Universidade Católica do Porto - Escola Secundária da Boa Nova

Transcrição

Universidade Católica do Porto - Escola Secundária da Boa Nova
Projeto Educativo de Escola
2011/2014
(VERSÃO COMPACTA)
Escola Secundária da Boa Nova – Leça da Palmeira
Numa escola que tem como logótipo a proa de um navio e que pretende ser orientada para a referência e o
prestígio por um farol, a ideia de um búzio acrescenta o sentido da autonomia. Um objeto que é trazido pelo mar
quando se espraia e que é levado quando este recua, ao ritmo das marés, em ciclos que se movem no tempo.
Comparativamente, cada ciclo será um novo projeto educativo adaptado ao devir da sociedade.
Um objeto que nos traz à memória o ouvir do som do mar, mas que também serve para chamar. Sugere o
convocar de todos os intervenientes no processo educativo para a formação do indivíduo e da sociedade.
Tem a particularidade de ser um búzio, que poderá remeter à imaginação de cada um. Pela forma e
especificidade da sua posição no espaço, oferece-nos uma abertura por onde poderemos entrar no mundo do
conhecimento, qual Alice a deslizar pelo buraco para o Pais das Maravilhas… Pela estrutura que revela em
transparência transforma-se num lápis de design contemporâneo, em que Jessica se transformou para escrever a
sua vida.
A cor púrpura está também ligada ao mar. Obtida noutras épocas a partir dos polvos. Considerada rara e
apenas utilizada pelos nobres em algumas civilizações. Poderá remeter para a nobreza que é o ato de ensinar.
(Texto de Berta Dias, autora da capa)
Eu sou um lápis pronto para escrever a minha vida”
(Jessica)1
Parte I – A utopia que queremos perseguir
Visão
A Escola Secundária da Boa Nova pretende ser uma escola de prestígio na região,
reconhecida como promotora de uma formação humanista e de um ensino de qualidade,
incorporando nas suas práticas os progressos científicos e tecnológicos, em harmonia com a
comunidade em que se integra.
A escola que projetamos é aquela em que todos são necessários e se vão superando no
sentido da melhoria, quer em grupo quer individualmente.
Missão
Entendendo-se por Missão a razão de existência de uma organização, a sua finalidade, o
que dá direção e sentido à sua existência, a ESBN afirma-se como uma organização escolar de
serviço público que se alicerça na intenção de promover a formação de cidadãos informados,
civilizados, atentos, reflexivos e interventivos, preparados para a mudança e para a vida ativa.
Este ambicioso desiderato coloca a tónica no processo formativo - algo de gradual,
abrangente e interativo. O caráter gradativo decorre da progressão das aprendizagens, aliando-se à
multiplicidade de dimensões - cognitiva/intelectual, física/motora, artística/estética e relacional. O
desenvolvimento conjunto e harmonioso destas várias dimensões implica uma interação regular e
forte entre envolvidos, em que as relações terão de ser pautadas por civismo multilateral.
Valores
Nortear-nos-emos por um conjunto de valores basilares – respeito e responsabilidade,
conhecimento, disciplina e exigência (no sentido de qualidade, de excelência). Combinam-se, pois,
valores terminais e instrumentais, o que é compreensível e desejável no contexto da missão que
assumimos.
A visão e a missão da ESBN que acabamos de esboçar configuram um cenário e uma aposta:
- na eficácia dos processos com vista à obtenção dos melhores resultados (do tão desejado sucesso
real2);
- na eficiência dos recursos humanos e físicos;
- na inclusão de todos os alunos, porque somos uma escola de serviço público e, como tal, temos de dar
resposta à diversidade (de ritmos, de expectativas, de contextos…), sem esquecer de valorizar e de
promover os desempenhos de qualidade. Caso contrário, para incluirmos uns, excluiremos outros.
1
in SWOPE, Sam (2006) – Eu sou um lápis. Um professor, os seus alunos e o seu mundo de histórias. Lisboa:
Sinais do Fogo.
2
Sublinhe-se que o verdadeiro sucesso não se afere somente pelos resultados académicos, tanto mais que a missão
acima aludida ultrapassa em muito a mera instrução.
1
II. A realidade educativa e escolar
1.
A envolvente
Aspectos demográficos:
a) a envolvente restrita, num contexto de elevada densidade populacional, apresenta valores
relativamente moderados, excepto a freguesia de Leça da Palmeira;
b) a evolução demográfica recente (anos 2000) do concelho não indicia acréscimo populacional
significativo nem alteração relevante dos quantitativos de população estrangeira;
c) o concelho evidencia uma tendência de envelhecimento, apresentando diminuição do número e
da percentagem de jovens em idade escolar. A freguesia de Leça da Palmeira, sendo, da
envolvente restrita, a que, em 2001, apresentava maior número de jovens, era também aquela
em que a percentagem destes, na população total, era menor.
Assim, o contexto demográfico, por si mesmo, não se afigura auspicioso em termos de aumento
de procura dos serviços de ensino básico e secundário.
Aspectos económicos:
a) o concelho é relativamente rico e a população aufere salário médio mensal ligeiramente superior
ao nacional;
b) o emprego tem aumentado no terciário e decrescido na indústria;
c) a estrutura produtiva, em termos de número de empresas, sublinha a terciarização do concelho;
d) a freguesia de Leça da Palmeira tinha, em 2001, na sua população empregada, 25,35% de
profissionais socialmente mais valorizados, destacando-se claramente a nível concelhio; em
contrapartida, as restantes freguesias da envolvente restrita registavam fraca proporção deste
tipo de profissionais.
Assim, encontramo-nos numa envolvente com tradição e potencial económico, apesar de apresentar
sinais de instabilidade e reconversão e de a envolvente restrita ser heterogénea (Leça da Palmeira
versus Sta. Cruz do Bispo/Perafita/Lavra).
Aspectos socioculturais:
a)
o desemprego afigura-se como o aspecto social mais problemático neste concelho, embora na
linha do que acontece a nível nacional;
b)
o valor médio do subsídio de desemprego do concelho, em 2008, ficou ligeiramente aquém do
verificado no Grande Porto, mas claramente acima do registado no País;
c)
a rede de Instituições de Apoio Social apresenta um conjunto alargado de infra-estruturas de
apoio diurno, não oferecendo na mesma proporção serviços de apoio domiciliário e de lares de
idosos;
d)
as vertentes cultural, desportiva e de lazer são privilegiadas, dado que o concelho possui um
vasto conjunto de espaços que percorrem estas diferentes valências;
e)
a ampla rede de transportes proporciona boas acessibilidades.
Aspectos educativos:
a)
a rede pública de estabelecimentos de educação e ensino é razoavelmente diversificada na
envolvente restrita, sendo a ESBN a única escola com ensino secundário;
b)
em termos concelhios, lecciona-se ensino secundário em 6 escolas, abarcando uma panóplia de
21 cursos profissionais; em relação aos cursos de Educação e Formação, há no concelho, em
2009/10, 19 modalidades;
2
c)
a envolvente restrita apresentou, nos anos mais recentes, diminuição do número de alunos
matriculados, o que reflectirá, pelo menos em parte, a evolução demográfica (cf. já referido em
1.2);
d)
a freguesia de Leça da Palmeira registava, à data do Censo de 2001, uma população
particularmente contrastante em termos de grau de escolarização – mais de 50% da população
com, no máximo, o 1.º ciclo e, simultaneamente, a que possuía maior percentagem (14%) de
residentes com curso médio ou superior;
e)
a taxa bruta de escolarização, apesar de ter evoluído de forma mais gradual e positiva no ensino
básico, sempre acima dos 100%, registou no ensino secundário maior aumento no período
considerado, embora quase exclusivamente no ano lectivo 2008/09.
f)
o concelho tem, ultimamente, apresentado progresso nos indicadores habitualmente usados para
aferir o sucesso, embora com significado diferente, quando comparados com os nacionais (pela
positiva, no ensino básico regular, em que a taxa de retenção e desistência se encontrava, em
2008/09, 0,6 pontos percentuais abaixo da nacional; pela negativa, no ensino secundário C.C-H,
em que a taxa de transição/conclusão era 2,1 pontos percentuais inferior à do país).
2. A escola
Espaços e equipamentos
a)
a falta de condições de grande parte dos espaços é evidente, esperando-se as já anunciadas
obras de requalificação
b)
em termos de equipamento, é de salientar o espólio da Biblioteca. No entanto, pode-se
considerar que os recursos disponíveis na globalidade da escola nem sempre respondem
totalmente às actuais necessidades, quer pela sua desactualização e eventual inoperância quer
pelo número reduzido em algumas tipologias, destacando-se:
 o insuficiente número de meios audiovisuais, por bloco;
 a falta de recursos destinados, exclusivamente, ao trabalho da Direção de Turma;
 o reduzido número de equipamentos informáticos e/ou outros de apoio às diferentes
disciplinas.
Recursos Humanos
a) o quadro docente tem formação adequada, é estável e globalmente conta com já longa presença
na escola (o que pode reflectir-se numa certa saturação e em rotinas instaladas, mas, em
contrapartida, garantirá um bom conhecimento do meio). No entanto, foi alvo de uma renovação
significativa decorrente do concurso de 2009;
b) o pessoal não docente evidencia, de igual modo, estabilidade. Existem, contudo, deficiências no
funcionamento de alguns serviços, possivelmente, por escassez de pessoal e/ou fragilidades na
gestão dos trabalhos;
c) os alunos, maioritariamente residentes em Leça ou nas freguesias de proximidade, têm registado
um decréscimo numérico, particularmente acentuado em 2010/11. A diminuição do número de
alunos foi mais acentuada no ensino básico regular e nos cursos Científico-Humanísticos; nos
Cursos Profissionais verificou-se, até 2009/10, um aumento do número de inscritos;
d) as taxas de conclusão/transição têm-se afigurado mais problemáticas no 12.º ano dos Cursos
Científico-Humanísticos; o sucesso pleno tem sido inferior a 50% no ensino básico;
e) o abandono escolar tem sido pouco significativo;
f) os incipientes hábitos de leitura são uma característica que emerge da análise da ocupação dos
tempos livres dos alunos;
3
g) os EE apresentam globalmente baixo nível de habilitações académicas, situação mais flagrante
no caso dos EE dos alunos dos C. Profissionais;
h) a percentagem de alunos abrangidos pelos apoios dos SASE registou um aumento significativo
nos três últimos anos, situando-se em 2010/11 na ordem dos 31%.
Enfim, parece ser razoavelmente favorável a situação em termos de agentes educativos
escolares, o mesmo não se passando no público-alvo, com diversas fragilidades, mais acentuadas
nuns cursos do que noutros.
Oferta de escola
a) a oferta de cursos tem-se diversificado nos últimos anos, principalmente com aposta nos
cursos profissionais e nos cursos EFA;
b) a diversidade de Projetos e outras iniciativas é uma característica da escola;
c) os Projetos decorrem, em grande parte, de contexto externo (iniciativas nacionais), embora
complementados por outros associados a necessidades e vontades internas;
d) a Biblioteca apresenta um considerável e crescente dinamismo;
e) a escola tem vindo a estabelecer um elevado número de parcerias.
Ambiente/Cultura escolar
a)
as práticas avaliativas têm uma certa tradição na ESBN e apresentam-se, actualmente,
plurais;
b)
os circuitos comunicacionais parecem contribuir para algum mal-estar, para resistências e
ineficiências evitáveis;
c)
a indisciplina, não obstante as iniciativas para a conter e combater, tem sido um aspecto
problemático do ambiente da ESBN, particularmente a nível do ensino básico e dos CEF. Os
alunos dos cursos profissionais, embora menos problemáticos, carecem igualmente de
atenção por parte da escola, pois, apesar da redução, em 2009/10, da taxa de ocorrência de
comportamentos inadequados, ainda não é dado adquirido que se trate de uma tendência.
4
3. Análise SWOT
Pontos fortes
Pontos fracos
1) Espólio e funcionamento da BE, uma vez que, além
1) Instalações degradadas e recursos materiais disponíveis
de ser um precioso apoio a todos os departamentos,
que nem sempre respondem totalmente às actuais
aquele serviço dinamiza actividades conducentes à
necessidades, quer pela sua desactualização e eventual
melhoria das aprendizagens
inoperância quer pelo número reduzido em algumas
tipologias
2) Quadro docente com formação adequada, estável,
empenhado e globalmente com longa presença na
2) Deficiências na manutenção de espaços e equipamentos
escola; a renovação significativa decorrente do
concurso de 2009 poderá ser factor de revitalização
3) Deficiências
no
funcionamento
de
alguns
serviços,
possivelmente por escassez de pessoal e/ou fragilidades
no quadro de estabilidade acima referido
na gestão dos trabalhos
Internos à escola
3) Pessoal
não
docente
revelando
igualmente
4) Taxas
estabilidade
de
problemáticas
4) Diversidade de oferta de cursos
iniciativas,
alguns
com
12.º
ano
dos
especialmente
Cursos
Científico-
Humanísticos
5) Considerável número e diversidade de Projetos e
outras
conclusão/transição
no
5) Proporção reduzida de alunos que transita sem qualquer
reconhecimento
avaliação negativa no ensino básico e no 10.º ano
exterior
6) Incipientes hábitos de leitura dos alunos
6) Funcionamento dos SPO
7) Fraco
7) Medidas de apoio educativo
grau
de
participação
dos
Pais/EE
nos
contactos/reuniões proporcionados pela Escola
8) Trabalho realizado a nível da Direção de Turma
8) Circuitos
comunicacionais
nem
sempre
os
mais
adequados, podendo contribuir para algum mal-estar,
9) Existência de várias parcerias
para resistências e para ineficiências evitáveis
10)
Abandono escolar pouco significativo
11)
Práticas auto-avaliativas já com alguma tradição
9) Constatação de situações problemáticas em matéria de
indisciplina, apesar das iniciativas para a conter e a
combater, particularmente no ensino básico e nos CEF
(recentemente complementadas por mecanismos de
avaliação externa diversificados)
10) Dificuldade em atrair e manter o público potencial
Oportunidades
Constrangimentos/Ameaças
a. Aproveitamento do dinamismo sociocultural a que se
a. Contexto demográfico concelhio não auspicioso em
tem
assistido no concelho, do seu potencial
termos de aumento de procura dos serviços de ensino
económico e das importantes acessibilidades de que
básico e, principalmente, secundário
usufrui
b. Envolvente ampla com sinais de instabilidade económica e
Ambiente externo à escola
b. Existência de uma ampla rede de Instituições de
c.
envolvente restrita com heterogeneidade neste domínio
Apoio Social (pelo menos no que respeita ao apoio
(Leça
diurno)
Perafita/Lavra)
Existência de uma ampla rede de infra-estruturas
c.
culturais, desportivas e de lazer
da
Palmeira
versus
.
Sta
Cruz
do
Bispo/
Desemprego a afigurar-se como o aspecto social mais
problemático neste concelho, embora na linha do que
acontece a nível nacional
d. Requalificação anunciada do parque escolar
d. Restrições financeiras a condicionarem a disponibilização
e. Constatação de um aumento do n.º de inscritos nos
ensinos
básico
e
secundário
relativamente
de recursos humanos e materiais
à
população com idade normal para frequentar esses
e. Envolvente restrita a apresentar, nos anos mais recentes,
mesmos níveis de ensino
f.
Concretização
da
aproximação
diminuição do número de alunos matriculados
desejada
do
f.
Freguesia de Leça da Palmeira a parecer ter ainda uma
comportamento da taxa bruta de escolarização no
considerável percentagem de população com, no máximo,
ensino secundário face à média do Grande Porto e
o 1.º ciclo
do país (actualmente o indicador do concelho está
g. EE com baixo nível de habilitações académicas, situação
abaixo do referencial da NUT III e do país)
mais flagrante no caso dos EE dos alunos dos C.
g. Receptividade do meio ao estabelecimento de
Profissionais
parcerias
h. Falta de política educativa que dignifique os agentes
h. Dinamismo da Junta de freguesia de Leça da
educativos e co-responsabilize o público-alvo (alunos e
Palmeira e receptividade a colaboração com ESBN
encarregados de educação)
5
III – “Caminhos” para a aproximação à utopia
Com base no esboçado nas partes I e II, consideramos quatro mega prioridades para a ESBN: a
eficiência, a eficácia, mediadas pela comunicação, estas com repercussões na imagem da escola (fig. 2).
Eficiência
Eficácia
Comunicação
Optimização dos recursos
humanos
(docentes e não docentes)
Melhoria do ambiente escolar e dos
resultados da aprendizagem:
Imagem da
ESBN
Qualidade e optimização dos
recursos físicos (espaços e
equipamentos)
- Sucesso académico
- Comportamentos/saber-estar
(interna e
externa)
Fig. 2– Mega prioridades para a ESBN
As prioridades acabadas de enunciar serão atendidas através da implementação de um conjunto
de quatro grandes linhas estratégicas, uma das quais subdividida em várias vertentes (fig. 3). É de
sublinhar que as linhas estratégicas, especificadas no quadro da página seguinte, se reforçam
mutuamente, pelo que será desejável a implementação do conjunto, não obstante já serem esperados
efeitos benéficos decorrentes da aplicação de qualquer uma delas, individualmente.
Linhas estratégicas para atender às prioridades
I
Implementação de procedimentos de
melhoria da comunicação
II
Melhoria dos espaços e dos
equipamentos
IV – Envolvimento e
responsabilização dos
Pais/Enc. Educ.
Imagem da
escola
III
Promoção de serviço
educativo assertivo e plural
A
Focagem dos docentes em
funções pedagógicas para as
quais têm formação e perfil,
com reforço da respectiva
responsabilização
B
Mobilização dos
funcionários não
docentes para a
melhoria geral da
escola
C
Pluralidade de
equipas
educativas
Fig. 3 – Linhas estratégicas
6
D
Oferta específica da
escola, ajustada aos
desafios e às
potencialidades do meio
E
Incentivo e
valorização de
mérito
Linhas estratégicas e sua relação com as prioridades e com os custos
Custos
Eficácia:
- sucesso académico
- saber-estar
Eficiência:
- rec. humanos;
- rec. físicos
Comunicação
Prioridades
Linhas estratégicas
e
sugestões de concretização
Psicológicos
Financeiros
R
R
M
E
M
E
I
Implementação de procedimentos de melhoria da
comunicação descendente (mas também ascendente
e horizontal) com aposta no encurtamento dos
circuitos, na intencionalidade e na objectividade da
mensagem
Comunicação directa entre a Direção e o corpo docente/
funcionários não docentes, no início de cada ano escolar, e
sempre que se entender necessário, para esclarecimento dos
desafios, das prioridades e das linhas orientadoras para esse
ano
Existência permanente no polivalente e, em lugar de
destaque, da planta, do organograma da escola e do horário
de funcionamento dos serviços
Divulgação coordenada, nas primeiras semanas lectivas, dos
Projetos destinados a alunos, através de actividades
específicas
Afixação mensal de painel das actividades da escola na sala
dos professores, no polivalente e na sala de atendimento DT
Reforço da comunicação directa através de outros canais
(moodle, por exemplo)
Reorganização dos espaços informativos da(s) sala(s) dos
professores - actualização constante, com destaque para
“notícias” de última hora; responsabilização pela retirada
atempada dos documentos
X
X
X
X
X
X
X
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
II
Melhoria dos espaços e dos equipamentos
Requalificação dos espaços
Personalização dos espaços nomeadamente da sala de
atendimento DT, da sala dos professores e do espaço amplo
de cada bloco, com trabalhos produzidos no âmbito das artes
visuais...
Distribuição adequada dos equipamentos e criação de
mecanismos que garantam a sua manutenção/reparação
Ampliação e actualização do equipamento da escola
(nomeadamente nas salas de aula, de professores, de
atendimento DT e de reuniões)
X
X
X
X
x
x
x
x
x
III
Promoção de serviço educativo assertivo e plural
A- Focagem dos docentes em funções pedagógicas
para as quais têm formação e perfil
X
X
X
X
X
X
Contenção no n.º de cargos/funções atribuídos a cada
docente
Distribuição de serviço (lectivo e não lectivo) de acordo com o
perfil do docente
Racionalização das tarefas e dos documentos burocráticos a
realizar/preencher pelos docentes
x
x
x
x
x
x
x
x
B – Mobilização dos funcionários não docentes para a
melhoria geral da escola
X
X
X
X
X
Distribuição do serviço não docente de acordo com o perfil do
funcionário e de forma a promover complementaridades
Formação periódica sobre:
- regras de boa conduta com os restantes intervenientes
escolares;
- desempenho de funções específicas
x
x
C – Pluralidade de equipas educativas
X
X
X
X
Constituição de uma equipa para tipificação e ordenação dos
comportamentos de incumprimento do dever dos alunos e das
correspondentes
medidas
educativas
disciplinares
(coordenadores dos DT e elemento da Direção)
Constituição de equipas tutoriais multifacetadas (professores,
7
x
x
x
X
X
X
X
X
X
psicóloga/o, professora do ensino especial, assistente social)
para acompanhamento real e interligado de alunos
problemáticos em termos de comportamento e/ou com NEE
Criação e funcionamento de gabinetes de assessoria aos
docentes (ex: gabinete de informática; gabinete de psicologia),
devidamente divulgados e com horário e local identificados
Formação de equipas docentes multidisciplinares restritas
para:
- criação de mecanismos de articulação intra e
interdepartamental (coordenadores e subcoordenadores de
departamento);
- partilha de saberes.
x
x
x
D – Oferta específica da escola ajustada aos desafios e
às potencialidades do meio
X
X
X
X
X
X
X
Constituição de pares pedagógicos nas turmas e/ou anos de
escolaridade em que tal se justifique
Projetos destinados a alunos, delineados em convergência
com as dimensões formativas da escola e/ou ancorados nas
apostas nacionais de “alta prioridade” (educação para a
saúde, orientação vocacional, empreendedorismo e protecção
do ambiente escolar)
Reforço e reconfiguração dos apoios educativos já existentes
(ex: Estudo Orientado ou Sala de Estudo organizado/a para
pequenos grupos homogéneos em termos de ano de
escolaridade e de necessidades e objectivos dos alunos aprendizagem de saberes básicos vs enriquecimento das
aprendizagens)
Criação de um serviço “Expresso Exames”, que consolide e
reforce os apoios específicos que já se têm levado a cabo em
termos de preparação para os exames nacionais (ex: reforço
extra para disciplinas em que se registem resultados
problemáticos em exame)
Promoção de parcerias que facilitem o desenvolvimento
psicossocial ajustado dos alunos (ex: apoio em termos de
psicólogo
e
assistente
social
para
gabinete
de
psicologia/equipas tutoriais, acolhimento de alunos para
práticas desportivas, prestação de serviço de voluntariado...)
X
X
x
x
x
x
x
x
x
x
E – Incentivo e valorização de mérito
X
Atribuição de prémios de mérito a alunos que:
- revelem atitudes exemplares de superação das dificuldades
(cognitivas e comportamentais);
- alcancem excelentes resultados escolares;
- produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem
actividades curriculares ou de complemento curricular de
relevância;
- desenvolvam iniciativas ou acções exemplares no âmbito da
solidariedade social
IV – Envolvimento e responsabilização
Pais/Encarregados de Educação
X
X
X
x
dos
Promoção de actividades para os Pais/EE (portugueses e
estrangeiros)
Responsabilização dos EE no caso de falta de assiduidade
e/ou pontualidade recorrente dos educandos
Responsabilização dos EE, no acto da matrícula, em caso de
danos causados pelo seu educando em espaços e
equipamentos
x
x
x
x
x
x
R – Reduzidos; M – Moderados; E – Elevados
8
Metas para o período temporal a que se reporta este Projeto
Metas
Histórico
(ou simples referências)
A
-
Ambiente
escolar
A1
-
Saber-estar
dos alunos
Redução dos comportamentos inadequados ao longo do
percurso na ESBN, por parte de uma maioria significativa
(> 75%) dos alunos com registos de ocorrência no 1.º ano
de frequência na escola.
Permanência de comportamentos adequados ao longo do
percurso escolar por parte dos alunos sem registos de
ocorrências no 1.º ano de frequência na escola.
A2
-
Grau
de
satisfação
Progressiva satisfação dos docentes e dos funcionários
não docentes com o seu desempenho profissional e com
profissional
dos
as condições internas em que o mesmo decorre.
agentes educativos
A3
-
Grau
de
Permanência na ESBN de uma significativa maioria (>
do
75%) dos alunos ao longo de cada ciclo e na transição
público-alvo com o
entre o 3.º ciclo e o secundário (desde que os cursos
serviço
pretendidos constituam oferta de escola).
satisfação
educativo
prestado
pela
escola
B
-
Sucesso
académico
B1 – Ensino básico
Realização do 3.º ciclo nos três anos a ele destinados pela
Em 2009/10, a duração média de
regular
maioria significativa (>75%) dos alunos sem problemas de
conclusão do ensino básico
saúde ou familiares graves.
apresentou os seguintes valores:
7.º ano – 1,5 anos
8.º ano – 1,2 anos
9.º ano – 1,2 anos
(cf. Relatório de Auto-avaliação)
Evolução positiva das taxas de transição/conclusão ao
Taxas de transição/conclusão
2008/09
2009/10
7.º ano
58,9%
94,4%
8.º ano
71,4%
81,5%
9.º ano
81,6%
76,5%
longo dos anos de escolaridade, aproximando-se, na
globalidade do 3.º ciclo, dos 90%.
(cf. Relatórios de Auto-avaliação)
Evolução tendencialmente positiva da percentagem de
Em 2009/10, a percentagem de
classificações ≥ 3 nos exames de L. Portuguesa e
classificações ≥ 3 no exame
Matemática.
nacional foi:
L. Portuguesa – 75%
Matemática – 37,5%
(cf. Relatório de Auto-avaliação)
Média dos níveis de exame maior ou igual a 2,5 e à média
Média dos níveis dos alunos da
nacional
ESBN em exames nacionais:
2008/09
2009/10
(1.ª fase)
ESBN
2,70
2,70
País
2,93
2,81
(só
público)
Fonte: ESBN - pautas internas
País – Listagem SIC
Forte correlação (>0,70) entre o nível interno atribuído no
Cientificamente considera-se que
final do 9.º ano e o obtido em exame, nas disciplinas de L.
a correlação é forte quando
9
3
Portuguesa e de Matemática.
r >0,70, sendo que r>0,90 é muito
improvável em C. Sociais
Na ESBN, o coeficiente de
correlação (r )..
B2
–
Cursos
2008/09
2009/10
LP
0,59
0,69
Mat
0,75
0,86
Global
0,72
0,79
Posicionamento da escola, pelos níveis obtidos em
A ESBN em 2008/09 situou-se no
exame, acima do percentil 50 à escala nacional (público).
P 31 e em 2009/10 no P36
4
Evolução tendencialmente positiva da percentagem de
científico-
classificações ≥ 10 valores nos exames de Português e
humanísticos
Matemática.
Média das classificações de exame igual ou superior à
média nacional
2008/09
ESBN
2009/10
10,02
(cf. pautas
ESBN
para
alunos
internos)
País
10,27
Forte correlação (>0,70) entre CIF e CE na maioria
O coeficiente de correlação
significativa (75%) das disciplinas sujeitas a exame
nacional (em termos de escolas
nacional.
públicas), em 2008/09, foi de
0,631. No mesmo ano, a ESBN
apresentou r = 0,54
(cf. pautas ESBN).
Posicionamento da escola, pelas classificações nos
A ESBN em 2008/09 situou-se no
exames nacionais, acima do percentil 60 a nível nacional
P55; em 2009/10 no P45.
(público).
Evolução
positiva
da
taxa
de
transição/conclusão,
Taxas de transição/conclusão
tendendo para a meta nacional (88%)
2008/09
2009/10
10.º
76,6%
71,1%
11.º
85,0%
80,4%
12.º
57,6%
64,6%
(cf. Relatórios de Auto-avaliação)
Colocação da maioria, crescente de ano para ano, dos
Com base nas estatísticas ENES
alunos que se candidatem ao ensino superior:
2009, 69% dos alunos da ESBN
- na 1.ª fase;
foram colocados na 1.ª fase e, no
- numa das duas primeiras opções.
conjunto das duas fases, a opção
média de colocação foi 2,16.
De acordo com o ENES 2010,
72% dos alunos da ESBN foram
colocados na 1.ª fase.
B3
–
profissionais
Cursos
Formação em Contexto de Trabalho em área/empresa no
Embora já seja uma realidade na
âmbito da especificidade do curso frequentado.
ESBN, deverá continuar a
constituir uma orientação.
Realização com sucesso da Formação em Contexto de
Em 2008/09, todos os alunos
Trabalho (FCT) por parte de, pelo menos, 95% dos alunos.
realizaram com sucesso a FCT.
Em 2009/10, 91% dos alunos
inscritos concluíram a FCT com
sucesso; 7 alunos (em 85)
obtiveram propostas de
trabalho/contrato.
3
4
r – Coeficiente de correlação linear (Pearson).
P - Percentil
10
Evolução positiva da taxa de conclusão dos módulos.
Inserção no mercado de trabalho, em área associada à
formação frequentada, por parte de pelo menos 50% dos
que conseguem emprego.
B4 - CEF
Realização com sucesso da FCT por parte de, pelo
Em 2009/10, 68% dos alunos
menos, 80% dos alunos.
inscritos concluíram a FCT com
sucesso;
8 alunos (em 31) obtiveram
propostas de trabalho/contrato.
Conclusão do CEF por parte de uma maioria significativa
(75%) dos alunos.
Taxa de abandono residual.
B5 - Global
Decréscimo tendencial da taxa de desistência aos 14, 15 e
Carece de dados de referência
aos 16 anos
para a nossa escola pois, até
aproximando-se de 1%, 2% e 4%,
agora, as taxas de desistência
respectivamente
eram calculadas por ano/curso e
não por idade
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