Batuque

Transcrição

Batuque
Ribeirão Preto - SP
Ano XII - Nº 138
outubro/2011
12 Anos
www.alumiar.com
Uma boca saudável
Cães se apaixonam?
É comum ter aftas ou inflamações logo após bater com a ‘cabeça’
da escova de dentes na gengiva, durante escovações rápidas ou
mais intensas. O que pouca gente sabe é que é grande o risco de
contaminação das escovas de dente por bactérias, principalmente
quando elas ficam expostas sobre a pia do banheiro. O modo como
as pessoas armazenam suas escovas de dente pode contribuir ...
Se você perceber que
seu cachorro pula cercas, faz de tudo para
ficar na companhia da
cadela do vizinho, é
forte a possibilidade
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Batuque
Dança de conjunto originária, segundo alguns pesquisadores, de Angola
e do Congo (África). Com variantes, pode ser realizada em roda, da qual
participam não apenas os dançarinos, mas também os músicos e os espectadores, tendo no centro um dançarino solista ou um ou mais pares que se
incumbem da coreografia. Consiste em forte marcação por movimento dos
quadris, sapateados, palmas e estalar de dedos, e apresenta como elemento
específico a umbigada - que o dançarino ou dançarinos solistas dá nos figurantes da roda escolhidos para os substituir. Em São Paulo, pelo menos na
região de Tietê e Piracicaba, onde é também chamado de samba, o batuque
é dança de terreiro, e sua coreografia é em fileiras opostas, com a presença
do modista e do carreirista. A palavra deixou de designar uma dança particular, tornando-se, como o samba, nome genérico de determinadas coreografias ou danças apoiadas em forte instrumental de percussão. Na Bahia
é também outra denominação do batuque-boi. Os instrumentos musicais
são todos de percussão: tambu, quinjengue, matraca e guaiá ou chocalho.
A música compreende as “modinhas” e as “carreiras”.
“Viajando pelo Brasil, procurando conhecer e aprender os passos, gingados dos dançarinos populares, aprendemos que as danças circulam, e que
o corpo informa sobre a vida de cada dançarino.” (*)
“Batuque é folia, é fonte. Originalmente, o batuque de umbigada era
praticado pelos escravos das lavouras de café e cana-de-açúcar do interior
de São Paulo. Os senhores permitiam essas manifestações como forma de
aliviar o descontentamento e conter a rebeldia dos escravos. Hoje, os batuqueiros de Piracicaba, Capivari e Tietê mantêm e renovam a tradição de
seus antepassados.” (*)
(*) Do documentário produzido pelo Canal Futura, apresentado por Antônio Nóbrega e Rosane Almeida. Nesse episódio, o “Batuque Paulista” de
Piracicaba, comandado pelo Mestre Dado.
Editorial
Curso - Oficinas - Palestras - Workshops
Saio pela manhã. Faz um dia lindo. Minhas roseiras estão cheias de flores brancas e se debruçam sobre o
muro da vizinha como a dizer-lhe bons dias. Terei um dia cheio. Certamente haverá muita coisa para resolver.
Algumas de que gosto, outras nem tanto. Algumas que eu gostaria de dispensar. Atenderei pessoas, coisa
que gosto de fazer e as ouvirei, coisa de que também gosto. A maioria não está bem e não é por acaso que
procuram um terapeuta. Tenho por meta encontrar com elas motivos para viver bem, para fazer da vida algo
melhor, para encontrar sentido em pequenas coisas, para aceitar e acolher as próprias emoções, para honrar o
jeito próprio de ser, única coisa que dá lenimento às feridas. Honrar, sim, a braveza, a tristeza, a insegurança,
o medo. Honrar permitindo que se manifestem, que venham à tona, cada qual a seu tempo, não para desequilibrar, mas para se fazerem conhecidos, para que entabulem conversa, diálogo, para que botem a cara para
ser vista e reconhecida. Depois quando descobertos dar-lhes capas novas, oportunidade de equilíbrio pela
admissão das próprias falhas que só dessa forma podem e devem ser controladas. Controle que está longe de
ser omissão, que jamais é esquecimento. Posse e coragem de olhar, de buscar a virtude que parece oposta,
mas que em verdade esteve sempre lá, acoplada ao que chamamos defeito, esperançosa de ser encontrada.
Este trabalho faço, também, comigo. Não sou ferreiro em cuja casa prevalecem espetos de pau. Não digo
que é fácil, não digo que muitas vezes não quero desistir. Muitos entraves há, mas é possível cair e levantar de
novo, e ficar de pé muitas vezes até acostumar a não cair, ou cair pouco e acostumar a subir mais rapidamente
ainda.
Por que estou a falar disso? É que tenho ouvido muitos comentários negativos. É que tenho ouvido muitas
vozes faltas de esperança. Vozes pessimistas. Não só na terapia, mas no dia a dia. Fala-se tanto em desgraça
e em desvarios. Fala-se da humanidade que chegou ao absurdo. Fala-se do desamor, da violência. Fala-se de
um mundo fadado ao pior.
Querem saber? Francamente não acredito em um mundo fadado ao pior. Desde que colocamos nossa cara
no Planeta passamos por altos e baixos. Mudanças ocorreram. O bem e o mal em sua luta eterna se apresentaram. Se lermos notícias antigas sobre nossa decadência, e não colocamos data, poderemos pensar que se
trata de algo contemporâneo. Nós somos esses seres em transição, passíveis de evoluir, porém somos nós os
agentes de nossa evolução. Na filosofia Huna há um princpío que diz que o mundo é o que a gente pensa que
ele é. Acredito nisso. Acredito que somos atores na arena da vida e que fomos nós que montamos as peças e
que, se não podemos mudar o final certamente poderemos torná-la mais agradável em seu decorrer.
Nós nos acostumamos a considerar as desgraças interessantes. Não é por acaso que os acidentes são
contados e recontados. Não é à toa que a mídia veicula cenas de sangue e de morte. Talvez façamos assim
para viver uma espécie de catarse. Talvez acreditemos que as vítimas são bodes expiatórios que vivendo as
desgraças nos impeçam de sermos atingidos pela má sorte e pela desventura. Talvez acreditemos que como
dizia o escritor russo Leon Tolstói, em seu livro Ana Karênina todas as famílias felizes se parecem entre si e
que as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira.
Não deixa de ter um certo charme o pensamento de Tolstói. Talvez a felicidade dê a impressão de algo
linear, sem muito a considerar, algo como um céu onde os anjos toquem harpas infinitamente.
Não sei! Apenas gostaria que pensássemos juntos na possibilidade de acreditar em um mundo melhor.
Colocá-lo em nós: imagem em nossas mentes. Criar um sonho coletivo onde caibam pessoas melhores, onde
haja paz e tranquilidade. Onde possamos receber a Graça Divina.
Junte-se a nossa Agenda de Profissionais!!!
Não perca a oportunidade de comunicar seus cursos, oficinas,
palestras e workshops.
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz
[email protected]
Ribeirão Preto - SP
Outubro
1 - Workshop Constelação Sistêmica – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3021 5490.
6 – Curso de Psicofilosofia Huna – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3621 9225 / 9992 3408.
8 – Curso de Florais de Bach – Grupo da Falta de Interesse no
Presente – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3621 8407 /
9992 6596.
15 – Oficina de Estórias com Barbantes – Ribeirão Preto / SP
– Informações: (16) 3621 9225 / 3621 8407 / 9992 3408 / 9992
6596.
Novembro
4, 5 e 6 – Curso de Florais de Bach para Animais – Ribeirão Preto
/ SP – Informações: (16) 3621 8407 / 9992 6596.
5 - Workshop Constelação Sistêmica – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3021 5490.
19 – Curso de Radiestesia – Ribeirão Preto / SP – Informações:
(16) 3621 9225 / 9992 3408.
Dezembro
3 – Curso de Radiestesia – Ribeirão Preto / SP – Informações:
(16) 3621 9225 / 9992 3408.
3 - Workshop Constelação Sistêmica – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3021 5490.
17 – Oficina de Estórias com Barbantes – Ribeirão Preto / SP
– Informações: (16) 3621 9225 / 3621 8407 / 9992 3408 / 9992
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Uma boca saudável
É comum ter aftas ou inflamações logo após bater com a
‘cabeça’ da escova de dentes na
gengiva, durante escovações rápidas ou mais intensas. O que pouca
gente sabe é que é grande o risco
de contaminação das escovas de
dente por bactérias, principalmente quando elas ficam expostas
sobre a pia do banheiro. O modo
como as pessoas armazenam suas
escovas de dente pode contribuir
para a proliferação de bactérias e
causar infecções, como gengivite.
Pior ainda, a doença pode se espalhar entre os membros da família pelo contato entre as escovas.
Muita gente se preocupa com a
estética, mas ignoram princípios
básicos de higiene bucal, como os
simples cuidados com as escovas
de dentes. Conheça as principais
recomendações de higiene bucal:
1. Nunca compartilhe escovas
de dentes. Não importa se a escova é do seu filho, do seu marido
ou mãe. Cada pessoa deve ter sua
própria escova de dentes, sob pena
de ser contaminada com doenças
infecciosas caso esse item não
seja respeitado;
2. Depois de escovar os dentes,
lave a escova com bastante água,
tanto as cerdas, como o cabeçote.
Guarde sua escova na posição vertical. Se outras escovas dividirem
o mesmo recipiente, garanta que
elas não entrem em contato umas
com as outras;
3. Não é necessário deixar as
escovas de molho em soluções
desinfetantes ou mesmo com enxaguantes bucais. Isso acabaria
levando a uma contaminação cruzada entre as escovas de toda a
família;
4. Nada de soluções caseiras,
como colocar a escova de dentes
no lava-louça, no microondas ou
seja lá onde for. Essas medidas
podem comprometer o material;
5. Não guarde as escovas em
ambiente fechado nem com tampas. O ambiente úmido só contribuirá para a proliferação das bactérias;
6. Mantenha o recipiente com
as escovas de dentes pelo menos
a um metro e meio de distância
do vaso sanitário. Outra medida
preventiva é baixar a tampa antes
de dar descarga e mantê-la nessa
posição sempre que não estiver
sendo usado;
7. Escove sempre os dentes antes de dormir. À noite, as bactérias
presentes na boca se multiplicam
30 vezes mais se você for para a
cama sem tomar esse cuidado;
8. Não se preocupe em comprar
uma escova com mil e uma utilidades. O importante não é a cor
nem o modelo, mas que a escova
permita alcançar todos os dentes e
promova uma boa higiene bucal.
9. Troque a escova de dente a
cada quatro meses, pelo menos.
Perguntas e respostas
1 - Que tipo de alimentos pode
acelerar o processo de carie?
Quando orientamos as crianças
e responsáveis devemos salientar
que a cariogenicidade do alimento está relacionada diretamente
com a quantidade e tipo de açúcares nele presente e o que costuma
apresentar maior potencial cariogênico é a sacarose presentes nos
seguintes alimentos: Cana, açúcar
branco, beterraba, a maioria dos
chocolates e bolachas doces.
2 - Existe relação entre a diabetes e a saúde bucal?
Viver com saúde exige cuidados com o corpo, com a mente e
também com os dentes. Há uma
relação entre a doença periodontal
e o diabete tipo 2. A inflamação
disparada pela doença periodontal
afeta a ação da insulina, o hormônio que coloca a glicose dentro das
células, permitindo que a glicemia
permaneça sempre alta. Foi constatado que, em um círculo vicioso,
o próprio diabete amplifica o declínio da gengiva e dos dentes.
Cuidar da saúde bucal é mais
que manter os dentes em ordem,
pode evitar doenças muito mais
sérias. Deixar a visita ao dentista
para segundo plano pode custar
mais do que perder algum dente.
Marina M. Gabarra
Clínica Geral, Odontopediatria,
Endodontia, Estética
Gabarra Odontologia
Tel.: (16) 396 2524
LEMBRANÇAS D’ANTANHO
Poucas horas antes de morrer, Marcel Proust pediu a um criado que lhe trouxesse
certa página de um original onde descrevera a agonia de uma de suas personagens. E
explicou: “Tenho vários retoques a fazer aqui, agora que me encontro na mesma situação.” E escreveu como louco até chegar a seu fim.
Autores – Hoje e Ontem – Stanley Jasspon Kunitz
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Constipação Intestinal e
Distúrbios Digestivos
É normal expelir gases de
vez em quando, mas excesso
de gases, fezes fétidas e azia
são sinais de má digestão, carência de nutrientes, bactérias
intestinais pútridas e intestino
e estômago preguiçosos. Se
você não se cuidar, isso pode
levar a todos os tipos de problemas de saúde, como enxaqueca, irritabilidade, alergias,
fadiga crônica ou hiperatividade, doenças do sistema nervoso, etc.
É preciso esvaziar os intestinos cerca de duas ou três
vezes por dia, regularmente e
sem esforço.
Menos do que uma vez por
dia é indicio de constipação.
Dificuldade para evacuar,
como passar horas sentado no
vaso, fazendo força ou eliminando pequenas “bolinhas”
também são sinais de provável constipação. Siga minhas
orientações dietéticas a seguir,
se estiver sofrendo de constipação.
Evitar ou reduzir o consumo
de: Laticínios; Carnes; Gorduras saturadas; Alimentos condimentados ou apimentados;
Açúcar refinado e doces confeitados; Café; Pão branco e
alimentos com farinha branca.
4
Aumentar o consumo de:
Frutas frescas, ex. manga, mamão, etc. (comer frutas de manhã, sozinhas, e não com outros
grupos de alimentos.); Verduras orgânicas; Brotos; Cereais
Integrais; Arroz integral e Arroz preto; Descansar bastante;
Tomar muitos líquidos (longe
das refeições); Fazer exercícios
moderados, como caminhada,
yoga, tai chi; Comer devagar e
mastigar bem a comida
Apoio contínuo contra a
constipação
- Óleo de linhaça, Óleo de
coco extra virgem (2 colheres
de sopa por dia).
- Semente de linhaça dourada e de abóbora (2 colheres
de sopa de sementes de linhaça
dourada com 1 colher de sopa
de sementes de abóbora). Comer com salada ou uma fruta
e mastigar bem. Alternar com
uma colher de sopa de sementes pretas de gergelim.
- Caldo de abóbora no jantar
é uma ótima opção.
Ervas para constipação
- Cáscara-sagrada (para alivio imediato)
- Uva espim
- Raiz de ruibarbo
Chás
- Chá de urtiga e o Chá Misto: 3 xícaras por dia é um bom
despertador para os intestinos
Silvia Amaral
Terapeuta Nutricional e Pesquisadora de alimentos, dieta
natural, funcional e orgânica
Tels: (16) 3019 0885 / 8137
0790
www.silviaamaral.com.br
Meia noite em Paris,o filme
A sequência inicial de imagens da cidade que inicia o filme é uma comemoração, um elogio à beleza urbana de Paris. Mas, serve também como uma espécie de sequestro nos conduzindo para fora do nosso mundo
real. Sem resistência, entremos na fantasia romântica que segue.
Paris, Imaginação e Netuno
Esqueça o Woody Allen de Match Point ou de outros filmes em que a realidade nos parece tal como é.
Nesse filme ele não deixa de lado os aspectos da natureza humana, mas ela é tocada com doçura. Ele nos fala
dela quase desculpando-nos e a si mesmo pelas fraquezas. Apontando a possibilidade da imaginação a nos
redimir.
Owen Wilson (uma espécie de alter ego do Woody Allen) faz Gil, que é um roteirista de Hollywood desejoso de se tornar um escritor, próximo de se casar com Inez (Rachel McAdams). Eles estão em Paris, em
companhia dos pais da noiva. Enquanto Gil confessa a todo instante seu amor pela cidade, Inez se diverte.
Junto a um casal de amigos, passam por passeios turísticos, compras, vinhos.
Ela escolhe uma especial decoração para sua hipotética casa, ainda a ser montada. Enquanto isso, ele sonha com um sótão em Paris, com clarabóia e procura terminar de escrever um romance em que a personagem
principal tem uma loja de coisas antigas. De início, essas diferenças parecem não pesar, e ele se deixa levar
pela noiva.
Mas, uma noite, quando está sozinho e perdido pelas ruas de Paris, ele encontra a passagem para a época
em que mora seu desejo. A música pára. O relógio dá doze baladalas. E em momento intervalar, a narrativa
abre espaço para o imponderável. Um carro dos anos vinte passa e seus ocupantes convidam Gil para rodar
“porque Paris é uma festa”.
Assim, ele entra no mundo da fantasia, em que se recria o cenário que ele tem dentro de si, a época dos
anos 20, em que o charme das melindrosas combinava com o jazz americano e em que a cidade acolhia personagens da arte e da literatura.
E tais personagens, então, vão desfilando pouco a pouco. Zelda e Scott Fitzgerald, Cole Porter, Pablo Picasso, Buñuel, Gertrude Stein.
Gil, a princípio, fica anestesiado, um tanto abobalhado. Mas, logo sente-se à vontade nos vários diálogos
com Hemingway e nas situações em que ele se depara com todo o glamour e paixões dessas figuras. Adriana,
amante de Braque, Picasso e Modigliani acaba sendo eleita a interlocutora de suas fantasias. Essa história de
amor vai se costurando, embora Adriana e a vida real de Gil não combinem muito bem. Até que se quebra o
encanto desse namoro, quando um passeio os leva à Belle Époque do cancan, de Lautrec, Degas e Gauguin,
do final do século XIX. Como se explica que, para esses do século XIX, a Idade de Ouro tenha sido o Renascimento? Sem reflexão sobre tais desencontros de épocas e gerações, Adriana não titubeia: “Sou emocional
e vou ficar.”
Ou seja, o presente é sempre aborrecido e monótono. A vida real é sempre insatisfatória. Há um vão temporal que separa Gil e Adriana, de seus momentos presentes em que nos situamos e pelo qual observamos as
defasagens e disparates.
O que separa Gil de sua realidade? Os desejos de sua alma, entre os quais está, principalmente, o de ser
escritor. São muitos os limites entre aquilo que desejamos e as possibilidades de sua realização. Então, se o
momento presente perde o encanto, a imaginação e o idealismo podem completar o espaço do desejo. Essa
é uma das funções que o planeta Netuno representa em nossas vidas e nos faz muitas vezes perder os pés do
chão. Essa é a função da abertura para os modelos idealizados que Gil vivencia sem se perder. Ele sustenta
as imperfeições da sua vida real e se deixa levar na criação do sonho.
Por fim, assiste à vida respondendo a suas expectativas. O romance que ele escreve recebe a leitura crítica
apropriada com consequente aprovação, sua difícil relação com a noiva se resolve e ele decide ficar em Paris
no seu momento presente.
A promessa da cena final completa o que também, como expectadores, acabamos por desejar. O foco e
força de seu objetivo aliados à criação de sua imaginação geraram soluções felizes. Sem arestas, sem clima
de dissabor, assistimos ao resgate da oportunidade de realização do sonho. Gil escapa do perigo de se fixar no
delírio e volta ao contexto de sua realidade, vivenciando a imaginação que compensa e fecunda sua realidade.
Um verdadeiro happy end.
Assim, Woody Allen nos livra das imperfeições da natureza humana e dos paradoxos da vida. Assim ele
reconstrói a esperança e nos salva de nossas fraquezas e do incontornável da vida.
Ana Gonzáles
Astróloga
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Encarte Veterinário do Jornal Alumiar - outubro/2011
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A Pertinência
O sentimento de pertencimento é considerado como básico em
todas as abordagens que tratam
do ser humano. Fazer parte é essencial à própria sobrevivência
da espécie e isso nos remete aos
primórdios, ao tempo das cavernas, quando era vital participar
do grupo para a continuidade do
próprio grupo. Os desgarrados
sempre foram presas fáceis para
os predadores...
Aquilo que nos liga à nossa família, que é aceito por ela (bom
ou mau), geralmente é vivenciado
por nós como bom. Temos aí uma
boa consciência, a chamada consciência limpa, tranquila, quando
estamos de acordo com o que
acontece lá. Experimentamos,
enfim, o sentimento de pertencimento, e nos sentimos bem, mesmo no plano inconsciente.
Desta forma, a Ordem oculta
do amor segue seu curso, ainda
que seja de modo assimétrico,
como no caso do menino que
mata sem sentir-se culpado, pois
segue (inconscientemente) o pai,
o tio ou o avô, que também foram
assassinos. Em sua família alguns
passaram inclusive pela reclusão
para menores, sem que tenham
realmente recebido lá a “educação” apregoada pela instituição.
Este comportamento que traz
sofrimentos para o jovem e para
outros, mantém a ordem na família e traz a desordem para a vida
pessoal. É um grande preço que,
no caso aqui descrito, paga-se
pela necessidade de pertencer.
Como afirma Hellinger, permanecemos na infância, fixados
nos valores familiares e desta forma, “não há cura para determinados sofrimentos e doenças”.
Em depoimento, após constelações, um cliente relata: “Na
primeira constelação, julgava
minha avó e meu avô paternos.
Ele, quando vivo, fazia com que
as coisas fossem como ele queria,
do jeito que ele queria, na hora
que ele achava certo. Percebi que
também era assim comigo e ainda sou um pouco assim. Mas tive
que trabalhar essa força para que
eu tivesse tranquilidade e percebi
que tinha que mudar. De fato seria bom para mim e para ele, meu
avô, pois na verdade eu não era
o meu avô, mas tinha a mesma
energia dele. Hoje consigo lidar
com isso de uma maneira mais
tranquila. Percebi também que
temos que respeitar o tempo e as
decisões das outras pessoas. Na
segunda constelação, a sensação
de perda sumiu, não a percebo
mais. E, após a terceira, as mãos
geladas sumiram, quase não tenho mais.”
Ana Lucia Braga
Terapeuta de Constelações
Sistêmicas
Terapeuta Corporal
Neo-Reichiana
Tel.: (16) 3021 5490
Mude o pensamento, mude
o homem
Se você está vacilando, se a você falta decisão, basta assumir uma atitude mental decisiva. Constantemente afirme que você é capaz de decidir sabiamente, com firmeza. Não se permita pensar sobre
sua fraqueza.
Uma das coisas mais cruéis que se pode fazer para o outro é reprová-lo por suas deficiências e fraquezas. Incentive outras pessoas a cresceram e não seja para elas um obstáculo adicional.
Você não pode ajudar outra pessoa quando tudo o que vê nela é um quadro sem esperança. Por outro
lado, você pode fazê-la desenvolver sua potencialidade apontando-lhe qualidades e não defeitos.
Tradução livre Alumiar
Fonte: http://self-improvement-ebooks.com
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Cacto-carambolo
(Echinofossulocactus hastatus)
Nenhum outro cacto apresenta a aparência tão rugosa, mas, ao mesmo tempo, tão harmoniosa. Seus espinhos são firmes e grandes, e atingem 2,5 cm. O
cacto-carambola cresce devagar, chegando a 10 cm de diâmetro no terceiro
ano, época em que produz lindas flores amarelas.
Luz: Altíssima intensidade. Precisa de luz solar direta pelo menos algumas horas por dia.
Temperatura: 18 a 32ºC. Proteja-o contra as baixas temperaturas do inverno.
Água: Regue normalmente, porém espere a superfície do vaso quase secar, antes de regar novamente.
Propagação: Sementes.
Cuidados especiais: Reenvase a cada 2 ou 3 anos. Use mistura de solo com até 50% de areia.
Problemas comuns: Se perceber que o crescimento não vai bem, mude para local mais iluminado.
Fonte: Essencial – Um guia prático para cuidar das plantas
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Leitura
Tapa na Bunda – Denise Dias
Tapa? Na bunda?
Quando nos deparamos com o
título deste livro, escrito por Denise Dias, pedagoga e psicopedagoga
e, outras coisas mais, nos surpreendemos. Afinal tapa é algo que não
podemos mais aplicar nas crianças
e bunda não é uma palavra propriamente adequada para figurar
em capa de livro. Pois é. Acontece
que é justamente isso que Denise
faz: mostrar que é preciso estabelecer limites, de várias formas e, se
preciso utilizar aquele lugar mesmo, macio, macio, para uma boa
palmada. Aquele lugar é propício.
Com firmeza e sem traumas.
Com firmeza ela escreve o livro e aponta várias maneiras de ser mãe
e pai, com autoridade e educação voltada para valores. Tais como respeito, tais como gratidão, tais como limites. Para que no hoje se façam
cidadões decentes e honestos. Para que as crianças de hoje se tornem
amanhã adolescentes e adultos melhores.
Matrix Editora
Tel.: +55 11 3868 2863
www.matrixeditora.com.br
Para o fim da terra – João Munhoz Garcia
O livro trata da peregrinação
pelo Caminho de Santiago de
Compostela, na Espanha. O autor
fala de suas vivências pessoais
e místicas durante a sua jornada,
trazendo reflexões profundas através de relatos simples sobre as pessoas que encontrou pelo caminho,
suas histórias de vida, além de fatos pitorescos que aconteceram no
trajeto. É também um ótimo guia
turístico para aqueles que desejarem percorrê-lo.
Editora Legis Summus
Tel/Fax: +55 16 3626 0492
Beladona - (Atropa belladona)
Embora seja uma das plantas mais úteis da farmacêutica mundial, a beladona não deve ser
usada sem indicação médica. Venenosa, ela
pode até matar quando utilizada em dosagens
inadequadas. O nome da erva vem da Idade
Média, quando as damas – as belas donas – a
aplicavam nos olhos, para dar-lhes brilho.
Partes utilizadas: Sob orientação médica.
Ajuda a tratar de: Afonia, asma, cólicas hepáticas, convulsões, epilepsia, escarlatina, hidrofobia, nevralgias, reumatismo, taquicardia,
tétano.
Fonte: Essencial – Um guia prático para cuidar da saúde
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A paralisia
do medo
O medo e a preocupação nos
fazem atrair as coisas que tememos.
O medo em todas as suas diferentes fases de expressão, tais
como preocupação, ansiedade,
raiva, ciúme, timidez, é o maior
inimigo da raça humana. Ele roubou dos homens a felicidade e a
eficácia, tornou-os covardes e
medíocres.
O medo é um grande ladrão de
energia. Ele paralisa a faculdade
de raciocínio, arruína a espontaneidade, o entusiasmo e a autoconfiança. Tem um efeito destruidor sobre todos os pensamentos,
humores e esforços. Ele destrói a
ambição e eficiência.
Não importa qual seja a sua
necessidade, coloque-as nas mãos
da fé. Não pergunte como, ou porquê, ou quando. Basta fazer o seu
melhor, e ter fé, que é a grande
fazedora de milagres de todos os
tempos.
Preocupações crônicas
sempre deficientes em fé.
são
O segredo da conquista é a
concentração. Preocupação ou
qualquer tipo de medo é fatal para
a concentração mental e mata a
capacidade criativa. Quando todo
o organismo mental está vibrando
com as emoções conflitantes, a
eficiência é impossível. As coisas
que nos tornam prematuramente
velhos, que enrugam nossos rostos, que roubam nossa flexibilidade, que nos privam da alegria
muitas vezes são aquelas que nem
sequer aconteceram.
SUDOKU – Complete
cada quadrado (composto de
9 quadrados) preenchendo
os espaços vazios com os números de 1 a 9, de forma que
eles não se repitam dentro do
quadrado, nem na horizontal
e, nem na vertical.
O medo entorpece a iniciativa.
Ele mata a confiança e causa indecisão, nos faz hesitar quanto a
começar as coisas, pois nos traz
suspeitas e dúvidas. O medo é o
grande vazamento de poder.
Tradução livre Alumiar
Fonte:
http://self-improvement-ebooks.
com
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Florais de Bach e os Animais
Nora Weeks escreveu em 1968 que muitas pessoas perceberam que os Remédios Florais eram benéficos para os animais
por que apresentavam o mesmo temperamento que os seres
humanos. Que tinham medo, pânico, que se sentiam nervosos,
raivosos; que podiam ser desatentos, impacientes, que podiam
gostar de solidão ou gostar de companhia. Segundo eles cada
gato, cada cachorro, cada animal teria individualidades, características e personalidade própria. Assim, prescrever as essências retiradas das flores lhes seria extremamente benéfico.
De fato animais recebem muito bem o tratamento com florais. Mas, não é difícil perceber como são nossos animais?
Não, não é difícil. Na verdade é mais fácil identificar características neles do que nos seres humanos. É que animais não fingem, não fazem de conta, não
fazem esforço para mostrar que são o que não são. Animais são autênticos. Animais são menos complexos. Isto não quer dizer que não vamos necessitar de boa capacidade de observação. Cães com medo, por razão não aparente, podem necessitar de Aspen, essência para medos desconhecidos. Percebo tal estado através dos olhos do animal que revelam medo, como
se vissem fantasmas ou vissem coisas que nós não vemos. Se o animal demonstra medo por
algo conhecido, por exemplo, outro animal, ou alguém estranho que entrou na casa, devo
fazer uso de Mimulus, que é a essência para os que têm medo de coisas conhecidas.
E assim observo os bichinhos. Um cachorrinho sofreu uma cirurgia traumática? Star of
Bethlehem nele. Serve para traumas. O gatinho está muito ansioso, pois a dona não volta
para casa? Que tal dar Red Chestnut que serve para aqueles muito preocupados com quem
amam?
Que tal começar a olhar para seus animaizinhos de estimação? Olhar o modo como se
comportam em determinadas situações. Perceber se têm uma tendência específica desde
muito pequeninos. Aproveitem para analisar se não se parecem com vocês, se não imitam
vocês. Não valerá à pena, quem sabe, tratar dono e bichinho?
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz
Educadora em Florais de Bach e DOULA
Tels.: (16) 3621 8407 / 9992 6596
www.alumiar.com

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