Fonte - Scot Consultoria

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Fonte - Scot Consultoria
BOI & COMPANHIA
Seu melhor parceiro para bons negócios
1 Mercado 4 Twitter Scot 5 Mercado de reposição 8 Relação de troca 10 Mercado da carne sem osso
12 Proteínas alternativas 14 Couro e sebo 16 Reprodução 18 Mercado futuro 20 Insumos 22 Clima
23 Facebook 25 Conjuntura 32 Relação de troca 34 Agricultura 35 Estatística 36 Fique sabendo
Informativo
Pecuário
Semanal
1145
Ano 21
31 de agosto a 6 de setembro de 2015
CONJUNTURA
BRASIL
REPUGNANTE
PÁGINA 25
Relação de troca:
Tocantins
PÁGINA
8
Mercado do sebo
ganha força
PÁGINA
14
Melhora na venda
de reprodutores
PÁGINA
16
Exportações brasileiras de milho
em bom ritmo em agosto
PÁGINA
34
MERCADO
PREÇOS
SUSTENTADOS
PARA O BOI.
GUSTAVO AGUIAR
é zootecnista e consultor da Scot Consultoria
[email protected]
FIGURA 1.
FIGURA 2.
Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo.
Traseiro avulso, R$/kg, à vista.
11,10
145,00
11,00
144,00
10,90
143,00
10,80
142,00
27/8
26/8
25/8
24/8
21/8
20/8
19/8
18/8
17/8
13/8
14/8
11/8
12/8
7/8
10/8
5/8
6/8
3/8
4/8
31/7
30/7
29/7
10,70
27/7
141,00
28/7
PARA A CARNE, NEM TANTO.
10,60
10,50
Mercado firme, com leve alta ao longo da semana.
Na média de todas as praças pesquisadas, a alta
semanal foi de 0,6%.
Destaque para o Triângulo Mineiro e para as
regiões Sul e Norte de Tocantins, com altas de 2,3%,
3,0% e 2,8%, respectivamente, nos últimos sete dias.
O Rio Grande do Sul contrariou esta tendência,
onde os preços do boi caíram 2,0% na região de
Pelotas, no período analisado. A maior oferta
do gado proveniente das pastagens de inverno
explica o cenário. O limite das altas para o boi deve
vir da carne, já que as vendas estão patinando
e há dificuldade de manutenção dos preços,
principalmente para a carne com osso.
O boi casado de bovinos castrados recuou 0,9%
nos últimos sete dias no mercado atacadista, saindo
de R$9,30/kg para R$9,22/kg em São Paulo.
Embora o consumo esteja fragilizado, a carne sem
osso no atacado subiu, em média, 1,1% no mesmo
período, devido aos estoques mais ajustados, o que
ajuda a equilibrar as margens dos frigoríficos.
ESPECIAL
CONJUNTURA
Projeto gráfico por Bela Magrela
www.belamagrela.com.br
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
10,40
10,30
abr/15
mai/15
jun/15
jul/15
ago/15
TABELA 1.
Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista.
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Peça
21/8
24/8
25/8
26/8
27/8
Traseiro 1x1
10,60
10,60
10,60
10,60
10,60
Dianteiro 1x1
8,20
8,20
8,20
8,20
8,00
Ponta agulha charque
7,80
7,80
7,80
7,80
7,80
País
US$/@
Traseiro avulso
10,50
10,50
10,50
10,50
10,50
Brasil
40,89
Dianteiro avulso
8,10
8,10
8,10
8,10
7,90
Argentina
63,54
Boi casado (capão)
9,30
9,30
9,30
9,30
9,22
Uruguai
60,00
Vaca casada
8,80
8,80
8,80
8,80
8,90
Boi casado (inteiro)
9,20
9,20
9,20
9,20
9,12
Paraguai
47,10
Equiv. Físico Boi
139,50
139,50
139,50
139,50
138,33
Austrália
55,35
Equiv. Físico Vaca
132,00
132,00
132,00
132,00
133,50
Irlanda
71,85
Equivalente Scot Boi
146,85
146,85
146,85
146,87
145,70
Estados Unidos
88,94
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TABELA 2.
Boi gordo internacional.
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BRASIL REPUGNANTE
PÁGINA
25
31 de agosto a 6 de setembro de 2015 • edição 1145
Scot Consultoria • www.scotconsultoria.com.br
1
MERCADO
• MERCADO DO BOI GORDO em @ - Cotações da Semana em R$/@, a prazo
SP
SP
MG
MG
MG
MG
GO
Norte
Sul
Goiânia
GO
MS
MS
MS
RS
RS
BA
BA
Sul
Dourados
Campo
Grande
Três Lagoas
Oeste*
Pelotas*
Sul
Oeste
Barretos
Araçatuba
Triângulo
Belo
Horizonte
27/8/15
142,50
144,00
133,50
137,50
139,00
139,00
133,00
131,00
137,00
137,00
137,00
4,75
5,00
147,00
150,00
26/8/15
142,50
143,50
133,00
137,50
139,00
138,00
132,00
130,00
137,00
137,00
136,00
4,75
5,10
145,00
150,00
25/8/15
142,50
143,50
132,00
137,50
139,00
138,00
132,00
130,00
136,00
137,00
135,00
4,75
5,10
145,00
150,00
24/8/15
142,50
143,50
131,00
137,50
139,00
138,00
132,00
130,00
136,00
137,00
135,00
4,75
5,10
145,00
150,00
21/8/15
142,50
143,50
131,00
137,50
138,00
139,00
132,00
130,00
136,00
137,00
135,00
4,75
5,10
145,00
150,00
* R$/kg
Variações (em R$ nominais)
Semana
0,0%
0,3%
1,9%
0,0%
0,7%
0,7%
1,5%
0,8%
0,7%
0,0%
1,5%
0,0%
-2,0%
0,7%
0,0%
Mês
1,1%
1,4%
2,7%
1,9%
2,2%
0,7%
3,1%
0,8%
1,5%
0,7%
1,5%
-9,5%
-5,7%
2,1%
3,4%
Ano
12,6%
13,8%
12,2%
15,1%
16,8%
17,8%
10,8%
9,2%
12,3%
12,3%
12,3%
11,8%
13,6%
24,6%
27,1%
MT
MT
MT
MT
PR
SC
MA
AL
PA
PA
PA
RO
TO
TO
ES
RJ
Norte
Sudoeste
Cuiabá**
Sudeste
Noroeste
Oeste***
Oeste
Marabá
Redenção
Paragominas
Sudeste
Sul
Norte
27/8/15
126,50
128,00
129,00
130,00
150,00
159,00
129,00
152,00
125,00
127,00
126,00
120,00
138,00
133,00
139,00
140,00
26/8/15
126,50
128,00
129,00
130,00
150,00
159,00
129,00
153,00
125,00
128,00
126,00
120,00
136,00
132,00
137,00
140,00
25/8/15
126,50
127,50
128,00
130,00
150,00
159,00
129,00
153,00
125,00
128,00
126,00
120,00
135,00
132,00
137,00
140,00
24/8/15
126,00
127,50
128,00
130,00
150,00
159,00
129,00
153,00
125,00
128,00
126,00
120,00
134,00
131,00
137,00
140,00
21/8/15
126,00
127,50
128,00
130,00
150,00
159,00
129,00
153,00
125,00
128,00
126,00
119,00
134,00
131,00
137,00
140,00
* R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis
Variações (em R$ nominais)
Semana
0,4%
0,4%
0,8%
0,8%
0,0%
0,0%
0,0%
-0,7%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
3,0%
2,3%
1,5%
0,0%
Mês
-1,2%
-2,7%
-1,5%
-1,1%
2,0%
0,6%
-0,8%
0,0%
0,8%
1,6%
-0,4%
0,0%
2,6%
3,9%
2,2%
2,2%
Ano
14,5%
10,3%
7,5%
12,1%
17,2%
21,4%
13,2%
18,8%
11,6%
12,4%
13,5%
0,0%
16,0%
14,2%
20,9%
17,6%
*** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias
BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA
Editor-chefe: Hyberville Paulo D’Athayde Neto
Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Francisco Woolf, Gustavo Aguiar, Juliana Pila, Maisa Módolo, Marco Silva, Milena Marzocchi, Paola Jurca e Rafael Ribeiro.
Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB 10097
Scot Consultoria – Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria.
Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo.
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2
MERCADO
• MERCADO DA VACA GORDA em @ - Cotações da semana em R$/@, a prazo
SP
SP
MG
MG
MG
MG
GO
Norte
Sul
Goiânia
GO
MS
MS
MS
RS
RS
BA
BA
Sul
Dourados
Campo
Grande
Três Lagoas
Oeste*
Pelotas*
Sul
Oeste
Barretos
Araçatuba
Triângulo
Belo
Horizonte
27/8/15
135,50
136,50
125,00
130,00
127,00
127,00
127,00
124,00
131,00
131,00
130,50
4,60
4,70
140,00
142,00
26/8/15
135,50
136,50
124,00
130,00
127,00
127,00
126,00
124,00
131,00
131,00
130,00
4,60
4,85
140,00
140,00
25/8/15
135,50
136,50
124,00
130,00
127,00
127,00
126,00
124,00
131,00
131,00
129,00
4,60
4,85
140,00
140,00
24/8/15
135,50
136,50
123,00
130,00
127,00
127,00
126,00
124,00
131,00
131,00
129,00
4,60
4,85
140,00
140,00
21/8/15
135,50
136,50
122,00
130,00
126,00
126,00
126,00
124,00
131,00
131,00
129,00
4,60
4,85
140,00
140,00
* R$/kg
Variações (em R$ nominais)
Semana
0,0%
0,0%
2,5%
1,6%
0,8%
1,2%
2,0%
0,0%
0,0%
0,8%
1,2%
0,0%
-3,1%
0,0%
1,4%
Mês
0,4%
0,4%
2,5%
1,6%
1,6%
-0,8%
2,4%
0,0%
2,3%
1,6%
1,2%
-9,8%
-8,7%
2,9%
3,6%
Ano
15,3%
16,2%
11,6%
17,1%
16,5%
17,6%
10,4%
9,7%
14,9%
14,9%
14,5%
12,2%
16,0%
27,3%
29,1%
MT
MT
MT
MT
PR
SC
MA
AL
PA
PA
PA
RO
TO
TO
ES
RJ
Norte
Sudoeste
Cuiabá**
Sudeste
Noroeste
Oeste***
Oeste
Marabá
Redenção
Paragominas
Sudeste
Sul
Norte
27/8/15
119,50
120,50
122,00
122,00
140,00
146,00
119,00
147,00
119,00
120,00
121,00
113,00
133,00
123,00
127,00
124,00
26/8/15
119,50
120,50
122,00
122,00
140,00
146,00
119,00
147,00
118,00
120,00
121,00
113,00
131,00
123,00
125,00
124,00
25/8/15
119,50
120,50
120,00
122,00
140,00
146,00
118,00
147,00
118,00
120,00
121,00
113,00
130,00
123,00
125,00
123,00
24/8/15
119,00
120,50
120,00
122,00
140,00
146,00
118,00
147,00
118,00
120,00
121,00
113,00
130,00
123,00
125,00
123,00
21/8/15
119,00
120,50
120,00
122,00
140,00
146,00
118,00
147,00
118,00
120,00
121,00
113,00
130,00
122,00
125,00
123,00
* R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis
Variações (em R$ nominais)
Semana
0,4%
0,0%
1,7%
0,8%
0,0%
0,0%
0,8%
0,0%
0,8%
1,3%
0,0%
0,0%
2,3%
0,8%
1,6%
0,0%
Mês
-2,0%
-2,8%
-1,6%
-1,2%
1,4%
0,7%
-0,8%
0,0%
2,6%
1,7%
0,8%
0,9%
3,9%
3,4%
3,3%
2,5%
Ano
17,2%
11,6%
8,9%
13,0%
18,6%
20,7%
15,5%
31,3%
13,3%
13,7%
14,2%
2,7%
18,8%
15,0%
21,0%
18,1%
*** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias
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3
TWITTER @SCOTCONSULTORIA
Consumo está fraco, mas mercado
do boi gordo permanece firme.
Importação de soja pela China bate
recorde em julho com compras
da América do Sul.
Mesmo com governo em dívida, bancos
devem assegurar crédito rural.
Analistas reforçam pessimismo e
ampliam previsão de queda do PIB.
Agropecuária foi o único setor que
registrou saldo positivo de empregos em
julho.
Preços firmes para o farelo de algodão.
Confinamento menor deve ajudar a
elevar preço da arroba.
Parte dos frigoríficos inicia a semana
fora das compras.
Alta de preços da arroba do boi gordo
em cinco praças (24/8).
Preço do boi gordo deve voltar a subir
no Brasil após mínima do ano.
Condraf: 37% do Brasil é rural.
Em um mês, Paraná abate 152,4 milhões
de frangos.
Clima eleva produção de cana-deaçúcar em MG.
Mato Grosso planeja ser livre de aftosa
sem vacinação até 2018.
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4
MERCADO DE REPOSIÇÃO
MAISA MÓDOLO
é engenheira agrônomo
e analista da Scot Consultoria
[email protected]
RETRAÇÃO DO COMPRADOR
O comprador continua retraído, devido às valorizações ocorridas ao longo do último ano.
Os preços no mercado de reposição ficaram
praticamente inalterados nos últimos sete dias,
com variação positiva de 0,1%, considerando
todas as categorias de machos anelorados, nos
catorze estados pesquisados.
A retomada da firmeza do mercado já existe em
alguns estados devido às recentes altas na arroba
do boi gordo.
No entanto, o comprador continua retraído,
devido às valorizações ocorridas ao longo do
último ano e à recente redução da capacidade
de suporte dos pastos, o que desestimulam as
compras. A demanda por garrotes e boi magros
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para o segundo giro de confinamento deve
ocasionar maior movimentação no mercado em
curto prazo.
No entanto, o confinador está refazendo
as contas, a fim de avaliar a viabilidade do
confinamento este ano, devido à alta nos preços
dos insumos e à redução de preços no mercado
futuro em relação aos primeiros meses do ano.
Pode ser que isso regule a demanda e o
volume de animais confinados seja menor que o
esperado, gerando maior carência de animais na
entressafra.
TABELA 1.
Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista.
Data
R$/kg
R$/cabeça
US$/cabeça
26/ago
6,73
1.284,77
356,58
25/ago
6,69
1.277,82
355,74
24/ago
6,61
1.261,88
354,56
21/ago
6,63
1.256,85
359,82
20/ago
6,63
1.257,21
364,20
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
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5
MERCADO DE REPOSIÇÃO
MACHO NELORE
BOI MAGRO 360kg 12@
Líder em suplementação
de alta tecnologia
GARROTE 18M 285kg 9,5@
BEZERRO 12M 225kg 7,5@
DESMAMA 8M 180kg 6,0@
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
SP
1920,00
1,22
SP
1700,00
1,38
SP
1400,00
1,68
SP
1260,00
1,87
MG
1700,00
1,29
MG
1430,00
1,53
MG
1210,00
1,81
MG
1050,00
2,09
GO
1850,00
1,18
GO
1620,00
1,34
GO
1350,00
1,61
GO
1190,00
1,83
MS
1850,00
1,22
MS
1650,00
1,37
MS
1350,00
1,67
MS
1220,00
1,85
BA
2000,00
1,20
BA
1610,00
1,49
BA
1420,00
1,68
BA
1230,00
1,95
MT
1710,00
1,24
MT
1480,00
1,43
MT
1240,00
1,70
MT
1120,00
1,89
PR
1950,00
1,27
PR
1670,00
1,48
PR
1410,00
1,76
PR
1230,00
2,01
PA
1630,00
1,27
PA
1400,00
1,47
PA
1180,00
1,75
PA
1010,00
2,04
RO
1470,00
1,35
RO
1250,00
1,58
RO
1070,00
1,85
RO
940,00
2,11
TO
1720,00
1,30
TO
1570,00
1,43
TO
1350,00
1,66
TO
1200,00
1,87
MA
1610,00
1,32
MA
1370,00
1,55
MA
1260,00
1,69
MA
1100,00
1,94
RJ
1670,00
1,38
RJ
1440,00
1,60
RJ
1220,00
1,89
RJ
1030,00
2,24
MACHO MESTIÇO
BOI MAGRO 330kg 11@
GARROTE 18M 240kg 8@
BEZERRO 12M 195kg 6,5@
DESMAMA 8M 165kg 5,5@
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
SP
1700,00
1,38
SP
1430,00
1,64
SP
1210,00
1,94
SP
1090,00
2,16
MG
1560,00
1,41
MG
1200,00
1,83
MG
1020,00
2,15
MG
890,00
2,47
GO
1660,00
1,31
GO
1360,00
1,60
GO
1080,00
2,02
GO
950,00
2,29
MS
1670,00
1,35
MS
1390,00
1,63
MS
1160,00
1,95
MS
1040,00
2,17
RS*
1800,00
1,40
RS*
1500,00
1,68
RS*
1250,00
2,02
RS*
1060,00
2,38
SC*
1860,00
1,41
SC*
1610,00
1,63
SC*
1350,00
1,94
SC*
1190,00
2,20
BA
1810,00
1,32
BA
1330,00
1,80
BA
1140,00
2,10
BA
1010,00
2,37
MT
1550,00
1,36
MT
1240,00
1,70
MT
1050,00
2,01
MT
960,00
2,20
PR
1750,00
1,41
PR
1400,00
1,77
PR
1200,00
2,06
PR
1040,00
2,38
PA
1470,00
1,40
PA
1170,00
1,76
PA
950,00
2,17
PA
850,00
2,43
RO
1350,00
1,47
RO
1050,00
1,89
RO
900,00
2,20
RO
790,00
2,51
TO
1550,00
1,45
TO
1300,00
1,73
TO
1080,00
2,08
TO
980,00
2,29
MA
1450,00
1,47
MA
1150,00
1,85
MA
1070,00
1,99
MA
940,00
2,26
RJ
1510,00
1,53
RJ
1210,00
1,91
RJ
1040,00
2,22
RJ
880,00
2,63
* RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore)
Projeto gráfico por Bela Magrela
www.belamagrela.com.br
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6
MERCADO DE REPOSIÇÃO
FÊMEA NELORE
VACA BOIADEIRA 315kg 10,5@
NOVILHA 18M 255kg 8,5@
BEZERRA 12M 180kg 6@
DESMAMA 8M 150kg 5@
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
SP
1480,00
1,59
SP
1300,00
1,81
SP
1140,00
2,06
SP
1000,00
2,35
MG
1310,00
1,68
MG
1090,00
2,01
MG
900,00
2,44
MG
790,00
2,78
GO
1490,00
1,46
GO
1220,00
1,79
GO
1000,00
2,18
GO
880,00
2,48
MS
1420,00
1,59
MS
1260,00
1,79
MS
1040,00
2,17
MS
920,00
2,46
BA
1520,00
1,57
BA
1270,00
1,88
BA
930,00
2,57
BA
810,00
2,95
MT
1370,00
1,54
MT
1120,00
1,89
MT
910,00
2,32
MT
800,00
2,64
PR
1460,00
1,70
PR
1270,00
1,95
PR
1110,00
2,23
PR
970,00
2,55
PA
1250,00
1,65
PA
1070,00
1,93
PA
830,00
2,48
PA
720,00
2,86
RO
1170,00
1,69
RO
970,00
2,04
RO
790,00
2,51
RO
680,00
2,91
TO
1300,00
1,73
TO
1070,00
2,10
TO
900,00
2,49
TO
790,00
2,84
MA
1280,00
1,66
MA
1070,00
1,99
MA
830,00
2,56
MA
730,00
2,92
RJ
1230,00
1,88
RJ
1090,00
2,12
RJ
820,00
2,82
RJ
700,00
3,30
FÊMEA MESTIÇO
VACA BOIADEIRA 315kg 10,5@
NOVILHA 18M 255kg 8,5@
BEZERRA 12M 180kg 6@
DESMAMA 8M 150kg 5@
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
UF
R$/cab
Troca
SP
1380,00
1,70
SP
1180,00
1,99
SP
980,00
2,40
SP
860,00
2,73
MG
1240,00
1,77
MG
1020,00
2,15
MG
780,00
2,81
MG
680,00
3,23
GO
1410,00
1,54
GO
1130,00
1,93
GO
850,00
2,56
GO
750,00
2,90
MS
1350,00
1,67
MS
1160,00
1,95
MS
900,00
2,51
MS
790,00
2,86
RS*
1330,00
1,90
RS*
1270,00
1,99
RS*
960,00
2,63
RS*
820,00
3,08
SC*
1460,00
1,80
SC*
1240,00
2,12
SC*
1030,00
2,55
SC*
930,00
2,82
BA
1440,00
1,66
BA
1150,00
2,08
BA
790,00
3,03
BA
690,00
3,47
MT
1300,00
1,62
MT
1050,00
2,01
MT
770,00
2,74
MT
680,00
3,11
PR
1380,00
1,79
PR
1200,00
2,06
PR
990,00
2,50
PR
870,00
2,84
PA
1180,00
1,75
PA
970,00
2,13
PA
720,00
2,86
PA
630,00
3,27
RO
1100,00
1,80
RO
900,00
2,20
RO
700,00
2,83
RO
610,00
3,25
TO
1240,00
1,81
TO
1000,00
2,24
TO
810,00
2,77
TO
710,00
3,16
MA
1210,00
1,76
MA
990,00
2,15
MA
730,00
2,92
MA
610,00
3,49
RJ
1160,00
1,99
RJ
980,00
2,36
RJ
710,00
3,25
RJ
610,00
3,79
* RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore)
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7
FIGURA 1.
FIGURA 2.
Boi magro / boi gordo*.
Garrote / boi gordo*.
Média =1,31
1,36
1,37
1,36
1,70
1,37
1,65
1,33
1,33
1,30
1,32
1,29
1,64
1,62
1,61
1,58
1,60
1,56
1,55
1,28
1,27
1,25
1,22
1,22
1,55
1,50
1,50
1,46
1,46
1,45
1,21
1,45
1,40
1,36
1,35
jul-15
1,37
Média = 1,50
1,39
TOCANTINS
garrote
média
abr-15
mai-15
mar-15
jan-15
fev-15
dez-14
nov-14
set-14
out-14
1,30
ago-14
jul-15
ago-15
jun-15
abr-15
boi magro
mai-15
mar-15
jan-15
fev-15
dez-14
nov-14
set-14
ago-14
1,17
out-14
1,35
1,37
ago-15
1,42
jun-15
foto: revistagloborural.globo.com
RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI
MAISA MÓDOLO
é engenheira agrônomo
e analista da Scot Consultoria
[email protected]
média
*boi gordo de 16,50@
*boi gordo de 16,50@
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
FIGURA 3.
FIGURA 4.
Bezerro / boi gordo*.
Desmama / boi gordo*.
Considerando as categorias de machos, todas tiveram
desvalorização em um mês, de 3,1% em média.
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2,24
1,82
1,80
1,79
1,75
1,67
2,06
2,06
1,72
2,07
2,02
2,01
1,94
2,00
1,65
1,57
1,60
1,94
1,97
1,94
1,65
1,59
1,56
1,88
1,88
1,80
1,82
1,55
1,78
1,79
bezerro
jun-15
mai-15
abr-15
fev-15
desmama
média
mar-15
jan-15
dez-14
nov-14
out-14
1,70
set-14
ago-15
jul-15
jun-15
mai-15
abr-15
mar-15
fev-15
jan-15
dez-14
nov-14
1,76
out-14
1,50
2,16
2,12
1,69
1,70
Média = 1,97
2,23
2,18
ago-15
1,82
1,85
2,30
1,88
1,87
jul-15
Média = 1,73
1,90
ago-14
1,95
1,90
set-14
poder de compra do pecuarista.
No entanto, em relação ao ano passado, os
animais de reposição subiram mais: 34,2%
contra 14,4% para a arroba do boi gordo.
Este cenário prejudicou a relação de troca
do boi gordo com todas as categorias de
reposição em relação ao mesmo período do
ano passado.
Em agosto de 2014 era possível adquirir 2,23
bezerros desmamados (6@) com o valor da
venda de um boi gordo (16,5@) no Tocantins.
Hoje essa relação de troca está em 1,79,
redução de 19,7% em um ano.
ago-14
Houve queda nos preços dos animais de
reposição no Tocantins, em relação ao preço
médio de julho.
Considerando as categorias de machos,
todas tiveram desvalorização no período, de
3,1% em média.
No entanto, o mercado apresenta maior
estabilidade que nas últimas semanas, devido
à recente retomada da firmeza da arroba
do boi gordo em boa parte do país, o que
influenciou no mercado de reposição.
No último mês o preço da arroba do boi
gordo teve queda, de 1,2% em média, menos
que os animais de reposição, o que facilitou o
média
*boi gordo de 16,50@
*boi gordo de 16,50@
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
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8
29 E 30 DE SETEMBRO,
1 E 2 DE OUTUBRO
RIBEIRÃO PRETO - SP
CENTRO DE EVENTOS DO RIBEIRÃO SHOPPING
O momento atual do país é sombrio e incerto.
Ter acesso a informações confiáveis é uma baita vantagem.
QUATRO DIAS DE INFORMAÇÃO E RELACIONAMENTO
Palestras curtas e debates descontraídos. Discussões diretas ao ponto.
TRÊS GRANDES EVENTOS NA MESMA SEMANA:
ADUBAÇÃO
DE PASTAGENS
CRIADORES
PECUÁRIA
LEITEIRA
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: 17 3343 5111
ENCONTROS.SCOTCONSULTORIA.COM.BR
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31 de agosto a 6 de setembro de 2015 • edição 1145
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9
MERCADO DE CARNE SEM OSSO
ATACADO
PREÇOS EM ALTA
MESMO NA ÚLTIMA
SEMANA DO MÊS
Os preços da carne bovina sem osso subiram
no mercado atacadista na última semana.
Considerando a média de todos os cortes
pesquisados, o reajuste positivo foi de 1,1%,
sendo que os cortes de dianteiro subiram
mais que os de traseiro: 1,1% contra 0,8%,
respectivamente.
Este cenário contrariou a tendência para
a última semana do mês, quando as vendas
desaceleram pela descapitalização dos
consumidores, isso porque os estoques estão
baixos.
Em relação ao ano passado, a carne
bovina está custando 17,6% mais no
atacado, valorização esta repassada quase
que integralmente pelos supermercados e
açougues, ou seja, para o consumidor final.
Este é um dos fatores que justifica o recuo no
consumo.
Além disso, a perspectiva do brasileiro
quanto à situação econômica este ano
confirma o cenário de redução nos custos
domésticos, já que o consumo se dá não só
pela condição econômica do indivíduo, mas
também pela intenção que o mesmo tem em
consumir determinado produto.
Projeto gráfico por Bela Magrela
www.belamagrela.com.br
MAISA MÓDOLO
é engenheira agrônomo
e analista da Scot Consultoria
[email protected]
TABELA 1.
Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo
na semana.
Acontece que a oferta de bovinos este ano está reduzida. Os abates
estão menores, motivados também pela estratégia dos frigoríficos para
controle dos estoques, fator principal que vem trazendo condição de a
indústria segurar firmes os preços.
Atacado - cortes*
R$/kg
Acém
Variações
7d – R$
30d – R$
ano – R$
11,96
-0,42%
1,85%
18,89%
Alcatra (miolo)
18,55
2,77%
10,83%
20,00%
Alcatra com maminha
17,70
2,31%
9,26%
19,93%
FIGURA 1.
Alcatra completa
20,15
0,00%
3,78%
10,49%
Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$.
Capa de filé
12,05
2,70%
7,03%
34,39%
Contra filé
18,64
2,80%
9,18%
18,17%
Coxão duro
14,58
0,63%
3,86%
20,21%
Coxão mole
15,36
0,55%
2,85%
10,49%
Cupim
14,93
-0,22%
-1,48%
20,67%
Filé mignon com cordão
30,06
0,59%
2,17%
28,47%
Filé mignon sem cordão
34,15
0,59%
6,25%
28,02%
Fraldinha
14,22
0,57%
5,18%
26,49%
Lagarto
14,57
1,16%
4,05%
13,73%
Lombinho
9,15
0,44%
5,05%
8,61%
Maminha
17,64
2,08%
8,29%
14,11%
Músculo
11,52
1,32%
7,21%
6,06%
Paleta com músculo
12,15
1,25%
3,40%
18,83%
Paleta sem músculo
12,64
-0,39%
3,68%
16,77%
Patinho
14,81
0,74%
6,73%
12,83%
Peito
12,21
0,27%
3,10%
21,78%
Picanha (A)
29,33
1,52%
0,20%
9,03%
Picanha (B)
23,87
2,14%
9,75%
8,62%
2.400
2.271,97
2.200
2.000
1.800
1.600
1.460,93
1.400
1.259,28
1.200
1.128,60
1.000
Boi gordo
Atacado
carcaça
Atacado cortes
Varejo
*Referência boi gordo de 16,5@ com 52% de rendimento de carcaça
* mercado de São Paulo
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31 de agosto a 6 de setembro de 2015 • edição 1145
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10
MERCADO DE CARNE SEM OSSO
VAREJO
TABELA 2.
Preços médios dos cortes no mercado varejista
na semana.
ALTA NO PREÇO
DA CARNE ESTA
SEMANA
VAREJO - CORTES
(R$/KG)
SP
PR
MG
RJ
Acém
18,11
15,72
17,28
16,51
Alcatra (miolo)
30,12
30,05
29,11
26,02
Alcatra com maminha
22,93
26,64
26,14
24,49
Contra filé
27,93
28,97
25,53
26,63
Costela
14,48
14,76
10,66
12,72
Coxão duro
23,75
21,03
21,67
23,15
Coxão mole
24,41
21,69
24,20
20,91
Cupim
20,33
15,34
17,16
19,43
Filé mignon com
cordão
38,99
35,90
32,33
Filé mignon sem
cordão
48,75
42,64
39,68
33,84
Fraldinha
23,76
21,94
17,97
19,53
Lagarto
23,58
21,87
21,90
20,93
Lombinho
17,43
21,30
16,57
15,37
Maminha
26,86
26,68
24,31
25,74
Músculo
18,45
17,70
16,82
17,18
Músculo
Paleta
18,30
15,31
17,47
16,92
Paleta
Patinho
24,21
23,63
22,18
20,46
Patinho
Peito
17,26
12,90
16,10
15,93
Picanha
41,15
36,71
36,05
35,34
MAISA MÓDOLO
é engenheira agrônomo
e analista da Scot Consultoria
[email protected]
Acompanhando a movimentação do atacado
na última semana, a carne bovina também
teve valorização no varejo.
Em São Paulo, houve alta de 0,6%. No
Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro, as
valorizações foram de 0,2%, 1,4% e 0,3%,
respectivamente.
TABELA 3.
Este elo da cadeia vem trabalhando com
estoques mais ajustados, o que garante o
atendimento da demanda, reduzida este ano,
sem que haja excedente.
Esta estratégia de regulagem dos estoques
vem permitindo a firmeza dos preços da carne
bovina, mesmo em momento de final de mês,
quando há recuo do consumidor.
Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg.
Fonte:
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.
Projeto gráfico por Bela Magrela
www.belamagrela.com.br
2014
Variação dos
preços
2015
VAREJO - CORTES
ago
set
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
ago15/
jul15
ago15/
ago14
Acém
14,03
15,14
15,22
15,14
15,51
15,76
15,85
16,23
17,22
18,02
17,76
17,86
18,11
1,4%
29,0%
Alcatra (miolo)
27,31
27,93
29,08
29,90
30,85
31,02
31,95
32,29
31,41
29,55
28,89
29,27
30,12
2,9%
10,3%
Contra Filé
24,83
26,09
26,11
27,07
28,41
28,96
28,87
27,83
29,23
28,53
28,68
28,16
27,93
-0,8%
12,5%
Costela
11,77
11,98
12,12
12,17
12,69
12,95
12,74
12,87
13,68
14,22
13,87
14,04
14,48
3,1%
23,0%
Coxão duro
19,55
20,07
20,08
20,95
21,54
21,78
21,77
21,53
22,17
22,83
23,21
22,73
23,75
4,5%
21,5%
Coxão mole
20,85
21,29
21,49
21,60
22,44
22,57
22,96
22,49
23,45
23,91
24,16
23,80
24,41
2,5%
17,1%
17,11
17,61
17,49
17,59
17,98
18,41
18,69
18,89
18,91
18,59
19,13
19,67
20,33
3,4%
18,8%
Cupim
Filé mignon com cordão
35,49
35,83
36,00
38,95
39,95
39,07
42,66
43,30
43,99
43,99
43,99
42,39
38,99
-8,0%
9,9%
Filé mignon sem cordão
40,01
42,92
43,67
45,11
46,38
46,27
48,01
46,10
46,32
48,34
47,22
46,02
48,75
5,9%
21,8%
Fraldinha
18,49
18,61
18,79
20,58
21,49
22,48
22,69
22,80
21,80
22,89
22,17
22,49
23,76
5,6%
28,5%
Lagarto
19,88
20,85
21,49
21,88
22,45
22,79
23,32
22,35
22,63
23,26
23,21
23,34
23,58
1,0%
18,6%
Maminha
22,71
24,35
25,20
25,26
27,13
27,99
27,53
27,31
27,38
26,91
26,48
26,43
26,86
1,6%
18,3%
15,15
15,56
16,03
16,27
16,68
16,93
17,57
17,45
17,75
18,29
18,08
17,71
18,45
4,2%
21,8%
15,50
16,69
16,26
15,34
16,23
16,42
15,82
16,16
16,99
17,52
17,34
17,81
18,30
2,7%
18,1%
20,26
21,44
20,90
21,45
22,21
22,25
22,13
22,15
23,00
23,33
23,57
23,65
24,21
2,4%
19,5%
Peito
14,66
15,11
15,37
15,82
16,15
16,24
16,07
16,20
17,11
17,34
17,12
17,90
17,26
-3,6%
17,7%
Picanha
37,54
37,38
38,60
40,02
42,26
41,96
42,33
42,00
40,82
40,19
40,19
40,10
41,15
2,6%
9,6%
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11
PROTEÍNAS ALTERNATIVAS
JULIANA PILA
é zootecnista e analista da Scot Consultoria
[email protected]
SUÍNO
A procura interna maior, junto a uma exportação ativa,
colaborou para o escoamento da produção.
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5,30
5,40
5,40
5,40
ago-15
5,30
jul-15
70,00
jun-15
70,00
mai-15
70,00
abr-15
68,00
mar-15
68,00
fev-15
26/ago
jan-15
25/ago
dez-14
24/ago
100,00
96,00
92,00
88,00
84,00
80,00
76,00
72,00
68,00
64,00
60,00
56,00
nov-14
Carcaça especial atacado SP - R$/kg
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
21/ago
Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo.
out-14
Terminado CIF frigorífico SP - R$/@
20/ago
FIGURA 1.
set-14
SUÍNOS
ano passado.
No atacado, as vendas estão fracas, o
consumo ruim em detrimento da época do
mês mantém o comprador mais cauteloso afim
de não acumular estoque. Porém, reajustes
ocorreram devido ao repasse do aumento dos
custos.
O quilo da carcaça especial é negociado por
R$5,40, aumento de 1,9% em sete dias.
Para o curto prazo, novas altas não estão
descartadas em função da entrada do novo
mês, que tende a aquecer o mercado.
ago-14
O mercado de suíno continua em ascensão.
Nas granjas paulistas o animal terminado
teve alta de 2,9% na semana, e está cotado, em
média, em R$70,00/@.
A procura interna maior, junto a uma
exportação ativa, colaborou para o escoamento
da produção.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), até a
terceira semana de julho o país exportou 29,8
mil toneladas de carne suína in natura.
Por dia foram embarcadas 2,0 mil toneladas
do produto, 17,8% mais que igual período do
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12
PROTEÍNAS ALTERNATIVAS
FRANGO
JULIANA PILA
é zootecnista e analista da Scot Consultoria
[email protected]
OVOS
Mercado do frango vivo estável, já são vinte e
oito dias de manutenção nas cotações, o que
denota o equilíbrio existente entre oferta e
demanda.
Nas granjas de São Paulo, a ave segue
negociada por R$2,70/kg.
O preço médio do mês de agosto está 1,8%
maior que a média de julho último.
No atacado, as cotações aumentaram na
semana. O frango resfriado tem sido negociado
por R$3,50/kg, alta de 1,4% em sete dias.
Mesmo estando em uma época do mês onde
comumente as vendas são mais fracas, a carne
de frango continua sendo uma proteína mais
em conta para o consumidor.
Nos próximos dias a expectativa é que ocorra
novos reajustes positivos nos preços com a
proximidade da virada do mês, período em que
as vendas se aquecem no atacado em função
do varejo mais ativo.
FIGURA 2.
Os preços do ovos, tanto no atacado como no
varejo, tiveram queda na semana.
Nas granjas de São Paulo, a caixa com trinta
dúzias é negociada por R$53,50, queda de 8,5%
em uma semana.
No atacado, a queda no período foi de 7,9%, e a
caixa com o produto está cotada em R$58,00.
FIGURA 3.
Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo.
Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo.
2,80
67,00
2,70
62,00
2,60
57,00
2,50
52,00
2,40
47,00
2,30
42,00
2,20
37,00
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
FRANGO
21/ago
24/ago
25/ago
26/ago
Granja interior SP - R$/kg
2,70
2,70
2,70
2,70
2,70
Resfriado médio atacado SP - R$/kg
3,43
3,43
3,43
3,43
3,50
Projeto gráfico por Bela Magrela
www.belamagrela.com.br
ago-15
jul-15
jun-15
mai-15
abr-15
mar-15
fev-15
jan-15
dez-14
nov-14
out-14
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
20/ago
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
set-14
ago-14
ago-15
jul-15
jun-15
mai-15
abr-15
mar-15
fev-15
jan-15
dez-14
nov-14
out-14
set-14
32,00
ago-14
2,10
Mesmo com o retorno às aulas, que
normalmente aquece as vendas do produto, a
demanda está reduzida.
Porém, as cotações atuais estão maiores que
igual período do ano passado, 17,6% e 16,0%
na granja e no atacado, respectivamente.
OVO
20/ago
21/ago
24/ago
25/ago
26/ago
Atacado SP - R$/30 dúzias
63,00
61,00
61,00
61,00
58,00
Granja interior SP - R$/30 dúzias
58,50
56,50
56,50
56,50
53,50
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13
COURO E SEBO
HYBERVILLE PAULO D’ATHAYDE NETO
é médico veterinário, mestre em administração de organizações
e consultor da Scot Consultoria
[email protected]
FIGURA 1.
Preços do sebo no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto.
2,00
1,90
1,80
1,70
1,60
13/8/15
16/7/15
18/6/15
21/5/15
23/4/15
26/3/15
26/2/15
29/1/15
1/1/15
4/12/14
6/11/14
9/10/14
11/9/14
14/8/14
17/7/14
19/6/14
22/5/14
24/4/14
27/3/14
27/2/14
1,30
30/1/14
GANHA FORÇA
1,40
2/1/14
MERCADO DO SEBO
1,50
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
COURO VERDE
SEBO
O mercado do couro verde de primeira linha
teve ajuste negativo no fechamento da última
semana, com preço de referência em R$2,55/
kg no Brasil Central.
Existe grande volume de negócios em
R$2,50/kg, mas também ocorrem valores de
até R$2,70/kg, com menor frequência.
O cenário neste mercado é de expectativa
quanto às feiras que ocorrerão nas próximas
semanas na Europa e China, assim como à
volta das compras europeias, após o período
de férias, e à situação da economia chinesa.
Estes fatores, somados ao câmbio,
geram incertezas e acabaram diminuindo a
movimentação no mercado, que trabalha mais
calmo.
Houve valorização no mercado do sebo. O
preço de referência está em R$1,63/kg, sem
imposto.
Apesar de o cenário geral não ser de
demanda ávida, alguns compradores do setor
de higiene pessoal e limpeza aumentaram as
compras.
Isto, associado à oferta modesta, gerou
valorização. Veja que em período semelhante
de 2014 começou a reação das cotações da
matéria-prima no último ano.
A proximidade do período de temperaturas
maiores é um fator de aumento da demanda
por sebo.
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TABELA 1.
Preços do sebo e couro verde.
Em R$/kg
SEBO*
COURO VERDE**
Brasil Central
Dia
Brasil
Central
RS
27-ago
1,63
26-ago
RS
Primeira linha
Comum ou catado
Comum ou catado
1,70
2,55
1,95
2,50
1,63
1,70
2,55
1,95
2,50
25-ago
1,60
1,70
2,55
1,95
2,50
24-ago
1,60
1,70
2,55
1,95
2,50
21-ago
1,60
1,70
2,55
1,95
2,50
* a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB
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15
REPRODUÇÃO ANIMAL
MILENA ZIGART MARZOCCHI
é zootecnista, mestranda em produção animal sustentável
e analista da Scot Consultoria
[email protected]
O mercado de tourinhos está mais
movimentado. Em comparação ao mês
passado, houve uma melhora no volume de
negócios realizados com reprodutores.
A estação de monta se aproxima, no
segundo semestre ocorrem mais exposições
e leilões, fatores estes, que colaboram para o
incremento nas vendas.
Segundo levantamento da Scot Consultoria,
em agosto deste ano, um reprodutor em São
Paulo tem sido negociado ao redor de R$5,7
mil. No mesmo período de 2014, a categoria
estava avaliada em R$4,9 mil, uma valorização
anual de 17,0%.
Devido a falta de chuvas, é provável que
as vendas perdurem por um tempo maior,
mesmo após a estação de monta ter se
encerrado.
As expectativas em curto prazo são positivas,
puxadas pelos bons valores do mercado de
reposição e do boi gordo.
MELHORA NA VENDA
DE REPRODUTORES
FIGURA 1.
Evolução dos preços médios de tourinhos, em reais por cabeça.
FIGURA 2.
Valores médios de tourinhos em São Paulo, em reais por cabeça.
5.950,00
6.060,00
5.850,00
5.850,00
5.750,00
5.640,00
5.650,00
5.550,00
5.430,00
5.450,00
5.220,00
5.350,00
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ago/15
jul/15
jun/15
mai/15
abr/15
mar/15
fev/15
ago/15
GO
jan/15
jul/15
MS
dez/14
jun/15
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MT
nov/14
MG
out/14
4.800,00
SP
set/14
5.150,00
ago/14
5.010,00
5.250,00
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
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16
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17
MERCADO FUTURO
MERCADO FÍSICO FIRME
E FUTURO DE LADO
A chegada do final do mês e consequentemente
dos R$147,00/@ há mais de 15 dias, sem força para
melhora na expectativa de venda de carne na virada
romper nem R$0,50/@ acima ou abaixo desse
do mês dão o tom de firmeza ao mercado físico
patamar. Conforme abordávamos nesse espaço nas
nessa semana. Apesar de não ter havido nenhum
últimas semanas, como o mercado futuro já havia
movimento forte de alta, a oferta enxuta ajudou
antecipado essa firmeza do mercado físico, ele teria
também a gerar uma maior firmeza no mercado
dificuldades em trabalhar em patamares maiores,
ocasionando altas pontuais em algumas indústrias.
sem um “empurrão” mais forte nas cotações do
Nos mercados fora de São Paulo, o movimento altista
Indice Esalq à vista.
foi mais intenso, como aliás era esperado pelos
O maior destaque da semana foi o dólar, que
diferenciais de base nas máximas do ano, ocorrendo
em meio à somatória da turbulência
altas de até R$5,00/@ como observado em Goiás, que
político – econômica no Brasil e o verdadeiro
saiu da referência ao redor de R$128,00/@ a prazo
tumulto causado pelo receio da explosão da bolha
para os atuais R$133,00/@ a prazo.
de ações na China, operou em forte alta rompendo
Já o mercado futuro anda num marasmo só, com
inclusive o importante patamar psicológico
baixo volume de negócios Ce pouca volatilidade.
de R$3,60. A consequência óbvia disso foi o
RODAPE_BES_18x2cm.pdf
1
07/05/13
16:52
O contrato de outubro está negociando ao redor
barateamento de nossa @ em dólar, que rompeu o
LEANDRO BOVO
é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo
insper-sp e operador de mercados da BES Securities.
FIGURA 1.
Cotação do dólar e da arroba em dólar.
Fonte: Bloomberg
M
Y
CM
MY
Nosso negócio também é agronegócio
Tel.: +55 (11) 3074-7120
Site: www.bessecurities.com.br
CY
CMY
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K
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18
MERCADO FUTURO
LEANDRO BOVO
é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo
insper-sp e operador de mercados da BES Securities.
TABELA 2.
Estimativa das exportações em agosto e preços médios até a segunda semana .
AGOSTO/15
(1.000 T)
COMMODITY
JULHO/15
(1.000 T)
VARIAÇÃO
(M.O.M)
FIGURA 2.
Evolução dos preços do petróleo.
AGOSTO/14
(1.000 T)
Carne suína "in natura"
40,8
54,9
-25,70%
35,5
Carne bovina "in natura"
88,1
90,5
-2,70%
109,4
Carne de frango "in natura"
310
409,8
-24,40%
301,6
Fonte: MDIC/ BESI Research
patamar de US$40,00/@, atingindo o menor preço
desde início de 2009, como pode ser observado na
figura 1.
A queda da nossa arroba em dólares novamente
levanta ótimas expectativas com relação à melhora
de nossas exportações, porém a realidade que
se impõe até o momento é de melhora apenas
marginal no ritmo dos embarques, com os dados
preliminares mostrando aumento em relação à
julho, mas ainda ao redor de 20% abaixo de ago/14.
Como pode ser observado na tabela 1, as
exportações de suínos e frango tem respondido
bem á alta do dólar, com aumentos de volumes
embarcados da ordem de 15% e 3% no ano,
respectivamente, enquanto os embarques de
bovinos mesmo com preços nas mínimas não tem
deslanchado. Muito da “culpa” pela dificuldade de
aumentar nossas exportações mesmo com preços
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competitivos é mostrada na figura 2, evidenciando a
evolução dos preços do petróleo, que nessa semana
atingiu sua mínima dos últimos seis anos, cotado
abaixo dos US$40,00/barril.
A queda dos preços do petróleo afeta diretamente
a economia de nossos principais compradores,
notadamente Rússia, Venezuela e Oriente Médio, e
assim a expectativa de aumento dos embarques se
volta novamente para a China, porém nesse mercado
o baixo número de plantas habilitadas dificulta
expansão mais substanciais no volume exportado.
Obviamente, com o barateamento de nossa carne,
outros mercados podem ampliar suas compras
diminuindo a relevância dos países impactados
pelo petróleo, porém a cada mês que se passa, a
expectativa de aumento dos volumes frente á 2014 vai
ficando mais difícil de ser atingida, mesmo com nossa
carne nas mínimas dos últimos anos.
Fonte: Bloomberg
TABELA 2. Mercado futuro do boi gordo BVMF - R$/@, à vista.
ago-15
set-15
out-15
nov-15
dez-15
jan-16
26/8
142,45
144,36
146,89
148,50
148,16
147,92
*Índice
39,28
25/8
142,00
145,00
146,99
148,30
147,95
147,72
39,60
24/8
148,00
147,55
147,37
39,70
142,00
144,75
146,82
21/8
141,80
144,98
146,83
147,86
147,56
147,42
40,39
20/8
142,00
145,15
147,00
148,03
147,80
147,66
40,94
PROJEÇÃO** DE PREÇOS DA ARROBA COM BASE NO MERCADO FUTURO DO BOI GORDO (26/8)
US$ à vista
39,00
39,70
39,80
R$ a prazo
145,00
146,60
149,20
39,80
39,40
39,00
Indicador 26/8
150,80
150,40
150,20
142,59
* Índice ESALQ - US$/@ à vista
** Valores projetados com o CDI
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19
INSUMOS
TABELA 1.
Preços dos alimentos proteicos.
CONCENTRADOS PROTEICOS
R$/t
R$/kg
MS (%)
MS (R$/t)
PB (%)
PB (R$/t)
NDT (%)
NDT (R$/t)
FARELO DE SOJA GO
900,00
0,90
89,0
1.011,24
46,0
2.198,34
80,0
1.264,04
FARELO DE SOJA MG
1.040,00
1,04
89,0
1.168,54
46,0
2.540,30
80,0
1.460,67
FARELO DE SOJA MS
960,00
0,96
89,0
1.078,65
46,0
2.344,89
80,0
1.348,31
FARELO DE SOJA MT
900,00
0,90
89,0
1.011,24
46,0
2.198,34
80,0
1.264,04
FARELO DE SOJA PR
1.050,00
1,05
89,0
1.179,78
46,0
2.564,73
80,0
1.474,72
FARELO DE SOJA RO
1.000,00
1,00
90,0
1.111,11
46,0
2.415,46
80,0
1.388,89
FARELO DE SOJA RS
1.110,00
1,11
89,0
1.247,19
46,0
2.711,28
80,0
1.558,99
FARELO DE SOJA SP
900,00
0,90
89,0
1.011,24
46,0
2.198,34
80,0
1.264,04
CASCA DE SOJA GO
280,00
0,28
87,0
321,84
11,0
2.925,81
61,0
527,61
CASCA DE SOJA MG
270,00
0,27
87,0
310,34
10,0
3.103,45
60,0
517,24
CASCA DE SOJA MT
260,00
0,26
87,0
298,85
10,0
2.988,51
60,0
498,08
CASCA DE SOJA RS
379,40
0,38
87,0
436,09
10,0
4.360,92
60,0
726,82
CASCA DE SOJA SP
330,00
0,33
87,0
379,31
10,0
3.793,10
60,0
632,18
FARELO DE GIRASSOL GO
490,00
0,49
90,0
544,44
28,0
1.944,44
66,0
824,92
FARELO DE GIRASSOL RO
410,00
0,41
91,0
450,55
29,0
1.553,62
66,0
682,65
FARELO DE GIRASSOL SP
550,00
0,55
88,0
625,00
28,0
2.232,14
66,0
946,97
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20
INSUMOS
TABELA 2.
TABELA 3.
Preços dos fertilizantes em São Paulo.
Preços dos fertilizantes formulados em São Paulo.
NITROGENADOS
N%
R$/t
R$/kg
US$/kg
kg N
Sulfato de amônio
20,0
907,14
0,91
0,26
4,54
Ureia agrícola
45,0
1.292,19
1,29
0,37
2,87
Nitrato de amônio
34,0
1.140,67
1,14
0,33
3,35
K2O %
R$/t
R$/kg
US$/t
kg K2O
POTÁSSICO
Cloreto de potássio granulado
60,0
1.342,76
1,34
0,39
2,24
FOSFATADOS solúveis
P2O5 % (água +CNA)
R$/t
R$/kg
US$/t
kg P2O5
Super simples granulado
18,0
905,52
0,91
0,26
5,03
Super simples pó
18,0
922,63
0,92
0,27
5,13
Super triplo
41,0
1.527,86
1,53
0,44
3,73
MAP
52,0
1.947,83
1,95
0,56
3,75
DAP
46,0
1.951,25
1,95
0,56
4,24
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Soma de
nutrientes
R$/t
R$/kg
US$/kg
04-14-08
26,0
950,26
0,95
0,27
04-14-08 + Zn
26,0
972,11
0,97
0,28
04-20-20
44,0
1.313,35
1,31
0,38
04-30-10
44,0
1.420,38
1,42
0,41
04-30-16
50,0
1.426,65
1,43
0,41
04-30-16 + Zn
50,0
1.471,00
1,47
0,42
05-20-20
45,0
1.468,67
1,47
0,42
05-25-25
55,0
1.540,00
1,54
0,44
08-20-20 + Zn
48,0
1.464,69
1,46
0,42
08-28-16
52,0
1.484,59
1,48
0,43
08-28-16 + Zn
52,0
1.499,12
1,50
0,43
10-10-10
30,0
1.102,00
1,10
0,32
10-15-15
40,0
1.227,33
1,23
0,35
14-07-28
49,0
1.329,25
1,33
0,38
20-05-05
30,0
1.352,27
1,35
0,39
20-00-15
35,0
1.218,33
1,22
0,35
20-00-10
30,0
1.179,38
1,18
0,34
20-00-20
40,0
1.231,42
1,23
0,35
FORMULADOS
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21
CLIMA
PREVISÃO DE PEQUENOS
VOLUMES DE CHUVAS
NO FINAL DE AGOSTO
E COMEÇO DE SETEMBRO
RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO
é zootecnista e consultor da Scot Consultoria
[email protected]
FIGURA 1.
Volume de chuvas em agosto de 2015, até o
dia 25, em milímetros.
FIGURA 3.
Previsão de chuvas entre os dias 26 de agosto e 3 de setembro de
2015 - em mm.
O déficit em agosto de 2015 chega a 50-100 milímetros. Em algumas regiões não chove há mais
de um mês.
Fonte: CPTEC / INPE / INMET
Choveu na segunda quinzena de agosto no Paraná, em Santa Catarina e
Sul da região Sudeste, além do Pará e Amazonas.
Os volumes médios até o dia 25 variaram entre 2 e 10 milímetros. Em
algumas áreas no Oeste e Norte do Paraná e litoral de São Paulo choveu
até 30 milímetros no acumulado do mês.
O período é típico de menores volumes de chuvas no Brasil Central e
Sul do país, mas em relação a normal climatológica (média histórica), o
déficit em agosto de 2015 chega a 50-100 milímetros. Em algumas regiões
não chove há mais de um mês. A previsão para o final de agosto e começo
de setembro é de chuvas de até 30 milímetros na região Sul e extremo
Norte do país (áreas em verde na figura 3).
No Brasil Central e região Sudeste os volumes não devem ultrapassar
os 10 milímetros, sendo que não estão previstas precipitações em uma
faixa que vai do Norte do Mato Grosso até a região Nordeste.
Para o final da primeira quinzena de setembro, a previsão é de chuvas
mais bem distribuídas pelo país, porém, ainda em volumes pequenos, de
até 10-15 milímetros no acumulado do período (figura 4).
FIGURA 2.
Anomalia de precipitação em agosto de 2015,
até o dia 25.
Fonte: CPTEC / INPE / INMET
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Fonte: IGES / COLA / Compilados pela Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
FIGURA 4.
Previsão de chuvas entre os dias 4 e 11 de setembro de 2015 - em mm.
Fonte: IGES / COLA / Compilados pela Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
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Dia 24 de agosto
PREÇO DO BOI GORDO DEVE VOLTAR A SUBIR NO BRASIL APÓS
MÍNIMA DO ANO.
Os preços do boi gordo no Brasil atingiram as mínimas de 2015 e voltarão a subir até o fim
do ano, aproximando-se novamente da máxima histórica registrada em abril, disseram
especialistas, destacando a menor oferta de animais nesta época do ano em função do
período seco no Brasil Central.
A alta nos preços do boi nos próximos meses deverá ser limitada por um menor consumo
de carne bovina no mercado interno, em um momento de inflação em alta e crescimento
do desemprego.
“A alta dos preços vai ser modulada pelo consumo. O cenário de consumo é bastante ruim”,
destacou o analista Alex Santos Lopes, da Scot Consultoria.
Dia 21 de agosto
COLHEITA DO MILHO NA RETA FINAL.
Em Mato Grosso, até o final da primeira quinzena de agosto, 95,7% da área plantada com a
cultura havia sido colhida, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária
(IMEA).
No Paraná, 79,0% da área de milho safrinha (2014/2015) foi colhida até o dia 17 de agosto.
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), 93,0% das lavouras paranaenses estão
em boas condições, 6,0% em condições medianas e 1,0% em condições ruins.
Apesar das chuvas em excesso nesta temporada na região, a situação das lavouras de milho
de segunda safra está boa. O rendimento médio no estado está estimado em 95,7 sacas de 60
quilos por hectare este ano, frente as 91,3 sacas colhidas anteriormente.
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Dia 26 de agosto
FRIGORÍFICOS COMPRAM
MENOS.
De acordo com a Scot Consultoria, a oferta
de animais está reduzida e as compras
acontecem aos poucos, principalmente
pelas escalas razoáveis das indústrias.
Em São Paulo, as programações de abate
atendem cinco dias, em média, e com o
consumo em ritmo lento, tanto devido ao
período de final de mês como pela situação
econômica brasileira, a necessidade de
compra da indústria diminuiu, já que os
abates estão menores.
Mesmo assim, não há tendência de queda
de preços, devido à pouca disponibilidade
de animais prontos para o abate.
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24
CONJUNTURA
BRASIL REPUGNANTE
INVASÃO À
FAZENDA
FIGUEIRA
No dia 17 de agosto, cerca de 1.300 integrantes do Movimento
dos Trabalhadores Sem Terra invadiram a Fazenda Figueira, de
propriedade da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz
(FEALQ), localizada no município de Londrina-PR.
A fazenda é uma entidade privada, sem fins lucrativos e apoia
pesquisas de desenvolvimento científico, econômico e social.
A propriedade ainda encontra-se ocupada.
Repudiamos tal atitude por parte dos invasores e reproduzimos
a nota de esclarecimento da FEALQ e, também, a indignação de
algumas entidades ao ocorrido.
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25
CONJUNTURA
BRASIL REPUGNANTE
FEALQ
Fundação de Estudos
Agrários Luiz de Queiroz
NOTA DE ESCLARECIMENTO
DA FUNDAÇÃO DE ESTUDOS AGRÁRIOS
LUIZ DE QUEIROZ (FEALQ)
A Fazenda Figueira, localizada em Londrina, próxima do
distrito de Paiquerê, é de propriedade da Fundação de
Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ), entidade privada,
sem fins lucrativos, com objetivo de apoio à pesquisas de
desenvolvimento científico, econômico e social, encontra-se
invadida por mais de 1.000 integrantes do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra.
A Fazenda Figueira foi doada pelo Sr. Alexandre Von
Pritzelwitz no ano de 1995 para a Fundação de Estudos
Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ), e não para a USP/ESALQ,
como mencionado por pessoas que não conhecem a história
da fazenda. A USP não é proprietária e não participa de
maneira alguma da administração da Fazenda Figueira.
Essa doação teve como objetivo a instalação de uma fazenda
modelo e um centro de pesquisas em pecuária de corte, para
o desenvolvimento de técnicas sustentáveis para a produção
pecuária. A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz
(FEALQ) iniciou a administração da Fazenda Figueira no ano de
2000, após o falecimento do Sr. Alexandre Von Pritzelwitz.
Desde então, os trabalhos na Fazenda Figueira estão
sendo conduzidos com seriedade, visando aplicação
de técnicas capazes de aumentar a eficiência técnica/
econômica, social e ambiental do projeto, o que caracteriza
uma administração com foco em sustentabilidade, capaz
de aumentar a produtividade, alcançando indicadores
muito acima dos exigidos legalmente para caracterizar uma
propriedade produtiva.
Para tanto, inúmeras pesquisas foram e são conduzidas
com objetivo de validar tecnologias a serem aplicadas nos
sistemas de produção, além da obtenção de indicadores de
sustentabilidade para a atividade de pecuária de corte.
Realizamos trabalhos de difusão de tecnologias com
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26
CONJUNTURA
BRASIL REPUGNANTE
FEALQ
Fundação de Estudos
Agrários Luiz de Queiroz
“
A FAZENDA FIGUEIRA, LOCALIZADA EM LONDRINA, PRÓXIMA DO DISTRITO DE
PAIQUERÊ, É DE PROPRIEDADE DA FUNDAÇÃO DE ESTUDOS AGRÁRIOS LUIZ DE
QUEIROZ (FEALQ), ENTIDADE PRIVADA, SEM FINS LUCRATIVOS, COM OBJETIVO DE
APOIO À PESQUISAS DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, ECONÔMICO E SOCIAL,
ENCONTRA-SE INVADIDA POR MAIS DE 1.000 INTEGRANTES DO MOVIMENTO DOS
TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA.
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“
técnicos, produtores e estudantes, através de
dias de campo e aulas a campo com alunos de
universidades como UEL; UEM; USP; UNESP;
UFG, entre outras. Além de palestras pelo Brasil
para a difusão de tecnologias aplicadas e os
resultados obtidos nas pesquisas realizadas na
Fazenda Figueira, com objetivo de incentivar
a produção de uma pecuária sustentável. As
pesquisas conduzidas são publicadas através
de teses e dissertações de pós-graduação, além
de revistas científicas e revistas de circulação
nacional.
A Fundação de Estudos Agrários Luiz de
Queiroz /Fazenda Figueira, através de seus
técnicos, faz parte da APPS - Associação dos
Profissionais da Pecuária Sustentável, formada
por universidades, instituições de pesquisa,
empresas de consultoria, que buscam o
desenvolvimento e divulgação de técnicas para
a capacitação de técnicos de campo, com o
objetivo de proporcionar a adoção de novas
técnicas para o aumento da produtividade da
pecuária brasileira de forma sustentável.
O reconhecimento pelas instituições ligadas
à pecuária brasileira, dos trabalhos e pesquisas
conduzidos na Fazenda Figueira, resultaram
na nomeação de um engenheiro agrônomo da
Fazenda Figueira como diretor técnico da APPS.
Para a condução do sistema de produção
e pesquisas existentes na Fazenda Figueira,
contamos com a colaboração de 14 famílias que
residem na propriedade em casas de alvenaria,
com água; luz; coleta e tratamento de esgoto;
vias de acesso internas e iluminadas; além
de plano de saúde oferecido gratuitamente
aos funcionários. Esses colaboradores são
responsáveis pela execução das diversas
atividades de manejo e pesquisas realizadas na
Fazenda Figueira.
Para a execução das pesquisas, contamos
também com a colaboração de alunos de
graduação e pós-graduação, professores e
pesquisadores de diversas universidades
nacionais e internacionais, o que comprova
o comprometimento e participação ativa na
realização de pesquisas dentro da Fazenda
Figueira.
Na área ambiental, a Fazenda Figueira possui
a reserva particular do patrimônio natural RPPN “mata do barão”, que é a maior reserva
de Mata Atlântica contínua de Londrina, e
responsável por 47% de arrecadação do ICMS
ecológico do município de Londrina, onde foram
conduzidos trabalhos de catalogação, marcação
e identificação das espécies de árvores, plantas e
animais. As áreas da “mata do barão” e as áreas
de preservação permanente são todas isoladas
para a preservação ambiental. Essas áreas de
reserva representam aproximadamente 40%
da área total da propriedade, muito acima
dos 20% exigidos por lei, o que caracteriza
o empenho da FEALQ em manter áreas com
a biodiversidade da Mata Atlântica para a
preservação de espécies vegetais e animais,
além da realização de pesquisas para fortalecer
a preservação ambiental do país.
Por definição, a sustentabilidade é alcançada
quando direcionamos nossos esforços para o
aumento da eficiência econômica, ambiental
e social dos projetos. Essas informações acima
descritas e os indicadores produtivos da
Fazenda Figueira mostram que a administração
da FEALQ está trabalhando com seriedade e
firmeza desde o ano 2000, contribuindo para
o engrandecimento da pecuária nacional de
forma sustentável.
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27
CONJUNTURA
BRASIL REPUGNANTE
ALCIDES TORRES
é engenheiro agrônomo e diretor-fundador
da Scot Consultoria
[email protected]
NOTA DE REPÚDIO À
INVASÃO DA
FAZENDA FIGUEIRA
Estão ameaçando destruir um bem cujo
objetivo é a agregação de conhecimento no
meio rural nacional. Na Fazenda Figueira
está a maior reserva florestal de Londrina,
agora em risco.
A Scot Consultoria vem, através desta
nota, expressar a sua solidariedade aos
pesquisadores e trabalhadores da Fazenda
Figueira, invadida recentemente.
A invasão foi perpetrada por um grupo de
pessoas autodenominadas Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra.
Esse grupo, que age tal e qual uma milícia,
é célebre pelo rastro de destruição que
deixa, pela truculência de métodos e pela
intimidação. Uma negação aos direitos do
homem e ao desenvolvimento humano.
A Fazenda Figueira (Estação Experimental
Agro zootécnica Hildegard Georgina Von
Pritzelvitw - Fundação de Estudos Agrários
Luiz de Queiroz) é uma instituição de pesquisa
e fomento que, ao longo desses anos, tem
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ensinado a agricultores e pecuaristas as
normas corretas de produção. Além disso,
é organizada de tal forma e gerida com tal
carinho e competência que os resultados são
extraordinariamente positivos. Uma fazenda
de pesquisa e ensino, rentável e livre. Um
modelo de exploração atrelado à realidade
brasileira.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA FAZENDA
FIGUEIRA:
Ao falecer, em janeiro de 2000, o engenheiro
agrônomo Alexandre Von Pritzelwitz deixou,
em testamento, para a Fundação de Estudos
Agrários Luiz de Queiroz - FEALQ, uma
propriedade agrícola denominada Fazenda
Figueira, localizada no município de Londrina,
Paraná, com as determinações de que fosse
administrada pela Fundação, promovendo
parcerias para a realização de pesquisa com
o Departamento de Zootecnia da ESALQ/
USP e outras instituições; que mantivesse a
pecuária de corte como atividade principal e
se criasse uma estação agro zootécnica com o
nome de sua progenitora, Hildegard Georgina
Von Pritzelwitz. Uma Comissão Técnica,
indicada pelo Departamento de Zootecnia,
foi encarregada do desenvolvimento da
fazenda com o objetivo de torna-la produtiva
e autossustentável. Uma Comissão Científica,
indicada pela FEALQ, analisa e aprova os
projetos de pesquisa desenvolvidos na Estação
Experimental.
Um sonho e um ideal que agora estão sendo
ameaçados por um punhado de vândalos
que, queremos crer, não sabem o que fazem.
Se sabem, são criminosamente responsáveis
pelos seus atos de esbulho. Estão ameaçando
destruir um bem cujo objetivo é a agregação
de conhecimento no meio rural nacional. Na
Fazenda Figueira está a maior reserva florestal
de Londrina, agora em risco.
Conclamamos à sociedade rural, em
particular, e à sociedade brasileira como
um todo, que repudiem essa violência de
maneira incisiva. Rogamos que as autoridades
restabeleçam prontamente o estado de direito
e de ordem, protegendo a pesquisa, o ensino e
o fomento do conhecimento agrário.
Chega de violência e de violadores.
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28
CONJUNTURA
BRASIL REPUGNANTE
ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS
DA ESALQ/USP
ASCOM, APROSOJA BRASIL E FPA
FUNDAÇÃO MATO GROSSO DO SUL, PARA PESQUISA
E DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS.
(21 de agosto de 2015) A Associação dos
Ex-Alunos da ESALQ (ADEALQ) vem a público
repudiar com veemência a invasão da
Fazenda Figueira, na cidade de Londrina (PR).
Essa propriedade abriga uma instituição
de ensino, pesquisa e desenvolvimento de
tecnologia reconhecida nacionalmente e
internacionalmente nos setores produtivo
e acadêmico. Trata-se de uma unidade
produtiva referenciada, um modelo a ser
seguido pelo agronegócio e pelo Brasil, e cujos
índices de produtividade situam-se acima dos
parâmetros estabelecidos pelo Incra – Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
Os ex-alunos da ESALQ consideram que o ato
criminoso praticado pelo grupo invasor deve
ser objeto de reação imediata por parte da
autoridade constituída.
A ADEALQ sente-se igualmente invadida
ante à deliberação ilegal e impune de pessoas
e grupos cujo objetivo não é outro senão
afrontar o setor produtivo do agronegócio,
além de pesquisadores, técnicos e
colaboradores da Fazenda Figueira. A ADEALQ
expressa ainda sua solidariedade a todas as
pessoas vitimadas por esse acontecimento
deplorável, nocivo ao agronegócio, à
economia nacional, ao Brasil e aos brasileiros.
(20 de agosto de 2015) Estimuladas pelo Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST), 1.390 famílias invadiram no início desta semana
a Fazenda Figueira, de 3,7 mil hectares, localizada no distrito de
Paiquerê, em Londrina (PR). Essa fazenda é utilizada como um centro de
pesquisa da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), de
Piracicaba, instituição ligada à Universidade de São de Paulo, uma das
mais conceituadas do Brasil.
A Fazenda Figueira é experimental e nela se criam 6 mil cabeças
de gado, a maioria de corte, e também gado leiteiro, em uma área de
pastagem de 1.850 hectares. A propriedade também cultiva 350 hectares
de soja, milho, trigo, sorgo e alcança altos índices de produtividade.
Na propriedade, promovem-se trabalhos de difusão de tecnologias,
dias de campo e aulas com estudantes de várias universidades.
Aproximadamente 40% da fazenda são constituídos por áreas de
preservação na Mata Atlântica.
Não é de hoje que assistimos a essas violações ao direito de
propriedade, delitos que passaram a ser mais frequentes nos últimos
anos. Isso é público e notório. Esses atos de vandalismo trazem
insegurança jurídica e muita conturbação nas propriedades rurais,
como nos centros de pesquisa e em órgãos públicos. São ações
condenáveis. No âmago dessas agitações está esse deplorável
Movimento dos Sem Terra, essa organização que a todos amedronta,
choca a sociedade e nos deixam a todos consternados.
Por tudo isso, a Aprosoja Brasil vem a público repudiar e condenar
essas invasões, essas violações ao sagrado direito constitucional da
propriedade privada. E alerta que o Governo Federal tem o dever de
dar um basta nessa situação, de coibir essas invasões, que se imagina
ocorrer num país de governo acanhado.
(20 de agosto de 2015, Mato Grosso do Sul) Fica aqui registrada
toda a nossa indignação a despeito da invasão da Fazenda Figueira,
pertencente à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz,
Universidade de São Paulo.
Uma fazenda considerada modelo, utilizada para Pesquisa e
principalmente Transferência de Tecnologias. Uma fazenda 100%
adequada ambientalmente. Um bem da Comunidade e que gera todos
os dias, muitos frutos à mesma sociedade. Produzindo conhecimento,
através de Professores, Pesquisadores, Alunos e Colaboradores do mais
alto nível de comprometimento e com todo o empenho em transferir
para a sociedade os frutos gerados. Uma real e efetiva multiplicadora de
conhecimentos. Uma Universidade com reconhecimento internacional.
Ciência na essência. Para todos!
Vale a reflexão: na história da humanidade, qual o País que se
desenvolveu, afastada da valorização ao conhecimento? Precisaremos
descer ao fundo do poço, para ressurgir sob as cinzas de um País com
tamanho potencial de desenvolvimento?
Indignados, sendo conhecedores dos valorosos trabalhos
desenvolvidos pela ESALQ-USP. Assustados pelo obscuro horizonte
onde os limites do respeito, vem sendo atropelados por atitudes de
vândalos que tem sucessivamente causado prejuízos à toda sociedade.
Se queremos um País mais humano e menos desigual, comecemos
pela valorização à ciência e ao conhecimento. Alicerce para o
desenvolvimento!
Pedimos... Suplicamos por providências imediatas. Aos três Poderes.
O Executivo, Legislativo e principalmente ao Judiciário. Providências!
Pelo País do amanhã. Que precisa se transformar no País de hoje.
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29
CONJUNTURA
BRASIL REPUGNANTE
TIAGO ALVES CORREA CARVALHO DA SILVA
é engenheiro agrônomo pela Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ-USP)
[email protected]
PROPRIEDADES
PRIVADAS:
A MINHA E A SUA
Não seja o próximo a morrer sentado!
Levante-se contra todas as ideias que
atacam nossos direitos, propriedades e
liberdades.
Na segunda-feira da semana passada (17/8)
a invasão da Fazenda Figueira (Londrina-PR)
causou surpresa e revolta em boa parte da
comunidade ESALQUEANA. Notas de repúdio
e declarações de ex-alunos tomaram conta
das redes sociais exprimindo a indignação
contra este ato bárbaro. A história desta
fazenda e de como ela veio a se tornar parte
da FEALQ, nos ajuda a compreender a fundura
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do abismo moral que vivemos hoje. Alexandre
Von Pritzelwitz assim como Luiz de Queiroz
são exemplos de empresários do agronegócio
brasileiro, que por espírito de extrema visão
e compaixão para com as futuras gerações,
mudaram o rumo da agricultura nacional e
a vida de milhares de estudantes. Se fossem
vivos, esses senhores provavelmente seriam
enquadrados por alguns destes mesmos
“estudantes” que se beneficiam de suas
doações, dentro do grupo pejorativamente
intitulado de ruralistas. Esses mesmos, que
são atacados dia após dia por essa esquerda
abobada, detentora exclusiva da bondade e
altruísmo existente entre nós.
De maneira curiosa, alguns ex-alunos que
no passado endossaram as ações e invasões
do MST se posicionaram contrários ao ato
na Faz. Figueira. Como avaliar essa mudança
repentina de posicionamento? Primeiramente,
é provável que a grande maioria dos atuais
ou ex-alunos, por mais desinformados que
sejam, já tenham escutado do trabalho de
excelência que veem sendo desenvolvido
nesta propriedade. Esta, que é referência no
desenvolvimento de pesquisas na área de
pecuária com ênfase em sustentabilidade e
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30
CONJUNTURA
BRASIL REPUGNANTE
TIAGO ALVES CORREA CARVALHO DA SILVA
é engenheiro agrônomo pela Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ-USP)
[email protected]
conservação ambiental, o que invalida o argumento de
propriedade improdutiva.
Mas acredito também que exista um sentimento
conflitante nessa situação, algo que um observador
externo não conseguiria compreender. Não importa a
data de formatura, curso, espectro político ou tipo de
moradia estudantil. Todos nós temos a escola como sendo
um pouquinho nossa. Um sentimento estranho, mas
que comungamos ao passar pelo portão principal e ver
o busto de Luiz de Queiroz e o prédio central imponente
ao fundo do gramadão. O coração acelerando no peito
e o arrepio dos pelos ao abaixar a janela e sentir o vento
fresco e úmido da matinha com o cheiro do Pau d’alho. E
ver a história da sua vida cruzando na sua frente entre o
portão principal e o flamboyant do laguinho. E agradecer
silenciosamente aos céus a oportunidade de ter vivido
tudo isso, e que apesar de tantos anos já passados ainda
ter a sensação de estar chegando em casa. Acredito
que este sentimento ajude muito a compreender esse
posicionamento paradoxal.
Apesar dos índices técnicos darem grande sustentação
ao argumento de que esta propriedade definitivamente
não é improdutiva, os mesmos nunca são colocados em
consideração quando propriedades alheias são invadidas.
Inclusive propriedades que realizam pesquisa de altíssimo
“
ESSA É A SITUAÇÃO NÃO SÓ DA
MINHA FAMÍLIA, MAS DE QUASE
100 OUTROS PRODUTORES
SOMENTE NO ESTADO MATO
GROSSO DO SUL.
“
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nível, bem como a Faz. Figueira. Qual a diferença? A
diferença é que justiça social boa é feita com bens alheios,
com os nossos nunca!
Agora, imagine se esta situação estivesse acontecendo
com a propriedade da sua família. Imagine que seu
título e registro de terra fosse mais antigo que a própria
ESALQ e tão legítimo quanto da Fazenda Figueira. Que
você fosse escorraçado como bandido da terra que viu
seus avós e seus pais construindo após anos de batalhas.
Que você tentasse contar sua historia, o quão absurda é
esta situação e que seus amigos não conseguissem nem
mesmo compreender. Essa é a situação não só da minha
família, mas de quase 100 outros produtores somente no
estado Mato Grosso do Sul.
A distância entre o mundo rural e urbano dificulta
a compreensão dessas questões por grande parte da
população. A imagem propagandeada Brasil afora, é
a que nós, produtores rurais, somos todos malévolos
exploradores, destruidores do meio ambiente e assassinos
de indígenas. A cegueira ideológica não permite que estes
propagandistas vejam que somos tão maus ou tão bons
como eles próprios. E que nossas propriedades devem ser
respeitadas assim como as suas, seja esta um comércio no
centro da cidade, uma casa em um condomínio de luxo ou
apartamento na periferia.
Muito provavelmente também não é do conhecimento
da maioria, que na semana passada um grupo de
indígenas além de invadir uma nova propriedade de forma
truculenta utilizando armas de fogo, fizeram a família de
refém e agrediram fisicamente os proprietários. A barbárie
se repete dia após dia longe dos holofotes da grande
mídia. Nos últimos três anos vi e vivi as consequências
destas ideias nefastas, afetando diretamente os dois bens
mais valiosos de minha vida, minha família e minha escola.
Não seja o próximo a morrer sentado! Levante-se contra
todas as ideias que atacam nossos direitos, propriedades e
liberdades.
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RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS
RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO
é zootecnista e consultor da Scot Consultoria
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FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA
Preço médio do farelo de soja em São Paulo, em R$ por tonelada , sem o frete.
MÉDIA = R$1113,34 / TONELADA
1.250,00
1.197,50
1.193,50
1.200,00
1.176,67
1.150,00
1.162,50
1.161,00
1.136,73
1.126,50
1.100,00
1.050,00
1.083,00
1.068,00 1.078,00
1.051,00
1.044,43
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ago/15
jul/15
mai/15
abr/15
mar/15
fev/15
jan/15
dez/14
nov/14
out/14
set/14
Relação de troca: arrobas de boi gordo por tonelada de farelo de soja em São Paulo.
9,00
8,62
8,50
MÉDIA = 7,86 ARROBAS DE BOI GORDO / TONELADA DE FARELO DE SOJA
8,31
8,29
8,40
8,17
7,82
8,00
8,03
7,94
7,80
7,01
7,00
ago/15
jul/15
jun/15
mai/15
abr/15
mar/15
fev/15
jan/15
dez/14
6,73
nov/14
6,50
7,53
7,55
7,50
out/14
ao insumo diminuiu 11,5% em agosto, na
comparação mensal.
Em relação a agosto do ano passado, porém, a
relação de troca este ano está ligeiramente mais
favorável para o pecuarista. São 2,5% ou 0,22
arroba de boi gordo a menos para a compra da
mesma quantidade de farelo. Veja a figura 2.
A expectativa é de preços firmes em curto prazo,
acompanhando o mercado da soja grão e as
exportações de farelo em bom ritmo. Não estão
descartadas altas nas próximas semanas, porém,
os reajustes deverão ser mais comedidos.
O mercado deve perder sustentação, com o
início da colheita da soja nos Estados Unidos
e aumento dos esmagamentos, a partir de
novembro.
FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA
set/14
O preço do farelo de soja subiu em agosto
puxado pelas valorizações da soja grão e boa
movimentação no mercado interno.
Em São Paulo, segundo levantamento da Scot
Consultoria, a tonelada do alimento proteico está
cotada, em média, em R$1.197,50, sem o frete.
O menor valor encontrado foi R$1.125,00 por
tonelada.
A alta foi de 10,6% em agosto, em relação a
julho deste ano. Na comparação com agosto
do ano passado, o pecuarista já está pagando
12,1% mais pelo farelo de soja. Considerando a
praça de São Paulo, atualmente são necessárias
8,40 arrobas de boi gordo para a compra de uma
tonelada de farelo de soja.
O poder de compra do pecuarista em relação
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
ago/14
FARELO
DE SOJA
A expectativa é de preços firmes em curto
prazo,
acompanhando
o mercado
da AGOSTO
soja grão e
MAIS
CARO
EM
exportações em bom ritmo.
ago/14
950,00
jun/15
994,57
1.000,00
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
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AGRICULTURA
RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO
é zootecnista e consultor da Scot Consultoria
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EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE
MILHO EM BOM RITMO EM AGOSTO
Para agosto de 2015, a expectativa é de um volume próximo de 2,00 milhões
de toneladas exportadas.
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toneladas do cereal. O dólar valorizado e a menor
disponibilidade de milho prevista para os Estados
Unidos em 2015/2016 refletem positivamente sobre
as exportações brasileiras.
As exportações aquecidas por sua vez dão
sustentação as cotações no mercado brasileiro
nesta reta final da colheita da segunda safra.
COTAÇÕES
R$ / saca disponível
RS
PR
SP
MT
MS
GO
BA
Passo Fundo
Oeste
Orlândia
Rondonópolis
Dourados
Rio Verde
Luís E. Magalhães
26/08/15
75,00
71,50
70,00
65,00
67,50
64,00
70,00
FIGURA 1.
25/08/15
74,00
71,00
69,00
64,00
66,50
63,00
69,50
Exportações brasileiras de milho grão, em
milhões de toneladas.
24/08/15
74,00
70,00
68,00
63,00
65,00
62,00
68,00
21/08/15
74,00
69,00
68,00
62,00
64,00
63,00
67,00
3,50
Soja (60kg)
3,00
R$ / saca disponível
2,50
2,00
SC
RS
PR
Chapecó
Erechim
Maringá
26/08/15
28,50
28,50
25/08/15
27,50
24/08/15
21/08/15
Milho (60kg)
1,50
MT
MS
SP
GO
MG
Cascavel
Rondonópolis
Dourados
Mogiana
Rio
Verde
Uberlândia
24,50
25,50
18,00
20,50
25,00
21,00
24,50
28,50
24,00
25,00
18,00
20,50
25,00
20,00
24,00
27,50
28,50
24,00
24,50
18,50
20,00
25,00
20,00
24,00
27,00
28,50
24,00
24,50
18,50
20,00
25,00
20,00
23,50
1,00
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dezembro
novembro
outubro
setembro
julho
2015
agosto
maio
2014
junho
abril
março
0,00
janeiro
0,50
fevereiro
As exportações brasileiras de milho seguiram em
bom ritmo ao longo de agosto.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), até a terceira
semana do mês foram embarcadas 1,40 milhão
de toneladas do grão. A média foi de 93,68 mil
toneladas exportadas por dia, 68,3% mais que
as 55,66 mil toneladas embarcadas diariamente
em julho deste ano. Em relação a agosto do ano
passado, porém, o volume diário foi 20,0% menor.
No acumulado de janeiro a julho, últimos dados
consolidados, o país exportou 6,59 milhões de
toneladas de milho, frente as 5,93 milhões de
toneladas em igual período de 2014.
Para agosto de 2015, a expectativa é de um
volume próximo de 2,00 milhões de toneladas
exportadas. Veja a figura 1.
Para 2014/2015, a estimativa da Companhia
Nacional de Abastecimento (CONAB) é de que
sejam exportadas 26,40 milhões de toneladas de
milho grão, frente as 20,92 milhões de toneladas na
temporada passada. O recorde foi em 2012/2013,
quando foram embarcadas 26,17 milhões de
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JULIANA PILA
ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA
CAMPO GRANDE-MS
“
“
Mesmo com as vendas mais
lentas este ano, a oferta
reduzida de animais tem
dado firmeza ao mercado.
Mesmo com as vendas mais lentas este ano,
a oferta reduzida de animais tem dado firmeza
ao mercado.
As escalas de abate das indústrias frigoríficas
estão, em média, em cinco dias úteis.
O diferencial de base para o boi gordo em
relação a Araçatuba-SP está em -4,9%.
O preço da arroba do boi gordo na região
esta firme. Nos últimos trinta dias, a arroba
do animal terminado teve alta de 0,7%. A
referência está em R$137,00/@, a prazo.
Para a vaca gorda, o cenário de alta é
semelhante. No período, a arroba passou de
R$129,00 para os atuais R$131,00.
é zootecnista e analista da Scot Consultoria
[email protected]
FIGURA 1.
ago/15
jul/15
jun/15
mai/15
abr/15
mar/15
média
Foto: BELA MAGRELA
mínimo
fev/15
jan/15
dez/14
nov/14
out/14
set/14
150,00
145,00
140,00
135,00
130,00
125,00
120,00
115,00
ago/14
Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, em Campo Grande-MS.
máximo
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
TABELA 1.
Cotação do boi gordo em Campo Grande-MS, em R$/@, a prazo.
Cotação
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
jan/15
fev/15
mar/15
abr/15
mai/15
jun/15
jul/15
ago/15
Mínimo
118,00
123,00
126,50
132,00
138,00
139,00
138,00
139,00
142,00
142,00
141,00
136,00
135,00
Média
120,12
124,70
129,28
137,45
139,00
139,38
138,72
141,07
144,60
143,83
142,31
138,45
135,82
Máximo
122,00
126,00
132,00
139,00
140,00
140,00
139,00
142,00
146,00
145,00
144,00
141,00
137,00
Média do período =
136,52
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35
FIQUE SABENDO
Por Paola Jurca
Por Juliana Pila
Por Paola Jurca
REGIÃO CENTRO-SUL PROCESSA
326,8 MILHÕES DE TONELADAS
DE CANA
FATURAMENTO COM EXPORTAÇÃO
DE LÁCTEOS AUMENTA 116,2%
EM JULHO
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
DE SUCO DE LARANJA EM
RITMO LENTO
De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA),
a região Centro-Sul processou 47,4 milhões de toneladas de cana,
na primeira quinzena de agosto.
Esse volume é 5,7% maior que o verificado no mesmo período
da safra 2014/2015, de 44,8 milhões de toneladas.
Para o açúcar a produção cresceu 2,3% na variação anual,
passando de 2,79 milhões de toneladas para 2,86 milhões de
toneladas. Na segunda quinzena de agosto a produção de
etanol total atingiu 2,1 bilhões de litros, incremento de 6,5% na
comparação com o mesmo período de 2014.
No acumulado da safra 2015/2016, até 16 de agosto, a moagem
totalizou 326,8 milhões de toneladas, alta de 0,5% frente ao ciclo
anterior.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), em julho o Brasil exportou US$44,3 milhões em
produtos lácteos.
Na comparação com junho, o faturamento aumentou 116,2%.
O volume embarcado também subiu. Passou de 4,4 mil
toneladas em junho para 9,6 mil toneladas em julho.
O dólar valorizado e a maior disponibilidade de leite no
mercado interno refletem positivamente sobre as exportações
brasileiras.
O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 8,5 mil
toneladas e US$41,7 milhões em faturamento, em julho.
Os principais compradores dos produtos lácteos brasileiros, em
valor, foram a Venezuela, Angola e as Filipinas, na sequência de
importância.
Na comparação com igual período de 2014, tanto volume
como faturamento também foram maiores, 20,6% e 38,4%,
respectivamente.
De acordo com o MDIC, o Brasil exportou 30,7 mil toneladas de
suco de laranja até a terceira semana de agosto.
Por dia foram embarcadas, em média, 2,0 mil toneladas, uma
queda de 80,6% na comparação com as 10,7 mil toneladas
diárias do mês anterior. Em relação a agosto do ano passado, o
volume exportado caiu 70,8%.
Mesmo assim, as expectativas do setor apontam para um
aumento das vendas externas na safra 2015/2016, iniciada em
julho desse ano.
A quebra da safra norte-americana estimulou o aumento das
vendas de suco de laranja para esse país. Além disso, a alta do
dólar favorece os embarques.
A tonelada do produto exportado em agosto ficou, em média,
em US$1.181,53, alta de 32,8% frente ao mesmo período do ano
passado.
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