paralisação em 13 e 14 de abril e Greve a partir de maio
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paralisação em 13 e 14 de abril e Greve a partir de maio
Em abril, 48h de paralisação. Maio: Greve! Jornal do SINSPREV CU T SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SAÚDE E PREVIDÊNCIA NO ESTADO DE S. PAULO FILIADO À FENASPS E CNTSS/CUT Ano 15 - Março de 2005 - nº 218 Campanha salarial: paralisação em 13 e 14 de abril e Greve a partir de maio A Plenária Nacional de nossa Federação Nacional aconteceu em 14 de março, em Brasília. Os quase 170 delegados e delegadas discutiram e aprovaram diversas medidas. As mais importantes são a realização de uma paralisação de 2 dias em 13 e 14 de abril. Leia abaixo, outras decisões, que será discutidas em nossa Assembléia do dia 5. A Plenária reafirmou que é prioridade a luta unificada com o conjunto dos SPFs. Também foi aprovado um indicativo de realização de um Encontro Nacional dos Trabalhadores da Saúde das 3 esferas, para o mês de abril de 2005. Fazer um cartaz, preparando para a greve e que ao mesmo tempo dialogue com a população. Todo apoio aos trabalhadores reintegrados da FUNASA, que continuam lutando por sua regularização funcional. Chega de enrolação. PCCS para Saúde já! Desde a greve de 2001, vem sendo negociado a extensão do PCCS para a Saúde. Na greve de 2003, o Ministério da Saúde se comprometeu e não cumpriu o acordo de parcelamento que foi apresentado para o Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho. No INSS, o acor- Outras decisões: Exigir do governo taxação zero, com anistia, nos empréstimos bancários para nossa categoria. Todo apoio à luta dos trabalhadores Sem Terra. Exigir que o governo faça levantamento de todos os prédios públicos desativados, para moradia dos Servidores Públicos. Nossas exigências 01 - Reposição das perdas Salariais. 02 - Melhores condições de trabalho. do foi feito em 2003 e foram pagas duas parcelas de 11%. Até o final de 2005, o parcelamento será concluído. A Plenária da FENASPS decidiu que a extensão do PCCS para os servidores da Saúde e do Trabalho é um dos eixos prioritários da Campanha Salarial. Manuel Messina A Plenária Nacional da FENASPS discutiu várias questões importantes para a categoria se armar para a Campanha Salarial. Entre elas, a aprovação de um índice de reajuste em conjunto com os Servidores Públicos Federais, em Plenária nacional, garantindo assim índice unificado. 03 - Manutenção das 30 horas. 04 - Manutenção e extensão do PCCS. 05 - Reestruturação dos Planos de Carreiras. 06 - Cumprimento dos Acordos de Greve. 07 - Piso salarial. Reajuste salarial de 0,1% só pode ser piada! Nossas perdas salariais referentes ao Governo Lula são de 18% . As perdas desde 1998 são de 61%. A Plenária Nacional propôs a discussão desses índices na base da categoria para definir o índice a ser exigido do governo na próxima Plenária Nacional 08 de Março- Marcha Mundial das Mulheres: 30 mil participantes Assembléia Estadual 5 de abril - 18h - No Sindicato Na Pauta: Organização da Greve de 13 e 14 de abril e Eleição de delegados para a Plenária da CUT 2 Jornal do SINSPREV - nº 218 - Março de 2005 Novo ministro da Previdência deve R$ 53 mil para o INSS O novo ministro da Previdência Social é o senador Romero Jucá Filho (PMDB-RR). A ficha dele não é nada boa. Deve para o INSS, foi líder do governo Fernando Henrique no Senado, foi sócio de uma empresa que deve R$ 16 milhões para o Banco da Amazônia e foi denunciado por comércio ilegal de madeira em terras indígenas. José Cruz/ABr As escolhas do governo para seus ministros vão de mal a pior. Para substituir Amir Lando, foi escolhido o senador Romero Jucá do PMDB de Roraima. O senador deve para a Previdência cerca de R$ 53 mil, já negociados para serem pagos em 15 anos. Jucá foi presidente da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) nos anos 1980. Em 1995, foi acusado de ter usado o cargo para comercializar ilegalmente madeira de terras indígenas. O inquérito foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal por falta de provas, em 1996. Além disso, o senador foi sócio da empresa Frangonorte Indústria e Comércio Ltda. A em- presa deve hoje cerca de R$ 16 milhões ao Banco da Amazônia. Sua vida política não é melhor. Foi governador de Roraima, nomeado por Sarney, entre 1988 e 1990. Foi líder do governo Fernando Henrique no Senado, em 2001. Apóia a política econômica juros altos do ministro Palocci. Tudo isso mostra que a política de baixo investimentos na Previdência deve continuar. O novo ministro diz que quer diminuir o déficit do INSS. Diz que vai fazer isso combatendo as fraudes. Mas, em geral, acaba sobrando para os direitos dos trabalhadores. Secretaria da Receita Previdenciária: ameaça aos servidores e às verbas da Previdência O governo juntou a recém criada Secretaria da Receita Previdenciária, ligada ao INSS com a Secretaria da Receita Federal, do ministério da Fazenda. A medida é arriscada. Pode desorganizar o setor de arrecadação, prejudicar servidores e misturar as verbas da Previdência com as outras verbas do governo. O governo está anunciando a criação da Secretaria da Receita Previdenciária e sua fusão com a Secretaria da Receita Federal. A medida foi tomada sem discussão com as categorias envolvidas. E pode ter consequências graves, tanto para os servidores, como para a Previdência Pública. Para os servidores: - Processo de extinção dos cargos de Auditor-Fiscal da Previdência Social (AFPS) e Auditor-Fiscal da Receita Federal (AFRF). - Criação de um novo cargo de auditoria, sem servidores. - Os cargos de AFPS e AFRF que se tornarem vagos se transformariam, automaticamente, no novo cargo. - Transferência temporária dos servidores administrativos que dão o apoio na área de arrecadação da previdência para o novo órgão, sem garantia de permanência e sem isonomia com os Técnicos da Receita Federal; Esta medida acaba com a garantia de recursos para pagamento de benefícios. Para a Previdência Pública: O comando de toda estrutura de arrecadação vai ficar com o Ministério da Fazenda. Isso significa que os recursos da Previdência irão todos para o Tesouro Nacional. O INSS passaria a ser apenas uma grande agência de atendimento ao público e de pagamento de benefícios. Isso é um perigo. O dinheiro da Previdência ficará à disposição do orçamento geral do governo. Podem haver cortes no orçamento e redução dos recursos para pagamento dos benefícios. É inaceitável! Jurídico Plano Bresser: Assembléia decide pressionar INSS pelo pagamento dos atrasados O Plano Bresser é pago para 733 servidores do INSS da capital. O pagamento dos atrasados continua na Justiça. Mas há um período em que a incorporação deixou de ser paga. Em 21 de março, o Sindicato realizou Assembléia para discutir essa situação. Elegeu uma Comissão para organizar ações políticas para pressionar o INSS e o Ministério do Planejamento a pagar o período que ficou faltando. Logo que a Comissão definir um calendário de atividades, estaremos divulgando. Jornal do SINSPREV - nº 218 - Março de 2005 Saúde Pública: o caos não está só no Rio de Janeiro Em março, o governo federal fez uma intervenção nos hospitais municipalizados do Rio de Janeiro. A situação era caótica. A Plenária da FENASPS de 14 de março discutiu a medida e decidiu exigir medida parecida em todo o País. Em março, o governo federal fez uma intervenção na saúde dos hospitais municipalizados do Rio de Janeiro. A medida foi tomada devido ao caos do setor e ao descaso com a população. Na verdade, as políticas públicas de interesse da população têm sido tratadas com descaso. O SUS tem sido atacado não apenas no Rio de Janeiro. Em praticamente todo o País, as verbas não che- gam. Quando chegam, são mal usadas. Os servidores sofrem com baixos salários, discriminação, falta de funcionários, falta de material de trabalho, de remédios, filas enormes, prédios sujos e caindo aos pedaços. Por isso, as delegações presentes na plenária da FENASPS, em Brasília, em 14 de março aprovaram que medidas de saneamento sejam tomadas em todo o Brasil, adotando as do boxe ao lado. Medidas urgentes em todo Pais: - Concurso público, nos três niveis de governo; - Que seja atendida a pauta de reivindicação dos trabalhadores; - Regulamentação da jornada de 30 horas semanais; - Planos de Carreiras da Seguridade Social; - Que sejam reaparelhados os hospitais; - Que sejam cumpridas as decisões do controle social; - Investimento na saúde básica; - Abertura das emergências; Dia 07 de abril – Dia Mundial da Saúde. Manifestações e atividades no país todo. Em São Paulo, Ato na Praça Ramos, a partir das 10 h. Na Assembléia do dia 5 discutiremos como vamos participar. Alckmin também faz estragos na Saúde Pública O governo do PSDB em São Paulo vem fazendo estragos em várias áreas. A Saúde Pública é uma delas. O governador Alckmin está utilizando terceirizações e piorando ainda mais a situação da área. Já entregou 16 hospitais novos para entidades privadas administrarem. Em matéria publicada pela Folha de São Paulo de 19 de novembro, o Tribunal de Contas do Estado afirma que viagens de avião e hospedagens em hotéis estão sendo pagas com dinheiro do SUS. Além disso, esses hospitais só atendem pessoas com encaminhamento anterior. Isso permite que os hospitais sejam usados com fins politiqueiros e restringe o atendimento somente para alguns. Tudo isso financiado com dinheiro da população. Enquanto isso, os hospitais verdadeiramente públicos sofrem todo o tipo de necessidade. - Carreira típica de Estado e cumprimento das deliberações da 12ª Conferência Nacional da Saúde. PEC Paralela, da Previdência, foi aprovada pela Câmara e volta ao Senado para nova votação. Veja abaixo o que diz a PEC Integralidade e paridade– Garante aposentadoria integral e paridade plena ao servidor que tenha ingressado no serviço público até 31/12/2003. Mas para isso precisa ter 35 anos de contribuição se for homem ou 30, se for mulher, 60 anos de idade ou 55, se for mulher. Além disso, tem que ter 20 anos de serviço público, sendo 10 na carreira e 5 no cargo. Atualmente, a integralidade já estava garantida, mas a paridade, não. Regra de transição geral Possibilita ao servidor que ingressou no serviço público até 16 de dezembro de 1998 se aposentar integralmente e com paridade plena antes da idade mínima exigida atualmente. Mas o servidor tem que ter pelo menos 25 anos de serviço público, 15 na carreira, 5 no cargo e comprove tempo de contribuição acima do exigido. Ou seja, 30 anos para a mulher e de 35 anos para o homem. Para cada ano que o servidor exceder no tempo de contribuição, ele poderá reduzir ou abater um ano na idade mínima. 3 Jornal do SINSPREV - Março de 2005 Porque a Reforma Sindical ameaça direitos trabalhistas A Proposta de Emenda Constitucional (PEC 369) que trata da Reforma Sindical está no Congresso desde o início de março. A proposta tem vários pontos negativos. Um dos mais graves está ligado à negociação. Caso um Sindicato rejeite negociar propostas desfavoráveis aos trabalhadores, o patrão poderá escolher outra entidade ou mesmo negociar com os trabalhadores isoladamente. Sindicato Metroviários-SP Algumas razões para lutar contra a Reforma Sindical Direito de greve ameaçado O direito de greve do funcionalismo não está garantido. Será regulamentado em lei separada. Um perigo, pois ficará condicionada a um Congresso dominado por políticos conservadores. Deputados e senadores que já cansaram de aprovar reformas, leis e Medidas Provisórias contra nossos direitos e conquistas. Legalização do Fura-Greve Os patrões, tanto do setor privado, quanto do serviço público, podem contratar trabalhadores para trabalhar no lugar dos grevistas. Intromissão do governo 16 de março: Primeira audiência pública no Congresso Nacional para discussão da proposta. Mais de 600 sindicalistas e deputados contrários ao encaminhamento da Reforma. A Reforma Sindical em discussão no Congresso mantém grande parte do poder do governo e da justiça sobre como devem se organizar os sindicatos. Parte do movimento Sindical está mobilizado para barrar essa Reforma Todo poder para as cúpulas sindicais Na CUT, 40% da Direção Executiva se posiciona contra a Reforma Sindical do Fórum Nacional do Trabalho 22 de fevereiro: Foi convocada Plenária da CUT para apresentação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Reforma Sindical. 02 de março: Ato na Assembléia Legislativa de São Paulo, com mais de 500 sindicalistas, e em vários es- Valor do imposto sindical pode ficar maior Nosso Sindicato não cobra o imposto sindical. Mas, a grande maioria cobra. Pela proposta do governo o atual imposto sindical é substituído por uma contribuição aprovada em assembléia e pode ficar maior do que é hoje. Além disso, os pelegos sabem fazer assembléias fajutas para aprovar mais descontos para os trabalhadores. Proposta abre espaço para retirar direitos trabalhistas Tudo isso significa enfraquecer o movimento sindical e abrir espaço para tirar os direitos trabalhistas. A proposta sobre a Reforma Sindical chegou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em 14 de março. Se for aprovada na CCJ, vai para a discussão pela Comissão Especial. Somente depois disso, pode ir à votação pelo plenário da Câmara dos Deputados. Temos que aumentar nossa pressão para não deixar essa PEC ser aprovada. tados em protesto contra a entrega do texto da PEC da Reforma Sindical no Congresso Nacional. 16 de março: Ocorreu a primeira audiência pública no Congresso Nacional para discussão da PEC. Berzoini e os deputados que apóiam a Reforma foram pressionados por mais de 600 sindicalistas e deputados contrários ao encaminhamento da Reforma, em função da ameaça concreta de retirada de direitos (veja no boxe ao lado). Márcio Baraldi A maioria dos inscritos no debate expressaram posição contrária à Reforma negociada no Fórum Nacional do Trabalho (FNT). A proposta também dá às centrais sindicais poder para criar sindicatos de base. Isso pode levar ao surgimento de entidades sem representatividade. Isso significa dar um poder enorme para as cúpulas sindicais. SINSPREV - Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo - CGC: 55.952.451/0001-10 DIRETORIA COLEGIADA: ADMINISTRAÇÃO, Deise Lucia do Nascimento, Paulo César Gomes Martins, Raimunda Barros Frade, APOSENTADOS, José Aparecido Antunes, Maria de Lourdes Café, Maria José de Campos Nimia, ASSUNTOS JURÍDICOS, Gilmar Rodrigues Miranda, José Aldir Macedo, Pedro Luis Totti, SECRETARIA CULTURAL E DE POLÍTICAS SOCIAIS, José Rubens Falcone, Maria das Graças Alves Candido, Rosalina Soares Poveda, DELEGACIAS E NÚCLEOS, Eduardo Aparecido Franco, José Rubens Decares, Margarida Maria Pereira Paschoal, FINANÇAS, Gilberto Silva, Júnia da Silva Gouvêa, Miraci Mendes da Silva Astun, FORMAÇÃO SINDICAL E POLÍTICA E RELAÇÕES INTER-SINDICAIS, Áureo Moreira Santos, Diná dos Santos Neres, Vicente Guilherme da Cruz Giral Argemengol, IMPRENSA E DIVULGAÇÃO, José Roberto Lemos, Laércio Duque de Lemos, Rita de Cássia Pinto, SAÚDE, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL, Eliane Furtado, João Maia, Nancy Cristina Dias, SUPLENTES, 1ª - Silvia Helena Garcia Barreto, 2a – Cordélia Gonçalves, 3a – Osmar Prestes Ruivo, 4a – Rosinete Gomes de Lira, 5o - Ismael Francisco dos Santos. JORNAL DO SINSPREV - Redação e Edição: Sérgio Domingues. Fotolitos e Impressão: Editora Forma Certa. Tiragem: 18 mil exemplares. - Rua Senador Felício dos Santos, 404 - São Paulo - SP CEP: 01511-010 - Aclimação - Fone: 11- 3207-9344 - e-mail: [email protected]. página na internet: www.sinsprev.org.br
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