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Simpósio Internacional de Redes de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança: Red "Cegonha" Brasilia, 18 de abril de 2011 Parto Humanizado Intervenções necessárias Experiências Internacionais em cuidados da mãe e da criança Pablo Duran Assessor Regional em Saúde Perinatal CLAP/SMR CENTRO LATINOAMERICANO DE PERINATOLOGIA - SALUD DE LA MUJER Y REPRODUCTIVA www. http://new.paho.org/clap/ O que limita um maior progresso? • • • • A disponibilidade de provas? A disponibilidade de recursos? O processo de gestão? A tomada de decisão? É mais fácil ignorar a evidente necessidade de mudar os tradicionais Planejamento familiar e mortalidade materna Uso de métodos contraceptivos modernos (fonte ENDESA e relatórios dos Ministerios (1999-2007) Porcentaje de mujeres en pareja usando métodos anticonceptivos modernos. Principais Causas de Mortes de acordo com a grandeza da taxa de mortalidade e Oferta de serviços Razón de Mortalidad Materna por 100.000 nacidos vivos <16 Anticoncep 75-80% Prenatal 100% Parto 100% Anticoncep 40-70% Prenatal 80-100% Parto 80-100% Anticoncep 40-70% Prenatal 65-95% Parto 67-98% Anticoncep 28-60% Prenatal 50-85% Parto 30-85% A) 1-Indirectas 2-Pré-eclamp 3-Infecciones 16-49 50-100 >100 B) 1-Aborto 2-Pré-eclamp 3-Hemorragia C) 1-Pré-eclamp-Eclam 2-Hemorragia 3-Aborto D) 1-Hemorragia 2-Pré-eclam-Eclam 3-Parto Obstruido Países en A) Canadá, USA B) Argentina, Chile, Costa Rica, Cuba; Uruguay C) Brasil, México, Venezuela, Ecuador, Panamá, El Salvador, Colombia; Jamaica; Nicaragua D) Guatemala, Paraguay, Honduras, Perú, Bolivia, Haití Updated in 2011: Maternal Mortality in Latin America and the Caribbean. Schwarcz & Fescina The Lancet 356.December 2000 Parto humanizado, quando nós sabemos? O que fazemos? Momento do parto em que ocorre a ruptura espontanea das membranas 40 % 35 30 n = 1172 partos 25 20 15 10 5 0 4 Dilatación 5 6 7 Cervical 8 en 9 10 centímetros Peri Nacimiento Expulsivo Schwarcz, Díaz, Fescina, Belizan, Caldeyro Barcia. Excerta Medica,1976 Efeitos da amniorrexis precoce de rotina durante o trabalho de parto Altera el momento fisiológico de la ruptura Aumenta el cáput y el desalineamiento óseo cabeza fetal Aumenta el riesgo de infección Posibles daños a madre y su hijo por amniorrexis precoz durante el trabajo de parto Facilita la oclusión de los vasos umbilicales Reduce el pH fetal Aumenta a aparición de Dips Tipo I Duração do1º período do parto (dilatação) de acordo com a posição materna (desde 4-5 a 10 cm.) % 30 Horizontal 100% N: 181 P2.5: 45 min. P50: 180 min. P97.5: 435min. 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Horas % 35 Vertical 100% de pie, caminando, sentada N: 143 P2.5: 25 min. P50: 135 min. P97.5: 435 min. 30 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Diferencia 45 min. 25% Teste Kolmogorov p<0.001 Schwarcz, Díaz, Fescina, Caldeyro Barcia. Eu.J.Obstet.Gynecol 11:1,1980 Efeito da Amniotomia e da posição materna sobre o tempo de dilatação cervical e da bolsa serosanguinea do recém nascido Duración Sobre Período Dilatación Amniotomia Precoz Acorta Posición 28% Horizontal Posición Vertical Acorta Membranas 25% Integras Bolsa SeroSanguínea Aumenta x3 No Aumenta Schwarcz, Díaz, Fescina, Caldeyro Barcia. Eu. J. Obstet. Gynecol 11:1,1980 Na grande maioria dos hospitais públicos da América Latina as mulheres ganham seus filhos sem estar acompanhandas PORQUÊ? APOIO MATERNO DURANTE O PARTO 9 estudios 4150 mujeres Uso analgesia/anestesia durante trabajo de parto Monitorización electrónica fetal Problemas durante o trabajo de parto Trabajo de parto prolongado Parto vaginal operatorio Episiotomía Trauma perineal Cesárea Apgar <7 al primer minuto Oxigeno para RN Internación RN en Unidad de Cuidados Especiales Permanencia hospitalaria prolongada del RN Sepsis del RN Dolor severo durante el trabajo de parto Trabajo de parto peor que lo esperado Fracaso para enfrentar bien el parto Sentimiento de tensión y ansiedad durante T. de P. Experiencia no muy satisfactoria Fracaso de la relación con el médico Amamantamiento no exclusivo a la 6° semana Depresión materna severa a la 6° semana Riesgo Relativo (95%CI) .1 .2 1 5 10 EPISIOTOMIA PROFILACTICA 1. Protege as mulheres dos efeitos do sofrimento de um período de dilatação e do trabalho físico de um período expulsivo prolongada 2. Sem dúvida, preserva a integridade pélvica e do intróito vulvar, previne o prolapso uterino, ruptura do septovesico-vaginal e, consequentemente, uma longa cadeia conseqüências. As condições de virginais são muitas vezes reestabelecidas. 3. Proteger o cerebro da crianaça dos danos de um efeito imediato e tardio por motivo da compressão prolongada. A incisão de tecidos moles nos permite não só reduzir o período de expulsão, como também aliviar a pressão sobre o cerebro e reduzir a quantidade de idiocia, epilepsia, etc. De Lee 1920 Am J Obst Gynecol 1920; 1:(24-44)(77-80) A episiotomía é utilizada em mais de 80% dos partos normais em Hospitais Públicos da América Latina EPISIOTOMIA RESTRINGIDA vs. DE ROTINA 6 estudios 5202 mujeres Riesgo Relativo (95%CI) Número de episiotomías Trauma vaginal perineal severo Trauma perineal severo Cualquier trauma perineal posterior Cualquier trauma perineal anterior Necesidad de sutura del trauma perineal Dolor perineal moderado/severa a los 3 días Uso de analgésicos a los 10 días Algún episodio de dolor perineal a los 3 meses Ninguna tentativa de coito en 3 meses Algún episodio de dispareunia en los 3 meses Algún episodio de dispareunia en 3 años Hematoma perineal al alta Complicaciones de la cicatrización a los 7 días Laceración de la incisión perineal a los 7 días Infección perineal Incontinencia urinaria a los 3 meses Puntaje de Apgar <7 al 1° minuto Internacion del RN en Unidad de Cuidados Especiales .1 .2 1 5 10 MANEJO ATIVO vs. EXPECTANTE DURANTE O PARTO 5 estudios 3300 mujeres OR 95% CI Ajustada Perdida de sangre >1000 ml 95% CI 8/1551 37/1573 0.31(0.24-0.39) Hb Mat. pós-parto <9 g/l 30/1406 64/1429 0.47(0.31-0.71) Alumbramiento >40 min. 44/1551 170/1573 0.27(0.21-0.36) Alumbramiento manual 36/1654 23/1663 1.58(0.94-2.65) Curetaje pós-parto 13/1551 Alumbramiento prolongado 26/179 24/1573 0.55(0.29-1.06) 50/212 0.51(0.30-0.85) 57/963 2.10(1.53-2.88) 94/963 1.92(1.47-2.49) 8/849 1.00(0.38-2.69) 11/166 2.47(1.15-5.28) Vómitos 112/932 Náuseas 161/932 Apgar <7 no 5º min. 8/ 846 RN: Hto < 50% 19/127 15/849 Morbilidad Resp. Neonatal 14/846 Ausencia de lactancia al alta 772/1551 786/1573 0.94(0.45-1.45) 1.01(0.85-1.19) .1 .2 1 5 10 Deixando o cordão umbilical intacto, sem ligá-lo, sem cortá-lo, unido a placenta que permanece no útero e pesando o recém nascido no momento do nascimento e novamente quando o cordão deixa de pulsar. Helot encontrou um incremento por meio de 53 gramas e Schuking de 60 gramas. G Hélot. Etude de physiologie experimental sur la ligature du cordon. Rouen 1877 Schüking Zur Physiologie del Nachberburstperiode Untersuchungen,etc Berliner Klinik, Wochenschrift N1,1877. PRÁTICAS DURANTE O PARTO NORMAL HUMANIZADO Se mostram útil e devem ser incentivadas 1. A avaliação do risco no pré-natal, de reavaliação a cada contato e, no momento do parto. 2. Plano individual determinando de onde e por quem o parto será realizado. 3. Acompanhamento físico e bem-estar emocional das mulheres durante o parto. 4. Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto. 5. Respeito a escolha da mãe do lugar de nascimento. 6. Proporcionar assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto fosse seguro. 7. Respeitar o direito da mulher à privacidade no local do parto. PRÁTICAS DURANTE O PARTO NORMAL HUMANIZADO Se mostram útil e devem ser incentivadas 8. O apoio emocional durante o trabalho de parto. 9. Respeito para a eleição das mulheres sobre seu acompanhante durante o trabalho de parto. 10. Informar todos os detalhes e explicações solicitadas. 11. Métodos não-invasivos e não-farmacológicos de alívio da dor gicos (massagens e técnicas de relaxamento durante o T. de P.) 12. Monitorização fetal através auscultación intermitente. 13.Uso de materiais descartáveis e para os reutilizáveis possuir um esterilização adequada. 14.Uso luvas descartáveis no exame vaginal e na revisão da placenta. PRÁTICAS DURANTE O PARTO NORMAL HUMANIZADO Se mostram útil e devem ser incentivadas 15. Liberdade de posição e movimentos durante o T. de P. 16. Estímulo a posições não-supina durante o T. de P. 17. Monitorização cuidadosa da evolução do T.de P. Partograma. 18. Administração profilática de ocitocina no terceiro período de parto. 19. Ligadura oportunda do cordão umbilical e condições estéreis ao cortá-lo. 20. Prevenção da hipotermia do bebê. 21. Contato cutâneo direto precoce mãe-filho e suporte para o inicio da amamentação na primeira hora após o parto. 22. Exame de rotina da placenta e das membranas ovulares. PRÁTICAS DURANTE O PARTO NORMAL HUMANIZADO Claramente prejudicial ou ineficaz que devem ser eliminados 1. Uso rotineiro de enema. 2. Uso rotineiro de tricotomía. 3. Infução intravenosa (sol. fisiológica, ocitocina) de rotina durante o trabalho de parto. 4. Cateterização venosa profiláctica de rotina. 5. Uso rotineiro de posição supina durante o trabalho de parto. 6. Exame rectal. 7. Administração de ocitócicos antes do parto de um modo que não permite controlar seus efeitos. PRÁTICAS DURANTE O PARTO NORMAL HUMANIZADO Claramente prejudicial ou ineficaz que devem ser eliminados 8. Esforços de empurrar prolongados e dirigidos(manobra de Valsalva) durante o segundo período de T. de P. 9. Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio do parto. 10. Uso de comprimidos orais de ergonovina no terceiro período do trabalho de parto com o objetivo de evitar hemorragias. 11. O uso rotineiro de ergometrina parenteral Vía no terceiro período do trabalho. 12. Lavagem intra-uterina de rotina pós-parto. 13. Revisão (exploração manual) rotineira do útero após o parto. Maternidades que implementaram intervenções baseadas em evidências e parto humanizado Maternidade Ramón Sarda PRÁTICAS DURANTE O PARTO NORMAL HUMANIZADO Maternidade Sardá – Buenos Aires, Argentina 1. Residencia e lugar para as mães 2. Entrada irrestrita na Neonatologia e participação ativa no cuidado. 3. Saída precoce e transitória da incubadora com contato prematuro de pele com a mãe/filho/pai. 4. Assistência em ninho dentro de incubadoras 5. Cobertura com filme plástico para evitar a perda de água. 6. Alimentação enteral precoce e progressiva de leite humano. 7. Gastrosclisis alternativada venoclisis. Sobrevivência neonatal de acordo com o peso ao nascer, excluindo as más formações Sardá 2006 100 90 % 80 70 60 50 40 500-749 750-999 1000-1249 1250-1499 1500-1749 1750-1999 gramos 2000 o más Evolução da taxa de mortalidade neonatal, excluindo mal formação grave R. Sardá 1992-2006 10 8 6 4 2 0 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 TMN/1000 NV 12 Año A importância dos recursos Onde o cuidado deve ser prestado durante a gravidez? Hogar/Comunidad 1er y 2° nivel 3er nivel N° de embarazadas vistas Cuidados especiales Equipamiento, insumos, mayores destrezas en el manejo de casos RECURSOS HUMANOS Muertes maternas por 1000000 n. v. Relação entre profissionais que atendem o parto e a taxa de mortalidade materna. 2000 CLAP/SMR 1800 R2 = 0.74 1600 Y Log. (Y) 80 90 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 0 10 20 30 40 50 60 70 % personal calificado al parto 100 Conhecimento Gestão Rede integrada de serviços Recursos Informação Decisão Conhecimento Rede integrada de serviços Gestão Recursos Informação Diálogo Muito obrigado !
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