a passagem da coluna prestes em altos

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a passagem da coluna prestes em altos
A PASSAGEM DA COLUNA PRESTES POR ALTOS-PI
INTRODUÇÃO
A Coluna Prestes foi um movimento político-militar de origem tenentista, que entre
1925 e 1927 empreendeu uma marcha pelo interior do Brasil defendendo reformas
políticas e sociais e combatendo o governo do presidente Artur Bernardes
(1922-1926). No ambiente de contestação às oligarquias e sob a influência do
tenentismo, remanescentes do malogrado movimento paulista de 05 de julho de
1924, juntaram-se a tropas do Cap. Luis Carlos Prestes e formaram a denominada
“Coluna Prestes”, a qual, sob o comando de Luiz Carlos Prestes, Juarez Távora e
do General Miguel Costa, percorreu grande parte do território nacional, tendo nas
suas marchas e contramarchas palmilhado cerca de 36.000 quilômetros da terra
brasílica, executando façanhas admiráveis, através dos muitos combates travados e
da estratégia posta em prática, coisa que, sem nenhuma dúvida, constituíram
brilhantes feitos militares sem nunca sofrer uma derrota efetiva. Sempre
conseguindo vitórias, a Coluna combateu forças regulares e milícias privadas de
fazendeiros e, segundo alguns, até mesmo cangaceiros (Existem boatos de que até
Lampião, o mais famoso cangaceiro do Brasil, teria entrado em confronto com os
revoltosos para defender o Ceará a pedido de Padre Cícero, mas não há registros
históricos que comprovem isso). A Coluna que poucas vezes enfrentou grande
efetivo do governo empregava táticas de guerrilha, para confundir as tropas
legalistas. Cerca de 1200 homens percorreram, durante 29 meses, 25 mil km nos
estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco e Bahia. Ao final de 1926, com mais da metade dos
combatentes atacados pela cólera e sem poder continuar a luta, a Coluna procurou
asilo na Bolívia. Não conseguindo derrubar o governo do presidente Washington
Luiz (1926-1930), mas a invencibilidade da Coluna contribuiu para o prestígio
político do tenentismo e reforçou as criticas as oligarquias. Sua atuação ajudou a
abalar os alicerces da República Velha, a preparar a Revolução de 1930, a afirmar a
liderança nacional de Luiz Carlos Prestes. Muitos dos integrantes da coluna
participaram, mais tarde, da Revolução de 1930 e foram reintegrados ao Exército;
posteriormente, alguns participaram do governo de Getúlio Vargas, outros militaram
na organização do Partido Comunista. Prestes tornou-se militante do Partido
Comunista no Brasil. Anos depois lidera a Intentona Comunista, uma tentativa de
golpe contra o governo de Getúlio Vargas realizado em novembro de 1935 pelo
Partido Comunista Brasileiro em nome da Aliança Nacional Libertadora.
A COLUNA PRESTES NO PIAUÍ
Iniciando a marcha, a coluna concluiu a travessia do rio Paraná em fins de abril de
1925 e penetrou no Paraguai rumo a Mato Grosso. Em seguida, percorreu Goiás,
entrou em Minas Gerais e retornou a Goiás. Seguiu em direção ao Nordeste e em
novembro atingiu o Maranhão, onde o tenente-coronel Paulo Krüger foi preso e
enviado a São Luís. Em dezembro do mesmo ano, penetrou no Piauí.
Na opinião do Exmo. Sr. Gal. Moisés Castello Branco Filho (Depoimento para a
História da Revolução no Piauí), nenhum motivo político ou militar deu razão a que a
“Coluna Prestes” invadisse o Piauí senão o propósito de se levar o movimento ao
interior do Brasil.
Os primeiros combates entre as tropas governistas do Piauí e os membros da
coluna não se deram em terras piauienses, mas em solo maranhense, mais
propriamente em Benedito Leite-MA (cidade esta dividida da cidade piauiense de
Uruçuí pelo Rio Parnaíba). Referido combate, contudo, é no mínimo controverso.
Segundo o historiador Chico Castro (A Coluna Prestes no Piauí. Brasília: Edições do
Senado, 2007. p. 94-96), "a cidade de Benedito Leite estava sob a guarda do
Tenente Jacó Gaioso (1899-1976), da Polícia do Piauí. Por ordem do Governador
Matias Olímpio, o primeiro contigente de soldados, comandado pelo oficial, saiu de
Teresina um mês antes, rumo a Uruçuí, para dar combate aos revoltosos. A saída
das tropas do cais de Teresina, foi precedida de festas e honrarias em que a
população manifestava grande regozijo com os que seguiam para o front. (...).
(...) As chuvas torrenciais que se precipitaram no Piauí no final de 1925 e se
estendeu pelos primeiros meses de 1926, foram as mais intensas desde 1825. A
distância aproximada por água era de 450 Km entre as duas cidades, como detalhe
de que o percurso tinha de ser feito subindo o caudoloso [na época] rio Parnaíba em
embarcações precárias, cheias de militares e equipamentos de guerra. O objetivo
era barrar a Coluna Prestes logo na entrada do território piauiense, evitando, assim,
uma possível ocupação da capital.
Ao chegarem a Uruçuí (...) os governistas foram informados de que a Coluna
Prestes se aproximava da vila descendo o Rio Balsas, afluente pelo lado
maranhense do rio Parnaíba. Então, Gaioso e seus homens, saindo de Uruçuí
abriram trincheiras no Maranhão. Os primeiros combates entre governistase
prestistas resultaram numa retumbante derrota para os primeiros. Não havendo
mais como combater por falta de munição, Gaioso fez uma travessia desesperada
de volta a Uruçuí.
A confusão aumentou ainda mais quando perceberam que o grosso da tropa
estacionada em Uruçuí tinha fugido vergonhosamente levando parte das
embarcações rio abaixo para a cidade de Floriano. (...) Os relatos de populares
contam que foi tão desabalada a fuga que os cabos das embarcações, ao invés de
serem desamarrados, foram cortados pelos fugitivos com facas e machados.
Com a cidade abandonada por quem deveria defendê-la e com a população local
refugiada nos arredores, fácil foi a entrada triunfal dos revoltosos sem nenhuma
resistência em Uruçuí. (...).
Com as forças governistas em fuga descendo o rio Parnaíba, muitos soldados
atordoados preferiram ir a pé. Pelo caminho espalhavam as mais exageradas
fantasias sobre a luta com os revolucionários, o que sobremaneira criou um
verdadeiro mito sobre as façanhas da Coluna Prestes. Não houve meios que
convecessem a população a não abandonar a cidade de Floriano, nem mesmo os
militares que chegaram de barcos vindos de Uruçuí. Estes ao saberem da
ameaçadora aproximaçãodos rebeldes, mais que depressa entraram novamente
nos vapores, deixando armas e equipamentos, tomando o rumo de Teresina".
A controvérsia, contudo, está nos números da batalha ou mesmo no fato de se
chegou a haver qualquer batalha naquela região. Ao longo de seu livro, Chico
Castro apresenta números divergentes sobre as mortes que ocorreram nesta
batalha: Segundo o autor, o jornal "O Libertador", publicado pelos membros da
Coluna quando chegaram em Floriano-PI, dá a notícia de que mais de 200 soldados
governistas morreram na ocasião. Afirma ainda que 51 anos depois, o Marechal
Cordeiro de Farias (1901-1981), um dos líderes da Coluna, afirmou que não houve
combate e nem referido número de mortos e que concorda com ele o historiador
piauiense José Camilo da Silveira Filho, falecido em 2004. Diz ainda que o já aqui
citado Moisés Castello Branco Filho diz textualmente em sua obra não ter havido
qualquer embate importante do pontode vista estratégico (op. cit. p. 97-98).
Contrariando o jornal O Libertador, por outro lado, o então Governador Matias
Olímpio afirma que o número de mortos nas tropas governistas seria de apenas
três, dos quais um teria morrido afogado. Já o Tenente Gaioso, que comandou as
tropas governistas na ocasião, afirmou que morreram 68 membros das tropas
governistas, 138 desapareceram e dois ficaram feridos (p. 125-126).
Por outro lado, Luiz Carlos Prestes quando esteve em Teresina em meados dos
anos 80 referiu-se ao embate, em entrevista ao Núcleo de História Oral da
Fundação Cepro (in:http://www.cedap.org.br/caderno2.html), nos seguintes termos:
"Nós tínhamos chegado às trincheiras de Teresina. Por acaso, o governo colocou,
quando nós entramos no Maranhão, 2600 homens no sul do Maranhão, na cidade
de Benedito Leite, em frente ao Uruçui, no Piauí.
Essa coluna, patrulhas nossas se chocaram; patrulha que veio deles procurando
onde é que estava nossa Coluna e patrulha nossa investigava a situação. Como
sabíamos que eram 2600 homens, bem armados, não nos interessou combater com
eles. De maneira que desviamos, deixamos à direita a força e fomos pegar o Rio
Parnaíba, para descê-lo.
Houve um contato de patrulha, quando a patrulha chegou e disse que os
comunistas, os revolucionários vinham aí. Nós éramos chamados "Os
Revolucionários", "Os Rebeldes", e desde então, escureceu o dia, veio a noite e
eles começaram a gastar munição inutilmente. À meia-noite acabou a munição
deles; então, eles tomaram um vapor que tinha lá e desceram o rio, dizendo que
tinha havido um grande combate. Não houve combate algum, porque nós não
chegamos lá. Na cidade de Floriano, o comandante da coluna, que era o chefe da
polícia do Piauí – um capitão do exército comissionado e coronel – passou um
telegrama para o governador de estado descrevendo o combate. O combate que
não houve; eram fantasmas, porque eles estavam gastando munição e gastaram
toda até à meia-noite, depois seguiram.
Nós exploramos isso, porque ali em Floriano, um jornal nosso... a Coluna, quando
podia e quando ela encontrava gráfica, editava um número chamado "O Libertador",
cujos primeiros números saíram também em São Paulo, nas cidades de Lins, nas
cidades da Sorocabana e do Nordeste.
Então, transcrevemos esses telegrama e cantamos vitória de um combate que, na
verdade, não se realizou. E ele continuou marchando para Teresina e nós fomos
atrás. (...)".
Em Floriano, o movimento foi recebido com festa pelos comerciantes decendetes de
árabes e com pavor pela população local, segundos relatos a cidade praticamente
ficou deserta, houve saques inclusive aos cofres da prefeitura. O exército só veio a
chegar na Princesa do Sul quando a Coluna já havia deixado a cidade.
O Gal. Moisés Castello Branco Filho diz ainda, na sua obra supracitada, que ao
marcharem contra Teresina, com o fito de ocupá-la, tinham os revolucionários em
mira duas coisas: a apreensão de armas e munições de que estavam carentes e a
repercussão do grande efeito moral que o fato constituiria.
A Cidade Verde estava bem aparelhada para a defesa. Cerca de cinco mil homens
sob o comando do Coronel Gustavo Frederico Bentemüller guardavam a capital
piauiense. Uma frota de barcos a vapor e lanchas, com trezentos homens da
Marinha fortemente armados, sob o comando do Capitão-Tenente Humberto de
Área Leão, patrulhava o rio Parnaíba. Chico Castro informa que "De vários
municípios piauienses vieram voluntários em auxílio à resistência. Grupamentos de
Caracol, Barras, Livramento (José de Freitas), Valença, Picos, Campo Maior, União,
Corrente, Miguel Alves, Altos, Parnaíba, Piripiri e Pedro II acamparam em Teresina
aguardando os colunistas que se aproximavam" (op. cit. p. 152).
As autoridades, como todo o povo, estavam temerosas com a chegada da coluna.
Chegou-se a sugerir até mesmo a mudança da capital para Parnaíba, como medida
de segurança preventiva ao governador.
Na capital, Teresina, a passagem da Coluna Prestes deixou rastro de pavor e o
pânico tomou conta da população, segundo historiadores, o então governador
tentou, sem sucesso, impedir a entrada na capital através da construção de um
canal ligando os rios Poti e Parnaíba.
O cerco da Coluna Prestes a Teresina durou de 23 de dezembro de 1925 a 1º de
janeiro de 1926. Ressalte-se, inclusive, que Teresina foi a única capital do país a
sofrer cerco dos colunistas, já que a Coluna sempre buscou viajar pelo interior do
Brasil.
Durante o cerco a Teresina inúmeros conflitos foram registrados, inclusive nas
imediações do Centro de Teresina. De fato Humberto de ârea Leão, citado por
Chico Castro (op. cit. 182-3), relata um deles nos seguintes termos: "Na madrugada
do dia 27 de dezembro, notando grande tiroteio em terra, à Praça Deodoro, próximo
ao Palácio do Governo, e temendo uma infiltração do inimigo no setor norte da
capital (...) lancei em terra um contigente de desembarque, às 3 horas da manhã, a
fim de proceder a um reconhecimento às áreas adjacentes ao Palácio do Governo,
Praça Deodoro e Rua Álvaro Mendes (...) Quando próximo ao cais, a patrulha
descia a Rua Álvaro Mendes, um dos praças foi atingido por um projétil mauser que
lhe atravessou o abdômem".
Fato é que pelo menos uma coisa os Colunistas buscavam na capital piauiense:
armamento e munição. De acordo com o supracitado depoimento de Prestes em
sua passagem pelo Piauí nos anos 80, afirma "De maneira que chegamos (...)
quando estávamos ainda a 40 ou 50 Km de Teresina, já à noite ouvíamos os
tiroteios (...) João alberto, Siqueira Campos faziam troça (...) 'tão gastando nossa
munição lá'". E em outro ponto diz: "Nós não tínhamos quase armamento nenhum e
fomos trás deles; fomos bater nas primeiras trincheiras de Teresina. Quando
chegamos nas primeiras trincheiras de Teresina, cada soldado nosso tinha dois
tiros; não tinham munição quase; travamos ali combate do lado do Piauí. Aí mesmo,
conseguimos alguma munição e depois, retiramos de Teresina e avançamos para o
Ceará".
Foi nesse período, em Monsenhor Gil (onde tinham estabelecido seu QG), que
Prestes teve seu primeiro contato com membros do Partido Comunista. Segundo o
próprio Prestes, o contato se deu através de "um advogado jovem, Josias Leão, exsargento do Exército. Traziam uma proposta do companheiro Cristiano Cordeiro,
que era dirigente comunista de Pernambuco, dizendo que o tenente Cleto Campelo,
que era da unidade do Exército do 21º Batalhão, ia se levantar e que a classe
operária ia apoiar, e mandava a relação das reivindicações dos trabalhadores.
Quanto a isso, nós estávamos de acordo; nós concordamos (...)".
Segundo Chico Castro, "Nas idas e vindas de patrulhas pretistas, que utilizavam
táticas de guerrilha, as tropas legalistas gastavam muita munição. Com isso
causava pavor na população que acreditava estar acontecendo uma verdadeira
canificina. Os rebeldes, lutando e fugindo no escuro, escondiam suas verdadeiras
condições militares que, diga-se de passagem, eram precárias. Tendo quase
metade dos homens enfraquecidos pelo impaludismo, não tinham o firme propósito
de combater, mas confundir os combatentes governistas com táticas de ação
guerrilheira" (op. cit. p. 157).
O maior número de mortes da época não se deu em razão dos poucos combates
em rua que causaram terror à população da capital piauiense, mas em virtude de
uma epidemia de varíola trazida pelos revoltosos do sul.
Por fim, o fato mais espetacular acontecido durante a passagem da Coluna Prestes
no Piauí foi a prisão, na manhã de 31 de dezembro de 1925, do líder colunista
Juarez Távora, na antiga Fazenda Angelim, na comunidade Areias, nas imediações
de onde hoje se encontra o Bairro Santa Fé, pelo Major Costa Araújo, em meio de
um tiroteio entre governistas e prestistas. Foi levado para o Rio de Janeiro.Terminou
assim sua participação na marcha libertadora.Depois de condenado, consegue fugir,
exilando-se na Argentina.
Depois do cerco a Teresina, a Coluna dividiu forças: parte se dirigiu ao Ceará,
passando antes por Altos, Alto Longá, Campo Maior, Castelo, Piripiri e Pedro II
(esta parte da coluna se refere ao destacamento de João Alberto Lins de Barros),
enquanto que outra parte, que se encontrava em Monsenhor Gil, rumou para o
sudeste do estado em direção a Valença, Oeiras, Picos e Pio IX (estes
encontraram-se com outro destacamento que partira de Floriano em dezembro de
1925), para, de lá, rumar também ao Ceará.
Em janeiro de 1926, a coluna atravessou o Ceará, chegou ao Rio Grande do Norte
e, em fevereiro, invadiu a Paraíba, enfrentando na vila de Piancó séria resistência
comandada pelo padre Aristides Ferreira da Cruz, líder político local. Após ferrenhos
combates, a vila acabou ocupada pelos revolucionários.
Prosseguindo a marcha rumo ao sul, a coluna atravessou Pernambuco e Bahia e
dirigiu-se para o norte de Minas Gerais. Encontrando vigorosa reação legalista e
precisando remuniciar-se, o comando da coluna decidiu interromper a marcha para
o sul e, em manobra conhecida como "laço húngaro", retornar ao Nordeste através
da Bahia. Cruzou o Piauí, passando novamente por aqui em julho de 1927. Desta
vez, não se demoram e seguem viagem rumo a Goiás, chegando, finalmente, de
volta a Mato Grosso em outubro de 1926.
Àquela altura, o estado-maior revolucionário decidiu enviar Lourenço Moreira Lima e
Djalma Dutra à Argentina, para consultar o general Isidoro Dias Lopes quanto ao
futuro da coluna: continuar a luta ou rumar para o exílio, de modo que se decide
pelo exílio.
A PASSAGEM DA COLUNA PRESTES POR ALTOS - PIAUÍ
Naqueles idos, Altos era ainda muito jovem. Contavam-se menos de três anos e
meio de sua emancipação política que se dera em 12 de outubro de 1922.
Encontrava-se no poder político o segundo Câmara Municipal de Conselheiros
(Câmara de Vereadores) e o segundo Intendente Municipal (Prefeito), que tinham
sido eleitos para exercer o mandato a partir de 1925.
Houveram pelo menos dois destacamentos da Coluna que passaram por Altos:
O primeiro comandado pelo Tenente José Pretinho (que em fevereiro viria a ser
morto na histórica batalha da Coluna em Piancó- PB) esteve presente em Altos,
segundo informa o historiador altoense Carlos Alberto Dias (In: Câmara Municipal
de Altos: Mémoria Histórica. 2. ed. p. 41-2), para interromper as linhas de
comunicação da capital com o interior do Estado.
Por outro lado, Chico Castro (op. cit. p. 201) informa que por aqui passou também o
destacamento de João Alberto Lins de Barros, que após a ocupação de Teresina
dirigiu-se ao Ceará. A cidade de Altos não deve ter oferecido grande resistência às
tropas Pretistas, que por aqui ficaram curto período de tempo (não se sabe
exatamente qual o período, mas dá pra se fazer uma idéia, considerando-se que a
ocupação de Teresina encerrou-se em 1º de Janeiro de 1926, Campo Maior só veio
a ser ocupada em 7 de janeiro e, nesse meio tempo, ainda estiveram em Alto
Longá).
Durante a segunda passagem da Coluna pelo Piauí, seus membros não mais
passaram pela cidade de Altos.
DOWNLOAD DE VÍDEO SOBRE A COLUNA PRESTES:
http://www.videonatela.com.br/videos/08Interessante/
Historia_do_Brasil_Coluna_Prestes.wmv

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