espessura da chapa de 2,30 mm, com
tolerância de +/– 0,1 mm após o processo de
pintura, Pintura eletrostática a pó, com tinta
poliéster, com camada mínima de 60 mícrons,
cor branca.
Imagem: sistema Eurocerk multiuso
• Sistema Gerdau
Opção indicada para os limites laterais e fundos do terreno como alternativa mais
econômica.
91
Especificação: alambrado com fios de
2,7mm, altura 2m, espaçamento entre
fios 10 x 5cm, fabricante Gerdau.
Imagem: alambrado Gerdau
Especificação: mourão de aço 2m70cm
com bitola de 1 1/2 x 1/8 , fabricante
Gerdau.
Imagem: mourão de aço Gerdau
11.6.
Execução de Projeto Paisagístico
Objetiva estabelecer as diretrizes para a execução de serviços de Paisagismo.
Observações Gerais
• Materiais:
o Terra de Plantio e Adubos: A terra de plantio será de boa qualidade,
destorroada e armazenada em local designado pela Fiscalização, no local de
execução dos serviços e obras. Os adubos orgânicos ou químicos, entregues a
granel ou ensacados, serão depositados em local próximo à terra de plantio,
sendo prevista uma área para a mistura desses componentes.
o Grama: A grama será fornecida em placa retangulares ou quadradas, com 30 a
40cm de largura ou comprimento e espessura de, no máximo, 5 cm. A terra
que a acompanha deverá ter as mesmas características da de plantio. As
placas deverão chegar à obra podadas, retificadas, compactadas e empilhadas,
com altura máxima de 50 cm, em local próximo à área de utilização, no
máximo com um dia de antecedência.
o Ervas, Arbustos e Árvores: Deverá ser verificado o estado das mudas,
respectivos torrões e embalagens, para maior garantia do plantio. Todas as
92
mudas com má formação, as atacadas por pragas e doenças, bem como
aquelas com raizame abalado pela quebra de torrões serão rejeitadas. Se o
período de espera das mudas for maior que 2 ou 3 dias, será providenciada
uma cobertura ripada, ou tela (50% de sombra), impedindo a incidência direta
do sol nas mudas.
o Água para Irrigação: A água utilizada na irrigação será limpa, isenta de
substâncias nocivas e prejudiciais à terra e às plantas.
• Processo Executivo
o Preparo do Terreno para Plantio
Limpeza: O terreno destinado ao plantio será inicialmente limpo de todo o material
prejudicial ao desenvolvimento e manutenção da vegetação, removendo-se tocos,
materiais não biodegradáveis, materiais ferruginosos e outros. Os entulhos e pedras serão
removidos ou cobertos por uma camada de aterro ou areia de, no mínimo, 30 cm de
espessura. No caso de se utilizar o processo de aterro dos entulhos, o nível final do
terreno deverá coincidir com o indicado no projeto, considerando o acréscimo da terra de
plantio na espessura especificada. A vegetação daninha será totalmente erradicada das
áreas de plantio.
Outros Cuidados:
As áreas de demolição, ou as áreas de plantio que tenham sido eventualmente
compactadas durante a execução dos serviços e obras deverão ser submetidas a uma
aragem profunda.
Os taludes resultantes de cortes serão levemente escarificados, de modo a evitar a
erosão antes da colocação da terra de plantio. Para assegurar uma boa drenagem, os
canteiros receberão, antes da terra de plantio, um lastro de brita de 10 cm de espessura e
uma camada de 5 cm de espessura de areia grossa.
As covas para árvores e arbustos serão abertas nas dimensões indicadas no
projeto. De conformidade com a escala dos serviços, a abertura será realizada por meio de
operações manuais ou através de utilização de trados. No caso de utilização de trados, o
espelhamento das covas será desfeito com ferramentas manuais, de modo a permitir o
livre movimento da água entre a terra de preenchimento e o solo original. A abertura das
covas deverá ser realizada alguns dias antes do plantio, a fim de permitir a sua inoculação
por microorganismos.
93
• Preparo da Terra de Plantio
Adubos Orgânicos
A terra de plantio utilizada no preenchimento das jardineiras e das
covas das árvores será enriquecida com adubos orgânicos na
seguinte composição:
· 75 % do volume: terra vegetal ( de superfície);
· 20 % do volume: terra neutra (de subsolo);
· 5 % do volume: esterco de curral curtido ou composto orgânico.
Desde que tenha sido reservada em quantidade suficiente no local
dos serviços e obras, a terra vegetal poderá compor até 95% do
volume da terra de plantio.
Adubos Químicos
Canteiros de Ervas e Gramados
O
enriquecimento
com
adubos químicos da terra de
plantio de grandes áreas será
realizado através de análise
que
determinará
o
balanceamento da fórmula
deste adubo. Não havendo
possibilidade de se proceder
à análise, poderá ser utilizada
a seguinte composição:
Quantidade de adubos químicos por m3 de terra de plantio:
· Farinha de ossos ou fosfato de rochas: 200g;
· Superfosfato simples: 100g;
· Cloreto de potássio: 50g.
Covas para Árvores e Arbustos
Quantidade de adubos químicos por m3 de terra de plantio:
· Salitre do Chile ou adubo nitrogenado: 50g;
· Farinha de ossos ou fosfato de rochas: 200g;
· Superfosfato simples: 200g;
· Cloreto de potássio: 50g.
Os adubos químicos deverão ser devidamente misturados à terra de
plantio.
Correção de Acidez de Solo
A acidez do solo será corrigida com a aplicação de calcário
dolomítico no terreno, segundo as seguintes indicações:
· época: 20 dias antes da aplicação de adubos, a fim de evitar a
inibição da ação dos adubos;
· forma de aplicação: diretamente sobre as superfícies que
requeiram este cuidado, inclusive taludes;
· quantidades: 300 g/m2 de área.
94
• Plantio
Canteiros
de
Ervas
e Os canteiros de ervas e jardineiras receberão a terra de plantio na
Jardineiras (Canteiros sobre espessura indicada no projeto, sobre lastro de brita e areia para
Lajes)
drenagem. Antes de se proceder ao plantio das espécies, a terra será
destorroada e a superfície nivelada. O espaçamento e locação das
espécies obedecerá às especificações do projeto.
Gramados
O plantio de gramado poderá ser realizado por três processos
usuais:
· placas;
· estolões (grama repicada);
· hidrossemeaduras.
Plantio por Placas
Após a colocação da terra de plantio, normalmente uma camada de
5 a 10 cm de espessura, as placas serão assentadas por justaposição.
No caso de serem aplicadas em taludes de inclinação acentuada,
cada placa será piqueteada, a fim de evitar o seu deslizamento.
Plantio por Estolões
O plantio de estolões obedecerá aos espaçamentos indicados nas
especificações do projeto. No caso de plantio por estolões ou por
placas, os gramados receberão após o plantio uma camada de terra
de cobertura, de espessura aproximada de 2 cm, a fim de regularizar
preencher os
interstícios entre as placas ou estolões. Colocada a terra de
cobertura, proceder-se-á à sua compactação. No caso de taludes de
grande declive, não será utilizada a camada de cobertura. Neste
caso, recomenda-se a aplicação de adubo à base de NPK líquido.
Plantio por Hidrossemeadura
Neste caso não será necessária a aplicação da terra de plantio. A
composição de adubos e mesmo o consorciamento de espécies
diversas seguirá as proporções indicadas nas especificações do
projeto.
95
• Árvores e Arbustos
Época de plantio
a época mais apropriada para o plantio é o período das chuvas. O
plantio será realizado, de preferência, em dias encobertos e nas
horas de temperatura mais amena, até às 10 horas manhã ou após
às 17 horas da tarde.
Cuidados Preliminares
Na véspera do plantio, as mudas receberão rega abundante. Durante
o plantio, as embalagens e acondicionantes, como latas, sacos de
papel ou plásticos, serão cuidadosamente removidos, de modo a
afetar o raizame das mudas.
Assentamento nas Covas
O colo da planta, situado no limite entre as raízes e o tronco, será
ajustado de forma a ficar localizado ao nível do terreno. O tutor será
assentado antes do preenchimento total da cova, de modo a evitar
danos no torrão durante o assentamento. Completado o
preenchimento da cova, a terra será compactada com cuidado, a fim
de não afetar o torrão.
Após o plantio das mudas, deverá ser formada ao redor das covas
uma bacia ou coroa destinada a reter a água das chuvas ou regas. As
covas serão localizadas a uma distância mínima de 2 m entre si.
Tutores
Cada árvore será fixada a um tutor de madeira ou bambu de 2 m de
altura, de modo a evitar abalos pelo vento.
O amarrilho será efetuado com fios de ráfia ou barbante, jamais de
arame), interligando a planta e o tutor por uma laçada folgada, em
forma de 8.
• Recebimento
Todos os fornecimentos estarão sujeitos ao exame da Fiscalização, a fim de
verificar se todos os requisitos estabelecidos no projeto foram cumpridos pela Contratada.
A proteção e manutenção das áreas de plantio será de responsabilidade da
Contratada, por um período de tempo de, no mínimo, de três meses após o recebimento.
Após esse período, será verificado o estado geral das áreas plantadas quanto à
necessidade de substituição de mudas não vingadas e de restauração de áreas
danificadas, os serviços poderão ser aceitos.
96
• Herbáceas
Imagem HER1: Zoysia japonica
Imagem HER2: xx
Imagem HER3: Arachis repens
Imagem HER4: Pilea microphylla
Imagem HER5: Ophiopogon japonicus
Imagem HER6: Monstera deliciosa
97
Imagem HER7: Salvia splendens
Imagem HER8: Impatiens walleriana
Imagem HER9: Dietes bicolor
Imagem HER10: Asparagus densiflorus
Imagem HER11: Arundina bambusifolia “tipo”
Imagem HER12: Phormium tenax
98
• Arbustos
Imagem ARB1: Lantana Camara
Imagem ARB11: Azalea indica “bicolor”
Imagem ARB3: Bougainvillea glabra
Imagem ARB4: Buxus sempervirens
99
Imagem ARB5: Cotoneaster microphylla
Imagem ARB6: Pachystachys lutea
Imagem ARB7: Heliconia rostrata
Imagem ARB8: Ixora coccinea “compacta”
Imagem ARB9: Azalea indica “alba”
Imagem ARB10: Azalea indica “tipo”
100
• Árvores
Imagem ARB1: Tibouchina granulosa
Imagem ARB2: Tibouchina mutabilis
Imagem ARB3: Lagerstroemia indica
Imagem ARB4: Tabebuia roseo alba
101
Imagem ARB5: Tabebuia avellanedae
Imagem ARB6: Tabebuia chrysotricha
• Palmeiras
Imagem PAL1: Syagrus romanzoffiana
102
• Trepadeiras
Imagem TRE1: Allamanda cathartica
Imagem TRE2: Abutilon megapotamicum
• Horta
Imagem Folhas: Lactuca Sativa
Imagem Folhas: Tetragonia tetragonioides
103
Imagem Folhas: Eruca Sativa
Imagem Raízes: Raphanus sativus
Imagem Raízes: Daucus Carota
Imagem Pimentas: Capsicum sp
Imagem Temperos: Ocimum basilicum
Imagem Folhas: Rosmarinus Officinalis
Imagem Temperos: Petroselinum crispum
Imagem Temperos: Origanum vulgare
104
• Cuidados após o Plantio
Logo após o plantio, tanto no caso de ervas como no de árvores, as mudas deverão
ser submetidas à rega abundante. As regas posteriores, efetuadas até a pega das plantas,
serão sempre abundantes para assegurar a umidificação das camadas de solo inferiores ao
raizame e evitar a sua má formação, originada de desvios do raizame em busca de
umidade. A rega das árvores, caso o plantio não tenha sido efetuado em época de chuva,
será diária, por um período mínimo de dois meses após o plantio.
• Normas e Práticas Complementares
A execução de serviços de Paisagismo deverá atender também às seguintes
Normas e Práticas Complementares:
o Normas da ABNT e do INMETRO;
o Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais;
o Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
105
11.7.
Quantitativo Projeto Paisagístico
HERBÁCEAS
CÓD
NOME CIENTÍFICO
NOME POPULAR
QTDE
PORTE
PLANTIO
ESPAÇAMENTO
HE1
Zoysia japônica
Gramaesmeralda
636,25m2
---
leivas
HE2
Axonopus
compressus
Grama-SãoCarlos
223,14m2
---
leivas
HE3
Arachis repens
Amendoimrasteiro
230,30m2
cx com 15pçs
0,15m
HE4
Pilea Microphylla
Brilhantina
655
cx com 15pçs
0,30m
HE5
Ophiopogon
japonicus
Grama-preta
11,45m2
cx com leiva
0,07m
HE6
Monstera deliciosa
Costela-de-adão
32
0,50m
indicado
HE7
Sálvia splendens
Sangue-de-adão
326
cx com 15pçs
0,17m
HE
Impatiens walleriana
Beijo-turco
121
cx com 15pçs
0,17m
HE9
Dietes bicolor
Moréia bicolor
135
Torrão
h=0,50m
indicado
HE10
Asparagus
densiflorus
Aspargo-rabo-degato
6
0,50m
indicado
HE11
Arundina
bambusifolia “tipo”
Orquídea-bambu
129
3lt / h=0,90m
0,50m
HE12
Phormium tenax
Fórmio
49
0,50m
indicado
ARBUSTOS
AB1
Lantana camara
Lantana-cambará
114
0,50m
indicado
AB2
Bambusa gracilis
Bambusinho
46
0,80m
indicado
AB3
Bougainvillaea glabra
Primavera
3
8 lt /
h=1,10m
indicado
AB4
Buxus sempervirens
Buxinho
35
0,50m
indicado
AB5
Cotoneaster microphylla
Cotoneáster-da-folhamiúda
23
0,30m
indicado
AB6
Pachystachys lutea
Camarão amarelo
112
0,20m
indicado
AB7
Heliconia rostrata
Helicônia
12
5lt /
h=0,80m
indicado
AB8
Ixora
“compacta”
mini-ixora
44
0,20m
indicado
AB9
Azalea indica “alba”
Azaléia-branca
24
0,50m
indicado
coccinea
106
AB10
Azalea indica “tipo”
Azaléia-roxa
80
0,50m
indicado
AB11
Azalea indica “bicolor”
Azaléia-rosa
57
0,30m
indicado
ÁRVORES
AV1
Tibouchina granulosa
Quaresmeira
4
1,80m
indicado
AV2
Tibouchina mutabilis
Mancá-da-serra
3
1,80m
indicado
AV3
Lagerstroemia indica
Extremosa
15
1,80m
indicado
AV4
Tabebuia roseo alaba
Ipê-branco
2
3,20m
indicado
AV5
Tabebuia avellanedae
Ipê-roxo
8
3,20m
indicado
AV6
Tabebuia chrysotricha
Ipê-amarelo
1
3,20m
indicado
AV7
Ravenala
madagascariensis
Árvore do Viajante
6
3m
indicado
AV8
Triplaris brasiliana
Pau-formiga
4
3,20m
indicado
TREPADEIRAS
TRE1
Allamanda cathartica
Alamanda-amarela
9
0,50m
Indicado
TRE2
Abutilon megapotamicum
Lanterna-japonesa
2
0,50m
indicado
PALMEIRAS
PA1
Syagrus romanzoffiana
Jerivá
28
4m
indicado
PA2
Dypsis madagascariensis
Palmeira-areca-delocuba
7
3,50m
indicado
HORTA
H1
Eruca sativa
Folhas Rúcula
16
Muda
0,15m
H2
Tetragonia tetragonioides
Folhas Espinafre
3
Muda
0,50m
H3
Lactuca sativa
Folhas Alface
15
Muda
0,20m
H4
Daucus carota
Raízes Cenoura
24
Muda
0,10m
H5
Raphanus sativus
Raízes Rabanete
24
Muda
0,10m
H6
Ocimum basilicum
Temperos Manjericão
4
Muda
0,40m
H7
Rosmarinus Officinalis
Temperos Alecrim
4
Muda
0,40m
H8
Origanum vulgare
Temperos Orégano
7
Muda
0,20m
H9
Petroselinum crispum
Temperos Salsinha
13
Muda
0,10m
H10
Capsicum sp
Pimentas Pimenta
1
Muda
indicado
11.8.
ITEM
Equipamentos e insumos
DESCRIÇÃO
QTDE
107
1
Bancos Padrão PMB
13
2
Lixeiras Padrão PMB
8
3
Marco pista de caminhada
5
4
Painel pista de caminhada
1
5
Mesa com banco fixo de madeira
1
6
Bancos Internos
10
7
Lixeiras Internas
4
9
Bancada de madeira, largura 50cm (área de bancada)
10
Banquetas de madeira
12
Separador de grama (com cálculo de recorte de 10% +)
13
Tubo de concreto diâmetro 80cm
78
14
Mourão de Aço Gerdau
49
15
Tela de Aço Gerdau
16
Poste Eurocerk
84
17
Tela Eurocerk
185,28m
18
Portão de correr 2 folhas Eurocek automatizado (acesso veículos de passeio)
1
19
Portão de abrir 2 folhas Eurocerk (acesso principal pedestres)
1
20
Portão de correr 1 folha Eurocerk (acesso pedestres administração)
1
21
Portão de correr 1 folha Eurocerk (acesso veículos de carga)
1
22
Portão de abrir 1 folha Eurocerk (acesso pedestres lixo)
1
23
Troncos de Eucalypto
48
24
Troncos de Eucalypto horta
42
25
Paver
26
Paver Guia podotátil
607 (40x40cm)
27
Paver Alerta
72 (40x40cm)
28
Piso Estacionamento (Paver)*
29
Pó de brita sub-base (10cm)
30
Placas de granito amarelo icaraí (70x30cm)
32
Barro (considerando base de 10cm em todos as áreas e volumes dos taludes)
33
Pó de brita pista de caminhada e acesso ETE (10cm)
7,97m3
34
Argila expandida
13,27m2
35
Cascas de pinus
14,50m2
36
Serragem – horta e jardim 17 – camada de 2cm
0,8646m3
9,87m2
19
26m
141,02m
1.142,13m2
3.028,67m2
302,86m3
27
268,78m3
*Observações: o acabamento do estacionamento foi considerado em paver em função da padronização de
materiais, porém a definir pelo projeto arquitetônico. Não foram contabilizadas as áreas do Bicicletário e
108
Abrigo de Gás tendo em vista uma indefinição de áreas na sobreposição das implantações recebidas.
109
110

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