Sarcoma Meníngeo

Transcrição

Sarcoma Meníngeo
Este encarte é parte integrante da edição de nº 294 do Jornal da Imagem
Reunião Clube Roentgen - novembro de 2002
Escola Responsável: Hospital do Servidor
Público
Coordenador: Dr. Aldemir Humberto Soares
São Paulo, fevereiro de 2003
Caderno Dois
CASO 1 - Dr. Daniel Bolzan
Sarcoma Meníngeo
História Clínica
Em 27/03/2002. Paciente do sexo feminino,46 anos, com história de há um mês com
dor e formigamento da língua e hemi-face
esquerda, referindo cefaléia com sensação de
plenitude aural, nega zumbido. Exame clínico
neurológico normal.
Diagnóstico
Sarcoma Meníngeo
Discussão
O Sarcoma Meníngeo é classificado dentro
dos tumores não-meningoteliais
mesenquimais. Esta categoria engloba raros
tumores meníngeos derivados de componentes que fazem parte da dura-máter,
aracnóide e pia-máter. São tumores malignos
compostos por células fusiformes com
abundantes fibras reticulares no eixo longo
das células.
A localização preferencial dos sarcomas
meníngeos é supra-tentorial. A maior parte
encontra-se aderido à dura-máter; no entanto,
lesões exclusivamente parenquimatosas podem
ser observadas.
A disseminação sub-aracnóidea não é incomum.
Já a metastatização do tumor é rara.
Pode surgir após terapia com radiação externa
para tratamento de tumores de outra natureza.
Há duas formas de apresentação de sarcomas
meníngeos: forma focal e forma difusa
(sarcomatose meníngea). A forma focal
apresenta crescimento localizado, mas de limites
irregulares devido a tendência infiltrativa do
tumor . Esta forma tende a acometer adultos.
O tratamento consiste em remoção cirúrgica e
terapia de radiação externa.
A forma difusa, também chamada de
sarcomatose meníngea, apresenta-se como
infiltração leptomeníngea com proliferação
difusa de células fusiformes ou polimorfas
em grandes extensões da leptomeninge
cerebral e medular, sem formar lesão
tumoral. As crianças são mais afetadas. A
As imagens evidenciam uma lesão extra-axial bem delimitada no ângulo ponto-cerebelar, com
efeito compressivo sobre o tronco cerebral, caracterizada por isosinal ao córtex cerebral em T1,
hipersinal heterogêneo em T2 e intenso realce predominantemente periférico após a injeção de
contraste paramagnético.
pia-aracnóide encontra-se espessada,
esbranquiçada ou acinzentada. Clinicamente,
manifesta-se comumente com síndrome
semelhante à meningoencefalite. Em alguns
casos, observa-se hidrocefalia interna
obstrutiva.
O diagnóstico diferencial deve ser feito com
carcinomatose da leptomeninge, linfomas,
gliomas difusos e tumores
neuroectodérmicos primitivos. Raízes de
nervos cranianos e espinhais podem ser
envolvidas. Não há tratamento efetivo para a
disseminação leptomeníngea.
Referências Bibliográficas
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edição. 1996, 2792-2793, 1996.
2. Osborn, A .G. Diagnostic Neuroradiology,
volume 4.1999, 404.
3. Maffei, W. E. As bases anátomo-patológicas da neuriatria e psiquiatria, volume 2.
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edição. 2000, 860.
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Altamirano-Alvarez E, Martinez-Guerra G, Ayon-
Cardenas AE, Cardenas-Cardos R. Meningeal
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6. Ferracini R, Poggi S, Frank G, Azzolini U,
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1992 May;30(5):782-5
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(Wien). 1977;37(1-2):147-52
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Caderno Dois
São Paulo, fevereiro de 2003
Fibromatose Infantil Agressiva
CASO 2 — Dr. Giancarlo Domingues
História Clínica
Sexo feminino, 3 meses, massa na região
glútea percebida pela mãe há 1 mês.
Diagnóstico
Fibromatose Infantil Agressiva
Discussão
As fibromatoses musculoesqueléticas
representam um amplo grupo de lesões
com características histológicas comuns
a todas elas e que ocorrem em diferentes
idades e locais. Seu comportamento
biológico encontra-se em algum ponto
entre o das lesões fibrosas benignas e o
fibrosarcoma, sendo que há uma forte
tendência à recidiva local. Contudo, essas
lesões nunca metastatizam.
Podem ser divididas, de modo didático,
em dois grandes grupos: superficiais e
profundas. As superficiais são lesões que
se caracterizam por um crescimento lento,
dimensões pequenas, aparecendo da
fascia e aponeuroses. Incluem-se nesse
grupo as fibromatoses palmar
(Dupuytren) e plantar (Ledderhose),
fibroma aponeurótico juvenil e
fibromatose digital infantil. As profundas
são lesões maiores e de crescimento mais
rápido, mais agressivas, que aparecem da
fascia profunda e do tecido aponeurótico.
Neste grupo estão incluídas a
miofibromatose infantil, fibromatosis colli,
tumor desmóide extra-abdominal e a
fibromatose infantil agressiva.
A fibromatose infantil agressiva geralmente ocorre antes dos dois primeiros
anos de vida e raramente após o 5º ano.
Há uma discreta predominância no sexo
masculino. Apresenta-se tipicamente
como uma massa de partes moles de
consistência firme, no interior de músculo esquelético.
As localizações mais comuns são a
cabeça e pescoço, sendo outros locais de
freqüente acometimento a região glútea,
Figura 1:
T1 axial,
massa de
partes
moles no
glúteo
direito,
com baixo
sinal.
Figura 2:
T2
coronal,
massa de
alto sinal,
com
proeminentes
bandas de
hipossinal.
Figura 3:
T1 com
contraste,
intenso
realce da
massa
após
gadolíneo
A fibromatose infantil
agressiva geralmente
ocorre antes dos dois
primeiros anos de vida e
raramente após o 5º ano
coxa, pés e ombros. As lesões mais
hipercelulares podem mimetizar um
fibrosarcoma. Nas radiografias simples
geralmente nota-se uma massa de partes
moles inespecífica, raramente
calcificada. Podem acometer ossos
adjacentes em 6 a 37% dos casos, com
erosões e indentações corticais. À
angiografia geralmente há grande
vascularização, embora alguns casos
cursem com hipovascularização.
Os achados de tomografia
computadorizada são inespecíficos, com
massa de partes moles de atenuação
variável e realce após a infusão de meio de
contraste. A modalidade de escolha é a
ressonância magnética, onde observa-se
uma massa em topografia tipicamente
intermuscular, com o sinal típico das
fibromatoses, podendo haver hipersinal
em T2 nos casos de maior celularidade.
Proeminentes bandas de hiposinal em T1 e
T2 são observadas, estando relacionadas a
áreas de maior concentração de colágeno.
Referências Bibliográficas
1. Mark R. Robbin, Mark D. Murphey,
H. Thomas Temple, Mark J. Kransdorf,
and James J. Choi. Imaging of Muscular
Fibromatosis. RadioGraphics 2001 21:
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2. Griffiths HJ, Robinson K, Bonfiglio
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Radiol 1983; 9:179-184
3. Quinn SF, Erickson SJ, Dee PM, et al.
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26 patients with pathologic correlation.
AJR Am J Roentgenol 1991; 156:539-542
São Paulo, fevereiro de 2003
Caderno Dois
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Germinoma de Haste Hipofisária
CASO 3 — Dra Katarina Paz de Lyra
História Clínica
Paciente do sexo feminino, 17 anos, 1.63 cm, 84
Kg, internada para investigação de poliúria,
polidipsia e enurese noturna desde os 11 anos.
Relata menarca aos 13 anos, seguida de
amenorréia secundária após 2 anos e ainda
quadro de cefaléia holocraniana e fatigabilidade
precoce para as atividades cotidianas.
Exame neurológico normal. Campimetria visual
e rotina laboratorial – hematológica e bioquímica sem alterações. Volume urinário em 24horas
entre 3600 a 6200ml/dia com densidade
urinária entre 1003 - 1010.
Diagnóstico
Germinoma de Haste Hipofisária
Discussão
A incidência de germinoma intracraniano varia
entre 2,1 a 10% de todas as neoplasias primárias
do SNC. O germinoma, antes chamado de
teratoma atípico, é o mais comum dos tumores
de células germinativas respondendo por cerca
de 40% dos tumores da região pineal. A maioria
origina-se na linha média (80%) ou supra selar
(20%), com raros exemplos nos núcleos da
base e tálamos. Predominam no sexo masculino,
sendo que as lesões supra selares podem
acometer ambos os sexos.O pico de apresentação é na segunda década.
São tumores não encapsulados tendendo a
invasão das estruturas vizinhas e disseminação
liquórica. Tratam-se de lesões bem circunscritas
aos exames de imagem, podendo ser isodensos
ou levemente hiperdensos à TC e engloba uma
glândula pineal calcificada.
Raramente pode haver calcificação do tumor. À
Ressonância Magnética (RM) apresentam sinal
semelhante a uma substância cinzenta em T1 e
T2 . Reforçam intensamente ao contraste
podendo apresentar caráter heterogêneo.
Os germinomas são lesões neoplásicas de
caráter infiltrativo bastante radiossensíveis e
com boa resposta ao tratamento
quimioterápico específico, recomendando-se a
realização do diagnóstico anatomopatológico
previamente a radioterapia.
A ocorrência primária na haste hipofisária como
no caso descrito é bastante rara. O diagnóstico
diferencial deverá ser feito principalmente com:
hipofisite infundibular linfocítica e histicitose de
Langerhans. Nos casos relatados, os sintomas
mais encontrados foram: polidpsia , poliúria e
quadro cefaléico.
De acordo com um levantamento
epidemiológico japonês com 713 casos de
diabetes insípidus, realizado no período entre
1965 a 1974, 13% eram ocasionados por
germinoma. Mootha et al sugeriram a
realização de seguimento imaginológico em
pacientes com diabetes insípidus e RM
normal, trimestralmente nos primeiros dois
anos e semestralmente até os cinco anos,
devido à possibilidade de o diabetes insípidus
ser secundário a germinoma.
Figura 1: RM de crânio evidenciando processo expansivo
acomentendo a hipófise com cerca de 2,0 x 1,5 cm, com extensão
para o infundíbulo, determinando obliteração do recesso retroquiasmático. A lesão apresenta intensidade de sinal semelhante a
substância cinzenta nos cortes ponderados em T1 e T2 e impregnação de contraste paramagnético de forma homogênea.
Referências Bibliográficas
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Caderno Dois
São Paulo, fevereiro de 2003
Hemangioendotelioma epitelióide de pleura
CASO 4 — Dra. Vanessa Vasconcelos Menezes
História Clínica
Paciente do sexo masculino, 61 anos,
aposentado, natural de Osasco e procedente de Carapicuíba, procura ambulatório do DAR no dia 13/08/01, com história
de dor torácica de forte intensidade que
piorava com movimentação e palpação
há + ou – 1 mês, de caráter progressivo
e perda de peso de 4 Kg em 1 mês. Extabagista (80 maços/ano).
Diagnóstico
Hemangioendotelioma epitelióide de
pleura
Discussão
O hemangioendotelioma epitelióide é um
tumor raro, maligno, de origem vascular
(célula endotelial epitelióide), que
ocorre geralmente em tecidos moles. Os
locais acometidos mais comumente são o
pulmão, fígado e osso. Os locais menos
comuns incluem pleura e glândula
tireóide.
Os fatores de risco, a epidemiologia e a
patogenia são pouco conhecidos pela
raridade deste tumor. Sabe-se que é mais
comum em homens com mais de 55 anos.
O quadro clínico inclui dor torácica,
dispnéia e emagrecimento que são os
sintomas mais freqüentes, embora febre,
astenia, fadiga, anorexia, tosse e
hemoptise possam estar presentes.
Os achados radiológicos são inicialmente
o de espessamento pleural recortado,
nodular irregular que, posteriormente,
torna-se extenso, podendo circundar
todo o pulmão. Ocorre derrame pleural
(geralmente unilateral) que pode ser
maciço, obscurecendo o tumor.
Os achados tomográficos incluem
derrame pleural, espessamento pleural
nodular ou liso, massa ou nódulos
(pleurais ou pulmonares) e
linfadenopatia mediastinal. Pode ocorrer
invasão de diafragma, parede, mediastino
e pericárdio.
O diagnóstico do tumor é feito pela
Histopatologia: células endoteliais
epitelióides com vacúolos
intracitoplasmáticos em uma estrutura
mixóide e hialina associado a
imunohistoquímica: antígeno relativo ao
CD 31, CD 34, fator 8 (Von Willebrand)
que são os marcadores vasculares mais
específicos e sensíveis.
O diagnóstico diferencial é feito com o
mesotelioma e as metástases pleurais.
O tratamento é a ressecção cirúrgica. A
quimio e a radioterapia não têm demonstrado benefício (1 caso descrito de
resposta completa após quimioterapia);
O prognóstico é ruim (média de
sobrevida de 10 meses).O paciente
descrito acima foi submetido a uma
ressecção cirúrgica associado a
quimioterapia e evoluiu para óbito em
dezembro de 2001.
Os indicadores de pior prognóstico são
sintomas na apresentação, linfangite,
metástases hepáticas e linfadenopatia
periférica.
Devido a raridade do tumor ainda não há
resposta na literatura para duas questões:
O mesotelioma tem a capacidade de
sofrer diferenciação vascular? O
hemangioendotelioma de pleura pode
estar ligado à exposição ao asbesto?
Referências Bibliográficas
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Hemangioendothelioma of the Pleura :
Clinical and Radiologic Features. AJR
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papillary endothelial
hyperplasia(Masson‘s tumor)
manifestating as a lateral neck mass.
Ent-Ear,Nose e Throat Journal 2000;vol
79 number 10: 808-812.
Figuras 1 e 2: TC (julho 2001) mostram um pequeno
espessamento pleural à esquerda.
Figuras 3,4,5 e 6: evolução do quadro para um extenso
espessamento pleural irregular e concêntrico.

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