Medea en Promenade - Daniella Cavalcanti
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Medea en Promenade - Daniella Cavalcanti
Secretaria Municipal de Cultura – FATE (Fundo de Apoio ao Teatro) apresenta Medea en Promenade De Clara de Góes Direção Guta Stresser Com Vanessa Pasquale, Sura Berdichevisky, Ana Bugarim e Francisco Taunay Estreia, no dia 01° de agosto, no Centro Cultural da Justiça Federal, o espetáculo “Medea en Promenade”, texto inédito de Clara de Góes que conta, numa montagem ousada, a história de Eurípedes, um dos mais fascinantes mitos gregos. Em sua primeira direção, Guta Stresser apresenta uma montagem original sobre a trama. No elenco, Vanessa Pasquale, Sura Berdichevisky e Ana Bugarim, responsável pelo projeto, apresentam o encontro de Glauce, apresentada na peça como Jovem (Ana Bugarim), Medeia (Mulher – Vanessa Pasquale) e a ama de Medeia (Velha – Sura Berdicheviski), em uma espécie de deserto fora do tempo e do espaço. Francisco Taunay completa o elenco como Corifeu. Na mitologia, Medeia é descrita como uma mulher apaixonada que comete atos perversos e fatais contra sua família, filhos e todos aqueles que se encontravam próximos. No espetáculo, a história transcorre no tempo do confronto entre o esquecimento e a responsabilidade desses atos. Guta Stresser, que já dirigiu alguns vídeos clipes da banda do marido, “Nervoso e os Calmantes”, chegou a dirigir uma montagem de “Sonho de Uma Noite de Verão” durante uma oficina do grupo ‘Os Fodidos Privilegiados’, grupo de Antonio Abujamra do qual faz parte, mas considera essa a sua primeira direção profissional. Em 2012, Guta também estará em cartaz, em agosto, como atriz, no espetáculo “O Casamento”, de Nelson Rodrigues e direção de João Fonseca; e em “O Teatro é uma Mulher”, com texto e direção de Rodrigo Nogueira, com estreia prevista para o segundo semestre. “A ‘Medea en Promenade’ é uma Medeia sem memória e sem história, até que lhe descortine, novamente, o horror do seu ato. É, sem duvida, uma montagem ousada e original”, afirma a diretora. Sobre o espetáculo: “A Sina do horror habita em mim, no entanto, eu não me lembro” Medeia é vista, por nós, como a fundação de uma exclusão fundamental: a recusa de dar, ou reconhecer, ao estrangeiro a cidadania. Sob o nome de “bárbaro”, se justifica o exílio e a divisão do mundo entre civilização e barbárie. As três mulheres se encontram, mas a MULHER (Medeia) não se lembra de nada. Glauce logo a reconhece, enquanto a ama reconhece Glauce. A peça vai então revelar, para a Medeia, sua própria história, ao que ela responderá, com o horror ao ato cometido. “Medea en Promenade, é uma montagem que não desenvolve propriamente uma história ou um drama no sentido aristotélico do termo. A história subjacente ao texto é forte demais e conhecida demais para que se possa evocá-la de modo mais direto. Ela nos serve, aqui, como um mito de referência”, acrescenta Guta. A autora busca reafirmar um espaço de pesquisa cênica, que se dê na intertextualidade da palavra da cena, permitindo estabelecer outra temporalidade de um tempo fora do tempo. Uma montagem ousada e original. “(...) vaga no horizonte uma mulher extinta” O espetáculo foi contemplado em R$100.000,00 pelo Fundo de Apoio ao Teatro (FATE), da Secretaria Municipal de Cultura. Serviço: Estreia para convidados: 26 de julho Estreia para o público: 01° de agosto Local: Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241 – Centro) Bilheteria: de terça a domingo, das 15h às 19h Informações: (21) 3261-2550 Horário: quarta e quinta, às 19h Ingresso: R$20,00 (inteira) Duração: 60 minutos Capacidade: 144 lugares Classificação: 12 anos Gênero: drama Temporada: 01° a 30 de agosto Sinopse: O espetáculo aposta na poesia do texto, desenvolvendo uma carpintaria teatral contemporânea, sem ser linear no uso do tempo e do espaço. A peça, que fala sobre a Raiva, não é sobre Medea, mas faz da personagem uma matriz que repete o modo como a ‘civilização branca ocidental’ tem tratado os ‘não brancos’. Ficha Técnica: Texto: Clara de Góes Direção: Guta Stresser Assistente de direção: Raissa de Góes Pesquisa dramatúrgica: Francisco Taunay Elenco: Ana Bugarim, Francisco Taunay, Sura Berdichevisky e Vanessa Pasquale Direção Vocal: Rose Gonçalves Trilha musical: Nervoso Preparação Corporal: Jean Marie Direção de Arte: Nello Marrese Cenário: Nello Marrese Figurino: Joana de Bueno e Livia Diniz Luz Iluminação: Daniela Sanches Caracterização: Arnaldo Silva Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti Assistente de assessoria de imprensa: Bruna Amorim Programação Visual: Raíssa de Góes Coordenação de Produção: Nevaxca Produções Direção de Produção: Tárik Puggina Assistente de direção de produção: Carla de Torrez Produção Executiva: Aline Mohamad Administração financeira: Amanda Cezarina Idealização: Ana Bugarim Realização: Espelhos Currículos: Guta Stresser – diretora Em sua primeira direção profissional no teatro, a atriz reúne importantes trabalhos, como “O Vampiro e a Polaquinha”, de Dalton Trevisan, com direção de Ademar Guerra, espetáculo este que foi o maior sucesso da história do teatro paranaense; “O Casamento”, de Nelson Rodrigues, com direção de Antonio Abujamra e João Fonseca; “Primeira Chuva no Deserto”, com direção de Camila Amado (2008); “Rita Formiga”, com direção de Domingas de Oliveira (2006); “Mais uma vez Amor”, com direção de Ernesto Piccolo (2003/04); e “Mais Perto – Closer”, com direção de Hector Babenco (2000). Faz parte do elenco fixo da Série “A Grande Família”, da TV Globo, desde 2001, seu primeiro e único papel na TV. Participou ainda dos quadros do Fantástico, “Conto ou Não Conto” e “Quem é mais inteligente”. No cinema, “Vingança” (2008); “A Grande Família – O Filme” (2007); “Nina” (2003); “Redentor” (2002); “A Partilha” (2001); “Bellini e a Esfinge” (2001); “Sexo Virtual” (2008); “Balada das duas mocinhas de Botafogo” (2006), “Tudo que deus Criou” (2012); “As Próximas Horas serão definitivas” (2011), dentre outros. Clara de Góes – autora Doutorado em Letras (Ciência da Literatura), pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestrado em História Social (UFRJ) e Graduação em História Social (UFRJ). Clara, também tem formação em Psicanálise, Curso de curta duração em Lacan e as bases da clínica psicanalítica e Curso de curta duração em Jornada "O desejo do analista”, pela Escola de Psicanálise Letra Freudiana (EPLF). Além dos artigos e trabalhos publicados em jornais e eventos, dentre os livros publicados, estão: A vida pede um tempo (Sette Letras, 2010); Psicanálise e Capitalismo (2008); Pão e chocolate (Garamond, 2002); Bispo de Rosário: a via sacra dos contrários (2000); Gregório. (Sette Letras, 1997); O cavalo do cão (Sette Letras, 1997); Abelardo, Heloisa (Sette Letras, 1996); Caravelas (Sette Letras, 1994); Jó (1994); Poeira (Sette Letras, 1992); Pedra do Morcego (Sette Letras, 1991); Cinema Catástrofe (Taurus-Timbre, 1990); As Aranhas. (Taurus-Timbre, 1989). Em produções artísticas e culturais, reúne: Gregório (1997 e 2006); Le cheval du Diable (2005); Leitura Dramatizada da peça Abelardo e Heloísa (1996/2003/2004); Os filhos de Medéia (2004); Bispo do Rosário (2000); Oficina da palavra (1999); Ifigênia em Áulis (de Eurípedes), (1998); Édipo Rei (1995); O livro de Jó (1994); Peter Gynt (1994); O sonho de Strindberg (1993); Conto de Franz Kafka, Comunicação a uma academia, (1992). Atualmente, Clara Góes possui vínculos profissionais com as universidades UFRJ e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC). Sura Berditchevsky Sura Berditchevsky é atriz, diretora, produtora e autora.Estudou Jornalismo na Universidade Federal Fluminense e em 1971 iniciou sua formação em teatro com Maria Clara Machado. Após três anos integrou o primeiro corpo de professores do Teatro Tablado. Sob a direção de Maria Clara Machado atuou em diversas peças como Tribobó City, O Boi Burro a Caminho de Belém, entre outros. Ainda no Tablado, em teatro adulto, atuou em clássicos como Vassa Geleznova, de Máximo Gorki, O Dragão, de Eugene Szwarz, As Cadeiras, de Eugene Ionesco, Por Que Você Não Vai Fazer Chá. Em 1976 fundou a companhia de palhaços Irmãos Flagelo, juntamente com José Lavigne, Milton Dobbin, e Cacá Mourthé, sob a direção de Zdenek Hampl. Subsidiados pela Secretaria de Parques e Jardins, o grupo se apresentou em todas as praças da cidade, durante dois anos, tornando-se precursor de um teatro performático e de rua no Rio de Janeiro. Na televisão, Sura fez sucesso como atriz em novelas como Dancing Days, Marron Glacé, Plumas e Paetés, Terras do Sem Fim, Santa Marta Fabril, Selva de Pedra, Barriga de Aluguel, Era uma Vez, em seriados, casos especiais e programas. No cinema atuou em Ajuricaba, de Osvaldo Caldeira, Delmiro Gouveia, de Geraldo Sarno, Os Sete Gatinhos, de Nelson Rodrigues, Noites do Sertão, de Carlos Alberto Prates, O Cavalinho Azul (atriz e co-roteirista com Eduardo Escorel e o poeta Cacazo), O Vestido, de Paulo Thiago e Meu Nome não é Johnny, de Mauro Lima, tendo ainda participado de diversos curtas e médias metragem. Em 1980, Sura dedicou-se à literatura infantil, tendo escrito os livros Amor de cão, da editora Nova Fronteira, Um Peixe Fora D’água, da mesma editora e Os Olhos da Cara, pela Editora Record. Suas obras foram adotadas em escolas de todo o Brasil, atingindo a marca de 40 mil exemplares vendidos.Em 1987, escreveu, dirigiu e produziu suas próprias peças teatrais, transformando-as em espetáculos musicais para crianças e adolescentes em parceria com profissionais renomados do teatro brasileiro, como Edu Lobo, Ubirajara Cabral e Jorginho de Carvalho. Essas montagens obtiveram sucesso de crítica e público, além das mais importantes premiações. Um Peixe Fora D’água, com texto e direção de Sura Berditchevsky, recebeu o Prêmio Mambembe de Melhor Espetáculo SP/RJ, Melhor Figurino, Melhor Cenário, Melhor Iluminação, Melhor Produção e mais sete indicações em outras categorias. Um Peixe Fora D’água ainda recebeu o Prêmio Coca-Cola de Melhor Produção. Peter Pan, entre 1990 e 1992, com adaptação e direção Sura Berditchevsky foi consagrado com os prêmios Molière, prêmio Coca-Cola de Melhor Produção, Melhor Música e Melhor Espetáculo Infantil, prêmio Sated de Melhor Direção, Melhor Ator e mais nove indicações em outras categorias. Em 1996, a peça Diário de um Adolescente Hipocondríaco, baseada no livro de Aidan MacFarlane e Ann MccPherson, com adaptação e direção de Sura, músicas Arnaldo Antunes e Titãs, recebeu o Prêmio Coca-Cola de Melhor Cenografia e Melhor Produção. Diário de um Adolescente Hipocondríaco venceu também o Prêmio Mambembe de Melhor Direção e recebeu mais 10 indicações em outras categorias. Sob a direção de Sura, O espetáculo Cosquinha, com Heloisa Perissé e Ingrid Guimarães, foi premiado no Rio como melhor espetáculo infantil e o Theatro das Virtudes, baseado no Livro das Virtudes de William J. Bennett, estreou no Teatro OI Futuro, estendendo a temporada em teatros e escolas por cinco anos consecutivos. Em 2008, Sura dirigiu Um Garoto Chamado Rorbeto, peça de Gabriel o Pensador. No mesmo ano, é homenageada do Prêmio CBTIJ, em comemoração aos 60 anos de teatro infantil no Brasil. Para o público adulto, Sura é uma das diretoras de Cócegas, de Heloísa Perissé e Ingrid Guimarães, há 12 anos em cartaz e mais de um milhão de espectadores. De Nelson Rodrigues, Sura dirigiu a Valsa nº6, com Cláudia Jimenez, foi protagonista de Dorotéia e atriz de A Serpente, último texto do dramaturgo. No período de 1988 à 2000 dirigiu o Curso de Teatro Sura Berditchevsky no Teatro Villa Lobos, RJ, onde formou diversos atores e profissionais de teatro, cinema e televisão. Em 2000 retornou como professora de teatro para adolescentes no Tablado. Em 2009 e 2010 foi jurada do Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil e Jurada do Festival de Teatro da Universidade Veiga de Almeida para adulto. Ainda em 2010 fez parte da Comissão de projetos Prêmio Sesc de Fomento à Cultura, da Comissão de seleção de projetos Petrobrás Distribuidora e em 2011 compôs a Comissão de Seleção de Projetos do Centro Cultural Banco do Brasil – RJ. Atualmente, Sura dirige sua própria Companhia de Teatro no Rio de Janeiro, onde ministra aulas para crianças, adolescentes e adultos dando continuidade ao trabalho de formação de profissionais das artes cênicas. Produz e co-dirige com Fernando Philbert o monólogo Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade, que estreou no Rio em setembro de 2011 e com apresentações neste ano. Francisco Taunay Trabalhou como ator no Teatro Oficina nos espetáculos Cacilda!!!!, Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, e Os Sertões (A Terra e O Homem), dirigidos por José Celso Martinez Corrêa. No Rio de Janeiro, dirigiu e atuou em Dojoji, peça do japonês Yukio Mishima. Realizou como ator-performer uma série de performances de Michel Groisman: Criaturas, Talheres Genitais, Como Cuidar de um Deficiente sem Alterar Muito a Rotina, O Amor Destruindo Lares, entre outras. Fez o espetáculo Nacos de Carne, de Guilherme Zarvos e o Homem Cordial, de Roberto Athayde, assim como O Alienista, baseado na obra de Machado de Assis, dirigido por Almir Telles e musicado por Claudio Botelho. Atuou em A Way to Be, da coreógrafa holandesa Ria Marks, no Sesc Copacabana; em Macbeth, com direção de Tatiana France, e Escurial, dirigido por Luciana Borgui. Em São Paulo, foi também intérprete em Vidas Calientes, dirigido por Fernando Peixoto; e fez Repertório Beckett, quatro peças curtas de Samuel Beckett, com direção de Lenerson Polonini. Fez também Megalópolis, de Bruno Costa. Como criador, realizou as Performances Kristalus, e Poliedros, assim como o espetáculo Ciclopos, com Michel Groisman e Domenico Lancellotti. Em 2007 concluiu sua dissertação de Mestrado em Comunicação na PUC-RJ, chamada Vjing: A linguagem das imagens cinéticas e a interação homem-imagem, onde investiga as práticas de arqueologia do cinema e as performances audiovisuais contemporâneas. Faz doutorado em Artes Cênicas na UNIRIO, interessado na contribuição do espetáculo teatral para a teoria da história. Realizou seus principais estudos em dança com Sílvia Soter, Ivaldo Berttazzo, Jean Marie, Tadashi Endo e René Gumiel, precursora da dança moderna no Brasil. Acaba de realizar uma participação na série Detetives do Prédio Azul, uma produção da Conspiração Filmes para o novo canal Gloob. Vanessa Pasquale Atriz formada peça CAL – Casa Das Artes de Laranjeiras. Dentre os principais trabalhos, no teatro, destacam-se “Fogo Cruzado”, com direção de Suzanna Kruger (2010); “Sarau do Machado (Os Deuses de Casaca)”, direção de Susanna Krugger (2009); “Feira de Humor”, com direção de Bemvindo Sequeira e Erika Evanttini (2009); “No Tempo do Guaraná com Rolha”, com Direção de Bemvindo Sequeira (2006); “Viva o Cordel Encantado”, com direção de Bemvindo Sequeira (2004/06); “Quando as Máquinas Param”, com direção de Beto Brown (2004); “Quase Tudo sobre Eva”, com direção de João Fonseca (2001); “Laranja Mecânica”, com direção de Olair Coan (2000). No cinema, O Xangô de Baker Street; O Homem Do Ano e Herodes. Reúne, na televisão, importantes trabalhos, como nas novelas “Poder Paralelo” (2009/10); “Chamas da Vida” (2008); “Paixões Proibidas” (2007); “A Cor do Pecado” (2004) e “Sabor da Paixão” (2002/03). Também participou da série A Grande Família e Dilemas de Irene. Vanessa também participou dos clips, “É isso que Dá” (Wilson Simoninha); “É proibido Fumas” (Skank); “A Namorada” (Carlinhos Brown); “Puro Êxtase” (Barão Vermelho) e “Veneno da Lara” (Fernanda Abreu). Ana Bugarim Atriz, licenciada em Artes Cênicas pela UniRio, Ana Burgarim também fez interpretação teatral na CAL (Casa das Artes de Laranjeira), Consciência Corporal através da Dança, na Escola Angel Vianna e cursos nos Estados Unidos ( Baron acting school – Santa Monica, CA; Second City – Los Angeles , CA; Bikram Yoga Collage of India,Los Angeles; Dharma Yoga Center, New York; Back Bay Yoga – Boston, MA). Dentre os principais trabalhos, destacam-se os espetáculos “Trem Fantasma uma Comedia Romântica”, de Ivan Mendes, como atriz e produtora associada (2010); “Dentro da Noite”, de João do Rio e direção de Ney Matogrosso, como preparadora corporal (2010); “Escola de Molieres”, de Moliere, como atriz (2010); Projeto “Saúde no Trabalho”, com o grupo TA NA RUA, como atriz (2009); “Esta é a nossa Canção”, de Neil Simon, como assistente de direção (2008). No cinema, Ana participou do longa “He´s Just not that into you” e foi assistente de produção do seriado “The Unit” (FOX).