Apresentação da Deloitte

Transcrição

Apresentação da Deloitte
“International Financial
Reporting Standards - IFRS”
Associação Brasileira de Bancos ABBC
7 de Julho de 2009
Novas realidades
• Uma nova perspectiva para a elaboração das
demonstrações financeiras:
– Foco na “transparência” das demonstrações financeiras e das
divulgações.
• Movimento geral em direção aos padrões internacionais:
– Consenso sobre o uso de uma abordagem de padrões
“baseados em princípios”.
• Mudança na forma como os padrões são desenvolvidos,
escritos e aplicados:
– Envolve uma nova forma de pensar a contabilidade e a
elaboração das demonstrações financeiras.
• Aumento da fiscalização:
– Maior cooperação entre órgãos reguladores.
2
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Novas realidades
• Movimentos em direção à exigência do uso do IFRS para
fins de elaboração de relatórios financeiros:
– Exigências para a abertura de capital.
– Relatórios estatutários.
– Comunicado BACEN nº 14.259/06: comunica procedimentos
para a convergência das normas de contabilidade aplicáveis às
instituições financeiras com as normas internacionais de
contabilidade (IFRS).
• Contínua convergência de esforços entre órgãos que
estabelecem os padrões:
– Os princípios contábeis locais estão aderindo ao IFRS.
• Resultado: necessidade crescente de “expertise” em IFRS.
3
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
IFRS no mundo: quem está adotando
• Mais de 100 países requerem ou permitem o uso do IFRS
atualmente ou estão em convergência com os padrões do
“International Accounting Standards Board - IASB”.
Países que requerem ou permitem o uso do IFRS
Países que buscam convergir com o IASB ou que estão a caminho da adoção do IFRS
Fonte: Insight, 3º trimestre de 2007, uma publicação do IASB e da Fundação IASC.
4
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Pesquisas internacionais – A percepção
dos agentes
• Adoção do IFRS na União Européia foi um sucesso
• As demonstrações financeiras têm uma identidade nacional
muito forte
• Julgamento na seleção e aplicação do IFRS impacta a
consistência e a comparabilidade
• Demonstrações financeiras são mais complexas
• Empresas utilizam informações adicionais para explicar
resultados (“non-GAAP”)
• Preocupação com falta de orientação e exemplos para
aplicar normas
5
5
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Onde estamos hoje
• IASB anuncia que novas normas não entrarão em vigência
antes de 2009
• Contínua convergência entre o FASB e o IASB
• SEC anuncia a eliminação da exigência de reconciliação pelo
US GAAP para empresas estrangeiras que usam o IFRS:
− Versão em inglês do “IFRS conforme publicado pelo IASB”
− A entidade registrada deve declarar cumprimento total
− O auditor deve opinar sobre o cumprimento total
• SEC emite um concept release sobre o impacto de permitir
que emissores dos Estados Unidos escolham entre o IFRS e
o US GAAP
6
6
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Empresas elegíveis para a aplicação do
IFRS
Empresas BOVESPA a partir de Nível 2 requerem essa divulgação para
atender aos critérios de governança corporativa exigidos pela BOVESPA
31/12/06
01/01/05
01/01/07
31/12/07
31/12/10
Facultativo para companhias abertas
Empresas
européias
listadas
apenas no
mercado
americano
Todas as
empresas
européias
listadas em
bolsas locais
7
Empresas
não incluídas
na
Comunidade
Européia que
tenham
papéis
listados nas
bolsas
européias
Obrigatório para
companhias
abertas,
instituições
financeiras e
seguradoras
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Impactos da conversão nas organizações
serão abrangentes
Estratégias IFRS
Treinamento
Reportes financeiros
Indicadores de
desempenho (KPIs)
Estratégias de
“hedging”
Orçamento e gestão
Cálculo de passivos
Sistemas de tecnologia
da informação
Gestão de riscos
8
Tributos
Implementação
do IFRS
Empréstimos
(“covenants”)
Questões contratuais
e legais
Remuneração variável
de executivos e
funcionários
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Resumo dos desafios da adoção do IFRS
Nossa experiência na adoção do IFRS para algumas das maiores
instituições financeiras do mundo
Elaboração de
“disclosures”
Contabilização
de transações
complexas
Seleção de
políticas contábeis
e balanço
de transição
9
Exigências e
interpretações
dos órgãos
reguladores
Desafios
Coleta de dados
e modificações
em sistemas
Gerenciamento
de expectativas
Treinamento
Avaliação
de processos
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
O processo de conversão em etapas críticas
Diagnóstico
Análise de
impacto
de alto nível
Análise
detalhada
de diferenças
Solução
Implementação
Plano de
conversão
Análise detalhada de diferenças e
impactos
Estratégia
Identificação
de soluções
Identificação de estratégia e soluções
Plano de
implementação
Implementação
Implementação de
soluções e
desenvolvimento
Administração do projeto
Transferência de conhecimento/treinamento IFRS
Suporte técnico IFRS
10
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
IFRS - Como começar
• Você precisa:
– Determinar que áreas de seus negócios serão afetadas.
– Fazer a primeira estimativa da extensão dos efeitos e dos ajustes
de IFRS.
– Determinar quem deve ser envolvido:
Operacional, tesouraria, finanças, RH, etc.
– Decidir quem e como o projeto deve ser administrado.
– Conduzir o projeto de forma corporativa e não somente através da
Controladoria.
– Envolver a Alta Administração (fator crítico de sucesso).
11
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as
instituições financeiras
Assunto/Questão
IFRS 1 - “First” - “Time
adoption”
Impacto
• Apresentar em IFRS pela primeira vez requer:
– Os princípios do IFRS 1 exigem aplicação retroativa de todas as
normas do IFRS na data de fechamento do balanço, nas primeiras
demonstrações financeiras em IFRS (comparativas).
– Fazer uma declaração explícita e sem reservas de conformidade
com o IFRS.
– Data da transição: início do período em que uma empresa apresenta
informações comparativas completas em conformidade com o IFRS
em suas primeiras demonstrações financeiras em IFRS (1º de
janeiro de 2009).
• Avaliar dispensas obrigatórias e voluntárias na elaboração do
balanço de abertura (data de transição):
– Há 14 dispensas voluntárias que reduzem o ônus da aplicação
retroativa.
– Há 4 dispensas obrigatórias nas quais a aplicação retroativa não é
permitida.
12
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as
instituições financeiras
IFRS 1 - Principais requerimentos
Aplicar todas as normas
vigentes na data da
adoção.
Considerar
dispensas
voluntárias e
obrigatórias.
Reconhecer todos os
ativos e passivos
requeridos pelas
normas do IFRS.
Baixar todos os ativos
e passivos não
previstos pelas
normas do IFRS.
Aplicar as normas do
IFRS na avaliação dos
ativos e passivos.
Efetuar estimativas
de acordo com as
normas do IFRS.
Realizar
reclassificações
previstas pelas
normas do IFRS.
Preparar o balanço de
abertura na data da
transição.
Considerar os efeitos
das mudanças no
patrimônio líquido de
abertura.
Apresentar saldos
comparativos
conforme previsto no
IFRS.
Apresentar as
demonstrações
financeiras e notas
explicativas conforme
as normas do IFRS.
Divulgar e explicar a
transição comparação
GAAP original x IFRS).
13
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
IFRS 1 - Dispensas obrigatórias
Baixa de ativos e
passivos financeiros
(IAS 39)
Ativos disponíveis
para venda e
operações
descontinuadas
(IFRS 5)
Estimativas (IAS 8)
Contabilização de
operações de “hedge”
(IAS 39)
Dispensas
Aplicáveis?
14
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as
instituições financeiras
IFRS 1 - Dispensas voluntárias
Combinação de
empresas (IFRS 3)
Valor justo ou
reavaliação x custo
Imobilizado (IAS 16),
investimento em
propriedades
(IAS 40) e intangíveis
(IAS 38)
Obrigações de
benefícios definidos
(IAS 19)
Instrumentos financeiros
compostos (IAS 39)
Ativos e passivos de
subsidiárias, coligadas e
“joint ventures”
(IAS 27, 28 e 31)
Pagamentos com base
em opções de ações
(IFRS 2)
Passivos de
descomissionamento e
restauração (IAS 37)
Designação de
instrumentos financeiros
(IAS 39)
Diferenças de
tradução (IAS 21)
Contratos de
seguro (IFRS 4)
Contratos envolvendo
“leasing” (IFRIC 4)
Acordos de concessão
de serviços (IFRIC 12)
Custos de
empréstimos
(IAS 23)
Mensuração do valor
justo de ativos e
passivos financeiros
(IAS 39)
Dispensas
Aplicáveis?
15
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
“Impairment of loans”
Impacto
• Critérios para constituição de provisões estabelecidos pela
Resolução CMN nº 2.682/99 não atendem aos requerimentos do
IFRS.
• A provisão deve ser calculada com base na redução esperada/perda
no fluxo de caixa das operações, incluindo fatores de redução das
perdas esperadas (garantias reais).
• Não deve haver mudança de estimativa na data de transição
(01/01/2009) em relação ao GAAP anterior
• Considerações:
– Tipos de carteira - base individual ou base coletiva.
– Garantias reais que reduzem as perdas esperadas.
– Evidência objetiva de perda.
– Necessário fortalecer controles para monitorar risco de crédito (cliente, fatores
econômicos e financeiros, etc.).
– Definição de “non-performing”.
– Teste de “impairment” (“expected cash flows” descontado pela taxa efetiva).
16
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
Impacto
“Effective interest rates”
(*)
• Incorporação de “Transaction/Origination costs”, todas as receitas na
operação e no prazo de duração no cálculo de juros efetivos.
“Transaction/Origination
costs” (*)
• Somente custos incrementais são considerados como custos de
originação (“transaction costs”).
“Duration” (*)
• Custos administrativos não são considerados como custos de
transação.
• Considerações:
(*) Aplicável a todos os
instrumentos financeiros,
ativos ou passivos, desde
que não avaliados ao “fair
value”.
– Todas as receitas na operação, como, por exemplo: (a) a taxa de confecção
de cadastro; (b) comissão de permanência; e (c) comissão de agenciamento.
– Custos de originação nas operações de crédito (exemplos: (a) custo de
avaliação de garantias na liberação de empréstimos; e (b) na área comercial,
apenas custos incrementais relacionados à contratação de novas operações
podem ser considerados).
– Fluxo de caixa efetivo da transação (“in flow” e “out flow”).
– Alteração no prazo de duração - contratado x esperado em virtude das
antecipações e pré-pagamentos usuais.
17
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
Classification of Financial
Assets
Impacto
• Para a mensuração subsequente ao registro inicial, um
ativo financeiro deve ser classificado em quatro categorias:
1. Empréstimos e recebíveis (“loans and receivables not held for
trading”).
2. Mantido até o vencimento (“held-to-maturity - HTM investments”).
3. Avaliado ao valor justo diretamente no resultado (“financial assets
measured at fair value through profit or loss”).
4. Disponível para venda (“available-for-sale financial assets AFS”). Adicionalmente, uma empresa pode designar empréstimos
e recebíveis como disponível para venda.
18
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
Classification of Financial
Liabilities
Impacto
• Após o reconhecimento, a maior parte dos passivos
financeiros é avaliada ao custo amortizado.
• Três categorias de passivos são avaliados ao valor justo
diretamente ao resultado:
1. Derivativos passivos.
2. Passivos mantidos para venda (“held for trading - short sales”).
3. Passivos designados, na emissão, para avaliação ao valor justo
diretamente ao resultado.
19
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
“Fair value option”
Impacto
• O uso do “fair value option” é restrito aos instrumentos
financeiros designados no reconhecimento inicial em uma
dessas categorias:
– Disponível para venda (“held for trading”).
– Quando a opção pelo valor justo elimina distorções no
reconhecimento de ganhos e perdas.
– Ativos e passivos financeiros (ou parte) que são controlados e
avaliados sistematicamente, pela Administração, pelo valor justo
quanto ao desempenho, de acordo com a estratégia de
gerenciamento de risco ou investimento devidamente
documentada.
– Ativos e passivos financeiros que possuem derivativos embutidos,
exceto se o derivativo embutido não modifica significativamente o
fluxo de caixa.
20
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
Derecognition
Impacto
Necessária a avaliação da essência e da forma das
operações de securitização e de cessão de créditos para fins
de contabilização nas demonstrações financeiras da parte
cedente/cessionário.
Baixa de ativos financeiros quando todos os riscos e
benefícios foram efetivamente transferidos para o
cessionário. O vendedor/cedente transfere o controle quando
as seguintes condições são atendidas:
1. O ativo financeiro é isolado do vendedor/cedente, inclusive em
casos de falências.
2. O comprador/cessionário retém benefícios e riscos de
propriedade, direitos de exercer cobrança, vender ou trocar os
ativos financeiros.
3. O vendedor/cedente não mantém efetivo controle/risco sobre
ativos através de (1) acordos de recompra, substituição em caso
de não pagamento ou (2) habilidade de unilateralmente causar a
devolução do ativo financeiro
21
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
Impacto
Recognition of Servicing
Assets or Servicing
Liabilities (Derecognition)
Servicing liability (obrigação da prestação do serviço de
cobrança e repasse dos créditos transferidos, sem nenhum
tipo de remuneração para o Banco) deve ser reconhecido ao
seu valor justo.
Repossessed Assets
• Avaliação e classificação de bens não de uso próprio
devem considerar os critérios do IFRS 5 - “Assets held for
sale”.
• Comparação do valor registrado com o valor justo do ativo
ou fluxo de caixa esperado na venda, deduzindo todas as
despesas com a venda dos respectivos ativos.
Revenue recognition
• Observação da competência dos períodos para
reconhecimento de receitas derivadas de prestação de
serviços
• Reconhecimento das receitas de juros enquanto for
provável o recebimento dos juros e do principal
22
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
Leases
Impacto
• Operações de arrendamento são contabilizadas, de forma
apropriada, com base na essência das transações:
– O “leasing” é classificado como financeiro quando transfere substancialmente
os riscos e benefícios de propriedade.
– Todas as demais operações de “leasing” são classificadas como operacionais.
• Considerações:
– Contrato cobre substancialmente toda a vida útil do bem.
– Valor presente dos pagamentos de “leasing” é substancialmente igual ou
superior ao valor justo do bem.
– Financeiro - contabilidade do arrendatário:
Reconhecimento do bem objeto do arrendamento pelo seu valor justo no ativo imobilizado
em contrapartida do passivo (valor justo do passivo na data da transação)
Reconhecimento das despesas de depreciação do ativo imobilizado e despesas de
atualização do passivo pelo custo amortizado.
– Operacional - contabilidade do arrendatário:
Bem objeto de arrendamento não é registrado.
Despesas de aluguél é reconhecida de forma linear.
23
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
Deferred Tax
Impacto
• Impostos diferidos devem ser classificados no realizável a
longo prazo.
• Cálculo e contabilização de imposto de renda e
contribuição social diferidos para diferenças entre BR
GAAP e IFRS de caráter temporário.
• Reconciliação da taxa de imposto de renda e contribuição
social vigente para a taxa efetiva.
• Deve ser reconhecido o total dos impostos diferidos ativos
e posteriormente reconhecer eventual provisão para perda
para a parcela cuja realização não seja “more likely than
not” (probabilidade maior que 50%).
24
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
IAS 38 - Intangible
assets
Impacto
• Os gastos com softwares adquiridos e desenvolvidos são
classificados em três etapas distintas:
1. Etapa Preliminar do Projeto – Registrado como despesa quando incorrido;
2. Etapa de Implantação do Projeto - capitalizar e testar impairment;
3. Etapa Pós-implementação do Projeto - Registrado como despesa quando
incorrido.
• Os direitos de exploração de base de clientes e folhas de pagamento
podem ser registrados como ativos intangíveis quando adquiridos
• Amortizar bens e direitos classificados como intangível quanto os
mesmos tiverem vida finita.
• Good will não alocado aos ativos que deram origem deve ser testado
para fins de impairment e não mais amortizado no tempo.
25
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
IFRS 2 – Share-based
payments
IFRIC 11 – Group and
Treasury Share
Transactions
Impacto
• O objetivo do IFRS 2 é reconhecer as despesas, passivos
e benefícios decorrentes dos pagamentos baseados em
ações:
– Necessidade de mensurar o valor justo do benefício na data da
outorga.
– Reconhecimento em despesa (serviços adquiridos Share-Based
Payment) com base no valor justo do instrumento financeiro (share
option) ofertado em troca do serviço prestado.
– Constituição do passivo (cash-settled) ou reserva no PL (equitysettled) equivalente ao valor justo dos instrumentos financeiros (sharebased payment) durante o período de vesting até a data do efetivo
exercício.
– Opções emitidas pela Parent Company em favor de funcionários que
prestam serviçõs a Subsidiária devem ser reconhecidas nas
demonstrações da Subsidiária.
– Alterações do valor justo dos instrumentos (benefícios) são
reconhecidos na data de exercício, exceto quanto a alterações na
quantidade de instrumentos e aumento dos benefícios garantidos aos
funcionários outorgados.
26
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
IFRS 7 – Presentation
of Financial Instruments
Impacto
• O objetivo do IFRS 7 é requerer a divulgação de
informações sobre instrumentos financeiros que permitam
aos usuários dessas informações avaliar:
– A significância dos instrumentos financeiros em relação à posição
financeira e ao desempenho das instituições.
– A natureza e a extensão dos riscos oriundos dos instrumentos
financeiros aos quais a empresa está exposta, incluindo
divulgações quantitativas e qualitativas
– Como a instituição administra esses riscos.
– Critérios utilizados na determinação do valor justo (ativos e
passivos financeiros, garantias e serviços, etc.).
– Análise de sensibilidade.
27
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
IFRS 7 – Presentation
of Financial Instruments
Impacto
• Divulgação sobre garantias:
– Valor das garantias (“carrying amount”).
– Valor dos ativos retomados em garantia.
– Ativos contingentes dados em garantia.
– Ativos em garantias reclassificados devido a terceiros possuem o
direito de vender ou trocar ativos/garantias (Pledge Assets).
– Termos e condições das garantias.
– Se existirem direitos sobre ativos recebidos em garantias de
empréstimos que permitam vender ou substituir os ativos na
ocorrência de “default”, o valor justo dos mesmos deve ser
divulgado, assim como, o valor justo dos bens retomados, os
termos e as condições associadas ao uso das garantias.
28
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
IFRS 7 – Presentation
of Financial Instruments
Impacto
• Provisões para créditos (“impairment”) - devem ser
divulgados:
– Critérios de constituição e mensuração das perdas por classes de
ativos.
– Movimentação/Reconciliação das mudanças nas contas de
provisão durante o período por classe de ativo financeiro.
– Valor justo das garantias recebidas em relação ao valor dos
empréstimos.
– Critérios de determinação de existência de evidências objetivas
de perdas (“impairment”).
29
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Aspectos de conversão aplicáveis as instituições
financeiras
Assunto/Questão
IFRS 8 – Operating
Segments
Impacto
• O IFRS 8 define um segmento como sendo um componente que:
– Opera uma atividade de negócio que gera receitas e incorre em despesas.
– Os resultados operacionais são regularmente revisados pelo “chief
operating” e/ou tomador de decisão da empresa, o qual toma decisões sobre
recursos a serem alocados e esse segmento e avalia seu desempenho.
– Informações financeiras resumidas estão disponíveis.
• Principais divulgações requeridas:
– Informações gerais sobre como a instituição define seus segmentos.
– Informações sobre o lucro e o prejuízo reportado por segmento, incluindo o
detalhamento das receitas, das despesas, dos ativos e dos passivos por
segmento.
– Reconciliações das informações reportadas por segmento e outros itens
materiais correspondentes aos itens das demonstrações financeiras.
– Informação por segmento deve ser reportada nos relatórios intermediários.
30
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
IFRS - Os tempos da convergência
• Contatos de alguns especialistas da Deloitte:
– Vanderlei Minoru Yamashita - [email protected] (telefone
+55 11 5186-1693)
Sócio da área de auditoria de instituições financeiras e integrante do
grupo especializado em normas internacionais da linha de serviços de
“Global IFRS and Offering Services - GIOS” da Deloitte Brasil.
– Edward Ruiz - [email protected] (telefone +55 11 5186-1500)
Sócio da área de auditoria e integrante do grupo especializado em
normas internacionais da linha de serviços de “Global IFRS and Offering
Services - GIOS” da Deloitte Brasil.
– Leonardo Ferreira - [email protected] (telefone
+44 20 7303-3975)
31
Sócio da área de auditoria de instituições financeiras e integrante do
grupo especializado em normas internacionais da linha de serviços de
“Global IFRS and Offering Services - GIOS” da Deloitte Londres.
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
IFRS - “Website” de interesse
• www.iasplus.com:
– Atualizações diárias de todos os assuntos relativos ao IFRS.
– Publicações e artigos técnicos.
– Guias de implementação - IFRS.
– Modelos de demonstrações financeiras de acordo com o IFRS.
– “Checklists”.
– Materiais de referência.
DG0160.PPT
32
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
IFRS – Ferramentas
Ferramentas
Descrição
•
Fornece informações detalhadas por país sobre:
− Exigências legais de apresentação de relatórios e respectivos prazos
Global IFRS and Statutory
Reporting Database
− Necessidade de informações financeiras consolidadas e/ou individuais e
respectivas exigências de auditoria
− Data de adoção do IFRS
− Comparação do GAAP do país com o IFRS adotado pelo IASB
DART
(Deloitte Accounting &
Research Tool)
IFRS Model Financial
Statements
IFRS to U.S. GAAP
Different Tools
Deloitte IAS Plus Website
• Fornece material contábil detalhado sobre PCAOB, GASB, IASB e normas da Sarbanes-Oxley
• Ilustra as exigências de apresentação e divulgação do IFRS
• Fornece as melhores práticas para divulgações adicionais
• Lista abrangente de exigências globais do IFRS e diferenças entre U.S. GAAP e IFRS
• O “site” da Deloitte com um amplo leque de recursos sobre o IASB, IFRS e contabilidade e
auditoria internacional http://www.iasplus.com/index.htm
First Time Adoption: A
Guide to IFRS 1
• Fornece orientação para a aplicação do IFRS 1, incluindo detalhes sobre dispensa
opcional e autorizada da aplicação da norma
IFRS Presentation and
Disclosure Checklist
• Um enfoque sistemático para análise e revisão das demonstrações financeiras de acordo
com o IFRS
• Um guia de consulta rápida que explica o uso dos IFRSs em todo o mundo
IFRS in Your Pocket
33
• Fornece resumos de cada Norma do IASB (até IFRS 8 e a alteração da IAS 23), sua
interpretação (até IFRIC 12) e uma estrutura geral dos IFRSs
©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais,
Corporate Finance, Consultoria Empresarial, Outsourcing, Consultoria em Capital Humano e Consultoria Atuarial para clientes dos
mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um
profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou
região de atuação.
Os 165 mil profissionais da Deloitte estão comprometidos a tornarem-se o padrão de excelência do mercado e estão unidos por
uma cultura colaborativa, que encoraja a integridade, o comprometimento, a força da diversidade e a geração de valor aos
clientes. Eles vivenciam um ambiente de aprendizado contínuo, experiências desafiadoras e oportunidades de carreira
enriquecedoras, dedicando-se ao fortalecimento da responsabilidade corporativa, à conquista da confiança do público e à geração
de impactos positivos em suas comunidades.
No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus mais de 3.500 profissionais são reconhecidos
pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções para seus clientes. Suas operações
cobrem todo o território nacional, com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville,
Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.
A Deloitte refere-se a uma ou mais Deloitte Touche Tohmatsu, uma verein (associação) estabelecida na Suíça, e sua rede de
firmas-membro, sendo cada uma delas uma entidade independente e legalmente separada. Acesse www.deloitte.com/about para
a descrição detalhada da estrutura legal da Deloitte Touche Tohmatsu e de suas firmas-membro.

Documentos relacionados

pesquisa da Deloitte

pesquisa da Deloitte A Deloitte, uma das maiores organizações de consultoria e auditoria do mundo, acaba de lançar a pesquisa “Muito Além do Futebol – Estudo sobre esportes no Brasil”. Com o objetivo de desenhar um pan...

Leia mais

Mídias sociais nas empresas O relacionamento online com o mercado

Mídias sociais nas empresas O relacionamento online com o mercado integridade, o comprometimento, a força da diversidade e a geração de valor aos clientes. Eles vivenciam um ambiente de aprendizado contínuo, experiências desafiadoras e oportunidades de carreira e...

Leia mais

IFRS ao seu alcance 2013/2014

IFRS ao seu alcance 2013/2014 fontes de notícias sobre demonstrações financeiras na internet. É um repositório central para informações sobre as International Financial Reporting Standards (IFRS), assim como sobre as atividades...

Leia mais

Demonstrações Financeiras2013

Demonstrações Financeiras2013 correspondentes Demonstrações Financeiras da ETERNIT S.A. (“Eternit” ou a “Companhia”) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. As informações operacionais e financeiras da Companhi...

Leia mais