FORTALEZA - CEARA
Transcrição
FORTALEZA - CEARA
FORTALEZA - CEARA 1997 - BRASIL PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA FUNDA<;':AO CULTURAL DE FORTALEZA ,.., 48° SALAO DE ABRIL MAUC - MUSEU DE ARTE DA UNIVERSIDADE, FEDERAL DO CEARA 15 DE ABRIL A 25 DE MAIO FORTALEZA - CEARA - BRASIL 1997 PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA Jurac! Vieira Mag<1lhacs FUNDA(:AO CULTURAL DE FORTALEZA Claudu) Pen.:tra 48° SALAO DE ABRIL CURADOR GERAL Joao Jorge Marques Melo SALA ESPECIAL OCILMA LIMA EXPOSI(:AO: OBRIGADA, FORTALEZA CURADORIA 19nez Fiuza MUSEU DE ARTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA Pedro Eymar IDEALCLUBE LUlz Carlos Aguiar APOIO TECNICO; Regina Fiuza Socorro Barros Cristina Lacerda Luis Costa Jane Mapurunga Paulo Monteiro Maria Roscl1'Icirc de Oliveira Jean D:.mtas CavaJcante Elizio Cartaxo Antonio Rodolfo MariaJulia Ribeiro MONTAGEM: Murcio Holanda Afonso AI meida Marcelo Lima COLABORACAO; Rocio Aguiar Rebollc;as Tfinia Madruga o Salao de Abril, mostra de arte inserida no 1'01 das mais 3.ntigas da America Latina, pode SCI' considerado, hojc, uma rcfcrencia. nacional, no campo das artes. Para a Funda~ao Cultural de Fortaleza, que Jssumiu 0 Salao desde 1986, e gratificantc ve-Io cresccr e melhorar a cada ana. a cuidado com que 0 nosso Salao de Abril vcm scndo tratado pcb Funda~jo Cultural de Fortaleza, da mostras incqufvocas do respeito dispcnsado pel a Prefcitura Municipal de Fortalcza aos nossos artlstas. Cldudio Pereim Ecomjustificada alegria que assistimos a mais um Salao de Abril. Prova da rcsistencia c da vitalidade do nasso movimento :trtistico. Salao de Abril motivo de orgulho para (odos n65, ccarCIlSCS, e e patrimonio afetivo dos intclectuais e artistas da cidade. Ao lango destes doze an os em que asslimi a curadoria desta mostra de anc, em seu gent:ro lima das mais ;mtigas d;, America Latina, pude vcr seu crcsceme progrcsso. Estc 3no cstamos realizando urn Salao que c urn dos maiores de toda sua hist6ria, mas nia tivemos condi~6cs de e1aborar pes-as prolllocionais, canazes, outdoors, para a sua divulga~:lo. C0l110 nos anes antcriorcs.l:1mpouco pudemos trazer renomados crfticos de artc para integral' a comissao julgadora como vinhamos fazcndo rod os os anos. Mas C$tc ana 0 Salao tern urn grande feito a comemorar: Fonalcza ganha um Museu da rnais alta catcgoria, 0 Museu de Arte da Universidade Federal do Ce~ra, nOSSQ etcrno parceiro, que abriga esta Illostra de ant:: t50 importante para todos n6s. o c TolioJorge Marqlles Melo Curador J-1IST6RICO S;l.I~o de Ahril Il~O ~urgiu por inici;ltiva de :l.rtiSt.1S pl:btico~, ncm de "Iglum cntid:l.de cspo:cific;llTIcntc de~timJ:1 h :l.rtcs. V<;:io por intermedio de um;l agremia~;10 eslud:mtil, ;l. VEE (Uni:"lo b';uJual de Dwdmtcs). Por urn dcwio de infornus:io (lOm sido consigll:l.do a Railllumio 1\':111 de Olivl'ira 0 posto de presidentc ness;!. :l.gremi:u;::iu, lJuando ll:l. rC:l.lid:l.de, 0 deito c ocupanle do meSIllO, foi 0 :l.c;tdcmico de Agrononll:l Gilson Leil<: Gondim. Itumundo Ivan foi sell or:l.dor, 0 jam:!.) 0 Povo registr;l em SU:l. colun:!. "H~ 50 Anus" 0 :l.contecimcntQ e rd.lciona os membros e1cilos, em dez!,:mhro de 42, para a diretoria ,h VEE. que S:40: presidente, Glbon Leite Gondim~ pnmnro vicc, Slclio Lopes Mcndonp; segundo vice, llkcns Aguiuj sl'(Tet~rio~ger;ll, Antonio Gir.i:o Fbrroso; segundo-secrct;'iri,,,, Agnelo S;lIl!i~!:iv lorres; tc~oureiro-geral, Ariov~ldo Toledo; primelrO-tcsourciro. SebAsti:io Pai;cio; scgundo-tesoureiro, Hiezer Monteiro Gondim; hiblioteci:rio, M~ri~ Pcr~k'~ Aires; oradores, R~irnulldo Ivan de Oliveira e Marinho de Andr:lde. o pocCl Aluizio Medeiros, cujo nome c: sempre ligado ~o S~Lio, fOl" designado. pela diretori;l eleicl, par~ l)(;up;tr ~ direS-:io do Deparbmento de Cultur;1 d;l entidade. Como Aluizio Medeiros. Ihimundo Iv;m. t' Antonio Gir:io cram os m.. is t'l1llKnh.ldos e envolvidos (om a liteutur~ e ~ ~nc e tornaram-se. nAtur:l.lmenw, as names m:IIS ern t'vidcnci:l no toc.mte ao S'lJiio de Abril ern .'\la cri~lj":io I' hist6ri~. A4ui fiel a retiticas::io desse pequeno desvio, rt'coloClndo :l vcrd:ldl' hi~{6fic.1 no seu devido Illg~r. A inforlll:l.~:io nos vem de Gilson Leite GonJim. Agudecemos. o prime-iro S~l:io de Ahtil re~lizou-se no di:l dczenove de 1')..0 em um e~p.I~·O deix:ldo l'm UIn prcdio, peno d~ Pr:l~-:l do FerreirA. de onde se mud~f~ urn.. livr.. ri~ ..Ii existente. A ..lx;rtur.l foi!ls 17 hOr:l~ do di,\ dczenove de JbriL Por ess~ epoGl. j.i luvi~rllOs n,~tiz~do v;irios sal6cs (0010 0 Centro Cultural de BcI~s Arte~ fllndado em 1941 I' que der~ lnicio ;;, reno\":lI\:io u{istie~ do Ceara. 0 S;l1.io de Abril contou. assim. com a p:llticip:l{io de tigur;\~ import\nt"'s COlllO R~imundo Cd:l, Antonio Ihndeir~, Aldt"ITlir M.. rtins, M:irio B~ratu, por t"Xemplo. M;lis a UEE ticou .\pcn;l~ no primciro s~no. E ele tiwu interrompido :l(t> 1946 qU;lndo. enuo. a SCAr (Socied:lde Ce~rt'nse de Artes PUstic~~), fund:IJ;\ em 1')44, 0 ..s.surniu I' fez 0 segundo j:i com qualltidJde maior d", expositores. A SCAP deu continuid:l.dc:1O S;t!ao :ltc 195R '1u;lllllo d;l lIlesrn.\ des:lpan:c('u. M;\~ <) Sa1.10 fes~ufgiu, em 1<)(>4 ~ob a tUlda d~ Prefeituf;l Municipal de Fort:llez:l, por sugest.1o do e.scapi:tno Zenon Barreto, e 0 tern conduzido ~tt' hoje, 1', h:i. ~lgllllS anos, sob os cuid~dos dA Ftlnd~l;:io Cultur~1 de Fortlle7a. No S;\l;io de 1964 houve um deulhc qUt· coloeou em descomp:ls~o:t cont.1gem do Sal:io - lll:lis unu vez esdarecemos - pois consignou em seu c~t:!logo. e em noticia~ d~ imprens:l. como Sl:lldo 0 decimo quarto. quando, na rC;llidade. 0 dccimo qU:lno rcalizara-se em 1958. No S;ll:io de Abril de l')W;l Fundas;ao Cultural de Fnrukz:l, que rc~liza A lllostr~, resolvcu "accrUr 0 p;lSSO" colocando a conugem do S:lHo em sell numero =to, Icfnendo a verd..d<: d;\ documentA\:io hlst6ric;l 1.' engrenando. COffl't.1rncnte. 0 registro I' ~ cronologia do Sal.i:o. Ao longo desses ano~ 0 SAlao de Abril vell1-se fazendo, e. :tlXsar de lIldo, deixando sempre urn s:tldo positivo, ..cr('scent.mdo. ;l c:l.da vez, m:ti~ algum;l coisa no nosso p~nor~nn ~rtistico, rnostr.. ndo como ell.' C, ('0010 s(' :lpre~<:nta, C0l110 cvolui. 1', ~te me~mo, como dcc:l\. Tudo ~ fK'sitivo p;lra;l nurdu ascend<:nte do S~I:io. A resistcncia I' pcrsistcllci~ IXlr Unto tcmfK', reveb que 0 Sal:io de Abr;l tern uma ~ignifjc:llj":io bern maior do que se pensa I' do que alguns Ihe qucrem ;ltribuir. E c tt:m sido 0 c;lminho dt: conduzir muitos artistas ;;, revel~lj"ao e ~ nlveis rmis elevados no conceito :lrtfstico. Ao rne~mo tempo :thre mais a vis:io para ;l manifest:ls;ao cultural do nosso meio 1.' dos nossos artisus. Pelo S~l:io de Abril pASSJ,r:l.m todos os grandI'S nomes de nOSS;l artc e ~lgulls oulros vindos de for;l. Ele c 0 S~l:io quc revet! e consagra os blentos, jovens ou n:io, I' os impulsiotl:l p~r~ nuis longt:. . . Alem da prescos:~ dos nossos m~iores artisCls 0 S~lao de Abril tem conbdo com ;l presenp de bons critlCos, n;i.o s6 daqul, como foram Br;lg:l Montenegro, Aluizio Me{leiros, MMio B;lr:l.ttl etc, como criticos vindos de outros csudos, entre os quais Rodngo N;IVes, Paulo F..steliu Herkenhoff Sheib Leimer, e outros. P:lr;l 0 S~I.i:o de Abril deste :lno de 1997 alguns outros criticos vir:io, ~hnndo c:lminho para form~lj":io de criticos locais. 0 S"l:io, por SU;l vez, que (em sido ;lpresen{;ldo em outros esudos do Br~sil, id :loO exterior. E 0 S~l:io Jhr~ngt~ndo m;lIS cspalj"os gr~lj"a~ :to empenho do presidente d:l Fund:ls;:io Cultur~1 de Forult.za, Cl<'iudio Pereir:l, c seu cur~dor JO:io Jorge. Ede se eSlXrJ.f que os artlS{;lS ;ltu:lis ;lpresentem bons tr:lh;llhos P:lf~ que 0 S..l:io, como S;l!:io, repn;sellte bern ~ geras:ao que :Ii est:!. a Eslrtgas -"~' , ~, ~0MISSAO JULGADORA . , •• _ ";;. .~. ",,_. '. • , ''9'' •.••• , .u_< ,., ' •• Nilo Firmeza (Estrigas) Descartes Gadelha Roberto Galvao ATA Nos dias 13 e 15 de abril de 1997, 113 sede do Museu de Artc da Univcrsidadc Federal do Ceara, rcuniu-se a Comissao de Sck\:lo c Premia~ao do 4R" Salao Municipal de Abril, formada por Nilo Firmeza (Estrigas), indicado pdo vOto dos artistas inscritos, que prcsIdiu as trabalhos, Descartes Gaclclha c Roberto Galv50, indicados pcla Fllnda~aL) Cultural de Furtakza. A comissao cxaminou 0 trabalho das Jrtistas inscritos. sCllcio selecionados 65 anisras, perfazcndo lUll total 120 de obras porquc 0 juri cntenclcl1 que tkvcria sclccionar apcna" uma obfa de aigulls ar(isras. A Comissao confcriu 0 Premio Pn:fcirura Municipal de For[aleza, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), ao artista Franze Chaves (Barrinha), peb qualidadc cstctica da instala(ao aprcst:J1tJda. Ao artista FranciscoAlmcida, pcb qualidJde das obras xilogravllras aprescntadas, foi c()!Ifcrido 0 Premia Gilherto Cardoso, 110 valor de R$ 3.000,00 (tres mil reais). E aos escultorcs Marcus Marques e EstcvJO Mendon~a [oi conferido 0 Premia Mestre Naza, no valor de R$ 1.000,00 (hnm mil reais) para cada. 0 anista Sidney Philocreon, em bora tcnha sido indicJdo parJ prel11ia~5.o, nao p6dc sc-Io em virtudt: cia exigcncia do regubmt:nta de sumcmc serei'll agraciados COIll premios artistas cearcllses ou rcsidcnres 110 Ceara h:i mais de dais anos. Os trabalhos (e)f(Ull coordcnJdos pelo Jrtlsta e curador gcral cia mostraJoao Jorge Marques Melo. Essa ata fe)i rcuigicb par mil11, Roberto Galvao, c foi lida e aprovada pclos dcmais I11cmhros cia Comissao. [[lJOMENAGEM DO SALAo . ADEMARALBUQUERQUE Fot.grafo , Artista Pliistico Nasceu em Fortaleza em 19 de julho de 1892. Fundador proprict5rio oa Aba-Filmc, [or6grafo de atelier, tendo tornado pane nos primciros movimcntos de cinematografia em nosso Estado. COIllC\OIl a pintar aDs 67 :mos. Dada a sua modestia c principalmeme a sua timidez, nao gostav.J cit: mOSlrar as seus trabalhos, mas era um autodidata de muita scnsibilidadc, selldo sua pintura considcrada pencnccmc acorrente dos ingCll110s. Expos no MAUC em 1971 e em Belo Horizome no Horel Del Rey, onde recebeu lllll 6timo respaldo da crrtica. Em 1974. foi selecionado para compor 0 calendario do BNB, que (eve em cada falha um artista rcprcscmJndo cada Esrado do Nordeste. Falcceu em 1976. Este ano, 0 Salao de Abril 0 homenag<:ia, pela passagem dos 20 anos de aniversario de sua morte. ';l1jrrISTAS d::)Ny~~'A.i)()"S=·w~,'._. =.~._.. ..: _,.. SINHA D'AMORA NICE ESTlliGAS PREMIO PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA Njo sci sc sao coisas de dcmonios ou de santos tsses vultos que 0 Barrinha arranca de seu cora~ao c joga nos sells trabalhos. Talvez nem sejam santos nem dcm6nios. Scjam apenas vllitos. Talvez santo ou demonio scja 0 Barrinha. Os artistas rem cssa qualidadc. Podcm ser santos c demonios. Podem ser 0 que qucrcll1. Podem ate nao ser nada. Simplesmentc naJa. Mas issa l1ao tem importancia alguma. 0 im- portante sao os vultos, as pcda~os que 0 Barrinha arranca do seu cora~ao c, atravCs DOS seus trabalhos, prega na mente de quem 0lh3 os sellS qUJdros, Ilas nossas mentes, nos 1l0S50S coras:6es. E nao dcsgrlldam mais. A Arte. Tern essa qualidade. Nao desgruda da mente de quem olha direto para cIa. Pareee que quando estamos diamc de umJ verdadeira obra de arte c ela quem olha para 1165. Ela nos hipnotiza c domina. NuncJ mais somas a mesma pcssoa dc ames. Os traba1hos do Barrinha tem essa C}ualidade. o Barrinha sabc disso c parce(; brinear eom fogo, pareee jogar eom a ane. Com 0 olhar cortallte de artista, reeolhe, deglute, digerc c se alimcllta de fragmclltos do mundo; pcla Anc arraneJ pcda~os do sell cora<;ao, do seu cstolllago, de seu ccrehro c, JlraVCS d;:l Ane, gruda nos eora)'oes dos outras Utll tlllllldo de sonhos, de mcm{)ria ancestral, de rcfcri:ncias c de realicladc vivida. Ncssc processso, Barrinha eOllseguc cUlllprir 0 seu dcstino de COllstrutor e reconstrutor da hUIlIJnidacie. Nao sci se isso ccoisa tie artista, santo Oll dcmonio. Acho que e coisa de artista artist;:l. Roberto Calvdo A PREMIa GILBERTa CARDOSO Adentrcillos a terra como pcixe Oll fruto entre 0 sonho e 0 sanguc, entre a ansi;} c 0 milagre: cis 0 convitc. Francisco de Alm<.:idJ Se faz lavradof cla alma nordestinJ pelos desvaos cla dcscspcr~lJ1~'a C 0 soprar cla fc. Pelo dedilhar do preto e branco que cscorrcm dcstas xilogravur:ls, woo c grim, palxao! 0 Nordeste Braslleiro e recriado aqui j lliz cia call~ao de ninar passando pelo aboio scrtancjo, indo ao lamcmo das carpidelfas. 0 (ra<;o e tragi co, mas profetico. o illlagmano sc rcvcste de lllll:l bl1sca scm fim pcb transcclldcncia poetica do aflcia de viver elll recorrencia f..ltal nesta arte obstinadamcntc prccnchida de misticismo, cnvalta em mares de simbolismo pOl' arquipelagos de fantasia. regional e 0 universal sc ahra<;am ncsta amostragem artisticJ em igual cumplicidade.O homcm nordestino se faz e6smico ao dcscobrir-se Homcm, creio que esta c a IllCIlsagem maior dcstc mago-artista das plagas do Cad-TellS. o Ha pOllen 0 qllc SCI' dito C Illuito 0 que SCI' sentido ncstas gravuras, lIma vez que 0 gravador cscolheu orquestrar lIllla materia tao ilimitada, sutil e profunda, que c a lmpondcdvcl dm de vivcr. Diogo FOIltflleile , PREMIa MESTRE NOZA ·~,;"'_~<'_'X,·,·_A: . '>;pO>;"~ , ~"_,_,<:,"'. ", ,__ . ._ .MARCOS MARQBESE: ESTEVAM MENDON<;:A . . Quixada e uma cidade cheia de particularidades, entre uma delas 0 atelier de :Inc em granito, que tern como proposra principal 0 resgdtc de uma cultura milcnar. Esse resgatc cultural e Jrtlsrico, dell-se a partir de urn curso ministrado por urn instrutor frances. que estevc elll Quixada atrayeS do cx-prcfeito IUrio Marques. a curso no iniciorcvc 35 alul1os, que idealizaram junto com 0 instruwr uma pra~a toda em pedra trabalhada. Mas nao aconteccu. 0 cursoteve seu termino com apenas 2 (dois) perseverantes alunos. Ap6s 0 retorno do frances a Europa, 0 atelier esteve em baixa por alguns meses, porque dos dais alunos concludentes do curso, apenas urn :linda tentava dar continuidacle ao atelier, 0 perscverantc artista Marcos Marques, foi 0 unico remanescentc. Marcos Marques accrtou com 0 talentoso artista plastico Estevam Mendonc;a, que tcm em sua bagagem grande expcriencia com talha em madeira, para montarem uma cxposi- ~ao de ARTE EM GRANITO. Furam ~2 (oitcnta c dois) dias para criarcm e conclufrcm alguns novas trahalhos que se somam com OlttrOS ja conclufdos em 1996. A exposi~ao conta com trabalhos individuais dos dois artistas c alguns coletivos, que resumcm a produc;ao de 1 ano e 6 meses. Essa feliz fusao da experiencia de talha em madei ra com perseveran)"J. da artc em granito, proporcionou belfssimos trabalhos ern pedra, que resultoll na l' MOSTRA DE ARTE EM GRANITO DO ESTADO DO CEARA. r&1~:tiSTAS p'~RTI¢II'~NTES_~"*",.~.".. L .. PINTURA • A:nteuor Lago Costa "Marcas da Impunidade~ Acrflie.. s/Tela - 2.25 X 0.80 Mascara do Poder ft Acrilica slTela - 1.80 x 0.78 • Abr-aao Linco Silva de VaJconcelos "Dcsejo' Acrflica s/Tela - 1.60 x 1.20 • Elda Batista "'larra J t' II" Acrilicil streb - 0.95 x 0.72 - D.H? x 0.70 • Expedito Lima ·0 R~ado· Acrilica s/Tela 8.75 x 1.20 "Rctir.mte" Anfhca s/rcb -2.10 x 1.20 • EliseuJoca Acn1ica s/Tela - 2.00 x 1.40 "Meumortosc" 61eo s/Tcld - 3.00 x 1.50 • BetoceUo '0 Fervor da BrincJ.dcir.t" Oleo slTel.! - 2.00 x 1.40 "Pesadelo" ~Mimetisrno" Acn1ica s/Tcla - 0.60 x 0.80 .. Francisco VidillJr. • BiOI Hoppe "Agenda" A:rllica s/lela - 1.30 x 1.00 "0 P;lsSdgeirn" /\erllica s/Ti.. la "Qucimada" 61eo s{lcl.. - 0.60 x 0.60 • Caetano ftDeimos· Acn1ica s/Tela - 1.00 x 1.20 "Fobos" Acrflica srrela - 1.00 x t .20 • Cleoman Foutellele "M S. T. - '" Acrilica s/lela - 1.00 x 1.00 • CanueutOi Fonteuele Padre Cicero no Ceu· 61eosfTcla -1.00x 1.00 ·Ben~;io ao • Carlos Augusto Amaral de Moura "Scm Titulo - leW Pastel-o.nx 1.13 /0.77x 1.13 .. Jose Moreira Barreto Neto I c II" Acrflica s/Tel.. - 1.50 x 1.50 / 1.50 x 150 .. Jose Moreira da Silva (I. Oliveira) "Cclula in Clone" t\crilica s/Tcla - O. 80 x 1.20 .. Jose Carlos AJgusto Diu Vital "Cabc\a de Ibpadura e Pnt:u c FMN" Oleo slTeia ~ 0.51 x 0.50 "Em Busca do Prdzer" 61eo s/Ti:Ja - 0.41 x 0.75 .. Luiz de Araujo Barbosa "Fccundar;iio" "Ol1d~s Sonor.. s 6k·o sflela - 1.20 x 0.80 "Aconchego.. .. Mauo AJenear ~Abstra\jo I" • Gihrando Furtado Figueiredo 1or/ul Visual" Acn1ica sflCl-l - 2.00 x 1.00 "V6oS76" Acrllied s{lel:. - 2.00 x 1.45 .. Hilton Queiroz Acrilica s/Tela - 0.30 x 0.40 ·S. O. S." "Vcndedor de t\cn1ica s/Icl.. - 2.00 x 1.00 Ilju" "Danp." Acrilica slTela - 0.30 x 0040 Acrilica s/Tela - 2.W x 1.00 .. Julio Claudio Cesar de Campos Marques "Vt:rnissagc" Acrilica s/lcla - 1.00 x 1.50 DESENHO "Cine Diogo - Ultima $cssiio· Acrilica s/Tcla 1.00 x 1.50 Acn1ica s/Tela - 2.00 x 1.50 .. Manuel Alves Neto (Mauuel Neto) "Corrid:l de Jumemo" Agua do PO\o Santa .. Edson Ahueida Pereira "Vida de Jangadeiro" Dcsenho - 0.29 x 0.32 FOTOGRAFIA • AJcides Freire Mela ~Sem Titulo· Fotografia - 0.30 x 0.40 • Carwen} Lazari "lipite" r-otografia • 0.18 x 0.24 "A Pcquena india" f"Otografia - 0.18 x 0.24 " Paulo Aryawau ·Scm Titulo I ell" l-utografia - 0.37 X " Edson Landiw "Composi,oio Aborigine I t' II "Cafe, P6 de Pedra, Pigmcmo s/ Lana 1.10 x 1.60 /1.10 x 1.60 " Jaqueline Arag-.o dOl Costa ijackie Aragio) "$abado a 'Thrdc' Modclagem • 0,45 x 0.20 x 0.21 "Porquc Deus Quer" Modclagem - 0.30 x O.~5 x 0.45 " Jorge Luiz Silveira "Sao Jose 0.48 OBJETO " Francisco ZOIuazauau ·Sem Titulo JeW ObjclO em Madeira Tccnic-d Misra - 2.:0 x 0.23 ·S;"in Fr-dnci5('o ·Tecmc.! Mista - 2.20 x 0.23 • Fernando Saraiva "PJdmetrosdoA'aso I c 1'Teenic:'! Mista - 0.60 x 2.10 I 0.60 x 2.10 TECNICA MISTA " Antonio HUton Machado "Scm Titulo· d~ Soma • Heloisa Ferreil"aJua~aba ~"rquitt"-mas I c [r "Cad;lI;o Artcs~l1;,1 SI1:UCltcx 2.86 x 1.20 I 0.70 x 1.24 • H. Rolim "Flor do Senao· Tecnica Misu - 1.40 x 1.00 "Scm Titulo" T6:nic:iI, Mista -1.40x 1.00 Bueh"" Madeira e Ferro O.14xO_13x024 " Alba Alves Barros °Hrot:l~io· "Paisagem" Bucha e Ferro - 1.11 x 0.39 x O.BI) Tccnica Mista - 0.75 x 0.55 "Dispero;;:ao" • Jared Jose Barbosa DOlUicio "Costas do Di.,bo de Cer.imic.,o TCI:I1lCI Mista - 0.90 x 0.70 "A Ccrc-l que Prcndt';J 'lerr;'" Ti:cnic., Mista - 0.90 x 0.70 Tccnica Mista - 0.75 x 0.55 " Adersou Medeiros "Os Sem-Terra" Tecnica Mista - 2.00 x ,.sO " KelsOll C. MOlltenegro TeJes "Gdvida Nw" Teeniea Mista- 1.61 xO.78 ·Bailarina Dan~.. ndo no J.lrdim" Teeniea Mista - 2.21 x 0.98 • Klauber Bezerra Rocha "Hela\:Io· Tccnic:'! Mista - 1.98 x 0.80 "Circul:ldor de Crist<ll" Tccnied Mist;, - 1.88 x 1.36 • Laura Moraes (Loinha) ·Sem C<lsa - Fomlcza-CE" Tecnica Mist" - 0.58 x 0.28 ·I-Iomt:lcss, New York, .v: Temica Mist.! - 0.58 x 0.28 • Maria Ester Oiligenti ·Cnnstru(;"io leW Te<.:niea Mist.'l 1.00 x 1.10jO.83xO.67 • Mauricio Coutiuho ~A Procur., do "L,bwlrJo" Tccnil::1 Mista - 1.63 x 1.13 "LU" Tccnica Mist.! - 0.61 x 0.76 " P<lulo de AJeucar "Entre Qtutro P.lrcdcs· Teenicd Mista - 0.82 xo.n ·Obsemldor Atento· Tccnic-. Mist., - D.SO x 0.70 • Solo11 Ribeiro "Iza" Teeni('<l Mis!.l - 1.10 x lAO ~D('bor.l" Tccnic" Mi:'l~ - 0.55 x 0.43 ESCULTURA • AtiJa Silva Calvet (ASCAL) -Floresta da Industria lropical" Bron2.e e Madeira - InstJlali;io • Eduardo Frota ·Scm Titulo leW Escuhun em Madeir.1 - 0.85 x 0.20 x 0.80 / 0.70 x 0.55 x 0.40 • Francisco Maxuno Ferreira da Silva ftMulher Gr.ivida ESLultura em Madeira M "Farmas" Escultura em Madeira • Joao Bosco Lima de Moraes "A Cara da Camisa" Escullura em Ced:rnica - 0.43 x 0.12 "indio Enfeitado" Escultura em Cer~micJ ·0.45 x 0.21 •Jose EstevalU Alves Meudou~a "Cogumclo" Escultura em Pedra - 0.50 x 0.30 •Jose Valber de Sa Benevides "Scm Titulo" Espuma de Poliurcuno - 2.00 x 0.50 x l.JD • Marcelo Santiago ·Pcixc Uroono I" Estruturd Met~lica - 4.00 x 4.00 x 4.00 • Marcos Antonio GOlllialves Marques "Membra I" Escultur:l em Pcdra "Pontas" Escultura em Pcdra • Vamirez Ar~llIiro GOlllialves "Tn.nsccdente" Es..:ultun. em Madeira u" Escultura em Maddra GRAVURA • Antonio Fonniga "Lalios do Cotidiano" Brasileiro I Monotipla - 0.45 x035 • Alexandre Linhares Rauge-l "Drag.'io c a Noite" Xilogr<lvurJ - 0.58 x 0.50 "0 loho Cant;l ,I LU<i" Xilogravura - 0.58 x 050 • Claudio Dourado "Solo Fcr;t Gravura - 0.55 x 0.40 "Nlilj-.'io dos Scm-Terrd" Gravun. - 0.50 x 037 • Eduardo Freire "Sonho de Cri;m':j<i I" Xilogravura - 0.85 x 0.69 "Sonho de Menino II" Xilogravura - 0.85 x 0.69 • Francisco Antonio Araujo Baudeira "0 S<ll1to c 0 Boi Bumbd" XilogJ;lvurd - 2.00 x 0.90 • Francisco de AJllleida "N .S. dos Escrib,ls" Xilogr;lvllr:-l - t .10 x O.1i5 "ChcgJd<i do hthll lit, M,me ,j 'Ierr;." Xilogr;I\'ura ~ 0.')5 x O.7M • Francisco Salvino Lobo (Mago) ·Peg.lso· Xilogravura - 0.46 x 0.45 "Minha Biciclcta Nova" Xilognvura - 0.48 x 0.45 • Maria Mariene Guerra de A. Maia ·passaro,· Xilogravur:I - 0.50 x 0.65 "Gc?neses do Mundo Animal" Xilogritvura - 0.50 x 0.65 • Sehastiao de Paula ·Sem TilUlo I ell" Xilogrdvura - 0.70 x 0.95 INSTALA~Ao • Franze Chaves (Barrinha) "S<ll<i !'.ITa Rcuni6es EstfJordin.Jrias" Instalas,'io • Jose Guedes "Vitrines· In~"1.al.l':j;io • Nauer Spiudola "('..;InudosM In$tal:a\ao • Patricia Fiuza Ary (Patricia AI Kary) "Intrdnet do Tr,lb.-llhador~ lnstal:J\;io IGNEZFIUZA Seriajusto rim5-la com a palavra Musa, pois grande Scnhara c, c madrinha das ancs, C lima nobrc tnulher. Pela for<;a e exprcssJo de sell trabalho, pOI'em, transformol1-sc, CDIll 0 tempo, nUIllJ vcrcladcira instituilSJo. Por isso, Illclhor stTa flJl1a-la COIll gratidao. A t,'TJticl5.o dos artistas a quem dell a mao e ~~ud()u com carinho, encor;tiando os mais novos c revercnclJndo as antigos. Gratidao, por igl.lal, do povo cearcnSt, qlle reconhece e proclaJl1J as sells meritos IllcomUIlS. Conhecedora clas artes - Pintura, escultufa c dcscnho - tem sido a patronesse de todos aqueles que possuem talenro, esse ekmcmo pessoal e insubstitufvcl, que cllvolvc 0 dom de cnar. cornercio de arte, em Fonalcza, (em lUll clarfssimo divisor de aguas: antes e dcpois de Igncz FiuZ3. Foi cia, realmcntc, com Jctermln:l<;ao e idcahslllo, cnfrcntando pOl' vezcs as nossas limita~6es provincianas, quem Jeu significa~50 c scntido a essa atividadc. Se e certa que a Ines de Camoes estav3 "posta cm sosscgo", "naqucle cngano d'all1la ledo e cego / Que a fortuna nao deixa dural' l11uito", a llossa, 30 contrario, a Igllez de wdos n6s, esta sempre desperta, nas vigflias da esperan~a, rcaccndelldo, 1I1tcrminavelmcntc, a pira de seu idealisl11o. Anur Eduardo Benevides Pocta, Prcsidcntc da Academia Ccarensc de Lctras (trcchos de seu prollunciamcnto, por ocasiao das comel11ora,oes de 20 Anos da Galeria Ignez Fillza, el11 1990). a MEDALHA JEAN PIERRE CHABOLZ '.' IGNEZFIUZA Igllcz Fiuza C 11I1Ia das Jll:lis 1JllpOnJlllCS figuras 110 JIll1l1do dJS artt:S (f.~~m:nsl'~. Sua st:nsibllJdadc e cJrlnho .'it: n..:n~blll qUJndo {fa{;} de expo!" c dl\/ulgJr 1l0SSUS :utis{as. A Glpacid:Kle de rCllovac.;50. alr~lVCS da (r~l jctoria de sua gakria. rCllllindo os lllJis 1111porrantcs artist;]s br3s11ciros, g:lIlllJ vultu quando se villcllb ao lllllvcrso cducacHllul. Sell cspa<;o e pcrsollJlizJdo, (ullciol1:l COllll) memoria ~lfctiva, c (em lIlllJ poslura cl~bsic;I frente J tradi<;Jo lllodcrna dc 1l0SS0 scclllo, l' sllstcnta um ddlogo COlll J cella intcrnaci( Ina! cvidellClJlldo J grandiusidadc hi.. .;t{lrlCl da arte. foao JOIge Morqlles Me/o Cllrador do 480 Solao de _-1uri/ SALA ESPECIAL OCILDA LIMA Exposi<;ao: Obrigada, Fortaleza CURADORA: IGNEZ FIUZA ALDEMIR MARTINS nJSCCU no di.. 8 de novcmhro de 1922 em IngJzclTJS, Y.llc do CHiri . .'\ind'j menino, transfcrc-sc com J bmflid para Vila Gu,liuba, Mllllicipio de PaC:Hub:J, localizado n,l;; proximid,ldcs da cJpital re.m:nsc. Aos II anas e cnviJdo ao Cn!cglo MiliCirdt: Fortalc7J, no qual pcrmanccc 5 ,mas, tr,lllsfcrindo-sc em sC£lIid.l parJ 0 atcncll Sao Jose Aldcmir, dcscnh:l desde TnCllltlO. Nn Coleglo Milit,IT, torn,!-sc Illonitorde Jcsenbo de Sti,l d;l~st" c no Exercito, para u qual e cOllvo..:ado ;lpa;; fazcr a Com~ panhi,l de Quadros (1941) c no qU:JI permJllCCC ate 1945, dcscnha 0 Il1:-\pa <lCrotl)top;r;lll1ctri-:o d;l. cid.lde de hlft,I)CZ,I, c venee l:oncurso Il:lS oticinas de lll:lterial belKu, torn.md()se elba Pintar. No inioo dus <lnos 40, Aldt"mir M;jrtin~ cria,junLlmentc corn M,irio Bar;IHa, Barbas;" L("itt:, Antonio N,ldclra, CamClio Cruz, Inim;i de hula e O\ltru.~, l) GrupoArtys e a SCAP - Soocdade Ce;lrense de Am:s Plastic,ls, rt'sponsaveis pela rt:nova\":10 do ambiente artistico ccarerlSC. Em 1942 expoe, pcb pnmeira vez, no J I Sal:lo de Pintur;1 do Ce<ld. f-az ilustra<;6es para osjorJuis "0 Unit,trio", "0 Correia do Ccar;i" e "0 Estadu" c para Iivros de 1nteleetu<lis cearenses. Aldemlr transfere-se, em 1945, para a Hio de Janeiro, onde participa de uma coktiva na Galcria Asbnasi e do Salao Nacional de Belas Artes. Urn <1110 de· poisest~ em Sao P'lUloondc realizasua pnmclra individual, na seS-<lO paullsta do Instituto dos Arquitctos do Brasil. Em 1947 c convidado a p<trticipar da e),:posi<;ao "19 Pintores", qUt: marca a emergcnci;l de Ulna nova gcra\"ao de artist,ls brasileiros. Desde ent.l0, Aldemir Martins paruop<t ativamente do movllnento artistico brasileiro. Concorn: aos principals saloes de arte do Pafs, recebendo numerosos premios entre as quais a "Premio Viagem;lo Ex:teflor" do Sa lao N<l.ciona! de Arte Moderna (1954). Participa Jinda de outras mostras competitivas como J Bienal de Sao P:lulo e a llienal de Venaa. Na I Bienal de Sao Paulo reccbe 0 Premio de Desenho "da Olivia Gucdcs Pcnteado" C n<l 11,0 pr';lnio "N~dlr h~l1t:lrnlu:'>.A".1:1111 'J.';("AJdcnllr M.lr1lll~ conquista a laure,l ll1<li~ imp()rt,1 ntt: de SU,l c,irrei r:l:. 0 Premlo Intcrnacion,l1 do: Dest:nho d.• Bicll.11 de Vcncza, que 0 cansagra dcfinitiv~lm('nte. Em 19R:21hc l~)i ouwrg;ldo 0 titulo Doutar Honoris CJUSJ pela Umversid'lde Fcclcr.ll do CCJr:l. Em 1985;l MWM lans;ouo livre "Aldcmir M.lrtins Linha, Cor e Forma" e, em 1990, a Hest Se11er cditou 0 volume "Dcsenhosde ROlllJ",que reune trab,llllos rcali7;\dos ror A1dcmir Martins qU;lI1do cstcvc 11.1 clpit;ll iU!i;llU dcsfrutando 0 prenllo Viagem .10 c>..1:crior. Dcscnhus e pmtur,ls de su.\ .mtor!.! for;lI11 rcprodu7 i~ dos em numerosos produtos industri.lls t.IIS coml) pr,ltos, handejJs, xfcar:ls, tccidos, emhaJ.lgens (' n.1 abeTtur.l de "'1'crras SClll'llll I'''''GI I e r,lva e l~"Inc l"dJ C ,l )fle:l, a , c org" An1.ldo,o que a tarnou llll1 dus .mist.ls pJ:isticos mais conhccidos do Pais. Ao longo de SU,1 clrreir,l ,Aldcmir M.lrtins p:lrticipou de malS tie 150 cxposi<;ocs colctivas C indivlduais no Brast! e no l;X"t('flOr. BRUNO PEDROSA $c no BrasIl clc C lim sucesso de critius, nJ. It:ili;l nao e nada difcrentc. Bruno Pcdras;J C reconhcCldo intcTnaeionalmcnte como lim das gr:lndes names do abstracionislllo. Elc salU do $cnJo nordestino p;lfJ ]cv:Jf .1 anc e a scntimcnto a [talia e pua tado 0 mundo. Diante da oponunidadc, Pedros<l nao pensou duas vezes em ir com toda a f;l.lnflia para (l PicITlolltc, regtao ao norte da Itilia onde sell $ogro nascctl. Segundo 0 :mista,:l viagclTI dcvcria durat :lpenas lim ano, scna para estahclccn cantatas COIll galenstas. Mas n;IO foi :lSSim. POllCt.) tempo depois de conheccr a rcgi:io dl) Piemnnte, ele foi 111m-aT Cill Bass;mo del Grappa, no Veneto, "parJ ficaT nuis prOXI1ll0 do centro ('ultural iraliallo, VCl1cza". U esci :!tc hojc, Se{l' Jnos depois, fazendo lTIuito SUCl'~SO c l:xpondo ~t:us tr<lb:llhos IlaS pnnClpais feir:l.~ europcias_ Seus tralSoS sensibiliz:.!ram bTT;mdt>s expoClltcs br:1SIbros: Carlos Drummond de Andrade, Gilberta heyre c Jorge Amado s::io alguns deles. "Pedrosa quer sonwnte tr,lbalhar e criar, pintar e dcsenhar, melo Ilele e verdJdelTO L' autcntico, a sua 3rtc a Sll;'l rcalidJde de todos os Jias. Dcsf.:nhlsu Jus Ill'lis ~cguros l' .. dllllr.ldns, super:l,j Sl proprio n.l pmtura abstratd. Nas suas cores leva para a mundo <I <lrtc e (J sentimellto do nosso N(lrdc~tc. Simbolo do povo,deste pavo que Bruno Pedrosa c urn dos bTT<lndes interprctcs", atlrmoll./orge Amado, mais rcspcilado cscritor hrasilelro. Sua reput:u;ao Ctamanha que ate mesmo 0 Papa Jo:io Paulo I (pediu-lhe ulila obra para a gJlcriJ de artc do V:lticll1o. "Eu nao acreditei que meu quadro fosse ficar c,,-vosto, m:.!s fUl pessoalmclltc confcrir c cstav,ll~". Em Sassano del Grappa, Pedrosa afirma cstJ.r em caSJ. Sua famfliJ. j:i se intc!,>Tou ~ ptlpulat:;ao local c cle, apcsar de nao ter a cidadama italiana, se considcra um nativo. Par ironia do dl'stino, Pedros:1 saiu do Nordeste do BrJsil c fOl parar no Nordeste da !talia, onde, apesar da distancia, cultiva a If nb'lKI pnrtllb'llesa c malltcrn uma biblioleca com malS de 500 livros de sua terra nat<ll, 0 Ceara. A1em de suas tclas:l 61eo, na It:ilia, Pedros<l acrescentoll em Sll.! carreira ll1:l.is llma nl.lncir,1 de tazer artc: vidros dt' Murano. Ha tres <lnos ele se dedica J lrabalhos com vidros, ~UlllIIll'fsi, mllna fundil.;:io de Murano, onde Picasso, Braque, Chag<!l1, Matisse, fupl, entre outros lamosos i1rtisL1S, tilmbem frcquenl:lf'Il11. 0 (ruto dessa nova modalidaue fOi 0 lem.1 cia exposi~ao que ete inaugural! no mes de agosto na Galcria A do Ril) Design Center. c ° CARLOS SCLlAR Carlos Seliar nasccu ("Ill 53m3 Mana, RS. em 1920 A partir do anc de 1931 corncc;a a colaborar nos cadcrnos juvcnis e infantis dos jornais Diario de Noticias e Correio do Pove, assim como na Revista do Glebo de Porto Alegre e oJomal do Rio de Janeiro, cscrevendo c ilustrando pocmas, contOS c Ilovelas. Em 1935 particlpa como pinter-amador da exposiliio do Ccntenario Farroupilha em Porto Alegre. Em 1938 e urn des fundadores e primclro secred.rio da Associac;ao de Anes Plasticas Francisco Lisboa. Em 1940, em S50 Paulo, colabora oa revista ellftl/ra. Faz sua primcira mostra individual de pillulra. Integra a Familia Artlstica Pauhsta. Ganha em 1940 medalha de prata ern pUltura na Divisao de Anc Modema do SalaD N acional de Bclas Anes. Em 1943 e convocado pcla FEB. Em 1944 segue para J. Julia. Nas horas de folga, dcscnha tudo que Ihe cerca: paisagens, interiores e retratos, que mlldam sua trajct6ria inicial C0l110 pintor. Em 1947 viaja para Paris, Fran~a. Participa imcnsamente dos movimcntos na Dcfcsa da Paz entre os Povos. Em fins de 1950 retorna ao Brasil e se fixa em POrtO Alegre em busca de suas ralzes. Participa da cria~ao do Cluhe de Gravllra, embriao que sc cspalhou pelo Pais e ate pelo exterior. Em 1956, no Rio, e convidado por Vinfcios de Moraes como consultOr pl:istico de Orftll cJa COl/cei(00. Em 1958 tOrna-se diretor de ute da revista Sml'lOr, considerada lim marco 110 setor editOrial brasileiroo A partir de 1960 passa a viver exclusivamcnte C0l110 pintOr. Rcaliza ill(ll11eras l110stras lndividuais de pintura, desenho c gravura, trabalhos criados nos atclics de Cabo Frio c Ouro Preto. Tambcl11 integra centenas de colctivas no Brasil e exterior. Tern obras em museus e colc~Ocs nacionais e estr3ngciras. CLAUDIO TOZZI Nasceu em Sao Paulo, em 1944, on de vive. ParticipOli de varias exposi~()es coletivJ$ entre as quais: "Sienal de Sao Paulo" (1967); "0 Artist;1 Brasilciro e J. Icol1ografia de Massa" m, ESDI do Rio de Janeiro; "Javern Ane Contempodnca" no MACSP; "Panorama de Ane Brasilcira" no MAM de Sao Palllo; "Arre Agora" no MAM do Rio de Janeiro; "Objcw na Arre-Brasll Ana 60" no Museu de Arlc Brasileira em Sao Paulo; "Tradi~5.o e Rllptura" na Sienal de Sao Paulo; "Os Ritmos C JS Formas-Artc Brasileira" no SESC-PolllpCia, Sao Paulo c "Bienal de Sao Paulo" (1991). Participou de varias e;... posi~6es colctivas no exterior entre as quais: "Blenal de VCllcza"(1976); "Sienal de Paris" (1980); "Bienal de Medellin" na Colombia (1981); "VanguJrda Brasilefta" 110 CAYC em Buenos Aires (1974); "Bienal Americana de An....s GrHicJs" t'm Cab, Colombia ( 1iJ7(»); "Latlll America 76" na Funda~ao Juan Mir6 elll Barcelona, Espanh:l: "Trienal Latino Americana del Grabado" ('m Buenos AIres (1979); "Bienal de Havana" (1986); "GenselkJrchen Museum" oa Alemanlu (11)84); "Modern Braslhansk Billedkunst" na Dinamarca (1989), "Latin America Gallery", N agoya,Japao (1991) e "Bienal de MakurazakJ" no JJpao (1991). Rccelltemente realizou exposi~ao IIlclividualno Museu cia CJsa Brasilcira ern Sao PJuio e no Museu cle Arte ModernJ clo Rio de Janeiro (1993). ParllClpOU da mostra "Brasil Blel1;\1 Scculo XX" na Blenal de Sao Paulo (1994); e cia mostra "Cinco Vcrsacs da. Modernidade" no Muscu Brasllelro e1a Escultura em Sao Paulo (1996). Recebeu varios prcllllos entre os quais: Premio dc Viagem ao Exterior no SaLio Naclonal de Ane Moderna em 1979. Realizoll palllcis em cspa~os pllblicos: Pa.ille! Zebra na PralSJ d3 RCpllbhca em Sao Paulo, P;llllcl SESC-Vila NOVJ, Paille! para a estat;ao Sc do Metro de S50 Paulo, Palllellu scele do BCN-Alphaville, Palllel para a Ulllversidadc de MlaIni, Paine! para J csta~50 Barra Fumb - Memorial da Allll~ri("J LIlIlIJ do Metro de Sao Paulo. FLORIANO TEIXEIRA Nasceu CIll Cajapi6, Maranhao em 08 de IllJn;o de 1923. ParticipOll de \I1(1I11cra5 exposH;:6cs em IllUSCUS c ga1crias, indiviuais (; coktivas, 110 Brasil c no exterior. ParticipOll de bicnais nacionais, scnclo que 113 P foi-Ihc aufcriclo "0 Grande Premia", abr;lIlgcntc de codas as tccI1lcas. Dono absoluto do dcscnho, a sua grande luta C0l110 pimor sCl1lprc foi sc c1ivorciar do dcsenhista. 0 toque do bom descnho na Sll;\ pintura e de extrema bcleza, pois ell.: COIlSCguc ullir as duas coisas. Conhccido pelo talemo c argtkia CIll rc\ \ \ {ratar a natureza, captando sellS rnovimemos c seus comornos, se tornOll lim Jm3nte dos bichos, das mulhercs c das crjan~as e as rerrata corn lltTlJ pitada belll forte de alegria. o seu cstilo e uma soma do rico aprcndizado. UIll autodielata que souhe digenr em um tra~ado elahorado a influencia de escolas as mais diversas (academica, impressionista, expressionista, surrealista, cubista, abstrata). Domina alem da pintura e desenho, as tccnicas de aqua reb, bico de pena, pastel, gravllra, escliltura, acrescendo ainda a tudo isso a criatividadc quanto as ilustra~6es para livros de grandes escritores brasileiros. LUIZAQUILA Luiz Aquila cia Roella Miranda nasccu no Rio de Janeiro ell1 27 de fevereiro de 1943. Dcsde 1965, panicipoll de inumcras cxposic;6cs no Brasil c no cA'1crior onde dcstJcall1-sc <I. 17';1 Bienal de VcnCZJ. a 18J Bienal Internacional de 550 Palllo, a c:\:posic;50 rClros- pccliva no Museu de Ant: Mod(;fJla-RJ elll 1992 c as (res exposic;6t::s simuhancas till Sao Palllo CIll 1993, no Muscu de Artc Contcm- purallca da USP - retrospcctiva, 110 Museu de Ane de Sao Paulo Assis Charcaubriand MASp, e obras recentes na DAN Galeria. Em 1965 viajou para Paris com Bolsa do Govcfno Frances: para trabalhar c residir na Cite Intcrnacional des Arts. Luiz Aquila foi professor tia Ulliversidadc de Braslli;] c tambclll da cscola de Ancs VislIais do Parque Lagc-Rj, onne excrCClI, nJ dccada de 80, grande influcncia nJ formac;ao da nova gera<;ao de pintares. Mais tarde, 110 periodo 1988-90, foi dir«or da I11CSl11a EAY. o artisra e prcsidcmc da A:,socia~Jo dc Amigos do Pa~o Imperial do Rio de Janeiro c membro do Conselho do Museu Nacional de Belas Artes e do Consclho Curador do Jardim Boranico do Rio de janeiro. A obra de Luiz Aquila esta presente !laS cole<;oes do Museu de Arte Moderna do Rio Je Janeiro, Museu Naciollal de Bclas Anes. Muscu dc Ane Comclllporanca de Nircr6i (Colc~ao Joao S:mamini), Museu de Ane Conrt.:mpodnea de Cuririba, Minisrcrio das Rcla~6es Exteriorcs, VARIG, IBM, BNDES e Chase Manhattan Bank. MONICA BARI(I Nasccu no Rio de Jmeiro ern 1956. Es(udoll no Centro de Pesquisa de Ane - Ivan Serpa, Bruno Tausz-Rj. Fez gradua,ao em Cornllnica~ao Visual e Liccnciatura em Anes Plasticas - PUC-RJ e estudou Litografia, Ccramica c Pintura l1a EAV- Parque Lajc-RJ Participou de varios saloes, entre os qUJ.is citalllos; Salao Nacional de Anes Plas(lcas Museu de Arte Nacional-RJ; Salao Nacional de Bela Horizonte - Museu de Artc dJ Pampulha-MC (Premio Aquisi,ao); Salan Carioca de Artc-RJ; Mostra Allual de Gravufa Curitiba (Premia Aquisic;jo); Sali(l Parallacnsc - Curitiba (Premia Aquisi<;ao). QUJnta as exposi~6es individuais, dentrc as 4ue rcalizotl, dt:stacJlllos: Gakria do Cell- tro de Pcsquisa de Arte-RJ; Caleria do Centro Cultural Candido Mendes-RJ; Itaugalcria Vit6ria - Craal Escrit6rio de Arte-SP; Museu de Arte Moderna da Bahia; Sala Miguel Bakun - Cutitiba e Galcria Anna Maria Niclllcyer-RJ; Institute Culturztl Villa Mariana-RJ; Museu Imperial de Petr6polis-Rj. Participoll de muitas colctivas, com destaquc para: Bicnallbcro-Amcricana dc Pilllur:lMexico; "0 Mestre aMostra" - Parque Laje-RJ; "Novas Valores da Ane Latino-AmcricanaBrasileira"; 2P Bienal Internaciol1al de Sao Paulo; "Avcnida Central" - Museu Naciol1al dc Belas Artes-RJ; "Paixao do Olhar" - Museu de Artc Moderna-RJ; "Dc Todas as Cores" Solar Crandjean de Montigny - PUC-RJ; "Um Olliar Sabre 0 Outro" - (Exposi,ao com Luis Aquila) - Rcfcrencia Galeria de Anc - Brasf1Ja; "Amlgos do CalOllstc" - Centro de Artc Caloustc Culbenkian-RJ e "Facleadas [maginanas" - Arcos da Lapa-RJ Monica c pintora e gravurista de renQme nacional. SIEGBERT FRANI(LIN Nasccu em Fortalcz:I 110 dia 02 de julhu dc 1957. Artista phistico, piIHor, dcsenhista c gravador de renome nacional. Participou de varios salocs aliciais, UClllfL' os quais se destacam: VII Salao Nacional do Estado do Ceara - Forta1cza-CE; rv Salao Nacional de Artcs PI.\sticas (FUNARTE) MAMRJ; XlV Bienal de Sao Pallio - Noeleo I-SP; 47° Sa lao de Bel::ts Ant's de $,10 Paulo - Pavi11-150 Bicnal-SP; 16° Sal:i.o Nacional de Ant de Minas - Museu de Anc de Bela Horizolllc-MG: IV MostTa cia Gravura Cidadc de Cllritiha - Pan AllIcric:ma-PR; Panorama 84 - arte sabre pape! - MAM-SP; VII Exposi,ao de Belas Anes Braf sil- Japao - T6kio - Osaka - KiotO; IV Salao de Anc Conrcmporanca de Sao Paulo c III Bienal de Sal1los-SP. Rcccbeu divcrsos prcmios, (a is como: VII Salao Nacional d0 Ceara; 32° Salao de Abril Premia Museu de Anc-Fonalcza; S:tlao Pirdli - MASP - Prcmio Aql1isi~ao-SP; Curitiba Arh.' II - Premio Viagcm-PR; Colctiva de Pinrorcs Bra~ikirus - Thl" Intcrn<ltional Museulll of CCntlll)' Arts and Cultural CClHcr; The Brasilian Instituu; of Arizolla - Petcrson Fine Art - USA. Das suas inlimcras cxposi~6cs, rl'ssaltamlls: Luzl's do Equador - S:lla Inter:lrtc - Centro Cultural Brasil-Alemanh:l - Fonalcza-CE; Gall'ria Salall1andra - Porro Alegre; Brinqucdos Pcrigosos - Gall'ria Dcgani - Sao Paulo, Brinqm:dus II - DuaJlihc Galcria - Fortalcza-CE; Signos Galcria Igncz Fiuza - Fortalcza-CE; Aquarclas (COlli Bernardo Kraslliansky) - Galcria ChrolluSP; pinturas - Galcria Paulo Prado-SP; Pinturas Rccclltcs - Galcria Oscar Scrallco-Brasllia; pintmas - Galeria MontcssJmi Roeskr-SP; PilHuras - G;llcria Aq l1arcla Artc Cnnt(.'rnporallca - Calllpil1:ls-SP; Pinturas - LM Escrit6rio de Anc - Fonalcza-CE; Pilltllras - Jardilll ContcmporancoRibcirao PrctQ-SP' TOMIE OHTAI(E Tomic Oluakc IlJSCCll em Kyoto,Japao, J 21 de novembro de 1913 e chegnu ao Brasil em 1936, naruralizando-se brasilei ra ern 1967. Iniciou-se nas ancs pl5sticas cm1952. Nos anas 50 c 60, participou de bienais t: sal6cs nacionais c regionais, tendo reccbido premia na maiaria ddcs. Na Bienal de San Paulo, rcccbeu 0 Premia Itamaraty. No exterior, entre outras cxposi~6es, foi cOl1viJada a participar da Bienal de Veneza em 1972. Em 1983, rcalizQu uma cxposlc;ao retrospectiva com 150 obras, quando {oi lanc;ado seu livro, como 250 rcprodw;6es em cores, prcfa- cio de P.M. Bardi, tcxto de Casimiro Xavier de Mendon,a (252 paginas, 29 x 32 cm). Ern 1988, (eve outra exposiC;:io retruspectiva no Hara Museum of Contemporary Art, de To~l'0' Realizou 32 cxposj~6es individuais de pintura scndo 12 no c:\.'1crior C U111 grande l1umCfO de mostras de gravuras. Nos ultimos aTlas, realizQu varias obras p\lblicas, C0l110 0 painelnoAnhangabau (1.200m!), csculrura nojardim da Galeria Paulo Figueiredo; cscllltllra na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio; escultura comcmorativa aos 80 Anos de Imigra~ao Japonesa no Brasil, l1a Av. 23 de Maio; painel ocupando as 16 andarcs do ediffcio na Rua Baltazar da Veigd; paincl no Instituto de Estudos Brasileiros da USP; conjunto de 4 painCis na csta~ao do I11ctr() Consola~jo; escultura no jardim do Museu Metropolitano de Curitiba, e 0 te(o do Teatro Municipal Pedro II de Ribcirao Prcto. Na ultima Bienal de Sao Paulo (1996), rccchcu convite e participou com ullla sala especial COIll 6 esculturas. HOTElS OTHON Yduzl Cluue ·~ga1eria u;J panorama CIA DA lUZ ~FUNDACAOCULTURAL . . . . . DE FORTALEZA Credito Direto an Consumidor cBY BICBAI\ICO ~.~\ ~ • Nos nao temos c/{ente.f; lemos s6cios.- ~ fORTALEZA A MELHOR, PARA VOCE!
Documentos relacionados
XXXVI Salflo
maldita. de desmandos administrativos. de uma corrup<;:ao descnf rcada, bern como de urn dos mais rigorosos perfodos e1mvosas de que sc tern ooticia, 0 que tarnall bastante agudos nosses cl'onicos ...
Leia maisSALAo DE ABRIL NO TEMPO FUTURO
- A necessidade imediala de revisao e atualizacao do Regulamento do Salao de Abril. Tal proposta se da peto tato do juri considerar que a alual configuraCao do Regulamento e anacr6nica e que nao ma...
Leia mais