Como Alcançar as Oportunidades para as Exportações

Transcrição

Como Alcançar as Oportunidades para as Exportações
Trade
Africa
Guião de Exportações
Como Alcançar
as Oportunidades
para as Exportações
Guião de Exportações
Para as PMEs Na África Austral
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Trade Africa
Guião de Exportações
Trade
Africa
Guião de Exportações
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Agradecimentos
A compilação deste Guião para as Exportações é resultado de um esforço conjunto de várias
individualidades para as quais me dirijo com gratidão. O meu principal reconhecimento é endereçado ao
German Development Cooperation e InWEnt como patrocinadores do “Trade Africa Intra Region Export
Promotion Program” e para o Dr. Astrid Mühlböck, quem desenvolveu o material original de treinamento,
do qual se criou as bases de elaboração deste guião. Gostaria também de estender a minha gratidão para
os parceiros do Programa Trade Africa e os formadores dos países participantes que revisaram o primeiro
“draft” deste guião e deram valiosas contribuições.
Especial gratidão endereço ao Messrs Foster G. Nyirenda e Robert Salama pelas suas valiosas
contribuições e edição desta publicação.Fyness Zachepa e Thandi Chitaukali pelo trabalho de
dactilografia!
Henry K. Kachaje
Business Consult Africa (BCA)
Blantyre, Malawi
July 2004
Trade
Africa
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Como Alcançar
as Oportunidades
para as Exportações
Guião de Exportações Para as PMEs Na África Austral
Compilado por Henry Kachaje
e traduzido por Alberto Bila
4 |
Prefácio … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … vi
Introduction … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … vii
Objectivo do guião para as exportações … … … … … … … … … … … viii
Capítulo I: Aptidão para as Exportações
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
1.6
1.7
1.8
Você está preparado para o mercado internacional?
Benefícios e riscos nas exportações … … … … … … …
Decisão em o quê e para onde exportar
…………
Elaboração do plano de negócio
………………
Compreensão do seu ambiente para exportações …
Integração Económica Regional: SADC e COMESA
Sistema Geral de Preferências (SGPs)
…………
Desenvolvimento Africano
e Oportunidade do Instrumento (AGOA) … … … … …
1.9 Organização Mundial do Comércio (WTO)
………
1.10 Comércio Trans-fronteiriço
……………………
1.11 Aptidão da Listagem para as Exportações
……
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2.1 Marketing Internacional / Comércio Internacional
…
2.2 Barreiras no Comércio Internacional
………………
2.3 Pesquisa do Mercado Internacional
………………
2.4 Abordagem da Pesquisa de Mercado … … … … … … …
2.5 Elaboração do Plano para o mercado Internacional …
2.6 Instrumentos de Promoção do Mercado Internacional
2.6.1 Participação em Feiras Comerciais … … … … … … …
2.6.2 Encontro entre compradores e vendedores
………
2.6.3 Missões Comerciais
……………………………
2.6.4 Parcerias Comerciais
……………………………
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Capítulo II: Marketing para as Exportações
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índice
Capítulo III: Financiamento das Exportações e Seguros
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
Financiamento das Exportações … … … …
Fontes de Financiamento das Exportações
Termos de Pagamento das Exportações … …
Risco da Taxa de Câmbio … … … … … … …
Seguros … … … … … … … … … … … … …
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Capítulo IV: Qualidade
4.1 Sistemas de Qualidade
… … … … … … … … … … … … … 44
4.2 Listagem dos requisitos de qualidade
… … … … … … … … … 47
Capítulo V: Transporte e Logística
5.1
5.2
5.3
5.4
Tipos de Transporte
……………………
Canais de Distribuição
…………………
Regulamentos para as Exportações
………
Incotermos 2000 … … … … … … … … … … …
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50
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Anexos
Anexo 1:
Instituições e contactos do Pessoal do programa “Trade Africa” … 60
Anexo 2:
Listagem dos websites mais relevantes para os exportadores
Anexo 3:
Listagem das publicações para os exportadores
… … 61
… … … … … … … 63
6 |
PREFÁCIO
Um dos maiores obstáculos das exportações nas economias dos países da
África Austral é a falta de sincronização dos mercados locais e regionais.
Contudo, qualquer tentativa de inserção dos produtos exportáveis, deve
ser acompanhada por um esforço apropriado de marketing de modo a
alargar as oportunidades de negócio das pequenas e médias empresas.
Sob o ponto de vista destas oportunidades o InWEnt - Capacity Building International, a maior Instituição alemã para o desenvolvimento dos
recursos humanos, treinamento especializado – iniciou o projecto “TRADE
AFRICA Promoção das Exportações” no Malawi, Moçambique, Africa do
Sul, Tanzania, e Zambia durante o ano 2002. Trata se de um treinamento
que compreende actividades para empresários e especialistas de marketing das emoresas , apoio às agências para a promoção das exportações,
estabelecimento de uma rede intra-regional dos formadores, incentivar
negócios orientados às exportações e organização de encontros intra-regionais entre compradores e vendedores com mais de 350 representantes de
empresas dos cinco países da SADC.
Este Guião para as Exportações é um dos resultados concretos da fase
piloto. Baseado no material de formação e adaptado às necessidades das
empresas e com subsídios do conhecimento práctico dos formadores e
das empresas participantes o Guião para as Exportações pretende assistir
e motivar outras empresas a preocuparem se em colocar os seus produtos fora das fronteiras nacionais entre os países da SADC e o resto dos
mercados mundias
Peter Nagel
(Head of Department 4.04)
Lydia Jebauer-Nirschl
(Project Manager)
prefácio
introdução
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INTRODUÇÃO
Com a globalização e a regionalização, abrem-se novas perspectivas
económicas de mercado internacional para os países da África Austral
e, ao mesmo tempo são expostos à novos desafios. Os pesquisadores
concluíram que o sector das exportações constitui um factor crucial
para o futuro desenvolvimento económico de qualquer país. O potencial comercial para os países da África Austral é prometedor. O Centro
Internacional de Comércio estima em 1 bilião de Euros para os próximos
anos.
A globalização e a regionalização conjugam esforços quando se trata de
alcance das oportunidades de mercado. Geralmente a competitividade
depende de dois factores: orientação da empresa para os mercados
globais e estabelecimento de empresas com negócios de base regional.
Um dos principais obstáculos da Economia orientada para as exportações na região da África Austral, é a falta de sincronização regional dos
mercados e as estratégias do marketing orientadas para a procura. As
pequenas empresas e médias empresas mais flexíveis terão boas oportunidades de negócio. A harmonização regional dos mercados também
aumenta a competitividade internacional das empresa dos países da
África Austral.
Se os países da região austral de África praticarem comércio uns com os
outros estar-se-à perante um aumento de comércio na região especialmente entre os países da SADC e/ou COMESA.
8 |
F I G U R A 1: I N T E R -R E L A Ç Ã O
DOS
CAPÍTULOS
Prontidâo para
as Exportaçôes
• Plano de Negócio
• AGOA
• WTO
• Comércio trans-fronteiriço
• SADC & COMESA
• Acordos Comerciais
Marketing para
as Exportações
• Pesquisa de mercado
• Barreiras para exportações
• Parcerias comerciais
• Barreiras não-tarifárias
• Missões comerciais
• Encontros entre
compradores e vendedores
Transporte e Logística
• Tipos de transporte
• Regulamentos para
as exportações
• INCO-TERMOS
• Canais de distribuição
Como Alcançar
as Oportunidades
Para exportar
Qualidade
Financiamento das
Exportações e Seguros
• Financiamento das exportações –
Necessidades e circunstâncias
Específicas
• Assegurar as exportações
• Termos de pagamento
• Riscos da taxa de câmbio
• Dimensões da Qualidade
• Sistemas de qualidade
• Listagem da qualidade
objectivos do guião
d a s e x p o r t a ç õ| e 1
s
OBJECTIVOS
DO
GUIÃO
DAS
E X P O R TA Ç Õ E S
Este Guião para as Exportações foi compilado basicamente do material
elaborado para o “Programa Inter-Regional para a Promoção das Exportações – TRADE AFRICA” – financiado pelo Ministério Federal de Economia, Cooperação e Desenvolvimento (BMZ); executado pelo InWEnt
e com assistência de APPLICATIO / DIALOG – foi tomado como projecto
piloto no Malawi, Moçambique, Tanzânia, Zâmbia e África de Sul em
2002 – 2003. O Guião para Exportações é para o uso exclusivo das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) na África Austral com o objectivo de
equipar ambas - as potenciais e estabelecidas - ao mesmo tempo que
equipa os exportadores potenciais e os já estabelecidos na região com
um conhecimento e instrumentos que lhes permitam identificar e alcançar as oportunidades comerciais disponíveis. O guião começa discutindo
os fundamentos de exportação e leva o leitor aos outros serviços que
facilitam o comércio internacional.
Capítulo 1 aborda os grandes factores que afectam o negócio das exportações tanto como a tomada de decisão para exportar; a importância
de elaboração de um plano de negócio e a compreensão do ambiente
internacional onde cada empresa poderá operar.
Capítulo 2 foca nos requisitos a tomar em conta no marketing internacional considerando os factores macro-económicos e outros assuntos
específicos que o exportador deve considerar.
Capítulo 3 aborda o financiamento para as exportações e seguros sob
o ponto de vista do papel que jogam no negócio das exportações.
Capítulo 4 a 6 foca a qualidade, transporte, logística, instrumentos e a
listagem. Estes são os principais ingredientes no negócio das exportações.
CHAPTER
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1.1
1.2
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1.4
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PART
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Você está preparado para o mercado internacional?
Benefícios e riscos nas exportações … … … … … … …
Decisão em o quê e para onde exportar
…………
Elaboração do plano de negócio
………………
Compreensão do seu ambiente para exportações …
Integração Económica Regional: SADC e COMESA
Sistema Geral de Preferências (SGPs)
…………
Desenvolvimento Africano
e Oportunidade do Instrumento (AGOA) … … … … …
1.9 Organização Mundial do Comércio (WTO)
………
1.10 Comércio Trans-fronteiriço
……………………
1.11 Aptidão da Listagem para as Exportações
……
…
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Capítulo 1
APTIDÃO PARA
AS EXPORTAÇÕES
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
Você está preparado para
o mercado internacional ?
Antes de pensar em explorar o mercado internacional, o primeiro passo a dar é preparar a sua empresa
para o mercado internacional. A sua empresa estaria
preparada para exportar? Tem o produto preferido
por este mercado e capacidade em termos de recursos para obter resultados bem sucedidos no mercado
internacional? Mesmo que tenha a certeza que a
sua empresa está pronta para penetrar no mercado
internacional, não será correcto entrar nesse mercado e pensar que irá obter bons resultados. Antes
de tudo existem outros factores críticos que um
negócio deve considerar quando elabora um plano
para as exportações.
Estabelecer
Objectivos claros
Objectivos claros devem ser estabelecidos para justificar a tomada de decisão em explorar o mercado
internacional. Um negócio deve compreender e
dirigir-se às exportações como um compromisso de
longo prazo. As questões seguintes poderão dar uma
rápida listagem dos aspectos a considerar durante
a avaliação da aptidão da empresa para as exportações e assistência na formulação dos seus objectivos.
1. Qual é a razão que leva a sua empresa ao mercado
internacional? Existem objectivos sólidos?
2. Qual é o comprometimento dos gestores da empresa
em exportar?
3. Será que as exportações são um impulso para o incremento das vendas? A empresa pode negligenciar- se
caso as vendas locais cresçam em relação às exportações?
4. Quais são as expectativas da empresa em relação às
exportações?
5. Com que flexibilidade a empresa prevê que as exportações sejam sustentáveis?
6. Qual é o nível de retorno do investimento que se
espera do programa das exportações?
7. Existe algum cliente local para os produtos comercializados além fronteiras? Se sim , quais são os países?
8. Quem são os seus concorrentes locais e estrangeiros?
9. Quais foram as lições e experiências tiradas das tentativas anteriores para exportar?
10. O que é que a perícia internacional tem feito para
este negócio? (experiência internacional em vendas,
capacidades de língua, etc)?
11. Qual é a estrutura organizacional requerida para
garantir as vendas no mercado internacional?
12. Qual é o volume do capital necessário e que pode
manter a produção para as exportações e marketing?
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
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Benefícios e riscos nas exportações
Existem vários benefícios e riscos que devem ser considerados quando se decide exportar os seus produtos.
Qualquer negócio envolve certos riscos e as exportações
não são uma excepção. As exportações envolvem não somente riscos normais de um negócio estabelecido dentro
do país de origem mas também os riscos associados com
o facto de o negócio ocorrer fora do país. A maior parte
dos riscos previsíveis poderão ser minimizados ou mesmo
eliminados através de uma planificação e esforços
adequados. Simplesmente é preciso conhecer quais são
os grandes riscos potenciais, assim o exportador saberá
tomar a melhor decisão.
Obviamente, os benefícios e riscos variam de negócio
para negócio, dependendo do produto, empresa, o país
alvo ou região assim como de outras variáveis. A melhor
estratégia para determinar os possíveis riscos e vantagens
é primeiro considerar os riscos e benefícios gerais e, posteriormente o seu efeito na sua empresa em particular.
Se os benefícios desequilibram os riscos, então o negócio
poderá continuar com os seus planos para exportar.
Poderá somente tomar a decisão de exportar quando os
benefícios contrabalançam os riscos e decidir que a sua
empresa tem vontade e capacidade de esforçar-se para
obter sucesso. Abaixo temos alguns exemplos de benefícios e riscos das exportações.
Benefits
Risks
•
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•
•
•
• A procura do produto pode cair antes de realizar
lucros aceitáveis.
• Competição com produtos similares do mercado
internacional.
• O negócio das exportações usualmente requerem um
financiamento adicional.
• Longo período de espera para os pagamentos e
dificuldades na colecção de procedimentos internacionais.
• Possibilidade de não-pagamento dos produtos pelo
importador.
• Oneroso o desenvolvimento dos materiais promocionais, que até certo ponto poderá não produzir
impacto.
• Subordinação dos lucros de curto prazo para ganhos
a longo prazo.
• O produto pode não alcançar o mercado internacional através de dificuldades de trânsito tal como
furtos, e outras barreiras não-tarifárias.
• A modificação dos produtos e/ou a embalagem para
as exportações é oneroso, o que pode não ir ao encontro dos consumidores do mercado internacional.
• Riscos políticos e culturais podem afectar a procura
dos produtos.
• Flutuações imprevisíveis na taxa de câmbio da
moeda.
•
•
•
•
Eleva a competitividade local dos produtos
Aumenta as vendas e os lucros
O país ganha a maior cota de mercado
Ganha o intercâmbio com o estrangeiro
Reduz a dependência dos mercados internos
Eleva a eficiência da produção através do uso total
da capacidade ou através da expansão da capacidade
de produção beneficiando assim as “economias de
escala.
Expandir a inovação de outros produtos similares.
Ganhar a vantagem na valorização da moeda local.
Valorização da moeda local através das receitas
geradas em moeda estrangeira.
Empresas exportadoras promovem a qualidade e a
inovação de novos produtos e ajuda a conquista da
maior cota de mercado
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
Decidir para Onde e o Que Exportar
Depois de analisar os benefícios e riscos envolvidos no negócio internacional, o outro passo
crítico é decidir que produtos a vender e onde. É
recomendado fazer a sua escolha para dois ou
três produtos. Mais do que três potenciais produtos requer uma pesquisa de tamanho considerável,
e alguns produtos seriam mais intensivos para a
pesquisa que os outros. A decisão sobre o produto
a exportar requer respostas para um elevado
número de questões, as quais tornar-se-iam um
desperdício de tempo.
e razoável) acerca do mercado alvo, país X. A
pesquisa deve revelar que o país X tem um grande
mercado para cadeiras de palha, não tem factores
culturais que possam provocar problemas; tem
uma população muito interessada nas cadeiras de
palha, existe um governo estável e que não existem cotas que proíbam a entrada do seu produto e
existe infra-estrutura que apoiam a recepção dos
seus produtos.
É possível descobrir que o país X não é local ideal
para vender as suas cadeiras de palha mas é o
melhor sítio para vender
Similarmente,
cestos de palma, enquandecidir sobre o país
to que o pais Y é um local
Vender no mercado doméstico ajuda
a exportar os seus
a empresa a preparar-se para o
ideal para vender cadeiras
produtos, seria mais
de palha. Assim, poderá
mercado internacional através do
fácil se começar por
seu envolvimento em uma série de
começar por pesquisar a
examinar dois países
possibilidade de exportar
questões tais como:
somente compará-los.
um determinado produto
Se a escolha envolve
para um determinado país
(i) Natureza dos produtos – se o
grande número de
produto será capaz de satisfazer
e descobrir que somente
países, será necessário
as necessidades e expectativas dos
outro tipo de produtos
mais tempo porque a
poderão ser bem vendidos
consumidores
pesquisa de um país
envés do seu produto.
(ii) Embalagem
é onerosa e consome
(iii) Controlo de produção e qualidade
Existem muitas questões
muito tempo. Muitos
para serem respondidas
(iv) Aspectos de distribuição
peritos recomendam
e promoção
em ordem a escolher o
fixar-se num país
seu produto, a menos
(v) Procura e satisfação
até conhecer bem o
que tenha já escolhido.
do consumidor.
mercado e estabelecer
Mesmo que julgue que
a sua presença.
conhece um produto que
quer vender, manter em aberto várias possibiliAté certo ponto a selecção de um produto dedades poderá acontecer que alcance lucros fabupende da selecção do mercado alvo, e vice versa.
losos a longo prazo. O produto que se consegue
Por exemplo, não é possível saber que a sua linha
vender bem no seu mercado local poderá não
de produtos é ideal para as exportações até que
corresponder ao mesmo no mercado internacional,
obtenhas uma informação adequada (suficiente
não por constar que o produto é mau mas porque
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
••••••
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Elaboração do
Plano de Negócio
existem barreiras culturais. Considerações na
embalagem ou outros problemas sucessivos com o
tempo. Esteja preparado para colocar algo a parte
por algum tempo e deverá fazer uma verificação à
posterior devido às mudanças rápidas do mercado.
Pode assumir como preocupação se poderá vender
o seu produto no mercado internacional. Por
exemplo, provavelmente pode assumir que será
impossível vender neve na Iceland ou chopsticks
nos países asiáticos. O senso comum diz que as
pessoas na Iceland não precisam e nem querem
comprar qualquer coisa que contenha estacas, e
que o mercado de chopsticks está saturado nos
países onde este produto é usado diariamente.
Ao decidir que produto a exportar, note que deve
assumir preventivamente que está exportar algo
que será bem recebido.
A prontidão para as exportações deve começar
com o mercado interno. Qualquer empresa que
se contemple com o mercado internacional deve
em primeiro lugar alcançar sucessos no mercado
nacional antes de tentar penetrar no mercado
internacional, ao menos que o produto tenha sido
manufacturado com um feitio particular (vestuário
árabe com um feitio longo para os homens
exportado da Tailândia para Arábia Saudita e
outros estados do Golfo). No Malawi poderá não
existir mercado para banana seca, mas poderá ser
exportada para a Europa.
É aconselhável para uma empresa que deve elaborar um
plano de negócio para as suas iniciativas de exportação.
Depois de completar a pesquisa do mercado internacional
e a empresa decidir penetrar no mercado internacional
o passo seguinte é a elaboração do plano de negócio. O
Antes de elaborar o seu plano de
negócios considere quatro questões:
1. Que serviço ou produto o seu
negócio oferece e que necessidades
satisfaz?
2. Quem são os potenciais consumidores dos seus produtos ou serviços
e porquê é que eles preferem os seus
produtos?
3. Eles têm a capacidade financeira
(capacidade de compra) para pagar
os produtos ou serviços que a sua
empresa oferece?
4. Como pensa conquistar os seus
consumidores?
5. Donde você pensa obter os recursos
financeiros para iniciar com o seu
negócio?
objectivo principal na elaboração do plano de negócio é
criar uma visão organizada do mercado internacional. De
uma forma geral, um plano de negócio é uma descrição
acerca do que a empresa quer fazer, como, quando e a
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••••••
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•••••••••• •
onde. O plano que pode servir de fonte de financiamento e crédito dos fornecedores, avaliação
das operações comerciais e financeiras disponíveis,
promoção do negócio e alcance das metas e
objectivos do negócio.
CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
Um aspecto importante de um plano de negócio
é que mostra a viabilidade económica (lucratividade) do negócio em consideração. Existem vários
formatos de elaboração de um plano de negócio
dependendo do uso e sector de actividade.
-
Formato de Um Plano de Negócio
Existem diferentes formatos usados quando se
pretende elaborar um plano de negócio dependendo do uso e sector de actividade do negócio.
Abaixo alguns elementos comuns que constituem
um plano de negócio:
•
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•
Tabela de Conteúdos/Índice
Sumário Executivo
Introdução
Estrutura económica
Análise do Mercado
Estratégia do Marketing
Operações
Plano de Gestão
Análise Financeira
• Tabela de Conteúdos/Índice
A tabela de conteúdos descreve o plano de negócio. Tornasse fácil os leitores encontrarem o que
mais lhes interessa.
• Sumário Executivo
O sumário Executivo não pode preencher mais do
que duas páginas e é o resumo da ideia principal
do plano de negócio.
• Introdução
O plano de negócio é introduzido nesta parte o
que significa que dá uma ideia geral, objectivos
e metas do projecto apresentados no plano de
negócio.
• Estrutura Económica
Esta secção descreve as condições gerais económicas do projecto i.é:
- As condições actuais do negócio tais como as
condições económicas e políticas internacionais
que poderão de outra forma afectar o sucesso do
negócio. Tais factores são a recessão económica,
a taxa de juros e a política cambial, a procura e
a tendência de vendas, políticas do governo, etc.
- Tendo uma boa compreensão sobre determinada
indústria, as suas operações serão com base nas
possíveis tendências sobre o seu negócio.
- Avaliação dos seus concorrentes. É bastante
importante ter um conhecimento profundo dos
seus concorrentes, suas forças e fraquezas para
ser capaz de elaborar as estratégias a tomar em
diante. Se possível pode explanar a sua integração no mercado e, quais as tácticas que pretende
usar para conquistar o mercado.
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
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- Avaliação das implicações legais tais como licenças e taxas etc.
- Deverá ter o conhecimento dos assuntos macroeconómicos.
Qual é a estratégia de promoção do produto? Será através
do jornal, rádio televisão, mensagens direccionadas,
panfletos, exposição (feiras) etc.. Cada uma das estratégias
acima tem o seu preço e impacto sobre as vendas.
• Estratégia do Marketing
O plano de marketing é uma das mais importantes
secções do plano de negócio porque descreve
as estratégias a adoptar para a venda dos seus
produtos/serviços para os seus potenciais consumidores/mercados. Este envolve a estratégia 4 Ps
nomeadamente Produto, Preço, Praça e estratégia
Promocional.
• Operações
Nesta secção descreve-se o seguinte:
- Capacidade e escala de produção. Isto envolve o processo
de fabrico de certa quantidade a ser produzida.
- Controlo de custos e inventário. Explica como vai receber
as matérias primas, transformação, produto acabado etc.
Deverá conhecer a fonte das matérias primas, qualidade,
preço, condições de pagamento, etc. incluindo meios de
transporte a usar no negócio.
- Facturação e receita. É baseada nas políticas de facturação dos consumidores e a recolha dos pagamentos. Requisitos para os recursos humanos. Explique os requisitos
do pessoal envolvido, termos de referência, necessidades
(i) Produto
Que produtos ou serviços são vendidos? Descreve
as especificações do produto, ex.: embalagem,
desenho, tamanho, quantidade, etc.
(ii) Preço
Qual é o seu plano de vendas de produto/serviços?
Qual é o preço a praticar? Qual será a sua estratégia de fixação de preços e os termos de venda para
a conquista de maior cota de mercado? Haverá
facilidades para os clientes assíduos ou descontos para grandes encomendas? Qual é a marca
adoptada tomando em conta a marca industrial,
procura dos consumidores, preços praticados pelos
seus concorrentes e os termos de venda? É preciso
tomar em conta a fixação de preços dos seus
produtos/serviços caso contrário pode sub valorizar
Header
ou super valorizar.
• Copycopy copy
• Copycopy copy
(iii) Praça
• Copycopy copy
• Copycopy copy
Que sistema de
distribuição
• Copycopy
copy será adoptado? Por
• Copycopy copy
exemplo os produtos
serão
• Copycopy copy directamente exportados para os usuários , agentes importadores ou
retalhistas? Onde é que o serviço será executado?
(iv) Promoção
F I G U R E 2: K E Y S E C T I O N S
OF A
BUSINESS PLAN
Financial Aspects
Company
Mission
Company Data
Information
Product & Service
What makes a
Business Plan
Persernal Data
on Owner
Marketing
Strategy
Future Programs
Human Resource
Aspects
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
de treinamento, tabela de salários e avaliação de desem- e fraquezas das suas estratégias. Descreve a
penho.
estrutura organizativa incluindo funções de cada
membro do pessoal e incluindo o CV.
• Plano de Gestão
É importante ter a pessoa certa para o seu trabalho.
Portanto, o plano de gestão é crítico para o seu plano de
negócio porque dá uma imagem clara das suas forças
F I G U R E 3: M A R K E T I N G S T R AT E G Y
Product
What product ( s ) to offer
Place
The distribution system
to be adopted
• Análise Financeira
O importante desta secção é colocar em conjunto
todas as projecções financeiras do negócio assim
como as receitas nos próximos três anos, fluxos de
caixa, e o balanço. Isto inclui o capital requerido
para embarcar nas exportações e como financialo. Não menos importante é incluir todos os custos
e receitas.
O plano de negócio não deve considerar como esforço desnecessário no acto de pedido de financiamento. É um instrumento para a empresa clarificar
a viabilidade das operações planificadas.
The Four P
of Marketing
Price
At what price to sell,
for examle will there be
refundes for early cleints OR
discounts for large orders.
Para mais informação poderá consultar:
• www.sba.gov/starting/indexbusplans.html
• www.bplans.com
Header
• www.businessplans.org/
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
Promotion
What will be the promotion
stragtegy for the product, will
it be through the radio, TVs,
small leaflets etc.
Header
Header Header Header Header Header Header Header
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• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
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Compreender o Meio
de seu Mercado para as Exportações
O mercado das exportações tem vindo a tornar-se
mais competitivo que antes devido a globalização
do comércio. A compreensão do mercado das exportações através da compreensão deste mercado
é essencial potenciar as decisões do negócio. Estes
assuntos estão relacionados aos acordos comerciais e mercados livres tais como AGOA, COMESA,
etc. que precisam de ser entendidas em ordem a
ser mais competitivo e explorar todas as oportunidades de negócio existentes.
Acordos Comerciais e Protocolos:
Que acordos comerciais e sua importância ?
Acordos comerciais são bilaterais (entre dois
países) ou multi-laterais (quando são entre mais de
dois países). Os acordos comerciais são geralmente
usados para estimular o comércio entre partes
contratadas. Os acordos comerciais são documentos que permitem que os bens de uma parte
contratada possam entrar no mercado do parceiro
por exemplo isenção de obrigações ou redução dos
mesmos. Em muitos casos o acesso é recíproco,
mas não sempre (exemplo do acordo de Cotonou).
É também normal que o acordo comercial estipule
que bens e serviços são qualificados para usar as
suas provisões, e quais não. Isto geralmente é feito
através das secção “regras de origem” do acordo
comercial.
Os exportadores e importadores que queiram usar
as provisões do acordo comercial é requerida a
apresentação do certificado de origem que são
geralmente endossados pelas autoridades de
controlo. As regras dos certificados de origem geralmente
emitidos pelas autoridades de controlo (por exemplo, é um
requerimento do acordo de Cotonou) ou por outra instituição reconhecida tais como a câmara de comércio (isto é
permitido sob a alçada do acordo da COMESA)
Os acordos comerciais estimulam o comércio entre as
partes em contracto porque permite a qualificação de
produtos de um beneficiário/país exportador para entrar
no mercado do país alvo a preços similares em relação aos
produtores locais, e baixos em relação aos produtos concorrentes provenientes de outra parte que não seja parte
do acordo. Como o preço é frequentemente a maior consideração dos consumidores, especialmente quando se entra
nesse mercado pela primeira vez, a vantagem dos acordos
comerciais não podem ser subestimadas pelas empresas
exportadoras ou facilitadores das promoções. Portanto, a
primeira coisa que uma empresa que intende explorar um
novo mercado deve verificar os acordos comerciais em
vigor, e quais são os condicionalismos para se qualificar
das suas provisões.
A maior parte dos acordos comerciais têm uma única
definição relativa ao que se refere a propriedade local, o
que é requerido para ser elegível e/ou outros requisitos.
Em alguns casos o país pode possuir vários acordos, que
oferecem oportunidades diferentes para o exportador
que possa não se qualificar em um acordo, mas poderá
manter a sua entrada neste mercado com base em um
outro acordo. Com o tempo isto poderá criar embaraços
em termos de interpretação e implementação, as vantagens ultrapassam as desvantagens. (mais informação no
sumário dos acordos comerciais, tabela 2)
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
Integração Económica Regional:
SADC e COMESA
A integração económica regional tal como a SADC
e COMESA em adição para os acordos bilaterais
entre países diferentes oferece oportunidades de
mercado na região. A proximidade dos mercados
também oferece aos exportadores e importadores
a oportunidade de competir em termos de preços e
entrega a tempo. Contudo, devido as similaridades
das características dos mercados exportadores é
preciso prepara- se para uma competição renhida com outros produtores da região. Isto obriga
os concorrentes a desenvolver produtos/serviços
únicos e diferenciados, tomando em conta a qualidade, entrega a tempo, termos de pagamento favoráveis e um negócio de exportações sustentável.
Comunidade de Desenvolvimento
para África Austral (SADC)
A SADC substituído pelo Conselho de Coordenação para
o Desenvolvimento de África Austral(SADCC). Os membros compreende Angola, Botswana, Malawi, Maurícias,
Moçambique, Namíbia, Lesoto, África de Sul, Swazilandia,
Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.
O objectivo da SADC é aumentar o acesso aos mercados dos produtos produzidos pelos países membros com
a finalidade de melhorar o nível de vida dos cidadãos.
Para atingir este objectivo, os governos usam abordagem
sectorial reconhecendo que as economias desses países
membros não estejam fora do contexto.
F I G U R E 4: S A D C M E M B E R S TAT E S
Victoria
Kinshasa
Daar es Salaam
Luanda
Lusaka
Lilongwe
Harare
Windhoek
Gaborone
Pretoria
Maseru
Cape Town
Port Louis
Maputo
Mbabane
SOUTH AFRICA
D E M O K R AT I C
REPUBLIC
OF CONGO
NAMIBIA
ANGOLA
B OT S WA N A
TANZANIA
SYCHELLES
M A L AW I
ZAMBIA
ZIMBABWE
MOZAMBIQUE
MAURITIUS
S WA S I L A N D
L E S OT H O
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
Desde o começo em 1992, um número considerável
de desenvolvimentos têm tomado parte incluindo
a assinatura do Protocolo Comercial em Maseru
Alguns objectivos do protocolo
comercial da SADC incluem:
(i) Incrementar o comércio interregional para a liberalização do
comércio.
(ii) Realçar o desenvolvimento
económico nos países membros.
(iii) Eficiência nos recursos de produção, alocação e utilização, e
(iv) Criação de zonas francas.
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importadores. Para atingir os objectivos acima, os governos
da SADC acordaram assinar o Protocolo Comercial para
eliminar todas as formas de barreiras que inibiam o comércio tais como as barreiras tarifárias e não-tarifarias. Isto é
tomado através de uma abordagem faseada para acomodar
também produtos sensíveis.
Mercado Comum para os Países
do Leste e África Austral (COMESA)
COMESA foi criado em 1994 para substituir a Área de
Comércio Preferencial (PTA) que existia desde 1981. Constituído por 20 membros incluem Malawi, Angola, Burundi,
Republica Democrática de Congo, Djibuti, Egipto, Eritrea,
Etiópia, Kenya, Madagáscar, Maurícias, Namíbia, Ruanda,
Seycheles, Sudão, Swazilandia, Uganda, Zâmbia, Zimbabwe
e Comores.
em Lesoto no dia 24 de Agosto de 1996: Com a
população de 190 milhões de habitantes e PIB
per capita de US $ 933, SADC oferece grandes
oportunidades de negócio para exportadores e
COMESA tem uma população de aproximadamente 340
milhões de habitantes com um produto interno bruto (PIB)
de cerca de US $170 biliões e o PIB per capita
F I G U R E 5: C O M E S A M E M B E R S TAT E S
D E M O K R AT I C
REPUBLIC
OF CONGO
M A L AW I
MAURITIUS
ANGOLA
S WA S I L A N D
L E S OT H O
TANZANIA
NAMIBIA
F I G U R E 6: F A C T S A B O U T T H E C O M E S A
Kartum
Dschibuti
Addis Abeba
Kinshasa
Luanda
Kampala
Nairobi
Kigali
Bujumbura
Dar es Salaam
Lusaka
Windhoek
Lilongwe
Harare
Moroni
Tananarive
Maputo
Mbabane
Maseru
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de US $ 690. O objectivo geral do COMESA é
criar um mercado comum no qual bens e serviços
movimentam-se livremente através das fronteiras
dos países membros.
A COMESA pretende transformar as Zonas Francas
(FTA) em União Aduaneira em 2004 (pretende remover completamente as barreiras tarifárias e não
tarifárias) e estabelecer a Tarifa Externa Comum
nos bens importados dos países que não são da
COMESA. Esta será uma fase posterior do crescimento económico.
CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
Benefícios da União dos Serviços Aduaneiros
da COMESA
1. Reduzir os custos do comércio trans-fronteiriço através
da simplificação das formalidades aduaneiras.
2. Aumentar a força negocial do COMESA. Como União
Aduaneira, os países são capazes de negociar melhor do
que um individualmente.
3. Com a abertura dos mercados da região, os países terão
vantagens nas suas economias de escala.
4. A união criará um ambiente favorável para o comércio
local trans-fronteiriço e o investimento estrangeiro.
Fonte: COMESA briefings No. 1 May 2002
P AÍS
T AXA
DAS OBRIGAÇÕES APLICADAS NA
COMESA
NAS MERCADORIAS
Djibuti
Egipto
Kenya
Madagáscar
Malawi
Maurícias
Sudão
Zâmbia
Zimbabwe
Obrigações do comércio livre – Sem obrigações ou pagamentos com efeitos
equivalente a todos os bens originários destes países.
Camarões
Eritrea
Ruanda
Uganda
20% (MFN) geral das obrigações
Burundi
40% (MFN) geral das obrigações
Etiópia
90% (MFN) geral das obrigações
Angola
Congo DR
Seychelles
MFN em taxas totais
Namíbia
Swaziland
MFN em taxas totais até á diminuição do erro.
Table 1: COMESA Free Trade Area Rates of Duty
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
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Sistema Geral de Preferências (GSPs)
O GSP é um arranjo dos países desenvolvidos para
os países em desenvolvimento através do sistema das Nações Unidas (NU). Foi desenhado para
permitir um acesso preferencial nos mercados do
GSP- país doador de produtos dos países em vias
desenvolvimento.
Em termos da legislação internacional de comércio
que rege (através da WTO), o GSP- país doador
não é permitida a discriminação em relação aos
países em desenvolvimento que estejam com a
concessão do estatuto do MFN. O sistema GSP não
é recíproco – os produtos do GSP- país doador não
se qualifica para as concessões de forma similar no
GSP - país receptor.
Enquanto o sistema GSP é notificado pelo sistema das
NU, cada país reconhece o GSPs é livre para determinar
que produtos terão a concessão do GSP, e qual o nível de
preferencia. Os estados membros da UE reconhecem a lista
que é aplicável para os mercados dos estados membros da
UE. Através do princípio de não discriminação, um país em
desenvolvimento que deseja incluir um dos seus produtos de exportação na lista GSP de um determinado país
desenvolvido geralmente deve convencer um certo número
de países em desenvolvimento para seguirem as suas
propostas. Empresas que queiram exportar para os países
que reconhecem as concessões do GSP devem passar pelas
autoridades relevantes se os seus produtos estão no país
da lista do GSP.
Crescimento Africano e Lei das Oportunidades (AGOA)
O crescimento africano e a Lei de oportunidades
(AGOA) foi assinado nos Estados Unido a 18 de
Maio de 2000. Esta lei oferece maiores concessões
(que se estende até 2008) para os países africanos
qualificados. AGOA abrange um leque de produtos
da lista GSP mas os exportadores africanos são
qualificados para produtos adicionais.
No fim do ano 2002 havia 38 países africanos
qualificados para as concessões de AGOA. Zimbabwe é o único país membro da SADC que não
foi qualificado devido aos correntes problemas
políticos. No ano 2002 os EUA importaram bens e
serviços US$ 18 bilhões de África – acima de 50%
das importações sob as provisões de AGOA (um
aumento de 10% no panorama de 2001).
AGOA permite também aos países africanos menos desenvolvidos adquirirem os insumos dos têxteis de países não
africanos e não norte-americanos com uma dispensação
especial que termina a 30 de setembro de 2004. Esta
concessão foi estendida para Botswana e Namíbia em
agosto de 2002, excluindo Maurícias, Seychelles, e África
do Sul como membros da SADC (aparte do Zimbabwe) que
não foi qualificado para a concessão especial. Em 2002 o
total de vestuário exportado no âmbito da AGOA equivale
a 60% do máximo volume permitido. Em 2003 esse valor
duplicou. Não existem nenhumas obrigações ou cotas em
vestuário feito em países africanos envolvidos pela AGOA.
Os exportadores que pretendem penetrar no mercado dos
EUA deve consultar as autoridades locais se o seu produto
qualifica-se sob as provisões da AGOA.
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
Organização Mundial de Comércio (WTO)
Todos os países envolvidos no Programa Interregional para a Promoção do Comércio apoiado
pelo InWEnt excepto a África do Sul e registados
como países em desenvolvimento de WTO. A África
do Sul ainda não declarou a sua opção (é um país
desenvolvido ou em desenvolvimento) para o WTO.
Os estatutos dos países em desenvolvimento indicavam que quatro países não eram requeridos a
apresentar nenhum compromisso aberto de mercado com base na Ronda de Uruguai. Contudo, vários
efeitos desta ronda, afectarão as suas economias.
As empresas envolvidas em comércio internacio-
nal extra-continental serão drasticamente afectados em
muitos dos seus mercados no estrangeiro. Isto acontece
porque em termos dos Acordos da Ronda de Uruguai todos
os países desenvolvidos são requeridos a reduzir suas obrigações no MFN e remover várias barreiras não tarifárias
tais como “Multi-Fibre Arrangements”. Isto terá efeito em
reduzir as margens de preferências que as empresas desses países actualmente exportam para UE( sob o Acordo de
Cotonou) e EUA (sob AGOA). Este processo de redução de
tarifas, aumentou a competição, e nos mercados de países
desenvolvidos esperasse que as negociações continuem sob
a égide da Ronda de Doha do WTO.
Comércio Trans-fronteiriço
O Comércio trans-fronteiriço tem vindo a ser desenvolvido desde os tempos remotos entre países
vizinhos. Um dos atributos desta forma de comércio é a fuga ao fisco e evasão das fronteiras.
Os estados da COMESA reconhecem o impacto
proveniente da liberalização através do comércio
trans-fronteiriço sobre as receitas do governo
e continuando a viabilizar alguns sectores da
economia. Isto é suportado pelo esforço conjunto
em programas financiados pelo Banco Africano de Desenvolvimento (ADB), União Europeia,
Fundo Monetário Internacional (IMF) e o Banco Mundial.
Os elementos chaves do programa são para facilitar o
comércio trans-fronteiriço, investimentos e pagamentos.
Os programas da CBI operam em princípios que permitam
a criação de pequenos grupos de estruturas regionais
integradas para dar a cada um concessões adicionais
recíprocas. Isto tem efeito na liberalização e integração de
pequenos grupos.
Os objectivos do CBI são:
1. Eliminação da tarifas no comércio inter-regional
2. Adopção de tarifas externas harmonizadas.
3. Harmonização limitada da lista dos itens para as barreiras não-tarifárias e protectoras.
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
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S UMÁRIO DOS A CORDOS C OMERCIAIS PARA M ALAWI ,
M OÇAMBIQUE , Á FRICA DO S UL , T ANZÂNIA E Z AMBIA
C OUNTRY
T RADE A GREEMENTS
Malawi
1. COMESA;
2. O ACP-EU Acordo de Cotonou;
3. Acordo bilateral de comércio Malawi África do sul;
4. O Malawi e Zimbabwe Acordo Bilateral de Comércio;
5. O Protocolo da SADC sobre o Comércio;
6. Como país em desenvolvimento é elegível usar vários Sistemas Gerais de Preferências (GSP), sistemas oferecidos pelos países desenvolvidos;
7. O Crescimento Africano e a Lei das Oportunidades (AGOA); e
8. Malawi é membro da Organização Mundial de Comércio (WTO).
Moçambique
1. Moçambique tem acordo Bilateral de comércio com a África do Sul;
2. O ACP-EU Acordo de Cotonou;;
3. O Protocolo da SADC sobre o Comércio;
9. Como país em desenvolvimento é elegível usar vários Sistemas Gerais de Preferências (GSP), sistemas oferecidos pelos países desenvolvidos;
4. O Crescimento Africano e a Lei das Oportunidades (AGOA); e
5. Moçambique é membro da Organização Mundial de Comércio (WTO).
Tanzânia
1. Tratado da Comunidade de África do Leste;
2. O ACP-EU Acordo de Cotonou
3. O Protocolo da SADC sobre o Comércio;
4. Como país em desenvolvimento é elegível usar vários Sistemas Gerais de Preferências (GSP), sistemas oferecidos pelos países desenvolvidos;
5. O Crescimento Africano e a Lei das Oportunidades (AGOA); e
6. Tanzânia é membro da Organização Mundial de Comércio (WTO).
África do Sul
1. União Aduaneira Africana para a África Austral (SACU);
2. Comércio entre África do Sul e União Europeia , Acordo de Desenvolvimento e
Cooperação (TDCA);
3. Acordo Bilateral Comercial com Malawi, Moçambique e Zimbabwe;
4. O Protocolo da SADC sobre o Comércio;
7. É elegível usar vários Sistemas Gerais de Preferências (GSP), sistemas oferecidos
pelos países desenvolvidos;
5. O Crescimento Africano e a Lei das Oportunidades (AGOA); e
6. África do Sul é membro da Organização Mundial de Comércio (WTO).
Zambia
1. COMESA;
2. O ACP-EU Acordo de Cotonou;
3. O Protocolo da SADC sobre o Comércio;
4. Como país em desenvolvimento é elegível usar vários Sistemas Gerais de Preferências (GSP), sistemas oferecidos pelos países desenvolvidos;
5. O Crescimento Africano e a Lei das Oportunidades (AGOA); e
6. Zâmbia é membro da Organização Mundial de Comércio (WTO).
Tabela 2: Sumário dos Acordos Comerciais
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
Lista de Aptidão para Exportar
Esta lista de 59 questões dá a uma empresa a
oportunidade de rapidamente verificar a sua
aptidão para exportar identificando possíveis
falhas antes de entrar no mercado estrangeiro. As
empresas que já exportam podem descobrir algo
importante para elas.
As questões estão organizadas em oito secções, cada uma
cobre um aspecto particular da preparação das exportações. Cada questão está formulada para ser respondida
com (SIM) ou (NÂO). O (SIM) para as questões em que a
empresa acha que está segura e clara sobre o aspecto de
exportar. Se a resposta é não a empresa precisa de obter
mais informação a propósito.
S ECÇÃO 1: E STRATÉGIA
NO.
Q UESTÃO
1
Tem conhecimento de que o seu país tem algum acordo bilateral ou multilateral para questões comerciais com estrangeiro?
2
Sabe se existem incentivos dados pelo governo para produtos dedicados ás
exportações?
3
Tem a descrição clara e escrita dos seus potenciais compradores, ou pode especificar quem são, onde estão, etc?
4
Levantou algum inquérito sobre a adaptação/aceitação do seu produto perante
os seus concorrentes, necessidades e desejos?
5
Fez um inquérito acerca das especificações técnicas e não-técnicas dos seus
potenciais compradores?
6
Está disposto a apresentar a estratégia de entrega do seu produto aos seus
compradores?
7
Está disposto a apresentar a estratégia de publicidade do seu produto aos seus
compradores?
8
Está disposto a apresentar a estratégia de preços para o seu produto?
Tabela 3: Listagem de Aptidão para Exportar
S IM
N ÃO
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CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
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S ECÇÃO 2: M ARKETING
NO.
Q UESTÃO
1
Já examinou se no seu potencial mercado existem compradores fora dos seus
desejos e que queiram que os seus produtos vão ao encontro das suas necessidades em relação aos seus concorrentes?
2
Tem meios de comunicação ao seu favor para comunicar-se com os seus compradores no estrangeiro através da publicidade e promoção?
3
Tem meios de comunicação ao seu favor com os seus compradores no estrangeiro através de participação em eventos comerciais internacionais, disseminação da literatura sobre vendas e pessoal de vendas?
4
O seu pessoal e procedimentos estão em altura para lidar com vendas no
estrangeiro e negociações?
5
Tem se preparado para localizar, seleccionar e negociar os termos de venda
com agentes de venda para ganhar a vantagem estratégica?
6
Já seleccionou algum Incoterm para a preparação das cotações?
S IM
N ÃO
S ECÇÃO 3: P RODUÇÃO
NO.
Q UESTÃO
1
Dada a taxa de utilização e a capacidade instalada da sua empresa, estaria em
altura de produzir as quantidade requeridas pelos seus compradores?
2
Tem estabelecido um sistema que assegure o nível de consistência
da qualidade?
3
Tem estabelecido um sistema que assegure a disponibilidade dos inputs em
quantidades suficientes em custos e tempo?
4
Tem estabelecido um sistema para assegurar a periodicidade da produção e
entrega dos produtos?
5
Tem tomado medidas que lhe asseguram que os custos médios de produção
unitários sejam consideravelmente baixos sem relação ao preço praticado de
modo a tornar mais competitivo os produto e os seus respectivos preços?
6
Tem estabelecido um sistema para a redução dos custos de produção em caso
de necessidade?
S IM
N ÃO
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•••••••••• •
CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
S ECÇÃO 4: D ISTRIBUIÇÃO
NO.
Q UESTÃO
1
Fez algum estudo da embalagem para o frete e fez alguma preparação?
2
O seu pessoal está habilitado para lidar com os procedimentos de exportações
e outros documentos?
3
Fez algum estudo relativo ao frete dos seus produtos e seleccionou a forma
óptima de acordo com a realidade e custos?
4
Onde é que os seus custos de manuseamento são elevados em relação aos seus
concorrentes; esta medida constitui uma desvantagem?
5
Tem já preparado material para um armazenamento especial dos seus produtos
em caso de necessidade?
S IM
N ÃO
S IM
N ÃO
S ECÇÃO 5: F INANÇAS
NO.
Q UESTÃO
1
Já fez cálculos para determinar qual o valor do capital inicial necessário para
começar com as exportações e quando é que será necessário?
2
Se e quando necessita de financiamento através das instituições financeiras,
e está capacitado para satisfazer as exigências impostas?
3
Pode encorpar recursos no mercado externo sem prejudicar o mercado local?
4
Fez já os cálculos da lucratividade sob diferentes condições (ex. Termos de
pagamento, quantidade de encomendas, espcificação do produto, capacidade
de utilização, incentivos para as exportações, etc.)?
5
Já estimou os riscos que a sua empresa poderá incorrer exportando e tomou as
devidas precauções em relação a esses riscos?
6
Sabe como usar o financiamento antes e depois do embarque das suas
mercadorias?
7
Fez alguma preparação para avaliar os clientes no estrangeiro em termos de
dar o seu produto á crédito e assegurar que os pagamentos serão feitos?
8
Tem tudo preparado para todos os registos das transações das exportações?
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
S ECÇÃO 6: A NÁLISE
NO.
E
••••••
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• • • • • • • • • • • | 21
P LANIFICAÇÃO
Q UESTÃO
1
O seu plano para as exportações foi devidamente elaborado e justifica a escolha do mercado que pretende explorar?
2
O seu plano para as exportações está claro e justifica a posição que o seu produto vai tomar e os atributos que merecerá nesse mesmo mercado?
3
Decidiu qual é a capacidade que deve possuir para implementar com sucesso a
sua estratégia?
4
O plano das exportações estabelece uma clara articulação com o mercado
alvo? (Promoção e publicidade)
5
O plano para as exportações destaca e assegura como será o fornecimento dos
inputs em termos de quantidade e tempo?
6
O plano das suas exportações articula claramente como pretende construir
capacidade de produção suficiente para produzir e entregar quantidades de
acordo com as ordens de exportação?
7
O plano para as exportações assegura uma produção regular com custos óptimos de forma a satisfazer as encomendas?
8
O plano de negócio articula se com o nível de qualidade dos produtos de modo
a garantir uma exportação consistente?
9
O plano para as exportações torna claros como os canais de distribuição (agentes, grossistas, retalhistas, etc.)serão seleccionados e usados?
10
O plano para as exportações torna claro como serão fixados os procedimentos
que permitam um registo eficaz das suas transacções?
11
O plano para as exportações inclui projecções do balanço pró-forma e receitas
para os próximos 3-5 anos?
S IM
N ÃO
22 |
1 2 3 4 5 A
S ECÇÃO 7: O RGANIZAÇÃO
NO.
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•••••••••• •
E
CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
C OORDENAÇÃO
Q UESTÃO
1
Tem indicações de alguém para controlo de venda, com certa autoridade/responsabilidade e calendário?
2
Tem alguém responsável pelo nível adequado do capital circulante para a produção para as exportações com responsabilidade e responsabilidades claras?
3
Tem alguém responsável pela produção e entrega das encomendas para as
exportações com autoridade e responsabilidade e calendário?
4
É possível recrutar um pessoal competente para promover as vendas. Recrutamento e treinamento?
5
É possível recrutar um pessoal competente para manter um nível adequado do
capital circulante através de treinamento ou recrutamento?
6
É possível recrutar um pessoal competente para manter a produção e entrega
das encomendas através de treinamento ou recrutamento?
7
Pode solicitar recursos(dinheiro, tempo, etc) para promover as vendas?
8
Pode solicitar recursos(dinheiro, tempo, etc) para manter um nível adequado do
capital circulante?
9
Pode solicitar recursos(dinheiro, tempo, etc) para promover a produção e entrega das encomendas?
S IM
N ÃO
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 1: BUSINESS READINESS FOR EXPORTING
S ECÇÃO 8: M ONITORAMENTO
NO.
E
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M ELHORAMENTO
Q UESTÃO
1
Tem desenvolvido procedimentos para monitorar o cumprimento das actividades relacionados com a promoção de vendas e fecho de contas?
2
Pode solicitar recursos(dinheiro, tempo, etc) para promover actividades relacionadas com a manutenção do nível adequado do capital circulante e operações?
3
Tem desenvolvido procedimentos para monitorar o cumprimento das actividades relacionados com a produção e entrega das encomendas?
4
Tem criado um sistema pelo qual lhe é fornecida a informação relacionada com
a promoção de vendas, fecho de contas, grau de sucessos e formas de
melhoramento?
5
Tem criado um sistema pelo qual lhe é fornecida a informação a informação
relacionada com manutenção adequada do nível do capital circulante para as
exportações e operações e o grau de sucesso e formas de melhoramento?
6
Tem criado um sistema pelo qual lhe é dada a informação acerca das actividades relacionadas com a produção e entrega das encomendas e o grau de
sucesso e formas de melhoramento?
S IM
N ÃO
CHAPTER
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•
PART
1 3 4 5 6
•••••
2.1 Marketing Internacional / Comércio Internacional
…
2.2 Barreiras no Comércio Internacional
………………
2.3 Pesquisa do Mercado Internacional
………………
2.4 Abordagem da Pesquisa de Mercado … … … … … … …
2.5 Elaboração do Plano para o mercado Internacional …
2.6 Instrumentos de Promoção do Mercado Internacional
2.6.1 Participação em Feiras Comerciais … … … … … … …
2.6.2 Encontro entre compradores e vendedores
………
2.6.3 Missões Comerciais
……………………………
2.6.4 Parcerias Comerciais
……………………………
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
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…
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…
…
…
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35
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Capítulo 2
MARKETING
PARA EXPORTAÇÕES
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••••••
CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
Marketing Internacional/Comércio para Exportações
O marketing internacional é baseado no marketing
geral mas a maior diferença é que os seus produtos
e serviços têm que atravessar as fronteiras política
e nacional. Este processo tem implicações no
marketing do seu produto. O potencial exportador necessita de conhecer a procura dos seus
produtos/serviços no mercado externo, a competitividade entre os produtos locais e importados,
regulamentos nacionais (país de origem e mercado
externo), canais de distribuição, clima político,
financiamento, risco de câmbio da moeda e outros
aspectos legais.
Algumas questões relacionadas com o
mercado internacional incluem:
(i) Existência de barreiras para as
exportações no seu próprio país ou
barreiras para importação no país
alvo.
(ii) Financiamento para exportações.
(iii)População para absorver um determinado tamanho de mercado.
(iv) Distribuição de rendimentos e rendimento disponível.
(v) Situação económica incluindo a
posição da moeda estrangeira.
(vi) Filosofia e religião.
(vii)Características do consumidor,
exemplo, exemplo formação académica, hábitos de consumo, língua,
cultura, etc.
(viii)Comunicação incluindo a rede de
transportes.
(ix)Situação ambiental e medidas de
segurança.
(x) Rácio de créditos.
(xi)Política comercial.
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
••••••
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••••••
Barreiras para o Comércio Internacional
Um dos maiores desafios que o comércio internacional se sujeita são as barreiras tarifárias e não tarifárias que um exportador incorre quando exporta.
Apesar da estrutura reguladora estabelecida pela
organização mundial de comércio (WTO) e outros
acordos multilaterais, regionais e acordos bilaterais
, o comércio internacional não é completamente
livre.
Abaixo estão listados os alguns impedimentos para
a livre circulação de bens e serviços no comércio
internacional.
Controlo da Qualidade
Alguns países estabeleceram medidas drásticas
relativas a importação produtos alimentares. Por
exemplo, é permitida a importação de amendoim
com um nível de aflotoxin conforme os níveis
estipulados; ou a embalagem deve satisfazer certas
conformidades, tamanho, comprimento, material
usado, etc. Regulamentos rigorosos são aplicados
para garantir aspectos de segurança (ex. amplificadores eléctricos) e aspectos ambientais dos
produtos a serem exportados.exported.
Regras de Origem
Isto tem sido objecto de discórdia especialmente
quando o produto é originário de um país em
desenvolvimento. 35% dos produtos originários
dos países da COMESA/SADC por exemplo não são
aceites por alguns países dependendo da origem
da matéria prima para a produção dos produtos a
exportar.
Regras de Origem
Isto tem sido objecto de discórdia especialmente
quando o produto é originário de um país em
desenvolvimento. 35% dos produtos originários
dos países da COMESA/SADC por exemplo não são
aceites por alguns países dependendo da origem
da matéria prima para a produção dos produtos a
exportar..
Avaliação Aduaneira
As autoridades alfandegárias tem avaliado diferentemente o mesmo produto. Como resultado
disto ocorrem atrasos na emissão do certificado
dos bens.
Formalismo Administrativo/Burocracia
Estes são atrasos administrativos geralmente
associadas com a entrega de certos documentos
tais como permissões para importação e caderneta
de ineficiência..
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CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
Pesquisa do Mercado Internacional
De forma a avaliar os mercados para o seu produto
sistematicamente é preciso levar a cabo uma
pesquisa detalhada do mercado alvo. A pesquisa
de mercado é um processo de recolha avaliação da
informação do mercado alvo com o objectivo de
identificar as oportunidades e constrangimentos.
Uma empresa pode pesquisar o mercado usando
tanto fontes de dados primários ou secundários.
Algumas questões específicas na
pesquisa de mercado internacional
abarcar o seguinte:
• Procura, crescimento e tendência dos
preços dos produtos (se o produto já
existe no mercado)
• Hábitos de compra e práticas culturais.
• Tamanho da competição e quais são
os principais concorrentes no mercado específico ou região.
• Características do mercado, o que
é que produz, como distribui, como
se comunica e quais são as suas
estratégias?
• O tamanho do mercado. Quantos
habitantes existem lá, qual o seu rendimento actual e as suas tendências
futuras? Qual é o comportamento da
Economia e qual o clima de investimentos?
Pesquisa primária de mercado é quando os dados
são recolhidos directamente do mercado internacional através de entrevistas, investigação ou outros
contactos directos com os representantes e potenciais compradores ou consumidores. A vantagem
da pesquisa primária de mercado é que a empresa
precisa de fornecer perguntas específicas para
respostas específicas. A principal desvantagem é
morosa. Muito complexo e oneroso.
Pesquisa Secundária de Mercado é quando
uma empresa recolhe os dados a partir de fontes
”secundárias”, tais como estatísticas do comércio, revistas sobre o comércio, a Internet, Centro
Internacional de Comércio (ITC), publicações, etc.
Este método é conhecido também como Pesquisa
de Gabinete. A obtenção de informação através
de fontes secundárias é menos oneroso e ajuda a
empresa a evitar mercados pouco prometedores e
no entanto capacita a empresa a evidenciar esforços para aqueles produtos promissores e mercados.
A principal desvantagem das fontes secundárias
de dados é que a informação pode estar fora de
uso em relação a situação desses mercados, não
específica para o seu negócio.
Contudo, tendo decidido tomar a pesquisa do mercado internacional, existem dois factores importantes a considerar;
- Tanto a pesquisa de gabinete ou de campo ou
ambas
- Qual é a origem da informação’
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
••••••
Pesquisa de Gabinete
A informação sobre o mercado alvo pode ser
recolhida através da pesquisa de gabinete usando
os dados secundários. Neste caso, o relatório do
negócio e os relatórios das pesquisas já efectuadas,
a Internet, livros revistas sobre o comércio etc.
poderão ser fontes importantes de informação.
A informação adicional poderá ser conseguida
estabelecendo contactos com bancos, Câmaras
de comércio e indústria, empresas de consultoria,
agências de Frete, agências para a promoção das
exportações, missões estrangeiras e outras agências estrangeiras para a promoção das exportações, etc.
(i) Existe mercado para os meus
produtos? ?
(ii) Existe a necessidade para adaptação
do produto?
(iii) Qual é a situação da configuração,
cor, preço dos meus produtos?
(iv) Quais são os canais de distribuição
que os seus produtos usam?
(v) Que métodos de publicidade são
usados para os meus produtos?for
my product?
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••••••
Pesquisa de Campo (Dados Primários)
Esta implica visitar o país para onde se pretende
exportar. Poderá ser mais oneroso mas , se bem
preparado poderá ser mais efectivo na recolha da
informação. A pesquisa de campo pode ser levada
a cabo depois dos resultados da pesquisa de gabinete indicadas as possibilidades de exportar para o
mercado alvo.
A pesquisa de campo deve ser levada a cabo por
uma equipe especializada ou através das missões
comerciais. É possível também trazer amostras
e obter um feedback imediato dos importadores sobre o seu produto, retalhistas, agentes de
importação, sectores do governo e outros. As feiras
comerciais fornecem excelentes oportunidades
para o ensaio de novos produtos em pouco tempo
e custos aceitáveis.
Se ambas as pesquisas de gabinete e campo bem
realizadas é importante analisar os resultados e
implementar as conclusões correctamente.
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CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
Abordagem de Passo-à-Passo
para a Pesquisa de Mercado
A sua empresa pode encontrar bastante utilidade
nos seguintes passos. Envolve identificar e avaliar
os potenciais mercados e, fazer conclusões e informar as decisões.
A. Identificar os Potenciais Mercados
Passo 1. Obter estatísticas das exportações que
indicam os produtos para as exportações de vários
países. Publicações de estatísticas para as exportações que dá uma indicação sobre o destino das
exportações do seu país. Tais estatísticas fornecem
informação sobre os maiores exportadores de
produtos similares em todo o mundo.
Passo 2. Identificar cinco a dez mercados mais
largos e com rápido crescimento. Verificar o seu
comportamento nos últimos três a cinco anos.
Tem o mercado crescido ao longo desse tempo?
Verificou se um crescimento nas importações mesmo durante o período de estagnação e recessão
económica. Se não, será que o crescimento resume
se a recuperação económica?
Passo 3. Identifica alguns pequenos emergentes
mercados que podem fornecer oportunidades de
base. Se um mercado é emergente, deve possuir
poucos concorrentes estabelecidos nesses mercados. As taxas de crescimento serão substancialmente altas nesses mercados para se qualificar
como mercados já estabelecidos, dados como
ponto de partida.
Passo 4. Incidir em três a cinco mercados estatisticamente prometedores para a continuação da
avaliação. Consulte a sua agência de promoção das
importações mais informações e guiões.
B. Avaliar os Mercados Alvos
Passo 1. Examinar as tendências dos produtos da
sua empresa assim como os produtos relacionados que podem influenciar a procura. Calcular o
consumo do produto e a quantidade contabilizada
das importações.
Passo 2. Averiguar as fontes de competição,
incluindo a produção industrial doméstica e os países mais fortes em que as suas empresas operam
nesses mercados em consideração.
Passo 3. Analisar os factores que afectam o
marketing e o uso do produto em cada mercado, tais como os sectores de uso final, canais de
distribuição, culturas idiossincrasias ou práticas de
negócio.
Passo 4. Identificar e analisar qualquer barreira
estrangeira (tarifária ou não-tarifária) para o
produto a importar no país alvo.
Passo 5. Identificar qualquer incentivo do governo
que promove exportações do seu produto particular em ambos os países assim como para o país
para onde se pretende exportar.
C. Tirar Conclusões
Depois de analisar os dados, pode se concluir que
os seus recursos de marketing podem ser aplicados
efectivamente em poucos países. No geral, se a
empresa é nova nas exportações, donde os esforços
devem ser direccionados para poucos mercados.
Exportar para dois ou três países permite que
a empresa possa alocar os seus recursos sem
desperdiçar os seus esforços domésticos de vendas.
Os recursos internos da empresa determinam o seu
nível de esforço.
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CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
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••••••
Elaboração do Plano
para as Exportações
A partir do momento em que toma a decisão de
exportar os seus produtos, é importante elaborar
um plano para as exportações. O processo de elaboração poderá começar com os objectivos da empresa em atingir o consenso nas metas, objectivos,
capacidades, e constrangimentos. É crítico, que
todos os aspectos de um plano para as exportações
devem estar de acordo entre o pessoal que estará
envolvido no processo das exportações, assim
devem ser responsabilizados na sua execução.
O plano das exportações deve ser simples, especialmente no princípio desde que os dados do
mercado e os elementos da planificação não estejam disponíveis. Quando a recolha vai se tornando
mais eficiente o plano deve ser mais detalhado e
completo.
Um plano para as exportações deve ser elaborado
como um instrumento de gestão, não pode ser um
documento estático. Os objectivos no plano serão
comparados com os actuais resultados para se
poder medir o sucesso das diferentes estratégias.
O plano deve ser um documento vivo e modificado
para tornar mais específico e com o objectivo de
quanto mais possível informação e experiências
ganhas. Um plano mais detalhado é recomendado
para as empresas que intendem exportar directamente. As empresa que optam pelo método de
exportação directa requerem planos mais simples.
An export plan should be viewed and written as
a management tool, not as a static document.
Objectives in the plan should be compared with
actual results to measure the success of different
strategies. The plan should be a living document
and be modified to make it more specific and
as objective as possible as new information and
Objectivos do Plano para Exportações
Um plano para exportações é basicamente
um caminho para o mercado alvo. Normalmente serve objectivos diferentes e os
mais importantes são:
a) Destacar metas claras e objectivos.
b) Reúne factos para determinar as forças,
fraquezas, ameaças e oportunidades
para as exportações.
c) Criar um plano de acção que toma
em consideração todas estas questões.
O plano inclui objectivos específicos,
calendarização para implementação,
monitoramento, avaliação.
experiences are gained. A more detailed plan is
recommended for companies that intend to export
directly. Companies choosing indirect export methods may require much simpler plans.
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CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
Modelo de um Plano para as Exportações
Um plano para as exportações deve conter as seguintes
secções chaves:
• Organização Interna e Procedimentos
• Metas de vendas: Lucro e Previsões de Prejuízos
Parte I – Declaração de Obrigação
da Política das Exportações
Parte IV - Tácticas: Passos de Acção
• Mercados Primários para as Exportações
• Mercados Secundários para as Exportações
• Esforços Directos e Indirectos do Marketing
Parte II - Situação/Background Analises
• Produto ou Serviço
• Operações
• Pessoal e Organização para as Exportações
• Recursos da Empresa
• Estrutura da Indústria, Competição, e Demanda
Parte III - Componente de Marketing
• Identificação, Avaliação, e Selecção dos Mercados
para a Exportação
• Selecção do Produto e Preço
• Canais de distribuição/métodos
• Termos e Condições
Parte V – Orçamento para as Exportações
• Declaração Pró Forma Financeira
Parte VI – Plano de Implementação
• Follow-up
• Periodicidade Operacional e Revisão(Medir os Resultados em Relação ao Plano)
Anexos: Background dos Dados no Mercado Alvo
• Estatística Básica do Mercado: Histórica Projectada
• Background dos Factos
• Ambiente Competitivo/vantagens
Um bom plano para as exportações abarca as seguintes questões:
1. Que produtos serão seleccionados para as exportações? Que modificações devem ser feitas se esse é o
caso?
2. Qual é a quantidade de produtos a vender localmente e internacionalmente?
3. Para onde os produtos serão exportados (mercado alvo)?
4. Como é que os produtos serão transportados para o mercado alvo?
5. Que documentos são exigidos localmente, em trânsito e no mercado alvo?
6. Que métodos de pagamento serão acordados?
7. Quais as características do consumidor no mercado alvo? Qual é o marketing e os canais de distribuição
que serão considerados mais apropriados para o sucesso do negócio?
8. Que desafios para atingir o mercado (competição, diferenças culturais, controlo das importações e barreiras tarifárias e não tarifárias, etc)?
9. Qual é o preço das exportações e como será determinado?
10. Quais as fases operacionais que devem ser consideradas e quando?
11. Qual é o calendário para a implementação de cada elemento do plano?
12. Qual é o pessoal e os recursos da empresa que serão dedicados para as exportações?
13. Qual será o tempo e custo de cada elemento?
14. Como é que os resultados serão avaliados?
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
••••••
1 2 3 4 5 6
••••••
Instrumentos de Promoção do Comércio Internacional
Existem vários instrumentos para a promoção
das exportações que podem ser empregues em
um novo mercado para as exportações. Os mais
comuns são as Feiras Comerciais, Encontros entre
Compradores-Vendedores, Missões Comerciais e
Parcerias Comerciais.
Participação em
Feiras Comerciais
A participação em feiras internacionais ou
regionais é a via mais efectiva de penetração no
mercado internacional. As feiras comerciais são
um excelente instrumento para aprender acerca
de diferentes mercados, para encontrar canais
de distribuição dos seus produtos, para testar as
reacções dos consumidores, para avaliar a competição e estabelecer parcerias em joint venture.
As feiras comerciais estão a tornar-se mais e mais
populares no continente africano e continuam a
ser um dos melhores instrumentos de marketing
usado na Europa.
As empresas podem participar como expositores ou
simples visitantes em tais eventos. Cada uma das
formas atrás mencionadas tem as suas vantagens
e desvantagens. É sugerido que em primeiro lugar
que as feiras mais relevantes sejam visitadas, poupando enormes esforços em participar como um
expositor pela segunda vez. Estas visitas podem ser
usadas para os primeiros contactos e uma grande
pesquisa de mercado (i.e. que tipo de produtos são
vendidos, que empresas participantes de outros
países, qual é a qualidade dos seus produtos e
como é que a competição é observada).
.
Tipos de Feiras Comerciais
Existem vários tipos de feiras comerciais: Geral e
especializadas
i) Feiras Comerciais Gerais (universal)
Uma feira comercial geral é geralmente uma feira
comercial onde todos os produtos e serviços são
apresentados, desde os produtos agrícolas e animais até maquinaria e produtos de consumo como
vestuário, calçado e outros tipos de serviços.
ii) Feiras Comerciais Especializadas
As feiras comerciais especializadas dedicam-se
a um único sector industrial ou comercial ou
selecção destes. Estes poderão ser ainda do sector
agrícola, Tecnologias de Informação, livros, etc.
Em muitos casos feiras especializadas somente
admitem os visitantes comerciantes mas algumas
permitem o público em geral participar mas em
tempos restritos.
Some reasons why an SME may want to
attend a trade fair:
• Avaliar o mercado, o produto e as tendências
da configuração do produto
• Penetrar em novos mercados
• Consolidar e melhorar a quota de mercado
• Lançar novos produtos
• Receber feed backs dos seus produtos através
dos seus consumidores
• Estabelecer parcerias de join ventures
• Seek joint venture partners
Se decide participar em uma feira internacional
como expositor, existem um número considerado
de factores a tomar em conta para assegurar o
máximo de benefícios da sua participação. Alguns
desses factores são:
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••••••
1 2 3 4 5 6.1
••••••
Fixar os objectivos da sua participação na feira
comercial
Entender porquê quer participar numa feira comercial primeiro. Precisa ser muito específico em o
que pretende atingir com sua participação. Abaixo
algumas razões da participação das PMEs em feiras
comerciais.
Seleccione a Feira Comercial mais correcta
A partir dos diferentes tipos de feiras comerciais
seleccione aquela que lhe dá maiores chances de
atingir os objectivos da sua participação. Seja feira
geral ou especializada será conveniente? Seja feira
regional ou internacional é mais apropriada para
si?
Existem vários websites na internet que podem dar
informações acerca das feiras disponíveis em todo
CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
o mundo. As agências para a promoção das exportações do seu país podem também dar informações
de uma e outra feira na região Austral e no mundo.
(www.auma.de, www.jetro.go.jp)
Plano da sua participação
Participação em feiras comerciais – especialmente em
internacionais – é ligeiramente oneroso e requer uma
preparação cuidadosa. Requer a preparação dos seus
produtos, preparar o material de promoção, fazer a
reserva do espaço assim como da sua acomodação e
voos antecipadamente. Requer também a contratação
de um agente que possa fazer arranjos de levar os
seus produtos ao evento. Requer também a contratação de um agente para questões do seu direito de
participação com o pagamento da taxa correspondente.
A lista seguinte fornece alguns passos e actividades que precisam de ser consideradas de forma
a preparar efectivamente a sua participação na feira:
1. Definir metas da sua participação em feiras
comerciais e assegurar que esteja dentro das suas
estratégias de formação.
2. Escolher a feira comercial com base nos objectivos
do marketing, grupos alvo e metas.
3. Verificar se a participação é de âmbito nacional
de modo que o governo ou outras associações
empresariais apoiem.
4. Elaborar um orçamento para a sua participação na
feira comercial.
5. Elaborar um plano de trabalho (quem faz o quê e
onde?))
6. Assegurar que tenha cumprido com as formalidades para a sua participação a tempo.
7. Escolher o seu pavilhão (dependendo da sua participação ser nacional ou pessoal).
8. Cumprir com todas as formalidades de viagem. A
sua participação em feiras internacionais deve
ser antecedida de reserva de hotel e que este se
localize nas proximidades do evento.
9. Informar-se sobre os requisitos para os certificados de saúde e visa em tempo.
10. Preparar o seu material de publicidade (informação sobre seus produtos e a empresa), informação
escrita, lista de preços, formulários para encomenda, cartões de visita e relatório.
11. Tentar o contacto do maior número possível de
consumidores antes da feira informando sobre
a sua participação na feira dando-lhes os seus
detalhes, telefone, e-mail, etc.
12. Organize o seu transporte de e para a feira.
13. Esteja bem informado sobre as questões culturais
e tradicionais do país.
14. Estar preparado para recrutar pessoal adicional
que poderá necessitar para o seu pavilhão.
15. Chegar no mínimo dois dias antes da feira iniciar
com as actividades.
16. Use a feira e outro tempo livre para aprender algo
acerca do mercado, concorrentes e outra relevante
informação sobre o marketing.
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 2: EXPORT MARKETING
••••••
Encontro entre
Compradores-Vendedores
Um encontro entre vendedores e compradores é
uma selecção estruturada de vendedores (exportadores) e seleccionados compradores (importadores)
provenientes de diferentes países (se exportar é o
principal objectivo do encontro), em um ambiente
de um para um consultam-se as probabilidades de
estabelecer o negócio. Ás vezes este tipo de encontros são organizados por especialistas. Este tipo de
encontros pode também ter o âmbito nacional, i.e.
entre compradores e vendedores do mesmo país .
Um encontro entre compradores-vendedores
é organizado para estimular o comércio entre
empresas, e pode ser direccionado para uma certa
região tais como SADC ou COMESA e capacita as
empresas a tomar dianteira nas oportunidades
de comercialização e liberalização dos arranjos
comerciais.
Missões Comerciais
Uma missão comercial compreende um certo número de empresas seleccionais ás vezes tuteladas
por uma agência de promoção das exportações,
para estabelecer contactos com potenciais compradores no mercado internacional. Pode também
ser completado com umas pequenas exposições de
forma a permitir que os compradores ou importadores apreciem os produtos.
Uma missão comercial frequentemente segue um
compreensivo estudo de mercado, baseado na
recolha da informação desse mercado que, durante
a pesquisa de gabinete não estava disponível.
Dependendo dos resultados , a pesquisa do mercado, os objectivos da missão comercial devem ser
formulados.
1 2 3 4 5 6.2,3,4
••••••
| 35
Parcerias Comerciais
A exploração de um mercado através de uma parceria
comercial por exemplo significa que é indicado o agente
comercial ou empresa de importações no mercado
internacional. Os serviços são normalmente pagos (geralmente pelo exportador) em forma de comissão, a qual
é uma percentagem (ex. CIF) do valores dos produtos
importados. A selecção do parceiro comercial poderá
ser feito com a assistência das instituições de apoio
do país importador. O processo de selecção do parceiro
comercial deve tomar em consideração os seguintes
elementos:
1. O parceiro deve estar bem estabelecido e com reputação.
2. A empresa parceira deve ser do tamanho médio,
financeiramente, saudável e bem gerida.
3. O parceiro deve possuir pelo menos cinco anos de
experiência no sector.
4. O parceiro deve ter um escritório adequado, facilidades de armazenamento, uma equipa de vendas forte
com pelo manos dez pessoas.
CHAPTER
1 2 3 4 5 A
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3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
PART
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Financiamento das Exportações … … … …
Fontes de Financiamento das Exportações
Termos de Pagamento das Exportações … …
Risco da Taxa de Câmbio … … … … … … …
Seguros … … … … … … … … … … … … …
…
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…
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Capítulo 3
FINANCIAMENTO
PARA AS EXPORTAÇÕES
E SEGUROS
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1 2 3 4 5 A
••••••
1 2 3 4 5
•••••
CHAPTER 3: EXPORT FINANCING AND INSURANCE
Financiamento para as Exportaçõe
Pequenas e médias empresas (PMEs) geralmente
não são pagos adiantado pelos seus consumidores
na venda das exportações. Ao menos que receba
um financiamento de pré-embarque, a tensão no
capital circulante é mais do que a empresa pode
gerir. O negócio de exportações requer uma fonte
segura para o financiamento das exportações. Se
é empresário no seu próprio país, os termos de
pagamento para os seus produtos e serviços são
relativamente baixos porque o negócio não incorre
em complicações de câmbio. Contudo, no negócio
internacional a probabilidade é de conseguir melhores preços em relação aos preços locais.
As modalidades de ser pago poderão ser complicadas e poderão levar 60, 90 or. 120 dias antes do
comprador efectivar o pagamento. É efectivamente
necessário para si assegurar que o financiamento
especial para as exportações dê um bom cashflow
para as suas exportações.
Fontes de Financiamento para as Exportaçõe
Existe um número incalculável de fontes de
financiamento para as exportações que podem
ser exploradas dependendo da que está disponível
no seu país. Abaixo, duas principais fontes estão
descritas:
Bancos de Investimento e Desenvolvimento
Em alguns países existem bancos especializados
e de investimento e/ou desenvolvimento os quais
especificamente promovem investimento ou encomendas de um determinado produto.
Bancos Comerciais:
Os seus bancos comerciais podem disponibilizar
um financiamento especial para as suas encomendas para exportações. Ás vezes podem exigir que
os compradores paguem directamente ao banco
e remetam o pagamento para estes depois de recuperar o montante financiado.
Na maior parte dos casos, se pretende um financiamento para as suas exportações, os bancos
vão exigir um plano de negócio onde está patente
o seu plano de marketing para as exportações.
Os bancos podem também requerer uma forma
colateral ou de segurança do dinheiro que está a
ser solicitado. Evidentemente terá que estabelecer uma negociação com a direcção do banco ou
agência de promoção das exportações para encontrar as facilidades de financiamento disponíveis no
seu país.
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 3: EXPORT FINANCING AND INSURANCE
••••••
1 2 3 4 5
•••••
Termos de pagamento
para as Encomendas de Exportação
Existem quatro formas de negociar os pagamentos
do seu comprador estrangeiro:
1. Pagamento Adiantado
Esta poderá ser a mais preferida forma de receber os pagamentos das sua encomendas. A maior
parte dos seus compradores preferirão efectuar o
pagamento depois da recepção das mercadorias,
ao menos que tenham já uma certa confiança ao
decorrer do tempo.
2. Conta Aberta
Vender em “conta aberta” é a normal. Isto ocorre
quando os produtos são despachados, a factura é
emitida e o vendedor “confiante” que o comprador
pagará logo que receber os produtos. Assim ocorre
o negócio das PMEs dentro do país e assim sentem-se seguras , especialmente quando as transações são com grandes parceiros de países desenvolvidos. Contudo, este método é de risco porque o
importador poderá reclamar a falta de recepção ou
os produtos apresentarem-se danificados.
3.Carta de Crédito (L/C)
A carta de crédito é a mais segura depois de um
pagamento adiantado para o exportador. O comprador estrangeiro recebe do seu próprio banco
uma garantia de pagamento através de uma carta
de crédito. O exportador poderá ter essa “confirmação” carta, que garante que o exportador seja
pago de acordo com os procedimentos do banco
estrangeiro.
Os exportadores precisam de saber que nem todos
os L/Cs são semelhantes e é necessário que tenha
uma verificação do seu banco ou instituição finan-
ceira com experiência. O exportador deve saber
que a L/C proveniente de países com certa instabilidade política poderão ser inseguros sobretudo se
o sector bancário é afectado negativamente.
Uma L/C pode ser visto como oneroso, incómodo
e perca de tempo. Para as PMEs o crescimento do
negócio das exportações o papel das L/Cs poderão
também constituir um desafio. As cartas de crédito fornecem duas oportunidades para o exportador
gerar dinheiro através das suas encomendas o mais
rápido possível:
a) Termo de Desconto da L/C
Ás vezes é preciso estender os termos para o comprador de forma possibilitá-lo a compra dos seus
produtos. Se possui uma carta de crédito paga em
30, 60, 90, ou 180 dias depois de embarcar os produtos mas precisa do seu dinheiro imediatamente
o seu banco será capaz de ajudá-lo. Logo que despacha a mercadoria receberá uma Recomendação
de Aceitação que lhe confere o direito de receber o
pagamento dentro dos termos negociados.
Simplesmente retomasse a Recomendação de
Aceitação para o banco e solicitar uma taxa de
desconto razoável. O banco pagar-lhe-à adiantado
e cumprido o prazo do termo da L/C terá menos
percentagem porque uma parte é retida em forma
de comissão. Esta comissão é para o risco que o
banco do comprador paga quando o termo termina
ou o valor presente desse valor no futuro (isto é a
“percentagem de desconto”).
b) L/Cs disponíveis através
do pagamento deferido
Em alguns países, o termo de L/C significa que o
importador poderá pagar obrigações no governo
| 39
40 |
1 2 3 4 5 A
••••••
1 2 3 4 5
•••••
local. De forma a contornar custos adicionais para
o seu comprador, o outro tipo de L/C tem sido
elaborado, nomeadamente o L/C disponível através
de pagamento deferido.
Poderá obter este tipo de L/C descontado pelo banco exactamente da mesma forma como um termo
do L/C. (veja em baixo)
c)Colecção Documental (conta de gestão)
A quarta opção menos onerosa que um L/C dá é
uma “Colecção Documental”. Isto inclui a nota de
câmbio – um requisito incondicional do exportador para o pagamento ou em tempo específico no
CHAPTER 3: EXPORT FINANCING AND INSURANCE
futuro – assim como outro documento transferindo
a propriedade.
Os bancos agem como intermediários. O exportador dá ordens ao Banco para transferir a propriedade somente depois do pagamento completo. Se
o pagamento ainda não foi feito, o documento,
geralmente a Nota de Carregamento, está com o
banco importador esperando instruções.
A questão principal no financiamento das exportações é quando e como receber o dinheiro enquanto
envia os produtos.
Risco da Taxa de Câmbio
A partir do momento que o seu comprador estrangeiro lhe paga através de uma moeda diferente
da sua (se acordado assim) existem alguns riscos
de câmbio que deve considerar. A sua receita
das exportações pode reduzir drasticamente se
durante o termo de pagamento a moeda local
sofreu uma apreciação. Por outro lado, se a moeda
local depreciou, consegue então ganhos cambiais.
Considerações similares são feitas em relação
as matérias primas e outros inputs que são para
exportar.
Contudo, um exportador, deve conhecer sempre a
situação cambial e o factor de risco para uma certa taxa de câmbio na estrutura de preços. É importante e recomendável fixar os seus preços usando a
moeda forte como o dólar americano (US$), o Euro
(�) ou o Rand sul africano (ZAR) quando exporta
para a África do Sul.
Existe uma notável evolução no regime cambial na
Região Austral de África. Os países deixaram de ter
um regime de controlo para regime de mercado.
A vantagem de adopção do regime flutuante da
taxa de câmbio é que permite ao país ajustar a
política monetária sem preocupação acerca da
taxa de câmbio. A taxa de câmbio flutuante, pode
ser muito volátil particularmente se não existe a
habilidade do país para exportar.
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 3: EXPORT FINANCING AND INSURANCE
••••••
1 2 3 4 5
•••••
Seguros
É recomendável segurar os seus produtos quando
pretende exportar. Para prevenir possíveis danos e
perdas dos bens antes do importador recebe-los.
Isto vai lhe garantir que não haja prejuízo em caso
de acidente ou outras circunstâncias danosas.
Existem vários tipos de seguros disponíveis :
Seguro Marine Cargo:
O seguro marine cargo é um termo técnico usado
para assegurar tanto as importações como também
as exportações embarcadas nas fronteiras internacionais pelo mar, caminhos de ferro, rodoviário
e ar. A seguradora marine cargo para o comércio
internacional é reconhecido pelos bancos como a
segurança colateral para o importador/exportador
em caso de perda ou destruição.
No entanto a política de marine é um dos mais
importantes documentos que o exportador precisa
para apresentar no banco antes de prosseguir com
qualquer pagamento.
Existem dois tipos de política oferecidos as instituições seguradoras:
One-Off Risk Cover
Este pode ser para um período de tempo ou para
a duração da viagem. Esta tipo de cobertura é
susceptível para os exportadores que não exportam
regularmente.
Cobertura Aberta
Aqui a seguradora fornece um serviço de seguros
automático para todos os embarques de importações ou exportações em caso de o objecto dos
termos e as condições forem acordadas. Em uma
cobertura aberta está somente um acordo e um
documento não carimbado. Cada despacho/recepção ou quantidade de tais despachos/recepções
poderão ser cobertos por uma determinada política
específica. Essa política é objecto de determinadas
condições, um dos quais está relacionado com as
obrigações do assegurado. (exportador ou importador) para declarar todos os embarques sem
nenhuma omissão, objecto para um tempo limite.
Abordar uma empresa de seguros ou despachante
é absolutamente necessário considerar o risco no
negócio. A empresa seguradora dará toda a informação relacionada com o seguro cargo marine.
| 41
CHAPTER
1 2 3 4 5 A
42• •| • • •
•
PART
1 2
••
4.1 Sistemas de Qualidade
… … … … … … … … … … … … … 44
4.2 Listagem dos requisitos de qualidade
… … … … … … … … … 47
| 43
CAPÍTULO 4
QUALIDADE
1 2 3 4 5 A
44 |
••••••
1 2
••
CHAPTER 4: QUALITY
F I G U R E 7: C U S TO M E R D E F I N I T I O N
OF
QUALITY
Customer
Definition
of Quality
Header
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
Design
• Does it fit to current tests & standards?
• Is it a modern design or old fashioned?
• Is it made of Quality Materials?
• Is the color of the product good?
• Is it going to meet my needs and expectations?
• What about cultural issues?
Conformitiy
• Are all products the same?
Cusotmer Satisfaction
• Does the product fully satisfy the needs
of the customer?
• What has been the reaction (feedback)
of the customer to the product?
Header
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
Performance of the Product
• Does the product deliver what it promises?
• Does it have all the functions needed to perform
its intended task?
• Do all the products from one production line have
the same performance level and function?
• How durable is the product?
Header
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
• Copycopy copy
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 4: QUALITY
••••••
1 2
••
| 45
Sistemas de Qualidade
Qualidade é universalmente reconhecido como um dos principais elementos chaves da competitividade do
produto na arena nacional e internacional atendendo os preços e canais de distribuição. Alta qualidade é
um pré-requisito, para o sucesso do negócio e alcance da satisfação do consumidor. Um exportador deve
compreender que a qualidade é determinada pelo consumidor. Os seus produtos devem alcançar surpresas e
expectativas dos consumidores.
Existem diferentes sistemas de qualidade que são aceites internacionalmente. Os sistemas de qualidade
são usados para assegurar que os produtos ou serviços alcancem as expectativas dos consumidores e os
padrões internacionais. Abaixo está a história de desenvolvimento da qualidade.
1. Sistema Inovador da Qualidade
A questão da qualidade é resolvido através de
inovações. Foram inovações e novas invenções que
trouxeram um aumento adicional de qualidade
para o processo de produção e para os produtos.
Este sistema foi usado por muito tempo até ao
momento em que a produção começou a ocorrer
nas empresas.
2. Sistema de Qualidade Foreman/Capataz
A qualidade foi alcançada por um controlo do
foreman. Os trabalhadores não controlam a qualidade daquilo que produzem durante o tempo inovador do sistema de qualidade mas um capataz da
empresa controla e assegura a qualidade padrão.
3. Sistema Estatístico de Qualidade:
O sistema estatístico de qualidade envolvido com
a máquina em produção em massa. A qualidade do
produto é agora definida estatisticamente.
4. Quality Management
Isto referisse a habilidade de gestão da empresa
para aderir a aspectos da qualidade. A qualidade
da gestão da empresa está inclusa na definição da qualidade.
Era uma empresa bem gerida e era flexível?
5. Gestão Total da Qualidade (TQM)
é hoje em dia o padrão do pensamento. Não inclui somente
os elementos estatísticos ou aspectos de gestão mas também toma em consideração as necessidades do consumidor,
todos os aspectos de marketing e de processo de produção no
esquema da qualidade.
6. Confiança da Qualidade via ISO 9001
ISO 9001/ 2000 é uma confiança internacional de qualidade e
certificação. A Organização Internacional de Standards (ISO)
foi fundada em 1947 pelas Nações Unidas. Desde essa altura
vem trabalhando para desenvolver e fortalecer o sistema de
estandardização em todo o mundo.
A ISO formula todos os procedimentos e processos de trabalho
de cada empresa, negócio e processo de produção. Por exemplo, se uma empresa produz armações de aço, o formulário
(handbook), dá um conjunto de procedimentos e passos que
precisam de ser tomados em conta a verificação do material
se está conforme os padrões estabelecidos para a produção.
Todos estes passos têm que ser seguidos com o carregamento
46 |
1 2 3 4 5 A
••••••
1 2
••
e toda a verificação da qualidade deve ser documentada para futuros casos em disputa.
Em cada dois anos os controladores (inspectores)
podem visitar a empresa certificada para verificar
CHAPTER 4: QUALITY
os processos do trabalho. Guiões e procedimentos se estão em curso para aquele tipo de
negócio e/ou a documentação está correcta.
A certificação da ISO é internacionalmente
reconhecido e pode ser um instrumento forte de
Algumas instituições regionais e internacionais para a padronização são
ISO
International Organization
for Standardization
ISO Central Secretariat:
1, rue de Varembé, Case postale 56
CH-1211 Geneva 20
Switzerland
Tel +41 22 749 01 11
Fax +41 22 733 34 30
http://www.iso.org
Malawi (MBS)
Malawi Bureau of Standards
P.O. Box 946
MW-Blantyre
Tel +265 1 67 04 88
Fax +265 1 67 07 56
[email protected]
Mozambique (INNOQ)
Instituto Nacional de
Normalização e Qualidade
C.P. 2983
MZ-Maputo
Tel +258 1 30 38 22
Fax +258 1 30 42 06
[email protected]
South Africa (SABS)
South African Bureau of Standards
Private Bag X191
ZA-Pretoria 0001
Tel +27 12 428 79 11
Fax +27 12 344 15 68
[email protected]
http://www.sabs.co.za
Tanzania, United Republic of (TBS)
Tanzania Bureau of Standards
P.O. Box 9524
TZ-Dar es Salaam
Tel +255 22 245 02 98
Fax +255 22 245 09 59
[email protected]
http://www.tbs-tz.org
Zambia (ZABS)
Zambia Bureau of Standards
P.O. Box 50259, ZA 15101, Ridgeway
ZM-LUSAKA
Tel +260 1 23 13 85
Fax +260 1 23 84 83
[email protected]
(Source: www.iso.org)
1 2 3 4 5 A
1 2
••••••
marketing no negócio internacional. Contudo,
os custos de implementação e acreditação
incluindo os custos de ensaio não são fáceis de
imputar em muitas empresas, particularmente
as PMEs.
| 47
••
Um exportador deve sempre verificar com o
corpo de autoridades, a actualização que ocorre
tempos a tempos em relação as disposições
internacionais de qualidade para um certo
número de produtos e processos.
Lista de Aptidão de Qualidade
Como é que o seu negócio tende a incrementar a qualidade dos seus produtos e serviços?
Avalie o seu negócio na escala de 1 para 5 (1 = pobre; 5 = Excelente). Qual é a aptidão do seu negócio em embarcar
no incremento contínuo do sistema de qualidade?
Á REA /
POBRE
QUESTÃO PARA SER AVALIADA
Flexibilidade para aceitar mudanças
Presunção na organização
Cultura de equipe
Trabalho árduo
Atitudes relativas ao treinamento
ou capacidade de aprender
Reconhecimento da qualidade com maior respeito
Cometimento para o melhoramento da qualidade
Table 4 : Quality Readiness Checklist
1
EXCELENTE
2
3
4
5
6
CHAPTER
1 2 3 4 5 A
48• •| • • •
•
5.1
5.2
5.3
5.4
PART
1 2 3 4
••••
Tipos de Transporte
……………………
Canais de Distribuição
…………………
Regulamentos para as Exportações
………
Incotermos 2000 … … … … … … … … … … …
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
…
50
50
52
53
| 49
Capítulo Five
TRANSPORTE
E LOGÍSTICA
50 |
1 2 3 4 5 A
••••••
1 2 3 4
••••
CHAPTER 5: TRANSPORT AND LOGISTICS
Formas de Transporte
Um exportador que deseja enviar os seus produtos
tem um certo nível de escolha em relação ao meio
de transporte que lhe convém. A decisão no tipo de
transporte é influenciada largamente pelos factores como a natureza do produto, tempo e conveniência de entrega da encomenda, e o custo de
transporte. Principalmente, existem quatro meios
de transporte usados na região, nomeadamente,
aéreo, ferroviário, rodoviário e marítimo.
Transporte Aéreo é oneroso mas rápido em relação a outras formas de transporte. É geralmente
usado para transportar produtos de rápida deterioração e de produtos preciosos tais como hortícolas
e diamantes respectivamente.
Transporte Ferroviário é um dos meios mais
baratos de transporte, é geralmente usado para
transportar bens volumosos. Um exportador poderá
decidir usar o transporte ferroviário durante o
carregamento de tais produtos como madeira e
cimento.
Transporte Marítimo é usado na importação e exportação de bens de grandes carregamentos para
todos os tipos de mercadorias, máquinas, veículos
e produtos químicos especialmente provenientes
do estrangeiro.
Transporte Rodoviário é o mais oneroso tipo de
transporte depois do aéreo e extensivamente usado
no transporte terrestre. Contudo, existem vantagens em enviar os bens pela estrada comparado
com outros meios de transporte. Os bens enviados
pela estrada podem ser movimentados de uma
porta para a outra sem nenhum transbordo. Existe
também a flexibilidade em termos de tempo como
os camiões podem ser carregados e despachados a
qualquer momento e viajar até para as partes mais
remotas do país.
Exportadores poderão decidir sobre o modo de
transporte a usar dependendo das pretensões do
importador, mercado de destino, tipo de produto,
país de origem do produto e os custos de carregamento.
Canais de Distribuição
A distribuição é definida como mecanismo através
do qual os produtos eventualmente alcançam o
comprador. A distribuição física refere-se a actual
transporte de bens desde a porta da fábrica através
de intermediários /distribuidores, agentes, grossistas) até ao consumidor final ou retalhista.
Consultando as agências profissionais de frete
ficasse a saber que forma de transporte se deve
considerar quando a exportação de bens é crítica.
Responderão qual é o melhor e o mais apropriado
para que os seus produtos alcancem o destinatário.
Ter em mente que mais barato não significa o melhor. Por exemplo se deseja exportar fruta fresca
que é evidentemente deteriorável transportando
pela estrada ou mar pode ser mais barato, mas o
transporte aéreo é mais apropriado pela natureza
do produto. Em caso de decidir usar o mar para
transportar frutas frescas é preciso considerar
o tempo que o transporte leva e a época das
frutas (ex. Banana, manga,etc.) despachar o mais
cedo possível de modo que amadureça durante o
trajecto.
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 5: TRANSPORT AND LOGISTICS
••••••
Escolha do Canal de Distribuição
Na maioria dos países Europeus e EUA o sistema
de distribuição é altamente desenvolvido, menos
na maioria dos países africanos. Se a sua empresa
é apoiada por um parceiro comercial, o distribuidor
ou agente, pode lhe auxiliar a decidir pelo melhor
canal para usar. Como exportador, o trabalho de
seleccionar o canal certo não lhe compete, o seu
parceiro comercial é que melhor conhece. Certamente deve conhecer o sistema local de distribuição para justificar ou compreender a proposta do
seu parceiro.
Opções para a Distribuição
dos seus Produtos no Mercado Internacional
Existem várias opções que um exportador pode
considerar quando exporta. Abaixo algumas
opções:
(a) Exportação Directa
Isto referisse ao exportador quando vende directamente ao importador. As vantagens da exportação
directa incluem mais controlo em todo o processo
de exportação, lucros fabulosos e relação aproximada com o comprador estrangeiro. Contudo, estas vantagens não são fáceis, desde que a empresa
exportadora necessite de despender mais tempo,
pessoal e recursos em relação aos requisitos das
exportações indirectas.
(b)Exportar através
de Representantes de Vendas
Nos países em desenvolvimento, um representante de vendas é equivalente a um representante
manufactureiro no seu país. O representante usa o
produto da empresa e amostras para os compradores potenciais. O representante de vendas trabalha
na base de comissão, não assume riscos nem
responsabilidades e opera na base contratual para
um período de tempo renovável.
(c) Exportar através de Agentes
O termo “agente” significa um representante é
quem tem a autoridade, para assumir compromis-
1 2 3 4
••••
sos em representação da empresa. É importante
que qualquer contracto do representante ou
agente tenha ou não autoridade legal para obrigar
a firma.
(d) Exportar através de Distribuidores
O distribuidor estrangeiro é um comerciante quem
compra bens do exportador (geralmente com um
certo desconto) e revende com um certo lucro. O
distribuidor estrangeiro geralmente fornece apoio
e serviços para o produto aliviando a empresa
exportadora desta responsabilidade. O distribuidor
faz o inventário dos produtos e fornecimento das
peças sobressalentes. Pode também manter facilidades adequadas para o armazenamento e pessoal
das operações de serviço.
(e) Retalhistas Estrangeiros
Um exportador pode também vender directamente para o retalhista estrangeiro, embora em tais
transações, os produtos são limitados para a linha
do consumidor. Este método realiza-se quando o
representante de vendas quem directamente contacta o retalhista estrangeiro pode ser alcançado
com o envio de catálogos, brochuras ou outra literatura do produto sem ter de viajar. Por exemplo
um fabricante de biscoitos pode exportar directamente para um supermercado no país importador.
(f) Vendas Directas ao Utilizador final
Um exportador pode vender os seus produtos e
serviços directamente para o utilizador final no
país estrangeiro. Este utilizador/comprador final
pode ser um governo estrangeiro, instituições tais
como hospitais, prisões, instituições de pesquisa,
escolas e organizações de negócios ou mesmo
individualidades (casas pré-fabricadas exportadas
pelas empresas suecas para individualidades na
Alemanha). Tais compradores podem ser identificados nas feiras comerciais, Internet, publicações
locais e internacionais (ex. Encontros entre compradores e vendedores)
| 51
52 |
1 2 3 4 5 A
••••••
1 2 3 4
••••
CHAPTER 5: TRANSPORT AND LOGISTICS
Regulamentos para as Exportações
Existem regras que regulam as exportações
tuteladas pelos governos pelo facto das questões
de saúde, meio ambiente, segurança, e uma vasta
quantidade de objectivos estratégicos.
Saúde
De modo a contornar o impacto negativo na saúde
dos consumidores em resultado da contaminação,
manipulação genética, tratamento com hormonas, etc, os governos impõem certas restrições. Os
exportadores precisam de obter um certificado de
saúde antes da efectivação das exportações. Este
processo de controlo ocorre através da emissão
de permissão para exportar pelo país exportador
e permissão de importação pelo país importador.
Isto é geralmente na exportação de carnes e outros
animais que susceptíveis à infecção que pode constituir um risco á saúde do país importador.
Regulamentos Ambientais
Alguns países importadores poderão requerer ao
importador produzir documentos com evidências
de conformidade com os requisitos ambientais.
Valores Estratégicos
Um governo pode regularmente controlar as
exportações de alguns produtos através dos seus
valores estratégicos tais como espécies protegidas,
ex. Mulanje cedar, diamantes e outros produtos
raros. Muitos países introduzem restrições ou barreiras de forma a proteger alguns sectores da sua
Economia. As tarifas do EUA para as importações
de aço é um bom exemplo de como as medidas
proteccionistas ocorrem. Contudo, tais práticas são
actualmente difíceis de manter porque contradizem o desenvolvimento e a liberalização global
do comércio e os regulamentos do WTO.
Considerações Sociais
Alguns países por exemplo EUA requebre o
cumprimento integral de certos padrões sociais,
por exemplo que os bens não podem envolver o
trabalho infantil.
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 5: TRANSPORT AND LOGISTICS
1 2 3 4
••••••
••••
| 53
Incotermos 2000
CFR – Cost and Freight – (Custo e frete)
(…indicando o porto de destino)
“Cost and Freight” significa que o vendedor entrega os produtos no porto de carga quando estes são
transportados por via marítima.
O vendedor deve pagar os custos e o frete necessários para trazer os produtos até ao porto de
destino indicado. MAS o risco de perda ou danos
dos produtos assim como qualquer custo adicional devido à factos ocorridos depois do tempo
de entrega, são transferidos do vendedor para o
comprador.
O termo CFR exige que o vendedor despache os
produtos para a exportação.
Este term só é usado quando o transporte é marítimo. Se as duas partes não tiverem intenções de
entregar os produtos por via marítima, é usado o
termo CIF.
CIF – Cost, Insurance and Freight (Custo, Seguro e Frete)
(…indicando o porto de destino)
Custos, Seguro e Frete significa que o vendedor
entrega os produtos no porto de carga quando
estes são transportados por via marítima.
O vendedor deve pagar os custos e o frete necessários para trazer os produtos até ao porto de
carga indicado. MAS o risco de perda ou danificação dos produtos assim como qualquer custo
adicional devido à factos ocorridos depois do
tempo de entrega, são transferidos do vendedor ao
comprador. Contudo, no CFI o vendedor também
tem de procurar obter o seguro marítimo contra os
riscos de perda e danos dos produtos do comprador
durante o transporte.
Por conseguinte, o vendedor requer o seguro
e paga o prémio de seguro. O comprador deve
considerar que com o termo CIF, o vendedor é só
permitido obter um seguro de cobertura mínimo.
O comprador poderá querer ter uma protecção
de cobertura maior, ele necessitará de acordar
expressamente com o vendedor ou ele fará os seus
próprios acordos de seguro.
O termo CIF exige que o vendedor despache os
produtos para a exportação. Este termo é usado
I N C OT E R M O
S
2000
Group E
Departure
EXW EX Works
Group F
Main Carriage
Unpaid
FCA
FAS
FOB
Free Carrier
Free Alongside Ship
Free on Board
Group C
Main Carriage
paid
CFR
CIF
CPT
CIP
Cost and Freight
Cost, Insurance, Freigth
Carriage paid to
Carriage and Insurance paid to
Group D
Arrival
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
Delivered at Frontier
Delivered
Ex Ship
Delivered EX Quay
Delivered Duty Unpaid
Delivered Duty piad
(Note that when the Incoterms indicate a certain point or “….”
the point of destination or origin must be mentioned)
Tabela 5: Incotermos 2000
54 |
1 2 3 4 5 A
••••••
1 2 3 4
••••
somente para os transportes marítimos. Se ambas
partes não acordam em entregar os produtos por
via marítima, deve ser usado o termo CIP.
CIP -_Carriage and Insurance paid to
(porte e seguro pago)
(... indicando o lugar do destino)
“Carriage and insurance paid to…” significa que
o vendedor entrega os produtos ao transportador
escolhido por ele mas o vendedor deve adicionalmente pagar os custos de transporte necessários
para trazer os produtos até ao destino indicado.
Isto significa que o comprador deve suportar todos
os riscos e quaisquer custos adicionais, ocorridos
depois de os produtos terem sido entregues. Contudo, no CIP o vendedor também tem de procurar
seguro contra os riscos e danos dos produtos do
comprador durante o transporte.
Por conseguinte o vendedor requer o seguro e paga
o seguro prémio.
O comprador deve ter em conta que com o termo
CIP o vendedor é obrigado a obter o seguro só para
cobertura mínima. O comprador poderá querer ter
uma protecção de cobertura maior, ele necessitará
de acordar expressamente com o vendedor ou ele
fará os seus próprios acordos extras de seguro.
“Carrier“ – transportadora - significa qualquer
pessoa que é contratada para o transporte da mercadoria por terra, mar, ar ou usando a combinação
de todos estes modos. Se posterior transportadoras
forem usadas para o transporte dos produtos para
o destino acordado, o risco passa para o primeiro
transportador quando os produtos tenham sido
entregues.
O termo CIP requer que o vendedor despache os
produtos para a exportação. Este termo poderá ser
usado sem respeitar o modo de transporte incluindo o transporte multimodal.
CHAPTER 5: TRANSPORT AND LOGISTICS
CPT – Carriage paid to (porte pago)
(…indicando o local de destino)
“Carriage paid to…” significa que o vendedor
entrega os produtos à transportadora indicada por
ele mas o vendedor deve adicionalmente pagar
o custo de transporte necessário para trazer os
produtos no destino. Isto significa que o comprador deve assumir todos os riscos e quaisquer outros
custos ocorridos depois de os produtos terem sido
entregues.
“Carrier“ – transportadora - significa qualquer
pessoa que é contratada para o transporte da
mercadoria por terra, mar, ar ou a combinação com
todos estes modos. Se posterior transportadoras
forem usadas para o transporte dos produtos para
o destino acordado, o risco passa para o primeiro
transportador quando os produtos tenham sido
entregues.
O termo CPT exige que o vendedor despache os
produtos para a exportação. Este termo poderá ser
usado sem respeitar o modo de transporte incluindo o multimodal transporte.
DAF – Delivered at frontier
(entregue na fronteira)
(…indicando o local)
“Delivered at Frontier” – significa que o vendedor
entrega os produtos num determinado ponto e
lugar na fronteira antes da inspecção das alfândegas do pais. Os produtos são colocados à disposição do comprador num meio de transporte e não
são descarregadas; são despachadas para a exportação mas não despachadas para a importação.
O termo fronteira pode ser usado para qualquer
fronteira incluindo esta do país de exportação.
Portanto, é de vital importância que a fronteira
em questão seja definida precisamente sempre
indicando o destino no termo.
1 2 3 4 5 A
CHAPTER 5: TRANSPORT AND LOGISTICS
••••••
Contudo, se as partes desejarem que o comprador seja responsável pelo descarregamento dos
produtos dos meios de transporte de chegada e
suportar os riscos e custos de descarga, isto deve
ser clarificado no contrato de venda.
Este termo pode ser usado independentemente
do modo de transporte quando os produtos forem
entregues num terreno fronteiriço. Quando a entrega tiver lugar no porto de destino, à bordo de um
navio ou no cais , os termos DES ou DEQ devem ser
usados.
DDP – Delivered Duty Paid
(…indicando o lugar do destino)
“Delivered Duty Paid” significa que o vendedor
entrega os produtos ao comprador, despachados
para a importação e não descarregadas de nenhum
meio de transporte de chegada no lugar de destino. O vendedor tem de suportar todos os custos e
riscos envolvidos para trazer os produtos, incluindo
onde for aplicável alguma taxa para importação no
país de destino.
Enquanto o termo EXW representa a mínima obrigação para o vendedor, DDP representa a máxima
obrigação. Este termo não pode ser usado se o
vendedor for incapaz de directa ou indirectamente
obter a licença de importação.
Contudo se as partes desejarem excluir das obrigações do comprador alguns custos pagos sobre a
importação de produtos como por exemplo o VAT,
isto deve estar claramente explicado no contrato
de venda. Se as partes desejarem que o comprador
assuma todos os riscos e custos de importação, o
termo DDU deve ser usado.
Este termo pode ser usado independentemente do
modo de transporte mas quando a entrega tiver
lugar no porto de destino, à bordo de um navio ou
no cais , os termos DES ou DEQ devem ser usados.
1 2 3 4
••••
DDU – Delivered Duty unpaid
(…mencionado o lugar de destino)
“Delivered Duty Unpaid” significa que o vendedor
entrega os produtos ao comprador não despachados para a importação nem descarregados
de nenhum meio de transporte de chegada no
lugar mencionado de destino. O vendedor tem de
assumir os custos e riscos envolvidos no transporte
assim como onde for aplicável qualquer taxa de
importação no país de destino. Tal taxa deve ser
assumida pelo comprador assim como quaisquer
custos e riscos causados pela sua falha em despachar à tempo os produtos para a importação.
Contudo se as partes desejarem que o vendedor
cumpra com as formalidades alfandegárias e
assuma os custos e riscos resultantes do processo
assim como alguns custos pagos sobre os produtos
de importação, isto deve ser explicitamente clarificado no contrato de venda.
Este termo pode ser usado independentemente do
modo de transporte mas quando a entrega tiver
lugar no porto de destino, à bordo de um navio ou
no cais , os termos DES ou DEQ devem ser usados.
DEQ – Delivered Ex Quay
(…mencionado o porto de destino)
“Delivered Ex Quay” significa que o vendedor
entrega os produtos à um comprador não autorizado para a importação no cais do porto de destino.
O vendedor tem de assumir os custos e os riscos
envolvidos no transporte dos produtos para o porto
de destino mencionado e descarregá-los no cais.
O termo DEQ requer que o comprador despache
os produtos para importação e pague todas as
formalidades, taxas e outras despesas relacionadas
com a importação.
ESTA É UMA REVOGAÇÃO DAS VERSÕES ANTERIORES DOS INCO TERMS QUE REQUERIAM O
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VENDEDOR ORGANIZAR-SE PARA A AUTORIZAÇÃO
DE IMPORTAÇÃO.
Se as partes desejarem incluir nas obrigações do
vendedor todas ou parte dos custos pagos sobre a
importação dos produtos, isto deve ser explicitamente clarificado no contrato de venda.
Este termo só pode ser usado quando os produtos
são para ser entregues por via marítima ou por
transporte multimodal no descarregamento de
um navio no cais do porto de destino. Contudo
se as partes desejarem incluir nas obrigações do
vendedor os riscos e os custos de manuseamento
dos produtos do cais para um outro local ( armazém, terminal, estação dos caminhos de ferro, etc.)
dentro ou fora do porto, os termos DDU ou DDP
devem ser usados.
CHAPTER 5: TRANSPORT AND LOGISTICS
disposição do comprador de acordo com os locais
escolhidos pelo vendedor ou outro lugar mencionado (ex: armazéns, fábricas, etc.). Portanto este
termo representa o mínimo de obrigações para
o vendedor, e o comprador tem de assumir todos
os custos e riscos envolvidos no transporte dos
produtos do locais do vendedor.
Contudo se as partes desejarem que o vendedor
seja responsável pelo carregamento dos produtos
no ponto de partida e assuma os riscos e todos
os custos envolvidos no processo, isto deve ser
explicitamente clarificado no contrato de venda.
Este termo não deve ser usado quando o comprador não está autorizado a realizar as formalidades
de exportação directa ou indirectamente. Nestas
circunstâncias o FCA deve ser usado, para provar
que o comprador aceita que ele transportará os
produtos à sua custa e risco.
DES – Delivered Ex Ship
(…mencionando o porto de destino)
“Delivered Ex Ship” significa que o vendedor entrega os produtos não despachados para a importação
ao comprador à bordo de um navio no mencionado
porto de destino. O vendedor tem de assumir todos
os custos e riscos envolvidos no transporte dos
produtos no mencionado porto de destino antes
do descarregamento. Se as partes desejam que o
vendedor assuma os custos e riscos de descarregamento dos produtos, o termo DEQ deve ser usado.
Este termo só deve ser usado quando os produtos
são para ser entregues por via marítima ou transporte multimodal num navio no porto de destino.
EXW – Ex Works
(…local mencionado)
“Ex Works” significa que o vendedor coloca os
produtos não autorizados para a exportação e não
carregados em nenhum transporte de recolha à
FAS – Free Alongside Ship
(livre de despesas até ao lado do navio)
(…mencionado o porto de carregamento)
“Free Alongside Ship” significa que o vendedor
entrega os produtos quando estes são colocados
ao lado do navio no mencionado porto de carregamento. Isto significa que o comprador tem de
assumir todos os custos e riscos de perda e danos
dos produtos à partir desse momento.
O termo FAS requer que o vendedor despache os
produtos para a exportação.
ISTO É UMA REVOGAÇÃO DAS ANTERIORES VERSÕES DOS ICON TERMS, QUE REQUERIAM QUE O
COMPRADOR SE ORGANISE PARA A AUTORIZAÇÃO
DE EXPORTAÇÃO
Contudo, se as partes desejarem que o comprador despache os produtos para à exportação, isto
deve ser clarificado explicitamente no contrato
de venda. Este termo só pode ser usado para os
transportes marítimos.
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CHAPTER 5: TRANSPORT AND LOGISTICS
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FCA – Free Carrier
(…mencionado o lugar)
“Free Carrier” significa que o vendedor entrega os
produtos despachados para à exportação ao transportador indicado pelo comprador num determinado lugar. É de notar que o lugar escolhido para à
entrega da mercadoria tem um impacto nas obrigações de carregamento e descarregamento dos
produtos no local. Se a entrega ocorrer nos locais
do vendedor, este é responsável pelo carregamento.
Se a entrega ocorrer em qualquer lugar, o vendedor
não é responsável pelo descarregamento.
Este termo pode ser usado independentemente
do modo de transporte incluindo o transporte
multimodal.
Transportador significa qualquer pessoa que no
contrato de transporte se compromete em levar
a bom termo o transporte dos produtos por via
rodoviária, ferroviária ou marítima.
Se o comprador indicar uma pessoa outra além do
transportador para receber os produtos, presumese que o vendedor cumpriu com a sua obrigação de
entregar os produtos quando estes forem entregues a tal pessoa.
FOB – Free On Board (livre a bordo)
(…mencionado o porto de carregamento)
“Free On Board” significa que o vendedor entrega
os produtos quando passam por via marítima num
determinado porto de carregamento. Isto significa
que o comprador tem de assumir todos os custos e
riscos ou perdas e danos aos produtos a partir deste ponto. O termo FOB requer que o vendedor despache os produtos para à exportação. Este termo
só pode ser usado para os transportes marítimos.
Se as partes não acordarem entregar os produtos
por via marítima, o termo FCA deve ser usado.
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CHAPTER
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PART
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Anexo 1: Instituições e contactos do Pessoal do programa “Trade Africa”
Anexo 2: Listagem dos websites mais relevantes para os exportadores
Anexo 3: Listagem das publicações para os exportadores … … … …
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ANEXOS
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ANNEX 1: INSTITUTIONS AND CONTACT PERSONS
Instituições e Contactos Pessoais
Para o Programa Trade Africa
InWEnt gGmbH/E 13
Weyerstrasse 79-83
50676 Cologne, Germany
Lydia Jebauer-Nirschl
Tel: +49 (221) 20 98 - 194
Fax: +49 (221) 20 98 - 116
E-mail: [email protected]
Lucia Wienand
Tel: +49 (221) 20 98 - 356
E-mail: [email protected]
APPLICATIO Training & Management GmbH
Heinrich-Barth-Strasse 1
20146 Hamburg, Germany
Tel: +49 (40) 220 85 99
Fax: +49 (40) 220 86 46
E-mail: [email protected]
Thorsten Trede
E-mail: [email protected]
DIALOG GmbH
Agency for Development Corporation
Rheinstrasse 2
65760 Eschborn, Germany
Tel: +49 (6173) 61 723
Fax: +49(6173) 61734
E-mail: [email protected]
Yousif Toma
E-mail: [email protected]
O.J. Krueck
E-mail: [email protected]
Export Board of Zambia (EBZ)
Cinquième Etage, Woodgate House
Cairo Road
P.O. Box 30064
Lusaka, Zambia
Tel: +260 (1) 228106
Fax: +260 (1) 222509
E-mail: [email protected]
Mozambique Export Promotion Institute (IPEX)
Avenida 25 de Setembro 1008
P.O. Box 4487
Maputo, Mozambique
Tel: +258 (1) 307257
Fax: +258 (1) 307256
E-mail: [email protected]
Malawi Export Promotion Council (MEPC)
Kanabar House
2nd Floor
P.O. Box 1299
Blantyre, Malawi
Tel: +265 (1) 620499
Fax: +265 (1) 635429
E-mail: [email protected]
Board of External Trade (BET) Tanzania
P.O. Box 5402
Dar es Salaam, Tanzania
Tel: +255 (741) 328029
Fax: +255 (741) 268540
E-mail: [email protected]
ANNEX 2: LIST OF RELEVANT WEBSITES FOR EXPORTERS
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Lista relevante dos websites para os exportadore
www.ebz.co.zm
Export Board of Zambia (EBZ) fornece informação particularmente do desempenho da Zambia’s Non-Traditional
Exports (NTE’s)
www.eia.doe.gov
Resume vários grupos comerciais de vários tipos em relação a África e países envolvidos em vários blocos comerciais.
www. commerce.uct.ac.za
Apresenta os potenciais problemas da SADC, Zonas Francas (FTA) sujeitas a practicar acordos de comércio livre que já
existe entre os estados membros da COMESA.
www.kas.aog.za
Analisa as metas comuns e diferenças entre SADC e COMESA como um bloco único para a Comunidade Económica
Afriacana para criar um continente de comunidade económica.
www.nepru.org.na
O ponto de vista da NEPRU tem a ver com as provisões, racionalidades e objectivos das zonas francas. Também observa os níveis correntes da integração com a SADC e os arranjos regionais da África Austral.
www.psfuganda.org
USAID-PST Trade policy resume os arranjos regionais do comércio incluíndo SADC, COMESA, EAC principalmente com
maior incidência no papel do sector privado.
www.ecdpm.org
É um relatório da Economic Partnership Agreement (EPA) com a EU que demonstra a compatibilidade e avaliação do
impacto da EPA na SADC e outros cenários.
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ANNEX 2: LIST OF RELEVANT WEBSITES FOR EXPORTERS
www.sardc.net
São extractos do panorama da África Austral das actividades da SADC nas zonas francas.
www.tradescentre.org.zw
Demonstra a compatibilidade das políticas comerciais no contexto económico regional no procresso de integração. O
caso da SADC.
www.worldlink.co.uk
Um argumento de Alec Erwin que o Continete Afraicano está repleto de arranjos regionais comerciais que podem ser
integrados conjuntamente.
www.ifat.org
IFAT International Fair Trade Organization, é uma linha de serviços da Organização de Feiras Comerciais que dá uma
visão detalhada das actividades.os procedimentos dos membros e como pesquisar as Feiras comerciais de bens.
www.cbi.nl
A secção do exportador deste website é útil em obter informação acerca dos programas de desenvolvimento das
exportações e programas de treinamento, acesso ao guião de marketing e outras fontes de aptidão em exportações.
www.comesa.int
Uma descrição do Mercado Comum para as actividades (COMESA), comércio e investimento no sector privado, envolvimento dos países, transporte e publicações da COMESA.
www.tradeforum.org
Este website tem uma vasta informação incluíndo as questões actuais por exemplo melhores exportações, os temas
recentes nos países em desenvolvimento, assuntos comerciais e outra informação do Centro Internacional de Comércio
www.intracen.org
O Centro Internacional de Comércio (ITC) apoia as economias em desenvolvimeto e transição, particularmente o sector
de negócios em seus esforços para realizar o seu total potencial pata o desenvolvimento das exportações e melhoramento das operações das importações. Este website detalha estes assuntos.
ANNEX 3: USEFUL PUBLICATIONS FOR EXPORTERS
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www.wto.org
O website fornece informação sobre a Organização Mundial de Comércio (WTO). A informação inclue as metas,
formas de apoiar os produtores de bens e serviços, orientação dos exportadores e importadores. Também observa os
tópicos do comércio, recursos, documentos e foruns.
www.itd.org
O comércio e o Centro de desenvolvimento foram criados para fornecer informação á comunidade dos utilizadores da
Internet para quem tem uma necessidade específica de informação sobre o comércio em relação ao desenvolvimento
económico e social.
www.satradehub.org
O Centro Global da Competividade de África Austral, patrocinado pelo governo dos Estados Unidos para promover o
Crescimento Africano e o Acto das Oportunidades (AGOA).
Importantes publicações para os exportadores
Trade in Services: An answer book for small and medium-sized exporters.
International Trade Centre. Trade Secrets Series. 2001
Este guião é aplicável para os potenciais e já estabelecidos exportadores em quase toda a natureza de sectores de
serviços e endereça questões a natureza de serviços intagíveis e oferece recomendações prácticas e relevantes para as
pequenas e médias empresas para lhes ajudar a melhorar as suas exportações ou a entrar em novos mercados.
The Malawi Products Handbook.
Publicação do Malawi Export Promotion Council 2003.
O handbook fornece informação detalhada sobre os produtos manufacturadas no Malawi e suas empresas de exportações assim como informação importante quando solicitada.
Export News
Publicação do Malawi Export Promotion Council 2003
Uma publicação trimestral pelo Malawi Export Promotion Council (MEPC) que se dedica a novidades na exportação na
indústria malawiana.
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ANNEX 3: USEFUL PUBLICATIONS FOR EXPORTERS
World directory of trade promotion organizations and other trade support institutions.
Publicado pelo International Trade Centre.
O directório fornece aos países em desenvolvimento e economias em transição as referências e endereços que possam
ajudar a estabelecer contactos e encoraja um fluxo directo de informação entre as organizações responsáveis na
facilitação e promoção do comércio internacional.
COMESA Traders Directory 1998
Este direcório das empresas na COMESA identiifca programas de apoio e actividades que facilitam a bertura de mercados vizinhos na sub-região.
Exporting to the European Union,
August 1999. Centro para a Promoção das Importações dos países em Desenvolvimento (CBI)
A publicação contém informação sobre as modalidades que um país em desenvolvimento pode penetrar no Mercado
Europeu.
Your Show Master,
Um guião para a selecção, preparação e participação em feiras comerciais europeias, Centro para a Promoção das
Importações dos países em desenvolvimento (CBI)
COMESA in Brief
January 2003, COMESA Secretariat, Lusaka, Zambia
Africa Now, Market Access to the Fair Trade Markets
(um guião para o acesso aos mercados ),
Africa Now, Harare, Zimbabwe
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