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www.alumiar.com Ribeirão Preto - SP Ano X - Nº 119 março/2010 Editorial Andava eu cansada e abatida por coisas e outras. Alguém me disse: Pra viver a gente tem que ter sabedoria. Cruzes, pensei eu. É muito difícil. Procurei no meu baú de conhecimento o que entendia por sabedoria. Deu aquelas coisas de grande conhecimento, grande erudição, prudência. Não me adiantou muito. Daí lembrei-me da palavra Sophia, grega, que significa Sapientia, que é sabedoria. Dos nomes dados às mulheres um dos que mais me apraz é Sophia, com PH ou Sofia, sem PH. Soa-me bem. É verdade que só conheço Sophias ou Sofias relevantes. Famosas, na verdade. Vou-me lá a lembrar de algumas: Há Sophia Loren, a atriz italiana, maravilhosa, considerada das mais belas do cinema. Foi protagonista de muitos filmes bons, mas me recordo mesmo é de “Duas Mulheres” cujo nome em italiano é “La Ciociara”, pelo qual ela ganhou o Oscar em 1962. A estória se passa na Segunda Guerra Mundial onde duas mulheres, mãe e filha são estupradas por soldados marroquinos e a mais jovem sofre colapso mental. La Loren alia à sua prodigiosa aparência, talento e dignidade. Sophia Coppola, filha de Francis Ford Coppola, não nega a filiação e é excelente diretora de cinema. Quem não assistiu a seus filmes está perdendo coisa de qualidade. Virgens Suicidas, Encontros e Desencontros e Maria Antonieta são extremamente sensíveis e ligados ao universo feminino. Sophia de Mello Breyner Andresen, poetisa portuguesa, foi a primeira mulher nascida naquele país a receber o Prêmio Camões, em 1999. Escreveu belíssimos poemas tais como 25 de abril: “Esta é a madrugada que eu esperava/o dia inicial inteiro e limpo/onde emergimos da noite e do silêncio/ e livres trabalhamos a substância do tempo”. Não conheço Sofias ou Sophias não famosas. Esperem, conheço, sim. É uma linda menininha, de olhos negros, profundos e doces ao mesmo tempo. Tenho certeza de que vai fazer jus ao nome de batismo. Talvez ser batizada Sophia ajude no caminho pertinente ao significado do nome. Mas, se não me chamo Sophia sabedoria talvez seja para mim de tudo um pouco: conhecimento e talento e sensatez e moderação e temperança. E como saber também pode significar ter sabor e ser alegre ao paladar, sabedoria pode ser a qualidade de encontrar sabor nas coisas e provar com alegria o que há para ser provado. Sabedoria deve ser viver cá na arena da vida o que há para ser vivido. Agenda Cursos – Oficinas - Palestras – Workshops Junte-se a nossa Agenda de Profissionais!!! Não perca a oportunidade de comunicar seus cursos, oficinas, palestras e workshops. Março 7 – Curso de Reiki – Nível III – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3636 3531. 7 e 14 - Curso de Reiki - Módulo II – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 2133 4477 / 9782 4150. 14 – Curso de Reiki – Nível II – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3636 3531. 17 – Curso “Projeto de Vida – 2010 (Psicofilosofia Huna)” – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3621 9225 / 2133 4477 / 9992 3408. 20 – Curso de Florais de Bach – Módulo I – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3013 6202 / 3621 8407. Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz [email protected] Direção - José Roberto Ruiz - MTb 36.952 - [email protected] / Redatora - Mariza Helena R. Facci Ruiz - [email protected] WebDesign - Francisco Guilherme R. Ruiz - [email protected]. Alumiar é uma publicação mensal da RUIZ Arte, Cultura, Educação e Comunicação Ltda. - ME Endereço para correspondência: Av. Guilhermina Cunha Coelho, 350 A6 - Ribeirão Preto - SP / 14021-520 / Tels.: (16) 3621 9225 / 9992 3408 Site: www.alumiar.com / e-mail: [email protected]. Fotolito e Impressão: Fullgraphics Gráfica e Editora - (16) 3211 5500 Distribuição dirigida e gratuita. As idéias emitidas em artigos, matérias ou anúncios publicitários, são responsabilidades de seus autores e, não são expressão oficial deste veículo de comunicação, salvo indicação explícita neste sentido. É expressamente proibida a reprodução parcial ou total desta publicação sem a prévia autorização. 2 www.alumiar.com Para capitalizarmos a energia do pensamento Para falar sobre pensamento positivo e de seu valor em nosso cotidiano, tenho que tomar emprestados conceitos e afirmações da física, sobretudo do eletromagnetismo. No início do século XIX, o físico Inglês Michael Faraday, após exaustivos experimentos, apresenta ao mundo o “conceito de campo”, posteriormente expandido por Maxwell. Esse conceito é facilmente entendido, pois, embora sendo algo invisível, faz parte do nosso dia-a-dia, e estamos em meio a campos eletromagnéticos, como os gerados pelos celulares, as ondas de rádio, TV, nos exames por imagem como a ressonância magnética, o campo magnético da Terra, incessantemente atuante, em decorrência de seus fenômenos geofísicos. Ah, a luz, estes pacotes de energia chamados fótons, que utilizamos rotineiramente. Estamos permeados pelo eletromagnetismo, queiramos ou não. O conceito de campo de Faraday, nada mais era que a constatação de que temos um “campo de força” que extrapola a matéria de um determinado material e “sai” criando uma “aura” de influência e essa aura interage com outras. A energia elétrica, que transita pelos fios das instalações de nossas casas, também cria campos e podemos verificar isso onde haja energia. Tudo o que falamos até o momento acontece fora de nós, mas vamos passar do âmbito da nossa pele para dentro; ou seja, para dentro do nosso corpo. O que faz os nossos músculos funcionarem são os comandos eletroquímicos. Somos, em suma, um laboratório eletroquímico, assim como nossos pensamentos, nossas emoções, digestão etc. Somos uma usina de energia: quando enxergamos uma cor do nosso agrado, nosso ser, sem intermediários, reage bem a ela, com sensações agradáveis, transmitidas por mensagens eletroquímicas para todo o nosso organismo. Bom, aí é que está o ponto: sendo o nosso corpo movido por energias incessantes, podendo ser qualificado como “usina”, conclui-se que então também geramos campo energético. Se continuarmos a reflexão, quando estamos muito felizes, criamos um “campo” em nossa volta, digamos, positivo, pois, relembrando, nossos pensamentos geram energia eletroquímica. Portanto, dependendo do padrão de pensamento, podemos criar um campo positivo ou negativo, decorrente da qualidade de nossos pensamentos e emoções. É um fato já muito conhecido que quando pensamos positivamente, estamos felizes, nossa bioquímica fina estimula nosso sistema imunológico, ficamos mais relaxados, nos sentimos melhor e, inclusive, nos relacionamos melhor. Nosso campo de energia não é ficção, nem tampouco sua ação sobre o ambiente e aqueles que nos cercam. O valor ou qualidade dos nossos pensamentos é fundamental para nós mesmos e para os outros. Adoro ir buscar bases na física, ou na química, ou nas ciências, porque através de exemplos simples podemos ver, pelo raciocínio reflexivo, o poder que temos e muitas vezes não o utilizamos ou não valorizamos. Há um movimento de integração entre as ciências, pois há uma busca de reconectar as partes, recompondo o todo. A fragmentação ou a especialização fazem sentido para melhor estudarmos um determinado assunto, para nos debruçarmos, mas logo precisamos devolver as constatações ao todo para fazer sentido e mesmo para uma conclusão completa. O movimento de integrar os conhecimentos de física, química, medicina, matemática, filosofia, psicologia, etc., vem colaborar com a expansão do nosso conhecimento e, sobretudo, com a melhor compreensão de nós mesmos no nosso contexto. Assim somos nós. Podemos nos ver separados do ambiente, do clima emocional do grupo, mas na realidade não estamos cientes de nosso poder de interferência. Podemos agir positivamente e criativamente para gerarmos campos positivos e construtivos. Difícil? Acredito que não. É só prestarmos atenção e fazer disso um exercício, capitalizando melhor para nós e os outros a energia positiva. O Feng-Shui faz esta alquímica integração em sua análise da pessoa e do ambiente, busca soluções para harmonizar céu e terra, levando em conta a abissal profundidade e complexidade humana e as relações estabelecidas entre o micro e macrocosmo. Maitê Orsi Designer de Interiores, consultora de Feng Shui e Light Designer. Tel. (16) 3632.2121 www.alldesign.arq.br www.alumiar.com Peixes Avoadeira – É o mesmo que ‘matrinxã’. É encontrado em rios da Bacia Amazônica. No verão é pescado usando-se iscas de pequenos insetos e milho verde. Apapá – Mais comum em remansos e poções, com preferência para a pesca na primavera e verão, usando pequenos insetos e peixes, como o ‘guarú’ e iscas artificiais de superfície e meia-água. Aruanã – Muito comum em ramansos dos rios da Amazônia, com preferência para a pesca no verão usando pequenos peixes, minhocuçu e iscas artificiais de superfície e meia-água. Arraia – Peixe batóide, perigoso quanto ao seu ferrão. Não existe interesse como pesca esportiva e não possui valor comercial. Fonte: Peixes de A a Z Zillig Editora 3 Toque Terapêutico É provável que o mais antigo agente de cura da humanidade seja a bioenergia. A troca de energia através das mãos tem sua eficácia divulgada em várias correntes filosóficas e nos últimos anos a ciência traz pesquisas de sua aplicação e benefícios na área da saúde. O processo é de fácil aprendizado e aplicação, e o melhor, todo mundo possui a habilidade latente de usar essa energia natural com um objetivo de cura, sem nenhum treinamento longo ou complicado. Denominado de Toque Terapêutico é uma técnica de terapia complementar desenvolvida por Dolores Krieger e Dora Kunz. A expressão “toque terapêutico” corresponde à conhecida técnica de “imposição de mãos. Por ser um meio não-invasivo, pode ser utilizado como complemento para o tratamento e a terapia nos doentes. Registros de sua utilização aparecem no Antigo Egito, na Bíblia, na época dos romanos, na medicina árabe, em épocas medievais, etc. Quando estudava a imposição de mãos praticada por Oskar Estebany, Dora Kunz, convidou Krieger a conhecer o trabalho realizado por Estebany. Krieger observava cuidadosamente as sessões onde ele se aproximava do paciente e suavemente movia as mãos para o ponto em que sentia a necessidade de cura. Ao perceber que a prática aliviava e promovia a cura de grande variedade de doenças, Krieger passou a se dedicar a estudar a aplicabilidade deste fenômeno, introduzindo-o no cuidado com o paciente. Em meados da década de 70, Dolores Krieger, enfermeira e professora na escola de Enfermagem da universidade de Nova 4 Iorque, e a terapeuta Dora Kunz introduziram a prática que denominaram “toque terapêutico”, com a finalidade de promover a melhora da saúde física e emocional. Os princípios científicos que sustentam esta terapia baseiam-se na concepção de que o ser humano possui um campo de energia que pode estender-se além da pele, é abundante, e flui em padrões para atingirem o equilíbrio. Desde a década de 60, pesquisas acadêmicas mostram a eficácia da utilização do toque terapêutico, ou imposição de mãos. Inicialmente realizadas com animais, as pesquisas logo foram direcionadas a pessoas com diferentes tipos de patologias. Em 1975, Dolores Krieger demonstrou os efeitos do toque terapêutico através da medição de índices fisiológicos em seres humanos após estudos laboratoriais. Comprovou que após a imposição de mãos ocorrem significativas alterações fisiológicas em doentes hospitalizados em diferenciados casos clínicos. Este estudo foi publicado na Revista Americana de Enfermagem, em 1979, sob o título de “Therapeutic touch: searching for evidence of physiological change” (Toque Terapêutico: busca por evidências de mudanças fisiológicas). De acordo com o Instituto Nacional de Saúde de Washington (EUA), com base em cerca de trinta teses de doutoramento, foi atribuído ao Toque Terapêutico, em 1994, a comprovação da sua eficácia como terapia alternativa. A maioria dos estudos da evidência científica relaciona-se com a diminuição da intensidade da dor e do estresse e aumenta a resposta em tratamentos, incluindo a cicatrização de cortes e feri- das. A diminuição da ansiedade e indução de relaxamento também aparece com significância em diversos estudos. Em fevereiro de 2005, o “Australian Nursing Journal” traz um artigo acerca da aplicação do toque terapêutico em idosos (121) com diversas patologias, que após a aplicação da imposição de mãos relataram (53) que a intensidade da dor diminuiu. O trabalho desenvolvido pela enfermeira Dolores Krieger tem crescido em vários países e, assumiu a condição de curso, sendo ministrado para os alunos do Mestrado e Doutorado em Enfermagem, na Universidade de Nova Iorque e também pela ordem dos enfermeiros da província de Quebec, no Canadá e por muitos hospitais americanos, sendo incluído no currículo escolar como disciplina na oncologia, saúde materna e nos pacientes com transplante de órgãos. Em 1981, Dolores Krieger publicou “Foundations for Holistic Health Nursing Practices” e o manual “As Mãos: Como usá-las para ajudar ou curar”, em 1992. Seu livro mais recente é “Toque Terapêutico: Novos Caminhos da Cura Transpessoal”, de 2002. As tentativas de explicar o que está acontecendo variam desde a sugestão simples, até a transferência de elétrons. Existe também a teoria funcional segundo a qual há uma concentração consciente e a intensificação do nosso campo e corrente bioenergéticos. O processo é executado através do pensamento e da emoção dirigidos. Fontes: Associação MédicoEspírita do Brasil - http://www. amebrasil.org.br e, Imaginação Ativa – Serge King. www.alumiar.com Notas sobre a Rede Triangles Bulletin / Nº 170 / December 2009 Em 1937, em uma época sem precedentes da crise humana, o projeto espiritual dos Triângulos foi lançado. Nenhuma fanfarra acompanhou seu aparecimento no mundo exterior; algo como uma quieta, amorosa e determinada resolução por parte daqueles que contataram a semente da ideia de servir este poderoso impulso divino. O propósito do trabalho então, como agora, permanece claro, simples e de longo alcance – de avançar nas relações humanas corretas. Os ensinamentos da Sabedoria Eterna sugerem que o tema das relações é um padrão arquetípico do desdobramento evolucionário. Há milênios, a humanidade tem expandido seu conceito de relacionamentos em família, com vizinhos imediatos, para lealdades tribais regionais, e para consciência nacional e internacional. E hoje, vivemos em um mundo globalizado interconectado e interrelacionado. Regiões longínquas não podem mais permanecer isoladas, países desenvolvidos são parte de uma comunidade internacional como seus parceiros mais poderosos e ricos. Além disso, esta integração lateral é correta e apropriada, nossa aproximação de desdobramento para Deus suporta, reforça e desenvolve nossa luta titânica para alcançar e expressar relações corretas. E, em um senso mais amplo, relacionamentos de planeta a planeta, estrela a estrela, sistema a sistema, e plano a plano unindo grandes Vidas cósmicas de maneira inconcebível para nós. Por toda a vida, sem exceção, o processo de evolução, das relações corretas é um sem fim da busca da transformação – esculpindo nossa eterna jornada da periferia para o centro, e da escuridão para a luz. A rede dos Triângulos, então, a sua própria maneira está ajudando a construir uma ponte, um antahkarana (1) entre a humanidade e o divino para unir os seres humanos em um espírito de benevolência. A rede atua como um diáfano e leve padrão de uma matriz triangular – radiante e magnética – unificando e harmonizando. É uma efusão, de auras magnéticas iluminando mentes e preenchendo corações com amor - iluminadas atravessando em consciência os mundos luminosos transcendentes com seus materiais refletores opacos. Quanto mais luminoso o fio de luz que criamos, mais facilmente flui a energia da benevolência através da rede etérica – um vasto reservatório de energia carregada espiritualmente. A rede projeta a luz da sabedoria e a eficácia da benevolência nos negócios humanos, e fortalece o trabalho da iniciativa ao longo dessas linhas. E, porque o veículo etérico de todo ser humano é uma parte integral do etérico planetário, começamos a ver o significado do trabalho dos Triângulos. Ele cria um padrão espiritual, um fluxo de energia, que através de um processo de osmose espiritual estimula a benevolência na família humana. O alcance da rede e seu subsequente impacto na consciência pública é predicado na suposição de que novos triângulos continuarão a se formar de modo que a rede desenvolverá crescentemente a luz do entendimento e da eficácia da benevolência no mundo. Formar novos triângulos é, portanto visto com uma alegre celebração e uma apreciação de seu valor no serviço para a humanidade. Com a chegada do Triangle Online ou o Bulletin Board, nunca foi tão fácil formar triângulos para aqueles que possuem seu próprio email e acessam a internet. O Bulletin Board é uma rede baseada na ajuda de pessoas benevolentes para formar triângulos. Existem atualmente mais de 200 pessoas relacionadas de toda parte do mundo que estão postadas para formar triângulos. Maiores detalhes podem ser encontrados em: www.triangles.org/bulletin_board. A reconstrução do mundo soa como linhas espirituais ao alcance da humanidade. Relações humanas corretas, como um instrumento da benevolência, são o veículo que nos transportará para uma nova era. Triângulos, por meio de seu uso da visualização, invocação, e pensamento diretamente focado envolve coreografia de energia em um padrão de pensamento desejado. Fora desta ordem de pensamento emergirão ‘as novas flores de ideias que trarão beleza para os planos sombrios da terra.’ (2) 1. Antahkarana é a ligação entre os três mundos superiores de seres espirituais e os três mundos inferiores do empenho e da experiência humana. Alice Bailey 2. Discipleship in the New Age, Vol. 1, p. 362, Alice Bailey (adaptado). (Tradução livre Alumiar) Nota: Triângulos é uma atividade de serviço mundial através da qual pessoas se unem por meio do pensamento em grupos de três para criar uma rede planetária de triângulos de luz e boa vontade. Usando uma oração mundial, a Grande Invocação, eles invocam a luz e o amor como um serviço à humanidade. Informações adicionais podem ser obtidas em: www.triangles.org. Dê a outras pessoas a mesma oportunidade que você está tendo. Passe a edição deste jornal para um amigo, parente, ou vizinho. www.alumiar.com 5 Por que a Terra não será destruída em 2012? Filme 2012 – O dia do juízo final Gerson Simões Monteiro O filme 2012 – O dia do juízo final produzido em 2008 nos Estados Unidos, é na verdade mais uma tentativa de se criar uma onda de terrorismo psicológico através do suposto fim do mundo. Nessa onda, exploram-se sem fundamento as profecias relativas às transformações pelas quais a Terra está passando para ingressar em uma Nova Era. Segundo um amigo, os produtores desse filme usaram as profecias Maias tentando “cristianizá-las”, mas esqueceram-se de que, quando tais profecias foram concebidas, aquele povo nem tinha ouvido falar de Jesus, muito menos pensava em acreditar em um único Deus. Como o ano 2000 já se foi, e não se pode mais explorar a falsa profecia da Bíblia – “de mil passarás, de dois mil não passarás” – agora surge um filme que procura reativar o tema catastrófico, embora não haja nenhuma citação a respeito nem no Velho nem no Novo Testamento. A escolha da data Na verdade, a nova data para o mundo acabar, o dia 21 de dezembro de 2012, é apenas uma jogada de marketing para o lançamento do referido filme. Ela foi estabelecida no calendário Maia, um calendário que principia a contagem do tempo em 11 de agosto do ano 3114 A.C., ou seja, antes mesmo das datações arqueológicas dessa misteriosa civilização. De acordo com aquelas datações, os Maias floresceram entre 1800 A.C. e 1450 D.C., em um vasto território que inclui regiões das Américas Central e do Sul, onde as ruínas de suas cidades e pirâmides monumentais resistem ao tempo. Os Maias são reconhecidos por seu avançado conhecimento de astronomia e pela precisão de seus diferentes calendários, como o calendário anual solar, com 365 dias, chamado Haab. Outro desses calendários, o de “longa contagem”, foi desenvolvido para computar extensos períodos de tempo ou ciclos, de 5.125 anos. Foi com base nesse calendário de longos ciclos que se estabeleceu a tradição da profecia Maia do fim dos tempos. Ora, as profecias Maias, pelo visto, estão de acordo também com o que ensina a Doutrina Espírita a respeito não do fim físico do nosso planeta, mas do surgimento de uma Nova Era, quando a Terra passará, na escala dos mundos habitados, de Mundo de Expiações e Provas (segunda categoria), para Mundo de Regeneração (terceira categoria). Já estamos em 2014 Porém, precisamos considerar que já estamos no ano 2014, de acordo com a revelação mediúnica transmi- 6 tida por Chico Xavier, em 1937, posteriormente ratificada através de conceituados cientistas e teólogos, que se basearam nos estudos e pesquisas históricas relacionados a seguir: 1) Quando Jesus nasceu numa obscura colônia do Império Romano, a Palestina, uma estreita faixa de terra no fundo do Mediterrâneo, o imperador romano era César Otávio Augusto. E no mundo de César, os anos eram contados pelo calendário romano. Assim, o ano 1 era o da fundação de Roma. Os anos seguintes eram assinalados com a abreviatura A. U. C., da expressão “Ab Urbe Condita” (Desde a Fundação de Roma). Somente no século VI, bem depois de Constantino (com o Edito de Milão no ano 313) conceder a liberdade de culto aos cristãos, é que foi estabelecido o calendário cristão. Foi então que, no ano 525, o monge Dionísio, o Pequeno, procurou estabelecer o ano da Era Cristã, em relação ao calendário romano “Ab Urbe Condita”. E, por seus cálculos, fixou o ano da fundação de Roma como sendo 754 antes de Cristo. Contudo, a revelação feita pelo Espírito Humberto de Campos, em 1935, por intermédio da psicografia de Francisco Cândido Xavier, no capítulo 15 do livro Crônicas de Além-Túmulo, editado pela FEB em 1937, registra o erro histórico cometido por aquele monge católico e sua devida correção, ao relatar o seguinte diálogo, travado no mundo espiritual, entre o Cristo e seu discípulo João, o Evangelista: – João – disse-lhe o Mestre –, lembras-te do meu aparecimento na Terra? – Recordo-me, Senhor. Foi no ano 749 da era romana, apesar da arbitrariedade de Frei Dionísio, que, calculando no século VI da era cristã, colocou erradamente o vosso natalício em 754. 2) É importante frisar que a revelação, trazida por intermédio de Chico Xavier, foi confirmada posteriormente pelo historiador e professor de História Antiga no New College, de Oxford, Robin Lane Fox, que em seu livro Bíblia – Verdade e Ficção, lançado em 1993, confirma esse erro de cálculo da data de nascimento de Jesus, calcado em vários documentos da época e nos fatos narrados pelos evangelistas, fatos esses postos em aparente contradição na perspectiva fundamentada no calendário romano. 3) Esse mesmo pensamento é defendido pelo professor Charles Perrot, do Instituto Católico de Paris, em entrevista à revista Le Point: [...] segundo um amplo consenso de exegetas, o ano de nascimento de Jesus deveria situar-se um pouco antes da morte de Herodes, O Grande. Ora, segundo os dados numismáticos, astronômicos e, sobretudo textuais, Herodes deve ter morrido no dia 11 de abril do ano 4 A.C. [...] O nascimento de Jesus terá sido provavelmente entre os anos 6 e 7 A.C. [...]. 4) Também o professor e padre John P. Meier, que leciona o Novo Testamento na Universidade Católica da América, em Washington, escreveu no The New York Times, no dia 21 de dezembro de 1986, que Cristo deve ter nascido por volta de 6 a 4 A.C.; 5) Em nosso país, o astrônomo Ronaldo Rogério Mourão de Freitas, do Observatório Nacional, divulgou no Jornal do Brasil de 4/1/1982 que Frei Dionísio, o Pequeno, em 525, encarregado pelo Papa de organizar o calendário cristão a partir da vinda de Jesus à Terra, arbitrou o ano de 754 da Era Romana para o seu nascimento. Mas, pelas pesquisas realizadas sobre o assunto, ele chegou à conclusão de que o aparecimento do Cristo em nosso mundo se deu no ano 749 da fundação de Roma. A Nova Era Ora, diante de todas essas evidências, podemos concluir, sem margem de dúvida, que o ano 2012 já passou, ou seja, já estamos em pleno 2014 e a Terra não foi destruída, conforme a previsão divulgada de que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro de 2012. Convém ainda esclarecer que o termo “fim”, empregado nas palavras proféticas de Jesus – “Quando o Evangelho for pregado em toda a Terra, é então que chegará o fim” (Mateus, 24:14) – está relacionado com a ideia de tempo e não com a de espaço, exatamente a mesma ideia do calendário de longos ciclos dos Maias. Portanto, Jesus se referiu ao fim de uma Era, não ao fim do mundo físico. E isto é lógico, pois quando as criaturas humanas estiverem evangelizadas haverá o fim da violência, das lutas fratricidas, do narcotráfico, das balas perdidas, das seleções étnicas e de todo o mal que ainda perdura no coração do homem. E convenhamos: seria racional Deus acabar com o nosso planeta, quando as criaturas humanas estivessem vivendo plenamente a mensagem do Evangelho? E se Deus é a Justiça Suprema, a destruição do mundo seria então o prêmio prometido por Jesus aos mansos e pacíficos, que ao longo dos séculos se esforçaram para implantar na Terra o seu reino de amor e de paz? É claro que não! Deus é Justo! Você tem fome de quê? Atualmente somos bombardeados por diversas informações sobre “Alimentação Saudável”, “Dieta” e tudo quanto possamos imaginar, onde o foco é o ato de se alimentar, a alimentação. Precisamos do alimento para prover nosso organismo com as substâncias necessárias à manutenção de nossa vida. E essas substâncias, são fornecidas por nossa alimentação. Até aí nem uma novidade, eu poderia continuar neste enfoque e discorrer com apurada precisão, sobre o papel dos lipídios, das proteínas, dos carboidratos, vitaminas e sais minerais. Mas, prefiro abordar as outras “fomes” tais como: A fome de carinho? A fome de atenção? A fome da alma? Fomes emocionais que se misturam à fisiológica e nos levam a buscar preencher com o alimento o enorme vazio que não está sediado no estômago? A fome é uma maneira de o nosso organismo nos informar que precisa suprir sua “carência” de combustível, ou seja, alimento. A alimentação está tão intimamente ligada à emoção que muitas vezes nem nos damos conta do que colocamos em nosso prato, devoramos sem parar tudo que nos está ao alcance do prato, do copo sem sentir o sabor, sem degustar... E assim de excesso em excesso podemos alterar o nosso equilíbrio orgânico, fisiológico sem resolver o já preexistente desequilíbrio emocional. A balança acusa, a consciência pesa, padecemos orgânica e emocionalmente... Antes de servir seu prato e ingerir qualquer alimento, faça essa pergunta: você tem fome de quê? Se a resposta for alimento, sirva-se. Faça um prato bem colorido, olhe para o que vai ingerir, sinta o aroma, mastigue, mastigue, sinta o sabor, deguste e alimente seu estomago e seu corpo. Mas, se a fome vem da alma e é mais emocional que fisiológica? Permita-se o exercício do: ouvir-se, perceber-se descubra essa pessoa que mora dentro de você. Converse com você e procure resolver essa “fome” de outra maneira sem ser cometendo excessos alimentares dos quais você poderá vir a se arrepender, seu corpo sofrer as consequências sem que essa “fome” seja saciada. Busque ajuda profissional e prestando atenção ao que você quer responda: “você tem fome de quê?”. Resolva-se e seja feliz. Dinah Ribeiro Amoras Nutricionista especialista em Obesidade e emagrecimento Cirurgiã-Dentista Mestranda em Odontologia Restauradora Nota: Texto da Revista Reformador da FEB www.alumiar.com Haicai No campo de outono Um casal vai de mãos dadas Conversando alegre... H. Masuda Goga Relembrar sem querer Algum lugar do passado – Noitinha de outono. Teruko Oda Perto reconheço O rosto que se aproxima Ah! Névoa de outono Eunice Arruda Flores outonais Na estradinha de terra Faixa amarela. Hazel de São Francisco Antologio Hajkaj Editora Oportuno www.alumiar.com POESIA A poesia passa a limpo a minha alma ora em busca angustiada ora em doce ilusão Versos ondulam ventos mares e luas do meu céu Rimas nobres fazem brisa serenam o coração O amor germina no espelho o sorriso A poesia faz encontros e falas mansas que me impedem o precipício final Calêndula (Calendula officinalis) Branca ou nos seus vários tons de amarelo, a calêndula é sempre uma flor deslumbrante. Nativa da região mediter rânea, ela enche de graça e alegra os ambientes mais sóbrios. Você pode cultivá-la em canteiros e usar as flores para enfeitar a casa. Semeie de agosto a março, deixando-a sempre a salvo do calor excessivo e da sombra. No inverno, surgem as primei- ras flores, que reaparecem, cada vez mais bonitas, até o fim da primavera. Luz: A pleno sol Temperatura: 7 a 26ºC, tolerando até 2º. Água: Espere a superfície do solo secar antes de regar novamente. Adubação: A cada mês. Propagação: Sementes. Cuidados especiais: Corte as flores murchas para estimular nova floração. Problemas comuns: Cuidado com os ácaros e com os pulgões. Fonte: Essencial – Um guia prático para cuidar das plantas A sua Essência é Poema e a palavra na sua voz é ponte para qualquer Infinito Considerações Meditativas – Rudolf Steiner – Este volume inclui dois cursos para médicos e estudantes de Medicina, dados por AVE, PALAVRA! - Antologia Poética – 2010 - Ribeirão Preto – SP / Rudolf Steiner em janeiro e abril FUNPEC - Editora de 1924, conhecidos como Cursos do Natal e Curso da Páscoa. São Cléo Reis apresentadas as bases da Medicina Professora e Escritora ampliada pela Antroposofia, em ALARP - Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto que o estímulo ao trabalho interior [email protected] do médico é enfatizado como a via principal para se alcançar o conhecimento do ser humano que ultrapasse os limites estritos da Ciência Natural. Embora estes cursos tenham sido dados para médicos, sua leitura é importante para muitos que se orientam pela Antroposofia em sua prática profissional, sejam eles profissionais ligados tanto à saúde, como à Pedagogia. (Editora João de Barro / Tel.: (11) 5181 9334 / www.editorajoaodebarro. com.br) Livraria Atlas Ribeirão Tel.: (16) 3977 6070 [email protected] 7 Alcachofra Milagrosa Os orientais garantem: "Manter o fígado sadio é o meio seguro de ter o corpo livre de doenças e a cabeça distante de pensamentos negativos". E como se sabe que a alcachofra é a grande protetora do fígado e da vesícula biliar, fica fácil conseguir o bem-estar físico e mental. Basta cuidar para que essa saudável e saborosa hortaliça esteja sempre presente na alimentação. Use-a em saladas, sopas, sucos e até em vinhos. Base de vários medicamentos, a alcachofra é conhecida como o "remédio do fígado". E, como fígado e vesícula funcionam praticamente juntos, ela tem um efeito quase milagroso sobre os cálculos biliares. Quem sofre desse problema deve usar diariamente o chá analgésico, feito com 80 g de alcachofra verde fervida em 1 litro de água. Este chá, além de ajudar a dissolver os cálculos, alivia os espasmos da vesícula biliar. O vinho de alcachofra é outro remédio eficaz no tratamento das doenças hepáticas. Para prepará-lo, amasse 20 g de alcachofra verde em 1 litro de vinho branco. Deixe descansar por 5 dias. Depois disso, filtre em papel especial e guarde numa garrafa bem fechada para tomá-lo às principais refeições. Antes do almoço e do jantar ele funciona como tônico-aperitivo, aumentando a energia e estimulando o apetite. Após as refeições, a bebida tem efeito digestivo, sem deixar de funcionar como tônico. Mas embora a alcachofra tenha atuação excepcional sobre o fígado e a vesícula, não são apenas esses órgãos que se beneficiam com ela. O chá, feito com raízes da hortaliça, é um diurético perfeito, além de ser um ótimo antirreumático e um bom auxiliar nos tratamentos para a obesidade. Para os três casos, ferva 20 g de raízes em 1 litro de água e tome 1 xícara em jejum, uma após o almoço e outra após o jantar. O suco, que você prepara batendo no liquidificador 20 g de alcachofra verde com 1 copo de água, também é um bom auxiliar no tratamento da obesidade, nas disfunções do fígado e é ainda um ótimo remédio contra a anemia e o raquitismo. Fonte: Essencial – Um guia prático para a saúde e a beleza Florais de Bach - Cursos Módulo I Pré-requisito: Nenhum. Objetivo: É um curso introdutório que o ajudará a aprender sobre o sistema dos 38 Florais do Dr. Bach. Conteúdo: - Ensinar sobre o uso do emergencial de Bach: Rescue. - Apresentar os 38 Florais de Bach e sua utilização. - Introduzir a estória dos florais e da Filosofia do Doutor Edward Bach. Dia: 20 de março / Duração: 8 horas. Módulo II Pré-requisito: Ter cursado o módulo I ou equivalente (apresentar certificado). Objetivo: Este é um curso de Aprofundamento dos 38 Florais apresentados a partir dos Sete Grupos segundo a classificação do Doutor Bach, com uma aula destinada ao uso dos Florais na Veterinária. Esse curso é indicado para aqueles que desejam usar as essências profissionalmente com outras pessoas e/ou animais, ou para sua terapia pessoal. Conteúdo: - Focalizar as emoções a partir dos Sete Grupos. - Exercícios de caso. - Vivências pessoais. - Utilização das essências em situações do dia a dia, com você, com sua família, com plantas e animais. - Ter a vivência pessoal com exercícios interativos e práticos. - Desenvolver as habilidades para prática da consulta floral. - Considerar profissionalmente uma prática de qualidade. Início - Dia: 10 de abril / Duração: 8 encontros de 8 horas cada. Módulo III Pré-requisito: Ter cursado o módulo II. Teiú A ficha do bicho Nome popular: Teiú, teju. Nome científico: Tupinambis teguixin. Onde vive: Toda América do Sul, a leste dos Andes. O que come: Frutas, ovos, insetos. Quanto mede: Até 1,40 m. Reprodução: Quatro a oito ovos, postos num cupinzeiro. Objetivo: Desenvolver o entendimento profundo da sutileza das essências seguindo o pensamento do Dr. Bach e, um aprofundamento na jornada pessoal de autoconsciência e autodesenvolvimento. Conteúdo: - Os doze curadores. - Os sete auxiliares. - Os dezenove complementares. - A Doutrina das Assinaturas. - Desenvolvimento profissional contínuo e pessoal. Início - Dia: 14 de agosto / Duração: 4 encontros de 8 horas cada. O teiú é o maior lagarto da América do Sul e bastante comum, mesmo em áreas já exploradas pelo homem, pois prefere morar em sítios e chácaras, perto das casas, para aproveitar o lixo, de que se alimenta. Acusado de invadir galinheiros para roubar ovos, de que gosta muito, é largamente caçado no interior e sua carne tem fama de ser boa, muito parecida com a de galinha. Embora tenha uma pele bonita, que resulta num couro de qualidade, como anda disperso, nunca foi abatido com fins comerciais. A cauda do teiú é maior do que o corpo, e é usada como arma, funcionando como um chicote que dá dolorosas lambadas nos seus inimigos, embora uma mordida desse lagarto também possa machucar. Como a maioria dos animais silvestres, porém, o teiú não enfrenta o homem, mas foge quando se sente ameaçado. Bom nadador e capaz de subir em árvores, o teiú não hesita em trepar num arbusto para capturar grilos, borboletas ou mesmo pequenos vertebrados. Para desovar, entretanto, prefere o solo e geralmente a fêmea abre um buraco num cupinzeiro para por os ovos. Esse estratagema garante uma proteção extra, porque rapidamente os cupins fecham o buraco aberto em sua moradia, e assim os ovos incubam protegidos de qualquer predador. Fonte: 100 Animais Brasileiros – Luiz Roberto de Souza Queiroz www.alumiar.com
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