#Gullah Abertura da exposição Gullah, Bahia, África reuniu grande

Fundação Pedro Calmon - Governo da Bahia -
#Gullah Abertura da exposição Gullah, Bahia, África reuniu grande público no
Palacete das Artes
Fundação Pedro Calmon
Postado em: 25/11/2015 16:20
A noite de ontem (25) foi marcada pelo Lançamento da Exposição “Gullah, Bahia, África”, que
aconteceu no Palacete das Artes (Graça). A exposição fica em cartaz até 31 de janeiro e apresenta
parte da pesquisa desenvolvida por Lorenzo Dow Turner, sobre culturas interligadas em três
continentes: as comunidades Gullah / Geechee da Carolina do Sul e Geórgia (EUA), a comunidade
afro-brasileira da Bahia, e as culturas do Oeste Africano, de onde as outras duas são originárias.
Estiveram presentes na cerimônia, a curadora Alcione Meira Amos, o Cônsul Geral dos Estados
Unidos no Rio de Janeiro, James Story, o diretor geral da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo, o
secretario de Cultura do Estado da Bahia, Jorge Portugal, além de um público formado em sua
maioria por historiadores, professores, artistas e interessados no tema. A música som do evento
ficou por conta do músico Gabi Guedes, que apresentou uma sonoridade dos ritmos de matriz
africana para a plateia.
O diretor da FPC, Zulu Araújo destacou a importância do acervo de Lorenzo Dow Turner para a
Bahia. “Esse material é de 1940, período em que Lorenzo Turner entrevistou e conversou com
ícones da religiosidade de matriz africana na Bahia, como Mãe Menininha, Joaozinho da Gomeia,
Martiniano”. A curadora Alcione Meira Amos explicou como se deu o processo de pesquisa para
elaborar a exposição de Lorenzo Dow Turner. “Foram mais de duas mil fotografias tiradas nos
Estados Unidos, Brasil e na África, o que tornou mais complexo identificar e organizar, tendo como
critério principal a relevância para o trabalho. Ao final, apresentamos 200 fotos e mais os vídeos
para esta exposição”, explicou Alcione.
O Cônsul Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, James Story, destacou que a exposição
traz conteúdos linguísticos, envolvendo os países pesquisados por Lorenzo Dow Turner: “As
pessoas vão apreciar a exposição, inclusive para conferir as palavras que vem da África e que tem
iguais significados no Brasil e nos Estados Unidos”, explicou. O filho mais velho de Manuel Falefá,
um dos babalorixá participantes da pesquisa de Turner, Tamoacir Dantas Costa, acrescentou: “Esta
exposição vem coroar trabalhos de importantes religiosos e o culto ao candomblé na sociedade”. A
argentina Muriel Abasile, há três meses no Brasil, disse que tem interesse pela cultura africana.
“Embora goste muito do idioma, das comidas e da cultura africana, não conheço muita coisa, por
isso, vim aqui para tentar entender um pouco mais, pois pesquiso assuntos que envolvem o Brasil e
a África”.
Memória – Até o final de janeiro de 2016, a exposição apresentará a pesquisa de Lorenzo Turner
sobre culturas interligadas em três continentes: as comunidades Gullah / Geechee da Carolina do
Sul e Geórgia (EUA), a comunidade afro-brasileira da Bahia, e as culturas do Oeste Africano, de
onde as outras duas são originárias. Antes de chegar aqui, a exposição esteve em São Paulo. Para
apresentação baiana foram acrescidas 50 peças relativas a candomblé do Museu Afro da Ufba,
http://www.fpc.ba.gov.br
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fotos e áudio de Martiniano Eliseu do Bomfim, famoso babalaô baiano entrevistado por Turner na
sua visita à Bahia. Parceria - A parceria entre a Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura do
Estado e o Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro envolve propostas de intercâmbio e a
colaboração do Consulado nos projetos da instituição, dentre eles o American Corner, também
chamado Espaço Benjamin Franklin, na Biblioteca Pública Thales de Azevedo (Costa Azul), unidade
da Fundação. O American Corner é um centro de referência da cultura norte-americana, reunindo
um acervo de cerca de dois mil títulos, incluindo material audiovisual com informações sobre a
cultura e literatura dos EUA. O Corner também é um ponto de intercâmbio, congregando palestras,
grupos de discussão, programas eletrônicos interativos, encontros, exposições e demais atividades
para divulgar o tema.
Confira aqui mais registros da abertura da exposição.
FPC
Fotos: Rosilda Cuz
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