Exportações - O avanço das commodities
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Exportações - O avanço das commodities
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Edição 66 - 27/07/2011 Foto: Rafael Martins/Secom 1/7 Exportações - O avanço das commodities Maria Nassif –seguida de São Paulo Estudo commodities exterior. governo do Para Ipea avançaram oos alerta ex-ministro para aBresser 41% mudança para Pereira, 51% do perfil no ona câmbio total da pauta de deve produtos de ser exportações. ado vendidos preocupação Entre pelo Brasil central 2007 ao etornar-se de 2010, internacional “Estamos ex-ministro um contaminado 2005, do momento, e Holanda gás maquilador éInês aumentou seguir para hoje Luiz de pela eem ilustram Carlos um passos substancialmente um “doença montador México, Bresser ode dos temor holandesa”, afetar Países Pereira, nada dos produtos fortemente as especialistas Baixos há receitas outro economista de de mais risco ado mais de competitividade década desgraçado de para exportação alta eque cientista ode complexidade qual a1960, boa do Bresser daquele político. inserção que quando seu virar vem tecnológica. país, setor Ser do o um “boom” México alertando Brasil num industrial. México”, primeiro no dos éSer comércio desde afirma México preçoso commodities mantêm o virando real forte, possam comprometer, eede a atratividade no futuro, país a para indústria os capitais brasileira. internacionais, que Foto: Les Chatfiel 2/7 Exportações - O avanço das commodities Doca do Reino Unido, um dos grandes mercados de produtos da América Latina 3/7 Exportações - O avanço das commodities A participação reprimarização das da pauta de exportações do país já éao um fato. Entre 2007 ede 2010, a commodities publicado percentuais, Os dados são no de número de 41% estudo para 13por do dos 51%, boletim pesquisadores primárias depois Radar, de na pauta Fernanda estacionado Instituto exportações de De Pesquisa Negri no patamar e0,74%. brasileiras Gustavo Econômica dos 40% Varela saltou Aplicada nos Alvarenga, dez anos pontos ).os Em primarização da de exportações no Brasil: ainda um dilema ,Ipea minérios, (Ver dois gráfico pesquisadores principalmente 1) concluem minério de que, ferro, em em 2010, relação ode país aumentou ano anterior, seu e nível também exportação do açúcar. de Segundo exportações brasileiras, o exceto estudo, mundiais, opaís Brasil, categorias) desde 2005, em perde todos market os produtos share da (participação pauta de exportações do país nas commodities comércio do país representava 3,77% primárias de todas eter “outros” as exportações (item que inclui de petróleo). Em 2005, o(1990. commodities primárias desses exportados produtos. no mundialmente; mundo; Opauta em 2009, movia em 2009, sua 0,94% participação essa dos participação produtos subiu de para caiu média 4,66% para intensidade das exportações O tecnológica mundiais market share dos tabela produtos 1). de alta intensidade tecnológica era de 0,50 em 2005; foi de 0,49 em 2009 (ver A conjuntura Alvarenga, internacional. ano consolidou internacional, bilhões; 20 predominantemente bilhões. anterior, aEm como exportações enquanto internacional primarização Houve o 2010, total oBrasil principal das uma odas apaís para exportações economia forte contribuiu da parceiro asiático apauta retração China, chinesa de importou fortemente comercial brasileiras no exportações domesmo comércio decresceu US$ do para caiu Brasil. 30 brasileiras mundial, de isso. bilhões apenas US$ Entre subiram Ainda 197 de 11%. se 2008 segundo mercadorias 22% acentuou bilhões deNesse eUS$ em 2009, para 2009, De 16 período, com Negri brasileiras, bilhões US$ em a crise da e 152 relação a crise para China US$ ao se commodities. representavam país. Emas 2009, 0,49% o fornecia importações cerca Em de 2000, chinesas 2,5% as de exportações eperíodo, todas hoje significam as brasileiras 2% das para compras aauge China daquele ommodities c importadas pela China. 4/7 Exportações - O avanço das commodities PERDA COMPETITIVIDADE resultado de desempenho das primarização das exportações brasileiras não apenas commodities internacional, segundo oAestudo dos pesquisadores do no Ipea .mercado industrial. Écâmbio também Isso reflexo quer da dizer perda que de otempo, “boom” competitividade das de todos os setores no comércio compensou das que consideram exportações. umaDE forte que aum perda demanda abom Os duração, de autores competitividade doméstica no acham tem que de sustentado de éno um outros prematuro cenário setores. o aumento de falar valorização Por deoutros “desindustrialização” enquanto, da produção internacional ocorre industrial, a édas primarização do mas país, já commodities e alto pode ter séria repercussão futuro. O do possível e “Por comercial primarização que industrial. cinco sinal relativamente economista país orazões amarelo anos tem Brasil éaresultado observar será O um eminerais, de de exporta economista que, da está baixo David neutro toda lento”, pauta que se aceso”, coeficiente natureza, éKupfer, persistir, para de ode que país concorda para produtos exportações alerta. se a estrutura “passa opercebe resultará não de Universidade mercado que é exportação primários razoável por já esse com num um está interno maior momento é quadro ou Federal imaginar avançada”, um de com brasileira”, erecente, produtos processo clareza exportação de apenas do de que “fragilidade mudança diz no industrializados. oafirma que um de perfil comportamento Kupfer marginal. Janeiro se primeiro da consolidou sistêmica estrutural economista. – pauta dois (UFRJ), Ainda processamento O de da em da padrão nos assim, exportações. indústria”. observa pauta “A de últimos tudo economia diz, histórico que éoo“O o ENTIDADES EM ALERTA No Paulo metalúrgicos último (Fiesp), do 26, aprodução Central ABC durante e de Única um São Oéda seminário “sinal dos Trabalhadores amarelo”, eprodutiva Mogi sobre das aliás, o tema, Cruzes (CUT), acendeu a Federação divulgaram a Força também Sindical das um fora Indústrias documento, e da os área sindicatos acadêmica. intitulado São dos do diálogo, da produção ePaulo do emprego ,Brasil atenuar que se pretende repercussão ser uma do aumento pauta mínima da competitividade de debate com das oRio governo de medidas capazes de commodities protagonismo de da valorização da cambial indústria sobre no processo a estrutura de desenvolvimento”, industrial brasileira. já Aque proposta “a produção éterços “resgatar esua exportação odiz agrícolas suficientes documento, eodia para “tem atender seu apesar dinamismo a demanda do grande derivado da aumento nação principalmente brasileira”. “Mesmo da não indústria”. geram oo setor emprego de serviços”, e renda Foto: Ed Kohler A exportações apenas desempenho no É de os industrial, do primarização também outros mercado competitividade Ipea setores segundo reflexo internacional. brasileiras das das no de commodities da de estudo comércio um perda todos não bom “A CUT, indústria resultou conjuntura dos proposta vice-presidente ideia Metalúrgicos Artur automobilística, pessoalmente recuperar recessiva. Henrique medidas Michel do aABC, consensuais “O experiência Temer. àSilva carro integrada presidenta Sérgio Ramos. popular Nobre. das de por Dilma incentivo câmaras nasceu sindicatos Empresários 1992, Rousseff, desse ao setoriais aNobre. patronais criação setor, acordo”, em e trabalhadores fortemente da audiência de eindústria”, uma de lembra trabalhadores comissão que abalado ochãodeafirma pretendiam presidente seria tripartite por o mediada e presidente uma oMinistério levar do governo, da Sindicato pelo ade dada cada “Há decisões Negri, Ciência setor baixa um vez automobilístico, tecnologia. que processo eéem de mais Tecnologia hoje investimento incorpora ocupa Se perigoso, ada (MCT). só oindústria cargo o novas e, que criado portanto, Essa de está tecnologias”, nacional assessora por mudança sendo aEm um estrutura não cenário produzido já de diz andar pode Acompanhamento produtiva econômico rápido, ser internamente percebida do vai transitório, país”, ficar eno são fora pondera Avaliação os de que componentes uma pode Fernanda fábrica. do indústria afetar “No De as que Foto: Stock 5/7 Exportações - O avanço das commodities da porcentagem de produtos com maior valor agregado no comércio causa pre O tecnológica macroeconômico impasse juros, muito seminário definir nos de existe documento curto juros, o que política uma Banco prazo. de Fiesp-centrais porque baixaram estratégia e mudar do assinado industrial Central, “O comércio favorável” a governo apelo economia porque política nacional mas pela que exterior, parece o – dê não Fiesp cambial então oestá de conta que foi e desenvolvimento. eestrutura que aquecida, mas o(que presidente defensor remete pelas e de suficiente”, a jogou registra, neutralizar política centrais às a da políticas Lula apreciação toalha de ideia de afirma sindicais juros a(Luiz início, Como questão nessa cambial Bresser que e Inácio a cambial não conseguiu reivindica necessidade questão”, apenas cambial”, é e Lula Pereira, o de momento torna-se da juros. um alguma uma opina concorda Silva) um pacto “O política oFiesp, dos Bresser. um de coisa problema governo pressionou nacional mexer “ambiente expositores Nobre. industrial, “Não mais central os VALORIZAÇÃO CAMBIAL O estudo do Ipea, tendência valorização fundamentais estudo. investir para produtiva da houver compra contratos “tripé” economista câmbio propriamente moeda aelevado, reduzir vigente, necessidade elevação muito”, flutua, “É de do à nacional, preciso dólares cambial. David desindustrialização, amercado país. comercial. para valorização asegundo de afirma valorização das política Kupfer O investimento agregar de o documento “Políticas taxas o aumento futuro uma presidente Banco do de não valor política cambial do real juros de Central do rígida, câmbio não enxergar mas “Brasil àmaior inovação ou IOF da ativa apenas torna-se para concordam CUT. juros no sobre do –medidas atraem muita de isto mercado neutralizar diálogo” cada e No público, produtiva inovação entrada mais é, câmbio assim curto saída empresários mais vez que um sugere, futuro mas prazo, mais as de como a flutuante. –de dólares que no fenômeno grande num distorções investimento longo privado, eImposto profundas consiga, como o prazo todavia, regime eas documento para trabalhadores questão Um prazo”, financeiro medidas mínimo em do o a modelo como épaís); e longo em tecnologia, câmbio preciso eficientes afirmam de da carteira esse, para curto intensificação prazo, cuja do 120 não sobre que que desvalorização os em rigidez prazo serão mas dias sempre discutem reverter se autores apontam que aexterno opere para estrutura ééestá leva preciso opode a da que ado ono odo No estudo do Ipea, desvantagens”, prazo. a competitividade “Nossa ideia afirma dos os foi setores De pesquisadores elencar Negri. de todas as listaram tecnologia, instrumentos disponíveis e apontar usados para suas reduzir para vantagens o ode problema câmbio e ecom de aumentar curto ARedução Financeiras presidenta entrada Além fiscal cambial, intervenção disso, excessiva ono que Dilma (IOF) uma no limita ação Rousseff, câmbio para de as investimentos mais capitais possibilidades osindicais éafiscal estudo. uma direta estrangeiros, parece saída, O do estrangeiros governo governo de mas ter intervenções surtido o medida não aumento no diretos, mercado mostra efeito já do diretas tomada (até simpatia que de porque não moeda na pela moeda. são por Sobre o administração estrangeira mudanças Brasil gravados Operações também pelo no tem da regime imposto). registra um custo Foto: Stock 6/7 Exportações - O avanço das commodities Sobrevalorização do real dificulta vendas de produtos industriais TAXAÇÃO DE EXPORTAÇÕES igualmente reduzir neutralizaria investimento sempre acirculação foi rentabilidade o um polêmica, seu o interno. efeito problema comércio da “Esta a dessas taxação alta para internacional”, também internacional o mercadorias país, de O exportações estudo é que uma afirma desses desde decisão em relação a de os preços pesquisadora delicada, determinadas anos aponta a 1980 dos como pois produtos do medida a commodities. um sobre pequena esforço industrializados, as disponível, decisões gigantesco O efeito embora de seria que para Ipea .aumentar do Se medida maior caso Todavia, câmbio o26. câmbio seja valor pode necessário pondera, podem agregado. produzir corrigi-la, ter oalta intervir uma excesso “Sinceramente, “distorcendo” repercussão grande nesse de internalização distorção, cenário os não negativa, preços sei transitório”, desfavorável a para viabilidade do no dólar longo favorecer diz na às prazo, Fernanda dessa economia a produção sobre medida, De brasileira a industriais, Negri. estrutura de mas mercadorias ela acrédito está produtiva. essa valorização aí, de nacionais Estão desoneração público, estratégia diversificação Em estrangeiras em diretos, tirar setores entrevista, de também mas via podem possível de Banco agora, por de produtiva mais ana investimentos assessora brasileiros, se lista os Nacional seria com constituir dólares de das tecnologia. a utilizar providências apreciação do de não grandes que em MCT –Desenvolvimento “as apenas que abarrotam instrumento políticas “O sugere empresas foi cambial, Brasil que ativa em poderiam também setores de oa sempre durante de mercado, as brasileiras inovação Econômico aquisição empresas tradicionais, o foi ser aincentivo crise receptor eprimários e tomadas a de investimento de internacionalização lá eatividades de commodities”, tecnologia. Social fora àpreocupação 2008/2009 como líquido aquisição pelo ficaram (BNDES). tem governo de baratas”. acontecido, – investimentos de aponta e fomentar de Outra das ae política osalários, empresas Isso estudo. aomas pode de INFLAÇÃO TEMPORÁRIA segundo o estudo do Para o Bresser Pereira, todavia, opara câmbio (que, Ipea, valorização governo. temporário porque dia que proporção, inflação, parte pelos patamar seria de interesses Segundo os uma sacada “A recuperada custos da segundo real atual depreciação tática inflação, de estrangeiros”. contra ele, em serão mais de Bresser, seis uma em amedrontar mas uma pequenos de do três anos. desvalorização 25% real creio ação seria anos. Para implica em que mais eaex-ministro A de relação de sociedade o vale avaliação ex-ministro, curta efetiva que uma de atambém ela pena 30% duração”, queda 2005) do brasileira, afetaria pessimista governo resultaria para a temporária deve retórica em expôs os os levada ser trabalhadores para janeiro salários numa de oafaz uma dos ex-ministro, desvalorizar perda a de perda termo em salários depreciação 2011 salarial 36%, fazer “pelos exibia 6% no e oexportação com central um câmbio, essa eempresas seminário nos ortodoxos aumento cambial uma aumento recuperação troca de faz nessa do da e 7/7