1 - Revista Clínica Española
Transcrição
1 - Revista Clínica Española
Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. , REVISTA CLINICA ESPAÑOLA Director: C. JIMÉNEZ DÍAZ. Secretarios: · Maura, 13. Madrid Redacción: A n t omo TOMO XVI 1 J. DE PAZ y F. VIVANCO Administración y Correspondencia: Editorial Científico Médica . 15 DE FEBRERO DE 1945 NÚM. 3 REVISIONES DE CONJUNTO DISPLASIA POLIOSTOTICA FIBROSA J. ANDRESEN LEITÍÍ.O Interno dos H. C. L. do Se1vi<;o 6 éo Hospita; de St.• António dos Capuchos. Director: DR. A. AZEVEDO GOMES tイj「セャィッ@ l NTROOUCií.O. - A displasia poliostótica fibrosa foi descritá セ・ャ。@ primeira vez como entidade clínica por L!CI!Tf NSTEIN, sob a direcc;áo de JAFFE. que a define da siguintc maneira: "É urna 」セョッュ。ャゥ@ do desenvolvimento do esqueleto, afectando usualmente alguns ou vários ossos, com predominio unilateral, embora possam surgir lcsoes do lado oposto do corpo, mais frequente nas mulhercs, e n ao rara, sendo quasi sempre em crianc;as e jovens adultos em que normalmente aparecem os primeiros sinais. Esta afecc;ao decorre pausada mente atravez de vários anos ou décadas com tendencia para as deformac;oes, fracturas e dores nos ossos atingidos. A característica patológica principal parece ser urna perturbac;ao da formac;ao ou do descnvolvimento do mesenquima do que resulta o cnchimento da cavidadc medular dos ossos afectados por tecido fibroso. Neste desenvolvem-se por metaplasia ossea espículas de tecido osseo pobremente calcificado, com arcas de formac;ao colagenea predominante com pouca deposic;ao de osso novo, e num ou noutro ponto ilheus de cartilagem hialina possivelmen te formados por metaplasia cartilaginea." HISTORIA. - Sob o nomc de "Pubertas praecox und Knochenbruchigkeit" publicou WEIL cm 1922 o primeiro caso que podemos considerar in. discutivel de displasia poliostótica fibrosa. Em r 926, JAFr:E. referindo-se a este caso, dn dever-se tratar de urna entidade nosológica propria, e o mesmo autor 」ッュセョエ。、@ tambero os casos de HIRSC!l, \VILLICH, BRADFIELD, e TELi セordL@ cm IC)36 diz: "a minha Ímpressao é que nao se trata da 、ッ・ョセ。@ de Recklinghausen nem da doenセ。@ de Paget, e que é urna 、ッ・ョセ。@ n5o identificada 12* e fortemente suspeita de ter urna base congenita". N este mesmo sen ti do se pronuncia ELMSL Y a o comentar o caso de BRADFIELD, anteriormente por ele descrito. FREUND e MEFFERT publicam em 1936 um trabalho de conjunto sobre as diferentes formas de osteod istrofia nao generalizada, com 2 5 casos de que tres sao englobados num grupo a que chama ostcodistrofia fibrosa unilateral, com calcemia e fosforemia normais. Considera que embora se paイ・セ。ュ@ com Recklinghausen a ausencia do sindroma humoral e a pesquiza negativa de adenoma separam-nos nítidamente. No ano seguinte ALBRIGHT e os seus colaboradores relatam um sind r oma bem definido de osteíte fibrosa, manchas cutaneas e puberdade precoce na mulher, de q ue descrevem um caso já p ublicado por BUTLER e q uatro casos novas. Embora mais urna vez e mais n ítidamente considerem urn a doenc;a independente, q ue atribuem a ー・イエ オ イ「。セ・ウ@ embriologic;¡s ou neu rologicas e a que cbaman osteíte fibrosa disseminada para a distingui rcm da osteí te fibrosa generalisada (hiperparatiroidismo) e da osteíte fibrosa loca lizada (quistes osseos), nao conseguem defenir a afecc;áo nem sequer determinar os seus limites. Cabe no entanto a estes autores o mérito de tedos clínicos para a afecrem chamada a 。エ・ョセ£ッ@ c;ao, ao ponto de surgirem novos casos com o nome de Sindrom::t de Albright, e aínda recentementc GORHAM, CAMPBELL e R usT pugnam por este nome com o argumento que se de facto a en tídadc foi defenída por L!CHTENSTEIN é costume das classificac;óes nosológic::ts atribuir a nova 。ヲ・」セッ@ o nome do seu percursor- como sucede por exemplo com a doenc;a de Reck linghausen. Nao podemos concordar com esta designac;ao país que para adm itirmos a dou trina teriamos que ir buscar os nemes de WEIL, HIRSCH. TELFORD. e sobretudo, o que aínda te ri::t lógica, o nome de JAPFE. Muitos autores dáo á doenc;a o nome de Ja1Te-Lichtenstein, oois foi JAFFE que prímeiro pcnsou em isolar ・セエ。@ afecc;áo do Recklinghausen Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. 13(i e que oriento u L!CI n LNS ll IN nos scus trabalhos, ヲ・■エッセ@ com a sua 」ッャ。「イセ\@ e sob a s ua 、ゥョᄋ」セ。ッN@ no scu próprio laboratório. Em 1938, LICHTENSTél N publicou com o titu lo de displasía poliostótica fibrosa 4 casos pessoais e recapitulou 4 outros casos já descritos. podendo comprovar anatomo-patologicamcnte a entidade nosológica. Cabe-lhe a 、 ・ ュッョウエイ。セ £ッ@ caba l de n ao se tratar de urna vulgar osteíte fibrosa, m as sim de urna 。ヲ」セッ@ com caract erísti cas histológicas próprias. Desde entao, por toda a parte surgem casos ligados a esta 。ヲ・」セッN@ Muitos de facto nao deixam margens a duvidas mas autros por insuficientemente estudados ou muito resumidamente publicados, nao podem sem reserva ser considerados de displasia poliostotica fibrosa (e por isso os nao cito) . As dificuldades presentes cm obtcr dados bibliograficos recentes nao n os permitiram um estudo cuidadoso dos trabalhos publicados sóbre o assun to n estes dois ultimas anos. Dos trabalhos que conseguimos obter, isolámos 62 casos que por historias clínicas cuidadosas e típicas o u por biopsias nos pareceram indiscutiveis. É baseado nelcs que fazemos a 、・ウ」イゥセ。ッ@ do quadro clínico da afec\ao. .... .., .. .. ... ·. .. . ... , ·. · • 1 . ' 1 ... ... J .. . < • . ...... .. ' ' ' ' •. 't REVIS 1 A CL I NI CA FSPAÑOLA .. QUADRO CLINICO. - O sexo feminino é um pouco mais atingido que o masculino 3 4 para 28 casos na nossa estatistica. Contudo esta diferen セ。@ pode ser atribuida a maior riquez a habitual do quadro clínico na mulher, o que mais chama a atenセ。ッ@ náo permitindo tao facilmente a confusao com outras 。ヲ ・」セッ ・ウN@ Os primeiros casos descritos sao todos acompanhados de puberdade precoce. e sempre na mulher, ande a ュ・ョウエイオ。セッ@ se fez no tar nos primeiros anos de vida como sinal pato lógico. 」ッュ・ョセ。@ generalmente n a infancia, e A 、ッ・ョセ。@ na maioria dos casos os primeiros síntomas surgem antes dos 1 o anos. Por vezes os síntomas só aparecem no adulto mas entao é fácil pesquizar perエオイ「。セ・ウ@ que datam dos primeiros anos de vida ou da adolescencia. Os casos em que os primeiros sintomas foram mais tardíos sao o de HUNTER e TURNBULL aos 26 anos , o de WrLLICH aos 24 anos, e o de WHITE aos 2 I. Quási sempre o médico foi chamada devido a urna fractura expontanea ou a 、 ・ヲ ッイュ。セ@ ossea acompanhada de dores. Raramente as familias dos doentes se preocupa raro corn a precocidade menstrual, nunca co m as manchas de ーゥァュ・ョエ。セッ@ e só num caso de FALCONER e COPE a 。エ・ョセッ@ foi chamada para cegueira bilateral com ass irn etria facial - diagnosticada lio ntiase ossea, verificou-se have¿ D. P. F. En I I casos houve urna fractura, em 40 mais que urna, e nos restantes nao apareceu fractura. Na grande maioria dos casos em que houve fractura . esta foi do femur, e geralmente do colo cirurgico. Simultaneamen te aparecía 、 ・ヲッイュ。セ@ em coxavara que a fractura contribuía para a acentuar . Por ordern decrescente de frequencia encontrámos fracturas da tibia, do peroneo, do humero e do radio. As fracturas que se seguem sempre a pequenos traumatismos ou ・ウヲッイセL@ foram quasi sempre considerados .expontaneos e chamara m a aten\ao para a O calo osseo furm o u セ・@ normalmente em tempo e qua lidade. So num lJSO discutivd de MI YI?R BORSTr I aparece seud o artrose. Todas estas fracturas e dcf ッ イュ。 セッ・ウ@ teem o má. ximo de ゥョエ ・ ョ ウ ゥ、[Mセ ・@ na adolescencia. e se num ou noutro caso continuam pela idade fóra na maioria cstabilizJm. A 、」ヲッイュ。セ£@ da anca resulta nte desta coxa. van é geralmcntc muito acentuada e de aspecto bem 。ヲ・」セェッN@ Fig. l . eウNjオ」ュセ@ de c hl ingcr característico. trazendo encurtamento do mcmbro e claudica\aO. Outras drforma\Oes como da ttbi a e peronco sáo menos características ao exame clínico. Ao exame sistemático do esq ueleto verifica-se que quási sempre está atingido mais que um osso. llEHLINGER, que se baseia numa trintena de casos, faz urna classifica\ao clínica consoante a extensao das lesóes em quatro tipos: a) Tipo m o nostótico difuso ou diostótico. b) 'Tipo monomiélico o u axial. e) Tipo bimiélico o u unilateral. 、 セ@ Tipo poliostótico bi lateral. As イョッ、ゥヲ」。セ・ウ@ resu ltantes da esclerose da base do craneo e da face, da o !ion tiase ossea ou assimetrias: secundariamente (como n o caso de FALCONER e. COPE) podem dar compressoes dos nervos eramanos. Há dores esp o ntaneas n os ossos afectados - que nem sempre aparecem - muitas vezes com exacer「。セッ@ por periodos e de tipo reumato ide. As dores aumentam com os movirnentos do membro lesado. No caso de WHITE existiam fibromas capsulados em regióes vizinhas das lesóes osseas, espalhados na aponevrose, músculo o tecido celular subcu· taneo, e completamente independentes do osso, cujo periosteo estava intacto. PertttrbafÓes endocrinas. A precocidade do desenvolvimento osseo é a característica mais constante. A 」 イゥ。ョセ@ é grande para a idade, contudo o seu crescimento pára cedo, nun ca se encontram giga n tes, e até pelo contrário os casos referidos parecem d e estatura inferior á m édia . Este crescimento é acompanhado muitas vezes de precocidade sexual, que nas mulheres, dá por vezes o primeiro sinal clínico, representado por uma Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. ToMO XVI NÚMERO 3 DISPLASIA POLIOSTOTICA FIBROSA inesperada menstrua\ao. No caso 3 de ALBRIGHT, 0 fluxo menstrual surgiu aos quatro meses e meio, no de STALMANN aos nove meses. Pouco depois da m enstrua\ao, come\am a desenvolver-se os caracteres sexuais secundarios e o líbido. No homem r aramente foi descrita precocidade sexual. ALBRIGIIT diz que tendo escrito ao médico assisten te de u m parto de urna crian\a de 5 anos de Lena M ed ína , no Peru, recebeu a resposta de que possuia 、・ヲ ッイュ。セ・ウ@ osseas e manchas pigmentares, o que o leva a considerar o caso como "sindroma de Albright". Com relativa f requencia encontramos perturba\Óes da tiroide: Há hipertiroidismo nos casos de MCCUNE e BRUCH. e de MUSSER e BAR:\'WELL; e transitóriamente no caso 2 de GAUPP e nos dois casos de SU.M.\IFRFFLD e BR0\\':-.1. Nos casos 1 de GAUPP e de I-IORW!TZ e CANTAROW a pesquiza de adenoma paratiroideu mostrou a par de paratiroides normais, um adenoma da tiroide. No caso de PAGNIEZ, PLICHET e FAUVET há eunucoid ismo, bem como no de M OELIG e SCHREIBER. neste acompanhado de ginecomastia acentuada. Acromegalia está descrita nos dois casos de FALCONER e COPE. No caso 2 de PRIESEL e W AGNER existe u m discutivel hiperparatiroidismo. p・イエオ「。セ[ウ@ metabólicas. - O estudo do metabolismo destes doentes, quando feíto, mostrou por vezes varia\Óes do normal. O metabolismo dos lipidos parece alterado nos casos de McCUNE e BRUCH, SUMMERFELD e BROWN e num caso de ALBRIGHT, em que se encontraram valores elevados do colesterol. Todos estes casos sao na 」 イゥ。ョ セ。@ (respecti va mente 9 anos, 1 o anos, 6 anos e 3 anos e meio) . Nao encontrámos taxas elevadas de colesterol nos adultos. D os poucos autores que se referem ao metabolismo dos hidratos de carbono citam-se SUMMERFELD e BROWN que nos seus casos encontraram pequena tolerancia para a sobrecarga. No estudo das albuminas plasmaticas M ONOOR. D UCROQUET e L EGER encontraram aumento do coSerina ciente -::-...,--Globulina· Outros dados químicos do sangre.- Desde os primeiro casos que os estudos bioquímicos incidiram sobre o calcio e o fósforo do sangue. O calcio esta na g rande maioria dos casos normal. girando á volta dos 1 o mg. % no soro; num ou ne utro caso os valores sao levemente elevados o u supranormais co mo por exemplo no caso FREUND e M EFFERT 12,2 mg. %- Só no caso de BORACK e D OLL se encontram valores de 1 g,8 miligramos %, e no caso 2 de :?RIESEL e W AGNER a par de valo res normais encontrou-se a dada altura urna eleva\ao a 22,8 mg. %. O balanco calcico foi várias vezes investtgado e os dados ;btidos considerados normais; pode h aver um balan\O levemente positivo o u levemente negativo como no caso de GARLOCK. numa mulher de 47 anos. O balan\O positivo foi encon12 137 trado sempre nas crian\as (T URNBULL, 3; BoRAK e DOLL e GOLHMIER-SALZER). JAFFE diz judiciosamente que o caracter lento da progressao e a localiza\ao das lesóes fazem prever q ue urn a vez atingida a forma adulta do doente, se normalize o seu balan\o calcico. Os valores do fósforo no sangre sao igualmente normais -- quasi sempre entre 3 e 4 mg. 0 , nunca abaixo de 2 ou acima de 5 mg. A fosfatase tem na maioria dos casos valores pouco maiores que o normal sobretudo nas crian\as. Encontrámos 24 vezes valores elevados e 1 3 vezes valores normais. Os valores mais altos sao de 47 unidades Bodanski num caso de LICHTENSTEIN. e 32,5 U. B. num caso de FREUNDMEFFERT. As investiga\Óes restantes sao na enorme maioria dos casos normais, com excep\ao do colesterol sangu ineo, que nos poucos casos observados mostra tendencia para valores altos: e há m esmo franca hipercolesterinemia nos casos de M CCUNE e BRUCH. ALBRIGHT 3 e nos dois casos de SU.\IMERFELD e DRO'.VN. EXAME RADIOLÓGICO. Reveste um caracter primordial o estudo radiológico desta docn\a . e a imagem táo caracter ística que, n os casos típicos, só por ela podemos fazer o diagnostico. Sao envolvidos geralmente vários ossos, com um predominio o u mesmo um exclusivismo unilateral. Quando tomados ossos do lado oposto estas lesóes contralaterais teem u m aspecto menos acentuado e quasi sempre há simetría em rela\aO ás lesóes do lado principalmente atingido. Num dado osso as lesóes sao mais acentuadas na extremidade proximal do que na extremidade distal. Os ossos m ais atacados sao por ordem decrescente o femur, a bacía , a tibia , a humero, o radio, cubito, os pequenos ossos da mao, do pé e craneo, m as todos os outros ossos podem ser atacados. Os ossos nao atingidos sao perf e itam e nte n ormais. Nas chapas, aparecem areas multiplas de meno r densidade envolvendo toda ou a maio r parte da diafise, e parando na cartilagem epifisaria quando na 」イゥ。ョセN@ mas indo por vezes até á articula\ao quando no adulto. Neste, ao contrário do que sucede na 」イゥ。ョセ@ podem aparecer ossos tomados de articula\ao a articula\ao. R odeando estas imagens podemos encontrar zonas de densidade aumentada, irregulares na distribu\ao e m esmo na densidade, e terminando bruscamente sem qualquer zona de reac\ao periférica . Nos casos graves a d iafi.se toma um aspecto esvasiado. A cortical está fortemente diminuida em espessura , como atrofiado- no entanto nunca apresenta interrup\Óes ou solu\oes de continuidade. Quando se dao fracturas , mesmo expontaneas, a forma\ao do calo reveste um caracter normal com apa recimento constante de novo osso de origem periostica. As areas de rarefac\ao apresentam tamanhos variados, sobrepondo-se entre si de forma qu e tomam aspecto seudoquistico. As trabecul as nao sao niti- e Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. 138 .. -. : • cot • .., .. ...... ..... '· , . .. •,· : .. .. , ... - . .. . .... " . REVISTA CLJNICA das, mas ocasionalmente sao finas e delicadas tomando o aspecto das que encontramos nos tumores de celulas gigantes ou na doen<;a de Recklinghausen. A ヲッイュ。セ@ de tecido fibroso provoca quasi sempre um aumento do comprimento da diafise, que por vezes é nítido . Simultaneamente aparecem 、・ヲッイュ。セVウ@ osseas e, como estas costumam dominar sobre o aumento do <:omprimento diafisario, segue-se que nos surgem -encurtamentos reais dos membros afectados, embora muitas vezes com aumento do tamanho do osso. As deforma<;oes sao mais frequentes nos membros inferiores, por raz6es de ordem estatica. D estas é especialmente característica a coxa vara que surge quando as areas seudoquisticas atingem a cabe<;a femural. A 、・ヲッイュ。 セ。ッ@ torna-se notável com um aspecto típico em cajado e, por vezes, o grande trocanter vai procurar um ponto de apoio na bacía . A lesao da extremidade inferior do femur leva .a um genus ualgus enguanto a diafise se encurva, geralmente para a frente. As les6es da bacía provocam urna deforma<;ao por torsáo, com um aspecto de 」ッ イ。 セ。ッ@ de carta de jogar que se encontre empenado. Quando a tibia se conserva normal, o peroneo atingido, solidarizado com ela, náo podendo distanciar os seus pontos de apoio torce-se co m um aspecto de cobra. Embora menos acentuada pode haver urna deformac;áo semelhante no radio . As les6es de esclerose sáo típicas na base do eraneo, aparecem em mais de metade dos casos e envolvem tambem os ossos da face. Podem levar como nos casos de FALCONER e COPE a u rna liontiase ossea. A unilateralidade habitual leva a urna enorme assimetria da face. Ha por vezes obturac;ao dos se íos fron tais, mastoideus e mesmo maxilares. Na abobada craneana podem aparecer les6es dos dois tipos, osteoporoticas ou osteoescleroticas. Os casos de osteoeosclerose da abobada descritos limitam-se a tábua externa, onde pode haver um espessamento nítido. Escleroses de outros ossos, sem osteoporose, tambero estáo relatados embora raramente. A precocidade do desenvolvimento é especialmente notavel nas chapas radiográficas, mas só ultimamente tem sido descrito. É generalisada a todos os ossos do esqueleto e náo só limitada aos afectados. As セゥョッウエ@ sao adiantadas de 2, 3 ou mais 。セッウ@ sobre a tdade normal dando ás imagens ra、キァイセヲゥ」。ウ@ os carateres das de urna crianc;a de idade ウオセ・ョッイN@ uュセ@ カセZ⦅@ formadas o crescimento pára, e ass1m a const1tutc;ao adulta do esqueleto é precoce sem aparecimento de gigantismos. Apesar de todas estas características (e mesmo por serem múltiplas). a displasia poliostotica fibrosa só pode ser diagnosticada quando o exame radiologico do esqueleto é sistemático, e nunca quando um osso é tomado isoladamente. Em todos os casos duvidosos devemos recorrer á biopsia. ANATOMIA PATOLÓGICA. - Sempre que foi feíta a biopsia ossea, observou-se um nítido adelgac;a- ·' espaセol@ 15 febrero 1941 mento da cortical a limitar urna cavidade medular alargada e ch eia de tecido fibroso com urna con. sistencia especial que as descric;6es m ostram ora como em borracha ora com o esponjoso, com urn granitado devido a espículas osseas. e mesmo por A cortical encontra-se 。、・ャァセ@ vezes reduzida a urna fina lamina. Este 。、・ャァセᆳ mento deve-se a reabsorc;áo ossea e a erosáo da su. perficie endostal por tecido fibroso proliferativo. Náo h á sin ais de deposic;áo de osso periostico novo- exceptuando os calos osseos por infracc;oes da cortical. O exame histológico destes casos mostra urn quadro táo característico que é ele que estabelece a unidade nosológica. O tecido fibroso descrito é com. posto de células com núcleos ovais fracamente co. raveis e de for mac;áo citoplasmática indistinta. O tecido conjun tivo é nuns pontos fracamente celulad o, eng uan to noutros pelo contra rio apresenta muitas células e formac;áo de feixes de tecido conjuntivo rico cm colageneo. Em raros pontos há infiltra<;áo do estroma por pequenos linfocitos e células mononucleares. As colora<;6es cspeciais para pcsquiza de lipoides sáo sistemaricamen te negativas. Dispersas pelo tccido fibroso. sem formar um aspecto defenido ha pequenas trabéculas de osso novo. com variádos aspectos e con tornos, e pobrcmentl calcificado. L!CHTENSTEIN diz que aparentemente sáo formadas por metaplasia sem intervencáo dos osteoblastos. · Segundo alguns au tores enguanto que nos pontos pobres em vasos, as trabéculas sáo mais raras e dispersas, nas areas mais vasc ularizados ha habitualmente maior deposic;áo de material osteoide e calcário. A deposic;áo do calcio neste tecido é variável em extensáo e distribuic;áo. No con j unto o tecido fibroso é pouco vascularizado e só ocasio nalmente mostra alguns capilares e muito raras arteríolas. Existem ainda espac;os vazios na proximidade de trabeculas osseas, estando estas muitas vezes envolvidas por eles, podendo apresentar entáo um revestimento semelhando um endotelio, e que os leva a ser confundidos com espazos vasculares . Muitos capilares encontram-se vazios mas outros estáo congestionados e mostram pequenas extravas6es perivasculares de sangue. A existencia de hemorragias capilares já reabsorvidas é atestada pela presenc;a de granulac;6es de hemosiderina fagocitadas. Na visinhanc;a dos vasos podem encontrar-se pequenas ninhos de células gigan tes que devem ser tomadas como osteoclastos. Estas células teem ro ou mais nucleos, e sáo basófilas parecendo formadas pela transformac;ao e coalescencia das células do estroma, e estáo destribuidas pela periferia das trabeculas osseas, o que ainda mais sugere urna func;áo osteoclastica. Tambem podem aparec<!r dentro do tecido fibroso ilheus de cartilagem hialina, que tendem para se ossificar, sobretudo á periferia. O exame histológico dos fibromas extra osseos do caso de WHITE m ostrou urna estrutura identica á das zonas afectas da medula ossea . Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. TOMO XVI Ni:ltERO 8 139 DISPLASIA POLIOSTO TICA FIBROSA O exame histologico das manchas pigmentares da pele feíto nos casos de ALBRIGHT, de McCUNE e BRUCH, e MONOOR e colaboradores, mostram um abundante pigmento melanico nao só no estracto basal mas tambero nos cromatoforos do corion. PROGNOSTICO E TRATAMENTO.- 0 prognostico ad uitam é bom. A doen<;a por si só nao mata, e segundo parece, na grande maioria dos casos tende a estabilizar-se quando termina a adolescencia. As deforma<;Óes osseas acentuam-se fortemente até esta idade, e as fracturas podem ser multiplas. Contudo só há um caso relatado, o de TELFORD, em que a deforma<_;ao levou a amputa<_;ao do membro atingido. Após a adolescencia só raramente se continuam deformando os membros, e só entao é permitido pensar em processos de prótese.· O tratamento destina-se, quando ha dores, em as evitar. A tentativa de encontrar um adenoma paratiroideu é, nao só inutil, como prejudicial ao doente, estando boje perfeitamente pasto de parte. Tambero nao resultou benéfica a tentativa de irradia<_;ao dos ossos atingidos pelos raios X. Nalguns casos a fragilidade do ossso aumentou , com maior facilidade na fractu ra. vascularisadas onde ha maior deposi<_;ao de osso. Nas formas mais severas o tecido fibroso mostra tendencia para urna diferencia<_;ao patologica mais pronunciada. Em cada caso e em cada lesao a estructura histológica pode correr toda a gama entre as arcas extensas de tecido conjuntivo adulto com raras trabéculas osseas esparsas, e as areas de trabéculas de material osteoide e osso fibroso. A diferencia<;ao em cartilagem hialina é relativamente pequena, e pode mesmo nao se enco ntrar em pequenas biopsias, mas tem o interesse teórico de sugerir urna rela<;ao com outra anomalía esqueletica , a encondromatose. os so (o»o fil>ro>4 ,.•.,.t•.., Mes.nqt.liN セ「イッ@ H セj イヲ、\j •ndiferenciodo do セM、ゥィᄋ セ@ Mセ ᄋセᆱ co.tleKéncic.t Fig. 2. - ᄋヲOセ GB@ lti4}¡,... セ@ r •. QセZN@ イセ」ゥャッ@ ttUdros サH」ᄀッエセQウ@ c.onrmh"vo maduro os teoclaセ@ multlf'MJCW4r.) セLMNmゥエオ。j@ l:squema de Lichtenstein Estas ideias de L!CHTENSTEIN nem sempre sao seguidas e alguns autores pensam tratar-se de .u'? processo neoplasico. J á em r 9 3 r TELFORD dtzta que no seu caso a intensidade da actividade celular fazia lembrar a de um sarcoma. Evidentemente, PATOGENESE. - Posta de parte a ideia de per- nao ha dados histológicos para admitir que se traturba<_;ao paratiroideia, coube a LICHTENSTEIN o te de um processo neoplasico maligno - nunca sao papel de levantar o problema da patogenia da notadas mitoses ou a tipismos celulares- e tamafec<_;ao. bero clínicamente nao ha casos referidos de degeOs seus raciocínios esclarecem em parte a ques- nerescencia maligna. tao relativa as lesóes osseas. Vejamos as suas ideias: Recentemente RUTISHAUSER admite tratar-se de A principal característica patológica da D. P. F. é um processo neoplasico benigno, um fibroma urna perturba<;ao da fun<_;ao ou do desenvolvimento do osso. da forma<_;ao do mesenquima osseo, que resulta na Tambero nao ha evidencia de que se trate de um substitui<;áo da substancia esponjosa o preenchimen- processo infiamatório, embora, por vezes e em peto da cavidade medular dos ossos afectados por quena escala, se encontrem pequenos focos de intecido fibroso no qual se desenvolvem trabéculas filtracáo linfocitaria no tecido fibroso. de tecido osseo pobremente calcificado, por metaRialmente a imagen histológica tem urna agresp lasia ossea. sividade que sugere a de urna neoplasia. Esta orienSe considerarmos o caracter multipotente do te- ta<_;ao coloca o problema num p lano local e nós saciclo fibroso indiferenciado que normalmente da lu- bemos q ue a afec<_;ao nao se limita a lesóes osseas. gar a substancia esponjosa e a medu la amarela, e e que o quadro clínico é muito mais complexo. que em condi<;óes patológicas se pode desenvolver Hoje tende-se para procurar urna causa que de em outros sentidos, compreenderemos muito melhor unidade sintomatologica a todo este quadro clínico. o complexo quadro histológico. Foi a distribu i<;ao predominante unilateral, e a Assim por metaplasia ossea da lugar ao material tendencia para afectar um segmento do corpo (o osteoide e a fibra ossea primitiva; por metaplasia tipo monomielico de UEHLINGER) juntamente com cartilaginea da セウーッイ£、ゥ」。ュ・ョ@ te ilheus isolados de a distribui<;ao correlacionada das manchas de pigcartilagem hialina, com a sua tendencia a calcifica- mento que levaram ALBRIGIHT a prever urna in<;ao; por diferencia<;ao fibroblastica da lugar a o te- fluencia nervosa na afec<_;ao. Juntamente com a p u ciclo conjuntivo maduro e colageneo; fina lmente berdade precoce e o inicio da afec<_;ao nos p rimeipor coalescencia dos seus nucleos da lugar a células ros anos de vida, estes factos levaram-nos a aceita r multinucleadas indistinguiveis de osteoclastos, que como base do processo urna perturba<_;ao embrioaparentemente representam fagocitos osseos e sao n aria. de menor importancia no respeitante a patogenese. LICHTWITZ admite que o sistema nervoso moA extensao relativa da deposi<_;ao do novo osso d ifique a susceptibilidade dos ossos a hormon a pae a forma<;ao do tecido conjuntivo adul to é variá- ratiroideia, de tal forma que sobreven ham lesóes vel, dependendo aparentemente do estado e da vas- com urna actividade paratiroideia normal, mas o cularisa<;ao da lesao, da gravidade do caso, e ainda problema é bem diferente pois as lesóes observadas de outros factores indeterminados. n ada teem que ver com as lesóes de osteíte fibro Na generalidade dentro do tecido fibroso básico q uistica provocadas p ela hormona paratiroideia. ha arcas pobremen te vascularisadas onde se forma É mais lógico ad mitir a desordem mesenquimamuito colageneo e pouco osso, a par de arcas bem tosa de LICHTENSTEIN. Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. QUADRO , AUTORES 1 2 WEJL 3 HIRSCH. 5 SALZER. T ELFORD BRA DFIJ::LD . 6 7 ... 11 )) 14 16 17 18 '". . '' ' .....·. .... ᄋ セM 27 28 29 31 32 ..· 3 l) e ウセit@ ,_ J) )) )) )) 2 1) » 3 )) , l) ]) )) 1) 1fl;){) . 1937 . l l\):17 1!137 1937 1937 1937 19:38 )) )) e l) fAt..:YET e 1938 S t:LKOWITZ 1 • 2 » » 1938 2 ]) 3 1938 brッキセ@ 1938 1939 1939 1939 1939 1939 1939 1939 Q YSセ@ B RA IT 1 • » 2 37 38 39 S u MMERFELD 41 RossoN 42 M mmoR, D t.;CROQIJET, LEGER 43 DIEZ e » 44 cNセZMitarof@ e 1 2 lt e Tooo • e LA URENCE. 48 49 50 51 UEHLINGER ADAMS, CoMPERE e )HROME » )) o 7 NELLER STAL'FER, ARBUCKLE e AEGERTER. TnmtAS, MEREDtTH e \V uNDERL v 54 GOR IIAM , aセipbelL@c e' R usT 1 HOWARD, D ONIIA USER 55 gッrhaセエL@ HowARD, DoxHAUSER 56 57 e Rt.;sT rALCONER e C oPE, )) 2 » 59 60 WH!TE. LtCHTWITZ CERVIÑO e BA SAN TINI 62 MALLET, Guv, TRILLAT e MARION ANDRESEN e LEITA O . 58 61 cNセmpbelL@ 2 23 F. f. 39 3,5 F. F. 8 10 セQN@ 22 20 47 47 11 3 20 10 6 33 セQN@ ZセI。N@ セQN@ M M. F. F. F. M. |ャュ」セN@ 5 a. () Ga. 2 a. 7 a. 1 a. :1 a. 1,:,m. i Bocio \'a8as o Hi ー」イ。エゥッ、ウセ@ + :\um. s \'arias + \'ari;h |GLQイゥ。セ@ + 12 a. 4. a. 12 a. 17 a. + + + + a., : SL[セ@ 113 a. l O a. 3 7 a. 35 a. + + 1 o 3 o + O + O O M. O M. 9 O M. 1,5 a. 2,5 a. 9a. F. F. 7 a. l 3 a. F. 4a. 2a. a. , + j セオュN@ 8 1 s Zセ@ 5 Eunucoidisrno 1 2 Hipertimidismo (j 1 2 o o + + + + 1 Num. s 4 o 3 o Varias 14 F. 7 a. 7a. + Num.s 18 13 31 16 18 67 43 20 7 19 5 a. + Nu m. s Varias ::\um. s 3 1941 13 F. 7 a. M. 1 a. M. 24 a. M. 4a. f. 1 a. F. 56 a. F. 38 a. ? M. 10 a. M. 1 a. M. 16,5a. M. 10 a. 1942 14 M. 1942 1942 1942 1942 25 18 11 57 a. 15 6 42 16 194.0 1941 1941 19·12 1942 1943 t944 o o o lliperp:uatiroidism: o o i- 1940 lfl40 Adenoma tiroi11r 1Ii perparatiroidis:. transitorio o 29 a. a. l \'arias 4 1 18 a. 1;) a. 7 a. l.í a . t ,:í a. 1 -r () 2 a. 4 a. 8 a. f) 36 21 1 8 \'arias 1'\um. s 7 a. . 1940 1940 MoEHLIG e ScHREIBER lJEKSLAD F. F. F. F. F. :3 a. Ua. Outrus ー・イエオ「。セANL@ endocrinas 27 a. . 1940 NICHOLS ;\\. 3 a. + + + Fracturas F. 1939 ·¡ 1939 cッleセエa@ F. セQN@ 9 19281 14 1938 11 1938 19 )) HORWITZ F. 22 セS@ 8 a. 7 a. F. H 1!1:16 N@ 1) 52 53 .. セQefrt GARLOCK 4-7 • e R » 45 46 .. 11111 , Muss ER e BARKWELL LtCIITEKSTEll\ , 40 .' DoLL ALBRtGHT, S coviLLE 30 11 u 3 SLll1. セャN@ 193:1 1 8 19:H 11 1931 U,5 1\)34 Jo 193 1 13 P AGKIEZ, P ucHET 36 ' '. 26 33 34 35 .. : 6 .\1 cCuKE e BRt:CH . ALBRIGHT, Bt..:TLER, haセiptok@ セU@ u 1\1:12 )) 23 24 12 1!'1:3:2 e L 7,5a. 1/> a. M. 3 1 a. o セャN@ 22 a. o F. la. 2 a. F. 21 a. o M. 28 a. o F. :3 a. f. 1 a. M. 2 a. ;\[. 2 a. o 27 Q|ZセR@ 2 fPEL'l\D F REt..:KD 22 -.,,'' •,· 8 3. BORAD 19 ..... )) \V AGKER 1 . 2. )) 20 21 .., 7 )) S TA! セQN|ャ@ hエZセielL@ 15 .. » :.tan· Dura· 1 uber- chas Sexo <;;toda dad e pig· 、ッ」ョ セ@ a precoce ュセ。M 18 1fl:H lfl31 1fl:\1 GAt:P, . 13 .:: e )) 12 9 55 30 8 31 31 1931 . )) PRIESEL 1922 192!1 . 19:\0 . l tHHO H t::..:TER e Tt:RKBt:LL 6 8 9 10 lda de 19 :8 \VILLICH 4 .. • Data GER.AJ. ' + Adenoma tiroidcu Hipertiroidismo? Hipertiroidismo Hipopituiwismo 3 3 \'arias 1 + + + 3 3 3 6 a. + 2 F. 6 a. F. M. M. 36 a. F. 12 a. F. 3 a. M. 40 a. F. 7 a. + 1 + + + + 1 3 a. 3 a. o o o Acromegalia )) 1 Varias Varias 1 Bocio difuso Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. :ASOS CLINICOS Es cleroses era· ni anas Fosfo· rcmia Calcemia 1 Pcsqui-1 za ne· Fosfatase¡ g-ati\·a de adcnoma -- o + 2+ セ@ '\ ?\ N o ?\ 10,2 22,8 o + o o + o + - o - o - - o + 1\ N + + N N o o > N セ@ < 1\ N N セ@ セ@ セ@ N N N N N N セ@ - - < N N N 1 N 1 T N N < N - N N N - + N - + N N N N N N N - N ?\ N N N N N N N N N N N N o N N + N N + N N N N N N N N N N - o - + + + + - 1 N N - - 1 - < > o o N ' > - セ@ N N --o. F. Q. O. F. Q. o. F. Q. O. F. Q. o. F. Q. o. F. Q. o. F. Q. O . F. Q. o. r. 1 N 1 1 1 1 'N N / Paget-Juvenil Paget-j uYenil O. F. Q. 1 O. F. Q. O . F. Q. o O. F. Q. o O. F. Q. + O . F. Q. o F. Q. O. F. Q. o O. F. Q. o O. F. Q. 2+ o O. F. Q . + 1 O. F. Q. O. F. Q. + O. F. Q. o D. P. F. + o D. P. F. o D. P. F. D. P. F. o 2+ D. P. F. o O . F. Q. F. Q . o D. P. F. + I·. Q. + O . F. Q . o O. F. Q. + セ@ > > > > > > N N > > N > - > > > N > > > N -· > > - > > N > - N o O. F. Q. Ostcite fibrosa Ostei te t>special Osteite fib rosa O. F. Q. o. o. o. O. F. Q. O. F. Q. Paget-Juyenil Paget-Juvenil O. F. Q. O F Q O. O. O. O. O. O. O. F. F. F. F. F. F. F. Q. Q. Q. Q. O. F. Q. Caso tamben descrito por Bt:TLER Asci!EDl-ZoxDEK. Hipercolesterinemia a「 ッ ャゥセ 。ッ@ refl.echos abdom inais, crem asteriao os - D. P. F. O. F. Q. O. F. Q. Caso descrito por KoRXBLUM p・イエオ「。 セ ・ウ@ met. gordo e hidrocarbonado Aumento do cociente - O . F. Q. O. F. Q. O. F. Q. O. F. Q. O . F. Q. O . F. Q. O . F. Q. + O. F. Q . O. F. Q . o o o o o O. D. O. D. D. D. P. F. O. F. Q. D. P. F. o. F. Q. D. P. F. F. Hipercolesterinemia D. P. F. D. P. F. O. F. Q. O . F. Q. O. F. Q. D. P. F. D. P. F. D. P. E. O. F. Q. O. F. Q. O . F. Q. O. F. Q. O. F. Q. F. de FRLlXD e MEFFERT 1 - + Q. Caso D. P. F. D. P. F. D. P. F. O. F. Q. F. Q. em mosaico? エイオ。@ - - O. F. Q. P. F. P. F. P. eセ Q. Q. Q. o o 2+ o o o o o o + o o Caso descrito por GoLDHAMER Doente amput.1da Caso descri to por Eu1SLIE Q. o. 1·. Q. o. F. Q. o. F. Q . o. r . Q. o. F. Q. + + + o + o + + + + + > セ@ o N N セ@ N + o o o o + OUTRAS Biopsia R. X D. D. D. - P. F. P. F. P. F. J) » » )) serina globulioa Caso admitido de hereditariedade - - Quistos fibrosos extra-osseos Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. 142 • ulr ... : ... ... , .. .• t .., Mセ .. ... Gセ@ N@ ....... 1 •• . ., .· .•• ' .!' - ',.. • • .. t REVISTA CL!NICA ESPAROLA Por outro lado, e em イ・ャ。セ£ッ@ ao pigmento melan ico, haveria influencias nervosas paralelas que just ificaría urna aptidao especial da pele para a depoウ ゥセ。ッ@ desse pigmento. O estudo minucioso das glandulas endocrinas levou os autores a por de lado sucessivamente as suprarrenais, as glandulas sexuais (ovários) e a glandula pineal como causa da puberdade precoce. MCCUNE e BRUCH, ao estudar o assunto citam o caso de VICKERS e TIDS\VELL em que um tumor do hipotalamo que a autopsia se mostrou perfeitamente limitado, e sem lesoes das glandulas de se」イ・セ。ッ@ interna nomeadamente da hipofise e glandula p ineal. provocou puberdade precoce num rapaz . Tambero en I 9 3 I, HUYER, LHERMITTE e V OGT descrevem um caso semelhante dum individuo do sexo masculino de 9 anos com completo desenvolvimento sexual e que morrendo mostrou a autopsia um ependimoglioma limitado ao hipotalamo. Mais tarde FORD e GUILD ao estudarem a encefalite sarampigin osa, mostram 2 casos de desenvolvimento precoce em raparigas e I num rapaz em que aparece hirsutismo. Admitem que se deve o facto a lesoes hipotalamicas, e dizem que em toda a literatura n ao encontram nenhum caso atribuivel a tumor pineal. Esta origem hipotalamica da puberdade precoce é boje universalmente admitida. O restante quadro clínico é susceptivel de ser ligado igualmen te a influxos nervosos partidos de primitiva hipotalamica: Assim as urna ー・イエオ「。セッ@ ー・イエオ「。セッウ@ endocrinas e as ー ・ イエオ「。セッ・ウ@ metabolicas. A actividade pervertida do tecido :fibroso indiferenciado seria mantida por estímulos partidos do diencefalo. Segundo esta 」ッ ョ 」・ーセ。ッ@ reside aquí a verdadeira patogenia da 、ッ・ョセ。@ . MOEHLING e SCHREIBER sao os unicos autores a admitir urna etiología h ereditaria. No caso que descrevem ha um dispituitarismo h ereditario por linha femenina, abragendo a mae, duas tías e a avó maternas, e revelado por pequenez de estatura e p erda precoce dos dentes. No doente, um rapaz de 1 6 anos, havia ginecomastia, ausencia de barba e pelos da axila, 、ゥウエイ「オセ。ッ@ feminina dos pelos pubicos, bem como voz eunucoide, que os autores atribuem a hipopituitarismo. Baseados nestes fac tos admitem que da mae o doente herde o defeito d o m esenquima osseo, e do pai osso n ormal. e que cromátipor meio da hipo:fise se de urna 。「・イセッ@ ca do tipo a que M OHR chama ginandromorfica. Este caso é isolado e nao é suficientemente demonstrativo para ser admitido sem reservas. D evem os por em destaque a coexistencia de lesoes osteo fibrosas com lesoes de osteoesclerose (mais de 2 6 por roo dos casos da n ossa estatistica). MELLI e FRUGONI injectando ratos com extract os paratiro ideus e determinando o calcio nas cinzas dos diversos ossos do esqueleto, vereficaram diュ■ョオセ。ッ@ do calcio em todos os ossos com excepセ。ッ@ d os do craneo, onde pelo contrário verificaram um aumento notavel deste elemento. Provariam es- 15 febrero ll¡¡ tas experiencias, segundo os autores, que o sistem osseo nao reage como um todo funcional. a Os quadros de osteoesclerose na D. P. F. sao um valioso apoio clínico a estas 」ッョ・ーセウN@ . J. HORTA pensa que a p__ar de セュ。@ ュオエ。セ£ッ@ caJ. oca local e de uma ュオエ。セッ@ calclca regional. boje 」_ューャ・エ。セョ@ admitidas, se possa f_alar, em certas ctrcunstannas, de urna ュオエ。セッ@ calctca a distancia A unilateralidade habitual destas lesoes- asso: ciada por vezes a crescimento simultan eo dos ossos afectados, provocando assimetria facial - vem for. tificar a ideia da influencia do sistema nervoso, que parece poder estimular a 、・ーッウゥセ£@ calcia sem que intervenham valores elevados da calcemia. APRESENTA<;ÁO DE UM CASO CLINICO Hospital dos C:tpuchos. ウ・イカゥセッ@ 6, sala 2, cama 26 . F. J. N.- Sexo fcminino, de 16 anos de idade solteiu. doméstica, natural de Machedo, Evora. Doenra actual. - E m 193 7, ten do 9 anos de ida de, d!ll urna pequcna queda e logo depois apareceram-lbe dores n¡ anca esquerda que náo passavam Notou tambem que ooxe¡v¡ e andava com dificuldade. Julgaram ser ciatica e quetmaramlh! オュセ@ orelh2. Como náo melhorasse tiraram-lbe urna radtogufi¡ e dtsseram tratar-se de fractura Já consolídada. As dores qat revestiam o tipo periodico aumentaram ultimamente, o que st acompanhava de maior dificuldade de andar Há sets meses 1 impotencia funcional tornouse completa, dcvido a enormes dóres ao nivel da 。イエゥ」オャセッ@ coxo-femoral esquerda . Refere que vanas vezes deve ter tido febre, mas nunc1 pos termometro. Como piorasse o médtco aconselhou-a a l'tr Fig."3 para Lisboa trata r-se. Observada no Banco de S. J osé foi enviada para os isolamen tos com o diagnostico interrogado de febre tifoide, e a temperatura de 3 s·. Naquele s・イカ ゥ セッ@ depois de observada, estando sub-febril. e náo ウ・セ、ッ@ 」ッ ョ ウ ゥセ ・ イ 。、セ@ portadora de 、ッ・ョセ。@ infecciosa ヲセゥ@ t ransfenda para c1rurgta com o diagnóstico de "fractura VIciosa d o fcm ur esq uerdo". Anteceden tes pessoais. - Foi sempre saudavel e sempre reve bom apetite. Menarca aos 1 1 anos. há uns meses que tem ュ・ョウエイオ。セo@ dolorosas, de ri tm o 5/30. An tes do intemameo· lO estive ra 3 meses sem ュ ・ ョ ウエイオ。セ£ッ@ m as náo sent ía qualquer pertu イ「。セ£ッN@ J ul ga nunca ter tido 、ッ・ョセ。ウ@ em 」 イゥ 。ョセN@ mas há dois anos Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. DISPLASIA POLIOS 1 Off(_ A F!llHOSA TUMO X VI Nl'Mt:HO :¡ te ve 、ッ・ョセ。@ febril 、ゥjァイNッセエ」。@ pelo médico local como m a· !aria e que ccdeu ao trJtamento ・ウーセ」ゥヲッL@ embora tl\'esse tido racaidas. aョエ・。、イNセ@ (ami/tares.- País e 4 irmáos scmpre sauda veis, náo !hes conheccndo qualquer 、ッ・ョセ。N@ iョヲッイュ。セ・ウ@ obtida:; junto do clínico local náo trouxer:tm qualqucr dado de intercsse. OBSERVA<;:ii.O.- Boa 」ッョウエゥオセ£L@ altura 1 ,47, bom estado de ョオZイゥセッ@ com tendencia para a obesidade, peso 58 kilos. Está prefercn:ementc deitada por ter dores na coxa csqurrda quando anda. !1. anca c,<querda está deformada tomando um aspecto enc urvado de arqueamento externo (figuras núms. 3 e 4) com um encurtamento nítido do membro, de 4 cm. Distancia espinha iliaca - maleolo interno a esquerda 68 cm. Distancia espinha iliaca-maleolo interno a direita 72 cm. Distancia rspinha iliaca-condilo-femural a esquerda 35 cm. Distancia espinha iliaca-condilo-femural a direita 3 9 cm. Pele pa:ida, normal , com numerosas cicatrizes de vergó.::s nas faces externas das coxM e nadegas Caracteres sexuais secnndários exuberantes para a idade. Grande 、・ウセョカッャゥュエ@ mamario. Náo se p>lpam ganglios. Mucosas normais, levemente descaradas. Aparelho circulatorio.- Pulso pequcno, regular. rítmico. de frequencia 1 04 por minuto. Tensa o arterial: máxima . t 2 , 5; mínima, 8. lndice oscilometrico, 3 (Pachon-Boullittc). Tons cardiacos puros. Eletrocardiograma (Dr. DAVID BONHORST, em 18 -6-1 944). "Náo há desvío do eixo electrico. Taquica:dia sinusal (1 oo p. m.). Náo há sinais de compromisso metabólico do miocardio. tイ。セ、ッ@ fisiologico." Fig. 5 EXAME RADlOLOGICO. - A radi ugrafia feíta quando tinha 9 ?nos de idade, po r motivo da fractura do femur. ュッウエセ。@ que :l bacía ja aprescntava lesócs OSSClS de. o. P. r. nos dots femures, mais acentuadas a esqucrda ande extste urna leve coxa vara. No colo cirurgico deste fcmur parece exist ir um tra\O de frac· tura (figura 5). Procurando astud1r a idade fisiologica desla bacía. encontramos grande dificuldadc cm a determinar pelos prontos de ossifica<5o e simotoscs classicamcnte descritos, fomos ob ri gados a colocá-la numa idade comprecnd:da entre os 9 e os 1 5 anos, e de acordo com os trabalhos minuciosos de MORR!SON bascando nos no aparecimcnto de pontos de ッウゥヲ」。セ£@ do bordo cotiloideu e no desenvolvimiento do acetabul o. podemos dizer que a bacía tem urna idade fisiologica supcrio· a 1 1 - 1 2 anos. Te m portanto pelo menos u m 。カョセッ@ de 2-3 anos sobre a idade real. A 」ッュー。イセ£@ feíta com radiografias de outras 」イゥ。ョセウ@ da mesma idade confi rmou este facto. As radiografias actuais, de todo o esqueleto mostram lesóes nos dais femures, ilíaco csquerdo e tibia esqucrda (fi gura 6). As lesóes mais intensas encontram-se ao nivel do Fig. (j fcmur esquerdo e sáo muito mais acentuadas na extremidade proximal onde atingcm a epifise. O femur está fortemente deformado, tomando o aspecto descrito cm Fig. 4 Aparelho resprratorio. - Normal. Aparelho digestivo.- LinQua normal. boa 、ャョエゥセッN@ i\bdo· in m en palpa ve! indolor. Figado: limite superior V ・ウー。セッ@ tercostal na linh,t mamilar, limite inferior rebordo costal na linha mamilar. Baso: palpa -se a ponta do 「。セッN@ Aparelho urinario . - Normal. A diu rcsc oscila entre 1.200 e 1 .6 oo g rs. Sistema nervoso.- Reflexos osteotendi nosos normais em · bora pouco vivos. Sensibilidade tactil, dolorosa e profunda, normais. Náo há Babinski. Oppenheim ou Gordon. Exame ocular.- (Dr. CAVALEIRO FERRE!RA) visEo d e ambos os ol hos 1. セ・j」 セゥッ@ pupilares norm.1is. fundos e campos tambcm n o r maJs. 12•• J Fig. 7 cajado. e apoia se pelo g rande trocanter no ilíaco ( figuras 8 e 8-A). O femur direito tcm lcsóes muito mais discretas. quási exclusivamente do tén;o proximal (fig ura 9). A tibia Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. RT\1/S 1 J\ ( LfNIC/1. l?5f>¡1t\OL;l 111 1:; ft·hrero lll¡ E\'OLU(,\0 CLI:\ICA 1· 1RA 1.\\IU\TO. Dcpo1s da 、セ@ transferida セ。イ@ o scrviso 6 do. Hospital de セエ@ " António セ Q G@ Capuchos. a1nda aprcscntou tres accssos fcbns separados • d'1as de 1ntcrv.1 · 1o e com c.uactenstJcJs · tres que os f aziam PIJr semclhar a accssos palúdicos. N.lo ー、セ@ ser feíta a pesqui7a セᄋ@ hematozoário cm qu.1lqucr destcs .1ccssos, e quando se esp<ral'a 1 . ウオイセQN@ • \ d• o.entc セッョウ」イカオ@ no,·os nunca ma1s 1 ⦅オセ。@ febricu.セ@ la vesperal que rcs¡st¡u ,1 .1dmm1str.1(ao do qum1no. A (¡. brícnla tornou El' incons:antc ultlm.lmcntc e só raramente a •• l!l Fig. .. 8 ...' .. •. rig. 9 . ' •' ... .. ·• .. Fig. 8 n esq uerda te m duas セZッ@ nas dtafisa rias pseudoquisticas (figura 1 o) . O ilíaco a presenta apenas lesóes discretas (fi g u ra 7). O esqueleto r estantt náo aprcscnta qualquer anomalía Nao há escl erose do craneo, e a cela turca tcm tamanho e configu · イ 。セ£ッ@ normaís. No scu conjunto, o esqueleto, tem o aspecto radiológico do esqueleto de um ad ulto. A radiografia torácica niio mostra 。ャエ・ イ 。セ・ウ@ pulm onares nem 1nomalias do contórno cardiovascullt. Fig 10 Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. TOMO XVI N('MERO 3 145 DISPLASIA POLJOSTOT !CA FIBROSA e com muita substancia osteoídc. A medula fibrosa temperatura atingiu 37,2 a 37·5· Várias vezes se pesquizou o hematozoario no sangue periferico. mesmo após espleno-connao verificada habitualmente nos casos de RECtraccáo adrenalinica, sendo sempre a tentativa infructífera. KLINGHAUSEN, PAGET, etc., é um tipo particular As dores conscrvaram-se quási permanentemente, e por peque nao encontramos noutra qualquer 。ヲ・」セッN@ riodos de 2-3 dias rornavam-se muito intensas. É pequeno o numero de osteoclastos e a osteoclasia dセ、・@ abril que 2s dores eram menos intensas e a doente podía levantar-se e, embora claudicando, dirigir-se aos lavabos. é rara. Nao exístem células esponjosas. Foi ncccssário chamá-la a ordem por fazer sinais. e tentar Trata-se do quadro típico descrito por LICHencontrar os doentes do ウ・イカゥセッ@ de Dermatología e Sifiligrafia. TENSTEIN como dísplasia poliostotíca fibrosa. Mais com um fim psicologico que com ideias curativa.; fizemos a doente um choque vitamínico D. utilizando 36o.ooo uniDADOS LABORATORIAIS dades, cm 12 ampolas de CripNormal (Dr. a M. MoREKO) tocal D. Analise de urinas: 22-XII-43 Tendo sido admitido o diagnós22-XII-43 tico de Lipoidose ossea a doente es19-XI-43 Analise de sangue; reve um tempo sugeita a regimen 3.860.000 (Dr. a M . .MOREKO) (Pro f. FRAGA DE AZE\'EDO) Eritrocitos. desprovido de colesterol. . 8.000 8.200 Leucocitos O diagnóstico cerro apenas f01 78 Hemoglobina. conseguido com a ajuda dos servi1 Valor globular セッウ@ de anatomía patológica do 67 67 Neutrofilos prof. Dr. F. \VOHLWILL, e multo 1 Eosinofil os 1 especialmente pelo estudo do proBasofilos . fessor Dr. SILVA HORTA, nos cór· 8 10 Monocitos . tes histológicos de um fragmento 26 Linfocitos . 22 ossco extraído em biopsia da tibia pelo Dr. CARNEIRO DE MOURA. Dr. a M. MORENO 1 ,16 mg. 22- 1 -44 ANALISE HISTOLÓGICA. Os Glicemia · )) )) negativos RセM I -44 d Wassermann e Kahn fragmentos enviados constam e , , )) 1- V -44 Dr. A. JORGE delgadas trabeculas osscas separadas Gorduras totais ó37 mg. Prof. SALAZAR LEITE 10- 11-44 por tecido fibroso; náo ha ciernen, >> )) )) » 545 )) ó -lV-44 tos de medula activa. Colesterol . )) )) )) 162 )) 10-11-44 Este tecido fibroso apresenta um )) )) )) 113 )1 )) ó·IV-44 aspecto bastante igual cm todos os )) )) )) 10-11-44 Calcio . 11,2 " pontos (Microfotografias 1 1 . 1 2 )) )) )) ll,tí )) )) ó-IV-44 e 1 3) : as ce! u las está o praticamen)) )) 10- 11 -44. Fosforo. 3,6 " te reduzidas a nucleos ovalares e )) )) )) 11 U. (BODA.:-:SKI) 10-11-44 Fosfatase muito pouco cromaticos. A par des· tes elementos ha outros com o tipo Mielograma. 21-1-44 Dr. CARLOS TRINcAO de fib,ocitos que numa zona che,. )) )) 8 Eritroblastos basofilos gam a ser mais numerosos que os )) )) 3 policromatofilos » primeiros. As fibras colagénias sáo )) )) » ortocromaticos muitissimo abundantes, a tal pon)) )) )) 1 Mieloblastos to que com pequena 。ューャゥセ£ッ@ si)) )) 11 Mieolocitos neutrofilos . mulam urna massa homogenia. )) )) )) 52 Metamielocitos neutrofilos A 」ッュー。イセ£@ entre as ーイ・。セッウ@ )) )) )) 22 Polinucleares » roradas pelo van Gieson e pelo )) )) :0 » eosinofilos. Mallory mostram que a diferencia)) » » basofilos セ£ッ@ fibrosa cm certas zonas a inda )) )) » Monocitos náo atigiu a fase colagenia. Mesmo )) )) » 1 Plasmaszel\en . naqueles pontos ende a medula fi)) )) Iセ@ 2 Megacariocitos . brosa está completamente diferenciacm intimo contacto da, as ーッイセ←■・ウ@ 5-IJ.44 com as trabéculas osseas teem raras )) )) )) Metabolismo basal. 20 fibras colagenias, ou mesmo náo 2-Xll-43 Pro f. FRAGA DE AZEVEDO teem nenhuma. Este tecido fibroso Curva de glicemia (40 g. de glicosa) . Em jejum 0,80 é relativamente pouco vascularizaá meia hora 1,60 do. mas em raros pontos podem veá hora 1 rificar-se vasos dilatados e cheios á hora e meia 0,90 de sangue, alguns dos quais cm intiás duas horas 0,90 mo con tacto com as trabé e u 1as osseas. Praticamente náo existem celulas cxsudadas; apenas num ponto ha u m pequen o ninho de COMENTÁRIO AO CASO CLlNl CO . 0 quadro linfocitos. Tambem nao fxistem 」・ャオセウ@ esponjosas. clínico entra bem no tipo geral da 。ヲ・」セッN@ Nao ha As trabéculas osseas sao muito delgadas, de forma e conpuberdade precoce, mas a precocídade é marcada por tornos muito variados, por vezes constituindo no seu conum desenvolvimento prematuro do esqueleto sujunto um verdadeiro labirinto. Trata-se de um tecido osseo cujos osteocitos apresentam nugeralmente náo ・ョエイャ。セ、ッ@ perior a 2-3 anos, e ha um exagero dos caracteres mero e 、ゥウーッセ・@ várias. As zonas osteoides sáo muito extensexuais secundarios e do líbido. sas e constituem, quer orlas perifericas, quer massas de situaO diagnóstico primitivo de lipoidose ossea, corriセゥッ@ variada. Esta セオ「ウエ。ョ」ゥ@ ostcoide tem celulas com o tipo de osteoblastos; mas praticamente nao se encontram orlas osgido apenas com o resultado da bíópsía mostra a teoblasticas perifericas. grande dificuldade que reside no diagnóstico difeExistcm osteoclastos de tipo habitual mas siio relativa rencial. mente raros, estando alguns deles dentro l:le !acunas 、セ@ Howship. As temperaturas sub-febrís da doente ficam sem o o ,, , o o o o R ESUMO DO QUADRO ANATOMOPATOLOGICO. - Trata-se de um quadro de "osteíte fibrosa" com trabéculas osseas neoformadas de tipo metaplastico )) ,. ,. N@ Todo o estudo feíto para lhes encontrar a causa foi negativo, e tambem nao pertcncem ao quadro clínico da D. P. F. ・クーャ■」。セッ Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. 116 REVISTA CL/NICA ESPAROLA 15 feb rero 19l¡ DIAG:-\ÓSTICO Dll ERI:NCIAL E RELA<;OES COM A LIPOIDOSE CSSEA. - A ウ・ ュ」ャィ。ョセ@ superficial das radiografias osscas com as do hiperparatiroidismo levou a confusáo de tal ordcm que, muitos dos casos e sobretudo os primciros, cstáo descritos com 0 nome de Recklingha uscn unilateral. e que mesmo mais tarde se contin uou nos portadores desta curiosa 。ヲ・」セ£ッL@ a inutil pesquiza do adenoma paratiroideu. O caso tomado no seu conjun to náo se presta a confusóes, pois que apenas estáo atingidos alguns : .. . .. • . .,...... . ., ...... -...,, Fig. 11 ... : ... . ..... .•' ' Fig. 13 ,., <• ... セN@ • ' ' . ·: . ó t • Fig. 12 ossos sendo os ou tros perfeitamente normais. Os valores calcicos. se necessá rio. viriam confirmar o diagn óstico. bem como a idade d o 」ッ ュ ・セッ@ da afecセ£ッ N@ o decurso cl ínico benigno e por fim a biópsia se tanto for necessário: esta n em sempre, p o r si só. p ermite ga rantir o diagn óstico. Isto d á-se em casos em que o m aterial reti rado náo contem os diferentes elementos essenciais a o diagnóstico. Tomado um osso só o u mesmo urna p arte única do esqueleto a con f usáo radiológica pode ser fácil p ela ウ・ ュ ・ ャィ 。 ョ セ 。@ d os seudoquistos com os quistos hiperpara tiroideus. O quadro é suficientemente demonstrativo do diagnóstico diferencial: O diagn óstico diferencial com o P AGET ainda é mais simples pela imagem carac terística de esclerose atrofica da esp onjosa, com hipertrofia e encurtam ento dos ossos tongos. T ambem se faz o diagnóstico diferencial com a 、ッ ・ ョ セ 。@ d e Ollier. 。 ヲ ・」セ£ッ@ t áo próxima p arente da primitidisplasia poliostótica. N esta a lesá o 」ッ ュ ・セ。@ vamente n a epifise, e a m etafise e a z ona justa· Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. QUADRO DE DIAGNOSTICO DIFERENCIAL (M C>dtficaqáo r amp/iaqáo do quadro de UFHLINGFR) コセ@ "'o ..... i!:! Displasia poliostotica Fibrosa Docn<;a de Pagct Lipoiuose o'sc:. Docn<;a de Rccklinghauscn ¡;;o セ@ ::; ... Tipo de lッN 」。 jッ」。ャゥ ウ。セ£ M onostotica, poliostotica. (Monomielica, unilateral o u bilateral). ッN@ predilecta. ャゥ ウ。セ£ッ@ Diafises, sobretudo o femur. Monostotica , poliostotica. Generalisado. Monostotica, poliostotica. Bacía, col una. 1 odos os ossos. Craneo, bacía. ossca disscminada. l'inas trabéculas da medula ossea. Quistos. Cclulas gigantes. Trabéculas osscas espessadas. Medula ossea substituida por tecido rico cm cclulas fusiformes com pequenas aglomerados de cclulas esponjosas. -Biopsia. a、ァ。セュ・ョエッ@ da cortical. Jnvasáo da medula por tec. fibroso pobre cm vasos. trabécula de tec. osseo novo pouco calcificado. Por vezes ilhotas de cartilagem. --- ---- -- - Estructura cm mosaico com fi nas tra béculas de medul.l ossea. r・」ッョウエイオセ£@ tJ e;; "o ('-< cッュ ・セッ@ da 、 ッ・ ョ セ。 Sexo. N@ 1 (5 a r 5 anos) adolescencia. ·¡ (Ma is de 40 anos). Adultos. sinal clínico habi- 1 Fractura do femur. t u al. Adolescencia. 9= á' 9> á' Dores osseas. cifose. イ 。」エオイセウ@ cxpontaneas. Calculas renais. セ^£G@ r .• ()0- 55 anos). Q=ó' セ@ V¡ s;: "o o ....... o ('-< V¡ d」ヲッイュ。セ・ウN@ Fracturas. ......¡ o '-i ....... Calcemia. Fosfaremia. f'osfatase. Colesterinemia. N ormal. Normal. Normal o u lev. te aumentada. Normal. Orgáos endocrinos. p・イエオ D ecu rso clínico. R. X. l Etiología. Muito elevado. Diminuida. flcvada. Normal. Normal. Normal. l\ormal 1 cv. te elevada ou normal. Normais. 1lipcrparatiroidismo. Normal. Progressáo lenta, e paragem no adulto. Prog ressáo lenta. Progrcssáo rapida. Progrcssáo lenta. Estructura pscudocistica dos ossos chatos. Atrofia da cortical. alargamcnto da imagcm central dos ossos longos. Ossos náo atingidos normais. Precocidade das sinostoses. Esclerose atrafica da esponjosa. Hipertrofia e cncurnmcnto des ossos longos. Osteoporose difusa de todos os ossos. Quistos scm notavel alargamento ossco. Fracturas cxpontancas. Calcules rcnais. Aspecto pseudoquistico Atrofia da cortical Ossos nao atingidos normais. Ostco mielitc cronica de ortgem desconhecida? Pert オイ「。セ£ッ@ endocrina. JI iperparatiroid ismo. p・イエオ「。セ£ッ@ イ「 。セ」ウ@ varias (pub. prec.). diencefalica? Normal o u lev. te elevada. Normal o u lev. te elevada. Muito elevada. 1 Normal. (') セ@ @セ ::0 t:x:l o V¡ セ@ 1- Perturba<;áo mctabolica. .... -J セ@ Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. 148 epifisaria sáo atingidas ao máximo. As areas longitudinais de esclerose alternadas com areas de pouca densidade, impóem o diagnóstico que em casos duvidosos podrá obrigar a recorrer a biopsia. exame de um osso só, tambem poderá levar con fusáo com u m tumor de mieloplaxos o u u m encondroma . O exame mais atento e mais generalizado afastam com facilidade esta hipotese . A maior dificuldade do diagnóstico reside na diヲ・イョ」ゥ。セ£ッ@ com a lipoidose ossea, que por vezes obriga a recorrer a biopsia. A confusáo estabeleceu-se numa doente de SNAPPER e PARISEL primitivamente apresentada como portadora de xantomatóse ossea embora a biopsia apenas tivesse demonstrado osteíte fibrosa. Os autores admitiram que o facto de náo se terem encontrado células xantomatosas mostrava apenas que as lesóes estudadas eram já antigas e que o granuloroa estava substítuído por tecído fibroso. ALBRIGHT ao publicar os seus casos, íncluíu nos casos índíscutíveís par ele, da literatura, este de SNAPPER e PARISEL . Náo se deram os autores por satísfeitos e pouco depois SNAPPER no seu livro sobre 、ッ・ョセ。ウ@ osseas volta a apresentar o caso com o resultado de novas biopsias; e que passo a descrever : Caso de SNAPPER e PARISEL. - Rapariga de 1 o anos. Antecedentes familiares sem interesse. Aos 7 anos apareceu a menstruacáo acompanhada de síntomas de puberdade precoce. Intelectualmente pouco desenvolvida, pois que aos 1 o anos náo sabe ler nem escrever, n o entanto devemos notar que anda desde os 7 a nos por diferentes hospitais. E ntre os 7 e os 9 anos fez 5 fractu ras patológi cas de ambos os femures . W assermann negativo, metabolismo basal n ormal, calcemia 12,6 mg. %. V ários n evos pigmen tares castanhos na fa ce e ー・ウ」ッセ@ o. As extremidades proximais de ambas as coxas est áo grosseiramente deformadas sendo urna perna mais curta que a outra. O 「イ。セッ@ direito alargado, como inchado. O raios X mostra lesóes osteoporoticas de amb os os femures com imagens quisticas várias. em diferentes ossos sobretudo a direita e n o humero. O craneo intacto. Duas ・クーャッイ。セウ@ no ー・ウ」ッセ@ n áo demonstraram adenoma paratiroideu. Feíta biopsia ossea d a regiáo subtrocanteriano direita por KIENBOCK o MEWORACHS o tecído encontrado mostrou urna estrutura indistinguivel de osteíte fibrosa quistica ; juntamente foram encontradas nas ーイ・。セウ@ especiais numerosas células espumosas carregadas de goticulas de gordura birrefingente pelo que se fez o diagnóstico de xa ntomatose ossea. A colesterinemia era de 3 22 mg. nos primeiros ョセ。@ caindo para 197 quando da ob p eríodos de 、ッ・ o .. .... .. ... ........ .. . ., . .. """ ... .., ,. . : . ' .·. .. <• ... , . ... • .. .. REVISTA CL!NICA ESPA!VOLA ウ・イカ。セ£ッN@ a SNAPPER comentando a inclusáo deste caso no sindroma de ALBRIGHT diz: " Il faut se demander si le syndrome recemment décrít par ALBRIGHT ne doit pas etre identifié avec une granulom atose lipoidigue des os. Les symptomes cliniques sont a peu prcs les memes, mais dans les cas d'ALBRIGHT les biopsies n'ont montré que 16 febrero li¡; de l'osteite fibreuse. Ici, il faut se rappeler l'expe. rience de n6tre premicre observation et du cas de LAYA NI; dans les biopsíes des lesions q ui existaient depuis longtemps on ne trouva que de 1' osteite fibreuse; dans les lesions recentes, la granulomatose lipoidiq u e fu t evidente." Díscutíndo o assunto H. MONDOR, DUCROQUET e LEGER póem tres hipotesis sobre as イ・ャ。セウ@ das duas 。ヲ・」セウZ@ 1 ." Sáo duas en tidades diferen tes que clínicamente podem ser iguais. 2. 0 O granuloma a par de outras 。ヲ・」セウ@ pode ser o factor etiologíco do sindroma de A lbright. 3. O sindroma de Albright náo é mais do que o granuloma lipoidíco dos ossos passado despercebido, como admite SNAPPER. O caso típico apresentado náo é un caso isolado, em outros casos surgíu o mesmo p roblema, e já citamos LAYANI atravez de SNAPPER. ADAMS, COMPERE e JERO:\.iE no seu trabalho sobre 、ッ・ョセ。@ fibroquistíca regional, termo que acham preferível ao de displasia pol íostotiCJ fibrosa, apresentam 10 doentes, em que apenas dois sáo indiscutiveis de displasia. No caso 9 que incluem na 。ヲ・」セ£ッL@ as biopsias dáo imagens características de xantomatose ossea, com celulas espumosas. P or o utro lado vimos que com urna certa frequencia encontramos na D. P. F. ー・イエオ「。セウ@ do metabo lismo dos lípídíos e hipercolcsterinemía . Com isto urna 4." hipotese nos surge para o problema das イ ・ャ。セウ@ das duas 。ヲ・」セウZ@ Vimos na patogenia a importancia do elemento ner voso na ーイッ、オセ£@ das lesóes osseas e nas depo· ウゥセ ・ウ@ quer de material calcario quer, ao nivel da pele, de melanina. :t! provavel que igualmente possa aumentar a aptidáo do tecido osseo para a deposiセ£ッ@ das gotículas de go rdura, e ヲッイュ。セ£@ de celulas xantomatosas. U n ir-se-iam os dois factores primordiais para a 、・ーッウゥセ£Z@ u m nivel colesterinemico elevado, e urna maior sensibilidade local para a colesterina . Esta hipotese, que n os é sedutora só se verifica· ría se constatassemos que o tecido que surge nestes casos tem as características anatomopatológicas da D. P. F . e náo apenas urna osteite fibrosa reacciona!. Teriamos assim urna forma muito especial de lipoidose ossea. 0 BIBLIOGRAFÍA DISPLASIA POLIOSTóTICA FIBROSA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 ABAMS, C. O. ; COMPEJUJ e JEROME.- Surg. Gyn. and Obs., 71, 22, 19 40. ALIIRIOIIT, F. - A m. J our. Roentgenol., 46, 157, 194 1. ALIIRJOJ!T, B UTLER, HAMPTON e SMITH, P. - New England Jour· nal of med., 17, 216, a bril 1937. ALDR!GI!T, SooVJLLFJ e S ULKOWlTCH. - Endocrinology, t. 22, pg, 411, 1938. BRAonELD.- Brit. Jour. Surg., 19, 192, 1931. BORAK, J., e DOLL, B. - Wien. K lin. Wochnsch r., 47, 540, 1934· BRAID. - Arch. D iB. Childhood, 14, 181, 1939. CEnVJÑO e BARSANTlNJ.- Arch. Uruguayos Med. cir y esp., XX. 209, 1942. D ENSTAD.- Acta Radio!., 21, 143, 1940. D f>:z, J . - Prensa Méd. Argentina, 26, 1.870, 1939. ELMSLIE. - Brit. Journ. Surg ., 32, 11, 1914. falconセGr@ e COPE. - Quart. J . Med .. 11, 121, 155, julio, 1942. FRilEOMAN.- a.) Amer. Jour. Dis. Child., 62, 743, 1936; b) Arn<l!'• Jour. Dis. Child., 44, 1.285, 1932. FREUND.- Are h. Surg. , 28, 849, 1934. FREUND e MEITERT.- S urg. Gy nec. and Obst., 62, 541, 1936. GARLOCK. - Ann. Of Surg .. 108, 347, 1938. GAUPP. - Monntschr. Kinderheilk., 63, 312, 1932. Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 30/09/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato. GOLDII LZ^セfNr@ K.- Fortsch . a. d. geb. eL R ontgenstrab len, 49, 453. 1934; Wien. Klin. Woch nscbr., 47, 218, 1934. . . GoRu.ur, CA.,n•nELL, H OWARD, D ONHAt:SER e R t:sT.- Chn1cs, 1, 19 2.358, agosto, 1912. 20 HIRSCH.- Rnd iology, 13, 44, 1939. HORWITZ e CANTAROW.- Arch. J nt. Jlied., 64, 280, 1939. 18 Zセ@ ャヲオZNjセ G セZ⦅・aG[N@ セ_エZッ[@ セᄀLァ Y ᄀセ⦅SL@ oct. 1933. LANCE K - Zcnl ralb. f. Ch.r., 65, 2.368, 1938. lichtセnseL@ L.- Arch . of Surg., 36, 874, 1938. JliALLET GUY TIULLAT e JliA IUON. - R ev. Chirurg., 62, 131, 1942. セ@ MCCU·N;:, D. J., e lJRUCll, H . - Amer. J our. Dis. Ch ild., 54 , 806, 1987. 28 MOEJILIG e SCIIRF.IUEit.- Amer . J our . R oentgen ol., 44, 17, 1940 29 MONDOR, DuCROQUL"T e L>JGER.- R ev. Chi r urg., 61, l , 1942. 30 MONOOR, D UCitOQUET, L EXlER e LAURENCE.- J our. Ch1r., 53, 593, 1939. 31 WILDER. - Endocri nology, t. 13, p g. 231, 1929. 32 WlllT>l.- Surg .. 11, 607, 1942. 33 UEIILINGEil.- Wirch ow 's Ar ch . P ath . Anat., 306, 255, 1940. 34 WEt L. - K lin . W och en schr., 1, 2.114, 1922. 35 MUSSER e BARNWELL.- Endocrinology, 22, 411, 1938. • 36 NELLER. - Amer. J our . D is. Chi ld., 61, 590, 1941. 37 PAGNIEZ, PLICUET e FAUYET. - Bull. et Jliém. Soc. Méd. H op. de P arís, 87, 733, 1938. 38 ROBSON e TODO. - Lancet, 1, 377, 1939. 21 25 149 DISPLASIA FIBROSA POLIOST6TICA TOMO XV I NC>!ERO 3 :;9 •o H 12 SALZER.- Wien. Klin. Wochenschr., 47, !>62, 1933. STALM ,NN.- Virthow's Areh. Path. Anat., 289, 96, 1933. SU,U!ERI'ELDT e BttOWN.- Amer. Jour. Di<. _Child., 57, 90, 1989. TELf"ORD, E. D.- Brit. Jour. of Surg., 409, ¡nn. 1931. DIVERSOS 13Alln, BALGER e DIXON. - J. A. M. A., 92, 951, 1929. GUTMAN SWENSON e PARSONS.- J. A. M. A., 103, 87, 1934. W !LDER 'e H OWELL. - J. A. M . A;: 106, 427, QYSセN@ SNAPPER.- In "Jiialadies osseuses . Jliasson , p。イセウL@ 1939. MONOOR r LECER.- Rcv. Chir., 62, 65, 1943. H un:tt, LLF..HMI1"TE e VOCT.- Rev. Neur., 2, 194, 1931. FORD e GUILD.- Bull. J . H opkins H osp., 60, 192, QYセWN@ . . VrCKERS e TIDSWELL.- Jli. J. Australia, 2, 116, 1932, clt. m A. J. D1s. C hildren, 4, 54, 1937 (JiicCUNEl e BttUCH). MOttRISON.- Am. J . of R ocntgenology, 4, 28, 1932. Este trabalho só foi possivd devido aos selhos e precioso auxilio que me deram o meu tor A. AZEVEDO GOMES, professores ALEU J. HORTA e Dr. IDALIO DE OLIVEIRA, para meus agradecimentos. valiosos condirector, docSALDAN!"fA e quem vao os • ORIGINALES CONSIDERACIONES SOBR E UN CASO D E D ISPLASIA FIBROSA POLIOSTóTICA O D E OSTEOF IBROSIS DEFORMANTE JUVENIL F . ARCE ALONSO y D RES. SALES Jefe del Servicio Ayudantes de Electrorradiolog ía Hospital Asilo de San Rafael. Director: DR. F. !RUEGAS Esta enfermedad fué descrita p or LlCHTENSTEIN 1 en 1 9 3 8, dándole la denominación de dísplasía fibrosa políostótíca, englobando dentro de ella una serie de descripcion es que habían h echo otros autores bajo distintas denominaciones, pero los cuales englobaban un síndrome clínico, radíográfico y anatomop atológíco completamente igual, aunque con dife ren te denominación. Anteriormente Al.BRIGHT 2 había descrito ya con otra denominación en el año 193 7 un síndrome con similar patología, o sea cutáneo con pigmentación y pubertad precoz, que desde el p unto de vista radiográfico y anatomopatológíco tienen lesiones óseas con las mismas características que las descritas por LICHTENSTEIN 1 • Bajo esta denominación de dísplasía fibrosa políostótíca comprendemos todos los demás casos que han sido descritos con diferentes denominaciones, 、 セ@ ャセウ@ cuales ha englobado U EHLINGER 3 como sinommos, la osteodístrofia u osteítis fibrosa unilateral, la enfermedad ósea de RECKLINGHAUSEN de medio lado, la osteítis fibrosa diseminada que es la denominación que díó ALBRIGHT a esta afección, oste1t1s fibrosa políostótica, osteítis fibrosa con múltiples focos, quístofibromatosís del esquelet o, y osteítis fibrosa con fo rmación de car tílago. :f:l lo denomina en su artículo osteofibrosís deform ante juvenil. DENSTAND 4 hace una recapitulación de las diferentes denominaciones en la cual engloba casi todas las que hemos descrito citadas por UEHLINGER, indicando además que la enfermedad regional fibroquístíca descrita por NELSON 5, probablemente se refiere también a esta lesión. Para evitarnos confusiones en el futuro, es necesario tener en cuenta que esta afecció n engloba por ser el mismo cuadro clínico , óseo, anatomopatológíco, dermatológico y endocrino, todas las denominaciones anteriormente citadas, las cuales se pueden dividir en dos por ser las más aceptad as, según los países y así en la literatura alem ana se denominan "osteofibrosis deforman te j uvenil", m ientras que en la americana es más co nocida con la de nominación de "síndrome de Al br igh t" o la de "displasia fibrosa pol íostó tíca o m onostótica". Además existen muchos casos publicados en la literatura com o o tras afeccion es completamente independientes de la que tratamos, que en realidad son dísplasias fibrosas políostóticas, lo que nos indica la gran semejanza clínica y radiográfica que pueden ten er. Por eso tratarem os de enumerarlas haciendo un breve diagnóstico diferencial. La que con más frecuencia se ha con fundido es la "ostcí tís fibrosa quístíca gen erali zad a" , o en fer medad de R ecklinghausen , y como dice ALBRIGHT 6 re leyendo la magnífica monografía que escrib ió dicho auto r en 1 8 9 r , si nos fijamos veremos que en algunos de los casos que él describió se trata de d is-
Documentos relacionados
revista clinica espa!yola - Revista Clínica Española
Trata-se dum homem novo com um stndrome de Winiwarter-B uerger, na fase de pre-gangrena bilateral, pior semprt a csquerda. Operado dos vezes por vía subpentoneal do lado esquer· do, parece nao ter ...
Leia mais