Junho 2015 - ABN AMRO Brazil

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Junho 2015 - ABN AMRO Brazil
BANCO ABN AMRO S.A.
Sede: Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior nº 700 - 4º andar - Itaim Bibi - São Paulo - SP - CEP 04542-000
Filial: Rua do Mercado, nº 11 - 24º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20010-120
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
CNPJ nº 03.532.415/0001-02 Submetemos à apreciação de V.Sas., em cumprimento às determinações legais, as demonstrações
financeiras do Banco ABN AMRO S.A. (“Banco”) relativas aos semestres findos em 30 de Junho de 2015 e
2014, acompanhadas das notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. Desempenho: em
junho de 2015 o total de ativos atingiu R$1.656 milhões, com incremento de 292% em relação a junho de
2014. Os ativos do Banco estão representados, principalmente, por operações de câmbio na modalidade
Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (“ACC”), que totalizaram R$ 908 milhões e, por títulos públicos
classificados como “disponíveis para venda” no montante de R$ 490 milhões. As captações do Banco foram
realizadas, substancialmente, através de linhas de crédito com a matriz, o ABN AMRO Bank N.V.. O Banco
registrou um prejuízo no primeiro semestre de 2015 de R$(23) milhões e o patrimônio líquido totaliza R$517
milhões. Adequação das operações aos objetivos estratégicos: as operações e os produtos realizados pelo
Banco ABN AMRO S.A. estão em adequação com os objetivos estratégicos estabelecidos no plano de
negócios entregue ao Banco Central do Brasil, e em conformidade com a Resolução nº 4.122/12.
Gerenciamento de Risco: o Banco mantém estruturas que controlam e monitoram os riscos inerentes às
suas atividades, em conformidade com as normas emitidas pelo regulador local. Em atendimento ao
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais)
ATIVO
Circulante
Disponibilidades
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Aplicações em operações compromissadas
Relações interfinanceiras
Créditos vinculados
Outros créditos
Carteira de câmbio
Rendas a receber
Negociação e intermediação de valores
Diversos
(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
Outros valores e bens
Despesas antecipadas
Nota
4
4e5
10
11
9.e
Realizável a longo prazo
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Carteira própria
Vinculados à prestação de garantias
Outros créditos
Diversos
Outros valores e bens
Despesas antecipadas
Permanente
Imobilizado de uso
Instalações, móveis e equipamentos de uso
Depreciações acumuladas
Intangível
Outros ativos intangíveis
Amortizações acumuladas
Total do Ativo
2015
1.126.089
21.226
81.799
81.799
72
72
1.022.992
1.064.055
1.321
1.173
6.938
(50.495)
–
–
2014
188.503
224
7.999
7.999
452
452
179.797
177.047
2.102
–
1.116
(468)
31
31
PASSIVO
Circulante
Depósitos
Depósitos à vista
Depósitos a prazo
Outras captações
Recursos de letras de crédito do agronegócio
Relações interdependências
Recursos em trânsito de terceiros
Obrigações por empréstimos e repasses
Empréstimos no exterior
Outras obrigações
Carteira de câmbio
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
Fiscais e previdenciárias
Negociação e intermediação de valores
Diversas
Nota
14.a
14.b
10
15.a
521.616 223.810
490.002 209.066
477.273 209.066 Exigível a longo prazo
12.729
– Depósitos
11
31.525
14.734 Depósitos a prazo
31.525
14.734 Outras obrigações
89
10 Fiscais e previdenciárias
89
10 Diversas
8.667
10.697
12
8.140
10.166 Patrimônio líquido
13.870
13.753 Capital social domiciliado no país
(5.730) (3.587) Reserva legal
13
527
531 Prejuízos acumulados
760
618 Ajuste de avaliação patrimonial
(233)
(87) (-) Ações em tesouraria
1.656.372 423.010 Total do Passivo e Patrimônio Líquido
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
6
15.b
14.a
15.a
15.b
18
2015
1.133.816
2.820
7
2.813
22.923
22.923
8.153
8.153
1.056.076
1.056.076
43.844
9.368
–
7.635
1.178
25.663
2014
187.059
1.694
8
1.686
–
–
25
25
176.281
176.281
9.059
–
11
1.033
–
8.015
5.477
2.449
2.449
3.028
2.957
71
19.164
15.909
15.909
3.255
2.768
487
517.079
542.872
415
(24.548)
(23)
(1.637)
1.656.372
216.787
229.872
–
(11.439)
(9)
(1.637)
423.010
(Em milhares de Reais)
Capital
Reserva
Ajuste de avaliação
social
legal
patrimonial
229.872
–
–
–
–
(9)
–
–
–
18
229.872
–
(9)
542.872
415
(47)
–
–
24
–
–
–
18
542.872
415
(23)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Nota
Prejuízos
acumulados
(9.561)
–
(1.878)
(11.439)
(1.679)
–
(22.869)
(24.548)
Ações em
tesouraria
(1.637)
–
–
(1.637)
(1.637)
–
–
(1.637)
Total
218.674
(9)
(1.878)
216.787
539.924
24
(22.869)
517.079
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Banco ABN AMRO S.A. (“Banco”) é uma instituição financeira privada, controlada indiretamente pelo
ABN AMRO Bank N.V., com sede em Amsterdam, Holanda. O Banco está organizado sob a forma de banco
múltiplo, atuando através das carteiras comercial e investimento com autorização para operar em crédito
rural e câmbio.
2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil (“Bacen”), com observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, associadas às
normas e diretrizes estabelecidas pelo Bacen e Conselho Monetário Nacional - CMN, e em conformidade com
o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As demonstrações financeiras de
30 de junho de 2015 e 2014 foram preparadas com base nas práticas contábeis acima descritas,
compreendendo as demonstrações do resultado, mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa. Em
aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de
Pronunciamentos Contábeis - CPC - emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de
convergência contábil internacional, embora nem todos tenham sido homologados pelo Bacen. Desta forma,
o Banco, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já
homologados pelo Bacen: a. CPC 00 - Pronunciamento contábil básico - homologado pela Resolução CMN
nº 4.144/12; b. CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução CMN
nº 3.566/08; c. CPC 03 - Demonstrações do fluxo de caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08;
d. CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09; e. CPC 23 Registro contábil e evidenciação de políticas contábeis, mudança de estimativa e retificações de erros homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11; f. CPC 24 - Divulgação de eventos subsequentes ao período a
que se referem às demonstrações contábeis - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11; e g. CPC 25 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - homologados pela Resolução CMN nº 3.823/09.
As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 25 de agosto de 2015.
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e elaboração das demonstrações
financeiras estão apresentadas a seguir: a. Apuração do resultado: As receitas e despesas das operações
ativas e passivas são apropriadas pelo regime de competência, o qual reconhece os efeitos das operações
sujeitas à variação monetária em base “pró-rata” dia. As operações ativas e passivas com cláusula de
variação cambial são atualizadas pela taxa de compra ou de venda da moeda estrangeira, nas datas das
demonstrações financeiras, de acordo com as disposições contratuais. b. Moeda funcional: As
demonstrações financeiras estão sendo apresentadas na moeda do ambiente econômico primário na qual a
entidade opera, em Reais (R$), que é a moeda funcional do Banco. c. Redução do valor recuperável de
ativos não financeiros (impairment): É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização
de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do
semestre. Os valores dos ativos não financeiros são revistos, no mínimo anualmente para determinar se há
alguma indicação de perda, exceto os créditos tributários cuja revisão ocorre semestralmente com base em
estudo técnico. d. Caixa e equivalentes de caixa: São representados por disponibilidades em moeda
nacional, moeda estrangeira, aplicações em operações compromissadas e em depósitos interfinanceiros,
cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam
risco insignificante de mudança de valor justo. e. Aplicações interfinanceiras de liquidez: São
demonstradas pelo valor da aplicação acrescido dos rendimentos proporcionais auferidos até as datas dos
balanços. f. Títulos e valores mobiliários: De acordo com a Circular nº 3.068/01, do Bacen, os títulos e
valores mobiliários são classificados em três categorias distintas, conforme intenção da Administração,
atendendo aos seguintes critérios de contabilização: (i) Títulos para negociação: são avaliados pelo valor de
mercado, e seus ajustes são contabilizados em contrapartida à conta adequada de receitas e despesas do
semestre. (ii) Títulos disponíveis para venda: contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos
rendimentos auferidos, os quais são reconhecidos no resultado do semestre, e ajustados pelo valor de
mercado. Os ganhos e perdas não realizados, líquidos dos efeitos tributários, decorrentes das variações no
valor de mercado são reconhecidos em conta destacada do patrimônio líquido sob o título de “Ajuste de
avaliação patrimonial”. (iii) Títulos mantidos até o vencimento: são adquiridos com a intenção e a
capacidade financeira para manter até o vencimento. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido
dos rendimentos auferidos, os quais são reconhecidos no resultado do semestre. Os títulos classificados na
categoria “títulos para negociação” estão apresentados no ativo circulante, independente do seu
vencimento. g. Instrumentos financeiros derivativos: De acordo com a Circular nº 3.082/02 do Bacen, e a
Carta-Circular nº 3.026/02, os instrumentos financeiros derivativos compostos pelas operações de futuros e
swaps são contabilizados segundo os seguintes critérios: • Operações de futuros: os valores dos ajustes
diários são contabilizados em conta de ativo ou passivo, de acordo com a natureza do saldo, e apropriados
mensalmente ao resultado; • Operações de swaps: os valores relativos ao diferencial a receber ou a pagar
são contabilizados em conta de ativo ou passivo, respectivamente, e apropriado como receita ou despesa
“pró-rata” dia até a data das demonstrações financeiras. Os instrumentos financeiros derivativos são
avaliados pelos seus valores de mercado e a valorização ou desvalorização reconhecida no resultado do
semestre. h. Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa: São registradas
considerando os rendimentos decorridos, reconhecidos em base “pró-rata” dia com base na variação do
indexador e na taxa de juros pactuada. A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa é
constituída considerando-se a classificação pelo nível de risco feita pela Administração, que considera a
conjuntura econômica, os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantias, com
observância dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do CMN, editada pelo
Bacen, que determina a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco
mínimo) e “H” (risco máximo de perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias,
independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente
recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nesta classificação por seis meses,
quando então são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de
compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no
mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente à renegociação. As renegociações de
operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão, e que estavam em contas de
compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são
reconhecidos como receita somente quando efetivamente recebidos. i. Operações em moeda estrangeira:
As operações ativas e passivas com cláusula de variação cambial são atualizadas pela taxa de compra ou
de venda da moeda estrangeira, na data das demonstrações financeiras, de acordo com as disposições
contratuais e as diferenças decorrentes de conversão de moeda reconhecidas no resultado do semestre.
j. Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo: São demonstrados pelo custo de aquisição,
incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidos, deduzidos, quando aplicável, das
correspondentes provisões para perdas ou ajustes a valor de mercado. k. Permanente: • Imobilizado de uso:
É demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada
pelo método linear, considerando a vida útil econômica dos bens, sendo as principais taxas anuais: 10%
para instalações, móveis e utensílios e 20% para equipamentos de processamento de dados e sistema de
segurança. • Intangível: Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Registrado ao custo de aquisição,
deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada ou pelo prazo do respectivo
contrato de uso a partir da data da sua disponibilidade para uso e ajustado por redução ao valor recuperável
(impairment), quando aplicável. l. Ativos contingentes, obrigações legais e provisão para demandas
judiciais e administrativas: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes,
obrigações legais (fiscais e previdenciárias) e provisão para demandas judiciais e administrativas são
efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823/09 do CMN, que aprovou o
Pronunciamento Técnico nº 25, emitido pelo CPC, sendo os principais critérios: • Ativos contingentes - não
são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem
a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos; • Provisão para demandas judiciais
e administrativas - são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de
assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou
administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;
• Passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em
notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perdas remotas não são passíveis de provisão ou
divulgação; e • Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se às demandas administrativas ou
judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e
contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras,
independentemente à classificação do risco, e atualizadas de acordo com a legislação vigente. m. Imposto
de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do
lucro tributável, acrescida de adicional de 10% acima de limites específicos. A provisão para contribuição
social é constituída à alíquota de 15% do lucro antes do imposto de renda. Adicionalmente, são constituídos
créditos tributários, a taxas vigentes à época das demonstrações financeiras, calculados sobre prejuízos
fiscais e adições temporárias, no pressuposto de geração de lucros tributáveis futuros suficientes para a
compensação desses créditos e são registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos” sendo realizado
quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. n. Demais
passivos circulante e exigível a longo prazo: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis,
acrescidos, quando aplicável, dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas
dos balanços. o. Estimativas contábeis: A elaboração de informações financeiras de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro
de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem
a provisão para demandas judiciais e administrativas, provisão para créditos de liquidação duvidosa, a
valorização a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos,
determinação da vida útil remanescente de ativos tangíveis, sistemas e ativos e direitos intangíveis, bem
como da apropriação das despesas de depreciação e amortização e o registro de créditos tributários e as
análises de “impairment”. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em
valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco
revisa as estimativas e premissas periodicamente.
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Disponibilidades
Aplicações em operações compromissadas (nota 5)
Total de caixa e equivalente de caixa
5. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014
(Em milhares de Reais, exceto o prejuízo por ação)
Nota
2015
Receitas da intermediação financeira
54.286
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários
5 - 6.c
38.465
Resultado com instrumentos financeiros derivativos
7
(521)
Resultado de operações de câmbio
16.342
Despesas da intermediação financeira
(58.156)
Operações de captações no mercado
(4.510)
Operações de empréstimos, cessões e repasses
(5.688)
Provisões para créditos de liquidação duvidosa
9.e (47.958)
Resultado bruto da intermediação financeira
(3.870)
Outras receitas (despesas) operacionais
(33.522)
Receitas de prestação de serviços
20
13.720
Despesas de pessoal
21 (19.505)
Outras despesas administrativas
22 (10.462)
Despesas tributárias
23
(3.011)
Outras receitas operacionais
24.a
755
Outras despesas operacionais
24.b (15.019)
Resultado operacional
(37.392)
Resultado antes da tributação sobre o lucro
17.a (37.392)
Imposto de renda e contribuição social
14.529
Imposto de renda e contribuição social corrente
(6.136)
Ativo fiscal diferido
17.c
20.665
Participações no lucro
(6)
Prejuízo do semestre
(22.869)
Prejuízo por ação no semestre por lote de mil ações (R$)
(34,50)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
2014
11.676
10.667
17
992
(1.551)
(954)
(129)
(468)
10.125
(11.907)
13.402
(17.012)
(9.110)
(1.251)
2.386
(322)
(1.782)
(1.782)
(96)
–
(96)
–
(1.878)
(6,91)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO
SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014
(Valores expressos em milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014
Em 31 de dezembro de 2013
Ajuste de avaliação patrimonial
Prejuízo do semestre
Em 30 de junho de 2014
Em 31 de dezembro de 2014
Ajuste de avaliação patrimonial
Prejuízo do semestre
Em 30 de junho de 2015
estabelecido pelo Banco Central do Brasil, as estruturas de gerenciamento de risco de crédito,
risco de mercado, risco operacional, gerenciamento de capital e a divulgação das informações requeridas
na Circular nº 3.678/13 estão publicadas em diretório de acesso público, disponível no endereço
https://www.abnamro.com.br/pt/downloads/index.html. Agradecimentos: o Banco ABN AMRO S.A. agradece
aos seus clientes pela confiança e preferência, e a seus colaboradores e fornecedores por todo
profissionalismo e dedicação.
2015
21.226
81.799
103.025
2014
224
7.999
8.223
2015
2014
Até 3 meses
Total Até 3 meses Total
Aplicações em operações compromissadas
81.799 81.799
7.999 7.999
Total
81.799 81.799
7.999 7.999
No primeiro semestre de 2015, o resultado com aplicações interfinanceiras de liquidez totaliza R$11.063
(R$823 em 2014).
6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
a. Composição da carteira em 30 de junho de 2015 e 2014
2015
2014
Valor de Valor de Valor de Valor de
custo mercado
custo mercado
Títulos disponíveis para venda:
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
477.312 477.273 209.081 209.066
Vinculados à prestação de garantias
12.728
12.729
–
–
Total de títulos e valores mobiliários
490.040 490.002 209.081 209.066
Em 30 de junho de 2015 e 2014 não havia saldos em títulos e valores mobiliários classificados na categoria
“mantidos até o vencimento”.
b. Composição por prazo de vencimento
2015
2014
Valor de Valor de Valor de Valor de
custo mercado
custo mercado
Títulos disponíveis para venda
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
De 1 a 3 anos
34.634
34.627
86.692
86.685
De 3 a 5 anos
261.388 261.341 103.134 103.118
Acima de 5 anos
194.018 194.034
19.255
19.263
Total de títulos públicos
490.040 490.002 209.081 209.066
Total de títulos disponíveis para venda
490.040 490.002 209.081 209.066
Realizável a longo prazo
490.040 490.002 209.081 209.066
Total de títulos e valores mobiliários
490.040 490.002 209.081 209.066
c. Resultado com títulos e valores mobiliários
2015 2014
Resultado com títulos de renda fixa
27.402 9.844
Total
27.402 9.844
d. Custódia dos títulos e valores mobiliários: Os títulos públicos no montante de R$490.002 (R$209.066
em 2014) estão custodiados no sistema de liquidação e custódia - SELIC. e. Valor de mercado: Para os
títulos públicos classificados na categoria “disponíveis para venda”, o valor de mercado foi apurado com
base em preços e taxas praticadas em 30 de junho de 2015 e de 2014, divulgados pela Associação Brasileira
das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA. Os títulos públicos “disponíveis para a
venda” resultaram em ajuste ao valor de mercado negativo de R$40 (R$15 em 2014). O impacto negativo no
patrimônio líquido do Banco, líquido dos efeitos tributários é de R$24 (R$9 em 2014).
7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
Nos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014 não há saldos com instrumentos financeiros
derivativos. Resultado com instrumentos financeiros derivativos: Informamos a seguir os ganhos e as
perdas (realizados ou não) que impactaram os resultados dos semestres findos em 30 de junho de 2015 e
2014.
2015
2014
Ganho Perda Resultado Ganho Perda Resultado
Swap
–
–
–
34
(17)
17
NDF
460 (981)
(521)
–
–
–
Total
460 (981)
(521)
34
(17)
17
8. GESTÃO DE RISCOS
A gestão de risco das operações é efetuada por meio de políticas internas e equipes independentes das
áreas de negócio do Banco, que monitoram os diversos riscos inerentes às operações e/ou processos,
incluindo os riscos de mercado, liquidez, crédito e operacional. Essas estruturas de gerenciamento podem
ser assim resumidas: a) Risco de mercado: A administração de riscos de mercado nas operações é efetuada
através do monitoramento de limites e exposições aos riscos pela área de risco, que atua de forma
independente das áreas de negócio. Os limites e posições são discutidos em Comitê de Risco. Diariamente
calcula-se o VaR (Value at risk), através do modelo Paramétrico, e testes de estresse de mercado verificando
o comportamento da carteira em situações extremas. b) Risco de liquidez: O risco de liquidez é a
possibilidade de “descasamentos” entre pagamentos e recebimentos afetando diretamente a capacidade
de conseguir cumprir suas obrigações perante fornecedores e clientes. A fim de evitar tal risco, mensalmente
é realizado um Comitê de Ativos e Passivos (ALCO). Esse grupo tem como responsabilidade avaliar
potenciais riscos de liquidez, seja por fatores de mercado ou de operações internas. A administração de
caixa é realizada diariamente onde são utilizadas premissas de desembolsos a realizar e recebimentos
futuros. Como parte do controle diário foi estabelecido um caixa mínimo, garantindo uma posição
confortável com relação a qualquer tipo de evento de liquidez para o curto prazo. c) Risco de crédito: A
administração de riscos de crédito é efetuada através do monitoramento dos limites e exposições pela área
de risco, que atua de forma independente das áreas de negócio. Os limites e posições são discutidos em
Comitê de Risco. d) Risco operacional: A gestão de risco operacional possui metodologia específica para
identificação, avaliação, controle, definição do tratamento adequado ao risco e monitoramento. Ainda,
possui controle específico para identificação e comunicação de incidentes de Risco Operacional e, desta
forma, possibilita um acompanhamento direto dos principais eventos de risco pela Diretoria da Instituição.
A área de risco operacional é subordinada à Diretoria de Riscos e, desta forma, mantém independência com
relação à Auditoria Interna. e) Gerenciamento de capital: A estrutura de gerenciamento de capital mantém
Nota
2015
2014
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro/prejuízo ajustado no semestre
5.836
(75)
Prejuízo do semestre
(22.869)
(1.878)
Ajustes ao prejuízo:
28.705
1.803
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
9.e
47.958
468
Depreciações e amortizações
22
1.273
1.169
Provisão para riscos fiscais
24.b
97
70
Ativo fiscal diferido
17.c
(20.665)
96
Outros ajustes
42
–
Variações dos ativos e obrigações
(1.701)
(8.010)
(Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos
financeiros derivativos
(27.456)
(2.481)
Redução em relações interfinanceiras e interdependências
(ativas/passivas)
8.154
43
(Aumento) redução em outros créditos
(129.950) (179.659)
Redução em outros valores e bens
138
29
Redução em depósitos
(18.911)
(1.175)
Aumento (redução) em outras obrigações
42.928
(1.048)
Aumento em obrigações por empréstimos no exterior
123.396
176.281
Disponibilidades líquidas aplicadas/oriunda das atividades operacionais
4.135
(8.085)
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de imobilizado de uso
(43)
(1.811)
Aplicações no intangível
(22)
(478)
Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos
(65)
(2.289)
Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa
4.070
(10.374)
Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre
98.955
18.597
Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre
4
103.025
8.223
Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa
4.070
(10.374)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
processos contínuos de monitoramento e controle dos níveis adequados de capital para fazer face aos riscos
inerentes às atividades do Banco, alinhado ao plano de negócios estabelecido pela Diretoria. São atribuições
da área de gerenciamento de capital a elaboração de políticas e estratégias que estabeleçam mecanismos
e procedimentos que possibilitem a identificação e análise dos riscos relevantes aos quais o Banco está
exposto no intuito de manter o capital compatível com tais riscos. Adicionalmente, é responsável pela
divulgação periódica de relatórios gerenciais sobre a adequação do capital, a elaboração do plano de
capital para o horizonte de três anos, a simulação de eventos severos e condições extremas de mercado, bem
como a avaliação destes impactos sobre o capital. A estrutura organizacional de gerenciamento de capital
está em conformidade com as regulamentações locais e com as melhores práticas do mercado.
9. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Em 30 de junho de 2015 e 2014, a carteira de crédito está assim composta:
a) Composição da carteira por setor de atividade
2015
2014
Adiantamento sobre contrato de câmbio (nota 10)
891.111 180.177
Rendas a receber de adiantamento concedido (nota 10)
17.540
895
Total de operações de crédito
908.651 181.072
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(50.495)
(468)
Total da provisão para créditos de liquidação duvidosa
(50.495)
(468)
Circulante
908.651 181.072
b) Composição da carteira por vencimento
2015
2014
A vencer em até 90 dias e vencidas entre 1 e 14 dias
205.858
–
A vencer entre 91 e 360 dias
640.049 181.072
Subtotal
845.907 181.072
Vencidas entre 15 e 90 dias
62.744
–
Subtotal
62.744
–
Total
908.651 181.072
Circulante
908.651 181.072
c) Composição da carteira por setor econômico e nível de risco
2015
2014
Nível Percentual
Provisão
Provisão
Setor Econômico
de Risco
Provisão
Saldo para perda
Saldo para perda
Indústria
AA
0% 360.799
–
87.428
–
Comércio
AA
0%
55.829
–
–
–
Comércio
A
0,50% 241.668
(1.208)
93.644
(468)
Indústria
A
0,50% 109.624
(548)
–
–
Serviços
A
0,50%
71.615
(358)
–
–
Comércio
G
70%
69.116
(48.381)
–
–
Total
908.651
(50.495) 181.072
(468)
A provisão registrada em 30 de junho de 2015, correspondente ao nível de risco G, refere-se a operações de
adiantamento de contrato de câmbio (ACC) as quais encontram-se em atraso. A provisão constituída representa
a melhor perspectiva, avaliada pela administração do Banco, sobre a recuperabilidade das operações.
d) Concentração da carteira de crédito
2015
2014
Saldo % Carteira Provisão
Saldo % Carteira Provisão
Maior cliente
135.287
15%
–
47.242
26%
(236)
10 maiores clientes
652.890
72% (50.156) 133.830
74%
(232)
Demais clientes
120.474
13%
(339)
–
0%
–
Total
908.651
100% (50.495) 181.072
100%
(468)
e) Evolução da provisão para créditos e outros créditos de liquidação duvidosa
2015
2014
Saldo no início do semestre
(2.537)
–
Provisão constituída
(47.958)
(468)
Saldo ao final do semestre
(50.495)
(468)
10. CARTEIRA DE CÂMBIO
Em 30 de junho de 2015 e 2014 a composição da carteira de câmbio está demonstrada como segue:
2015
2014
Ativo
Câmbio comprado a liquidar
1.041.803
176.152
Rendas a receber de adiantamentos concedidos (Nota 9)
17.540
895
Interbancário liquidação
4.712
–
Total
1.064.055
177.047
Passivo
Câmbio vendido a liquidar
4.653
–
Obrigações por compra de câmbio
895.826
180.177
Adiantamento sobre contratos de câmbio (Nota 9)
(891.111) (180.177)
Total
9.368
–
11. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS
A composição de “Outros créditos - diversos” está demonstrada como segue:
2015
2014
Créditos tributários de impostos e contribuições (nota 17.b)
33.714
14.402
Pagamentos a ressarcir
2.927
–
Devedores por depósitos em garantia
1.008
935
Adiantamentos e antecipações salariais
807
478
Outros
7
35
Total
38.463
15.850
Circulante
6.938
1.116
Exigível a longo prazo
31.525
14.734
12. IMOBILIZADO DE USO
Em 30 de junho de 2015 e 2014 os imobilizados de uso estão demonstrados a seguir:
2015
2014
Depreciação
Valor
Depreciação
Custo
acumulada líquido
Custo
acumulada
Instalações, móveis e equipamento
de uso
8.902
(3.570)
5.332
8.917
(2.019)
Comunicação
331
(159)
172
340
(134)
Processamento de dados
4.485
(1.940)
2.545
4.343
(1.387)
Sistema de segurança
152
(61)
91
153
(47)
Total
13.870
(5.730)
8.140 13.753
(3.587)
continua
Valor
líquido
6.898
206
2.956
106
10.166
BANCO ABN AMRO S.A.
Sede: Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior nº 700 - 4º andar - Itaim Bibi - São Paulo - SP - CEP 04542-000
Filial: Rua do Mercado, nº 11 - 24º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20010-120
CNPJ nº 03.532.415/0001-02 continuação
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais)
13. INTANGÍVEL
Está representado por licenças de uso de softwares destinados à manutenção das atividades do Banco, ou
exercidos com essa finalidade, como segue:
2015
2014
Amortização
Valor
Amortização
Valor
Ativo
Custo
acumulada líquido Custo
acumulada líquido
Softwares
760
(233)
527
618
(87)
531
14. CAPTAÇÕES
a) Depósitos
2015
2014
Depósitos à vista
7
8
Depósitos a prazo
5.262 17.595
De 1 a 90 dias
1.803
1.686
De 91 até 360 dias
1.009
–
A vencer após 360 dias
2.450 15.909
Total de depósitos
5.269 17.603
Circulante
2.820
1.694
Exigível a longo prazo
2.449 15.909
b) Empréstimos no exterior
Em 30 de junho de 2015, os empréstimos no exterior no montante de R$1.056.076 (R$176.281 em 2014)
correspondem a recursos captados através de linha de crédito com a matriz, no montante de US$ 338.398 a
taxa de juros de até 1,16% a.a. com vencimento até abril de 2016 (US$80.000 a taxa de juros de
até 0,62% a.a. em 2014).
15. OUTRAS OBRIGAÇÕES
a) Fiscais e previdenciárias
2015 2014
Provisão para riscos fiscais (nota 16.b)
2.957 2.768
Impostos e contribuições a recolher
7.248
691
Impostos e contribuições diferidos
6
3
Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar
381
339
Total
10.592 3.801
Circulante
7.635 1.033
Exigível a longo prazo
2.957 2.768
b) Diversas
2015 2014
Provisão para despesas de pessoal
10.580 7.651
Provisão para outras despesas administrativas
112
525
Fornecedores a pagar
445
326
(a)
Outros
14.597
–
Total
25.734 8.502
Circulante
25.663 8.015
Exigível a longo prazo
71
487
(a)
Corresponde à provisão para créditos de liquidação duvidosa calculada sobre a variação cambial de
operações de adiantamento de contrato de câmbio.
16. PROVISÃO PARA RISCOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
a) Passivos contingentes: Em 30 de junho de 2015, o Banco é parte em processos judiciais substancialmente
de natureza cível no montante de R$214 (R$2.939 em 2014), cujo risco de perda está classificado como
possível pelos advogados responsáveis pela condução de tais demandas. b) Obrigações legais:
A administração do Banco constituiu provisão para riscos fiscais referente a contribuições de PIS e COFINS
do período de janeiro de 2010 a julho de 2013. O valor atualizado em 30 de junho de 2015 totaliza R$2.957
(R$2.768 em junho de 2014). A partir de agosto de 2013, o Banco recolhe o PIS e a COFINS em conformidade
com a Instrução Normativa RFB nº 1.285/12.
17. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
a) A natureza e origem dos impostos de renda e da contribuição social são demonstrados abaixo:
2015
2014
Resultado antes da tributação sobre o lucro e das participações
(37.392) (1.782)
Participações nos lucros
(6)
–
Adições:
69.668
6.191
Temporárias
68.554
3.958
Provisão despesa de pessoal
5.858
3.202
Provisão créditos de liquidação duvidosa
47.958
468
Provisão de riscos fiscais
97
–
Provisão outras despesas administrativas
44
288
Outros (Nota 15.b)
14.597
–
Permanentes
1.114
2.233
Provisão despesa de pessoal
1.020
1.802
Provisão outras despesas administrativas
94
–
Outros
–
431
Exclusões:
(10.228) (6.348)
Temporárias
(10.228) (6.120)
Provisão despesa de pessoal
(10.172) (4.836)
Provisão outras despesas administrativas
(56) (1.236)
Outros
–
(48)
Permanentes
–
(228)
Provisão despesa de pessoal
–
(228)
Lucro (prejuízo) fiscal e base negativa do semestre
22.042 (1.939)
Prejuízo fiscal compensado
(6.613)
–
Lucro real do semestre
15.429 (1.939)
Imposto de renda e contribuição social corrente (IRPJ 25% + CSLL 15%)
(6.172)
–
Constituição de crédito tributário (IRPJ 25% + CSLL 15%)
sobre prejuízo fiscal semestre corrente
–
776
Reversão de crédito tributário sobre prejuízo fiscal exercícios anteriores
(IRPJ 25% + CSLL 15%)
(2.645)
–
Constituição de ativos fiscais diferidos de despesas temporárias
23.310
–
Reversão de ativos fiscais diferidos de despesas temporárias
–
(872)
Outros
36
–
Efeito no resultado do semestre
14.529
(96)
b) Composição do crédito tributário sobre prejuízo fiscal e diferenças temporárias
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Total de créditos tributários constituídos
Composição de créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base negativa
Base negativa de exercícios anteriores
Compensação de prejuízos fiscais anteriores
Base negativa do semestre
Subtotal
Alíquota dos tributos (IRPJ 25% + CSLL 15%)
Composição do crédito tributário sobre diferenças temporárias
Despesas administrativas
Despesas de pessoal
Provisão para riscos fiscais
Provisão para devedores duvidosos
Outros (Nota 15.b)
MTM negativo de títulos disponíveis para a venda - contab. no PL
Subtotal
Alíquota dos tributos (IRPJ 25% + CSLL 15%)
Total dos créditos tributários constituídos
c) Movimentação do crédito tributário
2015
33.714
33.714
2014
14.402
14.402
18.181
(6.613)
–
11.568
4.627
25.834
–
1.939
27.773
11.109
112
4.502
2.957
50.495
14.597
54
72.717
29.087
33.714
526
4.447
2.768
468
–
23
8.232
3.293
14.402
2015
2014
Total de créditos tributários constituídos ao início do semestre
13.061 14.489
Movimentação dos créditos tributários:
Efeito no resultado do semestre
Constituição de ativos fiscais diferidos
–
776
Constituição de ativos fiscais diferidos de despesas temporárias
23.310
–
Reversão de ativos diferidos sobre prejuízos fiscais
(2.645)
–
Reversão de ativos fiscais diferidos de despesas temporárias
–
(872)
Subtotal
20.665
(96)
Total de créditos tributários
33.726 14.393
Efeito no patrimônio líquido:
Reversão de ativos fiscais diferidos - TVM
(12)
–
Constituição de ativos fiscais diferidos -TVM
–
9
Subtotal
(12)
9
Total de créditos tributários constituídos ao final do semestre
33.714 14.402
d) Expectativa de realização e valor presente dos créditos tributários: Os créditos tributários serão
realizados à medida que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de
dedutibilidade fiscal ou quando os prejuízos fiscais que os originaram forem compensados.
As estimativas de realização dos créditos tributários foram calculadas considerando a expectativa de
geração de lucros tributáveis futuros em estudo técnico de viabilidade. Apresentamos, abaixo, a estimativa
de realização desses créditos tributários:
2015
2016 2017 2018 2019
Total
Créditos tributários sobre diferenças temporárias
445 28.192
342
92
16 29.087
Créditos tributários sobre prejuízo fiscal
e base negativa
1.744
– 2.661
222
–
4.627
Total
2.189 28.192 3.003
314
16 33.714
18. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Em 30 de junho de 2015 o patrimônio líquido do Banco totaliza R$517.079 (R$216.787 em 2014) e está
composto como segue: a) Capital social: Em 30 de junho de 2014 é representado por 273.287.729 ações
ordinárias nominativas escriturais, sem valor nominal no montante de R$229.872. Em 14 de julho de 2014,
em Assembleia Geral Extraordinária, foi deliberado aumento de capital social no montante de R$313.000,
mediante a emissão de 391.250.000 ações ordinárias nominativas, pelo preço unitário de R$0,80.
O capital social, em 30 de junho de 2015, totalmente subscrito e integralizado está representado por
664.537.729 ações ordinárias nominativas escriturais, sem valor nominal, no montante de R$542.872.
b) Reservas de Capital: Refere-se ao valor da contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor
nominal destas, bem como a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a
importância destinada à formação do capital social. c) Dividendos: Conforme o estatuto social do Banco,
aos acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório à razão de 5% do lucro líquido anual, nos termos
da Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores. O dividendo e a remuneração sobre o capital não serão
obrigatórios no exercício social em que a Administração julgá-lo incompatível com a situação financeira do
Banco, podendo propor à Assembleia Geral que se distribua montante inferior ao mínimo obrigatório.
d) Reservas de lucros: A reserva legal é constituída pela apropriação de 5% do lucro do exercício até o
limite de 20% do capital social.
19. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
a) Transações com partes relacionadas: Em 30 de junho de 2015, incluem transações com a entidade
controladora, a ABN AMRO Brasil Participações Ltda. e a controladora indireta ABN AMRO Bank N.V..
As transações com partes relacionadas foram contratadas em condições compatíveis com as práticas de
mercado vigentes nas datas das operações, considerando-se a ausência de risco. Em 30 de junho de 2015
e 2014, estão resumidas a seguir:
2015
2014
Ativo Receitas
Ativo Receitas
Grau de relação (passivo) (despesas) (passivo) (despesas)
Outros créditos - Rendas
a receber
ABN AMRO Bank N.V.
Controladora indireta
800
8.430
2.102
12.374
ABN AMRO Clearing Bank N.V.
Ligada
521
4.977
–
778
Depósito a prazo
ABN AMRO Brasil
Participações Ltda.
Controladora direta
(4.253)
(238) (17.468)
(827)
Empréstimos no exterior
ABN AMRO Bank N.V.
Controladora indireta (1.056.076)
(3.434) (176.281)
(129)
Em 30 de junho de 2015 e 2014 não há transações com pessoal-chave da Administração.
b) Remuneração da Administração: A remuneração total dos Administradores no semestre findo em
30 de junho de 2015 é de R$3.304 (R$2.858 em 2014).
20. RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Refere-se, principalmente, a receitas por assessoria comercial relacionada ao mercado financeiro e
prospecção, indicação e captação de clientes no Brasil prestados ao ABN AMRO Bank N.V..
21. DESPESA DE PESSOAL
Despesa de pessoal - proventos e encargos
Despesa de honorários
Despesa de pessoal - benefícios e treinamentos
Despesa de remuneração - estagiários
Total
22. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Aluguel
Processamento de dados
Depreciação e amortização
Serviços técnicos especializados
Viagens
Comunicação, publicações, propaganda e publicidade
Serviços de terceiros
Materiais, manutenção e conservação de bens
Seguros, vigilância e segurança
Serviços do sistema financeiro
Outras despesas administrativas
Total
23. DESPESAS TRIBUTÁRIAS
Contribuição ao COFINS/PIS/PASEP
Impostos sobre serviços de qualquer natureza - ISS
Tributos federais e municipais
Total
24. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
a) Outras receitas operacionais
Variação monetária ativa
Reversão de provisões
Total
b) Outras despesas operacionais
2015
(14.841)
(1.616)
(2.853)
(195)
(19.505)
2014
(14.033)
(1.174)
(1.666)
(139)
(17.012)
2015
(2.656)
(2.037)
(1.273)
(961)
(705)
(648)
(504)
(301)
(267)
(146)
(964)
(10.462)
2014
(2.396)
(1.506)
(1.169)
(1.140)
(648)
(567)
(394)
(273)
(99)
(86)
(832)
(9.110)
2015
(2.085)
(686)
(240)
(3.011)
2014
(495)
(670)
(86)
(1.251)
2015
754
1
755
2014
36
2.350
2.386
2015
2014
Créditos de liquidação duvidosa calculada sobre a variação cambial (nota 15.b)
(14.597)
–
Outras variações cambiais
(320)
(250)
Atualização monetária de provisões para riscos fiscais
(97)
(70)
Outros
(5)
(2)
Total
(15.019)
(322)
25. LIMITES OPERACIONAIS
a) Índice de Basileia: Com o objetivo de implementar no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão
Bancária de Basileia, o Bacen emitiu, em março de 2013, normas acerca da nova definição de capital e dos
requerimentos de capital regulamentar que passaram a vigorar a partir de 1º de outubro de 2013. Os índices
apurados de acordo com as regras vigentes em 30 junho de 2015 estão apresentados a seguir:
2015
Patrimônio de referência nível I
515.021
Capital principal
515.021
Patrimônio de referência nível II
–
Patrimônio de referência (nível I e II)
515.021
Ativos ponderados por risco (RWA)
1.612.571
Parcela de risco de crédito
1.109.989
Parcela de risco de mercado
458.155
Parcela de risco operacional
44.427
Patrimônio de referência mínimo para o RWA (11%)
177.383
Margem sobre o PR requerido
337.638
Índice de basileia
31,94%
Índice de capital principal
31,94%
Índice nível I
31,94%
Índice de imobilização
1,64%
Em 30 de junho de 2014 os índices de Basileia e de imobilização foram de 89,23% e 4,96%, respectivamente.
b) Demais limites operacionais: O Banco mantém monitoramento e controles compatíveis com a natureza
e complexidade de suas operações e está em conformidade com os limites operacionais em vigor.
26. EVENTOS SUBSEQUENTES
Em 21 de maio de 2015 foi editada a Medida Provisória nº 675 aumentando a alíquota da Contribuição
Social das Instituições Financeiras e outras entidades, de 15% para 20%. Essa Medida Provisória entra em
vigor a partir de 01 de setembro de 2015. Os efeitos do aumento da alíquota serão impactados sobre as
bases de crédito tributário e contribuição social a pagar e resultados relacionados na data de conversão da
MP 675/15 em Lei.
27. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
a) O Banco administra fundos de investimento imobiliário, cujos patrimônios líquidos em 30 de junho de
2015, totalizam R$289 (R$292 em 2014). Nos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014 não houve
receitas oriundas dessa administração. b) Em 30 de junho de 2015 e 2014 não houve garantias e fianças
bancárias prestadas.
A DIRETORIA
Contador - Washington Claudio da Silva - CRC 1SP218676/O-0
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e ao Acionista do Banco ABN AMRO S.A. São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações
financeiras do Banco ABN AMRO S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de
2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa
para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas
explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração
do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para
permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a
de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,
conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o
cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o
objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção
relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante
nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de
riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do
Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação
das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é
suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações
financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira do Banco ABN AMRO S.A. em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações
e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 25 de agosto de 2015
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Luciana Liberal Sâmia
Contadora CRC 1SP198502/O-8

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