CIGA-Informando 31 - Ciga-Brasil

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CIGA-Informando 31 - Ciga-Brasil
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In te g r a ç ã o
e
Binningerstrasse 19
4103 Bottmingen
Tel. +41 061 423 03 47
Fax +41 061 423 03 46
[email protected]
www.cigabrasil.ch
Foto: Rubens Zischler
de
ANO 6 - NÚMERO 31 - NOVEMBRO 2004 - TIRAGEM: 1500 EXEMPLARES
Caros amigos,
O ano de 2004 está no fim. É hora de olhar
para trás, ver o que valeu, o que não deu certo,
quais os planos para o ano que vem. Nós constatamos, com alegria, que neste ano muita coisa
deu certo no CIGA-Brasil. Mais pessoas se engajaram ativamente nas atividades, aliviando a
carga das equipes; tivemos um aumento significativo no número de contribuintes, o que dá
fôlego ao caixa e nos permite fazer mais; nossa
lista de endereços aumentou e o CIGAInformando chega agora a quase 1500 pessoas
na Suíça inteira; ampliamos nosso contato com
outras associações brasileiras e com entidades
suíças e estamos comemorando o segundo ano
de funcionamento do nosso Cantinho das
Crianças (veja matéria na página 6). Por tudo isso
só temos a agradecer!
Nosso muito obrigado vai a todos vocês, que
nos prestigiaram neste ano, seja comparecendo
aos eventos, fazendo publicidade, patrocinando
nossas atividades, trabalhando como nossos parceiros, falando do nosso trabalho ou dando-nos
algum retorno, crítica, sugestão. Obrigado às
entidades suíças que acreditam no nosso traba-
lho e apóiam financeiramente o projeto do
Cantinho das Crianças. Muito obrigado a todos
das equipes do CIGA-Brasil e aos voluntários que
fazem com que tudo seja possível.
A nossa recente Festa das Crianças é um
retrato do que se pode fazer quando várias mãos
se unem. Tivemos a alegria de contar com a participação do Marcelo Golovatei, que dirigiu as
brincadeiras com as crianças maiores, e do Zirkus
Rägeboge, que nos apresentou o trabalho de
seus artistas mirins. A equipe do Cantinho das
Crianças coordenou a Pescaria e a distribuição
das pipocas e «sirup», enquanto na cozinha e nos
estandes eram servidos salgados, doces e cachorro-quente. O sorriso de satisfação estampado no
rosto de grandes e pequenos nos dá a certeza de
que a iniciativa valeu, de que atingimos nosso
objetivo de reunir as famílias numa tarde de
entretenimento e diversão. Como bem resumiu
Ninho Dias dos Santos, pai de uma das crianças
do nosso Cantinho: «Estava melhor que festa de
adulto, foi um ótimo programa de domingo!»
São esses e outros momentos que mostram
que o CIGA-Brasil não existe em vão, que nossa
proposta faz sentido e Continua página 3 ➙
CIGA-Informando Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004
Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
➙ Continuação da página 1 temos um caminho a
percorrer, junto com vocês. A cada evento, a cada
edição do CIGA-Informando, recebemos mais
idéias, mais opiniões de como melhorar e mais
sugestões para aprimorar nossa homepage, que
conta hoje com uma média de 4 mil acessos mensais.
futuro. Se para nós o ano foi positivo, para
muitas pessoas ele trouxe sofrimento e perdas.
Não dá para deixar de lembrar também dessas
pessoas e desejar, do fundo do coração, que
sejam consoladas e encontrem paz. E para
começar, podemos dar alguns passos em direção
à paz, com nossos familiares, com os vizinhos,
com os amigos e conhecidos. O nosso «próximo»
às vezes está muito mais perto do que imaginamos.
Para comemorar esse ano de conquistas
vamos encerrar nossa programação com um
Bazar de Natal muito especial. Além dos
estandes, teremos o Encontro dos Artistas e a
música ao vivo com o Grupo Brasileirinho. Tudo
para fazer nesse dia nossa festa de Natal adiantada, para pensarmos juntos no ano que passou e olhar com otimismo e esperança para o
Feliz Natal, ótimo final de ano e um
maravilhoso início de 2005 para todos.
Um abraço e até o Bazar de Natal.
Esperamos vê-los lá!
Equipes do CIGA-Brasil
Sympathie informa
Mulher bonita de verdade precisa do
sono reparador
Você já notou que quando dormimos mal, a pele do rosto acorda com
aparência cansada no dia seguinte? As rugas e olheiras parecem mais
profundas e acentuadas.
A dermatologista Flávia Addor, da Clínica Medcin Instituto da Pele, explica que durante o sono acontecem vários processos químicos responsáveis pela regulação e síntese, no organismo, de hormônios como o
cortisol, a insulina e o hormônio do crescimento. Esses hormônios
atuam no metabolismo celular, na cura de feridas, na renovação epidérmica e na irrigação sangüínea.
Estudos comprovam que as pessoas precisam, em média, de oito horas
diárias de sono, dependendo da idade. Quem dorme menos do que o
necessário, tende a apresentar menor vigor físico, envelher precocemente
e estar mais propenso a infecções, obesidade e diabetes. Irritabilidade,
alterações repentinas de humor, falta de concentração, perda da
memória recente, alterações cardíacas e gastroentestinais também são
associadas aos distúrbios do sono.
O repouso noturno é o meio natural do organismo para refazer suas
forças e reorganizar os sistemas que o preparam para um novo dia.
Associado a uma alimentação equilibrada e à prática de exercícios físicos, o sono contribui para garantir o bem-estar e tornar a pele mais
viçosa e bonita, afirma a médica.
(Dicas da «Natura.net», enviadas por Rosangela Koch, do Sympathie)
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2
CIGA-Informando é uma publicação
bimensal do CIGA-Brasil.
Tiragem: 1500 exemplares
Redação e edição: Irene Zwetsch
Layout & Realização:
Wilber’s Grafik & Druckservices, [email protected]
Colaboradores desta edição:
Rui Martins, Deborah Biermann, Rosangela
Koch, Beatriz de Candolle, Patrícia Palagi
3
Contato com a redação:
CIGA-Brasil
Binningerstrasse 19
4103 Bottmingen
Tel/Fax: (061) 423 03 47/46
E-mail: [email protected]
www.cigabrasil.ch
O fechamento redacional da próxima
edição será no dia 20 de dezembro.
Até esta data todos os textos e anúncios
devem chegar às nossas mãos.
CIGA-Informando Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004
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Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
Brasilianische und deutsche Küche
Riehen Grenze - Tram 6 - in Lörrach - Baselstr.1
Telefon: 0049 7621 577 028, www.lucileide.de
O CIGA-Brasil é uma associação sem fins
lucrativos, sem vinculação política ou religiosa, que visa dar apoio aos brasileiros.
ESCRITÓRIO DE
TRADUÇÕES BABEL
Formas de Atuação:
Serviço de Informação e Aconselhamento
Contato: Dra. Lúcia da Cunha Messina
Atendimento por telefone e com hora
marcada: (061) 273 83 05.
Sempre às quintas e sextas-feiras,
das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas.
Ponto de Encontro: Atividades mensais.
Cantinho das Crianças: Atividades para
crianças de 2 a 5 anos, todas as terças
e quintas-feiras, das 14 às 17h.
Tradução, redação e correção de textos
em Português, Francês, Alemão, Espanhol
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Supremo Tribunal Federal em Brasília.
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Para associar-se ao CIGA-Brasil
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CIGA-Informando Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004
Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
Nosso Cantinho completou
dois anos de vida
Apoio Cantonal
O Cantinho das Crianças tornou-se realidade a
partir de um projeto encaminhado em meados de
2002 aos cantões de Basel Stadt e Baselland,
pedindo financiamento para um trabalho com crianças em idade pré-escolar, de origem brasileira e
de outros países de fala portuguesa. Os dois cantões, que têm em suas prioridades o trabalho com
crianças migrantes, aprovaram a proposta e financiaram parte do projeto. O restante dos custos é
mantido com a participação financeira dos pais ou
com doações de terceiros. Neste ano, por exemplo,
recebemos uma doação da Basellandschaftliche
Gebäudeversicherung, obtido por intermediação
de Clausy Fischer, das equipes de trabalho do
CIGA-Brasil, a quem as crianças agradecem.
A partir da esquerda, Nitha, Aline e Marilu
anças. Alguns dos pioneiros já passaram da idade
para o Cantinho e apenas nos visitam de vez em
quando. Outros foram para creches que funcionam todos os dias, em função das necessidades
familiares e cada vez mais novos amiguinhos vêm
se juntando à turma do Cantinho.
Tivemos também algumas trocas na coordenação dos trabalhos. Logo de início, Aline dividia
as funções com Nitha Stöcklin, que depois precisou se afastar por motivos pessoais e foi substituída temporariamente por Patrícia Arguello.
Depois de algum tempo Marilu Weidkuhn assumiu a coordenação junto com Aline e teve também de se afastar para assumir um trabalho de
tempo integral. Agora, desde o final de outubro,
contamos com uma nova colaboradora, Cristiana
Oliveira Mild. Como o Cantinho é um projeto e
tem um orçamento restrito, não podemos «contratar» pessoas para dirigir o trabalho. Quem
assume a tarefa de coordenação, recebe uma
gratificação mensal, a título de agradecimento
por sua disponibilidade de tempo. Contamos também com voluntárias, que auxiliam nas tarefas
mas não assumem o compromisso de comparecer
todas as semanas. O importante para nós não é
manter estruturas de hierarquia, mas criar um
espaço para a troca de conhecimentos e a ajuda
mútua.
Uma parte da nossa turminha
Em outubro de 2002 concretizou-se uma proposta que foi apresentada desde o início do CIGABrasil: a abertura de um espaço para acolher crianças de 2 a 5 anos. Hoje, quando comemoramos
dois anos de existência do nosso Cantinho das
Crianças, avaliamos o trabalho realizado e
podemos concluir, com alegria, que a iniciativa é
um sucesso.
Mais do que a satisfação dos pais, o que alegra
as coordenadoras do Cantinho é o convívio e o
desenvolvimento das crianças. Por meio das brincadeiras, das histórias, dos trabalhos manuais, os
pequenos trabalham suas capacidades motoras e
comunicativas e aprendem a conviver com outras
crianças, enfrentando os desafios de dividir brinquedos, respeitar o amiguinho e perceber que
cada um tem seus pontos fortes e fracos.
«Meu filho veio do Brasil sem falar o português e agora, depois desses dois anos, está
falando. Conseguimos atingir o resultado que
queríamos, porque achamos importante ele continuar com o português», afirma Carola Lambelet,
mãe do Jefferson, um dos primeiros participantes
do Cantinho. Os que começaram a participar há
pouco tempo também estão satisfeitos. «O trabalho é ótimo, meu filho desenvolveu bastante.
Muitas coisas ele lembra e conta em casa»,
relata Ninho Dias dos Santos, pai do pequeno
Jannik.
«O que a gente percebe aqui é uma soma de
experiências positivas e o resultado fala por si: as
crianças criam um interesse pela cultura brasileira
e recebem a base que precisam», garante Luciane
Bonancin Dias, uma das coordenadoras. Isabel
Müller, que colabora no Cantinho como voluntária, conta que se identificou imediatamente com
o trabalho, já na primeira vez que participou. «Não
tem frescura, cada um dá a sua colaboração, podese somar muito para construir o amor pela nossa
cultura. Eu me sinto muito bem aqui», afirma.
6
(esq.) Luciana, Aline e Isabel com as crianças
no Cantinho
Aline Costa, coordenadora geral que acompanhou o processo do Cantinho desde a elaboração do projeto, é uma das mais entusiasmadas.
«Para mim é gratificante ver o desenvolvimento
das crianças. Elas chegam de famílias onde os pais
falam duas línguas e tem dificuldade em falar o
português. Com o tempo, todas estão falando e
brincando em português e é muito bom ver o
quanto aprenderam da cultura, por meio das
cantigas de roda, das brincadeiras», afirma.
Para se ter uma idéia da evolução do trabalho, logo no primeiro mês de funcionamento já
houve um pedido dos pais para que o Cantinho
funcionasse duas vezes por semana, ao invés de
uma só. Hoje o grupo se encontra às terças e quintas-feiras, das 14 às 17 horas e o número total de
participantes, nesses dois anos, chegou a 30 cri-
Nesse sentido, é interessante notar também a
diversidade do público atendido. Há crianças
brasileiras adotadas por famílias alemãs e cujos
pais fazem questão que os filhos aprendam o português e a cultura das suas Continua página 8 ➙
7
CIGA-Informando Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004
➙ Continuação da página 7 raízes. Outros são
suíços que têm alguma ligação com o Brasil e os
pais acham interessante que o filho conviva com
crianças brasileiras. Há também aqueles que têm
necessidades especiais e que, no convívio com os
amiguinhos, estão crescendo e vencendo suas limitações. Alguns são filhos de pais brasileiros e outros, de casais bi-nacionais. Por fim, temos
também os visitantes, que não importando a
nacionalidade ou a origem, são crianças e, como
tais, conseguem encontrar ali seu espaço. «Os
meninos suíços participam muito, mesmo sem
entender tudo o que se fala», comprova Isabel.
Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
Na hora de comemorar esses dois anos queremos deixar as portas do Cantinho abertas para
outras crianças que queiram se juntar à nossa turminha. Agora estamos inaugurando uma nova
sala, resultado das reformas do prédio onde realizamos nosso trabalho, e temos ainda mais espaço
para acolher novos amiguinhos. O recado das crianças do Cantinho para seus companheiros de
idade é: «Venha brincar e aprender com a gente
você também!»
(Irene Zwetsch)
Informações e inscrições:
Quando alguém enxerga essa turminha toda
junta talvez não consiga perceber as diferenças.
Esse é o objetivo do trabalho: atender da mesma
forma todas as crianças que procuram o Cantinho
e criar um ambiente acolhedor, de diversão e
aprendizado. Aline não cansa de dizer da sua
satisfação em poder trabalhar com crianças da sua
língua materna e «poder ensinar o que aprendi
quando pequena». Ela afirma que «era um sonho
ter um trabalho assim com crianças».
Aline Costa: 061 313 97 28,
ou por e-mail: [email protected]
Atenção: A equipe do Cantinho das Crianças
está montando uma Biblioteca e conta com a
colaboração de todos que quiserem doar livros
para crianças até cinco anos, que estejam em bom
estado e possam fazer parte do acervo.
TRADUTOR TRADUÇÃO TRANSFORMAÇÃO
Ao contrário daquilo que muita gente
pensa, o processo tradutório sempre esteve
presente no dia-a-dia de nações do mundo
todo. O oficio de tradutor, entretanto, vem
sendo menosprezado, quando não subestimado, nas sociedades modernas.
O tradutor não é nenhum profissional
aventureiro, que em dominando bem dois
ou mais idiomas, se adentra num mundo
desconhecido sem ter noção daquilo que se
oculta por detrás da profissão. Nas boas universidades ao redor do planeta, o curso superior de tradução envolve um período de ao
menos 4 anos ou 8 semestres e se ocupa não
somente em veicular o domínio de dois
idiomas (ou mais), mas sim de investigar as
línguas, as culturas e todo o processo comunicativo incutido nelas. Após a conclusão do
curso, há necessidade de averiguação de
conhecimentos tendo como base um exame
seguido de uma monografia. No Brasil, a
profissão é reconhecida por lei, entretando não
há obrigatoriedade de diploma. Se um candidato a uma vaga de Tradutor Juramentado
passar no exame seletivo, recebe o título vitalício e as credenciais inerentes ao mesmo.
são há necessidade de credenciais. Para os
tradutores, o procedimento é similar. Os
membros da ASTTI são reconhecidos por outras entidades internacionais e também pelo
Sintra (Sindicato dos Tradutores do Brasil).
A tradução de qualquer texto ou documento envolve um processo de confiança e
capacidade, que nem sempre é dominado
por qualquer poliglota.
Trabalhando como tradutora e intérprete há mais de 6 anos na Suíça e amealhando uma lista de clientes que ultrapassa
os 350, sinto-me à vontade para falar sobre
esta profissão que me formou num curso
superior em São Paulo há 19 anos. O montante de traduções para o português na
Suíça é baixo, mas somente em casos isolados, nestes últimos anos, obtive problemas
com trabalhos executados e devidamente
legalizados junto às instituições necessárias entenda-se Staatskanzlei (Chancelaria de
Estado) e Consulado Geral do Brasil em
Zurique - e que foram usados no Brasil.
Qualquer documento traduzido no exterior
tem validade legal e jurídica no Brasil e se
houver recusa em aceitação de documentação emitida no exterior, deve-se procurar
a Junta Comercial da cidade e comunicar o
Continua página 10 ➙
acontecido.
Na Suíça, a profissão pode ser regularizada para os estrangeiros que concluíram
seus estudos no Brasil e se os candidatos
preencherem os requisitos pré-determinados junto à Associação Suíça de Tradutores,
Intérpretes e Terminólogos (ASTTI). O
processo seletivo é longo e sério. A instituição preza por sua eficiência e detalhismo.
Os profissionais possuem alto gabarito e
exercem sua profissão conforme o código
que rege a mesma.
Muitos curiosos, entretanto, sequer se
dão conta de que para se exercer uma profis8
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➙
Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
origem, língua materna ou situação social de
cada um, não se esquecendo da responsabilidade do oficio quando da atuação do intérprete junto aos orgãos oficiais, tribunais de
justiça e escolas. Para tanto, o respeito à
profissão de Tradutor e Intérprete é imprescindível e é melhor manter-se longe de
charlatães.
(por Deborah Biermann, Berna)
Continuação da página 9
Vale lembrar que o precedimento para
solicitação de visto de permanência no
Brasil deve ser iniciado no país de origem e
não já no país de chegada. Nestes casos, se
a documentação não estiver devidamente
legalizada na Suíça, pode haver recusa de
aceitação por parte da Polícia Federal de
alguns estados. Mas também nestes casos os
problemas são esporádicos. A maior problemática se aplica à averbação de divórcios
que ocorreram no exterior. Para o trâmite
adequado, sugiro que seja ativado um
advogado de confiança que certamente
procederá da forma adequada.
Para maiores informações a respeito deste oficio tão pouco conhecido, mas extremamente
necessitado, sugiro a leitura do livro: Línguas,
Poetas e Bacharéis, uma crônica da Tradução
no Brasil, por Lia Wyler (responsável pela
tradução dos livros da série «Harry Potter» no
Brasil), Ed. Rocco, Rio de Janeiro, 2003.
Finalizando, eu gostaria de enfatizar a
necessidade de se levar a sério a profissão
que se exerce. Traduzir é transformar a
comunicação viável entre duas ou mais
partes, é veicular informações restritas
somente a um grupo, é democratizar o contato entre as pessoas, independente da
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CIGA-Informando Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004
Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
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As lojas já começam a ser decoradas, os supermercados
oferecem arranjos com velas, as propagandas se intensificam com a proximidade do Natal.
Nós também estamos a todo vapor preparando nosso
Bazar de Natal, que neste ano estará cheio de atrações e
bons motivos para você não deixar de vir. Nos diversos
estantes, você vai encontrar salgados e doces, carne seca,
vinhos brasileiros, bijuterias normais e folheadas a ouro, bordados, cartões, presentes, roupas, lingerie, quadros e muito
mais.
No palco apresentaremos a segunda edição do «Encontro
dos Artistas», um playback show com artistas mirins e adultos, sob o comando da apresentadora Sueli. Se alguém ainda
quiser se inscrever, de última hora, faça contato o mais rápido
possível com a Sueli pelos telefones (061) 311 41 59 ou
(076) 589 12 22 e venha mostrar seu talento.
O destaque da programação ficará por conta do Grupo
Brasileirinho, de Freiburg (Alemanha). Esse quarteto, que
reúne Paulo Colares, Roberto Ninô, Laura Firmino e Georg
12
Tschirdewahn, é especializado em Chorinho. Vale a pena
conferir!
A presença do Brasileirinho no Bazar é patrocinada pela
Satellite Solutions Künzle, representante da Rede Globo na
Suíça, e pela Sabor Tropical.
Durante o Bazar a Sabor Tropical fará transferência de
dinheiro «online» para o Brasil, diretamente de Basel. Quem
quiser aproveitar essa chance, traga seus documentos, os
dados do banco e do beneficiário, o número da conta corrente e agência e, claro, o dinheiro a ser transferido. Como
presente de Natal, a Sabor Tropical fará a transferência pelo
Preço de Custo. É a sua oportunidade de mandar aquele presente para sua família, sem pesar tanto no bolso!
Para quem quiser um prato quente para espantar o frio, o
Menu do dia será Arroz Carreteiro, uma especialidade do Sul do
Brasil.
Traga seus amigos e familiares e venha entrar no espírito de Natal à moda brasileira, com muita descontração e
alegria.
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CIGA-Informando Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004
Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
Raízes se engaja na promoção
da cultura brasileira
também o direito de inscrever as notas de
seus alunos no boletim escolar da escola suíça
desde junho de 2000. A importância do trabalho pode ser atestada pelo apoio que a
entidade recebe do Consulado Geral do Brasil
em Zurique e do Centre de Contact SuissesImmigrés e do encorajamento dado pelo
Département de l'Instruction Publique do
Cantão de Genebra. Os cursos para crianças
Um povo que não tem raízes acaba se perdendo no meio da multidão. São exatamente
nossas raízes culturais, familiares, sociais, que
nos distinguem dos demais e nos dão uma
identidade de povo, de nação. Com esse pensamento foi criada, em novembro de 1996, a
Associação Raízes. A proposta foi desenvolvida por pais e educadores interessados na
abertura de cursos de português do Brasil
para crianças de origem brasileira estabelecidas no Cantão de Genebra.
Para se ter uma idéia do sucesso da Escola
Brasileira, basta dar uma olhada na evolução
do número de alunos inscritos: 1997-98 - 26
alunos; 1998-99 - 22 alunos; 1999-2000 - 39
alunos, 2000-01 - 45 alunos; 2001-02 - 42
alunos; 2002-03 - 65 alunos e agora, ao completar 7 anos de atividade, o ano letivo 200304, tem uma freqüência de 75 alunos, distribuídos em 10 turmas.
Esses números espelham também a realidade da migração brasileira na região.
Estima-se que o número de brasileiros em
Genebra é de 6.000 pessoas, 600 dos quais em
idade escolar (dos 4 aos 18 anos). O públicoalvo da escola são exatamente essas crianças e
jovens. As aulas são ministradas com turmas
distintas, definidas pela faixa etária dos
alunos, em três locais: no Cycle de Sécheron
(Av. Blanc 1, próximo à Rue de Lausanne) às
quartas-feiras das 14 às 15h30; no Cycle de
l’Aubépine (Rue de l’Aubépine 21 Plainpalais) nas quintas-feiras das 16h30 às
18h; na Escola Internacional (Rte de Chêne 62
– Grange Canal) nas sextas-feiras das 16h30 às
18h. As sete professoras são diplomadas e
possuem longa experiência profissional no
Brasil e na Suíça. O material escolar utilizado
são livros de Comunicação e Expressão importados do Brasil.
Foto: Arquivo Raízes
Equipe da Raízes no coquetel da mostra de filmes
latinos
da Raízes são também divulgados oficialmente para todas as escolas primárias públicas do cantão de Genebra pelo Service de la
scolarité (DIP).
Objetivos
Como associação cultural sem fins lucrativos e
sem vínculos políticos ou religiosos, a Raízes
tem como principais objetivos, na escola:
• transmitir a língua, a cultura e conhecimentos básicos importantes sobre o Brasil;
• garantir um hábito de fluência e de valorização da língua materna;
• fazer com que crianças brasileiras valorizem
a cultura de seus pais;
• criar vínculos entre uma comunidade
grande mas muito dispersa;
• manter a equivalência escolar das crianças
que se encontram temporariamente fora
do Brasil e que, eventualmente, voltarão ao
país.
Na opinião dos integrantes da Associação,
esses cursos, que existem em vários cantões,
mantêm viva e ativa a cultura familiar no diaa-dia das crianças. Eles funcionam em complemento à escola normal, geralmente após o
horário escolar, e são reconhecidos e incentivados pelas autoridades genebrinas e de outros cantões da Suíça. A Escola Brasileira tem
14
Continua página 16
15
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Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
CIGA-Informando Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004
Além dos cursos, a Raízes promove também palestras organizadas conjuntamente
com outras associações brasileiras da Suíça,
sessões de cinema brasileiro para adultos e crianças e dança de Quadrilha na Festa da
Música. O grupo participa de várias festas
populares e mantém uma biblioteca com o
maior acervo de livros brasileiros de Genebra.
Continuação da página 15
O custeamento do curso é feito pelos pais,
por meio de uma taxa anual de Fr. 450.- dividida em três parcelas de Fr. 150.- por criança
(preço reduzido para irmãos) e com desconto
de 10% para pagamento anual. Em caso de
dificuldade financeira, existe a possibilidade
de se estabelecer um acordo com os pais, pois
a diretoria da Raízes considera importante
que toda criança brasileira possa estudar na
Escola Brasileira.
Foto: Arquivo Raízes
A Biblioteca reúne atualmente 1.400
obras infantis, juvenis e para adultos, todas
obtidas por meio de doações. No âmbito
desse trabalho foi promovido, em 2003, o
Primeiro Concurso Literário Brasileiro «CONTOS E POESIAS» em Genebra com ampla
divulgação inclusive em outras associações. Os
prêmios para a categoria Infanto Juvenil
foram oferecidos pelo MEC e para a categoria
adulto pela Conselheira Marilú Seixas, Chefe
do Setor Comercial e Cultural da Embaixada
do Brasil em Bern. A segunda edição deste
concurso foi realizada em abril de 2004. O
maior pesar da biblioteca é a baixa freqüência
dos membros e dos brasileiros em geral, devido (supõem-se) à distância física entre as escolas e a sede.
Crianças da Escola Raízes em visita ao museu
Atividades Culturais
A diversificação das atividades, levou à criação de diferentes grupos de trabalho na
Raízes: Escola adultos e crianças, Cultura,
Festas, Cidadania, Biblioteca e Comunicação.
Na área das atividades culturais o grupo promoveu diversos eventos nos últimos anos:
shows de música, palestras, exposições de
fotos, Noite da Bossa Nova, divulgação de
músicos brasileiros, Caça ao Tesouro em
museus (infantil), atividades durante as festividades dos 500 anos de descobrimento do
Brasil, Carnaval (incluindo matinê infantil).
Diversificação
Com o tempo, além da manutenção da
escola, a associação começou a receber uma
demanda crescente por atividades culturais
ligadas ao Brasil e passou a atuar em outros
setores. Para atender às novas funções, a
associação aluga desde 1999 um escritório
que abriga algumas de suas atividades e
reuniões. Toda a diretoria trabalha de forma
voluntária, e os gastos da associação são
custeados pelas cotizações dos membros e
pelo lucro obtido nas barracas de comidas e
bebidas típicas em festas populares.
Ainda na área cultural, o grupo adquiriu,
em junho do ano passado, instrumentos para
seu acervo, com a proposta futura de criar
estágios musicais/oficinas para crianças da
Escola Brasileira e para apaixonados pela
nossa cultura musical, tais como: o coco, o
maracatu, a ciranda, o forró e outros ritmos
tradicionais do folclore Brasileiro (inicialmente do Nordeste).
Uma das novas propostas, ainda ligada à
área escolar, foram os cursos de português do
Brasil para adultos estrangeiros e analfabetos
brasileiros, que surgiram em setembro de
1998. As turmas são separadas segundo o
nível de fluência dos alunos e as aulas podem
ser em grupo ou individuais. Os cursos são
variados, tentando atender às diferentes
necessidades do público. Em setembro de
2003 a Escola de Adultos completou seu 6°
aniversário e neste ano conta com 14 alunos
divididos em 5 turmas coletivas e particulares,
ocupando 2 professores.
Algumas vezes por ano a Raízes apresenta
também filmes brasileiros recentes não veiculados nos cinemas comerciais suíços, como por
exemplo Carlota Joaquina, O Auto da
Compadecida, A Partilha. Desde 2002, o
grupo apóia e participa ativamente da orga16
nização do Festival Filmar en America Latina,
selecionando os filmes brasileiros. Também dá
apoio a peças de teatro com produções locais,
como Pluft o fantasminha, apresentado pelo
Grupo Artxu, de Lausanne, ou com produções
brasileiras, como o grupo Loucas de Pedra
Lilás e o grupo Bonecos e Mamulengos, com
Augusto Bonequeiro e Angela Escudeiro, de
Pernambuco.
protótipo está online, para revisão e correção,
marcando a segunda fase do projeto.
Na área da Cidadania, a Raízes participou
ativamente, junto com outros grupos, da
organização do II Encontro Brasileiro na Suíça,
que aconteceu no dia 17 de maio de 2003 em
Berna e contou com a presença de centenas
de brasileiros e brasileiras residentes no país.
O tema central foi «Identidade e Integração»,
apresentado por meio de palestras e discutido
em diversos workshops ligados a esse assunto
(mercado de trabalho, sistema escolar, saúde
e migração, etc). Foi uma ocasião de estreitar
os laços com outras associações brasileiras das
diversas regiões da Suíça e de criar uma verdadeira plataforma de discussão sobre os
problemas encontrados pela nossa comunidade (vide www.encontro-brasil.ch).
Por meio da participação na Festa da
Música e de outros eventos no cantão de
Genebra a associação busca garantir o pagamento dos seus gastos. Nessas horas, o grupo
precisa de ajuda voluntária para manter as
barracas. Devido ao limitado número de pessoas que ajudam a Raízes com trabalho voluntário, o grupo teve de negar a participação
em várias promoções sócio-culturais, a fim de
não sobrecarregar quem sempre participa.
Foto: Arquivo Raízes
➙
Um grande evento organizado pela
Raízes foi o Carnaval 2004, realizado no dia
28 de fevereiro no Palladium. Mais de 500
pessoas participaram da matiné e outras 1000,
do baile noturno. Nesse mesmo período, a
Raízes participou de emissões nas Rádio
Couleur 3 e Lac para divulgar o trabalho da
Associação e fornecer informações sobre o
carnaval. Parte dos lucros arrecadados foram
divididos entre a Raízes (para financiamento
da escola e outras atividades culturais), um
projeto de quadras de Badminton numa
favela do Rio de Janeiro e um projeto de uma
escola técnica em mecânica na Bahia.
A partir da esquerda, Nitha, Aline e Marilu
Divulgação e Cidadania
Para divulgar as atividades do grupo foi
criado um Boletim Informativo, que é difundido 4 vezes ao ano entre os membros contribuintes (cerca de 140 famílias). Outros
brasileiros do cantão também recebem as
informações periodicamente. Inicou-se ainda
um Banco de Dados da cultura brasileira na
região, com a montagem de um fichário com
nomes para contatos por área, endereços e
telefones. O intuito é criar um cardápio cultural que possa ajudar na organização de
eventos.
Durante este ano, o grupo Cidadania também representou a Raízes junto à Embaixada
do Brasil na cerimônia do dia 7 de setembro.
A nível local, houve uma colaboração com os
representantes das comunidades estrangeiras
junto ao Bureau de l’intégration, com o
Collectif de Défense des Sans-Papiers e com o
Service pour la promotion de l’égalité entre
homme et femme (jornada de prevenção da
violência contra as mulheres nas comunidades
migrantes). A Raízes também foi representada na emissão de televisão Zig-Zag Café, na
televisão Suisse Romande.
Outro importante instrumento de comunicação e divulgação utilizado pela
Associação é o site Internet Raízes. A primeira
fase do projeto, de elaboração dos textos,
reunião das informações e concepção do site
está concluída, com o apoio do profissional
em webdesign Renato Feijó. Atualmente o
No decorrer dos últimos anos, a Raízes vem
realizando com muito entusiasmo os objetivos
a que se propôe, ou seja, ensinar a língua portuguesa e a cultura brasileira a um número
crescente de pessoas Na sexta assembléia geral
da associação, dia 29 de Continua página 18 ➙
17
CIGA-Informando Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004
➙ Continuação da página 17 abril de 2003, foi
eleita por unanimidade a sexta diretoria da
associação, composta de doze pessoas, com
Beatriz de Candolle na presidência. O grupo
confia na energia do engajamento de velhos e
novos membros nos grupos de trabalho para
continuar sua atuação pioneira em Genebra,
expandindo o entusiasmo pela cultura brasi-
Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
leira através de suas atividades, suas escolas e
sua participação em atividades e reuniões
diversas. A Raízes conta com o apoio de todos
na divulgação de seu trabalho e agradece às
pessoas que quiserem se voluntariar a ajudar
de alguma forma.
(Beatriz de Candolle e Patrícia Palagi,
editado por Irene Zwetsch)
Contatos da Raízes: Raízes - Associação para a Língua e a Cultura Brasileira
Rue des Savoises 15, 1205 Genève, GE, Tel /Fax: 022 321 00 40
Homepage: www.raizes.ch, E-mail: [email protected]
Cursos para crianças:
Informações e inscrições com Luísa Prado
Ivanhoe
(Recado no tel. Raízes 022 321 00 40
ou por email [email protected]).
Mala direta:
Patrícia Palagi
email: [email protected]
Boletim Informativo:
Bárbara Hepp Fontaine
email: [email protected]
Cursos para adultos:
Informações com Natalia Tomaz
(Recado no tel. Raízes 022 321 00 40)
Cinema e Teatro:
Márcia Oliveira ou Denise Lima
email: [email protected]
Biblioteca:
4as feiras de 14h às 18h.
Contato: Ignez Agra
email: [email protected]
LIVROS DO ELIO GASPARI
Os livros do Elio Gaspari sobre a
Ditadura Brasileira citados na
última edição do CIGA-Informando
foram editados pela Companhia
das Letras e podem ser adquiridos
através da Livraria Cultura:
www.livrariacultura.com.br.
Obrigada, Deborah Biermann, por
nos cobrar a publicação desta dica
para nossos leitores.
Festas Populares:
Marilac Mrula
(Recado no tel. Raízes 022 321 00 40)
FESTA PAGODE DOS ALMEIDA
Data: 12.12.2004
Horário: das 12 às 18 horas
Local: Pfarreizentrum Clara,
Lindenberg 8, Basel
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brasileiras, caipirinha e muita
animação.
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ou Irene 061 423 03 45.
18
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Basel no ano que vem.
Data: 12 de fevereiro de 2005
Horário: a partir das 20 horas
Local: KUSPO Münchenstein
Animação: Sambatuque e Escola
de Samba Sambrasiléia
Ingressos: CHF 20.00 (pré-venda)
e CHF 25.00 (no dia)
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CIGA-Informando Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004
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A cara do Brasil, no carnaval da Raízes
Contrariando a Declaração dos Direitos
da Criança, da ONU, que prevê que, «desde
o nascimento, toda criança terá direito a
um nome e a uma nacionalidade», a
revisão da Constituição suprimiu do parágrafo 12 o texto que considerava brasileiro
nato todo filho de pai ou mãe brasileiros
nascido no exterior.
pletarem 18 anos. Ao chegar à maioridade,
deverão comprovar residência no Brasil e
fazer opção pela cidadania brasileira, da
mesma forma que um cidadão estrangeiro.
A situação é ainda mais complicada para os
filhos de pais brasileiros que vivem em países
como Suíça e França, que não concedem
cidadania a estrangeiros nascidos em seu território se um dos pais não for cidadão nacional.
Se não confirmarem a cidadania brasileira aos
18 anos, comprovando residência no Brasil,
esses jovens se tornarão apátridas.
Desde 94, então, essas crianças recebem
um passaporte provisório. A confirmação
da cidadania brasileira está condicionada a
um processo judicial, quando elas com21
Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
O jornalista Rui Martins, que vive na
Suíça, é um dos milhares de pais brasileiros
que enfrentam o problema. Elisa, de nove
anos, sua quarta filha, só não ficará sem
nacionalidade por ter mãe suíça. Suas outras três filhas, duas nascidas na França,
onde estava exilado durante a ditadura
militar, e outra nascida na Suíça antes de
94, são brasileiras natas. «O que me impressiona é que, na escolinha de língua
brasileira, todas as crianças com menos de
dez anos vestem a camisa verde e curtem
ser brasileiras», diz Rui Martins. «Mas não
sabem que os políticos lhes prepararam
uma bela surpresa: perderem o passaporte
aos 18 anos», reclama o jornalista.
Ano 6 - N° 31 - Novembro 2004 CIGA-Informando
serviço do Brasil são reconhecidos como
cidadãos nacionais, o que não acontece
com quem está fora por questões particulares.
O senador Cristovam Buarque, do PT do
Distrito Federal, foi um dos parlamentares
que se sensibilizaram pela questão e está
acompanhando o assunto no Congresso.
Ele ressalta que alguns países europeus
reconhecem como seus cidadãos até os
netos de seus emigrantes, por isso estranha
a posição brasileira. «Do ponto de vista psicológico, emocional e mesmo do patriotismo é muito importante ser reconhecido
como cidadão de seu país, principalmente
para quem está morando no exterior», diz
o senador.
Segundo uma estimativa do Ministério
das Relações Exteriores, todos os anos são
realizados 10 mil registros de brasileiros em
seus consulados no mundo todo. O que
leva a um número de 100 mil brasileiros
com nacionalidade provisória nascidos a
partir de 94.
«A maioria dos brasileiros emigrantes,
por falta de informação, desconhece o
problema», ressalta Rui Martins. E alerta
que, daqui a oito anos, caso a decisão
ainda não tenha sido revista, todos os
«brasileirinhos», como ele costuma chamar
essas crianças, terão que voltar ao Brasil e
iniciar o processo de reconhecimento da
cidadania para não se tornarem apátridas.
«Brasileiro é brasileiro em qualquer lugar,
não importa onde nasceu», conclui
Cristovam Buarque. «Essas crianças e
jovens não podem ser abandonadas pelo
País que julgam ser seu», diz Rui Martins.
«Acho isso uma vergonha», desabafa o jornalista.
Na condição de correspondente internacional, Rui Martins teve a oportunidade
de falar sobre o assunto com diversas
autoridades brasileiras de passagem pela
Suíça nos últimos anos. A insistência no
tema e a repercussão na imprensa nacional
fizeram com que duas Propostas de
Emenda Constitucional (PECs) passassem a
ser discutidas no Congresso Nacional. Mas a
comissão especial, criada na Câmara
Federal neste mês (agosto) para analisar as
PECs, teve sua instalação adiada.
A expectativa de quem enfrenta a
mesma situação é de que seja restabelecido
na Constituição Federal o texto que garantia serem também «brasileiros natos os filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira
nascidos no exterior». Até porque a
Constituição adota um critério misto para a
definição de brasileiro nato. Os filhos de
pais brasileiros que estiverem no exterior a
Essa matéria de Paulo Galvez foi
publicada na P.7 da revista Chronica
Brasil N.2, de 29 de agosto de 2004.
As edições online da revista Chronica
Brasil em PDF estão no site:
www.agenda4.com.br
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