Dezembro 2014 - ABN AMRO Brazil

Transcrição

Dezembro 2014 - ABN AMRO Brazil
BANCO ABN AMRO S.A.
Sede: Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior nº 700 - 4º andar - Itaim Bibi - São Paulo - SP - CEP 04542-000
Filial: Rua do Mercado, nº 11, 24º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20010-120
CNPJ nº 03.532.415/0001-02 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Submetemos à apreciação de V.Sas., em cumprimento às determinações legais e estatutárias, as
demonstrações financeiras do Banco ABN AMRO S.A. (“Banco”) relativas aos exercícios findos em 31 de
dezembro de 2014 e 2013, acompanhadas das notas explicativas e do relatório dos auditores independentes.
Desempenho: Em dezembro de 2014 o total de ativos atingiu R$1.523,55 milhões incremento de 507,61%
em relação a dezembro de 2013. Os ativos do Banco estão representados, principalmente, por operações de
câmbio na modalidade Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (“ACC”), que totalizaram R$837,14
milhões e, por títulos públicos classificados como “disponíveis para venda” no montante de R$462,63
milhões. As captações do Banco foram realizadas, substancialmente, através de linhas de crédito com a
matriz, o ABN AMRO Bank N.V., no montante de R$932,68 milhões (US$351,22 milhões). O Banco registrou
um lucro no ano de 2014 de R$8,3 milhões e o patrimônio liquido totaliza R$539,92 milhões. Adequação das
operações aos objetivos estratégicos: As operações realizadas pelo Banco ABN AMRO S.A. durante o
exercício de 2014, estão em adequação com os objetivos estratégicos estabelecidos no plano de negócios
entregue ao Banco Central do Brasil, e em conformidade com a Resolução nº 4.122/12. Gerenciamento de
Risco: O Banco mantém estruturas que controlam e monitoram os riscos inerentes às suas atividades, em
conformidade com as normas emitidas pelo regulador local. Em atendimento ao estabelecido pelo Banco
Central do Brasil, as estruturas de gerenciamento de risco de crédito, risco de mercado, risco operacional,
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de Reais)
ATIVO
Circulante
Disponibilidades
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Aplicações em operações compromissadas
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Instrumentos financeiros derivativos
Relações interfinanceiras
Pagamentos e recebimentos a liquidar
Créditos vinculados
Outros créditos
Carteira de câmbio
Rendas a receber
Diversos
(–) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
Outros valores e bens
Despesas antecipadas
Realizável a longo prazo
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Carteira própria
Vinculados à prestação de garantias
Outros créditos
Diversos
Outros valores e bens
Despesas antecipadas
Permanente
Imobilizado de uso
Instalações, móveis e equipamentos de uso
Outras imobilizações de uso
Depreciações acumuladas
Intangível
Outros ativos intangíveis
Amortizações acumuladas
Total do Ativo
Nota
4
4e5
7
10
11
9.e
6
11
12
13
2014
1.048.045
529
98.427
98.427
–
–
72
–
72
948.791
931.607
6.420
13.301
(2.537)
226
226
465.628
462.546
462.546
–
3.081
3.081
1
1
9.875
9.296
8.898
4.929
(4.531)
579
738
(159)
1.523.548
2013
22.327
193
18.404
18.404
206
206
469
3
466
2.985
–
–
2.985
–
70
70
218.830
206.388
206.376
12
12.442
12.442
–
–
9.587
9.483
8.840
3.113
(2.470)
104
140
(36)
250.744
PASSIVO
Circulante
Depósitos
Depósitos à vista
Depósitos a prazo
Relações interfinanceiras
Obrigações junto a participantes de sistema de liquidação
Relações interdependências
Recursos em trânsito de terceiros
Obrigações por empréstimos e repasses
Empréstimos no exterior
Outras obrigações
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
Sociais e estatutárias
Fiscais e previdenciárias
Diversas
Exigível a longo prazo
Depósitos
Depósitos a prazo
Outras obrigações
Fiscais e previdenciárias
Diversas
Patrimônio líquido
Capital social:
De domiciliados no país
Reservas de lucros:
Reserva legal
Ajuste ao valor de mercado - TVM
Prejuízos acumulados
(–) Ações em tesouraria
Nota
14
15
16.a
16.b
16.c
14
16.b
16.c
19
Total do Passivo e Patrimônio Líquido
2014
976.561
21.866
6
21.860
–
–
–
–
932.680
932.680
22.015
–
785
9.058
12.172
7.063
2.313
2.313
4.750
2.861
1.889
539.924
2013
13.891
3.623
19
3.604
3
3
1
1
–
–
10.264
19
–
933
9.312
18.179
15.156
15.156
3.023
2.698
325
218.674
542.872
229.872
415
(47)
(1.679)
(1.637)
–
–
(9.561)
(1.637)
1.523.548
250.744
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Em 31 de dezembro de 2012
Aumento de capital
Prejuízo do exercício
Em 31 de dezembro de 2013
Aumento de capital
Ajuste ao valor de mercado - TVM
Lucro do exercício
Reserva legal
Em 31 de dezembro de 2014
Em 30 de junho de 2014
Aumento de capital
Ajuste ao valor de mercado - TVM
Lucro do semestre
Reserva legal
Em 31 de dezembro de 2014
6.e
19
Reservas de lucros
Capital
Ajuste ao valor
social
de mercado - TVM
Legal
31.000
–
–
198.872
–
–
–
–
–
229.872
–
–
313.000
–
–
–
–
(47)
–
–
–
–
415
–
542.872
415
(47)
229.872
–
(9)
313.000
–
–
–
–
(38)
–
–
–
–
415
–
542.872
415
(47)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Prejuízos
acumulados
(1.549)
–
(8.012)
(9.561)
–
–
8.297
(415)
(1.679)
(11.439)
–
–
10.175
(415)
(1.679)
Ações em
tesouraria
(1.637)
–
–
(1.637)
–
–
–
–
(1.637)
(1.637)
–
–
–
–
(1.637)
Total
27.814
198.872
(8.012)
218.674
313.000
(47)
8.297
–
539.924
216.787
313.000
(38)
10.175
–
539.924
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Banco ABN AMRO S.A. (“Banco”) é uma instituição financeira privada, controlada indiretamente pelo
ABN AMRO Bank N.V., com sede em Amsterdam, Holanda. O Banco está organizado sob a forma de banco
múltiplo, atuando através das carteiras comercial, de câmbio e investimento. O Banco CR2 S.A. (“Banco
CR2”) foi adquirido pela ABN AMRO Brasil Participações LTDA., empresa controlada pelo ABN AMRO Bank
N.V., conforme descrito nos eventos abaixo: (a) Em 25 de outubro de 2012, foi celebrado o contrato de compra
e venda de ações, através do qual o Banco CR2 se comprometeu a alienar a totalidade de suas ações ao
ABN AMRO Bank N.V. na Holanda. A transação foi sujeita ao cumprimento de condições precedentes
e usuais em operações dessa natureza, incluindo a aprovação das entidades regulatórias competentes.
(b) Em 1º de julho de 2013, foi publicado no Diário Oficial da União, o decreto presidencial declarando ser
do interesse do Governo brasileiro a participação estrangeira no capital do Banco CR2 em até cem por cento,
em consonância com o disposto no artigo 52 do Ato das Disposições Condicionais Transitórias da
Constituição Federal. (c) Em 2 de julho de 2013, o Banco Central do Brasil (“Bacen”) aprovou a transferência
de controle acionário indireto do Banco CR2 para o ABN AMRO Bank N.V., nos termos do contrato de compra
e venda de ações, citado acima, bem como a sua transformação para banco múltiplo, mediante criação da
carteira de investimentos e autorização para operar no mercado de câmbio. (d) Em 31 de julho de 2013,
foi efetivada a operação de aquisição das ações e a transferência do controle acionário indireto do Banco
CR2 para o ABN AMRO Bank N.V.
2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Bacen, com
observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e diretrizes
estabelecidas pelo Bacen e Conselho Monetário Nacional - CMN, e em conformidade com o Plano Contábil
das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As demonstrações financeiras de 31 de dezembro
de 2014 e 2013 foram preparadas com base nas práticas contábeis acima descritas, compreendendo as
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa. Em aderência ao
processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos
Contábeis - CPC - emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil
internacional, embora nem todos tenham sido homologados pelo Bacen. Desta forma, o Banco, na
elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo
Bacen: (a) CPC 00 - Pronunciamento contábil básico - homologado pela Resolução CMN nº 4.144/12; (b) CPC
01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08; (c) CPC 03 Demonstrações do fluxo de caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08; (d) CPC 05 - Divulgação de
partes relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09; (e) CPC 23 - Registro contábil e
evidenciação de políticas contábeis, mudança de estimativa e retificações de erros - homologado pela
Resolução CMN nº 4.007/11; (f) CPC 24 - Divulgação de eventos subsequentes ao período a que se referem
às demonstrações contábeis - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11; e (g) CPC 25 - Provisões,
passivos contingentes e ativos contingentes - homologados pela Resolução CMN nº 3.823/09.
As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 23 de fevereiro de 2015.
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e elaboração das demonstrações
financeiras estão apresentadas a seguir: (a) Apuração do resultado: As receitas e despesas das operações
ativas e passivas são apropriadas pelo regime de competência, o qual reconhece os efeitos das operações
sujeitas à variação monetária em base “pró-rata” dia. As operações ativas e passivas com cláusula de
variação cambial são atualizadas pela taxa de compra ou de venda da moeda estrangeira, nas datas das
demonstrações financeiras, de acordo com as disposições contratuais. (b) Moeda funcional:
As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas na moeda do ambiente econômico primário na qual
a entidade opera, em Reais (R$), que é a moeda funcional do Banco. (c) Redução do valor recuperável de
ativos não financeiros (impairment): É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização
de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período.
Os valores dos ativos não financeiros são revistos, no mínimo anualmente para determinar se há alguma
indicação de perda, exceto os créditos tributários cuja revisão ocorre semestralmente com base em estudo
técnico. (d) Caixa e equivalentes de caixa: São representados por disponibilidades em moeda nacional,
moeda estrangeira, aplicações em operações compromissadas, cujo vencimento das operações na data da
efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.
(e) Aplicações interfinanceiras de liquidez: São demonstradas pelo valor da aplicação acrescido dos
rendimentos proporcionais auferidos até as datas dos balanços. (f) Títulos e valores mobiliários: De acordo
com a Circular nº 3.068/01, do Bacen, os títulos e valores mobiliários são classificados em três categorias
distintas, conforme intenção da Administração, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: (i)
Títulos para negociação: são avaliados pelo valor de mercado, e seus ajustes são contabilizados em
contrapartida à conta adequada de receitas e despesas do período. (ii) Títulos disponíveis para venda:
contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são reconhecidos no
resultado do período, e ajustados pelo valor de mercado. Os ganhos e perdas não realizados, líquidos dos
efeitos tributários, decorrentes das variações no valor de mercado são reconhecidos em conta destacada do
patrimônio líquido sob o título de “Ajuste ao valor de mercado - TVM”. (iii) Títulos mantidos até o vencimento:
são adquiridos com a intenção e a capacidade financeira para manter até o vencimento. São contabilizados
pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são reconhecidos no resultado do
período. Os títulos classificados na categoria “títulos para negociação” são apresentados no ativo circulante,
independente do seu vencimento. (g) Instrumentos financeiros derivativos: De acordo com a Circular nº
3.082/02 do Bacen, e a Carta-Circular nº 3.026/02, os instrumentos financeiros derivativos compostos pelas
operações de futuros e swaps são contabilizados segundo os seguintes critérios: • Operações de futuros: os
valores dos ajustes diários são contabilizados em conta de ativo ou passivo, de acordo com a natureza do
saldo, e apropriados mensalmente no resultado do período. • Operações de swaps: os valores relativos ao
diferencial a receber ou a pagar são contabilizados em conta de ativo ou passivo, respectivamente, apropriado
como receita ou despesa “pró-rata” dia até a data das demonstrações financeiras. Os instrumentos
financeiros derivativos são avaliados pelos seus valores de mercado e a valorização ou desvalorização
reconhecida no resultado do período. (h) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação
duvidosa: São registradas considerando os rendimentos decorridos, reconhecidos em base “pró-rata” dia com
base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada. A provisão para operações de crédito de
liquidação duvidosa é constituída considerando-se a classificação pelo nível de risco feita pela Administração,
que considera a conjuntura econômica, os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e
garantias, com observância dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do CMN,
editada pelo Bacen, que determina a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo
“AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo de perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de
60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando
efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nesta classificação por seis
meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de
compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no
mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente a renegociação. As renegociações de
operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão, e que estavam em contas de
A Diretoria
São Paulo, 23 de fevereiro de 2015
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARA O SEMESTRE FINDO EM 31/12/2014 E
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de Reais, exceto o prejuízo por ação)
Nota
Segundo
semestre
2014
35.868
–
27.618
–
8.250
(3.989)
(443)
(1.477)
(2.069)
31.879
(12.424)
21.976
(21.343)
(11.203)
(2.774)
1.138
(218)
19.455
(16)
Exercícios findos
em 31 de dezembro de
2014
2013
47.543
11.728
–
2.635
38.285
8.966
17
(3)
9.241
130
(5.540)
(3.217)
(1.397)
(2.172)
(1.606)
(2.880)
(2.537)
1.835
42.003
8.511
(24.330) (30.995)
35.378
48
(38.356) (17.983)
(20.313) (10.211)
(4.025)
(401)
3.525
274
(539)
(2.722)
17.673 (22.484)
(16)
(17)
Receitas da intermediação financeira
Operações de crédito
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 5 - 6.c
Resultado com instrumentos financeiros derivativos
7.e
Resultado de operações de câmbio
Despesas da intermediação financeira
Operações de captações no mercado
Operações de empréstimos, cessões e repasses
Provisões para créditos de liquidação duvidosa
9.e
Resultado bruto da intermediação financeira
Outras receitas (despesas) operacionais
Receitas de prestação de serviços
21
Despesas de pessoal
22
Outras despesas administrativas
23
Despesas tributárias
24
Outras receitas operacionais
25.a
Outras despesas operacionais
25.b
Resultado operacional
Resultado não operacional
Resultado antes da tributação sobre
o lucro e participações
19.439
17.657
Imposto de renda e contribuição social
18.a
(8.479)
(8.575)
Provisão para imposto de renda e contribuição social
(7.113)
(7.113)
Ativo fiscal diferido
(1.366)
(1.462)
Participação nos lucros
(785)
(785)
Lucro (prejuízo) do semestre/exercício
10.175
8.297
Lucro (prejuízo) por ação no semestre/exercício
por lote de mil ações (R$)
15,34
12,51
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
(22.501)
14.489
–
14.489
–
(8.012)
(29,46)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO
PARA O SEMESTRE FINDO EM 31/12/2014 E EXERCÍCIOS FINDOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Valores expressos em milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA O SEMESTRE FINDO EM 31/12/2014 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de Reais)
Nota
gerenciamento de capital e a divulgação das informações requeridas na Circular nº 3.678/13 estão
publicadas em diretório de acesso público, disponível no endereço http://www.abnamro.com.br/pt/
downloads/index.html. Agradecimentos: O Banco ABN AMRO S.A. agradece aos seus clientes pela confiança
e preferência, a seus colaboradores e fornecedores por todo profissionalismo e dedicação.
compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são
reconhecidos como receita somente quando efetivamente recebidos. (i) Operações em moeda estrangeira:
As operações ativas e passivas com cláusula de variação cambial são atualizadas pela taxa de compra ou de
venda da moeda estrangeira, na data das demonstrações financeiras, de acordo com as disposições
contratuais e as diferenças decorrentes de conversão de moeda reconhecidas no resultado do período.
(j) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo: São demonstrados pelo custo de aquisição,
incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidos, deduzidos, quando aplicável, das
correspondentes provisões para perdas ou ajustes a valor de mercado. (k) Permanente: • Imobilizado de uso:
É demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo
método linear, considerando a vida útil econômica dos bens, sendo as principais taxas anuais: 10% para
instalações, móveis e utensílios e 20% para equipamentos de processamento de dados e sistema de
segurança. • Intangível: Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Registrado ao custo de aquisição,
deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada ou pelo prazo do respectivo contrato
de uso a partir da data da sua disponibilidade para uso e ajustado por redução ao valor recuperável
(impairment), quando aplicável. (l) Ativos contingentes, obrigações legais e provisão para demandas
judiciais e administrativas: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes,
obrigações legais (fiscais e previdenciárias) e provisão para demandas judiciais e administrativas são
efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823/09 do CMN, que aprovou o
Pronunciamento Técnico nº 25, emitido pelo CPC, sendo os principais critérios: • Ativos contingentes - não são
reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a
garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos; • Provisão para demandas judiciais e
administrativas - são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de
assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou
administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;
• Passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em
notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perdas remotas não são passíveis de provisão ou
divulgação; e • Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se às demandas administrativas ou
judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e
contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras,
independentemente à classificação do risco, e atualizadas de acordo com a legislação vigente. (m) Imposto
de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do
lucro tributável, acrescida de adicional de 10% acima de limites específicos. A provisão para contribuição
social é constituída à alíquota de 15% do lucro antes do imposto de renda. Adicionalmente, são constituídos
créditos tributários, a taxas vigentes à época das demonstrações financeiras, calculados sobre prejuízos
fiscais e adições temporárias, no pressuposto de geração de lucros tributáveis futuros suficientes para a
compensação desses créditos e são registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos” sendo realizado
quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. (n) Demais
passivos circulante e exigível a longo prazo: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis,
acrescidos, quando aplicável, dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas
dos balanços. (o) Estimativas contábeis: A elaboração de informações financeiras de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de
estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a
provisão para demandas judiciais e administrativas, provisão para créditos de liquidação duvidosa, a
valorização a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos, determinação
da vida útil remanescente de ativos tangíveis, sistemas e ativos e direitos intangíveis, bem como da
apropriação das despesas de depreciação e amortização e o registro de créditos tributários e as análises de
“impairment”. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores
diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa
as estimativas e premissas periodicamente.
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
2014
2013
Disponibilidades
529
193
Aplicações em operações compromissadas (nota 5)
98.427 18.404
Total de caixa e equivalente de caixa
98.956 18.597
5. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
2014
2013
Até 3 meses Total Até 3 meses Total
Aplicações em operações compromissadas
98.427 98.427
18.404 18.404
Total
98.427 98.427
18.404 18.404
O resultado com aplicações interfinanceiras de liquidez totaliza R$5.106 no segundo semestre de 2014 e
R$5.930 no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (R$2.633 em 2013).
6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
(a) Composição da carteira em 31 de dezembro de 2014 e 2013
2014
2013
Valor de Valor de Valor de Valor de
custo mercado
custo mercado
Títulos disponíveis para venda:
Livres
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
462.625 462.546 206.376 206.376
Vinculados a prestação de garantias
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
–
–
12
12
Total de títulos disponíveis para venda
462.625 462.546 206.388 206.388
Total de títulos e valores mobiliários
462.625 462.546 206.388 206.388
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, não havia saldos em títulos e valores mobiliários classificados nas
categorias “negociação” e “mantidos até o vencimento”.
2014
2013
(b) Composição por prazo de vencimento
Valor de Valor de Valor de Valor de
custo mercado
custo mercado
Títulos disponíveis para venda
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
De 1 a 3 anos
32.699
32.687 176.890 176.890
De 3 a 5 anos
152.354 152.300
29.498
29.498
Acima de 5 anos
277.572 277.559
–
–
Total de títulos públicos
462.625 462.546 206.388 206.388
Total de títulos disponíveis para venda
462.625 462.546 206.388 206.388
Realizável a longo prazo
462.625 462.546 206.388 206.388
Total de títulos e valores mobiliários
462.625 462.546 206.388 206.388
Nota
Segundo
semestre
2014
Exercícios findos em
31 de dezembro de
2014
2013
Fluxo de caixa de atividades operacionais
Lucro (prejuízo) ajustado no semestre/exercício
14.957
14.882
(21.060)
Lucro (prejuízo) líquido do semestre/exercício
10.175
8.297
(8.012)
Ajustes ao lucro (prejuízo):
4.782
6.585
(13.048)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
9.e
2.069
2.537
(1.846)
Depreciações e amortizações
23
1.255
2.424
593
Provisão para riscos fiscais
92
162
2.698
Ativo fiscal diferido
18
1.366
1.462
(14.489)
Outros ajustes
–
–
(4)
Variações dos ativos e obrigações
(236.789) (244.810) (176.399)
(Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e
instrumentos financeiros derivativos
(253.544) (256.031) (206.210)
Redução em operações de crédito
–
–
31.191
(Aumento) redução em relações interfinanceiras e
interdependências (ativas/passivas)
355
393
(67)
(Aumento) redução em outros créditos
(760.752) (940.412)
(65)
Redução em outros valores e bens
(186)
(157)
(16)
Aumento (redução) em depósitos
6.576
5.400
(10.896)
Aumento (redução) em outras obrigações
14.363
13.317
9.664
Aumento em obrigações por empréstimos no exterior
15
756.399
932.680
–
Disponibilidades líquidas aplicadas/oriunda
das atividades operacionais
(221.832) (229.928) (197.459)
Fluxo de caixa de atividades de investimentos
Alienação de imobilizado de uso
16
16
–
Redução em investimentos
–
–
3
Aquisição de imobilizado de uso
(331)
(2.131)
(9.638)
Aplicações no intangível
(120)
(598)
(93)
Disponibilidades líquidas aplicadas
nas atividades de investimentos
(435)
(2.713)
(9.728)
Fluxo de caixa de atividades de financiamentos
Aumento de capital
313.000
313.000
198.872
Caixa líquido proveniente de
atividades de financiamentos
313.000
313.000
198.872
Aumento (redução) líquida de caixa
e equivalentes de caixa
90.733
80.359
(8.315)
Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre/exercício
8.223
18.597
26.912
Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre/exercício 4
98.956
98.956
18.597
Aumento (redução) líquida de caixa
e equivalentes de caixa
90.733
80.359
(8.315)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis
(c) Resultado com títulos e valores mobiliários
Segundo
Exercícios findos
semestre em 31 de dezembro de
2014
2014 2013
Resultado com títulos de renda fixa
22.512
32.355 6.333
Total
22.512
32.355 6.333
(d) Custódia dos títulos e valores mobiliários: Os títulos públicos no montante de R$462.546 (R$206.388
em 2013) estão custodiados no sistema de liquidação e custodia - SELIC. (e) Valor de mercado: Para os
títulos públicos classificados na categoria “disponíveis para venda” o valor de mercado foi apurado com
base em preços e taxas praticadas em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, divulgados pela Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA. Os títulos públicos “disponíveis
para a venda” resultaram em ajuste ao valor de mercado negativo de R$79 em 31 de dezembro de 2014
(inferior a R$1 em 31 de dezembro de 2013). O impacto negativo no patrimônio líquido do Banco, líquido dos
efeitos tributários é de R$47 em 31 de dezembro de 2014 (inferior a R$1 em 31 de dezembro de 2013).
7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, não há saldos com instrumentos financeiros derivativos.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, refere-se a operações com derivativos, que se destinavam a
atender necessidades próprias ou de seus clientes, no sentido de reduzir sua exposição a riscos de mercado,
moeda e juros. O gerenciamento desses riscos é efetuado através da determinação de limites e estabelecimentos
de estratégias de operações. Os derivativos, de acordo com sua natureza e legislação específica, são
contabilizados em contas patrimoniais e/ou de compensação. Em 31 de dezembro de 2013, a composição dos
instrumentos financeiros derivativos registrados nas demonstrações financeiras é a seguinte:
(a) Comparação entre o valor de custo e o valor de mercado
2013
Valor de custo Ganhos não realizados
Valor de mercado
Swap - diferencial a receber
188
18
206
Total Swap
188
18
206
Os instrumentos financeiros derivativos referem-se a operações de Swap e estão custodiados na
BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. O valor de mercado dos instrumentos
financeiros derivativos foi apurado com base nos preços e taxas divulgados pela BM&FBOVESPA.
(b) Composição do valor de referência por vencimento
2013
1 até 12 meses
Total
Swap - posição ativa
1.000
1.000
Total
1.000
1.000
(c) Composição por indexador
2013
Valor a receber Valor de referência
Operações de swap - posição ativa
206
1.000
IPCA x CDI
206
1.000
Total de operações de swap
206
1.000
(d) Valor de referência por local de negociação
BM&FBovespa
Total 2013
Operações de swap
1.000
1.000
Total
1.000
1.000
(e) Resultado com instrumentos financeiros derivativos
Informamos a seguir os ganhos e as perdas (realizados ou não) que impactaram os resultados dos exercícios
findos em:
2014
2013
Ganho Perda Resultado Ganho Perda Resultado
Swap
34
(17)
17
20
(23)
(3)
Total
34
(17)
17
20
(23)
(3)
Em 31 de dezembro de 2013, os instrumentos financeiros derivativos não foram utilizados como instrumento
de estratégia de hedge accounting.
8. GESTÃO DE RISCOS
A gestão de risco das operações é efetuada por meio de políticas internas e equipes independentes das
áreas de negócio do Banco, que monitoram os diversos riscos inerentes às operações e/ou processos,
incluindo os riscos de mercado, liquidez, crédito e operacional. Essas estruturas de gerenciamento podem
ser assim resumidas: (a) Risco de mercado: A administração de riscos de mercado nas operações é
efetuada através do monitoramento de limites e exposições aos riscos pela área de risco, que atua de forma
independente das áreas de negócio. Os limites e posições são discutidos em Comitê de Risco. Diariamente
calcula-se o VaR (Value at Risk), através do modelo Paramétrico, e testes de estresse de mercado verificando
o comportamento da carteira em situações extremas. (b) Risco de liquidez: O risco de liquidez é a
possibilidade de “descasamentos” entre pagamentos e recebimentos afetando diretamente a capacidade
de conseguir cumprir suas obrigações perante fornecedores e clientes. A fim de evitar tal risco mensalmente
é realizado um Comitê de Ativos e Passivos (ALCO). Esse grupo tem como responsabilidade avaliar
BANCO ABN AMRO S.A.
Sede: Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior nº 700 - 4º andar - Itaim Bibi - São Paulo - SP - CEP 04542-000
Filial: Rua do Mercado, nº 11, 24º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20010-120
CNPJ nº 03.532.415/0001-02 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais)
potenciais riscos de liquidez, seja por fatores de mercado ou de operações internas. A administração de
caixa é realizada diariamente onde são utilizadas premissas de desembolsos a realizar e recebimentos
futuros. Como parte do controle diário foi estabelecido um caixa mínimo, garantindo uma posição
confortável com relação a qualquer tipo de evento de liquidez para o curto prazo. (c) Risco de crédito:
A administração de riscos de crédito é efetuada através do monitoramento dos limites e exposições pela área
de risco, que atua de forma independente das áreas de negócio. Os limites e posições são discutidos em
Comitê de Crédito. (d) Risco operacional: A gestão de risco operacional possui metodologia específica para
identificação, avaliação, controle, definição do tratamento adequado ao risco e monitoramento. Ainda,
possui controle específico para identificação e comunicação de incidentes de Risco Operacional e, desta
forma, possibilita um acompanhamento direto dos principais eventos de risco pela Diretoria da Instituição.
A área de risco operacional é subordinada à Diretoria de Riscos e, desta forma, mantém independência com
relação à Auditoria Interna. (e) Gerenciamento de capital: A estrutura de gerenciamento de capital mantém
processos contínuos de monitoramento e controle dos níveis adequados de capital para fazer face aos riscos
inerentes às atividades do Banco, alinhado ao plano de negócios estabelecido pela Diretoria. É atribuição da
área de gerenciamento de capital a elaboração de políticas e estratégias que estabeleçam mecanismos e
procedimentos que possibilitem a identificação e análise dos riscos relevantes, aos quais o Banco está
exposto, no intuito de manter o capital compatível com tais riscos. Adicionalmente, é responsável pela
divulgação periódica de relatórios gerenciais sobre a adequação do capital, a elaboração do plano de capital
para o horizonte de três anos, a simulação de eventos severos e condições extremas de mercado, bem como
a avaliação destes impactos sobre o capital. A estrutura organizacional de gerenciamento de capital está
em conformidade com as regulamentações locais e com as melhores práticas do mercado.
9. CARTEIRA DE CRÉDITOS E PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, o Banco cedeu, sem retenção de qualquer tipo de risco, a
carteira de crédito ativa, e portanto, não havia saldos registrados na carteira de operações de crédito de 31
de dezembro de 2013. Em 31 de dezembro de 2014, a carteira de crédito está assim apresentada:
2014
(a) Composição da carteira por produto
Adiantamento sobre contrato de câmbio (nota 10)
837.138
6.940
Rendas a receber de adiantamento concedido (nota 10)
844.078
Total de operações de crédito
(2.537)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(2.537)
Total da provisão para créditos de liquidação duvidosa
(b) Com posição da carteira por vencimento
2014
A vencer em até 90 dias
76.094
767.984
A vencer entre 91 e 360 dias
844.078
Total
(c) Composição da carteira por setor econômico e nível de risco
2014
Setor econômico
Nível de risco Percentual provisão
Saldo Provisão para perda
Indústria
AA
0%
269.593
–
Comércio
AA
0%
67.102
–
Indústria
A
0,5%
112.952
(565)
Comércio
A
0,5%
325.144
(1.626)
Serviços
A
0,5%
69.287
(346)
Total
844.078
(2.537)
(d) Concentração da carteira de crédito
2014
Saldo % carteira Provisão
10 maiores clientes
616.573
73%
(1.857)
227.505
27%
(680)
50 seguintes maiores clientes
844.078
100%
(2.537)
Total
(e) Evolução da provisão para créditos e outros créditos de liquidação duvidosa
Segundo Exercícios findos em
semestre
31 de dezembro de
2014
2014
2013
Saldo no início do período
(468)
–
(1.847)
Provisão constituída
(2.069)
(2.537)
(1.319)
Reversão de provisão
–
–
3.154
Transferência para prejuízo
–
–
12
Saldo ao final do período
(2.537)
(2.537)
–
10. CARTEIRA DE CÂMBIO
Em 31 de dezembro de 2014, a composição da carteira de câmbio está demonstrada como segue:
2014
Ativo
Câmbio comprado a liquidar
924.667
Rendas a receber de adiantamentos concedidos (nota 9)
6.940
Total
931.607
Circulante
931.607
Passivo
Obrigações por compra de câmbio
(837.138)
Adiantamento sobre contratos de câmbio (nota 9)
(837.138)
Total
–
11. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS
A composição de “Outros créditos” está demonstrada como segue:
2014
2013
Adiantamentos e antecipações salariais
163
20
Créditos tributários de impostos e contribuições (nota 18)
13.061 14.489
Devedores por depósitos em garantia
970
899
Impostos e contribuições a compensar
2.164
–
Outros
24
19
Total
16.382 15.427
Circulante
13.301
2.985
Realizável a longo prazo
3.081 12.442
12. IMOBILIZADO DE USO
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os imobilizados de uso estão demonstrados a seguir:
2014
2013
Depreciação
Valor
Depreciação
Valor
acumulada líquido
acumulada líquido
Custo
Custo
Instalações, móveis e
equipamentos de uso
8.898
(2.785)
6.113
8.840
(1.235)
7.605
Comunicação
331
(144)
187
340
(117)
223
Processamento de dados
4.446
(1.548)
2.898
2.620
(1.079)
1.541
Sistema de segurança
152
(54)
98
153
(39)
114
Total
13.827
(4.531)
9.296 11.953
(2.470)
9.483
13. INTANGÍVEL
Está representado por licenças de uso de softwares destinados à manutenção das atividades do Banco, ou
exercidos com essa finalidade, como segue:
2014
2013
Amortização
Valor
Amortização
Valor
acumulada líquido Custo
acumulada líquido
Ativo
Custo
Softwares
738
(159)
579
140
(36)
104
14. CAPTAÇÕES
Depósitos
2014
2013
Depósitos à vista
6
19
Depósitos a prazo
24.173 18.760
De 1 a 90 dias
–
1.060
De 91 até 360 dias
21.860
2.544
A vencer após 360 dias
2.313 15.156
Total de depósitos
24.179 18.779
Circulante
21.866
3.623
Exigível a longo prazo
2.313 15.156
15. OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS
Em 31 de dezembro de 2014, os empréstimos no exterior estão representados por R$6.639 correspondentes a
recursos captados através de linha de crédito com a matriz no montante de US$2.500, com taxa de 0,42% ao ano
e vencimento em junho de 2015, e R$926.041 correspondentes ao saldo de exportação, com vencimento até 360
dias e taxa de até 0,65% ao ano. Em 31 de dezembro de 2013, não havia saldos em obrigações por empréstimos.
16. OUTRAS OBRIGAÇÕES
2014
(a) Sociais e estatutárias
Participações de funcionários no lucro
785
Total
785
A DIRETORIA
Contador - Washington Claudio da Silva - CRC 1SP218676/O-0
2014 2013
(b) Fiscais e previdenciárias
Provisão para riscos fiscais e previdenciários (nota 17)
2.860 2.698
Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro
7.113
–
Impostos e contribuições a recolher
1.302
857
Provisão para imposto de renda diferido
1
–
643
76
Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar
11.919 3.631
Total
Circulante
9.058
933
Exigível a longo prazo
2.861 2.698
2014 2013
(c) Diversas
Provisão para despesas de pessoal
13.443 7.371
Provisão para outras despesas administrativas
124 1.614
Fornecedores a pagar
491
650
3
2
Outras
14.061
9.637
Total
Circulante
12.172 9.312
Exigível a longo prazo
1.889
325
17. PROVISÃO PARA RISCOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
Passivos contingentes: Em 31 de dezembro de 2014, o Banco é parte em processos judiciais
substancialmente de natureza cível no montante de R$2.167 (R$2.967 em 2013), cujo risco de perda está
classificado como possível pelos advogados responsáveis pela condução de tais demandas.
Obrigações legais: No exercício de 2013, a Administração do Banco constituiu provisão para riscos fiscais
referente a contribuições de PIS e COFINS do período de janeiro de 2010 a julho de 2013. O valor atualizado
em 31 de dezembro de 2014 totaliza R$2.860 (R$2.698 em 31 de dezembro de 2013) e está contabilizado na
rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias” (nota 16.b). A partir de agosto de 2013, o Banco
recolhe o PIS e a COFINS em conformidade com a Instrução Normativa RFB nº 1.285/12.
18. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(a) A natureza e origem dos impostos de renda e da contribuição social são demonstrados abaixo
Segundo Exercícios findos em
semestre
31 de dezembro de
2014
2014
2013
Resultado antes da tributação sobre o lucro e das participações
19.439
17.657 (22.501)
Participações nos lucros
(785)
(785)
–
18.654
16.872 (22.501)
Adições:
9.887
16.078
11.056
Temporárias
9.729
14.591
10.770
Provisão despesa de pessoal
7.705
11.829
6.461
Provisão créditos de liquidação duvidosa
2.069
2.537
–
Provisão de riscos fiscais
92
162
2.698
Provisão outras despesas administrativas
(137)
63
1.611
Permanentes
158
1.487
286
Provisão despesa de pessoal
136
1.332
80
Provisão outras despesas administrativas
25
139
72
Outros
(3)
16
134
Exclusões:
(1.092)
(7.440)
(2.352)
Temporárias
(1.092)
(7.440)
(2.352)
Provisão despesa de pessoal
(828)
(5.891)
–
Provisão créditos de liquidação duvidosa
–
–
(1.847)
Provisão outras despesas administrativas
(264)
(1.549)
–
Outros
–
–
(505)
Lucro (prejuízo) fiscal e base negativa do período
27.449
25.510 (13.797)
Imposto de renda e contribuição social corrente
(IRPJ 25% + CSLL 15%)
(10.980)
(10.204)
–
Constituição de crédito tributário (IRPJ 25% + CSLL 15%)
sobre prejuízo fiscal exercício corrente
–
–
5.519
Constituição de crédito tributário (IRPJ 25% + CSLL 15%)
sobre prejuízo fiscal exercícios anteriores
–
–
4.815
Constituição de ativos fiscais diferidos de despesas temporárias
2.471
1.599
4.155
Outros
30
30
–
Efeito no resultado do período
(8.479)
(8.575)
14.489
(b) Composição do crédito tributário sobre prejuízo fiscal e diferenças temporárias
Segundo Exercícios findos em
semestre
31 de dezembro de
2014
2014
2013
Imposto de renda e contribuição social diferidos
13.061
13.061 14.489
Total de créditos tributários constituídos
13.061
13.061 14.489
Composição dos créditos tributários sobre
prejuízos fiscais e base negativa
Base negativa de exercícios anteriores
27.774
25.833 12.036
Compensação de prejuízos fiscais anteriores em 2014
(7.652)
(7.652)
–
Compensação de prejuízos fiscais do primeiro semestre de 2014
(1.941)
–
–
Base negativa de exercício corrente
–
– 13.797
Subtotal
18.181
18.181 25.833
Alíquota dos tributos (IRPJ 25% + CSLL 15%)
7.273
7.273 10.333
Composição do crédito tributário sobre diferenças temporárias
Despesas administrativas
124
124
1.611
Despesas de pessoal
8.867
8.867
6.080
Provisão para riscos fiscais
2.860
2.860
2.698
Provisão para devedores duvidosos
2.537
2.537
–
MTM negativo de títulos disponíveis para a venda - contab. no PL
83
83
–
Subtotal
14.471
14.471 10.389
Alíquota dos tributos (IRPJ 25% + CSLL 15%)
5.788
5.788
4.156
Total dos créditos tributários constituídos
13.061
13.061 14.489
(c) Movimentação do crédito tributário
Segundo Exercícios findos em
semestre
31 de dezembro de
2014
2014
2013
Total de créditos tributários constituídos ao início do período
14.402
14.489
–
Movimentação dos créditos tributários:
Efeito no resultado do período
Constituição de ativos fiscais diferidos sobre prejuízos fiscais
–
–
10.333
Constituição de ativos fiscais diferidos de despesas temporárias
2.471
1.599
4.155
Reversão de ativos diferidos sobre prejuízos fiscais
(3.837)
(3.061)
–
Subtotal
(1.366)
(1.462)
14.488
13.036
13.027
14.488
Total de créditos tributários
Efeito no patrimônio líquido:
Constituição de ativos fiscais diferidos
sobre ajuste ao valor de mercado - TVM
25
34
1
Subtotal
25
34
1
Total de créditos tributários constituídos no período
13.061
13.061
14.489
(d) Expectativa de realização e valor presente dos créditos tributários: Os créditos tributários serão
realizados à medida que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de
dedutibilidade fiscal ou quando os prejuízos fiscais que os originaram forem compensados. As estimativas
de realização dos créditos tributários foram calculadas considerando a expectativa de geração de lucros
tributáveis futuros em estudo técnico de viabilidade. Apresentamos abaixo, a estimativa de realização
desses créditos tributários:
2015 2016 2017 2018
Total
Créditos tributários sobre diferenças temporárias
4.338
150
91 1.209
5.788
Créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa
5.642 1.631
–
–
7.273
Total
9.980 1.781
91 1.209 13.061
Para cálculo do valor presente dos créditos tributários foi utilizado a taxa SELIC de 31 de dezembro de 2014
aplicada sobre o valor nominal. O valor presente dos créditos tributários totaliza R$11.074.
19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Em 31 de dezembro de 2014, o patrimônio líquido do Banco totaliza R$539.924 (R$218.674 em 2013) e está
composto como segue: (a) Capital social: Em 14 de agosto de 2013, em Assembleia Geral Extraordinária, foi
deliberado um aumento de capital no valor de R$147.872, mediante a emissão de 180.344.817 ações
ordinárias ao preço unitário de R$0,82. O aumento de capital foi aprovado pelo Bacen em 17 de setembro de
2013. Em 26 de setembro de 2013, em Assembleia Geral Extraordinária, foi deliberado um novo aumento de
capital no valor de R$51.000, mediante a emissão de 63.750.000 ações ordinárias, ao preço unitário de R$0,80.
O aumento de capital foi aprovado pelo Bacen em 15 de outubro de 2013. Em 14 de julho de 2014, em
Assembleia Geral Extraordinária, foi deliberado aumento de capital social no montante de R$313.000,
mediante a emissão de 391.250.000 ações ordinárias nominativas, pelo preço unitário de R$0,80. O capital
social, em 31 de dezembro de 2014, totalmente subscrito e integralizado está representado por 664.537.729
ações ordinárias nominativas escriturais, sem valor nominal, no montante de R$542.872 (R$229.872 em
2013). (b) Reservas de capital: Refere-se ao valor da contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o
valor nominal destas, bem como a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a
importância destinada à formação do capital social. (c) Dividendos: Conforme o estatuto social do Banco, aos
acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório à razão de 5% do lucro líquido anual, nos termos da Lei
nº 6.404/76 e alterações posteriores. O dividendo e a remuneração sobre o capital não serão obrigatório no
exercício social em que a Administração julgá-lo incompatível com a situação financeira do Banco, podendo
propor a Assembleia Geral que se distribua montante inferior ao mínimo obrigatório. (d) Reservas de lucros: A
reserva legal é constituída pela apropriação de 5% do lucro do período até o limite de 20% do capital social.
20. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
(a) Transações com partes relacionadas: Em 31 de dezembro de 2014, incluem transações com a entidade
controladora, a ABN AMRO Brasil Participações Ltda., a controladora indireta ABN AMRO Bank N.V. e a ligada
ABN AMRO Clearing Bank N.V. As transações com partes relacionadas foram contratadas em condições
compatíveis com as práticas de mercado vigentes nas datas das operações, considerando-se a ausência de
risco. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, estão resumidas a seguir:
Ativo (passivo)
Grau de relação
2014
2013
Outros créditos - rendas a receber
ABN AMRO Bank N.V.
Controladora indireta
4.895
–
ABN AMRO Clearing Bank N.V.
Ligada
1.525
–
Depósito a prazo
ABN AMRO Brasil Participações Ltda.
Controladora direta
(4.015)
(16.641)
Empréstimos no exterior
ABN AMRO Bank N.V.
Controladora indireta
(932.680)
–
Receitas (despesas)
Grau de relação
Segundo semestre
2014 2013
Receitas de prestação de serviços
ABN AMRO Bank N.V.
Controladora indireta
14.342 26.956
–
ABN AMRO Clearing Bank N.V.
Ligada
7.634
8.422
–
Outras receitas operacionais
ABN AMRO Brasil Participações Ltda.
Controladora direta
13
13
–
Despesas de depósitos a prazo
ABN AMRO Brasil Participações Ltda.
Controladora direta
(276) (1.103) (279)
Despesas de empréstimos no exterior
ABN AMRO Bank N.V.
Controladora indireta
(1.477) (1.606)
–
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não há transações com pessoal-chave da Administração.
(b) Remuneração da administração: A remuneração total dos Administradores no semestre e exercício
findos em 31 de dezembro de 2014 é de R$2.094 e R$3.833, respectivamente (R$1.818 em 2013).
21. RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Refere-se, principalmente, a receitas por assessoria comercial relacionado ao mercado financeiro e
prospecção, indicação e captação de clientes no Brasil prestados ao ABN AMRO Bank N.V. (nota 20.a).
22. DESPESA DE PESSOAL
Segundo Exercícios findos em
semestre
31 de dezembro de
2014
2014
2013
Despesa de pessoal - proventos e encargos
(17.273)
(31.307) (13.835)
Despesa de honorários
(1.190)
(2.364)
(1.607)
Despesa de pessoal - benefícios e treinamentos
(2.711)
(4.377)
(2.452)
Despesa de remuneração - estagiários
(169)
(308)
(89)
Total
(21.343)
(38.356) (17.983)
23. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Segundo Exercícios findos em
semestre
31 de dezembro de
2014
2014
2013
Aluguel
(2.518)
(4.914)
(1.280)
Processamento de dados
(2.323)
(3.829)
(3.443)
Depreciação e amortização
(1.255)
(2.424)
(593)
Serviços técnicos especializados
(1.724)
(2.864)
(2.169)
Viagens
(762)
(1.410)
(455)
Comunicação, publicações, propaganda e publicidade
(621)
(1.188)
(703)
Serviços de terceiros
(509)
(902)
(278)
Materiais, manutenção e conservação de bens
(376)
(650)
(161)
Seguros, vigilância e segurança
(138)
(238)
(89)
Serviços do sistema financeiro
(102)
(189)
(94)
Outras despesas administrativas
(875)
(1.705)
(946)
Total
(11.203)
(20.313) (10.211)
24. DESPESAS TRIBUTÁRIAS
Segundo Exercícios findos em
semestre
31 de dezembro de
2014
2014
2013
Tributos federais e municipais
(81)
(167)
(67)
Impostos sobre serviços de qualquer natureza - ISS
(1.099)
(1.769)
(3)
Contribuição ao COFINS/PIS
(1.594)
(2.089)
(331)
Total
(2.774)
(4.025)
(401)
25. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
(a) Outras receitas operacionais
Segundo Exercícios findos em
semestre
31 de dezembro de
2014
2014
2013
Recuperação de encargos e despesas
21
21
–
Reversão de provisões (*)
805
3.155
–
Variação monetária ativa
311
348
262
Outras
1
1
12
Total
1.138
3.525
274
(*) Refere-se, basicamente, a reversão de provisão para despesas administrativas.
(b) Outras despesas operacionais
Segundo Exercícios findos em
semestre
31 de dezembro de
2014
2014
2013
Atualização monetária de provisões para riscos fiscais
(92)
(162) (2.700)
Descontos concedidos
–
–
(18)
Variação monetária passiva
(121)
(371)
–
Outros
(5)
(6)
(4)
Total
(218)
(539) (2.722)
26. LIMITES OPERACIONAIS
(a) Índice de Basileia: Com o objetivo de implementar no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão
Bancária de Basileia, o Bacen, emitiu, em março de 2013, normas acerca da nova definição de capital e dos
requerimentos de capital regulamentar que passaram a vigorar a partir de 1º de outubro de 2013. Os índices
apurados de acordo com as regras vigentes em 31 de dezembro de 2014 estão apresentados a seguir:
2014
Patrimônio de referência nível I
538.356
Capital principal
538.356
Patrimônio de referência nível II
–
Patrimônio de referência (nível I e II)
538.356
Ativos ponderados por risco (RWA)
1.000.256
Parcela de risco de crédito
977.668
Parcela de risco de mercado
2.080
Parcela de risco operacional
20.508
Patrimônio de referência mínimo para o RWA (11%)
110.028
Margem sobre o PR requerido
428.328
Índice de Basileia
53,82%
Índice de capital principal
53,82%
Índice nível I
53,82%
Índice de imobilização
1,82%
(b) Demais limites operacionais: O Banco mantém monitoramento e controles compatíveis com a natureza
e complexidade de suas operações e está em conformidade com os limites operacionais em vigor.
27. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
(a) O Banco administra fundos de investimento imobiliário, cujos patrimônios líquidos em 31 de dezembro
de 2014, totalizam R$258 (R$332 em 2013). No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 não houve
receitas oriundas dessa administração (R$48 em 2013). (b) Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, não há
garantias e fianças bancárias prestadas. (c) Em 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973, que
converteu a Medida Provisória nº 627 e alterou a legislação tributária relativa ao IRPJ, à CSLL, ao PIS/PASEP
e à COFINS. A lei dispôs, entre outros assuntos, sobre a revogação do Regime Tributário de Transição (RTT),
disciplinando a tributação dos ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos na
legislação societária em razão da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões
internacionais. A administração optou pela adoção das novas regras a partir do exercício 2015 e na
avaliação da Administração, não haverá impactos relevantes para a Instituição.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e ao Acionista do Banco ABN AMRO S.A. São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações
financeiras do Banco ABN AMRO S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de
dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa para o semestre e exercício findos naquela data, assim como o resumo das principais
práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as
demonstrações financeiras: A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada
apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos
auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria
seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras
estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para
obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras.
Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de
distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações financeira do Banco para planejar os procedimentos de
auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a
eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das
práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que
a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em
nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco ABN AMRO S.A. em 31 de dezembro de
2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos naquela
data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 23 de fevereiro de 2015
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Luciana Liberal Sâmia
Contadora CRC 1SP198502/O-8

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